Ano 3 | Edição 08 | Agosto 2016
Por um tratamento customizado. ENTRE ASPAS O uso de nutracêuticos no tratamento da fibromialgia.
BELEZA AVANÇADA Nutrição Funcional: Probióticos e sua ação suplementar preventiva.
CUIDADO ÚNICO EpiCor™ é o recurso para fortalecer o sistema imunológico e garantir o rendimento de atletas.
POTENTE INIBIDOR DA CITRATO-LIASE
(ENZIMA QUE FORNECE O SUBSTRATO PARA A PRODUÇÃO DE GORDURA)
• REDUZ OS NÍVEIS DE COLESTEROL TOTAL E LDL; • NÃO ESTIMULA O SISTEMA NERVOSO CENTRAL; • REDUZ O ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC). 2
INSTITUCIONAL
PHARMA NOSTRA®, REFERÊNCIA NA PREVENÇÃO E INOVAÇÃO DO TRATAMENTO CUSTOMIZADO.
A Pharma Nostra® faz parte de uma multinacional holandesa, que está presente em mais de 30 países, oferecendo produtos, serviços e conceitos para profissionais e instituições da área da saúde. Durante sua trajetória, a empresa construiu uma reputação baseada em inovar o setor magistral. Dessa forma, consolidou-se como especialista em tratamento customizado, ao trabalhar com produtos desenvolvidos com a mais alta tecnologia. Atualmente, com o objetivo de oferecer mais do que um método terapêutico para doenças, a Pharma Nostra® acredita que está na prevenção, a chave para melhorar a qualidade de vida como um todo, envolvendo as suas três áreas de atuação: Pele, Metabolismo Funcional e Articulação.
E é assim, pensando no futuro, que a empresa consegue expandir ainda mais as suas atividades e contribuir para a evolução do setor no Brasil, apostando em um conceito atual e tendo como base a qualidade. Esse alicerce é que sustenta e garante a credibilidade dos seus produtos, começando desde a compra do insumo, fracionamento até a aquisição de equipamentos e manutenção de infraestrutura adequada. Portanto, essa característica confirma a constante busca da Pharma Nostra® por excelência técnica, o que atribui a ela a reputação de empresa científica, voltada para a pesquisa e desenvolvimento. Fator que colabora ainda mais para qualificar os seus produtos e destacá-los como referência no mercado.
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COLABORADORES Dra. Denise de Carvalho Formada em 1998 pela Faculdade de Ciências Médicas da PUC-Campinas. Possui especialização em Gastroenterologia, pelo Hospital Clínic da Universidade de Barcelona, na Espanha, além de residência médica em Cirurgia Geral e Digestiva, no Hospital Ana Costa de Santos, e em Endoscopia Digestiva, no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. É pós-graduanda do curso de Nutriendocrinologia Funcional, da Universidade de Maringá, sob comando do Dr. Lair Ribeiro.
Dra. Flávia de Almeida Lucas Graduada em Medicina Veterinária, pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAVJ) - UNESP. Com Residência em Clínica Cirúrgica de Grandes Animais, mestrado em Cirurgia Veterinária e doutorado em Cirurgia Veterinária, também pela FCAVJ – UNESP. Atualmente é docente na Área de Clínica Cirúrgica de Grandes Animais, na Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba (FMVA) - UNESP.
Dr. Justin Green Justin Green, International Business Manager da Embria. Ele possui mais de oitos anos de experiência na indústria de suplementos alimentares e antes da Embria foi gerente de Produto Global, da Kemin, e cientista sênior, do Trimeris Inc. Dr. Green recebeu seu Ph.D. em Bioquímica e Biofísica Molecular, pela Universidade de Columbia e fez pós-doutorado na Escola Mount Sinai de Medicina, em Nova York. Também frequentou a Universidade de Northwestern, onde recebeu um B.A. em Bioquímica e Ciência Integrada.
Dra. Leandra Giorgetti Nutricionista clínica e esportiva, bacharel em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, e mestranda pelo Centro de Investigações em Pediatria - CIPED/ HC - UNICAMP. É especialista em Nutrição Esportiva e também em Bioquímica da Nutrição, pela FAPES.
Dr. Marcelo Bonanza Dr. Gustavo Constantino de Campos Médico ortopedista graduado pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), com residência médica e especialização em cirurgia do joelho no Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. É também Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP e membro do Grupo de Doenças Osteometabólicas do IOT HC – FMUSP e do Grupo de Joelho da UNICAMP.
Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Bahiana de Medicina e Saúde Pública, com residência em Ortopedia e Traumatologia pela CATO/ SBOT, em Salvador, e pós-graduação em Medicina Ortomolecular, na Universidade Veiga de Almeida. É coordenador de ortopedia e traumatologia no Hospital Geral de Camaçari, Hospital Geral Ernesto Simões filho, Hospital Geral Cleriston Andrade e Hospital Salvador. Atualmente se dedica ao projeto CINTRAF (Centro de Investigação e Tratamento da Fisiopatologia da Fibromialgia e Artrite) núcleo em São Paulo, no Instituto Alpha Group, e na CMI, do Dr. Artur Lemos, no Rio de Janeiro.
EXPEDIENTE
A Revista Única é uma publicação da PHARMA NOSTRA®, distribuída gratuitamente a prescritores e farmacêuticos magistrais. Gerente Geral: Ivan Maróstica Coordenadora Editorial: Ana Carolina Barros Coordenadora Técnica: Ana Paula Fidélis Jornalista Responsável: Ana Carolina Barros – MTB 58.939/SP Projeto gráfico: Triunfo Sudler Brasil Diagramação: Victor Augusto Rodrigues Contato: revistaunica@pharmanostra.com.br Endereço: Av. Pierre Simon de Laplace, 751 - Lote 08 - Condomínio Tech Point - Techno Park Campinas - CEP 13069-320 - Campinas/SP
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As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados são de responsabilidade de seus autores. Não é permitida a cópia ou a reprodução total ou parcial do conteúdo sem prévia autorização. As sugestões de fórmulas devem ser testadas previamente e utilizadas sob orientação médica. Este material fornece informação técnica adequada à tomada de decisão exclusiva do profissional de saúde, médico, nutricionista e farmacêutico magistral. As substâncias (ingredientes em sua forma isolada, necessitando prescrição e formulação magistral personalizada para serem utilizados) são de total propriedade e responsabilidade de seus fabricantes.
EDITORIAL
O PONTO DE EQUILÍBRIO NO TRATAMENTO PERSONALIZADO Equilíbrio é a estabilidade que o corpo precisa para se manter em perfeito estado de funcionamento. Quando algo não vai bem os sinais de desequilíbrio ficam claros com o aparecimento de doenças e outros problemas de saúde. Por esse motivo, a Pharma Nostra® é atuante em trazer as inovações tecnológicas em ativos focados em “prevenção”, com o único objetivo de garantir o desempenho harmônico do organismo. E prevenção é uma palavra muito importante, principalmente para aqueles que pensam no futuro e querem fazer parte das estatísticas de longevidade. E quem não quer envelhecer saudável?
ou melhorarem o seu rendimento esportivo e EpiCor™ vem cumprir esse papel na suplementação daqueles que praticam atividades físicas. Outro conceito que ganha relevância na Revista Única é U•Move, a união de dois ativos importantes para a saúde das articulações, UC-II® e Move™, que tem o objetivo de auxiliar no tratamento das doenças crônicas articulares. Do mesmo modo, a combinação desses nutracêuticos, em conjunto com Relora®, tem demonstrado respostas significativas nos quadros de paciente com fibromialgia.
E é este conceito que você, leitor, encontrará nas páginas desta edição da Revista Única. Com destaque para as medidas terapêuticas que tratam de forma personalizada cada metabolismo, característica do mercado magistral.
Como está entre as características da Pharma Nostra® levar ciência e inovação, destacamos também o estudo de Citrimax®, publicado na Revista Diabetes, Obesity and Metabolism, que comprova a sua eficácia no controle de peso. Além do relato de caso de EPIfactor®, que também vai atuar como auxiliar no tratamento de feridas em animais.
A exemplo dos efeitos de Relora® no controle de peso, em que a obesidade está associada ao estresse crônico. Assim como o uso dos lactobacillus na nutrição preventiva, para manter a microbiota intestinal saudável.
Portanto, em sintonia com as necessidades dos pacientes e as novidades do mercado magistral para o tratamento customizado, queremos contribuir para uma vida mais saudável e garantir o equilíbrio ideal para o organismo.
Manter o sistema imunológico equilibrado também é tarefa para os atletas sustentarem
Boa Leitura!
Ivan Maróstica Gerente G eral
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ÍNDICE
RELATOS MÉDICOS
PELE
EPIfactor® também é alternativa para auxiliar no tratamento de feridas em equinos. Conheça o caso clínico.
VIDA SAUDÁVEL
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METABOLISMO FUNCIONAL
A ação de Relora® na redução da ansiedade e regulação dos níveis de cortisol, para o controle de peso.
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BELEZA AVANÇADA Os Lactobacillus como aliados da Nutrição Preventiva para manter a microbiota intestinal saudável.
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FORMULAÇÕES PARA PRESCRITORES Pág. Central
Tratamento customizado.
EM DESTAQUE Estudo atesta a eficiência de Citrimax®, ácido hidroxicítrico padronizado em duplo sal, no controle de peso.
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CUIDADO ÚNICO EpiCor™ utilizado por atletas como suplementação para fortalecer o sistema imunológico e garantir o rendimento esportivo.
ENTRE ASPAS O ortopedista e traumatologista, Dr. Marcelo Bonanza, trabalha a combinação de Move™, Relora® e UC-II® para auxiliar o tratamento da fibromialgia.
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ARTICULAÇÃO
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EM MOVIMENTO O ortopedista, Dr. Gustavo Campos, relata a sua experiência com o conceito U•Move, para a saúde das articulações. 6
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PELE
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RELATOS MÉDICOS Dra. Flávia de Almeida Lucas
ESPECIAL VETERINÁRIA
USO DO FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO TÓPICO (EPIFACTOR®) EM FERIDA CRÔNICA DE EQUINO As feridas cutâneas são alvo de estudo pelos interesses científico, clínico e econômico, especialmente devido à grande ocorrência de feridas causadas por trauma, ocasionando perdas funcionais e econômicas na espécie equina. A cicatrização de feridas nos cavalos frequentemente é complicada devido ao desenvolvimento de tecido de granulação exuberante, prejudicando a contração e epitelização tecidual. Embora existam vários estudos relacionados ao tratamento de feridas nesta espécie, nenhuma terapia definitiva foi estabelecida. O Fator de Crescimento Epidérmico (EGF) é um polipeptídio, produzido naturalmente pelas células da pele, tanto de seres humanos como de outros animais. O EGF está relacionado à cicatrização de feridas e manutenção da integridade e regeneração da pele. Também tem sido evidenciado na formação e desenvolvimento de outros epitélios e mucosas, como no desenvolvimento embrionário da árvore brônquica ou na manutenção adequada e reparação do epitélio do trato digestivo, desde a mucosa bucal até a mucosa intestinal. Em humanos, a formulação comercial do EGF (EPIfactor®) tem sido utilizada topicamente em diversos tipos de úlceras, feridas e lesões cutâneas, apresentando resultados positivos. Foi encaminhado ao Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba (UNESP) um equino, fêmea, Paint Horse, com 10 anos 8
(...) administração tópica de EGF (1ml de EPIfactor® [4ppm] veiculado em 250g de gel), em quantidade suficiente para recobrimento da ferida, duas vezes ao dia. Ato contínuo, a ferida recebeu atadura de crepe compressiva. Depois de 30 dias de uso, observou-se acentuada redução da área da ferida, medindo 2 x 1cm, boa epitelização e ausência de secreção, sangramento ou tecido de granulação exuberante.
de idade, apresentando ferida crônica no metatarso, decorrente de trauma em arame liso. O histórico relatou evolução de sete meses e tratamento tópico diário, com solução de iodopovidine tópico e bandagens compressivas, com resultados não satisfatórios, com formação de tecido de granulação exuberante, não ocorrendo a cicatrização. Ao exame clínico, observou-se ferida na porção dorso lateral do metatarso direito medindo 6 x 2cm, apresentando discreto tecido de granulação de 2 cm acima do nível da pele, coloração rósea claro e ausência de secreção ou dor . Foi instituído protocolo terapêutico com limpeza da ferida, com solução fisiológica 0,9% e administração tópica de EGF (1ml de EPIfactor® [4ppm] veiculado em 250g de gel), em quantidade suficiente para recobrimento da ferida, duas vezes ao dia. Ato
contínuo, a ferida recebeu atadura de crepe compressiva. Depois de 30 dias de uso, observou-se acentuada redução da área da ferida, medindo 2 x 1cm, boa epitelização e ausência de secreção, sangramento ou tecido de granulação exuberante. Os equinos, diferentemente de outras espécies, possuem uma acentuada dificuldade em reparação de feridas nas porções distais de membros, com atraso na epitelização e contração das feridas, desenvolvendo tecido de granulação exuberante, quando a cicatrização ocorre por segunda intenção. O EGF acelera a reepitelização e tem a capacidade de induzir migração celular, tornando-o uma importante modalidade de terapia para auxiliar e acelerar o processo de reparo tecidual. Com a avaliação clínica deste relato, conclui-se que o uso tópico de gel contendo EGF (EPIfactor®) proporcionou adequada cicatrização de ferida crônica em região distal de membro, sobretudo não estimulando a formação de tecido de granulação exuberante. Desta forma, apresenta-se como uma boa alternativa para o tratamento de feridas na espécie equina, sendo interessante a realização de futuros estudos experimentais e clínicos para determinação da melhor concentração do EGF no gel aplicado topicamente, bem como em qual fase da cicatrização é mais indicado para uso em feridas cutâneas, tanto agudas como crônicas, nesta espécie. Palavras-chaves: cicatrização de pele, granulação exuberante, EGF
Figura 1: Ferida crônica de região distal de membro equino, antes do início do tratamento.
Com a avaliação clínica deste relato, conclui-se que o uso tópico de gel contendo EGF (EPIfactor®) proporcionou adequada cicatrização de ferida crônica em região distal de membro, sobretudo não estimulando a formação de tecido de granulação exuberante.
Figura 2: Ferida crônica, após sete dias de tratamento tópico com EPIfactor®.
Figura 3: Ferida crônica, após 30 dias de tratamento com EPIfactor®. 9
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METABOLISMO FUNCIONAL
VIDA SAUDÁVEL Dra. Denise Almeida de Carvalho
RELORA® E SUA AÇÃO CONTRA O ESTRESSE E A OBESIDADE A homeostase é definida como a capacidade do nosso corpo se manter estável face a um ambiente mutável. Enquanto o “estresse” é qualificado como qualquer coisa que altere a estabilidade do organismo. O que causa essa ameaça é chamado de “estressor” e a resposta que nosso corpo delineia a esse sinal se chama “resposta ao estresse”. Consequentemente, a reação muito intensa e prolongada a esse sintoma físico e emocional pode levar a lesão tecidual e a doenças. Como cada pessoa vai responder ao estresse depende de uma individualidade biológica, que pode ser modulada pelo número de receptores que o indivíduo apresenta para glicocortidóides no sistema límbico, um fator que possibilita melhorar a efetividade da resposta.
Além do papel do sono, estudos sugerem que o aumento das catecolaminas e do cortisol, a partir da secreção de CRH estimula também a secreção de outro hormônio na mesma localização, o neuropeptideo Y. Esse peptídeo apresenta atividade oxígena, aumentando a ingestão alimentar, com uma atividade antagonista à leptina.
Isso é comprovado, segundo estudo no qual, ratos criados com amamentação tiveram níveis sanguíneos circulantes crescentes de serotonina, o que aumentou a expressão epigenética dos receptores para glicorticóides no sistema límbico. Esses animais se tornaram adultos menos ansiosos e, portanto, com respostas mais atenuadas ao estresse. Já a resposta ao estresse, em indivíduos mais velhos e de forma mais prolongada, pode causar problemas à saúde. A relação entre fatores estressantes psicossociais e doença crônica é afetada por questões de vulnerabilidade pessoal, número, natureza e persistência do fator estressor. A reação ao estresse agudo é adaptativa. Primeiro, os hormônios cortisol e adrenalina são liberados, para que as reservas de energia do corpo sejam direcionadas para uso imediato. Segundo, um novo padrão de distribuição de energia aparece, desviando a mesma para os órgãos que serão mais exigidos e ativos nesse momento, principalmente, o cérebro e a musculatura esquelética. Atividades menos imediatas são suspensas, como o processo digestório e a secreção de hormônios sexuais. Os hormônios do estresse são produzidos pelo sistema nervoso simpático e pelo eixo hipotálamo-pituitário-adrenocortical, que vão estimular a medula adrenal para produzir catecolaminas (adrenalina, por exemplo), enquanto o núcleo paraventricular do Hipotálamo produz o Fator de Secre11
ção de Corticotropina (CRH), o qual estimula a pituitária a secretar adrenocorticotropina (ACTH). O ACTH, por sua vez, estimulará o córtex adrenal a secretar cortisol. Juntos, as catecolaminas e o cortisol aumentam as fontes disponíveis de energia, promovendo lipólise e a conversão de glicogênio em glicose. A energia é então distribuída para os órgãos mais exigidos no momento, a partir do mecanismo de vasoconstrição e vasodilatação seletivos. Há, também, uma alteração no sistema imunológico, com as células de primeira linha de defesa (como macrófagos e natural killers) migrando para a circulação sanguínea, de onde vão para os tecidos que têm maior probabilidade de sofrer lesões no processo, como a pele. A resposta aguda pode se tornar repetida ou continuamente ativada. Essa resposta prolongada pode ocasionar várias alterações de caráter mal adaptativo: hipertensão arterial, devido a vasoconstrição persistente, levando também à hipertrofia de câmaras cardíacas esquerdas; imunossupressão, por alteração no equilíbrio entre a resposta humoral e celular, causando lentificação dos processos de cicatrização e das respostas às infecções virais; aumento da insulina circulante, devido ao mecanismo de resistência insulínica induzido pelo cortisol (para aumentar a disponibilidade de energia circulante) e alterações no status do processo digestivo. A resposta crônica ao estresse pode, ainda, alterar o comportamento com elevados níveis de depressão reportados em pacientes, com resposta inflamatória alterada, típica de processos estressantes prolongados, mediada por citocinas pró-inflamatórias. Uma diminuição geral da proatividade seria um fator de proteção adaptativo para economia de energia, uma vez que o sistema simpático não consegue definir por quanto tempo o fator estressante durará. Existe, além disso, uma alta incidência de distúrbios do sono nessa população devido a hipercortisolemia, o que agrava os sintomas relacionados à queda de energia, cansaço físico e prostração. 12
RESPOSTA CRÔNICA AO ESTRESSE E A OBESIDADE Hoje vivemos uma epidemia de doenças crônicas, que parecem estar aumentadas em pacientes envolvidos em processos estressantes crônicos. Segundo o Centro de Controle de Doenças americano (CDC, do inglês Centers for Disease Control and Preservention), as doenças crônicas estão entre as patologias mais comuns, custosas e preveníveis. Englobam as doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, câncer, diabetes e obesidade. Sete de dez causas mortis estão entre as doenças crônicas. A obesidade, dentre elas, é considerada uma das mais prevalentes. Ainda segundo o CDC, durante os anos de 2009 e 2010 mais de um terço dos adultos americanos foram considerados obesos, com Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 30. E a tendência para os anos subsequentes é que este número só aumente. Em um estudo foi relacionada à redução das horas dormidas nos pacientes submetidos ao estresse crônico com os níveis de leptina, hormônio secretado pelo tecido adiposo e que regula os níveis de saciedade. Nesse caso, observou-se uma redução nos níveis de leptina diretamente proporcional à redução de horas dormidas. E concluiu-se que o sono representa um componente muito importante no controle neuroendócrino do apetite. Além do papel do sono, estudos sugerem que o aumento das catecolaminas e do cortisol, a partir da secreção de CRH estimula também a secreção de outro hormônio na mesma localização, o neuropeptideo Y. Esse peptídeo apresenta atividade oxígena, aumentando a ingestão alimentar, com uma atividade antagonista à leptina. Portanto, o estresse crônico pode estar associado à obesidade por mecanismos sinérgicos: • Aumento das concentrações de glicocorticóides no plasma sanguíneo, o que estimula a gliconeogênese e aumenta a glicemia, ativando a secreção de insulina;
• • •
Resistência insulínica ou diminuição da sensibilidade a ela; Diminuição da concentração plasmática de leptina ou resistência à sua atividade; Aumento na secreção de neuropeptídeo Y.
MANEJO DO ESTRESSE COMO ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO DA OBESIDADE Parece claro que o manejo adequado do estresse pode apresentar uma boa alternativa no controle da obesidade, induzida pelos níveis de glicocorticóides séricos. Pesquisadores acreditam que a manipulação dos níveis do neuropeptídeo Y poderia, inclusive, eliminar a gordura de área onde ela não é desejada, como a gordura abdominal característica da resistência à insulina. Com esse objetivo, atividades que equilibrem os níveis de glicorcorticóides podem ser de eficácia variável no controle do estresse. Atividades socioculturais como yoga podem, inclusive, melhorar a imunidade de pessoas que se encontram nesse estado crônico. Ainda objetivando o apoio de alternativas mais naturais, atividade física regular e várias técnicas de manejos do estresse e o uso de suplementos dietéticos específicos podem ser efetivos em manter naturalmente o balanço normal entre o estresse, o cortisol e o bem-estar emocional. Por exemplo, existem várias alternativas naturais como chás “calmantes” e “relaxantes”, a base de ervas tradicionais como a camomila, erva-doce e capim-limão, enquanto o extrato de magnólia e de phellodendron (Relora®) já foram comprovados como agentes ansiolíticos naturais. A ASSOCIAÇÃO DE MAGNOLLIA E PHELLODENDRON NO MANEJO DO ESTRESSE
se existe lugar para seu uso no controle de peso nos indivíduos que têm ganho de peso associado ao estresse. Em alguns estudos, Relora® demonstrou eficácia em reduzir o estresse e a ansiedade em animais e aumentou a sensação de bem-estar em pacientes humanos. Os pesquisadores estudaram o efeito dos extratos de magnollia e phelodendron (Relora®) em um estudo duplo-cego e placebo controle e chegaram à conclusão de que o uso dos dois extratos diminuíram os níveis noturnos do cortisol, assim como a pressão arterial e o nível de estresse percebido pelos participantes, o que possibilitou o controle do peso. Em um estudo placebo controle e duplo-cego, com mulheres no período pré-menopausa, usaram os mesmo ativos e concluíram que o uso de associação (Relora®) foi efetivo em reduzir temporariamente a ansiedade transitória e leve nessas mulheres, sem efeitos adversos significantes. Na mesma linha, em uma pesquisa foi administrado 500mg de Relora® diariamente, dividido em duas tomadas para 60 indivíduos, por 4 semanas, e concluíram que a associação reduziu significantemente o cortisol salivar ao final das 4 semanas, inclusive com melhora das escalas de humor utilizadas no estudo. Portanto, ainda faltam estudos que correlacionem de maneira eficaz o uso do Relora® como alternativa no controle de peso em indivíduos submetidos ao estresse crônico. Entretanto, estudos preliminares já demonstram um efeito eficaz na redução da ansiedade e do cortisol salivar, o que pode tornar essa associação uma boa alternativa natural para o controle de peso em indivíduos cuja gênese da obesidade estiver associada ao estresse crônico não controlado. REFERÊNCIAS, ACESSE O QR CODE EM SEU SMARTPHONE:
O objetivo desta revisão foi avaliar a ação da combinação patenteada de magnollia e phellodendon (Relora®) sobre os efeitos do estresse crônico e, com isso, analisar 13
BELEZA AVANÇADA Dra. Leandra Giorgetti
A SUPLEMENTAÇÃO PREVENTIVA DE PROBIÓTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA DA
NUTRIÇÃO FUNCIONAL
Com o aumento da expectativa de vida da população, aliado ao crescimento exponencial dos custos médico-hospitalares, a sociedade necessita vencer os desafios cotidianos, através do desenvolvimento de novos conhecimentos científicos e de novas tecnologias, que resultem em modificações importantes no estilo de vida das pessoas. A Nutrição precisa adaptar-se a essas necessidades, através do desenvolvimento de novos conceitos, a exemplo da Nutrição Otimizada, dirigida no sentido de maximizar as funções fisiológicas de cada indivíduo, de maneira a assegurar tanto o bem-estar quanto a saúde, como também o risco mínimo de desenvolvimento de doenças ao longo da vida. E nesse contexto, os alimentos funcionais e, especialmente, os probióticos são conceitos novos e estimulantes. O potencial benéfico das bactérias ao organismo é citado há mais ou menos 1 século. Porém, o termo “probiótico” foi introduzido pela primeira vez em 1965 por Lilly
(...) o principal objetivo durante o acompanhamento nutricional é prover resultados aos pacientes. As customizações de prescrições probióticas possibilitam uma gama de vantagens, as quais facilitam e otimizam os atendimentos nutricionais.
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e Stillwell, definindo-o como um “produto” de origem microbiológica, o qual estimula o crescimento de outros organismos. Em 1989, Roy Fuller afirmou sobre a viabilidade de um efeito benéfico para o hospedeiro. Conquanto, a definição internacionalmente aceita, é a de que probióticos são micro-organismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Os benefícios à saúde atribuídos à ingestão de culturas probióticas que mais se destacam são: controle da microbiota intestinal; estabilização da microbiota intestinal, após o uso de antibióticos; promoção da resistência gastrintestinal à colonização por patógenos; diminuição da população de patógenos, através da produção de ácidos acético e lático, de bacteriocinas e de outros compostos antimicrobianos; promoção da digestão da lactose em indivíduos intolerantes à lactose; estimulação do sistema imune; alívio da constipação; aumento da absorção de minerais e produção de vitaminas. Embora ainda não comprovados, outros efeitos atribuídos a essas culturas são a diminuição do risco de câncer de cólon e de doença cardiovascular. São sugeridos, também, a diminuição das concentrações plasmáticas de colesterol, efeitos anti-hipertensivos, redução da atividade ulcerativa de Helicobacter pylori, controle da colite induzida por rotavirus e por Clostridium difficile e prevenção de infecções urogenitais.
Na suplementação, cada dose de probióticos necessária varia enormemente, de acordo com a cepa e o produto. Embora muitos produtos de venda livre proporcionem entre 1.–10 bilhões de ufc/dose, alguns demonstraram ser eficazes a níveis mais baixos, enquanto outros requerem quantidades muito maiores. Por exemplo, Bifidobacterium infantis foi eficaz para aliviar os sintomas da Síndrome do Intestino Irrítavel (SII) na dosagem de 100 milhões de ufc/dia, enquanto existem estudos com VSL#3, que utilizaram sachês com 300.–450 bilhões de ufc, três vezes ao dia. Conforme Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gastroenterologia, não é possível estabelecer uma dose geral para os probióticos, a dosagem tem que estar baseada nos estudos em humanos, que mostrem um benefício à saúde. As cepas mais frequentemente utilizadas na prática clínica são: • Lactobacillus reuteri – Indicado para pacientes portadores de SII, reduzindo significativamente os quadros diarreicos e a inconstância de hábitos intestinais; • Lactobacillus sporogeneses – Indicado para o tratamento de constipação intestinal em crianças, disbiose, hiperlipidemia, estomatite aftosa e infeções vaginais; • Lactobacillus lactis - Indicado para prevenção de diarreia associada ao consumo de antibióticos; • Lactobacillus plantarum - Indicado para prevenção de diarreia associada ao consumo de antibióticos, a crises de SII, redução de inflamação mediada por TNFα6, auxiliando assim na perda de peso, dislipidemia e diabetes mellitus tipo 2 e na melhora de sintomas relacionados a dermatite atópica; • Lactobacillus acidophillus - Indicado para prevenção de diarreia associada ao consumo de antibióticos, prevenção de
diarreia por C. difficile em adultos, tratamento de diarreia aguda infecciosa em crianças e prevenção da enterocolite necrosante em pré-termos; • Lactobacillus bulgaricus – Indicado para o alívio de sintomas relacionados à intolerância à lactose; • Lactobacillus casei – Indicado para prevenção de diarreia aguda e diarreia associada ao consumo de antibióticos; • Lactobacillus rhamnosus – O probiótico Lactobacillus rhamnosus GG é o mais pesquisado no mundo. Atua significativamente no tratamento de diarreia aguda, diarreia associada ao consumo de antibióticos e terapia adjuvante a erradicação de H. pylori; • Bifidobacterium longum – Indicado para controle da diarreia, provocada por radiação e controle do ganho de peso em adultos. Portanto, o principal objetivo durante o acompanhamento nutricional é prover resultados aos pacientes. As customizações de prescrições probióticas possibilitam uma gama de vantagens, as quais facilitam e otimizam os atendimentos nutricionais. Uma microbiota intestinal saudável e microecologicamente equilibrada resulta em um desempenho normal das funções fisiológicas do paciente, o que irá assegurar melhoria na qualidade de vida. Esse resultado é de suma importância, particularmente, nos dias de hoje, em que a expectativa de vida aumenta exponencialmente. O papel direto dos microrganismos probióticos, no sentido de propiciar no campo da Nutrição Preventiva, essa microbiota intestinal saudável e equilibrada ao paciente, já está bem estabelecido. O efeito dos microrganismos poderá ser significativamente potencializado, através de uma boa associação a dieta e hábitos de vida saudáveis.
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Referências: •
Roberfroid, 2002.
• Food and Agriculture Organization of United Nations; World Health Organization, 2001; Sanders, 2003.
• Shah, Lankaputhra, 1997; Charteris et al., 1998; Jelen, Lutz, 1998; Klaenhammer, 2001; Kaur, Chopra, Saini, 2002; Tuohy et al., 2003. • Diretrizes Mundiais da organização Mundial de Gastroenterologia, 2011.
EFETIVIDADE NO TRATAMENTO DE CONSTIPAÇÃO INTESTINAL EM MULHERES, POR MEIO DE MODULAÇÃO PROBIÓTICA: ESTUDO DE CASO COMPARATIVO. Maluma Machado Barreto Fontão Farmacêutica especialista em manipulação e cosméticos; discente em Nutrição 2016/2
Introdução: Constipação intestinal é classificada como um tipo da Síndrome do Intestino Irritável (SII), que afeta mulheres e homens em todas as idades, com predominância em mulheres e que pode gerar de desconforto intestinal a problemas de saúde. Existem evidências cientificas do uso de probióticos no tratamento e, principalmente, na prevenção dos sintomas das doenças do trato gastrointestinal. A aderência destes à mucosa intestinal pode ser uma das principais razões para os efeitos benéficos dos probióticos. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo basilar, avaliar a efetividade dos efeitos de probióticos sobre a constipação intestinal em mulheres. Metodologia: Avaliação do uso de probióticos e placebo em 20 voluntárias constipadas, as quais 10 utilizaram probióticos e 10 utilizaram placebo, a fim de avaliar a eficácia do probiótico na constipação intestinal. Os dados foram apresentados por meio de estatística descritiva. A comparação entre as proporções das quantidades de probióticos e placebos, no início e fim, foram avaliadas pelo teste Z, para duas proporções. O nível de significância utilizado em todas as análises foi de 5%, o software utilizado nas análises foi o IBM SPSS Statistics version 21 e o Action. Resultados: Os resultados demonstram que o probiótico pode ser uma alternativa no tratamento ou alívio dos sintomas de constipação. Pelo diagnóstico da constipação intestinal pelos critérios de Roma III, a variação de p = 0,033, usando teste Z, para duas proporções, mostrou que a redução do grupo que utilizou o probiótico foi maior que o do grupo placebo, no qual não houve redução. É importante salientar, que o risco de disbiose tende a diminuir com a utilização dos probióticos, uma vez que, por meio do teste exato de Fisher encontrou-se valor do grupo com uso de probióticos para p=0,02 e grupo placebo p=0,206. Considerações finais: O estudo mostrou a eficiência dos probióticos, a partir de uma amostra totalmente constipada e sem haver variação na alimentação, conservando desse modo o uso inicial e final de ingestão de fibras. O resultado mostrou que apenas os probióticos conseguem uma resposta positiva em relação à constipação intestinal. Sendo assim, o uso de probiótico é uma ótima opção para ser usada na prevenção e tratamento dessa condição clínica, ele deve ser considerado pelas autoridades da saúde pública e, principalmente, associado a mudanças na alimentação e estilo de vida.
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FORMULAÇÕES PARA PRESCRITORES TRATAMENTO CUSTOMIZADO
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CUIDADOS COM A PELE - ESPECIAL CUIDADOS CORPORAIS DRENANTE É cada vez mais comum a queixa de retenção de líquido, proporcionando inchaço principalmente nas pernas e pés, além de causar desconforto físico. Ativos com ação drenante e protetores de microcirculação periférica, combinados, podem ser importantes aliados para o alívio destes sintomas.
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Modo de uso: Aplicar diariamente em toda região afetada ou conforme orientação médica.
REJUVENESCEDOR CORPORAL Os cuidados antienvelhecimento são em sua maioria focados principalmente na face, mas a pele envelhece em todo o corpo. Mãos, colo, pescoço, abdome e pernas também apresentam características envelhecidas ao longo dos anos. Fazer uso de formulações com ação rejuvenescedora no corpo, pode atrasar o aparecimento destes sinais.
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Modo de uso: Aplicar diariamente, ou conforme orientação médica.
INOVAÇÃO ANTICELULÍTICA O combate à celulite não é simples, seu mecanismo de formação é complexo e, por isso, é uma das queixas mais frequentes entre o público feminino. A ação sinérgica de vários ativos possibilita um ataque à celulite por diversos mecanismos: inibição de novos adipócitos, estimula a quebra de gordura, além de melhorar a firmeza e resistência cutânea.
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Modo de uso: Aplicar diariamente ou conforme orientação médica.
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CUIDADOS COM O METABOLISMO
RESTAURAÇÃO DO EQUILÍBRIO EMOCIONAL Alívio dos sintomas de estresse. Aumenta a concentração e diminui a ansiedade.
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Combinação padronizada de ativos de plantas, que age na diminuição da ansiedade e compulsão alimentar, associadas ao estresse.
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Posologia: Tomar uma cápsula, duas vezes ao dia.
SUPRESSOR DO APETITE Promove o aumento da saciedade e melhora o funcionamento intestinal.
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Emagrecedor patenteado em ácido hidroxicítrico complexado ao cálcio e ao potássio, que age como potente inibidor da ATP citrato-liase.
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Fibra que promove saciedade e melhora o funcionamento intestinal.
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Fitoterápico com ação supressora do apetite.
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Posologia: Tomar uma cápsula, três vezes ao dia, de 30 a 60 minutos antes das principais refeições.
TÔNICO CEREBRAL E FÍSICO Alívio dos sintomas de estresse. Aumenta a concentração, diminui a ansiedade e auxilia no aumento da libido.
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250mg
Combinação padronizada de ativos de plantas, que age na diminuição da ansiedade e compulsão alimentar, associadas ao estresse.
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Fitoterápico indicado como tônico cerebral e físico para casos de estresse.
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Posologia: Tomar uma cápsula, duas vezes ao dia.
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CUIDADOS COM AS ARTICULAÇÕES
TRÍADE PARA PROTEÇÃO ARTICULAR E RENDIMENTO FÍSICO Praticantes de atividades físicas. Tríade ideal para a saúde e o desempenho de atletas.
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Posologia: Tomar um sachê, uma vez ao dia, meia hora antes ou durante a prática de atividade física.
ASSOCIAÇÃO PARA RECUPERAÇÃO DA CARTILAGEM Controle da degradação da cartilagem e manutenção da saúde articular.
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Posologia: Tomar um sachê, uma vez ao dia. Diluir o conteúdo do sachê em 250 ml de água.
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Posologia: Tomar uma cápsula, uma vez ao dia.
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EM DESTAQUE Resumo do estudo publicado pela Revista Diabetes, Obesity and Metabolism – 2004
EFEITOS DO EXTRATO NATURAL DE HCA-SX E DA COMBINAÇÃO DE HCA-SX COM CROMO LIGADO À NIACINA E AO EXTRATO DE GYMNEMA SYLVESTRE, NA PERDA DE PESO. A obesidade é uma doença complexa, multifatorial e crônica, caracterizada pelo excesso de gordura corporal resultante de um desequilíbrio entre as despesas de energia e a ingestão calórica. Mais da metade dos adultos dos Estados Unidos estão com sobrepeso (61%), com um Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 25 kg/m2, enquanto que mais de um quarto (26%) dos adultos do país são obesos, com um IMC superior a 30 kg/m2. Os baixos níveis de atividade física, sedentarismo, estresse, depressão e con sumo de alimentos ricos em gordura e fast food são os responsáveis pelo ganho de peso indesejado. Estudos recentes têm mostrado que aproximadamente um terço da variação no peso corporal é devido a influências genéticas. A leptina, uma proteína circulante derivada de adipócito e placenta, regula os depósitos de gordura no corpo, levando a obesidade. Peptídeos gastrointestinais, neurotransmissores e tecidos adiposos podem também ter um papel etiológico na obesidade. A obesidade e a expansão do tecido adiposo aumentam o risco de hipertensão, diabetes tipo 2, artrite, colesterol elevado, câncer e diversos desequilíbrios hormonais graves em mulheres, levando à esterilidade. Dietas calóricas baixas, com ou sem exercício físico podem ajudar temporariamente na perda de peso. No entanto, dietas e exercícios físicos por si só não têm sido bem-sucedidos para o controle de peso em longo prazo. Além disso, a suplementação com drogas que suprimem o apetite; reduzem a ingestão de alimentos; aumentam o gasto de energia; e afetam a divisão de nutrientes ou metabolismo têm potencial eficácia, mas infelizmente, vem acompanhada por efeitos colaterais adversos - alguns fatais. Foi constatado que, o (–)-ácido hidroxicítrico (HCA), um
extrato da casca do fruto seco de Garcinia cambogia, causa perda de peso em humanos, sem estimular o sistema nervoso central. Foi demonstrado que HCA reduz a ingestão de alimentos em animais, sugerindo eficácia no tratamento da obesidade, assim como, o aumento da disponibilidade de serotonina no córtex cerebral isolado, em ratos. HCA é um inibidor competitivo da ATP citrato-liase, uma enzima extra mitocondrial envolvida nos passos iniciais da lipogênese. Consequentemente, HCA reduz a transformação de citrato em acetil-coenzima A, um passo necessário para a formação de ácidos graxos no fígado. Além disso, há um aumento da produção de glicogênio hepático na presença de HCA, que pode ativar gluco-receptores, levando a uma sensação de plenitude e redução de apetite. Cromo ligado à niacina (NBC) desempenha um papel importante na regulação do apetite e na produção de energia. Enquanto o extrato de Gymnema sylvestre (GSE) ajuda a promover a perda de peso e controla os níveis de açúcar no sangue. As fontes comerciais de HCA são tipicamente disponíveis na forma de sais de cálcio, que são relativamente insolúveis em água, pouco absorvidos e carecem de estudos comprovados de biodisponibilidade. Nesse estudo, foi utilizado um sal de cálcio e potássio de HCA altamente biodisponível (HCA-X) e a dose diária foi extrapolada a partir de estudos anteriores in vivo, realizados por Sullivan et al. e nosso recente estudo ex vivo, realizado na liberação de serotonina, a partir do córtex cerebral isolado de ratos. O presente estudo examinou a eficácia de HCA-SX isoladamente e em combinação com NBC e GSE, em um estômago vazio, 30-60 minutos antes do café da manhã, almoço e jantar, em 60 voluntários humanos. Os efeitos destes suple17 21
mentos foram investigados quanto ao peso corporal, IMC, apetite (de acordo com a pesagem da comida remanescente), perfis de lipídios, leptina sérica (um biomarcador de gene regulador de obesidade) e excreção de metabólitos urinários de gordura (um biomarcador de oxidação de gordura). Métodos e Procedimentos As aprovações Institutional Review Board, IRB 01-001 (Elluru, Índia) e IRB 01-142 (Georgetown University Medical Center, Washington, DC, EUA) foram obtidas. Todos os indivíduos deram seu consentimento escrito antes da participação. Os seis fatores-chave seguintes foram monitorados em um ensaio duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, durante um período de 8 semanas: (i) se doses ideais de HCA-SX e a combinação de HCA-SX, NBC e GSE (fórmula HCA- SX) proporcionam uma maior redução no peso corporal, do que o placebo; (ii) se HCA-SX e a fórmula HCA-SX proporcionam uma maior redução no IMC, do que o placebo; (iii) se HCA-SX e a fórmula HCA-SX tem um efeito inibitório sobre o apetite, quando comparado com o placebo; (iv) se HCA-SX e a fórmula HCA-SX produzem um efeito benéfico sobre o perfil de lipídios, incluindo a lipoproteína de baixa densidade (LDL), a lipoproteína de alta densidade (HDL), triglicéridos, lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) e o colesterol total, em comparação com o placebo; (v) se HCA-SX e a fórmula HCA-SX têm um efeito inibitório sobre os níveis de leptina sérica, em comparação com o placebo; e (vi) se HCA-SX e a fórmula de HCA-SX causam oxidação de gordura, tal como estimado por excreção elevada de metabólitos urinários de gordura, incluindo malondialdeído (MDA), acetaldeído (ACT), formaldeído (FA) e acetona (ACON), quando comparado com o placebo. Anúncios foram colocados e indivíduos com sobrepeso que responderam e cumpriam com os requisitos de inclusão, durante uma triagem, foram agendados para uma visita inicial. A avaliação incluiu um questionário, exame físico, eletrocardiograma e dados sanguíneos de triagem. Indivíduos qualificados foram então divididos aleatoriamente em três grupos, com igual probabilidade, através de um gerador de números aleatórios. Indivíduos O estudo foi realizado em Elluru, na Índia. Cada indivíduo era obeso, com idade entre 21-50 anos, com IMC entre 29,9-55,5 kg/m2. No grupo A foi administrado uma dose diária de 4.667 mg de HCA-SX (60% de HCA, fornecendo 2.800mg de HCA, por dia), no grupo B foi administrado uma dose diária de 18 22
uma combinação de 4.667 mg de HCA-SX,4 mg de NBC (fornecendo 400 mg de cromo elementar), e 400mg de GSE (fornecendo 100 mg de ácido gymnemico) e ao grupo C foi dado um placebo (celulose microcristalina), em três doses, divididas igualmente 30-60 minutos antes do café da manhã, almoço e jantar, durante 8 semanas. Todos os indivíduos incluídos no estudo foram providos com uma dieta vegetariana ou não vegetariana diária de 2.000 kcal, contendo aproximadamente 17% de proteína, 25% de gordura e 58% de carboidratos. Os indivíduos também participaram de um programa de caminhadas, por 30 min/dia, 5 dias por semana, que foi supervisionado por um especialista em exercícios físicos. Um diário individual foi mantido para cada indivíduo. Todos os indivíduos estiveram diariamente em contato com médicos, sob a supervisão do Dr. C. V. S. Rao, e uma avaliação detalhada foi realizada no início e nas semanas 4 e 8 do tratamento. Peso corporal, IMC, apetite, perfil lipídico, níveis de leptina sérica e níveis de metabólitos urinários de gordura foram avaliados. Amostras de sangue foram colhidas no início da manhã (entre às 6 e às 7 da manhã) para evitar variação diurna. Supressão de apetite foi medida, por pesagem do alimento remanescente, após cada refeição. Materiais de estudo Um sal de cálcio e potássio natural, altamente biodisponível, sem gosto, solúvel em água e inodoro de 60% de extrato de HCA de G. cambogia [comercialmente conhecido como Citrimax® (HCA-SX)], NBC [comercialmente conhecido como ChromeMate (contendo 10% de cromo elementar)], e um extrato padronizado de GSE [comercialmente conhecido como GYM-250 (contendo 25% de ácido gimnemico)] foram obtidos de InterHealth Nutraceutcals (Benicia, CA, EUA). A menos que se indique de outra forma, todos os outros produtos químicos e reagentes foram obtidos de Sigma Chemical (St. Louis, MO, EUA) e estiveram disponíveis em grau analítico ou em grau mais elevado. Os pesos corporais dos indivíduos foram medidos usando a balança digital Essae Digi (modelo DS-410 - Essae-Teraoka, Bangalore, Karnataka, Índia). A altura foi medida usando um estadiômetro Benson Track and Field. O IMC foi calculado pelo peso do corpo, em quilogramas, dividido pelo quadrado da altura em metros. A redução do apetite foi estimada por pesagem da comida remanescente, após cada refeição. O perfil lipídico, incluindo HDL, LDL, VLDL e triglicérides, foi determinado através de fotometria, usando um kit Diagnostica MERCK e um analisador semiautomático Microlab-200 (E-Merck Índia, Mumbai, Índia). Um radioimunoensaio (RIA) foi utilizado para determinar os níveis de leptina
sérica nas amostras de sangue, de acordo com as instruções do fabricante (Linco Research, St Louis, MO, EUA). A excreção de metabólitos urinários de gordura foi medida usando cromatografia líquida (HPLC) em conjunto com espectroscopia de massa e cromatografia de gás (GCMS), usando uma técnica de monitoramento de íon, como descrito por Shara et al. Análise Estatística O conjunto de dados que foi analisado na primeira fase, tem 10 variáveis de interesse. Essas variáveis são peso corporal, IMC, LDLs, HDLs, triglicérides, VLDLs, colesterol total, leptina sérica, excreção de metabólitos urinários de gordura e alimentos restantes. Um Teste t de Student bicaudal, com nível de significância de 5%, foi realizado nos três grupos para cada uma das variáveis, para detectar quaisquer diferenças significativas. Os grupos foram HCA-SX (grupo A), HCA-SX, NBC e GSE (grupo B) e placebo (grupo C). O número de indivíduos que completaram o estudo no grupo A, B e C foi de 19, 18 e 16, respectivamente. Em cada grupo, os dados longitudinais foram coletados durante três momentos, indicados como inicial (I), médio (M) e final (F), para as primeiras nove variáveis e em oito momentos, para a última variável – alimentos restantes. Não há observações em falta neste conjunto de dados. Para comparar as diferenças do nível de significância de 5%, temos diferenças para ‘I&M’, ‘M&F’ e ‘I&F’ para as primeiras nove variáveis. O valor-p é relatado entre parênteses para os testes ‘I&M’, ‘I&F’ e ‘M&F’, respectivamente. Para os alimentos restantes, como os dados foram coletados em oito momentos, existem 28 possíveis diferenças emparelhadas. Estatísticas resumidas básicas e teste para diferenças, no que diz respeito aos meios mínimos quadrados entre os momentos, foram conduzidas para cada grupo, em cada variável, em três momentos. Resultados O presente estudo avaliou o efeito da suplementação com doses ideais de uma forma altamente biodisponível de HCA (HCA-SX), sozinho ou em combinação com NBC e GSE, em perda de peso, IMC, apetite, perfil lipídico, níveis de leptina sérica e oxidação de gordura. A Tabela 1 (versão digital no site Pharma Nostra®) resume as alterações no peso corporal, IMC e nos níveis de leptina sérica, após a suplementação com o placebo (grupo C), HCA-SX (grupo A) e de Fórmula HCA-SX (grupo B), durante o período de 8 semanas. Houve uma mudança distinta observada no final de 4 e 8 semanas, em ambos os grupos A e B. No grupo C, aproximadamente 1,28 e 1,6 kg de reduções no
peso corporal foram observadas, no final de 4 e 8 semanas, respectivamente. Sob as mesmas condições, reduções de peso corporal, de cerca de 2,35 e 4,53 kg, foram observadas no grupo A, e 2,74 e 5,69 kg de reduções no peso corporal foram observados no grupo B, respectivamente, no final de 4 e 8 semanas. Assim, no final de oito semanas, houve uma redução de 5 e 6,1%, em IMC, observada no grupo A e grupo B, respectivamente. Houve uma redução de 2% de IMC no grupo C no final de 8 semanas. Não foram observadas alterações significativas nos níveis de leptina no grupo C, enquanto, tanto o grupo A quanto o grupo B, apresentaram uma redução significativa. Se observou aproximadamente 17,1 e 39,2% de redução nos níveis de leptina sérica no grupo A e 25,1 e 44,3% de redução também nos níveis de leptina sérica no grupo B, respectivamente, no final de 4 e 8 semanas. Foi observado, aproximadamente, 5,5 e 2,0% de redução nos níveis de leptina sérica no final da semana 4 e 8, respectivamente, no grupo C. Também há estudo que resume a quantidade de alimentos restantes ao longo do período de 8 semanas para cada grupo, o que reflete uma notável tendência para a supressão do apetite nos grupos A e B. Não foram observadas alterações no apetite do grupo C. Foi observada uma redução de aproximadamente 15,6 e 21,2% no apetite dos grupos A e B, ao final de 8 semanas, respectivamente. Tabela 2 (versão digital no site Pharma Nostra®) Assim como, nos resultados da pesquisa que resume as alterações no perfil de lipídios, incluindo LDL, HDL, triglicerídeos, colesterol total e VLDL, nos grupos A, B e C, houve alguma redução nos níveis de LDL e triglicerídeos no grupo A. No entanto, as alterações que foram observadas no grupo B foram ainda mais significativas. O grupo B mostrou um aumento nos níveis de HDL, enquanto que pouco efeito foi observado no grupo A. O nível total de colesterol total diminuiu significativamente em ambos os grupos A e B. Foi observada uma redução de aproximadamente 6,7 e 13,2% nos níveis de LDL no grupo A, ao passo que, sob estas mesmas condições, se observou uma redução de cerca de 7,1 e 19% nos níveis de LDL no grupo B, ao final de 4 e 8 semanas, respectivamente. Um ligeiro aumento nos níveis de LDL, no entanto, foi observado no grupo C, em ambos os momentos. Se observou também um aumento de, aproximadamente, 4,7 e 8,0% nos níveis de HDL no grupo A, e 11,8 e 22,0% nos níveis de HDL no grupo B, respectivamente, no final de 4 e 8 semanas. Não se observaram alterações significativas no grupo C. Foi constatada uma redução de, aproximadamente, 2,9 e 5,9% nos níveis de triglicerídeos no grupo A e 14,2 e 20,2% de redução 19 23
nos níveis de triglicerídeos no grupo B, no final de 4 e 8 semanas, respectivamente. Não se observaram alterações significativas no grupo C. Não se observaram alterações significativas nos níveis de VLDL, em qualquer um dos grupos. Foi constatada também redução de aproximadamente 3 e 7,2% nos níveis de colesterol total no grupo A e 1,2 e 9,5% no grupo B, ao final de 4 e 8 semanas, respectivamente. Nenhuma mudança foi observada no grupo C. Tabela 3 (versão digital no site Pharma Nostra®) A excreção aumentada de metabólitos urinários de gordura, incluindo MDA, ACT, FA e ACON, foi quantificada como biomarcador de oxidação de gordura. Foi observado o aumento de, aproximadamente, 35.6-106.4% nos metabólitos urinários de gordura total no grupo A e 56-134% no grupo B, no final de 8 semanas, respectivamente, em comparação com a amostra de controle. No grupo C, 6.2-21% de aumento foi observado, no final de 8 semanas. No grupo A, o MDA, ACT, FA e ACON aumentou em 1.3-, 1.3-, 1.8- e 1.2- vezes, no final de 4 semanas e 1.9-, 1.8-, 2.1- e 1.4 vezes, no final de 8 semanas. No grupo B, o MDA, ACT, FA e ACON aumentou em 1.3-, 1.4-, 1.6- e 1.3 vezes, no final de 4 semanas e 2.3-, 1.9-, 2.0- e 1,6 vezes, no final de 8 semanas. No grupo C, o MDA, ACT, FA e ACON aumentou 0.9-, 0.9-, 1.2- e 1.0 vezes, no final de 4 semanas e 1.2-, 1.1-, 1.2- e 1.1 vezes, no final de 8 semanas. Tabela 4 (versão digital no site Pharma Nostra®) Em resumo, observamos que entre os três grupos, o grupo B mostrou uma diferença significativa entre os meios mínimos quadrados para os três momentos, que foram “I&M”, “I&F” e “M&F”, para as variáveis peso corporal, IMC, LDL, HDL, triglicérideos, colesterol total, níveis de leptina sérica e excreção de metabólitos urinários de gordura. Não houve diferença significativa para a variável VLDL. Foi também observado o maior número, 17, das 28 diferenças emparelhadas entre a variável ‘alimentos restantes’, como significativa. O grupo A mostrou uma diferença significativa entre os meios mínimos quadrados nos três momentos, para as variáveis peso corporal, IMC, níveis de leptina sérica e excreção de metabólitos de gordura urinário. Para LDL e HDL, as diferenças entre o “I&M” e o “I&F” são significativas, mas não a diferença “M&F”. Para a variável VLDL, não há diferenças significativas emparelhadas. Para o colesterol total, apenas “M&F” e “I&F” apresentaram diferenças significativas. O estudo também mostrou apenas 3 de 28 diferenças emparelhadas entre a variável ‘alimentos restantes’ como significativas. O grupo C mostrou alguma diferença significativa no peso corporal, IMC e HDL. Para as seis variáveis restantes, não houve nenhuma mudança significati24
va nos níveis, nos três momentos. Quanto à variável ‘alimentos restantes’, nenhuma das 28 diferenças emparelhadas foi significativa. Assim, uma redução estatisticamente significativa do peso corporal, IMC, apetite, LDL, níveis de colesterol e de triglicerídeos totais, um aumento nos níveis de HDL, uma diminuição nos níveis de leptina sérica e uma maior excreção de metabólitos urinários de gordura, foram observados quando se toma HCA-SX sozinho e em combinação com a NBC e GSE. A suplementação com uma combinação de HCA-SX, NBC e GSE (grupo B) resultou em maiores melhorias do que HCA-SX (grupo A) sozinho, em todos os parâmetros avaliados. Discussão O HCA, derivado da casca do fruto de G. cambogia, promove redução de peso através da síntese reprimida de ácidos graxos. Alguns mecanismos a favor dos efeitos benéficos do HCA podem envolver a inibição da ATP citrato-liase, que irá, eventualmente, limitar a disponibilidade de acetil-coenzima A e da síntese de lipídios, durante a absorção de carboidratos. Ao examinar alguns estudos de perda de peso, um estudo randomizado, controlado por placebo em HCA-SX, foi conduzido por Ramos et al., envolvendo 20 adultos com sobrepeso, por um período de 8 semanas. Demonstrou-se que 500 mg de HCA-SX, administrado três vezes ao dia, antes das refeições, durante 8 semanas, resultou em uma perda de peso 215% maior do que o placebo. Isso ocorreu sem quaisquer efeitos colaterais, geralmente associados com outros estimulantes alimentares. Deve-se destacar que foi observada uma redução significativa nos níveis de colesterol e triglicerídeos. Outro estudo desenvolvido por Mattes e Bormann demonstrou que uma dose diária de 1,2 g de HCA, juntamente com uma dieta diária de 5.020 kJ (1200 kcal), durante 12 semanas, resultou em uma diferença significativa na perda de peso (3.7±3.1 vs. 2.4± 2.9 kg) em comparação com o placebo. Westerterp-Plantenga e Kovacs realizaram um estudo de 6 semanas, randomizado, controlado por placebo, cruzado, simples-cego em 12 machos e 12 fêmeas com uma dose diária de 900 mg de HCA-SX, durante 2 semanas. Eles demonstraram que a suplementação HCA-SX reduziu em 24h o consumo de energia em humanos, enquanto a saciedade foi sustentada. Nosso presente estudo foi realizado, utilizando um sal HCA de cálcio e potássio, altamente biodisponível e solúvel em água (HCA-SX). Suplementos foram dados com o estômago vazio, pelo menos, 30-60 minutos antes das refeições, para melhorar a biodisponibilidade, que foi anteriormente demonstrada por Loe et al. Esta dose mais eficaz foi extrapo-
lada, a partir de estudos ex vivo e in vivo, tal como discutido em “Métodos e Procedimentos” - uma dose aumentada de HCA, em comparação com outros estudos. As fontes disponíveis de HCA no mercado hoje são um sal de cálcio pouco solúvel em água, o que pode comprometer sua absorção. Esse estudo foi desenhado para determinar melhor os efeitos de HCA-SX, com uma dose mais elevada e mais eficaz sobre a saciedade. Aos indivíduos foi administrada uma dieta, de 2000 kcal 8372 kJ/ dia, e todo o alimento restante foi pesado, depois de cada refeição, para determinar o efeito do HCA-SX na redução do apetite. Os resultados demonstraram uma redução significativa no apetite, após a suplementação de HCA-SX sozinho ou em combinação com a NBC e GSE. Foi observada uma redução estatisticamente significativa no peso corporal entre o “I” e “M”, mas não entre ‘M’ e ‘F’ no grupo placebo (grupo C), o que significa que uma dieta controlada e exercícios inicialmente resultam na redução do peso, mas, eventualmente, estagna. Este fato evidencia a importância de um novo, seguro e eficaz suplemento para controle de peso. A perda de peso percebida em ambos os grupos, HCA-SX (grupo A) e Fórmula HCA-SX (grupo B), é sustentada pela melhoria do IMC, o que implica na economia de massa muscular magra e oxidação da gordura, como demonstrado através da excreção aumentada de metabólitos urinários de gordura (tabela 4 - versão digital no site Pharma Nostra®). A massa muscular é mais densa e mais pesada, e, por isso, economizar massa muscular magra contribui para retardar e manter a perda de gordura, o que é preferível para a maioria das pessoas. A diminuição do gene regulador de obesidade pode ser um mecanismo adicional da capacidade da HCA para reduzir o peso corporal e o apetite. No presente estudo, foi demonstrado que a suplementação com HCA-SX sozinho e em combinação com a NBC e GSE diminui significativamente os níveis de leptina sérica, o que pode desempenhar um papel significativo na regulação do gene regulador da obesidade. A capacidade de degradação de gordura ou de oxidação de gordura de HCA-SX foi avaliada com base na excreção de metabolitos urinários de gordura, incluindo MDA, ACT, FA e ACON. Uma β-oxidação de gordura elevada pode ser uma das principais fontes destes quatro metabólitos de gordura. Observou-se aumento da excreção de MDA durante o estresse oxidativo aumentado. No mesmo estudo, MDA marcado radioativamente, administrado em ratos, foi extensivamente metabolizado em acetato de etilo e dióxido de carbono.
A excreção aumentada de ACT urinária, identificada no presente estudo, pode ser devido à quebra de MDA, ou como resultado da oxidação de gordura/peroxidação lipídica. A excreção urinária aumentada de ACON pode ocorrer em resposta a uma consequência da β-oxidação aumentada, como relatado anteriormente. O metabolismo de glicerol FA tem sido relatado em microssomas de fígados de ratos e é um resultado do metabolismo de triglicerídeos por tecido adiposo e outros tecidos, que possuem a enzima que ativa o glicerol, ou seja, glicerol quinase. Altos níveis de glicerol quinase foram encontrados no fígado e em tecidos marrons. Outras fontes possíveis de FA podem incluir a repartição de MDA para acetato ou ACT e um fragmento de um carbono e/ ou a clivagem de um fragmento de um carbono, a partir de ácido acetoacético com a formação de ACON. No presente estudo, os níveis de triglicérides foram significativamente reduzidos em indivíduos suplementados com HCA-SX ou HCA-SX, NBC e GSE, acompanhados por aumentos significativos na excreção urinária de FA, o que sugere que estes suplementos podem induzir a uma produção reforçada de glicerol quinase nos tecidos adiposos. Nossos achados demonstram que a dose apresentada de HCA-SX sozinho ou em combinação com NBC e GSE, administrado 30-60 minutos antes das refeições, é altamente biodisponível, eficaz e seguro como suplemento de controle de peso. Além disso, o presente estudo demonstrou que HCA-SX sozinho ou em combinação com a NBC e GSE pode efetivamente causar degradação de gordura e beneficamente regular o perfil lipídico e os níveis de leptina sérica. A perda de peso, a redução do IMC, dos níveis de leptina sérica, do apetite e da ingestão de alimentos e o aumento da oxidação de gordura, indicam que a suplementação com HCA-SX isoladamente e em combinação com a NBC e GSE, é uma nova ferramenta terapêutica para controle de peso. QUER LER O ESTUDO NA ÍNTEGRA? ACESSE A VERSÃO DIGITAL DA REVISTA ÚNICA NO SITE WWW.PHARMANOSTRA.COM.BR OU LEIA O QR CODE COM SEU SMARTPHONE:
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CUIDADO ÚNICO Dr. Justin Green
EXERCÍCIOS E O EQUILÍBRIO DO
SISTEMA IMUNE Os benefícios de praticar atividades físicas regularmente podem mudar a vida de uma pessoa independentemente da idade, saúde e habilidade física. Entretanto, a interdependência entre um bom treino físico e um sistema imune balanceado deve ser levado em conta: um pode afetar o outro. Por exemplo, um regime de exercícios eficazes depende menos de dias sem alimentação saudável, enquanto exercícios intensos podem aumentar o risco de infecções. Por isso, a manutenção do equilíbrio imunológico durante os exercícios, deve ser auxiliada por uma dieta bem balanceada, com bons hábitos de sono e suplementação, como o ativo que promove benefícios para a saúde imunológica, EpiCor™ . EXERCÍCIOS E A ROTINA CONSISTENTE Exercícios podem aprimorar a saúde cardiovascular auxiliado pela perda de peso, pressão arterial estável e aumento do colesterol bom HDL. Além das preocupações cardiovasculares, tais como acidente vascular cerebral, as atividades físicas podem ajudar a reduzir a incidência ou severidade do diabetes tipo 2, certos tipos de câncer e osteoporose. E também podem ajudar na disposição e nível de energia ao mesmo tempo, melhorando a força muscular e resistência. Um dos aspectos-chave de um programa de exercícios de sucesso é a consistência. A estreita/rigorosa rotina de consistência significa: 1) Você está mais propenso a se exercitar em um dia movimentado e intenso. Se uma pes22 26
soa sempre se exercita antes do café da manhã ou durante o almoço, provavelmente irá atender às suas atividades diárias. O exercício ajuda o autocontrole quando existe uma expectativa habitual para se exercitar usando uma rotina específica. 2) Eficiência. Uma rotina bem planejada significa que você gastará menos tempo e menos esforço mental planejando quando se exercitará e o que fazer. Isso também inclui uma ênfase nos objetivos que quer alcançar como a perda de peso, aumento de força ou melhora de resistência. 3) Mais oportunidades para variação. Planejar a variação em sua rotina antes do tempo pode ajudar a evitar o cansaço/esgotamento. O tédio pode ser a maior causa para largar o exercício. Se você tem uma rotina que sabe que pode ser modificada em caminhos desafiadores, você se livra de uma fadiga mental e promove um meio para alcançar os seus objetivos. 4) O progresso de medição é mais fácil e mais significativo. A rotina consistente em execução mostra um aumento na distância e na velocidade, que indicam um real aprimoramento na resistência. Você pode se assegurar que aumentou sua força, se a rotina consistente de musculação resulta na capacidade de aumentar gradualmente o peso de exercícios destinados a partes específicas do corpo. Demonstrando melhorias reais, ajuda a mente e diminui a probabilidade de cansaço/esgotamento. Assim, quebrando uma rotina devido a alergias ou doença não só pode ser frustrante, mas também prejudicial para perder
Dias com congestão nasal
DIAS MAIS SAUDÁVEIS COM EPICOR™ Especificamente, estudos clínicos humanos mostraram que a administração de doses diárias de 500mg de EpiCor™ resultaram em exatamente o que a rotina consistente de exercícios precisa: mais dias saudáveis. Em um estudo realizado durante a temporada de alergia, pessoas com alergia que tomaram o placebo tiveram congestão nasal em mais de dois terços das seis semanas de estudo. O grupo que tomou EpiCor™ teve 43% menos dias de congestão nasal durante este período. Em comparação com o grupo placebo, o grupo EpiCor™ teve significativamente menor incidência de congestão nasal, menor rinorréia (corrimento excessivo de muco nasal) e uma diminuição do uso de medicação de resgate para alergia. Para qualquer rotina que inclui exercícios ao ar livre, esses benefícios seriam essenciais. Você não quer fazer das alergias uma desculpa para perder o seu treino e nem quer que a doença inviabilize a sua dieta, correto? Dois estudos clínicos foram realizados durante a temporada de resfriado e gripe no norte dos Estados Unidos. Em um estudo, indivíduos foram vacinados contra a gripe durante o inverno, e em outro estudo os indivíduos não foram vacinados. Pesquisadores encontraram que, em ambos os casos, a incidência de sintomas de resfriado e gripe foram significativamente menores no grupo que tomou EpiCor™ comparado ao que tomou placebo. Quando os dados foram computados, o grupo que tomou EpiCor™ teve 26% menos dias com sintomas de resfriado e gripe, que o grupo placebo. Estes foram dias saudáveis que não interromperam uma rotina de exercícios.
EXERCÍCIOS INTENSOS E O SISTEMA IMUNE A saúde imunológica pode afetar na consistência da rotina de exercícios. E a rotina de exercícios pode ter um efeito no sistema imunológico ? Enquanto exercício moderado pode beneficiar o sistema imunológico, tem sido demonstrado que o risco de contrair um resfriado ou gripe aumenta durante períodos de estresse crônico, exercícios intensos ou períodos prolongados de treinamento pesado. Pesquisa sugere uma “janela aberta” de redução da imunidade entre 3 - 72 horas, após exercícios intensos . Estudos mostraram que quadriplicou o relato de sintomas de infecção do trato respiratório superior (ITRS), durante várias semanas, após a participação em maratona ou provas de resistência. Quando forem considerados também os desafios imunológicos de viagens e proximidade com outros atletas que participam em eventos desportivos, é válido ressaltar
Redução de 43%
Dias
o ritmo em se exercitar. Um sistema imunológico equilibrado pode ajudar a mantê-lo na rotina, sem perder o treino, e um produto como o EpiCor™ pode ajudar na resposta aos desafios imunes diários.
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a importância da Nutrição e uma boa higiene para minimizar o risco de aumento da exposição a germes. Um dos aspectos mais estudados da resposta imune para exercício extremo é a imunoglobulina secretora (slgA). Esta é uma das primeiras linhas da defesa ativa do sistema imunológico contra patógenos invasores, e os níveis de IgA são geralmente mais baixos depois de exercícios extremos. Este tem sido sugerido como uma razão pela qual os corredores de maratona são mais suscetíveis a infecções do trato respiratório superior (ITRS) no período imediatamente, após a corrida. Uma vez que um dos efeitos do consumo regular de EpiCor™ é um aumento dos níveis de IgA, ele tem o potencial para auxiliar tem o potencial para auxiliar tais atletas durante a sua recuperação do exercício.
Risco de infecção no trato respiratório superior
CIÊNCIA DEMONSTRANDO: ESTRESSE TÉRMICO E INFLAMAÇÃO Com o exercício intenso, o revestimento do intestino pode sofrer danos induzidos por estresse térmico. Esse dano, entre outros problemas, pode ter efeitos profundos no sistema imune. Um estudo em ratos, recentemente
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Acima da média
Médio
Abaixo da média
Sedentário
Moderado
Muito alto
Quantidade e intensidade de exercícios
publicado, demonstrou que a medicação para alergia pode reduzir significativamente os efeitos do estresse térmico no intestino. No estudo, os ratos foram expostos a altas temperaturas, depois passou por um processo de resfriamento e os efeitos sobre a integridade intestinal foram analisados. Os ratos adultos que tinham consumido 7 mg de dose / kg de EpiCor™ (o equivalente a 500 mg para um ser humano adulto típico), durante duas semanas antes do tratamento, mostraram a melhoria de danos no revestimento do intestino, menor dano ao sangue circulante e mostrou níveis mais baixos de toxinas liberadas pelo intestino para a corrente sanguínea. A inflamação é um outro problema do exercício que está ligada ao sistema imunológico. Exercício e inflamação pode ser um assunto muito confuso, já que o exercício moderado, em longo prazo, tende a reduzir a inflamação crônica, enquanto o exercício extremo de curto prazo pode causar inflamação temporária nos músculos, resultando em dores. Estudos recentes em animais demonstraram que a ingestão de EpiCor™ tem efeitos anti-inflamatórios, embora estes dados tenham ainda que ser estudados entre atletas. RESUMO A capacidade de ter uma rotina consistente e se manter saudável durante os treinos intensos depende da existência de um sistema imunológico forte e equilibrado. Para todos aqueles que se exercitam regularmente, seja com moderação ou com extrema intensidade, o consumo diário de EpiCor™ é capaz de conduzir a uma melhora geral na saúde. E para aqueles que decidem começar um programa de exercícios, o uso regular de EpiCor™ pode ajudar o sistema imunológico a lidar com a transição para um estilo de vida mais saudável.
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ARTICULAÇÃO
ENTRE ASPAS Dr. Marcelo Bonanza
NUTRACÊUTICOS
SÃO OPÇÕES PARA AUXILIAR NO
TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA A fibromialgia é uma doença autoimune, que atinge de 2 a 8% dos adultos no mundo, sendo que entre 80 a 90% dos casos são mulheres, com idade entre os 35 e 50 anos. Caracterizada por fadiga, falta de sono e dores musculares intermitentes, afeta significativamente a qualidade de vida. A doença pode resultar ainda na inflamação das articulações, quadro que acomete cerca de 30% da população acima dos 50 anos e exponencialmente crescente. Como sua causa ainda é desconhecida, os especialistas sentem a necessidade de investigar o que está por trás dessas dores recorrentes. E é esse trabalho que tem sido desenvolvido pelo o ortopedista e traumatologista, Dr. Marcelo Bonanza que faz parte do Centro de Investigação e Tratamento da Fisiopatologia da Fibromialgia e Artrite (CINTRAF). Nesse sentido, um estudo recente do CFIDS & Fibromyalgia Self-Help apontou que o diagnóstico da doença em cerca de dois terços das pessoas poderia direcionar para um quadro de exaustão das adrenais, fadiga por estresse ou atrite. A relação está nos sintomas encontrados também nessas três patologias como, por exemplo, dores articulares, ansiedade, mau humor, cansaço, síndrome do
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intestino irritável, infecções fúngicas recorrentes e algum tipo de intolerância alimentar e quadro de depressão. O estudo demonstra que a coincidência na sintomatologia pode estar ligada a alterações disbióticas, descompensação da microbiota intestinal e incapacidade do organismo em eliminar leveduras, bactérias e fungos que produzem e depositam toxinas nas articulações, gerando infecções e inflamações no organismo. Esse quadro se potencializa ainda mais quando o paciente tem uma alimentação desequilibrada, tornando favorável o crescimento desses micro-organismos e, quando somatizado a um processo de estresse ambiental, potencializa a toxicidade, o que cientistas acreditam ser uma das causas do aumento de pessoas com diagnóstico de firbromialgia e autismo. Baseado nesses dados, o Dr. Marcelo Bonanza, tem trabalhado a combinação dos ativos nutracêuticos Move™, Relora® e UC-II® como alternativa para auxiliar o tratamento da fibromialgia e obtido respostas significavas nos quadros dos pacientes. A equipe da Revista Única conversou com o médico sobre o assunto.
R.U.: Dr. Marcelo Bonanza, como se faz o diagnóstico da fibromialgia, já que a sua causa é desconhecida? M.B.: Um dado estatístico que pode ajudar no diagnóstico diz que esta patologia acomete, na sua maioria, mulheres acima de 40 anos, no climatérico e no período pós-menopausa, com histórico de uso de antibióticos e corticóides para infecções recorrentes de otites, infecção urinária, vaginal, amigdalites e bronquites, na infância, característica que muito se assemelha ao descritivo das mães de crianças que entraram no espectro autista. Esses processos reacionais tardios podem promover alterações no sistema imunológico, o que favorece as intolerâncias alimentares, dificultando a absorção de nutrientes pela perda da permeabilidade seletiva intestinal. Isso faz com que importantes substâncias, como a serotonina e a dopamina, deixem de ser produzidas em quantidades normais, comprometendo a ativação do sistema de alívio da dor. R.U.: Diante disso, quais os sintomas associados e palotogias correlacionadas? M.B.: Em cerca de dois terços das pessoas também poderia apontar um quadro de exaustão das adrenais, fadiga por estresse ou artrite. A conclusão é do CFIDS & Fibromyalgia Self-Help, que publicou recentemente um estudo mostrando que sintomas como dores musculares e articulares, perda de força motora, ansiedade, irritabilidade, mau humor, insônia, aumento de gordura corporal, indisposição para atividade física, cansaço, síndrome do intestino irritável, infecções fúngicas recorrentes, e que na grande maioria das pessoas acometidas por estas doenças apresentam disbiose (incapacidade do organismo de eliminar patógenos) e algum tipo de intolerância alimentar ao glúten e/ou à lactose, bem como quadro de depressão, podem estar associados a essas três patologias.
R.U.: Qual o motivo da coincidência de sintomatologias? M.B.: O estudo do CFIDS & Fibromyalgia Self-Help demonstrou que a coincidência na sintomatologia pode estar ligada a alterações disbióticas, descompensação da microbiota intestinal e incapacidade do organismo em eliminar leveduras, bactérias e fungos que produzem e depositam toxinas nas articulações, gerando infecções e inflamações no organismo. Esse quadro se potencializa ainda mais quando o paciente tem uma alimentação rica em açúcares, carboidratos refinados, esbranquiçados, gluten, caseinato, carmosina bovina, lacteos e comida industrializada, rica em conservantes químicos e metais pesados. A ingesta desses produtos propicia um meio favorável ao crescimento desses micro-organismos e, quando somatizado a um processo de estresse ambiental, potencializa a toxicidade, uma das causas de aumento dos polimorfismos geneticos, que cientistas acreditam ser uma das causas do aumento de pessoas com diagnóstico de firbromialgia e autismo, pois a sequência lógica do tipo 2 de autismo segue um mesmo processo de inflamação sistêmica semelhante ao autismo encontrado em crianças com disbiose.
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R.U.: O que pode ser feito para corrigir esse desequilíbrio no organismo? M.B.: Com o estabelecimento da relação direta entre as patologias e a descompensação da microbiota intestinal, conclui-se que a saúde do intestino é condição sine qua non para a reversão do quadro de dor. Se o indivíduo não tem um intestino com uma boa permeabilidade seletiva, pH equilibrado, uma boa microbiota e, ainda, apresenta reações de intolerância alimentar, não vai conseguir absorver as vitaminas e minerais necessários para sintetizar hormônios como a progesterona, que ajuda a controlar a ansiedade e é um dos responsáveis pelo controle da paratireoide na reabsorção ossea, através do ciclo osteoclastos, calcitonina, osteocalcina e refixação do cálcio nos ossos. Além disso, todo esse processo depende dos probióticos que povoam a microbita intestinal e os niveis de vitamina D3 na luz intestinal, demonstra estudo recente publicado no European Journal of Nutrition, em julho de 2015. O estudo demonstrou que a suplementação de vitamina D foi capaz de intervir de forma positiva na microflora intestinal da primeira porção do trato gastrointestinal (TGI), reduzindo as bactérias patogênicas e aumentando as benéficas. No caso das alergias alimentares, em 65% dos pacientes elas decorrem da deficiência de ácido clorídrico gastrointestinal, das reações tardias ao glúten e à caseína, o que é corrigido eliminando os alimentos agressores da dieta. O problema com as leveduras pode ser tratado com reeducação alimentar e uma combinação de fitoterápicos e probióticos.
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R.U.: E quais as opções terapêuticas para otimizar o alívio dos sintomas e reverter a patologia? M.B.: Eu tenho realizado testes baseados nesse estudo e, uma vez feitas as possíveis correções, nós separamos grupos e subgrupos. No acompanhamento do grupo 1, estamos realizando as correções alimentares, restabelecendo a microbiota intestinal, aplicando o método de hidrocolonterapia, quando apresentam disbiose e indicam positivo para leveduras e fungos presentes, e quando necessário suprir a insuficiência de progesterona, a repomos. No grupo 2, além de fazermos estas correções, estamos modulando o estresse com o ativo Relora® (combinação patenteada de constituintes ativos de plantas, o honokiol e a berberina, com eficácia comprovada na diminuição da ansiedade, agitação do sono, níveis de cortisol e compulsão alimentar relacionada ao estresse), nos casos de artrite estamos utilizando o ativo UC-II® e o MOVE™ ( AKBA-Acetyl-11 keto –Beta boswellic acid ativo com efeito anti-inflamatório), para o controle e modulação da dor fibromialgica. Neste último grupo, a resposta tem sido mais otimizante e chega a relatos de controle do quadro algico, já no quinto dia do início da terapia. R.U.: Quais as consequências dessas patologias e o prognóstico quando vêm associadas? M.B.: Fadiga crônica, fibromialgia e artrite são doenças debilitantes que abalam o psicológico do paciente e provocam nefastas mudanças comportamentais. Seus portadores podem desenvolver depressão e alterações psicomotoras. A ciência já oferece uma grande ajuda àqueles que sofrem com essas dores crônicas, detectando o problema através de exames realizados pelo Laboratório Great Plains, presente em mais de 110 países. A fibromialgia não é uma patologia de causa inespecífica, idiopática. Ela existe por um motivo e pode ser tratada. Seguindo o caminho certo, é possível reverter o incômodo quadro de dor e devolver qualidade de vida ao paciente.
EM MOVIMENTO Dr. Gustavo Campos
CONCEITO U•MOVE, AUXILIAR NO TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS No mundo e, especialmente no Brasil, testemunhamos um número cada vez maior de indivíduos que apresentam doenças crônicas. As causas para esse fenômeno são diversas, mas certamente os principais fatores são o envelhecimento da população e o estilo de vida, cada vez menos saudável. O número de brasileiros com mais de 60 anos, que atualmente é de cerca de 18 milhões, atingirá cerca de 70 milhões em 2050, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso tem provocado um aumento das doenças crônicas, já que, em sua maioria, são patologias relacionadas ao envelhecimento. Outro fator importantíssimo é o assustador aumento dos níveis de sobrepeso e obesidade no nosso País. De acordo com o IBGE, pela primeira vez na história do Brasil, o número de pessoas com sobrepeso superou o das pessoas com peso adequado. Entre as mulheres, 1/4 já apresenta obesidade. E entre as doenças crônicas que estão em grande crescimento destaca-se a artrose das articulações, sobretudo dos joelhos e quadris. A artrose, também conhecida como osteoartrite, é uma das principais causas de dor, perda de função e queda da qualidade de vida. Também é grande fonte de custos, seja pelo número de consultas e internações, dias de trabalho perdidos, ou mesmo custo com implantes, utilizados no tratamento ci-
rúrgico. Hoje são realizadas cerca de 500 mil próteses de joelho ao ano, só nos Estados Unidos, com projeção de 3,5 milhões em 2030. Nesse contexto de verdadeira epidemia de artrose, nós profissionais envolvidos com a área da saúde, precisamos desenvolver e oferecer soluções para os nossos pacientes. O tratamento da artrose não é fácil, principalmente porque esta doença envolve diversos e complexos mecanismos que acabam levando à destruição articular. Além dos fatores mecânicos, os mecanismos inflamatórios são de grande influência no aparecimento e perpetuação do problema. Por isso, para atuar de maneira eficiente no controle dos sintomas, é preciso associar medidas mecânicas e também anti-inflamatórias. As principais ações no tratamento da osteoartrite são a perda de peso e o reforço muscular. A perda de peso é medida mecânica e inflamatória, já que a obesidade não só causa alterações osteoartríticas pelo peso, mas também pelo aumento da inflamação do organismo devido, entre outros fatores, à produção de substâncias inflamatórias, as adipocinas. O controle da inflamação deve ser realizado através do uso de medicações anti-inflamatórias. Porém, o uso dos anti-inflamatórios não hormonais (AINH) comuns é extremamente perigoso nos pacientes com artrose, pois eles são, em sua maioria, idosos. Além disso, por ser uma doença crônica e 29 33
sem cura, provavelmente o indivíduo precisará fazer uso da medicação por longos períodos, o que, no caso dos AINH, pode causar graves efeitos adversos, como problemas gástricos, insuficiência renal, infarto e morte. Sendo assim, uma excelente opção para auxiliar no tratamento de doenças crônicas como a osteoartrite é o uso das drogas sintomáticas de ação lenta, conhecidas como SYSADOA (Symptomatic Slow Acting Drugs in OsteoArthritis) ou “condroprotetores”. Apresentam início de ação lento, mas como benefício possuem eficácia global similar aos anti-inflamatórios não hormonais (AINH), virtual ausência de efeitos colaterais e efeito residual (que se mantém por um período, mesmo após o término do tratamento). Seu mecanismo de ação anti-inflamatória não interfere com a cicloxigenase (COX), evitando, assim, os temidos efeitos adversos dos AINH. O UC-II®, colágeno não desnaturado tipo II, é um ativo já bem conhecido e que tem apresentado estrondoso sucesso no tratamento da osteoartrite, pelo seu mecanismo de ação modulando para baixo a inflamação articular, através da tolerância oral. Diminuindo a inflamação articular observamos a melhora da dor, já que o processo inflamatório aumenta a sensibilidade das terminações nervosas responsáveis pela sensação de dor. Mas, sem dúvida, a principal vantagem de se diminuir a inflamação crônica observada na artrose é permitir que o condrócito, a principal célula da cartilagem, volte a produzir os componentes da matriz extracelular, sendo os principais deles o colágeno tipo II e os proteoglicanos, importantíssimos para a qualidade do tecido da cartilagem. Isto porque o condrócito inflamado não consegue agir normalmente e acaba, ao invés de produzir matriz, produzindo mais substâncias deletérias como metaloproteinases. Além da modulação da inflamação imunomediada que o UC-II® proporciona, é interessante também bloquear outras vias 30 34
A substituição dos AINH por Move™ é uma alternativa muito mais segura, principalmente pensando-se em indivíduos idosos e no uso em longo prazo, que geralmente existe nas doenças crônicas. Como o mecanismo de ação é totalmente diferente do UC-II®, uma excelente conduta é a união dos dois medicamentos, bloqueando o maior número de vias inflamatórias possíveis e acelerando o efeito analgésico.
inflamatórias, como a via dos leucotrienos, o fator de necrose tumoral alfa e a grande vilã, a interleucina 1 beta. E existe outro ativo natural capaz de atuar nestas três vias: Um extrato de Boswelia serrata, cujo composto com maior atividade anti-inflamatória, o AKBA, é disponibilizado com maior biodisponibilidade e, portanto, maior eficiência, chegou recentemente ao Brasil com o nome de Move™. O Move™ tem poder anti-inflamatório de ação mais rápida do que o UC-II®, podendo trazer analgesia já em 5 dias, segundo estudos. Importantíssimo salientar que não inibe a COX, o que lhe confere um perfil de alta segurança. Torna-se, então, opção muito interessante naqueles pacientes que não conseguem passar por um único dia sem o uso de AINH. A substituição dos AINH por Move™ é uma alternativa muito mais segura, principalmente pensando-se em indivíduos idosos e no uso em longo prazo, que geralmente existe nas doenças crônicas. Como o mecanismo de ação é totalmente diferente do UC-II®, uma excelente conduta é a união dos dois medicamentos, bloqueando o maior número de vias inflamatórias possíveis e acelerando o efeito analgésico. Esse é o conceito U•Move, que tenho usado em meus pacientes com ótimos resultados em minha prática clínica.
Saúde e Mobilidade das Articulações
APENAS 1
Sem inflamação, com movimento. Articulações livres de dor!
, AGE:
COTOVELOS
COLUNA
QUADRIL
MÃOS
JOELHOS
PÉS 35
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