Matheus Nacif e Brenda Diniz - 2 LSU B

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Indice

Review: Spider-Man PS4.......................................................................................................... 5 Spider-Man PS4 DLC O Assalto ........................................................................................... 10 10 Coisas que você precisa saber sobre o Taskmaster........................................ 12 Os desafios da Sony em criar seu próprio universo cinematográfico! ........ 14 Homem-Aranha no Aranhaverso .......................................................................................22 Stan Lee, criador de heróis da Marvel, morre aos 95 anos................................. 25

Editorial O objetivo da revista KNOWHERE é apresentar aos fãs de quadrinhos uma outra visão das noticias do mundo Nerd de maneira divertida e interativa. Esta edição da KNOWHERE está focada na Marvel e principalmente no HomemAranha e noticias relacionadas ao seu universo.


Expediente

Editor chefe: Matheus Nacif Editorial: Matheus Nacif & Brenda Diniz Projeto gráfico e diagramação: Brenda Diniz Coordenação Editorial: Ana Marcia Paiva Triagem: 10000


Review: Spider-Man PS4 Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades (e consequências)

O que caracteriza um bom jogo de super-herói? É mais do que parece. A adaptação dos poderes ao esquema de botões, às mecânicas de movimentação, combate e do ambiente… tudo isso é importante. Mas creio que, no fundo, o mais importante é unir todos esses elementos em algo coeso, que entregue, de fato, uma impressão crível de estar na pele daquele personagem. Em Marvel's Spider-Man (sim, o nome continua em inglês mesmo na versão brasileira), essa sensação vem assim que você balança com o HomemAranha entre os prédios de Nova York. Não à toa, essa é a primeira coisa que você faz no jogo.

É simplesmente incrível. Sempre respeitando a necessidade de haver superfícies para grudar a teia, o Aranha

se locomove com agilidade e fluidez, alternando-se entre mergulhos vertiginosos e movimentos acrobáticos extravagantes. É uma tradução perfeita de como vemos o personagem há décadas, nos quadrinhos e no cinema, para o videogame. O novo título desenvolvido pela Insomniac Games, fruto de uma parceria entre a Marvel e a Sony e exclusivo do PlayStation 4, pode se resumir nisso: o fruto de uma busca obcecada de adaptar perfeitamente para o videogame o talvez mais famoso super-herói da Casa das Ideias, cujo


histórico no meio não é tão brilhante assim (ainda mais se comparado à eterna rival DC Comics). No entanto, como todo fã do teioso sabe, com grandes poderes vem grandes responsabilidades, e essa busca tem suas consequências. Mas vamos falar das partes boas primeiro.

Saga do “clone” Não é apenas no balançar de teias que Spider-Man acerta - e muito - na sensação de ser o teioso. Toda a movimentação do personagem é perfeita, o que acaba impactando duas das principais mecânicas básicas do game de PS4: a travessia dos cenários e o combate. A inspiração em Batman: Arkham é óbvia (mais sobre essa comparação adiante), com esquemas simples de golpes e desvios entremeados pelo sentido-aranha, que dá ao jogador o timing dos movimentos do adversário. O que faz o jogo do Aranha se diferenciar, novamente, é a busca pela sensação de ser o personagem. O herói da Marvel é muito mais esguio e ágil do que o vigilante da DC, o que traz algumas mudanças sutis, mas importantes, ao ritmo do combate. Estar cercado de inimigos muitas vezes é um perigo para o teioso, que, em vez de ter um botão dedicado ao contra-ataque, tem um para se esquivar. Nas lutas de Spider-Man, manter-se em movimento é a chave para o sucesso assim como sempre é para o HomemAranha ao enfrentar criminosos em outros meios. E aqui, a Insomniac soube novamente trazer uma sensação única, com uma leveza e uma agilidade no combate aliadas a transições perfeitas entre o combate no solo e no ar, já que o personagem pode desferir combos

aéreos e atacar inimigos do alto, mesmo enquanto se balança pelas teias. As teias também assumem diversas formas para dar ao jogador uma gama mais ampla de opções de combate e infiltração em ambientes, com teias de impacto (que grudam o oponente na parede), bombas de teia (que espalha teias por uma área grande) e minas (que podem ser colocadas no chão e são ativadas quando um oponente passa pelo local, prendendo-o em uma superfície). Mais do que se apoiar nos combates e nos gadgets, o título de PS4 pega emprestado de Batman: Arkham todo um ritmo do andamento das ações do jogo, alternando-se entre sequências de combate aberto e investidas furtivas (com uma pitada de sequências de ação à Uncharted), com abates silenciosos e esgueiramentos por dutos que lembram os jogos do homem-morcego até mesmo nos ângulos de câmera. O combate é onde as comparações entre este jogo e a obra-prima da Rocksteady serão mais

gritantes, mas a realidade é que sem Batman: Arkham, jamais haveria Spider-Man. As similaridades, aqui, devem ser encaradas menos como uma falta de inspiração da Insomniac para o herói da Marvel, mas sim como o enaltecimento do legado da trilogia com o herói da DC como pedra fundamental dos games deste gênero. As soluções que Batman: Arkham ofereceu, lá em 2009, são tão boas para passar essa sensação de estar na pele de um herói - algo fundamental para tornar a experiência prazerosa -, que SpiderMan as utilizou e, na maior parte, soube modelar ao redor dos poderes de seu protagonista, entregando uma


experiência autêntica, ainda que inspirada em outra série de sucesso.

De volta ao lar Em nossa prévia do jogo, publicada com base nas primeiras três horas de gameplay, a principal constatação foi a de que o roteiro faria Spider-Man se diferenciar como jogo de super-herói. Depois de terminar a campanha (em menos do que as 20 horas estimadas pela Insomniac, inclusive), esse aguardado salto de qualidade não aconteceu - o que, claro, não significa que a história do jogo seja ruim. Vamos falar sobre ela abaixo, então fica o aviso de spoiler. Spider-Man traz um Peter Parker mais experiente, há oito anos conciliando sua vida com a árdua tarefa de proteger Nova York do crime. O evento catalisador da trama é a prisão de Wilson Fisk, o Rei do Crime, logo nos primeiros minutos, o que desestabiliza as estruturas de poder no submundo criminoso da metrópole americana e permite que uma nova facção surja, comandada pelo misterioso Senhor Negativo. Embora existam algumas reviravoltas e momentos impactantes, especialmente nos momentos finais, a sensação geral é de que a trama de Spider-Man se enrola demais para fazer revelações que nós conseguimos sacar muito antes de aparecerem na tela. A entrada do Senhor Negativo na trama é um ótimo exemplo: o jogo se arrasta demais para revelar a existência do vilão e trata o mistério acerca de sua identidade como chefe da facção dos Demônios, que chega em Nova York logo após a prisão de Fisk, como se fosse algo valioso, muito embora todos saibamos o que está acontecendo muito antes de tudo ser colocado às claras.

Sem falar muitos detalhes sobre o desenrolar da trama, que envolve várias disputas de poder entre a galeria de vilões do Aranha (com foco especial em Norman Osborn, que aqui é o prefeito de Nova York), Spider-Man tem diversos traços de uma história de origem, ainda que o protagonista seja retratado como um personagem experiente e que, portanto, não precisa ter o princípio de sua vida de herói explicada. Embora este clima de história de origem mate boa parte das surpresas que, imagino eu, a Insomniac guarda para surpreender fãs, Spider-Man é muito eficiente em montar, de forma rápida e simples, um universo do HomemAranha nos games. Ao dar um foco substancial da história aos efeitos negativos de ser um herói em sua vida pessoal, o jogo estabelece não apenas as redes de intrigas e influências entre os vilões do Aranha, mas também sabe explorar bem seus aliados: Mary Jane e Miles Morales.

Se esse for meu destino Enquanto a trama vai avançando, Spider-Man também traz uma grande quantidade de atividades paralelas para rechear a história. Afinal, o game de PS4 é de mundo aberto e, embora seu mapa não seja tão amplo quanto recentes pares de gênero, é bastante denso e detalhado. Uma das atividades paralelas mais comuns são ocorrências aleatórias de crimes enquanto você está andando por aí. A polícia dá o aviso, o Aranha ouve, e lá vem um aviso vermelho no mapa indicando que está rolando por aí um assalto, um sequestro ou uma perseguição. Esta é provavelmente a atividade que mais ajuda a estabelecer o jogo de uma forma fidedigna às características do Homem-Aranha, com uma frequência aceitável - depois de


impedir um certo número de crimes, as áreas ficam “limpas”. Mas essa é apenas uma das coisas que pode ser feita na Nova York do jogo há também mochilas com itens da adolescência de Peter espalhadas por aí, bases do Rei do Crime para serem desmontadas, estações de pesquisa da Oscorp, entre outras. Tudo rende fichas que podem ser trocadas para aprimorar equipamentos do Aranha e desbloquear novos trajes, com poderes próprios. Para evitar um amontoado de ícones pipocando no mapa, o jogo vai apresentando essas atividades paralelas aos poucos, ao passo de que novas coisas surgem até mesmo quando nos aproximamos dos momentos finais da aventura. Há também missões paralelas, que são poucas, mas a pouca quantidade não se traduz em qualidade, com tarefas repetitivas e praticamente iguais a de quando se impede crimes comuns e aleatórios. A repetição é talvez um dos maiores pecados de Spider-Man. Anunciado pela Marvel como “um game com qualidade de alto orçamento” e colocado pela Sony num rol de exclusivos de peso como God of War e Uncharted, o jogo se mostra raso demais à medida que a aventura vai se aprofundando, com um número surpreendentemente reduzido de missões, animações de finalização e até mesmo de tipos de inimigos: há quatro facções, de criminosos comuns a exércitos avançados, e todos têm o mesmo “tipo” de boneco: um tem arma, outro tem bastão, outro com escudo, etc. Essa falta de profundidade e variedade cria uma sensação de repetição terrível, que faz Spider-Man parecer mais um título de lançamento de geração do que

um game que foi construído em cima de algo já existente (o exclusivo Sunset Overdrive de Xbox One), se baseia em mecânicas consagradas há quase uma década (Batman: Arkham) e chega em um momento no qual o PlayStation 4 já está no mercado há cinco anos.

Perdido na tradução Por fim, vale fazer uma justa e dura crítica à localização do jogo para português do Brasil, que inexplicavelmente mantém todos os nomes de seus personagens no original, em inglês. É impossível não lamentar quando há uma dublagem bem feita e um texto bem traduzido, mas no fim das contas você salva um cidadão e ele te agradece com um “valeu, Spider-Man”. De acordo com o UOL Jogos, a determinação foi da própria Marvel, o que é ainda mais inexplicável se, no cinema, a mesma Marvel traduz os nomes de seus heróis até mesmo nos títulos dos filmes aqui no Brasil. É uma prática lamentável de se colocar a marca na frente da história, o produto na frente do legado. Só faltou colocar o ™ de marca registrada na frente do SpiderMan. Em resumo, Spider-Man acerta no que é mais difícil: transpor para os videogames, de forma magistral, a sensação de ser o Homem-Aranha. O resultado é perfeito, mas as consequências dos esforços de desenvolvimento ficam claros, resultando em um jogo que, embora seja fiel ao universo do Aranha, sofre com atividades simples e repetitivas. Este não é o jogo definitivo do herói - e tampouco do gênero de heróis nos games -, mas é uma boa base que merece continuar a ser explorada, e um ótimo começo.



Spider-Man PS4 DLC O Assalto Focada em uma personagem que costuma trazer reviravoltas e emoções à vida do Homem-Aranha, a DLC O Assalto falha em seu principal propósito.

A Gata Negra — Ou Black Cat, como é chamada no game — é uma personagem recorrente dos quadrinhos do Homem-Aranha e que por diversas vezes trouxe questionamentos, ameaças e, principalmente, romance para a vida de Peter Parker. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito sobre a DLC envolvendo a anti-heroína que chega para Marvel’s Spider-Man nesta terçafeira (23). O Assalto é o primeiro capítulo de A Cidade que Nunca Dorme, uma série de DLCs em três partes, que se propõe a mostrar como a cidade de Nova Iorque ficou após os eventos do game principal.

Já no início, vemos o Amigão da Vizinhança no encalço da máfia novaiorquina, que está prestes a começar uma guerra por poder e território. No meio disso tudo, a Gata Negra reaparece, prometendo colocar um pouco mais de energia na já agitada rotina do Homem-Aranha. À princípio, não há muitas novidades aparentes, exceto pela introdução de novos NPCs para representar os criminosas da Maggia. A sensação geral é de continuidade e a DLC segue apenas como mais uma missão dentro do game, já que, de certa forma, a narrativa de O Assalto está conectada ao jogo principal. Se na minha crítica eu exaltei a coerência na narrativa e não me incomodei com as coincidências, a introdução do grupo mafioso liderado


por Hammerhead na DLC deixa quase impossível ignorar a inferioridade da nova história e o quanto o desenrolar se mostra conveniente. Indo mais além, O Assalto tenta entrar num território de drama familiar, que a princípio empolga, mas isso logo é deixado de lado e dá lugar à uma perseguição que mergulha na incoerência.

do game e como o herói lida — mesmo que apenas por ligações telefônicas — com Miles Morales, seu mais novo pupilo. Não era de se esperar menos, já que o Homem-Aranha é um personagem cujos relacionamentos estão no cerne de suas mais emblemáticas histórias.

Outro ponto que eu critiquei em minha análise foi a maneira como o combate se tornou repetitivo longo do jogo. Esse problema fica ainda mais evidente nesse primeiro capítulo, já que a maioria absoluta das missões consiste uma simples progressão, representada por uma luta contra capangas seguido pela aparição de dois brutamontes carregando miniguns — independentemente do local — e, então, um avanço narrativo Porém, há uma missão executada em parceria com a Gata Negra que é realmente divertida de fazer e deixa aquele gostinho de quero mais para os próximos episódios.

O Assalto é uma DLC bastante curta e pode ser concluída em pouco mais de uma hora de jogatina. O grande problema é que esse primeiro capítulo não consegue justificar em nada a existência de A Cidade que Nunca Dorme fora do jogo principal e o “Continua…” antes dos créditos subirem não ajuda em nada. Focada na Gata Negra, uma personagem emblemática e que costuma trazer reviravoltas e emoções à vida do Homem-Aranha, a DLC falha em seu principal propósito. Contudo, não dá pra negar é legal voltar a Marvel’s SpiderMan, mesmo que esse retorno seja breve e não muito empolgante.

Entretanto, nem tudo está aquém do esperado nessa nova etapa. É realmente bacana ver como ficou a dinâmica do casal Pete-MJ após a história principal

Esperando os próximos capítulos. Marvel’s Spider-Man: O Assalto ficou disponível no dia 23 de outububro.


10 Coisas que você precisa saber sobre o Taskmaster Com a habilidade imitar os movimentos de qualquer pessoa, o Treinador é um dos mais perigosos vilões da Hidra. Confira 10 coisas que você precisa saber sobre ele.

Origem Anthony Masters era um dos melhores Agentes da S.H.I.E.L.D.. Ele foi enviado em uma missão para derrubar uma organização neonazista que estava trabalhando com a Hidra no desenvolvimento de um novo Soro Super Soldado. Quando chegou ao local, Tony se envolveu numa batalha que quase deixou o lugar perto de desmoronar. Ele achava que era certo salvar o Soro para que ele pudesse ser replicado. Quando percebeu que sua vida estava por um triz, Tony injetou o Soro em si mesmo para conseguir lembrar a fórmula e sair do local com vida. No entanto, o Soro era problemático e fez com que Tony tivesse uma espécie de amnésia. Como efeito colateral, ele criou um alter-ego intitulado de "O Treinador", um mercenário que trabalhada para organizações criminosas.

Criação O Treinador foi criado por David Michelinie e George Perez, aparecendo

pela primeira vez na edição 195 de Vingadores, em maio de 1980. Reflexos Fotográficos O maior dos poderes do Treinador é o que ele chama de "reflexos fotográficos". Depois de ver alguém em ação uma vez, ele pode imitar tudo o que ela fez. Ele usa essa habilidades para copiar estilos de luta de diversos heróis e vilões, transformando tudo em apenas um.

Imitando vozes Outra habilidade que não está conectada aos reflexos fotográficos do Treinador é sua capacidade de imitar a voz de qualquer pessoa. No entanto, não é algo tão rápido quanto imitar os movimentos. Na verdade, o Treinador precisa de algumas horas para se preparar. Depois disso, ele pode imitar totalmente os padrões pessoas de voz e fala, uma ferramenta que ele usa para dar comandos de voz.

Equipamento

auxiliá-lo a personagens.

O Treinador carrega consigo um grande número de armas que ele usa para imitar os outros

Como parte de seu arsenal ele tem um Escudo do Capitão América, A Espada do Cavaleiro Negro, Os Cassetetes do Demolidor, e o Arco do Gavião


Arqueiro, além de flechas e outros objetos menos conhecidos. Desde 2002, o Treinador possui um traje capaz de criar suas armas e apetrechos ao solidificar energia. Isso se tornou muito prático para ele, visto que é capaz de criar as garras do Wolverine e até mesmo os atiradores de teia do Homem-Aranha.

Fraquezas No entanto, ele só pode imitar as ações no limite de seu corpo. Por exemplo, ele pode copiar o estilo de luta do HomemAranha, mas não pode copiar sua superforça. Ele pode copiar os movimentos do Demolidor para evitar o perigo, mas não pode copiar seu radar. Suas imitações também não lhe dão o conhecimento necessário para executar as açõe spor contra própria. Por exemplo, ele pode copiar a performance de um pianista, mas não seria capaz de ler uma partitura.

Quarteto Terrível O Treinador foi membro de uma das versões nêmeses do Quarteto Fantástico. Na equipe, ele trabalhou ao lado do Mago, Deadpool e Constritor na segunda versão do grupo malvado. No entanto, seu período de atividade foi bem curto e Tony logo voltou a treinar.

Servindo o Caveira Vermelha Com o objetivo de acabar com a imagem do Capitão América e uma vez por todas, o Caveira Vermelha bolou um plano onde John Walker se tornaria o próximo Capitão América. Claro que

nada deu certo, mas o Treinador se tornou um grande aliado do vilão nazista e passou a treinar pessoalmente os recrutas da HIDRA.

Treinador Depois de sair da S.H.I.E.L.D., Tony logo foi contratado pela HIDRA para treinar uma nova recruta, a MulherAranha. Depois da Mulher-Aranha, o Treinador ficou responsável por treinar personagens como o Espião Mestre, Ossos Cruzados, Agente-X, Degolador e o Hauptmann Deutschland.

Copiador O Treinador já copiou os estilos de luta de inúmeros personagens da Marvel, entre eles: Fera, Cavaleiro Negro, Viúva Negra, Mercenário, Capitão América, Shen Kuei, Demolidor, Deadpool, Elektra, Gavião Arqueiro, Hulk, Punho de Ferro, Senhor X, Ms. Marvel, Porco-Espinho, Puma, Justiceiro, Mercúrio, Feiticeira Escarlate, Shang Chi, Samurai de Prata, Homem-Aranha, Espadachim, Coisa, Thor, Tigra, Visão, Wolverine, Luke Cage, Homem-Formiga, Bumerangue e Cable. Em crossovers com a DC Comics o Treinador aprendeu as habilidades do Batman e da Caçadora. No entanto, ele não as usa do Universo Marvel.


Os desafios da Sony em criar seu próprio universo cinematográfico!

Acabamos de começar o mês de outubro, e os cinemas já estão lotados com sessões de Venom, a mais recente investida da Sony. No entanto, enganase quem acha que o filme do simbionte será apenas uma aventura solo que pode ou não vir a ter continuações: o estúdio já definiu todo o futuro da franquia, já que esse será o primeiro capítulo de um universo compartilhado. Gata Negra, Morbius, Kraven… esses são alguns dos personagens que, de acordo com anúncios oficiais ou especulações, devem protagonizar os longas que constituem essa franquia expandida. E caso você não tenha notado a ligação óbvia entre eles, vamos reforçar: são vilões e coadjuvantes do Homem-Aranha. Mas aqui que reside a surpresa: esse universo, ao menos por ora, não terá nada de Homem-Aranha!

Chocado, né? Pois é. Quando a Marvel Studios fez um acordo com a Sony, de modo que agora eles produzem os filmes do Amigão da Vizinhança, enquanto os “detentores oficiais” recebem o lucro, ficou nítido que Peter Parker encontraria seu lugar em meio ao Universo Cinematográfico da Marvel. Aliás, dito e feito: o personagem está muito bem estabelecido desde Capitão América: Guerra Civil. Não apenas isso: ele também já conta com sua própria franquia de filmes solo e é uma figura bem importante para o desenrolar de Vingadores: Guerra Infinita. Com isso, é óbvio que a Marvel Studios tem planos a longo-prazo para o herói, e quer uma certa exclusividade na hora de encaixá-lo em seu universo. Mas então, eis que a Sony anuncia Venom como o primeiro capítulo de seu universo de anti-heróis. E a partir daí, começou um disse-me-disse sobre a


noção de que esses filmes poderiam contar com a participação do HomemAranha e fazer parte do Universo Cinematográfico da Marvel. E se, há algum tempo, as pessoas ainda viam algo positivo nessa notícia, a estreia de Venom já jogou tudo por água abaixo. O filme tem sido duramente massacrado pela crítica (inclusive, aproveitando o jabá, você pode ler a nossa aqui) e também não está conquistando muito o público. Para piorar, ele sofre do mal dessa geração: a necessidade de se construir uma base para continuações – ou, nesse caso, todo um universo compartilhado. Eu poderia me aprofundar melhor na noção de universos cinematográficos e como alguns funcionam enquanto outros são catástrofes anunciadas, mas sinto que vale mais a pena ler o texto de nosso amigo, Lucas Rafael, sobre o assunto – onde ele já detalha bem a falta de planejamento como um dos maiores problemas para esse tipo de investida. E, de longe, podemos perceber que esse universo da Sony é pontuado por esse tipo de problema. O plano original era fazer uma série de filmes do simbionte alienígena, que seria seguido de perto por um filme da Gata Negra com a Silver Sable. No entanto, esse projeto já foi escanteado e está sendo inteiramente revisado, enquanto o estúdio está privilegiando o longa de Morbius, o Vampiro Vivo, que deve ser protagonizado pelo azarado Jared Leto. Mas esse não é, nem de longe, o único problema. Só falando de Venom mesmo, já percebemos uma série de decisões… controversas. Como, por exemplo, a noção de fazer o filme de um personagem extremamente violento e perigoso ser PG-13 (ou seja, uma classificação indicativa “baixa”), apenas pela esperança de que, em um futuro, o Homem-Aranha possa participar de

um filme do anti-herói – aliás, acorda Alice. Não vai acontecer. E aliás, esse é o ponto principal: a presença – ou melhor, ausência – do Homem-Aranha. Quem já pegou pelo menos uma HQ do Venom ou da Gata Negra para ler, na vida, sabe que esses personagens estão intimamente ligados ao Amigão da Vizinhança. E é uma conexão que interfere diretamente em suas personalidades, poderes e até mesmo aparências. Vocês conseguem imaginar a falta que faz um simbionte com a aranha branca gigante no peito, e capaz de soltar teias? Criar um universo compartilhado com base no achismo de que, um dia, o Aranha pode ser integrado a essa franquia é, no mínimo, burrice. E não é a primeira vez que o estúdio se vê vítima de uma investida gananciosa. Quem não se lembra de O Espetacular Homem-Aranha 2, um filme que parecia mais preocupado em estabelecer um universo grandioso do que contar uma história boa? Aliás, esse filme é tão problemático que colocou fim à sua própria franquia, mesmo com os planos para um filme derivado do Sexteto Sinistro. De forma geral, Venom faz a mesma coisa. E a culpa não recai diretamente sobre o estúdio, mas sim sobre Avi Arad. O produtor está no controle do Homem-Aranha há mais de duas décadas, e basicamente todas as decisões cinematográficas feitas com o personagem recaíram sobre ele. Quando a Marvel assumiu as rédeas em De Volta ao Lar, ele precisou transpor isso para os personagens que ainda estavam disponíveis. E é justamente essa sede ao pote – e essa falta de um “rodízio” entre quem


comanda essa franquia – que já condenou esse “Universo Compartilhado da Sony” desde o começo. Temos aqui uma série de ideias mal-aproveitadas, costuradas por personagens que não funcionam de modo independente, mas produzidas apenas para render o bom e velho lucro. Os fãs não estão nada satisfeitos com isso, e continuamos sem saber se a

Marvel Studios poderá, posteriormente, criar novas versões dos personagens “arruinados” nessa franquia em seus próprios filmes. Mas, se for o caso, já esperamos projetos decentes, que visem a história antes do retorno financeiro.


Crítica | Venom – Não é um desastre (mas por pouco) Uma história de amor entre um homem e uma… gosma!

Um híbrido entre duas entidades. Não, não estou falando do personagem Venom, uma mistura de homem e parasita alienígena. Mas sim do filme Venom, nascido do universo da Marvel Comics, mas ainda sob os direitos da Sony. O acordo feito com a Disney, detentora de 90% das propriedades da editora de quadrinhos no terreno audiovisual, levou o Homem-Aranha a se aliar com os maiores heróis da casa nas formas de Tom Holland. Uma vontade de todo fã, concretizada rapidamente através das mídias sociais. Assim, devido a uma simbiose entre Sony, Marvel e Disney, Holland estrelou três filmes no papel do maior herói da editora: Capitão América: Guerra Civil (2016), Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017) e Vingadores: Guerra Infinita (2018). Ah sim, a continuação Homem-Aranha: Longe de Casa (2019) já está programada para o ano que vem. A Sony, por outro lado,

cheia de planos para os personagens do cânone do herói – derivados é que não iam faltar -, brecou um pouco os projetos e afunilou seus lançamentos. Uma coisa que não mudou, no entanto, foi o filme solo do vilão Venom, que acaba de ganhar as telonas, com estreia nesta quinta-feira. Nascido como antagonista supremo do Homem-Aranha nos quadrinhos, o inimigo já havia dado as caras no cinema numa quase participação especial no terceiro filme do super-herói em 2007, dirigido por Sam Raimi. Agora, a Sony aposta num filme protagonizado por ele, transformando-o em anti-herói – persona que já assumiu igualmente em sua contraparte de papel. Com modificações acertadas para se adequar às limitações de roteiro - ao não se poder usar todos os elementos necessários para um filme de origem próprio ao personagem – a trama narra


as desventuras do jornalista investigativo Eddie Brock, interpretado por Tom Hardy. O ator além de estrelar, produz o longa, e transforma Brock num repórter celebridade, famoso por seu programa que derruba poderosos e não tem papas na língua. Sua maior característica também pode ser traduzida em sua maldição. O início do filme possui um clima soturno, sério e dramático, bem próximo ao tipo de entretenimento adulto – inclusive nos deixando com a impressão de estar assistindo a um suspense. A primeira cena que abre o longa e se desenrola antes dos créditos é digna de uma produção de terror, por exemplo. Aliás, não sentimos muito a falta de uma censura mais alta, já que o protagonista não desvia de suas marcas mais notórias: sair arrancando cabeças à base de mordidas. Tudo bem que não vemos exatamente os dentes cravando na carne, sangue ou qualquer detalhe dessa visceral decapitação. Mas entendemos o gesto. Ainda assim, são algumas perfurações torácicas, possessões e cenas tensas envolvendo os experimentos da maligna corporação Vida com as criaturas interplanetárias. Uma vez assumindo a forma do antiherói, o filme se transforma e abraça certo teor insano, de nonsense e humor. Não poderia ser diferente ao lidarmos com tais elementos de fantasia tão

exagerados que levá-los a sério seria o desafio maior. A ideia é brincar com os conceitos de “O Médico e o Monstro”, onde a esquizofrenia do personagem principal se torna uma de suas qualidades mais apreciáveis no roteiro, dando muito pano para manga para debates e conflitos internos – entre Brock e a criatura. É justamente nas entrelinhas que Venom ganha força. Na relação quase amorosa entre o errático protagonista e seu parasita. Por falar no simbionte, a tal gosma preta e suas ideias ganham um aprofundamento não imaginado. Um desenvolvimento inesperado, que serve para humanizar este ser e mostrar um lado dele que jamais imaginaríamos. Algo muito ausente no cinema de monstro, nos quais as criaturas são basicamente máquinas de matar. Aqui não, Venom tem consciência, mesmo que em grande parte do tempo deseje apenas “almoçar” humanos. A entidade dá até mesmo dicas de romance para Brock, acredite! Hardy está empenhado e transita bem entre uma carga dramática mais temperada, bom timing cômico e desempenha até mesmo trechos pra lá de amalucados – nos quais ficamos desejando que o filme tivesse investido mais. Afinal, o maior pecado de Venom é não abraçar de vez a loucura a que a ideia se propõe.


10 coisas que você talvez não saiba sobre o Carnificina!

Cletus Kasady era um serial killer que entrou em contato com o simbionte Venom e acabou se transformando no insano Carnificina. O personagem surgiu em 1991, mas só se tornou o vilão que conhecemos em 1992.

Brock escapou da prisão, resquícios do simbionte Venom acabaram entrando em contato com Kasady. Sua instabilidade mental o levou a ter pleno controle sobre o simbionte e ele se tornou o perigoso Carnificina.

Conheça 10 coisas que você talvez não saiba sobre o personagem criado por David Michelinie.

O nome!

Cletus Kasady! Durante sua infância, Cletus Kasady era constantemente abusado por seu pai, que gostava mais do cachorro do que do próprio filho. Enciumado, o garoto torturava o animal. Um dia, sua mãe o viu agredindo o cachorro e espancou o garoto. O pai de Cletus, presenciou a cena e assassinou sua esposa. Seu pai foi condenado à morte pela cadeira elétrica e Cletus foi enviado para um orfanato, de onde fugiu após iniciar um incêndio.

Quando o personagem estava sendo criado, diversos nomes e designs foram testados. David Michelinie queria uma versão mais sombria do Venom, mas que tivesse a insanidade do Coringa. O primeiro nome escolhido para o personagem foi Caos, mas os produtores não acharam que seria chamativo o suficiente. Depois, Michelinie pensou em Devastação, que também não foi aprovado pela equipe executiva. Finalmente, o criador apresentou a ideia final e Canificina ganhou vida nas páginas dos quadrinhos. A filha do Venom!

Depois disso, Cletus Kasady passou a cometer assassinatos e se tornou um serial killer. Ele foi capturado e dividiu sua cela com Eddie Brock. Quando

Os resquícios de Venom deixados na cela de Cletus Kasady, carregavam parte do material genético do simbionte,


mas não era apenas um pedaço dele. Tratava-se de um herdeiro do Venom original e é uma maneira dos simbiontes continuarem a se proliferar. Acontece que, biologicamente falando, o herdeiro do simbionte original possuía características femininas. Tanto é que o Carnificina possui esquizofrenia e uma de suas personalidades é uma mulher.

Poderes e habilidades! O simbionte concede ao seu hospedeiro força sobre-humana, agilidade e reflexo aumentados. Como o Carnificina é uma cria do Venom e o simbionte original já teve contato com Peter Parker, Carnificina também herdou os mesmos poderes aracnídeos do Amigo da Vizinhança, além de não ser detectado pelo Sentido Aranha. Pelo fato de ter nascido na Terra, Carnificina possui algumas características diferentes que o tornam ainda mais perigoso que o próprio Venom. Ele é capaz de alterar sua forma física para se adaptar a diferentes situações, além de poder criar clones de si próprio. O simbionte também possui uma resistência maior às frequências sonoras, sendo um oponente muito mais desafiador para o Homem-Aranha. Também teve um filho! Assim como se originou de Venom, Carnificina também criou seu próprio herdeiro. Cletus implantou o simbionte no policial Patrick Mulligan, que se tornou o Toxina. Apesar de possuir os mesmos poderes de Venom e Carnificina, Patrick decidiu usar seus poderes para o bem. Mesmo assim, ele sabe que o simbionte é imprevisível e preferiu abandonar sua família para evitar colocá-los em perigo. Outros hospedeiros!

Cletus Kasady não foi o único hospedeiro do simbionte. Diversos outros personagens já se uniram ao Carnificina, entre eles estão Gwen Stacy, John Jameson e o Surfista Prateado. Páreo duro! O Carnificina é tão poderoso que o Homem-Aranha teve de recorrer a outro simbionte para conseguir derrotálo. Venom aceitou se unir ao Cabeça de Teia, pois não considerava certo o Carnificina usar seus poderes para matar inocentes. A batalha foi travada durante um show de rock e a dupla aproveitou-se das intensas ondas sonoras geradas no evento para derrotar o vilão. Sentinela! Apesar de seu imenso poder, Carnificina foi obliterado pelo Sentinela depois de fugir da prisão e enfrentar os Novos Vingadores.O herói levou o simbionte para o espaço e o partiu ao meio, acabando com seu reinado de terror. Apesar disso, Tony Stark fez uma análise e concluiu que Cletus Kasady não estava no interior do simbionte quando este foi dilacerado. Mais tarde, descobrimos que Kasady estava, de fato, sendo hospedado por Carnificina, mas conseguiu sobreviver, pois estava em um estado de dormência. O Retorno! Permanecendo em estado de suspensão por muito tempo, o simbionte se chocou com o satélite de Michael Hall, um antigo rival de Tony Stark.Hall conseguiu separar o simbionte de Kasady e reconstruiu o corpo de Cletus com próteses cibernéticas e um exoesqueleto. Mais tarde, Carnificina consegue se unir ao seu hospedeiro original e jura vingança contra aqueles que o humilharam.


Dependente! Apesar de se tornar extremamente poderoso quando habitado pelo simbionte, Cletus Kasady desenvolveu uma extrema dependência devido à sua longa exposição ao Carnificina.

Quando não está transformado no vilão, o corpo de Cletus se deteriora rapidamente. Em uma batalha contra o Aranha Escarlate, o serial killer ficou paraplégico e só conseguia se movimentar com a ajuda do Carnificina.


Homem-Aranha no Aranhaverso Homem-Aranha no Aranhaverso promete trazer um tipo de história revolucionário para o Cabeça de Teia nos cinemas, com a animação da Sony trazendo diferentes versões do herói da Marvel. Liberado para o mercado francês, um novo cartaz foi divulgado pela Sony, que coloca Peter Parker, Miles Morales e a Spider-Gwen em evidência. Uma arte só com a heroína também foi revelada. Na história da animação, o jovem Miles Morales se vê com problemas na escola e passa por uma nova fase com a puberdade, ao mesmo tempo em aprende a utilizar os seus novos poderes de Homem-Aranha. Para lidar com tudo isso, o garoto ganha novos amigos, que são simplesmente os heróis de outros universos, como Peter Parker (Jake Johnson), o Porco-Aranha (John Mullaney), O Homem-Aranha Noir (Nicolas Cage), e a Spider-Gwen (Hailee Steinfeld). Homem-Aranha no Aranhaverso estreia nos cinemas brasileiros em 10 de janeiro de 2019.

Sinopse Miles Morales é um jovem negro do Brooklyn que se tornou o Homem-Aranha inspirado no legado de Peter Parker, já falecido. Entretanto, ao visitar o túmulo de seu ídolo em uma noite chuvosa, ele é surpreendido com a presença do próprio Peter, vestindo o traje do herói aracnídeo sob um sobretudo. A surpresa fica ainda maior quando Miles descobre que ele veio de uma dimensão paralela, assim como outras variações do Homem-Aranha.



Homem-Aranha: Longe de Casa | Produtor indica que gravações devem retornar a Nova York. Produtor executivo de Homem-Aranha: Longe de Casa, Louis D’Esposito fez uma postagem no Twitter destacando o Madison Square Garden, um dos locais mais famosos de Nova York, com uma hashtag com o subtítulo do longametragem, indicando que as gravações podem rodar no local em breve. Confira a publicação mais abaixo. “Na localização de NY hoje. Não é tão #Longe de Casa”, postou o produtor, que também é vice-presidente do Marvel Studios. Homem-Aranha: Longe de Casa trará Tom Holland novamente como Peter Parker/Homem-Aranha, enquanto Jake Gyllenhaal interpreta o vilão Mysterio. Zendaya, Michael Keaton, Marisa Tomei, Martin Starr e Tony Revolori também estarão de volta. Samuel L. Jackson também participará como Nick Fury. A trama do longa mostrará Peter e seus amigos viajando de férias para a Europa, e recentemente foi iniciado um rumor de que Longe de Casa será um prelúdio de Vingadores: Guerra Infinita. Dirigido novamente por Jon Watts, Homem-Aranha: Longe de Casa estreia nos cinemas brasileiros em 4 julho de 2019.


Stan Lee, criador de heróis da Marvel, morre aos 95 anos Quadrinista participou da criação de super-heróis icônicos como HomemAranha, Thor, Hulk, X-Men, Pantera Negra, Demolidor, Homem de Ferro e Quarteto Fantástico.

empresa na maior editora de quadrinhos do mundo a partir de 1961.

Stan Lee, roteirista e editor da Marvel Comics, morreu aos 95 anos. A filha de Lee confirmou a morte nesta segundafeira (12). Ele passou mal em sua casa em Los Angeles, nos EUA, e foi levado ao hospital, onde morreu. Ele sofria de pneumonia e de problemas nos olhos. Stanley Martin Lieber nasceu em 1922, em Nova York, nos Estados Unidos. Começou a trabalhar em HQs com o pseudônimo de Stan Lee em 1939, contratado por John Goodman, fundador da Timely Publications e primo de sua mulher, Joan. Ele se tornou um dos nomes mais importantes dos quadrinhos americanos ao criar super-heróis como HomemAranha, Thor, Hulk, X-Men, Pantera Negra, Homem de Ferro, Doutor Estranho e Demolidor. Roteirista e editor da Marvel, foi um dos responsáveis por transformar a

Após a mudança do nome da editora, primeiro para Atlas Comics, e depois para Marvel Comics, Lee revolucionou o mercado de quadrinhos ao modernizar o gênero de heróis com criações para um público mais velho, como o lançamento de “Quarteto Fantástico”. Com dramas familiares e heroísmos que utilizavam elementos de ficção científica, as histórias ajudaram na fama de personagens mais complexos e realistas da Marvel em relação à sua principal concorrente, a DC O mesmo aconteceu com o HomemAranha em 1962, um jovem adolescente que dividia suas aventuras com problemas no colégio e contas a pagar, e que se tornou um dos heróis mais populares dos quadrinhos. Em parceria com artistas como Jack Kirby e Steve Ditko, Lee ainda criou outros personagens icônicos, como Hulk, Thor, Homem de Ferro e Demolidor. Em 1963, com a cabeça no movimento por direitos civis de negros no Estados Unidos, lançou os X-Men, uma equipe


de mutantes que eram marginalizados e hostilizados pelos humanos.

Dos quadrinhos para cinema e TV Em 1981, Lee transformou seus heróis em desenhos animados exibidos por emissoras de TV. Quando a Marvel Comics e a Marvel Productions foram adquiridas pela New World Entertainment em 1986, os horizontes do quadrinista foram se expandido ainda mais.

Lee teve a oportunidade de se envolver mais profundamente na criação e desenvolvimento de filmes e seriados. Ele constantemente fazia aparições nas produções do estúdio. "Meu pai amou todos seus fãs. Ele era o melhor homem e o mais decente", comentou a filha do editor, Joan Celia Lee.




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