O MINEIRO
Nesta edição, falaremos sobre os festivais gastronômicos de dar água na boca que ocorrem em Minas e ainda ensinaremos receitas para você se deliciar com os amigos e familiares
Belo Horizonte, 24/10/2018 R$10,50
Festival gastronômico de Sabará https://www.mundoboaforma.com.br ( jabuticaba
Essa cidade rica em história fica a cerca de 25km de Belo Horizonte e oferece um leque de atrações aos turistas para além de seus festivais gastronômicos, como o Museu do Ouro.
https://www.receitasdaisa.com ( ora pro nóbis)
Já imaginou um festival de jabuticaba? Aqui têm pratos com as mais variadas texturas da fruta! É tradição também o uso do ora-pro-nóbis nos restaurantes, iguaria com alto valor nutritivo e que conquista paladares, assim como a inclusão de banana nos pratos: pizzas, bolinhos, chips e muito mais!
Festival gastronômico de Nova Lima A maior cidade do roteiro Entre Trilhas, Sabores e Aromas oferece tudo que um visitante procura: trilhas e paisagens do ecoturismo, arquitetura barroca, diversão e muita comida boa! Se você estiver em Sabará, basta seguir pela avenida Alberto Scharle que em poucos minutos estará em Nova Lima, e pronto para se deliciar com a diversificada culinária local, conhecida pela famosa ‘’queca’’ (bolo de nozes, avelãs, castanhas, passas e frutas cristalizadas), como também pelos festivais com iguarias de mandioca, tão atraentes quanto o projeto Experimente e Oktobeer Fest. Vale a pena!
https://www.revistalounge.com.br
https://www.uai.com.br( queca )
Festival gastronômico de Itabirito https://www.peixeurbano.com.br (pastel de angu)
o Você também precisa conhecer Itabirito, a cidade do pastel de angu. Com esse nome, não precisa nem falar qual o ingrediente principal da culinária local, não é mesmo?
https://www.solostocks.com.br (pão de queijo com goiabada)
Todos os festivais dessa cidade oferecem pastéis de angu com receitas deixadas pelos escravos e o recheio fica por sua conta: frango, carne, queijo ou bacalhau. Repleta de minas abandonadas, quem já foi garante que volta para curtir a natureza e o pôr do sol visto dos picos dessa viação cipó.
Festival gastronômico de Catas Altas Quem não aprecia um bom vinho? A famosa Festa do Vinho acontece no mês de maio na cidade de Catas Altas, cidade que pertence ao roteiro Entre Serras, e oferece aos visitantes um enorme leque de vinhos regionais feitos de jabuticaba. Outra dica imperdível em Catas Altas é a Festa da Cerveja, ela acontece geralmente no mês de abril. O evento reúne cervejeiros de vários lugares, e você pode ainda conhecer as maravilhas que são produzidas pelo Entre Serras: a cerveja Elfos e a cerveja Time’s Beer.
http://blog.famigliavalduga.com.br (vinho tinto)
Aproveitar a viagem para conhecer mais a região, acompanhar os shows, realizar passeios singulares e ainda degustar e se deliciar com essas bebidas é uma pedida certa! http://www.adegadoabade.com.br (cerveja artesanal)
Festival gastronômico de Araxá
http://www.tremdasgerais.com.br (doce em compota)
https://destemperados.clicrbs.com.br (queijo canastra curado)
Termas, cachoeiras, serras, grutas e fazendas centenárias são os atrativos do circuito, região de cerrado e predomínio da vida rural. A tradição e a história de Araxá foram unidas aos tesouros naturais do Parque Nacional da Serra da Canastra e do entorno. Um convite irresistível para quem gosta de cultura, natureza e aventura. Especialidades: doces em compota, queijos e frango com açafrão
http://www.nutriroberta.com.br (Frango com açafrão)
(
https://gq.globo.com (cachaça mineira)
http://www.ondasdesabores.com.br (Doce de figo em calda)
Feirinhas com Produção de derivados do leite de cabra, produção de cachaça de alambique, doces de frutas em calda, cachaça e licores, defumados e embutidos
http://gastrolandia.com.br (queijo de cabra)
Festival gastronômico de Igarapé
Perguntas com Leonardo Paixão, chef do Glouton E como isso começou? “Quando eu tinha seis anos, meus pais se separaram, e a gente foi morar durante um tempo, eu e minha mãe, na casa do meu avô. Mas ele trabalhava muito, e eu quase não o via nos dias de semana. Então, fim de semana, ele ia para a cozinha, e era o momento que eu ficava com ele. E o vovô é incrível, sempre envolve as coisas em uma aura de magia.’’
Ele incentivava que você o ajudasse, ensinava? “Ele treinava meu paladar. Desde que eu era bem novinho, comia as coisas mais estranhas: pimenta, peixes defumados, caviar, coisas que criança não gosta. E a vovó também sempre cozinhou muito. Era legal que eu ajoelhava num banco para ver a vovó cozinhar. No início, eu era tão pequenininho que tinha que ficar em pé nesse banquinho. Então, do vovô veio a inspiração, mas da vovó eu tenho muita coisa no meu restaurante.”
Qual que é teu sonho hoje? ”Não tenho muita vaidade em relação à gastronomia, “ah, quero ganhar prêmio”. O reconhecimento me deixa feliz, por mim e por minha equipe, porque a turma fica muito feliz com o reconhecimento, mas tenho feito coisas beneficentes que têm mexido muito comigo. Queria muito conseguir fazer uma escola de gastronomia para capacitar pessoas carentes e transformar em grandes cozinheiros. A gente fez um jantar beneficente em junho numa instituição de apoio à criança com câncer. Eles me ligaram: “ah, queria que você fizesse um orçamento para um jantar beneficente”. E eu: “como assim um orçamento beneficente?”. Me juntei com outros quatro chefs e conseguimos tudo de graça, espaço, ingredientes, vinho… Arrecadamos uma puta de uma grana assim. Então, assim, eu quero fazer isso. Não tenho vontade de ter mais um Gluton.”
Editorial
Editor chefe: João Pedro Figueiredo de Moraes Conselho: Luca Barbosa, Victor Guimarães e João Pedro F. de Moraes Projeto gráfico e diagramação: Luca Barbosa, Victor Guimarães e João Pedro F. de Moraes Coordenação editorial: Ana Marcia Paiva Tiragem: 112.100 cópias Email para leitura online: revistaomineiro@gmail.com