Rio de Janeiro, 05 de fevereiro de 2012. Nº 05
VIDAS COMPARADAS No século I d.C., o filósofo Plutarco escreveu uma série de biografias, conhecida como Vidas Paralelas ou Vidas Comparadas. Cada um dos 23 livros trazia a biografia de um ilustre homem grego e de um ilustre homem romano. A mais conhecida comparava as vidas de dois conquistadores: Alexandre, o Grande e Júlio César. Durante o decorrer de nossas vidas, estamos sempre comparando. Comparamos qual filme é mais interessante, qual time de futebol é o melhor da história, qual lugar que mais gostamos de conhecer, entre outras coisas. Até aí, tudo bem. O grande problema é quando começamos a comparar pessoas. Nossas comparações acabam sempre sendo tanto imprecisas quanto injustas. Pior ainda, é quando nos comparamos a outras pessoas. Essas comparações nunca são saudáveis. Vejamos, se nos comparamos a alguém, e nos julgamos melhores que ele, caímos na armadilha da soberba, do orgulho e da vaidade. Se nos compararmos a alguém, e nos encontramos piores do que ele, surge a armadilha da baixa autoestima e do complexo de inferioridade. A única comparação saudável é quando nos comparamos a nós mesmos, para sabermos se avançamos ou se regredimos em nossas vidas. Como estamos hoje em relação ao passado, melhores ou piores?