Rio de Janeiro, 07 de Outubro de 2012. Nº 40
A FÉ E A POLÍTICA. A política e os partidos estão a muito por aí. Desde os tempos de Cristo quando o Império Romano subjugava o mundo de então, a Palestina que vivia em constantes revoltas internas na sua política, precisava de “algo novo” capaz de mudar a vida das pessoas. João Batista, profeta do deserto, foi capaz de tornar-se um dos mais ferrenhos críticos ao sistema governante da Palestina. Haviam alguns grupos políticos na época, os quais desenvolviam um tipo de política atrelado à religiosidade, especialmente, ao judaísmo. Havia o partido dos herodianos que tinha no rei Herodes, rei da Judéia, a esperança de mudança, uma vez que o reino de Israel era submisso ao império romano. Herodes era idumeu, descendente de Esaú, e fora imposto pelo Imperador, por isso, seu partido não tinha boa aceitação entre os judeus. Na verdade, política e religião definiam as posições partidárias dos israelitas, e o quadro social da Palestina se mostrava inseguro e agravado pelos problemas econômicos de pobreza e miséria social na vida do povo. Especialmente, na Palestina, os partidos políticos eram também religiosos. O partido dos saduceus era constituído por membros da aristocracia sacerdotal e por pessoas leigas, mas que tivessem possessões. O partido dos fariseus era um partido separatista. Seus membros não se misturavam com o povo. Seguiam uma linha espiritualista, ao contrário dos saduceus que tinham uma visão mais filosófica e legalista.