FICHA TÉCNICA Título: Imagin@rio Edição: Nº 3 - Da minha janela eu vejo Editor: Instituto Nun'Alvres (Issue) Autor dos textos: Alunos do 4ºano - 2019.20 Disciplinas envolvidas: Português, Profª. Estela Desenho da capa: Teresina Carneiro, Profª. Coordenação e Organização: Biblioteca Geral
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Prefácio
Estimulada pela leitura, a imaginação leva as crianças e os jovens a terem novas experiências e compreensão do mundo em que vivem. A compreensão das emoções, a sensibilidade para a escrita e para a arte estão ligadas à imaginação e à escuta das narrativas experimentadas durante a leitura. A leitura estimula a imaginação! Para dar voz às produções dos alunos foi criada a ImagIN@rio, uma publicação online. Nº 3 - DA MINHA JANELA eu vejo "Vários escritores, entre os quais Fernando Pessoa e Florbela Espanca (vais estudá-los noutros ciclos) inspiraram-se no que viam a partir das suas janelas e escreveram bonitos poemas. Escreve um texto intitulado "Da minha janela eu vejo", descrevendo o que vês a partir de uma das janelas da tua casa. Tira uma foto do que vês, para acompanhar o teu texto." Este exercício, foi proposto aos alunos do 4ºano, na paragem letiva da Páscoa. O nº 3 do ImagIN@rio apresenta e divulga os textos produzidos pelos alunos do 4ºano...Da minha janela. Em tempo de E@A, o trabalho colaborativo e a promoção da leitura, da escrita, e da divulgação das produções dos alunos, continua! maio, 2020 Nota: Os trabalhos foram, apenas, corrigidos em termos de ortografia.
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Da minha janela eu vejo
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Vejo uma paisagem maravilhosa Campos, árvores, flores A mãe Natureza Tráz-nos muitos valores.
Da janela vejo os pássaros a voar O céu azul é o seu infinito, E os cavalos a pastar Que coisa mais bonita. Se olhar bem lá para o fundo A saudade aparece Vejo a minha linda escola onde a amizade fortalece. E da minha janela vejo A liberdade a passear O quanto eu gostaria De com os meus amigos brincar.
Carolina Araújo
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Da minha janela eu vejo um sol lindo a brilhar mas com esta pandemia nada disso podemos desfrutar. Da minha janela eu vejo somente pĂĄssaros a cantar, as ruas vazias sem ninguĂŠm a passear.
Guilherme Maia
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Da minha janela eu vejo Os campos a verdejar Os montes lá ao fundo E pássaros a chilrear! Da minha janela eu vejo A casa do Vi ao fundo E o azul do céu Tão bonito e tão profundo! Da minha janela eu vejo A Natureza a florir O campo, as flores, os pássaros Todos a sorrir! Da minha janela eu vejo Tudo o que posso sonhar O mar, a liberdade e os amigos Que tanto queria abraçar!
Mafalda Mendes
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Da minha janela eu vejo um jardim onde jogo futebol com os meus pais. Nesse jardim também há um pequeno parque com escorrega e baloiço onde eu brincava quando era mais pequeno. Da minha janela eu vejo, também, uma horta onde os meus vizinhos, D. Salete e Sr. Carlos, cultivam legumes que depois vendem na feira e porta a porta. Da minha janela eu vejo lá ao fundo, o Convento de Sta Clara, onde, em tempos, viviam freiras Clarissas que se dedicavam a rezar e a fazer doces conventuais. Reza a lenda sobre o convento que os noivos devem oferecer ovos para no dia do seu casamento o tempo seja de sol. É à janela do meu quarto que vejo tudo isto.
Pedro Costa
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Escolhi o vitral da minha sala, pois é um lugar que eu adoro estar.. Desta janela eu posso ver várias coisas: árvores de fruto que o meu pai plantou, o monte dos meus tios e, o que eu mais gosto, a casa dos meus primos. Gosto de ver as árvores de fruto porque acho engraçado o processo das folhas a cair para o fruto nascer. O monte é bonito por causa da natureza, mas o que eu mais gosto de ver são as lebres que por lá correm. O que eu mais gosto na casa dos meus primos é, através das varandas, podermos comunicar e brincar à distância. Neste tempo de quarentena tem sido uma boa ajuda para passar o tempo de forma mais divertida.
Mafalda Meireles
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Da minha janela eu vejo, Vejo tudo que eu quero ver Vejo as flores do meu jardim Vejo as plantas acrescer. Vejo as casas dos meus vizinhos E toda a minha vizinhança Como estamos de quarentena Mando-lhes beijinhos à distância. Vejo, também, o imenso céu E as nuvens a passear Por elas mando um recado meu "Que tudo bem vai ficar". Alexandra Carneiro
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Lindas flores lilases que perfumam o ar, em que pousam lindas borboletas que parecem dançar.
As árvores com umas folhas deslumbrantes, cheias de vida e magia e de cores vibrantes.
Frutas espreitando por entre a folhagem, onde a luz teima em espreitar, zangões que durante a sua passagem, deixam o seu zumbido pelo ar.
Vejo lindas lagartas e belas flores de alegres cores, umas com pétalas laranjas, outras brancas como a neve,
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Os animais eu vejo e não os posso esquecer e, por isso, vou-vos dizer: a Noa é uma cadela com pêlo cor de mel, não pára de saltar como se andasse num carrossel. os patos são escurinhos, resmungões e muito comilões, gostam de bicar e ficar juntinhos.
Ouço os sinos a tocar, os passarinhos a cantar, o som da abelha a pousar na flor que encontra com o seu olhar. Os pássaros na oliveira estão sempre a cantar, os melros saltitantes volta e meia a esvoaçar.
Dinis Costa
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Da minha janela eu vejo montes ao longe com algumas casas. Mais perto um monte com muitas árvores e mais pertinho ainda, tenho um campo e uma estrada. O campo tem várias árvores de fruto e também tem galinhas e galos que cantam muito logo de manhã para nos acordar. Ao final da tarde, às vezes, consegue-se ver coelhos selvagens. No monte vemos muitos eucaliptos e também sobreiros. O meu vizinho, no campo, tem um pombal. Gosto muito da vista da janela do meu quarto. De lá vê-se muito a natureza. Inês Maia
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À frente da minha janela existe um jardim muito verde. Vejo, também, um grande campo onde me posso divertir e um grande terreno com muitas árvores verdes. sempre que olho para a janela vejo em verde. A maior parte das coisas são verdes. Quando não são verdes, são flores. Lá ao longe vê-se umas casas pequenas e algumas montanhas. Matilde Rodrigues
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Da minha janela eu vejo um grande rebanho À porta de uma casa Um grande pinheiro. Vejo um campo Com duas hortas À frente uma fábrica Que tem muitas portas. O meu telhado É difícil de ver Mas o chão molhado Está sempre a aparecer.
Íris Marques
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Da minha janela eu vejo pássaros a voar árvores a ventar folhas a cair. Vejo estrelas a brilhar o sol a brincar a chuva a cair as nuvens a ir. As pessoas a andar o sol a cantar o sol a pôr-se as pessoas a conversar. As flores a rir as nuvens a brincar os pássaros a cantar, as pessoas a sorrir.
Leonor Araújo
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O que vejo da janela vejo um rio grande grande como as árvores árvores com belos troncos. Troncos que dão lenha para acender a lareira lareira que aquece a casa e a torna quentinha para a família. O céu está nublado carregadinho de nuvens cinzentas de onde cai a chuva que bate no telhado das casas.
Leonor Teixeira
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A vista da minha janela não é sempre igual porque ao longo do ano existem as estações diferentes, mas todas especiais. Com esta quarentena, as estações parecem estar todas juntas pois tanto vejo folhas no chão como flores a começarem a nascer. O melhor é mesmo ouvir os passarinhos a cantarem todos os dias. Sempre que acordo de manhã, gosto de ver a vista da minha janela:
as
árvores,
prédios, a casa da minha
avó,
relva,
vasos e alguns gatos. Apesar da vista desta quarentena diferente,
ser ela
é,
sempre, maravilhosa. Manuel Maia
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Da minha janela eu vejo, Relva verde como esmeralda, Plantas bonitas e verdes Um céu cheio de nuvens A chuva a chegar É melhor me abrigar Um dia a acabar Está quase a anoitecer Vou para casa Para não me molhar. Maria Lima
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Da minha janela Eu vejo animais Como melros e andorinhas E outros que tais. Da minha janela Eu vejo a chuva a cair, Vejo รกrvores e um rio Que me fazem sorrir. Mercedes Lobarinhas
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Da minha janela eu vejo crianças a brincar com os irmãos. Vejo, também pessoas contentes, tristes, zangadas. Na rua vejo muitas pessoas de idade com sacos muito pesados e precisam de ajuda e ninguém aparece para os ajudar. Tiago Mota
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Da minha janela eu vejo O dia a nascer pela manhã É com muita alegria que desejo Sair do quaro e tomar o café da manhã.
Vejo uma bonita relva verde E também um lindo jardim Quando abro a janela cheira-me a verde Passou por lá o jardineiro!
Tem um grande pavilhão Com muitas coisas amontoadas Com grandes tubos de cor vermelhão Mas estão todas aperfeiçoadas.
Gosto muito da minha casa E vivo nela desde petiz Sempre que posso fico no meu lar Com a minha família super feliz!.
Tiago Gomes
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Da minha janela eu vejo o azul do céu, o amarelo e o roxo nos trevos, o vermelho das papoilas que pintalgam o verde esperança dos campos… Vejo cores que se agitam na brisa que animam a primavera, como no baloiço onde eu brinco com as minhas irmãs. Vejo…olha um carro branco. Veloz, corre contra o tempo cinzento, carregado de pontos de interrogação. Vejo os tratores cheios de cores, para trás e para a frente, a trabalhar como formiguinhas atarefadas, carregados de sementes. Vejo lá em cima nuvens, brancas, parecem ovelhas, muitas! Correm todas na mesma direção, umas atrás das outras. Vejo casas ao longe e o nosso colégio, rodeado de árvores, parece um castelo, mas sem o “exército” está triste, sozinho…ah que falta fazem as nossas gargalhadas na hora do recreio! Vicente Almeida
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