Brief transparência » revista semanal 98

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REVISTA SEMANAL 98 DE 24-06 A 30-06-2013

BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2013


Revista de Imprensa 01-07-2013

1. (PT) - Jornal de Negócios, 24/06/2013, Relatório das PPP: a 181ª conclusão

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2. (PT) - Diário Económico, 24/06/2013, Dilma muda de política para tentar reeleição

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3. (PT) - Diário Económico, 24/06/2013, Conselho de Prevenção da Corrupção pede análise atenta ao relatório da OCDE

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4. (PT) - Diário de Notícias, 24/06/2013, Autarcas suspeitos de corrupção arrisca-se a dez anos de cadeia

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5. (PT) - Correio da Manhã, 24/06/2013, 48 milhões para empresa suspeita

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6. (PT) - Correio da Manhã, 24/06/2013, 152 milhões de euros em fraudes

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7. (PT) - Público, 25/06/2013, Berlusconi condenado a sete anos de prisão no caso que iniciou a sua queda

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8. (PT) - Público, 25/06/2013, Agir é a palavra de ordem de Dilma para travar protestos e queda nas sondagens

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9. (PT) - Diário de Notícias, 25/06/2013, Pelouros da Câmara de Portimão só hoje devem ficar «arrumados»

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10. (PT) - Diário de Notícias, 25/06/2013, Líder do Governo envolvido em triângulo amoroso

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11. (PT) - Correio da Manhã, 25/06/2013, Suspeitas exigem auditoria externa

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12. (PT) - Diário Económico, 26/06/2013, Presidente da autarquia de Portimão anuncia auditoria externa à Urbis

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13. (PT) - Diário Económico, 26/06/2013, Polícia italiana faz buscas em 41 clubes de futebol

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14. (PT) - Diário de Notícias, 26/06/2013, Tribunal adia julgamento da Independente

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15. (PT) - Diário de Notícias, 26/06/2013, Presidente desconhece irregularidades

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16. (PT) - Diário de Notícias, 26/06/2013, Polícia faz buscas a 41 clubes

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17. (PT) - Diário de Notícias, 26/06/2013, PJ investiga suspeitas de corrupção na PSP

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18. (PT) - Diário de Aveiro, 26/06/2013, Julgamento "Face Oculta" aproxima-se do fim

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19. (PT) - Correio da Manhã, 26/06/2013, Portimão urbis tem de cortar 8 milhões

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20. (PT) - Correio da Manhã, 26/06/2013, Impedimento de juíza adia julgamento

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21. (PT) - Sábado, 27/06/2013, Rui Pedro Soares aceite como assistente

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22. (PT) - Sábado, 27/06/2013, Médicos pagos por laboratórios

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23. (PT) - Público, 27/06/2013, Supremo rejeita pedido de libertação de Isaltino Morais

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24. (PT) - Público, 27/06/2013, Polícias detidos por suspeita de corrupção ficam em prisão

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25. (PT) - Jornal de Notícias, 27/06/2013, Três agentes da PSP na prisão por corrupção com explosivos

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26. (PT) - Jornal de Notícias, 27/06/2013, Seis médicos entre 18 arguidos acusados de fraude no SNS

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27. (PT) - i, 27/06/2013, Corrupção. Polícias ficam em prisão preventiva

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28. (PT) - Diário de Notícias, 27/06/2013, Polícias suspeitos de corrupção ficaram em prisão preventiva

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29. (PT) - Bola, 27/06/2013, Polícias indiciados por crimes de corrupção

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30. (PT) - Bola, 27/06/2013, Supremo recusa libertar Isaltino

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31. (PT) - Sol, 28/06/2013, PSP cobravam 100 a 200 euros

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32. (PT) - Sol, 28/06/2013, Habeas corpus de Isaltido recusado

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33. (PT) - Público, 28/06/2013, Corrupção pode passar a ser crime hediondo

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34. (PT) - Jornal de Notícias, 28/06/2013, Ex-tesoureiro do PP espanhol na cadeia

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35. (PT) - Diário Económico, 28/06/2013, Comissão dos Assuntos Externos aprova relatório sobre corrupção no sector público

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36. (PT) - Diário de Notícias, 28/06/2013, Autarca reconhece "erros graves"

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37. (PT) - Correio da Manhã, 28/06/2013, Corrupção "hedionda"

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38. (PT) - Público, 29/06/2013, Membro da Cúria detido em caso de fraude e corrupção

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39. (PT) - Jornal de Notícias, 29/06/2013, Padre do Vaticano preso por fraude de milhões

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40. (PT) - Jornal de Notícias, 29/06/2013, Eram pagos para receitar mas escapam a corrupção

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41. (PT) - Expresso, 29/06/2013, Homem das finanças do partido de Rajoy já está na cadeia

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42. (PT) - Expresso, 29/06/2013, Burla de 4 milhões

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43. (PT) - Diário de Notícias, 29/06/2013, Padre desviou 560 mil euros em notas do Banco do Vaticano

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44. (PT) - Correio da Manhã, 29/06/2013, Padre detido por fraude e corrupção

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45. (PT) - Correio da Manhã, 29/06/2013, 18 acusados de fraude na Saúde

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46. (PT) - Correio da Manhã, 30/06/2013, Autarca detido tem casa de dois milhões

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ID: 48379339

24-06-2013

Tiragem: 15119

Pág: 35

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,16 x 31,94 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 1

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ID: 48379226

24-06-2013

1

Tiragem: 18220

Pág: 18

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 27,11 x 31,67 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 1

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Ueslei Marcelino / Reuters

TRÊS PERGUNTAS A...

ÁLVARO AZEVEDO GONZAGA Professor de Direito na Universidade Católica de São Paulo

“A crise não é dos partidos, é do modelo político”

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Os brasilieiros estão cansados de terem governos corruptos que não olham a gastos para obras faraónicas, mas que não dão uma qualidade mínima de vida à população, diz o professor Álvaro Gonzaga, próximo do movimento de revolta estudantil.

Alexandre C. Mota / Reuters

Junior Lago / Reuters

1 Os protestos continuam em todo o Brasil, com quase dois milhões de pessoas a descerem às ruas todas as noites. 2 A Presidente Dilma Rousseff ordenou o estabelecimento de um cordão militar em torno Palácio do Planalto, em Brasília, de modo a protegê-la dos manifestantes. 3 O Estádio do Mineirão, perto da cidade de Fortaleza, voltou a ser palco de confrontos, tendo sido registados 15 feridos. A segurança dos campeonatos de futebol é colocada em causa.

Porque é que os protestos ganham força?

Dilma muda de política para tentar reeleição Confrontada com a maior onda de protestos de sempre, a presidente decidiu alterar o seu estilo de governo para conter as críticas internas e externas. Pedro Duarte pedro.duarte@economico.pt

A presidente brasileira Dilma Rousseff foi forçada a mudar a sua estratégia política, depois das manifestações contra o seu governo terem feito cair a sua popularidade, gerando confrontos com os seus aliados políticos e apelos ao regresso do antigo presidente Lula da Silva. “A coordenação política do governo está sem força, e ninguém aceita a possibilidade de coligações com Dilma”, afirmou aos media Eunício Oliveira, líder no Senado do PMDB, segundo maior partido do país. Com a sua imagem desgastada - a taxa de aprovação do governo caiu de 63 para 55% em apenas um mês - e muitos problemas pela frente, como a subida da inflação para os 6,5% e milhões de manifestantes a protestar em dezenas de cidades todos os dias, a presidente anunciou alterações drásticas ao modo como tem vindo a gerir o país, de modo a calar as vo-

zes cada vez mais numerosas dentro do seu partido, o PT, que afirmam que Lula da Silva será um candidato mais desejável para as eleições presidenciais de 2014. Deste modo, a chefe de Estado anunciou que vai convocar periodicamente para consultas os representantes dos movimentos sociais, enquanto que até agora ela se tinha distanciado de todas estas formações. Dilma anunciou ainda que vai realizar reuniões com governadores dos estados e presidentes da câmara, tendo proposto um “pacto nacional” para a mobilidade urbana. “As manifestações demonstram que o povo não se sente representado pelos partidos tradicionais. As reivindicações sobre o preço dos transportes são legítimas, porque o serviço de autocarros nas grandes cidades é muito mau”, disse o ministro da Comunicação, Paulo Bernardo. Este governante adiantou ainda que “protestar contra a corrupção também é legitimo, mas contestar o PEC 37’ é conversa fiada”, em

MUNDIAL DE 2014

FIFA preocupada com insegurança A demora por parte da presidente Rousseff em anunciar medidas para garantir a segurança da Copa das Confederações, que decorre no Brasil, está a levar a FIFA a repensar o Mundial de 2014. Em declarações à imprensa brasileira, responsáveis desta organização avisaram que, no ano que vem, os planos para o Mundial terão que sofrer “transformações radicais” se o Brasil quiser manter o campeonato, já que a situação actual torna impensável a entrada de 32 selecções de futebol no país.

alusão a uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limitaria o poder de investigação criminal do ministério público, vista por muitos como um convite a uma maior corrupção dentro das altas esferas do poder. Paulo Bernardo precisou que o governo está agora preocupado com o “clima de instabilidade e confronto” que se vice no país, em particular quando este está a realizar a Copa das Confederações e se prepara para receber o Papa Francisco já em Julho. “Certamente vamos tirar lições desta catarse”, disse. Já o ex-presidente Lula da Silva, cujo anúncio de que não irá ser candidato em 2014 é classificado cada vez mais como “um erro” por parte dos estrategas do PT, colocou-se em campo para agir como um “mediador” da República, tendo falado com os partidos aliados do governo, governadores, autarcas, dirigentes sindicais e empresários, para ficar a par dos problemas da nação. Lula tem então comunicado directamente a Dilma os problemas que considera serem mais graves. ■

O movimento nasceu de forma pacífica, mas ganhou a ideia de ser mais activista depois dos estudantes terem filmado a violência que a polícia exercia contra eles. Houve a ideia de que o Estado não pode fazer este tipo de acções. Combinado com as redes sociais na Internet, o movimento cresceu a uma forte velocidade, tendo passado a reivindicar uma grande quantidade de coisas. A ideia de ir para as ruas resulta de todos terem um desgosto muito grande do modo como a sociedade está a evoluir. O Brasil tem mostrado exuberância nos estádios, mas ao mesmo tempo é incapaz de oferecer transportes públicos condignos à população. E ao mesmo tempo ainda existe a questão da corrupção no governo.

Pode o governo controlar a situação? É possível que o executivo faça concessões, mas o movimento vai continuar a crescer e depois passar por um processo de esvaziamento, uma vez que não tem uma só bandeira. O modelo político está a ser posto em causa pela população brasileira. Não consigo perceber como pode existir maturidade para o debate. A crise não é dos partidos, é do modelo político. Basta ver que os dois grandes partidos (PT e PMDB) são alvo das críticas populares.

Pode vir a ser criado um partido de protesto? Uma imitação do movimento ‘5 Estrelas’ de Beppe Grillo na Itália é possível. A grande questão é como os media respondem, tendo em conta que primeiro tentaram mostrar os manifestantes como arruaceiros que só criavam problemas, mas tiveram que mudar de tom depois de terem sido tornados públicos os vídeos da violência policial.

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ID: 48379213

24-06-2013

Tiragem: 18220

Pág: 16

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 10,19 x 4,86 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 1

CORRUPÇÃO

Conselho de Prevenção da Corrupção pede “análise atenta” ao relatório da OCDE O Conselho de Prevenção da Corrupção considera que o Relatório da OCDE sobre a implementação em Portugal da Convenção contra a corrupção transnacional merece uma “análise atenta, de modo a retirar consequências quanto ao reforço dos instrumentos de prevenção da corrupção”, disse ao Diário Económico o presidente da instituição, Guilherme d’Oliveira Martins. O relatório da OCDE referia que os esforços feitos por Portugal nesta área eram “externamente baixos”.

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ID: 48379611

24-06-2013

Tiragem: 41063

Pág: 22

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,14 x 23,88 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 48379611

24-06-2013

Tiragem: 41063

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 5,37 x 3,35 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

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ID: 48380014

24-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 28

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,36 x 30,31 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 48380014

24-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 4,76 x 4,20 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

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ID: 48379771

24-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 26,80 x 34,37 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 3

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ID: 48379771

24-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 26,63 x 34,73 cm²

Âmbito: Informação Geral

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ID: 48379771

24-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 6,97 x 4,85 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 3 de 3

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ID: 48397876

25-06-2013

Tiragem: 45684

Pág: 20

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 27,57 x 30,54 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 3

Berlusconi condenado a sete anos de prisão no caso que iniciou a sua queda Sentença em primeira instância no processo Ruby inclui proibição de exercer cargos políticos. O líder da direita vai insistir na estratégia da vitimização Itália Sofia Lorena O futuro de Silvio Berlusconi não ficou definido ontem, mas o antigo primeiro-ministro nunca esquecerá o dia em que foi condenado a sete anos de prisão e à interdição perpétua de ocupar cargos públicos por abuso de poder e prostituição de menores no caso que assinalou o início do seu declínio político. Berlusconi lamentou “um veredicto violento” e prometeu “resistir à perseguição”. Desde que entrou na política, há 20 anos, Berlusconi foi acusado por financiamento ilegal de partido, fraude fiscal, corrupção, ligações à máfia, compra de políticos, suborno de polícias, advogados e juízes. A maioria dos crimes prescreveram, com alguns adiamentos conseguidos pelos seus deputados, que aprovaram leis de imunidade concebidas para o político. Alguns processos ainda decorrem e há uma sentença final

A defesa confirmou a intenção de recorrer da sentença e insistiu no ataque à Justiça. “É uma sentença esperada, mas completamente fora da realidade”, disse o advogado Niccolò Ghedini prevista para depois do Verão que pode afastar para sempre o Cavaliere da política. Mas nenhum processo chocou tanto os italianos ou teve o custo político deste, descrito pelo líder da direita como “o mais odioso” que já enfrentou. Quando Ruby Rubacuori, nome artístico escolhido pela dançarina Karima El Mahroug, chegou às páginas dos jornais, no fim de em 2010, o então primeiro-ministro enfrentava

processos com temas bem complexos — transacções financeiras, preços artificialmente inflacionados e off-shores. Os italianos, até aí cansados de o ver passar incólume pela justiça, seguiram o caso Ruby como nunca tinham seguido outro. Com a marroquina chegaram as descrições das festas “bunga-bunga”, expressão que o próprio terá escolhido para chamar às noitadas organizadas sua villa de Arcore, nos arredores de Milão. Em tribunal, dezenas de jovens apareceram a garantir que se tratava de “jantares elegantes”, mas a Procuradoria de Milão explicara que se dividiam em “três fases”: jantar; seguido de uma mistura de “baile de máscaras, striptease e danças eróticas”; e, por fim, a “escolha, por Berlusconi, de uma ou várias jovens com as quais se divertia durante a noite”. Aliás, ontem ficou a saber-se que o tribunal enviou para a procuradoria as declarações de 33 testemunhas chamadas pela defesa — todas poderão vir a ser acusadas de falso testemunho. Berlusconi era acusado de ter pago para ter sexo com a marroquina quando esta tinha 17 anos, em 13 ocasiões, e de ter abusado do seu poder enquanto primeiro-ministro quando, em Maio de 2010, pressionou a polícia a libertar a jovem, que tinha sido presa por roubo — Berlusconi defendeu-se afirmando que acreditava que ela era sobrinha do Presidente do Egipto, Hosni Mubarak, entretanto deposto, e que tentava evitar um embaraço diplomático; e desmentiu ter alguma vez pago por sexo ou ter tido relações sexuais com Ruby. Segundo a procuradora Ilda Boccassini, Berlusconi só telefonou para a polícia para evitar a exposição do “sistema de prostituição organizado na mansão de Arcore para a satisfação do prazer sexual” do político. Abuso de poder é o delito mais grave que alguém num cargo público pode cometer em Itália, podendo implicar até 12 anos de prisão. A acusação pedia um ano de prisão pela prostituição de menores e seis pelo abuso de poder: o tribunal de Milão endureceu ligeiramente a sentença para um total de sete anos. A defesa de Berlusconi confirmou

Uma italiana leva nas costas tudo aquilo que pensa de Silvio Berlusconi

A dançarina marroquina que queria ser actriz Karima El Mahroug foi “descoberta” na Sicília por Emilio Fede, amigo de Berlusco

A

dançarina marroquina, a que “rouba corações”, queria ser actriz, mas o mais longe que chegou foi às festas oferecidas pelo então primeiroministro italiano Silvio Berlusconi, em que foi presenteada com dinheiro e jóias quando tinha apenas 17 anos. Nascida em Marrocos em Novembro de 1992, Ruby Rubacuori, o nome artístico de Karima El Mahroug, chegou com a sua família a Letojanni, na

Sicília, quando tinha nove anos. O pai era vendedor ambulante, a mãe estava em casa a cuidar de Karima e de mais três filhos. Aos 14 anos foge de casa e passa a ser conhecida da polícia por cometer pequenos delitos. Foi colocada em instituições de acolhimento na Sicília e em Génova, mas fugiu sempre à primeira oportunidade. Foi Emilio Fede, um apresentador de televisão

amigo de Berlusconi, que a “descobriu” num concurso de beleza na Sicília e que a fez “subir” até Milão, onde começa a trabalhar como “bailarina/acompanhante” em discotecas ao serviço de Lele Mora, um agente de starlettes também próximo do Cavaliere. Foi então que foi recrutada para divertir o primeiroministro milionário por Nicole Minetti, uma

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ID: 48397876

25-06-2013

Tiragem: 45684

Pág: 21

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 27,28 x 30,05 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 3

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meses e 50 sessões foi o tempo de que as juízas de Milão precisaram para considerar Silvio Berlusconi culpado de prostituição de menores e abuso de poder ALESSANDRO GAROFALO/REUTERS

a intenção de recorrer da sentença e insistiu no ataque à Justiça. “Não me surpreende. É uma sentença esperada, mas completamente fora da realidade, de qualquer lógica”, disse um dos advogados presentes no tribunal de Milão, Niccolò Ghedini.

Já não poderá ser Presidente

ni e apresentador dos seus canais de televisão antiga higienista dentária que foi conselheira regional do partido de Berlusconi até Fevereiro de 2013. No início do julgamento em Abril de 2012, Ruby insistiu na sua inocência em várias entrevistas televisivas, recordando o seu passado conturbado e doloroso, tendo mesmo afirmado que fora violada por dois tios, irmãos do pai. Mas depois desapareceu das revistas sensacionalistas, muito por causa do nascimento, em Dezembro de 2011 da sua filha

Sofia que teve com Luca Rizzo, um gerente de discoteca 20 anos mais velho do que ela. Foi no processo conhecido por Ruby Bis, no qual estão a ser julgados Fede, Mora e Minetti, que Ruby testemunhou por duas vezes (a 17 e a 24 de Maio), afirmando que tinha “mentido” aos investigadores quando descreveu as orgias em casa de Berlusconi e quando disse que tinha recebido enormes somas de dinheiro do magnata italiano. AFP

Independentemente do veredicto final (que pode demorar anos), foi este processo que enterrou para sempre a grande ambição de Berlusconi, a de terminar a carreira no cargo de Presidente da República. Por causa de Ruby houve protestos contra o sexismo e surgiram grupos de mulheres anti-Berlusconi, elas que sempre tinham sido o seu eleitorado mais fiel, enquanto a sua popularidade descia. É impossível ter a certeza, mas sem Ruby provavelmente o Presidente Giorgio Napolitano nunca teria afastado Berlusconi da chefia do Governo, no final de 2011. Ironia suprema, o colectivo da 4ª secção do Tribunal de Milão é formado por três mulheres: Giulia Turri (a presidente), Orsola de Cristoforo e Carmen d’Elia. O político que mais tempo governou a Itália deverá agora contra-atacar, esperando-se mais um dos seus frequentes blitz mediáticos. Já para ontem estava prevista a transmissão em horário nobre de um documentário sobre este caso no Canal 5, o principal do seu grupo de media. Fabrizio Cicchitto, veterano do seu partido, o Povo da Liberdade, acusou as juízas de terem criminalizado “os nove milhões de italianos que votaram” em Berlusconi nas legislativas de Fevereiro. “Esta sentença assusta”, disse Renato Brunetta, chefe do grupo parlamentar do partido na Câmara dos Deputados. “Assusta não só pela tentativa de assassinar moral e politicamente Berlusconi, mas porque mostra aos italianos em que mãos está hoje a Justiça.” A Justiça ainda não acabou de julgar Berlusconi. Para breve é esperada a primeira audiência de um caso em que é acusado de ter comprado um senador para fazer cair o Governo de centro-esquerda liderado por Romano Prodi, em 2007. E depois do Verão o Supremo Tribunal terá a última palavra no caso Mediaset: a condenação, em primeira instância, terá ajudado Berlusconi a decidir voltar a concorrer à chefia do Governo, no final do ano passado; em Maio, um tribunal confirmou a pena de prisão de um ano e a interdição de ocupar cargos públicos durante cinco anos por fraude fiscal. Até lá, Berlusconi continuará a ser senador.

Letta precisa do imprevisível líder da direita para governar O primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, tem-se esforçado por desvalorizar a importância do destino jurídico de Silvio Berlusconi para a saúde do seu Governo de coligação. A julgar por algumas reacções de membros do Povo da Liberdade, de Berlusconi, poder-se-ia pensar que a direita vai fazer cair Letta, mas é pouco provável que isso aconteça, pelo menos nos próximos tempos. “Assim acaba a pacificação”, ameaçou Fabrizio Cicchitto, ex-chefe da bancada parlamentar do PdL na Câmara dos Deputados, muito próximo de Berlusconi, depois de conhecida a sentença do caso Ruby. Para Cicchitto, a condenação do líder da direita a sete anos de prisão é fruto de “uma operação montada por quem deseja atacar o actual equilíbrio político e avançar para uma qualquer aventura”. Cicchitto aponta o dedo a “alguns” no Partido Democrático, de Letta, parceiro do PdL no Governo, mas iliba “os líderes do PD que sustêm” o executivo. Já na semana passada, vários parlamentares PdL tinham ameaçado com uma demissão em bloco, caso Berlusconi fosse condenado. Mas a maioria dos analistas vê nestas declarações um esforço para pressionar Letta para que este pressione o Presidente, Giorgio Napolitano, que, por sua vez, poderia influenciar a Justiça. Na verdade, Berlusconi te-

rá mais a ganhar em ter no poder um governo que dependa dele para manter a maioria, acreditando que poderá beneficiar de alguma protecção. Provocando a queda de Letta, e com o PD a subir nas sondagens, arrisca-se a ver tomar posse um governo que já não precise da direita, ficando ainda mais vulnerável. É provável que o PdL continue a tentar pressionar o Governo nos próximos meses, enquanto se espera o veredicto do Supremo Tribunal no caso Mediaset, um processo em que Berlusconi já foi condenado a um ano de prisão e cinco anos sem poder exercer cargos públicos, por ter inflacionado a facturação dos direitos televisivos pagos por filmes e usado esse lucro para o financiamento de campanhas políticas. A decisão deverá acontecer em Setembro ou Outubro; se for negativa para Berlusconi, este pouco poderá fazer. Enrico Letta temerá ainda assim a imprevisibilidade de Berlusconi. E por mais que desvalorize esse facto, a verdade é que desde ontem tem um parceiro de coligação condenado em primeira instância por prostituição e abuso de poder. Berlusconi não é membro deste Governo, mas o primeiro-ministro precisa dele. E já hoje têm um encontro marcado para debater o programado aumento do IVA. S.L. GABRIEL BOUYS/AFP

Enrico Letta lidera há 55 dias um governo de coligação

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ID: 48397876

25-06-2013

Tiragem: 45684

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,12 x 12,62 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 3 de 3 ANDREAS SOLARO/AFP

CASO RUBY BERLUSCONI CONDENADO A SETE ANOS POR PROSTITUIÇÃO DE MENORES Mundo, 20/21

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ID: 48397899

25-06-2013

Tiragem: 45684

Pág: 22

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 15,73 x 30,32 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1 YASUYOSHI CHIBA/AFP

Protesto no Rio de Janeiro contra o Pec37 que quer retirar o poder de investigação do Ministério Público

Agir é a palavra de ordem de Dilma para travar protestos e queda nas sondagens Brasil Ana Fonseca Pereira Presidente reuniu-se ontem com governadores, prefeitos e movimento na origem da contestação Sem ter ainda encontrado a fórmula para travar em definitivo os protestos, a Presidente Dilma Rousseff encontrou-se ontem com governadores de todos os estados e os prefeitos das principais cidades, numa reunião em que eram esperadas as primeiras medidas concretas do grande pacto para melhorar os serviços públicos de educação, saúde e transportes. Antes da reunião política, num gesto de abertura à sociedade, Dilma encontrou-se com o Movimento Passe Livre, organizador das manifestações contra o aumento dos preços dos transportes em São Paulo, o primeiro foco de uma contestação que se espalhou pelo país à mesma velocidade com que foi absorvendo novas causas e reivindicações. Antes da audiência, o movimento publicou uma carta em que admitia a surpresa com o convite da Presidente — a reunião “foi arrancada pela força das ruas, que avançou sobre bombas, balas e prisões” — e dizia que, mais do que promessas, “o que importa é atender aos pedidos claros que já es-

tão a ser colocados pelos movimentos sociais de todo o país”. O imperativo de agir ficara já claro nas instruções dadas por Rousseff aos ministros durante as reuniões preparatórias do fim-de-semana. Segundo o jornal Folha de São Paulo, a Presidente quer apresentar nos próximos dias medidas concretas nos sectores da Saúde, Educação e Transportes — as principais áreas do grande pacto que prometeu firmar com o Congresso, os estados e os municípios para a melhoria dos serviços públicos. “A avaliação do Planalto é que se os agentes públicos ficarem só pelos discursos, as manifestações vão continuar pelo país fora”, escreveu o jornal da metrópole paulista, citando também sondagens que terão sido encomendadas pelos partidos da maioria e que apontam para “novas quedas na aprovação do Governo”. Uma previsão que os acontecimentos vão tratando de confirmar. Ontem, horas depois de protestos que levaram ao corte de trânsito em troços de várias estradas do estado de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin anunciou o “cancelamento” do aumento das portagens nas vias concessionadas a privados e que deveriam entrar em vigor no início do próximo mês. Esta é a segunda vitória do movimento de contestação em São Paulo, depois de as autoridades terem recuado no anunciado aumento dos

bilhetes dos transportes na cidade. Depois do discurso de Dilma, sexta-feira à noite, os protestos nas ruas perderam intensidade, mas nas redes sociais o movimento não perdeu ainda fôlego. Através do Twitter e Facebook surgem apelos a uma greve geral a 1 de Julho, dia da final da Taça das Confederações, que serve de teste ao Mundial de Futebol de 2014 e cujos gastos são criticados por muitos brasileiros — uma sondagem divulgada domingo pelo instituto Ibope revelava, ainda assim, que 67% dos inquiridos vêem vantagens na organização da competição. O mesmo estudo concluiu que a qualidade dos transportes e a corrupção na política são as principais preocupações dos que saíram às ruas. E é por aí que o Governo quer começar. O jornal O Globo noticiou que o Plano Nacional de Mobilidade Urbana, criado para melhorar os transportes a tempo do Mundial mas que tarda em sair do papel, seria a prioridade da reunião de ontem, a par de propostas para reforçar a transparência na administrações públicas. A Folha adiantou ainda que, na Saúde, está previsto o anúncio da abertura de mais duas mil vagas para médicos, a construção de novos hospitais e a compra de equipamento. A Presidente esperava ainda obter o apoio dos governadores e para destinar à Educação uma maior fatia dos lucros da exploração petrolífera.

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ID: 48398487

25-06-2013

Tiragem: 41063

Pág: 18

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 10,65 x 14,91 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48398279

25-06-2013

Tiragem: 41063

Pág: 53

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 20,85 x 20,43 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48398809

25-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 23

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,16 x 23,40 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48418880

26-06-2013

Tiragem: 18220

Pág: 16

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 10,19 x 5,05 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 1

AUTARQUIAS

Presidente da autarquia de Portimão anuncia auditoria externa à Urbis Depois das detenções do vice-presidente da Câmara de Portimão Jorge Campos e de mais três arguidos, suspeitos de corrupção, administração danosa, branqueamento e associação criminosa, ligados à administração da Portimão Urbis, Manuel da Luz, presidente da autarquia, anunciou uma auditoria externa às contas da empresa municipal. “A nova administração irá proceder de imediato à realização de uma auditoria externa a esta empresa”, disse ontem Manuel da Luz.

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ID: 48418609

26-06-2013

Tiragem: 18220

Pág: 38

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 26,41 x 17,55 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Polícia italiana faz buscas em 41 clubes de futebol Futebol Contratos de jogadores, transferências e dois empresários no centro da nova polémica. Filipe Garcia filipe.garcia@economico.pt

Duzentos agentes da polícia fiscal, 50 contratos de jogadores, 41 clubes investigados e dois nomes no centro da polémica: Alejandro Mazzoni e Alessandro Moggi, os empresários cujas ligações aos clubes as autoridades italianas agora investigam. Sete anos depois do ‘Calciocaos’ ter manchado a história de dois dos gigantes do futebol italiano, a polémica e os problemas legais voltam a marcar o futebol italiano. O primeiro sinal foi dado em Outubro do ano passado quando agentes da polícia fiscal italiana recolheram documentos na sede do Nápoles e da Associação de Futebol em Roma. Sabe-se agora que foi a transferência de Ezequiel Lavezzi, quem em Julho trocou o Nápoles pelo Paris Saint Germaina troco de 30 milhões de euros. Agora a bomba estoirou. Em cima da mesa, suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro, fraude e evasão fiscal e associação crimi-

nosa, voltam a ameaçar a credibilidade do futebol italiano. “Estamos a verificar os procedimentos e os mecanismos ilegais para burlar e evitar o pagamento das receitas fiscais nos contratos registados na federação italiana de futebol”, confirmou Giovanni Melillo, procurador adjunto responsável pelo caso. Também agora a polémica volta a não estar muito longe de onde andou em 2006, ano do ‘Calciocaos”. Não só Juventus, Milan e Fiorentina estão entre os 18 clubes da Série A onde foram efectuadas buscas, como não faltam laços familiares na polémica. Alejandro Moggi, o empresário cujas ligações aos clubes as autoridades agora investigam é filho de Luciano Moggi, o dirigente da Juventus que no âmbito do ‘calciocaos’, acabou por ser banido do futebol italiano. Nessa altura, o nome de Moggi também ganhou direito a alcunha: “Lucky Luciano”, uma referência ao célebre gangster, Charles Luciano, nascido em

Mássimo Moratti, presidente do Inter de Milão, defendeu que o clube não foi alvo de buscas, mas antes de “um pedido de informações”. “Nada que preocupe”, garantiu.

Itália mas considerado o pai do crime organizado em Itália. Agora, surgem notícias que prometem reforçar a reputação. “Com a documentação será possível reconstituir de forma completa a relação profissional entre clubes e jogadores, assim como as actividades de Mazzoni e Moggi”, anunciavam ontem, em comunicado, as autoridades italianas. “Não foram buscas, mas sim um pedido de documentos e informações. Querem documentos do passado, nada que nos preocupe”, disse Massimo Moratti, presidente do Inter de Milão, outro dos clubes que ontem mereceu a visita das autoridades. As autoridades garantem que desta vez não há jogadores envolvidos nas suspeitas e aparentemente serão mesmos os agentes o centro das investigações. Dias depois de, em Espanha, Lionel Messi ter sido obrigado a pagar 10 milhões por dívidas fiscais, a hora no futebol europeu parece ser para pagar impostos. ■

Sete anos depois do ‘calciocaos’ Juventus, Milan e Fiorentina foram os protagonistas da última grande polémica do futebol europeu com epicentro no futebol italiano. Em 2006, estoirou ‘Calciocaos’. A descoberta do esquema de aliciamento de empresários, dirigentes e jogadores com vista à adulteração dos resultados desportivos, levou a federação italiana a tomar medidas drásticas. A Juventus perdeu dois títulos nacionais (conquistados com Fábio Capello como treinador), tendo acabado na segunda divisão, a começar o campeonato com menos dezassete pontos estando ainda os seus dirigentes com processos judiciais a decorrer. Milão e Fiorentina também começaram a época com pontuações negativas, mas na primeira liga.

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ID: 48419446

26-06-2013

Tiragem: 41063

Pág: 23

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 4,90 x 15,71 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48419362

26-06-2013

Tiragem: 41063

Pág: 21

País: Portugal

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Period.: Diária

Área: 5,49 x 20,19 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48419603

26-06-2013

Tiragem: 41063

Pág: 41

País: Portugal

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Period.: Diária

Área: 15,70 x 7,45 cm²

Âmbito: Informação Geral

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ID: 48419025

26-06-2013

Tiragem: 41063

Pág: 2

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 26,19 x 32,93 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 48419025

26-06-2013

Tiragem: 41063

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,26 x 7,50 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

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ID: 48421667

26-06-2013

Tiragem: 7014

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 12,52 x 24,88 cm²

Âmbito: Regional

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Julgamento “Face Oculta” aproxima-se do fim Aveiro Até às férias judiciais de Verão estão marcadas mais duas sessões, para os dias 12 de Julho e 7 de Agosto, a fim de ouvir as últimas testemunhas ARQUIVO

Joaquim Gomes O julgamento do processo principal do caso “Face Oculta”prosseguiu, ontem, de manhã, no Tribunal de Aveiro, com a audição de mais duas testemunhas. A fase da audição das testemunhas deverá ficar concluída antes das férias judiciais de Verão, até 15 de Julho. Soube-se, ontem, que José Serrão, funcionário da REN, será novamente inquirido como testemunha, a fim de prestar mais esclarecimentos, segundo anunciou o juiz-presidente, Raul Cordeiro. Ficou marcado inquirir José Serrão na próxima sessão, dia 12 de Julho. Entretanto, o arguido Magano Rodrigues, engenheiro da Refer, de Ílhavo, informou, através do seu advogado, Pedro Tróia, que afinal não pretende prestar declarações, pelo menos para já, enquanto não terminar a fase de produção da prova. Está previsto, ainda, a audição de outro engenheiro da Refer,António da Silva Correia. Os outros arguidos que tencionam ainda prestar declarações em julgamento são três engenheiros da REN – Victor Baptista, Fernando Santos e Juan Oliveira –, o que só será possível em Setembro, aquando da reabertura dos trabalhos do ano judicial. Só depois serão as alegações finais. Ontem, de manhã, foi ouvida uma testemunha, DomingasAlmeida, que era secretária do arguido Lopes Barreira. Esta tes-

O julgamento, que decorre há um ano e meio, aproxima-se do fim

temunha confirmou ter mantido contactos com Ana Paula Vitorino, para resolver o diferendo de cerca de três milhões de euros com a Refer, pois a então secretária de Estado dos Transportes de José Sócrates tutelava aquela empresa pública. Asecretária desmentiu ter havido quaisquer contactos com Mário Lino, que era o ministro dos Transportes, para sanar tal diferendo. Na mesma sessão, começou por ser inquirida outra testemunha, Isabel Taborda, que é engenheira civil e faz parte do Departamento de Projecto de Subestações, da Divisão de Equipamentos da REN. Esta referiuse a estudos técnicos de empresas que prestavam serviços de limpezas ambientais e deu conta das propostas feitas à REN. O julgamento prosseguirá no

próximo dia 12, prevendo-se que a sessão seguinte se realize no dia 7 de Agosto. Esta última sessão, em plenas férias judiciais, impõe-se legalmente, já que não poderão decorrer mais de 30 dias entre sessões de um mesmo julgamento, sob pena de uma nulidade, segundo determina o Código de Processo Penal. Recorde-se que a audiência iniciou-se no dia 8 de Novembro de 2011 e terá no dia 12 de Julho a 150.ª sessão, estando em causa no processo várias suspeitas de favorecimentos e de alegado tráfico de influência e de corrupção em empresas públicas e do sector empresarial do Estado. São arguidos, desde 20 de Outubro de 2009, aquando da operação “Face Oculta”, da PJ de Aveiro, políticos comoArmando Vara, José Penedos e o filho Paulo Penedos. | Página 25


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ID: 48419758

26-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 16,11 x 8,40 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48419929

26-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 19

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 5,03 x 11,28 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48439911

27-06-2013

Tiragem: 100000

Pág: 53

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 20,07 x 24,44 cm²

Âmbito: Interesse Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48439916

27-06-2013

Tiragem: 100000

Pág: 56

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 18,79 x 26,07 cm²

Âmbito: Interesse Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48438564

27-06-2013

Tiragem: 45684

Pág: 11

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 5,17 x 13,81 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Justiça 1

Supremo rejeita pedido de libertação de Isaltino Morais O Supremo Tribunal de Justiça (SJT) rejeitou ontem um pedido para a libertação imediata de Isaltino Morais, detido no passado dia 24 de Abril para cumprir a pena de dois anos de prisão efectiva a que foi condenado por crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais. Logo no dia em que foi ordenada a sua prisão, a defesa do agora ex-presidente da Câmara de Oeiras argumentou que a detenção era ilegal e fez entrar no Tribunal de Oeiras um pedido de libertação imediata (habeas corpus), considerando que ainda havia recursos pendentes em tribunais superiores que podiam alterar a decisão condenatória e a medida da pena de prisão. Isaltino Morais está actualmente preso no Estabelecimento Prisional da Carregueiraa cumprir pena por crimes cometidos há mais de uma década.

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ID: 48438569

27-06-2013

Tiragem: 45684

Pág: 11

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 5,17 x 11,34 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Justiça 2

Polícias detidos por suspeita de corrupção ficam em prisão Os três agentes da PSP detidos na terça-feira pela prática de diversos crimes de corrupção passiva para acto ilícito ficaram em prisão preventiva, depois de terem sido ouvidos em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. Fonte policial adiantou à agência Lusa que os arguidos são suspeitos de participarem num alegado esquema de suborno, levado a cabo por dezenas de empresários, para o licenciamento de armas e utilização de explosivos em pedreiras, a troco de milhares de euros. Além dos três agentes detidos, há mais três polícias suspeitos de envolvimento no caso.

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A32

ID: 48439360

27-06-2013

Tiragem: 94784

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 27,09 x 21,97 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 48439360

27-06-2013

Tiragem: 94784

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 4,68 x 3,25 cm²

Âmbito: Informação Geral

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ID: 48439297

27-06-2013

Tiragem: 94784

Pág: 40

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 16,79 x 22,59 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 48439297

27-06-2013

Tiragem: 94784

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 4,42 x 2,62 cm²

Âmbito: Informação Geral

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A36

ID: 48439418

27-06-2013

Tiragem: 27259

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 4,97 x 29,25 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48439067

27-06-2013

Tiragem: 41063

Pág: 21

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,02 x 23,76 cm²

Âmbito: Informação Geral

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A38

ID: 48440405

27-06-2013

Tiragem: 125000

Pág: 37

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 4,59 x 5,02 cm²

Âmbito: Desporto e Veículos

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ID: 48440373

27-06-2013

Tiragem: 125000

Pág: 36

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 10,41 x 7,89 cm²

Âmbito: Desporto e Veículos

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A40

ID: 48460665

28-06-2013

Tiragem: 49793

Pág: 23

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 27,13 x 12,06 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48460805

28-06-2013

Tiragem: 49793

Pág: 54

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 10,43 x 11,43 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48458983

28-06-2013

Tiragem: 45684

Pág: 24

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 5,46 x 30,19 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Corrupção pode passar a ser crime hediondo Brasil Senado aprova, no meio do clima de protestos, projecto de lei que dificulta a saída da prisão de quem tenha sido condenado Em mais uma resposta às gigantescas manifestações que alastraram pelo país, os senadores brasileiros aprovaram um projecto de lei que transforma a corrupção em crime hediondo. A decisão, tomada na quarta-feira, surgiu no mesmo dia em que pela primeira vez desde a democratização do país (1985) o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou prender um deputado. Com a aprovação deste projecto de lei de 2011 — a proposta ainda tem que ser aprovada pela Câmara dos Deputados e depois promulgada pela Presidente Dilma Rousseff —, os condenados por corrupção perdem direito à amnistia, indulto e pagamento de fiança para serem libertados. Também se torna mais difícil conseguir a liberdade condicional. Segundo o jornal Folha de São Paulo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), admitiu que a votação ocorreu como “consequência” das “vozes das ruas”. A proposta também aumenta as penas de prisão previstas no código penal, que poderão variar entre quatro e 12 anos. Actualmente, a moldura penal varia entre dois e 12 anos. A pena mínima de prisão para quem usar o cargo para obter vantagem indevida para si ou para outra pessoa (crime de concussão) passa de dois para quatro anos e a máxima para oito anos. Para os crimes de corrupção activa ou passiva e peculato, a pena mínima também passa de dois para quatro anos. A máxima é de 12 anos. Segundo o jornal O Globo, o relatório para a aprovação do projecto foi apresentado pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR) há um ano, mas só agora, após a pressão popular contra a corrupção, o Senado decidiu discutir e votar o tema. Numa comunicação nacional via televisão e rádio, na semana passada, a presidente Dilma Rousseff disse que ia propor uma lei que tornaria a corrupção um “crime hediondo”. Na mesma ocasião sugeriu a convocação de um referendo sobre a reforma política e vai propor as perguntas que devem ser feitas aos eleitores.

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A43

ID: 48460000

28-06-2013

Tiragem: 94784

Pág: 31

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 17,74 x 19,34 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48459097

28-06-2013

Tiragem: 18220

Pág: 12

País: Portugal

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Period.: Diária

Área: 15,44 x 5,26 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

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EUROPA

Comissão dos Assuntos Externos aprova relatório sobre corrupção no sector público A Comissão dos Assuntos Externos aprovou ontem um relatório da eurodeputada Ana Gomes sobre “Corrupção nos sectores público e privado: o impacto nos direitos humanos em países terceiros”, que inclui a proposta de criminalização do enriquecimento ilícito. Recorde-se que o Governo português tentou introduzir em legislação nacional este crime mas o Tribunal Constitucional não a deixou passar. O PSD garante que vai insistir com a lei mas ainda não apresentou nova proposta.

A eurodeputada socialista Ana Gomes é a autora do relatório.

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A45

ID: 48459552

28-06-2013

Tiragem: 41063

Pág: 22

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 4,68 x 11,02 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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A46

ID: 48459709

28-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 29

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 10,71 x 21,48 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48480056

29-06-2013

Tiragem: 45684

Pág: 23

País: Portugal

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Period.: Diária

Área: 10,56 x 30,05 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

AFP

Nunzio Scarano acompanhado pela polícia pouco depois de ser detido

Membro da Cúria detido em caso de fraude e corrupção Vaticano Ana Fonseca Pereira Padre orquestrou plano para transferir, a bordo de um avião, 20 milhões de euros depositados na Suíça Um padre, até há pouco tempo alto funcionário da Cúria romana, foi detido e acusado de fraude e corrupção por ter planeado a transferência, a bordo de um avião, de 20 milhões de euros que uma família amiga detinha na Suíça. O caso, que envolve um agente dos serviços secretos e um corretor financeiro, ameaça embaraçar a Santa Sé, depois de o Papa Francisco ter nomeado uma comissão para estudar a reforma do banco do Vaticano, assombrado há anos por suspeitas de branqueamento de capitais. Monsenhor Nunzio Scarano tinha sido suspenso “há cerca de um mês” da Administração do Património da Sé Apostólica, responsável pela gestão dos bens do Vaticano, no âmbito de uma investigação da procuradoria de Salerno, a sua cidade natal, disse à AFP o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Em causa estão transferências duvidosas de mais de 500 mil euros depositados em contas no banco do Vaticano. Mas as suspeitas que levaram à sua detenção, ontem de manhã numa paróquia nos arredores de Roma, prendem-se com um “plano intrincado” para ajudar uma família de armadores de Salerno a levar de volta para Itália 20 milhões euros confiados a Giovanni Carenzio, um corretor italiano com escritório na Suíça. Em conferência de imprensa, o procurador Nello Rossi explicou que

Scarano contratou Giovanni Maria Zito, agente das secretas italianas, para ir buscar o dinheiro num avião privado, servindo-se de contactos para evitar inspecções na alfândega. Divergências de última hora frustraram os planos e, após vários dias no aeroporto de Locarno, o jacto regressou a Roma sem dinheiro. Zito exigiu ainda assim os 400 mil euros que lhe tinham sido prometidos. Scarano pagou metade da quantia, mas decidiu comunicar ao banco o desaparecimento de um segundo cheque de 200 mil euros que entregara a Zito, o que alertou as autoridades. As investigações foram coordenadas pelos procuradores que desde 2010 investigam o Instituto de Obras Religiosas (IOR), popularmente conhecido como Banco do Vaticano, por suspeita de violação da legislação contra o branqueamento de capitais. Rossi disse, no entanto, não haver indícios de envolvimento da instituição neste esquema, mas admitiu que o inquérito prossegue e que os investigadores querem saber a origem das grandes quantias de dinheiro que o prelado ali tem depositadas. O Vaticano já assegurou a sua colaboração nas investigações a este caso, que surge dias depois de o Papa Francisco ter dado mais um passo para reformar o IOR, abalado nas últimas décadas por vários escândalos, incluindo o que envolveu a falência, em 1982, do Banco Ambrosiano, do qual era um dos principais accionistas. Depois de ter nomeado o padre Battista Ricca, um amigo próximo, para supervisionar a gestão do banco, incumbiu quarta-feira uma comissão independente de avaliar a instituição e propor mudanças que permitam “harmonizar melhor o banco com a missão da Igreja”.

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A48

ID: 48480977

29-06-2013

Tiragem: 94784

Pág: 2

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 26,41 x 35,24 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 48480977

29-06-2013

Tiragem: 94784

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 5,26 x 2,81 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

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ID: 48481109

29-06-2013

Tiragem: 94784

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,16 x 32,47 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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ID: 48480866

29-06-2013

Tiragem: 114000

Pág: 34

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 24,30 x 14,95 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Página 51


A52

ID: 48480715

29-06-2013

Tiragem: 114000

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 6,14 x 6,79 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Página 52


A53

ID: 48481478

29-06-2013

Tiragem: 41063

Pág: 25

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 26,34 x 32,07 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Página 53


A54

ID: 48481813

29-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 26

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,53 x 30,71 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Página 54


A55

ID: 48481789

29-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 16

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,45 x 30,97 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

Página 55


ID: 48481789

29-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 3,44 x 2,55 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

Página 56


A57

ID: 48491846

30-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 27,36 x 36,12 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 3

Página 57


ID: 48491846

30-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 15,90 x 35,34 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 3

Página 58


ID: 48491846

30-06-2013

Tiragem: 151230

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 12,31 x 18,91 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 3 de 3

Página 59


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