NEWSLETTER
cr esc er c om eficiência
JUNHO 2016
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ARTIGO
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O que são perfis de consumo? Na sequência do artigo da newsletter passada “Smartmeters instalados… mas como funcionam?”, vimos desta vez explicar que tipo de informação se pode extrair dos dados transmitidos por estes aparelhos. Através da internet, o aparelho instalado na vossa instituição comunica o consumo de energia registado para uma plataforma online, à qual vos foi também facultado o acesso no decorrer do Desafio nº7. Estas comunicações têm uma frequência de uma hora, ou em alguns casos de quinze em quinze minutos, dependendo do modelo de smartmeter instalado. Uma análise de grande importância é a análise de consumos horários, ou seja, a análise da variação de consumo ao longo das horas do dia (ver Figura 1). Numa residência típica, os consumos são baixos durante a madrugada (quando os residentes se encontram a dormir), correspondendo apenas a aparelhos de funcionamento permanente, como os frigoríficos. Geralmente, os picos de maior consumo correspondem ao início da manhã, quando os residentes acordam e se arranjam para sair, e ao final de tarde/início da noite, quando estes regressam depois do trabalho/ escola. Para casas com ocupação permanente, são também notórios os períodos de almoço e outras actividades que eventualmente tomem lugar. Esta análise permite avaliar consumos extraordinários que possam estar a ocorrer, mais facilmente detectáveis nos períodos nocturnos, e corrigi-los por forma a aumentar a eficiência energética do lar.
Figura 1
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DESAFIOS
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A superação dos vários desafios propostos às 40 instituições participantes no projecto Crescer com Eficiência foi um enorme sucesso, não só em termos de mobilização das várias equipas, mas também em termos de exploração de conhecimentos adquiridos. A maioria das instituições participantes superaram com distinção os 8 desafios pedagógicos propostos, que exigiram às várias equipas uma activa interacção e sensibilização para a temática da eficiência energética. A exploração de diversas actividades lúdico-pedagógicas, como a pintura, poesia, coreografia, reportagem fotográfica, peça de teatro, música, etc, serviram de inspiração e recurso às várias equipas participantes para transmitirem e explorarem as questões ligadas à eficiência energética. Desta forma, capacitaram o seu potencial de redução de consumo energético e contribuiram para os ganhos de eficiência energética das suas instituições, sensibilizaram e incentivaram alterações comportamentais, e proporcionaram uma maior interacção. Com a conclusão deste processo, é altura de agradecer a todas as crianças e jovens que acompanhados pelos técnicos das instituições cumpriram entusiasticamente todos os desafios! Parabéns pelos excelentes resultados obtidos e pela gratificante inspiração energética que incutiram a esta competição! Com o intuito de partilhar todos os desafios desenvolvidos, a organização do Crescer com Eficiência criou álbuns de fotografias dos desafios que podem ser consultados em https://www.flickr.com/ photos/133041121@N07/albums
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NOTÍCIAS
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CLUSTER SMART CITIES PORTUGAL TEM LUZ VERDE O Cluster Smart Cities Portugal, apresentado em Julho de 2015 para reconhecimento enquanto Estratégia de Eficiência Colectiva no âmbito da política nacional de clusterização, teve agora luz verde para iniciar a sua actividade. É uma plataforma de cooperação entre cerca de 50 entidades associadas ao desenvolvimento de cidades inteligentes, como empresas, associações, universidades, centros de I&D, municípios e a sociedade civil, operando segundo o modelo quadruple-hélix (políticas, investigação, indústria e cidadãos). O cluster tem como missão afirmar Portugal como palco de desenvolvimento e experimentação de tecnologias, produtos e sistemas de elevado valor acrescentado para smart cities a nível global, promovendo a competitividade, a capacidade de inovação e a internacionalização das empresas. Para tal, pretende responder às oportunidades associadas a um mercado das cidades inteligentes em crescimento exponencial, prevendo-se um valor cumulativo de 1,565 triliões de dólares em 2020 (Frost & Sullivan) em todas as áreas: energia, mobilidade, ambiente, governação, inovação social, etc. Trata-se, ainda, de um cluster emergente e pouco estruturado, mas que apresenta um grande potencial ao nível da geração de valor e capacidade de inovação e internacionalização.
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NOTÍCIAS
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Energia Positiva - Formar para promover a Inclusão Social A ENTRAJUDA elegeu a formação como veículo privilegiado para a divulgação e a aprendizagem de conhecimentos e de boas práticas essenciais ao bom funcionamento das instituições de solidariedade social. Tem sido preocupação da ENTRAJUDA conceber programas ajustados às necessidades identificadas. O projecto Energia Positiva - Formar para promover a Inclusão Socia proporciona a alguns jovens um percurso de dotação de competências tanto ao nível pessoal, como social e profissional. Muitos jovens, em especial de famílias carenciadas, abandonam precocemente o ensino ou estão desmotivados, estão desempregados e não têm qualificações nem competências praticas que fomentem a sua empregabilidade. O trabalho desenvolvido na oficina do Banco de Equipamentos de recolha, triagem e recuperação de equipamentos permite apoiar jovens que abandonam o ensino ou se sentem desmotivados que aqui encontram uma formação prática que lhes poderá permitir adquirir competências que podem gerar autonomias. Em 2015 : - Foram recolhidas 199 toneladas de equipamentos, tendo sido reutilizadas 13 toneladas e encaminhadas para correcta reciclagem 183 toneladas. - A reutilização representou 6,5% do total processado enquanto a média nacional comunicada pela AmB3e ronda 1%. - Foram entregues a instituições 425 computadores devidamente licenciados, incentivando boas práticas. - 58 alunos receberam 9.280 horas de formação na área da informática, no âmbito do Protocolo celebrado com o IEDP - Instituto de Educação e Desenvolvimento Profissional, Agrupamento de Escola do Alto do Lumiar e Escola Secundária padre António Vieira. - A equipa do Banco de Equipamentos, com 3 técnicos de informática, é exemplo da vertente de reintegração social do projecto, já que todos estavam em situação de desemprego, e ao ingressarem no projecto ganharam não só um emprego, mas sobretudo desenvolveram competências pessoais e profissionais.
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