REVISTA SEMANAL 137 DE 16-06-2014 A 22-06-2014
BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2014
Revista de Imprensa 23-06-2014
1. Correio da Manhã, 16-06-2014, Fraude a prestações tem perdão do Estado
1
2. i, 17-06-2014, PGR pode investigar manipulação de contas do Grupo Espírito Santo
3
3. Diário de Notícias, 17-06-2014, Godinho fala pela primeira vez
5
4. Público, 18-06-2014, Relação recusa extradição de cidadão chinês portador de visto gold
6
5. Correio da Manhã, 18-06-2014, Dona de farmácia e médicos presos
7
6. Visão, 19-06-2014, Eles querem limpar a casa
8
7. Sábado, 19-06-2014, A "testemunha silenciada"
13
8. i, 19-06-2014, Vale e Azevedo pede nulidade do acórdão que manteve prisão
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9. Diário Económico, 19-06-2014, DCIAP cruza dados do caso BESA com processos pendentes
18
10. Vida Económica, 20-06-2014, Banca com novo software de prevenção de branqueamento de capitais
20
11. Sol, 20-06-2014, Detidos médicos e farmacêutica
21
12. Sol, 20-06-2014, maçons em polvorosa
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13. Público, 20-06-2014, Aprovação de obras de ex-deputado do PSD causa suspeitas na Câmara da Covilhã
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14. Público, 20-06-2014, Dois médicos e farmacêutica em burla de meio milhão ao Serviço Nacional de Saúde
26
15. i, 20-06-2014, Número de presos por corrupção é "ridículo"
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16. i, 20-06-2014, Ex-secretária de Passos e Relvas ouvida no caso Tecnoforma
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17. Diário Económico, 20-06-2014, Suborno e corrupção: os desafios nunca foram tão altos
29
18. Correio da Manhã, 20-06-2014, Santarém - Militar da GNR detido
30
19. i, 21-06-2014, Chineses da REN também estão afundados em corrupção
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20. Diário de Notícias, 21-06-2014, Militar da GNR pedia dinheiro para investigar
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21. Correio da Manhã, 21-06-2014, Compra inspetor para baixar dívida
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22. Correio da Manhã, 21-06-2014, GNR detido a receber dinheiro
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A1
ID: 54387259
16-06-2014
Tiragem: 148956
Pág: 30
País: Portugal
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Period.: Diária
Área: 26,21 x 30,71 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Página 1
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16-06-2014
Tiragem: 148956
Pág: 1
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Área: 3,30 x 2,87 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Página 2
A3
ID: 54404594
17-06-2014
Tiragem: 27259
Pág: 22
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Área: 24,18 x 30,07 cm²
Âmbito: Informação Geral
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17-06-2014
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Área: 9,40 x 3,03 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Página 4
A5
ID: 54404288
17-06-2014
Tiragem: 31363
Pág: 22
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Área: 15,41 x 11,82 cm²
Âmbito: Informação Geral
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18-06-2014
Tiragem: 34107
Pág: 56
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Área: 10,51 x 18,98 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Página 6
A7
ID: 54423229
18-06-2014
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Pág: 29
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Área: 21,26 x 30,39 cm²
Âmbito: Informação Geral
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19-06-2014
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Pág: 48
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Área: 20,70 x 27,19 cm²
Âmbito: Interesse Geral
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19-06-2014
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Área: 20,63 x 26,94 cm²
Âmbito: Interesse Geral
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Página 9
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19-06-2014
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Área: 20,68 x 27,31 cm²
Âmbito: Interesse Geral
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19-06-2014
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Área: 13,28 x 26,31 cm²
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19-06-2014
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Área: 19,74 x 26,53 cm²
Âmbito: Interesse Geral
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A13
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19-06-2014
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Área: 19,06 x 25,22 cm²
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19-06-2014
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Área: 19,40 x 24,88 cm²
Âmbito: Interesse Geral
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19-06-2014
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Âmbito: Interesse Geral
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Página 15
ID: 54441498
19-06-2014
Tiragem: 100000
Pág: 1
País: Portugal
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Área: 6,79 x 2,96 cm²
Âmbito: Interesse Geral
Corte: 4 de 4
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A17
ID: 54441055
19-06-2014
Tiragem: 27259
Pág: 7
País: Portugal
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Period.: Diária
Área: 4,80 x 8,67 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 17
A18
ID: 54440536
19-06-2014
Tiragem: 17456
Pág: 3
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 17,26 x 19,39 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 2
DCIAP cruza dados do caso BESA com processos pendentes Ministério Público está a acompanhar caso do BESA, onde se perdeu o rasto de 5,7 mil milhões de dólares. E admite mesmo cruzar dados que surjam em outras investigações em curso. O DCIAP, liderado por Amadeu Guerra, admite reunir elementos do domínio público e outros que surjam de processos pendentes na Justiça portuguesa.
ligia.simoes@economico.pt
O Ministério Público (MP) está a acompanhar o buraco das contas do Banco Espírito Santo Angola (BESA) de 5,7 mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros), a título de crédito concedido pelo banco de direito angolano detido maioritariamente pelo BES, sem que se conheçam os beneficiários económicos e os fins para que foi utilizado o dinheiro. A Justiça portuguesa admite mesmo cruzar elementos do domínio público e outros que possam resultar de inquéritos em curso em Portugal. Em causa está um conjunto de factos irregulares tornados públicos recentemente que passam por créditos atribuídos de forma discricionária sem garantias reais, levantamentos em dinheiro de centenas de milhões de dólares e dossiês de crédito que não existem. O caso do BES Angola foi noticiado há duas semanas pelo semanário Expresso com o título “Saque no BESA”. Face a estas notícias, o Económico questionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) se esta situação merece o seu acompanhamento face a outros processos em curso no MP. Fonte oficial da PGR deixou a garantia que o departamento que investiga os crimes económicos e financeiros de elevada complexidade está atento. “O DCIAP está a acompanhar a situação, coligindo todos os elementos que estão ao seu alcance quer através de elementos que são do domínio público quer de elementos que, eventualmente, possam resultar de processos pendentes”, revela a mesma fonte. O Económico questionou quais são esses processos e se foi solicitada informação a entidades de supervisão/judiciais angolanas, mas a mesma fonte disse que “nada a acrescentar à informação prestada”. Face às potenciais perdas de não re-
Paula Nunes
Lígia Simões
cuperação destes empréstimos do BESA, o Estado angolano concedeu, no final de 2013, uma garantia de até 5,7 mil milhões de dólares (cerca de 4,2 mil milhões de euros) por um prazo de 18 meses. Objectivo: evitar riscos sistémicos nos sectores financeiros de Portugal e Angola, uma situação acompanhada pelos reguladores dos dois países. Na edição de 7 de Junho, o semanário Expresso diz que o BESA desconhece os beneficiários de 80% da carteira de crédito e que ex-CEO, Álvaro Sobrinho, que saiu do banco no final de 2012, foi incapaz de esclarecer a quem foram emprestados 5,7 mil milhões de dólares, alegando que sempre prestou informação detalhada ao BES, nomeadamente sobre os grandes EMPRÉSTIMOS
5,7 mil milhões Montante em dólares de crédito concedido pelo BESA, sem que se conheça beneficiários económicos.
riscos, bem como ao BNA, e que os auditores, KPMG, nunca colocaram questões ou reservas relevantes às contas. O pedido de informação da carteira de créditofoi feito, segundo o semanário, pelo actual CEO, Rui Guerra, a 21 de Outubro de 2013, em assembleia geral, que reuniu na sede do banco todos os accionistas: Ricardo Salgado (BES), general Leopoldino Fragoso do Nascimento (Geni), general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” (Portmill) e Álvaro Sobrinho, accionista individual. Rui Guerra referiu na reunião que terão ainda sido levantados 525 milhões do banco em numerário e depositados noutras contas bancárias e que foi detectado que parte do dinheiro (182 milhões) serviu para negócios da família de Álvaro Sobrinho e outra chegou a Portugal para financiar o jornal Sol (37 milhões). O Económico questionou fonte oficial do BES se foram pedidos alguns elementos pelo Ministério Público sobre este caso, tendo obtido como resposta: “Não comentamos”. ■
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ID: 54440536
19-06-2014
Tiragem: 17456
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 17,33 x 3,79 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 2 de 2
PGR acompanha buraco nas contas do BESA e admite cruzar dados com outros processos Ministério Público está a acompanhar caso dos 5,7 mil milhões de dólares a que o BES Angola perdeu o rasto. Justiça admite cruzar elementos com outros processos pendentes em Portugal. Em causa estão créditos não documentados e sem garantias. ➥ P3
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ID: 54459972
20-06-2014
Tiragem: 14800
Pág: 35
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Semanal
Área: 25,82 x 5,78 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
Banca com novo software de prevenção de branqueamento de capitais A empresa de software Quidgest lançou uma solução que visa apoiar o setor bancário na prevenção de branqueamento e financiamento ao terrorismo. Recorde-se que, com as novas regras impostas pelo Banco de Portugal, no âmbito da prevenção e branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, as instituições financeiras são confrontadas com a necessidade de alterar e adequar os seus procedimentos e políticas internas.
“A solução de prevenção de branqueamento de capitais, para além de ser fácil de implementar, vai ser fundamental para o setor bancário cumprir os seus objetivos nesta área, de forma eficaz”, indica João Teles, business consultant manager da Quidgest. “A solução da Quidgest cria condições para a auditoria de cumprimento de dever de identificação, para os procedimentos de diligência relativos a operações realizadas, para os
testes de efetividade, para as transferências de fundos, para a análise do crédito aos consumidores e para o controlo interno de função e compliance”, refere uma nota da empresa. Sistema implementado nos Açores
O sistema já foi adotado pela CEMAH – Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo que, no início do
ano, também escolheu a Quidgest para implementar a solução de Reportes Regulatórios, no âmbito do Acordo de Basileia III. “Especialista no desenvolvimento de soluções para a banca, seguros e gestão financeira, a Quidgest conta com uma equipa própria dedicada ao desenvolvimento de soluções tecnológicas que respondam aos desafios globais das instituições financeiras”, indica a empresa.
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A21
ID: 54461835
20-06-2014
Tiragem: 48224
Pág: 54
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 10,51 x 11,72 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
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A22
ID: 54461860
20-06-2014
Tiragem: 48224
Pág: 16
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 27,09 x 27,89 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 3
Página 22
ID: 54461860
20-06-2014
Tiragem: 48224
Pág: 17
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 27,55 x 28,71 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 3
Página 23
ID: 54461860
20-06-2014
Tiragem: 48224
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 6,68 x 3,49 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 3 de 3
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A25
ID: 54459735
20-06-2014
Tiragem: 34107
Pág: 15
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 21,19 x 24,46 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Aprovação de obras de ex-deputado do PSD causa suspeitas na Câmara da Covilhã PAULO RICCA
Urbanismo José António Cerejo Os dois prédios que originaram as suspeitas foram aprovados em 2006 e pertenciam a Vítor Raposo e ao filho de Duarte Lima A Câmara da Covilhã vai participar ao Ministério Público um conjunto de situações que apontam para a prática de ilegalidades nos processos de licenciamento, em 2006, da construção de dois edifícios do antigo deputado do PSD Vítor Raposo e de um filho do ex-líder parlamentar daquele partido, Duarte Lima. As suspeitas surgiram no decurso de uma de várias auditorias que o executivo socialista eleito em Setembro mandou efectuar aos mandatos anteriores, liderados pelo PSD. De acordo com os resultados de uma primeira avaliação daqueles processos, efectuada por um consultor da autarquia, o número de apartamentos e de pisos autorizados é superior ao previsto no alvará de loteamento e no programa da hasta pública através da qual Vítor Raposo comprou os lotes ao município. As dúvidas abrangem também a forma como as obras de um dos edifícios foram autorizadas em violação das exigências legais relativas à distância que o separa de uma escola, e as contradições existentes entre alguns pareceres dos técnicos camarários e as decisões tomadas pelo executivo liderado pelo também ex-deputado do PSD Carlos Pinto. Surpreendente é igualmente o facto de o auto de arrematação dos dois lotes na hasta pública realizada em 22 de Agosto de 2005, assinado por um vereador, ter data de 3 de Agosto desse ano. As parcelas arrematadas por Raposo, nas quais foram erguidos dois grandes edifícios de habitação, situam-se perto da rotunda do
Câmara vai participar o caso ao Ministério Público Hotel de Santa Eufémia e do centro comercial Serra Shopping. Num dos casos, de acordo com o relatório do consultor, o director do gabinete de planeamento propôs o indeferimento do projecto em Janeiro de 2006. Motivos: o número do pisos propostos (12) e a área de
construção excediam os parâmetros que serviram de base à hasta pública e ao cálculo dos valores oferecidos pelos concorrentes; o número de lugares de estacionamento previstos era inferior ao que a lei manda; e não era feita prova de que o afastamento mínimo do prédio (edifício
As ligações a Duarte Lima
O
licenciamento dos dois edifícios começou por ser requerido por Vítor Raposo, mas logo a seguir a propriedade passou para o nome da Duliserra, uma imobiliária cujo capital pertence àquele empresário de Bragança e a uma outra sociedade, a Dulivira, cuja administração era partilhada por ele e por Pedro Lima, filho de Duarte Lima. Em 2006, os dois eram também sócios de uma outra imobiliária, a Ideialoft, e estão actualmente a ser julgados por burla qualificada, juntamente
com Duarte Lima, no caso da aquisição de terrenos em Oeiras, através do fundo imobiliário Homeland, ligado ao BPN. Sob investigação está desde o início deste ano a prática do crime de fraude fiscal pelos arguidos daquele processo. O PÚBLICO tentou ontem ouvir a Duliserra ou Vítor Raposo, mas não conseguiu contactá-los. Os telefones das sedes daquelas e de outras empresas de Vítor Raposo ou estão desactivados, ou as empresas já não funcionam nesses locais.
Requinte) em relação à escola vizinha era respeitado. O relatório não quantifica, porém, o excesso de pisos e de área construída, nem o défice de estacionamento. Também não refere se na hasta pública participou apenas Raposo, ou se houve outros concorrentes. O PÚBLICO, que não consultou os processos, não conseguiu ontem obter ontem, junto da Câmara da Covilhã, os elementos necessários para fazer essa quantificação e para esclarecer o modo como se realizou a hasta pública. A proposta de indeferimento, refere o consultor, não foi objecto de qualquer despacho que seja conhecido, mas cerca de um mês depois o seu autor mudou de posição. Numa segunda informação contradiz-se a si próprio, argumentando que, afinal, os parâmetros do programa da hasta pública eram apenas “dados de referência”, pelo que não impediam a aprovação de áreas, fracções e pisos diferentes. E propõe a aprovação do projecto, a qual é comunicada a Vítor Raposo dois dias depois. No outro edifício, as divergências prendem-se com os parâmetros constantes no alvará de loteamento e os que foram aprovados, sendo que os dois teriam de coincidir. Outro aspecto indiciado é o de, também neste processo, a aprovação não ter tido em conta um parecer técnico que considerava caducada uma autorização dada dois anos antes pelo secretário de Estado da Administração Educativa, em termos que são questionados no relatório, para que o prédio fosse erguido junto à escola. O PÚBLICO contactou ontem o presidente da câmara, Vitor Pereira, que confirmou a autenticidade do relatório do consultor, dizendo apenas que “foram detectadas situações que podem consubstanciar ilegalidades, as quais serão comunicadas ao Ministério Público quando estiver pronto o relatório final da auditoria a estas e outras situações”.
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A26
ID: 54459686
20-06-2014
Tiragem: 34107
Pág: 7
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 15,80 x 24,23 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Dois médicos e farmacêutica em burla de meio milhão ao Serviço Nacional de Saúde Justiça Pedro Sales Dias e Romana Borja-Santos Delegado de informação médica entre os quatro detidos pela PJ. Esquema começou em 2010. Um médico ficou em preventiva A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro pessoas por burla ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), falsificação de receitas, corrupção e associação criminosa. Entre os detidos, em Lisboa e Trás-os-Montes, estão dois médicos, um delegado de informação médica e a proprietária de uma farmácia. Desde 2010 que alegadamente burlavam o Estado, adiantou fonte da PJ ao PÚBLICO. A polícia contabilizou até agora 500 mil euros de prejuízo para o Estado, mas este deverá ascender a milhões de euros, apontou fonte policial. Depois de inquiridos até ao início da noite de ontem no Tribunal Central de Instrução Criminal, um dos médicos ficou em prisão preventiva e o outro está proibido de se ausentar do país, assim como a farmacêutica e o delegado de informação médica. Estes, porém, estão também suspensos do exercício de funções. Os suspeitos, detidos terça-feira, começaram a ser investigados em Julho do ano passado, no âmbito da operação da PJ Prescrição de Risco, outro caso semelhante. Nessa acção, os inspectores encontraram indícios que permitiram chegar a estas quatro pessoas entretanto detidas. Aliás, a farmácia da arguida agora visada fora alvo de buscas em 2013. Nessa altura, a PJ deteve sete pessoas ligadas ao sector da saúde, entre os quais o director técnico da farmácia situada no exterior do
Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Quatro dos detidos nesse processo aguardam julgamento em prisão preventiva, indiciados por burla qualificada ao SNS, associação criminosa e falsificação agravada de documentos. Além da relação destes últimos arguidos com os detidos desse processo e do caso Remédio Santo, a investigação de agora foi também consequência de várias denúncias anónimas, nomeadamente de outros farmacêuticos. Também o Ministério da Saúde colaborou com a PJ enviando informação. A investigação vai continuar no sentido de detectar mais provas e documentação relevante.
Receitas falsificadas Os médicos emitiam receituário falso com nomes de doentes que não tinham conhecimento da situação. O delegado de informação médica levantava depois os medicamentos, com comparticipação de 90%, na farmácia. E estes eram, entretanto, vendidos em circuitos paralelos do chamado mercado negro. As detenções de terça-feira foram
lideradas pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público sobre fraudes no SNS. A polícia realizou nove buscas domiciliárias e apreendeu diversa documentação, nomeadamente facturas e receitas falsas que irão servir de prova no processo. Foram ainda apreendidos telemóveis e computadores, além de outro tipo de material informático. As buscas visaram casas usadas pelos suspeitos. Todos os arguidos prestaram ontem declarações ao juiz, adiantou fonte judicial. As detenções surgem numa altura em que chegou a tribunal o primeiro processo de burlas no SNS. No caso Remédio Santo, 18 arguidos estão acusados de pertencerem a uma rede que terá lesado o SNS em cerca de quatro milhões de euros. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, garantira já que estaria sempre atento às fraudes. Desde 2011 têm sido, por isso, várias as operações policiais. No último balanço do Ministério da Saúde, estimava-se que as fraudes ascendiam já a 229 milhões de euros. ANTÓNIO BORGES
Médicos emitiam receitas falsas com comparticipação de 90%
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A27
ID: 54460026
20-06-2014
Tiragem: 27259
Pág: 4
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 4,51 x 23,67 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
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A28
ID: 54460041
20-06-2014
Tiragem: 27259
Pág: 6
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Diária
Área: 4,83 x 28,93 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
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A29
ID: 54459437
20-06-2014
Tiragem: 17456
Pág: 20
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 9,18 x 13,16 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
Suborno e corrupção: os desafios nunca foram tão altos Quase 40% de todos os entrevistados pelo EY’s 13th Global Fraud Survey consideram que o suborno e a corrupção são práticas comuns e generalizadas nos seus países. Oriundos de 59 nações, uma minoria significativa dos 2700 executivos entrevistados (11% dos CEOs em comparação com 6% de todos os entrevistados) considera que deturpar a performance financeira das empresas pode ser justificável, caso esta acção ajude a empresa a sobreviver e a ultrapassar uma crise económica. Simultâneamente, enquanto que mercados em constante mutação potenciam a emergência de novos riscos como é o caso do cibercrime, é preocupante o facto de que metade dos inquiridos classificam esta ameaça como de baixo risco para o seu negócio. Sem que tenham uma apreciação correcta dos riscos relacionados com o cibercrime, os entrevistados veêm os hackers como a maior preocupação (48%). Com os cibercrimes a fazerem manchetes numa base regular, os Conselhos de Administração das empresas deveriam esperar que
os gestores tivessem implementado estratégias robustas de resposta a estes incidentes, o que não se verifica. No entanto, e mercê da pressão que se faz sentir sobre as empresas para uma divulgação atempada de eventuais violações ou infracções, o nosso survey constata que os altos executivos são menos propensos do que as suas equipas para participarem em acções de formação anti-suborno e anti-corrupção (ABAC). Um facto alarmante uma vez que estes executivos estão expostos a circunstâncias que podem ameaçar a sua integridade. Com os reguladores a investirem cada vez mais em recursos que possibilitam identificar práticas de fraude, com o aumento da cooperação entre reguladores de diferentes jurisdições, com os reptos para implementar políticas robustas de ABAC e avaliação de risco, os Conselhos de Administração e outros Stakeholders devem intensificar os seus esforços, assumir o compromisso e dar o exemplo, desafiando assim os seus gestores a reforçar o compromisso com o crescimento ético. ■
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A30
ID: 54460874
20-06-2014
Tiragem: 148956
Pág: 52
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 7,98 x 4,13 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 30
A31
ID: 54480983
21-06-2014
Tiragem: 27259
Pág: 8
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 15,07 x 29,52 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 3
Página 31
ID: 54480983
21-06-2014
Tiragem: 27259
Pág: 9
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,54 x 29,73 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 3
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ID: 54480983
21-06-2014
Tiragem: 27259
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 4,78 x 3,89 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 3 de 3
Página 33
A34
ID: 54480488
21-06-2014
Tiragem: 31363
Pág: 15
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 16,02 x 25,24 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Página 34
ID: 54480488
21-06-2014
Tiragem: 31363
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 2,59 x 3,79 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
Página 35
A36
ID: 54481487
21-06-2014
Tiragem: 148956
Pág: 22
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 21,72 x 24,54 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Página 36
ID: 54481487
21-06-2014
Tiragem: 148956
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 6,48 x 2,65 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
Página 37
A38
ID: 54481178
21-06-2014
Tiragem: 148956
Pág: 12
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 16,50 x 25,70 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 38