62 Transparência
REVISTA SEMANAL ↘ 24.09 -
30.09_2012
Revista de Imprensa 01-10-2012
1. (PT) - Diário Económico, 24/09/2012, PGR admite dificuldades em controlar rendimentos de políticos
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2. (PT) - Correio da Manhã, 24/09/2012, Procurador não quis escutas
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3. (PT) - Público, 26/09/2012, Três antigos governantes do PS alvo de buscas da PJ
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4. (PT) - i, 26/09/2012, PJ fez buscas a casa de Mário Lino e António Mendonça
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5. (PT) - i, 26/09/2012, Ainda não há acordo sobre quem será o próximo PGR
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6. (PT) - Diário Económico, 26/09/2012, Buscas a ex-ministros socialistas por causa das PPP
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7. (PT) - Diário de Notícias, 26/09/2012, Vale e Azevedo julgado mesmo sem ir a tribunal
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8. (PT) - Diário de Notícias, 26/09/2012, Buscas nas casas de ex-governantes de Sócrates
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9. (PT) - Correio da Manhã, 26/09/2012, Luvas investigadas nas PPP
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10. (PT) - Record, 27/09/2012, Corrupção e fraude abalam Montpellier
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11. (PT) - Jornal de Notícias, 27/09/2012, Investigação às PPP sem arguidos nem crimes definidos
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12. (PT) - i, 27/09/2012, Procuradoria-Geral da República -Cândida Almeida não está na lista do governo
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13. (PT) - Diário de Notícias, 27/09/2012, Crimes do caso BCP à beira da prescrição
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14. (PT) - Correio da Manhã, 27/09/2012, Ex-ministros suspeitos de burlar Estado
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15. (PT) - Correio da Manhã, 27/09/2012, Detenções
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16. (PT) - Sol, 28/09/2012, Solicitadores e ´Milhões sob suspeita´
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17. (PT) - Público, 28/09/2012, Socialistas e bastonário pedem demissão de ministra da Justiça
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18. (PT) - Jornal de Notícias, 28/09/2012, Gestão danosa corrupção e fuga ao fisco na lista de crimes
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19. (PT) - Diário de Notícias, 28/09/2012, PPP vão custar 13 mil milhões de euros nos próximos dez anos
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20. (PT) - Correio da Manhã, 28/09/2012, Sócrates - Caso do tio arquivado
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21. (PT) - Diário de Notícias, 28/09/2012, PGR ´veta´ acesso de ex-espião a documentos secretos do SIED
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22. (PT) - Correio da Manhã, 28/09/2012, Estradas de Sócrates dão prejuízos de 5,7 mil milhões
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23. (PT) - Correio da Manhã, 28/09/2012, Enriquecimento ilícito avança
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24. (PT) - i, 29/09/2012, Já não há entraves (externos) á investigação dos submarinos
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25. (PT) - i, 29/09/2012, Inquérito ás PPP investiga suspeitas de corrupção e tráfico de influências
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26. (PT) - Expresso, 29/09/2012, MP investiga suspeitas de corrupção
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ID: 43894748
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Tiragem: 14985
Pág: 18
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,89 x 31,90 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 2 Paulo Figueiredo
É no Tribunal Constitucional que entram as declarações e, aqui, o MP tem que averiguar conformidade.
PGR admite dificuldades em controlar rendimentos de políticos Ministério Público alerta que área de actuação aumentou nos últimos anos e recursos mantiveram-se. Inês David Bastos e Márcia Galrão ines.bastos@economico.pt
O Ministério Público (MP) assume que tem dificuldades em fazer uma avaliação “fáctica” a todas as declarações de rendimentos e de património dos titulares de cargos políticos. O que, no limite, reconhece o MP, põe em causa “verdadeiras acções de prevenção da criminalidade económica, da corrupção e do enriquecimento ilícito de titulares de cargos políticos e altos cargos públicos”. Em causa está o facto de, nos últimos anos, terem ganho novos deveres nesta área (passaram a fazer uma comparação sistemática) e de a estrutura do MP se manter a mesma desde os “anos 90”. Isto é, dois procuradores e dois procuradores-adjuntos, como assessores. O reconhecimento - em jeito de alerta - é feito no relatório anual de actividades da Procuradoria Geral da República (PGR),
referente a 2010, mas que se mantém actual, dado que, no Tribunal Constitucional, se mantêm os quatro procuradores. Os mesmos que existiam antes de 2008, quando as funções de fiscalização das declarações de rendimentos se limitavam “a tomar posição perante eventuais situações de dúvida acerca do dever de apresentação”, encaminhando, ainda, denúncias feitas ao TC ou sancionando os titulares que não entregassem as declarações. Mas, ao longo dos últimos anos, o legislador foi alargando a área de intervenção dos procuradores que actuam no Palácio Ratton. “Foi conferido ao MP o poder-dever de comparar sistematicamente a situação patrimonial dos titulares de cargos políticos, nos momentos do início e termo das funções”, lê-se no relatório da Procuradoria. Reconhecendo que o actual universo das declarações de rendimentos ultrapassa, “seguramente, a dezena de milhar”. Por
isso, os magistrados alertam para a necessidade de haver uma “restruturação e reforço” dos serviços do MP no Constitucional, sob pena de pôr “em risco a possibilidade prática” de se fazer uma “indagação fáctica” de todas as declarações e de eventuais ilícitos. E repetem que, para que o MP possa efectuar tal
RECURSOS
Quatro Número de magistrados do MP que estão no TC para todas as funções. Dois titulares e dois assessores.
REGRA DE 2010
23.750 euros A partir de 2010, os políticos e gestores que aufiram a mais este rendimentos têm que o declarar ao TC.
competência, será “necessário complementar o lacónico regime legal” com “normas de índole procedimental”. Fonte da magistratura lembra ainda ao Diário Económico: “Não podemos esquecer que estes dois procuradores do MP, coadjuvados por outros dois, não têm só estas competências, têm todas as outras acções que entram no Constitucional”. No relatório, os procuradores pedem também que seja reforçada a colaboração de pessoal qualificado (assessores) que, “sob a orientação do MP”, colabore na análise dos “vários milhares de declarações” que têm que ser analisadas e comparadas anualmente. E consideram fundamental “assegurar o acesso” a informação detida por entidades públicas. Depois de 2008, as competências do MP voltaram a ampliar-se em 2010. O Governo decidiu alargar o número de pessoas que tem a obrigação de apresentar estas declarações, incluindo no
pacote gestores de empresas públicas e outros cargos. Além disso, a nova lei passou a obrigar à declaração das contas bancárias à ordem e definiu que sempre que existam acréscimos patrimoniais superiores a 23.750 euros (50 salários mínimos) essas pessoas com altos cargos têm que dar conta disso ao Tribunal. Este alargamento, segundo o especialista Luís Sousa, veio tornar ainda mais ineficaz o papel dos procuradores que têm que analisar essas declarações. “Uma maneira de tornar ineficaz o aumento da abrangência é manter os mesmos meios do MP”, reconhece, lembrando que é sintomático que nunca tenha sido detectado qualquer caso de ilegalidade ou discrepância entre o que se declarou e a realidade (ver entrevista ao lado). Contactada pelo Diário Económico sobre a eventual existência de reforço de meios, fonte da Procuradoria não respondeu até à hora do fecho desta edição. ■
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ID: 43894748
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Tiragem: 14985
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 6,89 x 3,86 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 2 de 2
PGR admite ser difícil controlar os rendimentos dos políticos ➥ P18
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ID: 43895220
24-09-2012
Tiragem: 181546
Pág: 24
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 21,77 x 6,68 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
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ID: 43931514
26-09-2012
Tiragem: 44837
Pág: 13
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,03 x 29,66 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Três antigos governantes do PS alvo de buscas da PJ Parcerias público-privadas Mariana Oliveira Os ex-ministros socialistas das Obras Públicas, Mário Lino e António Mendonça, e o ex-secretário de Estado Paulo Campos, foram ontem alvo de buscas domiciliárias no âmbito de um inquérito às parcerias públicoprivadas no sector rodoviário que corre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). A notícia foi avançada pela TVI e confirmada pelo PÚBLICO junto de fontes judiciais. Uma ex-vogal do conselho de administração das Estradas de Portugal e antiga adjunta de Paulo Campos também foi visada nas buscas realizadas pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária. As diligências foram acompanhadas pelos dois procuradores titulares do inquérito, Vítor Magalhães e João Melo, e também pelo juiz de instrução Carlos Alexandre. Contactado pelo PÚBLICO, António Mendonça confirmou que houve buscas em sua casa e disse ter informação das visitas realizadas aos outros três responsáveis. “Não tenho mais comentários a fazer”, acrescentou António Mendonça. O PÚBLICO tentou, sem sucesso, contactar Mário Lino. O ex-ministro falou à Lusa para dizer apenas que não faz declarações “sobre processos que decorrem na Justiça”. Não foi possível localizar Paulo Campos até à hora de fecho desta edição. As despesas das parcerias público-privadas têm sido muito discutidas no decurso de uma auditoria do Tribunal de Contas que mostrou que as seis subconcessões de autoestradas — Baixo Tejo, Litoral Oeste, Algarve Litoral, Baixo Alentejo, Douro Interior e a Transmontana — renegociadas pelas Estradas de Portugal, em 2010, originaram um agravamento de 705 milhões de euros dos encargos financeiros suportados por entidades públicas. O tribunal, presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, diz ter descoberto contratos que não lhe foram apresentados no momento do pedido de visto prévio e em que se previam compensações para os subconcessionários. Em Maio, foi constituída uma comissão parlamentar de inquérito à contratualização e renegociação de todas as parceria público-privadas do sector rodoviário e ferroviário, que ainda continua a ouvir várias personalidades.
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ID: 43931514
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Tiragem: 44837
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,14 x 8,64 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
Ex-ministros do PS alvo de buscas por causa das PPP A PJ fez buscas nas casas de Mário Lino, António Mendonça e do ex-secretário de Estado Paulo Campos. Em causa as PPP rodoviárias p13
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ID: 43932142
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Tiragem: 27259
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País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 4,83 x 29,32 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
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ID: 43932257
26-09-2012
Tiragem: 27259
Pág: 28
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 24,39 x 32,28 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
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26-09-2012
Tiragem: 27259
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País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 24,61 x 32,30 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
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ID: 43931586
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Tiragem: 14985
Pág: 48
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Diária
Área: 16,77 x 9,49 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
Buscas a ex-ministros socialistas por causa das PPP Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos foram alvo de buscas domiciliárias por parte do Ministério Público durante a manhã, apurou a TVI. A Lusa garantia que as buscas se estenderam também a “uma vogal” da anterior administração da Estradas de Portugal (EP). A única vogal dessa administração era Ana Sofia Tomaz. Mário Lino e António Mendonça, dois ex-ministros das Obras Públicas socialistas, bem como Paulo Campos, que foi secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas, foram na manhã de ontem alvos de buscas domiciliárias por parte do Ministério Público. Em causa, está o inquérito crime às Parcerias Público-Privadas rodoviárias (PPP) em curso no Departamento Central de Investigação e Acção Penal. O inquérito visa apurar se houve
ou não crimes económicos contra os interesses do Estado nas decisões dos governos socialistas. Mário Lino e António Mendonça foram os ministros das Obras Públicas dos governos de José Sócrates, tendo o segundo sucedido ao primeiro. Paulo Campos foi secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas ao longo dos cerca de seis anos dos últimos governos P.S. “Sobre processos que decorrem na Justiça não faço declarações”, disse Mário Lino à Lusa. Até ao fe-
Inquérito judicial às PPP fez buscas domiciliárias a três ex-governantes de José Sócrates.
cho da edição não foi possível contactar com Paulo Campos. Nos governos de José Sócrates, foi lançada mais de uma dezena de PPP Parcerias Público-Privadas, nos sectores rodoviário, ferroviário e da área da saúde, por exemplo. Mário Lino e António Mendonça abandonaram os cargos políticos, sendo que o último dos antigos ministros das Obras Públicas voltou à carreira académica, no ISEG. Paulo Campos mantém-se na vida política activa, como deputado na Assembleia da República. Neste momento, está em curso uma comissão parlamentar de inquérito aos contratos de PPP, estando prevista para hoje mais uma audição, desta feita com Carlos Costa Pina, ex-secretário de Estado do Tesouro e das Finanças. ■ N.M.S. e A.S.
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Tiragem: 47808
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País: Portugal
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Área: 21,33 x 16,21 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
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País: Portugal
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Period.: Diária
Área: 16,94 x 32,48 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Área: 6,04 x 9,42 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Área: 27,16 x 34,95 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Área: 26,94 x 34,88 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Âmbito: Informação Geral
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Área: 8,61 x 10,26 cm²
Âmbito: Desporto e Veículos
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Tiragem: 101637
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Área: 26,87 x 33,72 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Área: 13,91 x 33,86 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Âmbito: Informação Geral
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Tiragem: 27259
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Área: 15,19 x 33,33 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Área: 24,73 x 32,60 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Âmbito: Informação Geral
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Âmbito: Informação Geral
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Área: 27,11 x 35,22 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Área: 26,89 x 34,51 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Tiragem: 181546
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País: Portugal
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Period.: Diária
Área: 26,45 x 8,44 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 3 de 3
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Área: 3,50 x 4,25 cm²
Âmbito: Informação Geral
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ID: 43969085
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Tiragem: 50605
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País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 26,97 x 28,61 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
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ID: 43967648
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Tiragem: 44837
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País: Portugal
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Period.: Diária
Área: 26,92 x 30,41 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Socialistas e bastonário pedem demissão de ministra da Justiça “Terminou o tempo das impunidades” também para Paula Teixeira da Cruz: a sua reacção às buscas a casa de três ex-governantes do PS motivou duras críticas na reunião da bancada socialista PEDRO CUNHA
Investigação às PPP Nuno Sá Lourenço Uma ministra incendiária e que não consegue separar a política da justiça. Foi assim que alguns deputados do PS se referiram a Paula Teixeira da Cruz, na sequência das suas declarações sobre as buscas feitas a três ex-governantes do executivo de José Sócrates, espoletando a exigência da sua demissão. Não foram os únicos. O bastonário da Ordem dos Advogados defendeu ontem que, num “Estado de direito verdadeiro, a ministra teria de sair”. Em causa estava a reacção de Teixeira da Cruz às buscas de que foram alvo os ex-ministros das Obras Públicas Mário Lino e António Mendonça e o ex-secretário de Estado Paulo Campos, a propósito da renegociação dos contratos de parcerias público-privadas (PPP). “Eu não estou a referir-me agora a nenhum caso concreto [...] houve um tempo de impunidade que acabou. Ninguém está acima da lei, sejam ‘ex’ sejam actuais [governantes]”, disse anteontem a ministra da Justiça no final de uma visita a Caxias. Na investigação em curso ainda ninguém foi ainda constituído arguido. Foi notória a “indignação” na reunião da bancada socialista. A constitucionalista Isabel Moreira considerou as palavras de Teixeira da Cruz como as “mais graves de todo o seu mandato”, porque “julgou sumariamente três cidadãos”, mostrando que “não tem interiorizados os princípios básicos de um Estado de direito”. José Lello considerou que a ministra padecia de um “populismo irracional” que a levara a cometer “duas proezas”: a de se “esquecer do princípio da presunção da inocência a que qualquer cidadão tinha direito” e a de criticar “todos os agentes judiciais que não cumpriram a sua missão”. Também João Galamba considerou “inaceitáveis” as declarações. “Se o primeiro-ministro quer mostrar que respeita os princípios do Estado de direito, deve demitir a sua ministra da Justiça”, disse. Marinho e Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, acabou por exigir o mesmo: “Violou de uma assentada o princípio da separação de poderes e o princípio da presunção de inocência. Isto para quem é minis-
danças introduzidas pelo executivo, concluindo que estas aumentaram o “prémio de risco dos contratos de financiamento”, agravaram o “nível de exposição financeira e de risco do Estado”, e conduziram a “uma maior participação do cidadão/contribuinte no financiamento” do sistema. Mas o mais grave – e que está directamente ligado às investigações em curso – foi a denúncia do tribunal de que se esconderam contratos paralelos que previam uma despesa adicional para o Estado na ordem dos 705 milhões de euros. Estes contratos só terão sido descobertos mais tarde, numa auditoria geral ao modelo rodoviário e já depois de terem sido concedidos os vistos prévios. Os membros do anterior Governo negam que os contratos tivessem sido escondidos.
Freeport: processo político?
Paula Teixeira da Cruz foi acusada de não separar a política da justiça
Seguro em entrevista à Cadena Ser “Na esquerda há líderes mais próximos de Angela Merkel do que de François Hollande”
O
secretário-geral do PS criticou ontem, numa entrevista à rádio espanhola Cadena Ser, de forma dura alguns dos actuais líderes da esquerda europeia. Segundo António José Seguro, alguns dirigentes socialistas europeus não estão a fazer o suficiente no sentido de forçar uma alternativa às políticas de “austeridade sobre austeridade” impostas a alguns dos Estadosmembros da União Europeia. Quando questionado sobre se estava desapontado com François Hollande e a sua capacidade de forçar uma mudança de política com maior enfoque no crescimento económico, defendeu que “uma pessoa não pode fazer tudo, é necessário que outros se mexam, e não esqueço que na esquerda europeia há líderes
que estão mais próximos do pensamento de Merkel do que do pensamento de Hollande”. Em relação a Portugal, Seguro declarou que tem de haver uma mudança na forma de governar e de fazer política. O secretário-geral garantiu que “o PS, como partido de Governo, escuta as pessoas” e tenta estar mais próximo das pessoas. O líder alertou ainda que “é preciso adaptar o memorando à realidade e não adaptar a realidade ao memorando”.N.S.L.
tra da Justiça e para quem é advogada profissional, é demasiado grave para se continuar impunemente na pasta da Justiça”, disse na TSF. Paulo Campos, o único dos três ex-governantes alvo das buscas que mantem funções políticas, reagiu ontem no Parlamento dizendo que o tema estava a ser “usado do ponto de vista político com um determinado fim”. Embora tenha dito que não pretendia comentar especificamente as declarações da ministra, Campos classificou as “insinuações” com que foi visado como resultado de um “combate político que vem à tona quando é necessário”. Mostrouse ainda “totalmente disponível para esclarecer todas as questões nos vossos espaços [noticiosos], mas não em 30 segundos”. E queixou-se de não ter tido até ao momento de “fazer o contraditório” às acusações que, na sua opinião, lhe são dirigidas na comunicação social. Foram as auditorias feitas pelo Tribunal de Contas aos contratos de PPP – publicadas no final de Maio – que trouxeram para a opinião pública a forma como o anterior Governo desenhou um novo modelo rodoviário. A entidade liderada por Guilherme d’Oliveira Martins arrasou as mu-
Na reunião do grupo parlamentar o tema foi debatido com intervenções variadas sobre o actual momento da justiça. Além das declarações de Teixeira da Cruz, foi referido o processo Freeport que envolveu José Sócrates e citada a entrevista à RTP1 do procurador-geral da República a propósito de escutas ilícitas. Pinto Monteiro classificou como “estranho e inédito” que os juízes que julgaram o processo Freeport e absolveram os dois arguidos tenham levantado suspeições de corrupção contra o ex-primeiro-ministro José Sócrates. “Ninguém no mundo esperava uma coisa destas. Estão a ser julgados dois indivíduos e não alguém que está ausente. Se está a ser julgado o A e o B, o acórdão deve pronunciar-se sobre isso e não sobre o C que não existe”, disse. Entre os intervenientes na reunião da bancada estiveram José Lello, Alberto Martins (ex-ministro da Justiça) e a vice-presidente da bancada Isabel Oneto. Mas não houve uma reacção formal do grupo parlamentar do PS sobre as críticas a ex-governantes. Nem o secretário-geral, António José Seguro, nem o líder parlamentar, Carlos Zorrinho, estiveram presentes na reunião. Já o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público reagiu com veemência: “Dizer que o processo Freeport foi um processo político é uma afirmação gravíssima”, disse à Lusa o presidente do SMMP, Rui Cardoso.
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Âmbito: Informação Geral
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PS e Marinho e Pinto exigem demissão da ministra da Justiça A reacção de Paula Teixeira da Cruz às buscas na casa de três ex-governantes do PS por causa das PPP gerou duras críticas à ministra p4
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Âmbito: Informação Geral
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Área: 5,36 x 3,76 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
Página 32
A33
ID: 43969431
28-09-2012
Tiragem: 47808
Pág: 6
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 27,26 x 33,79 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 3
Página 33
ID: 43969431
28-09-2012
Tiragem: 47808
Pág: 7
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 27,19 x 33,42 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 3
Página 34
ID: 43969431
28-09-2012
Tiragem: 47808
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 6,22 x 8,35 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 3 de 3
Página 35
A36
ID: 43968634
28-09-2012
Tiragem: 181546
Pág: 48
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 7,82 x 3,62 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 36
A37
ID: 43969466
28-09-2012
Tiragem: 47808
Pág: 10
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 27,01 x 31,60 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Página 37
ID: 43969466
28-09-2012
Tiragem: 47808
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 17,69 x 12,30 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
Página 38
A39
ID: 43968564
28-09-2012
Tiragem: 181546
Pág: 4
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 27,35 x 35,37 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 3
Página 39
ID: 43968564
28-09-2012
Tiragem: 181546
Pág: 5
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,79 x 35,66 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 3
Página 40
ID: 43968564
28-09-2012
Tiragem: 181546
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 7,53 x 5,46 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 3 de 3
Página 41
A42
ID: 43968407
28-09-2012
Tiragem: 181546
Pág: 26
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 21,07 x 30,97 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 42
A43
ID: 43987345
29-09-2012
Tiragem: 27259
Pág: 33
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 24,23 x 31,11 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Página 43
ID: 43987345
29-09-2012
Tiragem: 27259
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 22,45 x 2,69 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
Página 44
A45
ID: 43987143
29-09-2012
Tiragem: 27259
Pág: 2
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 14,57 x 33,54 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 3
Página 45
ID: 43987143
29-09-2012
Tiragem: 27259
Pág: 3
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 18,89 x 33,40 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 3
Página 46
ID: 43987143
29-09-2012
Tiragem: 27259
Pág: 1
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 21,38 x 6,72 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 3 de 3
Página 47
A48
ID: 43987009
29-09-2012
Tiragem: 120200
Pág: 18
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 9,95 x 45,54 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 48