CCEE | Relatório Anual 2010
APRESENTAÇÃO
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), associação civil composta por agentes do mercado e responsável por viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), tem ciência da importância das suas atividades cotidianas para o perfeito funcionamento do mercado e para solução dos atuais desafios do setor elétrico. O presente documento retrata as realizações da instituição em 2010 e apresenta dados da comercialização de energia elétrica no mesmo período.
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O aumento expressivo do número de agentes e a criação de novas categorias de consumidores em 2010 são alguns dos exemplos recentes da relevância da CCEE como impulsionadora do desenvolvimento nacional e garantidora do abastecimento por meio da promoção de matriz energética limpa e da viabilização da atividade econômica da indústria e do comércio.
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CCEE | Relatório Anual 2010
MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Em 35 anos no mercado de energia, participei ativamente das discussões e atividades que culminaram no atual modelo de comercialização, o que baseia e reforça minha convicção de que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) é uma instituição da maior relevância para o desenvolvimento do Brasil. Em 2010, foram registrados importantes marcos que reforçam a solidez do mercado e a maturidade da CCEE. A simplificação da medição facilitou o acesso dos consumidores especiais que, juntamente com os consumidores livres, registraram recorde de demanda de energia e foram responsáveis pela evolução do número de agentes na CCEE, passando de 665 para 940, em relação a 2009. A CCEE encerrou 2010 com 1.403 agentes associados, o que representa um crescimento de 40%. A categoria que mais expandiu foi a de comercialização, com aumento de 35% no período. O ano foi marcado por superações, desafios e números expressivos, entre os quais, os 10 mil medidores cadastrados no Sistema de Coleta de Dados de Energia Elétrica (SCDE), a contabilização de 10 mil contratos e o início das operações no Acre e Rondônia. O montante total levado à liquidação no ano foi de R$ 5,1 bilhões, valor 96% superior em relação a 2009, e o total liquidado, R$ 2,6 bilhões.
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Os leilões que ofertam energia limpa são extremamente importantes para a elevação da qualidade da matriz elétrica brasileira e para a
promoção da sustentabilidade no setor. Foram realizados leilões de Fontes Alternativas e de Reserva que viabilizaram a maior contratação de energia de fontes alternativas da história. Foram contratados 89 empreendimentos de usinas eólicas, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), com potência de 2.892 MW e garantia física de 1.311 MW. Mudanças na sistemática permitiram, pela primeira vez, a participação de fontes alternativas diferentes ao mesmo tempo, com oferta de empreendimentos de biomassa e fonte eólica simultaneamente. As eólicas surpreenderam ao tomar para si 70,8% da potência vendida, com deságio agressivo, que chegou a 26,5% no leilão de Reserva, ao preço médio de R$ 122,69 o megawatthora (MWh). Em dois dias de leilões, foram registrados picos de 4.000 acessos simultâneos, marca inédita que não comprometeu a execução dos certames. A CCEE foi responsável também pela organização do leilão de Belo Monte, que contratou 3.200 MW médios e movimentou R$ 61,98 bilhões. O certame, realizado em ambiente fechado, contou com uma robusta infraestrutura de apoio, com rede computacional e sistemas de segurança. Ainda em relação aos leilões, o A-5 atingiu o menor preço médio da história. Realizado em dezembro, contratou 2.120 MW em potência instalada a um preço competitivo, com valor médio de R$ 67,31. Estes dados
representam o atendimento por fonte renovável com manutenção da modicidade tarifária ao consumidor final. A Câmara recepcionou comitivas estrangeiras da China, Tailândia, Quênia e Holanda, interessadas em conhecer sua experiência nas operações de comercialização de energia. A Câmara também foi indicada como anfitriã da conferência da Association of Power Exchanges (APEx), entidade internacional voltada à discussão de aprimoramentos em mercados de energia. É a primeira vez que o Brasil sedia este evento, que será realizado em outubro de 2011, no Rio de Janeiro. Para manter e ampliar a relevância da CCEE perante o mercado e a sociedade, estamos atuando para consolidar e aprofundar o relacionamento institucional com os agentes associados, com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Ministério de Minas e Energia (MME), além de diversas instituições parceiras, para buscar o ambiente ideal para trocas, discussões e cooperações necessárias para o aperfeiçoamento do modelo de comercialização de energia do país.
Luiz Eduardo Barata Ferreira Presidente do Conselho de Administração e Superintendente da CCEE 9
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1. A INSTITUIÇÃO
1.1 Atribuições Legais A CCEE é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, submetida à regulação e fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que atua nos termos da Lei nº 10.848/2004, dos Decretos nºs 5.163/2004, 5.177/2004 e 6.353/2008, da Convenção de Comercialização de Energia Elétrica, instituída pela Resolução Normativa Aneel nº 109/2004, bem como de seu Estatuto Social. A principal atribuição da CCEE é viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), realizada no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), no Ambiente de Contratação Livre (ACL) e no Mercado de Curto Prazo (MCP), segundo regras e Procedimentos de Comercialização (PdCs) aprovados pela Aneel, tendo por objeto:
I. promover leilões de compra e venda de energia elétrica, por delegação da Aneel;
V. apurar o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) do MCP por submercado;
II. manter o registro de Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs), de contratos resultantes dos leilões de ajuste e da aquisição de energia proveniente de Geração Distribuída, e respectivas alterações, bem como dos contratos firmados no âmbito do ACL;
VI. efetuar a contabilização dos montantes de energia elétrica comercializados e a liquidação financeira dos valores decorrentes das operações de compra e venda de energia elétrica realizada no MCP;
III. manter o registro dos montantes de potência e energia objeto de contratos celebrados no ACR e no ACL;
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IV. promover a medição e o registro de dados relativos às operações de compra e venda e outros dados inerentes aos serviços de energia elétrica;
VII. promover a apuração e a liquidação financeira dos valores decorrentes dos processamentos do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD); VIII. apurar o descumprimento de limites de contratação de energia elétrica e outras infrações e, quando for o caso, por delegação da Aneel, nos termos da Convenção de Comercialização, aplicar as respectivas penalidades;
IX. apurar os montantes e promover as ações necessárias para a realização do depósito, da custódia e da execução de garantias financeiras relativas às liquidações financeiras do MCP, nos termos da Convenção de Comercialização, bem como, quando aplicável, da liquidação financeira dos valores decorrentes dos processamentos do MCSD;
com as regras e PdCs, e com outras disposições regulatórias, conforme definido pela Aneel;
X. promover o monitoramento das ações empreendidas pelos agentes, no âmbito da CCEE, visando à verificação de sua conformidade
XII. executar outras atividades, expressamente determinadas pela Aneel, pela Assembleia Geral ou por determinação legal.
XI. realizar cursos, eventos, treinamentos, elaboração de publicações, manuais e documentos técnicos, preferencialmente para uso de seus associados; e
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CCEE | Relatório Anual 2010
1. A INSTITUIÇÃO
1.2 Integrantes São associados da CCEE todos os agentes com participação obrigatória e facultativa, conforme previsto na Convenção de Comercialização de Energia Elétrica, e que tenham seus pedidos de adesão deferidos em conformidade com a mesma, com o Estatuto Social e com os Procedimentos de Comercialização (PdCs) específicos. Além dos agentes com participação obrigatória e facultativa tratados na Convenção de Comercialização, é possível a admissão de outros agentes como associados, mediante aprovação prévia do Conselho de Administração (CAd).
I – Categoria de Geração: classe dos agentes geradores, produtores independentes e autoprodutores; II – Categoria de Distribuição: classe dos agentes distribuidores; e III – Categoria de Comercialização: classe dos agentes importadores e exportadores, comercializadores, consumidores livres e especiais. Cada agente da CCEE somente poderá pertencer a uma das categorias supramencionadas, cabendo a ele optar, caso se enquadre em mais de uma, conforme PdCs.
Os agentes da CCEE dividem-se nas categorias de Geração, Distribuição e Comercialização, nos moldes definidos na Convenção de Comercialização, integrada cada qual pelas seguintes classes:
1.3 Estrutura de Governança A estrutura de governança da CCEE é composta por: Assembleia Geral: órgão deliberativo superior do qual participam todos os agentes da CCEE. Do total de 100 mil votos, 95% são distribuídos proporcionalmente ao volume de energia comercializado no âmbito da CCEE, calculados com base nos resultados contabilizados nos doze meses precedentes, excluída a energia realocada por meio de Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), no caso da categoria de Geração, e 5% são distribuídos linearmente; 16
Conselho de Administração: órgão executivo constituído por cinco membros eleitos pela Assembleia Geral, com mandatos de quatro anos, permitida uma única recondução, sendo o presidente indicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), três membros indicados, respectivamente, pelas categorias de Geração, Distribuição e Comercialização, e um membro indicado pelo conjunto dos agentes; Conselho Fiscal: órgão composto por três membros titulares e três suplentes, eleitos pela Assembleia Geral, com mandatos de dois anos, permitida, somente, uma recondução; Superintendência: órgão executivo, auxiliar do Conselho de Administração (CAd), sendo o Superintendente eleito e destituído, a qualquer tempo, pelo Conselho de Administração, com mandato de dois anos, permitida uma única recondução.
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2. COMERCIALIZAÇÃO
2.1 Evolução do Número de Agentes Em 2010 o número de agentes ativos participantes da contabilização da CCEE foi de 1.403. O número de consumidores livres apresentou crescimento de 9% ao longo de 2010, partindo de 446 em dezembro de 2009 e totalizando 485 agentes no mesmo mês de 2010. Destacou-se o crescimento dos consumidores especiais de 108%, que atingiram 455 no último mês do ano, em comparação aos 219 verificados
no mesmo período de 2009. O número de agentes comercializadores, assim como os produtores independentes, apresentaram um aumento de 33% e 55%, respectivamente, e os autoprodutores cresceram 21% no período. A tabela a seguir ilustra a evolução dos agentes da CCEE segregados por classe:
Tabela 1 - Evolução do Número de Agentes Categoria
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Classe
Geração
Autoprodutor
Comercialização Comercialização Comercialização
Comercializador Consumidor Livre Consumidor Especial
Geração Distribuição Comercialização Geração
Gerador Distribuidor Importador Produtor Independente Total
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
17
7
8
11
11
12
15
21
23
28
34
6 -
16 -
31 -
35 -
41 26 -
44 466 -
44 596 -
48 686 -
55 459 194
70 446 219
93 485 455
15 36 1 2
17 40 1 13
19 41 1 24
20 42 1 41
20 42 1 48
23 43 1 62
28 43 1 79
30 43 1 88
29 43 1 130
28 45 1 169
28 45 1 262
77
94
124
150
189
651
806
917
934
1.006 1.403
A categoria de comercialização apresentou pequena redução em termos de representatividade numérica de 74% dos agentes em 2009 para 73% em 2010. A parcela de distribuidores permaneceu constante. A parcela de agentes de geração aumentou de 22% em 2009 para 23% em 2010 devido ao aumento no número de produtores independentes.
2.2 Geração e Consumo A geração bruta e o consumo bruto são representados no gráfico e na tabela a seguir:
44.000
42.000
40.000
38.000
36.000
34.000 21
CCEE | Relatório Anual 2010
2. COMERCIALIZAÇÃO
Tabela 2 - Geração bruta e consumo bruto (em GWh) Mês/Ano
Geração Bruta Consumo Bruto [GWh] [GWh]
Perdas [GWh]
jan/10
40.795
39.237
1.558
fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 Total 2010
38.710 42.836 39.590 40.499 38.882 40.920 41.102 40.478 41.415 40.659 42.221 488.108
37.196 41.138 38.034 38.999 37.511 39.483 39.671 39.061 39.886 39.231 40.678 470.127
1.513 1.698 1.556 1.499 1.371 1.437 1.431 1.416 1.528 1.428 1.543 17.980
Total 2011
453.576
434.296
19.280
As diferenças verificadas entre a geração bruta e o consumo bruto ao longo dos meses são decorrentes das perdas globais do sistema. Na CCEE, as perdas são rateadas igualmente entre os agentes de produção e de consumo, através da aplicação de Fatores de Perda, garantindo que a geração efetiva total do sistema, incluindo a geração de teste das usinas, coincida, no Centro de Gravidade, com o consumo total do mesmo, incluindo o consumo das usinas. Com base na tabela acima, verifica-se que a geração bruta e o consumo bruto apresentaram em 2010 um aumento de 7,61% e 8,25%, respectivamente, em relação a 2009, enquanto as perdas tiveram uma redução de 6,74%.
22
Os gráficos 3 e 4 mostram a geração e o consumo mensais de cada submercado, já contemplando o rateio das perdas no ano.
45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0
45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0
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CCEE | Relatório Anual 2010
2. COMERCIALIZAÇÃO
O gráfico a seguir apresenta os valores do consumo no Ambiente de Contratação Livre - ACL e no Ambiente de Contratação Livre Regulado - ACR, ajustados ao centro de gravidade:
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
24
O valor do consumo do ACL correspondeu a 25,7% do consumo total de 2010. Os consumidores livres corresponderam a 16,2%, os autoprodutores 5,9% e a classe geradora representou 1,9%. Os consumidores especiais corresponderam a um consumo de 1,4%, representando um aumento de 55% em relação ao ano anterior. O consumo no ACL é detalhado no gráfico abaixo:
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
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CCEE | Relatório Anual 2010
2. COMERCIALIZAÇÃO
2.3 Energia Contratada A compra e venda de energia na CCEE é realizada por meio de contratos dos tipos: Bilateral, CCEARs (Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado), Inicial, Itaipu, Leilão de Ajuste, Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica) e Ressarcimento. O gráfico abaixo apresenta a evolução da energia comercializada por meio de contratos na CCEE.
700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0
*O montante de energia apresentado no ano de 2000 se refere apenas ao período de setembro a dezembro daquele ano.
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O montante de energia transacionado por meio de contratos foi de 626.245 GWh em 2010, representando um aumento de 14,05% em relação a 2009. O montante contratado já contempla os ajustes ocasionados pelo Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) e suas eventuais devoluções aos geradores.
Os contratos bilaterais tiveram um aumento de representatividade de 49,63% em 2009 para 51,52% em 2010. Além disso, os CCEARs por disponibilidade passaram a representar 5,57% dos contratos e não houve contratos de leilão em 2010. Os demais tipos de contratos tiveram variação inferior a 1% dos contratos.
A representatividade dos contratos do tipo CCEARs passou de 31,78% do total de contratos em 2009 para 29,21% do total em 2010.
A tabela a seguir apresenta a representatividade de compra de energia de cada classe de agente na CCEE por tipo de contrato:
Tabela 3 - Energia contratada por classe do comprador e por tipo de contrato Classe
Bilateral
CCEAR e CCEAR DISP.
Inicial
Itaipu
Leilão
Proinfa
Ressarcimento
% Classe
Autoprodutor
5,31%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,06%
0,00%
5,36%
Comercializador
15,00%
Consumidor Livre
13,58%
Consumidor Especial
0,00%
0,00% 0,00% 0,00%
0,00% 0,00% 0,00%
0,00% 0,00% 0,00%
0,00% 0,00% 0,00%
0,00% 0,31% 0,00%
0,00% 0,00% 0,00%
15,00% 13,89% 0,00%
Distribuidor
10,63%
Gerador
1,96%
Importador
0,21%
Produtor Independente
4,85%
% Tipo de Contrato
51,52%
34,78% 0,00% 0,00% 0,00% 34,78%
0,10% 0,00% 0,00% 0,00% 0,10%
10,23% 0,00% 0,00% 0,00% 10,23%
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
1,28% 0,04% 0,00% 0,00% 1,69%
0,00% 0,00% 0,00% 1,67% 1,67%
57,02% 2,00% 0,21% 6,52% 100,00%
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CCEE | Relatório Anual 2010
2. COMERCIALIZAÇÃO
2.4 Mercado de Curto Prazo (MCP) No MCP são comercializadas as diferenças entre os montantes de energia elétrica contratados e registrados pelos agentes e os montantes de geração ou consumo verificados e atribuídos aos respectivos agentes. A tabela a seguir apresenta o montante de energia comercializado no MCP, considerando o resultado líquido dos perfis de cada agente:
Tabela 4 - Energia líquida comercializada no MCP (em MW médio)
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Mês/Ano
Energia Comercializada no Mercado de Curto Prazo [MW médio]
Média
Jan-10
10.177
6.272
Fev-10
8.919
6.272
Mar-10
8.477
Abr-10
6.693
6.272 6.272
Mai-10
5.802
Jun-10
4.705
Jul-10
5.761
Ago-10
4.370
Set-10
4.799
6.272 6.272 6.272 6.272 6.272
Out-10
4.991
6.272
Nov-10
4.823
6.272
Dez-10
5.868
6.272
Total 2010
6.272
Total 2009
5.293
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
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2. COMERCIALIZAÇÃO
2.5 Liquidação Financeira A liquidação financeira é o processo de pagamento e recebimento dos débitos e créditos referentes à compra e venda de energia elétrica no Mercado de Curto Prazo (MCP). Os valores relativos aos débitos e créditos de cada agente contemplam ajustes decorrentes de decisões judiciais e/ou regulamentações específicas. A tabela a seguir apresenta os montantes mensais da liquidação dos agentes na CCEE em 2010:
Tabela 5 - Liquidação financeira na CCEE
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Mês/Ano
CONTABILIZADO
LIQUIDADO
INADIMPLÊNCIA
%
Jan-10
202.496.239,84
114.870.547,16
87.625.692,68
43,27%
Fev-10
236.729.212,64
143.274.868,10
93.454.344,54
39,48%
Mar-10
324.630.298,49
222.466.698,60
102.163.599,89
31,47%
Abr-10
271.734.006,71
164.757.851,25
106.976.155,46
39,37%
Mai-10
299.175.473,15
184.087.470,94
115.088.002,21
38,47%
Jun-10
346.246.840,33
211.750.596,35
134.496.243,98
38,84%
Jul-10
504.913.416,33
352.797.713,86
152.115.702,47
30,13%
Ago-10
465.562.476,38
279.810.602,81
185.751.873,57
39,90%
Set-10
650.927.029,94
520.229.642,19
130.697.387,75
20,08%
Out-10
598.164.245,39
414.664.601,76
183.499.643,63
30,68%
Nov-10
641.711.626,62
423.550.977,72
218.160.648,90
34,00%
Dez-10
531.134.354,13
260.086.848,35
271.047.505,78
51,03%
Total 2010
5.073.425.219,95
4.802.377.714,17
271.047.505,78
5,34%
Os gråficos 9 e 10 apresentam os valores de recebimentos e pagamentos na liquidação do ano de 2010 na CCEE, segregados por classe de agentes:
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CCEE | Relatório Anual 2010
2. COMERCIALIZAÇÃO
2.6 Encargo de Energia de Reserva (EER) A Energia de Reserva foi estabelecida pelo Decreto nº 6.353/2008 para aumentar a segurança no fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN), sendo produzida por usinas especialmente contratadas para esse fim. A contratação de Energia de Reserva está amparada na cobrança de um encargo setorial, o Encargo de Energia de Reserva (EER), que deve ser pago por todos os agentes com perfil de consumo. A tabela 6 apresenta o histórico da liquidação dos EER:
Tabela 6 - Liquidação do EER (em R$)
32
Mês Apurado
Apuração do EER
Valor a recolher
Valor recolhido Receita fixa mensal Receita fixa paga Receita fixa retida
Jan-10
7.879.823,02
7.879.823,02
7.410.420,00
6.598.128,13
4.084.991,11
2.513.137,02
Fev-10
7.112.935,40
7.601.275,22
7.417.222,84
6.598.128,13
4.084.991,11
2.513.137,02
Mar-10
52.030.500,26
52.221.054,39
51.470.687,61
29.473.020,48
12.492.715,60
16.980.304,88
Abr-10
47.260.844,49
48.038.098,35
46.983.683,55
38.117.933,85
17.322.854,70
20.795.079,15
Mai-10
37.916.499,84
39.016.182,46
38.864.641,75
38.117.933,85
19.800.944,70
18.316.989,15
Jun-10
35.380.400,24
35.537.689,52
35.331.885,46
38.117.933,85
17.254.883,00
20.863.050,85
Jul-10
34.768.848,23
34.980.869,84
34.892.495,71
38.117.933,85
17.254.883,00
20.863.050,85
Ago-10
31.315.823,85
31.407.778,75
30.117.294,99
38.117.933,85
17.254.883,00
20.863.050,85
Set-10
25.315.722,42
26.657.852,00
26.562.459,90
38.117.933,85
17.254.883,00
20.863.050,85
Out-10
13.048.122,47
13.147.431,46
13.102.807,88
38.117.933,85
23.462.604,78
14.655.329,07
Nov-10
13.992.399,65
14.038.897,77
13.951.362,87
38.117.933,85
26.455.943,52
11.661.990,33
Dez-10
11.015.745,53
11.106.347,31
11.065.005,24
38.117.933,85
28.778.270,16
9.339.663,69
Total
317.037.665,40
321.633.300,09
317.169.967,80
385.730.681,39
205.502.847,68
180.227.833,71
2.7 Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) O PLD é utilizado na liquidação de toda a energia não contratada entre os agentes no ambiente de contratação livre da CCEE. A formação do preço se faz pela utilização dos dados considerados pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) para a otimização da operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). Os preços fornecidos pela CCEE são calculados por meio de softwares que usam como base informações fornecidas pelo ONS, onde constam dados como disponibilidade de usinas, volume dos reservatórios, restrições de segurança do sistema e previsão de afluência.
250 240 230 220 210 200 190 180 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
O Preço é calculado por patamar de carga para cada um dos submercados do sistema elétrico brasileiro. Seu cálculo é baseado no custo marginal de operação e limitado pelos preços mínimo de 12,80 R$/MWh e máximo de 622,21 R$/MWh, definidos na Res. ANEEL N°922/2009 e Nº923/2009, respectivamente. No processo de cálculo do PLD são utilizados os modelos computacionais Newave (em base mensal) e Decomp (em base semanal). A evolução dos preços médios mensais praticados no Mercado de Curto Prazo (MCP) para o ano de 2010 é apresentada abaixo:
33
CCEE | Relatório Anual 2010
2. COMERCIALIZAÇÃO
2.8 Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) Participam do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) as usinas hidrelétricas que objetivam compartilhar entre elas riscos hidrológicos. As regras de comercialização estabelecem que a cada usina deve corresponder um montante de garantia física, mediante mecanismo de compensação da energia efetivamente gerada. O MRE assegura que todas as usinas participantes recebam seus níveis de garantia física, independentemente de seus níveis reais de produção de energia. O Mecanismo realoca a energia, transferindo o excedente daqueles que geraram além de suas garantias físicas para aqueles que geraram abaixo. O gráfico a seguir apresenta a geração e a garantia física, com os ajustes do Mecanismo de Redução da Energia Assegurada (MRA), e a garantia física ajustada pelo MRE (de usinas participantes do mecanismo):
45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 34
No ano de 2010, a geração mensal dos participantes do MRE foi 8,80% superior à garantia física. O valor é superior ao ocorrido em 2009, quando a geração mensal foi 7,87% superior à garantia física. Em agosto houve o menor fator de ajuste, atingindo 96,95%, devido às baixas afluências verificadas no período. No gráfico a seguir é apresentada a comparação entre a geração das usinas participantes do MRE com a geração global do Sistema Interligado Nacional (SIN), incluindo-se a geração de teste das usinas:
45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0
35
CCEE | Relatório Anual 2010
2. COMERCIALIZAÇÃO
2.9 Encargo de Serviços do Sistema (ESS) O ESS é um encargo setorial que representa o custo incorrido para manter a confiabilidade e a estabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN), para o atendimento do consumo de energia elétrica no Brasil. A tabela a seguir apresenta o
valor total de recebimento e pagamento pelos ESS. Os valores pagos são inferiores aos recebidos em alguns meses em função das sobras de excedente financeiro no abatimento dos encargos, de acordo com as regras de comercialização.
Tabela 7 - Recebimentos e pagamentos por ESS (em R$)
36
Mês/Ano
Recebimento por Restrições de Operação (R$)
Recebimento por Serviços Ancilares (R$)
Total de Recebimentos (R$)
Pagamento por ESS (R$)
Recebimento por Segurança Energética (R$)
Recebimento por Ultrapassagem CAR (R$)
Jan-10
64.240.992,32
3.342.404,00
67.583.396,33
67.549.710,36
-
-
Fev-10
118.042.178,44
2.040.513,27
120.082.691,72
116.716.400,77
-
-
Mar-10
97.670.369,67
3.471.601,53
101.141.971,20
96.096.402,15
-
-
Abr-10
76.339.896,08
3.494.358,70
79.834.254,78
75.196.052,29
-
-
Mai-10
75.075.655,66
3.846.077,22
78.921.732,88
75.489.453,24
44.660.618,62
-
Jun-10
65.491.908,88
3.003.055,69
68.494.964,57
67.827.786,39
76.378.587,87
-
Jul-10
66.904.503,50
2.542.487,67
69.446.991,17
69.136.607,59
25.802.058,96
-
Ago-10
66.236.890,71
2.731.109,27
68.967.999,98
68.643.989,67
110.175.033,86
-
Set-10
71.093.548,77
4.182.036,38
75.275.585,15
75.050.882,45
131.762.357,73
-
Out-10
77.263.262,59
4.235.469,43
81.498.732,02
80.507.171,73
58.094.915,69
-
Nov-10
64.848.474,72
4.583.145,89
69.431.620,60
69.352.703,90
194.679.922,65
-
Dez-10
175.279.892,70
4.678.721,81
179.958.614,51
179.331.333,17
29.332.763,67
-
Total 2010
1.018.487.574,04
42.150.980,86
1.060.638.554,90
1.040.898.493,71
670.886.259,05
-
Total 2009
236.126.182,15
52.853.235,68
288.979.417,83
234.020.816,25
234.672.160,36
-
2.10 Exportação de Energia No ano de 2010 houve exportação de energia para a Argentina, Uruguai e Bolívia. A tabela a seguir apresenta os volumes mensais de exportação de energia em MWmédio:
Tabela 8 - Exportação de energia em 2010 (em MW médio) Mês/Ano
Argentina
Uruguai
Bolívia
Jan-10
-
-
0,50
Fev-10
-
-
0,51
Mar-10
-
-
0,55
Abr-10
-
-
0,49
Mai-10
-
-
0,47
Jun-10
270,545
-
0,47
Jul-10
654,061
19,730
0,42
Ago-10
628,470
-
0,45
Set-10
168,379
-
0,51
Out-10
-
-
0,50
Nov-10
-
-
0,50
Dez-10
-
-
0,39
37
CCEE | Relatório Anual 2010
2. COMERCIALIZAÇÃO
2.11 Leilões de Energia Os leilões de energia para o mercado regulado brasileiro são realizados pela CCEE, sob delegação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em 2010, foram realizados seis leilões. O 10º leilão de Energia Nova (A-5) vendeu 327 MW médios, com preço médio de R$ 99,48 e montante negociado de R$ 8,5 bilhões. Já o 11º leilão de Energia Nova (A-5) vendeu 968 MW médios, adicionando 2.120 MW de potência ao sistema. Foi o menor preço médio praticado em um leilão de energia, de R$ 67,31. O montante total negociado foi de R$ 17,13 bilhões, contratados a partir de 2015, apenas em fontes hídricas. O 3º Leilão de Reserva e o 2º Leilão de Fontes Alternativas (A-3) entraram para história do país como os dois maiores leilões de energia elétrica proveniente de fontes alternativas já realizados. Os leilões apresentaram um balanço de R$ 26,9 bilhões movimentados, a um preço médio de R$ 133,56/MWh. Os 89 empreendimentos de geração proveniente de biomassa, eólica e PCH comercializados adicionarão 2.892,2 MW de potência no Sistema Interligado Nacional (SIN).
38
O leilão para contratação de energia da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, realizado em abril, contou com infraestrutura e controles de gestão voltados a garantir a segurança e a confiabilidade do certame, que contratou 3.200 MW médios ao preço de
R$ 77,97 por MWh, movimentando R$ 61,98 bilhões. A CCEE foi a instituição responsável pela organização do evento, com a preparação do ambiente físico e infraestrutura para execução das negociações. O 9º Leilão de Energia Existente (A-1), realizado pela CCEE em dezembro, negociou um total de R$ 270 milhões ao preço médio de R$ 105,04 em contratos de três anos com início em 2011. Foram comercializados 98 lotes de energia, que representam 98 MW médios, sendo 97 MW por quantidade (Chesf) e 1 MW por disponibilidade (Vale do Paracatu).
2.12 Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) O MCSD foi estabelecido com base no art. 29 do Decreto nº 5.163/2004, que define a possibilidade de compensação/redução dos montantes contratados de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs) provenientes de empreendimentos de geração existentes. As declarações de sobras e déficits são voluntárias, sendo que as declarações de sobras contemplam as quantidades de energia referentes à saída de consumidores potencialmente livres, acréscimo de contratos anteriores a 16 de março de 2004 e desvios de mercado.
Tabela 9 - Sobras, Déficits, Compensações e Devoluções de CCEARs (MW médios)
Mês/Ano
Sobras por saída Sobras por de consumidores acréscimo de contratos potencialmente livres
Sobras por outros desvios de mercado
Sobras por outras variações de mercado até 4%
Déficits
Compensações
Devoluções
MW médios
Jan-10
40,955
-
-
-
245,899
40,955
-
Fev-10
16,124
-
-
-
270,922
16,124
-
Mar-10
-
-
125,461
-
337,523
125,461
-
Abr-10
10,508
-
-
-
234,908
10,508
-
Mai-10
-
-
-
-
-
-
-
Jun-10
-
-
101,702
-
691,002
101,702
-
Jul-10
-
-
-
-
-
-
-
Ago-10
-
-
-
85,295
344,122
85,295
-
Set-10
-
-
-
-
-
-
-
Out-10
-
-
-
-
-
-
-
Nov-10
-
-
-
-
-
-
-
Dez-10
-
-
-
-
-
-
-
Total
67,587
-
227,163
85,295
2.124,376
380,045
39
CCEE | Relatório Anual 2010
2. COMERCIALIZAÇÃO
O gráfico 14 apresenta o resultado dos processamentos dos MCSDs Mensal e Trocas Livres ocorridos em 2010, bem como do MCSD Anual 4% com vigência a partir de 2011.
140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0
40
41
CCEE | Relatório Anual 2010
3. OPERACIONALIZAÇÃO DO MERCADO
3.1 Regras e Procedimentos de Comercialização de Energia Em 2010 foram incorporadas diversas alterações nas regras de comercialização e implementadas ao Sistema de Contabilização e Liquidação (SCL). Os cadernos de regras de comercialização, finalizados em abril de 2010 pela CCEE, representam um importante passo da organização em relação à disseminação de seu conhecimento, pois apresentam uma estrutura mais simples e didática. Essa reformulação resultou em uma nova disposição das regras de comercialização e os assuntos foram reorganizados em 22 módulos.
e voltados às rotinas dos agentes, os documentos serão organizados em módulos temáticos, que facilitarão a identificação dos assuntos e a busca de informações. A reformulação faz parte do escopo do projeto Novo SCL.
Além da simplificação promovida na linguagem e estrutura dos documentos, também foram realizadas alterações pontuais em alguns assuntos, que visam o aperfeiçoamento das regras aplicáveis ao Novo Sistema de Contabilização e Liquidação (Novo SCL).
Em dezembro de 2010, 402 agentes de Medição já possuíam acesso ao SCDE, estando aptos a operar determinadas funcionalidades do sistema, conforme responsabilidades definidas no módulo 12 dos Procedimentos de Rede. Tais acessos possibilitam aos agentes o monitoramento diário das atividades de coleta de dados e de inspeção lógica, realizar o acompanhamento da evolução de todos os pontos de medição mapeados de sua responsabilidade e efetuar a manutenção do cadastro dos pontos de medição. O acesso possibilita também o registro de notificações de manutenção das intervenções preventivas e corretivas realizadas nos SMFs de responsabilidade do agente. Em 2010 aumentou a quantidade de acesso ao SCDE para os consumidores livres, possibilitando a realização de consulta aos relatórios de coleta dos dados de medição consolidados.
Procedimentos de Comercialização Durante o ano de 2010, foram adequados 21 Procedimentos de Comercialização (PdCs) em função das alterações nas regras de comercialização versão 2010 e da Resolução Normativa nº 376/2009.
44
A CCEE iniciou em março de 2010 a elaboração de uma nova estrutura para os PdCs. Mais pragmáticos
3.2 Sistema de Medição para Faturamento (SMF) e Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE)
Com o objetivo de alterar a atual sistemática de ajuste de dados de medição realizada no Sistema de Contabilização e Liquidação (SCL), a CCEE integrará todo o processo de medição em um único sistema, uma vez que foi homologado o
novo módulo de ajustes no SCDE. Outro aspecto importante foi a implantação de melhorias no módulo de notificações do SCDE, visando facilitar a interface do agente de Medição com o registro das notificações.
Pontos de Medição Verificou-se durante o ano de 2010 um aumento significativo da quantidade de pontos de medição cadastrados no SCDE, conforme abaixo:
7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0
45
CCEE | Relatório Anual 2010
3. OPERACIONALIZAÇÃO DO MERCADO
3.3 Penalidades Técnicas A CCEE tem a atribuição de apurar e aplicar eventuais penalidades técnicas, as quais podem apresentar, como fato gerador: I) Insuficiência de lastro para venda de energia elétrica e potência, no caso dos agentes com perfil de geração que não comprovarem lastro para a venda de energia e potência de 100% dos contratos realizados; II) Insuficiência de cobertura contratual de consumo, aos agentes com perfil de consumo que não apresentarem cobertura para 100% da energia consumida; e III) Indisponibilidade de geração por falta de combustível, para os agentes titulares de usinas termelétricas despachadas centralizadamente que deixarem de produzir energia por falta de combustível, após terem sido chamadas a gerar pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
46
As receitas resultantes da aplicação das penalidades técnicas, decorrentes de insuficiência de cobertura de consumo, lastro para venda de energia elétrica e potência, são revertidas à modicidade tarifária no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), sendo utilizados para alívio de valores relativos às exposições negativas dos Contratos de Comercialização de Energia (CCEARs). Já a receita oriunda da penalidade por indisponibilidade de geração por falta de combustível, é utilizada para alívio de valores de Encargos de Serviços do Sistema (ESS), ou seja, é rateada entre todos os agentes de consumo nos mercados de ACR e Ambiente de Contratação Livre (ACL).
As penalidades técnicas aplicadas nas contabilizações relativas a 2010 são apresentadas a seguir:
Tabela 10 - Penalidades aplicadas Mês/Ano
Insuficiência de Lastro para Venda de Energia
Insuficiência de Lastro de Potência
Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo
Total
Jan-10
78.493,460
11.407,540
80.533,900
170.434,900
Fev-10
157.359,960
231.959,710
66.567,090
455.886,760
Mar-10
331.236,810
39.735,040
46.884,280
417.856,130
Abr-10
-
-
16.915,660
16.915,660
Mai-10
-
311.896,110
299.241,430
12.654,680
Jun-10
-
-
-
-
Jul-10
684.627,170
-
114.774,960
799.402,130
Ago-10
61.031,760
-
16.930,600
77.962,360
Set-10
4.077.960,780
-
239.432,080
4.317.392,860
Out-10
500.170,320
415.132,560
49.257,190
964.560,070
Nov-10
278.400,100
409.550,050
83.843,040
771.793,190
Dez-10
295.363,800
99.791,110
81.136,780
476.291,690
Total
6.763.885,590
1.220.230,690
796.275,580
8.780.391,860
3.4 Auditoria de Sistemas, Dados e Resultados Conforme estabelecido na Convenção de Comercialização de Energia Elétrica, a CCEE deve contratar uma empresa de auditoria independente para testar e verificar as novas versões do Sistema de Contabilização e Liquidação (SCL), assim como certificar a conformidade dos dados, resultados e liquidação financeira das operações mensais.
Executados por empresas bem conceituadas no mercado, os trabalhos de auditoria relativos ao ano de 2010 resultaram na emissão de 169 certificados, os quais possibilitaram que as operações realizadas pela CCEE fossem divulgadas ao mercado com total segurança e confiabilidade. Em 2010, um novo serviço foi
47
CCEE | Relatório Anual 2010
3. OPERACIONALIZAÇÃO DO MERCADO
incluído no escopo das atividades de certificação: a auditoria mensal do Reajuste da Receita de Venda (RRV) dos empreendimentos térmicos comprometidos com Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs) por disponibilidade.
Tabela 11 - Certificados emitidos pelo auditor independente Serviços
Certificados emitidos
Auditoria do SCL
1
Auditoria dos sistemas periféricos
7
Auditoria mensal dos dados, parâmetros e resultados da contabilização
12
Auditoria dos dados e resultados das recontabilizações
23
Auditoria mensal do processo de pré-liquidação financeira
12
Auditoria mensal do processo de pós-liquidação financeira
12
Auditoria dos dados de entrada do MCSD Mensal
3
Auditoria dos dados de entrada do MCSD Trocas Livres
2
Auditoria dos dados e resultados do MCSD Contratação Escalonada 2010
1
Auditoria mensal dos dados e resultados das cessões a liquidar do MCSD
12
Auditoria mensal do processo de pré-liquidação financeira do MCSD
12
Auditoria mensal do processo de pós-liquidação financeira do MCSD
12
Auditoria mensal do cálculo do Encargo de Energia de Reserva - EER e do processo de
12
pré-liquidação financeira de energia de reserva
48
Auditoria mensal do processo de pós-liquidação financeira de energia de reserva
12
Auditoria mensal da Conta de Energia de Reserva – Coner
12
Auditoria mensal dos dados e resultados da receita de venda preliminar
12
Auditoria mensal dos dados e resultados da receita de venda final
12
Total
169
3.5 Novo SCL (Sistema de Contabilização e Liquidação) Em 2010 o projeto Novo SCL passou por uma profunda reestruturação, que resultou em novas estratégias, redefinição de prazos e custos, reformulação da governança e da estrutura organizacional, entre outras mudanças voltadas a aperfeiçoar o modelo de gestão e os mecanismos de controle de qualidade dos produtos. Com o novo modelo de trabalho aprovado pelos agentes, a equipe do projeto encerrou 2010 com importantes entregas. Dentre elas, destaca-se a revisão e a reformulação dos cadernos de regras de comercialização; a conclusão do desenvolvimento do módulo de Agentes, que entrou em fase de implantação e migração de dados; e a especificação dos módulos de Medição Física e Cadastro Corporativo, entregues à fábrica de software HP para desenvolvimento (codificação em linguagem de programação). Team site A CCEE iniciou a divulgação, em dezembro de 2010, de informações semanais sobre a evolução do Projeto Novo SCL. Os agentes acompanham pelo team site do projeto o andamento das atividades previstas em cronograma, relacionadas ao desenvolvimento do novo sistema. A visualização dos dados é feita por meio de um gráfico comparativo entre o planejado e o realizado (conhecido como “Curva S”). O team site (projetonovoscl.ccee.org.br) traz também as principais notícias ligadas ao projeto e permite a publicação de dúvidas e sugestões pelos agentes.
49
CCEE | Relatório Anual 2010
4. RELACIONAMENTO COM O MERCADO
4.1 Treinamentos A comercialização de energia elétrica é uma atividade de grande complexidade e altamente técnica. Dado esse cenário, a CCEE entende que uma de suas responsabilidades é contribuir para a disseminação do conhecimento sobre a comercialização de energia. Por isso, planeja, desenvolve e executa ações para a capacitação contínua dos agentes, instituições do setor elétrico, órgãos governamentais e demais públicos. A cada ano, aumenta o número de participantes nos treinamentos da CCEE, sendo que 2010 encerrou com o recorde de mais de 2 mil participantes. Durante o ano de 2010, a CCEE deu continuidade à oferta de treinamentos das seguintes linhas de capacitação:
52
- Visão geral para as diferentes classes de agentes; - Formação de agentes; - Sistemas computacionais; - Alterações nas regras de comercialização; - Sistemáticas de leilões; - Treinamentos in-company. Além destes treinamentos, a CCEE começou a disponibilizar treinamentos específicos para agentes que venderam energia em leilões, cujo início de suprimento ocorreu em 2010: - Início de suprimento-contratos por disponibilidade; - Início de suprimento-contratos por quantidade; - Início de suprimento-energia de reserva.
4.1.1 Visão Geral das Operações na CCEE
4.1.3 Comercialização de Energia Incentivada e Especial
Este é um curso destinado a ampliar a compreensão dos agentes sobre o funcionamento do mercado e da Câmara. O “Visão Geral das Operações na CCEE” foi formatado para profissionais que estão iniciando suas atividades na comercialização de energia, que não possuem experiência no setor e/ou não fizeram outros cursos na CCEE. Seu conteúdo alinha o conhecimento dos agentes associados, preparando-os para os demais cursos específicos ministrados pela organização.
Em função da necessidade de contemplar a comercialização da energia especial, estabelecida na Lei Federal nº 11.943, de 28/05/2009, o treinamento “Comercialização de Energia Incentivada” foi atualizado e teve o nome alterado. O foco do treinamento é propiciar conhecimento sobre as regras de comercialização relacionadas às energias denominadas incentivadas e especiais, que podem conceder desconto na tarifa fio, tanto para o produtor, quanto para o consumidor desta energia.
4.1.2 Treinamentos para Formação dos Agentes
4.1.4 Contratos por Disponibilidades
Visto que as diferentes classes de agentes são afetadas pelas regras e Procedimentos de Comercialização (PdCs) de forma diferente, a CCEE oferece aos agentes treinamentos que têm por objetivo fornecer as informações necessárias para sua atuação no mercado de energia, de acordo com sua classe. Os treinamentos sobre as operações dos Consumidores Livres, agentes de Geração e de Distribuição foram atualizados em 2010 com as modificações ocorridas nas regras e Procedimentos de Comercialização (PdCs).
O treinamento específico detalha a regra de contratos por disponibilidade, prioritariamente para agentes que venderam em leilões na modalidade disponibilidade (usinas térmicas) e para as distribuidoras de energia (compradores nos leilões).
53
CCEE | Relatório Anual 2010
4. RELACIONAMENTO COM O MERCADO
4.1.5 Treinamentos de Sistemas Computacionais Para efetuar as operações de contabilização e liquidação do mercado de energia elétrica, a CCEE necessita de diferentes sistemas computacionais. Assim, é importante o desenvolvimento de atividades de capacitação aos usuários, visando assegurar o uso correto dos sistemas. A CCEE ofereceu três modalidades de treinamentos referentes aos sistemas utilizados ao longo do ano de 2010. O treinamento Sinercom tem como objetivo capacitar os usuários a realizarem o registro e validação de contratos bilaterais, consultas a informações, bem como o envio dos dados de medição no SCL (Sistema de Contabilização e Liquidação). O SCDE – Visão Geral, que capacita os agentes na navegação e nas funcionalidades do sistema, passou a integrar o novo módulo Cadastro. O treinamento SCDE - Consumidores Livres foi disponibilizado especificamente para consumidores livres que iriam acessar o sistema (perfil de visualização), com foco na interpretação das informações contidas no Relatório de Medidas Consolidadas. A CCEE, em conjunto com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), continuou também a oferecer em 2010 treinamentos abordando aspectos teóricos e práticos dos modelos Newave e Decomp utilizados na determinação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD).
4.1.6 Treinamentos sobre Alterações de Regras As regras de comercialização constituem-se em instrumentos de extrema importância para os agentes, com alta complexidade de compreensão, exigindo a realização de treinamentos voltados ao entendimento e discussão de pontos específicos. Os treinamentos realizados focaram as alterações que ocorreram nas regras de comercialização vigentes e nos novos procedimentos que passaram a vigorar a partir de 2010, destacando os respectivos impactos.
4.1.7 Leilões
54
Em 2010, foram realizados treinamentos para capacitação das empresas participantes do 10º e 11º leilões de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Novos Empreendimentos de Geração, 9º leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Empreendimentos de Geração Existente, 2º leilão de Fontes Alternativas e do 3º leilão de Energia de Reserva. Para esses leilões foram realizadas nove turmas de treinamento abordando as diferentes sistemáticas utilizadas.
4.1.8 Treinamentos in-company Os treinamentos in-company são realizados nas dependências do agente - ou em lugar providenciado pelo mesmo - e visam apresentar as regras de comercialização de forma customizada às necessidades da empresa. Isso é realizado através da seleção dos tópicos abordados de acordo com o tipo de agente, bem como a apresentação de exemplos da aplicação das regras com base nos resultados reais de suas contabilizações na CCEE. Em 2010 foram realizados três treinamentos, com a presença de 42 pessoas.
4.1.9 Treinamentos Início de Suprimento em 2010 Os agentes que venderam energia no 1º e 4º leilão de Energia Nova, 1º leilão de Fonte Alternativa e 1º leilão de Energia de Reserva deveriam iniciar, no ano de 2010, o suprimento do produto ofertado no leilão. Assim, a CCEE elaborou três treinamentos específicos para estes agentes, detalhando os procedimentos e as regras de comercialização estabelecidas nos editais dos leilões. O foco dos treinamentos era dar uma visão geral de todos os itens que impactam os agentes, desde a adesão à Câmara até a contabilização e liquidação financeira do agente. Em função das particularidades de cada leilão, foram realizados os seguintes treinamentos: - Início de Suprimento Contratos por Disponibilidade (usinas térmicas) - Início de Suprimento Contratos por Quantidade (usinas hidrelétricas) - Início de Suprimento Energia de Reserva (usina a biomassa)
55
CCEE | Relatório Anual 2010
4. RELACIONAMENTO COM O MERCADO
Tabela 12 - Resumo dos treinamentos oferecidos pela CCEE em 2010 Treinamento
Quantidade de Turmas
Participantes
Agentes de Distribuição
3
70
Agentes de Geração
10
315
Alteração de Regras
6
222
Comercialização de Energia Incentivada e Especial
5
165
Contratos por Disponibilidade
4
89
Início de Suprimento Contratos por Disponibilidade
1
14
Início de Suprimento Contratos por Quantidade
1
15
Início de Suprimento Energia de Reserva
1
23
Leilões
9
464
Modelos Newave e Decomp
3
46
Operação dos Consumidores Livres na CCEE
7
168
SCDE Consumidor Livre
4
57
SCDE Visão Geral
3
31
Sistema Sinercom
10
148
Visão Geral Externo
10
319
In-company
3
42
Total
80
2.188
Embora a quantidade de turmas oferecidas tenha sido 6% menor do que em 2009, a quantidade de vagas disponibilizadas para treinamentos foi 26% maior, totalizando 2.827. Com relação à quantidade de participantes, houve um aumento de 22% em relação a 2009, totalizando 2.188 participantes, o que reflete a grande procura e participação dos agentes nos treinamentos realizados pela CCEE.
56
4.1.10 Treinamentos para Entidades do Setor Elétrico e Demais Órgãos Em atendimento às solicitações de entidades componentes do setor elétrico brasileiro e com o intuito de promover a disseminação de conhecimentos sobre a comercialização de energia elétrica, a CCEE realizou as seguintes ações de capacitação em 2010: • Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Rio de Janeiro – alterações de regras de comercialização para operadores dos centros de controle regionais da entidade; colaboradores de outros estados acompanharam o treinamento através de videoconferência; • Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – treinamento de visão geral da CCEE para procuradores da entidade, considerando as alterações de regras para 2010; • Ministério de Minas e Energia (MME) – visão geral da CCEE para funcionários recém-contratados do Ministério.
4.1.11 Treinamentos em Universidades Destaca-se também a participação da CCEE no curso CEML (Comercialização de Energia Elétrica no Mercado Livre), coordenado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. A CCEE fornece uma visão geral do setor elétrico e das regras de comercialização, explicando os principais passos envolvidos na contabilização e liquidação de energia no Mercado de Curto Prazo (MCP), e aborda os aspectos teóricos dos leilões, bem como resultados apurados.
4.1.12 Parcerias A CCEE firmou uma parceria com a IAG - Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC (IAG-PUC/RJ) para desenvolvimento de cursos relacionados à comercialização de energia, destinado a profissionais do setor elétrico.
57
CCEE | Relatório Anual 2010
4. RELACIONAMENTO COM O MERCADO
4.2 Atendimento aos Agentes A CCEE encerrou 2010 com 69.274 chamados registrados na Central de Atendimento, o que equivale a uma média de 5.773 chamados por mês, entre solicitações, processos, sugestões e questionamentos.
8000 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0
58
O gráfico 17 apresenta o tempo médio gasto em horas pela CCEE para a resolução dos chamados:
O gráfico 18 apresenta os 10 assuntos mais citados em 2010 pelos agentes nos chamados:
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
59
CCEE | Relatório Anual 2010
4. RELACIONAMENTO COM O MERCADO
4.3 Reuniões com o Mercado As reuniões entre a CCEE e as principais associações de agentes de mercado se intensificaram em 2010. Em pauta, assuntos de interesse dos associados, com destaque para o acompanhamento do principal projeto da CCEE atualmente, que envolve a construção do Novo Sistema de Contabilização e Liquidação (Novo SCL). Também foram discutidos outros assuntos relativos à operação do mercado, como o tratamento dos agentes com usinas em atraso, celeridade no desligamento de agentes descumpridores de obrigações no mercado, inadimplência, expansão do mercado, entre outros. No âmbito internacional, vale ressaltar o ingresso da CCEE no corpo diretivo da Association of Power Exchange (APEx), instituição que reúne os operadores de mercados de energia no mundo todo. Nossa participação foi oficializada em eleição durante a Assembleia Geral Ordinária da APEx, realizada em outubro de 2010 em Dublin, na Irlanda.
60
Além disso, a CCEE participa de todos os altos fóruns de tomada de decisão do setor elétrico brasileiro: Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP). Neste último, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), atua em todos os Grupos de Trabalho (GT), ao lado das demais instituições do setor. A CCEE coordenou, a convite do MME, o subgrupo “Medição de Fronteira e Microgeração” do Grupo de Trabalho Smart Grid. Criado pelo ministério em 15 de abril, o GT teve como principais objetivos analisar e identificar ações necessárias para subsidiar o estabelecimento de políticas públicas para a implantação de um programa brasileiro de smart grid – rede elétrica inteligente que prevê, dentre várias funcionalidades, a troca de medidores eletromecânicos por eletrônicos.
4.4 Acordos operacionais
4.5 Pesquisa de Satisfação dos Agentes
A CCEE e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) assinaram em outubro um acordo operacional que estabelece diretrizes e regras de relacionamento. O documento atualiza duas versões, firmadas pelas instituições em 2.000 e 2.007. O objetivo é promover maior intercâmbio de dados e compatibilidade das regras e procedimentos de comercialização e dos procedimentos de rede, além de garantir o funcionamento adequado do Sistema Interligado Nacional (SIN), considerando características técnicas e de mercado.
Os resultados da pesquisas de imagem da CCEE e de satisfação dos agentes, realizadas no segundo semestre de 2010, demonstraram que o mercado de energia reconhece a Câmara como uma instituição de alta relevância para o setor elétrico.
Em dezembro, a CCEE e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) firmaram um acordo que estabelece diretrizes e regras de relacionamento técnico entre as instituições. O objetivo é coordenar práticas e otimizar procedimentos e, principalmente, fomentar a integração e sinergia entre as organizações, visando o tratamento adequado dos dados, elementos e subsídios.
A pesquisa de satisfação dos agentes, aplicada pelo instituto Vox Populi, apresentou um índice geral de satisfação de 81%. Em uma escala de 0 a 10, praticamente todos os produtos e processos avaliados obtiveram um índice de relevância igual ou superior a 8. A imagem institucional da Câmara, avaliada na pesquisa conduzida pela consultoria Triciclo Comunicação, também apresentou índices positivos, sendo que 75% dos agentes entrevistados a consideram “muito boa” e “boa”. O índice geral de relevância da CCEE para os agentes foi de 94%.
61
CCEE | Relatório Anual 2010
5. RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
5.1 Visitas Oficiais Os encontros com comitivas de outros países, realizados regularmente na sede da Câmara, têm como objetivo estreitar relações e disseminar o conhecimento sobre o setor elétrico. Em 2010, a CCEE recepcionou visitantes e comitivas estrangeiras interessadas em conhecer as atividades desenvolvidas pela instituição e sua experiência nas operações de comercialização de energia, entre as quais: • Fundação COGE • Associação Brasileira de Geração Flexível (Abragef) • Energy Regulatory Commission of Thailand (representantes do governo tailandês) • China Power Investment (estatal chinesa atuante em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica) • Delft University of Technology (apoio a estudos de pesquisadores sobre mercados de energia no mundo) • Mitsubishi Research Institute Inc. • Statkraft & SN Power (empresa holandesa atuante em prospecção e implantação de projetos de geração em diversos países) • Missão do Quênia: (representantes do governo, parlamentares e estudiosos atuantes no Ministério de Minas e Energia do Quênia).
64
5.2 Eventos A CCEE divulgou o modelo brasileiro em eventos do setor elétrico, entre os quais se destacam: • 12º Enercon - Encontro Anual de Energia e Eletricidade - São Paulo • Fórum Novas Oportunidades para Consumidores Livres - Brasília • 1º Fórum Bio Energias do Mercado Livre Regulação, Operação e Oportunidades no Mercado Livre de Energia Elétrica - São Paulo
• Enerlivre 2010 - Encontro de Negócios entre Agentes do Mercado de Livre Contratação de Energia - São Paulo • VII Congresso Brasileiro de Planejamento Energético - São Paulo • Apex 2010 Conference – Dublin, Irlanda
5.3 Exposição na Mídia O trabalho de comunicação desenvolvido em 2010 junto aos veículos de imprensa consolidou estrategicamente a imagem da CCEE na mídia. No total, foram 563 notícias positivas publicadas em 259 veículos. Nenhuma matéria negativa foi escrita a respeito da CCEE, que teve média de mais de uma e meia exposições por dia. Os temas mais abordados foram as liquidações financeiras, os leilões de energia, o Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD), a nomeação do superintendente Luiz Eduardo Barata Ferreira e o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). Além de ampla divulgação nos veículos especializados, a CCEE obteve exposição em todas as grandes publicações do país, como Valor Econômico, Brasil Econômico, Folha de São Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Revista Exame.
65
CCEE | Relatório Anual 2010
6. GESTÃO
6.1 Planejamento Estratégico 2011-2013 Com o objetivo de identificar as necessidades de adequação para o setor elétrico, a CCEE realizou o ciclo do Planejamento Estratégico 2011-2013, focada em analisar a realidade interna e, também, os cenários externos em busca de alinhamentos que se traduzam no melhor caminho para o aperfeiçoamento da organização e das suas relações com o mercado. A metodologia adotada envolveu toda a organização na reformulação do planejamento. Como resultado deste trabalho, o ciclo 2011-2013 está baseado na continuidade de projetos importantes como o novo Sistema de Contabilização e Liquidação (Novo SCL), o Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE) e o novo site da CCEE, além de ações para aprimoramento dos processos internos. A CCEE passa também a utilizar indicadores de performance para avaliar a excelência operacional da organização. A proposta é monitorar o desempenho da instituição por meio de métricas claras e objetivas, de forma a antever problemas, mitigar riscos e tornar as decisões estratégicas mais assertivas.
6.2 Portfólio de Projetos A CCEE monitora continuamente seu Portfólio de Projetos para promover o alinhamento de todos os projetos ao seu Planejamento Estratégico (PE). 68
Tabela 13 - Portfólio de projetos da CCEE em 2010 Portfólio de Projetos 11 projetos finalizados
48%
7 projetos em execução
30%
5 projetos postergados
22%
23 projetos no total (posição em 31.12.10)
100%
Status
Qtde.
Projetos em execução
7
Atualização do ERP Desenvolvimento do Novo Sistema de Contabilização e Liquidação (SCL) Estruturar e disponibilizar relatórios para apoio à tomada de decisão Implantação de ferramenta de gestão de documentos no Ambiente Regulado Implementação de Timesheet (precificação de serviços) Reestruturação dos Ambientes Web Reestruturação da gerência de Preços e suporte às discussões sobre formação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) Projetos Finalizados
11
Definir modelo de Gestão do Conhecimento Desenvolvimento das Regras 2010 Desenvolvimento do SCDE - conclusão do módulo de Ajustes de Medição Estudo para implantação de sala de operação de medição Gestão de energia de reserva Implantação da Central de Documentação (Cedoc) Implementar ferramenta de Gestão por Competência Padronizar e formalizar as trocas de informações com Stakeholders Reajustes da Receita de Venda – (RRV) para CCEAR por Disponibilidade (fase 3) Substituição dos relógios de ponto eletrônico Uniformizar o tipo de coleta de dados em 100% ativa Projetos Postergados
5
Aprimoramento dos processos de adesão e desligamento Aprimoramento dos processos de desligamento por descumprimento Aprimoramento e sistematização do processo de gestão de liminares e ações judiciais Aprimoramento e sistematização do processo de gestão de penalidades Aprimoramento e sistematização do processo de recontabilização
Total
23
69
CCEE | Relatório Anual 2010
6. GESTÃO
6.3 Segurança Corporativa Em março, a CCEE realizou sua primeira “Semana de Segurança Corporativa”, que durante quatro dias trouxe palestras e outras atividades relacionadas à segurança do trabalho, segurança da informação e segurança pessoal, além de temas voltados à saúde e à qualidade de vida. O evento envolveu o cumprimento de ações da Cipa ligadas à legislação de segurança do trabalho. Com o objetivo de aumentar continuamente a proteção das informações dos agentes associados, a CCEE implantou em 2010 ferramentas de monitoramento, melhorias e de processos de segurança, com o apoio dos agentes nos processos de revisão das informações de cadastro. Esta parceria é fundamental para garantir que as informações custodiadas e armazenadas pela CCEE mantenham a integridade e segurança.
6.4 Programa de Qualidade de Vida A CCEE lançou em abril um programa de qualidade de vida, que reúne uma série de ações voltadas ao bem-estar global do profissional. Iniciativas de proteção à saúde, atividades esportivas e posturais, acompanhamento psicológico e ações educativas para prevenção de doenças são os principais eixos do programa, oferecido gratuitamente.
6.5 Atividades RH A CCEE proporcionou em 2010 uma média de 45 horas per capita de treinamentos para o desenvolvimento de seus colaboradores. Os treinamentos são divididos nas categorias Educacional, Específico, Grade, Informática e PDL (Plano de Desenvolvimento de Lideranças).
70
Tabela 14 - Indicadores 2010 Nº de colaboradores – (dez/10)
275
Nº de colaboradores treinados
213
Nº de treinamentos
74
Total de investimento
R$ 361.501,00
Investimento per capita
R$ 1.697,00
Carga horária total
9.583h
Carga horária per capita
45h
Colaboradores treinados
77%
6.6 Gestão do Conhecimento Ao longo de 2010 o grupo de Gestão do Conhecimento (GC) - formado por colaboradores de todas as áreas da CCEE - debruçou-se sobre a formulação de um plano diretor de gestão do conhecimento para a Câmara. O Plano Diretor, que contempla as diretrizes, metodologia e cronograma, servirá de guia para a implantação do modelo da GC na CCEE para os próximos anos. Com foco nos conhecimentos críticos da organização, como liquidação financeira, regras de comercialização e medição, entre outros, foram criadas iniciativas voltadas a programas de ideias para colaboradores, grupos de estudos e storytelling – ferramenta de GC para registro de relatos.
Tabela 15 - Carga horária por treinamento Modalidade
Carga Horária
Específico
3.603
Grade
3.216
Educacional
1.624
PDL
996
Informática
144
Total geral
9.583
6.7 Gerência de Preços de Energia A CCEE criou em abril de 2010 na sua estrutura interna uma nova área – a Gerência de Preços de Energia (GPE), focada no aprofundamento das discussões em torno da metodologia de formação do preço de energia no Mercado de Curto Prazo (MCP). A GPE tem como principais atribuições calcular o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), prover apoio consultivo e propor aprimoramentos em temas relacionados, por meio da interação com os agentes e instituições do setor.
71
CCEE | Relatório Anual 2010
7. ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS
7.1 Orçamento da CCEE Na 45ª Assembléia Geral Extraordinária da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), realizada em 18 de novembro de 2009, foi aprovada a peça orçamentária para o exercício social de 2010, no valor total de R$ 94.000 mil. O orçamento 2010 foi elaborado de acordo com as determinações e premissas constantes da lei nº 10.848/2004 e dos Decretos nºs 5.163/2004 e 5.177/2004 e da Resolução Normativa Aneel nº 109/2004 (Convenção de Comercialização). Na elaboração da peça em questão foram consideradas as seguintes premissas: (I) Desenvolvimento e implantação dos seguintes Projetos: a) Reestruturação do Ambiente Web; b) Desenvolvimento do Reajuste da Receita de Venda (RRV) para CCEAR por Disponibilidade (fase 3); c) Desenvolvimento de Ferramenta de Gestão de Contratos e Documentos do Ambiente Regulado; d) Desenvolvimento do Regras 2010; e) Programa SCDE (uniformizar o tipo de coleta de dados para 100% ativa, concluir o módulo de ajustes de medição e estudo para implantar sala de operação); f) Atualização do ERP; g) Implantação de Time Sheet (precificação de serviços); h) Revisão da Metodologia de Formação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) e Aprimoramento dos Modelos Computacionais; i) Estruturar e disponibilizar relatórios para apoio à tomada de decisão; j) Implantação da Central de Documentação (Cedoc); k) Implementar Modelo de Competências; l) Aperfeiçoamento dos Processos de Adesão e Desligamento; m) Aperfeiçoamento do Processo de Desligamento por Descumprimento; n) Aperfeiçoamento do Processo de Gestão de Penalidades; o) Aperfeiçoamento do Processo de Recontabilização; p) Aperfeiçoamento do Processo de Gestão de Liminares e Ações Judiciais.
74
(II) Desenvolvimento das seguintes ações do planejamento estratégico: a) Definir modelo de gestão do conhecimento.
(III) Projeto Especial: a) Desenvolvimento do novo Sistema de Contabilização e Liquidação (SCL). (IV) adequação do quadro de pessoal às necessidades da organização através da contratação de mais 16 colaboradores no regime CLT. (V) manutenção dos contratos vigentes para as atividades da CCEE e da estrutura de despesas com atualização pelo IPCA e/ou adequação em função do quadro de pessoal projetado; (VI) elevação das despesas com o auditor dos sistemas e dados do processo de comercialização tendo em vista a necessidade de certificação de seis módulos de sistema no projeto Regras 2010, sendo eles: (i) Penalidade; (ii) Matriz de desconto; (iii) 103%; (iv) Garantias financeiras; (v) Sistema de Contabilização e Liquidação - SCL e (vi) Reajuste da Receita de Venda (RRV).
Orçamento - Valor Histórico
Orçamento - Valor Corrigido pela Inflação
Corporativo
Projetos
Total (R$/mil)
1999
9.803
30.715
40.518
2000
37.634
21.438
59.072
2000
75.713
43.130
118.843
2001
37.791
56.242
94.033
2001
71.743
106.771
178.514
2002
33.278
24.605
57.883
2002
58.673
43.382
102.055
2003
39.655
15.851
55.506
2003
62.132
24.835
86.967
2004
40.152
7.704
47.856
2004
57.557
11.044
68.601
2005
45.873
7.844
53.717
2005
61.113
10.450
71.563
2006
51.349
2.073
53.422
2006
64.726
2.613
67.339
2007
56.251
3.024
59.275
2007
68.745
3.696
72.441
2008
64.691
6.839
71.530
2008
75.686
8.001
83.688
2009
73.385
7.615
81.000
2009
81.073
8.413
89.485
2010
81.150
12.850
94.000
2010
85.945
13.609
99.555
1999
Corporativo
Projetos
Total (R$/mil)
21.485
67.318
88.803
75
CCEE | Relatório Anual 2010
7. ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS
200.000 180.000 160.000 140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0
7.2 Contribuição dos Associados Na 45ª Assembléia Geral Extraordinária da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), realizada em 18 de novembro de 2009, foi aprovado, em conjunto com a peça orçamentária para o exercício social de 2010, o fluxo de caixa projetado que previa o recebimento de contribuições dos associados, pelo regime de competência, no valor de R$ 82.599 mil. O orçamento foi aprovado no valor de R$ 94 mil. A diferença de R$ 11.400 mil é referente ao saldo de caixa.
76
Contribuições - Valor Histórico Total (R$/mil)
Contribuições - Corrigido pela Inflação Total (R$/mil)
1999
40.463
1999
88.682
2000
59.130
2000
118.960
2001
87.306
2001
165.743
2002
47.520
2002
83.784
2003
44.329
2003
69.455
2004
35.367
2004
50.698
2005
43.690
2005
58.205
2006
44.424
2006
55.997
2007
58.625
2007
71.646
2008
71.530
2008
83.688
2009
80.000
2009
88.381
2010
82.599
2010
87.480
180000 160000 140000 120000 100000 80000 60000 40000 20000 0
77
CCEE | Relatório Anual 2010
80
8. AGENTES DA CCEE EM 31/12/2010
3M DO BRASIL LTDA
AJINOMOTO INTERAMERICANA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
A & G ENERGIA EMPREENDIMENTOS LTDA
AKEO INDUSTRIAL LTDA
A GUERRA S.A. IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS
ALAMO ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES LTDA
A. W. FABER CASTELL S.A.
ALBANY INTERNATIONAL TECIDOS TÉCNICOS LTDA
AB BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA
ALBERTO PASQUALINI - REFAP S.A.
ABATEDOURO DE AVES CALIFÓRNIA LTDA
ALBRAS ALUMÍNIO BRASILEIRO S.A.
ABC INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
ALCAN ALUMINA LTDA
ABENGOA BIOENERGIA AGROINDÚSTRIA LTDA
ALCOA ALUMÍNIO S.A.
ACEARIA FREDERICO MISSNER SOCIEDADE ANÔNIMA
ALCOA WORLD ALUMINA BRASIL LTDA
AÇOS VILLARES S.A.
ALCON - COMPANHIA DE ÁLCOOL CONCEIÇÃO DA BARRA
AÇOTÉCNICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
ALDA PARTICIPAÇÃO E AGROPECUÁRIA S.A.
AÇÚCAR E ÁLCOOL OSWALDO RIBEIRO DE MENDONÇA LTDA
ALIBEM COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA
AÇUCAREIRA QUATA S.A.
ALLEVARD MOLAS DO BRASIL LTDA
AÇUCAREIRA ZILLO LORENZETTI S.A.
ALOG-01 SOLUÇÕES DE TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA LTDA
ACUMULADORES AJAX LTDA
ALPHALINS TURISMO LTDA
ACUMULADORES MOURA S.A.
ALSTOM BRASIL ENERGIA E TRANSPORTE LTDA
ADELBRAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ADESIVOS LTDA
ALUMINA DO NORTE DO BRASIL S.A.
ADM DO BRASIL LTDA
AMAGGI EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO LTDA
ADRIA ALIMENTOS DO BRASIL LTDA
AMANCO BRASIL LTDA
ADVANCE - INDÚSTRIA TÊXTIL LTDA
AMCOR PACKAGING DO BRASIL LTDA
AES - SUL DISTRIBUIDORA GAÚCHA DE ENERGIA S.A.
AMCOR PET PACKAGING DO BRASIL LTDA
AES - URUGUAIANA EMPREENDIMENTOS S.A.
AMÉRICA COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
AES INFOENERGY LTDA
AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S.A.
AES MINAS PCH LTDA
AMSTED MAXION FUNDIÇÃO E EQUIPAMENTOS
AES TIETÊ S.A.
FERROVIÁRIOS S.A.
AETHRA SISTEMAS AUTOMOTIVOS S.A.
ANDRADE AÇÚCAR E ÁLCOOL S.A.
AFLUENTE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA
ANGÉLICA AGROENERGIA LTDA
ELÉTRICA S.A.
ANGLO AMERICAN BRASIL LTDA
AGCO DO BRASIL COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
ANGLOGOLD ASHANTI CORRÉGO DO SÍTIO MINERAÇÃO S.A.
AGRA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS S.A.
ANHAMBI ALIMENTOS LTDA
AGRO ENERGIA SANTA LUZIA LTDA
ANHAMBI ALIMENTOS NORTE LTDA
AGROENERGIA COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
ANHAMBI ALIMENTOS OESTE LTDA
AGROINDUSTRIAL SANTA JULIANA S.A.
ANTÔNIO FORNASA ADMINISTRADORA DE BENS LTDA
AGROVENETO S.A. - INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
ARATU GERAÇÃO S.A.
ÁGUA PAULISTA GERAÇÃO DE ENERGIA LTDA
ARAUCO DO BRASIL S.A.
AIR LIQUIDE BRASIL LTDA
ARBEIT COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
AIR PRODUCTS BRASIL LTDA
ARCELORMITTAL BRASIL S.A.
AJINOMOTO DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
ARCELORMITTAL INOX BRASIL S.A.
ALIMENTOS LTDA
ARCOR DO BRASIL LTDA
AREMBEPE ENERGIA S.A.
BECTON DICKINSON INDÚSTRIAS CIRÚRGICAS LTDA
AREVA TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA LTDA
BEL S.A.
ARIA.BIZ S.A.
BELGO BEKAERT ARAMES LTDA
ARJO WIGGINS LTDA
BELGO BEKAERT NORDESTE S.A.
ARMCO DO BRASIL S.A.
BELO HORIZONTE REFRIGERANTES LTDA
ARTHUR LUNDGREN TECIDOS S.A. CASAS PERNAMBUCANAS
BENVETEX TÊXTIL LTDA
ARVINMERITOR DO BRASIL SISTEMAS AUTOMOTIVOS LTDA
BERNECK S.A. PAINÉIS E SERRADOS
ASA ALUMÍNIO S.A.
BERTIN S.A.
ASJA BRASIL SERVIÇOS PARA O MEIO AMBIENTE LTDA
BHP BILLITON METAIS S.A.
ASSOCIAÇÃO DOS CONDOMÍNIOS DO MOGI SHOPPING CENTER
BIANCOGRES CERÂMICA S.A.
ASSOCIAÇÃO LARGO XIII
BIGFER-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERRAGENS LTDA
ASSOCIATED SPRING DO BRASIL LTDA
BIGNARDI - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PAPÉIS E
ASTRA S. A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
ARTEFATOS LTDA
ATACADÃO DISTRIBUIÇÃO COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
BIO ENERGIAS COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
ATENTO BRASIL S.A.
BIO ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA
ATP INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA
BIOENERGÉTICA VALE DO PARACATU S.A.
AUNDE BRASIL S.A.
BIOENERGIA COGERADORA S.A.
AUTO FORJAS LTDA
BIOENERGIA, GERAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA
AUTOCAM DO BRASIL USINAGEM LTDA
DO NORDESTE LTDA
AUTOMETAL S.A.
BIOGERAÇÃO ENERGIA S.A.
AUTOMETAL SBC INJEÇÃO PINTURA E CROMAÇÃO DE PLÁSTICOS LTDA
BIOLINS ENERGIA S.A.
AVG MINERAÇÃO S.A.
BKK COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
BAESA - ENERGÉTICA BARRA GRANDE S.A.
BLACK E DECKER DO BRASIL LTDA
BAGLEY DO BRASIL ALIMENTOS LTDA
BMB - BELGO MINEIRA BEKAERT ARTEFATOS DE ARAME LTDA
BAGUARI ENERGIA S.A.
BODYCOTE BRASIMET PROCESSAMENTO TÉRMICO S.A.
BAGUARI I GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA S.A.
BOMBRIL S.A.
BAHIA PCH S.A.
BORBOREMA ENERGÉTICA S.A.
BAHIA SPECIALTY CELLULOSE S.A.
BORLEM S.A. EMPREENDIMENTOS INDUSTRIAIS
BAIXADA SANTISTA ENERGIA S.A.
BORRACHAS VIPAL S.A.
BALDIN BIOENERGIA S.A.
BOULEVARD SHOPPING S.A.
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
BOZEL MINERAÇÃO S.A.
BANDAG DO BRASIL LTDA
BPS SHOPPING CENTER LTDA
BANDEIRANTE ENERGIA S.A.
BR METALS FUNDIÇÕES LTDA
BARBOSA & MARQUES S.A.
BRACOL HOLDING LTDA
BARRA BIOENERGIA S.A.
BRASALPLA BRASIL INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA
BASF S.A.
BRASCAN ENERGÉTICA MINAS GERAIS S.A.
BAXTER HOSPITALAR LTDA
BRASCAN ENERGY TRADER
BAYER S.A.
BRASKEM S.A.
BC COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
BRASMETAL WAELZHOLZ S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
81
CCEE | Relatório Anual 2010
82
8. AGENTES DA CCEE EM 31/12/2010
BRENCO - COMPANHIA BRASILEIRA DE ENERGIA
CATERPILLAR BRASIL LTDA
RENOVÁVEL
CAUIPE GERADORA DE ENERGIA S.A.
BRENNAND ENERGIA COMERCIALIZADORA S.A.
CBMM - COMPANHIA BRASILEIRA DE METALURGIA E MINERAÇÃO
BRENNAND INVESTIMENTOS COMERCIALIZADORA S.A.
CCB - CIMPOR CIMENTOS DO BRASIL LTDA
BRENTECH ENERGIA S.A.
CCM - COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
BRF - BRASIL FOODS S.A.
CEB DISTRIBUIÇÃO S.A.
BRIDGESTONE FIRESTONE DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
CEB GERAÇÃO S.A.
BROOKFIELD BRASIL SHOPPING CENTERS
CEB LAJEADO S.A.
ADMINISTRADORA LTDA
CEB PARTICIPAÇÕES S.A.
BROOKFIELD ENERGIA RENOVÁVEL S.A.
CEBRACE CRISTAL PLANO LTDA
BSC SHOPPING CENTER S.A.
CECIL S.A. - LAMINAÇÃO DE METAIS
BUCKEYE AMERICANA LTDA
CECRISA REVESTIMENTOS CERÂMICOS S.A.
BUDDEMEYER ACABAMENTO TÊXTIL LTDA
CEESAM GERADORA S.A.
BUNGE ALIMENTOS S.A.
CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.
BUNGE FERTILIZANTES S.A.
CELESC GERAÇÃO S.A.
CABOT BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
CELG DISTRIBUIÇÃO S.A.
CACHOEIRA DO BRUMADO ENERGIA ELÉTRICA LTDA
CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.
CADBURY BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS
CELULOSE E PAPEL DE PERNAMBUCO S.A. - CEPASA
ALIMENTÍCIOS LTDA
CELULOSE NIPO BRASILEIRA S.A. CENIBRA
CAFÉ TRÊS CORAÇÕES S.A.
CEMIG CAPIM BRANCO ENERGIA S.A.
CAIO - INDUSCAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CARROCERIAS LTDA
CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A.
CAIUA - DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.
CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.
CAL ARCO IRIS LTDA
CEMIG PCH S.A.
CAL_IT - CARAMURU ALIMENTOS LTDA
CEMIG TRADING S.A.
CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A.
CENTER NORTE S.A. CONSTRUÇÃO EMPREENDIMENTOS
CAMARGO CORRÊA GERAÇÃO DE ENERGIA S.A.
ADM E PARTICIPAÇÃO
CAMPOS NOVOS ENERGIA S.A.
CENTER SHOPPING S.A.
CANDEIAS ENERGIA S.A.
CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A.
CANEXUS QUÍMICA BRASIL LTDA
CENTRAIS ELÉTRICAS DA PARAÍBA S.A. - EPASA
CAPITALE ENERGIA COMERCIALIZADORA LTDA
CENTRAIS ELÉTRICAS DE CACHOEIRA DOURADA S.A.
CARBETO DE SILICIO DO BRASIL LTDA
CENTRAIS ELÉTRICAS DE PERNAMBUCO S.A.
CARBOCLORO S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A.
CARGILL AGRÍCOLA S.A.
CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S.A.
CARGILL COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES S.A.
CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
CENTRAIS ELÉTRICAS RIO TIGRE S.A.
CARTA GOIÁS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PAPÉIS LTDA
CENTRAIS HIDRELÉTRICAS GRAPON S.A.
CASTELO ENERGÉTICA S.A. - CESA
CENTRAL ELÉTRICA ANHANGUERA LTDA
CASTERTECH FUNDIÇÃO E TECNOLOGIA LTDA
CENTRAL ENERGÉTICA ÁGUA EMENDADA S.A.
CENTRAL ENERGÉTICA GUAÍRA LTDA
CIPLAN CIMENTO PLANALTO S.A.
CENTRAL ENERGÉTICA RIO PARDO LTDA
CITROVITA AGRO INDUSTRIAL LTDA
CENTRAL ENERGÉTICA VALE DO SAPUCAÍ LTDA
CITYSPACE EMPREENDIMENTOS LTDA
CENTRAL GERADORA TERMELÉTRICA FORTALEZA S.A.
CIV PE - COMPANHIA INDUSTRIAL DE VIDROS
CENTRAL ITUMBIARA DE BIOENERGIA E ALIMENTOS S.A.
CJ DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS
CERÂMICA GYOTOKU LTDA
ALIMENTÍCIOS LTDA
CERÂMICA MONTE CARLO LTDA
CLARIANT S.A.
CERÂMICA NOVAGRES LTDA
CLARION S.A. AGROINDUSTRIAL
CERÂMICA PORTO FERREIRA S.A.
CLEALCO AÇÚCAR E ÁLCOOL S.A.
CERMATEX INDÚSTRIA DE TECIDOS LTDA
CLION ASSESSORIA E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
CERP - ENERGÉTICA RIO PINHEIROS LTDA
CLOPAY DO BRASIL LTDA
CERRADINHO AÇÚCAR, ETANOL E ENERGIA S.A.
CLOSURE SYSTEMS INTERNATIONAL (BRAZIL) SISTEMAS DE
CERVEJARIA PETRÓPOLIS LTDA
VEDAÇÃO LTDA
CERVEJARIA PETRÓPOLIS S.A.
CMPC CELULOSE RIOGRANDENSE LTDA
CERVEJARIAS KAISER BRASIL S.A.
CMU ENERGIA LTDA
CHAMPION ELETRICIDADE LTDA
CNH LATIN AMERICA LTDA
CHAPECÓ GERAÇÃO DE ENERGIA LTDA
COBAP COM E BENEFICIAMENTO DE ARTEFATOS DE PAPEL LTDA
CHOCOLATES GAROTO S.A.
COCAL COM. IND. CANAÃ AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA
CIA DE CIMENTO ITAMBÉ
COCAL TERMOELÉTRICA S.A.
CIA DE FIAÇÃO E TECIDOS CEDRO E CACHOEIRA
COCAMAR COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL
CIA DE SANEAMENTO DE JUNDIAÍ
COENERGY COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
CIA HERING
COGERAÇÃO COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
CIA HISPANO BRASILEIRA DE PELOTIZAÇÃO HISPANOBRAS
COLGATE-PALMOLIVE INDUSTRIAL LTDA
CIA INDUSTRIAL H. CARLOS SCHNEIDER
COLUMBIAN CHEMICALS BRASIL LTDA
CIA DE FERRO LIGAS DA BAHIA - FERBASA
COMERC COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
CIA DE FIAÇÃO E TECIDOS SANTO ANTÔNIO
COMERCIAL E AGRÍCOLA PAINEIRAS LTDA
CIF MINERAÇÃO S.A.
COMERCIAL LILIAN LTDA
CIFA TÊXTIL LTDA
COMÉRCIO E INDÚSTRIAS BRASILEIRAS COINBRA
CIMENTO DAVI S.A.
COMFIO COMPANHIA CATARINENSE DE FIAÇÃO
CIMENTO TUPI S.A.
COMIL ÔNIBUS S.A.
CIMENTOS DO BRASIL S.A.
COMPANHIA BRASILEIRA DE ALUMÍNIO
CIMPLAST EMBALAGENS - IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E
COMPANHIA BRASILEIRA DE CARBURETO DE CÁLCIO
COMÉRCIO S.A.
COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO
CINCO ESTRELAS AGROPECUÁRIA E PARTICIPAÇÕES LTDA
COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS
CINPAL CIA. INDUSTRIAL DE PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS
COMPANHIA DE BEBIDAS PRIMO SCHINCARIOL
CINPAL COMPANHIA INDUSTRIAL DE PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS
COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ACRE
CIPATEX IMPREGNADORA DE PAPÉIS E TECIDOS LTDA
COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA
CIPATEX-SINTÉTICOS VINÍLICOS LTDA
COMPANHIA DE ENERGIA ELÉTRICA DO ESTADO DO TOCANTINS 83
CCEE | Relatório Anual 2010
84
8. AGENTES DA CCEE EM 31/12/2010
COMPANHIA DE FIAÇÃO E TECIDOS CEDRONORTE
COMPANHIA LUZ E FORÇA SANTA CRUZ
COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA
COMPANHIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA
COMPANHIA DE INTERCONEXÃO ENERGÉTICA
COMPANHIA NITRO QUÍMICA BRASILEIRA
COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ
- SABESP
COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS
COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL
COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZ
COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO - METRÔ
COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL
COMPANHIA ENERGÉTICA CHAPECÓ
COMPANHIA SIDERÚRGICA PITANGUI
COMPANHIA ENERGÉTICA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL VALE
COMPANHIA SUL PAULISTA DE ENERGIA
DO TIJUCO LTDA
COMPASS COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS
COMPASS ENERGIA LTDA
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS
COMVAP AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO
CONCESSÃO METROVIÁRIA DO RIO DE JANEIRO S.A.
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PETROLINA
COND. DO EDIFÍCIO MUELLER SHOPPING CENTER DE JOINVILLE
COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO
CONDESHOP CONSÓRCIO DE DESENVOLVIMENTO DE
COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ
SHOPPING CENTERS
COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO
CONDOMÍNIO ABC PLAZA SHOPPING
COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ
CONDOMÍNIO CENTRO ADMINISTRATIVO SANTO AMARO
COMPANHIA ENERGÉTICA DO RIO GRANDE DO NORTE
CONDOMÍNIO CENTRO EMPRESARIAL CAMARGO CORRÊA
COMPANHIA ENERGÉTICA PAULISTA
CONDOMÍNIO CENTRO EMPRESARIAL NAÇÕES UNIDAS
COMPANHIA ENERGÉTICA POTIGUAR S.A.
CONDOMÍNIO CIVIL DO SHOPPING CENTER
COMPANHIA ENERGÉTICA RIO DAS ANTAS
IGUATEMI FLORIANÓPOLIS
COMPANHIA ENERGÉTICA SALTO DO LOBO LTDA
CONDOMÍNIO CIVIL PANTANAL SHOPPING
COMPANHIA ENERGÉTICA SANTA CLARA
CONDOMÍNIO CIVIL PRO-INDIVISO DO NATAL SHOPPING CENTER
COMPANHIA ENERGÉTICA SÃO SALVADOR S.A.
CONDOMÍNIO CIVIL VOLUNTÁRIO DO OUTLET
COMPANHIA ENERGÉTICA VALE DO SÃO SIMÃO
PREMIUM SÃO PAULO
COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
CONDOMÍNIO CIVIL VOLUNTÁRIO DO SANTANA PARQUE SHOPPING
COMPANHIA ESTADUAL DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE
CONDOMÍNIO COMERCIAL DO SHOPPING CENTER BREITHAUPT
ENERGIA ELÉTRICA
CONDOMÍNIO COMERCIAL DO SHOPPING CENTER NEUMARKT BNU
COMPANHIA FERROLIGAS MINAS GERAIS - MINASLIGAS
CONDOMÍNIO COMERCIAL DO SHOPPING CENTER SANTA URSULA
COMPANHIA HIDROELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO
CONDOMÍNIO COMERCIAL SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS
COMPANHIA HIDROELÉTRICA FIGUEIRÓPOLIS
CONDOMÍNIO CONTINENTAL SQUARE FARIA LIMA
COMPANHIA INDUSTRIAL ALIANÇA BONDESPACHENSE
CONDOMÍNIO DO CENTER SHOPPING - RIO
COMPANHIA INDUSTRIAL CATAGUASES
CONDOMÍNIO DO CONJUNTO COMERCIAL PETROS/IGUATEMI
COMPANHIA INDUSTRIAL DE VIDROS CIV.
CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO PLAZA SHOPPING
COMPANHIA JAGUARI DE ENERGIA
CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO RIO SUL CENTER
COMPANHIA LESTE PAULISTA DE ENERGIA
CONDOMÍNIO DO INDEPENDÊNCIA SHOPPING S.A.
COMPANHIA LUZ E FORÇA DE MOCOCA
CONDOMÍNIO DO SALVADOR SHOPPING
CONDOMÍNIO DO SHOPPING CENTER BARRA
CONSÓRCIO SHOPPING METRÔ ITAQUERA
CONDOMÍNIO DO SHOPPING CENTER DE BELO HORIZONTE
CONTAX S.A.
CONDOMÍNIO DO SHOPPING CENTER IGUATEMI RIO
COOMEX EMPRESA OPERADORA DO MERCADO ENERGÉTICO LTDA
CONDOMÍNIO DO SHOPPING CENTER IGUATEMI SÃO CARLOS
COOPERATIVA CENTRAL DE PROD IND DE TRABALHADORES
CONDOMÍNIO DO SHOPPING CENTER RIBEIRÃO PRETO
EM METALURGIA
CONDOMÍNIO DO SHOPPING CENTER UBERABA
COOPERATIVA CENTRAL DOS PRODUTORES RURAIS DE
CONDOMÍNIO DO SHOPPING DEL REY
MINAS GERAIS LTDA
CONDOMÍNIO DO SHOPPING DO VALE
COOPERATIVA CENTRAL OESTE CATARINENSE
CONDOMÍNIO DO SHOPPING VITÓRIA
COOPERATIVA DE GERAÇÃO DE ENERGIA E
CONDOMÍNIO INDIVISO BETIM SHOPPPING
DESENVOLVIMENTO SOCIAL LTDA
CONDOMÍNIO JARDIM ANÁLIA FRANCO
COOPERATIVA REGIONAL DE CAFEIC EM GUAXUPÉ LTDA
CONDOMÍNIO MAXI SHOPPING JUNDIAÍ
COOXUPÉ
CONDOMÍNIO OPERACIONAL VIASHOPPING
COOPERATIVA SANTA CLARA LTDA
CONDOMÍNIO OPERACIONAL VIASHOPPING BARREIRA
COOPER-STANDARD AUTOMOTIVE BRASIL SEALING LTDA
CONDOMÍNIO ORDINÁRIO DO AUTO-SHOPPING SÃO PAULO LESTE
COPAPA CIA PADUANA DE PAPÉIS
CONDOMÍNIO ORDINÁRIO DO CENTRAL PLAZA SHOPPING CENTER
COPEBRAS LTDA
CONDOMÍNIO ORDINÁRIO DO SHOPPING INTERLAR ARICANDUVA
COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A.
CONDOMÍNIO ORDINÁRIO DO SHOPPING LESTE ARICANDUVA
COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.
CONDOMÍNIO ORDINÁRIO NOVO SHOPPING CENTER
COPEN - COMPANHIA PAULISTA DE ENERGIA LTDA
RIBEIRÃO PRETO
COPREL - COOPERATIVA DE GERAÇÃO DE ENERGIA E
CONDOMÍNIO PÁTIO SAVASSI
DESENVOLVIMENTO
CONDOMÍNIO PLAZA SHOPPING CASA FORTE
CORD BRASIL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CORDAS PARA
CONDOMÍNIO SÃO CONRADO FASHION MALL
PNEUMÁTICOS LTDA
CONDOMÍNIO SHOPPING CENTER FIESTA
CORTTEX INDÚSTRIA TÊXTIL LTDA
CONDOMÍNIO SHOPPING CENTER IGUATEMI
CORUMBA CONCESSÕES S.A.
CONDOMÍNIO SHOPPING CENTER IGUATEMI CAMPINAS
COSAN CENTROESTE S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
CONDOMÍNIO SHOPPING CENTER PIRACICABA
COSAN S.A. BIOENERGIA
CONDOMÍNIO SHOPPING CIDADE JARDIM
COSTA RICA ENERGÉTICA LTDA
CONDOMÍNIO SHOPPING D
COSTAPLASTIC INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA
CONDOMÍNIO SHOPPING JARDIM SUL
COTECE S.A.
CONDOMÍNIO SHOPPING PARQUE D. PEDRO
COTEMINAS S.A.
CONDOMÍNIO SP MARKET CENTER
COVOLAN INDÚSTRIA TÊXTIL LTDA
CONDOMÍNIO WEST PLAZA SHOPPING CENTER I
COWAT PROJETOS E SOLUÇÕES EM ENERGIA LTDA
CONDOMÍNIO-EMPREENDEDORES DO PÁTIO CENTRAL SHOPPING
CPFL BIO FORMOSA S.A.
CONFAB INDUSTRIAL SOCIEDADE ANÔNIMA
CPFL BIOENERGIA S.A.
CONSÓRCIO MTS-IBR
CPFL COMERCIALIZAÇÃO BRASIL S.A.
CONSÓRCIO PAULISTA DE PAPEL E CELULOSE
CPFL COMERCIALIZAÇÃO CONE SUL S.A.
CONSÓRCIO SHOPPING LIGHT
CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S.A. 85
CCEE | Relatório Anual 2010
86
8. AGENTES DA CCEE EM 31/12/2010
CPFL PLANALTO LTDA
DOUX FRANGOSUL S.A. AGRO AVÍCOLA INDUSTRIAL
CPFL SUL CENTRAIS ELÉTRICAS LTDA
DOW BRASIL S.A.
CPR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICO LTDA
DOW CORNING TECNOLOGIA AVANÇADA DO BRASIL LTDA
CRAVARI GERAÇÃO DE ENERGIA S.A.
DSM ELASTOMEROS BRASIL LTDA
CREDEAL MANUFATURA DE PAPÉIS LTDA
DUAS RODAS INDUSTRIAL LTDA
CREMER S.A.
DUKE ENERGY INTERNATIONAL GERAÇÃO PARANAPANEMA
CRIUVA ENERGÉTICA S.A.
DUKE TRADING DO BRASIL LTDA
CROMEX S.A.
DUPONT CIPATEX S.A.
CROWN EMBALAGENS METÁLICAS DA AMAZÔNIA S.A.
DURA AUTOMOTIVE SYSTEMS DO BRASIL LTDA
CSN ENERGIA S.A.
DURAMETAL S.A.
CTBC CELULAR S.A.
DURATEX S.A.
DA MATA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
EAGLE HEDGE COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
DAGRANJA AGROINDUSTRIAL LTDA
EATON LTDA
DAIRY PARTNERS AMÉRICAS BRASIL LTDA
EBRASIL ENERGIA LTDA
DAIRY PARTNERS AMÉRICAS MANUFACTURING BRASIL LTDA
ECISA ENGENHARIA COMÉRCIO E INDÚSTRIAS S.A.
DAIWA DO BRASIL TÊXTIL LTDA
ECO VIDA LTDA
DAMBROZ S.A. INDÚSTRIA MECÂNICA E METALÚRGICA
ECOM ENERGIA LTDA
DANA INDÚSTRIAS LTDA
EDIOURO GRÁFICA E EDITORA LTDA
DANONE LTDA
EDITORA ABRIL S.A.
DEB - PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS LTDA
EKA BAHIA S.A.
DECA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS SANITÁRIOS LTDA
EKA CHEMICALS DO BRASIL S.A.
DEDINI S.A. INDÚSTRIAS DE BASE
ELECTRA COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
DELPHI AUTOMOTIVE SYSTEMS DO BRASIL LTDA
ELECTRA POWER GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
DELTA COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
ELECTRO ACO ALTONA S.A.
DESTILARIA ALCIDIA S.A.
ELECTRO PLASTIC S.A.
DESTILARIA VALE DO PARACATU - AGROENERGIA LTDA
ELECTROLUX DO BRASIL S.A.
DIFERENCIAL COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
ELEJOR - CENTRAIS ELÉTRICAS DO RIO JORDÃO S.A.
DITALIA MÓVEIS INDUSTRIAIS LTDA
ELEKTRO COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
DIX ADMINISTRAÇÃO E EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S.A.
DIXIE TOGA PLÁSTICOS RÍGIDOS LTDA
ELETRICIDADE SÃO PEDRO LTDA
DIXIE TOGA S.A.
ELETROGOES S.A.
DME DISTRIBUIÇÃO S.A. - DMED
ELETRONORTE - CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL S.A.
DME ENERGÉTICA S.A. - DMEE
ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S.A.
DNP INDÚSTRIA E NAVEGAÇÃO LTDA
ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.
DO BOEHRINGER INGELHEIM DO BRASIL QUÍMICA E
ELFUSA GERAL DE ELETROFUSÃO LTDA
FARMACÊUTICA LTDA
ELIANE S.A. - REVESTIMENTOS CERÂMICOS
DOHLER S.A.
ELO COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
DOLFIN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
EMBALAGENS FLEXIVEIS DIADEMA S.A.
DONA FRANCISCA ENERGÉTICA S.A.
EMBARE INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS S.A.
EMBRASA EMBALAGENS BRASILEIRA INDÚSTRIA COMÉRCIO LTDA
ENGUIA GEN PI LTDA
EMBRASATEC INDÚSTRIA E COMÉRCIO TÊXTIL LTDA
ENRON COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
EMPREENDIMENTO RAPOSO SHOPPING
EÓLICA FORMOSA GERAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE
EMPRESA DE CIMENTOS LIZ S.A.
ENERGIA EÓLICA S.A.
EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA VALE
EPCOS DO BRASIL LTDA
PARANAPANEMA S.A.
EQUIPAV GERADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
EMPRESA ELÉTRICA BRAGANTINA S.A.
EQUIPAV S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL S.A.
ERGOM DO BRASIL LTDA
EMPRESA ENERGÉTICA PORTO DAS PEDRAS LTDA
ERSA COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
EMPRESA ENERGÉTICA SANTA TERESA LTDA
ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.
EMPRESA METROPOLITANA DE ÁGUAS E ENERGIA S.A.
ESPORA ENERGÉTICA
EMS S.A.
ESTAMPARIA S.A.
ENECEL - ENERGIA COMERCIALIZAÇÃO E CONSULTORIA
EUCATEX COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
ENERGÉTICA LTDA
EUCATEX S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
ENERCASA ENERGIA CAIUÁ S.A.
EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA
ENERGEST S.A.
EVIALIS DO BRASIL NUTRIÇÃO ANIMAL LTDA
ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA S.A.
EVONIK CARBON BLACK BRASIL LTDA
ENERGÉTICA CAMACARI MURICY I S.A.
EVONIK DEGUSSA BRASIL LTDA
ENERGÉTICA CORUMBA III S.A.
F. JOHNSON FERRAMENTARIA E INJEÇÃO DE PLÁSTICOS LTDA
ENERGÉTICA RIO PEDRINHO S.A.
FÁBRICA DE PAPEL E PAPELÃO NOSSA SENHORA DA PENHA S.A.
ENERGÉTICA SAUDADES S.A.
FAFEN ENERGIA S.A.
ENERGIA LIVRE COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
FAGOR EDERLAN BRASILEIRA AUTOPEÇAS LTDA
ENERGIA MADEIRAS - INDUSTRIAL E COMERCIAL S.A.
FARINA S.A. COMPONENTES AUTOMOTIVOS
ENERGIA SUSTENTÁVEL DO BRASIL S.A.
FEDERAL MOGUL DO BRASIL LTDA
ENERGIAS DO PARANÁ LTDA
FENIX ENERGY COMERCIALIZAÇÃO E GERAÇÃO DE ENERGIA
ENERGISA BORBOREMA - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.
ELÉTRICA LTDA
ENERGISA COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
FERLIG FERRO LIGA LTDA
ENERGISA MINAS GERAIS - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.
FERRARI TERMOELÉTRICA S.A.
ENERGISA PARAÍBA - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.
FERRO ENAMEL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
ENERGISA SERGIPE - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A.
FERRO LIGAS PIRACICABA LTDA
ENERGYWORKS DO BRASIL LTDA
FERTILIZANTES FOSFATADOS S.A.
ENERPEIXE S.A.
FERTILIZANTES HERINGER S.A.
ENERTEC DO BRASIL LTDA
FIAÇÃO ALPINA LTDA
ENERTRADE COMERCIALIZAÇÃO E SERVIÇOS DE ENERGIA S.A.
FIACÃO ALPINA NORDESTE S.A.
ENEX COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
FIAÇÃO E TECELAGEM SÃO GERALDO LTDA
ENGELÉTRICA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS
FIAÇÃO ESPÍRITO SANTO S.A.
ELÉTRICOS LTDA
FIAÇÃO SÃO BENTO S.A.
ENGUIA GEN BA LTDA
FIAT AUTOMÓVEIS S.A.
ENGUIA GEN CE LTDA
FIBRACEL TÊXTIL LTDA
87
CCEE | Relatório Anual 2010
88
8. AGENTES DA CCEE EM 31/12/2010
FIBRAPLAC - PAINÉIS DE MADEIRA S.A.
GKN SINTER METALS LTDA
FIBRIA CELULOSE S.A.
GLOBALPACK INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
FIBRIA-MS CELULOSE SUL MATO-GROSSENSE LTDA
GLOBE METAIS INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
FISCHER S.A. COMÉRCIO INDÚSTRIA E AGRICULTURA
GLOBO COMUNICAÇÃO PARTICIPAÇÕES S.A.
FITESAFIBERWEB NÃOTECIDOS S.A.
GOIÁS SUL GERAÇÃO DE ENERGIA S.A.
FLEXTRONICS INTERNATIONAL TECNOLOGIA LTDA
GOODYEAR DO BRASIL PRODUTOS DE BORRACHA LTDA
FLORALCO AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA
GRÁFICA E EDITORA POSIGRAF S.A.
FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA
GRAFTECH BRASIL PARTICIPAÇÕES LTDA
FORJASUL ELETRIK S.A.
GRANHA LIGAS LTDA
FORMTAP INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
GRANJA BRASÍLIA AGROINDUSTRIAL AVÍCOLA S.A.
FORNAC LTDA
GREIF EMBALAGENS INDUSTRIAIS DO BRASIL LTDA
FOX ENERGY COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
GRENDENE S.A.
FOZ DO CHAPECÓ ENERGIA S.A.
GRIFO COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
FOZ DO CHOPIM ENERGÉTICA LTDA
GRUPO SEB DO BRASIL PRODUTOS DOMÉSTICOS LTDA
FOZ DO RIO CLARO ENERGIA S.A.
GUERREIRO INDÚSTRIA COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E
FRANCO MATOS TINTÊXTIL S.A.
EXPORTAÇÃO LTDA
FRAS LE S.A.
GUSA NORDESTE S.A.
FRIGO SERV DE PERNAMBUCO S.A.
HACKER INDUSTRIAL LTDA
FRIGORÍFICO CHESINI LTDA
HBA HUTCHINSON BRASIL AUTOMOTIVE LTDA
FRIGORÍFICO MABELLA LTDA
HEIDRICH GERAÇÃO ELÉTRICA LTDA
FRIGORÍFICO MATABOI S.A.
HELPTECH INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA
FRIGORÍFICO NICOLINI LTDA
HIDRELÉTRICA CACHOEIRÃO S.A.
FRINAL S.A. - FRIGORÍFICO E INTEGRAÇÃO AVÍCOLA
HIDRELÉTRICA MALAGONE S.A.
FUNDICÃO REGALI BRASIL LTDA
HIDRELÉTRICA PEQUI S.A.
FUNDIMIG LTDA
HIDRELÉTRICA PIPOCA S.A.
FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.
HIDRELÉTRICA RIO PIOLHO LTDA
GALÓPOLIS ENERGIA S.A.
HIDRELÉTRICA SUCUPIRA S.A.
GALVANI INDÚSTRIA COM. E SERVICOS LTDA
HOGANAS BRASIL LTDA
GDC ALIMENTOS S.A.
HOLCIM S.A.
GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA
HOMERPLAST IND E COM DE PLÁSTICOS LTDA
GENESIS 2000 EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE
HONDA AUTOMÓVEIS DO BRASIL LTDA
HIDROCARBONETOS LTDA
HORIZONTES ENERGIA S.A.
GENESIS ENERGÉTICA S.A.
IBG INDÚSTRIA BRASILEIRA DE GASES LTDA
GERAÇÃO CIII S.A.
IBIRAMA ENERGÉTICA S.A.
GERADORA DE ENERGIA DO NORTE S.A.
IBITIUVA BIOENERGÉTICA S.A.
GERDAU AÇOMINAS S.A.
IBRAP INDÚSTRIA BRASILEIRA DE ALUMÍNIO E PLÁSTICO S.A.
GERDAU AÇOS LONGOS S.A.
IBS COMERCIALIZADORA LTDA
GEVISA S.A.
ICAL - INDÚSTRIA DE CALCINAÇÃO LTDA
ICASA - INDÚSTRIA CERÂMICA ANDRADENSE S.A.
INSTALADORA SÃO MARCOS LTDA
ICS - INTERNATIONAL COMPONENT SUPPLY LTDA
INTEGRAL COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
IESA PROJETOS EQUIPAMENTOS E MONTAGENS S.A.
INTERCAST S.A.
IGARATIBA IND E COM LTDA
INTERCONTINENTAL HOTELEIRA LTDA
IGL INDUSTRIAL LTDA
INTERNACIONAL GUARULHOS SHOPPING CENTER
IGUAÇU COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
INTERNATIONAL PAPER DO BRASIL LTDA
IGUAÇU DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
INTERNATIONAL PLASTICS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
IJUI ENERGIA S.A.
INVESTCO S.A.
ILUMINATTI COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
INVISTA NYLON SUL AMERICANA LTDA
IMCOPA - IMPORTACÃO EXPORTAÇÃO E INDÚSTRIA DE
INVISTA TECNOLOGIA TÊXTIL BRASIL INDÚSTRIA E
ÓLEOS S.A.
COMÉRCIO DE FIBRAS LTDA
IMERYS DO BRASIL COMÉRCIO DE EXTRAÇÃO DE MINÉRIOS LTDA
INYLBRA TAPETES E VELUDOS LTDA
IMERYS RIO CAPIM CAULIM S.A.
IOCHPE-MAXION S.A.
INBRASP - INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PLÁSTICOS LTDA
IRWIN INDUSTRIAL TOOL FERRAMENTAS DO BRASIL LTDA
INCOMFRAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FRALDAS LTDA
ISIDORIO E MORAES PAPÉIS E EMBALAGENS LTDA
INCORPORADORA DE SHOPPING CENTER CAPIM DOURADO LTDA
ISOFILME INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA
IND DE PAPEL E PAPELÃO SÃO ROBERTO S.A.
ITÁ ENERGÉTICA S.A.
IND E COM EXTRAÇÃO DE AREIA KHOURI LTDA
ITABIRA AGRO INDUSTRIAL S.A.
IND. E COM. DE COSMÉTICOS NATURA LTDA
ITAGUASSU AGRO INDUSTRIAL S.A.
INDAIAL PAPEL EMBALAGENS LTDA
ITALMISA COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
INDUMA S.A. INDÚSTRIA DE PAPEL E PAPELÃO
ITALO LANFREDI S.A. INDÚSTRIAS MECÂNICAS
INDÚSTRIA DE ALIMENTOS BOMGOSTO LTDA
ITAMBÉ ENERGÉTICA S.A.
INDÚSTRIA DE MÓVEIS BARTIRA LTDA
ITAMINAS COMÉRCIO DE MINÉRIOS S.A.
INDÚSTRIA DE PAPÉIS SUDESTE LTDA - PAPÉIS SUDESTE
ITAP BEMIS CENTRO OESTE - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
INDÚSTRIA DE PAPEL IRAPURU LTDA
EMBALAGENS LTDA
INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS INDEPLAST LTDA
ITAP BEMIS MAUA EMBALAGENS PLÁSTICAS LTDA
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CARNES MINERVA LTDA
ITAPEBI GERAÇÃO DE ENERGIA S.A.
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS RIO PARDO LTDA
ITAPESSOCA AGRO INDUSTRIAL S.A.
INDÚSTRIA METALÚRGICA FRUM LTDA
ITATIAIA MÓVEIS S.A.
INDÚSTRIA TÊXTIL TSUZUKI LTDA
ITAÚ UNIBANCO S.A.
INDÚSTRIAS BRASILEIRAS DE ARTIGOS REFRATÁRIOS - IBAR - LTDA
ITAÚNA SIDERÚRGICA LTDA
INDÚSTRIAS MANGOTEX LTDA
ITIQUIRA ENERGÉTICA S. A.
INDÚSTRIAS ROMI S.A.
ITM INDÚSTRIAS TÊXTEIS H MILAGRE S.A.
INE - ITALMAGNÉSIO NORDESTE S.A.
ITRON SOLUÇÕES PARA ENERGIA E ÁGUA LTDA
INJEPLASTIC INJEÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PLÁSTICOS LTDA
ITUIUTABA BIOENERGIA LTDA
INNOVA S.A.
IUNI EDUCACIONAL LTDA
INONIBRAS - INOCULANTES E FERRO LIGAS NIPO-BRASILEIROS S.A.
IVECO LATIN AMERICA LTDA
INPA - IND. DE EMBALAGENS SANTANA S.A.
J MACEDO S.A. 89
CCEE | Relatório Anual 2010
90
8. AGENTES DA CCEE EM 31/12/2010
JAGUAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA
LDC BIOENERGIA S.A.
JAGUARI ENERGÉTICA S.A.
LEDERVIN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
JALLES MACHADO S.A.
LEF PISOS E REVESTIMENTOS LTDA
JARDIM SISTEMAS AUTOMOTIVOS E INDUSTRIAIS S.A.
LEROS ENERGIA E PARTICIPAÇÕES S.A.
JARI CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS S.A.
LIEBHERR BRASIL GUINDASTES E MÁQUINAS OPERATRIZES LTDA
JBS S.A.
LIGAS DE ALUMÍNIO S.A. - LIASA
JOFEGE FIAÇÃO E TECELAGEM LTDA
LIGAS GERAIS ELETROMETALURGIA LTDA
JOFER EMBALAGENS LTDA
LIGHT ENERGIA S.A.
JOHN DEERE BRASIL LTDA
LIGHT ESCO - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LTDA
JOHNSON E JOHNSON IND. LTDA
LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A.
JOST BRASIL SISTEMAS AUTOMOTIVOS LTDA
LIGHTCOM COMERCIALIZADORA DE ENERGIA S.A.
KARINA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICO LTDA
LINDE GASES LTDA
KARSTEN S.A.
LINHARES GERAÇÃO S.A.
KDB FIAÇÃO LTDA
LITORAL PLAZA ADMINISTRADORA DE SHOPPING CENTERS LTDA
KERRY DO BRASIL LTDA
LOGIMASTERS-DACHSER TRANSPORTES NACIONAIS E
KIDY BIRIGUI CALÇADOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
INTERNACIONAIS LTDA
KIMBERLY-CLARK BRASIL IND. E COM. PRODUTOS DE
LOJAS RIACHUELO
HIGIENE LTDA
LONAX- INDÚSTRIA BRASILEIRA DE LONAS LTDA
KINROSS BRASIL MINERAÇÃO S.A.
LOUIS DREYFUS COMMODITIES AGROINDUSTRIAL LTDA
KLABIN S.A.
LP BRASIL OSB INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
KLIN PRODUTOS INFANTIS LTDA
LUDESA ENERGÉTICA S.A.
KM INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PAPEL LTDA
LUMEN COMERCIALIZADORA E PRESTADORA DE SERVIÇOS
KODAK BRASILEIRA COMÉRCIO DE PRODUTOS PARA
DE ENERGIA LTDA
IMAGEM E SERVIÇOS LTDA
LUPATECH S.A.
KOMATSU DO BRASIL LTDA
LUPO S.A.
KOSTAL ELETROMECÂNICA LTDA
LUZBOA S.A.
KRAFT FOODS BRASIL S.A.
LWARCEL CELULOSE LTDA
KROMA COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
M & G FIBRAS E RESINAS LTDA
KSB BOMBAS HIDRÁULICAS S.A.
MABE CAMPINAS ELETRODOMÉSTICOS S.A.
KSPG AUTOMOTIVE BRAZIL LTDA
MABE HORTOLÂNDIA ELETRODOMÉSTICOS LTDA
LABORTEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS DE
MABE ITU ELETRODOMÉSTICOS S.A.
BORRACHA LTDA
MAGAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
LAFARGE BRASIL S.A.
MAGAZINE LUIZA S.A.
LAGES BIOENERGÉTICA LTDA
MAGNESITA REFRATÁRIOS S.A.
LAJEADO ENERGIA S.A.
MAGNETI MARELLI COFAP COMPANHIA FABRICADORA
LANXESS ELASTOMEROS DO BRASIL S.A.
DE PEÇAS
LATAPACK-BALL EMBALAGENS LTDA
MAGNETI MARELLI SISTEMAS AUTOMOTIVOS INDÚSTRIA E
LATICÍNIOS CONDESSA LTDA
COMÉRCIO LTDA
MAGOTTEAUX BRASIL LTDA
METASA S.A. INDÚSTRIA METALÚRGICA
MAHLE COMPONENTES DE MOTORES DO BRASIL LTDA
METISA METALURGICA TIMBOENSE S.A.
MAHLE HIRSCHVOGEL FORJAS S.A.
METSO BRASIL IND. E COM. LTDA
MAHLE METAL LEVE S.A.
METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
MALIBER INDÚSTRIA E COMÉRCIO TÊXTIL LTDA
MEXICHEM BIDIM LTDA
MALWEE MALHAS LTDA
MILI S.A.
MANGELS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
MINAPLAST MÁQUINAS IND E ARTEFATOS PLÁSTICOS LTDA
MANIKRAFT GUAIANAZES INDÚSTRIA DE CELULOSE E PAPEL LTDA
MINAS TÊNIS CLUBE
MANN HUMMEL BRASIL LTDA
MINASA TRADING INTERNATIONAL S.A.
MÁQUINAS SAZI LTDA
MINERAÇÃO APOENA S.A.
MARACANAÚ GERADORA DE ENERGIA S.A.
MINERAÇÃO BELOCAL LTDA - BELOCAL
MARCOPOLO S.A.
MINERAÇÃO CARAÍBA S.A.
MARCPELZER PLASTICS LTDA
MINERAÇÃO CATALÃO DE GOIÁS LTDA
MARFRIG ALIMENTOS S.A.
MINERAÇÃO MARACA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
MARILAN ALIMENTOS S.A.
MINERAÇÃO PARAGOMINAS S.A.
MARINGÁ S.A. CIMENTO E FERRO LIGA
MINERAÇÃO SERRA GRANDE S.A.
MARISOL INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO LTDA
MINERAÇÃO TABOCA S.A.
MARTINS COMÉRCIO E SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO S.A.
MINERADORA CARMOCAL LTDA
MASH INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
MINERVA DAWN FARMS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
MASISA DO BRASIL LTDA
PROTEÍNAS S.A.
MASTER SISTEMAS AUTOMOTIVOS LTDA
MINERVA S.A.
MASTERFOODS BRASIL ALIMENTOS LTDA
MIPEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE VÁLVULAS LTDA
MATRIX COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
MIRABELA MINERAÇÃO DO BRASIL LTDA
MAXIFORJA COMPONENTES AUTOMOTIVOS LTDA
MIRAMAR EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
MD PAPÉIS LTDA
MOINHO CANUELAS LTDA
MEDLEY INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
MONDICAP PLASTIC PACKAGING LTDA
MEINCOL DISTRIBUIDORA DE AÇOS S.A.
MONJOLINHO ENERGÉTICA S.A.
MELHORAMENTO PAPÉIS LTDA
MONSANTO DO BRASIL LTDA
MERCEDES-BENZ DO BRASIL LTDA
MONTEVERDE AGRO-ENERGÉTICA S.A.
MERCÚRIO COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
MORUMBY HOTÉIS LTDA
MERIAL SAÚDE ANIMAL LTDA
MOSAIC CUBATÃO FABRICAÇÃO DE FERTILIZANTES LTDA
METAGAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
MÓVEIS CARRARO S.A.
METALISUL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
MPX COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
METALSIDER LTDA
MUELLER ELETRODOMÉSTICOS S.A.
METALÚRGICA DUQUE S.A.
MUELLER FOGÕES LTDA
METALÚRGICA FEY S.A.
MULT TEMPERA COAT TECNOLOGIA EM TRATAMENTO T E
METALÚRGICA GOLDEN ART S LTDA
REVESTIMENTOS S LTDA
METALÚRGICA MARTINAZZO LTDA
MULTICOLOR TÊXTIL S.A. 91
CCEE | Relatório Anual 2010
92
8. AGENTES DA CCEE EM 31/12/2010
MULTINER S.A.
OXFORD PORCELANAS INDUSTRIAL LTDA
MUNDIAL S.A. - PRODUTOS DE CONSUMO
OXICAP INDÚSTRIA DE GASES LTDA
MWL BRASIL RODAS E EIXOS LTDA
OXITENO NORDESTE S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
NACIONAL MINÉRIOS S.A.
OXITENO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
NADIR FIGUEIREDO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
P.2 - ADMINISTRAÇÃO EM COMPLEXOS IMOBILIÁRIOS LTDA
NARDINI AGROINDUSTRIAL LTDA
PAEMA EMBALAGENS LTDA
NATIONAL STARCH E CHEMICAL INDUSTRIAL LTDA
PALLADIUM ADMINISTRADORA DE SHOPPING CENTERS LTDA
NC ENERGIA S.A.
PAMESA DO BRASIL S.A.
NEMAK ALUMÍNIO DO BRASIL LTDA
PAMPEANA ENERGÉTICA S.A.
NESTLÉ BRASIL LTDA
PAN-AMERICANA S.A. INDUSTRIAS QUÍMICAS
NESTLÉ WATERS BRASIL - BEBIDAS E ALIM LTDA
PANTANAL ENERGÉTICA LTDA
NEX COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
PAPIRUS INDÚSTRIA DE PAPEL S.A.
NEXANS BRASIL S.A.
PARAGUAÇU TÊXTIL LTDA
NITRIFLEX S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
PARAMOUNT TÊXTEIS INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
NOBLE BRASIL S.A.
PARANAPANEMA S.A.
NOBRECEL S.A. CELULOSE E PAPEL
PARQUES EÓLICOS PALMARES S.A.
NORFIL S.A. INDÚSTRIA TÊXTIL
PASTIFICIO SELMI S.A.
NORSKE SKOG PISA
PATIO MACEIÓ S.A
NORTENE PLÁSTICOS LTDA
PAULISTA LAJEADO ENERGIA S.A.
NOTARO ALIMENTOS LTDA
PCA - PECUÁRIA COMÉRCIO E AGRICULTURA LTDA
NOVA AMÉRICA S.A. - INDUSTRIAL CITRUS
PECCIN S.A.
NOVA ENERGIA COMERCIALIZADORA LTDA
PEDRA FURADA ENERGIA S.A.
NOVA ERA SILICON S.A.
PELZER SISTEMAS DO BRASIL LTDA
NOVA PLAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
PENASUL ALIMENTOS LTDA
NOVASOC COMERCIAL LTDA
PEPSICO DO BRASIL LTDA
NOVELIS DO BRASIL LTDA
PERTECH DO BRASIL LTDA
NSK BRASIL LTDA
PETROBRAS COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
OBER S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.
OCV CAPIVARI FIBRAS DE VIDRO LTDA
PETROM PETROQUIMICA MOGI DAS CRUZES S.A.
ÓLEOS MENU INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
PETTENATI SA INDÚSTRIA TÊXTIL
OLIVEIRA E LOPES LTDA
PEUGEOT CITRÖEN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA
OMI DO BRASIL TÊXTIL S.A.
PHIBRO SAÚDE ANIMAL INTERNACIONAL LTDA
OMR - COMPONENTES AUTOMOTIVOS LTDA
PHILIPS DO BRASIL LTDA
ONDUNORTE CIA DE PAPÉIS E PAPELÃO ONDULADO DO NORTE
PIE - RP TERMOELÉTRICA S.A.
OPERADORA DE SHOPPING CENTER ELDORADO SC LTDA
PIEDADE USINA GERADORA DE ENERGIA S.A.
OURO ENERGÉTICA S.A.
PILKINGTON BRASIL LTDA
OURO FINO SAÚDE ANIMAL LTDA
PIONEIROS TERMOELÉTRICA ILHA SOLTEIRA S.A.
OWENS-ILLINOIS DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
PIRAPAMA BIOENERGIA LTDA
PIRELLI PNEUS LTDA
QUÍMICA AMPARO LTDA
PISANI PLÁSTICOS S.A.
RADICIFIBRAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
PITÁGORAS - SISTEMA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR SOCIEDADE LTDA
RAHCROL COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
PITANGUEIRAS AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA
RANDON S.A. IMPLEMENTOS E PARTICIPAÇÕES
PLANALTO ENERGÉTICA S.A.
RASSINI-NHK AUTOPEÇAS LTDA
PLASCAR INDÚSTRIA DE COMPONENTES PLÁSTICOS LTDA
REAL COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE BEBIDAS LTDA
PLASTEK DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
REDE COMERCIALIZADORA DE ENERGIA S.A.
PLÁSTICOS CREMER S.A.
REFRIGERANTES MINAS GERAIS LTDA
PLÁSTICOS MUELLER S.A. IND E COM
RENAULT DO BRASIL S.A.
PLASTIPAK PACKAGING DO BRASIL LTDA
REOBOTE RECUPERAÇÃO DE UTENSÍLIOS PLÁSTICOS LTDA
PLASTPEL EMBALAGENS LTDA
RESIL MINAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
PLASTUBOS LTDA
RETIRO BAIXO ENERGÉTICA S.A.
PLAZA AVENIDA SHOPPING
REVATI GERADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
PLIMAX INDÚSTRIA DE EMBALAGENS PLÁSTICOS LTDA
REXAM BEVERAGE CAN SOUTH AMÉRICA S.A.
PLURAL LTDA
REXAM DO BRASIL LTDA
POLO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
RHODIA POLIAMIDA E ESPECIALIDADES LTDA
POLYVIN PLÁSTICOS E DERIVADOS LTDA
RHODIACO INDÚSTRIAS QUÍMICAS LTDA
PONTE DE PEDRA ENERGÉTICA S.A.
RHOTOPLAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EMBALAGENS LTDA
PORTO FELIZ S.A.
RIAL - RIMA INDUSTRIAL S.A.
PPE FIOS ESMALTADOS S.A.
RIALMA COMPANHIA ENERGÉTICA III S.A.
PPG INDUSTRIAL DO BRASIL TINTAS E VERNIZES LTDA
RIALMA COMPANHIA ENERGÉTICA S.A.
PREDILECTA ALIMENTOS LTDA
RICLAN S.A.
PREFORMAX INDÚSTRIA PLÁSTICA S.A.
RIETER AUTOMOTIVE BRASIL - ARTEFATOS DE FIBRAS
PRIMO ENERGÉTICA LTDA
TÊXTEIS LTDA
PRIMO SCHINCARIOL IND DE CERV E REFRIG DO NORDESTE S.A.
RIGESA CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS LTDA
PRIMO SCHINCARIOL IND DE CERVEJAS E REFRIGERANTES S.A.
RIMA ENERGÉTICA LTDA
PROCTER E GAMBLE INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA
RINALDI S.A. - INDÚSTRIA DE PNEUMÁTICOS
PROCTER E GAMBLE DO BRASIL S.A.
RIO BRANCO ALIMENTOS S.A.
PRODUQUÍMICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
RIO CLARO AGROINDUSTRIAL S.A.
PROL EDITORA GRÁFICA LTDA
RIO GRANDE ENERGIA S.A.
PROQUIGEL QUÍMICA S.A.
RIO PARDO PACK INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EMBALAGENS
PRYSMIAN ENERGIA CABOS E SISTEMAS DO BRASIL S.A.
PLÁSTICAS LTDA
PSA INDUSTRIAL DE PAPEL S.A.
RIO PCH I S.A.
QUANTA GERAÇÃO S.A.
RIO POLÍMEROS S.A.
QUATTOR PARTICIPAÇÕES S.A.
RIO VERDE ENERGIA S.A.
QUATTOR PETROQUÍMICA S.A.
RIO VERDINHO ENERGIA S.A.
QUATTOR QUÍMICA S.A.
ROBERT BOSCH LIMITADA
QUEIROZ GALVÃO ENERGÉTICA S.A.
ROCA BRASIL LTDA 93
CCEE | Relatório Anual 2010
94
8. AGENTES DA CCEE EM 31/12/2010
RODEIO BONITO HIDRELÉTRICA S.A.
SANTHER FÁBRICA DE PAPEL SANTA TEREZINHA S.A.
ROMAFILM IND E COM DE PLÁSTICOS LTDA
SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A.
ROMAPACK - RECICLAGEM TÉCNICA DE PLÁSTICOS LTDA
SANTOS - BRASIL S.A.
ROSAL ENERGIA S.A.
SÃO CARLOS S.A. INDÚSTRIA DE PAPEL E EMBALAGENS
ROUSSELOT GELATINAS DO BRASIL S.A.
SÃO FERNANDO AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA
RUDOLPH USINADOS S.A.
SÃO FRANCISCO TÊXTL S.A.
RUMO COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
SÃO JOÃO ENERGIA AMBIENTAL S.A.
S.A. FÁBRICA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS VIGOR
SÃO MARCO IND E COM LTDA
S ENERGY COMERCIALIZADORA LTDA
SARA LEE CAFES DO BRASIL LTDA
SA CARVALHO S.A.
SATA BRASIL LTDA
SABIC INNOVATIVE PLASTICS SOUTH AMERICA IND E COM
SATIPEL INDUSTRIAL S.A.
DE PLÁSTICOS LTDA
SCHAEFFLER BRASIL LTDA
SABO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AUTOPEÇAS LTDA
SCHOTT FLAT GLASS DO BRASIL LTDA
SADA SIDERURGIA LTDA
SCHULZ S.A.
SADIA S.A.
SCHWEITZER MAUDUIT DO BRASIL S.A.
SAFIRA ADMINISTRAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA LTDA
SEAL TRADE COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA - ME
SAFIRA TRADING DE ENERGIA LTDA
SEAQUIST CLOSURES EMBALAGENS LTDA
SAINT-GOBAIN CANALIZAÇÃO LTDA
SEARA ALIMENTOS S.A.
SAINT-GOBAIN CANALIZAÇÃO S.A.
SEGMENTA FARMACÊUTICA LTDA
SAINT-GOBAIN DO BRASIL PRODUTOS INDUSTRIAIS E PARA
SENDAS DISTRIBUIDORA S.A.
CONSTRUÇÃO LTDA
SERRA DO FACÃO ENERGIA S.A.
SAINT-GOBAIN VIDROS S.A.
SERRANA ENERGÉTICA S.A.
SALTORELLI DO BRASIL INDÚSTRIA TÊXTIL LTDA
SERVICE ENERGY GESTÃO DE ENERGIA S.A.
SALTORELLI TINTURARIA TÊXTIL LTDA
SGD BRASIL VIDROS LTDA
SAMA S.A. - MINERAÇÕES ASSOCIADAS
SHERWIN-WILLIAMS DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
SAMARCO MINERAÇÃO S.A.
SHOPPING METRÔ TATUAPÉ
SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA
SI GROUP CRIOS RESINAS S.A.
SANTA CRUZ GERAÇÃO DE ENERGIA S.A.
SIDERÚRGICA ALTEROSA S.A.
SANTA CRUZ POWER CORPORATION USINAS
SIDERÚRGICA UNIÃO S.A.
HIDROELÉTRICAS S.A.
SIFCO S.A.
SANTA CRUZ S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
SINCOL S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
SANTA FÉ ENERGIA S.A.
SIPCAM ISAGRO BRASIL S.A.
SANTA LUZIA ENERGÉTICA S.A.
SOBRAL INVICTA S.A.
SANTA MARIA CIA DE PAPEL E CELULOSE
SOCIEDADE ADMINISTRADORA DE CENTROS COMERCIAIS LTDA
SANTACONSTANCIA TECELAGEM LTDA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE EMBALAGENS E DESCARTÁVEIS LTDA
SANTANA TÊXTIL MATO GROSSO S.A.
SOCIEDADE EDUCACIONAL UBERABENSE
SANTANA TÊXTIL S.A.
SOCIEDADE MICHELIN DE PARTICIPAÇÕES INDÚSTRIA E
SANTELISA VALE BIOENERGIA S.A
COMÉRCIO LTDA
SOCOTHERM BRASIL S.A.
TECNOVAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA
SODECIA MINAS GERAIS INDÚSTRIA DE COMPONENTES
TECNOVOLT CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.
AUTOMOTIVOS LTDA
TECSIS TECNOLOGIA E SISTEMAS AVANÇADOS LTDA
SOGEFI FILTRATION DO BRASIL LTDA
TECTÊXTIL EMBALAGENS TÊXTEIS LTDA
SOLAE DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA
TECUMSEH DO BRASIL LTDA
SOLVAY INDUPA DO BRASIL S.A.
TEKA TECELAGEM KUEHNRICH S.A.
SOMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA
TEKNO S.A. CONSTRUÇÕES INDÚSTRIA E COMÉRCIO
SONOCO FOR-PLAS S.A.
TEKSID DO BRASIL LTDA
SOPRANO ELETROMETALÚRGICA E HIDRÁULICA LTDA
TELASUL S.A.
SOUZA CRUZ S.A.
TELECOMUNICACOES DE SÃO PAULO S.A. - TELESP
SPE ARVOREDO ENERGIA S.A.
TELEFÔNICA EMPRESAS S.A.
SPE VARGINHA ENERGIA S.A.
TELEMAR NORTE LESTE S.A.
SPP AGAPRINT INDUSTRIAL COMERCIAL LTDA
TELEVISÃO BAHIA LTDA
SR COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA
TENNECO AUTOMOTIVE BRASIL LTDA
STEPAN QUÍMICA LTDA
TERMELÉTRICA ITAPEBI S.A.
STOLA DO BRASIL LTDA
TERMELÉTRICA MONTE PASCOAL S.A.
STORA ENSO ARAPOTI INDÚSTRIA DE PAPEL S.A.
TERMELÉTRICA VIANA S.A.
SUKEST INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E FARMA LTDA
TERMO NORTE ENERGIA LTDA
SULBRAS MOLDES E PLÁSTICOS LTDA
TERMOCABO S.A.
SUPERMERCADO MODELO LTDA
TERMOMACAE COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
SUSPENSYS SISTEMAS AUTOMOTIVOS LTDA
TERMOMECÂNICA SÃO PAULO S.A.
SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A.
TERMOPERNAMBUCO S. A.
SYKUE GERAÇÃO DE ENERGIA LTDA
TERMOTÉCNICA LTDA
TAKATA PETRI S.A.
TERMOVERDE SALVADOR S.A.
TANGARÁ ENERGIA S.A.
TERPHANE LTDA
TANSAN INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA
TERRA ENERGY COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
TAPETES SÃO CARLOS LTDA
TETRA PAK LTDA
TASA TINTURARIA AMERICANA LTDA
TEXFIBRA TÊXTIL LTDA
TATE & LYLE BRASIL S.A.
TÊXTIL CANATIBA LTDA
TAVEX BRASIL S.A.
TÊXTIL IRINEU MENEGHEL LTDA
TBM TÊXTIL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.
TÊXTIL J. SERRANO LTDA
TBM TÊXTIL BEZERRA DE MENEZES S.A.
TÊXTIL TABACOW S.A.
TCE CONSULTORIA E SERVIÇOS EM ENERGIA LTDA
TÊXTIL UNIÃO S.A.
TEAR TÊXTIL IND E COM LTDA
TÊXTIL WALFRAN MENEGHEL LTDA
TEAR TÊXTIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
THYSSENKRUPP AUTOMOTIVE SYSTEMS INDUSTRIAL
TECELAGEM DE FITAS SANTA JULIA LTDA
DO BRASIL LTDA
TECELAGEM MINASREY LTDA
THYSSENKRUPP BILSTEIN BRASIL MOLAS E COMPONENTES
TECELAGEM SÃO CARLOS S.A.
DE SUSPENSÃO LTDA 95
CCEE | Relatório Anual 2010
96
8. AGENTES DA CCEE EM 31/12/2010
THYSSENKRUPP CSA SIDERÚRGICA DO ATLÂNTICO LTDA
UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS S.A.
THYSSENKRUPP METALÚRGICA CAMPO LIMPO S.A.
UNIFI DO BRASIL LTDA
THYSSENKRUPP METALÚRGICA SANTA LUZIA LTDA
UNILEVER BESTFOODS BRASIL LTDA
TIGRE S.A. - TUBOS E CONEXÕES
UNILEVER BRASIL INDUSTRIAL LTDA
TILIBRA PRODUTOS DE PAPELARIA LTDA
UNILEVER BRASIL LTDA
TIPTOE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA
UNIMINAS AGRO-INDUSTRIAL
TMAC AGRO INDUSTRIAL E COMÉRCIO DE FERTILIZANTES LTDA
UNION PACK INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA
TMD FRICTION DO BRASIL S.A.
UNIPAC EMBALAGENS LTDA
TOMÉ S.A. INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS
UNITIKA DO BRASIL IND TÊXTIL LTDA
TOTAL AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA S.A.
UNIVERSAL INDÚSTRIAS GERAIS LTDA
TOTAL ALIMENTOS S.A.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
TOYOTA DO BRASIL LTDA
UNNAFIBRAS TÊXTIL LTDA
TRACTEBEL ENERGIA COMERCIALIZADORA LTDA
UNOCANN TUBOS E CONEXÕES LTDA
TRACTEBEL ENERGIA S.A.
URUCUM MINERACÃO S.A.
TRADENER LTDA
USINA AÇUCAREIRA ESTER S.A.
TRADENERGY - EMPRESA DE COMERCIALIZAÇÃO DE
USINA BARRA GRANDE DE LENÇÓIS S. A.
ENERGIA ELÉTRICA LTDA
USINA BOA VISTA S.A.
TRAMONTINA FARROUPILHA S.A.
USINA CAETÉ S.A.
TRAMONTINA GARIBALDI S.A. INDÚSTRIA METALÚRGICA
USINA CERRADÃO LTDA
TRAMONTINA MULTI S.A.
USINA COLOMBO S.A. - AÇÚCAR E ÁLCOOL
TRAMONTINA S.A. CUTELARIA
USINA CONQUISTA DO PONTAL S.A.
TRAMONTINA TEEC S.A.
USINA DE AÇÚCAR SANTA TEREZINHA LTDA
TRANSAMERICA EXPO CENTER LTDA
USINA FRUTAL AÇÚCAR E ÁLCOOL S.A.
TRANSITIONS OPTICAL DO BRASIL LTDA
USINA HIDRELÉTRICA RIO GRANDE LTDA
TRANSPETRO - PETROBRAS TRANSPORTE S.A.
USINA IACANGA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA
TREIBACHER SCHLEIFMITTEL BRASIL LTDA
USINA MOEMA AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA
TROMBINI EMBALAGENS S.A.
USINA MONTE ALEGRE LTDA
TRW AUTOMOTIVE LTDA
USINA PAULISTA LAVRINHAS DE ENERGIA S.A.
TUBOS SOLDADOS ATLÂNTICO LTDA
USINA PAULISTA QUELUZ DE ENERGIA S.A.
TUPY S.A.
USINA PORTO DAS ÁGUAS LTDA
U.S.J. AÇÚCAR E ÁLCOOL S.A.
USINA SANTA ADÉLIA S.A.
UEG ARAUCÁRIA LTDA
USINA SANTA ISABEL S.A.
ULTRAFERTIL S.A.
USINA SÃO DOMINGOS-AÇÚCAR E ÁLCOOL S.A.
UMICORE BRASIL LTDA
USINA SÃO JOSÉ DO PINHEIRO LTDA
UMSA - USIMINAS MECÂNICA S.A.
USINA SÃO LUIZ S.A.
UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S.A.
USINA TERMELÉTRICA BARREIRO S.A.
UNICASA INDÚSTRIA DE MÓVEIS S.A.
USINA TERMELÉTRICA DE ANÁPOLIS LTDA
USINA TERMELÉTRICA DE JUIZ DE FORA S.A.
VIVO S.A.
USINA TERMELÉTRICA NORTE FLUMINENSE S.A.
VOGES METALURGIA LTDA
USINA TERMELÉTRICA PALMEIRAS DE GOIÁS LTDA
VOITH PAPER MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA
USINA VERTENTE LTDA
VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA - IND. DE VEIC. E AUTOM.
USINA XAVANTES S.A.
VOTENER - VOTORANTIM COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S.A. - USIMINAS
VOTORANTIM CIMENTOS N N/E S.A.
USIPARTS S.A. - SISTEMAS AUTOMOTIVOS
VOTORANTIM CIMENTOS S.A.
USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S.A.
VOTORANTIM METAIS NIQUEL S.A.
UTE MC2 CAMAÇARI 1 S.A.
VOTORANTIM METAIS ZINCO S.A.
UTE MC2 CATU S.A.
VOTORANTIM SIDERURGIA S.A.
UTE MC2 DIAS D’ÁVILA 1 S.A.
VS5 COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
UTE MC2 DIAS D’ÁVILA 2 S.A.
VULCAN MATERIAL PLÁSTICO LTDA
UTE MC2 SENHOR DO BONFIM S.A.
WABCO DO BRASIL IND. COM. FREIOS LTDA
V & M MINERAÇÃO LTDA
WAHLER METALÚRGICA LTDA
V e M DO BRASIL S.A.
WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S.A.
VAITRE COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
WEIDMANN TECNOLOGIA EM PLÁSTICOS LTDA
VALBORMIDA BRASIL METALURGIA LTDA
WETZEL S.A.
VALE ENERGIA S.A.
WHEATON BRASIL VIDROS LTDA
VALE MANGANES S.A.
WHIRPOOL S.A.
VALE POTÁSSIO NORDESTE S.A
WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS DO NORDESTE S.A.
VALE S.A.
WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS LTDA
VALEO SISTEMAS AUTOMOTIVOS LTDA
WICKBOLD & NOSSO PÃO INDUSTRIAIS ALIMENTÍCIAS LTDA
VALESUL ALUMÍNIO S.A.
WIREX CABLE S.A
VALFILM - MG INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA
WORLD COLOR RECIFE INDÚSTRIA GRÁFICA LTDA
VALLOUREC & SUMITOMO TUBOS DO BRASIL LTDA
XANTOCARPA PARTICIPAÇÕES LTDA
VALUE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA LTDA
YARA BRASIL FERTILIZANTES S.A.
VÁRZEA DO JUBA ENERGÉTICA S.A.
YOORIN FERTILIZANTES INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
VERACEL CELULOSE S.A.
ZABOTTI ENGENHARIA LTDA
VICUNHA IV - VICUNHA TÊXTIL S.A.
ZANOTTI S.A.
VIDA ALIMENTOS LTDA
ZARAPLAST S.A.
VILLARES METALS S.A.
ZF DO BRASIL LTDA
VILMA ALIMENTOS - DOMINGOS COSTA INDÚSTRIAS
ZF SISTEMAS DE DIREÇÃO LTDA
ALIMENTÍCIAS S.A.
ZONA DA MATA GERAÇÃO S.A.
VINHOS SALTON S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
ZUZ ADMINISTRADORA E INCORPORADORA LTDA
VISCOFAN DO BRASIL SOCIEDADE COMERCIAL E IND. LTDA VISTEON SISTEMAS AUTOMOTIVOS LTDA VITOPEL DO BRASIL LTDA
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CCEE | Relatório Anual 2010
9. AGRADECIMENTOS
Os dados apresentados neste Relatório de Administração deixam clara a velocidade com que a CCEE cresce a cada ano. Ampliam-se o volume de operações, o número de agentes, o quadro de pessoal, as responsabilidades e os serviços, que avançam em proporção direta ao crescimento do mercado. Existe uma absoluta unidade do Conselho de Administração (CAd) com a organização, composta por profissionais talentosos e comprometidos com a excelência da CCEE, para quem vão os sinceros agradecimentos. 100
Essa coesão é fundamental para enfrentar os problemas e desafios do setor, que não são poucos e nada fáceis. Por isso, gratidão é estendida à união e aos esforços dos agentes associados, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia (MME). Os atores do setor elétrico devem continuar comprometidos com seu papel, exercendo-o de forma integrada, para construirmos juntos soluções globais, em benefício da sociedade. 101
103
CCEE | Relatório Anual 2010
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - CCEE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 E RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
BDO Auditores Independentes, uma empresa brasileira de sociedade simples, é membro da BDO International Limited, uma companhia limitada por garantia do Reino Unido, e faz parte da rede internacional BDO de firmas membro independentes. BDO é o nome comercial para a rede BDO e cada uma das Firmas Membro BDO. 104
CCEE | Relatório Anual 2010
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Administradores e Conselheiros da Câmera de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE São Paulo - SP Examinamos as demonstrações contábeis da Câmera de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e dos valores adicionados para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTES Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
106
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
OPINIÃO Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Entidade em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. OUTROS ASSUNTOS Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
São Paulo, 21 de janeiro de 2011
Orlando Octávio de Freitas Júnior CRC 1SP178871/O-4 Sócio-contador BDO Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5
RA8314
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CCEE | Relatório Anual 2010
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE Balanços patrimoniais Levantados em 31 de Dezembro de 2010 (Em Reais) ATIVO
Notas explicativas Ativo circulante
Caixa e Equivalente de Caixa Associados a receber - Contribuição associativa Associados a receber - Leilões Créditos diversos Impostos a recuperar Despesas antecipadas
3-4 5 6 7 8 9
Total do ativo circulante
Não circulante Realizável a longo prazo
31 de dezembro de 2009
1º de janeiro de 2009
13.266.120 331.333 195.990 716.860 988.295 578.619
17.919.540 135.685 179.120 1.248.326 1.573.211 492.907
17.880.063 134.381 230.756 301.057 1.622.066 157.209
16.077.217
21.548.790
20.325.532
Depósito caução Total do realizável a longo prazo
13
584.061 584.061
551.108 551.108
483.055 483.055
Imobilizado Intangível
14 15
6.256.560 27.983.247
7.010.420 19.990.804
6.153.848 18.515.984
16
34.823.867
27.552.332
25.152.887
50.901.084
49.101.122
45.478.420
Total do ativo não circulante Total do ativo
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 108
31 de dezembro de 2010
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE Balanços patrimoniais Levantados em 31 de Dezembro de 2010 (Em Reais)
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31 de dezembro de 2010
31 de dezembro de 2009
1º de janeiro de 2009
1.908.149 1.789.931 247.336 4.164.562 103.085 299.532
4.502.034 6.927 146.303 3.551.851 99.820 377.226
2.367.310 798.856 1.708.987 3.170.263 46.770 640.775
8.512.594
8.684.161
8.732.961
99.815 161.844.975 (107.759.255) (11.797.045)
99.815 148.076.402 (97.019.319) (10.739.936)
Total do patrimônio líquido
42.388.490
40.416.961
99.815 133.664.963 (91.611.250) (5.408.069) 36.745.459
Total do passivo e patrimônio líquido
50.901.084
49.101.122
45.478.420
Notas explicativas Passivo circulante
Fornecedores Salários e encargos sociais Impostos a pagar Provisão para férias e encargos sociais Provisões Outras obrigações
17 18 19 20 21 22
Total do passivo circulante
Patrimônio líquido
Patrimônio social Contribuições para investimentos Déficit acumulado Resultado do exercício
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 109
CCEE | Relatório Anual 2010
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE Demonstrações dos superávits dos exercícios para o Exercicio Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Em Reais)
Notas Explicativas Receita Operacional Líquida
Contribuição de associados ( = ) Receita líquida
(+/-) Despesas e receitas operacionais: Salários e encargos sociais Aluguéis e condomínios Telefone, correios, cópias, seguros, energia elétrica Serviços prestados por terceiros Viagens e representações Despesas gerais Depreciação e amortização Impostos, taxas e contribuições Outras despesas Resultado financeiro líquido Total de despesas e receitas operacionais
24
25
31 de dezembro de 2009
83.110.753 83.110.753
80.717.802 80.717.802
(49.974.383) (2.792.727) (2.370.298) (7.072.551) (805.404) (2.394.561) (8.125.310) (8.344.329) (311.907) 1.596.381
(42.999.619) (2.552.002) (2.546.634) (8.634.636) (906.910) (1.767.430) (10.552.018) (7.775.801) (125.779) 1.985.629
(80.595.088)
(75.875.199)
( = ) Resultado operacional
2.515.664
4.842.603
( - ) Provisão para contribuição social ( - ) Provisão para imposto de renda
(150.389) (393.747)
(316.350) (854.751)
( = ) Superavit do exercicio
1.971.529
3.671.502
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 110
23
31 de dezembro de 2010
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE Demonstrações do Resultado Abrangente para o Exercicio Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Em Reais)
31 de dezembro de 2010
31 de dezembro de 2009
1.971.529
3.671.502
Outros resultados abrangentes (Contribuição para Investimentos)
(13.768.573)
(14.411.438)
( = ) Total do Resultado Abrangente do Exercicio
(11.797.045)
(10.739.936)
( = ) Superavit do exercicio
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 111
CCEE | Relatório Anual 2010
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE Demonstrações das mutações do patrimônio líquido para o Exercicio Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Em Reais)
Patrimônio social
Déficit acumulado
Total
Saldos em 01 de Janeiro de 2009
99.815
133.664.963
(97.019.319)
36.745.459
Contribuição para investimentos Déficit do exercício
-
14.411.438 -
(10.739.936)
14.411.438 (10.739.936)
99.815
148.076.402
(107.759.255)
40.416.961
-
13.768.573 -
(11.797.045)
13.768.573 (11.797.045)
99.815
161.844.975
(119.556.300)
42.388.490
Saldos em 31 de Dezembro de 2009 Total do resultado abrangente (Contr. Investimentos) Déficit do exercício Saldos em 31 de Dezembro de 2010
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 112
Contribuições para investimentos
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE Demonstrações do valor adicionado para o Exercicio Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Em Reais)
31 de dezembro de 2010
31 de dezembro de 2009
Geração do valor adicionado Contribuição de associados Outros
82.599.000 (53.770)
80.000.000 598.562
Valor adicionado bruto
82.545.230
80.598.562
Depreciação e amortização Contribuição para Investimentos
(8.125.310) (13.768.573)
(10.552.018) (14.411.438)
Valor adicionado líquido gerado
60.651.347
55.635.106
Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras Valor adicionado a distribuir
1.654.269 62.305.616
2.062.683 57.697.789
Distribuição do valor adicionado Remuneração: Do trabalho Remuneração e encargos sociais Beneficíos FGTS
(32.246.345) (6.747.191) (2.635.530)
(29.484.476) (5.104.615) (1.970.469)
Do governo Impostos federais Taxas municipais
(16.728.170) (222.908)
(15.159.885) (168.443)
Do capital de terceiros Aluguéis Encargos de terceiros Outras despesas financeiras
(2.792.727) (12.671.903) (57.887)
(2.552.002) (13.920.782) (77.053)
Do capital próprio Déficit acumulados Valor adicionado distribuido
11.797.045 (62.305.616)
10.739.936 (57.697.789)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 113
CCEE | Relatório Anual 2010
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE Demonstrações dos fluxos de caixa para o Exercicio Findo em 31 de Dezembro de 2010 (Em Reais)
31 de dezembro de 2010
31 de dezembro de 2009
Fluxo de caixa das atividades operacionais Déficit do exercício antes do Imposto de renda e Contribuição social
2.515.664
4.842.603
Itens que não afetam o fluxo de caixa Depreciação Amortização Baixas do ativo imobilizado Imposto de renda e Contribuição social Variações nos ativos e passivos circulantes e de longo prazo
8.449.023 1.578.240 7.160.445 254.474 (544.135) 613.633
9.438.657 1.726.216 8.825.802 57.740 (1.171.101) (1.300.635)
(Aumento)/Redução em associados a receber - contribuição associativa (Aumento)/Redução em associados a receber - leilões (Aumento)/Reduçao em créditos diversos Redução em impostos a recuperar (Aumento) em despesas antecipadas (Aumento) em depósito caução (Redução)/Aumento em fornecedores (Redução)/Aumento em salários e encargos sociais Aumento/(Redução) em impostos a pagar Aumento em provisão de férias e encargos sociais Aumento em provisão para contingências Aumento/(Redução) em contas a pagar
(195.648) (16.870) 531.466 584.916 (85.712) (32.953) (2.593.885) 1.783.004 101.033 612.711 3.265 (77.694)
(1.306) 51.636 (947.269) 48.854 (335.698) (68.054) 2.134.723 (791.929) (1.562.684) 381.588 53.050 (263.548)
Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades operacionais
11.578.321
12.980.626
Fluxo de caixa das atividades de investimentos (Aumento) do ativo imobilizado (Aumento) do ativo intangível
(1.418.316) (14.813.425)
(3.119.445) (9.821.704)
Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades investimentos
(16.231.741)
(12.941.149)
(Redução) Aumento do caixa e equivalente de caixa
(4.653.420)
39.477
Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício No final do exercício (Redução) Aumento do caixa e equivalente de caixa
17.919.540 13.266.120 (4.653.420)
17.880.063 17.919.540 39.477
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 114
Notas explicativas às demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Valores expressos em reais)
1. Contexto Operacional A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, nos termos do seu Estatuto Social, é uma associação sem fins lucrativos, que possui personalidade jurídica de direito privado, constituída em 10 de fevereiro de 1999, regida pelo artigo 53 do Código Civil Brasileiro, cujo objeto é viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), realizada no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), no Ambiente de Contratação Livre (ACL) e no Mercado de Curto Prazo (MCP), segundo regras e procedimentos de comercialização aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
2. Apresentação das demonstrações contábeis 2.1. Base de preparação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas práticas abrangem a legislação societária brasileira, os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs.), bem como as disposições constantes da Convenção de Comercialização instituída pela Resolução Normativa Aneel nº 109/04 e de seu Estatuto Social aprovado na 28ª Assembleia Geral Extraordinária do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE) e alterado na 38ª Assembleia Geral Extraordinária da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Essas práticas são consistentes com as adotadas nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2009, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, datado de 3 de março de 2010.
2.2. Adoção do IFRS e dos CPCs pela primeira vez As demonstrações contábeis para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações em conformidade com os CPCs e os IFRSs. A Entidade aplicou os CPCs 37 e 43 e o IFRS na preparação destas demonstrações contábeis. A data de transição é 1º de janeiro de 2009. A Administração preparou os balanços patrimoniais de abertura segundo os CPCs e o IFRS nessa data.
115
CCEE | Relatório Anual 2010
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.3. Alteração na Lei das Sociedades por Ações Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638, alterada pela Lei nº 11.941 de 27 de maio de 2009, que modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações. Essas Lei e MP tiveram como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo “International Accounting Standard Board (IASB)”. A aplicação das referidas leis são obrigatórias para demonstrações contábeis anuais de exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2008.
2.4. Adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e 11.941/09 A administração da Entidade optou por elaborar as demonstrações contábeis de transição em 1º de janeiro de 2008, ponto de partida para o levantamento de demonstrações contábeis de acordo com as novas disposições das Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09. As modificações introduzidas pelos referidos normativos caracterizam-se como mudança de prática contábil. Entretanto, conforme facultado pelo Pronunciamento Técnico CPC 37 – Adoção Inicial das Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, aprovado pela Deliberação CVM nº 565, de 17 de dezembro de 2008, todos os ajustes com impacto no resultado foram efetuados na data de transição contra a conta de lucros e prejuízos acumulados, no patrimônio líquido, nos termos do artigo 186 da Lei nº 6.404/76, sem efeitos retrospectivos sobre as demonstrações contábeis. a) Classificação de instrumentos financeiros A Associação optou por classificar seus instrumentos financeiros no momento original de registro. No caso de instrumentos financeiros classificados como recebíveis, classificados pelo custo amortizado utilizando-se o método da taxa de juros efetiva, não houve diferença entre o valor registrado e o novo valor calculado. b) Ajustes a valor presente A Associação efetuou análise dos elementos integrantes do ativo e do passivo de longo prazo, e de curto prazo quando relevante, e não identificou aplicabilidade do ajuste a valor presente em suas operações. 116
c) Primeira avaliação periódica da vida útil econômica dos bens do imobilizado Conforme inciso II do § 3º do artigo 183 da Lei nº 6.404/76, acrescentado pela Lei nº 11.638/07 e Lei 11.941/09, “a Associação efetuou análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização”. d) Descontinuidade de uso da rubrica receitas/despesas não operacionais A Associação descontinuou a utilização da rubrica receitas/despesas não operacionais. e) Intangível A Associação procedeu na data da transição a reclassificação de determinados bens do ativo imobilizado e diferido para o ativo intangível, de acordo com as disposições previstas no Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível. f) Efeitos tributários da aplicação inicial da Lei nº 11.638/07 e 11.941/09 Como não existiram efeitos tributários, a Associação não optou por tratar os efeitos tributários da aplicação da Lei nº 11.638/07 e nº 11.941/09 por meio da opção pelo regime tributário de transição (aplicável aos anos-base 2009 e 2010), pela qual as alterações da Lei nº 11.638/07 não geram efeito para fins de apuração do lucro real.
2.5. Principais práticas contábeis 2.5.1. Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos, sujeitos a essas estimativas e premissas, incluem o valor residual do ativo imobilizado e provisão para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Associação revisa as estimativas e premissas pelo menos anualmente.
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10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.5.2. Ativo circulante e não circulante Caixa e equivalentes de caixa Incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras demonstradas ao valor de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data dos balanços. Imobilizado Está registrado ao custo de aquisição ou formação de bens corpóreos. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas anuais mencionadas na nota explicativa nº 14 e considera o tempo de vida útil econômica estimado dos bens. Intangível As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. A amortização é calculada pelo método linear às taxas anuais mencionadas na nota explicativa nº 15 e considera o tempo de vida útil econômica estimado dos bens. Os custos incorridos diretamente atribuíveis são capitalizados como parte integrante do produto de software em desenvolvimento. Demais ativos circulantes e não circulantes São apresentados pelo valor líquido de realização.
2.5.3. Passivo circulante Demonstrado pelo valor conhecido ou calculável, acrescido, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos até a data dos balanços.
2.5.4. Provisões A provisão é reconhecida no balanço quando a Associação possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
2.5.5. Imposto de Renda e Contribuição Social
118
Apesar de a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE ser uma associação sem fins lucrativos, a Associação possui personalidade jurídica de direito privado e, portanto, constitui normalmente os tributos federais como o PIS (alíquota de 1,65%), COFINS (alíquota de 7,6%), Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o superávit tributável e ajustados pelas adições e exclusões previstas na legislação pertinente (Imposto de Renda à alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10%) e Contribuição Social (alíquota de 9%).
3. Caixa Compreende o saldo de (R$13.835 em 2010 e R$2.308 em 2009), em caixa e depósitos bancários, que estão centralizados em conta movimento nos Bancos Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Safra.
4. Equivalentes de caixa São compostos por Certificados de Depósitos Bancários – CDBs e fundos de investimentos, conforme tabela a seguir:
R$ Descrição CDB Bradesco Safra Inst. DI Cred. Priv. Refer. CDB Banco do Brasil CDB Itaú Fundo Itaú Maxi
2010
2009 9.860.244
11.056.393
3.392.041
-
13.252.285
283.798 4.877.168 1.699.872 17.917.232
Em 31 de dezembro de 2010, as aplicações financeiras foram remuneradas por taxas que variaram entre 99,29% e 101,81% do CDI (99,92% e 117,58% em 31 de dezembro de 2009). As aplicações são classificadas pela Administração da entidade na rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” por serem consideradas como ativos financeiros com possibilidade de resgate imediato e sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor.
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5. Associados a receber – contribuição associativa Representa o saldo pendente a receber a título de contribuição associativa.
6. Associados a receber - leilões Os custos envolvidos na realização dos leilões de energia são repassados aos participantes na proporção do volume de energia comercializada. O saldo líquido a receber dos participantes está assim distribuído:
R$ 2010
Descrição 7º Leilão de Ajuste - compl.
Despesa
Reembolso
34.371
Líquido
Despesa
Reembolso
(34.371)
-
34.371
-
Líquido 34.371
-
-
-
164.138
(164.137,67)
-
18.941
(18.941)
-
18.941
-
18.941
-
-
-
106.744
(106.744)
-
6.384
(6.384)
-
6.384
-
6.384
-
-
-
103.766
(103.766)
-
15.528
(15.528)
-
15.528
-
15.528
Leilão de Ajuste - ICG
-
-
-
22.000
(22.000)
-
9º Leilão de Ajuste
-
-
-
33.406
(33.406)
-
8º Leilão de Energia Nova, A-3
-
-
-
100.021
(100.021)
-
8º Leilão de Energia Existente, A-1
52.713
(52.713)
-
48.282
-
48.282
2º Leilão de Reserva
69.403
(69.403)
-
53.103
-
53.103
1.079.360
(1.079.360)
-
2.509
-
2.509
Leilão de Fontes Alternativas
134.458
(86.597)
47.861
-
-
-
3º Leilão de Reserva
144.469
(95.263)
49.206
-
-
-
9º Leilão de Energia Existente, A-1
65.312
-
65.312
-
-
-
11º Leilão de Energia Nova, A-5
33.611
-
33.611
-
-
-
-
-
-
21.042
(21.042)
-
1.654.551
(1.458.561)
195.990
730.237
(551.117)
179.120
1º Leilão de Reserva 1º Leilão de Reserva - compl. 6º Leilão de Energia Nova, A-3 6º Leilão de Energia Nova, A-3 - compl. 7º Leilão de Energia Nova, A-5 7º Leilão de Energia Nova, A-5 - compl.
Leilão Belo Monte
7º Leilão de Energia Existente, A-1
120
2009
O saldo líquido em 31 de dezembro de 2009, relativo aos leilões realizados naquele ano, foi totalmente reembolsado no exercício de 2010. O saldo remanescente no exercício de 2010 refere-se a leilões realizados no período de 2010. Os respectivos valores serão ressarcidos no período de 2011. Realização dos leilões: Leilões 2009: • 9º Leilão de Ajuste, realizado em 20 de fevereiro de 2009 • 8º Leilão de Energia Nova, A-3, realizado em 27 de agosto de 2009 • 8º Leilão de Energia Existente A-1, realizado em 30 de novembro de 2009 • 2º Leilão de Reserva, realizado em 14 de dezembro de 2009 Leilões 2010: • Leilão Belo Monte, realizado 20 de abril de 2010. • Leilão de Fontes Alternativas, realizado em 26 de agosto de 2010 • 3º Leilão de Reserva, realizado em 10 de novembro de 2010 • 9º Leilão de Energia Existente A-1, realizado em 10 de dezembro de 2010 • 11º Leilão de Energia Nova A-5, realizado em 17 de dezembro de 2010
7. Créditos diversos R$ Descrição Adiantamento de férias
2010
2009 183.255
256.240
Adiantamento a fornecedores
290.391
296.520
Assoc. a receber - recuperação Seguros Outros créditos
223.127 2.257 17.830 716.860
343.728 31.752 320.085 1.248.326 121
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10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
8. Impostos a recuperar R$ Descrição IRPJ
2010
2009 459.298
515.774
IRRF
365.280
416.165
CSLL COFINS PIS
163.187 530 988.295
199.054 363.336 78.882 1.573.211
O IRRF refere-se ao Imposto de Renda retido sobre o rendimento de aplicações financeiras. O IRPJ e a CSLL referem-se às antecipações efetuadas durante o exercício de 2010. Os créditos de PIS e COFINS foram calculados conforme as disposições das Leis nº 10.637/02 e nº 10.833/03. No exercício de 2010 foram compensados os créditos tributários de PIS e COFINS, observado os critérios determinados no art. 3º da Lei 10.637 de 2002, no art. 3º da Lei 10.833, de 2003, conforme resposta de consulta processo nº 11831.000704/2009-62 a Receita Federal do Brasil em 12/03/2009.
9. Despesas Antecipadas Descrição Prêmios de seguro Despesas antecipadas software e geral
122
R$ 2010 222.677
2009 212.446
355.942
280.461
578.619
492.907
Composta por prêmios de seguro contra incêndio, conteúdo e responsabilidade civil, e despesas pagas antecipadamente referentes à manutenção de software e equipamentos.
10. Fundo de Excedente Financeiro O Excedente Financeiro decorrente da comercialização de energia elétrica no mercado de curto prazo entre submercados com preços diferentes é somado a todas as exposições positivas dos contratos, com direito ao alívio de exposição (contratos iniciais, contratos de Itaipu - quotistas do submercado sul, contratos de autoprodução, direitos especiais e parcela de contrato de importação da Argentina considerada nos contratos iniciais) e às exposições positivas decorrentes de alocações verificadas de energia assegurada no Mercado Regulado de Energia (MRE), formando o Excedente Financeiro Total. O Excedente Financeiro Total é rateado entre as exposições negativas, na proporção da exposição de cada gerador. Caso o Excedente Financeiro Total seja suficiente para cobrir todas as exposições negativas do mês de referência, o valor residual é utilizado para aliviar as exposições do mês imediatamente anterior. Se ainda houver sobra, esta é utilizada para aliviar despesas dos perfis de consumo dos agentes com Encargos de Serviços de Sistema - ESS. Finalmente, se ainda houver resíduo após o alívio do ESS, este é depositado em um fundo destinado a reduzir as despesas de Encargos de Serviços de Sistema - ESS do mês subsequente, denominado Fundo de Excedente Financeiro. Em 31 de dezembro de 2009 se verificava saldo de R$1.906.484 relativo ao Fundo de Excedente Financeiro, pertencente ao Mercado de Curto Prazo de Energia Elétrica, cujos valores não fizeram parte das movimentações da CCEE. Em 2010 o Fundo de Excedente Financeiro sofreu redução do valor de R$1.893.501, restando um saldo de R$ 12.982. O Fundo de Excedente Financeiro não faz parte do patrimônio social da CCEE, ficando somente a responsabilidade de gestão e guarda financeira em caráter transitório e temporário, sendo o respectivo saldo devolvido ao mercado de energia elétrica, por meio do processo de contabilização e liquidação financeira no mês subseqüente. 123
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10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
11. Fundo de Penalidades As penalidades são geradas no processo de liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo – MCP e aplicadas de acordo com as Regras de Comercialização vigentes. Em 31 de dezembro de 2009 se verificava saldo de R$538.231 relativo ao Fundo de Penalidades, pertencente ao Mercado de Curto Prazo de Energia Elétrica, cujos valores não fizeram parte das movimentações da CCEE. Em 2010 o Fundo de Penalidades sofreu adição do valor de R$525.690, repercutindo num saldo de R$ 1.063.922. O Fundo de Penalidades não faz parte do patrimônio social da CCEE, ficando somente a responsabilidade de gestão e guarda financeira em caráter transitório e temporário, sendo o respectivo saldo devolvido por meio do processo de contabilização e liquidação financeira no mês subsequente.
124
12. Fundo de Energia de Reserva Por delegação da ANEEL, por meio da Resolução Normativa ANEEL nº 337, de 11 de novembro de 2008, a CCEE foi nomeada responsável pela gestão dos recursos financeiros da Conta de Energia de Reserva – CONER. Conforme a legislação vigente os custos decorrentes da contratação de energia de reserva, incluindo os custos administrativos, financeiros e encargos tributários, seriam rateados entre todos os usuários finais de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional - SIN. Os recursos para a administração da CONER são originários substancialmente dos Encargos de Energia de Reserva e os respectivos rendimentos de aplicações financeiras dos mesmos. Os desembolsos são efetuados pela CCEE por meio de conta bancária especifica, segregada de suas operações. Os pagamentos são efetuados aos geradores de energia de reserva conforme os volumes contratados e à CCEE para reembolso dos custos de gestão da CONER. Todas as movimentações financeiras são registradas e controladas em contas especificas (Plano de Contas), sendo que em 31 de dezembro de 2010 o Fundo de Energia de Reserva fechou seu Balanço com saldo em aplicação financeira no montante de R$236.952.028. Os custos com a contratação da energia de reserva são suportados pelos usuários finais do Sistema Integrado Nacional - SIN por meio de rateio, conforme artigo 4º do Decreto em questão. Para esse fim, a CCEE faz o respectivo recolhimento do Encargo de Energia de Reserva (EER), o qual integra a Conta de Energia de Reserva - CONER, constituída, ainda, pelas importâncias relacionadas às penalidades, inadimplências e valores liquidados da energia de reserva no Mercado de Curto Prazo (MCP). As demonstrações contábeis do CONER são certificadas por empresa de auditoria independente. Apresentamos a seguir o demonstrativo da CONER para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010.
125
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10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstrativo do fundo de Energia de Reserva Levantado em 31 de Dezembro de 2010 Ativo circulante Caixa e bancos Aplicações financeiras Encargos de Energia de Reserva a Receber IRRF a Recuperar Total do ativo
236.952.028 87.535 1.633.193 238.672.756
Passivo circulante Fornecedores - Geradores de Energia de Reserva - CER a pagar Adiantamento de Energia de Reserva Adquirida Reembolso de despesas a efetuar - CCEE Fornecedores - Geradores de Energia de Reserva - CER a Apropriar Adiantamentos Efetuados à CCEE Reembolso de despesas a Recuperar Fornecedores - Penalidade a Receber Total do passivo circulante
11.086.849.544 (203.151.439) 2.063.824 (10.926.377.534) (2.173.518) 36.158 (20.765.029) (63.517.995)
Outras obrigações com Agentes Consolidação Anual do Trânsito do Encargo de Energia de Reserva (CONER) - 2009 Consolidação Anual do Trânsito do Encargo de Energia de Reserva (CONER) - 2010 Total outras obrigações com Agentes Total do passivo
28.485.369 273.705.382 302.190.751 238.672.756
Demonstrativo do fundo de Energia de Reserva Levantado em 31 de Dezembro de 2010 (+) Entradas Líquidas Encargo de Energia de Reserva - Parcela CONUER (CONER) Penalidade por não entrega de Energia Liquidação de Energia de Reserva MCP Dedução de Penalidade - Despachos Aneel (-) Saídas Líquidas Custo da Energia Adquirida (+/-) Outras Despesas / Receitas Despesas com Pessoal Despesas com Auditoria Despesas com Honorário Advocatícios Despesas com Agente de Liquidação Despesas com Consultoria Sistemica Receita com Aplicações Financeiras Despesas com Viagens Despesas com IOF Juros e Multas Recebidos Impostos e Taxas Tarifas Bancárias
(=) Apuração CONER 126
306.021.920 32.757.582 93.679.241 (11.992.553) 420.466.190 (156.075.801) (130.692) (204.743) (4.571) (35.400) (865.784) 10.531.424 (1.893) (16.998) 170.578 (126.705) (223) 9.314.994 273.705.382
13. Depósito caução Saldo composto por depósitos caucionados em conseqüência de locação do imóvel sede, conforme previsto no contrato de locação vigente.
14. Imobilizado R$ 2010
2009
% - Taxas de depreciação
Custo de
Depreciação
Descrição
a.a.
aquisição
Acumulada
Instalações
10
1.364.617
(1.353.927)
10.690
85.261
Máquinas e equipamentos
10
695.283
(300.559)
394.724
231.939
Móveis e utensílios
10
1.942.767
(1.009.035)
933.732
892.259
Equipamentos de informática
20
8.129.633
(5.568.331)
2.561.302
3.064.911
Benfeitorias em imóveis de terceiros
20
4.338.731
(2.404.037)
1.934.693
2.253.413
Aparelhos telefônicos
10
318.410
(67.210)
251.200
277.070
Equipamentos de telefonia
10
288.489
(118.271)
170.218
199.067
-
-
-
6.500
17.077.930
(10.821.310)
6.256.560
7.010.420
Linhas telefônicas
-
Líquido
Líquido
127
CCEE | Relatório Anual 2010
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Mutação do Imobilizado 2009 Principal Saldo no
Adições e
início do
transferências
Depreciação e Amortização
Baixas
Saldo no fim Saldo no início do exercício
Mensal
Baixas
Saldo no fim
do exercício
do exercício
Saldo Líquido
exercício
Imobilizado Instalações
1.379.485
Máquinas e equipamentos
-
(14.868)
1.364.617
1.157.676
134.831
(13.151)
1.279.355
85.261 231.939
423.071
82.761
(20.296)
485.536
222.466
47.467
(16.335)
253.597
Móveis e utensílios
1.675.664
460.926
(388.931)
1.747.659
1.009.755
161.842
(316.197)
855.400
892.259
Equipamentos de informática
7.790.399
1.099.706
(1.207.614)
7.682.491
4.645.033
1.149.615
(1.177.067)
4.617.580
3.064.911
Linhas telefônicas
6.500
-
-
6.500
-
-
-
-
6.500
2.670.527
1.354.966
-
4.025.493
1.214.817
557.262
-
1.772.080
2.253.413
Aparelhos telefônicos
382.805
112.733
(182.234)
313.304
151.850
31.350
(146.966)
36.234
277.070
Equipamentos de telefonia
289.792
8.353
(9.657)
288.489
62.798
29.069
(2.445)
89.422
199.067
14.618.243
3.119.445
(1.823.600)
15.914.088
8.464.395 2.111.434
(1.672.161)
8.903.668
7.010.420
Benfeitorias em imóveis de terceiros
2010 Principal Saldo no
Adições e
início do
transferências
Depreciação e Amortização
Baixas
Saldo no fim Saldo no início do exercício
Mensal
Baixas
Saldo no fim
do exercício
do exercício
Saldo Líquido
exercício
Imobilizado Instalações Máquinas e equipamentos
-
-
1.364.617
1.279.355
74.571
-
1.353.926
10.690 394.724
485.536
211.877
(2.130)
695.283
253.597
48.970
(2.008)
300.559
Móveis e utensílios
1.747.659
195.109
-
1.942.767
855.400
153.635
-
1.009.035
933.732
Equipamentos de informática
7.682.491
692.986
(245.844)
8.129.633
4.617.580
1.194.230
(243.479)
5.568.331
2.561.302
Linhas telefônicas
6.500
-
(6.500)
-
-
-
-
-
-
4.025.493
313.238
-
4.338.731
1.772.080
631.958
-
2.404.037
1.934.693
Aparelhos telefônicos
313.304
5.106
-
318.410
36.234
30.976
-
67.210
251.200
Equipamentos de telefonia
288.489
-
-
288.489
89.422
28.848
-
118.271
170.218
15.914.088
1.418.316
(254.474)
17.077.930
8.903.667 2.163.189
(246.486)
10.821.370
6.256.560
Benfeitorias em imóveis de terceiros
128
1.364.617
15. Intangível
R$ 2010
2009
% - Taxas de
Descrição
depreciação
Custo de
Amortização
a.a.
aquisição
Acumulada
Contratos softwares
*
Softwares
20
7.487.226
Líquido
(6.650.507)
836.718
Líquido 1.197.187
20.817.049
(11.024.435)
9.792.614
4.025.212
28.304.275
(17.674.943)
10.629.332
5.222.399
Desenvolvimento e implantação Sinercom
20
122.419.085
(121.291.979)
1.127.106
1.647.939
Medição
20
15.794.061
(13.424.949)
2.369.111
5.527.923
Contab - RM
20
613.943
(502.792)
111.151
156.511
138.827.089
(135.219.721)
3.607.368
7.332.373
13.279.331
-
13.279.331
5.951.913
Projetos em desenvolvimento NSCL
-
Outros softwares
-
467.215
-
467.215
1.484.119
13.746.546
-
13.746.546
7.436.032
180.877.910
(152.894.664)
27.983.247
19.990.804
* Gastos com concessão de uso, relativos a licenças de software, por prazo pré-determinado, a serem realizados mensalmente em consonância com os respectivos contratos.
129
CCEE | Relatório Anual 2010
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Mutação do Intangível 2009 Principal Saldo no
Adições e
início do
transferências
Depreciação e Amortização
Baixas
Saldo no fim
Saldo no
do exercício
início do
exercício
Mensal
Baixas
Saldo no fim do exercício
Saldo Líquido
exercício
Intangível Softwares
10.519.792
2.624.883
-
13.144.675
7.952.721
1.166.742
-
9.119.463
4.025.212
Sinercom Projeto
120.244.881
2.174.205
-
122.419.085
119.686.910
1.081.236
-
120.771.146
1.648.939
Medição - Projeto
15.794.061
-
-
15.794.061
7.107.326
3.158.812
-
10.266.138
5.527.923
531.623
82.320
-
613.943
413.693
43.738
-
457.431
156.511
2.186.329
3.765.584
-
5.951.913
-
5.951.913
Projeto contab - RM Novo SCL Projeto - Desenvolvimento
1.191.186
282.933
-
1.484.119
Software - Concessão de Uso
5.774.911
881.779
-
6.656.690
156.242.781
9.821.704
- 166.064.485
-
1.484.119
2.990.057
(93.699)
5.459.503
1.197.187
137.726.796 8.440.584
(93.699)
146.073.681
19.990.804
2.563.145
2010 Principal Saldo no
Adições e
início do
transferências
Depreciação e Amortização
Baixas
Saldo no fim
Saldo no
do exercício
início do
exercício
Mensal
Baixas
Saldo no fim do exercício
Saldo Líquido
exercício
Intangível Softwares
13.144.675
7.672.375
-
20.817.049
9.119.463
1.904.972
-
11.024.435
9.792.614
Sinercom Projeto
122.419.085
-
-
122.419.085
120.771.146
520.834
-
121.291.979
1.127.107
Medição - Projeto
15.794.061
-
-
15.794.061
10.266.138
3.158.812
-
13.424.949
2.369.111
Projeto contab - RM
130
613.943
-
-
613.943
457.431
45.361
-
502.792
111.151
Novo SCL
5.951.913
7.327.418
-
13.279.331
-
-
-
-
13.279.331
Projeto - Desenvolvimento
1.484.119
(1.016.904)
-
467.215
-
-
-
-
467.215
Software - Concessão de Uso
6.656.690
830.536
-
7.487.226
5.459.503
1.191.005
-
6.650.507
836.718
166.064.485
14.813.425
146.073.681 6.820.983
-
152.894.664
27.983.247
- 180.877.910
16. Valor recuperável de Ativos Conforme mencionado nas Notas Explicativas nº 13, nº 14 e nº 15, a Associação possui em 31 de dezembro de 2010 o montante de R$ 34.823.867 em seu Ativo não Circulante. Desta forma optou por contratar empresa de consultoria para avaliação de seus Ativos Imobilizados e Intangíveis, concluindo que não há necessidade de aplicação de teste de recuperabilidade (Impairment) em razão das características específicas de sua atividade, principalmente com relação ao sistema Sinercom, conforme pronunciamento CPC 01. A Administração da Associação também optou pelo reconhecimento da perda no desenvolvimento do novo NSCL no montante de R$ 498.410.
17. Fornecedores São valores faturados a serem liquidados no ano de 2011, relativos a gastos com aquisição de materiais, softwares, serviços contratados, locação de imóvel sede, desenvolvimento de software, auditorias de sistemas de dados e outros necessários às atividades da Associação.
18. Salários e encargos sociais Descrição Salários - (PPR) INSS
R$ 2010
2009 1.783.035
-
6.896
6.927
1.789.931
6.927
131
CCEE | Relatório Anual 2010
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
19. Impostos a pagar
Descrição COFINS
R$ 2010
PIS PIS, COFINS E CSLL de terceiros IRRF sobre serviços de terceiros ISS
2009 4.587
13.759
94.580
2.987
102.054 44.349 1.765 247.336
91.235 37.067 1.254 146.303
20. Provisão de férias e encargos sociais As provisões estão constituídas e reconhecidas de acordo com a legislação em vigor, com base real nos períodos aquisitivos e os respectivos impostos e encargos sociais inerentes:
R$ 2010 Provisão de férias
132
2009 3.069.923
2.696.926
Provisão de INSS s/ férias
849.045
639.171
Provisão de FGTS s/ férias
245.594
215.754
4.164.562
3.551.851
21. Provisões A provisão foi reconhecida com base na opinião dos assessores jurídicos, sobre o provável resultado dos processos na data do balanço. A contingência refere-se à sucumbência do processo em questão.
Descrição Contigências cíveis: Processos nº 000.04.018711-0 referente a Penalidade aplicada
R$ 2010
2009
103.085
99.820
103.085
99.820
Também existe processo administrativo relativo a IRPJ e CSLL (exercícios 2000 e 2001) no montante total de R$ 2.656.183 (R$1.885.208 em 2009) e processo de natureza trabalhista no montante de R$ 748.693 em 2010 (R$494.986 em 2009), não requerendo a constituição de provisão nas demonstrações contábeis.
22. Outras Obrigações Refere-se substancialmente ao valor de R$264.441 (R$371.810 em 2009) relativo aos adiantamentos dos custos administrativos da Conta de Energia de Reserva – CONER.
133
CCEE | Relatório Anual 2010
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
23. Receita operacional líquida A parcela das contribuições dos associados destinada a custeio é contabilizada na rubrica “contribuição de associados” e a parcela destinada a investimento na rubrica “contribuição para investimentos”:
R$ 2010 Contribuição de associados Recontabilizações Outras receitas Provisão para devedores duvidos
Contribuição para investimentos
2009 82.587.075
80.000.000
540.000
735.000
262
-
(16.584)
(17.198)
83.110.753
80.717.802
13.768.573
14.411.438
A rubrica Contribuição para investimentos refere-se a proporção das contribuições de associados recebidas destinadas aos investimentos operacionais (Ativos Imobilizado e Intangível).
24. Serviços prestados por terceiros São gastos relativos aos serviços de auditoria de sistemas de dados e dos resultados, liquidação financeira e a outros gastos necessários à continuidade das atividades da Associação.
134
25. Resultado financeiro líquido
R$ 2010
Receitas Financeiras Variação Monetária Ativa Receita S/ Aplicação Financeira Outros
2009 75.521
113.189
1.477.256
1.883.884
101.492
65.609
1.654.269
2.062.683
Despesas Bancarias
(45.252)
(65.940)
Outros
(12.635)
(11.113)
(57.887)
(77.053)
1.596.381
1.985.629
Despesas Financeiras
Resultados Financeiros Líquido
26. Instrumentos financeiros Os valores contábeis dos ativos financeiros da CCEE (bancos e aplicações financeiras) encontram-se atualizados por índices financeiros equivalentes àqueles em vigor no mercado na data dos balanços, sendo avaliados por sua Administração como de riscos mínimos, pois não existe concentração e as operações são realizadas com bancos de reconhecida solidez. A CCEE não operou com derivativos em 2010 e 2009.
27. Remuneração da Administração A remuneração do pessoal chave da administração esta composto por: Descrição - Pró labore (*) - Benefícios curto prazo
R$ 2010
2009 3.096.686
2.982.700
110.573
96.179
3.207.259
3.078.879
( * ) Compostos por cinco conselheiros e um superintendente
135
CCEE | Relatório Anual 2010
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
28. Imposto de renda e contribuição social
R$
R$ Imposto de Renda
Descrição Lucro (prejuízo) antes do IRPJ / CSLL e contribuição para investimentos Alíquota IRPJ e CSLL
2010
Contribuição Social
2009 2.515.664
2010 4.482.603
2009 2.515.664
4.842.603
25%
25%
9%
9%
628.916
1.210.651
226.410
435.834
- Contribuições para investimentos - Perdas indedutíveis
7.127
2.566
- INSS Multas fiscais
17.015
6.125
- Brindes e donativos
12.834
3.782
4.620
1.362
- Despesas indedutíveis
48.128
27.663
17.326
9.959
- Contingências Civis - Base de cálculo negativa
(296.273)
(376.607)
- Adicional IR
(24.000)
(24.000)
Despesa de IRPJ e CSLL
393.747 16%
Alíquota efetiva
136
13.263
4.775 (106.659)
(135.580)
854.751
150.388
316.350
18%
6%
7%
29. Cobertura de seguros A CCEE adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. R$
Descrição Incêndio
2010
2009 31.000.000
25.000.000
Queda de aeronave ou outro engenho aéreo
30.000.000
25.000.000
Despesas fixas e/ou danos elétricos
26.000.000
21.000.000
Interrupção das atividades, aluguel e/ou roubo
1.000.000
1.000.000
Responsabilidade civil
1.000.000
1.000.000
Roubo ou furto qualificado de bens
1.000.000
625.000
Vendaval, furação, ciclone, granizo, tornado e fumaça
1.000.000
1.000.000
Vazamento de sprinklers
1.000.000
500.000
200.000
400.000
Equipamentos estacionários / eletrônicos
30. Evento subsequente Recebimento do ressarcimento das despesas com leilões no valor de R$ 93.064 no exercício de 2011.
137
CCEE | Relatório Anual 2010
11. EXPEDIENTE
Conselho de Administração Presidente: Antônio Carlos Fraga Machado Luiz Eduardo Barata Ferreira (início de mandato em 05/05/2011) Élbia Melo Leonardo Calabró Luciano Macedo Freire Luiz Fernando Couto Amaro da Silva Ricardo Antônio Gobbi Lima (início de mandato em 03/05/2011)
Conselho Fiscal Presidente: Bráulio Machado Dolabella Celina Maria de Macedo Brinckmann Paulo Roberto Keller de Negreiros Suplentes: Ronaldo Masatoshi Nishimura João Miyaoka João Batista de Souza
138
Operação Superintendente: Luiz Eduardo Barata Ferreira (início de mandato em 07/06/2010) Ronaldo Schuck Secretaria Geral: Adriana Sambiase Assessoria Especial de Gestão Estratégica: Martin Luiz Gomes Assessoria Técnica e Econômica: Evelina Neves Assessoria de Segurança Corporativa: Reynaldo Ng Auditoria Interna: Paula Romeiro Guirra Rogério Sobradiel Melati Gerências: Atendimento ao Mercado: César Augusto Gomes Pereira Administração e Finanças: Tiago de Felice Hayashida Planejamento e Gestão: Rodolfo Aiex Desenvolvimento de Mercado: Marcos Peres Barros Jurídica: Solange David Liquidação e Leilões: Sérgio José de Moraes Medição e Operação: Gilson Cecchini Novo SCL: Jean Carlo de Campos Albino Preços de Energia: Alexandre Nunes Zucarato Relações Institucionais: Carla Dazzi Tecnologia da Informação: Dario Almeida Contador Responsável: Antonio Carlos Guistone (CRC: 1SP154082/O)
139