SengeMA Informativo - 6

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SINDICATO DOS ENGENHEIROS SENGE/MA

Filiado à Federação Nacional dos Engenheiros

NO ESTADO DO MARANHÃO INFORMATIVO DEZEMBRO DE 2013 • ANO IX • N0 36

Sindicato dos Engenheiros firma acordo com Inbec e garante pós-graduação aos associados Após a realização do curso de Perícias Judiciais aos associados, em setembro, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão (SENGE/MA) apresenta outra oportunidade de capacitação profissional. Em novembro, a entidade firmou acordo com o Instituto Brasileiro de Educação Continuada (Inbec), para oferecer aos seus representados, em São Luís, o curso de pós-graduação em Infraestrutura de Transportes e Rodovias, com 20% de desconto na mensalidade.

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Sindicado dos Engenheiros patrocina e apoia a I Semana de Engenharia Com o tema Engenharia, a ferramenta para o futuro, a solenidade de abertura da I Semana de Engenharia da Universidade Federal do Maranhão (I SENGE-UFMA) contou com a presença da profa. Regina Célia, coordenadora do evento; profa. Maria de Fátima Santos, coordenadora do curso de Engenharia Elétrica; eng. Murilo Campos, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e do eng. Berilo Macedo, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão (SENGE/MA). A semana visa promover a produção e pesquisa científica, estabelecer um intercâmbio entre graduandos e profissionais, além de debater sobre as tendências regionais do mercado de trabalho.

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Representantes da Engenharia marcam presença no I Salão de Profissões O I Salão de Profissões de São Luís, organizado pelo Colégio Literato e realizado no Pestana Hotel, foi aberto ao público, e a programação contou com palestras, mesas de debate e exposições de diversas áreas profissionais. O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão (SENGE/MA), que orientou uma equipe de alunos que expôs trabalho em estande sobre a Engenharia, esteve presente no evento para prestigiar o grupo.

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Filiado à Federação Nacional dos Engenheiros • Dezembro de 2013

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Associados participam de pós-graduação viabilizada por meio de acordo firmado com o Sindicato dos Engenheiros Mais uma vez, o Sindicato dos Engenheiros do Estado do Maranhão (SENGE/MA) facilita a participação de associados da entidade em capacitação profissional. Em novembro, firmou acordo com o Instituto Brasileiro de Educação Continuada (Inbec) para oferecer o curso de pós-graduação em Infraestrutura de Transportes e Rodovias e ainda conseguiu desconto de 20% na mensalidade aos representados pelo sindicato. As aulas estão ocorrendo apenas uma vez por mês, aos fins de semana, no Costa Atlântico Hotel, no Calhau, e os certificados serão expedidos pela Universidade Cidade de São Paulo (Unicid). A engenheira Maria Raimunda Oliveira, representante do presidente do SENGE/MA, Berilo Macedo, na ocasião, afirmou que o sindicato tem se preocupado com a qualificação, formação e preparação dos profissionais da Engenharia no estado. Segundo ela, o mercado está, diariamente, precisando de profissionais que sejam eficientes e eficazes no trabalho, que deveriam

ser ocupados pelos engenheiros maranhenses. Em se tratando da pós-graduação em Infraestrutura de Transportes e Rodovias, de acordo com a engenheira, o estado e o país estão carentes em especialistas desse ramo, principalmente, maranhenses ou aqueles formados pelas universidades do Maranhão. “Eu e um grupo de amigos de profissão iríamos fazer esse curso em outro estado, mas, após a parceria firmada entre o sindicato e o Inbec, conseguimos abrir uma turma aqui na capital maranhense e oferecer aos nossos engenheiros”, declarou. No último dia 1º, o presidente do Inbec, Antônio Bitta, esteve em São Luís e participou de aula inaugural do curso. “Um dos objetivos dessa especialidade é capacitar e desenvolver, nos participantes, habilidades e conhecimentos que permitam formular, analisar e implementar estratégias e mecanismos na área de infraestrutura de transportes rodoviários”. Segundo ele, serão 480 horas de aulas, em 24 módulos, ministradas por mestres e doutores, sendo, a maioria, das

universidades do Rio Grande do Sul, São Paulo e Brasília (UNB). Parceria ideal O engenheiro João Miguel, associado do sindicato e integrante da organização do evento, comunica ser possível se matricular no curso, já que ainda há vagas disponíveis, na sede do SENGE/MA, ou no prédio do Inbec, no Renascença II. Em relação às aulas do primeiro módulo, Introdução à Pavimentação Rodoviária, serão ministradas em outro momento e previamente agendadas pelo novo aluno. Associado do sindicato e aluno da pós, o engenheiro civil José Raimundo Ribeiro falou que a iniciativa da entidade, em garantir esse curso aos seus associados e a outros profissionais da Engenharia, foi uma oportunidade ímpar, pelo fato de o estado, atualmente, estar carente de profissionais especializados nesse ramo. “O sindicato tem feito o seu papel e, no momento, acertou de verdade trabalhando com a qualificação educacional de nossos engenheiros”.

SENGE participa de I Salão de Profissões

EXPEDIENTE

O I Salão de Profissões de São Luís, organizado pelo Colégio Literato, realizado no Pestana Hotel, foi aberto ao público, e a programação contou com palestras, mesas de debate e exposições de diversas áreas profissionais. O evento contou com a presença do presidente do Sindicato dos Engenheiros do Maranhão (SENGE/ MA), Berilo Macedo, e da diretora da entidade, Odinéa Ribeiro, que visitaram os estandes de Engenharia sob a responsabilidade de alunos e, antes do evento, já vinham orientando os estudantes do Colégio na montagem do estande. Durante o evento, o SENGE apresentou

PRODUÇÃO E EDIÇÃO:

O presidente e a diretora do SENGE/MA, Berilo Macedo e Odinéa Ribeiro, ao centro, junto às estudantes que participaram do evento

aos estudantes as atividades desenvolvidas pelo engenheiro civil. Além disso, apresentaram um vídeo institucional da Federação

Jornalistas Responsáveis: Maria Regina Telles - MTB nº 762/MA Tatiana Seixas Cortez - MTB: DRT-TO 038 Raiz Comunicação e Marketing: (98) 8457 8014 / (98) 9972 2727 Redação: Raissa Tauany e Ismael Araújo

Nacional dos Engenheiros sobre as modalidades de engenharia registradas no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia - Confea.

Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão Rua do Alecrim 415 – Ed. Palácio dos Esportes sala 315 – CEP: 65010 – 040 – Centro – São Luís/MA Fones: (98)3231 1208 / 3231 8022


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Engenharia, a ferramenta para o futuro é debate na abertura da I Semana de Engenharia

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Sindicado dos Engenheiros e UFMA firmam parceria e realizam a I SENGE-UFMA

om o tema “Engenharia, a ferramenta para o futuro”, a solenidade de abertura da I Semana de Engenharia da Universidade Federal do Maranhão (I Senge-UFMA) contou com a presença da profa. Regina Célia, coordenadora do evento; profa. Maria de Fátima Santos, coordenadora de Engenharia Elétrica; eng. Murilo Campos, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e do eng. Berilo Macedo, presidente do SENGE/MA). Realizada pela primeira vez em São Luís, a semana teve como objetivo promover a produção e pesquisa por meio dos acadêmicos da área, estabelecer um intercâmbio entre graduandos e profissionais, além de debater sobre as tendências regionais do mercado de trabalho. De acordo com Carlos André Ribeiro, aluno do curso de Engenharia, “a semana busca qualificar o futuro engenheiro, instigando-o a conhecer o lado empreendedor da profissão, a adaptação às novas tecnologias e a troca da produção e pesquisa científica acadêmica”, relatou. Organizado pelos alunos da universidade, o evento, que contou com o apoio e patrocínio do SENGE/MA, buscou estimular e expor as pesquisas científicas dos alunos, realizadas ao longo do curso, com palestras sobre diferentes temas da engenharia. Segundo o presidente Berilo Macedo, “os alunos estão de parabéns com esta iniciativa. Acreditamos que o tema “Exercício profissional” deve ser trabalhado na I SENGE-UFMA para incentivar os universitários a ter uma formação de qualidade. O Sindicato já vem trabalhando e divulgando o papel da profissão de engenheiro, então, o encontro fortalecerá a importância da categoria no Maranhão”. Este valor profissional também foi ressaltado pelo graduando em Engenharia Elétrica e presidente do Diretório Acadêmico de Engenharia Elétrica da UFMA, Vinícius Moraes Vinícius Moraes. “Não adianta termos só o conhecimento técnico, devemos ir além, para que a sociedade reconheça e dê mais importância à nossa profissão”, explicou. O encontro visou também ajudar entidades carentes ao idealizar o Sindicato Solidário, com a arrecadação de alimentos não perecíveis, entregues nas inscrições, e doação destes para instituições e comunidades menos

Profa. Maria de Fátima Santos, coordenadora de Engenharia Elétrica da UFMA, presidente do SENGE/MA, Berilo Macedo, e do engenheiro eletricista Carlos Afonso participaram do evento

favorecidas. Debates Ao longo da semana, ocorreram diversas palestras que abordaram discussões acerca do ambiente acadêmico, campo profissional e o mercado de trabalho nas áreas da Engenharia. Na palestra O Ensino da Engenharia, o convidado especial do SENGE/MA, o engenheiro e doutor Marcelo Barroso, do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), discorreu sobre as transformações nos formatos tradicionais dos cursos de Engenharia no Brasil por conta do surgimento de novas tecnologias. “Devido à evolução tecnológica, principalmente, no ramo da eletrônica e informática, o perfil do engenheiro foi tomando, a cada dia, uma nova cara”, disse Barroso. Para atender às necessidades deste novo perfil profissional do engenheiro, a profa. Maria de Fátima Santos ressaltou que os cursos na área da Engenharia tiveram que ser reformulados para oferecer, em seu programa, um conteúdo condizente com as atuais necessidades do mercado. “Esta evolução tecnológica não se refere somente ao conteúdo que deve ser ministrado nos cursos de Engenharia, mas também a forma como ele será ministrado”. Tecnologia, mercado e sustentabilidade Com o tema A versatilidade do Engenheiro e o dinamismo no mercado de trabalho, o Talk Show, promovido pelo SENGE/MA, fomentou nos alunos o instinto da curiosidade através do ciclo de debates que abordava as características do novo profissional da Engenharia, destacando seu desempenhado no exercício profissional. “Além de idealizar, planejar, estruturar e concretizar uma obra, o engenheiro do futuro é um profissional que deve ter, impreterivelmente,

outras habilidades e ferramentas que a evolução tecnológica exige e que estão a sua disposição. Esse novo profissional traz consigo um espírito inovador, garantindo seu destaque no mercado de trabalho”, explica Berilo Macedo. Com isso, de acordo com Berilo, o perfil deste novo profissional requer a necessidade de permanente atualização, além disso, em conformidade com a questão da sustentabilidade. Não só o engenheiro, mas todos os profissionais precisam estar atentos às questões ambientais. Para Carlos Afonso Araujo Melo, engenheiro e executivo da Companhia Energética do Maranhão (Cemar), “o desenvolvimento sustentável é essencial à função do engenheiro, uma vez que ele concebe, projeta, cria e inova em diversos segmentos, sempre com a visão ética com ele mesmo e com a sociedade”, afirma. Parceria Segundo o presidente do SENGE/ MA, Berilo Macedo, a entidade tem o compromisso em desenvolver ações para o melhoramento da formação de novos engenheiros. “Há seis anos, o sindicato tem parceria com o curso de Engenharia Elétrica e Química da UFMA, oferecendo uma disciplina opcional que mostra como o profissional deve exercer sua profissão de engenheiro na sociedade”, explica. A disciplina “Sociedade, Engenharia e Segurança do Trabalho” visa apresentar aos alunos, dos últimos períodos do curso de engenharia, a reflexão sobre o perfil e atribuições do profissional no mercado de trabalho, conhecimento do código de ética e das normas de segurança do trabalho no campo da Engenharia. Visa também mostrar a importância do movimento sindical na defesa do exercício profissional da categoria.


Notícias da FNE

Injustiças a serem reparadas Murilo Celso de Campos Pinheiro

Entre as muitas mudanças que precisam ser implementadas no Brasil, estão duas questões que têm sido objeto da luta do movimento sindical, mas que ainda não sensibilizaram governo e Congresso Nacional. São elas o fator previdenciário e a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), cujas regras penalizam majoritariamente os trabalhadores. No mês de novembro, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) produziu notas técnicas sobre os dois temas, demonstrando os equívocos praticados atualmente. O fator previdenciário foi instituído pela Lei 9.876, de 26 de novembro de 1999, com o objetivo de retardar as aposentadorias, forçando o trabalhador a permanecer mais tempo no mercado e contribuindo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em outras palavras, o mecanismo, que reduz o benefício a ser recebido de acordo com a expectativa de vida, desestimula o cidadão a pleitear um direito que é seu. Conceitualmente injusto, o fator previdenciário tem também defeitos em sua formulação que concorrem ainda mais para prejudicar o trabalhador. Em primeiro lugar, como aponta o estudo do Dieese, adota uma taxa de juros arbitrária e subestimada, o que gera maior redução do benefício. Depois, está a expectativa de vida, determinada por cálculo feito anualmente, o que torna impossível ao beneficiário saber qual será o valor da sua aposentadoria. Por fim, o Dieese aponta que deveria ser cristalino. O fator previdenciário prejudica a todos, mas especialmente aqueles

que entraram no mercado de trabalho mais jovens e atingiram o tempo de contribuição para aposentadoria por volta dos 50 anos. Ou seja, trata-se de mecanismo perverso a acentuar a desigualdade por afetar em especial os mais pobres. Na discussão sobre o IRPF, coloca-se em pauta a necessidade de um sistema tributário justo e, portanto, progressivo. Ou seja, quem tem mais, paga mais. Medida essencial para se chegar a isso é primeiramente corrigir a defasagem da tabela, que soma 61,24% desde 1996, apesar dos reajustes feitos desde 2007, de 4,5% ao ano. Se hoje quem ganha R$ 4.271,59 mensais já paga 27,5%, essa alíquota passaria a ser aplicada apenas a salários a partir de R$ 6.887,52, caso fosse levada em conta a inflação desses anos todos. Ao tomar essa providência, o governo poderá inclusive compensar a arrecadação por meio de uma nova estrutura de tribu-

tação que contemple faixas de rendimento diversas. Para se ter uma ideia, conforme a nota do Dieese, entre 1976 e 1978, havia 16 níveis de ganhos, o que tornava a cobrança do imposto mais adequada a cada contribuinte. De 1989 a 1990, eram nove; depois, caiu para três; a partir de 2009, passou aos atuais cinco. Em tese, é possível criar até alíquotas acima da máxima atual sem tributar excessivamente contribuintes cuja renda é considerada alta artificialmente devido à distorção gerada pela não correção da tabela. O fator previdenciário e o IRPF têm em comum o fato de pesarem no bolso de quem trabalha e dá sua contribuição efetiva à construção do País. Já passou da hora de se introduzir um critério de justiça no regramento dessas questões. Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente

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