Guia de Investimentos para Atletas Veja como administrar sua vida financeira e seus investimentos para rendimentos e recursos pós carreira
Guia de Investimentos para Atletas A InvestSmart entende que, quanto mais acessível for o mercado de investimentos para todas as pessoas, como já acontece em países de economias sólidas e desenvolvidas, mais forte é o seu compromisso em oferecer um amplo acesso aos produtos financeiros disponíveis no mercado para todos os cidadãos. E quando o assunto atinge, por exemplo, a atletas, a necessidade de se dedicar ao mercado de investimentos não é diferente. Porém, o que acontece na realidade profissional e financeira dos que atuam no setor faz com que muitos não tenham tempo, disponibilidade ou destinem pouca atenção na hora de entregar empenho aos seus investimentos. Seja pelas responsabilidades adquiridas ou no foco em administrar e gerenciar sua carreira esportiva. Pensando nisso, decidimos criar para você, atleta, um guia de investimentos que tem a intenção de te ajudar no que diz respeito aos seus investimentos privados e, ao mesmo tempo, te orientar na Plano de Investimentos pensando num pós-carreira, e ainda falar sobre os investimentos também para Pessoa Jurídica. O primeiro passo a ser tomado por quem precisa ou quer investir no mercado financeiro, é identificar o seu perfil de investidor. O perfil está diretamente atrelado aos riscos que o investidor está disposto a assumir em seus investimentos, e isso, pode sim, ter interferência do estilo de vida da pessoa, suas projeções e, é claro, da sua área de atuação profissional. Por isso, de maneira mais resumida, o que de fato vai definir o tipo de investidor que você, atleta, é, e o perfil no qual você se encaixa.
Perfis de Investidor
Conservador Opta por aplicar em investimentos que ofereçam baixíssimo ou nenhum risco. Prefere ganhos facilmente alcançáveis e que possuam uma certa “garantia”, e por isso, abrem mão de uma eventual alta rentabilidade.
Moderado O equilíbrio entre riscos um pouco maiores e uma rentabilidade possivelmente maior é o que define o perfil de investidor moderado. Sem deixar a segurança de lado e com conhecimento de mercado, assume alguns riscos para chegar a ganhos eventualmente maiores.
Arrojado Altos riscos para ter uma maior rentabilidade e uma carteira de investimentos sempre repleta de aplicações em produtos de renda variável, esse é o perfil arrojado O perfil cobra uma certa estabilidade emocional e experiência em investimentos, já que, geralmente, investidores arrojados possuem grandes patrimônios e estão dispostos a encarar eventuais perdas. Traçado o seu perfil de investidor, chega o momento de conhecer os ativos disponíveis no mercado.
Produtos disponíveis no mercado de investimentos Antes de conhecer os investimentos disponíveis no mercado, é necessário entender que a rentabilidade não é o único aspecto relevante para a tomada de decisão na hora escolher algum produto para se investir. Além da procurada rentabilidade, o risco e a liquidez são variáveis importantíssimas e que devem ser analisadas ao montar uma carteira de investimentos. Mas, você sabe o que esses termos significam? Rentabilidade é o rendimento recebido em determinado investimento. Liquidez é a variável que determina a rapidez em que um investimento se transforma em caixa. Risco se refere às incertezas associadas aos investimentos. Agora que você já conhece três dos aspectos mais importantes sobre os
produtos do mercado de investimentos, vamos saber mais sobre o que realmente interessa: os produtos. E esses ativos do mercado podem ser divididos em duas categorias. A de Renda Fixa, que é mais indicada para os que possuem um perfil conservador em busca de estabilidade, porém, que optam por reduzir um pouco a liquidez dos seus investimentos através de produtos com maiores prazos. E os de Renda Variável, que como o nome já sugere, oferecem uma rentabilidade de investimento mais volátil. Então, por terem essa oscilação, os ativos de Renda Variável são atrelados a maiores riscos, menos liquidez e uma rentabilidade vinculada a diferentes fatores. Sendo assim, são indicados para investidores moderados ou mais arrojados.
Renda Fixa Tesouro Direto Também conhecido como Títulos Públicos, é um dos investimentos mais seguros do mercado. Funciona como um “empréstimo” ao Governo Federal, onde você, investidor, recebe o valor no futuro já corrigido de acordo com a taxa de juros preestabelecida, acordada no momento em que o investimento foi realizado. Já a sua rentabilidade é de acordo com o prazo de vencimento e com o título escolhido. CDB O Certificado de Depósito Bancário (CDB) consiste, também, em uma espécie de empréstimo. Mas aqui, o investidor destina o seu dinheiro a uma instituição financeira, onde também receberá o seu retorno de acordo com a taxa de juros E, assim como todos os investimentos em Renda Fixa, sua rentabilidade pode ser atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro), ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou de acordo com uma taxa preestabelecida. LCI e LCA Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) possuem lógicas
similares aos CDBs. Porém, a diferença é que o objetivo, aqui, é financiar negócios imobiliários e do agronegócio, respectivamente. Vale destacar que por investirem em atividades de grande importância para a economia do país, o Governo Federal isenta esses produtos de cobranças de Imposto de Renda. Debêntures Títulos de crédito privado emitidos por empresas. Esse ativo serve para que empresas financiem os seus projetos. O empreendimento, inclusive, pode ser de qualquer área de atuação. CRI e CRA Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são investimentos em que se adquire um fluxo de rendimentos de créditos concedidos para financiar projetos imobiliários ou do agronegócio. Vale destacar o fato de que os investimentos em CDBs, LCIs e LCAs são amparados por uma garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma associação civil sem fins lucrativos que administra um mecanismo de proteção aos investidores brasileiros.
Renda Variável Ações Um dos investimentos mais conhecidos da Renda Variável, a compra da ação de uma empresa permite que o investidor se torne sócio do negócio escolhido. O retorno dessa operação é através da valorização das ações adquiridas ou por meio da distribuição dos lucros atingidos pelo empreendimento, funcionando como uma espécie de “dividendo”. Fundos Imobiliários O investidor adquire cotas de um fundo imobiliário que irá aplicar recursos em variados tipos de investimentos imobiliários, seja no desenvolvimento ou na construção de um empreendimento ou em imóveis já prontos. No geral, destinam-se aos complexos e edifícios empresariais, shoppings, hospitais etc. A rentabilidade é alcançada por meio da modalidade de participação no fundo, ou seja, pela valorização das cotas compradas ou no recebimento de um dividendo mensal, como um “aluguel” recebido pelos participantes do fundo. Fundos de Investimentos Funciona como uma “cesta” que reúne diversos produtos de investimentos. Possui uma gestão profissional e estratégias específicas
para cada fundo, que podem ser eles de ações, multimercado, Renda Fixa, cambial e muitos outros. Seu destaque é oferecer uma diversificação mesmo com poucos recursos. Câmbio Se trata de investir em moedas estrangeiras, como o dólar, o euro, a libra e, até mesmo, em criptomoedas. ETFs Sigla para Exchange Traded Fund, se resume em fundos de ações que possuem uma carteira teórica que busca aplicar em índices do mercado de Renda Variável. BDRs Também sigla, só que para Brazilian Depositary Receipts. São certificados de valores mobiliários emitidos no Brasil e que dão direito a ações listadas em outras bolsas do mundo todo. Derivativos É considerado o ativo mais arrojado dentro da Renda Variável. Entre as opções, o destaque vai para os contratos futuros, que são usados como proteção de carteiras de investimentos (hedge).
A previdência privada para atletas A previdência privada traz benefícios fiscais como ausência de come-cotas, permissão de portabilidade e planejamento sucessório. Hoje, existem dois tipos de planos: o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres), e o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres). O PGBL oferece um benefício fiscal onde aportes mensais podem ser abatidos anualmente da base de Imposto de Renda, respeitando um limite de 12% da renda bruta tributável. Porém, tenha ciência de que quando for feito o resgate, o IR do plano irá incidir sobre aportes e rendimentos. Já o VGBL, incide somente sobre rendimentos, mas em contrapartida, não permite o abate de IR nos investimentos realizados.
Exemplos de Carteira Carteira Conservadora: 15% Reserva de Emergência; 20% - Renda Fixa Inflação; 20% - Renda Fixa Préfixada; 20% - Renda Fixa Pós-fixados Curto Prazo; 25% - Renda Fixa Pósfixados Longo Prazo. Carteira Moderada: 15% - Reserva de Emergência; 15% - Renda Fixa Inflação; 10% - Renda Fixa Pré-fixada; 15% - Renda Fixa Pós-fixados Curto Prazo; 15% - Renda Fixa Pós-fixados Longo Prazo; 15% - Multimercados;
10% - Ações Brasileiras; 5% - Ações Internacionais. Carteira Arrojada: 15% - Reserva de Emergência; 10% - Renda Fixa Inflação; 10% - Renda Fixa Pré-fixada; 10% - Renda Fixa Pós-Fixados Curto Prazo; 10% - Renda Fixa Pós-Fixados Longo Prazo; 15% - Multimercados; 15% - Ações Brasileiras; 5% - Ações internacionais; 5% - Fundos imobiliários; 5% Moedas.
A diferença de contar com uma assessoria de investimentos Sabemos que entender bem o mercado financeiro pode ser um desafio e tanto para alguns investidores, e até mesmo para atletas. São diversos produtos, categorias, características e estratégias diferentes para cada tipo de investimento disponível no mercado. E, como já abordamos anteriormente, ainda existe a necessidade de identificar qual é o seu perfil de investidor a fim de conhecer os seus reais e mais adequados objetivos. Por isso, às vezes, pode ser no mínimo complicado cuidar de todos esses aspectos quando se está no mercado de investimentos. E é aí onde uma assessoria de investimentos faz toda diferença na vida de quem quer investir bem.
Primeiro passo: O assessor de investimentos, que é quem encabeça uma assessoria, é responsável por, primeiramente, traçar o perfil do investidor. E isso é feito através de um questionário que permite um entendimento completo sobre quais são os tipos de investimentos que se adequam melhor aos planos do investidor, sendo ele, baseado em três segmentos: o investidor conservador, o investidor moderado e, por último, o investidor arrojado.
Segundo passo: Traçado o perfil, o assessor monta e apresenta ao investidor uma carteira de investimentos, que é totalmente elaborada para o seu tipo de perfil e metas. E, a partir disso, o investidor passa a ter autonomia e consciência para escolher onde deve investir o seu dinheiro.
Terceiro passo: Mas, o trabalho de um assessor de investimentos não para por aí. Ele também é responsável por entregar, ao investidor, detalhes de seus investimentos sempre que for solicitado. E isso é essencial para munir o investidor de informações relevantes, o que, por consequência, ajuda na tomada de decisões que serão sempre baseadas em dados determinantes, um bom diálogo e, principalmente, em confiança. Além disso, o assessor ajuda apresentando ferramentas e materiais para apoiá-lo na realização de tarefas relacionadas aos seus investimentos.
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