INVESTNEWS THE MAGA ZINE
JULHO DE 2021 | N° 2
Julio Cesar Um dos melhores goleiros do mundo é o novo embaixador da InvestSmart.
FUNDO IMOBILIÁRIO
11 dicas e ressalvas que você precisa saber antes de investir.
8 BILHÕES
InvestSmart atinge a marca de 8 bilhões sob custódia.
BANKRIO PRESENTEIA COLABORADORES 10 mil reais para funcionários com mais de 4 anos de casa.
editorial
InvestNews The Magazine Edição n° 2 • Julho de 2021
A InvestNews The Magazine chega à sua segunda edição e quer levar para seus clientes, colaboradores e leitores as conquistas, propósitos e novidades da empresa e do mercado. Estamos abordando a dinâmica e o funcionamento das finanças e da economia como um todo, mostrando, por exemplo, como as mudanças da Selic impactam no nosso dia a dia, qual é o retrato do número de mulheres investidoras da Bolsa, o crescimento do país, e vários outros assuntos. O ano de 2021 continua sendo muito promissor para a InvestSmart. A partir de agora, contamos com o ex-goleiro Julio Cesar como o novo embaixador da empresa. Isso mesmo, um dos maiores ídolos do futebol nacional e internacional, vai chancelar e somar ao nosso trabalho. Este foi um grande marco na comunicação do nosso escritório e estamos confiantes de que essa parceria já é um sucesso. Além disso, abordaremos vários assuntos, como novos posicionamentos de marca, como por exemplo, a mudança de logomarca da XP Investimentos, produtos como COE, consórcio, entre outros. Apresentaremos também, a partir desta edição, um dicionário de termos específicos do mercado que vão agregar ainda mais a vocês, leitores: siglas, nomes de produtos, expressões e gírias do mundo dos investimentos para vocês ficarem ainda mais por dentro do nosso mundo! Estamos muito felizes com os novos acontecimentos da empresa e com essa nova edição da InvestNews The Magazine! Aproveitem a leitura! Samyr Castro Conselheiro da InvestSmart e CEO da BankRio Financial Group
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ALTA SELIC
O que isso significa para o mercado? Selic em alta, emprego em baixa.
CONSÓRCIO
Por que você deve pensar no longo prazo?
JULIO CeSAR
Um dos melhores goleiros do mundo é o novo embaixador da InvestSmart.
LOGO XP
Empresa anuncia novo posicionamento da marca.
DICIONÁRIO DE TERMOS (A-B)
A cada edição, confira termos, expressões e gírias do mercado.
JULIO CESAR,
novo embaixador da InvestSmart.
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sUMÁRIo 19 20 21 22 25 26 28
BANKRIO PRESENTEIA COLABORADORES
10 mil reais para funcionários com mais de 4 anos de casa.
PRODUTOS: COE
A cada edição, aprenda sobre um novo produto do mercado.
8 BILHÕES
InvestSmart atinge a marca de 8 bilhões sob custódia.
FUNDO IMOBILIÁRIO
11 dicas e ressalvas que você precisa saber antes de investir.
ECONOMIA GLOBAL - ESPECIAL CHINA
Um guia sobre como funcionam as principais economias do G20
MULHERES NA BOLSA - Agência Estado
Número ultrapassa a marca de 1 milhão.
GESTORES DE SUCESSO
Conheça Izabela Porto, do escritório Três Invest, que, há 4 anos, vem se destacando
na empresa.
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PROJEÇÕES PARA IBOVESPA
Qual será o resultado da Ibovespa em 2021?
Da esquerda para direita:
Izabela Porto e Lauriene Lima, da filial Três Invest
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Fronteira Asset lança o Novo Fundo da família Funds of Funds: FRONTEIRA FIA. O novo fundo da família Funds of Funds, Fronteira FIA, foi lançado no início de maio e promete ser o início de uma nova fase na empresa. Vale lembrar que esse fundo se destina aos investidores categorizados como agressivos, ou seja, que não têm medo de correr riscos visando uma maior rentabilidade.
Alguns deles fora da XP Investimentos;
São menos de 20 dias para a liquidez do fundo;
Originalmente dedicados a investidores profissionais;
Investimento mínimo de apenas R$1.000,00;
Abrange, também, o mercado Offshore;
Movimentação mínima de apenas R$500,00;
Produto com menos volatilidade que a média;
Fundos fechados e exclusivos;
Portfólio diversificado.
A estratégia para o Fronteira FIA é focada em bolsa e possui alocação tanto no mercado nacional como no internacional. A ideia é explorar exposições em renda variável que se refletem em mais da metade da carteira. Fronteira, dê o próximo passo rumo ao sucesso.
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ALTA SELIC O que isso significa para o mercado? da economia. No bom português, isso significa que, quanto mais baixa for taxa de juros, mais dinheiro pode circular na economia. Isto acontece por meio da seguinte dinâmica: com juros muito baixos, perde-se a atratividade de deixar o dinheiro parado em aplicações conservadoras e líquidas, então a tendência é que o dinheiro seja investido pensando no longo prazo, mirando rentabilidades maiores e/ou a utilização desse dinheiro para consumo. Ou seja, os juros baixos estimulam tanto investimentos quanto consumo.
No dia 17 de março, após decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa básica de juros da economia (Selic) subiu de 2% para 2,75% ao ano. Mesmo após quase 6 anos sem elevação de juros, o movimento não surpreendeu o mercado. Isto porque já era algo amplamente esperado. A única dúvida que pairava no ar era em relação ao tamanho do aumento. Posteriormente, no dia 4 de maio, houve uma segunda reunião do Copom para discutir um novo aumento da Selic. A conclusão do encontro veio no dia seguinte, com a elevação da taxa em 0,75% ao ano. Dessa forma, a taxa básica de juros vai subir para 3,50% ao ano. Mas, a pergunta que fica é: o que a alta da Selic significa para o mercado?
O que a alta da Selic significa para o mercado? Voltando à pergunta inicial, agora fica mais fácil a compreensão dos impactos que a alta da Selic causa ao mercado. De modo geral, o cenário de juros mais altos resulta em retornos mais atrativos no campo da Renda Fixa. Em contrapartida, o mercado acionário é um pouco impactado, pois o aumento dos juros pode fazer com que as ações se tornem menos atrativas para quem procura novas opções para alocação de capital.
O que é a Selic? Antes de tudo, é importante entender o que é a taxa Selic. Ela é definida pelo Banco Central a cada 45 dias, e representa a taxa básica de juros da economia brasileira. Serve para regular a reserva de curto prazo e injetar ou retirar liquidez (entende-se como dinheiro)
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acontece porque a grande maioria das aplicações estão na categoria de Renda Fixa, cujo rendimento está atrelado à Selic. Logo, se a taxa aumenta, os retornos sobre o capital investido também crescem.
Resumindo, são três fatores que merecem destaque com o aumento da Selic:
Desestimula o consumo, encarece o custo de capital para empresas e contribui para a redução da inflação A subida da Selic deixa de fomentar o consumo, pelo simples fato do sistema bancário aumentar as taxas de juros. Sendo assim, os indivíduos colocam o pé no freio antes de comprar bens de alto valor agregado e que demandem parcelamento ou empréstimos. Automaticamente, reduz a inflação. Além disso, empresas de setores como varejo, também tendem a sofrer um pouco com a alta dos juros. Afinal, o custo delas aumenta e acaba sendo repassado ao produto final, que impacta diretamente no bolso do consumidor.
Juros cobrados em financiamentos, empréstimos e cartão de crédito sobem O aumento da taxa favorece instituições financeiras como os bancos e seguradoras. No banco, a diferença entre os juros pagos aos investidores e os obtidos pelas operações de créditos – chamado de spread bancário, aumenta e garante o lucro dessas instituições. Em síntese, os bancos arrecadam mais do que precisam pagar e saem na vantagem. Já o setor de seguradoras tira proveito do cenário de alta da taxa Selic por dois fatores. O primeiro é simples e advém da captação de recursos por meio da venda dos seguros. O segundo fator está na quantidade relevante de retorno que as alocações feitas no mercado financeiro proporcionam a ele. Isto
Conquista mais investimentos estrangeiros Quando a Selic aumenta em 0,75 pontos, a expectativa é de que haja a queda do dólar. Esse movimento ocasiona uma entrada maior de dólares na economia brasileira e o real valoriza. E se a Selic baixa? Neste caso, é de se esperar que a conjuntura caminhe no sentido contrário. O custo do dinheiro tende a ficar mais baixo, além dos empréstimos e juros ficarem mais baratos. A queda da taxa de juros estimula o consumo, o crédito e barateia o custo de capital para empresas. Por fim, pensando no mercado financeiro, os investidores estrangeiros de Renda Fixa buscam por melhores retornos em outros países.
Expectativa para 2021 De acordo com o último Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, em 03/05/2021, a projeção para a Selic é de 5,50% até o final deste ano. Logo, houve um crescimento de 0,50 ponto percentual em relação ao mesmo documento publicado há quatro semanas (22/03/2021) – data do primeiro aumento da Selic em quase 6 anos -, que apontava uma taxa de 5% para o período. Em relação ao próximo ano, 2022, a expectativa é de que a Selic fique em 6,25% ao ano, o que confere um avanço de 0.25 ponto percentual na comparação com o dia 22/03.
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Selic em alta, emprego em baixa. É muito conhecido que aumentos da Selic podem afetar o crescimento econômico do país. Mas como isso acontece? Os economistas costumam argumen-
tar que elevações na taxa de juros tendem a diminuir o nível de liquidez e renda da economia. Para visualizar esse movimento, podemos utilizar o famo-
so modelo chamado IS-LM. A reta chamada LM (vermelha), mostra o equilíbrio no mercado de moeda (dinheiro) da economia. Quando há aumento na taxa de juros, essa curva se desloca para esquerda/cima e, como podemos ver no gráfico, reduz a quantidade de moeda e o PIB/Emprego (que chamamos de produto agregado da economia). Mas os juros não sobem por mágica. Para eles subirem, o Banco Central começa a retirar dinheiro da economia, vende/oferta títulos públicos – dá os títulos para as pessoas e recolhe o dinheiro delas. Quando essa oferta de títulos aumenta (pela lei da oferta e demanda), os preços caem, ou seja, o rendimento do título sobe – juros mais elevados, conforme o gráfico abaixo.
Frente ao aumento dos juros, ocorrem dois grandes fenômenos econômicos. O primeiro, I) em posse de menos dinheiro (por ter investido em títulos), as pessoas têm menos capacidade de consumir, o que desacelera a roda da economia e reduz o PIB/Emprego. O segundo, II) os empresários também são incentivados a investir no mercado financeiro “juros” e reduzem os investimentos no mercado de trabalho, o que desacelera duplamente a economia. Por isso, a variação dos juros é muito relevante para definir indicadores da economia, como
por exemplo, o nível de emprego. Um dos temores dos economistas, com a segunda alta consecutiva
dos juros, é que o desemprego volte a acelerar e atinja patamares vistos na pandemia.
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CONSÓRCIO Por que você deve pensar no longo prazo?
Quando uma pessoa adquire um produto ou serviço de valor elevado, como um carro, por exemplo, ela precisa determinar a forma de pagamento que mais atende sua realidade. Uma das maneiras que facilita a aquisição e vem sendo bem apreciada pelos consumidores é o consórcio. Atualmente, o consórcio caminha a passos largos, conquistando relevância para o mercado consumidor. Ainda que o cenário brasileiro esteja conturbado, devido à pandemia do novo coronavírus, o crescimento da modalidade foi significativo. Segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios – ABAC, houve um aumento em alguns dos principais indicadores do setor. Como mostra o gráfico abaixo, em 2020 existiu um destaque no número de adesões aos consórcios. Mesmo em um período caótico por conta do vírus, houve um recorde na venda de novas cotas, chegando ao total de 530,11 mil. Além disso, apenas no primeiro bimestre de 2021, é possível observar um segundo melhor momento da década, com 523,33 mil novas cotas vendidas. O que aumenta a expectativa de que seja um ano ainda mais promissor.
Somado ao avanço das vendas, o crescimento do volume de créditos comercializados, em janeiro de 2021, foi de 17,4% em relação a janeiro de 2020, chegando ao valor de R$14,64 bilhões. No que se refere ao avanço de novos participantes ativos dentro do mesmo período, o aumento foi de 8,8%, isto é, 7,82 milhões de pessoas. O tíquete médio também apresentou ampliação, um percentual de 30,6% entre 2020 e 2021, e atingiu o patamar de R$57,28 mil. Por fim, o volume de créditos disponibilizados seguiu o mesmo caminho, evoluindo em 14,6% e conseguiu um valor de R$4,93 bilhões.
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Mas, afinal, o que é o consórcio? O consórcio é uma modalidade de pagamento que integra pessoas a fim de adquirir um bem específico, ou seja, que estão interessadas pela mesma causa. Tudo isso, pensando no longo prazo. “Ele une um grupo de pessoas com objetivos comuns que querem formar uma poupança do seu planejamento de consumo. E, assim, cada um contribui todos os meses com uma determinada quantia.”, informou Paulo Calderón, Diretor Executivo da Porto Seguro Consórcio, em palestra ao evento da InvestSmart 2021. Quanto aos critérios de contribuição mensal, todos os in-
tegrantes devem arcar com um valor. Em seguida, ele será enviado ao fundo referente à compra do bem aspirado pelo grupo. Tudo para que, ao fim do período de tempo do consórcio, todos os participantes sejam premiados. A união pode integrar tanto pessoas físicas como jurídicas que estejam compartilhando de propósitos semelhantes. A empresa administradora fica responsável pela gestão de toda a operação e assegura que, ao final do período combinado, cada participante obtenha êxito nas suas expectativas de maneira positiva. Mensalmente, os inte-
A importância de pensar no longo prazo Antes de pensar em adquirir novos bens ou produtos, a primeira coisa que deve vir à mente de qualquer pessoa é: aonde estarei aplicando o meu dinheiro? Será que não devo poupá-lo? Eu realmente preciso disso? Para uma pessoa se organizar financeiramente e tirar do papel o objetivo de comprar a sua casa própria, por exemplo, é preciso um planejamento financeiro. Sem ele, a chance de imprevistos acontecerem, como o indivíduo gastar mais do que deve e não poupar para a compra da casa, é maior. Logo, esse planejamento torna-se peça-chave para alcançar qualquer meta, seja de curto ou longo prazo. Somado a isso, o planejamento financeiro é uma forma eficaz de organizar a vida financeira e lidar com o dinheiro de modo geral. Por meio de um panorama amplo, que controla receitas e despesas mensalmente, o camin-
ho fica mais curto para concretizar sonhos e objetivos. Dessa forma, o consórcio entra em cena fazendo uma conexão direta com a essência da educação financeira. Isto porque o conceito está atrelado ao planejamento de compra a longo prazo e não no curto prazo. Ou seja, traz a consciência dos indivíduos para a importância de controlar os gastos por impulso e evitar endividamentos excessivos. Sendo assim, ele é uma maneira de adquirir bens sem se descapitalizar e nem arcar com juros, facilitando a aquisição dos mesmos. Afinal, ao comprar uma cota, o indivíduo vai pagando as parcelas do bem em questão até o momento que for contemplado. E vale dizer que ele ainda pode, por meio dos lances, antecipar a entrega de sua carta de crédito, permitindo que a compra seja mais rápida.
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grantes do consórcio são atualizados sobre o desenvolvimento da operação nas assembleias. Nelas, também acontecem as definições dos contemplados por sorteio e lances do período. Em outras palavras, são os participantes que recebem a carta de crédito para comprar o bem que desejam. Vale ressaltar que os indivíduos do consórcio não possuem certeza quanto ao mês da recompensa, ou seja, não há um prazo predeterminado para o recebimento. Portanto, os participantes podem ser sorteados no primeiro mês ou só no último.
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Quando é possível utilizar um consórcio?
Fundo comum O dinheiro arrecadado neste fundo é voltado para a aquisição do bem em questão. Dessa forma, é esse valor que paga os consorciados que foram sorteados no mês. O fundo comum oscila de acordo com o preço de mercado do bem, do período total do consórcio e, além disso, varia conforme o número de participantes.
As modalidades mais populares na utilização de consórcio são aquisição de veículos e imóveis. Além disso, assim como no financiamento, o consórcio pode ser utilizado também para serviços, como reformas, construções e pagamento de cursos.
Fundo de reserva É uma taxa cobrada que varia de acordo com cada instituição responsável pelo consórcio. Algumas exigem o pagamento do fundo de reserva como garantia durante o período, mas, ao final do consórcio, é devolvido aos participantes.
Taxas e juros referentes ao consórcio Diferente do que acontece no financiamento, no consórcio não há cobrança de juros. Entretanto, existe uma taxa de administração cobrada pela administradora. Ela é destinada à instituição para gerenciar o consórcio. Também existem outros pagamentos envolvidos no contrato. São eles:
Seguro Para evitar contratempos em caso de falecimento de algum dos consorciados, a operação engloba o chamado seguro prestamista. Ele tem por objetivo garantir que uma possível dívida do segurado seja quitada. Isso acontece em caso de morte ou invalidez do mesmo. Sendo assim, a partir dele, as prestações de venda podem ser pagas.
Casos de Inadimplência Se um participante é sorteado, mas está em débito com o pagamento mensal, ele pode ser obrigado a passar a vez para o número mais próximo ao dele. Sendo assim, esse outro indivíduo é premiado. No contrato estão listadas as regras para casos como esse, como exclusão do consorciado ou até o tempo limite para a regularização do pagamento. Além disso, existe a possibilidade da cobrança de multas aos participantes que não estão em dia com as parcelas.
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Pequeno glossário do consórcio Há alguns termos específicos envolvidos em um consórcio que podem não ficar claros para a maioria. Pensando nisso, separamos as principais palavras e os seus conceitos. Confira a seguir:
Sorteio
Lance fixo
Mensalmente acontece um sorteio em que todo consorciado pode ser contemplado para receber o seu bem ou serviço. Vale dizer que todos os participantes têm o mesmo número de chances de vencer, desde que estejam com todas as suas parcelas em dia no momento do sorteio.
A administradora estabelece uma cota fixa para o lance, o que resulta em uma probabilidade maior de empate. Assim, o indivíduo contemplado será o que possui um volume de cotas mais próximo ao número sorteado. Quanto maior for o limite do lance fixo, menos integrantes entram na disputa, e maior é a chance de cada um.
Assembleia
Lance livre
Evento mensal que reúne os integrantes do consórcio para descobrir quais serão os contemplados.
Como o nome já evidencia, aqui a oferta de lance pode ser de qualquer valor, mas é preciso que o mesmo esteja entre a taxa mínima e o custo total das parcelas restantes.
Contemplação
Essa é, sem dúvida, a hora mais esperada pelos integrantes do consórcio, afinal, é o momento que eles recebem a carta de crédito para a compra do bem ou serviço. Há duas maneiras de ser contemplado no consórcio, a primeira é pelo sorteio, que falamos anteriormente, e a segunda é por meio do lance, que explicaremos a seguir. Ambos são realizados mensalmente em um evento chamado de assembleia. Na maioria dos casos, são oferecidos dois bens, um ao sorteado e outro originado de um lance. Mas, existem casos de mais de duas pessoas contempladas, vai depender do valor adquirido no fundo comum.
Lance embutido
Este tipo de lance é uma maneira de usar uma parte da carta de crédito, ou seja, o valor total do bem, como lance em prol da contemplação. À medida que o lance embutido aumenta a probabilidade do participante ser sorteado, ele fica mais suscetível a uma redução da quantia total recebida por ele.
Por fim, o consórcio é uma alternativa financeira que faz o cliente concretizar as suas metas, a custos mais reduzidos e, consequentemente, poupando mais. Em 2022, essa modalidade nacional completará 60 anos de história, o que estimula o alcance de resultados ainda mais altos dos que os apresentados em 2020 e 2021.
Lances
Os chamados lances antecipam a contemplação e têm um pagamento extra que vai além da mensalidade. Eles possuem um registro antecipado e não podem ser modificados no momento das assembleias. Os critérios referentes ao valor do lance apresentam variações, de acordo com cada administradora. Para ficar ainda mais fácil entender, separamos os três tipos de lances disponíveis. São eles: 12
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JULIO CeSAR Um dos melhores goleiros do mundo é o novo embaixador da InvestSmart
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Parceria foi anunciada em primeira mão em Live realizada no Dia do Goleiro
No dia 26 de abril, data em que é comemorado o Dia do Goleiro, a InvestSmart promoveu um bate papo mais do que especial com um dos melhores goleiros do século XXI e atual cliente: Julio Cesar. A conversa, cujo tema foi a importância de se investir com segurança e contar com uma assessoria com expertise, foi realizada por meio de uma Live no Instagram da empresa, e também contou com a participação dos sócios-diretores Marcel Navarra e Bruno Hora. Logo no início, Julio contou um pouco de sua trajetória e as características de uma pessoa de alta performance, destacando que, acima de tudo, é preciso ter foco e pensar no futuro. “Normalmente, as pessoas enxergam a profissão de jogador de futebol só na página final. Mas, tem todo um contexto, de muito sacrifício, para atingir a alta performance, assim como em qualquer outra profissão. E, fazendo uma comparação com o mercado financeiro, a renúncia acontece quando você precisa poupar o din-
heiro que você ganha.”, contou o ex-goleiro. A vida profissional de um atleta acaba mais cedo do que em outras profissões. E isso faz toda diferença, tornando ainda mais necessário que exista um plano de investimentos na vida destes profissionais. Além disso, contar com a diversificação de seus investimentos é fundamental para uma boa performance de seu capital investido. Depois de muitas experiências não muito assertivas nesta área - como a sua relação com o salário no início da carreira -, atualmente, Julio entende a importância de se poupar dinheiro. “Quando você é jovem e começa a ter contato com o salário, não pensa no futuro. Por isso, é importante ter uma pessoa ao lado que te oriente. No começo, você faz uma conta sempre do que ganha e não consegue estipular um padrão de vida, montar uma planilha, poupar, estudar para aprender a investir e ser o seu patrão no futuro”, alertou Julio. 14
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Desde que começou a adquirir conhecimento sobre o mercado financeiro, o craque, consagrado no Brasil, inclui a educação financeira na pauta de assuntos da família, com conversas frequentes com seus dois filhos sobre a importância de saber administrar o dinheiro. “Depois que eu passei a estudar sobre o mercado financeiro, tive o entendimento de que é um assunto que poucas famílias conversam dentro de casa. Parece um tema proibido e acho que deve ser tratado com naturalidade. Então, depois que tive o conhecimento, comecei a querer educar os meus filhos em relação ao dinheiro.”, explicou ele. Por fim, com o objetivo de encerrar o bate papo com chave de ouro, os sócios-diretores anunciaram em primeira mão uma grande novidade. Na semana seguinte em que a InvestSmart alcançou a marca histórica de R$7 bilhões sob custódia e mais de 60 mil clientes, ela terá o craque Julio Cesar como seu novo embaixador. Agora, o craque brasileiro, além de contar com a assessoria da InvestSmart na gestão do seu patrimônio, assume uma parceria grandiosa com a companhia. A novidade da vez foi recebida com muita alegria por todos e, principalmente, por Julio Cesar.
“Estou muito feliz! Além de me orientarem sobre as melhores oportunidades, a InvestSmart tem muito expertise e, também, paciência de explicar ao investidor como funciona cada investimento. Espero agregar valor à equipe e que cada vez mais pessoas se interessem e se envolvam com o mercado financeiro e invistam. Para mim, é um prazer fazer parte dessa família!” afirmou o ex-goleiro da seleção brasileira.
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XP investimentos assume nova identidade visual A cada edição, confira termos, expressões e gírias do mercado! A XP Investimentos, empresa referência em assessoria de investimentos, anunciou um novo posicionamento da marca, no mês de março de 2021. Perto de completar 20 anos no mercado, a companhia resolveu mudar a logo pela primeira vez, passando de XP Investimentos para XP. O objetivo da mudança é focar no novo momento da empresa, que é tecnologia e ampliação da oferta de produtos e serviços.
O ano de 2021 reservou uma outra mudança para a empresa. Isto porque, no início de março, o grupo XP Inc. divulgou a alteração do seu principal nome, com a mudança de CEO. Dessa forma, Guilherme Benchimol deixou o cargo para assumir a presidência executiva do conselho e Thiago Maffra, atual CTO - diretor de tecnologia e operações da empresa passou para a função de CEO.
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DICIONÁRIO DE TERMOS (A-B) A cada edição, confira termos, expressões e gírias do mercado!
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ABRASCA
Associação Brasileira das Companhias Abertas. Representa as empresas de capital aberto (com ações negociadas na Bolsa de Valores). Veja verbetes AÇÃO e CAPITAL ABERTO.
ABECIP
Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.
ABRAPP
Associação Brasileira de Entidades Fechadas da Previdência Privada. Reúne os fundos de pensão, entidades fechadas da previdência privada. Veja FUNDO DE PENSÃO.
AÇÃO
Documento que representa a menor parcela do capital de uma empresa. Ao comprar uma ação, o investidor se torna, na prática, sócio da empresa, com direito a receber dividendos (lucros da em17
presa distribuídos periodicamente aos acionistas) e participar das decisões da companhia, conforme o tipo de ação. As ações são negociadas em Bolsa de Valores. Veja DIVIDENDO, AÇÃO ORDINÁRIA e AÇÃO PREFERENCIAL.
AÇÃO CHEIA
Aquela ação com dividendos e/ou bonificações a serem pagos. Também são chamadas assim as ações cujo direito de subscrição (direito dado ao acionista de comprar no-
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vas ações que sejam emitidas pela empresa) ainda não foi exercido. Veja SUBSCRIÇÃO.
AÇÃO ORDINÁRIA
Ação que dá ao investidor o direito de votar nas decisões da empresa, como a eleição da diretoria. É representada pela sigla ON.
AÇÃO PREFERENCIAL
B
cia ao acionista na distribuição de dividendos (lucro da empresa distribuído periodicamente aos acionistas). Em caso de extinção da empresa, os detentores desse tipo de ação também têm prioridade na restituição do capital. A ação preferencial, porém, não dá direito a voto em assembleias da empresa. É representada pela sigla PN.
Tipo de ação que dá preferên-
BALANÇA COMERCIAL
Relação entre importações e exportações de um país. Se as exportações superam as importações, ocorre um superavit comercial. Quando as importações são maiores que as exportações, há um deficit comercial. É um componente da BALANÇA DE PAGAMENTOS (veja verbete).
BALANÇA DE SERVIÇOS
É constituída pelos registros dos valores de todas as prestações de serviços (como turismo, transportes, fretes, seguros) e de rendimentos de capitais (juros, dividendos etc.) de um país. É um componente da BALANÇA DE PAGAMENTOS (veja verbete).
BALANÇA DE PAGAMENTOS
Registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma de importações e exportações de produtos, serviços, capital financeiro, assim como transferências comerciais.
empresa em determinado momento. As empresas com ações negociadas em Bolsa de Valores (veja CAPITAL ABERTO) precisam divulgar balanços periodicamente (a cada três meses). Nessas divulgações, as companhias costumam apresentar, juntamente com o balanço, um relatório descritivo das atividades realizadas no período. Esse documento complementar, em geral, detalha as metas alcançadas, as eventualmente não batidas e os desafios a serem superados. Os relatórios de balanço são um importante instrumento de informação ao investidor sobre as empresas com ações em Bolsa, que podem ser alvo de aplicações financeiras. Tanto os balanços quanto os relatórios podem ser encontrados nos sites das empresas, na seção “relação com investidores” ou “informações financeiras”. Os balanços também são colocados à disposição para consulta pública no site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão regulador do mercado de capitais (veja verbete CVM).
BALANÇO
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É um demonstrativo financeiro que retrata a situação de uma 18
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BANKRIO PRESENTEIA COLABORADORES 10 mil reais para funcionários com mais de 4 anos de casa
A BankRio é uma empresa de pessoas e seu sucesso não valeria nada sem um crescimento mútuo! Todos os anos, a empresa reinventa formas de prestigiar o bom trabalho de sua equipe e agradecer pela parceria ao longo do caminho. Com 8 anos de pura intensidade de trabalho, existem colaboradores que ajudaram a colocar os primeiros tijolos nesta fortificação de sucesso. Para elevá-los e retribuir essa dedicação, a empresa presenteou todos os funcionários com mais de 4 anos de casa com um cheque de 10 mil reais! Esse montante fará a diferença na vida de cada um. A Bankrio espera, no próximo ano, poder fazer ainda mais!
Samyr Castro (CEO) e Juliana Torres
BankRio, a família em primeiro lugar. Samantha Santos,
Samyr Castro e Evanio Rafael
Angelo Neves, Raquel Coutinho, Samantha Santos, Samyr Castro, Evanio Rafael, Marcelo Coutinho, Caio Portugal , Marcel Navarra e Juliana Torres.
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PRODUTOS: COE A cada edição, aprenda sobre um novo produto do mercado.
O COE, Certificado de Operações Estruturadas, nada mais é do que um tipo de investimento que combina elementos de Renda Fixa e Renda Variável, com retornos atrelados aos ativos e índices, como câmbio, inflação, ações e ativos internacionais. O COE é estruturado com base em cenários de ganhos e perdas, selecionados de acordo com o perfil de cada investidor. É a versão brasileira das Notas Estruturadas, muito populares na Europa e nos Estados Unidos. O COE é montado através da combinação de um título de crédito, emitido por uma instituição financeira, com estratégias em derivativos. A emissão desse instrumento poderá ser feita em duas modalidades: A. Valor Nominal Protegido: quando há garantia do valor principal investido; B. Valor Nominal em Risco: quando há possibilidade de perda até o limite do capital investido.
Ao criar o COE, o emissor estrutura pacotes de cenários para o desempenho de um ativo ou indexador, que pode ser tanto nacional como internacional.
DOCUMENTAÇÃO:
Termo de ciência de risco: assinado uma única vez pelo investidor, dando ciência dos riscos do COE;
DIE (Documento de Informações Essenciais): documento com explicações sobre o funcionamento, fluxo de pagamentos e riscos do COE, que é entregue antes da realização de cada investimento ao investidor. Este, por sua vez, deve assinar o DIE para confirmar seu recebimento.
Algumas características: • • • • • • • • • •
Vencimento do investimento em data pré-determinada; Valor mínimo de aporte; Indexador local ou internacional; Cenário de ganhos e perdas no vencimento, conhecidos desde o início da operação; Tributação de acordo com tabela regressiva de Renda Fixa; Perfil do investidor deve ser compatível com o produto; Fluxos de Pagamentos no Vencimento ou Periódicos; Possibilidade de customização por parte do investidor, respeitando os requisitos mínimos exigidos pelo emissor; Tributação única e custos mais baixos se comparados aos investimentos em ativos/derivativos separadamente; O desempenho aparece como um único ativo na conta do investidor.
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rEVISTA INVESTNEWS Edição 2 • JULHO 2021
8 BILHÕES InvestSmart atinge a marca de 8 bilhões sob custódia
No momento mais desafiador da história, a InvestSmart superou os obstáculos, se reinventou – protagonizando Lives e investimentos em educação financeira desde o início da pandemia – e, após 8 anos de trabalho, em 2021, a empresa alcançou a marca de 8 bilhões sob custódia, tornando-se o maior escritório da XP em número de pessoas. A companhia conta hoje com mais de 5000 m², espalhados por 40 escritórios em todas as regiões do Brasil. Nos últimos anos 3 anos, teve um crescimento
de mais de 1000%, consolidando a empresa no G-5 da XP, seleto grupo dos maiores e melhores escritórios da Corretora.
EXPECTATIVA
Engana-se quem pensa que este crescimento para por aqui. A expectativa é de que a empresa encerre 2025 com mais de 50 bilhões sob custódia, 5 mil colaboradores espalhados pelo país e 1 milhão de clientes. Para Samyr Castro, idealizador e conselheiro da InvestSmart, o principal foco da companhia
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tem sido tornar o investimento acessível para todos os brasileiros. “Sabemos que a meta para os próximos 4 anos é ousada, mas também que ainda temos muito a crescer e trabalharemos ao máximo em prol disso. Porque não se faz história sem constância, experiência, credibilidade, profissionalismo e empenho. Estamos sempre buscando oferecer o melhor e mais eficiente atendimento a cada um que escolhe investir na InvestSmart. Esse é nosso lema e sempre será”, afirma Samyr.
rEVISTA INVESTNEWS Edição 2 • JULHO 2021
FUNDO IMOBILIÁRIO 11 dicas e ressalvas que você precisa saber antes de investir
Embora seja tradicional investir em imóveis no Brasil, esse tipo de ativo é trabalhoso, burocrático, arriscado e demanda muitos recursos. Tendo isso em vista, os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) surgiram como uma forma de tornar o investimento em imóveis mais acessível. De modo simples, um Fundo Imobiliário nada mais é do que um grupo de pessoas investindo no ramo imobiliário. Ao invés de comprar o ativo diretamente, você compra cotas do fundo e investe em conjunto com outros investidores. Separamos 11 informações básicas sobre esse tipo de investimento. Confira:
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Rendimentos e valorização: os Fundos de Tijolo, voltados para a valorização dos imóveis, podem atuar comprando e vendendo imóveis ou, então, construindo empreendimentos para venda posterior. Já os Fundos voltados para aluguel, tendem a pagar rendimentos periódicos, mais ou menos estáveis, frutos dos aluguéis cobrados a seus inquilinos, que, geralmente, são grandes empresas.
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Prazos: os Fiis possuem prazos determinados e indeterminados. Os de prazo determinado, como o próprio nome já diz, tem data para acabar. O dinheiro que tem no Fundo é distribuído entre os co-
tistas e ele é encerrado. Esse tipo de FII costuma estar classificado como Desenvolvimento para Venda. Já os indeterminados, como o nome diz, não têm prazo para acabar.
3
Imposto de Renda: pode haver isenção de IR. Para isso, o FII deve ter, no mínimo, 50 cotistas e ter cotas negociadas em Bolsa. Além disso, o cotista beneficiado pela isenção fiscal não pode deter mais de 10% das cotas do fundo.
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Liquidez: os Fundos Imobiliários têm suas cotas negociadas em Bolsa, como se fossem ações. Esse mecanismo faz com que os Fiis sejam 22
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bem mais líquidos do que o investimento direto em imóveis. E o cotista ainda pode lucrar com a valorização das suas cotas.
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Facilidade estendida: o investidor não precisa se preocupar com a manutenção dos imóveis, inquilinos problemáticos ou a burocracia do processo de compra e venda. Nos Fundos Imobiliários, toda a burocracia do investimento é resolvida por profissionais.
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Fundos de Renda: este tipo de Fundo costuma pagar rendimentos periódicos aos cotistas, referentes aos aluguéis.
Fundos de Desenvolvimento: já este tipo de Fundo, compra as unidades quando o mercado está deprimido para vendê-las na alta. Seu rendimento tende a ser variável.
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Fundos de Recebíveis Imobiliários: de modo geral, investe-se em títulos de Renda Fixa usados para financiar o mercado imobiliário, como LCI, CRI e Letras Hipotecárias (LH). Enquanto isso, os chamados Fundos de Fundos investem em cotas de outros Fundos Imobiliários, sendo bastante diversificados. São vantajosos para os investidores que não querem ter trabalho de escolher os ativos para montar uma carteira de Fundos Imobiliários, preferindo uma gestão profissional.
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Tipos de imóveis: shopping centers, lajes corporativas, galpões logísticos, imóveis residenciais, agências bancárias, escolas, universidades e hospitais, hotéis e flats, dentre outros.
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Investimento inicial: é possível iniciar com baixo investimento, sempre levando em consideração a proporção do seu ganho. Para se tornar cotista de um Fundo Imobiliário é preciso adquirir cotas durante uma oferta pública ou então comprá-las de outro investidor. Já para se desfazer do investimento, o cotista deve, necessariamente, vender as suas cotas no mercado de bolsa.
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Valorização: assim como ocorre com os imóveis, as Ações e os títulos de Renda Fixa menos conservadores, as cotas dos Fundos Imobiliários também sofrem oscilações de preço, podendo se valorizar ou se desvalorizar. É possível lucrar com a valorização das cotas dos Fiis na Bolsa, comprando na baixa e vendendo na alta. Essa estratégia tem mais risco do que o foco na geração de renda, e não há isenção de Imposto de Renda para os ganhos obtidos dessa maneira. 23
rEVISTA INVESTNEWS Edição 1 • março 2021
Conheça o Aprenda a Investir, o novo portal de conteúdo que veio para descomplicar o mundo dos investimentos!
rEVISTA INVESTNEWS Edição 2 • JULHO 2021
ECONOMIA GLOBAL: ESPECIAL CHINA Um guia sobre como funcionam as principais economias do G20
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PANDEMIA •
INVESTIMENTOS CHINESES
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SINERGIA COM O BRASIL
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rEVISTA INVESTNEWS Edição 2 • JULHO 2021
MULHERES NA BOLSA: Agência Estado Número ultrapassa a marca de 1 milhão
O número de investidoras na Bolsa de Valores atingiu a marca histórica de 1 milhão em abril: as mulheres somam agora 1.007.982 de CPFs na B3. Os dados são do relatório de perfil de investidores pessoas físicas, divulgado pela organização ao final de cada mês. O crescimento de contas femininas na Bolsa deu um salto nos últimos quatro anos. Para efeito de comparação, entre 2009 e 2016, a quantidade de investidoras chegou a cair de 136.062 mil para 130.265 mil no período. Entre 2017 e 2020, entretanto, o crescimento foi de quase 500%, de 141.738 mil para 847.585 mil. As sucessivas quedas nas taxas de juros no País contribuíram para o movimento de alta. A Selic chegou no piso histórico de 2% no ano passado, o que intensificou a migração de investidores da renda fixa para a renda variável e atraiu os brasileiros que estavam ainda iniciando nos investimentos.
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rEVISTA INVESTNEWS Edição 2 • JULHO 2021
“Quando falamos do universo feminino, estamos falando não só de a mulher entender a importância do dinheiro dela e de não ser refém de terceiros, mas também de entender que ela é um agente de transformação”
Carol Paiffer, CEO da Atom S.A e líder do movimento para a ampliação de mulheres na Bolsa, o ‘Rumo a 1 milhão’, fala sobre a importância dessa marca histórica.“Quando falamos do universo feminino, estamos falando não só de a mulher entender a importância do dinheiro dela e de não ser refém de terceiros, mas também de entender que ela é um agente de transformação”, afirma. “São elas que ficam mais com os filhos, vão ao supermercado e decidem o que está caro ou que está barato. Tudo isso pode gerar uma mudança de comportamento cultural no País e fazer o brasileiro sair do endividamento para o investimento.”
Rumo aos 30%
Apesar do momento histórico, a participação das mulheres no mercado de capitais ainda tem muito potencial de expansão. Esses 1 milhão de CPFs femininos ainda representam uma parte minoritária, de apenas 27,34% do total. O volume financeiro do público feminino também é menor, de R$ 104,4 bilhões, contra R$ 400,67 bilhões de investidores homens. “A nossa intenção não é parar no 1 milhão, é continuar progredindo. E que venham as próximas metas a serem batidas”, afirma Paiffer.
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GESTORES DE SUCESSO Conheça Izabela Porto, do escritório Três Invest, que, há 4 anos, vem se destacando na empresa. Iza, como é carinhosamente conhecida, está à frente do escritório Três Invest, localizado em Belo Horizonte. Com mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro, a assessora de investimentos se concretizou como gestora de sucesso, com seu escritório figurando, desde o início, no ranking do G-5 da InvestSmart, a lista dos gigantes da empresa. A cada mês, os escritórios são avaliados de acordo com os resultados de PL, NPS, captação acumulada, captação per capta e receita. Em janeiro, o escritório Três Invest atingiu o quinto lugar, logo depois o terceiro, no mês de fevereiro, e, em março, o topo do ranking. Para Iza, o trabalho em equipe, foco e determinação são os grandes responsáveis pelos resultados e por todo o sucesso. “Não nos acomodarmos e buscarmos sempre fazer melhor o que já está bom”, conta Iza. “A união do time, engajamento e persistência são as principais características do meu time. Estou sempre disponível para ajudar, eles sabem que podem contar comigo. Mas, também pego no pé de todos quando precisa”, afirma a líder da Três Invest. Iza já teve passagem por grandes instituições financeiros e vem fazendo história ao lado da InvestSmart. O trabalho em equipe é fundamental para alcançar os objetivos, assim como uma gestão transparente e de proximidade com toda a equipe. Iza está muito feliz com a premiação e com o reconhecimento de seu trabalho e seu grupo, além de trazer como resultado paralelo, ainda mais incentivos para que cada um continue se superando. “É a concretização do resultado do trabalho. Uma coisa é disseminar o método, a meta a ser alcançada, a forma de lidar com as dificuldades e desafios. Outra coisa é constatar que colocando tudo isso em prática, o resultado aparece. É saber que a nossa equipe, pequena, heterogênea e renovada, é capaz de ter resultados cada vez mais expressivos”, comemora. 28
rEVISTA INVESTNEWS Edição 2 • JULHO 2021
PROJEÇÕES PARA IBOVESPA Qual será o resultado da Ibovespa em 2021? Essa é a pergunta que muitos investidores fazem ao decidir aonde alocar seu dinheiro, ainda mais com os constantes aumentos nas taxas de juros, que pode tornar o cenário mais adverso. Pensando nisso, trouxemos projeções de algumas das 13 principais casas de pesquisas para este ano. No início da pandemia, o Ibovespa sofreu uma queda de 45,03%, porém, conseguiu se recuperar e fechou 2020 com valorização de 2,97%. Para o ano de 2021, a média de projeção das casas aponta para um fechamento em 132.538 pontos, ou seja, aproximadamente 9% de alta até o fim do ano. Para chegar a essas projeções, a maioria das casas de análise considerou a recuperação nos lucros das empresas que compõem o índice, avanço na vacinação e desenvolvimento das políticas fiscais no país. E você? Em quantos pontos acha que o Ibovespa irá fechar em 2021?
Projeções para Ibovespa 2021 Instituição
Projeção
XP
145.000
Necton
140.000
BTG
140.000
ITAÚ BBA
135.000
Santander Corretora
135.000
JP Morgan
134.000
Safra
131.000
BB Investimentos
130.000
Bank of America
130.000
Bradesco BBI
130.000
Ativa
128.000
Goldman Sachs
125.000
Morgan Stanley
120.000
Média
132.538
Desvio Padrão
Fontes: Valor Econômico e InfoMoney
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