Princípios da Educação Financeira e dos Investimentos 1
Princípios da Educação Financeira e dos Investimentos Ressaltamos o compromisso em oferecer um amplo acesso aos produtos financeiros disponíveis no mercado para todos os cidadãos, visamos tornar mais acessível o mercado de investimentos para todas as pessoas, como já acontece em países de economias sólidas e desenvolvidas. Em algum momento você já parou para pensar sobre o que conquistou na sua vida até hoje. Se você está disposto a mudar sua relação com o dinheiro e melhorar essas perspectivas, acompanhe algumas dicas baseadas na metodologia DSOP (Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar) que permitem melhorar a sua relação com o dinheiro e encontrar meios de alcançar os objetivos para a independência financeira: O primeiro pilar é DIAGNOSTICAR. No sentido literal da palavra, é avaliar a sua vida financeira para conhecer suas características e depois tomar as medidas necessárias para melhorá-la. É necessário reunir todos os membros da casa para refletir quais são suas prioridades e, principalmente, seus sonhos. Segundo a metodologia DSOP, o segundo pilar é SONHAR. Os sonhos devem ser priorizados, pois são eles que motivam, fazem crescer e prosperar. Por isso, é preciso estabelecer e registrar sonhos todos os anos, de curto, médio e longo prazo. A ideia é unir a família e apontar sonhos individuais e coletivos, sem deixar as crianças de fora. Depois, pensa-se na redução de despesas e retenção de uma parte dos ganhos para priorizar a realização desses sonhos. 2
Deve-se ORÇAR, registrar ganhos e subtrair o valor necessário para a realização de sonhos, descrevendo cada entrada e saída do orçamento. Com base nisso, é possível descobrir: para onde vai a maior parte do rendimento, as principais despesas (e verificar se são todas necessárias), onde os gastos podem ser reduzidos e quais podem ser completamente eliminados. É importante registrar inclusive as contas parceladas, cujo valor deve ser lançado, em sua totalidade, no mês da compra. Devese fazer projeções no orçamento em curto, médio e longo prazo, sempre priorizando os sonhos antes de fazer qualquer pagamento mensal. Analisando as despesas, é possível reduzir e até eliminar algumas delas, estabelecendo um percentual da renda apenas para saldar dívidas (que não deve ultrapassar 30%), e conseguindo definir a quantia que será guardada para a realização do sonho.
50% dos ganhos, buscando sempre o melhor desconto na hora de consumir e diversificando os investimentos de acordo com o tempo de realização dos sonhos. A ideia é adequar o orçamento para que as despesas não ultrapassem os 30% da renda total. A metodologia DSOP, de Reinaldo Domingos, com os princípios citados até aqui, é um marco na educação financeira no Brasil, justamente por permitir que os sonhos sejam priorizados nas finanças, sendo um impulso para uma séria mudança cultural na forma como o brasileiro se relaciona com o seu dinheiro. É uma receita de sucesso facilmente aplicável e que funciona para todos os tipos de públicos, basta ser aplicada. Então, faça anotações diárias das suas despesas por 30 dias ou 90 dias, por menor que elas sejam. As anotações precisam ser bem específicas, separando, inclusive, o
Além disso, é preciso POUPAR e compreender, poupando de 10 a 3
almoço da sobremesa ou guloseimas, pois é dessa maneira que será possível enxergar de forma clara os gastos e avaliar onde é viável iniciar uma economia para realizar os seus sonhos. Você precisa destacar a data, o item comprado e a forma de pagamento. E não separe as despesas feitas no cartão de crédito, porque ele não é uma despesa, mas uma forma de pagamento. O diagnóstico deve ser feito uma vez por ano. Feito isso, após o período de anotações, é preciso fazer uma avaliação dos gastos e, assim, elencar os itens que podem ser eliminados do seu dia a dia, para iniciar uma economia. Reinaldo Domingos, autor de diversos livros e especialista no tema da educação financeira, afirma que com pequenos ajustes é possível viver com 90% da nossa renda, para que os outros 10% sejam destinados para uma reserva de emergência. Então, imagine que seus gastos estão em R$1.000,00 mensais. Cortando as despesas supérfluas e conseguindo economizar 10%, em um ano você terá poupado R$ 1.200,00.
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O passo fundamental a ser tomado por quem precisa ou quer investir no mercado financeiro é identificar claramente o seu perfil de investidor, não ter dúvidas, fazendo um diagnóstico da vida financeira. O perfil está diretamente atrelado aos riscos que o investidor está disposto a assumir em seus investimentos, e isso, pode sim, ter interferência do estilo de vida da pessoa, suas projeções e, é claro, da sua área de atuação profissional. Conservador: Opta por aplicar em investimentos que ofereçam baixíssimo ou nenhum risco. Prefere ganhos facilmente alcançáveis e que possuam uma certa “garantia”, e por isso, abrem mão de uma eventual alta rentabilidade. Moderado: O equilíbrio entre riscos um pouco maiores e uma rentabilidade possivelmente maior é o que define o perfil de investidor moderado. Sem deixar a segurança de lado e com conhecimento de mercado, assume alguns riscos para chegar a ganhos eventualmente maiores. Arrojado: Altos riscos para ter uma maior rentabilidade e uma carteira de investimentos sempre repleta de aplicações em produtos de renda variável, esse é o perfil arrojado. O perfil cobra uma certa estabilidade emocional e experiência em investimentos, já que, geralmente, investidores arrojados possuem grandes patrimônios e estão dispostos a encarar eventuais perdas. 5
Produtos disponíveis no mercado de investimentos após diagnóstico pessoal: Antes de conhecer os investimentos disponíveis no mercado, é necessário entender que a rentabilidade não é o único aspecto relevante para a tomada de decisão na hora escolher algum produto para se investir. Além da procurada rentabilidade, o risco e a liquidez são variáveis importantíssimas e que devem ser analisadas ao montar uma carteira de investimentos. Mas, você sabe o que esses termos significam? Rentabilidade é o rendimento recebido em determinado investimento. Liquidez é a variável que determina a rapidez em que um investimento se transforma em caixa. Risco se refere às incertezas associadas aos investimentos. Agora que você já conhece três dos aspectos mais importantes sobre os produtos do mercado de investimentos, vamos saber mais sobre o que realmente interessa: os produtos. E esses ativos do mercado podem ser divididos em duas categorias. A de Renda Fixa, que é mais indicada para os que possuem um perfil conservador em busca de estabilidade, porém, que optam por reduzir um pouco a liquidez dos seus investimentos através de produtos com maiores prazos. E os de Renda Variável, que como o nome já sugere, oferecem uma rentabilidade de investimento mais volátil. Então, por terem essa oscilação, os ativos de Renda Variável são atrelados a maiores riscos, menos liquidez e uma rentabilidade vinculada a diferentes fatores. Sendo assim, são indicados para investidores moderados ou mais arrojados. RENDA FIXA: Tesouro Direto: Também conhecido como Títulos Públicos, é um dos investimentos mais seguros do mercado. Funciona como um “empréstimo” ao Governo Federal, onde você, investidor, recebe o valor no futuro já corrigido de acordo com a taxa de juros preestabelecida, acordada no momento em que o investimento foi realizado. Já a sua rentabilidade é de acordo com o prazo de vencimento e com o título escolhido. 6
CDB: O Certificado de Depósito Bancário (CDB) consiste, também, em uma espécie de empréstimo. Mas aqui, o investidor destina o seu dinheiro a uma instituição financeira, onde também receberá o seu retorno de acordo com a taxa de juros E, assim como todos os investimentos em Renda Fixa, sua rentabilidade pode ser atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro), ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou de acordo com uma taxa preestabelecida.
CRI e CRA: Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são investimentos em que se adquire um fluxo de rendimentos de créditos concedidos para financiar projetos imobiliários ou do agronegócio. Vale destacar o fato de que os investimentos em CDBs, LCIs e LCAs são amparados por uma garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma associação civil sem fins lucrativos que administra um mecanismo de proteção aos investidores brasileiros.
LCI e LCA: Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) possuem lógicas similares aos CDBs. Porém, a diferença é que o objetivo, aqui, é financiar negócios imobiliários e do agronegócio, respectivamente. Vale destacar que por investirem em atividades de grande importância para a economia do país, o Governo Federal isenta esses produtos de cobranças de Imposto de Renda. Debêntures: Títulos de crédito privado emitidos por empresas. Esse ativo serve para que empresas financiem os seus projetos. O empreendimento, inclusive, pode ser de qualquer área de atuação.
RENDA VARIÁVEL Ações: Um dos investimentos mais conhecidos da Renda Variável, a compra da ação de uma empresa permite que o investidor se torne sócio do negócio escolhido. O retorno dessa operação é através da valorização das ações adquiridas ou por meio da distribuição dos lucros atingidos pelo empreendimento, funcionando como uma espécie de “dividendo”. Fundos Imobiliários: O investidor adquire cotas de um fundo imobiliário que irá aplicar recursos em variados tipos de investimentos 7
imobiliários, seja no desenvolvimento ou na construção de um empreendimento ou em imóveis já prontos. No geral, destinam-se aos complexos e edifícios empresariais, shoppings, hospitais etc. A rentabilidade é alcançada por meio da modalidade de participação no fundo, ou seja, pela valorização das cotas compradas ou no recebimento de um dividendo mensal, como um “aluguel” recebido pelos participantes do fundo. Fundos de Investimentos: Funciona como uma “cesta” que reúne diversos produtos de investimentos. Possui uma gestão profissional e estratégias específicas para cada fundo, que podem ser eles de ações, multimercado, Renda Fixa, cambial e muitos outros. Seu destaque é oferecer uma diversificação mesmo com poucos recursos. Câmbio: Se trata de investir em moedas estrangeiras, como o dólar, o euro, a libra e, até mesmo, em criptomoedas. ETFs: Sigla para Exchange Traded Fund, se resume em fundos de ações que possuem uma carteira teórica que busca aplicar em índices do mercado de Renda Variável. BDRs: Também sigla, só que para Brazilian Depositary Receipts. São certificados de valores mobiliários emitidos no Brasil e que dão direito a ações listadas em outras bolsas do mundo todo. Derivativos: É considerado o ativo mais arrojado dentro da Renda Variável. Entre as opções, o destaque vai para os contratos futuros, que são usados como proteção de carteiras de investimentos (hedge). Previdência Privada: A previdência privada traz benefícios fiscais como ausência de come-cotas, permissão de 8
ASSESSORIA DE INVESTIMENTOS:
portabilidade e planejamento sucessório. Hoje, existem dois tipos de planos: o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres), e o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres).
Primeiro passo:
O assessor de investimentos, que é quem encabeça uma assessoria, é responsável por, primeiramente, traçar o perfil do investidor. E isso é feito através de um questionário que permite um entendimento completo sobre quais são os tipos de investimentos que se adequam melhor aos planos do investidor, sendo ele, baseado em três segmentos: o investidor conservador, o investidor moderado e, por último, o investidor arrojado.
O PGBL oferece um benefício fiscal onde aportes mensais podem ser abatidos anualmente da base de Imposto de Renda, respeitando um limite de 12% da renda bruta tributável. Porém, tenha ciência de que quando for feito o resgate, o IR do plano irá incidir sobre aportes e rendimentos. Já o VGBL, incide somente sobre rendimentos, mas em contrapartida, não permite o abate de IR nos investimentos realizados.
Segundo passo:
Traçado o perfil, o assessor monta e apresenta ao investidor uma carteira de investimentos, que é totalmente elaborada para o seu tipo de perfil e metas. E, a partir disso, o investidor passa a ter autonomia e consciência para escolher onde deve investir o seu dinheiro.
Terceiro passo:
Mas, o trabalho de um assessor de investimentos não para por aí. Ele também é responsável por entregar, ao investidor, detalhes de seus investimentos sempre que for solicitado. E isso é essencial para munir o investidor de informações relevantes, o que, por consequência, ajuda na tomada de decisões que serão sempre baseadas em dados determinantes, um bom diálogo e, principalmente, em confiança. Além disso, o assessor ajuda apresentando ferramentas e materiais para apoiá-lo na realização de tarefas relacionadas aos seus investimentos. 9
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