Ioana Goste
Estranha
Saudade
L
etras Editora
Ioana Goste
Estranha Saudade 1ª Edição
L
etras Editora
Título Estranha Saudade Autora, Projecto Gráfico e Fotografias Ioana Goste Execução Gráfica, Pré-Impressão e Acabamentos Escola Secundária Artística António Arroio Impressão Centro de Imagem Utopia a Cores Depósito Legal Nº68459/96 ISBN 958-56-7895-1
Índice
Poesia Trovadoresca Que soidade Senhor Ai flores, ai flores Non posso Composição - Senhor Composição - Non posso Composição - Ai flores, ai flores Composição - Que soidade
008|009 010|011 012|013 014|015 016|017 018|019 020|021 022|023
Poesia Clássica Aquela triste Alma minha Amor é Composição - Amor é Composição - Aquela triste Composição - Alma minha
040|041 042|043 044|045 046|047 048|049 050|051
Poesia Palaciana 024|025 026|027 028|029 030|031 032|033 034|035 036|037 038|039
Menina Formosa Meu Amor Senhora Que de meus olhos Composição - Menina fermosa Composição - Meu amor Composição - Que de meus olhos Composição - Senhora
Romantismo Olha bem Saudades! Sim... Quem tivesse Tu és Não posso Composição - Olha bem Composição - Saudades! Sim... Composição - Quem tivesse Composição - Tu és Composição - Não posso
052|053 054|055 056|057 058|059 060|061 062|063 064|065 066|067 068|069 070|071
Simbolismo 072|073 074|075 076|077 078|079 080|081 082|083 084|085 086|087
Modernismo O mesmo A minha saudade Navio que partes Saudoso Composição - A minha saudade Composição - Saudoso Composição - O mesmo Composição - Navio que partes
088|089 090|091 092|093 094|095 096|097 098|099 100|101 102|103
Depois das Bodas Tombou da baste Há muitos De saudades Composição - Há muitos Composição - Tombou da baste Composição - Depois das bodas Composição - De saudades
8
D. Dinis
Que
soidade de mha senhor ei, quãdo me nembra d’ela qual a vi e que me nembra que ben a oí falar, e, por quant bẽ d’ela sei rogu’eu a Deus, que end’á o poder que mha leixe, se lhi prouguer, ver Cedo, ca, pero mi nũce fez bẽ, se a nõ vir, nõ me posso guardar d’enssandecer ou morrer cõ pesar, e, por que ela tod’ end’ poder tẽ, rogu’eu a Deus, que end’á o poder que mha leixe, se lhi prouguer, ver Cedo, ca tal fez nosso Senhor; de quãtas outras [e]no mũdo son nõ lhi fez par a la minha fe, nõ, e, poi-la fez melhores melhor, rogu’eu a Deus, que end’á o poder que mha leixe, se lhi prouguer, ver Cedo, ca tal a quis[o] Deus fazer que, se a non vir, non posso viver. u
9
Senhor, eu vivo coitada
vida, des quando vos non vi: mais, pois vós queredes assi, por Deus, senhor ben talhada, querede-vos de mim doer
10
ou ar leixade-mir morrer. Vós sodes tan poderosa de min que meu mal e meu ben en vós é todo; [e] por en, por Deus, mha senhor fremosa,
D. Dinis
querede-vos de mim doer ou ar leixade-mir morrer. Eu vivo por vós tal vida que nunca estes olhos meus dormen, mnha senhor; e, por Deus, que vos fez de ben comprida,
querede-vos de mim doer ou ar leixade-mir morrer. Ca, senhor, todo m é prazer quant i vós quiserdes fazer. u
11
Ai flores,
ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo! Ai Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado! Ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amigo, aquel que mentiu do que pôs comigo! Ai Deus, e u é?
12
Se sabedes novas do meu amado, aquel que mentiu do que mh á jurado! Ai Deus, e u é?
D. Dinis
-Vós me preguntades polo vossamigo, e eu ben vos digo que é san e vivo: Ai Deus, e u é? -Vós me preguntades polo vossamado, e eu ben vos digo que é viv e sano: Ai Deus, e u é? E eu bem vos digo que é san e vivo e seerá vosc ant o prazo saido: Ai Deus, e u é? E eu ben vos digo que é viv e sano e seerá vosc ant o prazo passado: Ai Deus, e u é? u
D. Dinis
Non
posso eu, meu amigo, con vossa soidade viver, ben vo-lo digo; e por esto morade, amigo, u mi possades falar e me vejades.
Non posso u vos non vejo viver, ben o creede, tan muito vos desejo; e por esto vivede, amigo, u mi possades falar e me vejades. Nasci em forte ponto; e, amigo, partide o meu gran mal sen conto, e por esto guaride, amigo, u mi possades falar e me vejades.
14
Guarrei, ben o creades, senhor, u me mandades. u
15
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16
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s i ,p o rD rD e eu s eus, , se sd senhor fremosa, qu a m e h r e vo d e v onshdoer b n talhada, queredemeim doer o u ar b
de
me
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meu mim mal edoer meuou bea dormen, doer oumn a Senhor, Deus, sode
s vo
eus, mha senhor a, querede-vos mim doer ou ar e-mir morrer. vo por vós tal nunca estes eus dormen, nhor;vos e, por que f ez compr ida, erede-vos mim doer
ue nun ca
ad
e-m
er. Vós so ir m o r r
s
en vós é todo; [e] porEu en, porpor Deus, mha senhor querede-vos ar en leixade-mir morrer. vivo vós tal vida quefremosa, nunca estes olhos nha senhor; e, por Deus, que vos f ez de ben comprida, querede-vos dem areu leixade-mir morrer. Ca, senhor, todo m é prazer quant i vós quiserdes vivo coitada vida, des quando de vosmim non doer vi: mais, pois vós queredes a senhor ou ar leixade-mir morre es tan ben talhada, querede-vos poderosa de min que meu mal e meu ben en v todo; [e] por en,de por Deus, mha frem querede-vos mim doer ou senhor ar leixademorrer. Eu vivo por dormen, vós tal vida quesen n estes olhos meus mnha e, prida, por Deus, que vos f ez de ben querede-vos de Ca, mimsenh doc leixade-mir morrer. od es m féazer. prazer quanteui vós qui ta Senhor, vivo con n po vida, des quando vos mais, pois vós quere l ei n por Deus, senhor b meu b hada, querede-vo e mim doer ou ar d ere mir morrer. Vó r ben talhada, qu tan poderosa que meu ma azer Se n ben en vó s ho [e] oi r, e [e] por e p por , i: mais u Deus, m en ,p hor fr n s or o quer o it ded ad av ida d e -m ir m r. Vó or s
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-m ir morr de ixa
Senhor, eu vi vo coxiatdaevid d i le a, ar ou
eus,
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meu ben en vós é todo; [e
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ua vida, des q ndo vo o v p i o v r v u ó sn s tal .E v er
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Senhor, eu viv o co itada
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oi da de viver, ben vom
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sso eeu . N on p o s ed e d r a and er, ben o c e m e um , viv eonhuovro, s non vejo de s , s e a d a r e cr o ss por esto mo endo e s. N o n p arreei,vb a j u e G . s jeasdefalar e m vae e d m e s r s a l o fa i p igo, u m
ivede , amig o, u m i
am ig o
onto ; e,
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j o; e
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non v ejo viver, benvoo s
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igo, u m i possades falar e me vejades. Non posso uv sci Na
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igo, u mi
sci em forte des. Na f al ar e me veja
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me ma n
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to r es n vo-lo digo; e po
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ride, amigo, u mi
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igo , c on v o s sa s oida de v
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e por esto gua
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go, u mi st or possapd or e e p e ; r a o l a g f i d es Nm oe n up ao m s si og oe ssad o-lo o v p n i e s o i d a m b u l om o d ri d ge oe ; v,e er, igo, v i a d m v a e, de vpevojosassdanedose oida to vived s a s u s s e r, b e n o , con vo ; e por e m u t os t vo ovs migo ejo a s p o ri i ep e d u s u m s as .d o v e m et ev epjoaondste ito u u, m f o r o ;e m peanr tciodnet o o m e, tan s , e ga udaersi d fea, l a a rm e i gpm o s G u a r r e i , b e n o soesnshoo e r ,u u, m meeu ma amcn p v ods isgao s; oei dpaodr ee vs it vo lm o a u em p oo ns spa od s m e iv vge eojj ,o ad sv.ie N n o n v i r e jno o tiavne dmeu, i at om v o os , du,eb se v i g m i e pm;o f a l a r e m e v e j a d e s . N a s c i tcoo;n et o, ,a em ipgoor, epsatrot igduea roi dm ee , ua mg irga
aquela
u am me , ado
ad o! lo Ai re De do s d us des m qu , n eu o em am v há er ig de jur o! ad ra Ai o! m D o, se sa e be u u d é? ti e n sn e Ai m ov e as qu do m eu
des novas do é? Se sabe-
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ores do verde pino, se sabe
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me preg untades
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ós e u é? - V
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Ai flores, ai fl
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sl os a d si g oo i d; aed ep ovr i vees rt ,o bme v vro o a-f d e , a m im ge o , v ue jma id ep so. s N s apl oa sr s e o u v o s n o n v e j o q v ti av ne r m , ub iet no ov ocs r ed ee ds ee e p o r e s t o v i v e d e -Vó sm asma idgeos , uf aml ai r p eo s m -q ep reg un vf eo jr at d i u tad e oe p,s o.pnN t raotsq ; i rc es udoeege, m po amme iug a lo g ,r aen pmo ar l Q vo ss cg ou na tr o edso aqu ã i d e , a m i g e q f a l a r, e , p o r q u a n t b ẽuf d ’m ealiar speoi srmos geaud’ e u sa a l ve j a d . b Gehuanal ero m r eeqisu,e e se C e deroá , c a , p bem vo s dig vo i r, n õ o qu s e a n õ v e d ’ e nés s a n d e c esc arnt o u e , p o r q u e e l a t o d ’ e n d ’ p o d e r t ẽ , r oo pgr u ’ az e i Deus, e u q u e mzohpasasadol: Ae i x e ,é? sAi eo sail qu
eu
o: A an e s os v viv n eé be
e o, ad m
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u é? E eu ben vos dig
vousec oq
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o ig ivo ue mh : Ai iu do q am á jura t u do e en !A m m iD do eu s s, va
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21
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i !A
ore ama d s dvas do meu o, oo aq es n ve r u d el ep aq in o ,s ue
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s, e
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i flore
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rde ra mo, s e
go
es ab ed
ai flores do v e
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Ai De u
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viv
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e an vivo s : é
am
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E eu
vo o s iuv e r , nj o b oo nrv cv o r es et do d eevs, ie vtj aeo nd; e , m ev u nei ap tm o e s iavgdeeoeejs,m sa ud fe fm a li a pr opesso-cm e t o ; oser .,t eNa am i gnio- ,
eu
C e d o , c a t a l f e zmenn o s s o S e d e q u ã t a s o u t r a s [ e ] n toiu do m ũdo n õ l h i f e z p a r a l a m i n h aquef e , n e , p o i - l a f e z m e l h o r e s m e l h o r, ,o e uéép ? Sneosad bed r o g u ’ e u a D e u s , q u e eamnadodvo!eAsu’i diDéá?egou-Vsqu -es novas d e sa ós ben me r eueu e m q u e m h a l e i x e , s e s dloh i p r o u g u ea r, v e r es Cedo, ca tal a quis[o] Deus po lo faze vo
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h e e andecer ou morr m s n s n e ’ed’ á o pod qu dar d guar er osso tod’ p , tẽ
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Soidad Soida Soid So Soi Soida Soida Soidad Soid Soida Soidad Soidad Soidade Soidade Soidade Soidade Soidade s Se Soidade Soidade Soidade Soidade Soidade Soidade Soidade Soidade Soidade Soidade Soidade Soidade Soidade o, ca tal a
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leixe, se lhi prouguer, ver Cedo, ca ta l f ez n os s o
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Que soide dade senhor ei, ei, emha dme rnembra ode qnembra pdade uemha mhasenhor quãdo me d’ela qual quãdo d’ela qual l ei a vi a vi e que me me nembra queque benben a oía oí e que nembra falar, e, por quant bẽbẽ d’ela seisei falar, e, por quant d’ela rogu’eu rogu’eu aa Deus, Deus,que que end’á end’á oo poder poder queque mha leixe, se lhi prouguer, mha leixe, se lhi prouguer, ver ver Cedo, ca,ca, pero mimi nũce fezfez bẽ, Cedo, pero nũce bẽ, se ase nõa vir, nõ me posso guardar nõ vir, nõ me posso guardar d’enssandecerou oumorrer morrercõ cõ d’enssandecer pesar, pesar, e, por que ela tod’ end’ poder tẽ, tẽ,rogu’eu rogu’eua aDeus, Deus,que queend’á end’áo o poder poder quemha mhaleixe, leixe,se selhi lhiprougue prougue que ver ver Cedo,ca catal talfez feznosso nossoSenhor; Senhor; Cedo, dede quãtas outras [e]no mũdo sonson quãtas outras [e]no mũdo nõ lhi fez par a la minha fe, nõ, e, e, poi-la poi-la fez fez melhores melhores melhor, melhor, rogu’eu a Deus, queque end’á o o rogu’eu a Deus, end’á poder poder que que mha mha leixe, leixe,se se lhi lhi prouprouguer, ver guer, ver ne Cedo, m Cedo,ca catal talaaquis[o] quis[o]Deus Deusfazer fazer br que, a que,se seaanon nonvir, vir,non nonposso possoviver. viver. d’ el Que soidade mha senhor Que soidade dede mha senhor ei,ei, a qu quãdome menembra nembrad’ela d’elaqual qualaavivi quãdo al a e que me nembra e que me nembra que que ben ben a oí a oí vi e falar, e, por quant bẽ d’ela sei rogu’eu falar, e, por quant bẽ d’ela sei rogu’eu qu em Deus, que end’á o poder a Deus, quea end’á o poder mha leixe, se prouguer, lhi prouguer, queque mha leixe, se lhi verver ca,nũce pero fez mi nũce Cedo, ca,Cedo, pero mi bẽ, fez bẽ, se a vir, nõ me posso guardar se a nõ vir, nõnõ me posso guardar d’enssandecer ou morrer cõ pesar, d’enssandecer ou morrer cõ pesar, e, e, por por que que ela ela tod’ tod’ end’ end’ poder poder tẽ, tẽ, rogu’eu rogu’eu aa Deus, que end’á o poder Deus, que end’á o poder que leixe, se lhi prougue que mha leixe, se lhimha prougue ver ver prou Cedo, ca tal fez nosso Senhor; Cedo, ca tal fez nosso Senhor; quãtas outras de quãtas outrasde [e]no mũdo son[e]no mũdo son nõ lhi nõ lhi fez par a la minha fe,fez nõ,par a la minha fe, nõ, e, poi-la fez melhores melhor, e, poi-la fez melhores melhor, a Deus, que end’á o poder rogu’eu a Deus,rogu’eu que end’á o poder que leixe, se que mha leixe, se lhi mha prouguer, verlhi prouguer, ver Cedo, ca tal a quis[o] Deus fazer Cedo, ca tal a quis[o] Deus fazer que,viver. se a non vir, non posso viver. que, se a non vir, non posso Que soidade de mha senhorQue ei, soidade de mha senhor ei, en quãdo quãdo me nembra d’ela qual a vi me nembra d’ela qual a v r Ce e do, c u a, pe e que me nembra que ben a oí e que me nembra que ben a o q ro m i nũ falar, e, por quant bẽbẽ d’ela seisei rogu’eu a Deus, que end’á o pod falar, e, por quant d’ela rogu’eu a Deus, que end’á o po ce f ez que que mha leixe, se lhi prouguer, vermha leixe, se lhi prouguer, v Cedo, ca, pero mi nũce fez Cedo, ca, pero mi nũce fez bẽ, se a nõ vir, nõ me posso guardar se a nõ vir, nõ me posso gua d’enssandecer ou morrer cõ pesar,d’enssandecer ou morrer cõ e, por que tod’ end’ poder rogu’eu a Deus, que end’á o e, por que elaela tod’ end’ poder tẽ,tẽ, rogu’eu a Deus, que end’á o po
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, Deus a ’eum
de ade dade oidade idade ade ade de dade ade de de e inh e, af
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gu ro
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qu an
lhi
po r
tb ẽd
d ’á
poi-la f
ue
n
õ, e ,
quebrais-mos… A alma confusa não sabe quebrar vontade. Menina, contra a idade, contra todos os sinais, cruel sois cada vez mais.
Menina
fermosa,
que nos meus olhos andais, dizei porque mos quebrais. Em vos vendo, vo-los dei: logo vos passastes i; nunca mais olhos abri, nunca mais olhos çarrei. Vós lhe sois regra, vós lei: não fazem menos nem mais daquilo que lhes mandais. Em pago desta verdade, que estranhais porque não se usa,
24
Sá de Miranda
Tomais vingança da fé que sempre convosco tive, ou de quê? da alma que vive por vós, onde quer que esté? Dizei, menina, porqu’é?
Tam vossos olhos quebrais? Não vo-los referto mais! u
25
26
Aires Teles
Meu
amor tanto vos quero,
que deseja o coração mil cousas contra a razão. Porque, se vos não quisesse, como poderia ter desejo que me viesse do que nunca pode ser? Mas conquanto desespero, e em mim tanta afeição, que deseja o coração. u
27
João Roiz de Castelo Branco
Senhora, partem tão tristes
Meus olhos, por vós, meu bem, Que nunca tão tristes vistes
28
Outros nenhuns por ninguém. Tão tristes, tão saudosos, Tão doentes da partida,
Tão cansados, tão chorosos, Da morte mais desejosos Cem mil vezes que da vida. Partem tão tristes os tristes,
Tão fora de esperar bem, Que nunca tão tristes vistes Outros nenhuns por ninguém.u
Que
de meus olhos partays em qual quer parte questeys, em eu coraçam fycays e nele vos converteys. Este é o vosso luguar, Em que mays çerta vos vejo, por que nam quer meu desejo que vos dy possays mudar. E por ysso que partays, em qual quer parte questeys, em meu coraçam fycays, pois nele vos converteys. u Rui Gonçalves
30
31
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35
d e m e u s o l h o s p a r s e m q u a l q u e r p a r t e q u e s t e y s , e m e u c o r a ç a m f y c a y s e n e l e v o s c o n v e r t e y s . E s t e é o v o s s o l u g u a r , E m q u e a y s ç e r t a v o s v e j o , p o r q u e n a m u e r m e u d e s e j o q u e v o s y fy
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Meninaque fermosa, nos meus olhos andais, dizei porque mos quebrais. Em vos vendo, vo-los dei: i; logonunca vos passastes maismais olhos abri, nunca olhos çarrei. Vósnão lhe fazem sois regra, vósnem lei: mais menos q u e daquilo que lhes mandais. Em pago desta verdade, que estranhais porque nãoconfusa se usa, d e s quebrais-mos… A alma nãoMenina, sabe quebrar vontade. n h a i s s e contra a idade, contra todos sinais, cruel sois os cada vez mais. m o s … A Tomais vingança da fé q u e f b u r s a a r que sempre convosco ou vive de quê? da alma c o n t r a a porquer vós,que onde d o s o s e Dizei, s o i s c a d a menin
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n g a n ç a r e ci ov ne -, t q u ê ?v dv a i o n d e qs ut eé er? e mo er n i n’ a q é ?,s o s s po s or ul a h os b i l o s r e f a ei rs ?-! m o s an ,s o f l eh r o ms a u e m o s q u e o , v o l o s s p a s s a s s o l h o s s o l h o s e: g r a , n e m q u e t a p
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que estrop vos quebr saste nunca mn olhos abr nunca mais o çarrei. og Vós lhe sois regra vos pas lei: sastes não fazem nem nunca mai daquilo quemenos lhes manda olhos abr nunca mais olho Em pago desta verdade, çarre que estranhais porque não se Vós lhe sois regra, vós leiu quebrais-mos… A alma confus não fazem menos mai não sabe quebrar vontade. daquilo que lhesnem mandais Menina, contra a idade, contra os sinais, Em pago desta verdade cruel soistodos cada vez mais. que estranhais porque não se usa quebrais-mos… A alma confusa Tomais vingança da fé não sabe quebrar que sempre convosco tive, Menina, contravontade a idade ou de quê? da alma contra todos os sinais por vós, onde que quervive que esté?
Aquela
triste e leda madrugada, Cheia toda de mágoa e de piedade, Enquanto houver no mundo saudade Quero que seja sempre celebrada. Ela só, quando amena e marchetada Saía, dando ao mundo claridade, Viu apartar-se de ũa outra vontade, Que nunca poderá ver-se apartada.
40
Luís de Camões
Ela só viu as lágrimas em fio, Que, duns e doutros olhos derivadas, Se acrescentaram em grande e largo rio. Ela viu as palavras magoadas Que puderam tornar o fogo frio, E dar descanso às almas condenadas. u
41
Luís de Camões
Alma
minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida, descontente, Repousa lá no Céu eternamente, E viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, Memória desta sida se consente, Não te esqueças daquele amor ardente Que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te Alguma cousa a dor que me ficou Da mágoa, sem remédio, de perder-te, Roga a Deus, que teus anos encurtou, Que tão cedo de cd me leve a ver-te, Quão cedo de meus olhos te levou. u
42
43
Amor
é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder;
44
É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? u Luís de Camões
45
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o r o q g u éo e a r m s e vd ede ró ;i É f e n r ã si o ed a q u e u e m c d o e n s t sc eeo n n ts t ae e mn n et t ene ;- ; 46 É d o r q u e d e s a t i n a u m n ã o q u e r e r m a i s É s o l i t á r i o a n É n u n c a c o n t e n t a r É c u i d a r q u e s e g a É q u e r e r a e q s ut a r p r en s e r v i r e m v e É t e r c o m q u e m n o s M Na os c o m o c a u s a s c o r a ç õ e s hr
sem doer;É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentarde contente; É cuidar que se gan em se perder;
É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence vencedor; É ter com que nos mata le dade.
e arde
se sent
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dó i e n ã o
é fogo qu
m se
s d ns sc u
q ver; É se ferida
t o 47 e m d o e r ; q u e b e m q u ee r r - ; a r p o r e rn et a; gnt et e d c t he a ee m so en pe en re der -;; oe p o r v o n t a d e ;; ,a oa vl ee na cl e d o r m t d a d e . p o d e s e u f a v o r, m a n o s a m i z a d e
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Mas como causar po seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão con trário a si m
ma dr u el ed a
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e de piedade, E
do saudad
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de, E ieda
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a go má
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a tC oh edi e a d mágoa e p id ede -, dE a e n quanto h o uno-ver mundo sd aa d u eQuero q j ee a ssc eeurlm pbrada. e e -Ela só, q u a n de maroamena chetad a, S a í a dando ad m u rnioo-c l a d a d e V a p iaũa ru-, tar-se de o u t r a v o n tnunca ad Q u ee-, Aquea tla r i s t e e ud edq aleda Quero u e sp e j a sc e e rlmee-brada. Ela só, quand amma ero na echetad a í a-S
no
m g e innt hi te la, ue a r t i s t e osta cedo vida, e s c o n nte, Reusa lá no éu etera m e n teu e, áeviva na terra m p r e iste. Se áento no etéaseo, uebmi onde s rt e M ó i a, desta sida se consNão e ntet ese , q u qe uçeal e s d a amor ardente Que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecerte Algumaa cousa dor que me ficou Da mágoa, sem remédio, p e Roga r d ede r ate, Deus, anos que teus e n ctão urtou, Que de cd mecedo leve a ver-te, cedo de Quão
he ia to
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Qu ero
da d
que e mágoa
l e- l de ad a Ci hC e i a h e dq eu p e d a d ed r, e d e p i e d a , a n t o h o u v e n a q n uqt o enu rqe our eu s h eso j viu m o e eram eu as apalavras jv Se maae s r es tornar o fogo frio, -aadeemágoa canso às almas condenadas. iste leda madrugada, s ó , q u a n d o a m em e de piedade, houver no l amena s, d ó ad, na saudade ao an d o m a e sempre celebrada. íuseja a aímundo ,aa dq ou o um n ando eclaridade, marchetada a n d a o do ao mundo p a r t a r s e d e ar-se de ũa outra vontade, aas poderá ver-se apartada. a i u p a r t a r s e d e lágrimas em fio, sentaram e,e doutros olhos derivadas, e ,e em grande e largourio. nfrio, nu cn ac p op do ed re á r palavras magoadas u n a á eram tornar o fogo canso às almas condenadas. iste e leda madrugada, da ade óds lumágoa,aee despiedade, sod l uo á l t u gár t rgo e uód v nu i vsn u i s u e a e sa d , s , q a ua s ec , lr ae l e s tc r e i n s t t a e r a e m
pre
c
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m a se sej
ebrada. Ela el só ,
quan
desta vida d esco n tente, Re pousa lá no Céu etern m e n teu e, E a viva cá na terra sempre triste. Se lá noetéassento reo, onde s u b i s t e, Memória d e s tsea sida c s eonã tneo-, N te esqueças daquele amor a e rn t -e d Que já nos olhos meusviste. tãoE puro se vires que pode merecer-te Alguma cousa a dor que me ficou Da mágoa, se remédio, perder-te, R a Deus, que anos
do amena e m ar ch
Quero udade
u ho
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os nd u m
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a arid de,
o cl da nd u nd o ao m
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anto
madrug ah d C e iaa, toda mágoa e ai dede de p d E nue ---, quanto h o ver nou sm a d aunedudr o e Q u o e sq e j sempre c e só, l aebrada. Ela quando a m etnaae marc ha e da Saía, d n do a om u n c laad rdeio d V i u-, a p a toaur t- rũa srae de vo n t a de, n nQue apoderá v eu rd - csar e p a -. ta a Ela só viu as lfio, á gQue, rem imas duns e doutros o l h oSes derivadas, a c tgrande acerr e ansm m-e e largo rio. Ela viu as p ar laaa s-v m goadas Q uadm ep tfoeorrurfogo indar oa -r, E d e s c a n salo às m c d eoanansa --s. d
t a r td i r a s iA, t s qAe t uq e eue l e e a l m a d r u g ao t ddo rad u a gd aed d e m a ,ám ai gá og ao a mt a ppo d eadr ár t a a d da . e v e r s e a o m u n d o s a u Ela viu as em fio, u n d s a u d a d Que, elágrimas doutros olhoso e derivadas, men goadas pmoacrescentaram rpsóduns em c e l b r a d a . em grande e largo rio. r e c e l e b r a d a em ne aon ec m am i r a dc r ahc deh et e ,a t da ad a e n d l a r u n d o c l a r i d a d e , ũ a o u t r a v o n t a e ũ a o u t r a v o n t a v ev r e - r s - es pa ap ra t r a t da ad . e a i m a s e m f i o , al o hs l ir oi ,v o r rso i s m o oh eso ms d ef a -a a g g de a e d rl a ia , vr e e md rm a a n d d r e u -
n aE p t vr e ie rv r a os M neSe dnemt et c aóol o rsá nsiue s d a oQ q Nl uu ãh ee oo al s e rjq t t ã o v u e eq e A lm Eg e uqsr s m ac ufaev a or já D ard no sd m eei m é orá g o n p Dm e ea r ud R o en t s nte s , a et deen Q ch e ouc rleusu -d m ener e vet t v e m a g q u m i n h a t, pig q e . a sempre triste Ti t ãd t i otael e cne d etssa r d r te esqu e v , p rno Cntu e s te l á Re m net oe o eats a E v pri rrcvéa e u n a t e s e m eo, o t nt e oo u cá S e t st r sél io erá sn e , se s Mt uae ea b i sdós iertn dsideo m a -e, a b s te c o n s e n t e , e oeaãs r-s-o q au e qe m uçN anl Q red n o dus m aee e o -e h rãuo jlt oossá t p u v v i iE s r t es e se . m e cu aae-ee -q o td A uc la e egopr d uu o m s q m o ma,uer Da m r á f edgi m sioc deo é rt - ,e a, ,e R eD oprt e ge-e a u s enq uurnou e,--sse ca Q u t o t d lce ee m cdã aeedoo v v e r t i neh a ,m g e n t i l qtuee t e p a r t,i sd d e sTdtãeaos vccioe dna- o , t sean tleá , R e p o u no C u eent e rn aé m ct e-á , án n aE p t verirevr aat resi su etm al e. s ou s S e el á ntno a so-e o n td e séu b i sr et eo,, sN i dãM a es m e ócroi na sud ee n st et a, d a q uo etlee ea smqd oe rençatare-s Q um e ej uá s ntoãso opl uh roos viste. E psoedvei rme es rqe uc e te, E eur m - t aeA l g au ea dcooru sqm f i cDo aue mág a, s eoém dp iroee,m d e e r -rt de -, RD oe g ua s a, q t eou u se s e nact n u r o u , Qt ãu oe dceemcd e do lv ee vr e a m i n-ht ae g q eupneat itrle-, tT i sãt oe dvceiedsdtaao, d et secnot e nqu Rep oá uns oa, l e u emt eernnt ae -, v ti ev ra r a e u c á te, N s e m p re se n triste. on c loá n o a s se et ou én -e m ór er ioa, o d ne d s tea ssui b d ias tsee, A te, Rep
u eter na
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iste, M e m ó r i a d e s ida ta s n de s é onsente s e nt S e lá n
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il, que
á
Olha
bem estes sítios queridos, Vê-os bem neste olhar derradeiro... Ai! o negro dos montes erguidos, Ai! o verde do triste pinheiro! Que saudade que deles teremos... Que saudade! ai, amor, que saudade! Pois não sentes, neste ar que bebemos, No acre cheiro da agreste ramagem, Estar-se alma a tragar liberdade E a crescer de inocência e vigor! Oh! aqui, aqui só se engrinalda Da pureza da rosa selvagem, E contente aqui só vive Amor. O ar queimado das salas lhe escalda De suas asas o níveo candor, E na frente arrugada lhe cresta A inocência infantil do pudor. E oh! deixar tais delícias como esta! E trocar este céu de ventura Pelo inferno da escrava cidade! Vender alma e razão à impostura, Ir saudar a mentira em sua corte, Ajoelhar em seu trono à vaidade, Ter de rir nas angústias da morte, Chamar vida ao terror da verdade... Ai! não, não... nossa vida acabou, Nossa vida aqui toda ficou Diz-lhe adeus neste olhar derradeiro, Dize à sombra dos montes erguidos, Dize-o ao verde do triste pinheiro, Dize-o a todos os sítios queridos Desta rude, feroz soledade, 52
Paraíso onde livres vivemos, Oh! saudades que dele teremos, Que saudade! ai, amor, que saudade! u Almeida Garrett
53
Saudades!
Sim... talvez... e por que não?... Se o sonho foi tão alto e forte Que pensara vê-lo até à morte Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah, como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Florbela Espanca
Se ele deixou beleza que conforte Deve-nos ser sagrado como o pão. Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me lembrar Mais decididamente me lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar. u
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Cecília Meireles
Quem
tivesse um amor, nesta noite de lua, para pensar um belo pensamento e pousá-lo no vento!
Quem tivesse um amor - longe, certo e impossível para se ver chorando, e gostar de chorar, e adormecer de lágrimas e luar! Quem tivesse um amor, e, entre o mar e as estrelas, partisse por nuvens, dormente e acordado, levitando apenas, pelo amor levado... Quem tivesse um amor, sem dúvida e sem mácula, sem antes nem depois: verdade e alegoria... Ah! quem tivesse... (Mas, quem teve? quem teria?) u
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João de Deus
Tu
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és o cálix; Eu, o orvalho! Se me não vales, Eu o que valho?
Se ella se ausenta, A boa amiga, Ah! que o sustenta E que o abriga!
Eu se em ti caio E me acolheste Torno-me um raio De luz celeste!
Sinto umas magoas Que se confundem Com as que as agoas Do mar infundem!
Tu és o collo Onde me embalo, E acho consolo, Mimo e regalo:
E quem um dia Passou os mares É que avalia Esses pezares!
A folha curva Que se aljofara, Não d’agoa turva, Mas d’agoa clara!
Só quem lá anda Sem achar onde Sequer expanda A dôr que esconde;
Quando me passa Essa existencia, Que é toda graça, Toda innocencia,
Longe do berço, Morrendo á mingoa, Paiz diverso... Diversa lingoa...
Além da raia D’este horizonte— Sem uma faia, Sem uma fonte;
Esse é que sabe O meu tormento, Mal se me acabe Aquelle alento!
O passarinho Não se consome Mais no seu ninho De frio e fome,
Ah, nuvem branca Ah, nuvem d’oiro! Ninguem me estanca Amargo choro;
E assim que passes Mesmo de largo... Vê n’estas faces Se ha pranto amargo.
Se ha uma gruta Onde me esconda Á força bruta Que traz a onda;
Tu és o norte Que me desvias De ir dar á morte Todos os dias;
Á força immensa D’esta corrente D’alma que pensa, Alma que sente;
A larga fita Que d’alto monte Cerca e limita O horizonte!
Se ha uma véla, Se ha uma aragem, Se ha uma estrella, N’esta viagem...
Tu és a praia Que eu sollicito! Tu és a raia D’este infinito!
É quem eu amo, A quem adoro! E por quem chamo! E por quem choro! u
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60
António Ramos Rosa
Não
posso adiar o amor
para outro século não posso ainda que o grito sufoque na garganta ainda que o ódio estale e crepite e arda sol montanhas cinzentas e montanhas cinzentas Não, não posso adiar este abraço que é uma arma de dois gumes amor e ódio Não posso adiar ainda que a noite pese séculos sobre as costas e a aurora indecisa demore, não posso adiar para outro século minha vida nem o meu amor nem o meu grito de libertação Não posso adiar o coração u
61
V ê e- o m s b neste olhar derradeiro... Ai! negroo o dos m n t e s erguidos, Ai! v e rtriste d oe do pinheiro! Que saudade que deles e m o sauster... Que dade! ai, a m osaur, que d a d e ! não sPois e n t e n e s que ts e, ar b eob se -, m No acre cheiro g r e sada t era g sateamrm E - s e, alma tl ri b a ge ar ard a d e E a de crescer o c êvigor! n cinia e Oh! aqui, aqui só se engr inalda Dada pureza rosa selvagem, E contente aqui só vive cheiro a g r e sda te ramagem, Ealma star-se tliberdade r a g a ar E a crescerc êde o n cinia e vigor! Oh! aqui aqui, só se gDa r i n apurlenda eza selda rosa v a g econm, E tente aqui só A ar m ovive r. O madoqueidas salas e s c asuas llhe da De asas o n í v e o cEa nnad ofrr, arrente d a Ou g l ahesa bem tesu sítios q d êoe- rsoi -s, V b e es t m n o el rh raaerd d e i ro.o. . Ai!
audade saudade udade saudade saudadesaudade
62
O lq h u a e V ê - so í sdt iebor esr m ei d ne d A i ! o n e e rg gar u o A i ! o vp ei rn dh iee di Q u e s a t u edr ae dme o Q u e q su ae u d a d e ! P o ni es s nt eã o a s rsa euqndut ae b e b a e c mr o s , cN ho e id ra o e e , r taa agmrr a-e sgs eet m E s a l lmi ab ea r dt ar ad ge a r a c rd ee s c - E e r i n -
saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade e s qê -uo se r i d -o sb,e m V hi !a r o n edger ro r addoesi r om. o . .n A A i ! o v e r d e d o t Que u! er i satie,d e a Qsuaeu dPasodaieus d andq e ntes N o ãEos t aa crs r-ee s E O h !a e DEa O De
A c ê ino c i n ainfantil doo pud r . E e i xoh! d ar t a d lai í ssc oei m c e trocar s t a o! E e s tde e céu ventura P e l o inferno da c r a esva cidade! Vender alma e razão sà impo t u ra , Ir dar saua mentira em sua c o r t e A l jh oa r-, e seu tem r o n o à a dvaid e, Ter nas de rir a n g úda stias m orte, Chamar tvida e r rveroaor da d a d e . .. Ai!ã onão, n n oi sd.s .a a. v acabou, N o s s v q i du a ai a a ft iiozc- d o e u D a d el uhols neste har derradeiro, Dize às o m bra dos montes erguidos, D i zverde e-o ao do triste pinheiro, D i ztodos e-o a os rsítios que ido D e sferoz t as rude, Psoledade, a r alivres íso onde v i v e m o s, Oh! saudades que delesaudade! teremos, Que amor, que sai, a u d a d e ! cheiro da a se tm e r asgmtraaeg E - s e, ar drtragar lalma i b e a d e E a inocêncrescer de cia e vigor! Oh! aqui, aqui e n g r i só n apurl dse a Da eza da s e l vcontente a g erosa m, E aqui só vive Amor.
u
.
o
m
eremos.
greste ramagem, Estar-se alma a tragar
i!
liberdad eE
ov e r d ed
m ol ê-o o ha s nte se b r g uid
em n r derr ad e o eir este d s, V ste o.. .A os
íti
ss
tes sbí et im os neste oltpe si n e r g u i dr oos , ! ht eer ei m l e s as ,m o nr ,e s t e q uu ee sbaeubdoeasm d. .oe. s! , a r q c haelim r oa da a a tgr raegsat re rlai m gdeamd ,e b earv c r e s c e r d e i n o c ê n c i a e g r a! a qpuuir, e z a a q u i d a s ó r o ss ae en g lrvi ani g ae lodm s e contente aqui só vive A m o r ,. a r q u e i m a d o d a s s a l a s l h e e s lo d ra, e aa s ndí va e o l h e c accnrad E s un fAraeisnnatosec ê naco r irau g a e s n af ar n ttial i d o dp eu ldí o rt .a E c ioahs! d e cii xo s E d et r o c a r m eeosnt teu r caeésut a ! v Pneol o d a ei sn cf e ar !-va c i d a dr e
i er u q
o tri ste pin-
bem
os ,A
ac
o ebem ar que b
ce
res
en ,a ! ai saudade! Pois não s , No acre cheiro da
s
ha
r
e
q ue deles t
Ol
,q ue sau da d e
ad
r heiro!
Que saud
.Q e
b ed mo s e, s t e s ei rsr io t e. . .o l h a r o o n t e s o o ss , m d t r i s t e i rq ou ! e d e l e s o! s a. i. ,. a m o r , ae ds e, ! e
63
S a s u -! S ad l via e z d.m . ee . p . tq u e n ã o s ? o . on. r-. S e o h a lo t o f eo i f po ter ãn t oesaQ at u ér e a v ê mb or r la t o re D ee s l àud m m e o c o r a ç ãl uo E s q u e c e r A Puh ae, r a t c u o d m o o éq s u o ê ,v ? ã . o. Q i s An m o r , pd oe r i tnx eo- . s So ãeu o e l ei m b e q D u e e c vo ne f o- l re t z e a n s oe s s a rd g o r am - o o oc p ã o . Q vu ea zn et as s,
c h e i ro d a agreste gr aemma -, Estar-se a talma r a g a lib e r rd E a d e a crescer de inocência e vigor! O a qh u só i !, aqui se engrna lda Da pureza da osa g eselm, Ea eqnconut ei ó vive A m o ar r. O queimao das alas lhe scalda e suas sas o o aína nvdeofrr, nte aru ga da l h a em ess sítios u eriêoe- soms, este olar derdeiro... !o o dos neroogn utsei s-, ! rdo e oei triste e iurnoe-! udade e des o sterm ... ue saude! m o ai, r, aes dsaue! não en st et se, eobque se -, acre eiro re satda emm ear-se , ma a ge ar arb acrescd e êde n cinia vigor! i aqui, só ennalda purda ag eselm, nconut ei vive m o r. i m aarsa ldas lhe da suas
sonho
e qu m
dera que Saudades! Sim.
. talvez..
sonho sonho sonho sonho sonho sonho sonho sonho sonh son so
e por que não?... Se o son
ho f o
i! E
nt
e me lembrar de t
br
Quantas vez Para mais doidamente ar Mais decididame
o.
é vão!
o isso, Amo Que tud
r r, nos não impo
ud
Sa
, co m o
s se
h uê?... A r! Para q
-n o
. talvez. .
64
a de s! S im.
r-me de luz o coração! Esquece
onforte Deve
ra umb
m e le m ueci, e e sq es, Amor, já t ã o mo o p r sagrado c
ub te. Se ele deixo
elez
ne ã po o? r. . .q u e feS oe fi oo tr ãts oeo n a h l ot o vQ êou -re lt oep e a n t sé a rà a m D e s l u m b r a ro cm oe r ad çe ã ol u! z PE ahs r,q au c e oq c m ue êor ?! é . . . A v ã o ! Q u e t u d o r ,ni so o srs ot ,e n .ã Ao m io m p S e e l e d e i xq -u u n bf oe rl te ez a co oe D v e n o s s e ro c o m os a pg ãr oa .d o Q u ao nr ,t a j s á v t e e z e eAP sm q ua e m c i , dal are m e b n r at a ei r s m de o m Md a a i ms e d e c i m d lt ei !m b nr ta er d E q u e md e r a q u e
jeA á m so tr e,qc u e Pm aa i ri a,s dd o i m e an t e-e m lb er ma M i rsdc ai e d i d a --
z-! !. !
m e n t ee l m er m b at i -r! d e q u e m dE qf euo r es a s e s p e r me as si -m : Q
sonho sonho sonho sonho sonho
men : Quanto m i s s a e r m v se se ntas ezes, fos p
ua
e
os q
s
sa
sq ec u
ue
aq
z le be u o
ee .S r te
ei x
-n o
e Dev
rte confo
,
po
E ão!
?.. .
év
ão! Qu e tudo i ão i
65
e de luz
cora ç
n nos
lum bra r-m Pa
es
e r!
D
ra q uê
e
pensara vê-lo até à m por que não?... Se o son
or te
sso, Am
or
m
am im! Saudades ! Sim.. talvez ho i fo tão alto e forte Que Ah , co mo
o como rad g a rs
pre
ss
ensara
o
o. Q pã
s anda
p
e ais saudad cordar M
f or t eQ ue
!
u
vê
-lo
oi tão al to e
S a u S d i a m d . e. s
esse re
ooho nho onho
sonho sonho sonho sonho sonho sonho sonho sonho sonho sonho sonho
até à morte Des
n
, nesta
oite
de
lua
,p
ar pe ap elo nsa b me en m sar u n
am
, pelo
ível
p
o apen as
an d
ss po
ver chorando, e gostar
de
relas,
se st
ch
ea
m ei
u
rto
or
o
er de lágrimas e
partisse
Q ue luar!
ves m ti
eu
o
nto!
n o ve
am
mec
o am
r, e ador
ra
m
,e r, e
ar m o re nt
lon ge, ce
ordado, levit
c
ea
ala d Q ud
a se ar
rmente
sá-l
Que m t i v esse um
r-
vens, d o
po u
.
or lev
e to
mo ma m u e ss . Qu tive e
do.
a
eic vp r g c e lm teQ a t adp l a d uQ dms n
am am
66
uvsr iea et o s m ne as a e e l p o ooau a n ,re d g am e r e , m u et o u e m t
u m a m o ái v p r t- e e t el s no o s s d e csci g e s e eo r i v e s s d t se a e
Q
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m
t im vo er s s e nau em a,m o isu tlaste e Q d e u a , a r p e n a r u m b e l o a m esp oe un se án -t lo o np o v e n ttQ o ! u e m nsm i v e s e u m a o r l o g e , Q u e m r m eic ie v-sdaoto ectoors shs, s so e- v ale eí ute m vp rsrp m a n e a g o t a r d e n o i t e h o r , de lo ua ,o aeaec re m n á rd se e up m er m aa-trld ag rn p e -asr e sm Q em u s!sib su a e n o u e m e itnp v e uo m o u á l m o r , e , o v e n n t r e o m a r o ! a s e s t i v e s s e m vlm m tt r nssumn ea, gs,svot a nau ie ru oe te isooead m trQ eeeoer , , n niae se , u m o r l c o r a d , d e l u a c e r t o e e v i t a n d o p a r a im m s, rl o í o -pav p p eo e e l o e r.rpnr m n -.aoa b s c ls n a e l e v u m e p a s e o . n v e h s a e t o rm nosam d oao uú ánp t eaeá rr, irs,n- -, ve, s -l e e eo esss s e e ahoev o g t a d m e m o u s t i v c r i d e m o v u m e a d o c u l t ! a m o r , e eisamd!ai rustlt n em e, s e e ee m e oa ee drrgQ a to peaidm lm áule p gec vao s e nvQ m i s : Q u n e u a e r d t i s e d e u a a o r . . . u m a m r r a h g er aver rm-om in s qnsob u . - eem entno see sa .,o uialeMevateo avl!e m es soee? eeetrlíqq-,) m o m m vuu p -ss ,se eat A m a . mm r ?sa u eict- ( tra e str d t np p rp a ani i, vcao sá,n ese t e l , v r h o o u s l o s e r a n e o e n p o r u v e n s , g o s t r d e t o ! d m e n t e e c h o r , a c o r d a d o , e a d o r Q u e m ne, gs ad dv e se oa , c .inr lvrr e .t a oe!ia r als nsm t e v.eo e iag al lm e p c-u p e l á e m m o r m d o r t o e m uú ávp t cas s eir h in esrrprm im sao, v ao u- v e e uQ m autm m o sss m sve,, -o mu ev e alt oe na se,ets a e,eí se e dmsteatQ in d a-d m m a- s ees r : cve u lre r,s,so am e re ah on eu a s e s t l s g o s t a r d e n e m d p o i Q e m o i t e a t i e c o , v e r d a d e e d e l u a , p o r n u v e n se . . e , . e a d o r a Ae on rqa!si arn asun m ca g háive !gin ea etrrdaeese m a ooeMe se rm , u .o lm m ad seu tc( t t l u se,dt ? in .p up va m eee o. e dvu oae ,?a rb qoeq) atrl m e p e n alad p s l mm v a e Q m r l Q u e m e r i e d o . . . t i v e s s e u o sr m se ir eásoev, n- -, e -l mss e o m mev tnp eataom rd ! uae,ao o v uú á rn t s a o uQ e dms n pteam i e s e l s , Q r uimu m Q l edani e o aenam ,u pse e ecoal cm e oe s re u vit gse s.se - : eem ooe v! m rrtgut e lvap asvrnusnostsm oe c-ut m e idn r t daoim toaeld .,s . ,e lada At ( ee v.re ne,d dvoea oain i s í v h q e m e s av p p e e l i s e . m p a r a s e M a s , q u a m o r , d o . . v e e ahe rs em - es-s ,e. e mm t ut crg varmn ?ao e d s cao ?irtlat hr, q)v,u a ,o uea e n i o i e t o t d d e uQ o r p a r dms n m ú áe m v i d a e oerim rv -deor rl ssesi , s o ss ees elarrddenaut m nan s, m a uagacd ae er sp m u m b e t e áum i a o n eel h cm p le u ! e s e n v a At tQ a d e tlasta n eaae. s-.l ou ar. ev! v oe gooou e tnp do!qim ervusos n um -.,t,u u s ,?m t esr srem sm ao ri i eetá i iM e se ersoeq a m e p e ( a n t a u b eea mee tl , t e v q u e a e n e s a p e n Q u m t e r i a ? ) t roa -ut err im lm ani ea i sunm tlas,svt segsu eaoeee án s lv eao etan sm p t d e e r p o u o n d p n o v e c e r o a c p oo m rr Q d ms sn , n- ,v u in mt daou -am edvo eeí trlrp t rp i ve onalasv! ec sb l e n oan p e e l p , s a e a a m e e t i e s s v e r h o d o . . . p o u s á u m a m r a n d o , n o v e n l o n g g o s t a r d-e-l uú á m tp t am cu aiocu m el vd!ree ao ra eorm -irato, sr ve,os s-,d es s oe c ev cáhte uQ i m e dms n m i d Q e l e p a r l g r i m a arl m n tom v am uiuc-u ! toaedr d mre crg pei caeo eegsooa hrm ir. nors s-o , sesí e v a At eatQeel hi im dg ahe rdaoaq o tsesn em p s r v e ! u e l e d o r m o , e v s e . -,uo p a r a s e m e c r e n t r e o (t t M s , q v e r c h á g r i m a s e s e v e ? q u r a n d o , l u a r ! t r e l a s , r u m si a ?s svrrt ) s ee-,e aecg eatQ orho p nirderteaer rm m ia , nm clom rratoc evat oet d asionr ae áoue rin g ad ,soee e v.e al!u u r e s alad p n a t l m ei,d seun d vo Q e m p a r t i d o . . t i v e s s e n v a m o r , e d o r m e Q u e m t v rd l in c earti uve oo lstm rr aieao at da se r ,alas ,ssoe, nes,d udms m eú áeala ranv cm e t p p m a n t e n u v deeelco m oumrveor .e digrm .am . nvladA uQ d e p e n t a d e daqs m a s ao tn i,dee q ir p hi Me eo v! avv c nr e sei .tuo ú áe a t (dtm m aein ,d?aallartsud d .e .am so n e m t e r i ? u m v e r d a uQ m m o a l e g o rqus) dms n ú áe eAt (v cmmhi M i u v! da la de asan e qs r,?,ed t t e v e v a At el hi t re v! e dg e r aoqs i dr us a pe (t t Me e av r se i ,?a ?
mor mor amor amor amor amor
pae ee vr l
amor amor amor amor amor amor amoramor amor amor amor amor amor amor amor amor amor amor
67
o er eá
r ln , u s aa , m u ev mn eí ac s h m ovtn i gnr ud mr o m p o s c o e h o m aa sm u m i oe r
r ot a a l oa rl re u ,
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r e Só quem l S e m a c h S e q u e r A d ô r q u L o n g e M o r r e n d P a i z D i v e r s a E s s e O
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r o ; s s i m q u e p a s s e s o d e l a r g o . . . n ’ e s t a s f a c e s a p r a n t o a m a r g o . é s o n o r t e m e d e s v i a s r d a r á m o r t e s o s a s ; r g a
frio frio frio frio frio
frio frio friofrio frio frio frio frio frio frio frio friofrio frio frio frio frio frio frio frio frio frio frio
frio frio frio frio frio
s m e arl ,o o n- t -l o s e e e m s, o r r , e a eeaí s v u a , D T oE r on -tl m ee o e T u d e u o , e r E u E vs S ve E uc éo s á-d o é ea ns-e -l e n u c á l i a xo , ár ; l seem e sr o m ,s et r g-s,s a so, e u Eo u ah n,o eu ,m m a r o l! T u s s í v v a l o l T e me e tlas e sd e O S ue z s e E u a , v e n s , m m c h o M n ã oo i t e e o , e q A a , trl ar, b r on d e s-p o Q eel ne o ,d ee edrtv sse - m e ?, h ieovu n do a q ul e e u lsh o e o a e o r , x u ivo E v a l s a s á l o m ! e i iv tlasve,e eu eaen e oa e é m o asrsls - u ,o rm eesN e m m re m sn sb n , a c a i veo , e , e s e o t e s e o m a r E u s e e m t i c a m o r e p o i s : e s s n g esn e-.et í.E ãm.o anidm n ieoe .l o,v. M m een ha cm o l hu ecm so t t i e a u-oratu os su se q ,sd v n eáah . ud e n ts, sm eome- ef l ,o e o ere d asvm o ,-e Teo n- co m -s uo m e il o l sh ã c q u csr a a n o d o a!ae ? ) , p e o e s s e t a r d e s l e v a D e l u z c e l e t e ! l e gv,s o eeí srEeQ s,v -, h c o rrrdre -oata r noisrm o t!io ee ds- ee l hm p oa mr, m l o e e adeT oo ss aés aesem m s e u l a T u o c o l l c h ’ m e e s a n t s c r sa i d o , e esd s s e u a d e p i : i a r d e , e , o d e e a O n d e m e e m b a l o , r rtee , rer ardoa o m a r a s r i a . . . m s a o o us r,sseecq E a-nd - .d u asen.ca ehn o.s m e gc, o n s ro l o c , t niqes ,?sa!iaseru vt M am Q qei) dieeom e m seeirrtm n s?m em u ee or ae ol g a eln osb : ao l t ei o d a d , rn ,A ao, p u m o s d a u , e a s e l e ç l ! oé v , e- f a o lmeh - xa o a ra c ju r vg a o l l eA str . aniee lo mu lrm t a seu ir u,a ,essd ef a o r c a ,a l o o ! vi t ve,m d eoe e n m eesl j d o, m a sss é - s n e d latd a m Q s e a n d a , i. nd a n o n t e s , eãi ao voa d ’ paoe ia. g , oe hsdr Nep rg -ssd. a i ’m sl:t.a u’ gratoevuof aaua, r l oo , , .maaoqs le u e m M a s o S t i v e v avam e s e . . o r , s m s , q u e se s t. osm e m g r vr av a : met r c? , t l p qea) e r o ua s ! i e mre ir! u dgedi la dao?qa an eed : e e iu d e p r i a . . . a n s a s a o a ,, s s- us? aaee qnqe) dx m . o-uu i m . s eeet e. pnamm e e v av r e se i s ,?a EQm c i a , a Q u e é t o d ca g r cas T i c
o d a n i a , A l é m r a i a h
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s a r i n h o N ã o s e c o n s o m e M a i s n o s e u n i n h o D e f r i o e f o m e , e e l l a s e a u s e n a , A b o aa m i g a , A h ! q u e o s u s t e n t a E q u e o a b r i g a ! S i n t o u m a s m a g o a s Q u e s e c o n f u n d e m C o m a s q u e a g o a s D o m a i n f u n d e m ! E q u e m u m d i a P a s s o u o s m a r É q u a v a l i a E s s e s
69
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sso adiar ainda q ue a po noit
Nã o ss -o ra r oa aaomduoi t -rr o s é c u na ãi nol dopa o qs u s oe g r i t f oo qs uu e a g a r g a tn aió nd di a o t aq el u se -e ce r ea p i t e s r od l a m th aaonsn- i n -
século tro
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z ee n m o n t a t na hs a s c i n z e n t a s N aã do i, a nr ã eo s p t eo rsaas bço -o
a r mq au ed eég udu m om i as a m o r e ó d ei so N ã o pa oi ns d s oa aq du ie a ra s é c u l o ns o si to ebc ropese t saaess im n o dere eca ,i -a u s a r od re an ã o p o s sa or paadr iaos é u c t ru ol o m n a h a v ii ed mu o anm e n em m o ro g rmidet eou e rçl tiãabo-N ã o
m o r d i o ãs s oo o d i na ra i qn uo ei t e s e ér e c u e al u so rs co or sa st ao sa a no dr ee c, i s a d e ã o p o s s o d i a r p a r a o u t r o m i n h sa é vc iu dl ao
o m e u a nm eo mr o m e du e l i Ngb ãre oi r t t o a oç sã s o p a d i a r o c a p o s so o u t ra od r i aa r ço npNãaãor o
o i o na ai n d a c qrqueuepe i t oe o g r i ót d e seao il n d a m mo on nt ta an nh ha as s e N ã o , n ã o p o s s o a d i a r
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o s aépm uo lrsouo e u c rf oo g sq a n atr lade a ogs a c ci ien nsz zteae n t a s e s t e a nb tr aa sç o
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p o s s o o ga r i t o rs u t f o q u aea n q u e e s t a l eo ói en d d i oa e e a r d a s c ro e p l i t m hz aoe s n n t tca i ann s-eh a m s o n ct a n z e n t i a n sN ps ão oo , a n s ã o-aa r b r e a sd çti o e qu u e m é a ad e r d mo i as g u m e s
72
Camilo Pessanha
Depois das bodas de oiro,
Da hora prometida, Não sei que mal agoiro Me anoiteceu a vida... Temo de regressar... E mata-me a saudade... Mas de me recordar Não sei que dor me invade. Nem quero prosseguir, Trilhar novos caminhos, Meus pobres pés dorir, Já roxos dos espinhos. Nem ficar... e morrer... Perder-te, imagem vaga... Cessar... não mais te ver... Como uma luz se apaga... u
73
Tombou
da haste a flor da minha infância alada. Murchou na jarra de oiro o pudico jasmim: Voou aos altos céus a pomba enamorada Que dantes estendia as asas sobre mim.
Julguei que fosse eterna a luz dessa alvorada, E que era sempre dia, e nunca tinha fim Essa visão de luar que vivia encantada,
António Nobre
Num castelo com torres de marfim! Mas, hoje, as pombas de oiro, aves da minha infância, Que me enchiam de lua o coração, outrora, Partiram e no céu evolam-se à distancia! Debalde clamo e choro, erguendo aos céus meus ais: Voltam na asa do vento os aias que a alma chora, Elas, porém, senhor, elas não voltam mais... u
Eugénio de Castro
Há
muitos dias já, há já bem
longas noites que o estalar dos vulcões e o atroar das torrentes ribombam com furor, quais rábidos açoites, ao crebro rutilar dos coriscos ardentes.
Pradarias, vergéis, hortos. vinhedos, matos, tudo desapar’ceu ao rude desabar das constantes, hostis, raivosas cataratas, que fizeram da Terra um grande e torvo mar. À flor do torvo mar, verde como as gangrenas, onde homens e leões bóiam agonizantes, imprecando com fúria e angústia, erguem-se apenas, quais monstros colossais, as montanhas gigantes. É aí que, ululando, os homens como as feras refugiar-se vão em trágicos cardumes, O mar sobe, o mar cresce. e os homens e as panteras, crianças e reptis caminham para os cumes.
76
Os fortes, sem haver piedade que os sujeite,
arremessam ao chão pobres velhos cansados. e as mães largam. cruéis, os filhinhos de leite, que os que seguem depois pisam, alucinados. Um sinistro pavor; crescente e sufocante, desnorteia, asfixia a turba pertinaz: ouvem-se urros de dor, e os que vão adiante lançam pedras brutais aos que ficam pra trás. Raivoso, o touro estripa os míseros humanos que o estorvam, ao correr em fuga desnorteada, e pelo ar tenebroso as águias e os milhanos fogem, com vivo horror, daquela estropeada. Cresce a treva infernal nos cavos horizontes; o oceano sobe e muge em raivas cavernosas, e as ondas, a trepar pelos visos dos montes, fazem de cada vez cem vítimas chorosas! Os negros vagalhões, nos bosques mais cimeiros. silvam e marram já, em golpes iracundos;
resplendem raios mil em rútilos chuveiros, e os corvos, a grasnar, desolham moribundos. Blasfémias, maldições elevam-se à porfia; fustigado plo raio, aumenta o furacão; cada ruga do mar acusa uma agonia, cada bolha, ao estalar, solta uma imprecação. Cresce n mar, sobe o mar... e traga, rudemente. da m ais alta montanha o píncaro nevado. e um tremendo trovão aplaude a vaga arlente,
que envolve, ao despenhar-se, o último condenado. Cresce o mar, sobe o mar, que já topeta os céus: e, levada plo fero e desabrido norte, sua espuma, a ferver, molha o rosto de Deus, que lhe encontra um sabor nauseabundo de morte... Cresce o mar, sobe o mar... Cada vaga é uma torre! No céu, o próprio Deus melancólico pasma... E, pelos vagalhões acastelados, corre a Arca de Noé, qual navio-fantasma...u
77
António Botto
De
saudades vou morrendo
E na morte vou pensando: Meu amôr, por que partiste, Sem me dizer até quando? Na minha boca tão linda, Ó alegrias cantae! Mas, quem se lembra d’um louco? Enchei-vos d’agua, meus olhos, Enchei-vos d’agua, chorae!u
78
79
, h á j á b e m l o n g a s n o i t e s q u e o e s t a l a r d a m c o m f u r o r , q u a i s r á b i d o s a ç o i t e s , a o a r i a s , v e r g é i s , h o r t o s . v i n h e d o s , m a t o s , a n t e s , h o s t i s , r a i v o s a s c a t a r a t a s , q u e o r v o m a r . À f l o r d o t o r v o m a r , v e r d e c o m o o m e n s e l e õ e s b ó i a m a g o n i z a n t e s , i m o m f ú r i a e a n g ú s t i a , e r g u e m - s e u a i s m o n s t r o s c o a i s , a s m o n t a n h a
g ver
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r to s
r’ as ,
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muitos dias já, há
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d ar i a sPra e t n rde a s o s d o c c o r is ar util r o . vinhedos, mat crebr
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quais rábalma ido me or, ,et o ven tia d s ú r ia
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Q oe rod r nrP a de c : cD e dc c m a t lto aV o qv s a c pE e ns ve olãa m T o d a h a a qu h fd âlaa a e M u n a r ai e jpo ao V ou n ca tpa oo c é re an edQ sau d i a s s oi b m m fqJ ouu sle e t e l u z aa Ers qd epe si r r sn n ea ah u t E vl v iu i v as i rã a c Nc eo a ua ms mn m t t ate a c d al M a s , a se pos oi vora d rm a m a fQ âvhiu nenie cah im ad da , E e e m c l u a o qu ra roP aua çtr ãrt oi o eeà n o as c D v i e od a b li ! d r e gc c eoa l e h e u a c m ooe l su t s méa sa vnV e o a ia an saat qca a l m r a , ar sé ,m ol spE aln n. r, olei ts.h au. o m m ao vea s a o T m b d h s t f l o d i r an d a n ne Ma a hp ur l au rr a ca h o . f oe u â j d o o d i c m i m s aj su : aaar pt d o m ecV néo auo m o ao a u e d n e s tsQ e n d i a a s o e m i m . u lszb gsr e q u fJlv o ed esi , ts ea r uo du e re au ai Epn q e e r a r d a , e ui s n ca a ti i nã ho fEl vc ua u msa m r q ua s sen t va l iNc e n ct t ee o r i r s mM aam rs f o,a m hpd ooe jm eob ,i a s r am v e s d icQ niiu fane â,h nam - e e n c d e lah uoçi aa c o r o u t r a i rrã eP no-r olt c e v a m s e d s a n c iei ab ! ta Dde er chu lole a-r n C cgs eam Como u o c éem s aV ieoa sul :tas a m g nd s a o v e n
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Td o m b o u t e am ai f n lh h oa a rs i d an a lfd âa n. c i a M n jo au r r r c a h oo d u e ps udm ii i rcm oo : j a V o o u a c l é at u oo ap oa m b e n a o r a Q a u n e d s a t s e da i s a ae b r e s m s i Jq u u l e g u e f e o t se s r en l s ua z d vE o rq a a u es r a d n e i u ma n t f i i nm Ev s i dl e qv a i c d o ae pu
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l- har novos s p o bcr aedm s ipnéhso s , x o s pdionshooerssi .r- , lhar noo vos ocba rmedison rh pi ér s,s , s pdi on sh oess.ri n nh ovos m pdo brrioer s,s , od h ol so- .s oovso ,s ri er ,s so.-s r
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D e Dp eo - i s s d a a o sr d bo e- , pd do o i s i a s b o D a h o r a o d a s d e p rt n o r ei hi od oo q ra u a, -e, m eoi r... D a N ã s p r o m t sa aein gi o d o i q iat u re e, o -a M ea eou l N ãe cm m a l v i d a n dg a o eo i . i t rre. eo - -. ag M e T er me osa c e u g s r .e . . a .a. oi r v i d a E mu a d t a d dae - .em T e m o r e s a . . . g r e s s a r . . _ M t e a a c s - o mr da a-.e E m a e m e r d r d eu a mais te s a u d a d e . . . N ã o s e i q u e _ M a s d e r s e ipe c n ri o vo r as qd ds ua ee er d.g q u ou NNmmo eãe e m o l rm e v c a a d m e i . n q h u no T r i h ai rn N e m oe su rv o p r o s s epd go o ubr n ir M s T r i l h a r p v c a m i Je oeáé suss r o x o s M s p p i n hi d c ono oa bhr r roid p N áé e s m f Je e r o x o s P e smre dm p e r i t nme f o, hivr car oage r ar ds.i NC a eg e r v e e r r i n. si d ss e a r r - . t t . m P e oea re m m g e e . mo, var aC m a o u C e s s a r . . . s ee i p s o a a p sva geg ar a n b..l . mD a t e i s d C o m o u m d ea sm go p aia brl .r D a ps eo ht od re i daa a ap sd a D e i s d a s d e o D ht o s r i e a ia mN eaaã loe a g op ia t q ir r eru m d M n o i N ã o s e i q cm eea mul a gd. ioa r.t i. eer.u TM o d a e a v r nai e o g r e s s c e u a v i d a. r . .e . a e a r m M u eo a mds s a at s a ddd a- ee m sgET e r e . m . _ E m a t a m e r eo c o ae ri d de a u re . . a . s a u d . . N ã s q e _ M a s d e m e d o r m eo i n a d e o . rN qvd ãrer eroi m o l cmhs e.-r, ss r ee i ri ng u au i qdnea u reor dNp o e v T a N e m q u e r o v o s c a m pi p M onou bhr i nrio roers -s,, , T r ráée is suo l s hsr c aos a rx em o ig pJ o d v n s s M e u s p o s,..s, i ni h oa bohrr rdio. s ero pJ eNeáé e ss m pr d f c . o x o s d o s mir o r r e r r . s . -.. eN P te s em e p, f v nrid a rc h g eae ia orr m eP m o g Ce e m .r . .. .a. . . .- -. . r d e eã so s a r . t g e e ,n m i m vs ov aa e g rm r a ..a . . o.i .a. s. . C n et ã C esuo m m t Ce eum m r l ov z.a a. oi . s u l m u z a
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mv v v o D Eu v o Mp evo u oD pS ea mr vt mi sre ot e dM oa ? m N u tlp n deo ai n , h Ópãi o a r t i sr SdN eoa m m e tl Óãi ?o n m d ai n ,
ag d u ’a,ch ae o !reSaudade D v so um e n o rd EM n a m eoo t e u Sem NaÓ
l c, e a gqn rut i ea - m a sa s b s e r a d ’ e uo ! m l l’ M oeaE uam c uc o n d g ah-? ,ev iom- s v e u ss o l h o s , E n c h e i a S! g a u u a d , a dc e h so rd o a’ e v eo nu m n od ro t e ED aee nur d ar oae m:m vo or u sM n ô r , p qp u e p a r t i s t e , S e m m e d i z e r a t é q u d o ? a a sb o c c a a n t ãe o! a n lN i aa nas dm aei q ,gn urh e Ó l i t a M , m s e l e m b r a d ’s u m ol Eu c o h,? e i - v o s -lE o ne nhc naoSh csae m i o-d v od ese s vd o’v du ao ’guapu geamun, oas rc,a rhn emodnerodu a: oe ! D u a E r t M u m m ai nm u oe q lup iaa nnr dd t aio ,s ? t e , S eae am e rhô iadr a i, sbz po e c ocr a ra na tqtt aé N ã Ó l e g e ! s c, co h q? e u e m s e l e m b r a d ’ u ms lM -E olna Eu o ,ui -d iva -od vse o s sd ’v dao ’guau gamu, oa rc, rh emo ner du c no ! D ee h Sh saae m E n a o r t e v o u p e n s a n d o as ?: oe M u m ô r , p o r q u e p a t aio SÓ ea m m i sbz o e c cr a a na ttt aé N m i qg ne urh e ad am ãm eob q lua ia nnrd dd , mt e , a l e i ! M a s , s e l e r ’ u -loE oln Euhc ncoh cose h?, i e- iv - o v s o sd ’ da ’ g a u g a u , a ,c h mo er ua se ! tS i e s mt e m, e d i z e crc a a na ttt aéã eo q! ul ia nn dd ao , ? N a n Ó lc, eio g M sm qh? rhue iaei a-m sbv o l-o oal aEuh n c os sed ’ dl a e ’ am gb u r aa , d m’ eur um o s , EDE ne cn hSa e i -do var od see a :soe ! aam u sp v o ovr uo g uq up u aeme , no sprc arah nero dn t M e u m ô r , td iod SNÓ ea ma m m e d i z e r a t é q u a n o s,? t e i n h a b o c a t ã o l i n d a l , e gq ru i e a ms e b! r a M soc esa n ld t e’ a m d m’ ue m l -o oa l uEsh cn o ? c h e i v a g u a , EDE ne cn ohSa s ea , m iu - do v ar o d s e sdv ’ ov a uo g u up aem , no scr arh neo dnr uod a s:e o MtS iee sumt ea m m e ô rdt , e p o r q u e p a r , q! ul ai nn dd ao NÓ m i n hru iae ai mzsb eos crce aa an l ttte éaãm eo b l e g Md- a a’ aE s , q r a u n m sc h l o u c o ? m ErD e n u c h e oi e l- i hv - oov ssoe, s sd ’ dva ’ oga uug aum, a o , cr h- o rEsa ee ae nnn! Sdadao oum : do ar dt e MpS eae urm t a rd, , i z pve oor ru a qpt uée en im sm e t ôe qu q u a n d o ? é N a m i n h t lÓ i n a sd l ,ae , gq ru aie ambs o s cc e aa n l tt e ãa moe - ! M b-d a r a dcu ’ha ue, mi m - lv oo us c oo ?l hEd ’on’Easacng,g iai -,- vsv o,o ess u s ue EdD n’ e ac hg hS e ua auo ,dr ar c edh neo ds r oa e ! vEp oe u nnu as m t :, e p v o o r u apa mnam odrô ro ndo M qSa ue e rre o e m mi un e ah tnrdai d is o z t e?e r, t é q m N a m o u M eu bl Óoi nc a d a l a e t, gã ro i a sv a s eS e d c a n t a e ! auda Ms b ae r s a ,l e dqm’ u -u e mm l o u c o ? s-o, vau-ga i se’uhd ,ec m snE oh l o ?
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o: Meu amôr, sand que p
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alegri ,Ó as
du u a d e sr m r e E o n dn - oa DS ea u do: Me endo m o r d p eo e sr t n - e m or r v v o o du us a ra m e nmE n dô d onr o :,a M e u a p r o t rm q tr uet e,e p av i sop o u nm a edô mt nor e dM i e q z u Su e s ea r aa m é? :, vos ni d q o u p o r N a m n h a p b a o r cS t ae i s t t ã me o ee, d’agua m l i n d a , d a i l q z e ue g a r r n Ó i da ae ot s! é? n c a n t a N s ao , i nt e h a E M c e mia q s ea’ b u l ml n ub ru ãa m a- o, o d Ó d a lc m eal g r i a s c o ? - M c n h q t e u a ai ee m - eu a E s n , m!s olh o e us sd s e’ Ed u no’ l m cal e hhg ml eou b s ru’u -,, ao i ce a doi , ?o s d u E ’ na c g o gha uebra sa ! , emv S us a sc r udh r do’ o e aal r n d e e h o , am m o d o o E m ’n o ac r gh t lue em e ai v,i vu o n ps a e d n s a n e e c h o r a e ! s h d o : sv a mS ôa ru ,r d u e e , aquerm n d t d e enco s dadouepens n u p a eo e m o s E edE , i uz e qr n s Ma a o n : a t é a bq ou ôca an - r ntae!, d aq m a u e a o l c i n d at, Ó t ed , i z e r aleqgruiaas n gu iste, Sem a é a ’ ar t h a b o c a d que En
a mo rte vou pe
nsa n
ôr, por
qu e p ar tis te,
Se m
me
diz e
ei
d’agu
s
d da
:M
n
e u am ô
Sa
vo
,m s d gua ’a
vo
me dizer
s
ndo
u
a ou
r, por
p
a,
es
vo u
o r te v
r
ã at c o
eS au
os,
ch
ora e! D
m
orrendo E
, cho
- En
’ag ua , ch
, chorae! De
Saudades vou
u am
m
lou c
o? -
o?
e nd
! Mas, que as cantae
ca tão linda, Ó alegri
a
ms e lembr E o
uc
na m o -
r or
soEnchei- quando? eu
m lo d’u
c
Na m in
ha b
he te m e n o rd oo ir m m e t r v o u p e n a s d o : u a m , ô r p o r q u e e , t s i p t a r mm zrdiéatb q u a ndo?ãot n NaÓe m nh aie o c a da i,lae a s e g i rlem M ,-asquem e sa lb arum d’c!nto uco l? E v osn -cheiag d u ’a,meus ho ,sl E v osn -ch e it i sag d u ’a, t ech ae o !r , Sem zrdi bo é qua n d NaÓ mem nh ai e caataseg ã o to? nda i,l ae i a r l c!nt ouco M ,-as quem e s em lb ar um d’E v osn -c hei l? ag d u ’a,ag meus ho ,slch E v osn -ch e iDe d u ’a,Saudades ae o !r ,s E v osn -ch e iDe a g d u ’ a , c h a e o !ro Saudades v ou m e n o rd EMe n a m e o t r v o u p en asdo:e u am ,e ôr p o r que ,tsip tar Se m m e z r d i é a t q u a n d o?nd NaÓ m nhai b o c a ã o t a i , l aseg ia rl c!nt M quem E e s em lb ar um d’ ouco la ?e -,asE v o s n c h e i a g d u ’ a , m e u s h o ,!rsl , v osn -che ie ag d u ’a, ch ae o D S a u d a d e s v o u m e n o r d o e EeM na, rôma m eo tr rop v ou pen asdo:, e t o ! um euq ,? eSaN e m r e z i d é t a ?,od nna ahn im aaciob oã t aa d Ó s r g e l a ! e , saM meu me l suemmu ’ d ?,oscou sq ov - i ehcnE e,s, aauug gaa ’’d d a rb sov - i ehc-nEt !, ea i s td et a meSaN e m r e z i é ? n ahn im aacoibrge l a oã t ,!oe add Ó s a 87 , saM meuq es ga ’ d a rb me l suem mu ’ d ?,osco sov - i eh-cnE eD sov - i ehcnEse,,daaauu g a ’ d !, eea duaS meS em z i d e r a t é q N ua a n d o ? m h a b io nc - a
O
mesmo Teucro duce et auspice Teucro É sempre cras — amanhã — que nos faremos ao mar. Sossega, coração inútil, sossega! Sossega, porque nada há que esperar, E por isso nada que desesperar também...
88
Álvaro de Campos - Heterónimo de Fernando Pessoa
Sossega... Por cima do muro da quinta Sobe longínquo o olival alheio. Assim na infância vi outro que não era este: Não sei se foram os mesmos olhos da mesma alma que o viram. Adiamos tudo, até que a morte chegue. Adiamos tudo e o entendimento de tudo, Com um cansaço antecipado de tudo, Com uma saudade prognóstica e vazia.u
89
A
minha saudade tem o mar aprisionado
na sua teia de datas e lugares. É uma matéria vibrátil e nostálgica que não consigo tocar sem receio, porque queima os dedos, porque fere os lábios, porque dilacera os olhos. E não me venham dizer que é inocente, passiva e benigna porque não posso acreditar. A minha saudade tem mulheres agarradas ao pescoço dos que partem, crianças a brincarem nos passeios,
90
amantes ocultando-se nas sebes, soldados execrando guerras. Pode ser uma casa ou uma rede das que não prendem pássaros nem peixes, das que têm malhas largas para deixar passar o vento e a pressa das ondas no corpo da areia. Seria hipócrita se dissesse que esta saudade não me vem à boca com o sabor a fogo das coisas incumpridas. Imagino-a distante e extinta, e contudo cresce em mim como um distúrbio da paixão.
José Jorge Letria
u 91
92
Alberto Caeiro - Heterónimo de Fernando Pessoa
Navio
que partes para longe, Por que é que, ao contrário dos outros, Não fico, depois de desapareceres, com saudades de ti? Porque quando te não vejo, deixaste de existir. E se se tem saudades do que não existe, Sinto-a em relação a cousa nenhuma; Não é do navio, é de nós, que sentimos saudade.u
93
Saudoso
já deste verão que veio, Lágrimas para as flores dele emprego Na lembrança invertida De quando hei de perdê-las. Transpostos os portais irreparáveis De cada ano, me antecipo a sombra
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Ricardo Reis - Heterónimo de Fernando Pessoa
Em que hei de errar, sem flores, No abismo rumoroso. E colho a rosa porque a sorte manda. Marcenda, guardo-a; murche-se comigo Antes que com a curva Diurna da ampla terra. u
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q u e n pã p oo o r r qc q uo u en e s i f ug e eo r i e m t d qpm i ci eu m eu a n ne v g na a ã r o e Ar bpmd eeo ia nr ns viq h g ah s a ol ds arda q a u d a a o p e c o c r a i m a s a n o n ç l t a de s a s d a oo b r i n c a c u l t a n d e d xa e e m cc r P o d e s e p r r se u n m a d a s ma m rqo h aun i edp d a ódens c ai ã r sx o rd d r a i pe s a as n i aa o t qrd a u ec ep os anre t sãp êsoo d i s q S uc e eo t a s a u d m m ad f o g o ot de a I e mm s i oa c n ge h s i aane boms o- a ra mu aeai dsv c edti o aab mt n nceA É ar t o ea n it s aé i r gi ddi m tr ceaá amst ru i us ã u mu o eaa m qp up n c o t o o r q q u e i m a o s d e o p r oq r u q e u l o o s s- , e f e e d r v i e e l na o - c s eá r bh a ia n s ã i o tv ea m , t ea pE a s b e n i g nm a a c r e d i r . db d is enc aA g am s rr i e i r n i aa ho nd as ç a , a ss s a a u a o p a e o t aç e -o m c r c a m P a o n ds t eo e l s sd e ao r - c a st udpu morl ae cen axd seo a-d a a sps o e qiq duxu eeee is ,n - ã d t rê m p m s na s dl a he r am s o a r a x a a sp a d ns -t d a i a u p s d ó a cn d r o ei o ã r o S ea rse ia aoe -c q aa s h b o c c ou m soa t f o g eno c u m p uoir i db ao dsr i . Ic m a g n a s a n t c o n t d o ri e si c to em mo e b o dcn aeh xm ãa i o A m a spe eaam i ui a d dm e .e d o n a s u a t d d a t a s o É u m a m a t é r i a n o t lã -o cn as u cg uoi i g o ts o c a rcq eo irse oq ,ánu p e q e i m a o d e r f e r e lp áooo b iq ouu see , p r q d i l a c o l h s . E n o m e q n éen uv eee ciã pod sze irt ve g ne aaa, A pb oea a srn qsi . ou n ã o p o s c r e i t r m i n h s a ud -dA gu a eea am minl s am ad rhe po re aaçtr rd s a,s o ha p e s c o d o q u e t e m sauc r i a n ç a m a dade nb sra -es eor t isai aonn nspct d,ae tem uas lm o s essso e, c oaprimar n a s s e b s o l d a d o e o ge ux e rc rr aa sn .d sionado P o d e s e r u m a c a s a na sua u eau e teia de dro s qm ua e od datas e sdn aeeã rim o spp usrá ne,es en- mlugares. p x e d a s q É uma maê m lm a a r l - téria vibrátil ght aa ss e nostálgica pdp aea ensir stsxa soaa rr o que não consigo v e e a p r tocar sem receio, dd aa erss ip ano ona dporque queima os c o o a a r . dedos, S e r i a porque fere os p
a
s
s
Ei a
lábios, porqueos dilacera olhos. E não me venham dizer que é inocente, passiva e beA nigna porque não posso acreditar. min A minha saudade tem s haa du eamulheres d agarradas t e amr ao pescoço dos que aoi po m r ai -partem, s crianças a dao n brincarem n s ue a nos passeios, teia d amantes ocultando-se lÉdu agt aa rusems e . nas sebes, soldados execmi ab t r éá rt ii aal rando guerras. v Pode ser uma casa e i cnao s t á l ou uma rede das que não prenqg u e não dem pássaros nem c o peixes, t eo coc eaniros , is g em das que têm malhas r largas p o r q u e para deixar passar o q s u e id m vento a pressa e -a das ondas no ecorpo da do o o sr ,q u e p Seria hipócrita sesse seareia. disf e r e s o, s que esta saudade não pl áioblr iaqo cu e me vem àfogo boca d com o sabor a e lrha o s . o sdas coisaspridas. incumo E não magino-a disv nte e extinta, hmraem deei zné-e cresce contudo e q u i n o c e n m mim omo pt ea ,s s bi v a um e úrn oi rgq nu eeaoixão. da p n o sã s oo minha p dadeo a rr e. d tem iA t cam mar inaprih onado sd aa du eana sua eia de t ue l matas e m ugares. h eres É matéuma a ria r ag saa ra --o vibrátil e d que não consigo nostálgica tocar sem receio, porque queima dedos, po e s c o çu oe porque fere os os lábios, porque dilacera os olhos.d p ar rsi t aeqm , E não me venham dizer que é inocente, c passiva e benigna porque não posso acrediar si n c na a-tar.ç b A minha saudade tem mulheres rp e m nos garradas pescoçonos dospasseios, que partem, rianças a ao brincarem sa emiaoass,n -mantes ocultando-se nas sebes, oldados execrando guerras. codeque sernão umaprendem casa ou uma rede nem peixes, tu e ls t ao n das pássaros d ob - sees , n- a s das que têm passar malhasolargas ss e para deixar vento e a pressa das ondas no corpo da areia. e o x el cd ra a dn od so
e rcP d p r e d pm e d aa c o i a S e t a cvdq o oeau f s a p r m en d ceaI ro m e A m d a d o s ie n td a so g aa É u tq é rr b r n u s io gáse
t oa o c s ao rs l sd ee m c e i o , m d o h o s ors , e , euz ree ar so u á ebm op i u l é n ed oq ãm o ul s eh is e sno pr .o ae ca rs ec t n r e et m ed , ,i t a r . e t ç o o s q s bs e e. i s o , s , s eo n u o ng s uau mse p ar a sr s e rd rp sao eá an- ms d a a o r e d e pr ee is xs ea s , m a oaa l h s eai a nas r t. o ol s a er n g e aa m s p svc reeo vesm ss eaà eb o nc eca u cm o p n r t i u d d a o s s i s i . e e x t i n t a , m dm b i o d an x ã o . o r t ao úars rep a pd a o i el les ui ae sg t e ásrc l.i e gs i ii o o c, a r do ol nm s ,o h s . d zr e ru q un eã é i p n o o s c s eo n p oiu q o m m rd hs e nqer ol ue es p a r t e m , e m o s p a s cs u re sa da -aos u sdb e . o usnn m rgs oee ere n rs e a, ms p á a r lv ae rn gt ao s o e a p r e s ptm aoe sd ea se si ea s. s e vda o eir i m à d a s c s a s i n u e pmx r t i di s in i st o ta n ú, a r - eme a r a l u g a r e s e. v i b s r e á d mt o i s rl , e o s e rh a a o s i n m -
A
A minha saudade tem o sionado mar aprina suaeteia de datas lugares. É uma matéria vibrátil e nostálgica que não consigo tocar sem receio, porque queima os dedos, porque fere os lábio porque dilacera osdiz ol E não me venham que é inocente, passivanão e benigna porque posso acreditar. Adade minha saumul-tem
m sd ihaa naud - - e aai r-d s td noiaeata opi temnraam o l v mu iÉ ag b t a rusé r ásmur edt aai seie a . l n g o ini s cãg - aoo tco e áuoc len tq q ms r pd ee oeaci rdsr m e i uss o ee , u p fl op eá ro rbqqor a uq o e,u o e o s i s aom c -e eoã eril o la oa s.m, h s E n vd e n h iu zc rén q es ee,i ip d n ae o np o tsino r eb gãs q e nos u v-ao e a p ah A ca t r m e da .n iu - -dm te aa uesr rdi l m h er e a d g a a s r a- saç o -o p e s c o d o q u - e, p c a r arr i tsi a en n am a r e m no a osc cçb s p a s, s -eu sa il en ot t as -ne n m d o s e b e s s o l d a d o, a as s e ao x sd - geae uc ros arue rnr ad o e s . u m u m a s ra ne q oe sed naqd u esue e mem l pnp rê eãá gmios ax s s - a t h a aas assr,sl a d e i x a r s a r o v e n t o p r e s s a d i aa p s ó a c rn reo i - .rr s ip eeaoo s n dht d i s s a ea e su se e 97 d e n ã m à b m do o nsd s usaaoo mbc c-som r i a g a o s i c i a . i g cu st i e tdn naoo etn - am t eda sx ih ,e u m- e i m it n a s a dn n e t e tp m er a r a i -mao se euas ad i d a l u im aiána llã. vm oii a c-n- - at e g o c o t o -
áãei oo , e eLv sj rte p r arp rl eáa dvi rae-eeaslr g et o ensg b n çi- dal da im n u ao d o h eê p e r d s .ers i- s T r a n s p ssaá te s p o r t a oirm r e p c qat ude eac i hap eno io , evfeoim - ar s, , a s o brrnraroe d e s e m l roaorm ol M s em osds oaar r,utpm sneo .-a a. ; h aoabr iam r o o q uo e a c n g u a r o e m ADoni stu e snjuaáqr cuddheaee sc-atosm mp vlcaead cdtãu aui . e r eiorg rvvro u d o e r qp eed o g Dr ei m qaN s p a r a a s f l o r e s m et-il ,igsledao ias r. a l e m b r a n ç a i n v uanno ns,dp om h t eoai sn d esc ippperooe rr dptarrêae T r o s o a r áo a d a a e t e resnsasdo, a. . q aua,e rghouesaiar d dp o e r;aurbm rsa,rmcssoheo em f elvm oecb NoA-ore iu rc-u m om raraio o em l hn od q easn tsosem a o gr veo n t e q u e m cet m uei rv D i u r a d a a p l a rrraaiet o.g ea sfn lt do e ormv es rer ad ã neodçl eae q upiem L á g rSiTamruaadn s os sppoaoDrsjeatá oqad s e pe o N e b n v il,v dm u h i e r d êrs-áo a oeasbri. re s o s p o r t a i s i r r e p a DE e c cEo am d a a n , m e a n t e c i p o a q u e h e i d e e r r a r , s e m f l N o a b i s m o r u m omcraaoosn p ooA-D r anqi ;tuuerm esnuaaqr cusdheoae c-ta soememp M a r c el hn od aSa,a rug odu soaasr d e s t e ã odçl lea q L á g r iTmr aa sn s ppoao rmvo ebhers rert ad eai ur em nite Drdjseaaáqt ou qaadN o i seusnaaohfn,sledo p a s DE e c cEo am e a n e c a iiru reanqir;atuurebrm e M a r c el hn od aSa,a rug odu soai asr dodpeN oojA-oD ssf Npq a oua sla etanom b ro ham nep ç o aadrneit tnaepvi ce t roiê-d-La á g r i m a s p a r aá ads e n e d o e i r d s s s s i c a d n o , i p qNluaohe d s, o eag reupuraom r rrao r rou , o-essa eo;a m aheubaenei idsr co o q t ee M r aocqd am du m uvr ec rhsãeoo- rsq en LsaSá ospm a rd c ve .a . a a m l a t e r r a u d o s o j á e s t um g r i m a p a a a s f l o r e s d e l e eDnam baqor uasa an ç i n v e r t i esqdp n d o h e i d e p e thnm oeosoi, od suee mpeaoornrr- - t atr e iascr i, i prsoreem per asd m a u e f otE a b i s r oaqld,uhaeg o u rmdol oasa-a p oar ; q m u eu r ac hs eo -r st ee cm eroen ao rsp scad caae u n a a m d s o j á d t e v e r ã o q u e i m s p a r a s f l o r e s d e l e e m eanmdqsbau r aansn nt o ç o,as h ioenesieapr avsd p o are ntr atr e ia scrdi, ieprsorepem m q uapo erao hed eno io d e fo a b i s m o r u m ocr o l h a r s a p o r q u e a s o r t e m M c d a , g u a r d o a ; m u r c h e s e c e s q u e c o m a r n a d a a m p l a t Sluie a m unadb sapon e pe r ãl ie o veq so aoç as s pdf oe l ros trt ae d rolepsta, ro isv dro ersejsaiaá ev d êdelm -uoe aLenam sgãpp orro se th oa ilsso i er e S randd u ee v r q u v i á i m a p r a a s f r s g o eenj m bu r aeas nsn n v e ruid t i d a qp t latd oçesesoa o hs ee p oppdrareiãte vi ae áveásg rdold i eim r aaoagpi osq a s er ê- rN s e m a m b r n ç e r t d a ue asrl n spaq pp tdastoidêseoso.oo tosa udvorde ã q e erarieruo g i sa -, sfL lálrp oee e e m p g o m çperdê-las. a i n r t i d a uando hei anspostos portais ireparáveis ano, me am sombra ei de ruerflores, ismo moroso. ho rosa erche-se aaguarsorte manda. a, eacomigo com a curva da amterra. doso já ão que veio, as para sprego dele brança S a u ertida do hei dê-las. postos ais ird o ráveis a ano, cipo a mbra ue hei s o j á , sem lores, bismo oroso. a rosa d e s t e sorte anda. enda, do-a; v e r ã o he-se migo sterra. que curva a amq u e oso já verão veio, para v e i o , dele prego rança ertida do hei L á g r i ê-las. ostos ais ir-a ráveis a ano, m a s p a r a cipo ombra ue hei r, sem a s f l o r e s flores, bismo oroso. a rosa a sorte d e l e e m manda. cenda, ardo-a; che-se comigo p r e g o ue com aaudoso curva amada N a l e m b r a n ç a i n á terra. deste verão que v e r t i d a D
T
e
q
u
a
n d o h e i d e p e r d ê - l a s . r a n s p o s t o s o s p o r t a i s i r r e p a r á v e i s D e c a d a a n o , m e a n t e c i p o a s o m b r a E m q u e h e i d e e r -
p r e N a D e
g o l e m b r a n q u a n d o
a i n v e r t i d a d e p e r d ê - l a T r a n s p o s t o s o s p o r t a i s i r r e p a r á v e i s D e c a d a a n o , m e a n t e a s o m b r a E m q u e h e i d e e r a r , s e m f l o r e s , sdo, ia.g. o N o a b i s m o r u m o nasm ceet um rvrpve aaieo. g, o e r o s o . up r i neoevrped rêrst- áiol dva aesbi. rs a E c o l h o a r o s a p o a am rruspa,rrm ssoheo fmelmoom r u rraaoe o,uia.g t e nssm d . vor aa . c e s c o a s o r t e m a n d a . q u e c o m c r n a d a a m p l a t e r s lt oe r v q u ee m vp er ie og, o l a s . e es r dã eo l e M a r c e n r e pa a rs áo f v lmoebri res as , g u a mo amn i dg ao . c d o e p vr ee igoo, m
a êám - vrl be asdf ro ea d ra sisoas.,. o s o mtolcaeom n d c i g reirrid eeêprv-ru oaoa.,. m givsa tle a r á v e s o m b r oclam ro norrridsevg aosa.o.a., o u e r a d.eg a i oo , sve
-
ç
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e
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j á d ee smt -e S av ueldiaos ,- . hi en i-
S a u doso j\ Saudoso já deste verão que veio, Lágrimas para as flores dele emprego Na lembrança invertida De quando hei de perdê-las. Transpostos os portais irreparáveis De cada ano, me antecipo a sombra Em que hei de errar, sem flores, No abismo rumoroso. E colho a rosa porque a sorte manda. Marcenda, guardo-a; murche-se comigo Antes que com a curva Diurna da ampla terra. 99 Saudoso já deste verão que veio, Lágrimas para as flores dele emprego Na lembrança invertida De quando hei de perdê-las. Transpostos os portais irreparáveis De cada ano, me antecipo a sombra
.. ossega isso nada q ue de se
am
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C de tudou, m
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e
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i
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e ão en tro qu n do sim , a As eitoé.
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mo Teucr duce et a o om
o eg sm a... s ao mar. Sme Por ci al O alma do muro da e qu
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sega! Sossega
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g lon í be o S
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ga ,c
a, eg
O e uos - m Tm ee c r o d u c aT ue ssu e pc m i ce-o et p Érq eu m e c rnnr aho s — a a — f a r e m a ãso m a ao r .,s S o s s e g c r a çs ão ng úa s ie ! iOor l -o, se osso e g , tuc mdp eSui so m T eau au c e t c e T e c r so aTÉ ue—susÉ pcea irO co em d eTu sec mue oc a res ot m q u e nm opa srn e hf ãac rr — e m o s a o m a r . S o s s e g a , c o r a ç ã o i n ú t i l , s ooe ss d smueoc g e aT !ee ut Oa c u rm se pm i cpc rreoe T ce r u a - s Éq — a u se f ãaa r r— e. m o s nm aoa os n hm rS ao çss ãos ose sg i ean g, ú a tc! i o l - , S o s s e g a , O c T eTe eue u- t a cmuÉr es o spO m id cou e e sim T ee t u T cae cr uumro sco uc coe e prd p Ér qae usm eeca m rn nao-h os ã s — — f a r e m o s a o
d ue
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or isso
Te lon o gaín uc nqtecipad ro u É sem o o oliv pre c ras o t n endime
en t
u
o ss eg a! S
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e in útil ,s
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cr ga! s Soossseg porqo É se a, mpre coSroa .S sçsão m..
ão raç
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. are mos ao mar
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ue nos faremo
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saç muro da quinta Sobe
od
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çã so rar , l i t o ú ta n i e sp se
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ce
e et mpre aeus qu p i —a m
ar tamb p er
a Sobe h ngínquo o o pice Teu aus uce et
O a u s p i c e T e u m ee rsu -o -o c r Tcd É s e m p r uui c cs e t -e eap c r a s — a m a Tsp er eua rcsm r o— É -eã h ã — q u e n ca— m a n h f a r e m o s q u e nra ooe s m f aoa r -s. m a m Sg ris ao noao , ús ssç ts scsiãeoele--o ,- S o s s e aa ! , S g a p ra qrn aau hrd eá,a neid sasoesd u e p e c o r a p o r o u e s e s e r a r t a m ç ã é m . . . si a nsb te g au . r n. o .g íP o ioum d aoem d -rai n o l o n q u o o o l ú t i l v a l a l h e i o . s as i v m i i e f eaqâ :m iã o snrsu ea rife o un e s o s s a-t sne to o r e s losãa hood vo iss ire m d a m s lm S o a o so e ugrt uaau e d m o. e-, aq t u é e O t c h . d i a m o s T e u ued dne od t io u med e o n, om e n t o u m a m n ea eaa ct nu ui so oaaa,s çdtd ioomeud dp É rra oo eg dnd ó v a z i a . O m e s m o T e u T e u u ãp c r e— equct ucr aera o us n so — p i c e T e É s e m e e t aS f m a n h s a r e m l o ,a s , s aoc oso sr mea agç raã . !o SnEi ooan ssdúp ssat oeei r g gh aeái ,r s a sq r op o r qae uds ea É s e c r a qSc uoi m es sat ea pg d aobe . és. m e. uus,. e.rp n e Pr d ao -ra m m . r a m a d o q n h tí eia So l ou nt inq- o- u . o o q u e anii al g A i qiam n frN âolosã nibsocvee a v o u f a r u e n ã o e r a ea s: em i a o fm ole e shsr t sm os l om esa m om o s d a a qA utd réei a a mqm .uo eso v i am oud eiro . at e-e cat hu o ede gon s-,A d m . Por csima d t u o eoo nm d i m meua cden i ospn, aa Teuo t d e t o C u c S ç a n t cro o d , c ae sm d C me sp u gd dutuiionóua asd. m o ra o me o n t i a eO v a z d m e s m T e u caÉ cuus rre som o-d riquec c e e cT re au e t ppo — a mmfa aar nr. he ã-s— qo u e n o s m s a or çsss ãs ss o eg ggia ana! , - , euao o Éc co ún ta oi d l a-, rsS STph o r r a eieqr sq á s eE s p e , suu oee p o np ae dr aqdab reé sm t u ae. m .s .--e
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o r e n d o s a o r . e a , o , s e g a ! s s e g a , O m e s m o u c r o d u c e e t a u s p i c e T e u c r o É O m e s m o u c r o d u c e a u s p i c e T e u c r o e m p r e s — a n h ã — e n o s r e m o s m a r .
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o C to , de tudo
eu
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se m pr e
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cr oÉ
ú ti l oraT ção in
n
uce e t au sp icce
b am perar t
ci a vi o
gín q in fâ m tudo s da o
o se Nã
e. A
a lm aa sm da me ho s
uo o oliva
m aq lm diam s a a
: ste
gu
mort
e era
ucro d
ir
am. A
am o
A e.
ov
o que ncia vi outr
As
farem
os a
me
me s a q ue d o nadmo Teu o duce et au r iss cr
cip ad o d m e tu do O
o do, C de tu
nt e
i se f o r
ra m .A
mos t dia
Te smo me
e
utro que não
e
m ol ho s d m a
e
c a, eg
ca ns
. Soss os ao mar
m um O
ic
ue nos far em
aus p
a
inú mboraéção
e et
di
es
outro qu
ã—q
du c
d
e Te a uc é e m garo É se ! So mpre ... cras s se So eque g s a s , e qu e o v i p á g o h a r d a q n e u a ram. A ... di a Po
gu
l
os e: m e sm o s ol
m
oT e
m
tu d o,
fare
es
re s fa mos ao
u cr o
rc im a
t O anh udque nos ã—
e no qu
— que nos
ã
vi
—
—
am an hã
a
m
se
te ço a n
sp r erar, po E
ue
u
cim
T
st ae er
Não
nsaço antecipado de
om ur ch o da m q ui
m
spice
os tudnot,aaté q o osStoubdo e o en t ur u e easmpe e long end uo o o í q n r a om áq r ad
e nã o era e
r s mes . Po al ma a.. g q u e o sse . A m Sovira .. .
infâncial,vsoissega! S
smo r Teucro duce et auspice Teucro Épre semcras — amanhã — que nos faremos ao mar. Sossega, coração inútil, sossega! S o s s e Sossega, O g a , c o mesmo duce etTeucro auspice r a ç ã o Teucro i n ú t i l , Éduce O mesmo Teucro et auspice Teus o s s e cro g a ! Éamanhã sempre— cras —nos que faremos ao mar. oração ossega, in porqu Sossega, coração e n ad a ã inútil, sossega! h Oduce mesmo Teucro et auspice Teucro Éamanhã sempre— cras —nos S am faremos aoque mar. — s Sossega, coração in- a útil, g Ssa oo! ssto dsestudeoe, Ccor-mg aeen ,s mO o st m o m u T c r o t ie e : N na am r d do d e o a f m atendTuu ecs uep ci e t se si ão se rc oe i r o a val alheio. As e Ée s Om a ue os tudo m q r m ia s d i é A . t s c r oeo egus e l mo tudo, a dT ue cu ep pe morte ch oos on s — am a u s cO s s s e d s e u ada q o c TÉ e us tucedi o,rm m e es diam , ipa e p r e a m d g os m n o e s a d o s o m ar. Sos ca rm a a s n ei se foram os fâ a in n —o sr q e u im n eu s s cr io. A e m om sa h o l a l l a v i É se ca mp nsa re ço a cra S o s s s— amanh endimen c i on r t n e eo e da ch al qu e t r inta Shoeb o éq , aiote. loune a m o e ma q ud ue o si m os ol s m s ho e
t e s a r a l o n g e , P o r q u e é q u e , a o c o n t r á r i o d o s o u t r o s , N ã o f i c o , d e p o i s d e d e s a p a r e c e r e s , c o m s a u d a d e s d e t i ? P o r q u e q u a n d o t e n ã o v e j o , d e i x a s t e d e
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N iq oau ve plP oao n r ta e s, qq u uo ráees grc, eé atd o r io on -, oN fds iuãa ctop ordao ,o eri s e e p ccsd eo ru e-e s s s-, m a a d N a q v u - e d e ?oeo i o Pq nx iãu d tvd eouese rajti ntqoe pl a rnu tg ee sé, , o q e a d e uo roen ar ,a o etE d o st f r i oá c ur o ti , -o , sd ixeaaorisud. se t -qe-e us me No ãsd o d e p o i s e d e s a p a d c r a o e dmc e e s s r a e d u s e - , niSa sãi tn o e x rçcn eãoe elounetamsh,o-aauq d ãu e oa i nP x vdo a eor s j q t t ot uei ,e e ? n d e e m tx i ius r s- e . N énén ã aaóu ddo v;se oei, o a ee E d e i s s ss e n at d o, q u mxS e ãe o q i n t o stsd ieaa m n o - s. ra en lc aao çu e ãs moa ; n e N vr q-e -a ue ipl ooaa udn dó o,s hN , uãné moaq ad vu ée -e i o n s e n t i md oe s. Pqa ouo re tg ,- eé N s a a v u ip doa a p q u e rn tag ere sa, ctd n r á r l o o s q u e é a o otu -, roN oiuã cstop o,- oi rt, cár od ro nies o sf fd i c o -d e d e s a e r e s , c o m sp d qn e u ãs e o d qv e t i ?-, a -urm decsd ae e o s t ee d e s ue t atej i enxor m -. a i a e s s e e rd tqn dSã ei o n s d o q t eue m e, P o u a tq e n ã od n o etae nonx hc- ai au osv m ui sa a,; v e j o d e i x o a sse tst iee n ó ss , qa uu ete i m o id E d as q . e ud tq-e Nr at o e s a ev si p ad eu ree a l o n g , d u e é q u , n ixãaoa enio cs o con out rt e rá dd or ee si - - o , S ts çuo f i , a i s d e r e ln; o am a s r a e ud c de e a r td e i e s ? s , a c n e h m a u e q u a n N oeoã , o nn é óaé o ,d t e n x -ã - o id er i x d i a e s ue t d-s i e e . q u une o s t s d e s s u e d oaiaae m d qt --e- e et x N v e m--, i u. p r eão a o l o n g e s a ho ua -; m oo ásqsr ,rcu iooqe ounu, ée taéP orão d r qaat d uvui e--N od d e sd o ae d p ao ssrefi ,a ei-s e e rp ee at v -. c m qd ue e d a s t i ? a r a u e e gu ee n xv qo un e-,, nqP i e ãuor o d iar.eexq ad is oeust ro ist o-, t u E s s t e m s a No ã o d ixua nie d eotns -eã a, o d q s--, dc eio e lu atssa é ça; ã dn o , crSe au o vm care odues m h N ã o e i iao m , uoe ées ? d e qd q oute sedui sn aaeaó run oe N vs atdti, éeo q u , p s qn siiuj sa strão e l P o r q u e q . -ed nue ta ioruo cáit osrc ,o io dosnde,o eeus m o N ã o f s r e ãu o cp oo m sc eae dur ee - d x -e d aa ard e d e ts iãa ?oP q u --, q u n o t eaon m n v e j o , d e e .e s m d de so aei e a ts iidt srt e E iã nso -e ssaoxe -a d a ; n e t e , o ur es o S t a e o o ,o a a;qn uacm n uã dsm N i eã -dno eéhç aó v a oi rso a e,,é n t m o N a v e p r t e s lr u oi e no g éd o, qs upeie P o r q sc o n t r á r o s , N a ã u o qd fa ied ce oqes ,uc a d ner e d ptso oi , oi?t s,uce to d e s a p a r e e s d P o r u n aãe sd o v sei esd j o a ã s- o t d to ti, erq m .d u ee si x an au d arecesaudade. Na eE x nuo i tsesee otéaxs e ,d S i a e m r e l p c o n e n h u m a ; N ã o n a v i o a n aaó ursv ad ,i oa ql d ouqe neu. ge se ep na tr i t me, ços éãs s N p , P ooo r t q c rfp iáua crer oi e ,oéc eddq reouepses o, , oi sauc oto d rd ãao sn o em relaç N e suro,a fi c s d a d e s ,i dra d.en ed ti o ix ?a t se t P q ã om a n ã d d u e o a dEde eax s di eeseuvx tsesi e jse ,dqot ou saud qm ua res ena n SçhN iãuãnom t aoa é;- ac d ot oee m l euoaãn-, -ou s n ã E se o n a v i ésdN eaadndv et ei i o. nm óoq ssu , e s qa uu eo vej se te plPa oaoo nrr tgc eq o, e s, ett prr aéáo rrs aqi, o dN oa ãoo sp oim sa oof rsunu i ea cecuo ed,dra eedd -suee , e-s , d p d scd e t i Pd q o itrj reo t . e,u ?de dne eãq e v eto e iou xxa -i n - a s E s s e t e m s a u d a d e s q u e n ã o e x-d- - o t eu e m iã nom t a oaé; - i cads oo an çS ã s, eaa rv se ni ele h u N o n o , d e n ó s , q u n tP au u a N a mrv coai qso ln e rd p a ere d,t. oe s-s é p iu os,q n g e q , oud o u e é a t r á i o t r o s N ã o fc iioe ?cm oa , p d aadn ureãqe dpoucao aedvi nrese -esj sdo ,de, e td P oe r ris . tx q eaus se t e dq seu a e u e -x iEn sã o td i exa -id asse et s ee tm , d aeoo;m S N i ãn o- ste o r e l a ç ã o a c u s a n e n h u m é nsa ao v qie u o , é n ne o toeió ipPaoaoo rrsd q ee u d n rm géáo,rersst q , i, uoNs eea , v tcp dNps oãoa soiapc sqaooflurnuid t r d - se ,co e,d r e e c do emP ot sqirea?e uq u au dne a d d o e s e
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