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Tecnologias de Informação

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PORTAIS DE INTERNET – CONCEITO E SERVIÇOS OFERECIDOS

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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PORTAIS DE INTERNET – CONCEITO E SERVIÇOS OFERECIDOS Nota: O texto seguinte baseia-se na minha tese de mestrado, defendida no ISEGI – Universidade Nova de Lisboa, dedicada ao tema dos portais de internet.

Os portais de internet não se caracterizam por uma definição única. Cada autor apresenta uma definição, embora possam ser encontrados pontos em comum. Sendo assim, de uma forma geral, podemos definir portal de internet como sendo um website de grande dimensão, caracterizado pela existência de numerosos links e por uma infinidade de serviços (por ex: correio electrónico, pesquisa de informação, canais), aos quais o utilizador pode aceder de forma simples e cómoda.

Os portais, regra geral, podem ser classificados em horizontais, verticais, marketplaces e organizacionais/institucionais. Os portais horizontais, ou generalistas, caracterizam-se pelo facto de não incidirem sobre nenhum tema em particular, mas sim sobre diversos temas em geral. Oferecem informação generalista e dispõem de links e canais para os mais diversos locais. Os portais verticais, vortais ou temáticos, ao contrário dos portais generalistas, incidem sobre um determinado tema em concreto. Cada utilizador deverá selecionar aquele que mais lhe convém, em função daquilo que pretende consultar. Podemos encontrar portais especializados em emprego, música, desporto, viagens, entre muitos outros. Naturalmente, neste tipo de portal o público-alvo é mais reduzido e concreto do que nos portais generalistas, ao qual acedem todos os tipos de público. Os marketplaces enquadram-se em modelos de B2B – Business-to-Business, isto é, de empresas para empresas. Os portais institucionais/organizacionais, detidos por organizações diversas, são uma montra de produtos e serviços.

Cada portal procura organizar os seus conteúdos da forma mais apropriada e apelativa ao utilizador, pelo que, a sua estrutura depende daquilo que se pretende transmitir. Sendo assim, é comum classificar as páginas dos Pedro Fernandes – lista de artigos https://artigosdopedro-pt.webnode.pt/artigos/ 3


portais em três tipos fundamentais, a saber: página principal ou homepage, página secundária e página de resultados. A primeira constitui o rosto do site, sendo descarregada no momento em que se acede ao site após a digitação do endereço electrónico. Contém todos os links para páginas posteriores e daí uma forte preocupação, por parte dos gestores do portal, na forma como a informação é organizada e apresentada perante o utilizador. As páginas secundárias são aquelas que resultam dos links das páginas principais. Finalmente, as páginas de resultados, como o próprio nome sugere, são as que resultam do processo de pesquisa de informação, isto é, quando se digita uma qualquer expressão na janela de pesquisa.

Dos grandes serviços que podem ser encontrados num portal de internet, podemos destacar os seguintes: 

Correio electrónico/electronic-mail: O e-mail é hoje um serviço utilizado por milhões de utilizadores em todo o planeta. Desenvolvido no final da década de 60, permite a troca de simples mensagens de texto e também dos mais variados ficheiros, concebidos em processadores de texto, folhas de cálculo e editores de fotografia.

Pesquisa de informação - a pesquisa de informação é também um dos serviços mais utilizados em portais. Basicamente, pode-se pesquisar informação em portais através de dois mecanismos: directórios e motores de busca. Todos os portais dispõem de motores de busca através dos quais se pode encontrar todo o tipo de informação. Os motores de busca, com diferentes funcionalidades de pesquisa, funcionam como um filtro da internet. Quanto mais específica for a pesquisa, maior a tendência para obter os resultados pretendidos. Cada motor de busca tem o seu próprio sistema de pesquisa. A pesquisa de informação em motores de busca é simples de desenvolver, mesmo para utilizadores pouco familiarizados com questões mais técnicas. Sendo assim, o utilizador deverá pensar numa palavra ou expressão apropriada que servirá de ponto de partida para a pesquisa. Depois de a digitar na janela de pesquisa e carregar em “enter” ou clicar no botão

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“search” é só aguardar pelos resultados. As modalidades de pesquisa à disposição do utilizador são muito variadas: por termos e expressões contidas nos sites, por imagens, mapas, pessoas, etc. Por outro lado, os directórios apresentam a informação em grupos/temas aos quais se acede em função do que se pretende pesquisar. 

Canais: os canais são links para outros pontos do site.

Salas de conversação (Chat-rooms): muito do agrado dos internautas, permitem a conversação em sistema de “real-time” com utilizadores de todos os pontos do planeta. Normalmente, encontram-se organizadas por temas diversos ou por classe etária. Para aceder à sala escolhida basta seleccionar um nickname e iniciar a conversação.

Compras: a maioria dos portais dispõe de links para centrais de compras nas quais se pode adquirir todo o tipo de produtos.

Outros serviços: neste conjunto, podemos incluir os serviços diversos que, pela sua natureza, não se enquadram nos grandes conjuntos anteriores. São eles: horóscopo, sistemas de informação geográfica, classificados, meteorologia, entre muitos outros.

© Pedro Miguel da Silva Fernandes Licenciado em Gestão de Empresas pelo IPT e Mestre em Estatística e Gestão de Informação pela UNL pm.fernandes@iol.pt

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E-LEARNING: SISTEMA DE APRENDIZAGEM À DISTÂNCIA

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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E-LEARNING: SISTEMA DE APRENDIZAGEM À DISTÂNCIA O desenvolvimento da internet proporcionou importantes mudanças e avanços aos mais variados níveis da nossa sociedade. O ensino é uma das áreas da sociedade onde as tecnologias de informação trouxeram impactos significativos. De facto, ao nível da forma como se processa a relação de aprendizagem

entre

docente

e

discente

verificaram-se

consideráveis

alterações.

Entende-se como e-learning ou electronic-learning, um sistema de ensino que se baseia em relações de ensino não presencias, ou seja, processadas à distância, em que as partes envolvidas no processo se encontram em diferentes pontos geográficos e, para tornarem possível a relação de ensino/aprendizagem, socorrem-se do uso de novas tecnologias de informação e comunicação.

Num sistema de ensino com estas características, naturalmente, a internet constitui o elo de comunicação/ligação entre professores e alunos, através da qual trocam ideias, opiniões, slides, apresentações, bibliografias, etc.

Este sistema de ensino traz importantes alterações e vantagens em relação ao ensino tradicional. As vantagens de sistemas de ensino electrónico são enunciadas de seguida: 

Ausência de deslocações - o sistema de ensino à distância não necessita de deslocações a salas de aula. Inclusivamente, o próprio sistema de avaliação pode ser desenvolvido, na totalidade, através da internet, com a elaboração de exames on-line;

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Facilidade de utilização - este tipo de sistema procura ser de fácil utilização para alunos e docentes;

Escolha do timming mais apropriado - o aluno pode escolher o momento que em que se encontra disponível para receber a informação fornecida pelo professor;

Redução de custos – este tipo de sistema permite a redução de custos com papel, materiais escolares, deslocações e estadias,…;

Possibilidade de assistir a aulas em sistema de vídeo-conferência - este sistema de transmissão de imagens, em tempo real, é importante para a partilha de informação.

Em contextos de ensino electrónico torna-se necessário que as partes envolvidas no processo disponham de equipamentos apropriados. Sendo assim, no mínimo, deverão dispor de computador pessoal com ligação à internet, de forma a tornar possível a comunicação com a outra parte. Devem, também, dispor de programas apropriados para garantir a partilha das matérias em causa: processadores de texto, folhas de cálculo, bases de dados, apresentações, gestores de projecto, editores de vídeo, correio-electrónico, entre outros.

Actualmente, graças ao recurso a equipamentos móveis como telemóveis e, mais recentemente aos tablets, o processo de aprendizagem assume contornos de mobile-learning. Na realidade, recorrendo ao uso de um tablet, pode-se estudar e partilhar informação em qualquer ponto geográfico e no horário que seja mais conveniente.

Num sistema de ensino desenvolvido em contextos electrónicos, sejam eles fixos ou móveis, verificam-se fortes alterações na forma de estar de alunos e docentes. É ponto assente que ambas as partes deste processo se devem adaptar ao novo contexto de ensino. No que respeita ao professor, este deve, cada vez mais, assumir o papel de mediador, ou seja, um papel de árbitro e Pedro Fernandes – lista de artigos https://artigosdopedro-pt.webnode.pt/artigos/ 8


orientador do aluno, que, por sua vez, deve desenvolver capacidades próprias de auto-aprendizagem. O próprio professor deve aprender com o aluno e partilhar experiências. Desta partilha resulta uma mais frutuosa aprendizagem das respectivas matérias.

O aluno deve procurar aprender em contextos de alguma incerteza e ter capacidade para filtrar a informação que lhe vai chegando. A incerteza prendese com a rápida desactualização da informação. Informação é o que não falta na internet e nunca foi tão fácil aceder a tantas fontes de informação: páginas institucionais, bases de dados, fóruns, redes sociais, motores de pesquisa com diversas funcionalidades e modos de procura, canais, portais, e-books, etc. Por isso mesmo, torna-se importante saber filtrar aquilo que realmente interessa.

Por tudo isto, pode-se concluir que o E-Learning se assume, cada vez mais, como a forma de ensino do futuro.

© Pedro Miguel da Silva Fernandes Licenciado em Gestão de Empresas pelo IPT e Mestre em Estatística e Gestão de Informação pela UNL pm.fernandes@iol.pt

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A IMPORTÂNCIA DOS PORTAIS AUTÁRQUICOS

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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A IMPORTÂNCIA DOS PORTAIS AUTÁRQUICOS As novas tecnologias de informação e comunicação chegaram a todo o tipo de organizações. Empresas, bancos, instituições não lucrativas, entre outros, aderiram às vantagens oferecidas pelas emergentes tecnologias de informação e comunicação. O próprio Estado aderiu em força, com a criação de inúmeros sites, disponibilizando informação crítica aos cidadãos.

Ao nível do poder local, a maioria das câmaras municipais, e também muitas juntas de freguesia, dispõem de um portal informativo ao cidadão. Neste tipo de portal podemos encontrar variado conjunto de informação importante para o cidadão. É comum, em portais autárquicos, encontrar variada informação: mensagem do presidente, apresentação do concelho (freguesias, intervenientes, estatísticas, história, gastronomia, locais a visitar,...), galeria de fotos/vídeos (património religioso, autárquico e natural), composição da autarquia (membros e curriculum), actas, informações diversas sobre o concelho, acontecimentos importantes, publicações, apresentação de roteiros turísticos (praias fluvias, aldeias de xisto, percursos pedestres, passeios de bicicleta,...), concursos em vigor, disponibilização de contactos (telefone e email), disponibilização de informação sobre licenças, alvarás, etc.

Um aspecto importante a reter ao disponibilizar este tipo de página prende-se com a actualização de conteúdos. A autarquia, ao optar por um canal desta natureza, deve ter em conta a permanente actualização da mesma, para que o cidadão, ao aceder aos conteúdos, não se depare com informação desactualizada. Sendo assim, deve disponibilizar os recursos humanos mais apropriados para garantir a actualização permanente do site.

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As vantagens deste tipo de página, para cidadãos e autarquias, passam pelos aspectos seguintes: 

Uma nova forma de comunicação com os cidadãos: este tipo portal funciona como uma porta aberta ao munícipe;

Redução de custos: a utilização da internet, enquanto forma de comunicação com os cidadãos, traduz-se em custos reduzidos;

Informação útil, actualizada e em grande quantidade: este tipo de página oferece informação importante para a sua região, tal como as notíciais de relevo, eventos de impacto significativo, etc.;

Aproximação entre o poder político e o cidadão: este tipo de iniciativa, a meu ver, acaba por conduzir a uma maior aproximação entre cidadãos e poder político da região;

Rapidez no acesso à informação: desde que se disponha de um ponto de acesso à internet, facilmente se pode consultar este tipo de portal;

Pólo de atracção turístico: este tipo de site, desde que devidamente actualizado e apresentado de forma apelativa e de fácil consulta, pode constituir uma forma de captação de turismo;

Globalização: as páginas de internet podem ser visualizadas em qualquer local, o que implica uma globalização da informação e, consequentemente, a divulgação da região em causa a nível nacional e internacional, mesmo que se trate de um pequeno concelho;

Produção de estatísticas: a autarquia, em função do número de visitas obtido, pode produzir estatísticas que lhe permitem obter conclusões, por exemplo, sobre quais os países que mais acedem, o que, de alguma forma, pode determinar e avaliar o impacto sobre a comunidade emigrante;

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Obtenção de feed-back: a disponibilização de meios de contacto permitem ao cidadão deixar as suas opiniões, sugestões e reclamações. Este tipo de informação, depois de avaliado, permite uma melhoria contínua do serviço prestado ao cidadão.

© Pedro Miguel da Silva Fernandes Licenciado em Gestão de Empresas pelo IPT e Mestre em Estatística e Gestão de Informação pela UNL

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VANTAGENS DO VOTO ELECTRÓNICO

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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VANTAGENS DO VOTO ELECTRÓNICO As novas tecnologias de informação e comunicação tiveram, ao longo dos últimos anos, um desenvolvimento significativo ao qual ninguém permaneceu indiferente. As suas influências sentiram-se aos mais variados níveis e sectores da economia e, hoje, o mundo está mais próximo e globalizado. As coisas mudaram de tal forma que, actualmente, nenhuma organização pensaria em desenvolver a sua actividade sem, de alguma forma, recorrer ao emprego de sistemas e tecnologias de informação.

Actualmente, ao nível do processo eleitoral, sentem-se, também, as influências das novas tecnologias. O voto electrónico consiste num modo de votação que recorre ao uso de um sistema electrónico, no qual o utilizador insere o seu o código de eleitor e, posteriormente, exerce o seu direito, escolhendo a sua preferência política através dos menus que forem surgindo no visor. As grandes vantagens dos novos modelos de eleições electrónicas passam pelos seguintes pontos: 

Deslocalização: a utilização deste tipo de sistema permite que não seja necessária a deslocação física do eleitor à mesa de voto da sua área de residência. Sendo assim, poderá disponibilizar o seu voto em qualquer terminal, independentemente do ponto geográfico em que se encontre;

Comodidade: decorrente da deslocalização, vista atrás, resulta um maior conforto e comodidade na realização do acto eleitoral. De facto, o eleitor ao recorrer ao uso das novas tecnologias de informação, pode evitar os habituais transtornos com as filas nas mesas de voto;

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Facilidade

de

utilização:

os

terminais

de

voto

estarão

preparados para se tornarem facilmente acessíveis a qualquer pessoa, mesmo para aqueles que se encontrem menos familiarizados com as novas tecnologias;

Redução de custos com papel: no sistema de voto electrónico dispensam-se os habituais boletins em papel, o que se traduz numa forte redução de custos;

Redução de custos com deslocações: eleitores que estejam longe da sua área de residência não necessitam de dispender dinheiro para aí se deslocarem a fim de exercer o seu direito de voto;

Rapidez: todo o processo se caracterizará por uma maior rapidez, quer no processo de voto, quer na contagem, desenvolvida de forma automática;

Eventual redução da taxa de abstenção: a abstenção constitui um fenómeno muito comum nas eleições nacionais. No entanto, os sistemas de voto electrónico podem permitir, a meu ver, uma maior adesão da parte dos eleitores, o que pode implicar, em última instância, uma redução da taxa de eleitores não votantes;

Votação por parte de pessoas incapacitadas: muitas pessoas não votam por motivos de saúde e falta de mobilidade, motivos esses que as impedem de se deslocar a mesas de voto. Com recurso às tecnologias móveis de comunicação essa dificuldade

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poderá ser ultrapassada. No futuro, certamente, através de um equipamento móvel equipado com o sistema de voto electrónico, será possível exercer o direito de voto de uma forma simples e cómoda tal como quando se procede ao envio de uma simples mensagem SMS;

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APLICAÇÃO DE CRM AO PODER LOCAL

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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APLICAÇÃO DE CRM AO PODER LOCAL Entende-se um sistema de CRM – Customer Relationship Management, como um processo de gestão de informação que permite a geração de maisvalias consideráveis na relação estabelecida entre empresas e clientes. As vantagens de sistemas deste tipo são ilucidativas e seria impossível descriminar aqui todas elas. Mas, de uma forma geral, e independentemente do sector de actividade em causa, podemos salientar as seguintes vantagens: 

Maior proximidade com o cliente: na realidade, sistemas desta natureza permitem um maior conhecimento dos gostos e necessidades do cliente;

Considerável redução de custos;

Redução de prazos;

Maior fluidez da informação;

Personalização de ofertas;

O conceito de CRM pode ser aplicado não só a empresas lucrativas mas também a outro tipo de instituições. Neste artigo, procura-se demonstrar a forma como este conceito pode ser aplicado ao nível municipal ou autárquico.

Pela observação dos concelhos do nosso país podemos encontrar um conjunto de infra-estruturas nas quais se pode gerar uma empatia com o cidadão e adaptar o conceito de CRM. De facto, encontramos inúmeras instituições municipais nas quais se pode obter valiosa informação sobre quem a frequenta. Desde já, identifiquemos, de forma genérica, as infra-estruturas que, regra geral, podemos encontrar em diversos concelhos do país: 

Estalagens/Hotéis Municipais;

Pavilhões Gimnodesportivos;

Aldeias de xisto (enquadrados no programa de aldeias de xisto - PAX);

Feiras Temáticas;

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Centros de Cultura;

Centros de Interpretação (turística, cultural, ambiental, …);

Centros/Pavilhões Multiusos;

Bibliotecas Municipais;

Casas Temáticas: artesão, azeite, …;

Museus Municipais Temáticos;

Postos/Centros de Turismo e Informação;

Parques de Campismo;

Praias Fluviais;

Piscinas Municipais;

Nestas infra-estruturas deve-se procurar captar a máxima informação possível sobre os seus frequentadores. Mapas de trabalho, constituição de bases de dados com os contactos de quem visita/permanece nestas instituições e inquéritos sobre gostos e motivos de vinda/estadia ao concelho, constituem informação relevante para posterior desenho e oferta de produtos e serviços turísticos personalizados. De facto, a partir daí, e integrando toda a informação recolhida nos diversos locais, permite-se praticar aquilo que se pode apelidar de CRM local, concelhio ou municipal.

Para se tornar possível a prática deste tipo de sistema deve existir um espaço físico, por exemplo um gabinete na autarquia, no qual se reúne e trata toda a informação recebida destas fontes.

Depois de identificados os gostos e comportamentos de cada indivíduo passamos

à

etapa

do

desenho

de

produtos

e

serviços

turísticos

personalizados. Para que esta situação se torne possível é necessária a existência de fundos e meios, bem como um trabalho permanente de concepção de ofertas.

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Apresento, agora, alguns exemplos de produtos/serviços turísticos personalizados: 

Percursos pedestres pelos parques de merendas, praias fluviais, parque eólicos, do concelho por parte de estrangeiros que demonstraram interesse pela natureza;

Apresentação de gastronomia do concelho para todos aqueles que demonstraram vontade em conhecer os pratos locais: maranho, azeite, mel, doces típicos, vinhos típicos, …;

Oferta de deslocação gratuita para estadia numa aldeia de xisto a turistas que procuram este tipo de alojamento;

Organização de seminários sobre determinados temas a turistas que procuram eventos desta natureza;

Actividades desportivas para os amantes de desporto (várias modalidades);

Estadias em parques de campismo para os amantes deste tipo de prática;

Gastronomia personalizada (buffet temático para determinadas pessoas);

Visitas guiadas a grutas típicas para os aficionados de espeleologia;

Visita às instalações de um parque eólico para turistas interessados em energia eólica;

Oferta de agenda cultural/actividades do concelho a pessoas hospedadas na estalagem municipal;

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Eventos diversos personalizados: passeios TT, bicicleta, barco, motorizada, passeios a cavalo, ….;

Venda/oferta de casas em xisto em miniatura a turistas amantes de xisto;

Pequenas ofertas: garrafinhas de licor, cestos de miniaturas,…;

Programas mistos: estadia em aldeia de xisto + visita a parque eólico; estadia em estalagem municipal + seminário sobre aves; estadia em parque de campismo + visita a lagar antigo + lanche em parque de merendas;

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O PAPEL DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NO ENSINO

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

O PAPEL DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NO ENSINO Pedro Fernandes – lista de artigos https://artigosdopedro-pt.webnode.pt/artigos/ 23


O efervescente universo das tecnologias de informação, fixas e móveis, trouxe como consequência visível que universidades, e outras instituições de ensino em geral, foram obrigadas a reformular cursos, actualizar programas, criar novas disciplinas e especializações, repensar estratégias de actuação e apostar na própria formação tecnológica dos seus docentes.

Gestão de informação, comércio electrónico, novas tecnologias de informação, engenharias de redes, tecnologias móveis, programação de aplicações para tablets e outros, são alguns dos inúmeros exemplos de novos/reformulados cursos que vão sendo criados nos mais diferentes graus de ensino: licenciaturas, pós-graduações, mestrados, doutoramentos, ou simples especializações e cursos de formação.

O interesse dos alunos por estas áreas, seja de tecnologias num sentido mais teórico e geral, seja num sentido mais prático, tem crescido significativamente, o que demonstra, não só a sua aptidão natural para novas áreas, mas, também, a consciencialização da importância que as áreas tecnológicas representam para o seu futuro e para o futuro da humanidade em geral. De facto, todos compreendemos bem, e sentimos no dia-a-dia, a importância e aplicações que as novas tecnologias de informação vão tendo nas nossas vidas.

Note-se também, que não são apenas os indivíduos em idade escolar que procuram cursos ligados às mais recentes tecnologias de informação. Também os mais velhos, já com muitos anos de experiência profissional, nas mais diversas áreas, sentem a necessidade de efectuar um “refresh” dos seus conhecimentos, pois estão conscientes da sua utilidade ao nível laboral, onde as mutações tecnológicas são uma constante. Pode-se dizer que, hoje, a aprendizagem não tem idade, dado que somos permanentemente confrontados com novos desafios, desafios esses que exigem uma actualização contínua dos nossos conhecimentos. Pedro Fernandes – lista de artigos https://artigosdopedro-pt.webnode.pt/artigos/ 24


É também curioso verificar que os cursos na área das novas tecnologias, principalmente ao nível de mestrados e pós-graduações, são híbridos, isto é, são cada vez mais frequentados por formandos com as mais variadas formações de base e percursos profissionais: engenharias, economia, gestão, direito, matemáticas, sociologia, etc. No fundo, demonstra a transversalidade das tecnologias de informação nas mais diversas áreas do saber.

Ao nível do ensino, as tecnologias de informação móveis, tal como a própria internet já teve, vão, seguramente, apresentar uma importância acrescida. O mundo encontra-se na palma da mão, bastando recorrer a um simples telemóvel inteligente ou a um tablet.

O potencial das tecnologias de informação, sejam elas fixas ou móveis, são inúmeras: troca de dúvidas entre alunos e docentes, envio de e-mails com trabalhos escolares, acesso a trabalhos, papers, acesso a teses de mestrado já defendidas através de internet móvel, marcação de exames via SMS, aulas em sistemas de videoconferência móvel, acesso a avisos diversos, consulta de notas através de acesso remoto a bases de dados da instituição escolar; marcação de orais via móvel, acesso a todo o tipo de recursos didáticos em bibliotecas digitais, aluguer de e-books através de tablet, etc.

Pelo enunciado, podemos perceber que as tecnologias de informação têm um impacto de tal forma significativo na sociedade, no ensino e nas profissões em geral que, independentemente da nossa área de formação, encontramos diferentes aplicações para essas tecnologias. Ao gestor interessa conhecer as suas aplicações numa organização, ao advogado conhecer as questões jurídicas das novas tecnologias, ao sociólogo procurar perceber o impacto social dessas tecnologias, etc.

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Uma outra alteração ao nível do sistema de ensino proporcionado pelas tecnologias de informação prende-se com a possibilidade de “frequentar” cursos à distância sem que seja necessária a deslocação às salas de aula. A esta modalidade dá-se o nome de E-Learning. Os cursos de E-Learning vão sendo cada vez mais da preferência dos alunos e no futuro ocuparão uma boa fatia da comunidade estudantil.

As matérias nestas áreas desactualizam-se a um ritmo alucinante. Efectivamente, aquilo que hoje é actual amanhã poderá já não o ser. Ao nível de tecnologias de informação surgem regularmente novos softwares. Para trabalhar com eles é necessário compreender o seu funcionamento. Sendo assim, é necessário aprender a trabalhar com eles. No entanto, algum tempo depois surge um novo software, que exige uma nova aprendizagem. E assim sucessivamente. Ora, isto implica reformulação e actualização permanente dos conteúdos programáticos das disciplinas ligadas a estas áreas. Para que isso se torne possível é necessário um esforço adicional por parte das instituições de ensino bem como dos seus docentes.

Qual o papel do professor neste novo contexto tecnológico? Neste contexto, o professor funciona cada vez mais como um mediador, seja no ensino presencial, seja no ensino não presencial. Cabe ao docente orientar o aluno pelo universo das tecnologias de informação e fornecer-lhe os meios com pelos quais poderá aprender.

Quando falamos em alteração ao nível das profissões considero importante dividir este fenómeno em dois ramos. Por um lado, devem ser consideradas as profissões que surgem de raiz, proporcionadas por novos cursos que vão sendo leccionados e, por outro lado, as profissões tradicionais que, para sobreviverem e impedirem a sua extinção, são obrigadas a reformularem-se.

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Dispomos hoje de um conjunto de novas fontes de informação, das quais podemos obter grande quantidade de informação. A internet é hoje uma referência bibliográfica que não pode ser posta de lado. De facto, a quantidade de artigos, opiniões, e-books, etc que podemos encontrar na internet alargam as nossas fronteiras para novos limites. Hoje, qualquer aluno em qualquer ponto do globo pode aceder aos mais diversos conteúdos via internet, esbatendo-se assim as diferenças regionais.

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VANTAGENS DE REDES INTRANET NAS ORGANIZAÇÕES

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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VANTAGENS DE REDES INTRANET NAS ORGANIZAÇÕES Uma rede é uma interligação entre dois ou mais computadores. As redes evoluíram muito ao longo dos últimos anos na forma como transmitem a informação, nos equipamentos que utilizam, na velocidade com que a informação é transmitida e nas suas arquitecturas.

Uma intranet é uma rede interna, com características próximas à internet. De facto, uma intranet funciona como uma internet interna, que não comunica com o exterior da organização. Sendo assim, as intranets, apenas podem ser acedidas a partir do interior da organização, isto é, por funcionários e colaboradores devidamente autorizados para o efeito.

As intranets disponibilizam informação actualizada em qualquer momento, o que se traduz em importantes ganhos em termos de rapidez de acesso à informação, trabalho colaborativo, redução de tempos e de burocracias.

É comum, neste tipo de rede, ser disponibilizada informação do interesse geral da organização: circulares, brochuras, memorandos, templates de propostas de negócio, modelos de carta e faxes, etc. Em resumo, as grandes vantagens deste tipo de rede passam por: 

Facilidade de acesso e pesquisa de informação - de forma fácil é possível aceder a dados dos diversos departamentos da empresa, permanentemente actualizados na rede;

Redução de burocracia - a utilização deste tipo de redes reduz em muito os aspectos burocráticos;

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Facilidade de comunicação entre os vários departamentos da organização – na realidade, a comunicação entre utilizadores torna-se muito mais simples e fluida;

Redução de custos – um sistema deste tipo permite a redução de custos com papel, com tempos de pesquisa,...

Informação em tempo real - a informação é fornecida em tempo real, de forma instantânea;

Actualização permanente - a informação é automaticamente actualizada

O acesso pode ser desenvolvido de forma móvel - com as novas tecnologias de informação móveis, os colaboradores devidamente autorizados podem aceder a intranet da empresa de forma móvel, ou seja, a partir de terminais móveis, como tablets, em qualquer lugar em que se encontrem;

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EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

A comunicação sempre fez parte integrante da forma de estar de qualquer ser humano, mesmo nos tempos mais remotos e longínquos. Todos nós, enquanto seres humanos, sentimos uma necessidade natural de comunicar com os outros. A comunicação sempre fez e sempre há-de fazer parte da evolução natural do Homem, constituindo o ponto de encontro entre indivíduos de diferentes pontos do globo. Sendo assim, pode-se entender comunicação como um processo de partilha informação entre todos aqueles que dela necessitem.

Actualmente, o chamado “Homem Comunicativo”, manifesta-se na utilização de tecnologias cada vez mais modernas, onde a internet e o telemóvel são os canais de comunicação privilegiados e consequentemente de aproximação entre povos, independentemente da sua localização geográfica, dando origem a um mundo sem fronteiras.

A internet veio revolucionar de maneira decisiva a forma de comunicar entre as pessoas. O e-mail veio mudar definitivamente a forma de comunicar. De forma simples e rápida consegue-se redigir um pequeno texto e enviá-lo para um destinatário de qualquer parte do globo de forma quase instantânea. Podem ser adicionados ficheiros de vários tipos, o que implica a partilha de todo o tipo de dados e dando um novo fôlego ao conceito de trabalho. As redes sociais, embora relativamente recentes, trouxeram uma revolução na forma como conhecemos e partilhamos informação com outras pessoas.

Nos seus primórdios, o telemóvel era um acessório que parecia ser empregue apenas para conversação, caro, e dirigido a uma determinada elite endinheirada. De facto, volvidos poucos anos, os telemóveis transformaram-se não só numa forma de comunicação de voz, mas também numa importante Pedro Fernandes – lista de artigos https://artigosdopedro-pt.webnode.pt/artigos/ 32


ferramenta de trabalho da qual já ninguém parece querer abdicar. De maior dimensão, de menor dimensão, com mais ou menos funções, com mais ou menos variedade de toques, são um acessório cuja evolução não deixa ninguém indiferente.

A grande evolução das tecnologias móveis prende-se com o facto de estarmos permanentemente conectáveis em qualquer lugar. Esta dependência dos telemóveis e outros equipamentos móveis, como tablets, torna-nos, de certa forma, em trabalhadores a tempo inteiro. Quer isto dizer que, como estamos sempre contactáveis, podemos controlar negócios, executar tarefas, ou dar orientações a partir de um simples terminal móvel.

Este trabalho multifacetado e deslocalizado acarreta grandes vantagens ao nível das organizações e também ao nível individual. Para as organizações significa redução de custos e maior contacto com colaboradores que se encontrem fora das instalações da empresa.

A forma como os meios de comunicação/publicidade procuram atingir chamado público-alvo foi-se alterando consideravelmente ao longo de muitos anos. Podemos dividir os meios de comunicação em dois grandes conjuntos: meios tradicionais (televisão, rádio, jornais, cartazes,….) e novos meios de comunicação (internet e telemóveis).

Em termos comparativos, podemos apontar as seguintes diferenças entre os meios de comunicação tradicionais e os novos meios: 

Os meios tradicionais são voltados para o todo, enquanto os novos meios focam-se no particular, no one-to-one;

A quantidade de informação disponível é muito superior nos novos meios de comunicação;

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Os novos meios permitem a geração de opiniões e interactividade instantânea (redes sociais, fóruns, e-mail…);

Nos novos meios torna-se possível praticar a personalização, ou seja, oferecer produtos e serviços ajustados ao perfil de gostos de cliente. Esta situação não é possível nos meios tradicionais;

Nos meios tradicionais funciona a lógica Push, ou seja, a publicidade é enviada para o cliente, muitas vezes, de forma forçada. Nos novos meios, impera a lógica de Marketing Pull, isto é, o utilizador visualiza apenas aquilo que lhe interessa;

Nos novos meios mede-se o nível de audiência em clicks e páginas visitas, o que não acontece nos meios tradicionais, onde é mais difícil proceder a medidas de audiência;

© Pedro Miguel da Silva Fernandes Licenciado em Gestão de Empresas pelo IPT e Mestre em Estatística e Gestão de Informação pela UNL pm.fernandes@iol.pt

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O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR PERANTE AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR PERANTE AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO As novas tecnologias de informação no geral, e em particular a internet, alteraram radicalmente a forma como os consumidores lidam com o processo de compra. Até ao momento em que se efectua uma compra propriamente dita por parte de um qualquer consumidor, podem ser considerados diversas etapas: surgimento/reconhecimento de existência de uma necessidade, pesquisa de informação sobre o potencial bem para satisfação dessa necessidade, avaliação de resultados e, em último lugar, decisão de comprar ou não comprar o artigo.

Na etapa de pesquisa de informação, e dependendo do bem em causa e da importância que lhe é atribuída, o consumidor socorre-se de todo o tipo de dados sobre esse produto/serviço. Sendo assim, procura rodear-se de informação em folhetos, publicidades, internet, test-drives, etc. É neste ponto que a internet funciona como uma importante fonte de pesquisa de informação. Na realidade, na rede pode-se encontrar um oceano de informação sobre todo o tipo de produtos e serviços. Antes da existência da internet era bem mais difícil, e mais dispendiosa, a obtenção de informação relevante.

Admitamos, por exemplo, que pretendemos adquirir um automóvel da marca XPTO, havendo, dentro dessa marca, diversos modelos pelos quais manifestamos

interesse.

Na

internet

encontramos

uma

infinidade

de

informação sobre automóveis, bastando pesquisar de forma apropriada.

Uma das primeiras formas de obter informação pode passar, desde logo, pela consulta do site da marca pretendida. Todas as marcas de automóveis dispõem de sites próprios, nos quais divulgam a sua imagem perante potenciais clientes. Nestas páginas, normalmente, são disponibilizados dados sobre modelos, preços, características, comparativos, possibilidade de Pedro Fernandes – lista de artigos https://artigosdopedro-pt.webnode.pt/artigos/ 36


marcação de test-drives, etc. Neste tipo de página também podemos encontrar moradas de e-mail para colocar qualquer tipo de dúvida.

Outra modalidade de pesquisa consiste na utilização de motores de busca que podemos encontrar em todo o tipo de portais. A pesquisa em motores de busca pode ser desenvolvida através de diversas modalidades: por termos contidos nos sites, por imagens, por news, por mapas, etc. Para o exemplo indicado acima, as modalidades mais apropriadas incluem a pesquisa de termos contidos nos sites e a pesquisa por imagens. Estas duas formas de pesquisa, perante uma palavra-chave adequada sobre determinada marca, apresentam resultados com páginas de automóveis, o que pode facilitar o processo de escolha do consumidor. Com palavras-chave apropriadas podemos encontrar resultados favoráveis: Automóvel + marca XPTO; “venda de automóveis”; etc.

Os directórios, incluídos nos portais generalistas, também constituem uma importante fonte de pesquisa. Basta procurar ao longo das suas páginas.

As páginas de classificados, para o mercado dos usados, muitas delas com milhares de anúncios, são também uma forma de obtenção de informação. Basta entrar numa página de classificados, digitar o produto/marca pretendida e aguardar por resultados.

As redes sociais e os blogs também são uma importante fonte de partilha de opiniões. Aqui podem ser trocadas ideias com outras pessoas que possuam ou também manifestem interesse em adquirir um veículo semelhante.

Terminada a fase de pesquisa de informação, surge a avaliação de resultados e a decisão final de comprar ou não comprar. Podemos afirmar que, graças à internet, o consumidor é, cada vez mais, muito bem informado e esclarecido daquilo que pretende adquirir. Antes de proceder à aquisição propriamente dita de um produto/serviço, rodeia-se de inúmera informação sobre o assunto e procura esclarecer todas as suas dúvidas.

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Pode-se concluir que a internet, ao nível da pesquisa de informação, no processo de decisão de compra por parte de um consumidor, apresenta um inquestionável contributo, quer pela quantidade de informação disponível, quer pela sua obtenção a custos muito reduzidos.

Note-se, no entanto, que a pesquisa de informação através da internet pode ser condicionada por situações como a idade da pessoa e as suas habilitações. Na realidade, a idade condiciona as pesquisas na web. Um jovem sente mais tendência para procurar informação na rede do que uma pessoa de mais idade, menos voltada para as tecnologias de informação. A formação tecnológica de cada um e a habilidade em lidar com a internet também influenciam a sua maior ou menor utilização enquanto fonte de pesquisa.

© Pedro Miguel da Silva Fernandes Licenciado em Gestão de Empresas pelo IPT e Mestre em Estatística e Gestão de Informação pela UNL pm.fernandes@iol.pt

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TELETRABALHO – CONCEITO E VANTAGENS

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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TELETRABALHO – CONCEITO E VANTAGENS O trabalho nos tempos modernos é consideravelmente diferente do trabalho de outros tempos. Muita coisa evoluiu e novas profissões foram emergindo graças ao desenvolvimento tecnológico que foi assolando a sociedade. Muitas profissões actuais, proporcionadas pela evolução das tecnologias de informação, são, com uma frequência cada vez maior, deslocalizadas, isto é, são susceptíveis de serem praticadas em qualquer lugar. Por outro lado, podem-se desenvolver no horário considerado mais conveniente. O surgimento dos tablets, equipamentos que constituem autênticos escritórios móveis, impulsionou ainda mais esta vertente.

De uma forma geral, podemos definir teletrabalho como sendo a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação com vista ao desenvolvimento de uma determinada actividade, à distância, de forma deslocalizada e sem que se torne necessária uma deslocação física regular a um local de trabalho propriamente dito: oficina, escritório, estaleiro, consultório, etc.

O teletrabalho pode ser desenvolvido a partir de casa, ou de qualquer outro local apropriado, desde que o sistema de comunicação utilizado e a natureza da actividade a desenvolver o permitam. Podem ser apontados os seguintes locais, como estando em melhores condições de exercer este tipo de função: domicílio, gabinetes de equipas de trabalho em diversos pontos do planeta (admitindo partilha de funções e trabalho colaborativo), telecentros, bibliotecas, postos de internet, etc. No entanto, pode também ser desenvolvido ao ar livre, em jardins públicos, esplanadas, praias e outros locais, desde que se disponha dos dispositivos móveis apropriados.

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A prática do teletrabalho exige, no entanto, um conjunto de aspectos importantes que devem ser retidos de forma a garantir o sucesso da actividade. Um indivíduo que procure desenvolver a função de teletrabalhador deve, então, prestar atenção aos seguintes pontos: fomentar a organização pessoal, desenvolver capacidade de gestão do tempo, ter condições para flexibilizar horários, promover uma eficaz gestão familiar, possuir espírito de planeamento de actividades, apresentar gosto por tecnologias de informação, garantir boas práticas de trabalho em equipa (caso partilhe a profissão com outros colaboradores) e capacidade financeira para obter e manter os meios e equipamentos de comunicação adequados à sua actividade (tablet, pc, notebook, internet, telemóvel, sistema de vídeo-conferência móvel, ….). As vantagens do teletrabalho podem ser divididas em três grandes níveis: social, pessoal, institucional.

A nível social, prendem-se com diversos aspectos: 

Redução do trânsito no interior e acessos das cidades, o que traz impactos ao nível da diminuição da poluição ambiental;

Redução dos gastos em energia;

Maior bem-estar social.

A nível pessoal, de quem exerce a função de teletrabalhador, contam-se as seguintes vantagens: 

O teletrabalhador pode desenvolver o seu trabalho no local onde se sinta mais confortável, ou com o qual melhor se identifique;

Flexibilidade de horários;

Redução

de

custos com

deslocações (combustíveis,

portagens

parquímetros, …); 

Acréscimo de tempo livre;

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Produtividade acrescida;

Maior motivação.

Finalmente, ao nível das instituições que apostem em colaboradores nestas circunstâncias, temos as seguintes vantagens: 

Redução do nível de absentismo;

Maior motivação em geral;

Redução de burocracias;

Produtividade acrescida.

No entanto, nem tudo são vantagens. Também é comum identificar algumas desvantagens em indivíduos que façam do teletrabalho um modo de vida: stress, isolamento do mundo exterior, falta de motivação, falta de adaptação às especificidades do teletrabalho, não observação ou não adaptação aos pontos indicados no parágrafo anterior (organização pessoal gestão do tempo, …) e incapacidade em acompanhar a rápida evolução das tecnologias de informação em geral.

Como é facilmente compreensível, determinadas actividades, pela sua natureza, pelo produto ou serviço que comercializam, são mais propícias para se adaptarem/moldarem a esta modalidade de trabalho. Entre elas, contam-se as seguintes: consultoria, jornalismo, edição de livros/textos/brochuras, investigação, comércio electrónico/vendas à distância, escolas de e-learning (cursos

de

pós-graduação,

formações,

…),

serviços

de

publicidade,

contabilidades, etc.

Muitas

organizações

podem

estar

em

condições

de

migrar

completamente a sua actividade para esta modalidade de trabalho, não se Pedro Fernandes – lista de artigos https://artigosdopedro-pt.webnode.pt/artigos/ 42


tornando necessários grandes investimentos em instalações físicas relevantes, já que os seus colaboradores se podem encontrar em diferentes pontos do planeta.

O teletrabalho é, com uma frequência cada vez maior, uma forma de trabalho a ser levada em conta. Na realidade, actividades como aquelas que se indicaram no parágrafo anterior, já são desenvolvidas desta forma por muitas pessoas, que aqui encontraram uma forma de, a custos mais reduzidos e em locais mais apropriados, realizarem os trabalhos que antes desempenhavam em escritórios físicos.

© Pedro Miguel da Silva Fernandes Licenciado em Gestão de Empresas pelo IPT e Mestre em Estatística e Gestão de Informação pela UNL pm.fernandes@iol.pt

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OS CLASSIFICADOS ELECTRÓNICOS EM PORTUGAL

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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OS CLASSIFICADOS ELECTRÓNICOS EM PORTUGAL Os classificados electrónicos são páginas web de grande sucesso. A nível nacional podemos encontrar várias páginas desta natureza e a adesão da parte do público tem sido significativa. De facto, em apenas poucos anos assistiu-se a um boom de anúncios electrónicos, constituindo um meio privilegiado de divulgação de produtos e serviços.

É imensa a quantidade de anúncios que encontramos nos classificados electrónicos. Basta digitarmos o produto/marca pretendido na janela de pesquisa, seleccionar a categoria pretendida e aguardar por resultados. No fundo, trata-se de um motor de pesquisa e devemos ter em conta os termos mais apropriados para encontrarmos o que pretendemos. Brinquedos, livros, revistas, automóveis por marca e modelo, motos, barcos, bicicletas, acessórios/peças, casas, antiguidades, animais, bricolage, filmes, jogos, equipamentos de diversa natureza, coleccionismo de toda a espécie, são alguns dos inúmeros produtos que podemos encontrar.

Os sites de anúncios podem apresentar-se em páginas próprias, destinadas exclusivamente a essa finalidade, como é o caso do OLX (www.olx.pt) e do CustoJusto (www.custojusto.pt), ou então estar incluídas em portais. No conjunto dos sites de anúncios propriamente ditos, podemos classificá-los em generalistas e específicos. Os primeiros, como o próprio nome sugere, não apresentam um tema em concreto, como é o caso dos dois exemplos indicados acima. Os segundos destinam-se a um tema particular, como é o caso do StandVirtual (www.standvirtual.com), vocacionado para o mundo motorizado e o ImoVirtual (www.imovirtual.com) especializado em imóveis.

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A colocação de um anúncio on-line não exige grandes conhecimentos técnicos. Basta efectuar o registo no site que pretendemos, inserindo os dados solicitados. Depois, é necessário seguir os passos indicados pelo portal: definição da categoria a incluir o produto, escolha de um título para o anúncio, descrição

pormenorizada

do

artigo,

definição

do

preço,

adição

de

fotografias/vídeos, indicação de contactos (e-mail e nº de telemóvel). Podem, também, nalguns casos, ser utilizadas ferramentas de realce de anúncios. Todos estes pontos devem ser bem definidos, com texto apropriado e elucidativo, de forma a cativar o potencial comprador. No final, basta submeter o anúncio para aprovação.

Após a análise do anúncio por parte da equipa técnica do site, processo que demora apenas algumas horas, e desde que o anúncio se encontre de acordo com as regras definidas, este é disponibilizado on-line ficando pronto para a visualização do público em geral. Recomenda-se, antes da colocação de um anúncio, uma leitura atenta dos termos e condições definidos por cada portal. São também disponibilizadas algumas medidas/cuidados a tomar na fase de venda do bem em causa, na medida em que as páginas apenas são responsáveis pela divulgação dos artigos. Muitas vezes, encontramos também uma secção de FAQ – Frequently Asked Questions, para esclarecimentos adicionais.

A disponibilização de anúncios é feita por ordem de entrada, ou seja, os anúncios que surgem em primeiro lugar na página de resultados, após o processo de pesquisa, são os mais recentes. À medida que vão sendo inseridos novos anúncios naquela categoria em concreto, os outros vão descendo na posição da página.

As pesquisas podem ser desenvolvidas com base em diversos critérios: mais recente, mais antigo, por intervalo de preço, por região, entre outros. Para o caso dos veículos, podem ser incluídas pesquisas por tipo (ligeiro, comercial,…), quilometragem, ano, etc.

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Na maioria das vezes, podem ser inseridos anúncios de forma gratuita durante um determinado período de tempo, por exemplo 1 ou 2 meses, e após esse prazo, passam a ser pagos. A edição, actualização, destaque, realce e outras formas de anúncio são, regra geral, pagas.

A maior parte dos sites de anúncios disponibiliza estatísticas de visita para o anunciante/utilizador tenha noção do nº de vezes que o seu anúncio foi visualizado. Estas estatísticas são enviadas para o anunciante através de email.

Por tudo o que vimos, podemos indicar, para os anunciantes, as seguintes vantagens na utilização de classificados electrónicos: custos relativamente reduzidos de colocação de anúncio, facilidade de edição e de eliminação de erros do mesmo, elevada exposição, controlo de estatísticas de visitas, meios de contacto (e-mail e telemóvel) facilmente disponíveis.

Para os visitantes as vantagens passam pela possibilidade de guardar, gerir, partilhar (via redes sociais) e imprimir anúncios do seu interesse.

O negócio dos classificados on-line vai de vento em popa, tanto mais que as pessoas, cada vez mais, procuram desfazer-se de alguns bens dos quais já não necessitam ou pelos quais perderam o interesse. Estes, no entanto, podem ser importantes e constituir oportunidades para outras pessoas.

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UM FENÓMENO CHAMADO YOUTUBE

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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UM FENÓMENO CHAMADO YOUTUBE O Youtube (www.youtube.com) é um dos maiores sucessos da internet. Nasceu nos EUA, em 2005, pela mão de três jovens empreendedores: Chead Hurley, Steve Chen e Jawed Karim. Estes jovens vieram mudar para sempre a forma como se partilham vídeos.

O Youtube dispensa qualquer tipo de apresentação. A sua notoriedade não parou de crescer e é reconhecida em qualquer parte do planeta. Hoje é propriedade do Google (www.google.com) e tem milhões de visitas pelo mundo fora.

Na realidade, qualquer pessoa, singular ou colectiva, pode adicionar um vídeo ao Youtube e, desta forma, dá-lo a conhecer a outras pessoas de qualquer parte do globo. Deve começar por se registar no site. Posteriormente, deve seguir os passos indicados para a colocação de um vídeo on-line.

No Youtube, podemos encontrar de tudo, não há limite para a imaginação: imobiliárias que apresentam as suas casas para venda, professores que dão a conhecer as matérias leccionadas nas suas aulas, empresas

de

fogo-de-artifício

que

apresentam

exemplos

dos

seus

espectáculos pirotécnicos, indivíduos que apresentam as suas colecções particulares (automóveis, brinquedos, …), amantes de todo-o-terreno que apresentam vídeos de encontros desta natureza, empresas de turismo que mostram os seus destinos ao público, viajantes que querem partilhar partes das suas viagens pelos mais diversos cantos do mundo, formadores que explicam a utilização de determinados softwares passo a passo, municípios que apresentam os melhores momentos das festas dos seus concelhos, artistas que disponibilizam algumas das suas músicas, amantes de fauna e flora que apresentam os seus trabalhos fotográficos, produtor local que apresenta produtos regionais, melhores momentos das férias, notícias de natureza variada, trailers de cinema, etc.

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As estatísticas de visualização são disponibilizadas em todos os vídeos, o que, de alguma forma, permite medir o sucesso que o mesmo tem junto dos utilizadores. Também é possível visualizar quais os países do mundo onde esse

vídeo

é

mais

visualizado.

Estas

estatísticas

são

importantes,

principalmente para empresas que queriam ter uma ideia das regiões onde o seu vídeo, e os produtos eventualmente divulgados, têm mais impacto.

Qualquer vídeo pode ser comentado. Basta adicionar comentários e opiniões na respectiva janela. Os votos dos utilizadores são incluídos e visualizados junto do respectivo vídeo.

Uma questão importante, que não deve ser esquecida, prende-se com a questão dos direitos de autor dos vídeos disponibilizados. De facto, quem pretender adicionar e partilhar um vídeo, deve ser o seu autor ou, então, possuir autorização escrita do real autor que autorize a sua divulgação. Muitas vezes, verificamos que certos vídeos são retirados do ar pelo próprio Youtube, o que se deve a denúncias de direitos de autoria. Se consultarmos os termos e privacidade do Youtube deparamo-nos com informação detalhada sobre o assunto.

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GEOMARKETING – CONCEITO E APLICAÇÕES

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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GEOMARKETING – CONCEITO E APLICAÇÕES O termo geomarketing resulta da união de duas áreas: sistemas de informação geográfica e marketing. Os sistemas de informação geográfica recolhem, tratam e fornecem informação a todos os que dela necessitem. Por sua vez, o marketing é uma postura/função de gestão que trata das questões e tomada de decisão relacionadas com os denominados 4P´s: Product, Price, Promotion e Place.

Os sectores de actividade que podem recorrer a este sistema, e daí retirarem mais-valias consideráveis para as suas vendas, são bastante variados, e podemos indicar os seguintes casos: imobiliárias, empresas de distribuição (mercadorias, postal), operadoras telecomunicações, empresas ligadas à prestação de serviços de geografia, seguradoras, banca, autarquias, etc.

O geomarketing recorre-se ao uso de mapas e todo o tipo de instrumentos gráficos para garantir o cruzamento e a visualização da informação pretendida.

Podemos

apontar,

para

as

empresas,

um

vasto

conjunto

de

exemplos/vantagens de aplicação desta ferramenta:

Política de Produto: 

Determinação do volume de vendas global por região, concelho, país…;

Obtenção de informação sobre quais os produtos mais vendidos por região, vila, rua, …;

Identificação, por região, de quais os produtos em fase de declínio e que devem ser substituídos por outros;

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Avaliação de qual o concelho, distrito ou região que apresenta maior número de reclamações e/ou sugestões para melhoria do produto ou serviço prestado;

Identificação de quais os locais com maior número de potenciais clientes para o produto A;

Análise das regiões que demonstraram mais abertura ao lançamento de novos produtos;

Personalização nas ofertas em função dos gostos por cada vila ou cidade;

Política de Preço: 

Adaptação/estabelecimento dos preços em função de cada região;

Política de Comunicação: 

Determinação do impacto de determinada campanha publicitária em certas regiões;

Escolha do meio de comunicação/publicidade (televisão, cartazes, internet, …) mais eficaz, com mais impacto no público, nesta ou naquela região;

Tomada de decisão em relação ao marketing estratégico;

Avaliação do impacto de determinada promoção (amostras grátis, descontos, brindes, etc) por região;

Política de Distribuição: 

Identificação dos locais com melhor acesso, para aí fazer deslocar vendedores;

Identificação da localização geográfica dos melhores/piores clientes da empresa;

Avaliação do melhor percurso a seguir, de forma aumentar a eficácia das rotas traçadas;

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Escolha do local mais apropriado para abrir uma nova filial (em função de presença de concorrentes, vias de comunicação apropriadas, mercado potencial, …) ;

Avaliação de potenciais redes de distribuição em determinada região;

A informação obtida por sistemas de geomarketing é crucial no processo de decisão numa organização. De facto, essa informação permite: conhecer melhor o processo de decisão de compra por parte dos clientes da organização; identificação dos clientes mais importantes para a empresa; facilitar a tomada de decisões por parte dos líderes; melhorar gestão da força de vendas e rede de vendedores, maximizar a performance na gestão de viaturas; apoiar na segmentação de mercados; a oferta de bens e serviços em função da sua localização geográfica; melhoria no desempenho geral da organização.

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O FENÓMENO DOS TABLETS

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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O FENÓMENO DOS TABLETS Os tablets, embora relativamente recentes, já apresentam uma utilização massiva entre a população. De facto, a moda destes dispositivos, com as suas ínfimas aplicações, não parou de crescer nos últimos anos e são hoje largamente utilizados pelo mundo fora. As aplicações disponibilizadas pelos vários operadores registam milhões de downloads. Pessoas das mais variadas áreas empregam regularmente esta plataforma nas mais diversas funções do dia-a-dia, bastando seleccionar as aplicações que mais lhes interessam.

O grande ponto de partida para a notoriedade do tablets foi dado pela Apple (www.apple.com). Tratava-se de um conceito novo que, segundo a Apple, iria ter um grande impacto social. De facto, não se enganava, e as vendas superaram as suas melhores expectativas, atingindo valores elevados logo nos primeiros tempos em que foi disponibilizado ao público. Tratava-se do modelo iPad, que, entretanto, já sofreu várias actualizações. Outras marcas se lançaram no apetecível mercado dos tablets e hoje a variedade na oferta é bastante considerável. A evolução destes equipamentos tem sido muito rápida. Não passam despercebidos e toda a gente quer possuir um dispositivo deste tipo, muitas vezes em substituição do computador portátil, e para aplicar na sua vida profissional ou, apenas, para puro lazer, como é o caso da partilha de fotos em redes sociais.

Actualmente, podemos encontrar três grandes sistemas operativos: Android (da Google), iOs (da Apple) e Windows CE e RT (da Microsoft).

O número de aplicações disponíveis para estes sistemas operativos é imenso e podem ser encontradas nas suas lojas on-line. A Apple tem a sua loja em http://www.apple.com, o Google em http://play.google.com/store/apps e a Microsoft em http://www.windowsphone.com/pt-pt/store. O descarregamento das aplicações desejadas pode ser efectuado sem que se perca muito tempo. Certas aplicações são disponibilizadas de forma gratuita, enquanto outras,

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normalmente mais complexas, são pagas. Algumas aplicações encontram-se pré-carregadas no próprio equipamento. Nas lojas em causa podemos encontrar informação detalhada sobre as aplicações mais descarregadas.

Sempre que se pretenda obter uma nova aplicação, devem-se ler atentamente as suas funcionalidades e permissões. Estas estão devidamente descritas junto das respectivas aplicações.

Pode-se dizer que o tablet constitui um autêntico centro móvel com integração de e-mail, redes sociais, fotos, vídeos, jogos, …. Um tablet pode ser considerado como um conjunto de muitas coisas: escritório móvel para profissionais, ferramenta criativa para artistas (fotógrafos, pintores, editores de vídeo), consola de jogos para os mais novos, meio de controlo de gestão para gestores/líderes, bloco de notas (para economistas, oradores, formadores, jornalistas, …), uma fonte de cálculos (arquitectos, engenheiros, geógrafos, matemáticos, …), um dispositivo de edição de textos para detentores de blogs, etc.

Os tablets podem apresentar dois tipos de ecrã: resistivo e capacitivo. O primeiro é vocacionado para a utilização de ponteiros (stylus) no acesso a conteúdos, embora se encontre disponível apenas nos modelos mais antigos. A esmagadora maioria inclui ecrãs capacitivos, com cada vez mais capacidades e com precisão acrescida, em que o deslizar da ponta dos dedos no ecrã nos leva a navegar de forma fluida e rápida pelos conteúdos desejados.

A dimensão do tablet varia de modelo para modelo, mas regra geral, entre outras, podemos encontrar as seguintes: 7´´; 7,9´´; 8´´; 9´´;9,7´´; 10´´; 10,1´´. Cada pessoa deve escolher o que mais se adapte ao trabalho a desenvolver e à facilidade de transporte.

As vantagens da utilização de dispositivos tablet passam pela portabilidade, ou seja, o mundo encontra-se na palma da nossa mão. E-mail,

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redes sociais, jogos, produção de fotos/vídeos e aplicações de todo o género, podem ser aqui encontrados.

Um aspecto desvantajoso dos tablets prende-se com o facto de não comportarem CD´s ou DVD´s. Por outro lado, muitas vezes, são limitados em termos de capacidade de armazenamento.

Ao decidir pela escolha de um tablet deve-se ponderar muito bem o que realmente interessa em função da finalidade a que se destina o equipamento e do valor que se pretende desembolsar: marca e modelo do equipamento, memória RAM (1G, 2G, …), sensores disponíveis (acelerómetro, …) capacidade de armazenamento (64 Mg, …), sistema operativo a utilizar (Android, iOs, Windows, ….), processador incluído (1Ghz, ...), sistema de comunicação (Wi-Fi, 3G, …), ligações (cabos, bluetooth, …); capacidade da câmara fotográfica/vídeo, tipo de ecrã (resistivo, capacitivo), dimensão (7´´, 10´´, ….), autonomia (em horas), aspectos estéticos/funcionais (como o design, o peso, as cores e os botões) e, também, a importante relação preçoqualidade.

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EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS MÓVEIS

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS MÓVEIS

Os telemóveis, e outros dispositivos móveis, constituem hoje um importante acessório de comunicação, trabalho e lazer. As tecnologias móveis evoluem a um ritmo alucinante, não deixam ninguém indiferente e são poucos os que se encontram permanentemente actualizados nesta área. Nunca um mercado se caracterizou por tanta evolução, e tão rápida, como o mercado dos dispositivos móveis. Telemóveis, smartphones, PDA´s e tablets são hoje usados por milhões de pessoas em todo o mundo, quer a nível profissional quer a nível de puro entretenimento.

As grandes marcas apostam na inovação permanente dos seus equipamentos. Regularmente, aparecem no mercado novos equipamentos com formas e funcionalidades que ninguém esperava ver ou que nem imaginavam sequer tornarem-se possíveis.

O ciclo de vida dos produtos tecnológicos e gadgets móveis é hoje cada vez mais reduzido, esgotando-se ao fim de poucos meses. Assim, cada vez que uma determinada marca lança um novo modelo no mercado, já o seu departamento criativo/investigação e desenvolvimento está a estudar e testar novos modelos, novas funcionalidades e novas actualizações.

Por isso mesmo, as grandes marcas não param de investir e gastam milhões nos seus departamentos de investigação e desenvolvimento, pois sabem que só com inovação permanente conseguem um lugar ao sol em contextos de tão forte concorrência. No momento em que o mercado se sinta esgotado em relação a determinado gadget, já um novo produto, ou uma actualização do anterior, está a ser fortemente publicitado(a). Depois, é só lançar no mercado e continuar a desenvolver outras funcionalidades.

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Podemos, de seguida, indicar alguns exemplos de evoluções que se verificam a nível de tecnologias móveis: 

Já disponível para aquisição, podemos encontrar, da Samsung (www.samsung.com), o novo Samsung Galaxy Gear que não é mais do que um acessório de pulso ligado ao novo Galaxy Note 3. A Samsung foi agora a pioneira e o seu gadget já se encontra no mercado. As suas vantagens passam pela portabilidade, pois o telemóvel está preso ao pulso, tal como um simples relógio, e, desta forma, não nos esquecemos dele em lugar nenhum. Encontra-se sempre acessível e foi construído para ser funcional e fácil de utilizar;

Ecrãs OLED flexíveis: A Samsung (www.samsung.com) mostrou recentemente o seu primeiro protótipo de telemóvel com ecrã flexível, designado Youm. Pode ser dobrado, torcido e moldado que não se danifica ou implica qualquer perda de qualidade de imagem. É uma grande inovação na medida em que, até agora, os ecrãs eram constituídos apenas por materiais rígidos. Esta nova estrutura de ecrã permite que não se estrague quando transportado no bolso ou quando sofra pressões acidentais;

Ecrãs desdobráveis: A Samsung (www.samsung.com) mostrou também, recentemente, ao mesmo tempo do ecrã OLED flexível, um modelo de ecrã desdobrável. Este telemóvel vai-se desdobrando até se tornar num tablet. O tablet pode ser utilizado e, depois, dobrado, voltando à forma de telemóvel original. A grande vantagem prende-se com o espaço ocupado pelo dispositivo. No fundo, estamos a falar de um tablet que cabe na palma da mão ou no bolso, tal como uma folha de papel dobrada;

Hologramas: Um holograma é uma projecção de um objecto físico ou de uma pessoa, capacidade que se via nos filmes de ficção científica. De facto, é comum, por exemplo em filmes da saga Star Wars, as personagens utilizarem sistemas de comunicação com hologramas, de

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forma a visualizarem outras personagens que, fisicamente, se encontram distantes. Charles Moffat desenvolveu um protótipo futurista de capacidade holográfica, graças à utilização de câmaras de vídeo de elevada capacidade.

O mundo na palma da mão é a expressão que melhor descreve as tecnologias móveis. Anteriormente, era necessária uma ligação de internet fixa para ter acesso ao mundo. Hoje, a ligação ao mundo efectua-se de forma móvel a partir de qualquer local.

© Pedro Miguel da Silva Fernandes Licenciado em Gestão de Empresas pelo IPT e Mestre em Estatística e Gestão de Informação pela UNL pm.fernandes@iol.pt

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REDES SOCIAIS – CONCEITO E EXEMPLOS

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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REDES SOCIAIS – CONCEITO E EXEMPLOS Quando se pensava que já estava tudo descoberto no mundo da internet, emergiram as redes sociais, na realidade um novo conceito, diferente daquilo a que estávamos habituados, cujos impactos na sociedade haviam de ser bastante significativos.

Uma rede social é, em qualquer momento, uma estrutura viva, um fervilhar de pessoas que falam, deixam recados, indicam links, dão opiniões e sugestões sobre uma infinidade de assuntos, criticam acontecimentos e se relacionam com pessoas com perfil semelhante. Qualquer dos intervenientes pode-se encontrar em qualquer parte do planeta, utilizando dispositivos de acesso fixos ou móveis, à distância de um simples click.

O factor comum a todas as redes sociais é a partilha de informação, seja sob a forma de fotografias, vídeos, notícias, textos, imagens, slides, ebooks, conhecimento ou simples opiniões.

Podemos encontrar uma imensidão de redes sociais na internet. Quando se aborda este tema, temos obrigatoriamente que citar nomes como Facebook, Twitter, Flickr, MySpace, Linkedin, Slideshare, Youtube, Orkut, Scribd, entre outros: 

O Facebook (www.facebook.com) nasceu em 2004, nos EUA, e teve como fundador Mark Zuckerberg, então aluno da famosa Universidade de Harvard. No mural, pode-se partilhar o que bem se entender. Hoje é, sem dúvida, a mais conhecida, publicitada e carismática de todas, com muitos milhões de utilizadores por todo o planeta;

O Twitter (www.twitter.com) nasceu em 2006 e usa sistema de microblogging. Muito usado por empresas para promoção de bens e serviços;

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O Flickr (www.flickr.com) é propriedade da Yahoo e trata-se de uma rede de partilha de fotografias. Quem quiser partilhar as suas fotos com o mundo, basta registar-se na página e começar a apresentar os seus trabalhos. Contém inúmeras fotos, inseridas por pessoas de todos os cantos do mundo;

MySpace

(https://myspace.com),

bastante

conhecido

entre

artistas musicais, destina-se à partilha de vídeos musicais. Inúmeros nomes conhecidos do mundo da música têm conta nesta rede; 

Slideshare (www.slideshare.net), como a própria designação deixa antever, trata-se de uma rede social vocacionada para a partilha de slides. Aqui podem ser encontrados os mais variados temas. Basta indicar um tema ou assunto na janela de pesquisa. Muito útil para quem quiser aumentar a sua cultura geral;

O Youtube (www.youtube.com) é uma rede de partilha de vídeos. Mundialmente conhecido, possui milhões de visualizações;

Orkut (www.orkut.com) é outra rede social. Propriedade do Google visa fazer concorrência directa ao Facebook;

A rede Linkedin (www.linkedin.com) dedica-se a profissionais que pretendam trocar informação com outros profissionais;

Dedicado à escrita, temos o Scribd (http://pt.scribd.com/) voltado para a auto-publicação. Qualquer pessoa pode criar e publicar o seu próprio e-book;

No site SoundCloud (https://soundcloud.com/), aqueles que sintam veia artística, podem aqui divulgar os seus trabalhos;

O Issuu (http://issuu.com/) destina-se à partilha de revistas;

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Uma

rede

para

jogos

Nintendo

é

o

Miiverse

(http://miiverse.nintendo.net). Aqui, os mais novos partilham as suas ideias e opiniões sobre os jogos desta marca. 

Silp (http://silp.com) é uma rede social integrada no Facebook que ajuda na procura de emprego. Basicamente, procura na rede social o emprego mais apropriado em função do perfil de cada utilizador;

Especializado

em

viagens

(www.tripadivsor.com.br).

destacamos

o

Tripadvisor

O motor de busca permite, por

exemplo, pesquisar por hotéis, restaurantes e arrendamento. 

Superfunkidtime (http://go.superfunkidtime.com/) é uma rede social diferente de todas as outras. Prima pela diferença, dirige-se a crianças com menos de 13 anos. É uma rede muito recente, foi criada por Alexandra Jordan, de apenas 9 anos de idade. Aqui, adulto não entra.

As redes sociais podem ser classificadas em horizontais ou verticais. Esta classificação, no fundo, é uma adaptação dos portais de internet que também se podem enquadrar em horizontais ou verticais. As redes horizontais são genéricas, ou seja, não se caracterizam por um tema em particular, nelas se pode debater e partilhar de tudo um pouco (textos, imagens, notícias, …). Por sua vez, as redes verticais apresentam um determinado tema específico. É o caso do Linkedin, uma rede profissional destinada à troca de informação entre profissionais, do MySpace vocacionado para músicas e vídeo, do Miiverse dedicado aos jogos Nintendo, do Silp vocacionado para o emprego e do Tripadvisor especializado em viagens. © Pedro Miguel da Silva Fernandes Licenciado em Gestão de Empresas pelo IPT e Mestre em Estatística e Gestão de Informação pela UNL pm.fernandes@iol.pt

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EMPRESAS VIRTUAIS

Autor: Pedro Miguel da Silva Fernandes

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EMPRESAS VIRTUAIS Actualmente, vivemos numa época de grandes mudanças tecnológicas, na qual as novas tecnologias e equipamentos de informação (internet, telemóvel, tablet,....) têm vindo a mudar radicalmente a forma de trabalhar, de ensinar, de aprender, de partilhar, de adquirir produtos e de comunicar com outras pessoas.

Todo este enquadramento é produto da chamada sociedade de informação e do conhecimento, vocacionada para a informação em massa e para a aprendizagem constante. A forma de estar do Homem na sociedade sofreu, ao longo dos séculos, diferentes mutações, às quais se foi adaptando progressivamente.

A sociedade da informação é, sem dúvida, um grande desafio adaptativo e, eventualmente, o maior que o Homem já teve. A sua forma de estar no mundo, proporcionada por tão grande evolução tecnológica, vai sendo significativamente alterada.

No sentido tradicional, uma empresa é um conjunto de meios humanos, técnicos e materiais que se destinam a atingir determinados objectivos, e cujo fim último é o lucro. A

ciberempresa, ou empresa virtual, é

também, naturalmente,

vocacionada para o lucro, embora apresente algumas diferenças em relação à empresa num sentido mais tradicional. Difere da empresa tradicional, na medida em que actua num ambiente virtual, o chamado ciberespaço.

As organizações do futuro tendem a não ser tão complexas do ponto de vista estrutural como as empresas tradicionais, pois caracterizam-se por uma maior flexibilidade perante a mudança. As empresas virtuais centram o seu core business na internet, isto é, o seu novo meio de comunicação e mercado de actuação é a rede mundial. Aqui se encontram os seus fornecedores, os Pedro Fernandes – lista de artigos https://artigosdopedro-pt.webnode.pt/artigos/ 68


seus clientes e os seus concorrentes. Tudo se encontra na rede, on-line. As ditas novas empresas devem reformular as suas estruturas para se tornarem verdadeiramente virtuais.

Determinadas

áreas

funcionais

da

empresa,

tais

como

a

Liderança/Estratégia, os Recursos Humanos e o Marketing, todas elas interdependentes umas das outras, são vistas e reformuladas de uma nova forma, com um novo olhar, cada vez mais orientado para o cliente final, com o qual se mantém uma relação cada vez mais estreita, com análise de perfil e tratamento one-to-one.

As empresas virtuais devem funcionar como sistemas abertos que, permanentemente, trocam informação com o exterior.

Novas formas de negociação, proximidade e padronização do cliente são as palavras de ordem para as empresas que pretendam sobreviver na chamada selva electrónica.

A web page constitui um aspecto crítico a tomar em consideração, pelo que, a sua actualização não deve ser deixada ao acaso. A página funciona como uma montra de produtos da empresa e permite a interactividade com o cliente.

Do ponto de vista de Liderança e Estratégia, ao gestor da Economia Digital devem ser identificadas capacidades de liderança que incluam: atenção redobrada ao meio envolvente da organização que se encontra em permanente evolução (especialmente ao contexto tecnológico); capacidade de avaliar e filtrar informação; motivação de recursos humanos e trabalho em equipa; inovação constante; preocupação com os progressos tecnológicos; abertura à mudança; visão estratégica; flexibilidade; tratamento de cada cliente como um caso, entre outras.

A nível dos Recursos Humanos, o surgimento da internet marcou uma viragem na forma de as empresas recrutarem os seus colaboradores, trouxe o Pedro Fernandes – lista de artigos https://artigosdopedro-pt.webnode.pt/artigos/ 69


advento de novas profissões, alterou a forma de aprender e tornou possível o teletrabalho.

As empresas encontraram na rede um meio simples e barato de anunciarem um processo de recrutamento externo. Podemos encontrar anúncios de emprego em dois tipos de sites: site da própria instituição ou sites especializados. O internauta pode, facilmente, consultar o anúncio e comodamente responder enviando o seu curriculum via e-mail para a morada indicada, ou preenche um formulário com todos os seus dados. Por sua vez, a empresa tem a possibilidade de rapidamente consultar os respectivos dados e ponderar a escolha do candidato cujo perfil mais se adapte ao lugar em causa.

O processo de recrutamento fica assim facilitado, para empresas e pessoas, na medida em que se obtém mais-valias consideráveis, das quais se podem indicar as seguintes: redução de custos, maior comodidade de consulta, redução de tempo de pesquisa e maior performance de ambas as partes.

A internet trouxe também consigo o surgimento de novas profissões adaptadas às novas exigências da sociedade da informação e das novas empresas, que cada vez mais assentam a sua actividade na internet: webmaster, gestor de informação, consultor de E-Business, consultor de CRM, webdesigner, etc.

A aprendizagem é comum a todas as áreas de actividade. Sem evolução constante ninguém consegue estar actualizado. O E-Learning é um sistema de ensino à distância, utilizando tecnologias de comunicação. Permite aos colaboradores assimilarem novos conceitos e actualizarem-se de forma rápida e a custos reduzidos.

O teletrabalho assume uma importância crescente. Através de meios apropriados podem ser desenvolvidas, à distância, actividades diversas, com custos bastante reduzidos e com acréscimos de produtividade para a organização.

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O Marketing é uma das áreas onde as tecnologias de informação tiveram um impacto mais profundo.

A lógica Push é substituída pela Pull, em que o internauta apenas acede aos conteúdos e à publicidade que mais lhe interessam.

A personalização é uma importante mais-valia, produto de um maior conhecimento do cliente. Os passos de um visitante de determinada página são estudados pelo detentor do site. Em função dos produtos adquiridos, dos gostos demonstrados, do valor gasto, das pesquisas efectuadas e das reclamações indicadas, é possível traçar o denominado perfil de cliente. É a partir desse perfil que a organização se encontra em condições de praticar a chamada personalização, isto é, oferecer ao cliente aquilo de que ele gosta ou necessita.

Muitas empresas reformularam completamente os seus canais de distribuição. A aquisição de produtos e serviços encontram-se à mão de um simples click no rato do nosso computador, sendo possível adquirir produtos em qualquer ponto do globo sem que seja necessário implicar deslocação física. A criação de inúmeras lojas virtuais, com sistemas de pagamento online, dinamizaram o envio de produtos, quer via CTT, quer através de empresas especializadas de transportes. Por outro lado, a internet é, ela própria, um canal de distribuição, quando se fala de produtos digitais.

© Pedro Miguel da Silva Fernandes Licenciado em Gestão de Empresas pelo IPT e Mestre em Estatística e Gestão de Informação pela UNL pm.fernandes@iol.pt

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