Encarte no Diário do Alentejo de 13 de nov de 2015

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SUPLEMENTO NO DIÁRIO DO ALENTEJO 13 de novembro de 2015

Instituto Politécnico de Beja

IPBEJA PRESENTE E FUTURO O IPBEJA tem já o seu caminho… E os seus recursos são, fundamentalmente, canalizados para apoiar cada estudante na exata medida do que este necessita. E há o Alentejo. “É tão grande o Alentejo. Tanto que há uma moda para recordar precisamente que o é.(…) Uma imensidão, onde o céu e alguma linha, em algum ponto, acabará por tocar a terra. E há as pessoas. Que o vivem, habitam e cantam. É que o Alentejo não seria tão grande sem as suas gentes”. (Bruna Soares, o DA, 21/8/2015- Portfólio)

A DIMENSÃO SOCIAL DO INSTITUTO

ESTABILIDADE FINANCEIRA DO IPBEJA

ACESSO AOS CURSOS DO IPBEJA

Aos Serviços de Ação Social, nos termos da Lei e dos Estatutos, é cometida a missão de permitir o acesso ao ensino superior e a frequência das suas instituições a todos os estudantes, assegurar a igualdade de oportunidades (...)

A estabilidade financeira do IPBeja não constitui uma preocupação imediata. No entanto, a sustentabilidade financeira do instituto dependerá das opções e políticas que vierem a ser seguidas.

Em 2015/2016, a oferta formativa do IPBeja foi renovada essencialmente em resultado da implementação de 14 novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP). Os 17 CTeSP surgiram em substituição dos Cursos (...)

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Comemoração do 36º aniversário do IPBeja novembro de 2015

Tomada de Posse do Provedor do Estudante do IPBeja, Mário Lopes julho de 2015

IPBEJA PRESENTE E FUTURO VITO CARIOCA

Presidente do Instituto Politécnico de Beja

Cumpriu-se o sexto ano de mandato da Presidência que tomou posse em Abril de 2009. Assumimos então, a visão de um instituto de excelência, enquadrado neste Alentejo de uma infinita riqueza e beleza, de campos imensos de montados, de homens e mulheres livres, que o Cante imemorial imortalizou. E é para este Cante do Alentejo, do mundo, que vão as nossas primeiras palavras. Os tempos atuais são de estabilidade e algum otimismo, evidente na progressiva afirmação do instituto na região, tendo mantido um crescimento constante na percentagem relativa de alunos matriculados no ensino superior no Alentejo. No presente ano letivo obtivemos no concurso nacional de acesso um aumento de 10% relativamente ao ano anterior. No entanto, existem ainda alguns constrangimentos, principalmente ao nível da manutenção dos estudantes. O maior desafio que nos obriga a um trabalho redobrado, a sermos melhores docentes, melhores funcionários não docentes e a entender as variáveis externas,

tendo em conta que se assiste a uma diminuição dos estudantes matriculados no Ensino Secundário em Beja e nos concelhos limítrofes, bem como uma acentuada redução do número de alunos matriculados em escolas de ensino profissional. Fortalecemos a noção de dimensão social do IPBEJA. A acção concertada dos Serviços de Ação Social e das equipas de Integração Social dos estudantes e dos Estudantes com Necessidades Educativas Especiais têm permitido um apoio sistemático, de elevada qualidade, aos nossos estudantes. Este é um dos nossos sonhos. Temos sido um dos motores da região! É essa a nossa responsabilidade! As particularidades do IPBeja, implicaram, no último ano, uma intervenção dirigida, de forma a solidificar um pensamento estruturante em toda a instituição. Assumiu-se então a ideia de uma internacionalização profundamente transversal. A cultura da avaliação enquanto sinónimo de qualidade, tem pautado o nosso percurso, assumindo-se, neste

segundo mandato, uma aposta consistente nesta matéria. Esta exigência tem pautado toda a ação institucional de modo partilhado e consensualizado entre todos os atores institucionais. As estratégias já desenvolvidas colocam-nos num patamar elevado de exigência. Apostamos agora na concretização total do trabalho, implementando um sistema integrado de gestão da qualidade, dando resposta aos normativos (norma 9001:2008 e os definidos pela A3ES). A investigação e a transferência de conhecimento são atribuições do instituto que deverão estar solidamente identificadas com o desenvolvimento da região Alentejo. No contexto da sua missão global o instituto pretende reforçar as atividades de investigação que contribuam para o desenvolvimento regional e para a melhoria das práticas profissionais. Estamos agora numa nova fase de restruturação interna em que serão criados quatro centros de investigação agregadores das diversas microestruturas existentes, os quais terão um financiamento interno calculado em função da sua produção científica, medida pelos respetivos projetos de investigação e publicações indexadas em bases de dados de referência. Os sonhos para o nosso futuro… Disse – o muitas vezes: as pessoas são a força desta instituição. Com elas os nossos sonhos, muitos têm sido concretizados. Faltam alguns, com os quais nos comprometemos cada vez mais: - O sonho de uma investigação e qualidade institucional de excelência; - O sonho de uma ensino a distância consolidado;

-O sonho de departamentos com dinâmicas totalmente inovadoras; - O sonho de um ensino ao longo da vida perfeitamente assumido; - O sonho de uma internacionalização entendida por todos os pares como fundamental na estratégia de desenvolvimento institucional - o sonho de um elevado nível de competências em língua inglesa da generalidade dos estudantes e docentes - o sonho de um instituto - escola global, em que se evidenciam dinâmicas que envolvem estudantes de todo mundo, onde a integração cultural é assumida como um fenómeno puramente lógico. E continuaremos a sonhar, para além do tempo que nos é permitido. E acreditamos que: - A temática da integração social é pensada como algo essencial e não como um assunto de “segundo plano”. - A luta pro – ativa contra as situações de pobreza nos estudantes do ensino superior tornou-se uma realidade. Existe articulação com as entidades e organizações no terreno, que assumem responsabilidades perante cidadãos com fracos recursos financeiros e materiais . - O emprego dos estudantes em tempo parcial é apoiado e incentivado em articulação com os empregadores locais. - O apoio social aos estudantes permite-lhes fazer escolhas dignas de forma que os estudantes e suas famílias entendem que ingressar no ensino superior é um investimento para um futuro melhor. - O apoio social aos estudantes é visto como um dever social, um investimento na qualificação de recursos humanos.


INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Dia Aberto do IPBeja maio de 2015

Assinatura de Protocolo entre o IPBeja e a Academia Militar durante o SimSic 2015 maio de 2015

Visita da Embaixadora de Moçambique em Portugal, Fernanda Lichale ao IPBeja abril de 2015

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IPBeja na Futurália março de 2015

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA MARIA MARGARIDA PEREIRA

Diretora da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja

A missão da ESABeja assenta em 4 eixos, Educação/Formação, Investigação, Transferência de Tecnologia e Apoio à Comunidade, que se desenvolvem em 3 áreas de investigação interligadas: agricultura, agro-indústria e ambiente. A oferta formativa da ESABeja, estável nos últimos anos, organiza-se numa estratégia sequencial de formação ao longo da vida, permitindo a progressão da formação a estudantes e ativos. A formação inicia-se com cursos de nível 5, os Cursos Técnicos Superiores Profissionais, com 4 semestres, sendo o último de formação em empresa; este tipo de cursos permite flexibilidade e alternância na oferta, adaptando-a às necessidades

de formação dos recursos humanos da região. Surgem depois as licenciaturas ou cursos de 1º ciclo, com duração de 3 anos (Agronomia, Ciência e Tecnologia dos Alimentos e Engenharia do Ambiente), e os mestrados profissionalizantes ou cursos de 2º ciclo nas mesmas áreas. Para garantir uma formação com forte componente prática, a ESABeja, cujo lema sempre foi “Aprender fazendo”, conta com estruturas de apoio (laboratórios, centros de experimentação e investigação, exploração agrícola), que suportam a investigação e o apoio à comunidade, com vários tipos de análises, consultadoria agrícola, valorização de produtos regionais e desenvolvimento de produto.

Na investigação, a ESAB tem apostado no desenvolvimento e inovação nos sectores de maior relevância económica, social e cultural da região. Assim, tem sido feito um investimento tecnológico considerável nas seguintes áreas: olivicultura e azeite, vinha e vinho, cereais de sequeiro e regadio. Nos últimos anos, a ESABeja tem procurado responder aos desafios decorrentes do Empreendimento dos Fins Multiplos do Alqueva, com investigação em culturas de regadio e na experimentação de novas culturas para a região (figueira-da-india, papoila sésamo). As oportunidades da região Alentejo são imensas e a ESABeja pretende constituir-se como um importante pólo

de apoio aos sectores agrícola, agro-alimentar e protecção do ambiente, assegurando formação de recursos humanos, prestação de serviços, apoio à comunidade e investigação necessária ao desenvolvimento económico e social da região em que se insere.

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO JORGE REBOTIM RAPOSO

Diretor da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja

As Escolas Superiores de Educação nasceram da necessidade premente que a sociedade civil e os governos pós 25 de Abril tiveram de prover o quadro docente dos jardins de infância e escolas do ensino básico do 1º ao 3º ciclo, com professores científica e pedagogicamente habilitados. Esta instituição de ensino superior, desde o seu início a esta parte, já formou mais de 13.000 profissionais, desde professores nas mais diversas áreas, a animadores, a técnicos de serviço social, artes plásticas, multimédia, bibliotecários, informáticos, licenciados na área de desporto e

do lazer, etc. Muitos destes profissionais estão inseridos no mercado de trabalho no distrito de Beja, nas restantes regiões do País e alguns no Estrangeiro, tendo-se tornado numa das molas evidentes do desenvolvimento da região, ocupando muitos deles lugares de destaque na nossa sociedade. Nestes últimos anos, resultado da grave crise que assolou quase toda a Europa e em Particular Portugal, a Escola Superior de Educação também se ressentiu na sequência das profundas alterações económicas, sociais e políticas que ocorreram. Em resultado disso e num esforço de

adequação à realidade e às necessidades da Sociedade, fizemos algumas reestruturações: encerrámos algumas das linhas de formação e abrimos outras, e contrariamente ao que ainda chegámos a temer, o número de candidatos e de alunos não só não desceu como globalmente aumentou. No presente ano lectivo vamos abrir 4 novos cursos de Técnicos Ensino Superior Profissional, mantemos 4 cursos de 1º Ciclo do Ensino Superior (Licenciatura, e em princípio abriremos 4 cursos de 2º ciclo (Mestrado). Para além disso encontra-se já preparada uma proposta de reformulação profunda de um curso da área de dese-

nho e multimédia, com um conjunto de alterações de conteúdos e de unidades curriculares, mais adaptadas às novas realidades tanto sobre o ponto de vista do exercício de uma profissão quer da abordagem de técnicas e temáticas emergentes e cativantes.


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INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Inauguração da Incubadora IPBeja novembro de 2014

Conferência “Portugal na Grande Guerra” outubro de 2014

Conferência “Amamentação” com Jack Newman, Consultor da UNICEF setembro de 2014

IPBeja no Festival Meo Sudoeste agosto de 2014

ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE ROGÉRIO FERRINHO FERREIRA

Diretor da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Beja

A história da Escola Superior de Saúde tem sido construída num percurso iniciado em 1975, com a Escola de Enfermagem de Beja. O património construído permitiu-nos chegar hoje aqui, como uma unidade orgânica do Instituto Politécnico de Beja com três cursos de 1º Ciclo em funcionamento: o Curso de Licenciatura em Enfermagem, o Curso de Saúde Ambiental e o Curso de Terapia Ocupacional. Nesta caminhada de 40 anos de formação, demos um importante contributo na formação de 1899 profissionais de saúde, nomeadamente: • 1751 Enfermeiros; • 93 Técnicos de Saúde Ambiental e

• 55 Terapeutas Ocupacionais. A escola é um espaço de formação e de informação e nela, os múltiplos agentes envolvidos tiveram e têm o compromisso de facilitar o acesso intelectual dos seus estudantes aos conteúdos e práticas profissionais das unidades curriculares em que intervêm, assumindo claramente o papel de facilitadores da aprendizagem destes estudantes. Neste percurso de 40 anos, o nosso papel foi determinante na formação destes profissionais de saúde, contribuindo para a aquisição das competências necessárias ao seu exercício profissional. Isto enquadra-se com o que é esperado para o ensino superior,

que deve fomentar e permitir que os profissionais formados projetem as suas aprendizagens e apliquem as suas competências no contexto social em que desempenham a sua profissão. O património da escola envolveu e envolve uma dinâmica de trabalho com e para a comunidade, muito em particular no Baixo Alentejo, mas também no Alentejo Litoral e Algarve. Este é claramente um desafio que teremos de manter no futuro. É com sentido de responsabilidade e com a consciência da importância que o trabalho de parceria e complementaridade tem na melhoria e desenvolvimento dos cuidados de saúde, que

esperamos reforçar as nossas relações com as instituições de saúde, da região Alentejo e Algarve, para além da participação em dinâmicas colaborativas com outras instituições de ensino superior, envolvidas na formação de profissionais de saúde.

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO JOÃO PAULO TRINDADE

Diretor da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja (ESTIG), é uma escola superior pública integrada no Instituto Politécnico de Beja, orientada para a formação científica, técnica e cultural de nível superior, estando incumbida de ministrar a preparação para o exercício de atividades profissionais altamente qualificadas e de promover o desenvolvimento da região em que se insere no âmbito das tecnologias, das engenharias, das humanidades, da gestão e do turismo. Conta atualmente com instalações novas e modernas, reconhecidas pelo projeto de arquitetura arrojado e dotadas das condições para a lecio-

nação de um ensino exigente e de qualidade. Os cursos de licenciatura foram todos recentemente avaliados e acreditados pelo prazo máximo pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior e são lecionados por um corpo docente estável e com elevada qualificação. Apresenta, no ano lectivo 2015/2016, a seguinte oferta de cursos: Licenciaturas: Engenharia Informática; Gestão de Empresas (em regime diurno e pós-laboral); Solicitadoria (em regime presencial e a distância) e Turismo. Mestrados: Mestrado em Contabilidade e Finanças; Mestrado em Higiene e

Segurança no Trabalho e Mestrado em Engenharia de Segurança Informática. Cursos Técnicos Superiores Profissionais: CTeSP em Comércio Internacional; CTeSP em Informação e Comercialização Turística e CTeSP em Tecnologias Web e Dispositivos Móveis. Localizada no edifício da ESTIG, a Incubadora de Empresas do IPBeja é uma estrutura recente que permite reforçar a ligação à comunidade e apoiar de forma efetiva o empreendedorismo e os jovens empresários. Os diversos laboratórios existentes permitem a concretização de trabalho experimental e de investigação com forte componente aplicacional,

dotando os alunos com uma sólida formação prática que lhes facilitará a integração no mercado de trabalho. Estas infraestruturas dão também resposta à responsabilidade que a Escola assume na prestação de serviços às empresas regionais.


INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Reunião do Consórcio “Maior Empregabilidade” julho de 2014

Protocolo com escolas do Ensino Sec. e Prof. do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral maio de 2014

Protocolo para Criação da Plataforma de Entendimento e Colaboração Mútua março de 2014

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Visita do Secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes fevereiro de 2014

A DIMENSÃO SOCIAL DO INSTITUTO ANA ISABEL LAPA FERNANDES | PAULO CAVACO

Coordenadora da Equipa de Apoio Social ao Estudante do Instituto Politécnico de Beja | Administrador do Instituto Politécnico de Beja

Aos Serviços de Ação Social, nos termos da Lei e dos Estatutos, é cometida a missão de permitir o acesso ao ensino superior e a frequência das suas instituições a todos os estudantes, assegurar a igualdade de oportunidades de acesso, frequência e sucesso escolar, facilitar a superação de desigualdades económicas, sociais e culturais e garantir que nenhum estudante será excluído do ensino superior por incapacidade financeira. Neste âmbito, e no contexto do processo de atribuição de bolsas de estudo pela Direção Geral do Ensino Superior, aos estudantes do IPBeja foram atribuídas 585 bolsas no ano letivo de 2014/2015 que representam um valor total de 1 105 079,48 €. Em complemento a estes apoios, o IPBeja , em parceria com o Banco Santandertotta, criou a iniciativa das bolsas de mérito social, que permitiram apoiar, desde 2013, 233 estudantes, concedendo-lhes apoios no valor total de 108 542 €, para além da oportunidade de valorização académica, social e humana decorrente da participação nos diferentes projetos oferecidos. Foram ainda concebidas as bolsas BUD, fruto de uma parceria entre

o Instituto Politécnico de Beja e a Fundação JB Fernandes Memorial Trust I, que permitirão, no ano letivo 2015/2016, que 29 estudantes regressem aos estudos que interromperam por dificuldades económicas, associando-lhes também, à imagem do que já sucede com as bolsas de mérito social, uma dimensão humana, de solidariedade e responsabilidade social aos benefícios concedidos. Este é um projeto inovador, com resultados que superaram as melhores expetativas no primeiro ano do seu lançamento. No domínio da oferta de alojamento, o Instituto acolhe já 229 estudantes em duas residências. Para além destas, e para o ano letivo de 2015/2016, em resposta aos novos desafios, em especial os colocados pela procura crescente dos estudantes internacionais, o IPBeja decidiu reativar uma terceira residência de estudantes e abrir uma nova residência, localizada no centro da cidade, no antigo edifício dos Serviços Centrais do Instituto. Todos os regulamentos das residências foram revistos, pelos próprios estudantes e de acordo com as suas necessidades e num pressuposto de responsabilidade, contex-

to em que foram criadas condições para que estes pudessem confecionar as suas refeições nas instalações da própria residência. O refeitório do IPBeja, com uma capacidade instalada para servir 60 000 refeições, forneceu durante o ano letivo 2013/2014, 29 032 refeições. Neste domínio são ainda oferecidas aos nossos estudantes consultas de aconselhamento alimentar, realizando-se ainda um controlo de qualidade alimentar nas residências. O refeitório está aberto todos os dias uteis – almoço e jantar e sábado ao almoço; Horário – almoço das 12h às 14h30 e jantar das 18h às 20h30 (dias uteis) ao sábado o almoço é das 12h30 às 13h30. Foram ainda celebrados protocolos com várias entidades para que possam utilizar o serviço de refeitório: entre outros, com o CEBAL, com o CIMBAL, com os Agrupamentos de Escolas de Beja. Os Serviços de Ação Social associaram-se ainda aos projetos da iniciativa e coordenação do Gabinete de Relações Internacionais na implementação da estratégia de Internacionalização determinada pela presidência do Instituto, facilitando e colaborando na criação e implementação de um conjunto de ofertas e condições de captação, acolhimento e integração dos estudantes internacionais (ao nível do alojamento, alimentação, programação cultural), com destaque para os provenientes dos países de língua oficial portuguesa. Ainda no âmbito da dimensão social do IPBeja, a existência de equipas de trabalho de nomeação direta por parte da Presidência,

corporizou uma forte aposta num trabalho de proximidade entre docentes e estudantes, em duas importantes áreas: a integração social dos estudantes na comunidade académica e na cidade e a criação do estatuto dos estudantes com necessidades educativas especiais. Neste sentido, foi incentivada a articulação dos docentes com os Serviços de Ação Social na identificação e encaminhamento de estudantes em situação de risco social e potencial abandono escolar, por razões do foro psico – social e económico, através da criação de um grupo de 14 docentes representativos de cursos de licenciatura. Procurou-se, igualmente, fomentar o envolvimento dos estudantes na integração social dos seus pares, através da formação de um conjunto de 8 alunos tutores e 14 estudantes dos cursos de licenciatura do IPBeja. Neste âmbito, procedeu-se também à realização de 3 ações temáticas/formativas em torno da gestão do tempo e da reflexão sobre o sentido da praxe, entendidas como potenciadoras da integração social dos estudantes, destacandose ainda a realização do Seminário intitulado “Um Bom Começo Pode Fazer a Diferença – A Integração Social dos Estudantes no Ensino Superior” que contou com cerca de 100 participantes. No contexto dos Estudantes com Necessidades Educativas Especiais, foi criado o Estatuto do Estudante com NEE e foram estabelecidos um conjunto de procedimentos de análise, acolhimento e acompanhamento de 15 estudantes abrangidos por este regime.


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INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Welcome Meeting setembro de 2013

Visita do Curso de Promoção a Oficial General julho de 2013

Tomada de Posse do Presidente do IPBeja maio de 2013

Encontro Iberico Declinio do Montado maio de 2013

OS DESAFIOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO NUNO EDUARDO LOUREIRO

Pró-Presidente para as Relações Internacionais do Instituto Politécnico de Beja

Tendo como enquadramento o diploma legal de 2014, a criação do Estatuto do Estudante Internacional fez com que a organização do IPBeja, enquanto instituição de ensino superior, se desafiasse a empreender uma nova estratégia de internacionalização. Criaram-se assim as condições para que estudantes provenientes de múltiplas origens, e nesta primeira fase de países da CPLP possam agora cumprir o sonho de estudar na europa, de se formarem e poderem regressar aos seus países como potenciais agentes de mudança e desenvolvimento. Na verdade o Estatuto do Estudante Internacional, trouxe enormes desafios às instituições de ensino superior. Para o IPBeja significou também 2 grandes oportunidades: - Por um lado, a da aproximação a novos públicos, de países de outras zonas do mundo, que não do espaço europeu comunitário. - Por outro, a necessidade de aceleração do processo de internacionalização da instituição. Um processo

com muitas variáveis, plural e que se pretende que possa promover as mais-valias de diferenciação do IPBeja quer no Espaço Europeu de Ensino Superior, (onde o IPBeja se estabeleceu há muito através do seu historial no ERASMUS + e da adopção do Processo de Bolonha), quer agora noutras zonas do mundo. Os desafios são pois de grande monta para o IPBeja e da capacidade de adaptação de todos os agentes da comunidade académica a um novo paradigma, em que a dimensão internacional passa a fazer parte do quotidiano institucional, muito dependerá a capacidade de resposta a esses desafios. Optimizar o trabalho integrado nos serviços e entre os diversos serviços, cursos e docentes de forma a contribuir para o reforço do posicionamento internacional do IPBeja além fronteiras, encarar a dimensão internacional como um meio privilegiado de aproximação dos estudantes do IPBeja ao mer-

cado de trabalho, reforçar papel da investigação na criação e fortalecimento de laços de cooperação institucional, assumir a apresentação de novas propostas formativas, em língua inglesa, como forma de aproximação a novos mercados, são alguns dos aspectos-chave para o sucesso deste processo. Mas também, e sem que o tempo permita grandes reflexões individuais, é decisivo que toda a comunidade académica possa encarar os novos estudantes, de novos países e diferentes culturas, com um espírito de missão à dimensão do sonho de quem agora chega de novo. Acolhendo, orientando e sabendo interpretar. No fundo, desempenhando um papel ativo e crucial na internacionalização do IPBeja. É essa abertura ao conhecimento do outro, essa curiosidade saudável e esse espírito colaborativo que se espera também de Beja e dos Bejenses. Afinal, Beja foi sempre local de confluência de vários povos,

acrescentando à sua centralidade geográfica, dinâmicas de multiculturalidade. Sempre soubemos estar à altura de acolher o outro. Estes novos estudantes irão também contribuir, de forma directa, para o dinamismo socioeconómico local, e poderão ser também agentes privilegiados de difusão de toda uma região, além fronteiras. E muito mais que as formalidades “o ainda estrangeiro” precisará do melhor de cada bejense. Que seja igual a si próprio. Porque o maior desafio deste processo de internacionalização é que se compreenda que o seu sucesso será tanto maior quanto mais participado for. E como é referido por Jaurés “Um pouco de internacionalização afasta-nos da pátria, mas reconduz-nos a ela”. Em nome de um campus, de uma instituição, de uma cidade e de uma região internacionais, que se querem projectados para o mundo, numa lógica integrada de IPBeja Alentejo – Portugal.


INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Workshop “Actividades Agroalimentares e Floresta” abril de 2013

visita do Vice-reitor, Prof. Milen Baltov, da Universidade de Burgas, Bulgária março de 2013

Apresentação Agroweek na Futurália março de 2013

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III Jornadas de Saúde Comunitária fevereiro de 2013

INVESTIGAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO JOÃO PAULO BARROS | JOSÉ FILIPE PIRES DOS REIS

Pró-Presidente para a Investigação e Conhecimento do Instituto Politécnico de Beja | Responsável pela Incubadora de Empresas do Instituto Politécnico de Beja

O ensino superior é hoje, a nível mundial, e particularmente no atual contexto de crise económica e de emprego, um recurso fundamental para o desenvolvimento de qualquer território, em especial para territórios mais pequenos, de menor densidade demográfica e económica. Após uma primeira fase em que se clarificaram e publicitaram as diversas estruturas existentes, o IPBeja encontra-se hoje numa nova fase de restruturação interna em que se prevê a criação de quatro unidades de investigação agregadoras das diversas microestruturas existentes. Tal permitirá uma melhoria das sinergias internas, com vista a um incremento da quantidade e qualidade de produção científica do IPBeja, ao mesmo tempo que se simplificam e clarificam as interfaces com o meio envolvente, favorecendo o surgimento de novas colaborações regionais, nacionais e internacionais.

Assim, no âmbito das suas atribuições, o IPBeja desenvolve investigação científica, promove a transferência e valorização do conhecimento científico e tecnológico e realiza prestações de serviços ao exterior em áreas muito especializadas, pelo que, desde a primeira hora, o IPBeja tem tido um papel ativo na Rede de Ciência e Tecnologia do Alentejo, procurando dinamizar o incremento de parceiras entre os atores locais. Um dos resultados deste esforço está espelhado na participação em candidaturas, no âmbito do Alentejo 2020, que perfazem um total aproximado de oito milhões e setecentos mil euros. No cumprimento das referidas atribuições o IPBeja também implementou, internamente, um Centro de Transferência de Conhecimento, o qual desempenha um papel chave na prestação de serviços ao exterior, de entre os quais se realça a sua incubadora

de empresas, inaugurada a 4 de novembro de 2014. Esta infra-estrutura está dotada de várias valências direccionadas para o desenvolvimento empresarial, de que são exemplo a consultoria, o apoio técnico aos empreendedores, em várias áreas do saber, bem como a existência de dez salas de trabalho, mobiladas e equipadas, prontas a serem cedidas aos promotores para a instalação de novas empresas a custos muito reduzidos. Até à presenta data, esta infra estrutura já recebeu catorze candidaturas de promotores, encontrando-se presentemente instaladas cinco empresas, com duas outras em fase de instalação e quatro processos em fase de apreciação. As empresas incubadas já criaram diversos postos de trabalho, prevendo-se, a curto prazo, a criação de outros tantos resultantes da constituição e instalação de novas entidades. Acresce a reali-

zação anual do concurso Poliempreende no IPBeja. Ainda no âmbito do Portugal 2020, e visando manter o dinamismo das incubadoras de âmbito local e regional, em agosto passado foram submetidas duas candidaturas, uma delas no montante de 600.000,00 euros e a outra num total de 562.844,83 Euros. As candidaturas envolveram diversas entidades, entre elas os institutos politécnicos de Beja, Bragança e Portalegre, bem como a Universidade de Évora, o NERE, a ADRAL, a ANJE e o PCTA.


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INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Comemorações do Dia do IPBeja novembro de 2012

Mineiros de Aljustrel nas Comemorações do Dia do IPBeja novembro de 2012

II Encontro com Culturas outubro de 2012

Protocolo entre o IPBeja e o Banco Santander Totta outubro de 2012

de Mobilidade”, “Incremento de dinâmicas promotoras da investigação” e “Desenvolvimento de uma forte cultura de garantia da qualidade” às quais o Instituto tem vindo a dar resposta, realçando-se presentemente a implementação de um sistema integrado de gestão de qualidade, dando resposta ao definido pela norma 9001-2008/15, com a participação de uma empresa de prestígio nacional, através da qual todos os procedimentos são definidos, com circuitos e fluxogramas que identificam todos os intervenientes nos processos em curso e que procura, acima de tudo, uma articulação efetiva das ações desenvolvidas por todos os serviços e órgãos, com identificação das responsabilidades de cada um. As dinâmicas daí resultantes, representam instrumentos que contribuirão para a modernização dos procedimentos utilizados. Este trabalho que está a ser desenvolvido com a participação de todos, contempla, igualmente, a formação e realização de auditorias internas, as quais ocorrerão anualmente e auditorias externas que terão a mesma periodicidade mas desfasadas no tempo. O objetivo final do trabalho em curso, visa o pedido de certificação institucional pela Agência nacional de acreditação (A3ES). Esta mesma agência tem procedido à avaliação da grande maioria dos cursos ministrados no IPBeja, todos eles aprovados até ao presente, sendo feitas recomendações relativamente a alguns, as quais têm permitido a melhoria das práticas

existentes, assim como, aumentar as taxas de doutorados e especialistas através da realização de provas públicas. Com o objetivo de garantir a qualidade, podemos afirmar que tem sido promovida uma cultura de qualidade ao nível do ensino e da investigação, estabelecendo mecanismos de avaliação periódica dos ciclos de estudos ministrados, através da realização de relatórios de autoavaliação elaborados pelas Comissões Técnico-científicas e de relatórios síntese de avaliação da responsabilidade do Gabinete para a Avaliação e Qualidade. Todos estes relatórios são analisados em vários órgãos de gestão, resultando daí recomendações com o objetivo de superar os pontos fracos. Para além dos sistemas de avaliação de desempenho do pessoal docente e não docente, obrigatórios por lei, são aplicados questionários que nos permitem analisar o grau de satisfação dos utilizadores relativamente aos serviços. No final de cada ano, são efetuados contactos com entidades empregadoras e diplomados com o objetivo de conhecer, se os desempenhos destes últimos, correspondem às expectativas existentes. O contacto com os ex-alunos diplomados, visa igualmente, conhecer quais os índices de empregabilidade, fator absolutamente determinante e que representa o barómetro para as tomadas de decisão futuras, ao nível da oferta formativa a promover.

GESTÃO DA QUALIDADE JOÃO ALBERTO MENDES LEAL

Pró-Presidente para a Avaliação e Qualidade do Instituto Politécnico de Beja

As instituições de ensino superior têm como obrigação garantir níveis de qualidade reconhecidos interna e externamente que assegurem a sua sobrevivência, numa sociedade extremamente competitiva e em permanente mudança. A influenciar a sua eficácia, existem factores externos que a condicionam, mas são as dinâmicas internas resultantes de uma gestão dinâmica, empreendedora e criativa, capaz de mobilizar os seus agentes mais diretos como sejam os seus funcionários docentes e não docentes assim como os alunos que representam a principal razão do seu reconhecimento pela comunidade envolvente mas também da comunidade externa a nível regional, nacional e mesmo internacional. A sua ação não se pode confinar ao espaço intramuros, terá que ser assumida numa perspetiva global em que os interlocutores da comunidade académica são elementos funda-

mentais. Desde a sua implementação, o Instituto Politécnico de Beja, tem-se assumido como um parceiro estratégico no desenvolvimento da região, contornando vários obstáculos através da modernização e inovação permanente nas suas práticas. Centrando-nos nos aspetos relacionados com a qualidade, desde sempre, tem sido uma preocupação permanente, proceder-se à avaliação das práticas institucionais, destacando-se a avaliação realizada por uma equipa de peritos externos pertencentes à European University Association (EUA), da qual resultou um relatório, que se revelou bastante favorável relativamente aos procedimentos utilizados, não deixando porém, de realçar algumas fragilidades e fazendo recomendações de que destacamos “ A melhoria da comunicação interna”, “Aumento da internacionalização através do Gabinete


INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Homenagem aos Campeões de Futsal da equipa do IPBeja junho de 2012

Barbecue Erasmus junho de 2012

IPBeja Lipdub maio de 2012

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Assinatura de Protocolo com a Universidade de Cabo Verde fevereiro de 2012

ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO SANDRA SAÚDE

Pró-Presidente para o Planeamento e Desenvolvimento Estratégico do Instituto Politécnico de Beja

No seu Plano Estratégico, o Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) assume oito (8) áreas estruturais de intervenção: a Agricultura e a Tecnologia Alimentar; a Água e o Ambiente; o Turismo e o Património (Cultural e Natural); as Tecnologias do Conhecimento e a Criatividade Multimédia; a Saúde e Qualidade de Vida, as Energias Sustentáveis; o Planeamento e a Intervenção Comunitária e, a Educação e a Formação de Adultos. Estas áreas estão na raiz da ação atual e futura do Instituto enquanto agente formador, produtor de conhecimento e promotor fundamental do desenvolvimento socioeconómico da Região1. A atuação do IPBeja vai ao encontro dos objetivos consignados na Estratégia Nacional e Regional para 2020. Assumimos a responsabilidade direta de ajudar a cumprir a meta, até 2020, de ter 40% de diplomados entre a população com 30 a 34 anos. Para o efeito, e para além da oferta formativa já existente (das licen-

ciaturas aos mestrados) soubemos apostar, neste novo ano letivo de 2015/2016, num novo formato de cursos superiores com duração de 2 anos (os cursos técnicos superiores profissionais). De perfil muito experimental, em que o último semestre será realizado integralmente em contexto laboral, os novos cursos foram planificados e serão desenvolvidos em parceria direta com empresas e múltiplas outras entidades privadas e públicas. É também considerado estratégico para o IPBeja a participação em redes e consórcios nacionais e internacionais de entre os quais destacamos a presença no Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, do qual somos sócios fundadores, ou na Rede de Ciência e Tecnologia do Alentejo, onde assumimos a vice-presidência. É um trabalho concertado e que une o IPBeja a mais do que 30 instituições de todo o Alentejo, em que se destacam a Universidade de

Évora e os Institutos Politécnicos de Portalegre e de Santarém, destacando também, na nossa sub-região, a Lógica-EMSA, o LNEG, o COTR, o CEBAL, a ACOS, o Campo Arqueológico de Mértola e a ADPM. Enquanto atores profundamente comprometidos com o desenvolvimento da região, temos vindo a densificar os laços de cooperação com todos os municípios alentejanos, em que se destacam os mais próximos pertencentes ao Baixo Alentejo e ao Alentejo Litoral e respetivas Comunidades Intermunicipais. Igual caminho tem sido percorrido com as escolas secundárias, profissionais e agrupamentos de escolas do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral. Entre outras ações demonstrativas do reforço da cooperação, destacamos o projeto: PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO NAS ESCOLAS DO BAIXO ALENTEJO, que une o IPBeja a todos os municípios do Baixo Alentejo, à CIMBAL, à Direção Regional de Educação do Alentejo, à ADRAL, ao NERBE, à EDIA, à ADPM, à Alentejo XXI, à ESDIME, à Rota do Guadiana, à ADCMoura, à ADTR e ao Centro Educativo Alice Nabeiro. Um projeto que visa a promoção da cultura empreendedora das crianças e jovens dos 3 aos 12 anos de várias escolas do Baixo Alentejo. Durante o ano letivo passado, foi garantida formação que permitiu o desenvolvimento e a consolidação de competências empreendedoras de professores/educadores e crianças, e em que participaram cerca de 70 professores, técnicos de ADL e dos municípios do Baixo Alentejo e aproximadamente 800 crianças/alunos. Este é um projeto para continuar nos próximos anos, na medida em que as

competências empreendedoras e de empreendedorismo têm que ser trabalhadas de forma sustentável e ajustada ao percurso de crescimento e de interesse individual. A estratégia de desenvolvimento do IPBeja passará sempre pelo apoio à consolidação da capacidade socioeconómica da região, em diálogo direto, e partilha de esforços, com os diferentes interlocutores regionais e nacionais É assumido como estratégico consolidar a centralidade identitária da cidade e do Baixo Alentejo no setor agro-alimentar e no domínio do Regadio, em complemento lógico com as potencialidades do Alqueva. Queremos contrariar as uniões circunstanciais e os projetos pontuais para o alcance de determinados co-financiamentos. Importa, sim, termos objetivos e projetos partilhados, de médio/ longo prazo, e sustentáveis em benefício, entre outros: - do apoio à dinâmica empresarial, com especial ênfase no setor agroalimentar. - da promoção da cultura empreendedora e de apoio ao empreendedorismo na região; - da gestão dos recursos e da valorização do património ambiental; - da valorização dos recursos endógenos, com especial ênfase dos produtos tradicionais. É nesse sentido que o IPBeja vai continuar a trabalhar! 1 Só o contributo para dinâmica económica do concelho de Beja ascende, anualmente, a mais do que 40 milhões de euros, contabilizando só os gastos de pessoal docente e não docente, alunos e visitas de familiares (Fonte: Impacto Socioeconómico do Instituto Politécnico de Beja no concelho de Beja).


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INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Colheita de milho na Herdade do Outeiro dezembro de 2011

20º Aniversário Semper Tesus novembro de 2011

Fórum Para o Desenvolvimento Congresso Regional do Baixo Alentejo novembro de 2011

Conferência Internacional CREANET - Network on “Creativity in Pre-School Education” maio de 2011

EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS ANTÓNIO NUNES RIBEIRO

Pró-Presidente para as Explorações Agrícolas do Instituto Politécnico de Beja

O Instituto Politécnico de Beja ambiciona ter uma presença importante no Alentejo, ao nível da decisão e da acção de todos os agentes implicados na produção agro-pecuária regional. Este objectivo tem vindo a ser prosseguido mercê da qualidade e dedicação dos docentes e técnicos da Escola Superior Agrária, mas também através do esforço de investimento na Exploração Agrícola, concretamente na modernização dos meios postos à sua disposição. De destacar a renovação do parque de máquinas e equipamentos, com ênfase para os vocacionados para uma agricultura de precisão e para uma rega programável e racional das culturas. É sabido que em parte importante da nossa região está a acontecer uma pequena revolução agrícola, decorrente da disponibilização de novas áreas infra-estruturadas para o regadio, o que a par da melhoria da capacidade técnica e

da viva iniciativa empresarial dos agricultores, está a permitir uma assinalável diversificação cultural no Alentejo. Não podemos no entanto esquecer a agricultura tradicional de sequeiro, a ocupar a maior parte do território, amiga do ambiente, com produtos de alta qualidade, mas que se defronta com problemas específicos de sobrevivência. Em “ambos os Alentejos” ir-se-á acentuar o impacto das alterações climáticas, da necessidade de preservação dos solos e dos recursos hídricos, da globalização, para não falarmos de outros desafios e ameaças. O IPBeja quer servir esta comunidade económica diversificada e ajudá-la a sobreviver e a competir produtiva e economicamente. São os recursos da Exploração Agrícola que devem apoiar esta resposta; estes recursos distribuem-se por dois núcleos: O primeiro núcleo composto pelo

Centro Experimental e pela Quinta da Saúde, está próximo de Beja e tem uma área de sequeiro de aproximadamente 166 hectares; também existe um pequeno núcleo de regadio, com base num center pivot de 7 hectares, dedicado a ensaios de campo. Parte desta área está a ser infraestruturada para regadio (50 hectares até final de 2015). Este núcleo conta também com um rebanho ovino selecto da raça merina preta com cerca de 120 animais adultos, alojado em instalações que permitem a realização de ensaios com animais. O segundo núcleo correspondente à herdade do Outeiro situada junto a Canhestros, com uma superfície agrícola actualmente explorada pelo IPBeja de aproximadamente 340 hectares, maioritariamente infra-estruturada para regadio. Neste momento existem 77 hectares regados por aspersão per-

manente – center pivot, estando previsto num horizonte de 2 anos o aumento desta área para cerca de 110 hectares. Para além da área referida, a herdade tem ainda áreas florestadas com montado e com eucaliptal. Aqui, o estabelecimento de parcerias permite a existência de outras actividades agrícolas de dimensão empresarial (culturas hortícolas não protegidas, na lógica da agricultura biológica ou simplesmente da intensiva); este tipo de actividade cultural, dificilmente enquadrável na lógica de gestão da administração pública, serve também a formação e a demonstração a nível regional. São portanto estes meios que permitem concretizar a missão da Exploração Agrícola: Constituir-se como base para a formação de técnicos vocacionados para responder aos desafios agro-pecuários e florestais, com particular enfase para a realidade regional. Apoiar a investigação e experimentação de interesse para a comunidade em que se insere o IPBeja. Promover a demonstração e transferência de conhecimentos para o tecido produtivo.


INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

I Seminário Ibérico de Psicogerontologia maio de 2011

Sim Sic maio de 2011

Assinatura de Protocolo com a EDIA abril de 2011

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Iniciativa “Um Click Uma Árvore” março de 2011

ESTABILIDADE FINANCEIRA DO IPBEJA ISIDRO FÉRIA

Vice-Presidente do Instituto Politécnico de Beja

A estabilidade financeira do IPBeja não constitui uma preocupação imediata. No entanto, a sustentabilidade financeira do instituto dependerá das opções e políticas que vierem a ser seguidas. Apesar de todas indefinições a que o país esteve sujeito durante o programa de assistência financeira e dos consequentes choques assimétricos provocados pela espiral recessiva, a análise, o acompanhamento e a projeção dos principais indicadores macroeconómicos, permitiu-nos antecipar alguns dos cenários com que atualmente nos confrontamos, tendo-nos alertado para a necessidade de dispormos de “estabilizadores orçamentais” que permitissem atenuar o impacto e acautelar problemas de falta de liquidez decorrentes de uma política económica contracionista. Podemos afirmar sem reservas que, num contexto de condições adversas - agravadas e condicio-

nadas pela dimensão urbana, económica e demográfica de uma cidade localizada numa região periférica e, por isso, menos atrativa para os jovens estudantes – a estabilidade financeira do IPBeja tem sido uma constante que pode ser aferida e comprovada pela ausência de notícias preocupantes, pela verificação do permanente cumprimento da “Regra de Equilíbrio Orçamental”, pelo cumprimento integral e pontual da “Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso”, pelo excecional apoio que é dado aos alunos carenciados, através da atribuição de bolsas de mérito social e pelos serviços disponibilizados à comunidade no âmbito da enorme responsabilidade social de uma grande instituição inserida numa região desertificada. Os recentes apoios governamentais, orientados para o repovoamento do ensino superior no interior do país, através de pro-

gramas como o Retomar (destinado a combater o problema do abandono do ensino superior) e o +Superior (para tentar atrair estudantes das regiões do litoral para as instituições de ensino superior localizadas no interior do país), como era previsível, foram manifestamente insuficientes e anulados pela incorreta e obstinada política de afetação de vagas. Não será, portanto, de estranhar que os desequilíbrios das colocações no concurso nacional de acesso reproduzam as assimetrias territoriais do sistema de ensino superior, com as consequentes dificuldades financeiras daí provenientes. No atual contexto de indefinições, no que concerne às novas orientações governamentais, da legislatura anterior fica o registo da intenção de aprofundar o sistema dual, de clarificar e distinguir as missões dos subsistemas de ensino superior, através

da introdução de novas ofertas formativas no ensino superior politécnico (TESPS) e a proposta de um modelo de financiamento baseado numa fórmula distributiva que prevê premiar as instituições com melhor desempenho, em que haverá uma “espécie de fundo de resolução que permitirá às instituições mais pequenas manterem um determinado nível de estabilidade”. Para o futuro, e apesar das diferenças ideológicas e programáticas de quem vier a assumir responsabilidades governamentais, podemos contar com o compromisso de todos os partidos políticos na implementação de um sistema de financiamento plurianual (para as instituições de ensino superior público) e com a promessa de reorganização da rede de ensino superior sem o encerramento das instituições com maior dificuldade em captar alunos e/ou preencher vagas. Perante os novos desafios, o IPBeja terá que encontrar novos rumos em articulação com todos os “atores regionais” - em conformidade com o seu plano estratégico – e apostar num modelo académico mais virado para a realidade empresarial, mais atrativo e sustentável.


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INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Apresentação do Curso de Solicitadoria novembro de 2010

As Plantas na Primeira Globalização novembro de 2010

Portugal Internet Week’10 outubro de 2010

IPBeja na VINIPAX outubro de 2010

O POSICIONAMENTO DA MARCA - IPBEJA ALDO PASSARINHO

Pró-Presidente para a Imagem e Comunicação do Instituto Politécnico de Beja

O atual valor simbólico e distintivo da marca - IPBeja - resulta de um processo de transformação do uso corrente da sigla IPB no acrónimo IPBeja, foneticamente mais forte e com maior potencial diferenciador pela associação identitária à cidade de Beja. E se a opção pela marca IPBeja foi consagrada estatutariamente em 2008, permitindo desde logo a adopção de uma logomarca forte, o investimento na imagem e comunicação do Instituto criaram condições operativas para adopção de uma estratégia de comunicação ajustada à afirmação interna e externa da missão consagrada ao Instituto Politécnico de Beja. Uma tarefa faseada em torno do desenvolvimento de pequenos projetos de consolidação da identidade visual do Instituto, dos conteúdos a veicular e dos canais de comunicação a utilizar. Numa primeira fase, o respeito pelas idiossincrasias de cada uma das unidades do Instituto, e o respeito pelo capital de memória associado às suas escolas – sem dúvida uma mais-valia - conduziu-nos ao desenvolvimento e aplicação de uma identidade visual compósita, onde cada escola está sempre presente, transmitindo para o exterior uma imagem de coesão, onde “o todo é superior à soma das partes”. Uma coesão perceptível nos diferentes elementos do estacionário institucional ou em projetos como o IPBeja CUBO – onde os produtos regionais coexistem com o merchandising institucional. Sendo uma das principais missões do IPBeja “o ensino e a formação”,

numa segunda fase do desenvolvimento da marca IPBeja, a estratégia de comunicação integrada assumiuse como central nos objetivos e nas ações conducentes à penetração da marca junto dos seu público-alvo. Para tal, o estudo e a segmentação dos públicos, em função de critérios demográficos, geográficos e académicos, tornou-se um fator crítico de sucesso para a planificação e implementação das ações de marketing e publicidade conducentes ao preenchimento das vagas das diferentes ofertas formativas do Instituto. Para o estudo do público-alvo assumimos dois grandes objetivos: i) estudar o potencial de captação de estudantes, numa área correspondente à NUTII Alentejo – uma área com forte quebra de alunos matriculados no ensino secundário (ver gráfico I); ii) identificar indicadores de desempenho e comparabilidade que nos permitam avaliar a execução

das estratégias de comunicação implementadas anualmente, traduzida em matrículas de novos estudantes. A consecução do primeiro objetivo permitiu adequar as estratégias e os meios de comunicação à segmentação do público-alvo com base em critérios geográficos de proximidade. Se para os concelhos dos distritos de Beja, Faro, Setúbal e Évora as estratégias privilegiaram o contacto de proximidade em ações de ativação de marca em escolas, feiras e festivais; para massificar a comunicação consolidaram-se estratégia de inserção de conteúdos em rádios e jornais regionais, revistas e acima de tudo a comunicação digital suportada por conteúdos e ações de Web marketing com o objetivo de gerar leads ou visitas ao site institucional. Do conjunto de indicadores de desempenho identificados destaca-se a quota percentual de alunos ma-

Alunos matriculados no IPBeja e na NUTII Alentejo (ensino secundário e superior)

triculados no IPBeja sobre o total de alunos no ensino superior na NUTII Alentejo (ver gráfico II). O IPBeja tem mantido a quota com um ligeiro ganho se compararmos com 2009 (17,63%), situando-se em 2014 nos 18,95% dos alunos matriculados no ensino superior na NUTII Alentejo. Isto apesar da redução dos alunos matriculados. Poder-se-á dizer que: a redução no número de alunos matriculados com crescimento na quota dentro do território representa uma relevante resiliência institucional à qual poderá corresponder uma maior notoriedade e reconhecimento da marca IPBeja. A reputação de uma marca associada a uma instituição de ensino superior desenvolve-se lentamente e resulta do envolvimento de toda a comunidade académica na afirmação dos seus valores e traços distintivos!

Quota do IPBeja -­‐ alunos matriculados no Ensino Superior na NUTII Alentejo

35484 31736

16860

17373

18,84%

29087

26547

18086

16519

25012

18,41% 17,93%

17,63%

14527

18,95%

13611 17,00%

2972 2009

2954 2010

3242 2011

no ensino secundário NUTII -­‐ Alentejo

3112 2012

2674 2013

2579 2014

no ensino superior NUTII -­‐ Alentejo

matriculados no IPBeja

Gráfico I Fonte: DGEEC/MEC, PORDATA/Gicom

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Quota de alunos matriculados no IPBeja rela:vamente ao total dos alunos matriculados no ensino superior na NUTII Alentejo

Gráfico II


INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Recepção aos Alunos outubro de 2010

Apresentação resultados preliminares da Comissão de Avaliação Internacional outubro de 2010

Caminhos da Animação maio de 2010

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Encontro de Culturas abril de 2010

O PROJECTO SKA, O CONSÓRCIO ENGAGESKA E O IPBEJA NUNO SIDÓNIO

Coordenador Institucional da participação do Instituto Politécnico de Beja no projeto SKA

O Square Kilometer Array (SKA) (https://www.skatelescope.org/) vai ser a ferramenta de radioastronomia de excelência durante os próximos 50 anos. O desenvolvimento tecnológico que advém da sua construção e o conhecimento científico que irá produzir são ainda difícies de quantificar mas, seguramente, os seus impactos societais e económicos serão enormes. Do ponto de vista do IPBeja, trata-se de mais um passo na concretização de uma estratégia que aponta para o contínuo desenvolvimento na instituição de áreas de grande impacto societal como o ambiente, a agricultura de precisão, as tecnologias de informação e comunicação e, ainda, o aproveitamento de sinergias com áreas emergentes na região, como é o caso das ciências do espaço e da tecnologia das energias renováveis. A aposta do IPBeja em formação e investigação de elevada qualidade passa pela participação em redes nacionais e

internacionais, de que este projecto é um exemplo concreto. A participação do IPBeja num projecto desta natureza e dimensão é estrategicamente importante, tecnicamente desafiante e cientificamente prestigiante para a instituição e para a região. A rede de contactos do IPBeja com instituições do Sistema Científico e Tecnológico Nacional permitiu o reconhecimento da importância da colaboração do Instituto para os objectivos do consórcio Engage-SKA Portugal, (http://www.engageska-portugal.pt/) liderado pelo Instituto de Telecomunicações em Aveiro (IT-Aveiro), e que agrega a Universidade de Aveiro, a Universidade do Porto, a Universidade de Évora e o Instituto Politécnico de Beja. De salientar que a Fundação para a Ciência e a Tecnologia aprovou em 2014 a candidatura do projecto EngageSKA, no âmbito do programa de apoio às infraestruturas de investigação nacionais, com vista ao estudo dos

impactos ambientais decorrentes da construção do radiotelescópio (http://www.fct.pt/apoios/equipamento/index.phtml.pt) O IPBeja no Engage-SKA O projecto Engage-SKA (http:// www.engageska-portugal.pt/) visa desenvolver actividades em áreas tão variadas como a radioastronomia e a agricultura de precisão, abragendo em particular a problemática da utilização sustentável da água na agricultura. O projecto contempla ainda a formação avançada, ao nível de doutoramentos e pós-doutoramentos através de parcerias dentro do consórcio. O IPBeja contribuirá com tarefas relacionadas com a instalação e operação de redes de sensores, no desenvolvimento de modelos computacionais para o estudo dos impactos na terra, na fauna e na flora, decorrentes da instalação das antenas constituintes do SKA, no desenvolvimento de ferramentas SIG e participará ainda como par-

ceiro académico nos programas de formação avançada previstos. Estão dados os Primeiros Passos Em consequênca de algum atraso no financiamento do projecto EngageSKA, o IPBeja sentiu necessidade de pôr em marcha no terreno algumas iniciativas que ancorassem o projecto à região e permitissem, desde logo, testar algumas tecnologias. Assim, no âmbito de uma acção em curso no IPBeja, o Centro de Agricultura, Tecnologia Alimentar e Ambiente, apoiada pelo InAlentejo através do Programa Operacional Regional Alentejo (2007/2013), SRTT-SAICT-IPBeja-ALENT-07-0262-FEDER-001870, foi possível instalar no Centro Hortofrutícula do Instituto um conjunto de sensores wireless, alimentados por um sistema fotovoltaico, para monitorizar parâmetros ambientais, do solo e da qualidade da água de rega. Em paralelo, este projecto está a financiar a instalação na Herdade da Contenda, em Moura, de infraestruturas de energia e de transmissão de dados em fibra óptica que irão permitir a instalação no local de protótipos de antenas do SKA para a realização de testes. O projecto permitiu ainda a elaboração de um modelo digital do terreno e o levantamento da fauna e flora no local, por forma a ser possível estudar os eventuais impactos da instalação das antenas. Estão, de facto, dados os primeiros passos. Os próximos desafios são ainda maiores e os objectivos mais ambiciosos mas foi possível criar as condições para darmos o passo seguinte.


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INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Formação do INE - Biblioteca dezembro de 2009

Apresentação do Plano Estratégico dezembro de 2009

Seminário “Conservação da Natureza e Turismo, uma relação de conflito ou simbiose?” novembro de 2009

Sessão informativa sobre as “Medidas de Apoio ao Sector do Turismo” novembro de 2009

ACESSO AOS CURSOS DO IPBEJA ANA LUÍSA FERNANDES

Vice-Presidente do Instituto Politécnico de Beja

Em 2015/2016, a oferta formativa do IPBeja foi renovada, essencialmente em resultado da implementação de 14 novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP). 17 CTeSP surgiram em substituição dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET) que por imperativos legais deixaram de poder ser lecionados em Instituições de Ensino Superior. A implementação dos CTeSP envolveu uma maior articulação regional do Instituto, com as instituições de ensino e de formação a montante, as Escolas Secundárias e Profissionais no território do IPBeja, para a promoção uma fileira formativa ente os 3 níveis de formação, cursos profissionais, CTeSP e Licenciaturas do IPBeja. Também ao nível do mercado de trabalho do mesmo território, foi necessário ouvir as empresas e demais entidades empregadoras, de forma a responder às necessidades fundamentais da qualificação dos recursos humanos na região considerada. Para garantir a realização dos estágios no seio das em-

presas, marca que caracteriza a formação aplicada e profissionalizante destes cursos superiores, foram celebrados no âmbito da formação em contexto de trabalho 285 protocolos com entidades externas que desenvolvem atividades profissionais adequadas aos perfis profissionais visados pelos cursos, num total de 236 entidades empregadoras diferentes. Entraram em funcionamento no IPBeja em 2015/2016 9 CTeSP, integrados em três Escolas Superiores do IPBeja, Agrária, de Educação, de Tecnologia e Gestão, de diferentes áreas de educação e formação que abrangem a produção agrícola e animal, a inovação e indústrias alimentares, os audiovisuais e produção dos media, a psicologia, os serviços de apoio a crianças e jovens, o desporto, o turismo e lazer, o comércio e as ciências informáticas. Estão inscritos 178 novos estudantes em CTeSP no IPBeja, o que comparado com o número de formandos que em 2014/2015 se matriculou nos CET – 193 – revela um ligeiro decréscimo.

Esta diferença pode representar ainda a existência de algum desconhecimento sobre o que são realmente os CTeSP. Os estudantes que agora frequentam aqueles cursos irão obter uma sólida formação profissional que poderá facilitar a sua inserção no mercado de trabalho. Em alternativa, os diplomados de um CTeSP, poderão prosseguir estudos num curso de licenciatura do IPBeja. Na articulação entre os CTeSP e os cursos de licenciatura do IPBeja está garantida a creditação de competências de um CTeSP, em pelo menos um curso de licenciatura do IPBeja a que os diplomados do CTeSP se poderão candidatar e que lhes permitirá concluir o curso de licenciatura em apenas mais dois anos após conclusão do CTeSP. A oferta de cursos de licenciatura manteve a mesma configuração do ano letivo anterior, no que se refere aos cursos e ao número de vagas disponíveis. Verificou-se no entanto um aumento significativo no ingresso de estudantes nestes cursos, tanto ao nível do regime geral de acesso (concurso nacional) como pelos outros regimes de acesso. No que se refere ao regime geral de acesso, de 2014/2015 para 2015/2016, houve um aumento de cerca de 10% na ocupação de vagas através das 3 fases do concurso nacional de acesso. Considerando o ingresso de estudantes também pelos regimes de mudança de curso e transferência e pelos concursos especiais (para diplomados de CET, para titulares de aprovação nas provas especialmente adequadas para o Maiores de 23 anos e para titulares de um diploma de curso superior), registou-se, na data atual, uma ocupação em 101% do número total de vagas fixadas para o concurso nacional de acesso aos cursos do IPBeja.

Em 2015 o IPBeja apostou também nos concursos especiais para estudantes internacionais através da promoção dos seus cursos de licenciatura nos PALOPS. Acrescentam-se assim aos números acima referidos 27 estudantes de Angola, 1 da Guiné e 1 do Perú que já realizaram matrícula, aguardando-se ainda a vinda de cerca de 40 estudantes da Guiné. Considerando os estudantes internacionais matriculados e candidatos e tomando como referência o número de vagas fixadas para o concurso nacional, a taxa de ocupação poderá atingir os 130%. Em 2015 foram criados mais dois cursos de Mestrado no IPBeja, Contabilidade e Finanças e Enfermagem, este último de responsabilidade conjunta com a Universidade de Évora e os Institutos Politécnicos de Castelo Branco, Portalegre e Setúbal. Na presente data decorre ainda o termo do processo de matrículas nos cursos de Mestrado sendo desde já previsível que sejam lecionados 8 a 10 cursos com 140 a 160 estudantes matriculados pela primeira vez. Destaca-se também pela sua importância na formação ao longo da vida, o trabalho desenvolvido pelo Centro de Línguas e Culturas do IPBeja, na promoção da aprendizagem e do desenvolvimento contínuo de competências linguísticas e culturais e pela Unidade de Formação ao Longo da Vida do IPBeja que tem, no cumprimento da sua missão, desenvolvido uma oferta permanente, de vários tipos de formação que complementam os ciclos de estudos formais e que contribuam de forma significativa para o estímulo da aprendizagem ao longo da vida, para a valorização profissional e para o desenvolvimento local, regional e nacional.


INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Alunos Trajados outubro de 2009

Sessão de Boas Vindas aos Alunos setembro de 2009

Conferência sobre “Technology Transfer” junho de 2009

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XIV Encontro Nacional dos Municípios com Centro Histórico maio de 2009

COMPROMISSO NA DEFESA DOS ESTUDANTES DO IPBEJA MÁRIO LOPES

Provedor de Estudante do Instituto Politécnico de Beja

Responsabilidade e compromisso na defesa dos interesses dos discentes, será a máxima da Provedoria do Instituto Politécnico de Beja, alojado na continuidade dos preceitos que foram sendo construídos desde os primórdios da sua existência, requerendo um maior afinco na sustentabilidade das suas ações. A figura do Provedor do Estudante decorre do novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) que, à semelhança do que acontece em termos europeus e globais, instituiu o órgão do Provedor do Estudante no ano de 2007 (RJIES, art.º 25.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro) como entidade que – nos pressupostos da independência, isenção e liberdade – exerce a mediação na garantia da salvaguarda dos direitos e interesses legítimos dos estudantes, a par da adequada promoção dos correspondentes e inalienáveis deveres e responsa-

bilidades, uma atuação na generalidade normalizada conforme os regulamentos e estatutos próprios aprovados localmente em cada instituição de Ensino Superior, como foi o caso do IPBeja. A Provedoria do Instituto Politécnico de Beja, será uma ponte de mediação e afirmação da voz dos estudantes ou os seus representantes sobre os diversos meios e instrumentos que têm ao seu alcance para a resolução dos problemas que reportem, atuando em articulação com tais representantes dos alunos e com os órgãos e serviços do instituição, designadamente com os órgãos representativos de cada curso bem como com as suas Unidades Orgânicas. Sendo o “ouvidor” de cada um para ser “defensor” da qualidade do global, este órgão demonstra ser capaz de servir e mediar a gestão e cooperação de interesses e de transmitir de modo polimórfico, simultaneamente com os olhos

do estudante reforçado (O Instituto Politécnico de Beja é a única instituição do país em que o Provedor em exercício é consequentemente um estudante), com a responsabilidade do docente e com uma visão de conjunto funcionamento dos órgãos e serviços da instituição para um desejado serviço de qualidade transversal. Somos todos de certa forma construtores do IPBeja, sendo os estudantes uma das peças fundamentais da instituição e quiçá um dos alicerces que dá vida à cidade de Beja, que torna-se para os estudantes a segunda casa e em alguns casos, a única casa! Motivos que reforça o papel do Provedor no compromisso com os estudantes e a instituição de ensino em causa. Este órgão continuará a ser mais ativo, e cada vez mais presente na vida dos estudantes e na academia, alicerçado na autonomia e independência que goza no de-

senvolvimento da sua atividade, sendo que os estudantes poderão confiar de todo, dado que o Provedor bem como seus eventuais colaboradores estão sujeitos ao dever de sigilo, nos termos da lei, relativamente às informações sensíveis, referentes à reserva da intimidade e vida privada, em suma escolher o Instituto Politécnico de Beja tem como reforço a garantia de que existem mecanismos que lutará num ambiente profícuo de colaboração e entendimento mutuo pelos direitos e pautará pela dedicação plena aos valores universitários universais.



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