Domingo, 17 de fevereiro de 2013 – Ano V, Número 215
Informativo - IPC
PASTORAL
“Se eu amo a Deus, eu amo o Brasil, eu amo as nações, eu amo o Uruguay!”
S
e pensarmos em termos de Brasil, certamente as Igrejas Presbiterianas do Rio Grande do Sul são as mais indicadas para avançar em direção ao Uruguay, apesar de serem elas as menores representações presbiterianas em nosso país e estarem ainda em processo de plantação em apenas 24 dos 496 municípios do Estado.
Sandra Rolim estão na capital uruguaia há cerca de cinco anos e já celebram os primeiros frutos do trabalho ali com algumas conversões, batismos, e chegada de novos parceiros, porém, estão cientes, de que ainda há muito que se fazer para se alcançar aquele país. Rolim é hoje no Uruguay, o que Simonton foi há 154 anos no Brasil – o pioneiro do presbiterianismo.
Poderíamos dizer que elas não estão preparadas para isso, pois precisam inicialmente fortalecer o presbiterianismo local no estado do RS, para depois seguir adiante. Porém, a Escritura nos afirma que a Igreja de Cristo deveria ser testemunha “tanto” em Jerusalém, “como” em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra (At. 1:8). Portanto, a Igreja do RS deve pregar “tanto” no estado “como” fora dele.
Assim como Simonton pode contar, no decorrer dos anos seguintes à sua chegada, com o apoio de novos irmãos, de outros pastores e da sua própria Instituição, assim também nós, presbiterianos do Brasil, pastores, membros e IPB como Instituição, devemos apoiar o trabalho no Uruguay, investindo financeiramente, orando, divulgando, enviando mais apoiadores, etc.
Esta tem sido a visão da IPC – Igreja Presbiteriana de Canoas, organizada em 1999 e revitalizada em 2010, e que tem como objetivos missionários estratégicos para os próximos cinco anos, plantar e organizar mais duas igrejas em Canoas, iniciar o plantio de dez novas igrejas no estado do RS e ver implantada a Igreja Presbiteriana do Uruguay.
A Igreja Presbiteriana de Canoas, ciente do seu chamado de ser luz para as nações, realizou este ano a sua segunda viagem missionária até Montevideo com recursos próprios, com o propósito de apoiar o trabalho iniciado ali. Isso, porque não basta saber e falar, é preciso fazer, e a Igreja esteve presente mais uma vez trabalhando intensamente durante três dias na capital uruguaia.
Cremos que as Igrejas do RS são as mais indicadas para avançar rumo ao Uruguay, primeiro, pela aproximação geográfica. O RS faz fronteira com Uruguay e Porto Alegre está há apenas 850 km de Montevideo. Segundo, pela aproximação cultural muito semelhante, o que facilita o acesso. Terceiro, porque só temos uma vida para servir a Cristo, e não podemos esperar por outras pessoas. Hoje existe em Montevideo um casal da IPB trabalhando na plantação da Iglesia Presbiteriana del Uruguay. Rev. Maurício e IPC
- Interessados pela Palavra de Deus
A primeira viagem missionária organizada pela IPC ocorreu em 2011 contando com a participação de 18 integrantes, em sua maioria membros da IPC e alguns membros da Primeira Igreja Presbiteriana de Porto Alegre. A partir daquele primeiro contato com a triste realidade espiritual do Uruguay, a IPC tornou-se parceira financeira e de oração da IP Uruguay. Neste ano a equipe missionária aumentou e contamos com a participação de 35 irmãos entre crianças, adolescentes, jovens - Prestando Serviço em Amor
e adultos, sendo 24 irmãos da IPC, e 11 irmãos da Terceira Igreja Presbiteriana de Porto Alegre que se uniram a nós para apoiar o trabalho uruguaio nos dias 08 a 12 de fevereiro de 2013. Tivemos um tempo curto, porém intenso de atividades em Montevideo, fazendo contato com as pessoas, divulgando a Igreja, animando os irmãos, sendo edificados e edificando o corpo de Cristo. Saímos de lá, desta vez, com uma certeza: precisamos fazer mais por aquele país. Não basta uma viagem ao ano, um tempo curto de oração, e ofertas mensais. Precisamos fazer mais! Precisamos despertar jovens e adultos para irem morar em Montevideo para evangelizar o país. Precisamos de profissionais das mais diversas áreas para que estejam infiltrados nos diversos seguimentos da sociedade para alcançar os uruguaios, precisamos de estudantes cristãos que queiram influenciar os estudantes uruguaios com a cosmovisão reformada. Precisamos de crentes dispostos a abandonar seu comodismo e conforto para doarem-se primeiramente ao Senhor e depois à obra de Deus no Uruguay. É tempo de passarmos a Macedônia e ajudarmos o povo uruguaio a encontrar a luz da vida que hoje brilha dentro de nós. Queira Deus usar-nos para sermos os Seus instrumentos, para a conversão dos eleitos uruguaios. SDG.
Daniel Alves Pastor da IPC
- Cultuando ao Deus vivo
www.ipcanoas.com.br