Domingo, 20 de julho de 2014 – Ano VI, Número 289
PASTORAL
Informativo - IPC
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A hora e agora ‘’Não dizeis vós que ainda há quatro meses até á ceifa ? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa’’ João 4:35
O
senso de urgência na evangelização é descrito por Jesus com uma analogia dos campos de trigo prontos para serem ceifados. Normalmente se planta hoje para se colher em alguns meses depois. Mas na obra do Senhor os tempos são marcados de forma diferente. Spurgeon ilustra de forma magnifica o que é o senso de urgência na evangelização, declarando que sua base está na paixão e amor ardente pelas almas perdidas: “Um homem foi soterrado acidentalmente por uma barreira que desabou e muitos estavam cavando energicamente para libertá-lo. No local estava alguém indiferente, apenas contemplando o drama, quando foi informado: “É seu irmão quem está lá embaixo”. Estas palavras operaram nele uma imediata mudança; no mesmo instante pôs-se a trabalhar febrilmente para resgatá-lo. Se realmente desejamos salvar nossos ouvintes da ira vindoura, é preciso que sintamos simpatia, compaixão e ansiedade; numa frase: paixão e amor ardente. Que Deus nos conceda tais sentimentos”. O discípulo de Cristo não pode deixar para depois aquilo que nosso Senhor alertou como sendo algo urgente. Hybels argumenta que o senso de urgência na evangelização não é inventado pelo cristão, mas pela própria essência do texto bíblico a ser pregado:
IPC
- Interessados pela Palavra d Deus
“Se a proclamação da Palavra é feita da maneira correta, você vive com um texto ou um tópico por uma semana e ele cria energia em seu espírito. Você pensa sobre ele, fala com pessoas sobre ele e pede que Deus o unja. Assim, no momento em que você estiver pronto para anunciar, esse assunto é o item mais urgente em seu espírito. Se tiver se preparado propriamente, existe uma urgência viva em você que não é inventada. Isso se torna comunicação convincente”. Calvino comentando a ordem que Paulo deu ao jovem pastor Timóteo de “Prega a Palavra, insta a tempo e fora de tempo” (2ª Tm. 4:2), declara: “Com essas palavras ele recomenda não só perseverança, mas até mesmo agressividade na luta contra os obstáculos e dificuldades; porque, sendo por natureza tímidos e acomodados, facilmente cedemos diante dos mínimos obstáculos, e às vezes animadamente chegamos a apresentar justificativas por nossa indolência. É preciso, pois, que consideremos as múltiplas formas com que Satanás agilmente se interpõe em nossa trajetória e com quanta lentidão marcham e quão facilmente se cansam aqueles que são chamados. Portanto, o evangelho
não prevalecerá por muito tempo, caso os pastores não o proclamem com implacável ousadia e persistência”.
- Prestando serviço em Amor
Kistemaker analisando as palavras de Paulo ao declarar “ai de mim se não pregar o evangelho” explica seu sentimento: “Ele traria sobre si esse sofrimento se fosse desobediente ao divino mandado para pregar. Ele precisava pregar o evangelho da salvação – em suas próprias palavras a Timóteo, “em tempo e fora de tempo” (2ª Tm.4:2). Se não, ele ficaria sujeito à ira de Deus e suas consequências. Paulo é escravo de Jesus Cristo, como observa muitas vezes em suas epístolas, e como tal ele executa fielmente sua tarefa”. Cristãos verdadeiros devem manter seus olhos erguidos, entendendo que assim como já é a hora da adoração, também é a hora da pregação! Como declarou Crosby de forma melodiosa: “É tempo! É tempo, o Mestre está chamando já! Marcar, marchar, confiando em seu amor! Partir, partir, a salvação a proclamar, Cumprindo ordem santa do bom Salvador”! SDG.
Daniel Alves Pastor da IPC
- Cultuando ao Deus vivo
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