Domingo, 12 de Julho de 2015 – Ano VII, Número 340
Informativo - IPC
PASTORAL
Uma Proclamação Poderosamente Submissa e Inteligente "Utilizando a verdade como arma, devemos esmagar a fortaleza ideológica das mentiras de Satanás". John MacArthur
A
Bíblia apresenta o Evangelho como uma mensagem que deve ser anunciada a todos os homens a fim de que eles possam entendê-la e crer. Deus não simplesmente arrasta o pecador para Si sem que ele deseje. Ninguém será salvo a contragosto. Deus não simplesmente nos "nocauteia", ele nos convence. O homem precisa desejar a salvação e recebe-la pela fé. Sabemos que a fé é um dom de Deus (Ef 2.8) e é Deus mesmo Quem desperta em nós a consciência de nossa necessidade de salvação e, ao mesmo tempo, a capacitação parar crer no Evangelho. A proclamação compete a nós, é uma responsabilidade inalienável e essencial de toda a Igreja. Como temos visto, não compreendemos exaustivamente a relação entre a Soberania de Deus e a responsabilidade humana, contudo, a Bíblia ensina estas duas verdades: Deus é Soberano e o homem é responsável diante de Deus por suas decisões (Rm 1.18-2.16). O nosso confronto com os mistérios da Palavra deve nos conduzir à adoração sincera (Rm 11.33-36). Em nosso testemunho, procuramos anunciar o Evangelho de forma inteligível, nos dirigindo a seres racionais a fim de que entendam a mensagem e creiam, por isso ao mesmo tempo em que sabemos que é Deus Quem converte o pecador, devemos usar os recursos de que dispomos - que não contrariem a Palavra IPC
- Interessados pela Palavra de Deus
de Deus -, para atingir a todos os homens. A nossa proclamação deve ser apaixonada, no sentido de que queremos alertar os homens para a realidade do Evangelho, "persuadindo-os" pelo Espírito, a se arrependerem de seus pecados e a se voltarem para Deus. Cremos que o Espírito da Verdade nos capacita a proclamar o Evangelho com fidelidade e sabedoria. Evangelizar não é um exercício de aniquilamento da razão, antes é um desafio à utilização de uma mente sã, que só pode ser restaurada pelo poder do Espírito. Toda verdade procede de Deus e, o Espírito de Deus nos concede este discernimento na compreensão e no uso da verdade. "O Espírito Santo é o Espírito da verdade, que se importa com a verdade, ensina a verdade e dá testemunho da verdade" (John Stott). A fé cristã fundamenta-se na história. Ela não exige uma crença destituída de fundamento, antes nos desafia a verificar e analisar os fatos conforme são registrados nas Escrituras. Temos aqui um desafio missionário. Mesmo sendo expostos ao ridículo pelos incrédulos, devemos aproveitar das oportunidades que nos são concedidas para anunciar a todos o Evangelho da graça de Deus. Ninguém está além ou aquém da salvação. O ímpio em sua insensibilidade, desinteresse e rebeldia não está necessariamente, destinado à condenação eterna. Assim como Deus, - Prestando serviço em Amor
em Sua misericórdia nos alcançou, pode também alcançá-los. Preguemos, pois! Os meios são instrumentos dos quais ele se vale graciosamente com o fim de alcançar os seus santos propósitos. Dito de outro modo: A conversão é obra exclusiva do Espírito Santo; contudo, Ele se vale de nossa pregação. Confiemos, portanto, unicamente em Deus, sendoLhe obediente.
Finalmente, devemos nos lembrar de que Deus é o Senhor. A nós compete pregar, ensinar, interceder, suplicar. A oração, deve ser o elemento agregador de todos os nossos atos. A oração é a declaração solene e existencial do povo de Deus, de que a sua suficiência e capacidade estão em Deus. Orar é exercitar a nossa fé naquele que temos conhecido. A salvação é um ato exclusivo de Deus: Somente a Ele pertence (Sl 3.8). Que Deus nos abençoe, nos capacitando, pelo Espírito a ser testemunhas fiéis. Amém.
Hermisten Maia Pastor Presbiteriano
- Cultuando ao Deus vivo
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