Informativo - IPC
Domingo, 12 de Junho de 2016 – Ano VIII, Número 388
E
PASTORAL
Eternos Namorados
Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Gn 2.18 Hoje, 12 de junho, Dia dos Namorados. Pelo que, desejo pensar com você sobre este tema de suma importância. Logo após ter criado todas as coisas, Deus forma o homem do pó da terra e lhe dá o fôlego da vida e, a seguir lhe dá a tarefa de cultivar e guardar o Jardim e de dar nome aos animais do campo e todas as aves dos céus que Deus acabara de criar. Assim, deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea, ou seja, alguém que lhe correspondesse. Foi então, que disse Deus: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. E assim se deu: “Deus faz cair pesado sono sobre Adão; toma uma das suas costelas e fecha o lugar com carne. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe” (Gên. 2:21 e 22). Certamente, a mulher ideal, planejada e criada segundo o coração de Deus para a companhia e auxílio do homem. Uma vez formada a mulher, Deus a leva ao homem, que diz: “Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada”. Ao que completa a Palavra, “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” (Gên. 2:23 e 24 - NVI). Vale ressaltar, no entanto, que a prática do namoro nos moldes atuais não fazia parte da cultura do Antigo Oriente Médio, onde e quando a Bíblia foi escrita. Naquela época e naquele lugar o costume era outro. Os IPC
- Interessados pela Palavra de Deus
casamentos eram normalmente arranjados pelos pais. Havia uma cerimônia inicial de compromisso em que os dois se comprometiam. Depois de algum tempo vinha o casamento propriamente dito, conforme comenta o Revº Augustus Nicodemus (Vice-Presidente da IPB).
Por outro lado, não obstante a diversificação das culturas e a passagem dos anos, os princípios fundamentais da vontade de Deus, expressos na Bíblia em relação à união homem e mulher, incluindose o namoro, permanecem para sempre. Dentre eles, o principal: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gên. 1:27). Para o HOMEM foi feita uma MULHER que lhe correspondesse e, ponto final! Um segundo princípio, diz respeito à busca e manutenção da pureza e santificação pessoal e conjugal, claramente explicitadas pelo Apóstolo Paulo em 1ª Tes. 4:3-7: “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, - Prestando serviço em Amor
contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação”. E, ainda, outro princípio bíblico exposto com veemência pelo próprio Senhor Jesus ao falar sobre a estabilidade e manutenção do casamento é o que diz “o que Deus ajuntou não separe o homem” (Marcos 10:9). No entanto, lamentavelmente, a pósmodernidade tem disseminado a ideia de que casamento é, para muitos, apenas um contrato feito e desfeito a qualquer momento e, para esses, “que seja infinito enquanto dure” (Vinícius de Moraes). Por fim, apesar de nem tudo ser um mar de rosas, pois sempre haverá ondas do mar da vida querendo nos afogar, podemos ter a certeza, também, que sob as bênçãos de Deus as muitas águas não poderão apagar o amor, nem os rios, afogá-lo (Cant. 8:7a). Assim, quer aqueles que namoram e almejam o noivado e o casamento propriamente dito, quer aqueles que já se encontram casados há algum tempo, mas que desejam manter um relacionamento saudável de confiança, cumplicidade, apoio mútuo e profundo amor, são todos, sem exceção, convidados a se tornarem e a se manterem como eternos namorados. Certos de que Aquele que começou esta boa obra em nós, há de completá-la até o Dia de Cristo. Sob as bênçãos de Deus, sejamos eternos namorados!
Rev. Walter Mello Pastor da IPB
- Cultuando ao Deus vivo
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