Informativo - IPC
Domingo, 31 de Julho de 2016 – Ano VIII, Número 395
E
PASTORAL
Podemos ter a firme convicção de que Deus tem reservado para os seus filhos, ricas e preciosas bênçãos baseadas em suas promessas, que não dá para dimensionar de tão grandiosas que são. Nada nesta vida pode ser comparado com aquilo que Deus tem reservado para o seu povo, e nada poderá impedir o cumprimento dos eternos decretos do Senhor.
deixar as coisas de Deus por último, e achar que não era tempo da reconstrução, pois a maioria do povo estava preocupado apenas com sua própria vida, com suas próprias casas, vivendo em residências apaineladas (com molduras nas paredes e teto), gastando seu tempo, energia e dinheiro, com sua auto satisfação, enquanto a Casa de Deus permanecia em ruínas (Ag 1.4).
2.7). Mas será que teremos pessoas aptas para trabalhar e dinheiro para construção e para a plantação de igrejas? O Senhor nos diz: “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.8). E conclui: “A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos; e, neste lugar, darei paz, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.9).
Mas, quando Deus fez promessas ao seu povo no decurso da história, a dúvida, o medo e até mesmo a incredulidade, muitas vezes se apoderaram do coração do povo de Deus. Podemos perceber isso, por exemplo, na ocasião em que os judeus, recém liberto do cativeiro babilônico, tiveram a nobre missão de reconstruir a cidade de Jerusalém, e de modo especial o Templo do Senhor – a Casa de Deus.
Deus puniu o povo dando sinais de sua insatisfação, e Ageu desafiou o povo a fazer a leitura teológica dos fatos que aconteciam ao seu redor, “considerando o seu passado” (Ag 1.5-6).
Pensar que qualquer coisa contribui para um serviço sério é um grande erro. Deus quer abençoar-nos, mas não o fará enquanto seu povo estiver apático e em pecado. O remédio que Ageu receita para hoje, é uma igreja mobilizada para a ação (Ag 1.8) que revele seu arrependimento com atitudes dignas.
Será que reedificariam um templo tão suntuoso quanto o que Salomão edificara? Seria este o tempo apropriado para uma construção tão grandiosa? A obra de reconstrução dos muros e do Templo de Jerusalém foi iniciada em 538 a.C., pois o povo tinha ânimo para trabalhar (Ne 4.6), pouco depois a obra do Templo foi interrompida e ficou inacabada, só recomeçando em 520 a.C. por causa da profecia de Ageu. Este profeta (juntamente com Zacarias e Malaquias) foi instrumento de Deus para despertar o povo, a fim de concluir a reconstrução do Templo. Ageu os alertou quanto ao seu pecado de IPC
- Interessados pela Palavra de Deus
O povo se arrependeu e retomou a obra do Templo. Contudo, ainda pairava muitas dúvidas no coração dos judeus. Deus lhes tranquilizou dizendo: “...encherei de glória esta casa, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2.7). E de fato o Templo foi reconstruído e o povo alegrou-se sobremaneira com a grandiosa bondade de Deus manifestada naqueles dias. Nós também estamos envolvidos numa grande obra: obra que envolve a evangelização das pessoas no mundo, construção de templo para agregar maior número de conversos, plantação de igrejas, etc. Como o povo judeu tinha indagações, nós também temos. Mas também temos as respostas que Ageu proclamou: Será que conseguiremos reedificar? O Senhor dos Exércitos, então, diz: “...encherei de glória esta casa, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag - Prestando serviço em Amor
Ele nos diz: “Sê forte, trabalha, não temas” (Ag 2.4-5). O propósito de Deus para o futuro será concretizado e será mais glorioso no cumprimento do que na promessa, na mesma proporção que Jesus Cristo foi mais glorioso que o Templo. Portanto, todo aquele que crê nas Palavras do Senhor dos Exércitos, deve estar pronto para se envolver, trabalhar e se sacrificar pelo Reino de Deus. E você, como reagirá?
Rev. Daniel Alves Pastor da IPC
- Cultuando ao Deus vivo
www.ipcanoas.com.br