Informativo - IPC
Domingo, 07 de Agosto de 2016 – Ano VIII, Número 396
E
PASTORAL
Agosto – Mês das Missões na IPB
A proclamação da Palavra eterna é, sem sombra de dúvidas, uma das grandes necessidades de ação proativa da Igreja cristã em todos os lugares do mundo e em todos os tempos. A grande motivação para isso deve ser tornar Deus conhecido e levar todos os homens a adorá-lo. Sabemos que as missões não são o alvo final da Igreja, mas a adoração é. Missões existem porque a adoração não existe. A adoração é o grande alvo, não missões. Porque Deus é o propósito final, não o homem. É exatamente isso que cremos ao afirmarmos que o fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Desde o cumprimento histórico da promessa messiânica do derramamento do Espírito Santo conforme anunciada pelo profeta Joel (2:28-32) e sua realização concreta no dia de Pentecostes (Atos 2), a Igreja de Cristo, baseada nos atos históricos da crucificação de Jesus pagando cabalmente o preço das nossas transgressões e da ressurreição de Jesus, como o primogênito dentre os mortos, garantindo nossa justificação (Romanos 4:25), e agora revestida com o poder recebido dos céus (Atos 1:8), tem diante de si a enorme missão de ser a embaixada dos céus neste mundo (2ª Coríntios 5:20) anunciando o evangelho a todos os povos da terra por meio de seus pregadores. Esta grande tarefa que Cristo confiou aos seus eleitos, é por demais honrosa e digna de total abdicação dos maiores empreendimentos humanos que se possa dimensionar, pois o anuncio da Palavra encarnada é a verdade que liberta, o pão que alimenta, a água que sacia a sede espiritual. Nenhuma ação da Igreja santa e fiel, que tem como objetivo último dar a Deus toda a honra e glória, é tão imperiosa e urgente como a
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- Interessados pela Palavra de Deus
proclamação da Palavra. A grande dificuldade que visualizamos por parte dos pregadores hodiernos desta Igreja missionária, é que não tem conseguido comunicar com eficácia a mensagem salvadora, ora por não conhecer as verdades profundas reveladas no livro sagrado, ora por não conhecer os desafios da cultura em que está imersa. De um lado e do outro acaba comprometendo a comunicação das verdades eternas, sem conseguir acabar com o grande hiato existente entre a sociedade dos dias atuais e os ensinamentos do texto antigo. A necessidade de uma pregação reformada que eleve a importância das Escrituras ao seu devido patamar de Palavra inspirada, infalível, inerrante e, portanto, relevante para ser profundamente estudada e explicada com autoridade e intrepidez, associada a uma aplicação formidável que considera os elementos atuais, fazendo a exegese não apenas do texto, mas também da cultura, criando uma ponte real entre o mundo antigo da Bíblia e o mundo atual sem ela, deve ser a perseguição de todo pregador fiel.
Palavra de Deus devem trabalhar para vencer o abismo cultural entre os dois mundos. Partindo do pressuposto de que a Bíblia é a Palavra de Deus - a Palavra do Verbo Encarnado, e que somente Nele, em Cristo, encontramos o verdadeiro sentido da nossa existência, e que o próprio Cristo tem comissionado sua noiva – a Igreja – para pregar Seu Santo Evangelho e fazer discípulos de todas as nações, plantando sua Igreja pelo mundo inteiro onde se revelarão estar os Seus eleitos, devemos despertar para a necessidade imperiosa da Igreja cristã de proclamar as virtudes daquele que nos clamou das trevas para sua maravilhosa luz. Nestes 157 anos da IPB, temos trabalhado para trazer mais adoradores aos pés de Cristo. Que juntos façsmos mais para a glória de Deus!
Rev. Daniel Alves Pastor da IPC
Portanto, pregadores comprometidos com a
- Prestando serviço em Amor
- Cultuando ao Deus vivo
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