Informativo - IPC
Domingo, 18 de Setembro de 2016 – Ano VIII, Número 402
E
PASTORAL
Escrevendo a História do Rio Grande
Em todo o vasto Rio Grande do Sul comemora-se a Revolução Farroupilha - o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revolta civil no Brasil, envolvendo em suas lutas os mais diversos segmentos sociais. Tudo começou no amanhecer de 20 de setembro de 1835. Naquele dia, liderando homens armados, Gomes Jardim e Onofre Pires, depois de meses de discussões na Assembleia Provincial e no interior das lojas maçônicas, resolveram com os farroupilhas invadir Porto Alegre. Marchando pela ponte da Azenha, logo se defrontaram com uma patrulha policial, derrotaram os caramurus e puseram o Presidente da Província Antonio Rodrigues Fernandes Braga, em fuga, colocando como Presidente da Província Marciano Pereira Ribeiro e como comandante-das-armas o Coronel Bento Manoel Ribeiro. Nesse movimento revolucionário, que mostrava como pano de fundo os ideais liberais, federalistas e republicanos, foi proclamada a República Rio-Grandense, instalando-se na cidade de Piratini a sua capital. Finalmente em 1845, depois de quase dez anos de luta, os farroupilhas acordaram com os imperiais os itens da pacificação. Os artífices do acordo foram Jose Gomes de Vasconcelos Jardim, Bento Gonçalves, Antonio Vicente da Fontoura, Padre Francisco das Chagas, cabendo a David Canabarro, que comandava o Exército Farroupilha e a Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, Presidente da Província e Comandante do Exército Imperial, assinar o tratado. Canabarro reuniu os comandantes, nos Campos de Ponche Verde, Município de Dom Pedrito, para decidir sobre a proposta IPC
- Interessados pela Palavra de Deus
de Caxias. A ata foi assinada no dia 28 de fevereiro de 1845. Instalado na mesma região, o Duque da Caxias foi informado a respeito da decisão favorável dos farroupilhas e assinou a pacificação no dia 01 de março do mesmo ano. Chega ao fim a mais longa e dura revolução já ocorrida em terras brasileiras.
A história do sul do Brasil foi escrita com tinta escarlate de homens que deram seu sangue por esta terra. Portanto, devemos continuar escrevendo a historia do Rio Grande do Sul, com a mesma cor, porém, com outro sangue: o sangue que foi derramado lá no Calvário, o sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Precisamos deixar impresso no epílogo do Rio Grande a história de um Grande Rio que jorra para a vida eterna; e mais, conhecer e fazer conhecida a história do homem que derramou seu sangue na Cruz para nos outorgar mais do que liberdade civil, a liberdade espiritual. Neste estado que cultua suas tradições, reverenciemos a mais antiga de todas – a tradição bíblica, a fim de vermos os princípios da honestidade, bondade, honradez, justiça e dignidade, iluminando, qual farol da divindade, nosso ser aguerrido e bravo, capacitando-nos a acatar a melodiosa exortação de que um povo que não tem virtude acaba por ser escravo.
Os farroupilhas não tiveram êxito na implantação da República, mas plantaram as sementes que germinaram e se transformaram em realidade anos mais tarde, quando o Brasil deixou de ser um Império para ser uma República. Esta história marcada por muita luta, desafio e sofrimento não está encerrada. Ela desafia-nos hoje a continuarmos escrevendo nossas façanhas em busca de ideais nobres, lutando contra o mal, contra a injustiça e corrupção. - Prestando serviço em Amor
Que em cada roda de chimarrão haja uma bíblica reflexão; que ao acender a chama crioula, seja acessa a chama do evangelho; que em cada CTG o nome de Jesus seja engrandecido; que em cada churrasco os valores do reino dos céus sejam preservados; que em cada noite fria seja acessa a lareira da fraternidade e em cada família gaúcha a benção do Senhor seja concedida. Que Deus abençoe esta terra sulista do nosso amado Brasil!
Rev. Daniel Alves Pastor da IPC
- Cultuando ao Deus vivo
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