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Palavra do pastor da Igreja
Ashbel Green Simonton nasceu em 20 de janeiro de 1833 em West Hanover, Condado de Dauphin, no sul da Pensilvânia. Simonton era um jovens solitário, sincero, inteligente, e contemplativo, gostava de meditar sobre a vida, era observador dos detalhes e das belezas naturais e “femininas”. Gostava de conversar com moças bonitas, bondosas e inteligentes.
Em 1855 ocorreu um importante momento de transição em sua vida quando Simonton foi alcançado por um avivamento religioso em Harrisburg. Após um período de intensa luta interior, ele fez sua profissão de fé na Igreja Presbiteriana Inglesa.
Tinha coração de evangelista e via as pessoas como almas perdidas. Possuía também visão social e priorizava a edificação. Enxergava a vida pelo crivo divino e via nas adversidades uma oportunidade. Não era um homem precipitado, tinha respeito próprio, era sério, sabia discernir coisas fúteis de coisas que edificam, preferindo ouvir bons sermões. Era sóbrio, de boa conduta moral e condenava o padrão ético baixo. Era contra a escravidão, sendo simpático aos negros indo até às suas reuniões. Era modesto e contrário à extravagância. Era Simonton dedicado nos estudos, embora diversas vezes estivesse insatisfeito com seu crescimento estudantil principalmente no aprendizado da língua. Levantava cedo para estudar, e gostava de ler Shakespeare. No mesmo ano de 1855 ingressou no Seminário e lá sentiu-se despertado para a obra missionária no exterior, citando o Brasil como o campo de sua preferência. Preparou-se e veio ao Brasil. Chegou ao Rio de Janeiro no dia 12 de agosto de 1859, onde começou a aprender a língua portuguesa. Pregava inicialmente nos navios ancorados na Baía de Guanabara e em residências de estrangeiros. Pouco a pouco ia Simonton vendo os frutos do seu trabalho. Era coerente com o que cria, defendendo o presbiterianismo. Era honesto e defensor da verdade de Deus. Cria que o futuro está nas mãos de Deus. Era observador do Dia do Senhor e tinha interesse pela lei civil. Tinha Simonton sede de Deus e de mudança, nunca estava satisfeito com seu nível de espiritualidade, pedindo sempre a Deus uma renovação espiritual. Tinha suas lutas internas contra o esfriamento espiritual, desejando maior intimidade com Deus. Em tudo visava a glória de Deus. Sabia como resolver seus problemas interpessoais com humildade, confronto, e perdão. Tinha senso de dependência de Deus. Via a morte com tristeza, mas também com esperança.
Em 1862, organizou a primeira Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, e como ele mesmo anotou em seu Diário: “ Assim foi a nossa organização em igreja de Jesus Cristo no Brasil”. No mesmo ano voltou aos Estados Unidos e recebeu a triste notícia da morte de sua mãe. No ano seguinte conheceu a jovem Helen Murdoch, com a qual veio a casar-se em 19 de março de 1863. Voltou ao Brasil quatro meses depois, onde deu prosseguimento ao trabalho de expansão do
Presbiterianismo em terras brasileiras. Em 28 de junho de 1864, apenas nove dias após o nascimento de sua filhinha, sua esposa Helen faleceu aos 30 anos devido a complicações resultantes do parto. A criança recebeu o nome da mãe. Apesar deste período doloroso de saudade e solidão, Simonton continuou seu ministério. Em novembro do mesmo ano ocorreu o lançamento da Imprensa Evangélica, primeiro jornal protestante do Brasil.
Simonton organizou mais duas igrejas em São Paulo e criou o Presbitério do Rio de Janeiro com as três igrejas existentes.
Com a morte de sua esposa, Simonton entregou sua filha Helen para ser criada por sua irmã Elizabeth, que era casada com o Rev. Blackford, e continuou o seu trabalho missionário. Em 1867, Simonton veio a São Paulo pela última vez para ver sua filhinha, já muito enfermo. A chegada a São Paulo não trouxe alívio a sua enfermidade, antes seu quadro agravou-se nos dias seguintes. O Rev. Simonton veio a falecer no dia 9 de dezembro de 1867, poucas semanas antes de completar 35 anos, e foi sepultado no Cemitério dos Protestantes, em São Paulo.
Tive a honra, enquanto estive em São Paulo, de visitar o túmulo de Simonton; também tive o privilégio de ler seus sermões manuscritos. Em um sermão pregado em 02 de outubro de 1865, Simonton concluiu dizendo: “Deus vos espera, Cristo se nos oferece em qualidade de Mediador e Advogado e o Espírito Santo já opera em vós o começo do arrependimento e da fé”. Em outra mensagem que falava sobre a família da fé, ele dizia: “O parentesco espiritual é o que mais vale”.
A vida de Simonton é realmente inspiradora. Seu ministério meteórico de apenas oito anos deixou marcas profundas que nós ainda carregamos. Sua abnegação resultou no surgimento da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Hoje somos cerca de 5.000 igrejas/congregações, 383 Presbitérios e 90 Sínodos, com cerca de 1.500.000 membros em todo o país. Além de Escolas, universidades, seminários, hospitais e vários projetos sociais, onde os cristãos reformados ensinam que a Bíblia é a única regra de fé e prática.
Simonton deu sua vida, a vida de sua esposa e filha por esta obra. Não podemos olhar para isso e desprezarmos. Ele se deu de corpo e alma, devemos dar continuidade ao seu trabalho e continuarmos expandindo o presbiterianismo pelo Brasil. Inspiremo-nos em seu exemplo e tornemo-nos úteis no Reino de Deus expandindo o presbiterianismo por onde quer que formos, afinal, toda doação de vida pela obra de Deus é apenas um reflexo de gratidão ao Cristo que doou sua vida pela nossa eterna redenção.
Rev. DanielAlves Pastor EfetivodaIPC
A todos que aflitos, buscam a paz; a todos que em lágrimas, buscam consolo; a todos que trabalhando, buscam servir; a todos que cansados buscam refrigério; a todos que enganados buscam a verdade; a todos que em pecado, buscam perdão; a todos que solitários, buscam comunhão; a todos que buscam um sentido para a vida, esta igreja abre suas portas e os acolhe em nome do Senhor Jesus Cristo.
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