Revista Identidade Cristã - Edição 12 - Abril/2016

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Pastoral REV. JUAREZ MARCONDES FILHO PASTOR EFETIVO

REVELANDO SENSIBILIDADE Depois de declarar que os humildes de espírito são bem-aventurados, Jesus acrescentou: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mateus 5.4). Não é a primeira vez que nos deparamos com expressões paradoxais de Jesus. Ele também declarou que “os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão últimos” (Mateus 20.16), e que “o maior seja como o menor entre vocês” (Lucas 22.26), e “quem quiser ser senhor, que primeiramente sirva” (Mateus 20.26), isto é, seja servo e não senhor. Agora, o Mestre declara que a felicidade se esconde atrás do choro, que para alcançar a verdadeira realização não devemos esconder as lágrimas. Choro é clara manifestação de sensibilidade. Podemos chorar de tristeza, mas também podemos chorar de alegria; são emoções que ficam reveladas por seu intermédio. Vamos deixar bem claro que Jesus não fez apologia do choramingo, do queixume, da reclamação sistemática, do lamento incontido, da teatralização do emocional. Nossas emoções precisam ser administradas por um mínimo de razoabilidade. No entanto, a razão não pode presidir nossa vida a ponto de tornarmo-nos insensíveis, empedernidos de coração, alheios às aflições em redor, alienados deste convulsivo mundo que nos rodeia e que provoca o choro. Devemos chorar por causa dos nossos pecados. Nossos pecados provocam o abismo entre nós e o nosso Deus (Isaías 59.2); só isto já é motivo suficiente para debulharmo-nos em lágrimas. A separação de Deus é vista na Bíblia como símbolo de morte; enquanto vida é comunhão com Deus, morte é separação de Deus. A obra de Cristo é a reconciliação (II Coríntios 5.18-19), por seu intermédio Deus aproximou a humanidade dele mesmo; Cristo é o construtor da ponte, a qual tem o formato de cruz. Nela o Salvador venceu o pecado por nós, assegurando-nos que o pecado não terá domínio sobre a nossa vida (Romanos 6.14). Bendita reconciliação! No entanto, ainda não alcançamos a impecabilidade. Somos suscetíveis de pecar, mesmo não sendo mais dominados

pelo pecado. O Apóstolo João trata desta questão de maneira singular (I João 1.5-10). Primeiramente, ele afirma que sendo Deus verdadeira luz, precisamos andar nele, em sua perfeita luz (v. 5-6). Ora, a luz existe para alumiar e, de fato, ilumina os escaninhos mais escusos da existência, revelando até os nossos pecados ocultos (Salmo 19.12); expostos a tamanha luminosidade, poderíamos desesperar pelo nosso horrendo estado, no entanto, admitindo nossa triste condição, não apenas deixamos de viver iludidos (v. 8), como não acusamos Deus de mentiroso a nosso respeito (v. 10), e podemos, finalmente usufruir a maravilhosa purificação que Cristo realiza por meio de sangue (v. 7), basta que reconheçamos nosso pecado, por meio da confissão (v. 9). O reconhecimento de nossos delitos, necessariamente, nos leva ao choro, à autêntica sensibilidade no que concerne à nossa pecaminosidade. Não podemos praticar a confissão como um ato meramente litúrgico e ritualístico. É mister fazê-lo com seriedade e resignação, com lágrima e vergonha, para ao fim poder desfrutar da consolação que nos está assegurada. Nesta segunda bem-aventurança, Jesus está ensinando que a felicidade não se encontra na negação de nosso pecado, mas na confissão, que propicia o perdão (Salmo 32.1-2), e a consequente vitória sobre o pecado, ao deixar de praticá-lo (Provérbios 28.13). Resistir a este privilégio é se permitir adoecer não apenas na alma, mas até mesmo no corpo, como relatou o salmista: “enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos” (Salmo 32.3). Devemos chorar por causa do mundo perdido. A Bíblia ensina que Cristo foi semelhante a nós, exceto no pecado (Hebreus 4.15), portanto, ele não poderia chorar pelos seus pecados, chorou pelos nossos. Porém, Cristo chorou por causa da perdição em que o mundo se encontrava. No dia em que adentrou em Jerusalém, na semana que culminou com sua morte, ele viu a cidade e chorou (Lucas 19.41). E deu seus motivos, em especial, o fato daquele

PASTORES AUXILIARES

Rev. Davi Nogueira Guedes (Ministério de Jovens), Rev. Luís Carlos Vieira (Ministério Pessoa Idosa), Rev. Wesley Emmerich Werner (Ministério de Visitação)

COOPERADORES E EVANGELISTAS

Rev. Antonio Jairo Porto Alegre (Ministério de Casais) Bel. Cristina Ribeiro Mattos Bel. Elenice dos Santos Barros (Ministério dos Adolescentes) Mis. Luciana Cipelli Barbosa (Ministério Infantil)

SEMINARISTAS

Alexandre E. Zanetti, Carlos Filipe Soares Ferreira, Cristofer Covacevich, Lucas de Holanda Maracci, Marcelo Ferreira

MISSIONÁRIOS

cidade ter se tornado um exemplo de malícia e sedução, de injustiça e corrupção, de violência e malignidade. Na mesma ocasião, Jesus chorou na forma de “ais” (Mateus 23.13-36) e culminou, afirmando: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados” (v. 37). 20 séculos depois, Jesus não choraria pelas nossas cidades, em razão do estilo de vida que adotamos? Jesus não se lamentaria pelo mundo de hoje por causa da dureza de nossos corações? Com certeza, o Senhor chora por nós, e devemos revelar igual sensibilidade e chorar também. Mas que seja um choro que nos conduza à bem-aventurança e, não à mera crítica. O cenário previsto por Jesus para o mundo perdido é o pior possível, conforme o “sermão profético” (Mateus 24): guerras, aumento da iniquidade, esfriamento do amor, apostasia, e por aí vai. E, no meio de tudo isto, a oportunidade da pregação do Evangelho (v. 14). O choro que leva à bem-aventurança desemboca na proclamação do Reino de Deus. Não há esperança para os homens, a não ser pelo Nome de Cristo (Atos 4.12). Nomes políticos, empresariais, acadêmicos, religiosos, nada podem fazer pela restauração do bem, a menos que se coloquem aos pés de Jesus. O que o Evangelho proclama é que a nossa esperança está posta no Senhor (Jeremias 17.7). Só ele é a nossa salvação (Salmo 62.1-2). Não podemos deixar passar esta bemaventurança. O povo de Deus inúmeras vezes foi instado a chorar por si e pelo mundo em redor e, muitas vezes, olvidou esta oportunidade. A teimosia prevaleceu, o empedernimento foi tremendo. Uma destas ocasiões se tornou emblemática, a ponto de ser marcada pela geografia: Meribá e Massá, lugares do deserto, onde Israel mostrou sua obstinação contra os caminhos do Senhor e, como fruto deste despropósito, perambulou no deserto por quarenta anos. Por causa, deste episódio, o Senhor apelou: “Hoje, se ouvirdes a voz de Deus, não endureçais o coração” (Salmo 95.8).

Abelardo Nogueira, Anita e Eli Ticuna, Arlene e Alceris Dias, Corina e Henrique Terena, Daniella e Jocelei Silva, Débora e Cléber Alves, Denise e Wellington Camargo, Denora e Clauber Quadros, Dilma e Ricardo Bruno, Elaine e Patrick Scherrer, Elizabeth e Heiler Maciel, Esther e Gladston Lucas, Família Rios Celeste, Graciete Mota, Josiane e Marcos Mayuruna, Leonízia e Markus Jutzi, Karina e Fernando Dantas, Masha e Tibério Olímpio, Meire e Luiz Bittencourt, Natasha e Jonatas Portugal, Patrícia e Daniel Calze, Renata Santos, Ronaldo Marubo, Rose e Emerson Menegasse, Rossana e Ronaldo Lidório, Rose e Francisco dos Santos, Sara e René Breuel, Sheila e Charles Sousa, Tatiana e Dering, Zazá Lima e Neto.


Boletim

De 4 a 10 de Abril

ADORANDO AO SENHOR CULTO 9H

CULTO 11H

CULTO 19H

TESTEMUNHANDO A FÉ

BENDIZE, Ó MINHA ALMA

BUSCAI O SENHOR

Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: João 20.26-29 Hino 386 | Testemunho Oração de Invocação Coral da Fraternidade Atos Pastorais

Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Salmo 104.1-9, 31-35 Hino 28 | Coroação Oração de Invocação Coral da Fraternidade Atos Pastorais

Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Isaías 55.1-13 Hino 10 | A Criação e o Criador Oração de Adoração Interlúdio Atos Pastorais

SUPLICANDO COM FÉ

CONFIA, Ó MINHA ALMA

Leitura Bíblica: Jeremias 17.5-11 Recolhimento Espiritual Coral da Fraternidade Oração Pastoral

CONFESSAI AO SENHOR

Leitura Bíblica: Tiago 1.5-8 Oração Silenciosa Coral da Fraternidade Oração Pastoral

LOUVANDO EM FÉ

LOUVA, Ó MINHA ALMA

DAI GRAÇAS AO SENHOR

OBEDECENDO PELA FÉ

CRÊ, Ó MINHA ALMA

APRENDEI DO SENHOR

Leitura Bíblica: Salmo 51.4, 17 Recolhimento Espiritual Oração Pastoral Cânticos Espirituais

Leitura Bíblica: Mateus 13.44-50 Hino 93 | Firmeza na Fé Dedicação dos Dízimos Oração de Gratidão

Leitura Bíblica: Efésios 5.15-21 Cânticos Espirituais Ofertório Oração de Gratidão Coral da Fraternidade

Leitura Bíblica: Salmo 66.1-7 Hino 16 | Louvor a Deus Consagração das Ofertas Oração de Gratidão

Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Consagração da Mesa do Senhor Pai Nosso Distribuição do Pão Hino 342 | Comunhão Distribuição do Vinho Hino 288 | A Mensagem Real Oração Bênção Amém A Paz do Senhor Poslúdio

Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Coral da Fraternidade Oração de Consagração Pai Nosso Distribuição do Pão Hino 340 | Santa Comunhão Distribuição do Vinho Hino 268 | Redenção Hino 52 | Glória e Coroação Oração Bênção Amém Saudação Fraternal Poslúdio

Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Coral da Fraternidade Consagração da Mesa Pai Nosso Distribuição do Pão Hino 341 | Vera Páscoa Distribuição do Vinho Hino 107 | Ao Pé da Cruz Oração Bênção Amém A Paz do Senhor Poslúdio

MINISTÉRIOS Ação Social: Roberto Costa de Oliveira Acolhimento e Integração: Sandra M. O. Jorge Isumi Intercessão: José Luiz Pires

Missões: Luiz Filipe Jordão Música: Cornelis Kool Núcleos Familiares: Toshiaki Isumi

Oxigênio: Sérgio Wesley de Barros Stauffer Som: Igor César Pereira Neves Amor que Comove: Rebecca Almeida

SOCIEDADES INTERNAS SAF: Déia Lúcia Silva Ferreira

UMP: Giovanna Bigarelli

Kairós: Cristina e Aristides Girardi

UCP: Rúben Badinhani Mota Marcondes

UPA: Sabrina Banks Pinheiro

CONJUNTOS VOCAIS Coral da Fraternidade: Cristina Ribeiro Mattos

Coral Arco-Íris: Daniella Banks Leite Pinheiro

Conjunto Vida em Voz: Luiz Augusto P. Lima Jr.

ESCOLA DOMINICAL Superintendente: Paulo Henrique Andrade

Infantil: Luciana Cipelli, Daniela Costa, Elda Ferreira

NOVAS IGREJAS Campo Magro: Rua Umbelas 253 / Jardim Boa Vista - ED 9h30 e Culto 19h. Dirigente: Sem. Luciano Azambuja Betim (9794-4182) Piraquara: Rua Juízes 2188. Sexta-Feira às 20h. Dirigente: Rev. Luiz Henrique Correia Sampaio

ENTIDADES DIVERSAS Lar Hermínia Scheleder: 3562-7498 Escola João Lupion Filho: 3562-7498 Lar do Idoso - Vivencial das Oliveiras: 3666-3029 Rua Coimbra 492 - Guaraituba / Colombo

Associação Comunitária Presbiteriana: 3224-2294 Centro de Música Laudate: 3222-3470 Rua Comendador Araújo 343 / Centro

Creche Miriam: 3338-4566 Rua Amauri Lange Silvério 511 / Pilarzinho


Essa é a seção da revista Identidade Cristã para registrar as Chegadas & Partidas dos membros e frequentadores da Igreja Presbiteriana de Curitiba e compartilhar um pouco das histórias das pessoas e famílias que integram nossa comunidade.

CHEGADAS Essa querida família transferiu-se no final de fevereiro de 2016 da Igreja Presbiteriana de Uberaba-MG, que é pastoreada pelo Rev. Edgard Chagas. Janderson Acácio Rampinelli, gerente de vendas, sua esposa Lucinete Heredia Rampinelli, artista plástica e suas filhas Giovana Heredia Rampinelli e Fernanda Heredia Rampinelli, estudantes.

Aniversariantes do Mês de Abril 1º - Alexandro Berbert Caetani, Carolina Giostri

Rocha

17 - Cátia Araújo, Jenny de Queiroz Andrade, Júnia Frohe Vianna Stauffer, Karin Brozza Ribeiro, Leila Regina Silveira dos Santos, Mânia Caldeira de Andrada Werner, Michele Dorigam, Selma Matheus Rizzardo Ghenov

3 - Ana Maria Duque Santos, Izabel do Carmo

18 - Cesar Alcides Ferreira de Menezes, Luiz

EXPEDIENTE

4 - Ana Meire Verlangieri, Benjamin Santana,

19 - Ana Carolina V. Moraes Lacerda, Cláudio

A Revista Identidade Cristã é uma publicação mensal da Igreja Presbiteriana de Curitiba

Garcia Frizzas Pinto, Cristina Maria Higa Girardi, Denise Bárbara Barz Costa, Édil Marins

2 - Fabíola Padilha, Jorge Abrão, Leni Andrade da Imai, Raquel Novaes Fernandes Macioski, Stela Maris Sponholz Moreira, Diac. Wilson Peretti Bronislau Sierpinski

5 - Selmo Westphal, Wânia Carreira Bruinjé 6 - Leandro Garcia Requena 7 - Ângela Ramos Caldoncelli Rodrigues, Edinéia

de Morais Silva, Elvira Rickli, Leonir da Maia Santos de Melo, Maria da Anunciação Ribeiro, Rute Portugal dos Santos

8 - Cecília Leite Moreira, Hércules F. de Souza, Léa Maria Macaroff, Rosita Celeste Gutierrez Soares

9 - Ana Carolina Sillos G. Martins, Paula Regina de Oliveira Lamey

10 - Aline Spricigo Mesquita 11 - Adriana Broday, Pires Clariza da Costa Baker, Danielle Sell Dyminski, Eduarda Abrão da Costa, Diac. Felipe Martins Gonçalves, Fernando Sell Freitas Santos, Denize de Almeida Maines, Julio Enrique Gómez, Marcelo Ferreira

12 - Beatriz Funk de Andrade, Manfred Reginato de Souza, Nivaldo Guimarães Vasconcellos, Patrick Bastos, Zélia Dominoni de Araújo Torquato

14 - Antônia Loureiro Gaia, Claudi Ayres Naizer, Luciane Pereira Barbosa, Sônia M. Somággio, Zequias da Silva Fausto

15 - Dulcimara Foltran Eleutério Batista, Lincoln Lourenço Macuch, Maria Luiza S. Simas Netta

16 - Cleber Fabiano Nascimento, Denise G.

Campanhã Forte, Heliete Marinho Daudt da Cunha, Ida Regina Pereira de Barros, Luciane Guimarães Ferreira Gusi, Lylian Betty Tamplin Vargas, Márcia Rosane Perez, Mirna Marita Caliri Secco, Sílvia Novaes Fernandes

Esteves Paul John Ferreira, Neuci Bueno Ribas, Saruê Brisola Ocampos Manoel de C. Ferreira Martins, Eunice Mara de Oliveira Silva, Marcos Aurélio Cesare Mendes, Maria Costa Lachowski, Valéria Calixto da Silva Maluf

20 - Fernanda Tisi Ribeiro Jatobá, Tiago Henrique de Souza Marcelino

21 - Elisângela Eleutério dos Santos, Karina

Lisboa, Presb. Sérgio Duque Ferreira de Oliveira

22 - Jorge Celligoi, Míriam Westley Mainguê

Sebrão, Mônica Coelho Alves, Vilmar Fernandes, Diac. Vladimir Alcindo de Arruda, Wilson Küster Filho

23 - Carolina Maria Joppert Caldeira de Andrada, Missionário Emerson Evangelista Menegasse, Haraly Cristiane Dias da Silva, Helenita Ferreira S. de Mattos, Irany Jorgina Campos Amaro Soboll, Paula Salini Abrahão

24 - Presb. Moacir Somággio 25 - Eloyna Cadilhe de Oliveira Costa, Luciano dos Santos, Rasera Marcelo Martins

26 - Leonardo Soares Alecrim, Zenita Matzenbacher

27 - Leandro Ramos de Oliveira, Marianna Emilia Moreira dos Santos Marcelino

28 - Eunice Klopffleisch Schmidt, Paulo Roberto Walbach Prestes, Rubens Alexandre da Silva Jr., Vanessa Tomaz

29 - Augusto de Oliveira Carneiro 30 - Alexa Helena Waltrick Köhler, Carolina de Araújo Guilguen, William Tomé Alberto

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ENDEREÇO:

Rua Comendador Araújo, 343 CEP: 80420-000 . Curitiba/PR

TELEFONE:

(41) 3224-0302 www.ipctba.org.br

REDAÇÃO E EDIÇÃO:

Sérgio Wesley Stauffer (MTb/PR 1780) Mônica Santanna Clayton Rucaly Gonçalves Silva Matheus Gripp Rebecca Stauffer

FOTO DA CAPA: Google Maps

CONTATO COMERCIAL: NQM - (41) 3254-6077

DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO: Teo Design Ltda.

IMPRESSÃO:

Gráfica Capital Tiragem: 1.000 exemplares

REVISTA ONLINE:

Acesse pelo issuu.com/ipcuritiba


Abril na IPC

Agenda

04 - Reunião do Conselho 05- Reunião da Junta Diaconal 08 - Vigília de Oração (MI) das 22h às 6h00

08 - Evangelismo do Oxigênio (espetáculo Graça) em Campo Largo 09 - Encontro de Casais Kairós às 19h30 23 - Música que Cura - Coral da Fraternidade 21 a 24 - Vocare - UMP 24 - Churrasco da ACP 25 a 30 - Treinamento de Líderes - UCP

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Todas as segundas - Reunião de oração às 14h na Igreja | Todas as quintas - Reunião de oração às 6h na Igreja e Culto às 15h | Todas as sextas - Encontro da UPA na Igreja às 19h30 | Todos os sábados - Encontro da UMP na Igreja às 19h30 | Todos os domingos - Escola Dominical às 10h e Cultos às 9h, 11h e 19h. | Núcleos Familiares Todos os dias da semana nos lares.


Notícias do Campo PRÓXIMOS PASSOS Estamos todos com saúde, e felizes no Senhor. Esse foi um trimestre de muitos desafios, mas Deus cuidou de nós com muita graça! Em março, os pastores Esvaldo e Annmaree de Quelimane, Moçambique, vieram para Cape Town para uma conferência anual da igreja. Passamos um dia juntos matamos um pouco da saudade e tivemos um tempo muito abençoado em que fomos encorajados e renovados! Planejamos ir para Blantyre no final de junho, mas até o momento não temos nem um centavo para esse desafio. Estamos orando e buscando direção de Deus, pois em julho nossos vistos vencem e temos que sair da África do Sul antes que isso ocorra. Nossas duas possibilidades são: Malawi (Blanbyre) e Swazilandia. Entendemos que temos liberdade em Cristo para o servir em qualquer um desses dois países. Blantyre é bem perto de Quelimane. Lá existem três organizações missionárias que acreditamos ser de grande utilidade no Reino: Agricultura a Maneira de Deus, Crown e JOCUM. Essas duas últimas já somos membros atuantes. Ainda não temos informações dessas organizações em Swazilandia, mas como é fronteira com África do Sul, podemos ir por terra e levar nossas coisas. Também faz fronteira com Moçambique, é bem perto de Maputo e os vistos parecem ser mais simples. Outra informação importante é que por causa dos conflitos entre Renamo e Frerimo em Moçambique, mais de 10mil moçambicanos estão refugiados no Malawi! Isso arde em nosso coração! Ore conosco e nos ajude a tomar a decisão que nos fará glorificar mais a Deus! Cléber e Família DE VOLTA AO NEPAL Já estamos de volta no Nepal e ativos com nossas atividades ministeriais. Apesar dos tremores e da instável situação política entre a Índia e o Nepal, seguimos confiantes nEle. Por questões políticas, há uma forte tentativa da Índia de interferir na Constituição Nepalesa, que de maneira oficial foi proclamada um Estado Laico, fomentando entre os radicais hindus

um movimento contra a liberdade religiosa recém conquistada. Depois dos terremotos e crises subsequentes, a Índia fechou as fronteiras na tentativa de forçar o Nepal a mudar a Constituição e mudar para Estado Hindu. Isso continua a causar problemas na nação e estamos passando por uma crise muito difícil. De maneira pacífica, o povo nepalês tem se manifestado contra essas intervenções. Por favor, ore por isso. O Projeto Meninos do Nepal nasceu em 2009 por meio da ONG Strategic Alliance Nepal, braço social do nosso ministério para compartilhar o Evangelho pleno e suprir nossos irmãos integralmente. O Projeto tem como objetivo atender a meninos filhos da guerra, órfãos ou que tenham famílias monoparamentais, sem condições de assumir as necessidades básicas dos filhos. Hoje, o projeto atende a 15 meninos e é muito gratificante vê-los crescendo com uma qualidade de vida que só o Pai pode proporcionar. Diwas, um dos nossos meninos, foi diagnosticado com um tumor no peito, passou por uma cirurgia delicada em 2014 e teve um longo processo de recuperação. Hoje, é um aluno muito produtivo e dedicado na escola, não teve nenhuma sequela e segue feliz na Casa dos Meninos! Ainda estamos definindo onde acontecerá a próxima ETED Holística Móvel voltada para irmãos oriundos de países fechados ou restritos ao Evangelho. A escola começa no 2°semestre de 2016 e estamos orando por alunos de diversos países da Ásia. Os práticos ministeriais serão em Laos, Vietnã, Myanmar e talvez China. Isso pode abrir portas e possibilidades de novos ministérios. Ore para que sejamos guiados e conduzidos por Deus nessas decisões. Emerson Menegasse

mais de 4.000 indígenas de diversas etnias brasileiras. A maior alegria é que o Espírito Santo de Deus tem confirmado a estratégia de realizar congressos e tem nos dado a oportunidade de organizar congressos regionais em lugares mais isolados abrindo portas para o Evangelho. Esperamos grandes mudanças e transformações no meio do povo indígena, porque onde há unidade, o Espírito de Deus atua. Agindo Deus, quem impedirá? Lembramos, também, que você faz parte disso. Continuamos contando com seu apoio, sua oração e já estendemos o convite para estar conosco neste próximo evento nacional. Pastor Luiz Bitencourt

RUMO À COLÔMBIA Depois de um ano de licença, estamos retornando as nossas atividades ministeriais. Foi um tempo maravilhoso em que pudemos estreitar mais nossos laços como família, tempo de adaptação com a chegada do nosso pequeno Matheus, tempo de ler de bons livros e tempo especial em que pudemos sentir o cuidado do Senhor em nossas vidas. Ficamos em Aracaju e nesse tempo estivemos somente cuidando da saúde e tendo momentos especiais como família. A nossa palavra de gratidão primeiramente é ao nosso Deus que planejou e permitiu esse tempo, depois de 11 anos exercendo nosso ministério no interior do Amazonas. Agradecemos, também, às nossas igrejas intercessoras e mantenedoras, irmãos e amigos que permaneceram fiéis com suas ofertas direcionadas para a nossa manutenção. Depois de orarmos e visitarmos alguns campos com possibilidades de exercemos o nosso futuro ministério, fomos desafiados por nossa agência CONPLEI 2016 a plantarmos uma igreja na cidade de Bogotá, Colômbia, e coordenarmos um Em março tivemos o encontro projeto de plantio de outras igrejas na Associados do Conplei, onde voluntários, igrejas e organizações se reúnem para cidade. Ore conosco por esse novo desafio, discutir assuntos relacionados ao trabalho pela chegada e adaptação na nova cidade e missionário com indígenas que transcende aluguel de um apartamento. Também pedimos oração pelo as fronteiras da nação brasileira. Entre os processo de adoção do Matheus, por temas tratados, o congresso nacional do Conplei, que será realizado nos dias 12 a nossa saúde e para que sigamos sempre 16 de outubro na reserva indígena Buriti fazendo a vontade do Senhor animados e (MS), foi o de maior relevância. Será o 8° fortalecidos nEle. Francisco, Rose e Matheus Ferreira congresso e temos a expectativa de reunir

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*Se você quiser ajudar financeiramente algum missionário ou Instituição entre em contato com lfjordao@onda.com.br

1. Indígenas 2. Ribeirinhos 3. Ciganos 4. Quilombolas 5. Sertanejos 6. Imigrantes 7. Os mais ricos dos ricos 8. Os mais pobres dos pobres

CAMPANHA DE ORAÇÃO POR 8 SEGMENTOS NÃO EVANGELIZADOS (PR. RONALDO LIDÓRIO):

Nossos motivos de oração são permanentes e repetem-se a cada semana (7 anos de oração pelo Senegal): DOMINGO. Para que uma nuvem de arrependimento paire sobre toda a nação. SEGUNDA-FEIRA. Para que os que já conhecem a Palavra tomem uma decisão. TERÇA-FEIRA. Pelo enfraquecimento da influência do “Muridismo” sobre a população. QUARTA-FEIRA. Pela quebra da influência dos feiticeiros sobre a população. QUINTA-FEIRA. Para que os crentes senegaleses sejam fortalecidos e evangelizem. SEXTA-FEIRA. Por maior unidade entre missionários, obreiros e igrejas. SÁBADO. Para que portas se abram para evangelização entre os grupos fechados ao Evangelho.

MINISTÉRIO “ORE PELO SENEGAL” – 7 ANOS DE ORAÇÃO.

DIARIAMENTE OREMOS POR NOSSOS PASTORES E POR NOSSA IGREJA!

SEX 8/4 JONATAS E NATASHA Ore pela nossa adaptação temporária em Curitiba, pela saúde da Natasha e estágio final de gestação do Gabriel e nosso ministério junto a MAIS durante este tempo. Ore, também, pela Uganda, por paz e justiça no país, pelo obreiro Pr. Safari, sua família e ministério na Uganda, por nossas finanças e mantenedores neste período de crise.

QUI 7/4 LUIZ E MEIRE BITENCOURT Ore pela minha saúde física, já é a segunda dengue contraída nos últimos meses.

QUA 6/4 LUCIANA CIPELLI Ore para que repouse sobre mim o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.

TER 5/4 HENRIQUE E CORINA TERENA Ore pelos compromissos que temos com viagens para o fortalecimento da igreja e lideranças indígenas, temos baixas em nosso orçamento. Por nossa família que está em Campo Grande, pelo congresso do Conplei que acontecerá em outubro na aldeia Terena e pela construção de uma casa na aldeia para ficarmos o tempo de férias.

SEG 4/4 DENISE E WELLINGTON Ore pela saúde da família, finanças pessoais, estudos de gastronomia da Danielle, pelo mestrado do Danilo e pela viagem do Wellington ao norte do Brasil e Peru para entrega de Bíblias e evangelismo. Ore, também, por finanças para a publicação do meu livro, minhas aulas e preparação de seminários e programas de discipulado.

Calendário de Oração

TER 12/4 GLADSTON E ESTHER Em maio vamos liderar uma equipe para a Grécia para ajudar na crise de refugiados. Ore pelas finanças, pois a diferença cambial afeta a muitos missionários que dependem das igrejas brasileiras, por nossa saúde e familiares.

SEG 11/4 ELENICE BARROS Ore por sabedoria no pastoreio dos adolescentes, crescimento e comprometimento dos adolescentes com Deus e com a igreja. Ore por minha saúde física e emocional, por sabedoria para aproveitar cada oportunidade de servir e compartilhar do amor e da graça de Deus e pelas aulas de português aos refugiados.

DOM 10/4 ZAZA E NETO Ore pela viagem para a Tunísia do dia 20 de abril a 4 de maio. Houve enfrentamento entre a polícia e grupos terroristas, o que abalou todo o país, ore por paz e proteção. Ore para que Deus me guie na área executiva da PMI, pelo trabalho com comunidades refugiadas e vulneráveis, para que possamos compartilhar a graça e o amor de Deus.

SAB 9/4 DANIELA E JOCELEI Ore pela preparação da escola de treinamento missionário (ETED) que voltará a acontecer depois de três anos, por reestruturação física e espiritual da base Jocum Aracaju, pela escola de Referência Jocum, vida dos professores, alunos e funcionários e pelo trabalho de plantação de igrejas no sertão e execução do projeto de artesanato.


QUA 13/4 RENATA DOS SANTOS Ore por minha viagem de 20 dias à África para potencializar o trabalho de obreiros e conhecer irmãos que passaram pelas águas, por unção de Deus para ministrar nas reuniões com os obreiros e irmãos nacionais e por portas abertas para enviar pessoas a um dos países mais fechados do mundo na África, que as pessoas que estão escutando a Palavra possam crer.

QUI 14/4 GRACIETE MOTA A equipe de gravações em Porto Velho estará viajando em abril para uma área politicamente complicada, ore para que consigamos fazer contatos e gravações e que a luz de Jesus chegue para aqueles que estão aguardando.

SEX 15/4 TIBÉRIO E MASHA Ore pelo grupo de casais; grupo caseiro, em especial por Alesey Belevo; e Tribo, grupo de jovens não convertidos. Ore para que Deus frutifique o que temos semeado. Ore, também, pelo novo casal que tem problema com alcoolismo e pelo desafio que é trabalhar com famílias não convertidas.

SAB 16/4 PATRICK E ELAINE SCHERRER Ore por nossa saúde, pelas 4 famílias que temos nos relacionado, por sabedoria no aprendizado da língua e processo de adaptação. Ore por essa fase em que temos que mobiliar a casa e, também, pelos custos iniciais que são bem acima da nossa média mensal. Rogai ao Senhor que envie mais trabalhadores para a Sua seara.

DOM 17/4 ABELARDO NOGUEIRA Ore pela ampliação que está ocorrendo com o projeto Fé na Estrada. Existe a possibilidade de abrirmos mais 3 polos de atendimento e realizarmos uma parceria com um grupo que administra cerca de 30 postos de combustível.

SEG 18/4 EMERSON E ROSILANE Ore pela família e ministério na Nova Zelândia e pela crise financeira que enfrentamos. Ore pelos ministérios em andamento no Nepal: reconstrução de casas e igrejas e Projeto Meninos do Nepal, pelos padrinhos e mantenedores. Ore, também, pelo CTC Ásia, escola de estudos bíblicos, e ETeD Holística Móvel e seus alunos.

TER 19/4 CLEBER E DÉBORA Ore pelos planos de ir par Blantyre no final de junho, por recursos para esse viagem e por direcionamento de Deus em nossas vidas.

QUA 20/4 FRANCISCO E ROSE Agradecemos pelo novo ministério que o Senhor nos confiou, coordenação do projeto de plantio de igrejas em Bogotá. Ore por nossa adaptação na nova cidade e pelo aluguel de um apartamento e por nossa saúde, para que sigamos sempre fazendo a vontade do Senhor, animados e fortalecidos nEle.

QUI 21/4 DAVI E TAMY Ore por esse tempo no Brasil, por nossa reconexão com família e amigos, por um tempo de qualidade, descanso e renovo físico e espiritual e por oportunidades de compartilhar sobre o que temos vivido e possibilidades de novas parcerias.

SEX 22/4 JAIMESON E CLEIDE Ore por nós como família e por força e sabedoria para liderar a igreja nesta etapa de crescimento, que ela cresça sendo uma igreja missionária, multiplicadora e mantenedora de seus obreiros. Ore por nosso sustento, pela viagem à Luarete e pelo povo tukano. E ore pela comunidade Aiari, pelo povo yanomami e sua salvação.

SAB 23/4 DILMA E RICARDO BRUNO Ore pela saúde de toda a família, pela conclusão da construção da nossa casa e pela saúde da minha mãe, que está com uma doença no estômago. Ore, também, pela Igreja Indígena de Santa Isabel e por novas parcerias para expansão desse ministério.

QUI 28/4 LEONIZIA E MARKUS Ore pelo ministério Ami no Mato Grosso, pelas aulas e trabalho diário da escola. Ore por nossa mudança e viagem de carro até o Amazonas, onde iniciaremos um novo ministério entre os povos indígenas daquela região. Ore por suprimento para a viagem e uma casa para nós.

SAB 30/4 DANIEL E PATRICIA Ore pelas aulas de espanhol para mulheres muçulmanas que a Paty está dando e pela chance do Daniel também dar aulas para os homens. Daniel foi convidado para ser o coordenador de PMI na Espanha. Ore por isso e pelas novas responsabilidades. Em virtude do frio, pedimos por nossa saúde e nosso sustento, que o Senhor nos ajude.

SEX 29/4 CLAUBER E DEONORA Ore por suficiente provisão para o ministério, estamos com dificuldades para sanar nossos compromissos financeiros e pela saúde de Deonora e a possível cirurgia para retirada de Mioma.

SEG 25/4 PAULO E ELIETE Estou em missões há 28 anos e a maior parte deste tempo no Amazonas. Sempre que visitava meus pais, a despedida era algo dolorido, mas um consolava o outro. Vou precisar de muita graça do Senhor para encarar este momento agora. Ore especificamente por isto. (*Paulo perdeu sua mãe recentemente e esteve com o pai por um período)

DOM 1/5 RONALDO E ROSSANA / ALCERIS E ARLENE CÁCIO E ELISÂNGELA / FERNANDO E KARINA / MARCOS (MAYORUNA) E JOSEANE ANITA E ELI TICUNA / HEILER E ELIZABETH MACIEL Ore por proteção física, emocional e espiritual e por um ministério guiado pela vontade do Senhor.

DOM 24/4 FAMÍLIA RIOS CELESTE Temos um novo desafio: apoiar o crescimento de uma nova igreja em nossa casa. Quando houve forte perseguição, muitos grupos pararam e vemos este recomeço como uma grande benção de Deus. Com este, serão dois grupos que estaremos apoiando. Ore para que mais muçulmanos conheçam a Cristo!

TER 26/4 RENÉ E SARAH Ore para que os não-cristãos que estão frequentando o nosso grupo evangelístico cheguem a uma decisão madura por Cristo: Marco, Monia, Alessandro, Raffaella, Elsa, Ida, Emilia e Daniela. Ore por discernimento e sabedoria na busca de um novo prédio para a nossa igreja em Roma e por energia e ritmo nessa fase intensa de ministério.

QUA 27/4 CHARLES E SHEILA Ore por normalização da vida no Nepal, após terremotos e embargo não oficializado da Índia sobre suas fronteiras, pela conversão de nepaleses, provisão e sustento para os missionários que estão no Nepal e recursos para continuarmos o curso de tradutores da Bíblia e a parte prática do curso no fim do ano.


Investimentos da IPC no Vale do Javari dão frutos Missão Indígena cresce a cada dia e apresenta novos desafios No final da década de 90, todos os missionários cristãos que trabalhavam no Vale do Javari, reserva indígena na região oeste do Amazonas, foram expulsos da região por exigência da Fundação Nacional do Índio (Funai). Décadas de investimento em Missões foram deixadas em aldeias e tribos, exigindo das igrejas evangélicas novas estratégias missionárias. Diante das portas fechadas, a Igreja Presbiteriana de Curitiba não ficou de braços cruzados e começou a investir na formação de missionários indígenas, jovens que aceitaram à Cristo como Salvador e que aceitaram o desafio de estudar para poder evangelizar suas famílias e aldeias. “Isso marcou o início da Terceira Onda na história de Missões Indígenas no Brasil. A Primeira Onda foi a vinda de missionários estrangeiros para as áreas indígenas. A Segunda Onda foi o envio de missionários nacionais para as aldeias. Hoje, a Igreja de Cristo investe em missionários indígenas para evangelizar indígenas, com total liberdade cultural”, explica o presbítero Luiz Filipe Jordão, presidente do Conselho Missionário da IPC. Nesse novo momento, a IPC passou a investir na formação missiológica de quatro jovens indígenas: Arnaldo Mayuruna, Marcos Mayuruna, Severo Teka Mayuruna e Moisés Una Mayuruna. Os resultados desse investimento são contados pelo missionário Clauber Quadros, da Missão Evangélica Cuagu, missão parceira da IPC no Amazonas. Em pouco mais de dez anos, várias igrejas evangélicas indígenas nasceram como frutos dessa estratégia. “Hoje, temos a autorização do cacique da aldeia Flores para construirmos uma igreja na aldeia”, comemora Clauber. A aldeia Flores faz parte de um conjunto de 16 comunidades que reúnem cerca de 2.800 indígenas da tribo Mauyruna/Matsés (denominações usadas no Brasil e Perú), localizada às margens do rio Curuça. Segundo Clauber, o alcance do Evangelho entre os Mayurunas ainda é muito restrito, ao contrário dos Matsés, no Peru. Os Mayurunas, assim como outras seis etnias isoladas que vivem no Vale do Javari, estão mais “protegidas” em razão de suas localidades e maior controle e fiscalização dos órgãos governamentais brasileiros.

Para chegar a algumas dessas aldeias são necessários até oito dias de viagem pelos rios. Além disso, existem muitas doenças endêmicas na região, como malária, hepatite e tuberculose. Isso faz com que o missionário autóctone tenha melhores condições de realizar o trabalho evangelístico. Entre os missionários indígenas que atuam no Vale do Javari, o primeiro alcançado pelo trabalho precursor de Moisés Mayuruna foi Arnaldo Mayuruna. Em 2007, Moisés Una Mayuruna foi levado por seu avô, o cacique Antônio, da aldeia Flores, para estudar na cidade na Missão Evangélica Cuagu, em Benjamin Constant. Moisés passou por capacitação e formação na educação secular, teológica e missionária.

Depois foi a vez de Severo Teka Mayuruna, vindo da aldeia Lobo, que foi discipulado por Clauber e casou com a missionária Cecília Ticuna. Há dois anos, Severo retornou à sua aldeia e coordenou a construção da Igreja Indígena Lobo, com investimentos da IPC. Arnaldo Tika Mayuruna foi o terceiro jovem Mayuruna do Vale do Javari alcançado pela pregação de Moisés Mayuruna, em 2009, na aldeia Flores. Após sua preparação secular e missionária, ele está retornando ao seu povo. Arnaldo tem 23 anos e é fruto da pregação que Moisés Mayuruna iniciou há cinco anos na aldeia Flores. Arnaldo chegou à base da Missão Evangélica Cuagu com muito sentimento de revolta. “Os primeiros meses de convivência foram difíceis! Por várias vezes, nós, missionários

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da base da MECuagu, fomos testados em nossa capacidade de amar alguém que nos tratava com rispidez. Foram dias difíceis, de um aprendizado maravilhoso”, afirma o missionário Clauber Quadros. “Um dia, depois que vários irmãos trouxeram queixas do Arnaldo, tomei a decisão de ter uma conversa séria com ele. Após mais de uma hora de conversa, voltei com a convicção de que aquele jovem era um diamante bruto, de grande valor, que precisava ser lapidado. De fato, Arnaldo é um instrumento de futuro brilhante dentro dos planos de Deus para o povo Mayuruna do Vale do Javari”, garante Clauber. Depois dessa “conversa séria”, Arnaldo voltou à sua aldeia em companhia do Moises e do Severo Mayuruna. "Essa viagem que fizemos de volta ao meu povo foi diferente para mim. Parecia que era a primeira vez que eu visitava a minha aldeia. Tocou muito o meu coração. Chorei muito ao ver meus parentes, os velhos, os jovens e até mulher e criança bebendo cachaça. Isso não está certo, eu quero lutar para tirar isso do meu povo”, contou Arnaldo, ao regressar. Depois de viver essa experiência, Arnaldo decidiu retornar em definitivo para a aldeia Flores e iniciar um trabalho de alfabetização de crianças e jovens, com foco na evangelização do seu povo. A Missão Evangélica Cuagu é um dos projetos de Missões Indígenas que recebe o apoio da IPC e tem revelado bons frutos do investimento missionário da Igreja, “Juntos, a IPC e a MECuagu acolheram, alimentaram, ensinaram, vestiram, curaram, deram moradia e capacitaram mais de duas mil crianças e jovens de diferentes aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas. Isso não tem preço para o Reino de Deus”, comemora o missionário Clauber. Muita coisa já foi feita, mas muita coisa ainda precisa ser realizada. A MECuagu está em campanha para levantar recursos para a construção do templo da Igreja Indígena na Aldeia Flores. São necessários R$ 6 mil (seis mil reais) para a execução das obras. Clauber Quadros confia na provisão de Deus para essa necessidade e confia que os recursos chegarão, como sempre aconteceu em todos os anos de Missões. “Creia e participe você também”, destaca o missionário.


Vizinhança da IPC conta com três escolas públicas e dois hospitais que estão abertos para trabalhos voluntários Se a Igreja Presbiteriana de Curitiba (IPC) deixar de existir e desaparecer do seu atual endereço a vizinhança sentirá falta? Essa é uma pergunta que vem desafiando ano a ano a liderança de diferentes departamentos e ministérios da IPC. Ser mais relevante na área primária de influência, que é sua vizinhança, ainda é um desafio para uma comunidade formada, em sua maioria, por membros que moram em outros bairros da cidade, alguns bem distantes da sede da igreja. Além de algumas ações evangelísticas pontuais promovidas pela Sociedade Auxiliadora Feminina (SAF) e pelo Grupo Oxigênio, que atingem o comércio da região, os sinaleiros e as praças próximas, o único trabalho estruturado da IPC que impacta a vizinhança, atualmente, é o realizado pelo ministério Amor Que Comove (AQC). Todas as segundas-feiras, a equipe do AQC reúne-se das 19h30 às 21h30 na IPC. A primeira segunda-feira do mês é reservada para oração e intercessão, buscando o fortalecimento espiritual da equipe e das pessoas assistidas pelo ministério. Nas demais segundas-feiras, o grupo sai às ruas com lanche, a Palavra, muito carinho e disposição em ouvir as histórias dessa população, sempre

recheadas de frustrações, desengano, desentendimento e falta de perdão. Rebeca Almeida, atual líder do ministério, conta que “os vizinhos de rua” da IPC concentram-se na marquise do banco Itaú (ao lado da Igreja), em frente à Rua 24 Horas (na rua Visconde de Nacar), nas praças Rui Barbosa e General Osório e na rua XV de Novembro. “Esses são os pontos que sempre visitamos todas as semanas e que concentram os vizinhos que já nos conhecem e estão sendo trabalhados”, explica. Em quatro anos de ministério, o AQC já encaminhou cerca de 20 pessoas em situação de rua para casas terapêuticas. Dessas, duas se recuperaram integralmente e tiveram suas vidas restauradas por completo, o que é um excelente índice de êxito para esse tipo de trabalho. A maioria das pessoas que estão nas ruas e passam por tratamentos de recuperação acaba tendo recaídas e voltando para as ruas. “Nosso desejo é ampliar esse trabalho e sermos mais relevantes para esses nossos vizinhos. Mas falta gente, especialmente homens”, afirma Rebeca. Apesar de trabalhar à noite, nas ruas e estar vulnerável em relação à segurança de seus voluntários, o AQC é um ministério que conta com a adesão

mais de mulheres do que de homens. “As mulheres são mais sensíveis para essa situação de rua, principalmente quando encontra crianças e idosos sem qualquer assistência”, justifica. O fato é que falta gente para tantos vizinhos nessa situação. A equipe do AQC que sai às ruas é formada de oito a dez pessoas apenas. Para este ano, o ministério está em fase de teste de uma nova estratégia: estabelecer um ponto fixo nos arredores da Igreja para que a população de rua tenha aquele ponto e aquele dia como referência para um encontro. Nesse ponto fixo, as pessoas se reunirão, receberão lanche, participarão de um momento de louvor e ministração da Palavra e poderão conversar com os voluntários. “Assim, além de homens, precisamos de equipe de louvor, de gente que saiba tocar algo e cantar com a gente”, conclama Rebeca. Mas as oportunidades da IPC ser mais relevante onde Deus a plantou não estão apenas à céu aberto. Identidade Cristã percorreu a vizinhança e identificou três escolas públicas e dois hospitais no entorno da Igreja que estão abertos para receber voluntários das mais diversas áreas e para os mais diferentes trabalhos.


Escolas

Serviços gerais

As escolas públicas do Centro de Curitiba têm uma característica comum às igrejas que também estão no Centro da cidade: ambas reúnem pessoas de diferentes bairros, que não têm identificação com o local e não desenvolvem o censo de pertencimento ao bairro. “Essa é uma dificuldade que sempre enfrentamos aqui: envolver os pais e a vizinhança”, constata a professora Eliana Denise Klein, diretora do Colégio Estadual 19 de Dezembro.

Além de palestras e atividades artísticas para os alunos, o professor Pedro Billot, diretor do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, localizado nas esquinas das ruas Brigadeiro Franco e Silva Jardim, diz que o colégio precisa muito de voluntários em serviços gerais. “Encanadores, pintores, eletricistas, marceneiros e outros profissionais de serviços gerais sempre encontram o que fazer numa escola. A falta de dinheiro e a burocracia para a contratação desses pequenos serviços muitas vezes causam grandes transtornos”, explica.

Há mais de 100 anos, o colégio funciona no número 2.082 da rua Desembargador Motta. Desde 2011, porém, o 19 de Dezembro está se despedindo daquele endereço. “Estamos em processo de cessação das nossas atividades. O colégio deixará de existir no final de 2017”, conta, com tristeza, a professora Denise, como é conhecida, que trabalha na escola desde 1992 e vai completar 20 anos na sua direção. O prédio do 19 de Dezembro foi cedido pelo Estado ao Município e lá já está funcionando a Escola Municipal Batel, que oferece da pré-escola ao Ensino Fundamental I. No 19 de Dezembro restaram apenas duas turmas (8º e 9º anos). Denise conta que a comunidade escolar sempre tem espaço para o trabalho voluntário, especialmente na área de formação e informação, seja por meio de palestras ou por meio da arte. “Profissionais que possam falar aos alunos sobre prevenção de drogas, sexualidade, respeito, solução de conflitos, ética e comportamento nas redes sociais, por exemplo, são sempre benvindos em qualquer escola”, afirma Denise, que com o encerramento das atividades do 19 de Dezembro vai se aposentar do Magistério.

O Colégio Barão do Rio Branco mantém convênio com o Siscopen (Sistema Construtivo Penitenciário) e já recebe profissionais de diferentes áreas condenados a penas alternativas e que prestam serviços na comunidade escolar. “Temos advogados, fisioterapeuta e até manicure que vêm aqui toda a semana por esse convênio, além de uma assistente social voluntária que nos procurou e está ajudando muito no atendimento aos adolescentes e jovens”, conta. Com 450 alunos e vizinho da IPC desde abril de 1911, o Colégio Barão do Rio Branco tem espaço para todo tipo de trabalho voluntário. “Aqui, sempre há o que fazer. É só ligar e aparecer”, afirma o professor Pedro, que deixa o telefone (3224-2800) e o email (colegiobaraoctba@yahoo.com.br) à disposição dos interessados. Outra escola pública da vizinhança aberta à ação voluntária da Igreja é o Instituto de Educação do Paraná, um dos mais tradicionais de Curitiba.


Hospitais A 500 metros da IPC está o Hospital São Vicente, um dos campos missionários da Pastoral da Saúde da Paróquia São Francisco de Paula. Quase que diariamente, os pacientes internados no hospital recebem a visita de senhoras católicas que passam de quarto em quarto e de enfermaria em enfermaria para rezar com os doentes. Uma vez por mês, o padre Marcello Deluca Moreira celebra uma missa dentro do hospital para pacientes, familiares e funcionários. A direção do hospital afirma que está de portas abertas para outras igrejas que queiram realizar o mesmo trabalho, pois sabe que a fé ajuda na recuperação dos pacientes e fortalece seus familiares. Com 138 leitos e mais de 600 funcionários, o Hospital São Vicente é um hospital geral e atende ao Sistema Único de Saúde (SUS) e diferentes convênios. Como não possui serviço de Pediatria, a maioria dos seus pacientes é de idosos e uma das suas especialidades é a Oncologia. Nesse setor, o trabalho voluntário é mais intenso. Além de campanhas especiais, como do Outubro Rosa (de prevenção ao câncer de mama) e o Novembro Azul (de prevenção ao câncer de próstata), a Oncologia recebe todo tipo de voluntário. Um ex-paciente, por exemplo, visita o setor uma vez por mês para tocar e cantar com os pacientes. Além disso, o hospital promove uma vez por mês uma palestra aberta ao público sobre algum tema relacionado à saúde. Os palestrantes também são voluntários e não precisam ser do

quadro de colaboradores do hospital. A agenda está aberta à participação da comunidade. Outro hospital vizinho à IPC onde o voluntariado é um dos diferenciais é o Pequeno Príncipe. Lá, o voluntariado começou em 1919, quando um grupo de mulheres da sociedade curitibana reuniu-se para ajudar ao Hospital de Criança Cesar Pernetta a viabilizar o atendimento às crianças e adolescentes carentes da cidade. Hoje, o Pequeno Príncipe conta com mais de 500 voluntários ativos e comprometidos com a instituição, que desenvolver diferentes tipos de trabalhos e atividades, a maioria de atenção aos pacientes internos. Na contabilidade do hospital já foram realizados cerca de 50 mil atendimentos pelos voluntários nos ambulatórios, enfermarias, quartos e brinquedotecas. Para ser voluntário no Pequeno Príncipe é preciso apenas ter mais de 18 anos de idade e assumir o compromisso de seguir as normas do hospital, ser pontual e assíduo. As inscrições são feitas pessoalmente no Setor de Voluntariado e os interessados devem escolher um dia da semana e período de atuação (manhã, tarde ou noite), de acordo com a modalidade e a disponibilidade das vagas. Após a inscrição, os candidatos passam por uma entrevista e posteriormente por um treinamento e visita no hospital. Novas vagas para voluntários são disponibilizadas sempre no primeiro dia útil de cada mês.


Lar Hermínia Scheleder conquista representação no Comtiba Coordenador Renan Ferreira foi eleito conselheiro de Acolhimento Institucional pela primeira vez na história da instituição O Lar Hermínia Scheleder, uma das instituições administradas pela Associação Comunitária Presbiteriana (ACP) de Curitiba, acaba de assumir uma vaga no Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Comtiba). O coordenador do Lar, Renan Ferreira, é o mais novo conselheiro de Acolhimento Institucional, área em que atua há seis anos. Essa é a primeira vez que a ACP tem uma cadeira no Comtiba, órgão municipal que tem a responsabilidade de fiscalizar a execução das políticas públicas para a área de infância e juventude em Curitiba e gerir o orçamento do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, decidindo quais ações e investimentos serão realizados. O Conselho é formado por conselheiros não remunerados de seis entidades da sociedade civil e de seis órgãos do governo municipal, com mandato por dois anos. “Fomos eleitos com 31 votos entre as 64 instituições que participaram do processo e creditamos essa conquista ao trabalho de excelência que é realizado no Lar Hermínia Scheleder e à credibilidade e o respeito que a ACP tem junto aos órgãos de infância e juventude de Curitiba”, afirmou Renan. Ele tomou posse em fevereiro e já participou de duas reuniões do Comtiba, nas quais defendeu duas propostas para ampliar os recursos às instituições. A primeira delas diz respeito ao aumento dos recursos do Fundo

de Captação, oriundos de doações do Imposto de Renda, para instituições certificadas e com projetos. A segunda trata da utilização do saldo remanescente das doações por instituições que mantêm serviços de prestação continuada, como o Acolhimento Institucional. “Hoje, as instituições que atuam com o Acolhimento em Curitiba recebem R$ 1.166,00 per capita do município. Esse valor é insuficiente para manter a estrutura e o serviço técnico qualificado que é exigido pela legislação para mantermos o atendimento de crianças e jovens”, afirma Renan. Atualmente, o Lar Herminia Scheleder atende a cerca de 30 crianças em casas lares, geridas por educadores sociais, com acompanhamento de equipe multidisciplinar, que inclui assistente social, nutricionista psicóloga e pedagoga. Isso faz com que o custo per capita seja de R$ 2.800,00. Apesar de ter apenas dois anos de mandato, Renan quer usar o período para propor melhorias para as políticas públicas voltadas às crianças e adolescentes. Entre as suas propostas está a priorização da área de Assistência Social dentro da Lei de Diretrizes Orçamentária do município. “A assistência social ocupa o 10º lugar entre as prioridades, com um valor anual de R$ 180 milhões. Isso precisa ser revertido”, ressalta. Um dos caminhos para reverter essa situação é realizar uma campanha educativa junto à Câmara Municipal para sensibilizar os

Posse do Renan Ferreira no Comtiba Crédito: Divulgação Prefeitura

Dia de Almoço na Casa Di Frango

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vereadores sobre a importância da assistência social, de modo que eles façam suas doações financeiras para os projetos mantidos pelo município. “O Conselho pode pressionar para a criação de um marco regulatório da Assistência e conseguir viabilizar mais recursos que os vereadores têm disponíveis para essa área”, reforça Renan. A outra saída, segundo o conselheiro, é entender melhor como são captados os recursos que compõem o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente e qual o percentual de cada contribuinte do fundo. “É importante ter essa análise para verificar onde podemos atuar de forma mais assertiva com os projetos de cada instituição”, afirma. Apesar das dificuldades e da restrição de recursos, Renan considera que Curitiba dispõe atualmente de uma boa política assistencial, em que predomina a preocupação técnica e não a política. “Hoje, o processo é mais transparente com maior atenção dos técnicos no serviço prestado e com uma visão estratégia de comando. Temos mais ação e menos promessas políticas”, avalia. De acordo com ele, ajustes são necessários, sobretudo porque o Estatuto da Criança e do Adolescente fez 25 anos e foi redigido num período em que o perfil do público era diferente do atual. “Hoje, temos crianças e jovens envolvidos com drogas e crimes numa escala maior do que há 25 anos atrás e a lei é a mesma. Precisamos revisá-la”, reivindica.


Dispensa Cheia Lar Hermínia Scheleder lança segunda campanha para garantir alimentação de crianças e adolescentes Depois de consagrar o Domingo das Primícias com a campanha do leite, o Lar Hermínia Scheleder prepara-se para lançar um novo desafio à Igreja Presbiteriana de Curitiba: mobilizar membros e amigos para arrecadação de alimentos necessários ao atendimento das crianças e adolescentes assistidos pelo Lar. São 75 itens usados mensalmente no preparo das refeições básicas. “Queremos suprir a dispensa do Lar com doações dos alimentos essenciais para o sustento das nossas crianças”, afirma Renan Ferreira. A campanha Dispensa Cheia quer garantir a doação de alimentos por um período de um ano – de abril de 2016 a março de 2017. A doação pode ser feita com a entrega de alimentos, sempre no primeiro domingo de cada mês, ou com recursos financeiros. Os alimentos doados devem seguir a lista preparada pelo Lar, onde contam a quantidade utilizada mensalmente. Entre os itens mais consumidos estão leite (192 litros por mês), arroz (90 quilos por mês), feijão (60 quilos por mês) e macarrão (32 quilos por mês). Para maiores informações, os interessados devem contatar Renan Ferreira, coordenador do Lar Hermínia Schleder, pelo telefone (41) 3562-7498 ou pelo e-mail coordenacao@acpcuritiba.org.br.


Sociedades Internas

Mais de 50 anos de história Ousadia para se manter firme Juventude da IPC é desafiada a conservar princípios bíblicos em meio à corrupção moral da sociedade Um dos principais desafios dos cristãos em meio igreja: os universitários, que frequentam os cultos de sábado às constantes mudanças e relativização dos valores na e os núcleos familiares de quarta-feira, e os jovens adultos, sociedade é manter fidelidade aos princípios bíblicos. Temas que além das reuniões ordinárias, também se encontram em como corrupção e homossexualidade permeiam o dia a dia programações próprias do grupo, fortalecendo os vínculos de todos e fica cada vez mais desafiador de amizade e comunhão com Deus. Esses perseverar naquilo que se crê. Para os grupos têm aderido à proposta do Grupo "Ousar ser firme é jovens, essa missão talvez seja ainda Oxigênio, fortalecendo a prática de Missões uma postura diante dos mais difícil. Pensando nisso, a liderança valores deturpados que a e disseminação da Palavra por meio da da juventude da Igreja Presbiteriana de arte e do acompanhamento espiritual da sociedade oferece..." Curitiba (IPC) organizou a programação liderança deste ministério. do acampamento “Ouse Ser Firme”, que Há também um forte acompanhamento reunirá jovens e adolescentes no feriado de Corpus Christi, por parte dos pais dos adolescentes, inclusive na participação de 26 a 29 de maio. efetiva dos encontros na última sexta-feira de cada mês. “Essa também é a temática do ano. Ouse Ser Firme é uma Alguns dos adolescentes já estão migrando para os encontros expressão que já foi utilizada no passado recente e que está dos jovens, e, em contrapartida, há um esforço de integração sendo retomada por nós. A intensão é ajudar na formação no sentido contrário, com alguns jovens participando do de uma consciência cristã mais sólida diante dos desafios encontro dos adolescentes nas sextas para fortalecer os comuns da vida, onde a firmeza na fé pode nos ajudar a vínculos e buscar maior engajamento, ajudando no processo passar por tudo com mais dignidade, além de proporcionar de transição para a juventude. experiências pessoais com Deus, em cada contexto. Ousar ser “Todo o trabalho deste ano tem por objetivo ajudar nossos firme também é uma postura diante dos valores deturpados jovens e adolescentes a desenvolver um relacionamento que a sociedade oferece em contraponto aos princípios diário com Deus. Queremos alcançar o coração da nossa bíblicos que aprendemos e ensinamos”, explica o Reverendo juventude, indo atrás dos desanimados, encorajando-os a Davi Nogueira, pastor responsável pelo trabalho com os retomar a caminhada cristã, a comunhão e a vida de adoração jovens da IPC. a Deus. Por outro lado, estamos discipulando os novos e De acordo com ele, existem dois grupos de jovens na desafiando-os a discipular outros”, enfatiza o pastor Davi.

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Ministériosical

O que você comemora no Advento? IPC começa a organizar Ministério de Esportes Missionária Luciana Cipelli está preparando equipe para usar os esportes como estratégia de evangelismo e discipulado A Igreja Presbiteriana de Curitiba começa a organizar um novo trabalho de evangelismo e discipulado. É o Ministério de Esportes, iniciativa da missionária Luciana Cipelli. Como voluntária do movimento Coalizão Brasileira de Esporte (CBE), Luciana já selecionou e iniciou o treinamento para a preparação da equipe que está envolvida com o projeto. “Ainda estamos em processo de gestação, mas com muitas expectativas de futuro”, adianta a missionária. Há cinco anos, Luciana envolveu-se com o CBE e já participou de vários eventos e treinamentos com foco nos esportes. Segundo ela, esta é uma estratégia de grande alcance, capaz de levar o Evangelho a lugares e para pessoas onde a Igreja não consegue entrar formalmente ou não é bem recebida. Além do alcance para fora da Igreja, Luciana destaca que o esporte é também um importante canal de união dos jovens cristãos, que podem associar a prática esportiva à prática evangelística. O sonho de criar um Ministério de Esporte na IPC surgiu quando Luciana participou da 14ª turma de treinamento da International Sport Coalition, na África do Sul, em julho de 2014. Mas a ideia só começou a ganhar forma no ano passado, quando Luciana retornou da conferência “ReadySetGo”, realizada em Orlando (EUA). “Quando cheguei ao Brasil, mostrei o material para a Mariana Braga, que imediatamente se dispôs a trabalhar nisso”, conta.

Mariana é jornalista e fisiculturista e envolveu o namorado Rafael Ramos no projeto, que é profissional da área esportiva. Eles e o casal Natália e Marco Aurélio Souto Lima estão envolvidos diretamente na construção do novo ministério, junto com Luciana. “Não quero liderar o novo ministério porque já tenho compromisso com o Ministério Infantil da Igreja. Por isso, estou preparando esses dois casais para poderem liderar o ministério”, explica a missionária. Essa preparação inclui discipulado, treinamento e formação. Para Mariana Braga, o primeiro objetivo do ministério será o de aproximar os membros da própria Igreja. “Teremos a chance de ver crianças, adolescentes, jovens e adultos trabalhando juntos. A partir daí, identificaremos pessoas comprometidas com a estratégia esportiva para, depois, segmentar algumas ações”, explica.

A primeira atividade do ainda embrionário Ministério de Esportes da IPC foi no VI Acampamento Sinodal de UCPs (União de Crianças Presbiterianas), realizado de 18 a 20 de março. A equipe atuou na programação recreativa do encontro. O próximo desafio da equipe é receber a conferência “ReadySetGo” que será realizada no próximo dia 23 de abril. A IPC será a sede anfitriã dessa conferência do CBE, voltada para líderes, pastores, missionários, obreiros e voluntários que tenham o interesse de usar o esporte como estratégia de evangelismo. “No inglês, a expressão ‘ready, set, go’ significa ‘preparar, apontar, vai’. É isso que já estamos fazendo na nossa Igreja; preparamos pessoas por meio de treinamento e discipulado, apontamos e mostramos formas de aproximação e atuação e as enviamos ao trabalho”, explica Luciana. Quem quiser se envolver com o Ministério de Esporte deve participar da conferência “Ready, Set, Go” no dia 23 de abril. A programação terá início às 9 horas com palestras sobre Bíblia e Esporte, Igreja e Esporte, Esporte e Proclamação e Capelania Esportiva. Além disso, haverá apresentação de skate longboard e mesa redonda com atletas profissionais. A inscrição custa R$ 32,00 e pode ser feita pelo email parana@ cbesportes.com.br. Mais informações pelos telefones (41) 3224-0302 ou 9132-8067.

Ministério de Esportes atuando no VI Acampamento Sinodal de UCPs

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A Bíblia pode ser usada para justificar qualquer coisa?

Luiz Augusto de Paula Lima Jr. (*)

A Bíblia é a nossa referência de conduta e fé. Ela está no centro de nossa devoção pessoal e da nossa adoração comunitária. No entanto, apesar da sua importância, há muitos cristãos que, na prática, a relegam a um segundo plano. É sintomático que, em muitas igrejas, a Escola Bíblica Dominical já não exista mais ou esteja em franco declínio de popularidade. Talvez uma das razões disso tenha a ver com uma suspeita oculta no nosso espírito de que a Bíblia não é confiável, e que, portanto, não é tão relevante. Afinal, como é possível que tantas seitas e religiões ditas cristãs (evangélicos, católicos, mórmons, ortodoxos,

neopentecostais, espíritas, liberais, etc.) – que afirmam basear-se na Bíblia – tenham doutrinas tão fundamentalmente diferentes? Não seria isso prova de que a Bíblia pode ser usada para justificar qualquer posição doutrinária e o seu contrário? Não seria, portanto, estupidez de nossa parte recorrermos a ela como guia da verdade, uma vez que não é referência segura? Se verdadeira, esta objeção seria devastadora. Se a Bíblia pode ser usada para justificar doutrinas as mais opostas, o testemunho cristão não teria sentido e ficaríamos seriamente desprovidos. Já no século XVI havia uma discussão sobre se a

Respondendo às objeções Sobre a integridade do texto bíblico, os especialistas são praticamente unânimes ao afirmar que, quanto ao Novo Testamento, pelo menos, há uma alta probabilidade de termos em mãos uma cópia praticamente exata dos textos originais. Quanto ao Antigo Testamento, a situação não é tão favorável assim, pois os textos são bem mais antigos. No entanto, não é possível provar que modificações ou interpolações em grande escala se infiltraram no texto bíblico. Também sabemos que o trabalho dos escribas era feito com um cuidado extremo. Em certas épocas, por exemplo, contava-se o número de letras de um livro bíblico e se a cópia não tivesse exatamente o mesmo número de letras do original, ao invés de se procurar o erro, queimava-se a cópia e recomeçava-se o trabalho. Sobre a suposta presença de contradições na Bíblia, há de se considerar a atitude interior prévia, as opções e pressuposições iniciais, os critérios e a "visão de mundo" de cada leitor (incluindo ou excluindo a possibilidade do sobrenatural, por exemplo). Adicione-se, ainda, o fato de que aqueles que dizem encontrar contradições na Bíblia não concordam entre si, mesmo em questões fundamentais. Por outro lado, há milhares de especialistas cristãos que afirmam categoricamente a coesão teológica de toda a Bíblia. Estes são numerosos, possuem os mesmos títulos acadêmicos que seus colegas opositores, têm organização sistemática de seus trabalhos comuns, produzem regularmente literatura de alto nível acadêmico e demonstram familiaridade com as teses antagônicas. Mas o que dizer da desconcertante diversidade de interpretações da Bíblia das seitas e diferentes ramos da tradição cristã? Ao analisarmos mais de perto a questão, veremos que as doutrinas se opõem porque adotam, além da Bíblia, uma outra fonte de autoridade. Ora, se a sua bússola não é somente a Bíblia, é normal que não haja acordo! Não se pode imputar à Bíblia a culpa da divergência de opiniões, pois não foi apenas ela que guiou as interpretações. Nas seitas cristãs, no “movimento apostólico brasileiro” e no neopentecostalismo são, normalmente, as revelações de seus fundadores ou líderes que determinam a fé na prática. No catolicismo, há o peso da tradição definida pelo magistério romano. O protestantismo liberal interpreta as escrituras de acordo com a escola filosófica da moda. Os Mórmons têm o Livro dos Mórmons; as Testemunhas de Jeová, as iluminações do seu fundador; e assim por diante. Ou seja, em cada caso há uma outra referência, uma outra instância de autoridade que se impõe desempenhando um papel chave na interpretação da Bíblia. Nestas condições, não se pode acusá-la de ser equívoca. Como evitar as dissonâncias quando há simultaneamente diferentes maestros, cada um seguindo a sua própria afinação?

Bíblia seria ou não um "nariz de cera", ao qual se pode dar a forma que se queira. Esta acusação se apresenta em três frentes. Uns questionam a integridade do texto bíblico, que a Bíblia foi editada, corrigida, alterada ao longo dos séculos por pessoas que não concordavam umas com as outras, ou que cometeram erros ao copiá-la. Outros dizem que a Bíblia é composta de uma mistura de elementos tão diversos, e mesmo opostos, que cada um pode escolher o que lhe agrada. Segundo esta perspectiva, a Bíblia está cheia de contradições. A terceira frente faz referência às diversas interpretações opostas, ainda que se digam derivadas do mesmo texto bíblico.

Acordo no essencial Mas o que dizer daqueles para quem a Bíblia é concretamente a única regra de conduta e fé? Estes concordam ao ponto de haver mesmo declarações de fé comuns. Existem divergências, mas não no fundamental. Mas por que ainda restam diferenças? Talvez pela tendência que temos de adotar mais facilmente o que nos agrada e compreender as coisas da forma que mais nos convém. A falta de método na leitura da Bíblia e certos pressupostos também fazem com que haja um desvio de alguns graus na maneira de ler os textos, gerando uma alteração na perspectiva desejada. Na área da eclesiologia, há divergências na questão de como definir a igreja, o que inclui a questão do batismo infantil. Neste caso, o aspecto sociológico parece interferir na leitura do texto sagrado, pois o custo de rever a estrutura social da igreja é alto demais chegando mesmo ao nível do drama familiar. A doutrina da eleição/predestinação, apesar da sua importância, também não desfruta de consenso entre os cristãos evangélicos. A razão da divergência aqui parece ser a dificuldade que muitas pessoas têm de repensar noções fundamentais como as da liberdade, da responsabilidade humana e da pessoa de Deus. Também na escatologia, há grandes divergências em razão da linguagem propositalmente codificada usada nos textos apocalípticos.

Conclusão Apesar de certos nós de divergência, podemos afirmar categoricamente que a Bíblia não é um "nariz de cera"! Devemos sempre cuidar para que não a tratemos como se ela se prestasse a manipulações de sentido. Devemos estar atentos para não a interpretarmos inclinando o seu sentido para o lado que nos agrada. Ao contrário, que nos esforcemos para discernir de forma cada vez mais precisa, individual e coletivamente, qual a sua mensagem para nós da parte de Deus. A tua Palavra é a verdade! (Leia o texto completo em http://www.ipctba.org.br/ensino/ebd). (*) Presbítero da IPB, professor da EBD. Graduado em Ciência da Computação pela USP, com mestrado Unicamp e doutorado pelo Institut National des Télécommunications, da Université D'Evry - Val D'Essonne.


O que é o câncer e como enfrentá-lo (*) Alex Osike A palavra câncer é o nome usado a um conjunto de centenas de doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células malignas que invadem os tecidos e órgãos. Os tipos mais conhecidos e divulgados de câncer são o de fígado, mama, pulmão, próstata, colo de útero, pele e o câncer bucal, que apesar de causar danos irreversíveis não recebe os devidos cuidados. Os fatores causadores são o tabagismo, álcool e radiação solar, além das próteses removíveis mal adaptadas, que levam à formação de lesões que podem evoluir para um câncer bucal, devido ao constante atrito traumático sobre a mucosa oral. Quando uma pessoa recebe a noticia do diagnóstico de câncer, inicia-se uma fase difícil da não aceitação da doença, de raiva, angústia, tristeza, revolta e uma busca desesperada para a cura desta doença. Algumas pessoas têm vergonha de admitir que estejam com medo e de pedir ajuda. É difícil para qualquer um lidar com o câncer sozinho. Aceite a ajuda de seus familiares, amigos, sua comunidade religiosa ou organizações de apoio. Eles podem ajudar a se sentir menos sozinho, compartilhando seus medos, esperanças e sucessos. Manter a fé e o tratamento são muito importantes, pois o equilíbrio emocional melhora a imunidade. Um grande problema é a depressão que pode ser provocada pelas alterações químicas que vêm junto com o câncer. Não é um sinal de fraqueza, não é culpa de ninguém. A depressão pode ser tratada com medicamentos, psicoterapia ou ambos. O tratamento para a depressão ajuda o paciente a se sentir melhor e a recuperar a sensação de controle e esperança no futuro. Em alguns momentos, você pode achar que está liberando sua raiva e frustrações sobre as pessoas que mais você ama. Embora este tipo de raiva possa confundir e aborrecer os membros da família é uma resposta comum a uma mudança na vida. A melhor coisa que você pode fazer para o outro é ser honesto sobre o que está sentindo. Temores sobre o futuro e sentimentos de culpa, frustração e confusão

são frequentemente menos perturbadoras quando você os compartilha com os outros de forma calma e honesta. Fazendo isto, você pode ajudar a todos a aliviar o peso de medos e preocupações. Às vezes, você e seus familiares se sentirão fora de sincronia um com o outro. Por exemplo, você pode se sentir esperançoso, enquanto seu cônjuge está sentindo medo. Lembre-se de que as pessoas reagem de forma diferente a situações estressantes. Alguns familiares podem ficar mais absorvidos no trabalho ou passar mais tempo longe de casa. Outros podem ficar em casa, mas se afastam emocionalmente, ainda outros podem se tornar excessivamente envolvidos em seu tratamento ou vida pessoal. Embora possa ser algo difícil a se fazer, falar das diferenças em como lidar com a doença os ajudará a respeitar e entender um ao outro e, no fim, também ajudará a trabalharem juntos. A maioria dos métodos de tratamento complementares não é oferecida como cura para o câncer, principalmente se usados para ajudar o paciente a se sentir melhor. Alguns métodos podem ser usados junto com o tratamento regular, como meditação para reduzir o estresse, acupuntura para ajudar a aliviar a dor ou chá de hortelã para aliviar as náuseas. Alguns métodos complementares são conhecidos e podem ajudar, enquanto outros nunca foram testados cientificamente. Procure fazer algo que você goste todos os dias, como cozinhar seu prato favorito, bater papo com um familiar ou amigo, assistir a um filme, meditar, ler, ouvir sua música favorita ou fazer qualquer outra coisa que você realmente gosta. Se tiver condições clínicas e o médico liberar, inicie um programa de exercícios leves, como caminhada, ioga, natação ou alongamento. Os exercícios podem ajudá-lo a se sentir melhor. Sua alimentação deverá ser adequada com o auxílio de um profissional especializado neste tipo de tratamento. Deixar os maus hábitos, já é um bom começo. Lembre-se, Deus nos deu a vida e devemos cuidar dela. A prevenção e o diagnóstico precoce são as melhores formas de um tratamento com resultados positivos.

(*) Alex Osike é psicólogo clínico da New Clinic Saúde Beleza. Fonte de consulta, internet e profissionais da área.

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CONSELHO DA IPC Marcelo Sathler Gripp (vice-presidente), Toshiaki Isumi (10 secretário), Fernando Rocha Filho (20 secretário), Geraldo Ferreira Leite (10 tesoureiro), Antonio Carlos Teixeira Gonçalves (20 tesoureiro), Adalton José Lopes da Silva, Antonio Carlos Bittencourt do Nascimento, Aristides Girardi, Carlos Roberto Maciel, Cid Aimbiré de Moraes Santos, Cláudio César Ferreira, Cláudio Manoel Ferreira Martins, Clayton Machado Carstens, Cornelis Kool, José Carlos Marcondes, Luiz Augusto de Paula Lima Jr., Luiz Filipe Jordão, Paulo de Tarso de Lara Pires, Paulo Henrique Andrade, Pedro Ronzelli Jr., Sérgio Wesley de Barros Stauffer, Vanderlei Endres. Eméritos: Francisco de Aquino Pinheiro Sobrinho, Joel Pugsley, José Luiz Pires, Leonel Valentim Ramos, Levy Soares Teixeira, Wolmy Bruel

JUNTA DIACONAL Hélio Linzmeyer Santos (presidente), Vladimir Alcindo de Arruda (vice-presidente), Sizenando Machado (10 secretário), Wagner Pereira Barbosa (20 secretário), Fernando César Ferreira (tesoureiro), Abel Ricardo da Silveira, Alexandre Emrich Zanetti, André Muniz Soares, Cláudio Roberto Barbosa, Edison Barrozo Antunes, Eduardo Augusto Costa Ferreira, Evandro Daudt da Costa, Felipe Martins Gonçalves, Fernando Bisinella, Gerson Barbosa, Guilherme Prado Regadas, Ivair Lúcio Soares Jr. , Ivan Luiz Ferreira, João Augusto dos Santos Aust, Josemar Moreira do Nascimento, Juliano Padilha, Luiz Fernando Alves, Marcelo Nassif Maluf, Nélio Antonio Uzeyka Jr., Paulo Fuganti Casarin, Paulo Roberto Lopes da Silva, Paulo Roberto Marques Leites, Reinaldo Muchailh Júnior, Ricardo Moresca, Wilson Peretti. Eméritos: Henderson Antonio Jansson, Luiz César Valentim, Valdir Scheidt, Wilson Edel Schmidt

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