Revista Identidade Cristã - Edição 13 - Maio/2016

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Pastoral REV. JUAREZ MARCONDES FILHO PASTOR EFETIVO

AGINDO COM SERENIDADE “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Provérbios 15.1). Quantas vezes a razão estava do nosso lado e, no entanto, deixou de nos assistir porque perdemos a paciência; perdemos a razão quando perdemos a calma e a serenidade. Razão e emoção são frequentemente vistos em antagonismo; na verdade, uma precisa da outra, são complementares. A razão não dispensa o concurso da emoção, oferecendo àquela um certo sabor. Já, as emoções precisam ser bem dirigidas para que a razoabilidade de nosso pensamento e ação não se percam pelo destempero. A terceira bem-aventurança constante do Sermão do Monte declara: “Bem-aventurados os mansos porque herdarão a terra” (Mateus 5.5) Perguntamos: O que a herança da terra tem a ver com mansidão? Ser manso e herdar a terra, qual a vinculação destas duas realidades? Na resposta a esta indagação encontramos o significado da própria mansidão. Herança da terra diz respeito a direitos que são assegurados dentro de uma sucessão familiar. Lemos na Parábola do Filho Pródigo que o Pai repartiu a herança entre seus dois filhos (Lucas 15.12). Houve uma ocasião em que Jesus foi instado a intervir numa questão de herança, porque aparentemente um dos irmãos não estava cumprindo com sua parte (Lucas 12.13). O exemplo da repartição de terras, poderia também ser visto na partilha de móveis, utensílios e outras coisas mais, que compreendemos estar em nosso direito, tanto ter, como usufruir. O direito de ocupar um cargo, de exercer determinada função, de ser respeitado, de ser atendido em suas necessidades, até mesmo de ser servido por outrem. Onde entra a mansidão neste cenário? Simples, os direitos muitas vezes deixam de ser usufruídos exatamente porque, ao invés de agir com serenidade, com paciência, com mansidão, nos exasperamos, e perdemos a razão e os direitos. Manso é aquele que tem absoluta certeza do seu direito, da sua razão acerca de determinado tema, mas não se desespera para ver

concretizado o seu intento, ao contrário, sabe aguardar o momento certo de tudo vir à lume e a posse de sua herança se materializar. Muitas vezes, aquilo que é nosso, ainda não está em nossa posse, ainda não podemos usufruir integralmente de seus recursos. Fatores externos, situações temporais, interferência alheia, se interpõem, impedindo-nos de receber aquilo que já é nosso. Aquele que não cultiva a mansidão tem a tendência de reagir negativamente, ora se abatendo, ora combatendo excessivamente e, não raras vezes, gerando conflitos e inimizades. Já, aquele que cultiva a mansidão entrega seus direitos a Deus na confiança de que o Senhor, no seu tempo e do seu modo, levará a bom termo todos as coisas, desviando-se, assim, da exasperação. Somos apresentados a Moisés como o homem que cultivava a mansidão. Qual o segredo de Moisés? Como ele fez para levar avante o seu ministério? Quais as características de sua liderança? O seu carisma era tão forte que mesmo não tendo uma estrutura organizacional muito definida, ele foi capaz de desempenhar com sucesso o seu trabalho? Este é o parecer das Escrituras a respeito dele: “Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Números 12.3). O conceito de mansidão que se tem em geral é muito precário. Podemos encontrar no dicionário a seguinte informação: manso é um adjetivo que aponta para alguém de índole pacífica, pacato, sereno, quieto, e até mesmo, domesticado, amansado. Chega a ser pejorativo mencionar que alguém é manso, pois, transmite a ideia de que naquela pessoa praticamente inexiste uma vontade, um desejo. Talvez, por lhe faltarem argumentos ou capacitação, ela se deixa conduzir pela vontade da maioria. Este não era o caso de Moisés. Esta não é a visão bíblica sobre mansidão. Cristo, ao afirmar que bem-aventurados são os mansos, estava se baseando em seu próprio exemplo. Como ovelha muda foi levado ao matadouro (Isaías 53.7), mas o seu direito ficou assegurado, recebeu a sua parte, repartiu o seu despojo (Isaías 53.12).

PASTORES AUXILIARES

Rev. Davi Nogueira Guedes (Ministério de Jovens), Rev. Luís Carlos Vieira (Ministério Pessoa Idosa), Rev. Wesley Emmerich Werner (Ministério de Visitação)

COOPERADORES E EVANGELISTAS

Rev. Antonio Jairo Porto Alegre (Ministério de Casais) Bel. Cristina Ribeiro Mattos Bel. Elenice dos Santos Barros (Ministério dos Adolescentes) Mis. Luciana Cipelli Barbosa (Ministério Infantil)

SEMINARISTAS

Alexandre E. Zanetti, Carlos Filipe Soares Ferreira, Cristofer Covacevich, Lucas de Holanda Maracci, Marcelo Ferreira

MISSIONÁRIOS

Assim, é de se esperar que mansidão seja algo realmente positivo, algo a ser buscado e, principalmente, uma realidade espiritual que deverá caracterizar o líder, cujo objetivo é ser um servo de Deus, servindo aos homens. Ficando claro que uma pessoa mansa em nada se parece com um tolo, devemos buscar a conceituação bíblica deste predicado. Não é verdade que não há reação por parte do manso. Ao contrário, a sua reação sempre está presente e, do modo mais inusitado possível. Quando há um conflito iminente, quando os ânimos estão acirrados, ele se aplica à máxima de que “a palavra mansa desvia o furor”. Geralmente, o que se vê em situações como esta é “colocar-se mais lenha na fogueira”. Mas isto não passa do complemento do pensamento anterior: “a palavra dura suscita a ira”. Uma reação inesperada “coloca água na fogueira”, abrandando os espíritos, serenando os ânimos. Diante de problemas e conflitos sempre podemos reagir de maneira absolutamente contrária. Com desespero ou com esperança. Com ansiedade ou com paciência. Com estultícia ou com sabedoria. Com ódio ou com amor. Com brutalidade ou com mansidão. No tocante aos líderes cristãos esta marca é imprescindível. Paulo recomenda a Timóteo o seguinte: “O servo do Senhor não deve andar brigando, mas deve tratar todos com educação” (II Timóteo 2.24). A falta de brandura do líder cristão pode estar ligada á pretensão de querer ser mais do que é, imaginando-se dispor de todas as soluções para os problemas apresentados, mesmo que isto implique em maiores desavenças. Portanto, há reação, sim. Não propriamente a esperada, mas aquela que causa surpresa e admiração, abrindo espaço para a mudança do ambiente. Como temos reagido diante das adversidades, com paciência e mansidão, ou com exasperação e ira? Em sua escola, Jesus nos convidou a aprender com ele e dele, reiterando “porque sou manso e humilde de coração” (Mateus 11.29). Muito simples, simples como Jesus.

Abelardo Nogueira, Anita e Eli Ticuna, Arlene e Alceris Dias, Corina e Henrique Terena, Daniella e Jocelei Silva, Débora e Cléber Alves, Denise e Wellington Camargo, Denora e Clauber Quadros, Dilma e Ricardo Bruno, Elaine e Patrick Scherrer, Elizabeth e Heiler Maciel, Esther e Gladston Lucas, Família Rios Celeste, Graciete Mota, Josiane e Marcos Mayuruna, Leonízia e Markus Jutzi, Karina e Fernando Dantas, Masha e Tibério Olímpio, Meire e Luiz Bittencourt, Natasha e Jonatas Portugal, Patrícia e Daniel Calze, Renata Santos, Ronaldo Marubo, Rose e Emerson Menegasse, Rossana e Ronaldo Lidório, Rose e Francisco dos Santos, Sara e René Breuel, Sheila e Charles Sousa, Tatiana e Dering, Zazá Lima e Neto.


Boletim

De 2 a 8 de Maio

ADORANDO AO SENHOR CULTO 9H

CULTO 11H

CULTO 19H

NO AMOR INSIGNE

FAMÍLIA, IDEIA DE DEUS

A TI DAMOS GRAÇAS

NA MISERICÓRDIA RENOVADORA

FAMÍLIA QUE SERVE AO SENHOR

Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Gênesis 1.26-31 Hino 10 | A Criação e o Criador Oração de Adoração Interlúdio Atos Pastorais Cânticos Espirituais

Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Isaías 49.13-16 Hino 38 | Louvores sem fim Oração de Adoração Coral da Fraternidade Atos Pastorais

Leitura Bíblica: Lamentações 3.21-23 Tempo de Contrição Oração Silenciosa Oração Pastoral

NA ESPERANÇA DA GRAÇA Leitura Bíblica: Romanos 4.18-22 Ofertório Hino 32 | O Deus Fiel Oração de Gratidão Coral da Fraternidade

Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Salmo 128 Hino 21 | Deus de Abraão Oração de Adoração Coral da Fraternidade Atos Pastorais Cânticos Espirituais

A TI BUSCAMOS

Leitura Bíblica: Romanos 12.1-2 Momento de Contrição Coral da Fraternidade Oração Silenciosa Oração Pastoral

Leitura Bíblica: Josué 24.14-15 Oração Silenciosa Oração Pastoral

A TI NOS DEDICAMOS

FAMÍLIA QUE ABENÇOA VIDAS

NA FÉ INABALÁVEL

Leitura Bíblica: Gênesis 12.1-3 Ofertório Hino 62 | Hino de Gratidão Oração de Gratidão

Leitura Bíblica: Salmo 127 Ofertório Hino 146 | Segurança do Crente Oração de Gratidão Coral da Fraternidade

FAMÍLIA QUE CELEBRA A FÉ

A TI OUVIMOS

Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Coral da Fraternidade Consagração da Mesa do Senhor Pai Nosso Distribuição dos Elementos Hino 266 | Rude Cruz Hino 198 | Salvação Graciosa Bênção Apostólica Saudação Fraternal Poslúdio

Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Hino 340 | Santa Comunhão Consagração da Mesa Pai Nosso Distribuição dos Elementos Hino 268 | Redenção Cânticos de Adoração Oração Bênção Saudação Fraternal Poslúdio

Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Coral da Fraternidade Consagração da Mesa Pai Nosso Distribuição do Pão e do Vinho Hino 342 | Comunhão Hino 88 | Amor Perene Oração Bênção Amém Saudação Fraternal Poslúdio

MINISTÉRIOS Ação Social: Roberto Costa de Oliveira Acolhimento e Integração: Sandra M. O. Jorge Isumi Intercessão: José Luiz Pires

Missões: Luiz Filipe Jordão Música: Cornelis Kool Núcleos Familiares: Toshiaki Isumi

Oxigênio: Sérgio Wesley de Barros Stauffer Som: Igor César Pereira Neves Amor que Comove: Rebecca Almeida

SOCIEDADES INTERNAS SAF: Déia Lúcia Silva Ferreira

UMP: Giovanna Bigarelli

Kairós: Cristina e Aristides Girardi

UCP: Rúben Badinhani Mota Marcondes

UPA: Sabrina Banks Pinheiro

CONJUNTOS VOCAIS Coral da Fraternidade: Cristina Ribeiro Mattos

Coral Arco-Íris: Daniella Banks Leite Pinheiro

Conjunto Vida em Voz: Luiz Augusto P. Lima Jr.

ESCOLA DOMINICAL Superintendente: Paulo Henrique Andrade

Infantil: Luciana Cipelli, Daniela Costa, Elda Ferreira

NOVAS IGREJAS Campo Magro: Rua Umbelas 253 / Jardim Boa Vista - ED 9h30 e Culto 19h. Dirigente: Sem. Luciano Azambuja Betim (9794-4182) Piraquara: Rua Juízes 2188. Sexta-Feira às 20h. Dirigente: Rev. Luiz Henrique Correia Sampaio

ENTIDADES DIVERSAS Lar Hermínia Scheleder: 3562-7498 Escola João Lupion Filho: 3562-7498 Lar do Idoso - Vivencial das Oliveiras: 3666-3029 Rua Coimbra 492 - Guaraituba / Colombo

Associação Comunitária Presbiteriana: 3224-2294 Centro de Música Laudate: 3222-3470 Rua Comendador Araújo 343 / Centro

Creche Miriam: 3338-4566 Rua Amauri Lange Silvério 511 / Pilarzinho


Essa é a seção da revista Identidade Cristã para registrar as Chegadas & Partidas dos membros e frequentadores da Igreja Presbiteriana de Curitiba e compartilhar um pouco das histórias das pessoas e famílias que integram nossa comunidade. Andreia Pereira da Cunha Sens e as jovens Melina Nagata Beltrane e Ana Maria Tavares são as mais novas integrantes da Igreja Presbiteriana de Curitiba. Andrea Pereira da Cunha Sens fazia parte da Igreja Presbiteriana de Castro e acaba de chegar a Curitiba junto com seu marido Erickson Geraldo Sens, que ainda não é membro da IP Curitiba. Já Melina Beltrane veio transferida da Igreja Presbiteriana de Apucarana e Ana Maria, da Igreja de Naviraí, Mato Grosso do Sul.

Erickson e Andrea Sens

Melina Nagata

Já os casais Ingrid Lúcia Ferraz Egydio Lopes e Marcelo Rodrigues Egydio Lopes e Leila Mara Emilio Mayer e João Günther Mayer foram transferidos, respectivamente para a Primeira Igreja Batista de Curitiba e para Igreja Luterana de São Bento do Sul, em Santa Catarina.

Ana Maria Tavares

Aniversariantes do Mês de Maio 1º - Presb. Carlos Roberto Maciel, Carmen Lúcia Ferreira, Dionila Varella Porto Alegre, Juçara de Albuquerque Maranhão Dias

2 - Amed Fernando Fernandez, Luiz Augusto

Badinhani Mota, Mayara Antunes Avelar do Nascimento, Sarah Durães Aust, Viviane Liegel Leopold

3 - Daniele Peretti, Lúcia Cristina Ribas

Habitzreuter, Michele Friedlaender Reple, Paulo César do Canto e Mello Louzada, Rute Sell Dyminski, Zaíra Furquim Lindbeck

Lorena Stubert, Rev. Luís Carlos Vieira, Presb. Munir Abdo Calil, Patrício Caldeira de Andrada 15 - Alisson R. Taques da Cruz, Gerusa Maria

Jordão, Guaracy Silva Rodrigues, Mário Teles Maracci Filho

16 - Genuíno Savaris, Margarida Gonçalves da Silva

17 - Débora Louise Alves da Mota, Fabiano Silva Pinto, Roseli Foltran Eleutério

18 - Felipe Guilherme Jansson, Pedro Tonhozi de

4 - Galvani Carraro Junior, Maristela dos Reis

Oliveira

5 - Ana Paula Pereira, Marlene Maria Alves

Bueno Filho, Fabiana Passos de Melo, Rose Miria Sari, Tatiane de Rosso de Souza

Sathler Gripp, Silvana Ricci Salomoni

Ferreira, Rafael Rocha Lima Caxambú, Suely Rodrigues Ferreira

6 - Cássia Regina Daudt da Costa, Giancarlo

19 - Ana Celeste Bilange Montenegro, Aristides 20 - Edson Luiz Pereira, Presb. Joel Pugsley,

Leonel Valentim Ramos, Presb. Luiz Augusto de Paula Lima Jr., Noor Krystel Fernandez, Renato Henrique Ericson Silva

Marcondes Abrão, Hercimar Marcondes dos Santos, Irene Lupion de Moura Brito, Lotário A. Ribeiro, Maria Cecília Corrêa dos Santos Ponczko, Rosemary Schirmer Silva, Tíbora Mônica Strauss Fleming, Walkiria Lourenço Macuch

21 - Cibeli Maria Jordão Ferreira, Marcelo Barcik

7 - Claudete Sell de Freitas Santos, Déia Lúcia

22 - Edigardo Maranhão Soares, Evellyn Cristine

Silva Ferreira, Lúcia Helena de Aquino, Marconi Magalhães Mendes, Mari do Rocio Azolin, Maria Dulce Silveira Holanda de Souza, Wilson Bozza

8 - Beatriz Badinhani Mota Marcondes, Jucimara

Dre Quintiliano, Lea Regina Farah Del'Oso, Lincoln Renato Vieira Zanardine, Reinaldo Muchailh, Rosilane Venâncio Ferreira Menegasse, Timótio Ficker, Vinicius Bilange Mota Montenegro

9 - Celestina Sejanoski Torres, Rodrigo Otávio

Ferreira, Sismara Alves Monteiro, Diac. Sizenando Machado

10 - Diac. Fernando César Ferreira, Jaime Souza

Pinto Sampaio, Mariana Marcondes Braga, Ruth de Oliveira Garcia, Ruth Martins Manfio

11 - Iolanda Amaral Herrera, Ruth Elizabeth

Lucas de Oliveira, Marluz César Mazepa, Mayara dos Santos Cardoso Couto Gemelli, Josileni Cardoso Marto, Leila Cristina Freitas Vieira, Pedro Henrique Barbosa Mendes, Waldir Simião Costa

23 - Cláudia Maria Monks Jancke, Elizabeth

Siqueira Juliatto, Janice Gomes dos Santos, Jauri Conrado Rodrigues, Diac. Josemar Moreira do Nascimento, Lucinete Heredia Rampinelli, Marina Abreu de Oliveira Marcondes, Marina Maciel Guimarães

24 - Ana Edite Victor Giorno 25 - Elci Maria Camargo Ribas Skrobot, Josita

David Cardoso Marto, Laura Cristina Santos Miranda, Myrle Godoy Martins Zanatta, Paulo Cezar Cardoso Marto, Priscila Alves Timbó, Tirza Benhur Almeida de Souza

Pereira Ribas Bagatin

26 - Norli Foltran Rodrigues, Vinicius

12 - Luiz Fernando Alves de Moraes 13 - Belmira Piegat, Edevar Francisco Forte, Eliza

27 - Fernanda Domingues Pereira,

Maria Slob, Karin Elise Schirmer Silva Mannrich, Kelly Cristine Milanez Barbosa

14 - Antônia Bugenski, Eleandro Casagrande,

Espricigo Mesquita

Karin Regina Haggenmacher Fischer

28 - Cláudia Ferreira Pinheiro, Natacha Chesky Lago, Wildy Meirelles

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29 - Chayanne dos Santos Cardoso, Elizabeth

Bragança Alves, Leony Borges de Campos, Suelini Justus Martins

30 - Abdias Abreu de Alecrim, Evaristo Baggio Filho, Luiz Renato Camargo Bigarelli, Ricardo Carneiro Muchailh, Roberto Amorim Lemos

31 - Ângela Barbosa de Melo Vasconcellos,

Francisco Cesar Lopes Mendonça, Frederika Marianne de Jager, Lucas Braga Machado, Pedro Rodrigues Pereira

EXPEDIENTE A Revista Identidade Cristã é uma publicação mensal da Igreja Presbiteriana de Curitiba

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Maio na IPC

Agenda

02 - Reunião do Conselho

03 - Reunião da Junta Diaconal e Plenária da SAF às 14h30

Todas as segundas - Reunião de oração às 14h na Igreja | Todas as quintas - Reunião de oração às 6h na Igreja e Culto às 15h | Todas as sextas - Encontro da UPA na Igreja às 19h30 | Todos os sábados - Encontro da UMP na Igreja às 19h30 | Todos os domingos - Escola Dominical às 10h e Cultos às 9h, 11h e 19h. | Núcleos Familiares Todos os dias da semana nos lares.

06 - SAF: Visita ao Hospital Dermatológico São Roque às 14h30 06 - Oxigênio apresenta Graça no Projeto Escola da Vida, da MPC, do CAIC Campo Largo

07 - Culto dos Idosos às 15h00 12 - SAF: Vivencial das Oliveiras (Lar do Idoso) às 14h30 13 - Vigília de Oração (MI) das 22h às 6h00 14 - Música que Cura/Coral da Fraternidade no Hosp. Marcelino Champagnat 26 a 29 - Acampamento Ouse ser Firme - UMP/UPA 26 a 29 - Intercâmbio do Grupo Oxigênio 30 - SAF: Culto no Instituto dos Cegos às 14h00 5/junho - Almoço ACP Cultos vespertinos

A Igreja Presbiteriana de Curitiba iniciou um movimento junto à liderança das sociedades internas e ministérios locais com o objetivo de incrementar a participação da comunidade nos cultos dominicais das 19 horas. No último dia 3 de abril, o Conselho da IPC deu início a esse movimento com uma participação especial dos presbíteros da Igreja no culto vespertino. A liturgia do culto foi pontuada por momentos especiais de intercessão dos presbíteros pela comunidade e dos membros da Igreja por sua liderança. “O resultado superou nossas expectativas e mostrou que a liturgia tradicional pode ser realizada de forma criativa, envolvente e participativa e que é preciso aproximar mais a liderança dos membros da Igreja”, afirmou o presbítero Marcello Gripp, vice-presidente do Conselho e idealizador desse movimento.

CONVITE

O Ministério da Pessoa Idosa, da Igreja Presbiteriana de Curitiba, convida para o Culto de Adoração, com ministração de Santa Ceia, no dia 7 de maio de 2016, sábado, às 15 horas, seguido de um lanche de confraternização, no Pavilhão Rev. Oswaldo S. Emrich. Com certeza, teremos nessa ocasião momentos inesquecíveis de agradável convivência.

Festa no Lar do Idoso

Contamos com a sua presença e convide seus amigos.

No próximo dia 14 de maio, o Lar do Idoso, no Vivencial das Oliveiras, estará em festa para comemorar os 71 anos de vida do Rev. Luís Carlos Vieira. O aniversário será comemorado junto com as 14 moradoras do Lar e terá o tradicional bolo com café. Toda a comunidade está convidada.

Rev. Luís Carlos Vieira - 9982-6427

Alfabetização para estrangeiros

A Igreja Presbiteriana de Curitiba cedeu espaços em suas aulas de aula para receber alunos refugiados e empresários estrangeiros nãocristãos interessados em aprender a Língua Portuguesa. As aulas de alfabetização começaram no último dia 18 de abril e têm a duração de um ano, com dois módulos. A organização está sob a responsabilidade de Ana Carolina e Ariadna Martins Nelson, que montaram o curso em quatro níveis: Iniciante 1 e 2 e Intermediário 1 e 2. Até o momento, são 26 alunos matriculados, orientados por 16 professores voluntários. Os interessados no curso podem enviar e-mail para caroljo17@gmail.com.

SAF

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A SAF está solicitando a doação de peças para enxovais de bebês como body, cueiros de pelúcia, toalhas de banho, casaquinhos, cobertores, sapatinhos e touquinhas. O material deve ser entregue durante o mês de maio para a presidente Deia Ferreira. O material arrecadado será entregue no dia 17 de junho.


VOLTANDO PARA O SENEGAL No dia 11 de janeiro tivemos que sair às pressas do Senegal, quando o Gerson foi diagnosticado com um grave descolamento da retina no olho esquerdo. Na ocasião, o médico que o avaliou ao chegar em São Paulo disse que, pelo tamanho da área atingida, ele deveria estar somente com 10% da capacidade visual e a orientação era que fossemos para Dourados para que fosse operado o mais rápido possível. Isto aconteceu dois dias depois e seguiu-se um repouso muito desconfortável, com avaliações semanais e previsão de alta em março. Pensamos: “enfim, voltaremos para casa (Senegal)”. Contudo, nossos planos não são os do Senhor e, na última avaliação, foi constatado que ele estava com retração da retina e deveria recomeçar imediatamente as sessões de fotocoagulação a laser. Assim foi este mês de março, cheio de idas e vindas ao médico, tratamento com o laser e repouso. Mas hoje, com muita alegria e gratidão a Deus, compartilhamos que o Gerson teve alta médica desta fase do tratamento e que a visão esquerda está em cerca de 60%, o que é uma boa recuperação. Para nós, que “saímos corridos” do campo, é uma imensa vitória que o Senhor está nos concedendo. Também podemos louvar a Deus porque, neste tempo que estamos aqui no Brasil, Ele permanece agindo entre o povo senegalês, utilizando-se da nossa equipe para dar continuidade nas ações missionárias. À distância, temos conversado e orientado cada obreiro e podemos constatar as ações do Senhor nos trabalhos. Glórias a Ele que nos dá a honra de servi-lo. Como é bom saber que a Sua obra não é prejudicada por causa das nossas fragilidades. Gostaria de compartilhar uma das atividades que aconteceu na nossa ausência e que muito nos edificou. Em março, uma de nossas colegas missionárias do trabalho nas prisões sugeriu que fosse feita uma programação direcionada a ex-detentas que frequentavam os cultos semanais quando estavam encarceradas. Segundo ela nos relatou, foi um momento comovente em que as mulheres receberam do Senhor uma Palavra de esperança e encorajamento para uma nova vida. Louvamos a Deus por esta área de nosso ministério em que Ele tem nos dado a oportunidade de ver vidas sendo transformadas e histórias sendo reescritas. Depois da liberação do médico, estamos em oração sobre o retorno para o Senegal. Com a graça de Deus, deveremos estar novamente no Brasil no segundo semestre, quando o Gerson deverá fazer nova cirurgia para a retirada do silicone do olho. Neste período de alguns meses no campo, além das outras ações missionárias, vamos organizar a Igreja que está sendo plantada pela nossa equipe. Ore conosco para que Deus encaminhe todos os preparativos para nossa viagem, as decisões em relação à organização da Igreja e que continue a nos abençoar para que não haja nenhum tipo de interferência no bom andamento do tratamento do Gerson. Somos imensamente gratos por mais uma vez provarmos do cuidado do Senhor que, mesmo permitindo que passemos por momentos de lutas e incertezas, como foram os últimos tempos, não nos desampara jamais e cuida de nós em todos os detalhes. Muito obrigado a todos que tem orado por nós e nos encorajado na jornada missionária. Também louvamos a Deus pelas nossas famílias que nos tem apoiado neste período de literal “invasão” em seus lares. A todos o nosso reconhecimento e gratidão. Marilia e Gerson

Notícias do Campo DEZ ANOS NO AMAZONAS Parece que foi ontem, mas já se passaram dez anos desde que chegamos ao Amazonas. Numa noite escura e fria do início de 2006, estávamos naufragados numa ilhota do Rio Negro, olhando à distância o barco se alagar com todos os nossos pertences. Naquela confusão de pensamentos, nos veio à memória Filipenses 1.29: “pois a vocês foi dado o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele” (NVI). Uma década depois, estamos ainda mais convictos de que servir ao Senhor, antes que uma responsabilidade, é um grande privilégio. O Senhor que não é servido por mãos humanas e de nada necessita, mesmo podendo fazer tudo sozinho, nos permitiu participar com Ele da Sua missão na Amazônia. Nos deu a graça de conhecer um povo muito especial, aprender uma língua linda, ver o mundo pelos olhos de outra cultura, cooperar com sua educação escolar, com seu desenvolvimento social e conferir-lhe um pouco de dignidade em um contexto de marginalização. Nos deu o incomparável privilégio de compartilhar as boas novas do Evangelho e até traduzir porções das Escrituras. Nos deu a indescritível alegria de ver alguns se rendendo ao Cordeiro e até se preparando para o ministério. Nos deu a não planejada alegria de cooperar com líderes indígenas de outros povos e até ver uma igrejinha surgindo entre eles. E ainda nos privilegiou com a oportunidade de servir nossa equipe missionária em sua coordenação. Além do privilégio, temos experimentado o cuidado de Deus. Viemos para o campo como casal, mas o Senhor nos acrescentou dois lindos e preciosos filhos, filhos desta terra. Viemos com recursos limitados, mas Ele jamais nos deixou faltar qualquer coisa, nos dando mais do que precisamos. Passamos por muitas situações de risco em rios caudalosos, trilhas traiçoeiras e aldeias isoladas, mas em todas o Senhor nos guardou. Enfrentamos muitas oposições, mas as portas permaneceram abertas. Chegamos aqui como desconhecidos, mas temos hoje muitos amigos e uma verdadeira família. Chegamos na intenção de fazer a obra de Deus, mas vemos hoje que, de fato, é o Senhor quem está fazendo a Sua obra em nós. É tudo um grande privilégio. Antes da Amazônia, foram também dez anos de preparação e trabalho, portanto, já são duas décadas na caminhada. Vemos muito claramente que o maior desafio não é aprender línguas complexas, compreender culturas estranhas, nos adaptar a contextos diferentes, enfrentar restrições políticas ou lidar com pessoas difíceis. O maior desafio é enfrentar as mazelas do próprio coração. No campo ficamos mais expostos e mais vulneráveis, mas isso também é um grande privilégio, pois é Deus fazendo Sua obra em nós. Nesse ano estamos em Manaus dando maior atenção à saúde da família, mas ainda mantendo os trabalhos nas aldeias através de viagens pontuais. Um desafio a mais, mas faz parte da obra de Deus. A equipe Amanajé vai bem e sonhamos em dar novos passos para áreas carentes. Sigamos juntos em oração! Cácio, Elisângela, Maria Elisa e Micael

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DOM 5/6 GRUPO OXIGÊNIO Ore para que o Senhor renove os ânimos da equipe e dê oportunidades para proclamar a Palavra.

SAB 4/6 HEILER E ELIZABETH MACIEL Ore pela saúde dos pais do Heiler e de toda a nossa família, pelos trabalhos que estão sendo realizados no Colégio Presbiteriano e pelos desafios de crescimento da Igreja de Quilpué, que Deus nos oriente e nos dê sabedoria.

*Se você quiser ajudar financeiramente algum missionário ou Instituição entre em contato com lfjordao@onda.com.br

1. Indígenas 2. Ribeirinhos 3. Ciganos 4. Quilombolas 5. Sertanejos 6. Imigrantes 7. Os mais ricos dos ricos 8. Os mais pobres dos pobres

CAMPANHA DE ORAÇÃO POR 8 SEGMENTOS NÃO EVANGELIZADOS (PR. RONALDO LIDÓRIO):

Nossos motivos de oração são permanentes e repetem-se a cada semana (7 anos de oração pelo Senegal): DOMINGO. Para que uma nuvem de arrependimento paire sobre toda a nação. SEGUNDA-FEIRA. Para que os que já conhecem a Palavra tomem uma decisão. TERÇA-FEIRA. Pelo enfraquecimento da influência do “Muridismo” sobre a população. QUARTA-FEIRA. Pela quebra da influência dos feiticeiros sobre a população. QUINTA-FEIRA. Para que os crentes senegaleses sejam fortalecidos e evangelizem. SEXTA-FEIRA. Por maior unidade entre missionários, obreiros e igrejas. SÁBADO. Para que portas se abram para evangelização entre os grupos fechados ao Evangelho.

MINISTÉRIO “ORE PELO SENEGAL” – 7 ANOS DE ORAÇÃO.

DIARIAMENTE OREMOS POR NOSSOS PASTORES E POR NOSSA IGREJA!

SEX 3/6 ANITA E ELI TICUNA Ore pelo fortalecimento da fé dos irmãos da aldeia de São Domingo e pelos pastores e missionários envolvidos nesta obra.

QUI 2/6 ALCERIS E ARLENE Ore por nossa família e saúde e por sabedoria e direcionamento na coordenação do Conplei que será realizado em outubro.

SEX 6/5 ABELARDO NOGUEIRA Ore pelo Rev. Josmar, Rev. Augusto e IP Estância que está em reforma. Ore, também, pelo trabalho com os caminhoneiros em Cubatão, Rio Claro, Maringá, Piracicaba, Bauru e Rondonópolis e pelo Pr. Elizionor de Curitiba e Pr. Sidrônio de Paulista-PE. Ore pelo

QUI 5/5 JONATAS E NATASHA Gabriel nasceu no dia 13 de abril! Ore pela saúde da Natasha em sua recuperação e pelo Gabriel em seus primeiros dias de vida. Ore pela saúde do Jonatas e João, pelo nosso ministério no Brasil e na África, pela família do pastor Safari (Uganda) e seu ministério. Agradeça a Deus pela sua provisão e ore por novos parceiros de ministério.

QUA 4/5 ZAZA E NETO Ore pela minha saúde, estou com problemas de cervical, pela legalização de Retalhos de Esperança no Brasil e na Espanha, pelo trabalho com refugiados e imigrantes, para que possamos ser instrumentos de Deus no processo de acolhimento e proclamação da Palavra e por uma amiga Tunisiana que está enferma e sofrendo muito.

TER 3/5 HENRIQUE E CORINA TERENA Ore pela viagem que minha esposa Corina irá fazer ao Pará para visitar o povo arara. Será uma viagem de alguns dias de avião e de barco.

SEG 2/5 GLADSTON E ESTHER Dia 17 embarcamos com uma equipe para a Ilha de Lesbos, na Grécia, para trabalhar com ajuda humanitária, servindo os refugiados. Ore por este trabalho e pela crise dos refugiados na Europa em geral, pelas finanças que precisamos para este tempo, por nossa saúde e para que o Senhor nos dê estrutura psicológica.

Calendário de Oração

TER 10/5 EMERSON E ROSILANE Ore por nossos alunos da ECEB e conclusão da escola no final desse mês; pelos palestrantes, professores e obreiros, que ao finalizar a escola vão voltar para seus ministérios e países; pela ETeD Holística Móvel na Thailandia no segundo semestre desse ano e pela minha família e meu retorno à Nova Zelândia no final de maio.

SEG 9/5 FRANCISCO E ROSE Alugamos um apartamento em Bogotá! Ore pela adaptação, aprendizado da língua e cultura. Pela família, para que tenhamos saúde e forças renovadas para o novo ministério e pela documentação do Matheus, já se passaram 1 ano e 8 meses e ainda estamos com o termo de guarda provisória, o que não nos permite sair com o nosso filho do Brasil.

DOM 8/5 LUIZ E MEIRE BITENCOURT Ore pelo surto de dengue que continua assolando fortemente as aldeias de Mato Grosso do Sul.

SAB 7/5 DANIELA E JOCELEI Ore pela preparação para da ETED, que voltará a acontecer depois de três anos, pela reestruturação física e espiritual da base Jocum Aracaju, pela Escola de Referência Jocum, vida dos professores, alunos e funcionários, pelo trabalho de plantação de igrejas no sertão e pela execução do projeto Bonecas & Cia.

Projeto Redenção e missionário Dosanjos e pelo ministério Nossa Missão.


QUA 11/5 MARCOS (MAYORUNA) E JOSEANE Ore pela casa de oração que precisamos construir para nossas orações e estudos diários, pela vida da minha família e de todos que tem colaborado com essa obra.

QUI 12/5 ELENICE BARROS Ore por sabedoria no pastoreio dos adolescentes, pelo crescimento e comprometimento deles com Deus e com a Igreja, por minha saúde física e emocional, por sabedoria para aproveitar cada oportunidade de servir e compartilhar do amor e da graça de Deus e pelas aulas de português aos refugiados.

SEX 13/5 DENISE E WELLINGTON Ore pela saúde da família, estudos de Gastronomia da minha filha Danielle e pelo mestrado do meu filho Danilo. Ore, também, pelo projeto a Bíblia em Cada Casa no Maranhão, dia 13 de maio, pela correção e diagramação do meu livro e pela preparação do curso de treinamento para discipuladores que acontecerá em junho e julho.

SAB 14/5 DAVI E TAMY Ore pelo tempo que vamos passar no Brasil para consigamos fazer tudo o que pretendemos, por novas possibilidades de parcerias, sabedoria ao compartilhar as experiências e relatórios, por nossos mantenedores, que Deus os abençoem e que possam continuar nos ajudando, e pelo Brasil, para que essa crise seja passageira.

DOM 15/5 PATRICK E ELAINE SCHERRER Ore por nossa família e saúde, que Deus nos dê paz e tranquilidade nessa fase de adaptação, por sabedoria no aprendizado do árabe e pelo levantamento do restante do recurso mensal para o projeto. Ore pelas famílias que temos nos relacionado, para que a semente plantada em seus corações possa crescer e frutificar.

SEG 16/5 CLAUBER E DEONORA Ore por nossa saúde física e espiritual, por recursos para a continuação das nossas atividades, principalmente pela alimentação das nossas 256 crianças Ticuna e ribeirinhas e pelos jovens que estão correndo o risco de serem ceifados pelo inimigo através do suicídio.

TER 17/5 DANIEL E PATY Ore pela saúde da Paty para que as crises de enxaqueca sejam menos frequentes. Existe um tratamento preventivo, mas não temos condições de bancar, pois o custo é elevado (300 euros). Ore para que o Senhor nos dê oportunidades para falar dEle e para que as mulheres do projeto de alfabetização compreendam da mensagem da salvação.

QUA 18/5 LUCIANA CIPELLI BARBOSA Ore por minha saúde física, pois quando melhora uma coisa aparece outra. Que o Espírito Santo continue me conduzindo na liderança do ministério infantil e treinamentos do ministério de Esporte. Tenho convite para duas viagens missionárias (julho e setembro) para fora do Brasil. Peço que ore para que eu tenha recursos financeiros.

QUI 19/5 CÁCIO E ELISÂNGELA Ore por graça e ousadia aos missionários que trabalham conosco, por compreensão da mensagem, quebrantamento e conversões de Yanomami e pelos opositores ao Evangelho, que o Senhor alcance também seus corações.

SEX 20/5 TIBÉRIO E MASHA Ore pelo grupo de casais, grupo caseiro e Tribo, grupo de jovens não convertidos. Ore para que Deus frutifique o que temos semeado.

DOM 22/5 JAIME E CLEIDE Ore para que Deus fortaleça nossas vidas para estarmos firmes em sua presença, por sabedoria para cuidar das pessoas que entregam suas vidas a Cristo, pela conclusão da construção da igreja e por cadeiras e equipamentos que precisamos adquirir.

SAB 21/5 CLEBER E DÉBORA Ore para que Deus nos dê direcionamento e para que entendamos Sua vontade. Ore pelos planos de ir para Blantyre no final de junho e por recursos para essa viagem.

DOM 29/5 RENATA DOS SANTOS Não me canso de agradecer ao Senhor pelo amor e fidelidade de vocês em continuar me sustentando em oração e através de suas ofertas. Que Ele os supra, segundo suas riquezas em glória. Ore por minha família, por proteção e boa saúde de todos.

SAB 28/5 CHARLES E SHEILA Ore por normalização da vida no Nepal, por conversão de nepaleses, provisão e sustento para os missionários que estão nessa região e recursos para continuarmos o curso de tradutores da Bíblia e a parte prática do curso no fim do ano.

SEX 27/5 LEONIZIA E MARKUS Ore pelo ministério Ami no Mato Grosso, pelas aulas e trabalho diário da escola, por nosso novo ministério entre os povos indígenas do Amazonas e por sustento de Deus em nossas vidas.

QUA 1/6 RONALDO E ROSSANA Ore pelos treinamentos para plantadores de igrejas, pelo trabalho entre os Mura, para que mais pessoas entreguem suas vidas a Jesus e pelo projeto Amanajé, para que os obreiros sejam usados pelo Senhor para anunciar Jesus na Amazônia.

TER 31/5 JUNIOR E ANDREA / PAULO E ELIETE Ore por proteção física, emocional e espiritual destes missionários e por um ministério guiado pela vontade de Deus.

SEG 30/5 FERNANDO E KARINA Ore pelo trabalho realizado em Bihar, Índia, e pelos obreiros envolvidos. Em um ano 40 igrejas foram plantadas! Recebemos orientação de Deus de voltarmos para a Espanha. Nesses últimos meses aqui, tenho que terminar meus estudos do mestrado para me formar em maio e Karina tem cirurgia do joelho marcada para abril. Ore por nós.

SEG 23/5 RENÉ E SARAH Ore para que os não-cristãos que estão frequentando o nosso grupo evangelístico cheguem a uma decisão madura por Cristo: Marco, Monia, Alessandro, Raffaella, Elsa, Ida, Emilia e Daniela. Ore por discernimento e sabedoria na busca de um novo prédio para a nossa igreja em Roma e por energia e ritmo nessa fase intensa de ministério.

TER 24/5 GRACI MOTA Ore por descanso e renovo nesse tempo que estou em Curitiba e para que eu saiba mais claramente quais os próximos passos do meu ministério.

QUA 25/5 FAMÍLIA RIOS CELESTE Estamos trabalhando com dois grupos caseiros e tem sido uma grande benção de Deus. Ore para que mais mulçumanos participem, conheçam a Cristo e entreguem suas vidas a Ele.

QUI 26/5 DILMA E RICARDO BRUNO Ore pela saúde de toda a família, pela conclusão da construção da nossa casa e pela saúde da minha mãe, que está com uma doença no estômago. Ore, também, pela Igreja Indígena de Santa Isabel e por novas parcerias para expansão desse ministério.


Da breve liberdade religiosa ao retorno a perseguição Missionário faz relato exclusivo sobre a situação vivida nos últimos meses no Nepal “Estamos no Nepal desde 2006. Quando chegamos aqui, haviam leis de proibição de pregação do Evangelho e acompanhamos de perto os dois últimos anos de guerrilha entre maoístas e monarquistas, que durou 12 anos. Foi um tempo muito difícil, que culminou na queda da Monarquia e na ascensão de um Estado Democrático, em abril de 2008, de maioria maoístas que, devido a religiosidade da nação, entendeu que o comunismo seria uma proposta inviável para o país. Após a assinatura do acordo de paz, iniciou-se a formação dos partidos políticos, composição do governo nacional, elaboração de uma Constituição e realização de eleições. A liberdade religiosa chegou ao país nesse contexto de reordenamento geral, após anos de trabalho e oração dos cristãos locais e dos missionários que serviam à esta nação, mantendo suas ‘identidades secretas’ e não revelando seus locais de cultos. Foi um período de festa! Eu lembro que, logo após a assinatura do acordo de paz, as placas de Igrejas começaram a aparecer e locais que nunca imaginávamos se revelavam inúmeras congregações e Igrejas, outrora escondidas pela repressão existente no país. A gente mesmo respirava aliviado pelo fato de podermos trabalhar de maneira mais aberta. Porém, por conhecer a instabilidade do governo nepalês, mantivemos nossa identidade empresarial e não registrarmos os trabalhos e as Igrejas plantadas, esperando pela Constituição e sua aprovação, o que daria maior segurança para os próximos passos. Mas a maioria das comunidades cristãs locais e Igrejas não quiseram esperar, pois, com a recém-conquistada liberdade religiosa, era hora de arregaçar as mangas e aproveitar a oportunidade. Com a nova proposta constitucional em andamento, o governo pediu o registro das Igrejas e Comunidades Cristãs Nepalesas, assim como todas as organizações de cunho cristão no Nepal, para fazerem um senso de quantos cristãos haviam no país, com o ‘intuito’ de legitimar essa categoria religiosa. Depois de tantas experiências vividas no Nepal, orientamos as lideranças locais das Igrejas que plantamos a não se registrarem, mas a decisão final seria deles pela autonomia que a eles foi dada. Enfim, as Igrejas decidiram se registrar, enquanto mantivemos a nossa ONG apenas de caráter social, pois a garantia maior de liberdade religiosa só viria com a promulgação da Nova Constituição. Assim, os anos entre 2008 e 2015 foram muito frutíferos para o desenvolvimento dos ministérios com maior liberdade, sem aquela sensação de estarmos sendo observados, como anteriormente acontecia. As Igrejas cresceram

consideravelmente, mais missionários vieram para o país, as Igrejas passaram a ficar mais unidas e de maior expressão. Depois de sete anos de espera e impasses político-partidários, especialmente pela falta de consenso em transformar o Nepal um Estado Secular ou manter o país como um Estado Hindu, a Nova Constituição foi aprovada em meados do ano passado, sob a pressão dos eventos pós-terremotos que destruíram várias áreas do país. O Nepal passou a ser um Estado Secular, com liberdade religiosa, o que gerou insatisfação dos radicais hindus, apoiados pelo governo indiano. Apesar da liberdade, o proselitismo continuou proibido no país. Quem era hindu se manteria hindu e quem era cristão poderia permanecer com sua fé, mas sem pregação. Com a Nova Constituição, veio a reação do governo indiano, que fechou as fronteiras com o Nepal. Ligado a grupos extremistas hindus, o primeiro ministro indiano cortou os suprimentos de petróleo, gás de cozinha e alimentos para o Nepal, como forma de pressionar o país a retornar ao Estado Hindu. A decisão agravou ainda mais a situação do Nepal, num período pós-terremotos. Vivemos seis meses de crise violenta, com o crescimento da miséria e da pobreza no país. Como os nepaleses mantiveram a postura de orgulho nepalês e não cederam, a crise resultou no estabelecimento de uma nova política de boa vizinhança entre os dois países, fortalecendo os radicais hindus e abrindo no antigo Código Penal do país. Apesar da Nova Constituição, as demais leis do país não foram reformadas, inclusive o Código Penal, que prevê perseguição a todos aqueles que não professam a religião hindu, especialmente os cristãos, por serem considerados uma ameaça à religião nacional. O hinduísmo, com 87% da população, é seguido pelo budismo, com 7% da população. Esses dois grupos convivem muito bem. Porém, nos últimos anos, especialmente depois das mudanças políticas pelas quais o país vinha passando, a população de cristãos no país, que antes contava com menos de 0,5%, passou para mais de 3%, deixando os radicais hindus preocupados. Esse percentual é subestimado, pois ainda existem aqueles que não se declararam cristãos para o censo. Contra esse crescimento rápido do Cristianismo, os radicais hindus, com o apoio do governo indiano, iniciaram uma proposta de reforma do Código Penal, revitalizando a lei que proíbe a pregação do Evangelho, manifestação pública de culto, batismos e confissão da fé cristã, dentre outros detalhes, com penas de prisão perpétua para nacionais,

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pagamento de altas fianças e extradição para estrangeiros, com proibição de retorno ao país por dez anos. Essas são apenas algumas das cláusulas da nova lei que está tramitando no Congresso desde o último dia 12 de abril, quando começou oficialmente o ano 2073 do calendário nepalês. Essa nova conjuntura tem trazido uma tensão muito grande entre os missionários e cristãos nepaleses, que depois de conquistar a tão sonhada liberdade religiosa se veem novamente ameaçados. De forma sutil, a perseguição já começou, com a não renovação de contratos com organizações cristãs que servem no país na área de saúde, por exemplo. Muitos missionários médicos ficaram ilegais e estão tendo de pagar valores absurdos para regularizar suas situações e terem o direito a apenas dois meses de visto no Nepal, tempo suficiente apenas para organizarem as coisas pessoais e deixarem o país. As organizações não-governamentais cristãs, inclusive as vinculadas à nossa organização no Nepal, estão sendo investigadas sem motivo aparente, na procura de algo que possa ser declarado ilegal, para terem as suas licenças de funcionamento caçadas. As Igrejas que se registraram no governo, agora estão expostas e vulneráveis. A incógnita sobre os resultados dessa reforma do Código Penal paira sobre as cabeças de todos os cristãos do Nepal. Os radicais hindus que estão no governo já estão promovendo o que eles chamam de uma “limpa” na nação, começando pelos missionários estrangeiros, para depois iniciarem com os cristãos locais. Por enquanto, continuamos fazendo o nosso trabalho, rodamos as nossas escolas cuidadosamente, sem chamar a atenção, mantemos as nossas ONGs (alguns tiveram o cuidado de não registrar como organização cristã de cunho religioso), cuidamos de nossos projetos sociais e afins. Alguns obreiros que estão em áreas mais remotas do país ainda não sabem desses últimos acontecimentos. Apesar do perigo iminente, cremos naquilo que um dos líderes nacionais disse sobre essa situação: “se tiver que vir perseguição, que venha sobre nós, porque o governo vai ter de reformar e ampliar as prisões existentes, bem como construir novas, porque somos tantos que eles não vão conseguir conter. E todos os que estiverem encarcerados conosco saberão de Jesus Cristo, ampliando ainda mais, pois nada pode conter a palavra e o poder de Deus. E que com isso venha o avivamento esperado, até que ELE venha. Amém!” Emerson Evan Menegasse Lider do Projeto Nepali Lider da Base YWAM CTC Asia


Mãe é mãe, mas nenhuma é igual a outra Diversidade aumenta a beleza da maternidade. Conheça diferentes histórias de mães da IPC Os filhos não nascem com manual de instruções e cada um é diferente do outro. Tendo um, dois, três ou mais em casa, os pais lidam todos os dias com situações diferentes que os desafiam na tomada de decisões e nas orientações dadas para a formação das futuras gerações. Assim como os filhos, mãe também não é tudo igual e só muda de endereço, como tenta fazer crer um ditado popular. Mesmo dentro de uma

comunidade cristã, onde todos compartilham dos mesmos princípios bíblicos de comportamento e direcionamento para a educação dos filhos, não existe mãe igual a outra. Em homenagem às mães da Igreja Presbiteriana de Curitiba, Identidade Cristã mostra a riqueza dessa diversidade e conta as experiências de quatro mães: Mônica Linzmeyer, Renata Marcondes, Cristina Mattos e Giovana Martins.

Antes só que mal acompanhada Aos 60 anos de idade, Cristina Mattos está vivendo a Síndrome do Ninho Vazio. Seu filho mais velho, o pastor Thiago Mattos (33), casou-se em 2009. Sua filha mais nova, Juliana Mattos (29), saiu de casa no mês passado para ir morar em Palmeiras-PR e vai casar no próximo ano. Separada do ex-marido desde 1991, depois de 11 anos de casamento, Cristina viveu os últimos 25 anos dedicada aos filhos, ao trabalho e à Igreja. “Quando me separei, o Thiago tinha nove anos e a Juliana, quatro”, lembra. Com a ajuda da família, especialmente dos pais, Myrtes e Cyro Mattos, e da tia Leony, Cristina cuidou da educação e formação dos dois filhos, sem ajuda financeira do pai deles. “Esse desamparo talvez seja a principal tristeza que sinto em relação a tudo o que aconteceu”, confessa. Mas Cristina não se arrepende de nada. Ao contrário, sente-se orgulhosa da forma como educou os filhos e de tudo o que eles conquistaram em suas vidas, incluindo formação profissional, caráter espiritual, uma boa esposa e um bom futuro marido. Ela confessa ter dúvidas se conseguiria isso com o ex-marido do lado. “Ele não tinha a mesma fé e, quando ainda morávamos em Foz do Iguaçu, não gostava nem que eu levasse o Thiago à igreja. Um dia, em casa, eu estava lendo a Bíblia com as crianças e ele brigou comigo, dizendo: ‘acha que esse menino vai virar pastor’? (risos) Virou! O Senhor profetiza até pela boca do ímpio”, comenta. Segundo Cristina, os filhos não sentiram falta da figura masculina na formação. “Primeiro, porque o pai sempre foi muito ausente. Depois que nos separamos, passou a ser mais pai por telefone. Segundo, porque meu pai, meus irmãos e muitos amigos da igreja, especialmente do Coral da Fraternidade, sempre foram muito presentes em todo o desenvolvimento deles. Sem a família de sangue e a família da fé, seria mais difícil”, reconhece. Formada em Odontologia e Teologia, agora que os filhos cresceram, dedica-se integralmente ao Reino de Deus. É obreira da IPC, ajuda no Lar Hermínia Scheleder e no Centro de Educação Infantil Miriam, além de dar aulas na Fatesul e na Escola Bíblia Dominical. “Tanta atividade na igreja é bom para ajudar a manter nossa sanidade espitirual e mental”, garante.

De volta aos 50 A psicóloga Mônica Linzmeyer sempre conciliou suas vidas familiar e profissional. Quando Erich (20) e Lara (11) nasceram, o máximo que ela ficou em casa sem trabalhar foram os 40 dias de resguardo. Como profissional autônoma, nunca teve salário fixo, mas sempre pôde flexibilizar seus horários de trabalho para poder atender o marido, os filhos e a casa com qualidade. “Claro que ter uma mãe Mazé por perto foi essencial para que isso desse certo, sem contar que o Hélio (marido) é um pãe (pai + mãe), sempre muito presente na minha vida e nas vidas dos filhos”, reconhece. Mesmo sem deixar o trabalho 100% de lado, Mônica se orgulha de ter amamentado Erich até os dois anos de idade e Lara até os três anos. “Isso mostra que é possível compatibilizar, quando se tem a possibilidade de flexibilidade”, afirma. Ela afirma que toda mulher que é mãe vive a “tirania do urgente”. Primeiro, os filhos. Segundo, a casa e o marido. Terceiro, o trabalho (se ele existe). Por último, ela mesmo. Por isso, a maioria das mulheres ou se realiza na maternidade ou na vida profissional. A minoria consegue conciliar as duas de forma plena e equilibrada. Para quebrar essa tirania do urgente na sua própria vida, Mônica lançou em dezembro do ano passado o Projeto 50. Em novembro desse ano, ela vai completar 50 anos de idade e resolveu dedicar seu 49º ano de vida a ela mesmo. “É uma delícia ser mãe! Eu nasci para isso! Mas neste ano decidi ter tempo para mim, para fazer coisas que me dão prazer e que a gente muitas vezes acaba abrindo mão no dia a dia”, explica. Entre essas coisas que dão prazer e que muitas mães deixam pelo meio do caminho estão atividades físicas diárias, encontros para conversação em inglês, cinema, teatro, viagens, dias de total descanso e mais tempo sozinha para meditação. “Está sendo ótimo, pois os filhos também estão aprendendo que eu preciso desse tempo para mim. Acho que esse é o ensinamento que toda mãe mais esquece de passar para eles. Então, fica a dica”, conclui a psicóloga.


Primeira dama fora do padrão Quando foi convidada para participar dessa entrevista e ouviu que ela é “uma mulher de pastor fora do padrão”, Renata Marcondes questionou: “Será? Por que ele disse isso?”. Ao final da entrevista, concordou: é mesmo uma primeira dama fora do padrão. “Nunca senti cobrança em ter que tocar órgão, reger coral – até mesmo porque sou um desastre para a música – ou presidir a SAF. Logo que a gente casou, uma coisa que o Juarez sempre deixou claro foi que ele cuidava da Igreja e eu cuidava dele. Se ele não colocou essa carga sobre mim, sinto-me à vontade para assumir ministérios para os quais me sinto chamada por Deus e que eu goste de exercer”, constata. Renata admite que isso acaba servindo de referência para outras mulheres de pastor. “Às vezes, a mulher do pastor é muito cobrada pela igreja e pelo marido. Outro dia, recebi uma mensagem inbox no Facebook de uma outra mulher de pastor dizendo que me vê como exemplo por colocar a família em primeiro lugar ao papel de mulher de pastor. Para mim, isso é natural, mas as pessoas veem como algo diferente”, admite. Por isso, Renata sempre conseguiu se dedicar muito aos filhos, flexibilizando horários de trabalho e priorizando as atividades de casa. “Durante o período em que meus filhos eram menores, sempre optei em abrir mão de várias coisas para ficar meio expediente com eles. Às vezes, as mulheres ficam inseguras e se sentem pressionadas quando decidem por isso. Mas essa é uma decisão essencial para o desenvolvimento das crianças e a formação do caráter deles”, afirma. Mãe de Beatriz (23), Bernardo (19) e Rubem (9), Renata é formada em Letras. Ela e o Rev. Juarez Marcondes Filho vieram para Curitiba em dezembro de 1991 e Beatriz nasceu em maio de 1992. “Em razão da adaptação à cidade, à igreja e à vida de mãe, fiquei os dois primeiros anos em Curitiba sem trabalhar. Depois, comecei a lecionar meio período”, conta. A conciliação de todas as tarefas foi bem até a chegada de Rubem. “Isso exigiu um rearranjo geral. Até hoje, temos que organizar nossa agenda em função dele”, destaca. Mas os dois filhos mais velhos ajudam nos cuidados e traslados do caçula. Em 2011, quando Rubem tinha 5 anos, Renata decidiu empreender e, junto com o irmão, abriu uma escola de línguas. “Eu tive muito medo de assumir esse desafio, mas como tinha o apoio do Juarez e o respaldo do meu irmão, decidi que seu eu não tentasse, não saberia se daria certo ou não. Eu aprendi muito com o projeto da escola. Fiquei no projeto por quatro anos e meio. Foi um momento que, em família, precisei dizer: agora vocês vão cooperar comigo. Eu arrumei um outro filho, que foi a escola. Foi muito legal! Todo mundo somou nesse processo, pois eu ficava pela manhã, tarde e noite na escola”, relata. O fechamento da escola não fez Renata parar. Agora, ela é corretora de imóveis, com plantões de final de semana e tudo. “Só coloquei uma condição: não trabalho aos domingos, pois é o Dia do Senhor”, assegura. Com a nova atividade profissional a agenda familiar ficou ainda mais complexa. “Temos cinco agendas para administrar e organizar horários e uso dos carros. A administração disso é conjunta. Fazemos a agenda para a semana, com revisão do dia seguinte na noite anterior. A logística é complexa, especialmente quando o Juarez está em viagem, pois é um motorista a menos. Mas está funcionando bem”, garante. Para completar o orçamento doméstico, entre um plantão e outro na Rebrokers Imóveis, Renata ainda faz algumas traduções e dá algumas aulas particulares, pelo mesmo até formar uma carteira própria de clientes no ramo imobiliário. Larguei tudo pelos filhos Giovana Martins preferiu abrir mão de uma sólida carreira profissional para cuidar de Mariana (9) e, mais tarde, do Miguel (4). Em 1995, quando deixou a casa dos pais em Telêmaco Borba para vir estudar e trabalhar em Curitiba, Giovana tinha um único foco de vida: trabalhar e ser bem-sucedida. Logo iniciou carreira no banco HSBC. Fez o curso de Comércio Exterior e em 2000 ingressou na faculdade de Direito. Quando casou com Elmo Martins, em 2001, trancou os estudos apenas um semestre, e logo voltou para a rotina de trabalhar, estudar e, agora, cuidar da casa. Levou essa vida até se formar em Direito e a primeira filha nascer. Mariana nasceu em 2007 e Giovana ficou de licença maternidade e férias por apenas seis meses. Estava bem colocada no Departamento Jurídico do HSBC e estudando para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Mas começou a sentir falta de ter tempo de qualidade com a filha no seu primeiro ano de vida. “Sentei com o Elmo e decidimos que esse é um tempo que não volta. Foi uma decisão difícil, porque a profissão sempre foi minha prioridade e eu era independente financeiramente desde os 18 anos de idade. Agora, ganho mesada do marido. Mas valeu a pena”, garante. No dia que comunicou ao seu chefe a decisão de deixar o emprego, Giovana recebeu a notícia que havia passado no exame da OAB, o que lhe garantia uma promoção no banco. “Ao contrário do que muitos pensariam, para mim aquilo foi confirmação de Deus que havíamos tomado a decisão certa, porque o que eu mais esperava naquele momento, Ele me deu, que foi o número da Ordem”, relata. Giovana diz que se descobriu uma mãe que não sabia que era, depois que passou a se dedicar integralmente à família. Tudo o que ela tem vivido nos últimos oito anos está valendo muito a pena, na sua avaliação. Mas ela não abriu mão dos planos profissionais. “Mas aprendi que posso construir uma nova carreira mais tarde. Entretanto, o tempo do crescimento, educação e formação dos nossos filhos pequenos não é recuperável. Ou a gente vive esse tempo ou o perdemos para sempre”, afirma. “Posso dizer que a minha busca por realização profissional, hoje, dá lugar a um desfrutar diário de pequenas e grandes conquistas, experiências e tantas outras situações. E todas elas colaboram para o desenvolvimento dos meus projetos mais importantes: Mariana e Miguel. Nesta tarefa de mãe, sinto-me, diariamente, realizada”, completa.


Muito diferente do que ter um filho é ser mãe. O projeto de TER um filho, desvinculado de SER mãe, está pautado nos valores atuais da sociedade da supervalorização do trabalho, das aparências e do consumo, sustentada pelos adultos que não querem crescer e só pensam no seu direito de serem felizes. E a tão desejada felicidade tende a se materializar na imagem da mulher competente, bem arrumada, com carreira de sucesso, polivalente e independente de tudo e de todos. Com estes valores orientadores acaba sendo compatível e até dissimuladamente justificável desejar TER um filho, mas nem sempre desejar SER mãe. Envolvimentos afetivos podem completar esta imagem da mulher feliz, mas sem necessariamente indicar a constituição de vínculos profundos e permanentes. Quem apenas tem um filho cria um filho órfão de mãe viva, ainda que esta criança more sob o mesmo teto. Neste caso, os esforços destinados aos filhos são concentrados em oferecer recompensas materiais e a formá-los como mão-de-obra qualificada para o mercado. Sergio Sinay, pesquisador argentino, sinaliza algumas destas análises no seu livro “Sociedade dos filhos órfãos”. Delegar a educação dos seus filhos para a escola, para a igreja ou para cuidadores evidencia um abandono afetivo que muitas vezes pode ser maquiado com recompensas materiais exageradas, formação escolar e profissional de excelência e com experiências luxuosas ou de última geração tecnológica, com frequência esvaziadas de presença, de vida e de propósito. Exemplos disso são as férias em resorts que promovem o afastamento familiar com seus recreacionistas-babás. Passeios constantes ao shopping (catedral do consumo) empobrecidos de vivência afetiva e, ainda, acesso aos celulares de última geração conectando as crianças ao nada, também exemplificam esta medíocre realidade afetiva. Esta tentativa de substituição sedutora do afetivo pelo material informa à criança que o valor dela está no que ela TEM (carreira, coisas, dinheiro, aparência), sem dar a ela a possibilidade de descobrir quem ela É. SER mãe, no entanto, trata-se de algo muito diferente do que TER um filho. Contempla aceitar a confrontação diária de suas incapacidades. Envolve ter um espelho perambulando na sua casa, te lembrando o tempo todo das suas limitações, mas também da sua existência afetiva e espiritual. É amar como nunca amou antes, mas também temer e preocupar-se. Os filhos são herança de Deus (Salmos 127:3), dada aos pais. Tenho entendido, como mãe, que eles se caracterizam como herança por serem instrumentos preciosos, ousados e dóceis a serem usados para Deus trabalhar na vida dos pais. São usados para nos mostrar quão falhos e limitados somos e, portanto, dependentes de Deus. Quantos de nós, pais e mães, não voltamos a frequentar uma igreja ou a buscar um relacionamento com Deus pensando em nossos filhos? Quantos não se entregam e reconhecem seus caminhos tortuosos quando observam a vida de seus filhos? Quantos permitem o trabalhar profundo de Deus somente ao enfrentarmos dificuldades, adoecimentos, sofrimentos e

conflitos com os filhos ou na vida deles? O confronto diário com o que de melhor e de mais difícil nossos filhos apresentam nos coloca diante da verdade de que nada controlamos, de que somos desobedientes como eles, de que fazemos o mal que não queremos e que não conseguimos fazer o bem que queremos, nem mesmo àqueles que moraram um dia dentro da nossa barriga. Nossos filhos nos confrontam com sonhos enterrados, com a alegria esquecida, com as estruturas de orgulho, com nossa verdadeira identidade e condição de pecadores que somos. Eles também podem nos levar a ficar entregues e quebrantados na presença de Deus, o propósito maior. Ser mãe, portanto, remete a um lugar de entrega e de humilhação diante de Deus, reconhecendo que nada sou e nada posso sem a intervenção e a capacitação do Espírito Santo. Entendo que meus filhos não me pertencem, pois são do Senhor. No entanto, compreendo que Deus os confiou aos meus cuidados e que Ele mesmo me capacita a acompanhá-los no tremendo, desafiante e mais difícil projeto que se pode ter: o de ser guardiã de um discípulo em treinamento e de dar a ele uma referência de fé, de família e de que esta criança é, antes de filho amado da mamãe, filho amado de Deus. Nesta caminhada há que se cuidar com distrações e seduções que querem tornar pais e filhos amigos e nada mais, roubando a relação que ensina aos discípulos em treinamento a honra ao pai e à mãe e a Deus. Crianças tornam-se filhos de estimação e ficam órfãos pois, perdem os seus pais como referência afetiva, tanto dos limites como da aceitação, vivenciando sentimentos de rejeição e de abandono. Também precisamos estar alertas com a idolatria ao filho perfeito ou ao projeto de mãe perfeita. Embora acompanhar os filhos seja propósito de Deus isso não é mais importante do que a relação pessoal com Deus, sentido da vida e da existência. Da mesma forma os filhos não podem concorrem na relação entre o marido e a esposa. Homem e mulher devem estar ligados um para o outro primeiramente. Filhos precisam de pai e de mãe e um não consegue eliminar a necessidade do outro. Nesta relação não há substitutos. Complexo, não é? Por isso precisamos recorrer Àquele Único que pode nos dar sabedoria. Essencial relembrar que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Provérbios 9:10). A mulher que encontra a sabedoria edifica a sua casa, mas a tola a destrói com as próprias mãos (Provérbios 14:1). Lembre-se: a mulher que teme ao Senhor será louvada. Seus filhos e seu esposo se levantarão e a reconhecerão como bem-aventurada. (Provérbios 31). O que você tem feito com a herança de Deus dentro da sua família? (*) Lis Soboll é esposa de Danyel Soboll, mãe de Gabriela (7) e Davi (4). Preletora do Núcleo Familiar Pais e Filhos Pequenos, que se reúne às sextas-feiras e, neste semestre, tem como material de referência o livro “Pais Fracos, Deus Forte”.


“Ao 1º dia de julho de 1888, na sala do culto, ao meio dia, estando presentes o abaixo assinado (Rev. George Anderson Landes) e diversas pessoas reunidas para o culto divino, procedi de receber como membros da Igreja as seguintes pessoas”; segue-se então uma lista contendo 78 nomes, onde aparecem os Pugsley, Ferreira, Brito, Oliveira, Souza, Costa, Ribas, Auler, Moraes, de Paula, Barddle, Reis, Samways, Müller, Squires, Boddy, Westley e Gonçalves. Assim é registrado, em ata, o nascimento da Igreja Presbiteriana de Curitiba. Muitos dos sobrenomes que participaram da fundação da IPC, há 127 anos, ainda estão no rol de membros

da Igreja até os dias de hoje. Para celebrar essa história, que continua a ser escrita por famílias, a IPC realiza no próximo dia 15 de maio, às 19 horas, o Culto da Família. “Dentro do mês do Lar, queremos reunir todas as famílias da Igreja em um culto especial de louvor a Deus pelo sustento da nossa família da fé, de geração em geração”, afirma o Rev Jairo Porto Alegre, responsável pelo Ministério de Casais da IPC. O presbítero Marcelo Sathler Gripp, vicepresidente do Conselho da IPC, destaca que, atualmente, a Igreja reúne até quatro gerações de uma mesma família, como são os casos dos Soares, Marcondes e Maciel, entre outras. Por

isso, o Culto da Família quer ser uma grande celebração para reunir bisavôs, avôs, pais e filhos. A liturgia contará com participações especiais de todos os departamentos e ministérios que reúnem as famílias dentro da IPC, como Escola Dominical, Núcleos Familiares, Departamento Infantil e Kairós. “A coleta das ofertas, por exemplo, será feita pelos diáconos acompanhados dos seus filhos, para que, pelo exemplo, as novas gerações também sonhem em ser os futuros líderes da nossa comunidade. Essa é a herança da fé, que o Senhor promete às nossas famílias, de geração em geração”, destaca Gripp.

Relativismo é a principal ameaça para a fé cristã Assunto será debatido no acampamento Ouse Ser Firme, para jovens e adolescentes da IPC Falta de sonhos, individualismo e relativismo são as três principais ameaças para a juventude cristã brasileira. Essa é a avaliação dos pastores Marcelo Gualberto, fundador e diretor do movimento Mocidade Para Cristo (MPC), e Luiz Renato Maia, presidente da Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS), que serão os preletores do acampamento Ouse Ser Firme, que a Igreja Presbiteriana de Curitiba promoverá de 26 a 29 de maio. Das três ameaças, eles concordam que o relativismo é o que mais compromete a firmeza do jovem cristão. Por isso, defendem um pouco de radicalismo para combater uma expressão cada vez mais usada por jovens e adolescentes: “isso não tem nada a ver”. Quando confrontados sobre consumismo, carreirismo, amor ao dinheiro, liberdade sexual, política de gêneros, justiça social, distribuição de renda, eutanásia e outros temas da atualidade mundial, muitos jovens cristãos sentem-se abalados em suas convicções bíblicas e não se posicionam de forma firme na sociedade. “A vida cristã é mesmo cheia de paradoxos. O primeiro deles é essa dupla cidadania: somos cidadãos dos céus vivendo na terra. O segundo eles é ter Cristo como modelo e exemplo de conduta, pois, por mais que haja esforço, sabemos que não vamos chegar lá. E toda vez que nos esforçamos para ser cidadãos dos céus, batemos de frente com um sistema totalmente corrompido pelo pecado. Por isso, um pouco de radicalismo, às vezes, faz bem”, analisa Gualberto. Maia concorda que é preciso ser radical, mas não em relação aos outros e sim em relação ao que afasta a pessoa de Deus. “Tenho que ser radical com aquilo que me separa de Deus para não voltar atrás. Não se

trata de um radicalismo comum no meio cristão, de não ouvir tal música ou não ir a tal lugar. Trata-se de ser radical na postura que assumiu quando foi salvo por Cristo”, afirma. O radicalismo na dose certa combate o relativismo que tem comprometido o testemunho cristão no mundo. Mas o pastor Marcelo Gualberto destaca que a falta de sonhos também enfraquece a juventude cristã. “Eu sou da geração influenciada pelo movimento hippie e pelo slogan ‘faça amor, não faça a guerra’. Por isso, íamos à luta, sem medo de sonhar e de se arriscar. Mas os jovens de hoje vivem em meio a muitas desilusões, não sonham e não se arriscam. Preferem ambientes e situações seguras, por isso não ousam ser firmes”, comenta. Quando o sonho existe, ele é mais individual que coletivo. Isso faz com que os jovens se envolvam cada vez menos com causas coletivas, com grandes movimentos de transformação social, com campanhas de defesa dos direitos humanos e com obras sociais. Por isso, o individualismo é apontado pelos dois preletores como uma ameaça para a juventude cristã. Além de analisar profundamente as ameaças presentes no dia a dia dos jovens e adolescentes, o acampamento Ouse Ser Firme que apontar oportunidades e caminhos possíveis para manter uma vida mais próxima de Deus e mais íntegra com os princípios bíblicos. O acampamento é promovido para os membros da UPA e UMP, mas está aberto para gente de qualquer idade. Ele será realizado de 26 a 29 de maio, na chácara Vereda das Araucárias. As inscrições poderão ser realizadas até o dia 22, um domingo antes do evento.

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IPC no combate à corrupção no Brasil Rev. Juarez Marcondes Filho participou da solenidade de entrega oficial das “10 Medidas Contra a Corrupção” ao Congresso Nacional No último dia 29 de março, a sociedade brasileira entregou à Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção do Congresso Nacional um abaixo assinado com 2.028.263 assinaturas de eleitores brasileiros em apoio às 10 Medidas Contra a Corrupção no país. A solenidade reuniu representantes de todos os Estados e de diferentes organizações e entidades, incluindo a Igreja Presbiteriana de Curitiba (IPC), representada por seu pastor titular, Rev. Juarez Marcondes Filho. Ao discursar durante a solenidade, que lotou o Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, o pastor Juarez dirigiu-se aos alunos da rede pública de ensino de todos os Estados brasileiros presentes ao encontro, destacando a importância daquele ato para o futuro deles. “Vocês estão participando de um momento histórico. A semente que está sendo plantada aqui poderá ser colhida somente depois que vocês ingressarem na universidade. Esse é apenas o começo para que o Brasil possa ser uma nação mais correta, mais justa, mais séria e mais responsável”, discursou. Rev. Juarez destacou, ainda, que as dez medidas representam a

Nossa Igreja participou dessa campanha como sinal da esperança que temos na justiça de Deus” Rev. Juarez Marcondes Filho

esperança do coração de todo brasileiro de que podemos mudar a cultura da corrupção no país. “Nossa Igreja participou dessa campanha como sinal da esperança que temos na justiça de Deus”, afirmou. As 10 Medidas Contra a Corrupção já estão em tramitação na Câmara dos Deputados por meio do Projeto de Lei 4850/16. Mesmo sendo de iniciativa popular, o projeto é assinado pelo coordenador da Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção, deputado Antonio Thame (PV-SP). Lançadas em julho do ano passado, no contexto da Operação Lava Jato, as medidas têm por objetivo fortalecer a legislação no combate ao crime de corrupção. Entre as propostas apresentadas, estão a que transforma a corrupção de valores superiores a cem salários mínimos em crime hediondo e a que criminaliza o enriquecimento ilícito e a prática de caixa 2. Os membros da IPC participaram do abaixo assinado e receberam um diploma de reconhecimento e agradecimento, emitido pela Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal, organizadora da campanha nacional.


Luciana Brochetto e Elenice Barros se encontraram pela primeira vez, pessoalmente, no último dia 15 de abril, quando Luciana chegou de táxi ao endereço onde Elenice mora. “Não a reconheci de imediato, pois ela está diferente da foto do Facebook”, contou Elenice. As duas começaram a conversar no dia 28 de março, depois de Luciana enviar uma mensagem inbox para a página da Igreja Presbiteriana de Curitiba no Facebook. “Olá! Sou da Primeira Igreja Presbiteriana de Rio Claro/SP e estou me mudando para Curitiba. Gostaria de saber se existe grupo de jovens na Igreja e se existem universitários. Estou matriculada na pós-graduação da Faculdade Pequeno Príncipe e estou com dificuldade para achar um lugar para morar no começo, por não conhecer direito a cidade e ter que decidir de longe, pois no momento não estou em Curitiba e tenho que estar aí dia 15 de abril. Estou enviando essa mensagem para perguntar se alguma pessoa conhece repúblicas, aptos ou casas de confiança que aluguem quartos até 450 reais para morar até que eu arrume emprego na minha área farmacêutica. Muito obrigada!!, escreveu Luciana. Uma hora e meia depois, ela recebeu a primeira resposta da IPC e, em seguida, já estava conversando com a missionária Elenice Barros pelo Facebook. Elenice e os outros jovens da IPC foram acionados pelo grupo de WhatsApp da UMP. Ela e o estudante Clayton Rucaly responderam prontamente à mensagem. Mas

Elenice deu um passo além: ofereceu a sua casa para receber Luciana nas suas primeiras semanas em Curitiba. “Eu fiquei sem reação! Não esperava que ela fosse oferecer a própria casa”, confessou Luciana. “Eu disse a ela que moro num apartamento pequeno, de um quarto só, que neste ano estou dividindo com a minha sobrinha, mas que tinha um colchão disponível e o chão da sala para ela ficar o tempo necessário”, lembra Elenice. Assim que chegou, Luciana já recebeu cópia da chave da casa e foi “apresentada” ao colchão, banheiro, fogão, geladeira, armário de mantimentos, lava roupa e tanque. “Como saio de casa às oito horas da manhã e não tenho horário certo para voltar, ela precisa de autonomia, já que estuda só nos finais de semana”, justifica Elenice. Luciana, novamente, ficou surpreendida. “Ela foi muito receptiva! Estou muito agradecida”, enfatizou. Elenice explica que aprendeu hospitalidade na casa dos pais, em Naviraí (MS). “Na casa dos meus pais sempre tem alguém de fora morando”, afirma. Quando veio para Curitiba, Elenice viveu o outro lado dessa hospitalidade. “Morei um ano na casa da família do Evandro e da Daniella Costa. Meu colchão ficava embaixo da cama das crianças e a roupa, na mala. Na mesma medida que recebi, procuro dar também”, ensina. Assim, pela casa de Elenice já passaram muitos missionários, inclusive do exterior, e famílias inteiras, por períodos que variam de

uma noite a três ou mais semanas. Luciana também já tem experiência em morar na casa de quem não conhece. Viveu isso em duas situações: durante intercâmbio estudantil de três meses na Alemanha e durante estágio de trabalho, também de três meses, em Portugal. Na atual circunstância, é a primeira vez. Ela tem 29 anos de idade, é formada em Farmácia e está cursando pós-graduação em Farmácia Clínica no Pequeno Príncipe. Quer ficar em definitivo em Curitiba, cidade que escolheu por gostar do “ar europeu” que ela tem. Está procurando emprego na área hospitalar e um local para morar. Quer dividir apartamento ou alugar quarto individual. Mas, enquanto não arruma trabalho, só tem R$ 450,00 mensais para gastar com moradia, fruto de reservas pessoais e da ajuda da mãe Márcia. Aliás, foi a mãe que aconselhou Luciana a buscar ajuda das igrejas para a mudança para Curitiba. “Eu estava fazendo contato só com pessoas conhecidas e todas ficavam de ajudar, mas sem nada efetivo. Foi quando minha mãe deu a ideia de mandar mensagem para as igrejas presbiterianas da cidade. Acionei a página da Central e da Silva Jardim e a resposta da Central foi imediata! Fiquei surpreendida porque foi a primeira ajuda de verdade que recebi na cidade”, conta, agradecida. As redes sociais têm sido um importante canal de comunicação, integração e mobilização de pessoas, também para o Evangelho.


Essas são as cinco primeiras recomendações comportamentais da campanha que a Igreja Presbiteriana de Curitiba (IPC) lança neste mês de maio com o objetivo de combater o desperdício e promover o uso racional e responsável dos recursos da igreja. Idealizada pelo Conselho de Presbíteros e implementada pela Comissão de Racionalização de Recursos, a campanha será levada a todos os membros, funcionários e frequentadores da igreja por meio de mensagens, orientações, avisos e treinamentos. “Queremos promover atitudes responsáveis e o uso racional das dependências da nossa Igreja. Isso será feito de forma educativa. Só conseguiremos alcançar nossos objetivos se as pessoas se dispuserem a adotar atitudes simples no dia a dia da nossa comunidade”, explica o presbítero José Carlos Marcondes, membro da comissão. Ao todo, são 20 recomendações básicas que começam a ser trabalhadas pela campanha. Além das cinco primeiras, já citadas, completam a lista orientações destacadas abaixo.

“Trata-se de uma campanha colaborativa e não impositiva. Por isso, o primeiro passo é fazer com que todos entendam que a igreja só vai conseguir combater o desperdício, reduzir custos de manutenção e fazer uso racional dos recursos oferecidos pelos próprios membros, por meio dos seus dízimos e ofertas, se todos participarem e contribuírem com essas mudanças”, destaca o presbítero Adalton Lopes da Silva, proponente da campanha e membro da Comissão de Racionalização. A primeira etapa da campanha foi executada em abril, com o treinamento e orientação de toda a equipe de funcionários da igreja. Além das recomendações gerais, as regras para o uso das dependências da igreja passam por um novo processo de controle. O pátio de estacionamento, por exemplo, recebeu nova pintura delimitando as vagas disponíveis. Isso aumentou a capacidade do estacionamento e garantiu espaços para agilizar as manobras dos automóveis. Quando todas as vagas estiverem ocupadas, não será mais permitida a

entrada de outros veículos. A Comissão também instalou avisos junto aos interruptores, lembrando que as luzes devem ser apagadas sempre que o local não estiver sendo usado. Além disso, as salas de uso comum serão mantidas fechadas. As sociedades internas, ministérios e outros grupos que precisarem usar uma dessas salas deverão retirar a chave na secretaria da igreja e devolvê-la ao final do uso das dependências. “Além do uso racional de recursos que são finitos, essas medidas visam também a segurança de todos e do próprio patrimônio da igreja”, ressalta Adalton. Essas novas regras já foram apresentadas às diretorias das sociedades internas e lideranças de ministérios, que estão responsáveis de transmiti-las para suas equipes, sócias e times de trabalho. “Nosso objetivo não é restringir e nem proibir o uso das dependências da igreja para as atividades das sociedades internas e ministérios. O que queremos é a oportunidade de aproveitar melhor os recursos para a obra do Reino de Deus”, conclui José Carlos.


Sociedades Internas

SAF mobiliza mulheres para o IV Encontro Nacional da Mulher Presbiteriana Evento será realizado de 8 a 11 de setembro, em Caldas Novas, Goiás, e deve reunir cerca de 3 mil mulheres de todo o país A SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina) está convocando todo o público feminino a participar do IV Encontro Nacional da Mulher Presbiteriana, que será realizado de 8 a 11 de setembro, na cidade de Caldas Novas, Goiás. A expectativa da presidente nacional da SAF, Ana Maria Prado, é de que 3 mil mulheres de todo o país estejam presente neste que é considerado um dos maiores eventos da Igreja Presbiteriana. “O trabalho feminino vem crescendo e nesse encontro oferecemos as principais ferramentas para estimular o crescimento pessoal das nossas integrantes”, afirmou a vice-presidente da SAF da Região Sul, Célia Maria Castilho. Para isso, ela está convocando as Sinodais de forma que mobilizem a inscrição das representantes de todas as SAFs. “Queremos motivar as lideranças para que toda mulher presbiteriana seja alcançada e sinta a necessidade de estar presente neste encontro”, ressaltou. Entre os assuntos que serão discutidos estão aqueles que retratam a situação atual da mulher, que desempenha múltiplas funções, e sua participação na sociedade. “Vamos abordar desde questões mais simples como alimentação até a organização e planejamento do tempo para desfrutar de uma melhor qualidade de vida”, disse Célia. Os temas do IV Encontro Nacional da Mulher Presbiteriana serão conduzidos por

23 preletores, dentre elas, a professora Célia Antonieta de Lara Pires, membro da Igreja Presbiteriana de Curitiba, casada com o presbítero José Luiz Pires, e uma das mais ativas lideranças da SAF. Paralelo as palestras, serão realizados 18 mini cursos que abordam assuntos variados como o “Uso da Internet como meio para abençoar vidas”, que será dado pela Sandra Silvério Gaio Lopes, secretária de Comunicação e Marketing da Confederação Nacional das SAFs, “Os direitos da Mulher na Sociedade Contemporânea”, conduzido por Fausto Mendanha Gonzaga, juiz do Tribunal Regional Federal da 1ª. Região e presbítero da Igreja Presbiteriana de Goiânia, e “Mulher Presbiteriana: administração do tempo”, cuja preletora será a professora Liliana Souza Silva Silveira, vice-presidente da Confederação Nacional das SAFs para Região Sudeste. A professora Liliana Souza Silva Silveira, preletora de um dos mini cursos, disse que as mulheres presbiterianas sofrem do mesmo problema que as demais mulheres da atualidade: tem muitas atividades, múltiplas funções e um tempo para administrar. “É um tempo tumultuado e vamos mostrar como a organização e o planejamento são fundamentais para que elas alcancem um tempo de qualidade”, explicou.


Ministériosical

Apocalipse: ame-o ou não o entenda Classe de Escatologia da EBD busca respostas sobre a segunda vinda de Jesus “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”. Assim começa o livro de Apocalipse, escrito pelo apóstolo João entre os anos

66 e 95 d.C. A expressão “o tempo está próximo” já tem quase dois mil anos. Por isso, as revelações sobre “as coisas que brevemente devem acontecer” provoca reações diversas entre muitos cristãos na atualidade. Alguns, preferem se manter distantes das revelações do Apocalipse. Outros, procuram entender melhor os escritos de João. Para este grupo, a Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Curitiba oferece uma classe que estuda “Escatologia”. Ministradas pelo professor Davi Albuquerque, as aulas têm despertado

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um interesse cada vez maior dos alunos que querem guardar “as coisas que nela estão escritas”. Para quem tem curiosidade ou ainda tem resistência sobre o Apocalipse, Davi explica que apalavra “escatologia” é a composição de dois termos gregos: “escaton” e “logos”. “Escaton” significa “último”, “definitivo”. “Logos” é o termo técnico que tem muitos sentidos. Seu derivado “logia” significa “estudo sobre algo”. Assim, Escatologia é o “estudo sobre o último e definitivo” ou “estudo dos últimos tempos”.



CONSELHO DA IPC Marcelo Sathler Gripp (vice-presidente), Toshiaki Isumi (10 secretário), Fernando Rocha Filho (20 secretário), Geraldo Ferreira Leite (10 tesoureiro), Antonio Carlos Teixeira Gonçalves (20 tesoureiro), Adalton José Lopes da Silva, Antonio Carlos Bittencourt do Nascimento, Aristides Girardi, Carlos Roberto Maciel, Cid Aimbiré de Moraes Santos, Cláudio César Ferreira, Cláudio Manoel Ferreira Martins, Clayton Machado Carstens, Cornelis Kool, José Carlos Marcondes, Luiz Augusto de Paula Lima Jr., Luiz Filipe Jordão, Paulo de Tarso de Lara Pires, Paulo Henrique Andrade, Pedro Ronzelli Jr., Sérgio Wesley de Barros Stauffer, Vanderlei Endres. Eméritos: Francisco de Aquino Pinheiro Sobrinho, Joel Pugsley, José Luiz Pires, Leonel Valentim Ramos, Levy Soares Teixeira, Wolmy Bruel

JUNTA DIACONAL Hélio Linzmeyer Santos (presidente), Vladimir Alcindo de Arruda (vice-presidente), Sizenando Machado (10 secretário), Wagner Pereira Barbosa (20 secretário), Fernando César Ferreira (tesoureiro), Abel Ricardo da Silveira, Alexandre Emrich Zanetti, André Muniz Soares, Cláudio Roberto Barbosa, Edison Barrozo Antunes, Eduardo Augusto Costa Ferreira, Evandro Daudt da Costa, Felipe Martins Gonçalves, Fernando Bisinella, Gerson Barbosa, Guilherme Prado Regadas, Ivair Lúcio Soares Jr. , Ivan Luiz Ferreira, João Augusto dos Santos Aust, Josemar Moreira do Nascimento, Juliano Padilha, Luiz Fernando Alves, Marcelo Nassif Maluf, Nélio Antonio Uzeyka Jr., Paulo Fuganti Casarin, Paulo Roberto Lopes da Silva, Paulo Roberto Marques Leites, Reinaldo Muchailh Júnior, Ricardo Moresca, Wilson Peretti. Eméritos: Henderson Antonio Jansson, Luiz César Valentim, Valdir Scheidt, Wilson Edel Schmidt

www.ipctba.org.br


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