Revista Identidade Cristã - Edição 15 - Julho/2016

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Pastoral REV. JUAREZ MARCONDES FILHO PASTOR EFETIVO

SER IGREJA Placas denominacionais, linhas doutrinárias, ênfases teológicas, sistemas de governo, até estilos arquitetônicos, parecem mais confundir do que explicitar o que significa ser Igreja. Buscando superar os limites impostos por determinadas tendências, fazemos lembrar os atributos e marcas inerentes à Igreja, independente dos tempos e gostos.

ATRIBUTOS Reconhecemos que a Igreja do Senhor Jesus é: UNA, SANTA, CATÓLICA (ou Universal) e APOSTÓLICA. Esta atribuição é conferida à Igreja pela própria Palavra de Deus. Vejamos: Unidade - “Que todos sejam um...” (João 17.21), assim orou Jesus. Paulo convocou a Igreja nestes termos: “Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Efésios 4.3). Nesta recomendação percebemos duas coisas: primeiro, que a unidade é um dado existente; nós não criamos a unidade; ela existe por força do Espírito Santo; mas de nós é esperando o esforço para não impedir ou prejudicar a unidade; não devemos ser obstáculo para sua plena realização. Se é fato que muitas são as denominações, elas não passam de membros de um só Corpo (I Coríntios 12.12), e ninguém pode atribuir a si a condição de ser melhor do que ninguém. Santidade - “Segundo é santo aquele que vos chamou, tornais-vos santos também vós em todo o vosso procedimento” (I Pedro 1.15). A santidade é geralmente vista como um objetivo não alcançável, apenas, ideal. Por via das dúvidas, decidimos de acordo como os nossos critérios eleger alguns para nos representarem nesta ordem. Gravíssimo equívoco. O atributo da santidade da Igreja revela sua real distinção. Ela é santa por estar separada do mundo; mundo compreendido como o sistema de valores em desconformidade com a vontade de Deus. A santidade, antes de tudo, é uma posição à qual fomos guindados pela graça de Deus, ensejando oportunidade para que o Espírito Santo realize em nós a obra da santificação. De novo é a oração sacerdotal que ecoa: “estão no mundo… mas do mundo não são” (João 17.11, 16). E este é o grande desafio: ser Igreja profundamente encarnada no mundo e, ao mesmo tempo, ser absolutamente distinto dele, para oferecer luz às trevas. Catolicidade - O termo é forte e frequentemente nos causa estranheza. Aprendemos que somos protestantes ou evangélicos e, nunca católicos. É evidente que o atributo da Igreja que desejamos ressaltar aqui não se refere ao catolicismo romano. “Kataholói”, palavra grega, tem como base a expressão “povos” (holós). Eis a visão escatológica: “Vi grande multidão de todas as nações, tribos, povos e línguas diante do Cordeiro” (Apocalipse 7.9).

Israel foi chamado para ser bênção para todos os povos (Gênesis 12.3), mas em muitos momentos esqueceu sua missão, imaginando que Javé era de sua propriedade exclusiva. A Igreja recebeu o mesmo mandado; ela não existe para ser bênção para uma nação ou para um pequenino grupo, mas para todos os povos; caso contrário, ela não pode orar “louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos todos” (Salmo 67.3). Apostolicidade - Este atributo encontra nos Apóstolos de Cristo o seu modelo, mas ele se torna realidade no desempenho da missão da Igreja. A Igreja de Cristo é apostólica porque é enviada (apostoléo) pelo Senhor Jesus para proclamar o Evangelho a toda a criatura (Lucas 10.1; Mateus 28.19, 20).

MARCAS Genuíno e crescente interesse pela Palavra de Deus. “Não é a Igreja que faz a Palavra, mas a Palavra que faz a Igreja”. A centralidade da Palavra no Culto e na vida foi defendida tenazmente pelos reformadores como fundamento para a renovação da Igreja. Se queremos ser fortes espiritualmente, precisamos nos comprometer com o estudo e a meditação da Palavra de Deus. No dizer do Apóstolo Paulo, devemos ser mais “apegados à Palavra” (Tito 1.9). Vemos com muita satisfação que, praticamente em 100% das atividades que promovemos na vida de nossa Igreja, temos a oportunidade de proclamar a Palavra. Este exercício espiritual traz benefício a todos, tanto aos crentes, que são edificados, como aos que ainda não se converteram, mas poderão fazê-lo justamente porque a Palavra a eles é ministrada. Para alguns, a Palavra é motivo de consolo, para outros, de advertência. Na vida deste irmão, tal meditação poderá resolver uma crise; já, na vida daquele, será a oportunidade de uma reconciliação. E assim por diante. Jesus observou que até mesmo os religiosos se equivocavam porque desconheciam as Escrituras (Mateus 22.29). O mesmo se repete em nosso tempo. Boa parte dos problemas em que nos envolvemos é fruto da não observância do que recomenda as Escrituras. Se fossemos mais atentos ao que diz a Palavra de Deus acertaríamos mais. E uma vez tendo aprendido as Escrituras, devemos colocá-la em prática. É preciso ouvir e refletir para, então, viver e praticar; do contrário, poderemos estar construindo casas sobre a areia (Mateus 7.26-27). Vida de Oração - Os cristãos não detêm o monopólio da oração. Em outras religiões a prática da oração é usual e, em alguns casos, muito intensa. No entanto, no cristianismo, a oração se constitui num gesto de muita liberdade dos filhos de Deus para com o Senhor Deus. Não são necessários protocolos infindáveis, lugares determinados, especialistas no assunto. O que se exige é o desejo de buscar a Deus: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes

PASTORES AUXILIARES

Rev. Davi Nogueira Guedes (Ministério de Jovens), Rev. Luís Carlos Vieira (Ministério Pessoa Idosa), Rev. Wesley Emmerich Werner (Ministério de Visitação)

COOPERADORES E EVANGELISTAS

Rev. Antonio Jairo Porto Alegre (Ministério de Casais) Bel. Cristina Ribeiro Mattos Bel. Elenice dos Santos Barros (Ministério dos Adolescentes) Mis. Luciana Cipelli Barbosa (Ministério Infantil)

de todo o vosso coração” (Jeremias 29.13). Este caminho de liberdade de comunicação com Deus é fruto da iniciativa divina em vir ao nosso encontro. Não somos nós que buscamos a Deus em primeiro lugar (I João 4.19). “Ele nos amou sendo nós, ainda, pecadores” (Romanos 5.8). Como resposta ao gesto divino, manifestamos nossa necessidade de comunhão com Deus, pois sabemos que podemos encontrar nele os tesouros da vida. Somos assim atraídos pela misericórdia divina para andarmos em íntima comunhão com Deus. Não, apenas, para declararmos a Deus as nossas necessidades, que ele conhece muito bem, mas para termos os nossos passos orientados na direção dos seus propósitos. Assim se expressou o salmista: “a intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança” (Salmo 25.14). Quando oramos, revelamos verdadeiro temor de Deus e, estamos aptos a compreender os caminhos do Senhor. A oração é vital para a Igreja, na medida em que os crentes se utilizam dela para terem olhos bem abertos, a visão bem alargada, para aquilo que Deus está fazendo, através da própria Igreja. Devemos orar em favor uns dos outros; não, porém, para uma mera satisfação pessoal, mas para o progresso do Reino de Deus, visando sempre a glória do Senhor. Visão Missionária - A Igreja não existe para si, mas para o serviço de Deus no mundo. Todos os elogios que possamos prestar à realidade da comunhão dos santos, de sua vida harmônica, de seu ambiente fraterno, perderão o significado se a vida da comunidade não se dirigir para alcançar todos os homens. Podemos afirmar, num sentido bem amplo, que a Igreja não tem razão de ser, apenas, para si mesma. Ao contrário, ela deve direcionar seu olhar para os outros, porque toda a humanidade deve estar na Igreja. Sua missão é proclamar o Evangelho da graça de Deus a todos os homens. Boa parte da humanidade não se encontra na Igreja porque ela tem falhado em seu papel evangelizador. Há uma íntima afinidade entre comunhão e evangelização. A Igreja está inserida no contexto do mundo, justamente, para proclamar o Evangelho da graça de Deus aos homens. Não fosse a proclamação de que foi incumbida, e a Igreja já poderia ter deixado a vivência terrena para ir gozar as mansões celestiais. Prevalece, no entanto, a condição original: a Igreja permanece no mundo. A Igreja fica no mundo como comunidade congregada, demonstrando à humanidade as características vivenciais do Reino de Deus. Através de sua estrutura e conteúdo ela pode apresentar-se ao mundo como a alternativa de vida, convocando todo homem a participar da comunhão dos santos. De certa forma, temos tanto uma comunhão evangelizadora, como uma evangelização que traz à comunhão.

SEMINARISTAS

Alexandre E. Zanetti, Carlos Filipe Soares Ferreira, Cristofer Covacevich, Lucas de Holanda Maracci, Marcelo Ferreira

MISSIONÁRIOS

Abelardo Nogueira, Anita e Eli Ticuna, Arlene e Alceris Dias, Corina e Henrique Terena, Daniella e Jocelei Silva, Débora e Cléber Alves, Denise e Wellington Camargo, Denora e Clauber Quadros, Dilma e Ricardo Bruno, Elaine e Patrick Scherrer, Elizabeth e Heiler Maciel, Esther e Gladston Lucas, Família Rios Celeste, Graciete Mota, Josiane e Marcos Mayuruna, Leonízia e Markus Jutzi, Karina e Fernando Dantas, Masha e Tibério Olímpio, Meire e Luiz Bittencourt, Natasha e Jonatas Portugal, Patrícia e Daniel Calze, Renata Santos, Ronaldo Marubo, Rose e Emerson Menegasse, Rossana e Ronaldo Lidório, Rose e Francisco dos Santos, Sara e René Breuel, Sheila e Charles Sousa, Tatiana e Dering, Zazá Lima e Neto.


Boletim

De 3 a 9 de Julho

ADORANDO AO SENHOR CULTO 9H

CULTO 11H

CULTO 19H

FORTALEZA É O SENHOR

DIVINO É O AMOR

O CORDEIRO É DIGNO

Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: I João 4.7-12 Hino 88 | Amor Perene Oração de Invocação Coral da Fraternidade Atos Pastorais

Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Apocalipse 5.6-14 Hino 3 | A Igreja em Adoração Oração de Invocação Coral da Fraternidade Atos Pastorais

CELESTE É O REGOZIJO

O SENHOR É HONRADO

Leitura Bíblica: Tito 2.11-14 Apresentação dos Dízimos Hino 33 | Maravilhas Divinas Ações de Graças

Cânticos Espirituais Leitura Bíblica: Salmo 90 Dedicação dos Dízimos Ações de Graças Coral da Fraternidade

VIVA É A PALAVRA

GLORIOSO É O EVANGELHO

O SALVADOR É AMÁVEL

Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Salmo 46 Hino 155 | Castelo Forte Oração de Invocação Interlúdio Saudação Pastoral Atos Pastorais

SALVADORA É A GRAÇA

Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Hino 251 | O Pão da Vida Leitura Bíblica: I Coríntios 11.23-30 Consagração dos Elementos Pai Nosso Distribuição dos Elementos Hino 303 | Pendão Real Oração Bênção Amém A Paz do Senhor Poslúdio

Leitura Bíblica: Provérbios 3.9,10 Apresentação dos Dízimos Hino 64 | Grata Memória Ações de Graças Coral da Fraternidade

Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Coral da Fraternidade Ceia do Senhor Hino 340 | Santa Comunhão Leitura Bíblica: João 6.53-58 Consagração dos Elementos Pai Nosso Distribuição dos Elementos Cânticos Espirituais Oração Bênção Amém Saudação Fraternal

Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Coral da Fraternidade Leitura Bíblica: Lucas 22.19-20 Consagração dos Elementos Pai Nosso Distribuição do Pão e do Vinho Hino 342 | Comunhão Hino 266 | Rude Cruz Hino 299 | Renovação Oração Bênção Amém A Paz do Senhor Poslúdio

MINISTÉRIOS Ação Social: Roberto Costa de Oliveira Acolhimento e Integração: Sandra M. O. Jorge Isumi Intercessão: José Luiz Pires

Missões: Luiz Filipe Jordão Música: Cornelis Kool Núcleos Familiares: Toshiaki Isumi

Oxigênio: Sérgio Wesley de Barros Stauffer Som: Igor César Pereira Neves Amor que Comove: Rebecca Almeida

SOCIEDADES INTERNAS SAF: Déia Lúcia Silva Ferreira

UMP: Giovanna Bigarelli

Kairós: Cristina e Aristides Girardi

UCP: Rúben Badinhani Mota Marcondes

UPA: Sabrina Banks Pinheiro

CONJUNTOS VOCAIS Coral da Fraternidade: Cristina Ribeiro Mattos

Coral Arco-Íris: Daniella Banks Leite Pinheiro

Conjunto Vida em Voz: Luiz Augusto P. Lima Jr.

ESCOLA DOMINICAL Superintendente: Paulo Henrique Andrade

Infantil: Luciana Cipelli, Daniela Costa, Elda Ferreira

NOVAS IGREJAS Campo Magro: Rua Umbelas 253 / Jardim Boa Vista - ED 9h30 e Culto 19h. Dirigente: Sem. Luciano Azambuja Betim (9794-4182) Piraquara: Rua Juízes 2188. Sexta-Feira às 20h. Dirigente: Rev. Luiz Henrique Correia Sampaio

ENTIDADES DIVERSAS Lar Hermínia Scheleder: 3562-7498 Escola João Lupion Filho: 3562-7498 Lar do Idoso - Vivencial das Oliveiras: 3666-3029 Rua Coimbra 492 - Guaraituba / Colombo

Associação Comunitária Presbiteriana: 3224-2294 Centro de Música Laudate: 3222-3470 Rua Comendador Araújo 343 / Centro

Creche Miriam: 3338-4566 Rua Amauri Lange Silvério 511 / Pilarzinho


Julho na IPC

Agenda

04 - Reunião do Conselho

05 - Reunião da Junta Diaconal e Plenária da SAF às 14h30

Todas as segundas - Reunião de oração às 14h na Igreja | Todas as quintas - Reunião de oração às 6h na Igreja e Culto às 15h | Todas as sextas - Encontro da UPA na Igreja às 19h30 | Todos os sábados - Encontro da UMP na Igreja às 19h30 | Todos os domingos - Escola Dominical às 10h e Cultos às 9h, 11h e 19h. | Núcleos Familiares Todos os dias da semana nos lares.

11 a 15 - Colônia de Férias - UCP 22 - Chá da Amizade e Bazar dos Talentos - SAF 22 a 24 - Conferência Converge Jovem 23 - Música que Cura/Grupo Oxigênio 3/agosto - Reunião Conjunta dos Núcleos Familiares 6/agosto - Culto do Idoso

7/agosto - Almoço ACP

Aniversariantes do Mês de Julho 1º - Diac. Elmir Henrique Eler 2 - André Fausto Benvenutti, Carla Cristina

Ribeiro, Elias Gomes, Lísias Connor Silva, Maria Helena Ochiuzzo Senko, Neide Andersson

3 - Ondina Puglia Barbosa 4 - Claussius Sgarbi, David Pereira Cardoso, Diac.

18 - Aroldo Galvão de Oliveira, Lucy Walbach

Prestes, Natasha Giostri Prodoscimo, Valciane Chimborski Domiciano 19 - Júnia Maciel Netto, Daniel Gomes de Oliveira, João Victor Maranhão de Siqueira Dias

20 - Luciana Salini Abrahão Pires, Roberto Ferreira

Gerson Barbosa, Luís Fernando Pohl Hessel, Luiz Fernando Botelho Cordeiro 5 - Alfonso Czaplinski, Gleoberto Marcondes dos Santos, Júlio Cezar Salomão, Tatiana Miranda de Andrade Mueller

Pinheiro, Sofia Chudzik Bauer 21 - Arlene de Oliveira Pereira Scolari, Dilce Martins de Paula, Lígia Francielly Bento, Renata Bruna Garcia dos Santos, Ricardo Cesar Czaya, Sorau Mattioli Luz

6 - Diac. André Muniz Soares, Débora Bini Cunha

22 - Gislene Mara Bueno Durães Aust, Rosadieme

7 - Presb. Fernando Rocha Filho, Diac. Emérito

Fonseca Abreu Colle 23 - Elieth Sandra da Costa Chagas, Diac. Fernando Bisinella, Suzanne Pugsley Werner, Valteny de Oliveira Alecrim

8 - Adalberto Casadei de Barros, Ana Taís Alves

Cíntia Vieira Macedo, Reinaldo Bakarji Nakashoji, Ronaldo Bakarji Nakashoji, Valquíria Rosa da Silva

de Mello, Filomena Maria Cecília Romeiro Daros, Graciela Vanessa Vicelli Jacob, Maria Dalva Muniz Soares, Ondina Penteado dos Santos Henderson Antonio Jansson, Sueli Cesar Cavalcante da Silva

de Medeiros, David Francisco Farias, Gleucema Marcondes 9 - Presb. Cid Aimbiré de Moraes Santos, Eliane Aparecida Barreto Cereda, Luimar Vieira Marcondes Braga, Pedro Henrique Cordeiro Soares, Walquíria Calixto Elias Seixas

10 - Albert Jan Geert de Jager, Cleonice Silva

Fausto Benvenutti, Juliana Padilha da Silva, Rosângela Martins Cordeiro Alves dos Santos

11 - Letícia Brito de Arruda 12 - Ester Guedes, Presb. Joel Carneiro da Silva 13 - Carlos Eduardo Pimpão Blume, Indiara Marques, Rosângela Araújo de Barros, Washington Menezes

14 - Edison Matheus Jansson, Joana D'Arc Pereira Paiva Eler, Karin Kasburg, Marcelo Coelho Alves, Therezinha Monks Schwabe 15 - Lucas Augusto da Silva Alves, Rose Marie Taggesell, Walter Almeida Jorge

16 - Daniela Tupinambá Fernandes, Daniele

Cristina Oliveira Demos, Jandaia Baptista, Jeferson Luchtenberg, Mariley Pinto Marcondes Ribas 17 - Carolina Alves Speltz Pinafi, José Lupion Neto, Marcelo Pereira Pinheiro

24 - Daniel Simonetti Campos da Silva, Débora 25 - Dely Galliano Daros, Eliene Muniz Soares

Ferreira, Laura Rosana Sefrin, Luciana Machado, Mônica Guimarães Santanna, Paulo Horácio Souto de Carvalho

26 - Glacy Ramos de Paula, Jacqueline da Cruz de Almeida, Lílian Suelly Bueno Almeida

27 - Helen Rute Sobezak Kuceki 28 - Benedita de Fátima Schreiner 29 - Presb. Aristides Girardi, Daniella

Marcondes Abrão, Matheus da Costa Almeida, Diac. Paulo Roberto Marques Leites, Paulo Rubens Brito Lima, Simone Carneiro Ricci Cachuba 30 - Dinah Sant'Ana Ferreira, Guilherme Cordeiro Neto 31 - Fabiana Cristina da Silva de Almeida, Fábio Henrique das Chagas Lima, Gilmara Schlickmann, Isabela Mello Mazepa, Lydia Pugsley da Costa, Patricia Ribas Volpi, Roseni Andrade Coelho, Sarah Pereira Cardoso

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EXPEDIENTE A Revista Identidade Cristã é uma publicação mensal da Igreja Presbiteriana de Curitiba

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Rua Comendador Araújo, 343 CEP: 80420-000 . Curitiba/PR

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Sérgio Wesley Stauffer (MTb/PR 1780) Mônica Santanna Clayton Rucaly Gonçalves Silva Matheus Gripp Rebecca Stauffer

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Ilustração de Álvaro Casagrande Souza

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Notícias do Campo RELATOS DE REFUGIADOS Chegamos no Campo de Refugiados em Lesbos, na Grécia, no dia 29 de maio. Nosso trabalho aqui é estritamente humanitário. Servimos através de uma organização internacional que se chama EuroRelief. Distribuímos comida, acomodamos as pessoas que chegam em barracas, dando cobertores, água e tudo aquilo que estiver ao nosso alcance. Não podemos distribuir bíblias e conteúdo bíblico dentro do campo. É expressamente proibido. 90% do povo é muçulmano e estão no período do Ramadã. Existem hoje mais de 3 mil pessoas no campo, com capacidade pra 1.400. Imagine a situação. Quando nos perguntam de onde somos, o que fazemos e porque estamos ali, aí sim, temos oportunidade de testemunhar o Cristo que vive em nós. É desafiador, porém muito gratificante! Muitas crianças chegam aqui sozinhas. Uma vez encontramos uma criança toda machucada e perguntamos o que tinha acontecido. Ela nos contou que uma bomba caiu em sua casa, matou parte da sua família, cortou seu braço, abriu suas costas e machucou seu joelho. Terminou dizendo: mas já estou bem, a vida segue. Pegou sua bola de futebol e foi brincar. Outra criança que sempre cantava a mesma música nos contou que sempre canta quando lembra da irmã de 4 anos. “Homens maus cortaram o pescoço dela na minha frente. Hoje sei que ela está com Deus e quando lembro dela canto essa música", disse. Conhecemos, também, o M., 29 anos, casado há 1 ano. "Cheguei aqui no dia 19 de março. Quando cheguei até tinha dinheiro para fazer outras coisas ao invés de comer o que distribuem para nós, pois todos os dias nos dão macarrão e batata. Eu tenho vontade de tomar outras coisas, minha esposa tem vontade de fazer compras e eu não posso fazer nada", disse lacrimejando. "Eu era reflexólogo e pintor. Explodiram minha casa com meu pai e irmão dentro. Decapitaram minha irmã e me prenderam. Fiquei oito dias sendo torturado. A única coisa que quero é ter uma casa e um trabalho, nem que eu ganhe 8 euros por 8 horas de trabalho. O que vivemos aqui não é vida, eu sei que é possível mudar essa perspectiva e ter esperança". No meio da conversa, nos ofereceu café. Vimos que mesmo com pouco, são educados e generosos. Um adolescente refugiado do Irã nos contou que saiu de seu país, atravessou toda a Turquia, pagou os traficantes de barcos para o colocarem em um barco inflável com mais de 40 pessoas dentro, atravessou o mar Egeo e chegou à Lesbos. Ele é menor de idade, passa

todo o dia isolado com outros menores. Ainda vamos ficar aqui mais alguns dias. Pedimos que continue orando por esses refugiados, para que possamos fazer diferença na vida deles e para que em meio a tanto sofrimento eles encontrem a paz, o consolo e a esperança que vem do Senhor. Gladston e Ester DE VOLTA À ESPANHA Quando terminei meu bacharelado em teologia, em 2011, pensei que não voltaria a estudar mais, pelo menos em um seminário. Porém, como bem sabemos, os planos de Deus são maiores que os nossos e, para a minha surpresa, Ele abriu uma tremenda porta para eu vir aos EUA e fazer mestrado. Em obediência, viemos toda a família e, pela Sua graça, concluí o curso e me formei em maio. Nesse período de dois anos, o Senhor aumentou minha visão, ampliou minhas metas de alcance e renovou minha paixão por cumprir Seu chamado para a Espanha, Índia e muitos outros lugares que Ele ainda me levará. Como família, também tivemos um grande impacto positivo, Karina estudou durante nove meses para obter o Certificado em Aconselhamento Bíblico, o qual lhe deu um melhor conhecimento na área que já vem trabalhando há muitos anos. Esther e Raquel hoje falam a língua inglesa fluentemente e também cresceram muito em sua fé durante este tempo. A cirurgia do joelho da Karina também foi outra benção de Deus. Depois de passar por um processo de seleção bem estrito para poder fazer a cirurgia gratuitamente, Karina foi encaminhada para um excelente ortopedista da região, um irmão na fé que na semana anterior a consulta estava em viagem missionária na Guatemala. A cirurgia foi realizada no dia 10 de maio, durou 45 minutos e em apenas uma hora depois da operação, Karina pode ir para casa. Aos poucos ela foi conseguindo andar e voltar às atividades normais. Voltamos para a Espanha no dia 13 de junho. Aqui vou lecionar no Seminário Teológico de Madri e trabalhar na plantação de três novos Centros Teológicos de Extensão em províncias onde não existe nenhum tipo de treinamento bíblico local. Além disso, estou coordenando os treinamentos que damos na Índia quatro vezes ao ano e fazendo outras atividades ministeriais. Ore pela nossa readaptação na Espanha, principalmente pelas meninas que terão que encontrar novos amigos e se reajustar ao sistema escolar espanhol. Fernando Dantas e família

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RUMO À ÁSIA Estamos nos preparando para trabalhar no Sudeste Asiático, em uma região também conhecida como Indochina. Ali, existem vários povos não alcançados e povos não engajados, grupos étnicos que não tem nenhum engajamento missionário conhecido por parte de igrejas ou organizações. Vamos servir com evangelismo de universitários, plantação de igrejas, ensino e discipulado, tradução das Escrituras, ministério com surdos e projetos sociais ligados à gastronomia. Compramos nossas passagens para o dia 30 de novembro! Deus sobrenaturalmente proveu recursos para essa compra e foi uma das maiores bênçãos que recebemos nos últimos anos! Fomos muito bem recebidos na Missão Kairós. De dois anos para cá, a Missão tem passado por um processo de transição, em função do falecimento de seu fundador e diretor, Pr. Waldemar. Ela surgiu no final da década de 80 com foco em Povos Não Alcançados e prioriza nações com menos de 5% de cristãos, onde é proibida a pregação do Evangelho – praticando boas obras, implantando igrejas e proclamando a Palavra. Ficamos tocados com o carinho dos irmãos e a compreensão sobre tudo que passamos. Uma aliança se firmou e estamos bem felizes! Pedimos seu clamor pela nossa situação financeira. Ainda estamos no Brasil, Saulo foi dispensado do freela que fazia e não tem mais como ter um novo trabalho a essa altura, porque temos de viajar muito para mobilizar os últimos parceiros. As finanças estão bem curtas e limitadas. Ainda temos providências a tomar para podermos ir embora de forma adequada. Infelizmente, ele ainda não conseguiu dar entrada no processo do Seguro Desemprego e só está com apenas 08 estudantes de libra na Igreja. As coisas estão bem em Brasília e em Anápolis, mas nosso curso em Goiânia está com um desempenho muito fraco, o que tem nos preocupado. É a última oportunidade de servir a Igreja em Goiânia com ensino bíblico antes de irmos. Diante disso, estamos preocupados com os compromissos do curso. Pedimos que ore pela L. que está com uma sequência de tosse e congestão nasal que não cede. Já tomou vários remédios, sem sucesso. Além disso, pedimos por esse período de viagens para mobilização de igrejas, em julho, com a H. pequenininha essa maratona toda se torna mais trabalhosa e cansativa. Família Xavier


DOM 7/8 LAR HERMÍNIA SCHELEDER E CRECHE MIRIAM Ore por todas as crianças e adolescentes, para que elas conheçam a verdade e entreguem suas vidas para Jesus. Ore, também, pelos pais sociais, professores, coordenadores e todos os envolvidos para que sejam exemplos e guiados por Deus nesse trabalho.

*Se você quiser ajudar financeiramente algum missionário ou Instituição entre em contato com lfjordao@onda.com.br

1. Indígenas 2. Ribeirinhos 3. Ciganos 4. Quilombolas 5. Sertanejos 6. Imigrantes 7. Os mais ricos dos ricos 8. Os mais pobres dos pobres

CAMPANHA DE ORAÇÃO POR 8 SEGMENTOS NÃO EVANGELIZADOS (PR. RONALDO LIDÓRIO):

Nossos motivos de oração são permanentes e repetem-se a cada semana (7 anos de oração pelo Senegal): DOMINGO. Para que uma nuvem de arrependimento paire sobre toda a nação. SEGUNDA-FEIRA. Para que os que já conhecem a Palavra tomem uma decisão. TERÇA-FEIRA. Pelo enfraquecimento da influência do “Muridismo” sobre a população. QUARTA-FEIRA. Pela quebra da influência dos feiticeiros sobre a população. QUINTA-FEIRA. Para que os crentes senegaleses sejam fortalecidos e evangelizem. SEXTA-FEIRA. Por maior unidade entre missionários, obreiros e igrejas. SÁBADO. Para que portas se abram para evangelização entre os grupos fechados ao Evangelho.

MINISTÉRIO “ORE PELO SENEGAL” – 7 ANOS DE ORAÇÃO.

DIARIAMENTE OREMOS POR NOSSOS PASTORES E POR NOSSA IGREJA!

SAB 6/8 MINISTÉRIO AMOR QUE COMOVE Ore pela vida de cada membro da equipe e por fortalecimento físico e espiritual. Que o Senhor encha o coração de cada um com seu amor e conceda oportunidades de compartilhar a Palavra com os menos favorecidos.

SEX 5/8 GRUPO OXIGÊNIO Ore por cada membro da equipe para que sejam animados e motivados por Deus e para que Deus confirme o chamado que tem para cada um deles. Ore também por oportunidades para pregar o Evangelho e falar do amor de Deus.

SEX 8/7 RENATA DOS SANTOS Ore pelo crescimento espiritual dos nossos discípulos no Norte da África, pela pequena igreja perseguida, por unidade e crescimento na fé e por provisão de Deus para as igrejas e missionários brasileiros que estão sofrendo diminuição no sustento devido à crise.

QUI 7/7 FERNANDO E KARINA Ore por nossa readaptação na Espanha, principalmente pelas meninas que terão que encontrar novos amigos e se reajustar ao sistema escolar espanhol. Ore também por nossos ministérios aqui e novos projetos, que Deus esteja sempre no controle e nos guiando.

QUA 13/7 DAVI E TAMY Já voltamos ao Norte da África. Ore por nosso tempo aqui e ministério, por nossa família que já está sentindo nossa volta e pelas igrejas e pastores que visitamos no Brasil, para que possam se tornar

TER 12/7 TIBÉRIO E MASHA Ore por nossa família, por proteção, saúde e finanças, pelos estudos do Tibério no Seminário e pela igreja que o convidou para pregar mensalmente. Ore, também, para que Deus frutifique e que semeamos em nossos ministérios: grupo de casais, grupo caseiro e tribo (grupo de jovens não convertidos).

SEG 11/7 EMERSON E ROSILANE Ore por nossa família, pelo tempo na Nova Zelândia, trabalhos com a Base Missionária de Auckland e oportunidades de divulgar os projetos missionários nas Igrejas Presbiterianas daqui e de outras cidades. Ore, também, pela equipe do YWAM CTC Ásia que está no Nepal, por provisão e proteção espiritual.

DOM 10/7 PATRICK E ELAINE SCHERRER Ore por sabedoria no aprendizado do dialeto local, pela saúde dos nossos filhos. Somos gratos pelo desempenho escolar do nosso filho, mesmo diante de tantas mudanças. Ore também pelas pessoas que temos nos relacionado e apresentado o Evangelho.

TER 5/7 WELLINGTON E DENISE Ore pela saúde da família, pela correção e diagramação do meu livro e pelo curso de treinamento para discipuladores que começou no mês passado e continuará nesse mês.

QUA 6/7 GLADSTON E ESTHER Estamos há quase dois meses trabalhando em um campo de Refugiados na ilha de Lesbos, Grécia. Para nós é um privilégio servir aos menos favorecidos e ter a oportunidade de falar do amor de Jesus à muçulmanos e ver milagres acontecendo. Ore por proteção física, espiritual e psicológica.

SAB 9/7 LUIZ E MEIRE BITENCOURT Ore pelo massacre de indígenas Guanis/Caiuas que temos vivido há muitos anos e em junho foi concentrado no município de Caarapo, atingindo diretamente a missão Caiuá. Que venha do trono da graça uma solução definitiva e também clima para realizarmos nosso trabalho.

SEG 4/7 LUCIANA CIPELLI Agradeço a Deus pelas forças renovadas até aqui. Ore pelas crianças e facilitadores que irão participar Colônia de Férias nos dias 11 a 15 deste mês e pelo treinamento dos times do ministério esportivo que estamos preparando para setembro.

Calendário de Oração


novos parceiros. Ore, também, pelo jovem tunisiano que encontramos no Brasil, que ele abra seu coração para o Senhor.

QUI 14/7 ABELARDO NOGUEIRA Ore pelo curso de artesanato no Nordeste e pela cidade de Indiaroba, pelo Projeto Fé na Estrada, em especial o Dia do Caminhoneiro, em Juiz de Fora, e pela manutenção dos trabalhos em Redenção e por novos projetos.

SEX 15/7 HEILER E BETHINHA Ore por nossa saúde, o inverno chegou e com ele os resfriados. Ore pelo trabalho que temos realizado no colégio, muitos alunos têm sido alcançados pelo Evangelho! Ore pela saúde espiritual da Igreja em Quilpué onde estamos desenvolvendo um trabalho de evangelismo e missões e pelo Chile em geral.

SAB 16/7 ANITA E ELI TICUNA Ore pelo fortalecimento da fé dos batizados e pelo missionário Ignácio e família, por força e saúde. Ore, também, pelo novo trabalho realizado na aldeia de São Domingo, pelo cacique Oscar e moradores de lá, em especial pelo crescimento de cada um na vida cristã.

DOM 17/7 ALCERIS E ARLENE Ore por nossa família e nossa saúde e para que o Senhor nos dê sabedoria e direcionamento na coordenação do Conplei que será realizado em outubro.

SEG 18/7 RENÉ E SARAH Ore pelo bom andamento do Encontro de Líderes Jovens do Movimento Lausanne em agosto, na Indonésia, que a Sarah está organizando há 3 anos e pelos batismos que faremos esse mês: Raffaella, Gabriele, Emiliano, Luciana, Serena, Teresa e Rossana.

TER 19/7 CLEBER E DÉBORA Nos mudamos no dia 25 de junho para Blantyre Malawi onde pretendemos investir 10 anos servindo em missões. Ore por esse novo tempo em nosso ministério, pelos novos desafios e por oportunidades de pregar o Evangelho. Que Deus continue nos guiando de acordo com a sua vontade.

QUA 20/7 CLAUBER E DEONORA Ore por nós como família, que o Senhor nos anime a cada dia para cumprir a sua vontade, por nossos missionários que estão aqui na base e os que estão no campo (Vale do Javary e área Ticuna) e pela viagem do missionário Moises Mayuruna que está levando o material para a construção da igreja recém-plantada na aldeia Mayuruna Flores.

QUI 21/7 JONATAS E NATASHA Ore por nosso filho Gabriel de 2 meses e seu crescimento. Ore por nossa saúde, pelos preparativos e levantamento de recursos para nosso retorno a Uganda, pela família do nosso parceiro naquele país Pastor Safari Akili e por provisão financeira, emocional e sobretudo espiritual de nossa família em missões.

SEX 22/7 DANIELA E JOCELEI Ore pela preparação da escola de treinamento missionário ETED e pelo período prático no interior do estado, sertão e comunidade quilombola. Ore pela reestruturação física e espiritual da base Jocum Aracaju, pelos trabalhos de plantação de igrejas no sertão e projeto Bonecas & Cia e vida das mulheres que tem sido ministradas.

SAB 23/7 FRANCISCO E ROSE Ore por nosso retorno à Bogotá, provisão e viagem, pelo estudo da cultura colombiana e aprendizado do espanhol e pelo processo de adoção do Matheus, estamos esperando há 1 ano e 10 meses a documentação definitiva da adoção, sem ela não podemos sair do Brasil com nosso filho.

DOM 24/7 CHARLES E SHEILA Ore por nossa família e finanças pessoais, por provisão para finalizar o curso, por saúde e por direção de Deus para o Ministério no Nepal.

SEG 25/7 HENRIQUE TERENA Ore pelo congresso do CONPLEI em outubro, são muitos desafios e precisamos de recursos financeiros. Ore pelo término da nossa casa na aldeia onde vamos passar as férias, por nosso filho que está tirando carteira de motorista, por nossa filha que está procurando um emprego e por saúde tanto minha como da minha esposa.

TER 26/7 PAULO E ELIETE Ore por meu pai e por esse momento que está passando pós falecimento da minha mãe. No final desse ano vamos retornar ao Brasil e morar em Curitiba com ele. Ore por todo esse processo de transição com as responsabilidades que temos aqui na missão e para que Deus continue nos guiando.

QUA 27/7 DANIEL E PATY Pedimos que ore pelos mulçumanos e por todos os cristãos que, assim como nós, têm a oportunidade de estar entre eles para compartilhar do amor de Deus e da Palavra com aqueles cujo coração tem buscado ao Senhor com dedicação e zelo, ainda que sem entendimento.

QUI 28/7 DILMA E RICARDO BRUNO Ore pela saúde da família, em especial pela saúde da minha mãe, pela conclusão da construção da nossa casa, pela Igreja Indígena de Santa Isabel e por novas parcerias para expansão desse ministério.

SEX 29/7 GRACI MOTA Ore por minha nova etapa ministerial na China, pela adaptação ao novo país, língua e cultura. Que Deus me abençoe, me capacite e me dê oportunidades de pregar o Evangelho.

SAB 30/7 RONALDO E ROSSANA Ore pelos treinamentos para plantadores de igrejas, pelo trabalho entre os Mura, para que mais pessoas entreguem suas vidas a Jesus e pelo projeto Amanajé, para que os obreiros sejam usados pelo Senhor para anunciar Jesus na Amazônia.

DOM 31/7 FAMÍLIA RIOS CELESTE Ore por proteção e saúde para toda a família, ore para que a obra de Deus cresça entre nossos amigos mulçumanos, para que novos obreiros sejam enviados e que as Boas Novas toquem cada dia novas pessoas em todo o Norte da África.

SEG 1/8 MARCOS E JOSIANE Ore pelo trabalho que temos realizado com jovens indígenas e pelo trabalho que iniciamos de evangelização nos lares dos indígenas. Ore, também, por nossa família, saúde, renovo físico e espiritual.

TER 2/8 ELENICE BARROS Ore por sabedoria para pastorear os adolescentes e pela saúde dos meus pais.

QUA 3/8 ZAZA E NETO Ore por nossa saúde, pela legalização de Retalhos de Esperança no Brasil e na Espanha, pelo trabalho com refugiados e imigrantes, para que possamos ser instrumentos de Deus no processo de acolhimento e proclamação da Palavra e por uma amiga Tunisiana que está enferma e sofrendo muito.

QUI 4/8 LEONIZA E MARKUS Louvamos ao Senhor que tem nos dirigido e guardado nesse processo de mudança aqui para o Amazonas. Ore conosco pela boa adaptação nossa como família ao novo ministério junto ao povo Nadëb do Rio Negro. Já estamos visitando algumas aldeias e criando relacionamentos com o povo daqui.


Falta de amigos e de igreja aflige missionários Após dois anos e meio no campo missionário, Davi e Tamy voltam ao Brasil e contam sobre o trabalho que estão realizando no Norte da África Quantas vezes você já pensou em parar de frequentar a igreja, pelos mais diversos motivos? O técnico em Mecânica e Mecatrônica Davi Aguiar já pensou nisso várias vezes, até que se mudou com a mulher Tamy para o Norte da África e ficou mais de um ano sem frequentar uma igreja; não por opção, mas por falta dela. “A gente já pensou que não precisa de igreja, mas é tudo balela! Faz muita falta ir a uma igreja, levantar cedo no domingo, escolher a roupa, ser recepcionado pelos irmãos, cantar junto e viver o clima de comunhão e adoração. Isso tudo faz muita falta”, confessou Davi, que visitou a Igreja Presbiteriana de Curitiba no mês passado. Além da igreja, o casal também sente falta de amigos. “Saímos do Brasil em setembro de 2013 participando de um monte de grupos no WhatsApp. Aos poucos, as mensagens trocadas ficam distantes da nossa nova realidade e a interação com os grupos vai diminuindo. No primeiro ano fora do país, ainda recebemos muitas mensagens e e-mails. A partir do segundo ano, porém, essa frequência caiu muito. Todos têm suas rotinas e aos poucos isso vai deixando quem está no campo cada vez mais sozinho. A gente faz um esforço de sempre manter contato com o pessoal do Brasil por e-mail, Facebook e Skype. Mas não é a mesma coisa! No campo, a gente sente falta de amigos”, desabafam. Se a comunicação virtual perdeu força, a comunicação física foi quase inexistente nesses dois anos e meio no Norte da África. “Nesse período, recebemos apenas duas correspondências físicas. Uma carta de uma intercessora nossa de apenas quatro ano de idade, que é fiel apoiadora, e uma caixa de final de ano cheia de guloseimas enviada por uma das igrejas apoiadoras”, conta Tamy. A falta de amigos e de igreja foram apontados por Davi e Tamy como as principais dificuldades do casal. Em terceiro lugar, aparece a necessidade financeira. Em razão da crise econômica e da alta do dólar, o sustento deles caiu pela metade e eles estão no Brasil desde março passado visitando igrejas para renovar apoio e levantar novos sustentos. O casal necessita de dois mil dólares/mês e hoje contam com apenas 50% disso em

compromissos assumidos por seis igrejas, incluindo a IPC, quatro mantenedores individuais e apoio familiar. Até setembro, quando retornam para o campo missionário, Davi e Tamy esperam ter a garantia desse orçamento por mais três anos. “Queremos firmar compromissos com o maior número de pessoas possível por três anos. Não podemos firmar compromissos por período mais curto, pois no mundo muçulmano não existe projeto cristão de curto prazo”, explicam. Assim, a estratégia é levantar o maior número possível de mantenedores com compromissos mensais de valores menores. “Mais fácil é achar dez pessoas que podem assumir o compromisso de 50 reais por mês do que uma que tenha a disponibilidade de ofertar 500 reais por mês durante três anos’, explicam. Deficientes e prisioneiras Missionários da PMI (Povos Muçulmanos Internacional), Davi e Tamy trabalham na Associação de Cooperação e Transformação, organização não governamental estabelecida há 35 anos no Norte da África. Além de gerenciar o escritório local da ONG, Davi atua como treinador de futebol de um time de deficientes físicos. Ele iniciou um projeto de esportes com crianças com Síndrome de Down, surdez, autismo, retardo leve e problemas físicos não paralisantes. O projeto piloto tornou-se modelo para outras entidades. Há dois anos, Tamy criou um projeto de capacitação para mulheres em situação prisional. Com a ajuda dos ministérios da Mulher e da Justiça do país onde vivem, Tamy e um grupo de voluntários montou atelieres em duas prisões femininas, onde ministram cursos de corte e costura, confecção de bijuterias, pintura e bordado. O curso de costura é certificado pelo Ministério da Educação. “A maioria está presa por traição. Depois, aparecem furtos e roubos, uso de drogas e álcool, assassinato e, por último, terrorismo. O fato é que a maioria delas, quando entra na prisão, perde o marido e é abandonada para família. Se não aprenderem a fazer algo que lhes garanta sustento futuro, quando saírem da prisão, serão alvo fácil para entrar de vez na vida do crime”, explica a missionária. A Associação

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de Cooperação e Transformação é a única ong com autorização do governo para trabalhar dentro das prisões femininas do país. Uma história de amor e chamado Davi e Tamy encontraram-se, pela primeira vez, em dezembro de 2006, quando se esbarraram num bar no interior de São Paulo. “Desculpa ai, loirão! Não vai me bater, não”, disse Davi, em tom de brincadeira. Foi o suficiente para começarem a conversar. Após duas semanas de muita conversa, Davi, que era católico não praticante, começou a frequentar a igreja de Tamy. Dois meses depois, durante o retiro de carnaval, converteu-se e em agosto de 2007 estava casado com ela. Davi é natural de São Bernardo do Campo (SP). Tamy é de Campo Erê (SC). Ela deixou sua cidade muito jovem, em 2000, para ir trabalhar em churrascarias na cidade de São José do Rio Preto (SP). Um ano depois, por influência de uma amiga de trabalho, converteu-se ao Evangelho. Por meio da Rede de Amigos que Amam Missões (RAAM), os dois se envolveram com Missões e descobriram as necessidades do mundo islâmico. Foi quando decidiram fazer seminário em Foz do Iguaçu (PR) e se preparar para Missões em tempo integral. Durante o seminário, descobriram que tinham sido chamados por Deus para o mesmo local, mas em tempos e processos diferentes. Após três anos de seminário, quando estava vendendo toda a mobília de casa para deixar Foz do Iguaçu, o casal se preparava para a primeira viagem de reconhecimento do seu campo missionário. A passagem de ida e volta para o Norte da África custa, em média, sete mil reais. Com a venda dos móveis, o casal levantou R$ 3.800,00. Depois de muita oração, conseguiu comprar as passagens de ida e volta para os dois em uma promoção por R$ 3.883,00. Assim, em 2012, Davi e Tamy passaram 45 dias no país onde vivem hoje. Conheceram a ong para a qual trabalham, os demais obreiros, os projetos em andamento e levantaram custos para viver lá. Voltaram ao Brasil para escrever seu projeto missionário e levantar sustento. Em setembro de 2013, mudaram-se definitivamente.


A Igreja Presbiteriana de Curitiba completou no último dia 1º de julho 128 anos de fundação. Para comemorar a data, celebrou Culto Especial de Ações de Graça no dia do seu aniversário. Na semana anterior aos festejos, a revista Identidade Cristã entrevistou o Rev. Juarez Marcondes Filho, pastor efetivo da IPC, para saber quais foram as principais conquistas desses 128 anos de história e quais os maiores desafios para os próximos que virão. Identidade Cristã – Quais os desafios da IPC para os próximos anos? Rev. Juarez Marcondes Filho – Primeiro, é continuar sendo uma igreja histórica, mas relevante no seu contexto. Não podemos jogar fora nossa história de fé, doutrina e compromisso cristão. Mas temos que perceber a realidade atual e atuar sobre os grandes desafios da humanidade, como a questão dos refugiados, por exemplo. Outras questões, que envolvem temas polêmicos, como a Política de Gênero e a corrupção, também representam desafios para nossa igreja. IC – E como é que a igreja deve se envolver com essas questões? Rev. Juarez – Primeiro, conhecendo a realidade. Não podemos nos omitir de saber o que acontece. A parceria da nossa igreja com a MAIS é emblemática, nesse sentido. Quando o Rev. Mário de Freitas me ligou propondo a transformação do Boicininga na Cidade de Refúgio, fui reticente. Várias propostas anteriores de uso daquela propriedade já haviam sido feitas ao Conselho, sem sucesso, pois a decisão tomada em assembleia era a de se vender a área para investir na plantação de novas igrejas. Mas, pela amizade que temos com o Mário, levei a proposta ao Conselho e, para minha surpresa, foi acatada por unanimidade. A liderança da igreja percebeu que era o momento de agir sobre um grave problema da atualidade. Outra forma de participação foi o apoio dos membros da igreja às 10 medidas contra a corrupção. O abaixo assinado foi disponibilizado depois dos cultos dominicais. IC – Que novos ministérios a IPC precisa e deve iniciar para atender essas e outras necessidades? Rev. Juarez – Os ministérios, em geral, surgem de forma muito natural na nossa igreja. Foi assim com o Amor Que Comove, o Grupo Oxigênio, o Havvah e o recém Ministério de Esportes, por exemplo. Pessoalmente, não sou um estrategista que fica pensando no ministério x ou y. A mim, cabe apoiar, pois se é coisa de Deus, temos que apoiar. Deus tem me usado para ser uma pessoa que não fecha porta. Mas existe uma demanda já identificada por alguns membros, mas ainda não é atendida. Temos, na nossa igreja, um número grande de pessoas solteiras com mais de 30 anos, além de divorciadas e viúvas, que não têm um trabalho direcionado para elas, como já existe em outras igrejas. Essa, inclusive, é uma preocupação do próprio Kairós, que é o ministério de casais. Mas ninguém ainda se levantou para estruturar e organizar isso. Existem outros ministérios já organizados, mas que sabemos que temos que melhorar, como os de Som e Vídeo para a transmissão ao vivo dos cultos. IC – Qual a relevância da IPC no contexto nacional da IPB? Rev. Juarez – A nossa representatividade sempre foi expressiva, com nomes na Comissão de Seguridade, Apecom e no Instituto Mackenzie. Além disso, o Pastor Titular da igreja já ocupou a vice-presidência do Supremo Concílio e hoje é seu secretário executivo. Estamos entre as cinco maiores igrejas do Brasil em termos de membresia e arrecadação. Nos últimos 25 anos, desde que assumir o pastoreio da igreja, já sediamos grandes reuniões nacionais da IPB, incluindo o Supremo Concílio. Aliás, envolver mais a Igreja de Curitiba com a Igreja Presbiteriana do Brasil foi uma das demandas que recebi do Conselho quando cheguei aqui. IC – Que outras demandas lhe foram dadas há 25 anos e que já foram atendidas? Rev. Juarez – Outra demanda importante foi a do ensino. A Igreja estava carente de uma Escola Bíblica Dominical mais expressiva. Na época, eram apenas duas classes para adultos e três infantis. Hoje, o ensino da Palavra é uma área importante da nossa igreja. Não apenas na manutenção de uma Escola Dominical mais robusta, mas nos púlpitos e nos Núcleos Familiares. Outra demanda recebida foi a expansão e plantação de novas igrejas. Depois de 70 anos de existência, a IPC plantou sua primeira igreja, a da Silva Jardim, que foi organizada em 1958. Depois, vieram Tarumá e Tingui e, na década dos anos 60, Boqueirão, Vista Alegre e Paranaguá. Quando assumi a IPC, em 1992 éramos um presbitério com apenas nove igrejas e três congregações. De lá para cá, organizamos Boa Vista, Champagnat, Guabirotuba, Vila Fanny, República, Chineses, Nova Jerusalém (Jardim Gabineto), Jardim Aristocrata e Bairro Alto. Hoje, temos quatro Presbitérios na cidade e região, com cerca de 60 trabalhos, sendo 40 igrejas organizadas. E continuamos investindo em expansão, mantendo as congregações de Campo Magro e a Suburbana, em Piraquara.

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IC – Mais alguma meta dada e meta cumprida? Rev. Juarez – Essa não foi uma demanda dada por ocasião da minha chegada, mas que surgiu nos anos seguintes que foi a melhoria da nossa infraestrutura predial, incluindo a sede, a Creche Miriam e o Lar Hermínia Scheleder, que funcionada em Santa Felicidade, na época. Nesses 25 anos, reformamos o templo histórico, reconstruímos internamente o Chalé, o prédio Elias Abrahão e o Pavilhão Rev. Oswaldo Emerich, construímos o Espaço de Adoração e recuperamos o Edifício Kaluf. Além disso, compramos o Vivencial das Oliveiras em fevereiro de 1996, no Guaraituba, onde construímos o novo Lar Hermínia Scheleder e implantamos o Lar do Idoso, reformamos a Creche Miriam e ampliamos as instalações físicas no Boicininga. E fizemos todos esses investimentos patrimoniais sem abrir mão dos investimentos na plantação de igrejas e em Missões, o que acontece em muitas outras igrejas. IC – Apesar de tanta obra, o Vivencial das Oliveiras ainda é uma propriedade subutilizada, em termos de tamanho. Existem projetos futuros para lá? Rev. Juarez – Desde quando adquirimos o Guaraituba, tínhamos três grandes projetos: as casas lares para as crianças, o lar do idoso, com uma unidade de internamento e uma vila para idosos independentes, e um espaço de convivência comunitária. Os dois primeiros foram concretizados. Falta o terceiro, que ainda não foi descartado. Ainda sonhamos com uma estrutura para grandes encontros, congressos e até acampamentos. Um lugar onde a nossa igreja possa passar um sábado ou um feriado, como uma grande família, com infraestrutura de lazer e de comunhão. Pensávamos que faríamos isso tudo em seis anos e já se vão 20. Mas tudo tem o seu tempo. IC – Outra grande mudança da sua gestão foi a reestruturação organizacional da igreja, especialmente do seu braço social.

Rev. Juarez – De fato, tínhamos a Fundação Presbiteriana que abrigava quatro associações: a Associação Beneficente, que cuidava do Lar, a Associação Comunitária, que cuidava da Creche, a Associação de Ensino, que mantinha o extinto colégio Poliana, e a Associação Laudate. Das cinco entidades, restam duas: a Associação Comunitária, mantenedora do Lar e da Creche, e a Associação Laudate, que funciona na sede ofertando aulas de música. Nesse período, conseguimos fazer algo que muitos duvidavam que seria possível, que foi a extinção da Fundação, sem risco patrimonial para a igreja. Todo o patrimônio da nossa igreja estava em nome da Fundação e a legislação exigia que, em casa de extinção, o patrimônio de uma fundação deveria ser dado a uma congênere. Graças ao empenho pessoal do nosso irmão Edson Cardoso, que havia sido presidente da Fundação, conseguimos aprovar a extinção e passar todo o seu patrimônio para o nome da igreja. Hoje, essa estrutura organizacional funciona de forma mais coesa e eficaz. IC – Alguma mensagem especial para a igreja em comemoração aos seus 128 anos? Rev. Juarez – Eu participo dessa igreja há 56 anos, desde que nasci, e pastoreio essa igreja nos últimos 25 anos. Para mim, tem sido uma honra ser o pastor efetivo da igreja. Se eu pudesse pensar na minha carreira ministerial, o último lugar que eu imaginaria ser pastor era em Curitiba. E foi muito bom eu não ter iniciado meu ministério nessa igreja, apesar de ter sido convidado para ser auxiliar desde que iniciei o pastorado. Nos dez anos que estive fora, duas coisas importantes aconteceram: a igreja não era a mesma e eu não era o mesmo. Ao comemorar esses 128 anos, eu só tenho gratidão a Deus! Nos últimos anos, conheci centenas de igrejas em todo o Brasil e posso dizer que não existe igreja como a nossa! Não apenas por tudo de bom que conseguimos fazer no Reino, mas até pela forma que lidamos com os nossos problemas. Não somos perfeitos, mas estamos sempre fazendo o nosso melhor. Então, a minha mensagem especial é essa: obrigado Igreja Presbiteriana de Curitiba por ser quem você é!

O Reverendo Juarez Marcondes Filho, pastor efetivo da Igreja Presbiteriana de Curitiba e secretário-executivo do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, recebeu, na noite da última terça-feira (28 de junho), o título de Vulto Emérito de Curitiba, a mais alta honraria concedida pela Câmara Municipal a um cidadão curitibano. O projeto, proposto pelo vereador Jorge Bernardi e transformado na Lei Municipal no. 14.819/2016, foi aprovado por unanimidade pelos 38 vereadores da cidade de Curitiba. Em seu discurso de homenagem, Bernardi lembrou das mais de duas décadas em que Juarez está à frente da IPC, destacando também a atuação do pastor no Instituto e Universidade Mackenzie. “São poucos os que recebem o título de Vulto Emérito. O pastor Juarez Marcondes Filho ultrapassa os muros da cidade, pois tem uma projeção nacional. Hoje, ele é uma das maiores lideranças presbiterianas dentro do Brasil. Todo o seu histórico como líder espiritual, escritor e dirigente do Mackenzie credenciou para que debatêssemos o projeto com outros vereadores. Com grande satisfação, a ideia foi aprovada por todos os outros colegas da casa, e tenho certeza de que esta homenagem é extremamente merecedora”, destacou o vereador. Emocionado com a homenagem e acompanhado da família, o Rev. Juarez Marcondes Filho agradeceu aos vereadores pela lembrança e destacou Curitiba em três pontos: uma cidade acolhedora, que o recebeu muito bem no seu retorno após os dez primeiros anos de pastorado em outro Estado; uma cidade inovadora, que se destaca em todo o Brasil pelas soluções urbanísticas propostas há muito tempo; e uma cidade modeladora, que serve de exemplo moral para o restante do país. “Jamais poderia imaginar que seria merecedor de uma honraria como esta. Na verdade, não sou. Esta é uma bondade da municipalidade, através da Câmara, que me presta esta homenagem. Recebo com muito carinho e humildade, e, se é um reconhecimento do que temos feito, sei que devo investir na continuidade dos meus esforços para ajudar esta cidade, no cuidado com as pessoas, no atendimento pastoral, na vivência e convivência com o próximo e, desta forma, servindo a Deus, que é o meu chamado e a minha vocação”, afirmou o homenageado.


A Igreja Presbiteriana de Curitiba possui 2.200 nomes em seu rol de membros. Desses, 1.600 são maiores, já professos, e 600 são menores e não-comungantes. Apenas metade das pessoas arroladas frequenta regularmente a igreja. “Não quer dizer que 1.100 pessoas frequentam semanalmente a igreja. Tem gente que vem à igreja um domingo por mês, mas é frequente”, explica o Rev. Juarez Marcondes Filho, pastor titular da IPC. Semanalmente, o número de membros assíduos cai um pouco mais, para cerca de 600 pessoas que estão todos os domingos em um dos três cultos da igreja. E desse conjunto de pessoas, quem efetivamente trabalha e se envolve em um ministério da Igreja? Segundo o pastor Juarez, entre 15% e 20% do total de membros, o que não passa de 400 pessoas. Com 35 anos de Ministério, dos quais 25 na IPC, ele garante que este é um índice normal numa igreja do tamanho da Central. “Numa igreja menor, esse percentual é maior. Numa igreja de 100 membros, por exemplo, você tem cerca de 40 pessoas que realizam o trabalho”, compara. Rev. Juarez afirma que, mesmo sem participar de qualquer outro trabalho da igreja, limitando-se a frequentar um culto semanal ou mesmo mensal, a noção de pertencimento de todos os membros da igreja é muito grande. “Há pessoas que

raramente vem à igreja, fizeram sua profissão de fé há mais de 20 anos, por influência da família, e nunca mais apareceram. Aí, você encontra a pessoa e ela diz: eu sou da igreja presbiteriana com muito orgulho. Não conhece a doutrina, nem o trabalho da igreja, mas a igreja está dentro dele. Temos muitos membros arrolados com esse perfil. Mas é bom lembrar que o membro que fica ausente, sem motivo justificável, por mais de dois anos, o Conselho da igreja tem legitimidade para realizar a exclusão automática dessa pessoa do rol de membros”, aperta o pastor. Se, de um lado, há gente que não aparece e gente que não se envolve, do outro há membro totalmente envolvido com o trabalho da igreja em diversas áreas. São os chamados “pau pra toda obra”. Na IPC, esses também são em grande número e estão presentes em muitas atividades, seja na liderança, como voluntário ou simplesmente como participante. Identidade Cristã solicitou à liderança da IPC a indicação de alguns membros com esse perfil para mostrar o que essas pessoas têm de especial que as fazem ser referência no trabalho da igreja. As indicações foram muitas. Por limitação de espaço, a revista selecionou quatro perfis para inspirar todos os membros da IPC a se envolver cada vez mais com os trabalhos da igreja.

“Sou de família católica, não praticante. Estou casado com a Teca (Eclair Arruda) há 21 anos e ela é evangélica há 20 anos. A Teka frequentava uma igreja perto de casa e eu sempre deixava ela e as crianças na porta. Para mim, rezar no banheiro era o suficiente. Quando eu fiz 40 anos de idade, a Teca preparou uma grande festa surpresa pra mim. Foi um momento muito emocionante! Meu filho, na época com 8 anos (hoje tem 17), entrou tocando violino. Foi muito legal! Naquele dia, alguma coisa aconteceu dentro de mim que me fez assumir o compromisso de ir à igreja com a minha família. Eu via muitos amigos irem para a igreja quebrados, doentes e desestruturados. Eu decidi ir à igreja porque estava tudo bem comigo, tinha uma família maravilhosa e abençoada e estava num momento ótimo da minha vida. Só não queria ir na igreja da Teca, que era muito avivada e aquilo me incomodava um pouco. Falei para ela que queria ir na igreja do Vanderlei (presbítero Vanderlei Endres, amigo de Vladimir desde os oito anos de idade, ex-companheiro de trabalho no Banco Nacional e padrinho de casamento de Vladimir e Eclair). Ela disse que iria comigo aonde eu quisesse. Viemos à IPC num dia de sermão do Rev. Oswaldo, quando ele falou muito da sua vida e dos seus filhos. Tudo se encaixou.

“Sou membro da IPB desde 1973. Vim do interior de São Paulo para trabalhar na Volkswagen em Curitiba e, em 2006, abri a livraria Senhor da Vida, vizinha à nossa igreja. Eu era de lar católico e assistia a 34 missas por mês. Era coroinha e sacristão. Trabalho em igreja desde que era católico. Nunca fui crente de esquentar banco e bater cartão aos domingos. Deus me chamou para o trabalho. Jesus, quando esteve aqui, deixou um legado: abrir mão de você mesmo em favor do outro. Ninguém faz isso somente batendo cartão aos domingos! Tem que se colocar à disposição do Senhor. A seara é grande, mas os ceifeiros são poucos.

Meses depois, começamos a frequentar a classe de Novos Membros e, no aniversário da igreja de 2008, fiz minha pública profissão de fé. Naquele tempo, eu só ajudava o Vanderlei no Núcleo Familiar, mas não estava envolvido em outros trabalhos. Num almoço de domingo, o Vanderlei me disse que eu não imaginava o potencial que eu tinha de ser bênção na igreja. Meses depois dessa conversa, o Carlinhos e a Jandaia me convidaram para ir ao Lar. Fui até lá e me encantei. Vi que o trabalho tinha muitas necessidades e comecei a me envolver. Hoje, estou no terceiro mandato na diretoria da ACP. Quando decidimos vir para a Central, uma pessoa disse que em igreja grande a gente corria o risco de ser apenas mais um no banco. Mas, se quiséssemos realmente nos envolver, teríamos muita coisa pra fazer. Eu escolhi participar, pois não consigo ver as coisas que precisam ser feitas sem ajudar. Não acho difícil conciliar o tempo para cuidar da família, dos negócios e trabalhar na igreja. Reservo sempre um tempo na semana para conversar pessoalmente com o Renan (coordenador do Lar Hermínia Scheleder). Tempo, a gente faz. Uma coisa que aprendi nos cursos do banco foi administrar bem o tempo. Quem diz que não tem tempo para fazer as coisas é porque é incompetente para gerir o seu tempo. Basta organização e não deixar horário ocioso na agenda”.

Aos que dizem não ter tempo para o trabalho na igreja, eu digo que eu coloquei o meu tempo e a minha vida nas mãos de Deus. Quando Jesus multiplicou os pães e os peixes, ele fez o milagre, mas quem distribuiu o alimento foram os discípulos. Deus tem trabalho para todos os que são Seus. Mas tem que se colocar à disposição dEle e se doar. Quando você doa seu tempo, está abrindo mão de você mesmo. Mas só consegue fazer isso quem tem Jesus como parte da sua vida. Se Deus não faz parte da sua vida, você nunca terá tempo para o trabalho dEle. E é aqui que a coisa fica errada”.


“A Igreja é uma prioridade na minha vida. Muitas vezes, quando meus quatro filhos eram pequenos, eu me cobrei pelo fato de ter preterido eles para estar no trabalho do coral. Por isso, quando eles cresceram, parti para o coral jovem. Quando eles casaram, criamos o Semeadores, onde os dois meninos cantavam. Meu trabalho na igreja sempre esteve vinculado à música, desde Londrina. Entrei no coral com 12 anos de idade e sempre aprendi todas as vozes. Quando eu estava com 14 anos, a nossa regente precisou viajar e me deixou responsável pelo coral num domingo de Dia das Mães. A partir dali, não parei mais de reger. Antes de vir para Curitiba, fundei dois corais e fui regente do coral da central lá. Hoje, depois do Fraternidade, do Canto Vivo e do Semeadores, estou na direção do Coral da Igreja Presbiteriana do Tarumã e estou organizando o Coral Feminino da nossa igreja. Hoje, também estou trabalhando no ministério Amor que Comove e é um trabalho que estou gostando muito de fazer! Toda segunda-feira, a gente se reúne na igreja para orar, conversar e ir para as ruas servir. Para manter esse trabalho, temos feito vários bazares e ainda visitamos regularmente

“Eu era católica e comecei a frequentar a IPC em 1973, pois me casei com um presbiteriano. Por 17 anos, frequentei a igreja sem me relacionar com ninguém. Entrava com o bom dia e saia com um até logo. Nesse tempo todo, só troquei mais palavras com a Margaridinha (Margarida Gonçalves), que depois se tornou minha mãe espiritual. Eu era muito tímida e nem olhava direito para as pessoas. Numa segunda-feira, vim à igreja conversar com o Rev. Oswaldo no gabinete pastoral para pedir ajuda em um problema que eu estava enfrentando. Ele me mandou direto para a reunião de oração da SAF que estava acontecendo naquele momento. Nunca tinha participado de uma reunião de oração e nunca mais deixei de participar. Era julho de 1990. Um dia, a Margaridinha me convidou para ir num encontro das mulheres em Paranaguá. Chamei uma cunhada para ir comigo nessa viagem, pois eu não teria com quem conversar. Mas me entrosei tanto que a SAF a partir daquela viagem, que comecei a participar ativamente, especialmente no Departamento Júlia Coelho. Em 1991, fiz o primeiro lanche para a SAF. Não lembro para qual evento, mas nunca mais parei de fazer os lanches da SAF. E olha que eu não era boa de cozinha. Quando casei, queimava muita comida, errava as receitas e já tive que jogar comida fora e fazer outra. Foi na

as casas terapêuticas para acompanhar as pessoas em recuperação. É um trabalho muito gostoso e bastante envolvente. Depois que me aposentei como professora do Estado, também ingressei no trabalho da SAF e entrei de cabeça, pois a presidente da SAF me incumbiu de trabalhar com o Coral Feminino. Já fiz uma viagem missionária para o Amazonas, quando servimos na Missão Cuagu, e quero fazer outras. E para completar a lista de tarefas, semanalmente vou ao Lar do Idoso para tocar e cantar com as senhoras e, quando necessário, ministrar a Palavra. Eu sempre trabalhei fora, cuidei da casa e criei quatro filhos sem abrir mão do trabalho na igreja. Claro que contei com o apoio incondicional do Enos, que sempre foi um grande companheiro e também era muito envolvido com a igreja. Nunca me senti sobrecarregada, pois sempre trabalhei na igreja por amor. Para mim, é uma honra e agradeço a Deus pela oportunidade de servir. Peço que Ele me use enquanto ele quiser e até quando eu puder”.

SAF que desenvolvi essa habilidade e aptidão. Depois da SAF, fiz o lanche do domingo à noite por seis anos seguidos, sem folga. Um dia, cheguei para o pastor Juarez e disse que estava na hora de criar uma escala para a preparação do culto da noite. Não porque eu não queria mais fazer, mas porque outras áreas e ministérios da igreja precisavam descobrir como esse lanche é importante para a comunhão entre os irmãos. É um tempo precioso para conversar e se conhecer melhor. Por isso, mesmo com escala, eu faço o lanche na escala da SAF e quando temos o quinto domingo do mês, além de socorrer alguém sempre quando precisa e cuidar do lanche nas vigílias de oração. A minha mãe era católica, com pouca experiência com Deus, mas amava a SAF porque dizia que a SAF me transformou. Só não serve na igreja quem não quer serviço. Eu tenho marido, dois filhos em casa ainda e dois netos que moram com a gente. Dou conta de tudo, faço todo o serviço da minha casa e não deixo de trabalhar na igreja. Tem semana que saio todos os dias para o trabalho da igreja, mas nunca deixei nada por fazer em casa, pois tenho um marido maravilhoso que me permite trabalhar na igreja. E não me canso! Para mim, trabalhar na igreja é uma forma de louvar ao Senhor”.


“Ensina a criança o caminho em que deve andar, e até quando for velho se lembrará dele” Prov.22:6. No dia 3 de julho de 1976, a Igreja Presbiteriana de Curitiba inaugurou o Centro de Educação Infantil Miriam, no bairro do Pilarzinho. Em 40 anos de história, a Creche Miriam, como é carinhosamente chamada por toda a comunidade presbiteriana, educou centenas de crianças e ajudou na reestruturação de dezenas de famílias. A revista Identidade Cristã convidou a atual diretora da Creche, Leila Maciel, para contar um pouco dessa história.

A ORIGEM “No início da década de 1970, a igreja realizava um trabalho de evangelismo no Pilarzinho. Vendo as necessidades dos moradores da região, por iniciativa do Rev. Oswaldo Emrich e de alguns membros da igreja, criou-se a Associação Comunitária Presbiteriana, com o objetivo de colaborar com o avanço social das famílias do bairro. A primeira necessidade levantada, foi a de uma creche e a ACP começou a buscar parcerias. A Prefeitura Municipal de Curitiba doou o terreno e a construção do prédio, realizada pela Construtora Bruel, custou Cr$ 176.266,00. Desse total, 75% foram pagos com recursos da Kindemothilfe, da Alemanha, e 25% da IPC”.

COMO SE mantém HOJE “Desde a sua fundação, a Associação Comunitária Presbiteriana é a mantenedora do CEI Miriam. Atualmente, a ACP mantém contrato com a Prefeitura Municipal de Curitiba para atender as crianças e, por meio da Secretaria Municipal de Educação, recebe verba que aplica integralmente na manutenção da escola e que representa 60% do total de suas despesas”.

QUEM A CRECHE ATENDE “Em julho de 2014, ampliamos nossas metas para 135 crianças, atendendo um pedido da Secretaria Municipal de Educação. Oferecemos atendimento em período integral, das 7h30 às 17h30, para crianças com idade de 02 a 05 anos. Ofertamos quatro refeições diárias, com um cardápio desenvolvido por uma nutricionista. As vagas são preenchidas, preferencialmente, por crianças do bairro. As rematrículas são feitas sempre em outubro e as novas matrículas, em novembro e dezembro. Têm preferência de atendimento crianças que se encontram em situação de risco social e/ou pessoal; crianças cujo rendimento familiar é igual ou inferior a três salários mínimos; crianças que os pais possuam deficiências físicas ou mentais e que não apresentem condições de cuidar de seus filhos; e crianças com deficiência”.

O DIA A DIA NA CRECHE “Nossa rotina é composta de atividades permanentes, como brincadeiras, sala multidisciplinar, artes, brinquedoteca, contação de histórias, desenhos livres, movimento corporal, roda de conversas, higiene e refeições, e atividades com sequências didáticas, que trabalham conhecimentos específicos construídos a partir de uma das áreas do conhecimento”.


EQUIPE

PRINCÍPIOS EDUCACIONAIS E CRISTÃOS

“Nossa equipe de funcionárias é formada por 23 pessoas: uma diretora, uma coordenadora pedagógica, uma pedagoga, uma orientadora educacional, uma secretária, uma auxiliar de secretária, dez professoras, três auxiliares de professora, duas serventes, uma cozinheira e uma auxiliar de cozinha. Além dessas, contamos com o auxílio da teóloga Cristina Mattos, que semanalmente instrui as crianças na Educação Cristã, e com o trabalho voluntário do maestro Cornelis Kool e da Isabel Cristina Gama de Oliveira, que ministram aulas de música e ensaiam nosso coral de crianças. Também temos o reforço voluntário da fonoaudióloga Nilse Kohler, que acompanha as crianças no desenvolvimento da fala, e da dentista Patrícia Caldeira de Andrada, do Instituto de Promoção de Saúde Bucal, que mantêm um consultório dentário nas dependências do CEI para prevenir e sanar problemas relacionados à saúde bucal”.

“Temos o ensinamento cristão como princípio educativo e, como prática social e humanística, a perspectiva da transformação social e a construção de uma sociedade mais justa e solidária. O atendimento educacional é baseado nos Referenciais Curriculares Nacionais e nos Parâmetros Educacionais da Prefeitura Municipal de Educação de Curitiba. Nossa concepção de ensino está fundamentada no Construtivismo Sócio-interacionista, no qual o professor não é o dono do saber, mas um mediador no processo de aprendizagem, respeitando o tempo que cada criança precisa para aprender”.

GENTE QUE FEZ ESSA HISTÓRIA “Não podemos deixar de citar as pessoas da diretoria da ACP e os voluntários que foram fundamentais nesta obra, como o Rev. Elias Abrahão e sua esposa Magali, João Pereira da Silva, Nice Martins do Amaral, Iesa do Amaral Camargo, Lydioneta Bueno da Silva, Silvia de Lara, Iolanda Santos, Francisca Lindbeck e Enos Liberato da Costa, todos esses de saudosa memória, além do Rev. Juarez Marcondes Filho, Maria da Luz Ferreira Abreu de Oliveira, Maria Dalva Muniz Soares, Ieda Egg Silveira, Sônia Molett Somaggio, Patrício Caldeira de Andrada, Wolmy Bruel, Joel Pugsley e sua esposa Ignês, José Carlos Marcondes, Antonio Carlos Nascimento, Geraldo Ferreira Leite e sua esposa Neusa, Sergio Wesley Stauffer, Carlos Roberto Maciel, Sergio Duque Ferreira de Oliveira e sua esposa Isabel Cristina, Cornélis Kool, Fernanda e Richard Werner, Vilcéia Targine Pinto, Margarida Gonçalves da Silva, Azálea Abreu Constantino, Noemy Cezarino, Anita Carzino, Josita Marto, Edith Giorono e muitas outras sócias da SAF da nossa igreja”.

Ex-alunos se organizam para trabalho voluntário Angelo Santos é o primeiro do grupo voltar à creche, agora para ajudar O bom filho à casa torna é um ditado popular presente na vida do técnico em Segurança do Trabalho Angelo Alberto Silva Santos. Ex-aluno do Centro de Educação Infantil Miriam, no período de 1983 a 1992, Angelo começou a trabalhar como voluntário na Creche Miriam no mês passado, depois que encontrou um grupo no Facebook com cerca de 30 ex-alunos. “Minha mãe está muito doente e me pedi para falar com uma antiga amiga que era mãe de outro aluno da creche. Localizei o Walter Boyng pelo Facebook e ele me adicionou nesse grupo fechado, só com ex-alunos da creche. Foi muito bom me reconectar com tanta gente! A intenção desse grupo é o de começar a atuar na creche e poder retribuir o que recebemos no passado”, conta Angelo, que no último domingo (26 de junho) participou das comemorações pelos 40 anos do CEI Miriam no culto matinal da Igreja Presbiteriana de Curitiba. Angelo chegou na creche com 4 anos de idade, filho caçula de cinco irmãos, cuja mãe, dona Maria de Lurdes, havia ficado viúva. O irmão mais velho tinha apenas 12 anos de idade. Moradores do Pilarzinho, dona Maria de Lurdes encontrou o apoio que precisava na Creche e Angelo recebeu a provisão que não tinha em casa. “O que mais marcou a minha vida foi isso! O sustento e os proventos da creche foram um divisor de águas na minha vida, pois não tínhamos isso em casa. Meus irmãos tiveram que trabalhar muito cedo para ajudar a mãe e a gente passava muita necessidade. Se não fosse a creche, acho que poderia ter me desviado”, afirma. Das pessoas que cuidaram dele, Angelo se lembra da sua primeira professora na pré-escola, “tia Neusa, uma morena braaaava”, da enfermeira “que era estrangeira, pois falava diferente” e do seo Armando, “o único homem na creche”, além da dona Lidioneta, diretora do CEI. Depois que terminou a Educação Infantil, Angelo continuou frequentando a creche no contraturno até os 13 anos de idade, especialmente por causa da alimentação recebida. Hoje, retribui todo esse cuidado com trabalho voluntário. Ele não esperou a organização do grupo do Facebook e já começou a ajudar na área de manutenção, com pequenos consertos. Com 32 anos, separado, pai de Mateus Lucas, membro da Assembleia de Deus do Pilarzinho, Angelo é autônomo e palestrante na área de Segurança no Trabalho. Tem eterna gratidão no seu coração pelo cuidado, educação e formação cristã recebidas na Creche Miriam. Prova de que a Palavra lançada nunca volta vazia.

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MAIS e IPC promovem Converge Jovem De 22 a 24 de julho, evento quer conectar jovens da Igreja Livre com a Igreja Sofredora A Igreja Presbiteriana de Curitiba (IPC) recebe nos dias 22 a 24 de julho a conferência, Converge Jovens, promovida pela Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS). O evento terá como preletores os pastores Teo Hayashi, Nelson Júnior e Davi Lago. Hayashi iniciou seu ministério como missionário da Jocum, em 2000. Formado em Psicologia e Teologia, é fundador do Movimento Dunamis e pastor da Igreja Monte Sião, em São Paulo. Formado em Teologia, Nelson Junior, é idealizador do movimento “Eu Escolhi Esperar“ e trabalha há 20 anos com adolescentes e jovens. Davi Lago é pastor da Igreja Batista Getsêmani, em Belo Horizonte, e escritor. Nos três dias de conferência, o louvor será ministrado por Marcos Almeida, Paulo Cesar Baruk e pela banda Megafone. Compositor mineiro, Marcos Almeida foi membro fundador da Palavrantiga e iniciou sua carreira solo com o projeto “Eu Sarau”. PC Baruk atua como músico desde a adolescência e usa o funk, o rock e R&B para louvar a Deus. A Megafone foi criada em 2007 e é formada por membros da Comunidade Cristã de Curitiba. A programação terá início na noite de sexta-feira (22) com Nelson Júnior e PC Baruk. No sábado, pela manhã, a palavra será de Teo Hayashi e louvor da Megafone. À tarde, serão realizadas oficinas e ted talk (bate papos) sobre campos missionários, chamado de Deus e influência nos ambientes de convívio. Na noite de sábado, a programação será com Davi Lago e Marcos Almeida. A conferência termina na manhã de domingo com palavra do pastor Luiz

Renato Maia, presidente da MAIS, e louvor do Ministério Redentor. As inscrições custam R$ 50,00 e podem ser feitas aos domingos, nas saídas dos cultos da IPC, ou pelo site https:// maisnomundo.org/doacoes/convergejovens-curitiba/. A MAIS é uma organização missionária cujo ministério é o de auxiliar a Igreja Sofredora no mundo, que vive sob condições de guerra, catástrofes naturais ou perseguição religiosa. Esse apoio é prestado em quatro tipos de ação: socorro, desenvolvimento, treinamento e acolhimento. Desde 2010, quando foi criada, a MAIS já realizou campanhas de atendimento emergencial às igrejas nativas no Haiti, Japão, Filipinas e Faixa de Gaza, entre outros lugares do mundo. Também ofereceu microcrédito para que famílias cristãs pudessem desenvolver seus próprios negócios no Haiti, Burundi, Sudão, Ásia Central e Brasil. Hoje, em parceria com a IPC, a MAIS está instalada em Colombo, região metropolitana de Curitiba, onde mantém um Centro de Treinamento para capacitar jovens do Brasil e do mundo para o trabalho de apoio à Igreja Sofredora e acolhe refugiados cristãos vindos da Síria, Paquistão e Congo, entre outros países. Em razão dessa parceria, o Converge Jovem, conferência que já fazia parte da programação anual de eventos da MAIS, passa a fazer parte também da programação oficial da IPC. Responsável pelo trabalho da Juventude na IPC, o Pastor Davi Nogueira

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aposta nessa parceria com a MAIS para despertar e ampliar a visão missionária dos jovens da igreja. A proximidade física entre as duas organizações facilita o intercâmbio, a colaboração e a sinergia da igreja com a missão. “Com isso, queremos que os nossos jovens conheçam novas oportunidades para serem resposta ao ide de Jesus”, afirma. “Espero que os jovens da nossa igreja participem em peso dessa conferência e sejam incomodados pelo Espírito Santo a realizar a obra missionária com mais empenho, dedicação e alegria”, afirma Davi. Ele lembra que essa obra deve ser realizada em todos os lugares, começando pelos jovens que já participarem da IPC e hoje estão afastados. “Hoje, temos muitos jovens desigrejados e frustados com a religião. Esse número não para de crescer. Está mais que na hora de sabermos lidar com isso para revertermos essa situação. Precisamos saber quais são as ferramentas certas que cada caso pede para, assim, agirmos de forma eficaz”, destaca. Em junho, a MAIS realizou na IPC o Converge Pastores e Líderes, trazendo a Curitiba os pastores Antonio Carlos Costa, da Igreja Presbiteriana da Barra e líder do ONG Rio da Paz, Josué Gonçalves, dos ministérios Amo Família e Família Debaixo da Graça, e J*, pastor paquistanês refugiado no Brasil, além de Adhemar de Campos e João Alexandre, que ministraram o louvor. O evento contou com mais de 300 participantes. As conferências Converge têm por principal objetivo conectar a Igreja Livre com a Igreja Sofredora.


Para treinar os corações das crianças Colônia de Férias da IPC quer ajudar crianças a treinar seus corações para as verdades bíblicas

A história do filme “Como treinar seu dragão” foi a fonte de inspiração para a Colônia de Férias 2016 da Igreja Presbiteriana de Curitiba, que será realizada de 11 a 15 de julho. Organizada para crianças de até 12 anos de idade, a Colônia de Férias da IPC chega à sua 12ª edição e pelo quarto ano consecutivo tem seu tema inspirado em grandes produções cinematográficas infantis. Neste ano, o tema será “Como treinar seu coração”, estabelecendo um paralelo entre o coração das crianças e os dragões, e contará com a participação especial de Ákila Moreira, contadora de histórias, pedagoga e membro da Igreja Presbiteriana Independente de São José do Rio Preto. Segundo Luciana Cipelli, líder do Ministério Infantil da IPC, desde que a organização da Colônia de Férias adotou os filmes infantis como tema do evento, o engajamento das famílias e das crianças cresce a cada ano. O tema deste ano tem como objetivo falar do amor de Deus e sobre amizade, companheirismo e a importância de estar em comunhão com o próximo.

A preletora Akila Moreira garante que haverá atividades especiais para cada faixa etária infantil. Akila já conhece bem as crianças da IPC, o que facilita a organização de uma programação que atenda todo o público do evento. “Sinto-me muito amada e bem acolhida na IPC! Lembro de vários episódios em que fui abençoada pelas crianças da Igreja. Eu conheci a Cristo em uma colônia de férias. Por isso, invisto parte do meu ministério nessas programações, pois sei que muitas crianças ainda irão conhecer a Jesus em colônias de férias como da IPC”, aposta. A Colônia de Férias da IPC é aberta para crianças da Igreja e da comunidade em geral, mas há um limite de 150 participações. Por isso, é importante garantir a inscrição com antecedência. Além do Ministério Infantil, a Colônia de Férias da IPC conta com as contribuições da União Presbiteriana de Adolescentes (UPA) e da União da Mocidade Presbiteriana (UMP).

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República abre os braços para homossexuais Igreja Presbiteriana mais nova de Curitiba foca no trabalho com pessoas com conflitos de identidade sexual

Na madrugada do último dia 12 de junho, 50 pessoas morreram e 53 ficaram feridas em um ataque armado na boate Pulse, em Orlando (EUA), onde estava sendo realizada a “Noite Latina”, uma festa para homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais. No mesmo dia, um domingo, homossexuais eram recebidos de braços abertos para o culto na Igreja Presbiteriana República, em Curitiba. Ao contrário de muitas instituições religiosas, que são apontadas pela comunidade LGBT como homofóbicas, a República está ajudando dezenas de jovens, homens e mulheres, inclusive cristãos convertidos há muito tempo, a enfrentar seus conflitos de identidade sexual. Desde o início do trabalho na Congregação do Pilarzinho, o Pastor Arthur Martins e o grupo de jovens que começou a frequentar a República entenderam que a função da igreja era a de dialogar com grupos de pessoas que são amadas por Deus e muitas vezes são discriminadas pelas instituições religiosas, o que inclui os homossexuais. A partir dessa visão estratégica, o grupo buscou formação específica para atender pessoas com crise de identidade sexual. Arthur conta que, quando uma pessoa procura ajuda nessa área, a primeira tarefa é conscientizá-la que a Ideologia de Gênero mais oprime que liberta. A Ideologia de Gênero, também conhecida como Ideologia da Ausência de Sexo, é uma crença segundo a qual os dois sexos — masculino e feminino — são encorajados a viver a homossexualidade, bissexualidade, transexualidade ou até não se definir sexualmente (Ausência de Sexo), ficando aberto a qualquer experiência sexual que lhe seja atrativa, sem estabelecer rótulo algum.

“Existe toda uma filosofia criada pela sociedade pós-moderna em cima da sexualidade. Para a militância gay, a homossexualidade é a própria identidade da pessoa, é o que a define. Respeitamos o direito de se adotar a homossexualidade como comportamento e ser tratado com dignidade em um país como o Brasil, onde a prática da homossexualidade não é considerada crime. A igreja deve tratar não só com respeito e dignidade, mas também amar quem adotou a homossexualidade como prática. Somos contra a homofobia. Temos amigos que se dizem gays e não são cristãos. Nosso alvo não é heterossexualizar essas pessoas. Nosso trabalho foca no auxílio às pessoas que, pela percepção da incoerência desse comportamento com a fé cristã ou pela insatisfação com esse estilo de vida, se sentem esgotadas e desejam abandonar essa prática. Quando os jovens, sejam homens ou mulheres, vêm até nós, nossa primeira função é fazê-los entender Romanos 9. Eles não são homossexuais ou heterossexuais, mas, sim, criaturas de Deus, se são crentes em Jesus, filhos de Deus, criados à imagem de Jesus, vasos de honra, vasos de misericórdia, feitos para a glória e co-herdeiros com Cristo. O termo homossexual surgiu no século 19 e, até pouco tempo atrás, esse rótulo nunca deu identidade social ou filosófica a ninguém, mas a verdade da Palavra de Deus é eterna e ela jamais classificou o homem como gay ou hetero. O que a Bíblia diz é que existem os mortos e os vivos espiritualmente", explica Arthur. Quando a pessoa em conflito de identidade sexual vem de lares cristãos e participa de uma comunidade religiosa pode ser um pouco mais fácil para se trabalhar esses problemas, pois essa pessoa conhece e crê na Bíblia e sabe do valor da oração e da santificação. “Isso colabora para um trabalho mais positivo”, constata o pastor. Porém, para quem vem de um ambiente secular, o desafio é maior. "Nosso trabalho só tem efeito com pessoas que estejam convencidas de que a postura gay não lhes é satisfatória. Depois disso, o primeiro desafio é gerar esperança de restauração. A tarefa é ajudar a pessoa a acreditar que é possível transicionar para o padrão alegre, santo e prazeroso que Deus tem para a sexualidade humana", enfatiza. Arthur destaca os argumentos bíblicos e seculares que apontam para a possibilidade dessa restauração. O psiquiatra norte-americano Robert Spitzer, da Universidade Columbia (USA), afirmou que "os homossexuais podem tornar-se heterossexuais, se tiverem 'disposição para isso'." Spitzer decidiu fazer um estudo depois de ter conversado com pessoas que abandonaram a homossexualidade, o que o

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levou a suspeitar que 'é possível que esteja errada a ideia de que a orientação sexual pode ser combatida, mas não mudada." (VEJA - 16 de maio de 2001. Matéria de Gabriela Carelli) O filósofo francês Michel Foucault acreditava que ninguém nasce gay. Ele creditou a John Gagnon a base de seus estudos sobre sexualidade do ponto de vista sociológico. Gagnon é um sociólogo americano, professor emérito da Universidade do Estado de Nova York e diz que "ninguém nasce gay." "Ele propôs a ideia de que o comportamento sexual é completamente regido por regras sociais." (Revista Época - 8 de maio de 2006 - Matéria de Gisela Anauate) A partir do momento que a pessoa está convencida de que a homossexualidade não lhe é satisfatória, seja por incompatibilidade com a fé cristã ou frustração das experiências passadas, e que é possível abandonar a homossexualidade, o trabalho passa a ser o de revelar o amor transformador de Deus para que a verdadeira sexualidade bíblica seja estabelecida em sua vida. "Nosso trabalho é o mesmo com todas as pessoas da igreja, inclusive quem quer deixar a vida gay. Caminhamos juntos buscando crescer no conhecimento do Filho de Deus, suportando com paciência as debilidades dos fracos (Romanos 15) até que Cristo seja formado em seus filhos amados. A igreja precisa resgatar o padrão de masculinidade e feminilidade bíblica se deseja discipular as nações e cumprir a Grande Comissão", destaca Arthur. Atualmente, Arthur acompanha e discípula algumas pessoas com crise de identidade sexual, mas cuida para não expor qualquer uma delas. “Expor essas pessoas pode não ser positivo. Sem querer, podemos pressioná-las e dificultar sua caminhada com Cristo. Por vezes, um ou outro sofre uma recaída, mas na própria Bíblia fomos aconselhados sobre ‘aquele que está de pé cuide-se para não cair’. Quando a queda acontece, lembramos à pessoa de que, na verdade, não existe uma receita pronta para lidar com as crises e quedas, mas a encorajamos para que ela siga em frente na busca da sua identidade em Cristo. Assim, nós a amamos, a acolhemos, semeamos esperança e continuamos caminhando com ela, porque assim como ela, nós (igreja) estamos buscando descobrir exatamente quem somos em Cristo Jesus. Isso a fortalece", ensina o pastor. Esse trabalho começou a ser estruturado recentemente, mas a República já mantém um grupo de apoio para pessoas em conflito com sua identidade sexual, que se reúne frequentemente e é onde todos podem contar suas experiências e ajudar uns aos outros, em comunhão.



CONSELHO DA IPC Marcelo Sathler Gripp (vice-presidente), Toshiaki Isumi (10 secretário), Fernando Rocha Filho (20 secretário), Geraldo Ferreira Leite (10 tesoureiro), Antonio Carlos Teixeira Gonçalves (20 tesoureiro), Adalton José Lopes da Silva, Antonio Carlos Bittencourt do Nascimento, Aristides Girardi, Carlos Roberto Maciel, Cid Aimbiré de Moraes Santos, Cláudio César Ferreira, Cláudio Manoel Ferreira Martins, Clayton Machado Carstens, Cornelis Kool, José Carlos Marcondes, Luiz Augusto de Paula Lima Jr., Luiz Filipe Jordão, Paulo de Tarso de Lara Pires, Paulo Henrique Andrade, Pedro Ronzelli Jr., Sérgio Wesley de Barros Stauffer, Vanderlei Endres. Eméritos: Francisco de Aquino Pinheiro Sobrinho, Joel Pugsley, José Luiz Pires, Leonel Valentim Ramos, Levy Soares Teixeira, Wolmy Bruel

JUNTA DIACONAL Hélio Linzmeyer Santos (presidente), Vladimir Alcindo de Arruda (vice-presidente), Sizenando Machado (10 secretário), Wagner Pereira Barbosa (20 secretário), Fernando César Ferreira (tesoureiro), Abel Ricardo da Silveira, Alexandre Emrich Zanetti, André Muniz Soares, Cláudio Roberto Barbosa, Edison Barrozo Antunes, Eduardo Augusto Costa Ferreira, Evandro Daudt da Costa, Felipe Martins Gonçalves, Fernando Bisinella, Gerson Barbosa, Guilherme Prado Regadas, Ivair Lúcio Soares Jr. , Ivan Luiz Ferreira, João Augusto dos Santos Aust, Josemar Moreira do Nascimento, Juliano Padilha, Luiz Fernando Alves, Marcelo Nassif Maluf, Nélio Antonio Uzeyka Jr., Paulo Fuganti Casarin, Paulo Roberto Lopes da Silva, Paulo Roberto Marques Leites, Reinaldo Muchailh Júnior, Ricardo Moresca, Wilson Peretti. Eméritos: Henderson Antonio Jansson, Luiz César Valentim, Valdir Scheidt, Wilson Edel Schmidt

www.ipctba.org.br


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