Revista Identidade Cristã - Edição 16 - Agosto/2016

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Pastoral REV. JUAREZ MARCONDES FILHO PASTOR EFETIVO

EXERCITANDO A COMPAIXÃO “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5.7). De todas as bem-aventuranças, a quinta guarda uma perfeita relação de reciprocidade: o exercício da misericórdia assegura a recepção da mesma; ser misericordioso para com outrem garante que também seremos alvos de igual misericórdia. O que vale dizer, deixar de exercitar a misericórdia pode acarretar sérios prejuízos para conosco. Alternamos o uso dos termos “misericórdia” e “compaixão” em razão de sua etimologia; as duas palavras trabalham fortemente com os sentimentos, as emoções. O termo misericórdia é a justaposição de duas palavras latinas – “miséris” e “córdis” – literalmente, “miséria” e “coração”, encerrando a ideia de um coração inclinado para com os que padecem, os que sofrem, os que se acham em miserabilidade, ou seja, um coração sensibilizado com situações de extrema necessidade. A palavra compaixão carrega o mesmo sentido, reforçando a ideia de sofrer por alguma coisa. Visto sob esta ótica, podemos ter uma percepção equivocada do ministério da misericórdia, imaginando que ele não passa de mera sensação, de simples emoção. A compaixão, que traz consigo a bem-aventurança é eminentemente prática; ela compreende que o sentimento precisa ser traduzido em ações concretas, que as emoções se convertam em atitudes, que a miséria e a indigência sejam efetivamente mitigadas. Infelizmente, a lastimável condição em que uma enorme população mundial vive, tem servido tãosomente de mote político para embalar campanhas milionárias, cujo custo poderia acudir a mesma população carente. Este modo de apresentar a misericórdia não se reveste de qualquer grau de bemaventurança, ao contrário, atrai severo juízo sobre aqueles que manipulam os sentimentos das nações. Diferente é o caso do Samaritano – Lucas 10.25-37. A estória, contada por Jesus, tinha por objetivo responder à indagação formulada por um intérprete da lei: “Que farei para herdar a vida eterna?” (v. 25). A resposta, Jesus fez sair dos lábios do próprio indagador, quando este citou duas passagens do Antigo Testamento, Deuteronômio 6.5 e Levítico 19.18, que traduzem a síntese de todos os mandamentos, amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Em teoria, não é difícil responder esta pergunta, articular coerentemente um bom discurso teológico também não parece uma obra hercúlea, a questão é como colocar em prática esta verdade quando nos deparamos com situações específicas, quando Aquele a quem devemos amar sobre todas as coisas nos coloca diante de pessoas em necessidade? Imaginando criar embaraço a Jesus, o intérprete

acrescentou uma pergunta de ouro: “Quem é o meu próximo?” (v. 29). Este ponto ensejou oportunidade para que Jesus construísse uma das mais lindas lições que podemos extrair da Palavra de Deus. Em rápidas pinceladas, a estória coloca como alvo de uma ação concreta um homem que acabara de ser assaltado na estrada que ligava Jericó a Jerusalém. O fato de ser uma construção pictórica, não tira o efeito de que o evento poderia de fato ter acontecido, uma vez que se tratava de uma região bastante perigosa. A vítima, deixada sem pertences e muito ferida, à beira do caminho (v. 30), seria impossível deixar de ser vista. Em geral, as situações que clamam pelo exercício de nossa compaixão estão bem debaixo dos nossos olhos, só não vemos porque não queremos. E, de fato, muitos não querem ver, fecham os olhos, alegam compromissos mais urgentes, argumentam até por razões de saúde e religião que não podem fazer qualquer coisa para cooperar. Na estória de Jesus, duas pessoas manifestaram-se exatamente desta forma, curiosamente dois religiosos, um sacerdote e um levita (v. 31, 32). É lamentável que nossa classe esteja desta forma representada. No entanto, outras classes têm se revelado mais efetivas? Têm sido mais compassivas? Têm manifestado misericórdia exemplar? A conferir. Bem, na estória de Jesus, pelo menos um tornou-se modelar: o Samaritano. Sua prontidão em acudir, seu gesto solidário, sua preocupação em assistir quem precisava de auxílio urgente, é notável. A compaixão exercida pelo Samaritano carrega as marcas da bemaventurança, porque não se limitou à pregação doutrinária, mas se expressou por meio de ações muito evidentes. Quais as implicações de um gesto eminentemente misericordioso? Primeiramente, observamos que para exercitar efetiva compaixão é preciso um mínimo de proximidade. Nesta era do virtual, da EaD, do contato remoto, fazemos amizades com quem nunca tivemos juntos, aprendemos com professores que só vemos pela tela do computador, jogamos com quem não conhecemos. O sacerdote e o levita não eram desta era, mas também passaram ao largo daquele que se achava caído à beira da estrada. O Samaritano venceu barreiras culturais, religiosas, sociais, até linguísticas, para assistir à vítima, e assim exprimir concretamente seu amor. É notável que as Escrituras atestem que “passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele” (v. 33). A misericórdia é tão mais intensa quanto mais próximos estivermos das situações que clamam pela nossa interferência. Em segundo lugar, destacamos a prontidão e a eficiência do Samaritano, ministrando saúde para com o ferido e desamparado. Foram primeiros socorros, sem maiores recursos que o lugar não podia oferecer, mas foram decisivos. Muitas vezes, a omissão

PASTORES AUXILIARES

Rev. Davi Nogueira Guedes (Ministério de Jovens), Rev. Luís Carlos Vieira (Ministério Pessoa Idosa), Rev. Wesley Emmerich Werner (Ministério de Visitação)

COOPERADORES E EVANGELISTAS

Rev. Antonio Jairo Porto Alegre (Ministério de Casais) Bel. Cristina Ribeiro Mattos Bel. Elenice dos Santos Barros (Ministério dos Adolescentes) Mis. Luciana Cipelli Barbosa (Ministério Infantil)

de uma atenção imediata, sob a alegação de que não dispomos de mais recursos, torna-se irremediável e fatal. Podia parecer pouco a aplicação de óleo e vinho (v. 34), comparado a um ambiente de UTI, mas foi o que lhe deu sobrevida e permitiu chegar mais adiante. É inegável que não temos a solução de todos os problemas do mundo, mas o que está ao nosso alcance fazer será cobrado de nós. É importante ressaltar o fator saúde no exercício da misericórdia, porque a miséria em que muitos se acham é reflexo de variadas formas de doença; pode ser doença do corpo ou da alma, das finanças ou dos relacionamentos, da falta de fé ou de amor; o fato é que a ministração da compaixão há de promover sempre cura. Em terceiro lugar, o bem-aventurado Samaritano compreendeu que sua missão de misericórdia tinha precedência sobre qualquer outra coisa na sua agenda, era questão de prioridade. Por isso, é notável que ele deixe seus afazeres e conduza a vítima até à cidade e o coloque numa hospedaria e continue a tratar dele. Decididamente, somos dados ao comodismo; qualquer coisa que altere nossa rotina é sempre vista com maus olhos; ter que mudar uma programação para atender um conhecido é muito difícil, quanto mais um desconhecido. Mas o desafio da misericórdia nos leva a deixar nossa zona de conforto, e investir tempo e atenção para com aquele que padece, que precisa de nós, que aspira por nossa atenção. Misericórdia não tem hora marcada. Por fim, os gestos concretos de compaixão revelados pelo Samaritano não poderiam excluir a generosidade. Era chegada a hora de colocar a mão no bolso, a hora mais dolorosa para um ser humano comum. Já se disse, com muita propriedade, que a última parte do corpo humano que se converte ao Senhor geralmente é o bolso. Dar o coração a Cristo, mas fechar o cofre para a Causa do Mestre não parece guardar qualquer coerência espiritual. Neste aspecto, a misericórdia do Samaritano foi muito expressiva, atendendo tanto às necessidades mais imediatas como as futuras (v. 35). Misericórdia contida, refreada, medida a conta-gotas, se parece mais com desencargo de consciência, do que uma bênção, uma bem-aventurança a que somos impulsionados a viver. Questões para refletir: 1. Com que frequência nos desviamos daqueles que estão padecendo? 2. Qual é o mais correto perguntar: Quem é o meu próximo? Ou: De quem eu sou o próximo? (v. 36) 3. Que ações mais efetivas podemos revelar quando nossas emoções afloram diante de determinadas necessidades?

SEMINARISTAS

Alexandre E. Zanetti, Carlos Filipe Soares Ferreira, Cristofer Covacevich, Lucas de Holanda Maracci, Marcelo Ferreira

MISSIONÁRIOS

Abelardo Nogueira, Anita e Eli Ticuna, Arlene e Alceris Dias, Corina e Henrique Terena, Daniella e Jocelei Silva, Débora e Cléber Alves, Denise e Wellington Camargo, Denora e Clauber Quadros, Dilma e Ricardo Bruno, Elaine e Patrick Scherrer, Elizabeth e Heiler Maciel, Esther e Gladston Lucas, Família Rios Celeste, Graciete Mota, Josiane e Marcos Mayuruna, Leonízia e Markus Jutzi, Karina e Fernando Dantas, Masha e Tibério Olímpio, Meire e Luiz Bittencourt, Natasha e Jonatas Portugal, Patrícia e Daniel Calze, Renata Santos, Ronaldo Marubo, Rose e Emerson Menegasse, Rossana e Ronaldo Lidório, Rose e Francisco dos Santos, Sara e René Breuel, Sheila e Charles Sousa, Tatiana e Dering, Zazá Lima e Neto.


Boletim

De 7 a 13 de Agosto

ADORANDO AO SENHOR CULTO 9H

CULTO 11H

CULTO 19H

VIDA ETERNAL

SANTIDADE DE DEUS

ALIANÇA RENOVADA

Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: João 3.16 Hino 37 | O Santo Nome Oração de Invocação Coral da Fraternidade Atos Pastorais

Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Isaías 6.1-8 Hino 11 | Santíssima Trindade Oração de Invocação Coral da Fraternidade Atos Pastorais Cânticos Espirituais

FIDELIDADE DIVINAL

PROVIDÊNCIA DE DEUS Leitura Bíblica: Salmo 29 Dedicação dos Dízimos Hino 57 | Fonte de todo o bem Ações de Graças Coral da Fraternidade

Leitura Bíblica: Isaías 55.1-4 Apresentação dos Dízimos Hino 62 | Mil Graças Ações de Graças

MENSAGEM CELESTIAL

PALAVRA DE DEUS

ALIANÇA ETERNA

Leitura Bíblica: Salmo 89.1-7 Apresentação dos Dízimos Hino 32 | O Deus Fiel Ações de Graças Coral da Fraternidade

Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Coral da Fraternidade Leitura Bíblica: Mateus 26.26-30 Consagração dos Elementos Pai Nosso Distribuição dos Elementos Hino 340 | Santa Comunhão Hino 266 | Rude Cruz Oração Bênção Amém A Paz do Senhor Poslúdio

Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Jeremias 31.31-34 Hino 4 | Culto à Trindade Oração de Invocação Interlúdio Atos Pastorais Cânticos Espirituais

ALIANÇA FIEL

Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Ceia do Senhor Leitura Bíblica: I Coríntios 11.23-26 Hino 342 | Comunhão Hino 180 | Amor Fraternal Consagração dos Elementos Pai Nosso Distribuição dos Elementos Oração Bênção Amém Saudação Fraternal

Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Coral da Fraternidade Leitura Bíblica: João 6.53-58 Consagração dos Elementos Pai Nosso Distribuição do Pão e do Vinho Hino 251 | O Pão da Vida Hino 260 | Amor que vence Hino 269 | Alvo mais que a neve Oração Bênção Amém A Paz do Senhor Poslúdio

MINISTÉRIOS Ação Social: Roberto Costa de Oliveira Acolhimento e Integração: Sandra M. O. Jorge Isumi Intercessão: José Luiz Pires

Missões: Luiz Filipe Jordão Música: Cornelis Kool Núcleos Familiares: Toshiaki Isumi

Oxigênio: Erich Linzmeyer Santos Som: Igor César Pereira Neves Amor que Comove: Rebecca Almeida

SOCIEDADES INTERNAS SAF: Déia Lúcia Silva Ferreira

UMP: Giovanna Bigarelli

Kairós: Cristina e Aristides Girardi

UCP: Rúben Badinhani Mota Marcondes

UPA: Sabrina Banks Pinheiro

CONJUNTOS VOCAIS Coral da Fraternidade: Cristina Ribeiro Mattos

Coral Arco-Íris: Daniella Banks Leite Pinheiro

Conjunto Vida em Voz: Luiz Augusto P. Lima Jr.

ESCOLA DOMINICAL Superintendente: Paulo Henrique Andrade

Infantil: Luciana Cipelli, Daniela Costa, Elda Ferreira

NOVAS IGREJAS Campo Magro: Rua Umbelas 253 / Jardim Boa Vista - ED 9h30 e Culto 19h. Dirigente: Sem. Luciano Azambuja Betim (9794-4182) Piraquara: Rua Juízes 2188. Sexta-Feira às 20h. Dirigente: Rev. Luiz Henrique Correia Sampaio

ENTIDADES DIVERSAS Lar Hermínia Scheleder: 3562-7498 Escola João Lupion Filho: 3562-7498 Lar do Idoso - Vivencial das Oliveiras: 3666-3029 Rua Coimbra 492 - Guaraituba / Colombo

Associação Comunitária Presbiteriana: 3224-2294 Centro de Música Laudate: 3222-3470 Rua Comendador Araújo 343 / Centro

Creche Miriam: 3338-4566 Rua Amauri Lange Silvério 511 / Pilarzinho


Agosto na IPC

Agenda 12 - SAF: Visita ao Hospital São Roque às 13h30 e Vigília de Oração

Todas as segundas - Reunião de oração às 14h na Igreja | Todas as quintas - Reunião de oração às 6h na Igreja e Culto às 15h | Todas as sextas - Encontro da UPA na Igreja às 19h30 | Todos os sábados - Encontro da UMP na Igreja às 19h30 | Todos os domingos - Escola Dominical às 10h e Cultos às 9h, 11h e 19h. | Núcleos Familiares Todos os dias da semana nos lares.

13 - Encontro de Casais Kairós às 19h30 e Culto de Ação de Graças pelo aniversário da SAF às 15h00

27 - Música que Cura - Coral da Fraternidade e Evangelismo do Grupo Oxigênio na IP Nova Jerusalém 2/setembro - Vigília de Oração 3/setembro - Reciclagem dos Núcleos Familiares

Aniversariantes do Mês de Agosto 1º - André Portilho Maciel, Damares Tossi Peretti,

Isolde Braz Portugal Wosniak 2 - Dalva Avelar do Nascimento, Presb. Euclides de Oliveira, Lucas de Holanda Maracci, Marlon Cesar Scheidt 3 - Ana Clara Maia Braga, Glei Tomasi de Carvalho, Marlene Barbosa Ramos 4 - Gabriel Frohe Vianna Stauffer, Presb. Luiz Carlos Franco, Presb. Marcelo Sathler Gripp, Paulo Eduardo Guimarães Stroparo, Diác. Reinaldo Muchailh Junior 5 - Cassiana Meneses Silveira de Carvalho, Helena Elias Mahfoud, Nícia Jansen Pereira 6 - Adriana Porto Alegre Valente, Carlos Maurício Ferreira, Ivonete Wiezel Lopes da Silva, Laila Pereira Schneider, Oscar Henrique Ananias de Souza, Silas Menezes Filho 7 - Wellington Bueno Gonçalves 8 - Adriane Trevisan Raurich, Isabella Huyer Souza, Maricy Marques Zubek, Reina Bouchina van der Vinne, Vanessa de Oliveira Beghetto Penteado 9 - Armando Bertoli Alves, Maria Aparecida Capobianco Volaco

10 - Antonio Magalhães Cardoso dos Santos, Clayton Machado Carstens Junior, Daniele Coutinho, Deborah Pereira Cardoso, Marco Aurélio Senko da Hora, Diac. Paulo Fuganti Casarin, Sueli Terezinha Tortura

11 - Amélia Ferreira, Ana Carolina de Oliveira de

Almeida, Ana Maria Pessotto Castro, Luanne Ester Monteiro Ferreira 12 - Fabiene Fernandes Coelho, Meire Lindbeck Martins

13 - Augusto Henrique Vargas Ribas, João

Eduardo Winter Siqueira, Joaquim de Oliveira Rocha, Vanilda Elena Mendonça Cavalim, Vera Lúcia Lupion Moura Brito Muricy

14 - Ariovaldo Steingräber, Ecilda Camargo Ribas,

Maria Clara Maia de Souza, Nilza de Lourdes Tavares 15 - Ana Priscyla Rodrigues Menezes de Queiroz, Eneyda Jansen Pereira, Fabrício Calixto Calil, Letícia Calixto Calil, Rosa Baggio Camargo Boeira

16 - Presb. José Carlos Marcondes, Soraya Regina Teixeira Maciel

17 - Karyn Regina Jordão Koladicz

18 - Ariane Cereda Tisi Ribeiro, Benedita Cerci,

Euclides Antonio Gusi, Giovanna Vieira Portugal Macedo, Ivânia Aparecida dos Santos Martinelli, Jael Souza Pinto Galeb, Presb. Emérito Wolmy Bruel Júnior 19 - Idalba de Lourdes Pereira Ramos, Ana Kelly Guedes de Araújo 20 - Agnaldo Oséias da Costa Scheer, Daniela Banks Leite Pinheiro, Fernando Barbaro Lindermann Netz, Gabriel Celligoi Rodrigues, José Silvio de Carvalho Filho, Rosemary Jordão Koladicz

21 - Fabrício Pereira Barbosa, Giovanna Eduarda L. Carraro, Gustavo Henrique Oliveira Dias

22 - Cristina Peretti Albuquerque Maranhão, Rev. Lúcio Alberto de Aquino Pinheiro, Priscila Baggio Simioni 23 - Ádila Gouvêa, Camila Ronzelli Rocha, Fernanda de Carvalho Padilha de Souza, Lis Roveda Bastos, Regina Martins Schmitt 24 - Ana Maria de Barros Tavares, Gabriela Anyzewski Marcondes, Shirlei de Fátima Garcia Navarro dos Santos, Sidnei Ferreira

25 - Alceu Cordeiro, Gilberto Luiz Vendramin,

Gilda Wachiliski Pinto, Jussara Maria de Oliveira Magrin, Laize Attuy Gonçalves, Valquiria de Fátima Rodrigues 26 - Caroline Higa Girardi, Josane de Lourdes Ferreira Miranda, Roza de Oliveira 27 - Abigail Rodrigues Silva, Evangelina Maria Constantino Braga, Diac. Gunter Soboll, Maria Geny de Barros, Sandra Cristina Nunes, Vanessa Bilange Montenegro

28 - Diac. Edison Barrozo Antunes, Elaine Augusto dos Santos de Oliveira, Jason Guilherme Mayer, Diac. Rubião de Almeida Barros, Diac. Emérito Valdir Francisco Scheidt

29 - Ana Carolina Maranhão

Trevisan, Karla Mara Gomes Machado, Sirene Portugal de Oliveira

30 - Dulce Helaíde Prestes

Afonso, Marcus Vinicius de Mello, Rosa Maria Danna Jordão, Zeneyde Cartes dos Santos Halick

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EXPEDIENTE A Revista Identidade Cristã é uma publicação mensal da Igreja Presbiteriana de Curitiba

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Notícias do Campo NOSSO TRABALHO NO CHILE Queremos compartilhar como foi nosso primeiro semestre em mais um ano aqui no Chile. Cada vez mais estamos ambientados ao país e à realidade daqui. O ano começou com reunião de Presbitério e com o Acampamento de Família que aconteceu no fim de janeiro. Este acampamento é muito tradicional na história da IPCH e, neste ano, tivemos a participação de aproximadamente 100 pessoas entre adultos, jovens, adolescentes e crianças. Tratamos sobre nossa unidade como cristãos e como igreja. Logo depois do acampamento, viajamos para o Brasil. Ficamos 15 dias em Minas Gerais onde desfrutamos da companhia e do carinho de nossos parentes. Um tempo muito bom para matar as saudades e renovar as energias. Quando assumimos esta Igreja no Chile havia muito desânimo por causa de problemas entre os líderes. Não tínhamos mais de 20 pessoas nos cultos e 5 na escola dominical. Hoje, temos uma participação média de 46 pessoas nos cultos e outras 20 na escola dominical. Em março, organizamos nosso primeiro encontro de líderes. Passamos o dia todo juntos orando pela Igreja, nos aproximando mais uns dos outros e estudando os aspectos bíblicos da liderança cristã e de reafirmar o nosso compromisso como líderes. Foi um tempo de renovo, pois alguns estavam cansados e desanimados. Neste semestre, como parte do crescimento da Igreja, abrimos uma frente de trabalho em um bairro aqui da região. Já vínhamos pensando e orando por isso desde o ano passado. Estamos funcionando em uma sede de vizinhos e atendemos cerca de 12 crianças da comunidade. Temos dois presbíteros com suas famílias comprometidos com este trabalho. Todos os sábados as crianças recebem café da manhã e ensino da Palavra com métodos criativos. Nossa esperança é que logo possamos alcançar os pais e marcar presença com o Evangelho nesta comunidade que possui mais de 4 mil famílias sem nenhuma igreja evangélica. Começamos nosso Grupo de Crescimento e Comunhão, grupo familiar, e o nosso desejo é começar pelo menos outros dois no segundo semestre, um deles para casais especificamente. Tem sido uma boa estratégia para ensinar a Palavra, conversar sobre temas que nos afligem e fortalecer a comunhão uns com os outros. Nosso plano é expandir os grupos e, se possível, ter um em cada casa de nossa região para gerar uma conexão de pessoas não cristãs com a nossa Igreja. Este semestre também seguimos nosso trabalho com o Departamento Feminino. São cerca de 20 irmãs que se reúnem todas as quartasfeiras para orar e estudar a Bíblia. Elas estão muito comprometidas com as atividades da Igreja e com o propósito de discipular outras mulheres para que conheçam a Cristo. Bethinha tem uma importância grande neste trabalho, pois é a mais jovem do

grupo, mas as irmãs a consideram muito. Para elas, é a melhor esposa de pastor que passou pela Igreja. Damos glórias ao Senhor, pois é somente por Ele que podemos escutar algo assim. A Bethinha tem desenvolvido seu ministério com os adultos maiores e está impulsionando um grupo da terceira idade junto a um casal da Igreja. Além disso, seguimos com os desafios para o departamento infantil. Fora do âmbito da Igreja local, sigo lecionando nas classes do seminário e tenho apoiado o Departamento de Homens como secretário. Desempenho atividades como capelão do Colégio David Trumbull, este ano de maneira mais específica trabalhando com os alunos de jardim e de básica e participando do conselho de professores, com devocionais e aconselhamento. Somos gratos a Deus por Sua fidelidade que é diária em nossas vidas e, também, pela fidelidade de nossos queridos parceiros neste ministério.

Heiler e Bethinha SERVINDO COM ALEGRIA Uma das experiências mais marcantes na minha viagem ao Norte da África, em abril, foi participar de um culto em uma igreja em casa nas montanhas. Na sala, estávamos reunidos uma família, vários irmãos daquele país e outros três obreiros. Oramos, cantamos, estudamos a Palavra, compartilhamos testemunhos e motivos de oração. Eu, com a ajuda de um obreiro local que fazia a tradução do Árabe. A igreja é constituída de aproximadamente 25 irmãos, algumas famílias inteiras que creram no Senhor e estão testemunhando a seus parentes e amigos. Um deles já é o pastor e outros também estão participando na liderança. Eles normalmente se reúnem em pequenos grupos em casas e uma vez por mês ou a cada dois meses se reúnem todos para celebrar a Ceia do Senhor, batismos, etc. Me lembro que em 2003 eu visitei algumas famílias nessas montanhas com uma obreira que recém chegava ali. Orávamos ao Senhor por salvação naquele lugar. E agora, mais de 10 anos depois, o Senhor me deu o privilégio de estar novamente naquele local adorando a Ele junto com irmãos e irmãs nacionais. No senhor, nossas orações, ofertas e trabalho não são em vão. Ele está edificando sua Igreja. Aleluia! Em junho, tive a oportunidade de participar de um encontro no Quênia que reunia mais de 100 pessoas de 16 nacionalidades diferentes. O que nos unia era o desejo de ser instrumentos de Deus e fazer discípulos de todas as nações. O encontro era para refletimos e aprender uns dos outros como fazer discípulos. Foram 5 dias de muita oração, testemunho, aprendizado e celebração pelo que o Senhor já está fazendo em vários lugares na África, Oriente Médio, Ásia e Europa. O que mais me alegrou foi poder compartilhar experiências de irmãos nacionais que, assim como nós, foram chamados por Deus para fazer discípulos não só em seus próprios países, mas também em outras latitudes.

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Além das viagens ao campo, nesses últimos meses, o Senhor me deu a oportunidade de compartilhar a Palavra e experiências em igrejas aqui no Brasil e em uma escola que prepara obreiros para trabalhar no mundo Árabe. Foi muito bom dar testemunho do que Deus tem feito em alguns lugares do mundo e ao mesmo tempo ver a fidelidade dos irmãos que estão segurando as cordas, orando e contribuindo financeiramente com Missões. Além disso, louvamos a Deus por uma nova e jovem geração de obreiros brasileiros que estão sendo chamados para o campo. Peço que ore pelas pessoas ao redor do mundo que estão tendo a oportunidade de estudar a Palavra de Deus, que ela abra os olhos deles para a Verdade; por ousadia e sabedoria para os obreiros compartilharem a Palavra e fazer discípulos; pelos que começam a caminhar na fé, especialmente em países fechados ao Evangelho, que cresçam no conhecimento do Senhor e testemunhem sobre Ele; por sabedoria de Deus para que eu continue coordenando e acompanhando os obreiros no campo; e pela formação de uma equipe que me acompanhe no trabalho diário.

Renata dos Santos NOVOS DESAFIOS Continuamos com as nossas atividades do grupo caseiro, discipulado e encontros individuais. Temos um novo casal que começou o nosso curso, o Sergey e a Olga. Ore por eles, para que se sintam bem em nosso meio e abram o coração para a Palavra. Em julho, eu e Masha ministramos uma palestra em um seminário de discipulado sobre a família numa igreja local e assumimos compromisso com duas igrejas para pregarmos uma ou duas vezes por mês e acompanhar a programação. Além disso, minhas aulas no Seminário Teológico iniciaram, também, em julho. Temos o sonho de, nos próximos sete anos, ter 50 casais preparados e discipulados vivendo uma vida saudável e seguindo a Cristo. Fizemos uma parceria com duas igrejas locais e estamos muito contentes. Além do nosso curso, continuaremos trabalhando com os casais formados. Queremos formar um grupo de casais com várias programações do ministério da família que temos na Jocum e de outros parceiros. Queremos visitar o Brasil no final desse ano e essa viagem é uma aventura da nossa fé. As nossas passagens custam, em média, 17 mil reais e a nossa primeira reserva dos bilhetes vence nesse mês. A Masha me disse que talvez seja melhor não irmos, mas já faz seis anos que não vemos minha família. O Ivan nem conhece a sua família do Brasil e ele já tem quatro anos. Além disso, queremos visitar nossos parceiros financeiros, nossos intercessores e amigos. Temos um cartão de crédito russo que oferece um prazo de 100 dias, sem juros, para pagar 6 mil reais, faltam mais 11 mil reais. Deus é fiel e cremos que Ele pode fazer milagres! Ore conosco por isso.

Tibério e Masha


*Se você quiser ajudar financeiramente algum missionário ou Instituição entre em contato com lfjordao@onda.com.br

1. Indígenas 2. Ribeirinhos 3. Ciganos 4. Quilombolas 5. Sertanejos 6. Imigrantes 7. Os mais ricos dos ricos 8. Os mais pobres dos pobres

CAMPANHA DE ORAÇÃO POR 8 SEGMENTOS NÃO EVANGELIZADOS (PR. RONALDO LIDÓRIO):

Nossos motivos de oração são permanentes e repetem-se a cada semana (7 anos de oração pelo Senegal): DOMINGO. Para que uma nuvem de arrependimento paire sobre toda a nação. SEGUNDA-FEIRA. Para que os que já conhecem a Palavra tomem uma decisão. TERÇA-FEIRA. Pelo enfraquecimento da influência do “Muridismo” sobre a população. QUARTA-FEIRA. Pela quebra da influência dos feiticeiros sobre a população. QUINTA-FEIRA. Para que os crentes senegaleses sejam fortalecidos e evangelizem. SEXTA-FEIRA. Por maior unidade entre missionários, obreiros e igrejas. SÁBADO. Para que portas se abram para evangelização entre os grupos fechados ao Evangelho.

MINISTÉRIO “ORE PELO SENEGAL” – 7 ANOS DE ORAÇÃO.

DIARIAMENTE OREMOS POR NOSSOS PASTORES E POR NOSSA IGREJA!

SEX 12/8 PATRICK E ELAINE SCHERRER Ore pela saúde da Elaine, uma recidiva de um problema antigo na visão voltou para a forma ativa. Ore pelos locais que temos nos relacionado, um deles está bem interessado em Jesus, ore pelos encontros que temos e pelas oportunidades de compartilhar as boas novas. Ore, também, por sabedoria no estudo da língua.

QUA 17/8 CLEBER E DÉBORA Estamos morando em Blantyre, Malawi. Uma família missionária saiu por 6 meses e deixou a casa para nós durante esse tempo! Estamos construindo uma sala, com recursos da JOCUM,

TER 16/8 LUIZ E MEIRE BITENCOURT Ore pelo obreiro da tribo Guarani, Epifaneo, que por conta das perseguições que vinha sofrendo na aldeia próxima à Antônio João, fronteira com o Paraguai, foi transferido com a família para outra aldeia. Precisamos ajudá-lo a construir sua nova casa. Há 2 anos, Epifaneo teve 2 filhos queimados, consequência de perseguição religiosa.

QUA 10/8 FERNANDO E KARINA Agradecemos ao Senhor pelos dois anos que nos permitiu estudar nos EUA. Agora já voltamos à Espanha e pedimos oração pela transição. Apesar de nossas filhas terem nascido aqui, sempre existem desafios de adaptação. Ore, também, pelos trabalhos que estamos desenvolvendo para formação de pastores na Espanha e na Índia.

QUI 11/8 DANIELA E JOCELEI Ore pela preparação da ETED e pelo período prático que será no interior do Estado, sertão e comunidade quilombola, por reestruturação física e espiritual da base Jocum Aracaju, pela saúde da família, trabalhos de plantação de igrejas no sertão e pelo projeto Bonecas & Cia - Alcançando vidas através do artesanato.

SEG 15/8 JONATAS E NATASHA Agradeça a Deus pelo sucesso da viagem do Jonatas à Uganda. Ore por nosso ministério e próximos passos de retorno à Uganda, programado para novembro; pela saúde do Gabriel, João, Natasha e Jonatas; por nosso parceiro ministerial Pr. Safari e sua família que estão com febre tifoide; e por provisão financeira, emocional e espiritual.

TER 9/8 ELENICE BARROS Ore por saúde física e emocional, sabedoria no pastoreio dos adolescentes e pelas famílias que estão desempregadas, por suprimento de Deus.

SAB 13/8 ABELARDO NOGUEIRA Ore pela preparação da viagem missionária em janeiro para Pernambuco, pelos trabalhos do Fé na Estrada que são realizados em vários locais do país e pelo Projeto Redenção, por novos voluntários e parceiros.

DOM 14/8 CLAUBER E DEONORA Ore por nós como família, que o Senhor nos anime e capacite a cada dia para o Seu serviço e por ânimo e proteção para os nossos missionários Mayuruna que estão construindo o templo da igreja recémplantada na aldeia Mayuruna Flores.

SEG 8/8 LUCIANA CIPELLI Agradeço a Deus pelas oportunidades de servir o Reino e o investimento que Ele tem feito em minha vida e na vida daqueles que caminham comigo. Ore por provisão financeira, pois tenho grandes desafios por conta de compromissos e viagens missionarias. Peço que Deus me de inteligência e discernimento para vencer.

Calendário de Oração


onde a Débora iniciará o projeto de discipulado de mulheres com curso de costura. Ore pelo projeto e por recursos financeiros para comprarmos uma casa e um carro.

QUI 18/8 RENÉ E SARAH Ore pelo bom andamento do congresso que a Sarah está organizando há três anos, o Encontro de Líderes Jovens do Movimento Lausanne que acontecerá neste mês na Indonésia e pela constante renovação em Cristo no meio das pressões do ministério.

SEX 19/8 RENATA DOS SANTOS Ore pelo crescimento daqueles que já creram no Senhor, por revelação de Deus para aqueles que estão estudando a Palavra, mas ainda não creram, por unidade da igreja no Norte da África, por sabedoria de Deus para orientar os líderes em cada país e por direção de Deus na seleção dos novos candidatos para o campo.

SAB 20/8 HENRIQUE TERENA Ore pela preparação e toda a logística do congresso do Conplei que acontecerá em outubro, bem como por todos os indígenas que participarão. Ore por nossa família, pelas viagens e finanças e por nossos filhos, seus estudos e emprego.

DOM 21/8 WELLINGTON E DENISE Agradeça conosco pela entrega de mais de 100 mil bíblias impressas e 2.150 em áudio pelo movimento A Bíblia Em Cada Casa. Ore pela entrega de bíblias nesse mês em Piauí, Rio de Janeiro, Maranhão, Minas Gerais e em Macapá e pela decisão sobre o mestrado do Danilo, nosso filho.

SEG 22/8 HEILER E BETHINHA Ore por nosso projeto de expansão através dos Grupos de Crescimento e Comunhão e Projeto de Plantação chamado Villa Esperanza. Hoje já temos 12 crianças aprendendo a Palavra de Deus e nossa

intenção é começar a trabalhar com os pais. Ore pelo Colégio Presbiteriano David Trumbull onde segue o trabalho de Capelania e pelos novos membros com os quais estamos trabalhando.

TER 23/8 CHARLES E SHEILA Ore pelo último módulo de treinamento em tradução da bíblia, pela saúde da família e preparação para a partida ao Nepal, por uma data e portas abertas. Agradeça conosco pelos irmãos e igrejas que tem nos apoiado, pelo carro que estamos usando emprestado e a kitnet que usaremos, em setembro, quando sairmos da base missionária.

QUA 24/8 GLADSTON E ESTHER Estivemos na ilha de Lesbos, Grécia, desenvolvendo trabalhos de apoio aos refugiados. Ore pelos governantes Europeus, pelos refugiados que tivemos contato e que escutaram sobre Jesus e, sobretudo, para que Deus tenha misericórdia de toda essa situação. Ore também por nossa saúde e finanças.

QUI 25/8 DANIEL E PATY Agradecemos pela fidelidade de Deus com o Calebe que concluiu o ano escolar com excelentes notas. Ore por "S", uma amiga muçulmana que sofre violência doméstica e passa por muita dificuldade financeira, por uma família de refugiados sírios que não encontram trabalho em Granada e o marido está doente e pela saúde de nossa família.

SEX 26/8 FAMÍLIA RIOS CELESTE Agradecemos por nossas filhas terem concluído o ano escolar muito bem, mesmo estudando em inglês, árabe e francês, por termos sido convidados pelo embaixador do país para orarmos por um familiar doente e por prosseguir com os encontros de um grupo local de cristãos. Estas são respostas de suas orações e apoio!

SAB 27/8 TIBÉRIO E MASHA Ore por nossos ministérios e pelo novo casal que começou no mês passado nosso curso e discipulado de casais. Ore por nossa família, proteção, saúde e finanças, principalmente pelo desafio de comprar as passagens para irmos ao Brasil no final do ano. Ore pelas viagens à Vila na Sibéria e pelos estudos no Seminário que começaram em julho.

DOM 28/8 EMERSON E ROSILANE Agradeça pela vida da Rosilane que está bem e diminuindo a dosagem dos remédios! Ore pela equipe do YWAM CTC Ásia que está no Nepal, pelo Ivan da Base de Kona, Hawai, por sua adaptação no Nepal e pelo trabalho linguístico entre os Musaha e pelo casal Ashok e Sushula que estão sendo treinados para servir aos Musaha.

SEG 29/8 ANITA E ELI TICUNA Ore pelo fortalecimento da fé dos batizados e pelo missionário Ignácio e família, por força e saúde. Ore, também, pelo novo trabalho realizado na aldeia de São Domingo, pelo cacique Oscar e moradores de lá, em especial pelo crescimento de cada um na vida cristã.

TER 30/8 PAULO E ELIETE Ore por meu pai e por esse momento que está passando pós falecimento da minha mãe. No final desse ano vamos retornar ao Brasil e morar em Curitiba com ele. Ore por todo esse processo de transição com as responsabilidades que temos aqui na missão e para que Deus continue nos guiando.

QUA 31/8 ZAZA E NETO Ore por nossa saúde, pela legalização de Retalhos de Esperança no Brasil e na Espanha, pelo trabalho com refugiados e imigrantes, para que possamos ser instrumentos de Deus no processo de acolhimento e proclamação da Palavra e por uma amiga Tunisiana que está enferma e sofrendo muito.

QUI 1/9 LEONIZA E MARKUS Louvamos ao Senhor que tem nos dirigido e guardado nesse processo de mudança aqui para o Amazonas. Ore conosco pela boa adaptação nossa como família ao novo ministério junto ao povo Nadëb do Rio Negro. Já estamos visitando algumas aldeias e criando relacionamentos com o povo daqui.

SEX 2/9 GRACI MOTA Ore por meu ministério na China. Que Deus me abençoe, me capacite e me dê oportunidades de pregar o Evangelho.

ALCERIS E ARLENE Ore por nossa família, saúde e para que Deus nos dê sabedoria e direcionamento na coordenação do Conplei em outubro.

SAB 3/9 RONALDO E ROSSANA Ore pelos treinamentos para plantadores de igrejas, pelo trabalho entre os Mura, para que mais pessoas entreguem suas vidas a Jesus e pelo projeto Amanajé, para que os obreiros sejam usados pelo Senhor para anunciar Jesus na Amazônia.

DOM 4/9 MARCOS E JOSIANE Ore pelo trabalho com jovens indígenas e de evangelização em lares, pela família, saúde, renovo físico e espiritual. DILMA E RICARDO BRUNO Ore pela saúde da família, pela Igreja Indígena de Santa Isabel e por novas parcerias para expansão do ministério.


Crise econômica assusta mais que terrorismo no mundo muçulmano Diretor Executivo Nacional de PMI Brasil participa de assembleia geral da organização e conta como está o trabalho no mundo Há exatamente um ano, o presbítero Antonio Carlos Gonçalves, da Igreja Presbiteriana de Curitiba, assumiu o cargo de Diretor Executivo Nacional da organização Povos Muçulmanos Internacional no Brasil. Nos últimos doze meses, vem administrando seu tempo entre a gestão dos negócios na Confeitaria Valbella, o trabalho diário em PMI Brasil, as atividades na IPC, incluindo a Tesouraria, e a família. Muito trabalho? Ele garante que não, mas confessa que gostaria de se liberar dos negócios da família para se dedicar mais à PMI Brasil. No final do mês de junho, ele participou, em Málaga, na Espanha, da Assembleia Geral Ordinária de PM Internacional. No retorno a Curitiba, contou para Identidade Cristã como está o trabalho de mobilização da igreja evangélica para direcionar recursos humanos e financeiros para estabelecer a Igreja de Jesus Cristo entre os povos muçulmanos. Qual a atual posição do Brasil no cenário mundial de apoio à plantação de igrejas entre povos muçulmanos? O Brasil continua a ser um dos maiores celeiros de missionários e obreiros para o mundo muçulmano. Hoje, são 22 brasileiros no campo. Perdemos apenas para a Argentina, que hoje mantém 24 missionários no mundo muçulmano. Em termos financeiros, o Brasil ainda é um dos grandes mantenedores de PM Internacional. Isso porque, quando a organização chegou ao Brasil, há mais de 20 anos, o foco inicial do trabalho foi a captação de recursos e o estabelecimento de parcerias com outras agências e organizações para o envio de obreiros. A crise econômica brasileira não teve impacto nesse cenário? Teve, em razão do câmbio do dólar. Em moeda nacional, o Brasil conseguiu manter seu nível de contribuição, mas quando esse dinheiro chega no campo, chega desvalorizado. Os missionários e obreiros estão sofrendo muito e tendo que reorganizar mensalmente seus orçamentos. Ouvimos relatos de situações bem complicadas. A questão financeira impacta mais ou menos que a questão do terrorismo e do Estado Islâmico? Não ouvimos relatos de problemas de obreiros com o Estado Islâmico, até porque

não temos missionários em territórios dominados pelo Estado Islâmico. Claro, que existe uma preocupação com o crescimento do radicalismo e do terrorismo de uma maneira geral. Mas o que realmente vem preocupando o campo missionário é o endurecimento de alguns governos nacionais, como na Turquia e Marrocos. Em alguns países, os processos de registro da igreja, concessão de vistos e licenças para o funcionamento de organizações humanitárias já estão mais difíceis e rigorosos. Isso é reflexo do que? Da questão religiosa e da manutenção do poder. Ouvimos o relato de um membro da família real marroquina que se converteu e contou como o governo está se estruturando para manter o controle, em detrimento à liberdade do povo. Esse cristão foi deportado recentemente do Marrocos. Essa realidade compromete mais o trabalho missionário que a questão do Estado Islâmico. Mas o crescimento do terrorismo influencia de alguma forma na mobilização da igreja brasileira em torno do mundo muçulmano? Em termos de captação de recursos, não. Mas afeta na decisão de enviar missionários e obreiros. Querendo ou não, a situação está mais perigosa e a própria PMI está mais cautelosa na seleção, preparação e envio de obreiros, especialmente porque quando a pessoa recebe o chamado de Deus para o mundo muçulmano parece ignorar os perigos e as dificuldades desse mundo. Todos têm fé de que Deus os vai guardar e abrir portas. O nosso processo de conscientização também está mais rigoroso, pois o missionário não pode chegar no campo de peito aberto, distribuindo folhetos e promovendo cultos. É preciso agir com cautela. Esse cuidado é apenas de PMI ou as famílias dos obreiros também estão mais receosas? As famílias também ficam receosas, mas, como os obreiros, entregam essas questões nas mãos de Deus e descansam. Hoje, a preocupação maior mesmo é de PMI, que não quer colocar em risco as vidas de quem está indo para o campo e daqueles que não estão no campo e vão receber esse novo obreiro, que às vezes chega cheio de ânimo, mas com poucos cuidados.

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A assembleia geral de PMI aprovou alguma mudança importante no trabalho da organização? Não. A visão continua a ser a de plantar igrejas autóctones no mundo muçulmano, com lideranças locais. O Carlos Madrigal, um espanhol que trabalha na Turquia, destacou, inclusive, que o trabalho deve ser feito fora da clandestinidade. Ele orientou os demais missionários e obreiros a encontrarem brechas nas legislações dos países onde estão e usar dessas brechas para plantar igrejas de forma oficial, pois isso torna mais difícil a perseguição, muito embora não reduza as dificuldades. Quando o trabalho é legal, pode-se até sofrer pressão de radicais, mas não se pode ser deportado. Qual o balanço que você faz do seu primeiro ano de trabalho na Diretoria Executiva de PMI Brasil? Ainda estamos lentos no processo de divulgação e mobilização nacional. PMI é reconhecida em Curitiba, mas ainda é pouco conhecida em outras cidades e Estados, especialmente em São Paulo. Hoje, só temos a diretoria trabalhando em Curitiba e uma representante em João Pessoa, na Paraíba. Avançamos pouco nesse aspecto e queremos mudar isso a partir do próximo ano, quando teremos um representante atuando em São Paulo. Um missionário que estava no Marrocos retornou ao Brasil no início deste ano por motivos de saúde da sua esposa. Estamos conversando com ele para que ele fique em São Paulo a partir de janeiro de 2017 e ajude PMI na divulgação e mobilização de igrejas. Hoje, esse é o nosso maior desafio: sair de Curitiba e ter presença mais relevante em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Salvador. Existe uma estratégia para identificar e selecionar voluntários que possam representar a organização nessas cidades? O melhor processo, até o momento, é a participação em conferências missionárias em diferentes igrejas, algo que também precisamos ampliar e se fazer mais presente. Mas, nas conferências, encontramos pessoas que já estão interessadas em Missões e têm entendimento da realidade do mundo muçulmano. Isso nos dá oportunidade de identificar potenciais voluntários para o Brasil e candidatos a missionários para o campo.


Histórias de fé, dor e alegria de pais que oram e trabalham por seus filhos Ser mãe é padecer num paraíso. O ditado popular, que expressa o sentimento da mulher de sofrer em meio à felicidade da maternidade, desde os incômodos da gravidez, passando pelas dores do parto e pelos cuidados exigidos pelos filhos, especialmente nos primeiros anos de vida, não é exclusivo do universo feminino. Os pais também sofrem com e pelos seus filhos. Muito embora as formas de expressar esse sentimento mudem de pessoa para pessoa, ser pai também é “paidecer” no paraíso e envolve, inclusive, aspectos relacionados ao sustento financeiro da casa e da família. A preocupação com o futuro dos filhos é ainda maior entre pais cristãos, pois vai além desta vida. Por isso, um grupo de pais da Igreja Presbiteriana de Curitiba (IPC) tem se reunido semanalmente nos últimos três meses para orar especificamente por seus filhos e por todos os jovens e adolescentes da IPC. O encontro “Pais que Oram Pelos Filhos” foi uma iniciativa do presbítero Adalton Lopes da Silva, e hoje conta com a participação regular de cerca de dez pais. Os encontros são realizados às quartas-feiras, das 18 às 18h30, antecipando a reunião de homens da IPC, coordenada por Danyel Soboll. Foram nesses dois encontros e no Núcleo Familiar de Pais com Filhos Pequenos que Luciano Oliveira encontrou apoio para enfrentar um dos momentos mais difíceis da sua paternidade. Em 2014, Luciano e Valéria, sua esposa, estavam planejamento o “fechamento da fábrica”. Eles já eram pais de Lívia, na época com 9 anos de idade, e Eduardo (3), quando Valéria engravidou. “Por ter sido uma gravidez não planejada, ali já vivi um misto de surpresa e apreensão. Mas, passado o susto inicial do inesperado, começamos a amar aquele garotinho”, explica o pai. A família tinha chegado na IPC no ano anterior, vinda da Igreja Nazareno, pois procuravam uma comunidade com um trabalho infantil melhor estruturado para ajudar na formação espiritual dos seus filhos. Arthur nasceu em outubro de 2014. Já nos primeiros meses de vida, a pediatra notou um aumento relevante do testículo direito do menino. “Inicialmente, acreditávamos não ser

nada grave. Porém, ao investigarmos mais, constatamos que se tratava de um tumor maligno que crescia muito rapidamente, o que exigiria uma medida mais invasiva. Não tínhamos histórico de algo parecido na família, o que elevou nosso nível de preocupação e estresse”, relembra Luciano. Logo a família recebeu o apoio dos outros pais do seu Núcleo Familiar. “Prontamente, tivemos ajuda profissional na Igreja. O Dr. Tiago Tormen nos auxiliou com o atendimento no Hospital Erasto Gaertner. Realizamos rapidamente os exames e o Arthur foi internado em maio de 2015 para recolher material para uma biópsia. Mas, devido à gravidade do tumor, os médicos optaram, ainda na mesa de cirurgia, por remover todo o testículo direito do Arthur. Racionalmente, entendíamos ser a melhor opção, mas meu coração ficou desolado com isto”, conta. Arthur passou a receber um acompanhamento regular e, por conta da severidade e raridade do tumor, os médicos e os pais decidiram fazer uma coleta do material genético dele para análise e investigações de outras possíveis síndromes que pudessem se desenvolver no futuro. “Sabíamos que o resultado desse rastreamento levaria meses para ficar pronto e que esse seria um período de apreensão e grande expectativa”, destacou Luciano. Naturalmente, os cuidados com o Arthur e o zelo por seu bem-estar aumentaram. Mas, em novembro do ano passado, por um descuido de Luciano, o pequeno Arthur, com pouco mais de um ano de vida, caiu do sofá e fraturou o braço. Dessa vez, a ajuda da Igreja veio por meio do dr. Alexandre Emrich que, mesmo em Atibaia, contatou colegas do Hospital Santa Cruz, especializados nesse tipo de fratura, que operaram Arthur de emergência. “Foi um apuro! Não bastasse a gravidade da fratura na ulna, o médico precisou quebrar o rádio durante a cirurgia para alinhá-lo e evitar limitações permanentes no movimento do braço. Durante a consulta para avaliação, fiquei sem chão ao ser comunicado desta necessidade e saber como seria o pós-cirúrgico. O Arthur teve de colocar dois fios dentro dos ossos do braço e

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ficar 45 dias com o braço totalmente imobilizado. Recebemos muito apoio dos irmãos da Igreja, especialmente dos nossos amigos do núcleo. Mas estávamos tristes por tudo e até decidimos não viajar no final do ano para estar com nossa família em São Paulo. Durante o ano passado, o Arthur ainda pegou três pneumonias, o que agravou seu quadro pós-cirúrgico. Meu coração, como pai, ficava devastado com tudo aquilo”, confessa Luciano. “Mas Deus sempre nos suportou pela fé e pelo apoio de pessoas tão boas que fomos conhecendo melhor nesse caminho”, completa. Em janeiro deste ano, Arthur retirou os fios do braço e retomou o movimento normal. Sua imunidade aumentou e as crises respiratórias ficaram mais raras. Mas, o resultado do mapeamento genético ainda não tinha saído e foi adiado várias vezes por conta de solicitações médicas para a quebra de mais cromossomas. “Para nós, aquilo não era um bom sinal. Somente em 5 de julho passado fomos chamados para a consulta com o geneticista. Ele disse que, devido à raridade e gravidade do caso, havia quebrado dez vezes mais cromossomos que um exame típico, o que garantia a ele afirmar que o Arthur não tinha nada genético que pudesse justificar esta ou outras síndromes. Para nós foi um alívio tão grande, que podemos dizer que é sua segunda data de nascimento dele. Não há restrição para que ele tenha um desenvolvimento normal. Me recordo que, naquela tarde, tive de dirigir 300 km para atender um cliente em Santa Catarina e aquela viagem foi um misto de choro e riso, o caminho todo”, comemora. “É difícil descrever tudo o que passamos neste período. Foram coisas que nunca havia sentido. Diante de todo este cenário com a saúde do Arthur, lutávamos para equilibrar a vida financeira, por conta de um apartamento que havíamos acabado de comprar, mas não tínhamos conseguido vender o anterior, em razão da crise no país. Foram nestas horas que o apoio dos outros pais e homens da Igreja me fortaleceu no caminho. Passamos a nos reunir nas quartas-feiras e isso foi fundamental para que as vitórias que temos hoje estejam servindo para a glória de Deus”, completa.


Outra viagem No dia 27 de julho de 2007, o presbítero Carlos Roberto Maciel também precisou percorrer 389 km de carro, entre Londrina e Curitiba, numa viagem também marcada por lágrimas. Na manhã daquele dia, seu filho mais velho, Carlos Roberto Maciel Filho, foi vítima de um acidente de carro e faleceu. Maciel estava terminando de tomar café num hotel de Londrina para seguir viagem para Campo Grande, onde visitaria seus pais, quando recebeu a notícia. O primeiro telefonema foi da esposa Leila, que se limitou a pedir para ele retornar a Curitiba, pois o filho havia sofrido um acidente e ele, o pai, precisaria resolver “uns problemas”. “Eu nem sei como eu consegui falar isso logo depois que a família da Graci, noiva do Beto, me ligou para dizer que ele estava morto. Eu perdi o chão”, conta Leila. Assim que desligou o telefone, Maciel fechou a conta no hotel e pegou o carro para voltar para casa. Foi quando o futuro sogro do filho ligou e contou toda a história. “Eu parei num posto para abastecer, orei e pedi para Deus colocar um anjo ao meu lado. Era uma sexta-feira, dia que normalmente

tem muito movimento na estrada. Eu dirigi de Londrina a Curitiba sem pegar um caminhão à frente, sem pegar filas nas praças de pedágio e sem qualquer acidente. A estrada foi liberada por Deus para eu chegar aqui. Durante a viagem, fui consolado por muitos irmãos da Igreja que me ligaram, especialmente o Edson Cardoso, e me acompanharam por telefone nesta que foi a viagem mais difícil da minha vida”, lembra. Maciel garante que a angústia de perder um filho é tão grande que o primeiro sentimento é a não aceitação. “De primeira, a gente não acredita, acha que é mentira”, revela. E mesmo hoje, nove anos após o acidente, essa angústia volta a apertar o coração de pai, especialmente na semana de 27 de julho, quando Maciel, Leila e a filha caçula Soraya receberam a Identidade Cristã para contar histórias felizes dos 29 anos de vida de Roberto. Maciel e Leila tinham dois anos de casados quando ela engravidou pela primeira vez. Passaram os nove meses sem saber se era menino ou menina, pois na época não se fazia ultrassom para examinar o bebê. O casal preparou o enxoval mais neutro possível, mas reservaram uma roupinha rosa e um pequeno brinco de ouro para se

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viesse a Soraya. Em janeiro de 1978, nasceu o Carlos Roberto. Leila parou de trabalhar para se dedicar ao filho e Maciel trabalhou ainda mais para sustentar a família que cresceu. Tinha dupla jornada, pois trabalhava de dia e dava aula à noite. Chegava em casa por volta das 23 horas e acordava o filho para brincar até o início da madrugada. Beto andou sozinho logo depois de completar seu primeiro aniversário, quando a família viveu um momento trágico. A família Maciel veio de Campo Grande para comemorar o primeiro aniversário de Beto e todos foram passear na praia. Sandra, a irmã mais nova de Maciel, foi arrastada por uma corrente e começou a se afogar, pois não sabia nadar. Maciel foi resgatar a irmã e quase morreu afogado. Momentos antes da chegada dos Bombeiros, Maciel havia desistido de puxar a irmã para preservar a própria vida. Ambos foram resgatados pelos salva-vidas. Maciel tinha 27 anos de idade e achou que iria morrer. Quando estava lutando pela vida dele e da irmã no mar, ele só pensava na vida do filho e como Beto cresceria sem a presença do pai. “Foi desesperador”, lembra. Com quatro anos de idade, quando a irmã Raquel nasceu, Beto já conhecia


todas as marcas de automóvel, pois era apaixonado por carros. Um ano depois, em 1983, ganhou a segunda irmã, a caçula Soraya. O menino aprendeu a ler com a ajuda da mãe, em casa, e o primeiro livro que leu sozinho, aos 7 anos de idade, foi O Pequeno Príncipe. Desde pequeno, Beto dizia que seria bombeiro, o que de fato aconteceu. “Ele queria ser bombeiro ou pipoqueiro”, lembram os pais. Em 1989, por razões de trabalho, a família mudou-se para São Paulo, onde permaneceu até 1991. Foi um tempo em que as crianças aproveitaram bem a infraestrutura do condomínio onde foram morar, enquanto Maciel trabalhava ainda mais. “Nessa época, o Beto já era o centro das atenções da casa. Ele era paparicado pelas três mulheres da família. As meninas sempre fizeram tudo o que ele pedia”, confessa Leila. Nesse ambiente de cuidado mútuo, Maciel nunca precisou ser um pai rigoroso e nem aplicar castigos físicos nos filhos. “Devo ter batido uma ou duas vezes nas crianças”, arrisca. Uma dessas vezes, quem apanhou foi o próprio Beto. “Na adolescência, ele

começou a contestar e a desrespeitar a mãe. Um dia, ele devia ter uns 15 anos, ele desrespeitou a Leila e apanhou”, lembra. Não foi o único momento de enfrentamento. Beto gostava de seguir a tendência da moda jovem. No dia que apareceu com a primeira tatuagem nas costas, foi confrontado pelos pais. No dia que chegou com a orelha furada, usando o brinco da infância das irmãs (aquele que os pais haviam comprado antes do nascimento dele, para se fosse menina), o pai torceu o nariz. Mas no dia que Beto chegou em casa com o cabelo estilo punk, raspado nas laterais e com topete para cima, Maciel mandou ele voltar imediatamente ao barbeiro e raspar o cabelo inteiro. O tom da ordem deve ter sido militar, pois Beto obedeceu imediatamente. Como todo pai, Maciel socorreu Beto no seu primeiro acidente de trânsito, aos 18 anos de idade. “Naquele dia, quando voltamos para casa, ele pediu para eu entrar no quarto dele e orar por ele. O Beto não gostava de frequentar a igreja, mas sempre que sentia a dificuldade, sabia que podia se socorrer em Deus e pedia pra gente orar com ele. Além disso, ele podia passar o ano inteiro

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sem ir aos cultos, mas no Dia de Ações de Graça, não perdia o culto. Ele sempre dizia que tinha muito a agradecer a Deus”, destacam os pais. Beto tinha muito orgulho dos pais e das irmãs. Sempre foi um agregador de pessoas e gostava de reunir os amigos em casa para churrascos. “Ele sempre me chamava pra ficar junto com ele e os amigos. Ele era muito querido por todos”, lembra Maciel. Quando dirigia o carro na presença do pai, Beto sempre perguntava que nota merecia para o seu desempenho na direção. Gostava de ser avaliado e receber a atenção do pai. Eram amigos de verdade. Em janeiro de 2007, seis meses antes da sua trágica morte, Beto pagou sozinho a sua primeira festa de aniversário para comemorar 29 anos. Não pediu ajuda para o pai e reuniu muitos amigos e toda a família para um grande churrasco na praia. Estava feliz e realizado. Já tinha uma carreira bem encaminhada no Corpo de Bombeiros e fazia planos para se casar. Pelos desígnios de Deus, ele partiu prematuramente, mas é lembrado com muito amor e carinho não apenas pelos pais e pelas irmãs, mas por todos que tiveram o privilégio de conhece-lo.


SAF completa 102 anos com desafios de renovação e mudança Tradição tão valorizada pelas sócias mais antigas é o que distancia mulheres mais jovens das programações A Sociedade Auxiliadora Feminina da Igreja Presbiteriana de Curitiba completa neste domingo, 7 de agosto, 102 anos de fundação. O trabalho feminino da IPC começou em 1914, num encontro na casa de Júlia Monteiro Coelho, avó de Ireninha Lupion Moura Brito, hoje uma das sócias mais antigas da SAF. A primeira presidente da SAF foi Addie Lenington, esposa do pastor da IPC na época, Rev. Frederico Lenington. Em 102 anos, muita coisa mudou no mundo e na igreja, mas não na SAF. As reuniões de plenária e executiva continuam seguindo a mesma cartilha de quase um século. Boa parte das atividades continua a ser realizada durante a semana, como na época em que a maioria das mulheres não trabalhava fora de casa. Toda essa tradição é motivo de orgulho para a maioria das sócias, especialmente as mais antigas, mas também é apontada como o principal motivo da falta de renovação no quadro de sócias. Eliene Muniz Soares Ferreira, por exemplo, é uma das sócias mais jovens em atividade na SAF. Tem 47 anos de idade e trabalha na SAF há seis. Ela é filha de Maria Dalva Soares (69), que ingressou na SAF há 45 anos, quando tinha apenas 24 anos de idade, e neta de dona Lídia (90), que trabalha na SAF há 56 anos. Além dos compromissos familiares, as três gerações encontram-se sempre nos trabalhos do Departamento Jeni Winter. Por isso, Lídia, Dalva e Eliene são um caso raro na SAF da IPC. “De fato, precisa mudar a dinâmica das reuniões plenária e executiva, que precisam ser mais objetivas e práticas. As mulheres hoje não têm mais tanto tempo disponível como antigamente e isso precisa ser levado em conta”, sugere Eliene. Apesar de não trabalhar fora de casa, Eliene é a única que dirige na família e tem que dar conta da agenda do marido Carlos Ferreira e da filha Raquel (o filho mais velho, Carlos Felipe, está fazendo Seminário em Campinas), além de ser a síndica do prédio onde moram. “Tenho dificuldade de tempo e muitas vezes não tenho condições de ficar a tarde inteira numa programação da SAF”, confessa. Mas Eliene sabe que boa parte das sócias aguarda, justamente, essas tardes de atividades e trabalho porque tem na SAF o principal ou único círculo de relacionamento, fora a família. “A reunião social delas é da SAF. E como vamos tirar isso delas? Não vamos tirar”, sentencia. “E é mais fácil as mais novas se adaptarem do que as mais antigas mudarem. As mais novas devem ir se engajando naquilo que der para ajudar, pois

é muito importante o trabalho das mulheres dentro de uma igreja”, destaca. Como coordenadora de departamento, Maria Dalva tem tentado mudar um pouco a dinâmica das reuniões, justamente por entender que os encontros precisam de mais objetividade, mas ainda é uma exceção. Nem mesmo quando presidiu a SAF da IPC, em 1994, ela conseguiu mudar muita coisa, pois a maior parte das sócias zela e valoriza o ritual já inculcado das reuniões. Dalva criou os quatro filhos – Ivair Jr, Eliene, André e Fábio – trabalhando na SAF. Isso nunca a impediu de cuidar da casa e ainda ajudar na corretora de seguros da família. Hoje, ela não dá mais expediente na Braseg para se dedicar à mãe. Nascida em lar Batista, Dona Lídia começou a frequentar a Igreja Presbiteriana aos 12 anos de idade, quando a família se mudou para Rolândia, em 1926. Ingressou na SAF em 1960 e lembra que já fez muita “frangada, canjicada e quibada” para ajudar a igreja. “As mulheres é quem fizeram a igreja. Até hoje, as mulheres são muito esforçadas. Na SAF tem muita gente doente, cansada e velha como eu, mas que está firme no trabalho”, ressalta. Dona Lídia afirma que o que mais gosta de fazer no trabalho da SAF, hoje, é a confecção dos casaquinhos de crochê que fazem parte dos enxovais de bebês que são oferecidos a famílias carentes. Já Dalva revela que a comunhão e a união entre as sócias é o que ela mais gosta na SAF, com o que Eliene concorda: “De fato, há muito amor e carinho entre nós e isso é muito bom”. Já Raquel, que participa de muitas programações da SAF com a mãe, a avó e a bisavó, aproveita a pergunta e diz que o que mais gosta na SAF é a comida. “É sempre muito boa”, ri. E se não existisse a SAF, o que essas três gerações estariam fazendo dentro da igreja? Dona Lídia estaria no Ministério de Oração e Intercessão. Dalva, que hoje é responsável pela Reunião de Oração das Segundas-Feiras, concentraria sua atenção e força nos Cultos das Quintas-Feiras. Eliene abraçaria a área de sociabilização e acolhimento, além de apoio às mães. Em todas essas áreas, a SAF está presente hoje, como em todas as áreas de atuação da IPC. Por isso, com plenária ou sem executiva, a SAF continuará sendo um dos pilares da construção da história não apenas da IPC, mas da Igreja de Cristo. Afinal, como bem lembrou dona Lídia, “as mulheres é quem fizeram a igreja”.


filhos na colônia de férias e aceitou a sugestão. Segundo ela, a principal diferença entre a colônia de férias da IPC e outras programações similares é o propósito. “Aqui, todas as atividades foram direcionadas. Tudo o que meus filhos ouviram e experimentaram teve um propósito. Eles não vieram aqui apenas para passar o tempo. Fiquei muito satisfeita”, avaliou.

Cerca de 30 crianças pisaram pela primeira vez na Igreja Presbiteriana de Curitiba durante a 12ª edição da colônia de férias da IPC, realizada de 11 a 15 de julho. “Essa foi a primeira colônia de férias que meus filhos frequentaram fora do clube. No primeiro dia, a mais velha não queria nem ficar, mas já voltou para casa cheia de curiosidade por saber mais. No final da semana, os dois descobriram que podem viver sem o celular e o ipad. Foi muito bom”, contou Caroline Aguilar, mãe de Júlia (11) e Antony (6). Caroline é católica e atua como voluntária nas aulas de Português para refugiados sírios que são realizadas semanalmente na IPC. Durante um dia de aula, recebeu o convite da missionária Luciana Cipelli para inscrever os

O caráter missionário da colônia de férias é um dos principais diferenciais dessa programação da IPC. Dos 143 inscritos, mais de 20% nunca tinham visitado a Igreja antes desse evento. Isso aumentou a responsabilidade dos 47 voluntários da IPC que atuaram como facilitadores durante os cinco dias de atividades. O tema da colônia de férias foi “Como treinar o seu coração”. A cada dia, a missionária Akila Moreira contou histórias que ajudaram às crianças a descobrir segredos e dicas para treinar seus corações. “Todo dia, nossa filha chegou em casa contando uma novidade das histórias que ouviu na colônia”, revelou Fernando Su, pai de Vivian (7), que participou pela segunda vez da colônia da IPC. “Ela só reclamou que é só uma semana de programação”, completou Fernando. Ele é de origem chinesa, sem religião, proprietário de um restaurante próximo à IPC, onde a missionária Luciana tem costume de almoçar.


Oportunidade de evangelismo

aprenderam e cantando as músicas aprendidas”, relatou. Natália Lima, mãe da Victória e voluntária da colônia, aproveitou a oportunidade para levar a sobrinha Clara à Igreja. “Minha sobrinha vem de um lar espírita e nunca teve contato com um ambiente cristão. Durante a colônia, ela aprendeu várias lições bíblicas e começou a ter um relacionamento com Deus por meio de pequenas orações e comunhão”, comemorou.

Adriana Broday Pires viu na colônia de férias da IPC uma oportunidade de impactar as famílias do condomínio onde mora com a família. Membro da IPC, ela contratou uma van para levar dez crianças do seu condomínio diariamente à colônia. “Quando minhas amigas pediram para eu levar seus filhos para colônia fiquei muito feliz e senti uma responsabilidade muito grande! Moro longe da Igreja e no meu carro não cabiam todas as crianças. Mas consegui a ajuda de um vizinho e consegui trazer todas as crianças para a colônia de férias, todos os dias”, conta Adriana.

Mas não são apenas os adultos que levam as crianças à colônia. O pequeno Yann Wolff (5) participou pela terceira vez consecutiva do evento e tem impactado sua família com o que aprende na IPC. Karina Klug, mãe do Yann, conta que, apesar de ter vindo de um lar cristão, não participa ativamente de qualquer comunidade, mas valoriza a formação do filho desde cedo nos ensinamentos bíblicos. Por isso, sempre inscreve Yann na colônia de férias. “A primeira vez que ele foi convidado, tinha 2 anos. Acho maravilhoso ter tido esta oportunidade: uma colônia de férias com brincadeiras e princípios importantes. Foi uma forma diferente de conhecer e aprender sobre Deus. Ele sempre chegou feliz, tranquilo e contando coisas boas”, relatou.

No último dia do evento, quando a missionária Akila fez um apelo direto aos participantes da colônia, várias crianças da tia Adriana levantaram as mãos, manifestando o desejo pessoal de entregar suas vidas a Jesus. “Fiquei emocionada ao ver aquela cena. No sábado, após a colônia, encontrei algumas amigas do condomínio em uma festa e contei sobre a conversão dos seus filhos. Elas choraram e ficaram muito felizes. Outras compartilharam que ficaram maravilhadas com o impacto da colônia nas vidas dos seus filhos, que chegaram todos os dias em casa contando as histórias que

De geração em geração A missionária Luciana Cipelli, coordenadora do Ministério Infantil da IPC e organizadora da colônia de férias, destaca que o impacto da programação de julho não é relevante apenas nas vidas de quem não é da Igreja. “A maior parte dos nossos atuais voluntários foram alvo das primeiras colônias de férias realizadas na IPC. Temos jovens e adolescentes da Igreja que foram impactados pela colônia no passado e hoje ajudam a impactar as vidas de outras crianças. Essa sucessão é muito importante para a renovação do Reino de Deus. Organizar um evento como esse é sempre desafiador, mas Deus honra todo esforço e realiza Sua obra nas nossas vidas e nas vidas das crianças”, comemora.

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Conferência ajuda jovens a encontrar vocação Conferência jovem busca trazer aos participantes o entendimento de qual é seu chamado e como aplicá-lo na sociedade O que você vai ser quando crescer? Quando um pai pergunta isso para um filho, logo associa a escolha a uma profissão e um curso do Ensino Superior. Poucos adolescentes e jovens são instigados e orientados a encontrar a sua vocação no Reino de Deus e orientar a sua formação acadêmica e profissional a partir desse ponto. Por isso, a conferência Converge Jovens, realizada na Igreja Presbiteriana de Curitiba (IPC), de 22 a 24 de julho passado, teve como principal objetivo desafiar os participantes a conhecer suas vocações no Reino de Deus e começar a exercitá-las e usá-las de forma efetiva. Organizada pela MAIS (Missão em Apoio à Igreja Sofredora), a conferência reuniu os pastores Teo Hayashi, fundador do Movimento Dunamis, Nelson Júnior, idealizador do movimento “Eu Escolhi Esperar”, Davi Nogueira, pastor da IPC, e Luiz Renato Maia, presidente da MAIS, e contou com as participações de Marcos Almeida, Paulo Cesar Baruk e banda Megafone no louvor. Todos os preletores destacaram que a principal vocação comum a

todos os cristãos é a do evangelismo. O pregar a Palavra é uma ordenança e Deus espera obediência de seus filhos. Isso não implica, necessariamente, em ser missionário em tempo integral. “O Brasil e o mundo precisam de cristãos políticos, empresários, médicos, artistas, balconistas, auxiliares de serviços gerais, pedreiros, pintores, lixeiros, donas de casa e com tantas outras ocupações profissionais. No que fizer e onde estiver, o cristão deve ter a sua vida comprometida com as verdades bíblicas e ser um pregador da Palavra, por atitudes e por palavras. Só assim teremos um país e um mundo mais justo, mais honesto e que honre o nome de Deus”, enfatizou o pastor Teo Hayashi, do Ministério Dunamis, que trabalha com evangelismo nas universidades brasileiras. Idealizador do movimento “Eu Escolhi Esperar”, que é uma das páginas cristãs com mais curtidas no Facebook (já são mais de três milhões de seguidores somente nessa rede social), o pastor Nelson Júnior lembrou que nunca pensou que a sua vocação

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seria a de defender a preservação sexual antes do casamento. Segundo ele, defender publicamente a castidade pode parecer um tema polêmico e fora de moda nos dias atuais. “Quando Deus mandou eu começar essa campanha, em 2011, eu achei que não daria em nada e que falaria sobre o tema para jovens dentro das igrejas. Mas obedeci. Hoje, falo sobre preservação sexual mais em programas nacionais de televisão do que em igrejas. Se Deus te der uma tarefa que você ache pequena ou menos importante que outras, não questione; obedeça”, afirmou. Já o pastor Davi Nogueira alertou para crescimento do hedonismo no mundo, lembrando que o individualismo compromete a vocação da Igreja e dos cristãos. Ele destacou que a Igreja só se identifica, se realiza e se movimenta na relação com Deus, com Cristo e com os outros homens, sem espaço para a individualidade, que coloca as vontades pessoais à frente das vontades de Deus, dos ensinamentos de Cristo e das necessidades dos outros.


Oficinas Além dos cinco cultos realizados durante a conferência, o Converge Jovens contou com seis oficinas: Acolhendo Refugiados (com Pr. Weston Rayborn), Despertamento Vocacional (com Pr. Luiz Renato Maia), Missões Transculturais (com Pr. Jonatas Portugal), Missões Urbanas (com Pr. Davi Nogueira), Profissionais do Reino (com Carlton Lemley) e Contando histórias não ouvidas (com Gabriel Louback). Jornalista da MAIS, Gabriel Louback falou como Deus tem usado seu talento para contar histórias de pessoas que sofrem injustiças, perseguições e aflições, mas que não são ouvidas pela sociedade. Ele deu dicas de como ouvir essas pessoas e como respeitar e preservar sua integridade moral e psicológica. Já o Pr. Weston Rayborn lembrou que Jesus foi um refugiado, já que José, seu pai, fugiu para o Egito para escapar de Herodes, mas muitos cristãos da Igreja Estável ainda acham que os refugiados cristãos deveriam ficar em seus países de origem para sofrer pelo Evangelho. Rayborn explicou como funciona o Renovare, projeto da MAIS que oferece refúgio para cristãos que sofrem perseguições e explicou como qualquer cristão pode ajudar com serviço, amizade,

comunhão, integração e acolhimento dessas pessoas. O projeto tem espaço para que voluntários possam atuar nas aulas de Português, Inglês, artesanato e outros ofícios. Dons e talentos, chamado específico e senso de propósito são os desdobramentos vocacionais de todo cristão, que deve ser sal da terra e luz do mundo para apresentar e representar os valores do Reino de Deus com excelência, por meio de palavras e atitudes. Essa foi a essência da palavra do Pr. Luiz Renato Maia na oficina sobre Despertamento Vocacional. Ele enfatizou a necessidade de se pregar a Palavra em todo o Mundo e para todo mundo, onde se estiver. Já o Pr. Davi Nogueira destacou que Missão Urbana não se resume a projetos sociais, como atendimento à população de rua, abrigamento infanto-juvenil, acolhimento de idosos ou formação educacional, como acontece na IPC. Segundo ele, Missão Urbana deve estar no DNA da Igreja em tudo o que ela fizer, pensar e pregar, pois obedece a três princípios bíblicos: que Deus criou tudo e todos, que Jesus é presença objetiva em nosso meio e que o Evangelho é a boa notícia que o mundo precisa. Ele enfatizou que, sem esses princípios, nenhum projeto social é missionário. (Colaboraram nesta matéria Clayton Rucaly, Giovanna Bigarelli Martin, Marianna e Tiago Marcelino e Sérgio Wesley)


Pai cristão deve ser exemplo, companheiro e líder dos seus filhos Classe da EBD ajuda pais a criar seus filhos para a salvação e não para a perdição “Este é meu filho amado, em quem me comprazo”. (Mateus 3:17) Segundo o relato dos evangelhos, essas foram as palavras ouvidas dos céus após o batismo de Jesus por João Batista, no rio Jordão, quando o Espírito de Deus veio sobre Jesus em forma de pomba. Foi a manifestação clara e audível de que Deus tinha prazer e alegria em seu filho Jesus. “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. (João 6:38) As palavras de Jesus, registradas no evangelho de João, revelam um dos motivos do prazer de Deus em seu Filho: a obediência. Nos dias atuais, a obediência e submissão dos filhos aos pais são comportamentos cada vez mais raros em muitas famílias. De um modo geral, a criação dos filhos torna-se um desafio crescente na modernidade, fazendo com que muitos casais decidam não ter filhos para não correr riscos. “Para as famílias cristãs, esses desafios são ainda maiores, pois não geramos filhos para a perdição, mas para a salvação. O problema é que os males desse mundo são cada vez maiores e atraentes, o que exige mais esforços dos pais cristãos”, afirma o

presbítero Marcelo Gripp, professor da classe Família Segundo o Coração de Deus, da Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Curitiba. Segundo ele, o papel do pai, como sacerdote do lar, é essencial nesse processo. Gripp destaca três atitudes esperadas dos pais cristãos que são vitais para a boa criação dos seus filhos. Gripp destaca que todo pai apresenta seu filho com alegria e orgulho aos amigos, assim como Deus se manifestou após o batismo de Jesus. Mas ele lembra que para manter esse sentimento é preciso agir como sugerido pelo slogan de um antigo medicamento: “Não basta ser pai, tem que participar”. O papel do pai na criação dos filhos e como sacerdotes de suas famílias são alguns dos assuntos abordados de maneira mais profunda na classe Família Segundo o Coração de Deus, da EBD. “Nosso convite é para que todos os pais participem da nossa classe para trocar experiências, compartilhar dúvidas e crescer como família de Deus”, destaca o professor.

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CONSELHO DA IPC Marcelo Sathler Gripp (vice-presidente), Toshiaki Isumi (10 secretário), Fernando Rocha Filho (20 secretário), Geraldo Ferreira Leite (10 tesoureiro), Antonio Carlos Teixeira Gonçalves (20 tesoureiro), Adalton José Lopes da Silva, Antonio Carlos Bittencourt do Nascimento, Aristides Girardi, Carlos Roberto Maciel, Cid Aimbiré de Moraes Santos, Cláudio César Ferreira, Cláudio Manoel Ferreira Martins, Clayton Machado Carstens, Cornelis Kool, José Carlos Marcondes, Luiz Augusto de Paula Lima Jr., Luiz Filipe Jordão, Paulo de Tarso de Lara Pires, Paulo Henrique Andrade, Pedro Ronzelli Jr., Sérgio Wesley de Barros Stauffer, Vanderlei Endres. Eméritos: Francisco de Aquino Pinheiro Sobrinho, Joel Pugsley, José Luiz Pires, Leonel Valentim Ramos, Levy Soares Teixeira, Wolmy Bruel

JUNTA DIACONAL Hélio Linzmeyer Santos (presidente), Vladimir Alcindo de Arruda (vice-presidente), Sizenando Machado (10 secretário), Wagner Pereira Barbosa (20 secretário), Fernando César Ferreira (tesoureiro), Abel Ricardo da Silveira, Alexandre Emrich Zanetti, André Muniz Soares, Cláudio Roberto Barbosa, Edison Barrozo Antunes, Eduardo Augusto Costa Ferreira, Evandro Daudt da Costa, Felipe Martins Gonçalves, Fernando Bisinella, Gerson Barbosa, Guilherme Prado Regadas, Ivair Lúcio Soares Jr. , Ivan Luiz Ferreira, João Augusto dos Santos Aust, Josemar Moreira do Nascimento, Juliano Padilha, Luiz Fernando Alves, Marcelo Nassif Maluf, Nélio Antonio Uzeyka Jr., Paulo Fuganti Casarin, Paulo Roberto Lopes da Silva, Paulo Roberto Marques Leites, Reinaldo Muchailh Júnior, Ricardo Moresca, Wilson Peretti. Eméritos: Henderson Antonio Jansson, Luiz César Valentim, Valdir Scheidt, Wilson Edel Schmidt

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