Pastoral REV. JUAREZ MARCONDES FILHO PASTOR EFETIVO
TRABALHANDO PELA PAZ “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9). “O seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6). “Mas surgirão falsos cristos e falsos profetas” (Mateus 24.24). A sétima bem-aventurança nos coloca diante de um tema de interesse mundial, a paz. Há dezenas de milhares de organizações empenhadas na paz, e mesmo assim, continuamos vendo surgir guerras e mais guerras. Para além do combate às doenças, à fome, à crise de energia, hoje temos que nos debruçar sobre a preocupação com o terrorismo. A lógica do terrorismo mundial passa necessariamente por um componente teológico. Para perpetrar ataques suicidas, como os que temos acompanhado a cada semana, uma lavagem cerebral é estabelecida, levando indivíduos comuns a acreditarem que estão cumprindo a vontade divina e, por isso, se constituem automaticamente em herdeiros do Paraíso Celestial. O conceito de “guerra santa” é insustentável. Se é “santa” não pode ser guerra; se é “guerra”, não pode ser santa. No entanto, o fundamentalismo de qualquer religião sustenta a concessão divina para matar, quando necessário. O radicalismo no judaísmo, no cristianismo e no islamismo sente-se muito à vontade para justificar a guerra, a morte e o terror, valendo-se para isto dos seus textos sagrados, evidentemente, com uma hermenêutica particular, que não faz jus ao conjunto destas expressões de fé. Neste caso, a teologia acaba tornando-se avalista do terrorismo e, não, uma força que o impeça. Chocados com cenas dignas de ficção cinematográfica, ficamos a nos indagar aonde tudo isto vai nos levar. Como se diz comumente: “estas coisas a gente sabe como começa, mas não sabe como termina”. À preocupação de ordem econômica, se junta o desespero dos povos mais longínquos. Num efeito em cadeia, a população mundial ficou muito mais desconfiada, pois, se os sistemas de segurança de grandes nações são burlados, que será dos pobres mortais sem nenhuma proteção. O medo se eleva em muito quando se cogita da possibilidade de uma guerra de proporções mundiais. O falso profeta tem esta capacidade de
criar o pânico. Ele trabalha em prol do espírito de confusão, em contraste com a ação divina (I Coríntios 14.33). E, na confusão, os homens efetivamente não se entendem. Aquele ambiente de unidade, arduamente conquistado por meio de mútuas concessões, dá lugar ao preconceito exacerbado. Certos povos passam a ser vistos como inimigos, pois sua origem racial, assim, o determina. E o caleidoscópio multi-variado das raças humanas, em vez de enriquecer e embelezar o mundo torna-se palco para o conflito. O falso profeta se agarra ao seu fundamentalismo ideológico e teológico, acreditando cegamente que será o construtor de uma nova era, mesmo que, para suplantar a velha ordem, o morticínio seja incalculável. Diferente do “Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20.28). O falso profeta arrisca a vida dos outros, preservando a sua. É fácil ordenar a morte dos outros. É muito mais exigente oferecer a vida para salvar aos outros. A humanidade precisa distinguir entre o falso e o verdadeiro profeta, entre o que destrói e o que constrói, entre o que fomenta a guerra e o que faz a paz. Este é bem-aventurado (Mateus 5.9). O Príncipe das Trevas lança escuridão, o Príncipe da Paz entrelaça os povos numa corrente de solidariedade e cooperação. Falar sobre a guerra parece oferecer maior audiência. Especialistas no assunto têm os seus serviços requisitados o tempo todo, propiciando-lhes inclusive bons resultados econômicos. Já, falar sobre a paz não atrai tantos auditórios. Vivemos num mundo onde notícia ruim é o que vende; noticiosos mantém permanentemente uma equipe de tragedistas, cuja missão é enfatizar o trágico por meio de manchetes assustadoras. É contra este pano de fundo que ousamos anunciar a mensagem da paz. O Profeta Isaías vê um outro tipo de remuneração aos que proclamam a paz: “Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz” (Isaías 52.7). A lembrança dos “pés” aponta para o exercício da peregrinação. Quem quer ser arauto da paz não pode ficar passivo. Sua atividade é intensa. Ele é um apóstolo, ou seja, um enviado, para pregar a paz. Isto, necessariamente, nos remete à
PASTORES AUXILIARES
Rev. Davi Nogueira Guedes (Ministério de Jovens), Rev. Luís Carlos Vieira (Ministério Pessoa Idosa), Rev. Wesley Emmerich Werner (Ministério de Visitação)
COOPERADORES E EVANGELISTAS
Rev. Antonio Jairo Porto Alegre (Ministério de Casais) Bel. Cristina Ribeiro Mattos Bel. Elenice dos Santos Barros (Ministério dos Adolescentes) Mis. Luciana Cipelli Barbosa (Ministério Infantil)
figura do missionário, que recebe o chamado irresistível de Cristo para anunciar o Evangelho nos lugares mais carentes de paz, desde os antros em que se escondem ladrões, traficantes e assassinos em nossas pacíficas cidades, até nos países em constante guerra, vivendo a cada dia a possibilidade de atentados terroristas. Dificilmente um missionário como este vai tornar-se rico, prelecionando sobre o tema em questão. Mas, em todo mundo, não há pés mais formosos do que os seus. Somos arautos da paz porque seguimos ao Príncipe da Paz (Isaías 9.1-7). O contexto desta passagem é o antagonismo entre a guerra e a paz. O cenário de horror deixado pela violência da guerra é transformado em juízo e justiça pela operação do governo do Princípe da Paz, o Senhor Jesus. Cristo pode promover a paz porque ele é o seu detentor. Na despedida dos discípulos ele declarou: “Deixo-vos a minha paz, a minha paz vos dou” (João 14.27). Cristo não estava oferecendo algo que ele não tinha. Ele possuía a paz, porque a conquistou pelo seu sacrifício na cruz. É a paz fruto do empenho divino em nosso favor. A paz verdadeira e permanente não se esgota na impressão dos sentimentos. Ela é resultado de uma tarefa, primeiramente, de Deus por nós, e, agora, em resposta a Deus, de uns para com os outros. Que contribuição podemos oferecer para que o mundo viva em paz? À primeira vista nos sentimos absolutamente impotentes diante do poderio bélico à disposição dos facínoras de plantão, nos governos, e fora deles. Podemos mais do que imaginamos, a partir dos pequenos gestos, no seio do lar e da Igreja, vivendo e promovendo a paz, em meio a um mundo conturbado. Não nos deixemos vencer pelo mal. Vençamos o mal com o bem. Para refletir: 1. Pacificador é quem faz a paz, não quem fica passivo; isto é trabalhoso? 2. Se optarmos pela passividade, teremos menos trabalho no tempo imediato, mas a média e longo prazo, quais serão as consequências? 3. Temos trabalhado a grande herança que Cristo nos legou (João 14.27)? Rev. Juarez Marcondes Filho
SEMINARISTAS
Alexandre E. Zanetti, Carlos Filipe Soares Ferreira, Cristofer Covacevich, Lucas de Holanda Maracci, Marcelo Ferreira
MISSIONÁRIOS
Abelardo Nogueira, Anita e Eli Ticuna, Arlene e Alceris Dias, Corina e Henrique Terena, Daniella e Jocelei Silva, Débora e Cléber Alves, Denise e Wellington Camargo, Denora e Clauber Quadros, Dilma e Ricardo Bruno, Elaine e Patrick Scherrer, Elizabeth e Heiler Maciel, Esther e Gladston Lucas, Família Rios Celeste, Graciete Mota, Josiane e Marcos Mayuruna, Leonízia e Markus Jutzi, Karina e Fernando Dantas, Masha e Tibério Olímpio, Meire e Luiz Bittencourt, Natasha e Jonatas Portugal, Patrícia e Daniel Calze, Renata Santos, Ronaldo Marubo, Rose e Emerson Menegasse, Rossana e Ronaldo Lidório, Rose e Francisco dos Santos, Sara e René Breuel, Sheila e Charles Sousa, Tatiana e Dering, Zazá Lima e Neto.
Boletim
De 2 a 8 de Outubro
ADORANDO AO SENHOR CULTO 9H
CULTO 11H
CULTO 19H
JUSTIÇA DO REI
ALEGREM-SE OS CÉUS
GRAÇA GLORIOSA
Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Salmo 96 Hino 28 | Coroação Oração de Invocação Coral da Fraternidade Atos Pastorais Cânticos Espirituais
Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Isaías 32.1-8 Hino 52 | Glória e Coroação Oração de Invocação Coral da Fraternidade Atos Pastorais
RIQUEZA EM GLÓRIA
Prelúdio Convite à Adoração Leitura Bíblica: Efésios 1.3-14 Hino 33 | Maravilhas Divinas Oração de Invocação Interlúdio Atos Pastorais Cânticos Espirituais
BENDITO SALVADOR
EXULTE A TERRA
Leitura Bíblica: Filipenses 4.10-20 Apresentação dos Dízimos Hino 56 | Ações de Graças Ações de Graças Coral da Fraternidade
Leitura Bíblica: Mateus 11.25-30 Dedicação dos Dízimos Hino 104 | Linda Melodia Ações de Graças Coral da Fraternidade
Leitura Bíblica: Salmo 103.1-5 Apresentação dos Dízimos Hino 38 | Louvores sem fim Ações de Graças
PALAVRA DE PODER
REGOZIJE-SE O UNIVERSO
PALAVRA REDENTORA
Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Coral da Fraternidade Leitura Bíblica: I Coríntios 11.23-26 Consagração dos Elementos Pai Nosso Distribuição dos Elementos Hino 340 | Santa Comunhão Hino 268 | Pendurado Oração Bênção Amém A Paz do Senhor Poslúdio
Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Ceia do Senhor Leitura Bíblica: Mateus 26.26-30 Hino 342 | Comunhão Hino 266 | Rude Cruz Consagração dos Elementos Pai Nosso Distribuição dos Elementos Oração Bênção Amém Saudação Fraternal
Leitura Bíblica Proclamação da Palavra Coral da Fraternidade Leitura Bíblica: Lucas 22.14-23 Consagração dos Elementos Pai Nosso Distribuição do Pão e do Vinho Hino 251 | O Pão da Vida Hino 260 | Amor que vence Hino 105 | A Certeza do Crente Oração Bênção Amém A Paz do Senhor Poslúdio
MINISTÉRIOS Ação Social: Roberto Costa de Oliveira Acolhimento e Integração: Sandra M. O. Jorge Isumi Intercessão: José Luiz Pires
Missões: Luiz Filipe Jordão Música: Cornelis Kool Núcleos Familiares: Toshiaki Isumi
Oxigênio: Erich Linzmeyer Santos Som: Igor César Pereira Neves Amor que Comove: Rebecca Almeida
SOCIEDADES INTERNAS SAF: Déia Lúcia Silva Ferreira
UMP: Giovanna Bigarelli
Kairós: Cristina e Aristides Girardi
UCP: Rúben Badinhani Mota Marcondes
UPA: Sabrina Banks Pinheiro
CONJUNTOS VOCAIS Coral da Fraternidade: Cristina Ribeiro Mattos
Coral Arco-Íris: Daniella Banks Leite Pinheiro
Conjunto Vida em Voz: Luiz Augusto P. Lima Jr.
ESCOLA DOMINICAL Superintendente: Paulo Henrique Andrade
Infantil: Luciana Cipelli, Daniela Costa, Elda Ferreira
NOVAS IGREJAS Campo Magro: Rua Umbelas 253, Jardim Boa Vista - ED 9h30 e Culto 19h. Dirigente: Sem. Luciano Azambuja Betim (9794-4182) Piraquara: Igreja Presbiteriana de Piraquara. Av. Getúlio Vargas, 673/4, Centro. Responsável: Rev. Luiz Henrique Correia Sampaio. Núcleo Familiar Piraquara Bethel às sextas-feiras, 20h00, Rua Olinda de Almeida Santos, 2188, Bairro Suburbana.
ENTIDADES DIVERSAS Lar Hermínia Scheleder: 3562-7498 Escola João Lupion Filho: 3562-7498 Lar do Idoso - Vivencial das Oliveiras: 3666-3029 Rua Coimbra 492 - Guaraituba / Colombo
Associação Comunitária Presbiteriana: 3224-2294 Centro de Música Laudate: 3222-3470 Rua Comendador Araújo 343 / Centro
Creche Miriam: 3338-4566 Rua Amauri Lange Silvério 511 / Pilarzinho
Outubro na IPC
Agenda
3 - Reunião do Conselho às 19h30
4 - Reunião da Junta Diaconal às 19h30 e Plenária da SAF às 14h30 8 - Encontro de Casais Kairós às 19h30 9 - Culto do Bebê às 11h00 14 - Vigília de Oração às 21h00 28 a 30 - 18a Conferência Missionária Todas as segundas - Reunião de oração às 14h na Igreja | Todas as quintas - Reunião de oração às 6h na Igreja e Culto às 15h | Todas as sextas - Encontro da UPA na Igreja às 19h30 | Todos os sábados - Encontro da UMP na Igreja às 19h30 | Todos os domingos - Escola Dominical às 10h e Cultos às 9h, 11h e 19h. | Núcleos Familiares - Todos os dias da semana nos lares.
Aniversariantes do Mês de Outubro 1º - André Luís Tisi Ribeiro, Cristine Berthier
Fabiani, Jussara Barbosa Valentim, Taciane Morais Moreira 2 - Allan Patrick Ribeiro, Elenora Edite Neumann, Ives da Veiga Nascimento, Lindaura Leonor Selos Guerra Vieira, Mario Celso de Siqueira Sant'Ana, Rosemery Carneiro Muchailh Villar
3 - Adriana de Barrios Secco, Daniel Antonio
Ciriaco Plantes, Said Ramos Neto, Rebecca Frohe Vianna Stauffer, Sioney da Silva, Sirlene Terezinha Costa, Presb. Toshiaki Isumi
4 - Priscila de Oliveira Aquino Pinheiro Regadas 5 - Ana Caroline de Sousa Cruz, Hamilton Cesar do Nascimento, Maria Lúcia Costa Mendes
6 - Adelina Ponce de Arruda Neta Winter, Antônio Carlos Picanço Braga, Gina Quintanilha Cortes Real Filato, Jandira Onorato, Marcelo Felipe
7 - Juçara Winter Almada da Silva, Nelci Amaral Camaroski, Olga Popovitch
8 - Alcione Cesar Lorenzetto, Arilda Anunciação
Menezes, Diác. Carlos Levy Farias Teixeira, David Martins Jatobá, Fábio Ricardo Inácio Ribeiro, Roseli Teresinha de Almeida Millani, Rosicléia Vicelli Jacob 9 - Rev. Antonio Jairo Porto Alegre, Luciana de Albuquerque Maranhão Dias, Maria Delurdes Campos Brandão, Marina Porto Alegre Valente Griffon, Rose (Maria do Rosário) Simões
10 - Presb. Edson Pereira Cardoso, Marcus Vinicio Marcondes, Paulino Padilha da Silva, Vidiane Fernanda Costa da Rosa
11 - Genilda Andrade Heringer Garcel, Diác.
Guilherme Prado Regadas, Jair de Souza Alves, Presb. Sérgio Wesley de Barros Stauffer 12 - Dirce Valente Hyczy, Jaqueline Aparecida Verissimo Menezes Teixeira, Lea Amaral Camargo da Silva, Maria Alice Cordeiro Soares
13 - Alessandra Mendonça Cavalim, Anita Gomes
16 - Adalberto Nazareth de Almeida Camargo, Ana Lúcia Abreu Correa Cunha, Carlos Ernani Cavalim, Sueli Fontinelli
17 - Bernardo Badinhani Mota Marcondes,
Daniel Schwarz Fernandes, Eusicleia F. Paulino Barbosa, Ione Lopes Camanho, Paula Andréia Vieira Fagundes, Ruth Baroni Rickli, Sirley Almeida Carvalho, Wilma Maria Pohl
19 - Rev. Davi Nogueira Guedes, Alessandra Campos Cavalcante Della Coletta, Gustavo Pugsley da Costa, Vinícius Nagata Beltrane
20 - Maria de Lourdes Willers, Neide Bueno Ribas, Olímpia da Silva dos Santos, Thiago Augusto Durães Aust 21 - Celina Galeb Nitschke, Dirce Silva Correia
22 - Bianka dos Santos Braun, Elenir Stier
Monteiro, Diác. Elmo Domingues Martins, Jeremias Petinati, Leonardo Vieira Lemberg, Márcio Alberto Czaya, Nara Andressa Morais Nascimento Uyetaqui, Diác. Rubídio Johansen de Moura
23 - Caroline Patrícia Lago, Daniel Alves Gatto, Jessie Anete Klopffleisch Vaz, Raquel Soares Ferreira
24 - Joselei Eloá Corrêa Ferreira, Lindamir Teixeira das Chagas Lima, Maria da Glória Marinho de Barros 25 - Adriano Cardon Castro, Ermelina Duarte Fuchs, Rafael de Oliveira Leal
26 - Caroline Schelbauer de Souza de Oliveira,
Florinda Lemes de Souza, Marco Aurélio Zanetti
28 - André Luiz Senko da Hora, Arthur Rodrigues Lebarbenchon, Maria Laureano Batista. Vera Regina Sales A. Maranhão Trevisan, Vinicius Fernandes Vieira
29 - Lucas Costa Cicarelli, Sergio Kuceki Filho, Simone Lustosa Hummig
Leitão, Diác. Eduardo Augusto Costa Ferreira, Martinelli Litaiff Júnior
30 - Herimar Regina dos
14 - Antônio Carlos Veiga Nascimento, Presb.
31 - Rev. Juarez
Carlos Alberto de Aquino Pinheiro Júnior, Ellen Sutil de Oliveira, Izabel Cristina da Rocha, Mirian Dominoni de Araújo, Presb. Paulo de Tarso de Lara Pires
Santos
Marcondes Filho, Raquel Silveira Hollanda Cordeiro
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EXPEDIENTE A Revista Identidade Cristã é uma publicação mensal da Igreja Presbiteriana de Curitiba ENDEREÇO: Rua Comendador Araújo, 343 CEP: 80420-000 . Curitiba/PR CONTATO IGREJA: (41) 3224-0302 www.ipctba.org.br REDAÇÃO E EDIÇÃO: Sérgio Wesley Stauffer (MTb/PR 1780) Mônica Santanna Clayton Rucaly Gonçalves Silva Matheus Gripp Rebecca Stauffer FOTO DA CAPA: Igor Neves CONTATO COMERCIAL: NQM - (41) 3254-6077 DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO: Teo Design Ltda. IMPRESSÃO: Gráfica Capital Tiragem: 1.000 exemplares REVISTA ONLINE: Acesse pelo issuu.com/ipcuritiba
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DOM 6/11 MINISTÉRIO AMOR QUE COMOVE Ore pela vida de cada membro da equipe e por fortalecimento físico e espiritual. Que o Senhor encha o coração de cada um com seu amor e conceda oportunidades de compartilhar a Palavra com os menos favorecidos.
*Se você quiser ajudar financeiramente algum missionário ou Instituição entre em contato com lfjordao@onda.com.br
1. Indígenas 2. Ribeirinhos 3. Ciganos 4. Quilombolas 5. Sertanejos 6. Imigrantes 7. Os mais ricos dos ricos 8. Os mais pobres dos pobres
CAMPANHA DE ORAÇÃO POR 8 SEGMENTOS NÃO EVANGELIZADOS (PR. RONALDO LIDÓRIO):
Nossos motivos de oração são permanentes e repetem-se a cada semana (7 anos de oração pelo Senegal): DOMINGO. Para que uma nuvem de arrependimento paire sobre toda a nação. SEGUNDA-FEIRA. Para que os que já conhecem a Palavra tomem uma decisão. TERÇA-FEIRA. Pelo enfraquecimento da influência do “Muridismo” sobre a população. QUARTA-FEIRA. Pela quebra da influência dos feiticeiros sobre a população. QUINTA-FEIRA. Para que os crentes senegaleses sejam fortalecidos e evangelizem. SEXTA-FEIRA. Por maior unidade entre missionários, obreiros e igrejas. SÁBADO. Para que portas se abram para evangelização entre os grupos fechados ao Evangelho.
MINISTÉRIO “ORE PELO SENEGAL” – 7 ANOS DE ORAÇÃO.
DIARIAMENTE OREMOS POR NOSSOS PASTORES E POR NOSSA IGREJA!
SAB 5/11 GRUPO OXIGÊNIO Ore por cada membro da equipe para que sejam animados e motivados por Deus e para que Deus confirme o chamado que tem para cada um deles. Ore também por oportunidades para pregar o Evangelho e falar do amor de Deus.
SEX 4/11 DANIEL E PATY Ore por Samira, aluna do projeto, que tem sofrido violência doméstica e nos pediu ajuda. Ore também por três famílias sírias, refugiados de guerra, que estamos ajudando com o aluguel de um apartamento. Uma delas aceitou estudar o Evangelho e estamos caminhando juntos. Ore por toda a nossa família e, principalmente, por saúde.
SEX 7/10 ABELARDO NOGUEIRA Ore pelo projeto Caminho no Nordeste e pela organização da viagem missionaria em janeiro de 2017. Pelo projeto Fé na Estrada, por novos campos, liderança e recursos e pelo Projeto Redenção, pela transição da liderança e pelo planejamento 2017.
QUI 6/10 LUCIANA CIPELLI Ore por mim, para que o Espírito Santo me dê sabedoria e inteligência para tomar as decisões certas em todas as áreas da minha vida. Nesse mês teremos alguns treinamentos e vou pregar em um acampamento para crianças. Que o Senhor proteja e guarde a mim e a minha família suprindo todas nossas necessidades.
QUA 5/10 EMERSON E ROSILANE Ore por nossa família e proteção espiritual, pela equipe do YWAM CTC Ásia e Projeto Nepali, por provisão e suporte financeiro para os obreiros asiáticos. Ore pela minha vida, estou no Nepal resolvendo questões dos ministérios e a Casa dos Meninos - novos padrinhos e pela ETED de 2017 na Tailândia e treinamento do 'Uniskript' no Nepal.
TER 4/10 LUIZ E MEIRE BITENCOURT Estamos enfrentando, eu e minha família, uma gripe muito forte que tem nos impedido de dar assistência a vários trabalhos. Também pedimos pelo obreiro Epifaneo, que está na fronteira do Paraguai e passa por perseguições contra seu ministério na aldeia.
SEG 3/10 CLAUBER E DEONORA Ore por nós, família missionária (Clauber, Deonora, Manuela, Dã Gabriel e Sara), pelo Curso de Missões para Jovens indígenas e ribeirinhos que realizaremos nos 4 a 21 de outubro e pelos missionários da MECuagu e os nossos alunos.
Calendário de Oração
QUA 12/10 FERNANDO E KARINA Agradecemos as orações pela nossa volta à Espanha. Já estamos estabelecidos tanto como família como ministerialmente. Ore por minha viagem à Índia para dar treinamento a 75 pastores e pelo treinamento teológico que temos dado em toda Espanha. Que Deus continue fazendo Sua obra na vida de pastores e líderes.
TER 11/10 RENATA DOS SANTOS Ore por direção e capacitação do Senhor para preparar as mensagens e compartilhar a Palavra com os irmãos, por mais pessoas dispostas a orar, contribuir e ir aos campos e por nosso país, para que a Igreja do Senhor seja luz nesta nação.
SEG 10/10 ELENICE BARROS Ore por sabedoria no pastoreio dos adolescentes, pelos adolescentes e suas famílias: relacionamento, comunicação, saúde física e espiritual, fidelidade e compromisso com Deus, segurança e crescimento espiritual. Ore, também, por minha saúde física e emocional, assim como meus colegas de trabalho.
DOM 9/10 RENÉ E SARAH Ore pelo debate Evangelístico com um representante muçulmano que vamos realizar nesse mês, pelo crescimento e saúde da igreja em Roma, pela chegada de um casal que vamos treinar para plantar uma igreja em novembro e pela boa integração do Pietro e do Matteo em novas escolas nesse semestre, por conta da mudança de apartamento.
SAB 8/10 HENRIQUE TERENA Ore pela reforma da nossa casa, pelo congresso do Conplei que acontecerá nos dias 12 a 16 de outubro e pelas viagens dos líderes indígenas que virão de vários estados. Ore, também, por proteção e cuidado.
QUI 13/10 PATRICK E ELAINE SCHERRER Ore pela saúde da Elaine, principalmente pelo tratamento na sua vista direita, por sabedoria no estudo do árabe, por proteção para as crianças, pois estão acordando quase que todo os dias no meio da noite sem motivo aparente e pelas famílias que temos nos relacionado e mais oportunidades de compartilhar a mensagem. SEX 14/10 WELLINGTON E DENISE Wellington está numa reunião de Jocum internacional em Arkansas. Eu e Danilo temos pregado em vários lugares e ele tem falado sobre criacionismo. Ele passou no teste TOEFL e está se matriculando para seu mestrado em Paleontologia em Zurique. Meu livro está sendo diagramado e estou preparando o curso para discipuladores do ano que vem. SAB 15/10 DAVI E TAMY Ore pelo retorno de todos os nossos projetos, para que possamos nos envolver rapidamente, para que possamos desenvolver nosso ministério ainda com mais intensidade e para que dê tudo certo com nossa nova moradia. Ore também para que Deus nos ajude com nosso sustento e pelos nossos mantenedores. DOM 16/10 FAMÍLIA RIOS CELESTE Agradecemos pelo bom desempenho de nossas filhas na escola, estudando em três idiomas, pela continuação das reuniões em nossa casa com um grupo de cristãos e por termos obtido o visto até o final deste ano. Ore pelo desafio de pagar a escola e por ousadia e sabedoria para compartilhar as Boas Novas com nossos amigos muçulmanos. SEG 17/10 ANITA E ELI TICUNA Ore pela evangelização das famílias da aldeia de São Francisco da tribo Ticuna, por libertação do pecado, prática do alcoolismo e feitiçaria. Ore pela família do missionário Ignácio responsável pelo novo trabalho nessa aldeia, alguns já entregaram sua vida a Jesus e pela tradução da Bíblia na versão Ticuna brasileira.
TER 18/10 CHARLES E SHEILA Ore pela saúde da família, nesse semestre demos início a um tratamento de saúde e pedimos que ore por nós. Ore pelas finanças e provisão para levarmos adiante nosso projeto e pela entrada na APMT e mudança definitiva para o Nepla em 2017.
QUA 19/10 JONATAS E NATASHA Agradeça a Deus pelo seu cuidado e resultados dos exames no joelho do Jonatas que não necessitará de cirurgia. Ore por milagres na compra das passagens à Uganda, pelo ministério MAIS no mundo e pelos milhões de refugiados, pela saúde da nossa família e por provisão divina para nossa vida ministerial, física e espiritual. QUI 20/10 LEONIZA E MARKUS Agradecemos a Deus pelos 4 meses que estamos na Região do Rio Negro, Amazonas. O Senhor tem nos dado tempos de qualidade na aldeia e temos nos adaptado bem ao novo ritmo ministerial junto com a Valéria, nossa colega de equipe. Nosso alvo é a evangelização do povo Nadëb. SEX 21/10 DANIELA E JOCELEI Ore pela vida dos alunos e obreiros da ETED, por tudo o que Deus está fazendo e pelo período prático que acontecerá no interior do Estado, sertão e comunidade quilombola. Ore pela reestruturação física e espiritual da base Jocum Aracaju, pela Escola de Referência Jocum, trabalho de plantação de igrejas e projeto Bonecas&Cia. SAB 22/10 FRANCISCO E ROSE O Senhor ouviu as orações! Em julho recebemos a notícia que o juiz deu o parecer favorável ao processo de adoção e no dia 30 de agosto foi emitido a certidão de nascimento do nosso filho. Depois de 2 anos de espera, finalmente temos o documento que nos permite emitir toda a documentação do nosso filho. Louvo a Deus conosco por essa benção!
SEG 24/10 PAULO E ELIETE Ore pela Igreja de Suazilândia. Muitas pessoas professam a fé em Jesus, mas sem transformação no entendimento. Ore para que esse povo tenha uma experiência real e transformadora com Jesus.
DOM 23/10 GLADSTON E ESTHER Continuamos o trabalho com os refugiados na ilha de Lesbos, Grécia. Temos servido mais de 4 mil refugiados de 33 nações, em sua maioria muçulmanos. Ore para que haja conversões genuínas, por nossa segurança dentro do campo, pelo pedido de asilo de todos os refugiados, por nosso psicológico nesse tempo e por nossa equipe.
SAB 29/10 MARCOS E JOSIANE Ore pela vida dos jovens indígenas com quem trabalhamos, principalmente pelos que terminarão os estudos nesse ano e retornarão para suas aldeias. Ore por nossa saúde e de nossos filhos Lucas, Sofia e Tepi, ore para que Deus nos dê sabedoria e mansidão e pela construção de um muro no alojamento que moramos, pois estamos vulneráveis.
QUI 3/11 LAR HERMÍNIA SCHLEDER Ore pelas crianças e adolescentes que vivem no Lar, pelo final do ano letivo e pela vida espiritual e emocional deles. Ore, também, pelas mães sociais e todos os funcionários envolvidos com esse trabalho.
QUA 2/11 HEILER E BETHINHA Ore pelo clube da terceira idade, pelo discipulado com novos membros, pelo grupo de mulheres que tem crescido, por nossa saúde e de nossos familiares no Brasil e por nossos parceiros neste ministério.
TER 1/11 GRACI MOTA Ore pelo povo vietnamita e pelos missionários que trabalham nesse país. As leis são rígidas e muitos são perseguidos. Ore para que a Igreja continue avançando no Vietnã, mesmo em meio aos percalços. Ore pela minha vida e para que eu seja usada de acordo com a vontade de Deus.
SEG 31/10 DILMA E RICARDO BRUNO Ore pela saúde de toda a família, pela Igreja Indígena de Santa Isabel e todo o povo dessa tribo. Ore por novas parcerias para expansão do ministério e para que possamos ser benção e usados por Deus nesse lugar.
DOM 30/10 ALCERIS E ARLENE Ore por nossa família, saúde e proteção. Ore, também, para que Deus nos dê sabedoria e direcionamento na coordenação do Conplei que acontecerá nesse mês. Que seja um tempo abençoado e de muito aprendizado e troca de experiências.
TER 25/10 TIBÉRIO E MASHA Ore por nossos ministérios e pela vida de todos que tem participado, por nossa família, proteção, saúde e finanças, pelos estudos no Seminário e pela viagem que faremos ao Brasil no final desse ano. Que Deus proveja os recursos necessários e que seja um tempo bom de renovar as energias e visitar nossos parceiros e família.
QUA 26/10 ZAZA E NETO Ore por nossa saúde, pela legalização de Retalhos de Esperança no Brasil e na Espanha, pelo trabalho com refugiados e imigrantes e para que possamos ser instrumentos de Deus no processo de acolhimento e proclamação da Palavra.
QUI 27/10 RONALDO E ROSSANA Ore pelos treinamentos para plantadores de igrejas, pelo trabalho entre os Mura, para que mais pessoas entreguem suas vidas a Jesus e pelo projeto Amanajé, para que os obreiros sejam usados pelo Senhor para anunciar Jesus na Amazônia.
SEX 28/10 CLEBER E DÉBORA Ore pelos trabalhos que temos realizado aqui em Malawi e agradeça pelo privilégio de poder servi-lo em missões transcultural e fazer parte do time de missões da IPC. Ore por nossa saúde e para que possamos ser benção e usados por Deus nesse país.
Notícias do Campo A VIDA NO ORIENTE MÉDIO Após nosso primeiro verão no Oriente Médio, estamos retomando as atividades escolares, tanto das crianças, como das nossas aulas. Continuamos com as aulas de árabe clássico na Universidade e com a nossa tutora do dialeto local. Temos tido o privilégio de aprofundarmos os relacionamentos já estabelecidos e, com isso, tido novas oportunidades de levar a mensagem. Louvamos a Deus pelo processo de adaptação da nossa família, pelas amizades que temos feito e pelas ricas oportunidades que temos tido de aprender mais da cultura e, principalmente, de compartilhar a Palavra com nossos amigos. Todos os dias fazemos devocionais no nosso culto familiar, o que tem sido uma benção para nós. Estamos estudando o livro de Atos. A Elaine teve uma recidiva de toxoplasmose ocular. Na cidade em que moramos não existe médico para cuidar desse caso. Por isso, a cada três semanas estamos viajando para a capital do país para que ela possa ser atendida por um especialista. Ore por sua vida e por essas viagens que temos feito com frequência. Pedimos que você continue orando por nossa família, a fim de que Deus nos dê paz, tranquilidade e sabedoria nessa fase de estudo e aprendizado da língua local. Ore por minha mãe Leila e pela mãe de Elaine, Laudicéia, para que o Senhor conceda paz aos seus corações. Minha mãe está com uma doença degenerativa que não possui cura do ponto de vista humano. Ore por sua vida e pela Elzi, sua cuidadora. Temos percebido o quanto Deus tem nos ensinado nesses dias aqui. Temos descansado e dependido mais dEle e estamos menos ansiosos com o que há de vir. Diante desses últimos desafios, temos sentido e vivenciado a cada dia a presença do Senhor nos dando paz para passar pelas dificuldades e por novos desafios numa cultura tão diferente. Patrick, Elaine, Matheus e Rafaella BÊNÇÃOS PARA O POVO INDÍGENA Há 100 anos Jesus alcançou o povo indígena da Reserva Buriti e a saudosa irmã Umbelina, cujo esposo foi torturado por seus patrícios por receber a Cristo. Sua esposa e família foram humilhados, expulsos e tiveram que começar uma nova aldeia, para onde muitos outros também se refugiaram mais tarde. Aquele foi só o começo. O Evangelho havia chegado, uma nova página da história desse povo começava e ninguém imaginava o alcance programado por Deus. A Tribo Terena se tornou uma das mais abençoadas do Brasil! Vários descendentes e familiares próximos do primeiro casal alcançado, são pastores e líderes da Igreja do Senhor Jesus. Muitos deles falam da lembrança do Evangelho vivido por eles.
Hoje, a totalidade do povo Terena foi alcançada, sendo que 60% são evangélicos comprometidos. No mês passado, a irmã Umbelina faleceu e este momento de despedida trouxe de volta um sentimento de gratidão e desejo de louvar a Deus. Por isso, fizemos um culto onde pudemos louvar a Deus com músicas e muita gratidão a Ele por tudo que fez por nós. Transferimos recentemente o obreiro Epifaneo para a aldeia Kokui. O clima de alcoolismo e drogas perdeu o controle naquele lugar. Invadiram a casa do obreiro e roubaram vários utensílios na presença de toda a família. Por isso, resolvemos mudar a estratégia de trabalho já que seus filhos pequenos estavam correndo risco. Transferimos novamente a família para uma aldeia mais estável e planejamos um trabalho com equipes de adultos, tanto para dar sequência ao trabalho do Epifaneo, como para novos avanços. Pedimos que ore por toda a família, por segurança e pelo trabalho nessa nova aldeia. Que o Senhor dê oportunidades para que eles preguem o Evangelho e que o Senhor alcance aquele povo. A Igreja Terena de Sidrolândia continua avançando com mais oito batizados. Temos desenvolvido um lindo intercâmbio entre essa igreja e a igreja indígena de Nioaque que fica a 110km. Peço que ore pelo crescimento dessas duas igrejas e pelo meu trabalho como discipulador de ambas. Pr. Luiz Bitencout DE VOLTA AO NORTE DA ÁFRICA Que alegria estar novamente no Norte da África! Graças a Deus fizemos uma viagem bem tranquila e chegamos em segurança com todas as malas intactas! Esse tempo no Brasil foi muito bom e serviu para confirmar que estamos no lugar certo e fazendo a coisa certa. Estar de volta nos trouxe um sentimento de estar “em casa” e foi muito bom ver como as pessoas estavam esperando por nós. Agora temos uma ótima oportunidade de compartilhar sobre o milagre que o Senhor fez para podermos realizar o sonho de ter um filho! Chegamos em um feriado bem importante no mundo muçulmano, a festa do cordeiro, onde cada família sacrifica um cordeiro lembrando o sacrifício que Deus pediu a Abraão e proveu o cordeiro no lugar de seu filho Ismael. Com esse feriado, pudemos descansar e ver algumas casas para alugar para, assim, dar entrada no pedido da nossa carta de residência. Como é bom voltar para a nossa rotina! Um dos nossos objetivos no Brasil era conseguir aumentar nosso sustento para voltarmos e nos mudarmos para a segunda maior cidade do país para ajudar uma nova equipe. Infelizmente isso não foi possível. Então, vamos permanecer na mesma cidade e dar seguimento aos projetos que já estávamos desenvolvendo.
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Ore por esse retorno de todos os projetos, para que possamos nos envolver rapidamente. Ore para que possamos desenvolver nosso ministério ainda com mais intensidade, aproveitando cada oportunidade para compartilhar daquilo que deus quer para esse povo e para que dê tudo certo com nossa moradia e que nossa carta de residência chegue logo. Pedimos que ore também para que Deus nos ajude a termos o sustento necessário e que as pessoas que se comprometeram tenham condições de permanecerem fiéis! Somos muito gratos a Deus pelo cuidado conosco, principalmente nessa viagem de volta. Aos nossos parceiros que tem se dedicado a oração e contribuído nesse ministério e pela oportunidade que temos de estar aqui e trabalhar para que o Reino se expanda! Davi e Tamy SENDO RESPOSTA Em julho recebemos a 1ª Brigada Médica de Letícia aqui na Missão Evangélica Cuagu. Recebemos uma médica da Coreia, enfermeiras e auxiliares do Canadá e um dentista da Colômbia, além da colaboração do dentista do SESAI. Atendemos mais de 750 pessoas de 12 comunidades, durante quatro dias. Além disso, foram realizadas atividades evangelísticas com centenas de crianças. Os povos indígenas e ribeirinhos do Alto Solimões tem muita necessidade de atendimento à saúde de qualidade. Que bom que a Igreja de Cristo tem conseguido atuar também em resposta a essa necessidade. Somos gratos a Secretaria de Saúde de Benjamin Constant que nos concedeu permissão para que a equipe médica pudesse trabalhar e nos ajudou com o transporte de retorno da equipe para Letícia. Realizamos o 6° Encontro Saber e Alegria com Cristo que foi um sucesso. Foram três dias de muito ensino, reconciliação com Deus e com a igreja! Tivemos 134 jovens vindo de sete igrejas da cidade e comunidades ribeirinhas. Sete jovens Mayuruna, seis Ticuna e cinco Cokama. Durante o ESAC, 12 jovens foram batizados. Tivemos momentos abençoadores na presença de Deus e pudemos experimentar do mover do Espírito Santo com muito ensino da Palavra de Deus. Nesse mês vamos realizar um evento de capacitação e formação missionária de jovens e, em novembro, capacitação de líderes. Ore por esses dois projetos e para que o Senhor nos capacite! Agradecemos aos irmãos que estão orando e, assim, se colocando em posição de parceiros do nosso ministério. Ainda há muito a ser feito e, juntos, podemos fazer mais para o Reino Eterno do nosso Senhor Jesus Cristo! Clauber e Deonora
Primeiro indígena Marubo formado em Teologia volta à sua tribo para treinar novos missionários Ronaldo Marubo agradeceu apoio da Igreja Presbiteriana de Curitiba nos quatro anos de seminário e lançou o desafio de segunda milha Ronaldo Vina Marubo tem 27 anos de idade, nasceu na aldeia Vida Nova, no Acre, às margens do rio Ituí, no Vale do Javari. Ele é o primeiro indígena da tribo Marubo do Brasil graduado em Teologia. Neste mês, ele apresenta seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) à banca do Seminário Batista do Rio de Janeiro e retorna à sua aldeia para começar a escrever um novo capítulo na história da evangelização dos Marubo no Brasil, uma tribo que possui cerca de três mil indivíduos em três áreas específicas da região amazônica. A tribo Marubo foi alcançada pelo Evangelho na década de 50, por iniciativa da Missão Novas Tribos do Brasil. Por isso, Ronaldo já nasceu num ambiente cristão. A mãe não era evangélica, mas o ensinou a temer a Deus. Os missionários norte-americanos, o ensinaram a ler e escrever. Aos 11 anos de idade, decidiu se batizar. “Eu ainda não tinha certeza da salvação, mas temia muito a Deus e queria ser igual aos missionários”, lembra. Foi nessa época que Ronaldo e o irmão Abraão deixaram a aldeia Vida Nova para cursar o Ensino Fundamental na cidade de Cruzeiro do Sul, onde moraram com o tio Cláudio. “Meu tio não queria que eu começasse a me envolver com álcool e sexo, como outros jovens da aldeia, e me levou para a cidade”, conta. Lá, ele começou a frequentar a 1ª Igreja Batista de Cruzeiro do Sul e teve a oportunidade de fazer o Curso de Teologia Básica no seminário local. Seriam três anos de curso, mas Ronaldo não tinha dinheiro para sustentar seus estudos. O tio havia retornado para a aldeia e ele o irmão foram trabalhar numa fazenda de farinha no interior do município. O diretor do seminário local, vendo o desejo do jovem Marubo em buscar mais conhecimento bíblico, o aceitou como aluno, mas em troca de serviço. Durante os dois primeiros anos do seminário básico, Ronaldo pagou seus estudos com serviços de limpeza e faxina de toda a escola. “Só no último ano parei de trabalhar para poder concluir o Ensino Médio, com a ajuda financeira de
com todos os ensinamentos recebidos. Isso o transformou num líder da sua aldeia, o que resultou no convite para ele participar de um fórum indígena organizado pelo Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (Conplei), em Anápolis (GO), e para ser o representante da aldeia na vicepresidência da Sesai – Secretaria Nacional de Saúde Indígena (antiga Funasa) –, em Atalaia do Norte. Em Atalaia do Norte, porta de entrada do Vale do Javari, Ronaldo voltou a se encontrar com o pastor Eli Ticuna, que conheceu em Goiás. Foi quando recebeu o convite que mudou a sua vida e o colocou em contato com a Igreja Presbiteriana de Curitiba. Ronaldo foi convidado para participar do Encontro Nacional do Conplei 2012, realizado na Chapada dos Guimarães (MS), para ser enviado à Missão Ticuna, no Rio de Janeiro. Ronaldo chegou na Chapada sem recursos para voltar para a sua aldeia, nem para ir para o Rio de Janeiro. No Conplei 2012, o pastor Eli Ticuna desafiou o presbítero Luiz Filipe Jordão, presidente do Conselho Missionário da IPC, a sustentar os próximos quatro anos de estudos de Ronaldo Marubo no Rio de Janeiro, assim como a IPC fez nos anos anteriores com o missionário Marcos Mayuruna. O desafio foi aceito! Nos últimos quatro anos, a IPC investiu na formação de Ronaldo Marubo. No último dia 18 de setembro, ele visitou pela primeira vez a IPC para agradecer o investimento que a Igreja fez na sua vida e para apresentar um novo desafio. Após concluir a apresentação do seu TCC e passar um tempo em Manaus, para acompanhar sua mãe que está internada há três meses num hospital, Ronaldo quer voltar a Cruzeiro do Sul para implantar o Projeto Evangélico Marubo. Ele quer constituir uma casa de apoio
uma irmã do Rio Grande do Sul que eu nunca conheci pessoalmente, mas que conheceu minha história porque o marido dela era militar e trabalhou um tempo em Cruzeiro do Sul”, explica o jovem Marubo. Em todas as férias e também depois da conclusão do seminário básico, Ronaldo sempre voltou à sua aldeia para compartilhar
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para jovens da tribo Marubo, no município de Cruzeiro do Sul, para formar profissionais nas áreas da Educação e Saúde e identificar potenciais evangelistas para formação teológica e estruturação de uma equipe capacitada para traduzir toda a Bíblia para a língua Marubo. Atualmente, somente o Evangelho de João e o livro de Atos, além de outras pequenas porções bíblicas, têm tradução na língua da tribo. O projeto de Ronaldo é a de instituir uma casa indígena de apoio ao estudante em Cruzeiro do Sul, com o objetivo de atender jovens Marubos evangélicos para estudo formal e bíblico, com moradia e alimentação, em regime de internato. Nessa casa, os jovens indígenas receberão estudos bíblicos, reforço e acompanhamento escolar, aulas de artesanato indígena para preservação da cultura e conhecimento histórico-cultural para fortalecimento da identidade étnica, histórica, geográfica, biológica e ambiental. Para tirar o projeto do papel, Ronaldo Marubo precisa, primeiro, de um laptop. Ele não tem computador como instrumento básico de trabalho. Se conseguir vencer a primeira etapa, precisa alugar um imóvel em Cruzeiro do Sul para estruturar a casa de apoio. Na sequência, vai buscar parcerias com igrejas locais e instituições públicas e privadas. Se conseguir estruturar a Casa de Apoio Indígena, Ronaldo quer formar um novo teólogo indígena Marubo a cada quatro anos para constituir uma força tarefa capaz de traduzir toda a Bíblia para a língua nativa, em parceria com as ALEM – Associação Linguística Evangélica Missionária. Ele destaca a importância de iniciativas missionárias como da IPC, com envio de grupos de cristãos por período determinado, para incentivar, motivar e inspirar o trabalho missionário no campo indígena.
Conferência vai mostrar e analisar os resultados do trabalho missionário realizado nos últimos anos pela Igreja A Igreja Presbiteriana de Curitiba realiza de 28 a 30 de outubro a sua 18ª Conferência Missionária, com o tema “Onde estão seus frutos?”. “Além de trazer uma reflexão sobre os frutos que estamos produzindo individualmente, como cristãos, queremos aproveitar esses dias para mostrar os frutos que o trabalho missionário apoiado pela Igreja está gerando em diferentes partes do mundo”, destaca o presbítero Luiz Filipe Jordão, presidente do Conselho Missionário da IPC. Como texto base, os organizadores da Conferência escolheram as palavras de Jesus, registradas nos versículos 19 e 20, do capítulo 7, do evangelho de Mateus: “Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”. Esse será o eixo central das mensagens preparadas pelos preletores convidados para o evento. Neste ano, a Conferência receberá os missionários Clauber e Deonora Quadros, Renata dos Santos, Fernando Dantas, José Augusto Campos e irmão Mehdi, além do casal Juliane e Webergton Carvalho, que falarão na Conferência Kids. A programação terá quatro cultos e quatro momentos de “Colheita no Campo”. “São nesses momentos que os missionários convidados apresentarão os frutos do trabalho que está sendo realizado no campo, com a oração e o apoio financeiro da nossa Igreja. Queremos que a Igreja conheça e reconheça os frutos que estão sendo colhidos no campo e que seja motivada a investir ainda mais na obra”, explica Jordão. A Igreja poderá conhecer mais sobre três campos bem distintos: populações indígenas, mundo islâmico e Europa. Serão quatro momentos de “Colheita no Campo”, começando às 16 horas do sábado (29) e terminando às 21 horas, com intervalo às 18 horas para o tradicional Café Missionário. A Cantina Missionária
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funcionará nas três noites da Conferência, com participações da SAF, Juventude (UMP e UPA) e ministério Amor Que Comove. A Conferência Kids terá como tema “Meu irmão GO”, com o objetivo de despertar nos corações das crianças o desejo de ir ao campo para pregar a Palavra a toda criatura. “Mais que trazer à consciência dos pequenos a responsabilidade missionária de cada cristão, contaremos histórias da Bíblia e de missionários contemporâneos que as inspire e motive a ir também pregar as Boas Novas. Falaremos de oração e sustento, também, mas principalmente do Ide”, adiantou Juliane. Seu marido, Webergton, trabalha há seis anos no ministério King’s Kids e o casal serve na base de Jovens Com Uma Missão (Jocum) de Almirante Tamandaré. Como nos anos anteriores, haverá uma taxa de inscrição para participar da Conferência, no valor de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), para maiores de 12 anos. “Muita gente questiona essa taxa ou mesmo ignora a necessidade da inscrição. Para a organização da Conferência, a inscrição é importante para que possamos dimensionar os serviços no Café Missionário e na Cantina. Além disso, essa taxa é importantíssima para cobrir as despesas da Conferência, sem a necessidade de recorrer ao caixa da Igreja, nem tirar do orçamento do Conselho Missionário, que é dedicado ao sustento dos missionários. Então, a inscrição é uma contribuição dos membros da Igreja para que a Conferência possa ser realizada e seja um tempo de edificação e motivação para todos. Por isso, pedimos que todos os membros da IPC se inscrevam e participem dos três dias de programação. Temos certeza de que Deus vai nos surpreender e abençoar muito”, enfatiza Jordão.
Aquele foi o primeiro encontro das duas, após anos de espera. Sim, Brenda esperava uma visita há mais de três anos, o mesmo tempo que Adriane esperava por um encontro sério. Ambas estavam muito ansiosas! Brenda ficou tímida, introspectiva e calada. Adriane teve taquicardia. Depois de algumas horas juntas, o que ficou foram dúvidas, insegurança e expectativas. Foi assim que Adriane e Brenda encontraram-se pela primeira vez, em junho desse ano, no abrigo onde Brenda morava desde os sete anos de idade. Adriane Oliveira Lacerda tem 42 anos. Brenda,
Drica é filha de Hélio e Delair Lacerda, hoje membros da Igreja Presbiteriana do Guabirotuba. Tem duas irmãs: Daniele e Larissa, ambas já casadas. Dani tem filhos. Larissa, não. Nascida em Curitiba, Drica é formada em Turismo e em Recursos Humanos, área na qual atua desde 2003, depois de seis anos trabalhando com Turismo. Quando pequena, sonhava em ser dançarina. “Desisti da dança nas aulas preparatórias para a Faculdade de Dança. Me irritei com a professora e não quis mais saber da dança”, lembra ela, que aos 17 anos de idade era bem mais impulsiva que hoje. Drica trocou o Turismo pelo RH por circunstâncias da vida. Depois de trabalhar seis anos no setor, pediu demissão do emprego no Brasil para ir morar e trabalhar num hotel no Colorado (EUA). Estava tudo pronto, mas o visto não foi concedido. Desempregada, aceitou uma vaga temporária de secretária bilíngue para cobrir uma licença maternidade na Chrysler. Essa experiência abriu portas para uma vaga de secretária em uma indústria em Campina Grande do Sul. Foram mais 18 meses como secretária, até que surgiu o convite para ela estruturar a área de Recursos Humanos na empresa, o que lhe garantiu uma especialização de capacitação para o cargo. “Gosto de trabalhar com RH. Na área, adquiri ferramentas que me ajudam em todos os meus relacionamentos, pois lidar com gente não é fácil e a gente precisa aprender a se relacionar com as outras pessoas. Eu sempre fui uma pessoa mais estourada e impulsiva. Hoje, sou uma pessoa mais comedida e penso antes de falar. Isso, o RH me ensinou”, analisa. Mas, o RH não a prende. No final de 2011, Drica decidiu tirar um tempo sabático para refletir sobre seu futuro profissional e as mudanças que queria para a sua vida. Treinou uma pessoa para assumir seu lugar no emprego,
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10. Adriane estava habilitada para adotar uma criança desde 2013. Brenda estava na lista de crianças aptas para serem adotadas há mais de um ano. Drica, como é mais conhecida na Igreja Presbiteriana de Curitiba, decidiu bem jovem adotar uma criança. “Desde os 17 anos falo que quero adotar. Para todo namorado sério (foram três), sempre que surgia o papo de filho, eu dizia que queria ter um filho biológico e um adotivo. Nenhum deles comprou a ideia. Falavam, ‘pra que adotar? A gente vai poder ter. Não sabe de onde vem, que sangue tem’. Todos repetiram a mesma história do preconceito. Como o casamento não veio e a idade avançou para ter um filho biológico, chegou o dia de adotar”, explica ela. Essa é a história que Identidade Cristã conta nessa reportagem.
pagou o curso de três meses na França e guardou dinheiro para ficar mais dois meses viajando pela Europa. Tudo certo para os cinco meses sabáticos. Uma semana antes de embarcar, porém, sua irmã mais nova, Larissa, sofreu um acidente de motocicleta e quase morreu na mesa de cirurgia. Drica mudou todos os seus planos para acompanhar esse momento difícil da família. Depois que Larissa estava plenamente recuperada, Drica realizou seus planos e foi para a Europa no segundo semestre de 2012. No tempo que esteve lá pensou muito sobre sua carreira profissional, suas realizações e seus sonhos para o futuro e voltou da França com uma única certeza: era hora de adotar uma filha; e sozinha. “Na minha família tem gente adotava e vejo, na Igreja, várias famílias que tem adotivos. Pra mim, adoção sempre foi algo provável, possível e normal. Uma ideia que foi amadurecendo. Aos 17 anos, dizia que um dia queria adotar e esse dia chegou. Só não tinha pensado em adotar sozinha e esse passou a ser o ponto de reflexão na França. Pensei muito se teria que esperar por alguém para estar casada ou se a maternidade poderia acontecer sozinha. Cheguei à conclusão que poderia ser sozinha. Quando você casa, logo vem o filho, porque a maternidade faz parte do pacote. Mas, sozinha, é outro processo”, explica. Em maio de 2013, o coordenador do Lar Hermínia Scheleder, Renan Gustavo Ferreira, enviou um e-mail para Drica, convidando-a para um evento sobre adoção. “Ele nunca tinha mandado uma mensagem daquelas pra mim e eu imediatamente fiz a minha inscrição”, lembra. Era o encontro anual promovido pelo Grupo de Apoio Adoção Consciente (http://adocaoconsciente.org.br/) de sensibilização da sociedade para o tema adoção. Uma semana após esse encontro, Drica entrou com os papéis para adotar uma criança. Em quatro meses, estava habilitada.
Menina, com idade entre 3 a 6 anos, podendo ter doenças tratáveis, do Paraná ou Santa Catarina, por possibilitar descolamento para período de adaptação, e, de preferência, ruiva. Ruiva? “Sim, ruiva, era uma obsessão minha. Nem tinha essa opção na ficha de cadastro do perfil desejado. Tive que escrever à mão. Mas, na verdade, só não queria loira, pois não combinaria com o cabelo que eu tenho”, brinca. A decisão de Drica pela adoção tardia (de crianças maiores) demorou para ser aceita pela família. Ela confessa que, ainda hoje, seu pai ainda está se adaptando à sua decisão. De fato, são poucas as pessoas e casais que estão habilitados para adotar uma criança que optam pela adoção tardia, o que mantém a fila de crianças e adolescentes prontos para a adoção sempre grande. “Durante as palestras do curso de preparação para ser habilitada, envolvi todos os membros da minha família. Em cada uma delas, fui com um deles para que eles comprassem também a ideia. Meus pais foram comigo, justamente, na palestra sobre adoção tardia. Uma criança mais velha já tem sua própria história e memória de tudo o que aconteceu com ela. Ela já vem com um nome, que você não pode escolher, como um filho biológico. Meu pai aceitava bem a ideia de eu adotar um bebê, mesmo solteira, mas teve dificuldade com a adoção tardia”, confessa.
turbilhão de emoções (lágrimas). Foi muito intenso! Eu pensava nela tão frágil e isso só aumentava a insegurança se eu conseguiria dar conta. Estou capacitada para atender as necessidades dela? Essa foi a minha principal dúvida”, reviveu. A assistente social garantiu que Brenda não tinha qualquer problema de saúde. Exceto a renite, o único problema da menina era de baixa autoestima e carência. “Ela precisa do amor de uma família e não de um tratamento médico”, asseverou a assistente. Se o problema dela era só emocional, de falta de atenção e amor, Drica estava pronta para resolver o problema.
Drica afirma que o processo de preparação para a habilitação da adoção é muito importante, pois cada palestra do curso trata de um tema muito importante para conscientizar as pessoas que querem adotar e para desconstruir estereótipos e preconceitos que criamos ao longo da nossa vida. Em outubro de 2013, Drica já estava plenamente habilitada para adotar uma criança. Nos últimos três anos, continuou participando das palestras e eventos do GAACO, leu muitos livros e artigos sobre o assunto e assistiu aos programas de TV sobre adoção, especialmente no canal GNT. Nesse tempo todo, nenhum telefonema da Vara da Família para agendamento de uma visita.
Brenda é a filha do meio de três irmãos. O mais velho, está com os avós maternos até hoje. O mais novo, tem problemas mentais e permanece no abrigo. O pai, nunca foi presente. A mãe, sofreu um AVC e é cuidada pelos avós maternos dela, que dão 100% de atenção à filha e não tiveram condições de cuidar dos netos. Por isso, Brenda vivia desde os sete anos de idade no abrigo.
Em maio deste ano, Drica foi novamente convidada para o encontro anual que é promovido pelo GAACO para que crianças e adolescentes mais velhos possam se relacionar com candidatos a pais que optam pela adoção tardia. “Me encantei por todos. Queria levar uma meia dúzia pra casa. Mas sinalizei interesse em uma menina de 11 anos de idade, já da minha altura”, lembra.
No final de semana do primeiro encontro com Brenda, Drica disse que recebeu várias confirmações de Deus que aquele era o caminho a seguir, desde os programas de TV que assistiu, até a pregação dominical na IPC. Após 48 horas, disse “sim”. Drica e Brenda passaram quatro finais de semana juntas. Depois desses encontros, Drica recebeu a guarda de Brenda e a menina foi morar com ela para o estágio de convivência. Agora, as duas estão juntas e esperam para breve o novo registro de identificação de Brenda Lacerda, filha de Adriane Oliveira Lacerda.
Talvez por estar muito distante do perfil do seu cadastro (com idade de 3 a 6 anos), Drica nunca recebeu retorno sobre o interesse manifestado naquela menina. Mas, uma amiga pessoal que trabalha na Vara da Família em São José dos Pinhais falou sobre o início do processo de adoção de uma menina de dez anos de idade, que estava sendo dissociado do processo de adoção do irmão mais novo dela.
Brenda está morando com Drica há cerca de 90 dias. A nova mãe confessa a dificuldade desse período de adaptação. “Sou testada 500 vezes por dia”, confessa Drica, que está em licença maternidade pelo INSS. Pirraças, picuinhas e desobediências são frequentes. Não posso, não quero, não gosto e não consigo são expressões comuns para crianças nessa fase de adaptação. “E precisamos vigiar em tudo o que fazemos ou falamos”, ensina Drica.
Drica acabou passando o número do processo dela para avaliação em São José dos Pinhais. Na semanada seguinte, recebe um telefone, o primeiro em três anos de espera. “Era uma segunda-feira. No mesmo dia fui na Vara da Família para conhecer o perfil dela. Meu único sentimento naquele momento foi de insegurança, pelo histórico dela e pela proximidade da maternidade”, lembra. Apesar disso, marcou a visita para conhecer Brenda pessoalmente.
Ela lembra do primeiro final de semana que Brenda estava morando com ela. As duas foram ao shopping comprar um presente para Daniele, irmã do meio de Drica, que estava de aniversário. A cada loja que elas passavam em frente, Brenda dizia que nunca teve aquela boneca, aquela roupa e até aquela iogurteira. Quando Brenda pediu um celular, porque nunca teve um celular como aquele, Drica respondeu “aham... tá bom”, em tom irônico, como se estivesse encerrando o assunto. Mas Brenda entendeu: ok, vou comprar. A menina chegou na festa da tia Daniele contando para todos que iria ganhar um celular. Drica chamou a sua atenção, mas reconheceu que a forma de responder à demanda da menina não foi adequada e deixou brecha para interpretação diferente. Depois disso, toda vez que Brenda pede algo, Drica responde “vou pensar”.
“Nesse dia, quase enfartei. Minha mãe não pôde ir comigo e fui sozinha ao abrigo para o primeiro encontro”, conta Drica, emocionada. “Eu estava com a imagem da menina de 11 anos que tinha a minha altura e cheguei lá e vi uma menina de 10 anos que era a metade da outra. Magrinha, frágil. Logo pensei: essa menina tem problema de saúde; eu não vou dar conta de cuidar dela”, relembra. Brenda quase não falava. Sabia que Drica estava lá como sua possível futura mãe. Aos poucos, foi superando a inibição. Passaram a tarde juntas e conversaram sobre muitas coisas. Ao final do encontro, despediram-se sem promessas, nem garantias de se verem novamente. “Eu saí de lá muito abalada, com a certeza que ela era doente. Foi um
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Drica confessa que demorou a chamar Brenda de filha. A menina, ao contrário, no segundo encontro já estava chamando Drica de mãe e fazendo juras de amor. “Levei mais tempo para chamar ela de filha e falar que a amava. No processo de adoção, essa construção é racional. Eu tenho que amar e me abrir para isso. O relacionamento de amor é uma troca e, num primeiro momento, aquela criança só traz demanda, fala alto, tira o silêncio da casa, desobedece, testa e provoca. Então, no começo, o sentimento é misto, tem muita frustração envolvida. Mas isso é a maternidade. A educação é assim, tanto para o biológico, como o adotivo”, ensina. Mas Drica lembra, emocionada, a primeira vez que se sentiu mãe, de fato. Foi no último final de semana de convivência delas, durante o aniversário do filho da Andressa Barrios Lemes, a Derê. O aniversário foi comemorado numa casa de festas, que tinha um brinquedo com circuito de escaladas e pontes suspensas, que terminava numa piscina de bolinhas. Brenda ama piscinas de bolinhas e camas elásticas. “Ela passou a festa tentando ir no brinquedo, mas tinha medo da altura. Ela ficou mais de duas horas tentando quando, finalmente, conseguiu completar o circuito. Naquele momento, senti orgulho da minha filha, que tinha superado seus medos. Orgulho de mãe”, conta Drica. Brenda completará 11 anos de idade no próximo dia 15 de dezembro. Drica está em licença maternidade até fevereiro. A jovem mãe ainda tem planos de casamento e de mudar de profissão, mas a prioridade, agora, é a Brenda. Quando Brenda foi morar com Drica, era a semana da Colônia de Férias da IPC. “Isso foi muito importante! Ela respondeu ao apelo e até hoje exercita a fé que aprendeu naqueles dias. Até quando está na cama elástica, canta a música da colônia de férias”, conta Drica.
Andrea Trevisan Guedes Pereira é membro da Igreja Presbiteriana de Curitiba e psicóloga da Vara de Família em Curitiba. Ela atua em todos os processos de adoção na capital paranaense. Segundo ela, hoje, existem 551 crianças e adolescentes abrigados nas 53 instituições de acolhimento existentes em Curitiba e região, incluindo o Lar Hermínia Scheleder. Desses, 144 estão aptos para adoção.
“Escolhi ser mãe e mãe sozinha. Achei que seria um mar de rosas e que seria mais fácil. Mas não foi! Ainda estou no olho do furacão. Não sei dizer se estou plenamente realizada e feliz. Mas sei que estamos melhorando a cada semana. Desde o dia que a Brenda veio morar comigo, sinto que ela é hoje outra criança”, conta Drica.
Em contrapartida, existem 189 pessoas e casais habilitados para a adoção em Curitiba. Então, por que a fila não zera, se temos mais candidatos a pais, que candidatos a filhos? Andrea revela que 76% dos candidatos a pais que querem adotar crianças aceitam apenas menores de 5 anos de idade. Ou seja, Drica faz parte de 24% dos candidatos a pais. Essa divergência entre as expectativas dos pais adotivos e a realidade tem feito com que o número de adoções em Curitiba seja decrescente nos últimos cinco anos: 114 em 2011, 144 em 2012, 91 em 2013, 97 em 2014 e 62 em 2015. Drica e Brenda entrarão na estatística de 2016 com ponto positivo. Mas, o que as duas querem, mesmo, é ser uma família!
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Desafio para os próximos anos é renovar a composição dos naipes, atraindo cantores jovens O Coral da Fraternidade, da Igreja Presbiteriana de Curitiba, completou em setembro 45 anos de atividades como parte do Ministério de Música e Louvor da IPC. A Boda de Rubi foi comemorada com um grande desafio: renovação. “Já há alguns anos, não conseguimos manter uma taxa de renovação na formação dos naipes no coral. Na Europa, por exemplo, vemos muitos jovens buscando o canto coral como forma de aprender música. No Brasil, de um modo geral, isso não acontece. Aqui, os jovens são embalados mais pela onda comercial de consumir músicas que fazem sucesso no universo gospel. Por isso, não temos jovens no Coral da Fraternidade”, analisa o presbítero Cornelis Kool, regente do Coral e ministro de Música da IPC. O envelhecimento dos cantores que formam o Coral tem várias consequências para o trabalho de louvor e pregação da Palavra por meio da música. A primeira delas é o timbre sonoro do conjunto. É natural que, com o passar dos anos, os cantores percam volume e potência de voz, além da extensão vocal diminuir. Além disso, a disposição física para cumprir a agenda de compromissos também fica menor com o avanço da idade dos coralistas. Por isso, quando o Coral da Fraternidade participa da liturgia de dois cultos no mesmo domingo, a composição do conjunto é sempre diferente. “Estou à frente do Coral há mais de 30 anos. Foi difícil, mas nesse tempo aprendi a realizar o trabalho com quem Deus manda. Se eu depender muito de uma ou outra pessoa, acabo frustrado. Tenho aprendido que Deus manda as pessoas para o lugar e que temos que trabalhar com elas. Isso é o que a gente mais demora para aprender e que nunca aprende de fato. Cada vez que você é surpreendido com a falta de um naipe quase inteiro, você se questiona: Como? Por que? Mas não tem resposta para isso”, confessa Kool. O desabafo foi feito minutos após o culto das 9 horas do
último dia 18 de setembro, quando uma única integrante do Contralto compareceu ao compromisso do Coral, o que exigiu que a pianista Eula Ferrer trocasse o piano pelo canto, deixando o acompanhamento sob a responsabilidade de Kool e a regência nas mãos da presidente do Coral, Cristina Mattos. Mesmo assim, o Coral da Fraternidade já realizou grandes obras nesses 45 anos de existência. Kool destaca, em especial, o Messias, de Handel, e o Glória, de Vivaldi. Tem, ainda, o Magnificat, de John Rutter, e Te Deum, de Charpentier. Todas obras clássicas do cancioneiro cristão mundial. Além disso, o Coral da Fraternidade possui cinco CDs gravados – Esperança, Amor, Fé, Natal e Hinos Tradicionais –, e participação no CD Aliança, gravado por vários conjuntos vocais da IPC. Mesmo com o desafio da renovação, o Coral da Fraternidade tem fôlego para realizar o projeto “Música que Cura”, levando a Palavra, consolo, carinho e esperança para familiares e pacientes internados em diferentes hospitais da cidade, como Hospital de Clínicas, Hospital do Trabalhador, Cajuru, Santa Casa e outros. As visitas são mensais, sempre aos sábados ou domingos, à tarde. “Por isso tudo, vejo o Coral da Fraternidade como um instrumento de louvor a Deus na Igreja Presbiteriana. Ele consegue sobreviver, embora as tendências musicais de hoje sejam bem diferentes. A moçada canta outra coisa e não é familiarizada com essa coisa do coral. Mas Deus tem abençoado e provido! Por isso, o Coral sobrevive e convive bem com a música da moçada. Em muitas igrejas, o coral acabou porque a música da moçada tomou conta do louvor na igreja. Na nossa Igreja isso não aconteceu e há espaço litúrgico para todas as expressões musicais de louvor, o que é muito bom”, analisa o maestro.
“O que me leva a esse comprometimento é a paz que sinto quando eu estou cantando." Myrthes Godoy Martins
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Eles não são muitos, mas existem. Neste ano, alguns novos e ex-coralistas somaram-se ao trabalho do Coral da Fraternidade. São os casos de Lúcio de Alcântara e dos casais Joel e Ignez Pugsley e Clodoaldo e Suzana Oliveira. Lúcio de Alcântara tem 79 anos e está na IPC há cinco. É carioca, mas mora em Curitiba há 23 anos. Frequentava a Igreja Presbiteriana Independente antes de vir para a IPC. Ele ingressou no Coral da Fraternidade no início desse ano. “Decidi entrar porque Deus falou comigo. Ele me incomodou. Eu já tinha cantado em coral em Brasília, quando os meus filhos eram pequenos. Aqui, eu ficava no culto sempre pensando que eu gosto de cantar, mas ficava sentado na congregação, só olhando e ouvindo o coral. Deus começou a trabalhar isso dentro de mim. Foi um processo. No início, relutei um pouco, mas não resisti”, conta. A relutância inicial estava relacionada à disciplina que o trabalho coral exige de ensaios e participações em cultos. Mas Lúcio acha que a exigência é pouca e deveria ser ainda maior. “A gente tem muita liberdade aqui. Estou muito feliz por participar do Coral”, enfatiza. Clodoaldo (37) e Suzana Oliveira (35) nunca tinham cantado em coral antes, pois vieram da Igreja da Paz, em Curitiba, que não possui coral. “Mas sempre gostamos de cantar e quando ouvimos o Coral da Fraternidade pela primeira vez, achamos uma maravilha! Um dia, o Jordão (presbítero Luiz Filipe Jordão) nos ouviu cantando e nos convidou. Estamos muito felizes, porque participamos com alegria e o pessoal do Coral tem muita paciência com a gente! Tem sido um tempo muito bom para nós, pois esta é uma forma linda de louvar ao Senhor. Acho muito importante o Coral na Igreja e acho até que deveria cantar mais vezes”, afirma ele.
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"Aqui, os jovens são embalados mais pela onda comercial de consumir músicas que fazem sucesso no universo gospel. Por isso, não temos jovens no Coral da Fraternidade.” Cornelis Kool
Mas também existem os veteranos. O principal dele é Myrthes Godoy Martins, que participa do Coral da Fraternidade desde a sua fundação. Nesses 45 anos, ela só esteve ausente por motivo de saúde, quando precisou fazer uma cirurgia. “O que me leva a esse comprometimento é a paz que sinto quando eu estou cantando. Cantar no coral me faz muito bem”, destaca. Sempre ligada ao Ministério de Música da IPC, Myrthes lembra da época em que as filhas cantavam com ela no Coral e o marido, já falecido, tocava violino na Igreja, acompanhando-a ao piano. Mas, como todo veterano, ela confessa que nem sempre a relação dentro do Coral é boa. “Tem pessoas que não gostam de cantar perto da outra. Me sinto muito mal com isso. Fico triste quando as pessoas falam: quero cantar perto de ciclano, não quero cantar perto de fulano. Ou quando dizem: aqui é o meu lugar, você não vai sentar aqui. Só com oração conseguimos driblar esse tipo de coisa”, ensina.
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Professores de Escolas Bíblicas trabalham arduamente pelas aulas dominicais sabendo que a recompensa não está aqui na Terra Voluntário, abnegado e bem-intencionado, mas sem qualquer formação pedagógica para o ensino. No geral, essas são as características da maioria dos professores da Escola Bíblica Dominical em quase todo o Brasil, incluindo na Igreja Presbiteriana de Curitiba (IPC). No último dia 18, terceiro domingo de setembro, a Igreja Presbiteriana do Brasil comemorou o Dia da Escola Dominical. No próximo dia 15 de outubro, o Brasil celebra o Dia do Professor. Aproveitando as duas datas, Identidade Cristã ouviu alguns professores da Escola Dominical da IPC para conhecer seus principais desafios e dificuldades. A lista é extensa e variada. Mas, uma dificuldade parece comum a todos: a falta de tempo suficiente durante a semana para preparar os conteúdos das aulas dominicais. A partir dessa dificuldade, aparecem outras, como a falta de ferramentas e de atualização para conseguir inovar nos métodos de ensino, especialmente aqueles que são professores há muitos anos, e o receio de não ter conhecimento bíblico suficiente para dar conta dos questionamentos dos alunos. Suelen Fernandes é professora dos adolescentes na EBD e reconhece ter medo de cometer enganos e confundir os pensamentos dos seus alunos. “É claro que esse medo existe. Por isso, as aulas da EBD demandam preparo. Não dá para contar apenas com o que se sabe ou acha que sabe. É preciso tentar antecipar os possíveis questionamentos e já se preparar para respondê-los“, afirma. Cada faixa etária exige uma linguagem e atenção especiais. Um dos métodos encontrado por Suelen é contextualizar os assuntos das lições para torna-los mais instigantes e fáceis de serem assimilados pelos
adolescentes. “Somos em três professores na classe dos adolescentes e o método que utilizamos é basicamente o mesmo: usamos uma linguagem acessível e exemplos reais de situações que eles enfrentam no dia a dia“, explica. A dificuldade de Davi Albuquerque, professor de Escatologia, é outra: a matéria. O Apocalipse pode ser considerado o livro da Bíblia mais difícil de ser entendido, tanto por novos, quanto antigos na fé. “Eu gosto de me sentir desafiado pela linguagem e visões do Apocalipse. Escatologia não é um tema simples, pois exige não apenas um bom conhecimento bíblico, mas também uma noção das diferentes linhas teológicas e as suas formas de interpretação das Escrituras. Mas, o meu maior desafio é sempre superar a expectativa do aluno”, conta. Os professores da EBD também precisam lidar com dúvidas de alunos que têm pouco conhecimento da Bíblia, mas tem o desejo de aprender, e com aqueles que acham que têm muito conhecimento da Bíblia, mas a interpretam de forma errada ou viciada. Em uma aula semanal com apenas uma hora de duração, cada minuto é importante e não pode ser desperdiçado para não comprometer o conjunto do aprendizado. Para evitar perda de tempo, Davi usa a técnica de iniciar cada aula fazendo um apanhado geral dos principais pontos abordados até ali. Assim, consegue igualar o nível de conhecimento dos alunos presentes no dia, independente da frequência do grupo, que na EBD, de um modo geral, é bem irregular na maioria dos casos. Mesmo assim, ele não escapa das perguntas sem relação com o tema do dia. “Os questionamentos fora do contexto nos desvia
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do objetivo da aula. E isso é bem comum no estudo da Escatologia. Para estudar o Apocalipse é preciso visitar toda a Bíblia e nem sempre os alunos dominam bem a Palavra. Por isso, sempre valorizo as perguntas dos meus alunos, pois a dúvida de um pode ser comum a todos”, ensina. Mas o principal desafio e reclamação dos professores da EBD é quanto a frequência dos alunos e o compromisso dos mesmos com a aprendizagem. As faltas frequentes e até as desistências, além de comprometer o crescimento individual do cristão, é um fator desanimador para os professores. Paulo Henrique Pugsley Werner é professor dos juniores e conta que muitas vezes não consegue concluir a aula e acaba por deixar o assunto pendente para a próxima semana. No entanto, na próxima semana o aluno que estava no domingo anterior falta e perde parte do ensinamento, que fica incompleto e inconsistente. “Precisamos nos esforçar ao máximo, em cada aula, para aproveitar bem o período que estão com a gente em sala de aula e tentar fechar o ensino da semana com começo, meio e fim, para não correr o risco de alguém perder algo. São momentos valiosos que temos com eles. A responsabilidade de ser professor de EBD é grande! Algumas vezes, já me peguei angustiado por achar que não estava preparado o suficiente para essa tarefa. Porém, Deus revela a cada semana que é Ele quem opera em cada um de nós”, destaca. Mas a receita básica e comum para todos os professores da EBD é a mesma: dedicação na preparação do material de aula, humildade para reconhecer as limitações, muitas oração e plena confiança em Deus, pois é Ele quem chama e capacita para a Sua obra.
CONSELHO DA IPC Marcelo Sathler Gripp (vice-presidente), Toshiaki Isumi (10 secretário), Fernando Rocha Filho (20 secretário), Geraldo Ferreira Leite (10 tesoureiro), Antonio Carlos Teixeira Gonçalves (20 tesoureiro), Adalton José Lopes da Silva, Antonio Carlos Bittencourt do Nascimento, Aristides Girardi, Carlos Roberto Maciel, Cid Aimbiré de Moraes Santos, Cláudio César Ferreira, Cláudio Manoel Ferreira Martins, Clayton Machado Carstens, Cornelis Kool, José Carlos Marcondes, Luiz Augusto de Paula Lima Jr., Luiz Filipe Jordão, Paulo de Tarso de Lara Pires, Paulo Henrique Andrade, Pedro Ronzelli Jr., Sérgio Wesley de Barros Stauffer, Vanderlei Endres. Eméritos: Francisco de Aquino Pinheiro Sobrinho, Joel Pugsley, José Luiz Pires, Leonel Valentim Ramos, Levy Soares Teixeira
JUNTA DIACONAL Hélio Linzmeyer Santos (presidente), Vladimir Alcindo de Arruda (vice-presidente), Sizenando Machado (10 secretário), Wagner Pereira Barbosa (20 secretário), Fernando César Ferreira (tesoureiro), Abel Ricardo da Silveira, Alexandre Emrich Zanetti, André Muniz Soares, Cláudio Roberto Barbosa, Edison Barrozo Antunes, Eduardo Augusto Costa Ferreira, Evandro Daudt da Costa, Felipe Martins Gonçalves, Fernando Bisinella, Gerson Barbosa, Guilherme Prado Regadas, Ivair Lúcio Soares Jr. , Ivan Luiz Ferreira, João Augusto dos Santos Aust, Josemar Moreira do Nascimento, Juliano Padilha, Luiz Fernando Alves, Marcelo Nassif Maluf, Nélio Antonio Uzeyka Jr., Paulo Fuganti Casarin, Paulo Roberto Lopes da Silva, Paulo Roberto Marques Leites, Reinaldo Muchailh Júnior, Ricardo Moresca, Wilson Peretti. Eméritos: Henderson Antonio Jansson, Luiz César Valentim, Valdir Scheidt, Wilson Edel Schmidt
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