[Roteiro para Células] Valores

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Valores

Roteiro para as Células Maio e Junho 2017

Novembro e Dezembro/2014

Estação Cuidado

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ENCONTRO DA CÉLULA 1º Momento - Encontro (15 minutos) - É o momento para criar um ambiente informal. Deve concentrar todos os participantes em um assunto central. O foco é as pessoas. Comece perguntando como foi a semana. Termine com uma oração. 2º Momento - Exaltação (15 minutos) - Louvor e adoração - O foco agora é no Senhor. Escolha cânticos fáceis, se possível, providencie folhas com os cânticos impressos. 3º Momento - Edificação (20 minutos) - O foco é para as necessidades das pessoas. Nas células o alvo é colocar em prática as verdades bíblicas. Você líder deve ser um facilitador. Estimule a participação das pessoas. Obs.: Procure utilizar uma versão da bíblia de fácil compreensão: Sugerimos a NVI ou a NTLH. 4º Momento - Compartilhamento (10 minutos) - O foco volta para as pessoas. É o momento para testemunhos, bênçãos recebidas ou para compartilhar problemas que estejam enfrentando ou ainda pedidos específicos.

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1ª Semana: De 1 a 5 de Maio INTEGRIDADE Quebra gelo Peça a algumas pessoas da célula para definirem “INTEGRIDADE” com suas próprias palavras. Quais seriam algumas provas ou teste de integridade em nosso caráter? Introdução Como todos sabemos, existem vários tipos de exames ou testes que podem avaliar a nossa saúde física (raios-x, tomografias, exames laboratoriais, medidas de pressão, etc. No plano espiritual não é muito diferente. Existem pelo menos dois testes muito eficazes que podem revelar quais são as condições de nossa alma: 1. O teste da adversidade: Quando enfrentamos problemas, calamidades, perdas e todo tipo de adversidades, logo percebemos a dimensão da nossa estabilidade. Salomão disse: “Se te mostras fraco no dia da angustia, a sua força é pequena” (Pv 24:10). Não existe nada como a adversidade para nos mostrar se somos realmente fortes, ou fracos. Ela testa nossa capacidade de suportar dificuldades, o nosso nível de estabilidade moral, emocional e espiritual. 2. O teste da prosperidade: Ele põe em prova a nossa integridade. Não há nada melhor do que um pouco de prosperidade e sucesso para revelar a verdadeira realidade de nossos sistemas de valores mais básicos. Como lidamos com o reconhecimento, a fama ou o dinheiro mostra muito do que somos. Agradar a Deus ou aos homens, eis a questão. Novamente é Salomão quem diz: “Como o crisol testa a prata, e o forno o ouro, assim o homem é provado pelos louvores que recebe” (Pv 27:21).

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Desenvolvimento Aqueles que possuem ou buscam desenvolver verdadeira integridade têm uma das mais respeitadas virtudes da vida. São pessoas que se sobressaem em qualquer escritório, escola ou comunidade. Se você é uma pessoa em quem se pode confiar, quer esteja sozinho ou em publico, se é uma pessoa que mantém sua palavra e é fiel às suas convicções, saiba que pertence a uma espécie em rápida extinção. E o teste da prosperidade ajuda a revelar a verdade sobre o nível de nossa integridade. Daniel é um tremendo exemplo bíblico de integridade. Podemos aprender com ele a firmar nossos valores na questão da integridade. Este era o traço mais relevante de sua vida. Ele transbordava desta virtude e justamente por causa disto é que foi lançado na cova dos leões.

Leitura bíblica na célula: Daniel 6:1-16.

Daniel foi atirado na cova dos leões não porque tivesse feito alguma coisa errada, mas porque agira corretamente. E não foi o primeiro e nem o ultimo homem a sofrer por ter feito o que era certo. Tudo começa quando o rei Dario decide constituir 120 supervisores (sátrapas) sobre todo o seu reino, mas também 3 presidentes que ficassem responsáveis pelas ações destes 120 supervisores, “para que o rei não sofresse dano” (versos 1 e 2). Daniel era um deles. Esta estrutura hierárquica – uns prestando contas a outros – tinha por objetivo evitar que o rei fosse defraudado, para evitar possíveis desfalques. Se os 120 governadores não tivessem que prestar contas a ninguém, poderiam roubar do rei e praticar outros atos ilegais. Aqueles três presidentes, então, ao que parece, eram os mais confiáveis de todo o reino. Que posição de

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responsabilidade a que Daniel ocupava! O verso três ainda diz:Então o mesmo Daniel se distinguiu destes três presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino (Dn 6.3). No reino de Deus, o que conta é o que somos, e não o que fazemos ou as pessoas importantes que conhecemos. Devido à integridade de Daniel, Deus tocou no coração do rei e assim ele pensava em promover o profeta. A bíblia diz que ele possuía um espírito excelente, que aqui significa “um espírito superior”. Sua integridade possuía características visíveis que precisamos aprender e desenvolver. São elas: 1. Uma atitude excelente O primeiro sinal de integridade de Daniel era sua atitude excelente. Se alguém quiser ser uma pessoa íntegra, isso tem que começar bem no fundo de seu ser. Começa com a atitude. Não apenas uma máscara exterior, para dar a impressão que nossa atitude é boa, mas uma atitude interior verdadeira e constante. Um dos lugares onde isto mais se revela é no emprego. Daniel se destacou no trabalho, porque sua atitude era superior. Como é sua atitude no trabalho ou não escola? Como ela é ao bater o ponto? E à tardinha, ao fim do dia, continua excelente? Como é com um chefe ou colegas difíceis (ou um professor mais chato)? Uma atitude excelente conta muito. É impossível não ser notado, e mais cedo ou mais tarde, seu chefe vai notar, e como no caso de Daniel, os colegas também, que muitas vezes, por serem preguiçosos e desonestos, se sentirão incomodados pelo fato de você ser diferente dele. Isto aconteceu com Daniel: Então os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino... (Dn 6.4). Isto é muito significativo. Ali está um homem trabalhando

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maravilhosamente bem e aqueles que trabalhavam com ele procuravam falhas pelas quais pudessem acusá-lo perante o rei. E o que encontraram? O verso 4 continua dizendo: “...mas não puderam achá-la; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa”. Que beleza! Você gostaria deste tipo de espionagem? E se um grupo de investigadores começasse uma averiguação deste tipo em seu trabalho (ou na escola), o que descobririam a seu respeito? Você ficaria nervoso? Teria de esconder alguma coisa? Daniel sofreu este tipo de investigação e não puderam encontrar a menor razão para acusá-lo. Ele tinha uma atitude superior. Nestes dias de tanta corrupção, isto tem uma grande relevância para nós. 2. Fidelidade e diligência no trabalho Esta era a segunda marca de sua integridade: Daniel era fiel em seu trabalho. Investigaram o trabalho dele e tiveram de concluir que ele era fiel. Não havia da parte dele a menor negligencia. Ele era fiel no desempenho de suas funções oficiais. Leia com atenção Provérbios 20:6,7. “Muitos proclamam a sua própria benignidade, mas o homem fidedigno, quem o achará?” Que excelente pergunta. As pessoas dignas de confiança são muito raras e devemos ser pessoas em quem se pode confiar totalmente. Está na hora de fazermos uma avaliação séria em nossas vidas. Será que somos dignos de confiança? Será que nosso patrão ou nossos colegas podem confiar em nós? Faremos o serviço mesmo quando não houver ninguém por perto? Será que alguém pode confiar-nos grandes somas de dinheiro? Provérbios diz que o justo anda em sua integridade. Assim era Daniel, fiel em seu trabalho, não era negligente, nem corrupção havia nele. Um homem fabuloso. 3. Pureza pessoal Na ultima parte do verso 4 de Daniel capitulo 6, temos outra característica de integridade: pureza moral. Uma vida

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de pureza que pode ser submetida ao exame mais rigoroso possível. Hoje diríamos que aqueles homens ficaram “na cola” dele. Eles o seguiram, espionaram, viram toda a sua vida pessoal e, depois de toda essa averiguação, descobriram que não havia falhas. Nenhuma trapaça, nenhuma sujeira escondida. Nada! Era um homem de vida totalmente pura. Quem não gostaria de contratar uma pessoa assim? Quem não gostaria de se casar com alguém assim? Empresários e negociantes estão sempre procurando gente que mereça toda a confiança, em todos os sentidos. Tudo isto deixou aqueles governadores tão frustrados que resolveram fazer algo terrível. Criaram um decreto especialmente para prejudicar Daniel. Veja Daniel 6:5. Uma coisa que descobriram a respeito de Daniel é que ele era um homem de Deus. Então disseram: “Olha aqui, este homem é tão coerente em sua vida, que a única maneira de derrubá-lo é procurar algo contra ele na sua fé em Deus”. Essa é a razão da existência da cova dos leões. Esta insidiosa conspiração contra ele foi criada só porque ele fez o que era certo. O verso 10 fala que ele só soube da trama quando o decreto já estava assinado, uma lei que ele não poderia deixar de transgredir. Hoje também, o mundo cria “leis” e costumes que não podemos adotar. São como testes para a nossa integridade. Muitos dizem: “mas todos fazem, qual o problema?” Integridade e pureza é ter a coragem de ser diferente, mesmo que isto nos custe alguma aparente perda. 4. Constância na comunhão com Deus Daniel 6:10 nos mostra o que Daniel fez quando soube que o documento fora assinado. Ele se colocou diante de Deus, “como costumava fazer”. Daniel não recorreu a Deus apenas porque estava em apuros. Ele sempre fora um homem que se ajoelhava diante de Deus, três vezes ao dia, todos os dias, todos os anos. Era ocupadíssimo, uma das maiores autoridades do reino, e ainda assim mantinha regularmente sua comunhão

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com Deus. Daniel entrou no seu aposento e derramou seus temores, suas preocupações e seu futuro diante de Deus. Quando tudo está correndo bem, conseguimos persistir na fé com certa facilidade. Mas assim que os problemas se aproximam, entramos em pânico. Mas não foi assim com Daniel. Ele apenas buscou o Senhor como o fazia antes. Foi ao Senhor e lhe contou tudo, de joelhos, humildemente. Como é sua hora devocional? Você se ajoelha sempre ou só uma tragédia o fará buscar a Deus humildemente? Precisamos dar prioridade à oração e adoração constantes diante de Deus. Conclusão A bíblia diz: “Examine-se, pois o homem a si mesmo...” (I Co 11:28). Como estamos firmados neste valor da integridade? Daniel é um exemplo para nós. E ele também nos ensina como desenvolver esta integridade visível e a toda prova. Em Daniel 1:8 lemos que ele resolveu firmemente não se contaminar com a comida do rei. Era ainda muito jovem, mas já decidira não se contaminar com nada. Sua fidelidade no pouco levou-o à fidelidade no muito. Só seremos íntegros e fiéis nas grandes questões e crises se decidirmos firmemente começar a exercer integridade nas mínimas áreas da nossa vida. Quando Daniel prosperou e se tornou importante, ele foi testado severamente em sua integridade e permaneceu firme. Não teve medo de perder o “emprego” ou de parecer diferente dos demais. Estava firme em seus valores e não negociaria com quem quer que seja, por qualquer que fosse o preço. Isto é integridade. Hoje, como Daniel, precisamos ter coragem para sermos diferentes e não andarmos conforme a vontade da maioria, da moda ou da corrupção reinante. Deus se agradará de nós e nos abençoará para que sejamos modelos de fidelidade e pureza. Mais importa agradar a Deus do que aos homens (Atos 4:19).

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2ª Semana: De 8 a 12 de Maio AUTORIDADE Introdução Vivemos em um tempo em que as figuras de autoridade são desvalorizadas, questionadas e desrespeitadas. Vários exemplos disso podem ser dados. As palavras de um professor, em uma sala de aula, não são mais respeitadas e ouvidas. As pessoas mais velhas não são mais tratadas com dignidade e honra. O marido não é mais considerado o chefe da família. Claro que falamos disso de uma maneira geral. Entretanto, é visível que há uma crescente atitude de rebelião e desobediência a qualquer autoridade. Enxergar isso e reagir da forma adequada é urgente. Desenvolvimento Quando se trata de refletir sobre a rebelião, o rei Saul é um bom exemplo. Ele tinha tudo para ser um excelente rei, mas, por ter esbarrado na rebelião, fracassou. O texto abaixo nos relata um pouco disso. Leia 1Sm 15.1-3,7-9 A orientação dada por Deus a Saul foi clara e precisa: destrua totalmente o inimigo. A resposta dele a isso deveria ter sido igualmente simples: obediência. Mas não foi o que aconteceu. A partir desse relato bíblico, podemos tirar quatro características da rebelião. São elas: 1. Desobediência à autoridade para realizar um desejo próprio No final do texto acima citado, está escrito que Saul poupou o melhor dos despojos de guerra, destruindo o que lhe pareceu vil e desprezível. Contrariando a ordem do Senhor, ele não destruiu tudo, mas poupou o que julgou ser bom e útil. Essa é uma das características da rebelião. Quando achamos

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que há uma opção melhor do que a que nos foi ordenada, ou quando temos algum interesse contrário ao que nos foi dito, tomamos um caminho oposto, desobedecendo à autoridade. Opiniões divergentes e desejos próprios podem, sutilmente, nos levar a trilhar o caminho da rebelião. 1. Como você age quando uma ordem que lhe é dada vai contra sua opinião ou seus interesses? 2. Você se mantém fiel a um mandamento ou a um princípio mesmo quando, aparentemente, surge uma “melhor” opção? 2. Racionalização e máscaras para encobrir ações pecaminosas A continuação da história que estamos abordando diz o seguinte: Leia 1Sm 15.10-13 Esse texto nos mostra a segunda característica da rebelião. Deus havia visto o ocorrido e sabia que Saul o tinha desobedecido. Samuel também estava a par disso. Apenas Saul não enxergava assim. Ou, então, tentou usar de engano para esconder sua desobediência de Samuel. Saul estava cego, manipulando a situação de modo que não fosse caracterizado como erro o que havia feito e, assim, não se sentisse culpado. A concretização da rebelião é seguida de racionalizações que tentam encobrir e redefinir essa ação. O que é errado passa a ser chamado de certo e vice-versa. Analise esta interessante frase: “Muitas vezes, as desculpas são, na realidade, mentiras encobertas pela pele da razão”. Muitas vezes criamos razões plausíveis, mas falsas, para justificar uma conduta. 3. Você, geralmente, racionaliza seus atos de pecado e desobediência, tentando disfarçá-los? Busque, na última semana, uma ocasião em que isso tenha acontecido.

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3. Cair na defensiva quando confrontado com a verdade Leia 1Sm 15.14,15 Após ouvir de Saul que ele tinha cumprido toda a palavra do Senhor, Samuel, ironicamente, pergunta a respeito do barulho de ovelhas e bois que estava ouvindo. Diante disso, Saul se defende e diz que o povo havia poupado o melhor dos despojos para oferecê-lo em sacrifício ao Senhor, destruindo todo o restante, conforme a palavra do Senhor. Essa é a terceira característica de uma pessoa em rebelião: cair na defensiva quando confrontado com a verdade. Não há reconhecimento do erro, nem humildade, mas, sim, orgulho e teimosia. A culpa é jogada pra outra pessoa, ou algo nobre pode ser apontado como causa para a desobediência. Não gostamos de ser confrontados pela verdade e nos refugiamos disso. 4. Como você reage ao ser confrontado com a verdade do seu erro? Cai na defensiva, jogando a culpa para outra pessoa e dizendo que teve uma boa razão para fazer aquilo?

4. Negar a responsabilidade no erro cometido Leia 1Sm 15.16-21

Finalmente, chegamos à última característica da rebelião, a qual já foi, de alguma maneira, mencionada. Mesmo diante das evidências contrárias e da confrontação com a verdade, Saul não reconhece seu erro e se nega a assumir a responsabilidade por ele. Aquele que está com uma atitude de rebelião e desobediência no coração dificilmente reconhece que está errado. Saul continuou insistindo em desculpas e não deu o braço a torcer. Samuel teve que ser muito duro para que, finalmente, ele confessasse o seu pecado (cf. 1Sm 15.22-24). 5. Geralmente você, sabendo que está errado, persiste em negar isso?

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Conclusão Vivendo em um mundo que está todo voltado para satisfazer à própria vontade, é extremamente difícil cultivar uma atitude certa para com a autoridade. A atitude de questionar a autoridade está permeando de tal forma a mentalidade da sociedade atual, que parece impossível lutar contra ela. Infelizmente, algumas pessoas só aprendem que precisam ter um espírito submisso quando passam por grandes sofrimentos e perdas causados pela rebelião, como foi o caso de Saul. Como conseqüência da sua desobediência ele, mesmo que não imediatamente, perdeu o seu reinado sobre Israel. Vale a pena terminar com uma frase dita por Samuel a Saul: “É melhor obedecer a Deus do que oferecer-lhe em sacrifício as melhores ovelhas” (1Sm 15.22 – NTLH). Desafios Avalie sua vida quanto ao que foi exposto e busque da parte do Senhor forças para mudar. Lembre-se de que para o Senhor a rebelião é um pecado muito grave, comparável à feitiçaria (cf. 1Sm 15.23).

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3ª Semana: De 15 a 19 de Maio PRIORIDADES Quebra-gelo Lance para o grupo a frase a seguir e discuta com ele sobre seu significado e aplicação em nosso dia-a-dia: “Não deixe o que é urgente tomar em sua vida o lugar do que é importante”. Introdução Constantemente, em nosso dia-a-dia, somos pressionados a fazer escolhas a partir do grau de urgência daquilo que cruza o nosso caminho. O urgente grita diante de nós e só se acalma quando atendemos suas reivindicações. São os diversos incêndios que somos levados a apagar ao longo de um dia. Contudo, em detrimento disso, o importante é deixado de lado. Na correria para apagar os incêndios inesperados, o que é realmente importante é esquecido ou não lhe sobra tempo. Essas escolhas, a médio e longo prazo, podem trazer resultados negativos para nossas vidas. 1. O que é realmente importante em sua vida? O que você considera prioridade máxima? Desenvolvimento Texto-base: 1 Tessalonicenses 2.1-12 Para Charles Swindoll, nesse texto, podemos encontrar três prioridades básicas para o cristão. São elas: 1. Ter base bíblica (leia novamente os versículos 1 a 4) A partir dos versículos acima, podemos apontar que: 1. Mesmo em meio a muita luta, Paulo não deixava de anunciar o evangelho de Deus (cf. v.2); 2. A pregação de Paulo não estava

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baseada em engano, impureza ou dolo, mas na verdade do evangelho (cf. v.3); 3. Paulo tinha tanta segurança de que Deus lhe havia confiado o ministério do evangelho, que, quando pregava, não sentia a necessidade de agradar a ninguém, mas, tão-somente, a Deus. Concluindo, Paulo era um homem que se esforçava para ter uma vida e um ministério firmados na palavra de Deus. A primeira e mais importante prioridade que temos que ter em nossas é a Bíblia, ou seja, cultivar uma mentalidade bíblica. Para tanto, é necessário nos alimentarmos da Bíblia diariamente, lendo e meditando sobre suas verdades. À medida que isso acontece, nossa mente é renovada e nossa vida transformada (cf. Rm 12.2). A própria Bíblia diz ser um instrumento vivo e eficaz de transformação. Hebreus 4.12 diz: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”. 2. O estudo da Bíblia é uma prioridade da sua vida? 3. Quais são os benefícios que o estudo da Bíblia pode trazer ou tem trazido para a sua vida? 2. Ser autêntico Leia novamente os versículos 5-6 Em seu ministério, Paulo era autêntico. Não procurava enganar as pessoas nem com suas palavras, nem em suas intenções. Não lutava por uma posição de destaque, nem procurava tirar vantagem de sua posição de apóstolo. Ser autentico é não ser fingido. É não estar preso à hipocrisia. O autentico é livre para questionar, para reconhecer fraquezas e fracassos, para confessar erros e declarar a verdade. O amor de Deus por nós nos permite fracassar. Diante dele, podemos simplesmente ser nós mesmos. A Bíblia, em 1Jo 1.7, fala sobre andar na luz. Ela diz:

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“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. Andar na luz significa ser autentico. É não viver escondendo o que você realmente é. Quem vive assim mantém comunhão com Deus (pois é purificado de seus pecados) e com os outros. 4. Você tem sido autentico em suas atitudes? Ser autentico é uma das prioridades de sua vida? 3. Ser cheio de graça Leia novamente os versículos 7-12 Podemos perceber, através desses versículos, que Paulo era um homem cheio de graça, demonstrando amor e carinho para com os tessalonicenses. Uma atitude de amor e compaixão era alta prioridade em sua vida. Estava disposto a dar a própria vida pelos irmãos da igreja. Freqüentemente, agimos mais como impiedosos juízes do que com compreensão e tolerância. Faz-se mais do que necessário termos uma atitude de graça para com o próximo. Não que tenhamos que aceitar o pecado e o erro. Mas a verdade, segundo Efésios 4.15, deve ser seguida em amor. Ter uma atitude bondosa e amorosa para com as pessoas deve ser uma de nossas prioridades. 5. Você é uma pessoa graciosa em seus relacionamentos? Ser bondoso e amoroso é uma prioridade em sua vida? Conclusão Nada mudará enquanto não decidirmos dizer não para as urgências e darmos prioridade ao que é importante. Prioridade refere-se a algo que não passa por nossa mente de vez em quando, mas do qual, constantemente, temos consciência. Sendo assim, estabeleça em sua vida diária um lugar para os três pontos abordados esta lição, de modo que eles não sejam uma vaga lembrança.

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4ª Semana: De 22 a 26 de Maio ATITUDE Quebra-gelo Pare, pense e responda: • Como você reage frente a problemas inesperados? • Como reage diante de situações adversas? • Lembra-se de algum caso e gostaria de compartilhá-lo? Introdução Ter uma correta atitude é de fundamental importância para a construção de uma vida vitoriosa. Charles Swindoll escreveu o seguinte: “As palavras são inadequadas para transmitir o incrível impacto de nossa atitude para com a vida. Quanto mais eu vivo, mais me convenço de que a vida é constituída de duas partes: dez por cento dela é o que nos acontece, e os outros noventa por cento são constituídos por nossa reação ao que nos sucede”. Uma coisa é fato: não temos controle sobre tudo o que nos acontece. Há males que nos alcançam mesmo que nós não queiramos, devido, por exemplo, a escolhas de outras pessoas. Uma esposa traída, com certeza, não escolheria isso para si. Uma criança violentada por um pai alcoólatra, seguramente, não optaria por isso. Independentemente da escolha pessoal, coisas como essas acontecem e podem acontecer com qualquer um de nós. Há, entretanto, uma opção que todos nós podemos e devemos fazer: nós é que decidimos que atitude tomar frente ao que nos ocorre. Amargura ou perdão. Ódio ou esperança. Desistir de tudo ou continuar a viver. Essas são escolhas que, conscientemente ou não, temos que fazer. A amargura e o ódio não são reações naturais, como muitos de nós podemos pensar. São opções que fazemos. E é a partir dessas opções que construímos boa parte de nossas vidas. A nossa atitude pessoal, hoje, tem um peso muito maior do que o nosso passado. A qualidade das atitudes que tomamos

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determina a qualidade da vida que temos. Isso nos mostra a importância de uma atitude correta. Freqüentemente, entretanto, nos preocupamos muito mais com aquilo em que não podemos interferir do que com a atitude que cabe a nós tomar. Empregamos muita energia na luta contra situações imutáveis. 1. Pense em algumas circunstâncias (todas elas fora do seu alcance) que absorvem sua atenção e energia, gerando, de alguma maneira, certa frustração. Dê uma olhada nos exemplos abaixo: • A passagem do tempo; • O clima, a temperatura, o vento; • As ações e reações dos outros; principalmente, as críticas; • O time que ganhou ou perdeu o jogo; • Esperas em aeroportos e salas de espera; a lentidão do trânsito; • O resultado de uma chapa de Raio-X; • O preço dos alimentos, da gasolina, das roupas, do carro; • Pequenas irritações no emprego; decepções e pressões no trabalho. Desenvolvimento Como foi dito, ter uma atitude correta é de fundamental importância para a construção de uma vida vitoriosa. Em sua carta aos Filipenses, Paulo trata sobre importantes atitudes nós, como cristãos devemos ter. São elas: 1. Uma atitude de humildade altruísta Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros (Fp 2.3-4). A primeira atitude para a construção de uma vida vitoriosa,

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conforme os versículos acima, é não sermos egocêntricos, pensando apenas em nós mesmos e em nossas questões, mas, sim, humildemente altruístas, considerando o outro e suas questões tão importantes ou mais do que nós. Isso gera uma vida vitoriosa porque nos força a não viver fechados em nós mesmos, em nosso mundinho, muitas vezes supervalorizando e aumentando a importância daquilo que vivenciamos, seja bom ou ruim. Quando tiramos os olhos de nós e os colocamos no outro, temos a oportunidade de viver de maneira mais completa e prazerosa, e com um sentido muito nobre: servir ao próximo. 2. Uma positiva atitude de edificação Fazei tudo sem murmurações nem contendas (Fp 2.14). O segundo aspecto para a construção de uma vida vitoriosa é ter uma atitude positiva, de edificação. A contrapartida disso é a murmuração e o espírito (atitude) de contenda. Ambos passam por um hábito de pensar negativamente acerca dos outros e da própria vida. Não há como ser vitorioso na vida com esse tipo de atitude. É fato que a vida não é um “mar de rosas”. Entretanto, por mais que a ela nos prepare surpresas desagradáveis, que não podemos evitar, conforme já foi dito, está em nossas mãos escolhas que atitude tomar frente a essas situações. Que seja uma positiva atitude de edificação. 3. Uma atitude de genuína alegria Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. (...) Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firmes no Senhor. (...) Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de

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graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus (Fp 3.1a; 4.1,4-7). A terceira atitude para se construir uma vida vitoriosa diz respeito à alegria. Por três vezes, nos versículos acima, Paulo diz: “Alegrai-vos”. Na ocasião em que escreveu a epístola aos filipenses, Paulo estava preso. Apesar disso, não permitindo que a situação determinasse sua atitude, ele optou pela alegria e recomendou isso. O cristão deve ter, constantemente, uma atitude de alegria, independentemente das circunstâncias pelas quais esteja passando. Isso é possível, não porque os problemas sejam ignorados, mas, sim, porque confiamos no Deus da paz, entregando em suas mãos tudo o que nos causa ansiedade (cf. Fp 4.6,7). Sempre enfrentaremos situações adversas. Diante delas, entretanto, sempre teremos a opção da alegria. Antes de irmos para a conclusão, duas outras atitudes merecem ser citadas. Essas são opções passivas e agressivas. Diante de um conflito, podemos cair no erro de culpar os outros e/ou cair na autopiedade. Culpar os outros é uma opção fácil. Podemos, até mesmo, culpar a Deus pelo que nos acontece. Porém, é uma opção perigosa. Ao culpar os outros, cultivamos amargura no coração e nos distanciamos deles. Isso gera uma vida de derrota, abaixo do padrão que Deus sonhou para nós. Quando à autopiedade, esse é um erro tão grave quanto o primeiro ou mais. Ela é o nosso inimigo particular número um. Acontece quando olhamos para nós como vítimas inocentes e injustiçadas desta vida. Fechamo-nos no nosso canto e começamos a remoer, dentro de nós, tudo de ruim que nos aconteceu. Essas duas atitudes não resolvem os problemas, pelo contrário, os aumentam.

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Conclusão Nossas atitudes são fundamentais quanto à qualidade de vida que teremos. Nesse ínterim, o que ocupa nossas mentes é de fundamental importância. As atitudes que tomamos são motivadas por aquilo em que pensamos. Tendo isso em vista, Paulo diz, concluindo: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4.8). Ocupe sua mente com pensamentos que te levem a ter as atitudes corretas. Não se permita pensar de maneira negativa e derrotista. Pense conforme a palavra do Senhor. Desafios 1. A partir dos pontos dessa lição, avalie: como têm sido suas atitudes frentes às mais diversas situações? Pense no seu dia-a-dia, em casa, no trabalho, na escola, etc. 2. Como está sua mente quanto aos pensamentos? Você tem pensando em coisas que te levem a optar pela atitude correta? 3. Como você pode, efetivamente, mudar suas atitudes? Pense em coisas práticas que possa fazer quanto a isso. Um primeiro passo seria procurar se observar ao longo do dia, ou seja, prestar uma maior atenção às suas reações diante das circunstâncias, e após percebê-las, buscar ter uma atitude diferente. Peça a ajuda de Deus nesse processo.

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5ª Semana: De 29 de Maio a 2 de Junho FINANÇAS Quebra-gelo Você sabia que se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 na poupança de um banco qualquer, no dia 1 de julho de 1994 (data do lançamento real), ele teria no mesmo dia e mês de 2003, em sua conta, a quantia de R$ 374,00, enquanto que, se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 no cheque especial, na mesma data, ele teria na mesma data posterior uma dívida de R$139.259,00 no mesmo banco? Ou seja, com R$100,00 de cheque especial, ele ficaria devendo cerca de 9 carros populares, enquanto que, com os da poupança, mal conseguiria comprar apenas quatro pneus. Introdução A Bíblia tem uma interessante estatística. Cerca de 2000 versículos falam sobre dinheiro, enquanto apenas 278 discorrem sobre salvação. É algo surpreendente, não?! Há dez vezes mais espaço para temas relacionados ao dinheiro do que para os ligados à salvação nas páginas bíblicas. Obviamente, a salvação é a principal razão de existir do livro sagrado. Esse fato, então, nos mostra a grande importância dada por Deus ao dinheiro. O SENHOR sabe como o dinheiro é fundamental para a vida humana e como ele pode ser uma benção ou uma maldição. Tendo isso em vista, a lição de hoje apresentará três tópicos que expressam o ponto de vista de Deus sobre o dinheiro, com o objetivo de alinhar nossas vidas com a perspectiva dEle sobre isso, de modo a termos uma vida bemaventurada (cf. Sl 128.1).

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Desenvolvimento 1. Tudo o que temos e podemos vir a ter pertence a Deus A Bíblia é muito taxativa quando ensina que Deus é o dono da terra e de tudo o que nela há. Ela diz: “Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Sl 24.1). Apesar de ter dado ao homem autoridade para governar a terra (cf. Gn 1.26-28), o SENHOR não deixou de ser o seu proprietário. Isso poderia ser dito, em termos jurídicos, da seguinte maneira: Deus possui o direito de posse da terra e concedeu ao homem o seu usufruto. Sendo assim, tudo o que temos e podemos vir a ter não nos pertence, mas ao SENHOR. Quanto ao dinheiro, isso é explícito: “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ag 2.8). Jó demonstrou entender bem isso ao declarar: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!” (Jó 1.21). Para Jó, o SENHOR podia lhe dar e lhe tirar os bens quando bem quisesse, pois Ele é o dono de tudo. O que conquistamos, então, através do nosso trabalho, esforço e dedicação, na verdade, nos é dado por Deus, direta ou indiretamente. A Bíblia diz: “O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada” (Jo 3.27); “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes” (Tg 1.17); “Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas” (Dt 8.17,18). Tendo isso em vista, a nossa postura para com as riquezas deve ser como a de um mordomo. Nos filmes, podemos perceber bem qual é o papel de um mordomo: ele administra a casa e os bens de uma outra pessoa. Apesar de estar cercado de riquezas e ter acesso a elas, o mordomo é um empregado, que tem que prestar contas de tudo o que faz ao seu patrão. José é um exemplo bíblico disso. Diz o texto sagrado:

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“Potifar tudo o que tinha confiou às mãos de José, de maneira que, tendo-o por mordomo, de nada sabia, além do pão com que se alimentava” (Gn 39.6). Como mordomos de Deus, devemos administrar bem o que Ele tem colocado em nossas mãos, de modo a recebermos de dEle a sua confiança e sermos classificados como servos bons e fiéis (cf. Mt 25.21). 2. Deus quer que tenhamos dinheiro, mas, também, que saibamos usá-lo “Deus quer que tenhamos dinheiro”. Por causa da Teologia da Prosperidade, essa frase pode gerar desconforto ou idéias errôneas. Essa teologia afirma, basicamente, que é da vontade de Deus que todos os seus filhos gozem de prosperidade plena em todos os aspectos de suas vidas nesta terra. Sendo assim, crente abençoado é aquele que tem o melhor emprego, um carro do ano (ou vários), um apartamento no bairro mais caro da cidade, uma saúde perfeita, etc. Uma posição equilibrada quanto a isso é o ideal. Deus não é contra sermos bem-sucedidos financeiramente (a Bíblia nos dá dois bons exemplos de homens prósperos, Jó e Abrão, cf. Jó 1.1,3 e Gn 13.2), mas, por outro lado, não tem essa prosperidade para todos os seus filhos. Deus sabe que precisamos de dinheiro para viver (cf. Mt 6.31,32) e tem como alvo que aprendamos a viver contentes em toda e qualquer situação (cf. Fp 4.11-13) e confiantes em sua provisão. Se Deus quer que tenhamos dinheiro por um lado, por outro, ele também deseja que saibamos como usálo. Diz Paulo a Timóteo: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir” (1Tm 6.17,18). Conforme o texto, Deus nos dá em abundância para a nossa satisfação e para praticarmos o bem, o que pode ser classificado como usar com virtude o dinheiro.

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Como usar bem o dinheiro que temos? A Bíblia nos dá algumas orientações quanto a isso: a. Seja fiel na entrega, a Deus, dos dízimos e das ofertas. “Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3.9); “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provaime nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Ml 3.10). b. Supra as necessidades básicas da família. “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1Tm 5.8). Essa é uma dura palavra do apóstolo Paulo. O crente que não usa o seu dinheiro para prover o necessário para sua família, deixando-a em falta, vive como se não conhecesse a Deus e tem uma atitude que ultrapassa em maldade as de um ímpio. O dinheiro que temos deve ser investido para suprir as necessidades básicas da nossa família. c. Pague as contas pontualmente. “Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto (...). A ninguém fiqueis devendo coisa alguma” (Rm 13.7,8). A Bíblia claramente orienta os crentes a honrarem seus compromissos financeiros de modo a não terem nenhuma dívida por falta de pagamento de uma conta. d. Dê ao necessitado. “Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo. Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o tens agora contigo” (Pv 3.27,28). Procure perceber e atender as necessidades daqueles que estão à sua volta. Se você pode ajudar uma pessoa necessitada, faça isso sem hesitar. e. Planeje seus gastos. “Quem planeja com cuidado tem fartura, mas o apressado acaba passando necessidade” (Pv 21.5, NTLH). Aqui está o princípio do orçamento. A questão não é quanto você ganha, mas como gasta o que tem. Quanto a isso há uma frase interessante: “Pessoas gastam o dinheiro

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que não possuem para comprar coisas de que não necessitam para impressionar pessoas que não conhecem”. Fazendo um orçamento, você estará pensando antes de gastar, ou seja, antecipando para onde irá o seu dinheiro, ao invés de, depois, tentar descobrir onde ele foi parar. f. Poupe para o futuro. “O homem sensato tem o suficiente para viver na riqueza e na fartura, mas o insensato não, porque gasta tudo o que ganha” (Pv 21.20, NTLH). A sabedoria está em poupar para o futuro, pois não sabemos que tempos virão. Isso não significa não confiar em Deus, pois não é uma atitude de ansiedade quanto ao futuro. Por ter sabiamente poupado, José livrou o Egito da miséria em tempos de escassez e ainda ajudou outros povos (cf. Gn 40). 3. Não devemos amar o dinheiro O dinheiro não é um fim em si mesmo, mas um meio. Não devemos viver com o objetivo final de ganhar dinheiro. Isso apontaria um desvirtuamento em nosso coração. Quando o dinheiro é o alvo principal, ele deixa de ser servo e passa a ser senhor. Quanto a isso, Jesus disse: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). Ser servo do dinheiro é algo possível e interfere drasticamente em nosso relacionamento com Deus. Jesus também disse no mesmo texto: “Onde está o teu tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6.21). Em outras palavras: o nosso coração está naquilo a que damos muito valor. A Bíblia adverte muitas vezes sobre o perigo do amor ao dinheiro. “O amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6.10); “Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade” (Ec 5.10,11). Eis alguns outros malefícios que o amor ao dinheiro pode trazer:

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1. Pode nos levar a esquecermo-nos de Deus (cf. Pv 30.7-9; Dt 8.12-18); 2. Pode nos levar a parar de confiar em Deus (1Tm 6.17; Jó 31.24,25; Pv 11.28); 3. Pode nos levar a roubar de Deus (cf. Ml 3.8-10). Por isso não há como servirmos a Deus e às riquezas! Não há como amar um e não desprezar o outro! A atitude recomendada pela Bíblia é o contentamento com o que se tem. “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.” (1Tm 6.6-8). E ainda: “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb 13.5). Sendo assim, devemos sondar os nossos coração e averiguar o lugar que o dinheiro tem ocupado, se temos vivido com sede e fome dele, ou se estamos contentes e satisfeitos com o que temos recebido do SENHOR. Conclusão O dinheiro não é um tema secular, não relacionado ao nosso relacionamento com Deus. Aliás, nada em nossas vidas é secular! Tudo está ligado a Deus! Sendo assim, como você administra e enxerga os seus bens é do interesse de dEle. Como está a sua vida quanto a isso? Você está plenamente de acordo com os três tópicos abordados? O que precisa ser mudado? Você está disposto a isso? Viver de acordo com os princípios de Deus, atrai suas benção para nós (cf. Dt 28.1,2).

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6ª Semana: De 5 a 9 de Junho EVANGELISMO Introdução Estamos alegres, enquanto igreja, pelos batismos e profissões de fé que temos tido em nossa igrejao. É uma satisfação muito grande ver pessoas crescendo na fé cristã, e isso através da colaboração do nosso trabalho. A IPICC tem crescido em número graças ao esforço de evangelização das células. Por causa de nossa obediência à grande comissão que Jesus nos deixou, temos colhido muitos frutos. Há cerca de seis semanas, temos estudado a respeito de valores que, como discípulos de Jesus, precisamos ter. Na lição de hoje, apresentaremos o evangelismo como valor cristão. Conforme a palavra de Paulo registrada em 2Coríntios 5.18-20, todos aqueles que foram reconciliados com Deus por meio da pregação do evangelho, receberam do próprio Deus a missão de colaborar na reconciliação daqueles que ainda não o foram. Assim diz o texto: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus”. Sendo assim, todos nós que cremos em Cristo, tanto os mais antigos quanto os que acabaram de ser batizados, temos um ministério de evangelização a empreender. Sobre isso, há algumas coisas importantes a serem ditas. Desenvolvimento Quem sabe, para a maioria dos crentes em Cristo, evangelizar não seja uma tarefa fácil. De fato, há alguns aspectos que dificultam a evangelização, tornando-a infrutífera

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e que podem, até mesmo, nos impedir de realizá-la. São eles: • Ignorância: Simplesmente podemos não saber o que fazer para evangelizar uma pessoa. Desconhecemos um método ou técnica para fazer isso ou, até mesmo, não gostamos da idéia de usar um método ou uma técnica nesse ínterim; • Temor: Podemos temer a rejeição da palavra e/ou que a pessoa faça perguntas às quais não saibamos responder; • Indiferença: Por mais que seja duro reconhecer isso, podemos não nos importar, de fato, com o destino eterno das pessoas, faltando-nos amor pelos perdidos; • Experiências negativas: Pode ser que já tenhamos sido evangelizados por pessoas que não o fizeram com sabedoria. Hoje, portanto, hesitamos perante o risco de também fazer isso com outros. Ou, então, já enfrentamos algumas frustrações no trabalho evangelístico e não estamos dispostos a passar por isso novamente. Os quatro aspectos citados são barreiras que precisam ser derrubadas em nossas vidas. Não podemos usá-las como desculpas para não nos envolvermos na evangelização de pessoas. 1. Pergunte ao grupo se há alguém que tem enfrentado as dificuldades citadas (ou, até mesmo, outras). Invista alguns minutos de oração por essas pessoas e diga- lhes que gostaria de conversar com elas, em outra oportunidade, sobre isso. Um princípio simples a ser ensinado para a quebra das barreiras citadas é o da empatia. Ao evangelizar, tente se colocar no lugar da outra pessoa e, a partir do ponto de vista e das necessidades dela, busque a melhor maneira de abordá-la. Texto-base: Atos 8.26-40 Nesse texto, está registrada uma história extraordinária a respeito de Filipe, um grande evangelista da igreja primitiva, e um eunuco etíope. A partir dela, podemos extrair importantes princípios que nos ajudarão no cumprimento da missão de evangelização.

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1. Sensibilidade Leia o versículo 26 Filipe era um homem atento e sensível à voz do Senhor. Quando o anjo do Senhor lhe deu uma orientação, ele estava pronto para ouvi-la. Esse é o primeiro princípio de evangelização. É necessário que estejamos com os ouvidos espirituais abertos e alertas para recebermos direção da parte de Deus. 2. Disponibilidade Ele se levantou e foi (8.26). Após a orientação recebida, o texto nos diz que Filipe se levantou e foi para onde o Senhor havia ordenado. Ele se dispôs. A sensibilidade não tem valor nenhum sem a disponibilidade. De nada adianta sermos sensíveis à voz do Senhor, mas não termos disponibilidade e disposição para obedecer. 3. Iniciativa Leia os versículo 27-30 Ao obedecer à orientação do Senhor e, finalmente, se deparar com o eunuco etíope, Filipe não fica de braços cruzados, esperando que algo mais aconteça. Ele sabia que o Senhor queria que aquele homem fosse abordado. Buscando, então, um meio de estabelecer contato e ganhar a atenção do eunuco, Filipe toma uma iniciativa e faz uma pergunta referente ao livro que ele estava lendo. Semelhantemente, nós, ao recebermos orientações do Senhor quanto à evangelização de alguém, não podemos ficar parados, aguardando que alguma coisa aconteça (a não ser, é claro, que o Senhor assim nos oriente), mas, com muita sabedoria e gentileza, devemos tomar a iniciativa, nos aproximando da pessoa e buscando algum meio criativo de abordá-la.

4. Objetividade Leia os versículo 31-35 Após, com muita sabedoria e gentileza, tomar a iniciativa,

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Filipe conquista a atenção e a confiança do eunuco, que o convida para sentar-se ao seu lado na carruagem e lhe explicar o texto que estava lendo. Diante dessa abertura e oportunidade, o evangelista, de forma direta e objetiva, lhe anuncia Jesus. Na abordagem evangelística de uma pessoa, quando percebermos abertura e interesse, sem vacilar, devemos falar de Cristo. Ao fazermos isso, entretanto, não discursemos sobre igreja ou religião, nem entremos em discussões doutrinárias e polêmicas estéreis, mas falemos sobre Cristo com clareza e simplicidade. 5. Firmeza Leia os versículos 36-40 Em dado momento da história, o eunuco mostrou interesse em ser batizado e perguntou a Filipe o que o impediria disso. Filipe, com firmeza, deu uma resposta verdadeira, apresentando a ele o pré-requisito necessário: crer em Cristo. Muitas vezes, na evangelização, podemos nos sentir pressionados a amenizar um pouco as coisas, deixando de apresentar a fé e o arrependimento como algo necessário, com receio de perder o interesse da pessoa. Isso não pode acontecer. O evangelho é uma pérola muito preciosa, que não pode ser desvalorizada. As condições para a salvação, com muita sabedoria e amor, devem ser apresentadas integralmente. Conclusão O Senhor nos convoca a compartilharmos com o mundo aquilo que temos recebido dele. Todos, até mesmo os recémconvertidos, temos algo a dizer. O recém-convertido, assim como o cego que foi curado por Jesus (cf. João 9.25), pode testemunhar da mudança que Cristo operou em sua vida. Sendo assim, lançamos um desafio a todos: na próxima semana, especificamente, fique atento às dificuldades que você enfrenta para evangelizar, peça ajuda a Deus para vencê-las e, praticando os cinco princípios da lição, evangelize alguém. Obviamente, esse é um desafio que não está restrito à próxima semana. Ela será apenas uma oportunidade de treinamento. A evangelização deve ser um estilo de vida.

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7ª Semana: De 12 a 16 de Junho ORAÇÃO Introdução Na lição de hoje, a última da série “Valores”, apresentaremos a oração como um importante valor a ser incorporado à vida de todo cristão genuíno. Quanto a esse tema, existe uma interessante contradição. A Bíblia diz, em Filipenses 4.6,7, que a oração é a linha de fronteira entre a ansiedade e a paz. Está escrito: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Sendo assim, ao enfrentarmos uma situação de conflito, a qual gera ansiedade, poderemos recorrer à oração e colocar diante de Deus, em confiança, tudo o que nos aflige. O resultado disso será um coração aliviado e tranqüilo. Entretanto, no diaa-dia de muitos cristãos, a própria oração tem sido um fardo a ser carregado. Há grande preocupação com as palavras e formas corretas a serem empregadas, com o tempo gasto, com a obrigatoriedade de se orar todos os dias, etc. Tudo isso faz com que a oração seja vista como algo pesado e cansativo. Assim como hoje, na época de Jesus, a religiosidade tinha degenerado a oração em suas características originais, fazendo com que ela perdesse sua autenticidade. Eis alguns aspectos referentes a isso: • A oração se tornara um discurso formal e ritualístico, em vez de uma expressão livre e espontânea de um indivíduo. Havia orações pré-estabelecidas para todas as ocasiões, além de momentos determinados e lugares certos para se orar; • As orações eram longas e com um vocabulário rebuscado. Acreditava-se firmemente que aquele que ficasse mais tempo em oração era prontamente atendido por Deus. Tendo isso em vista, havia também a prática da repetição de palavras e frases;

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• A oração se tornara um motivo de orgulho, em vez de uma petição humilde da parte de uma pessoa necessitada. Orar era um símbolo de status espiritual. 1. Avalie-se: sua prática de oração, hoje, pode ser caracterizada pelos aspectos citados? Desenvolvimento Os aspectos citados fazem com que a oração se torne, além de algo pesado e cansativo, também mecânico e vazio. Com certeza, isso está na contramão daquilo que Deus pensa sobre oração. Em Mateus 6.1-18, Jesus ensina seus discípulos a como exercitar a espiritualidade de maneira eficaz. Ele fala sobre dar esmolas, orar e jejuar. Vamos estudar o que ele fala sobre a oração. Leia Mateus 6.5-15 A partir desse texto, podemos destacar algumas características da oração eficaz. São elas: 1. Não seja hipócrita A palavra grega correspondente a hipócrita tem como sentido alguém que é ator, artista de teatro, ou dissimulador, impostor. Jesus, ao ensinar que não devemos ser hipócritas enquanto oramos, quis dizer que não devemos representar ou usar de dissimulação na prática da oração. Isso diz respeito às reais intenções daquele que está orando: deseja ser percebido por Deus ou por aqueles que estão ao seu redor? Aquele que almeja reconhecimento e status da parte dos homens enquanto ora já alcançou o que realmente queria e, por isso, não receberá do Pai o que pediu. Orar hipocritamente, então, faz com que a oração não seja eficaz, ou seja, que ela não alcance os objetivos para os quais foi feita. Segundo Jesus, a oração deve ser realizada no secreto, onde apenas o Pai ouça. Isso não quer dizer que só devamos orar em lugares onde

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tenhamos privacidade total, mas, sim, que devemos orar como se apenas o Pai estivesse ouvindo. Quando assim agimos, é certa a eficácia da oração. 2. Você, quando ora, preocupa-se com que as pessoas ao seu redor te ouçam e te admirem por isso? 2. Não use de vãs repetições Na religiosidade brasileira, há a prática da reza, que é a recitação de orações prontas e pré-estabelecidas. A idéia de se escrever orações para serem recitadas surgiu com a intenção de se garantir que determinada oração, realizada com determinado objetivo, fosse feita de uma maneira adequada e bela. Nesse contexto, palavras e formas corretas são muito importantes. Em muitas ocasiões, a recitação da oração se dá repetidas vezes, com o fim de se ganhar a atenção e o favor da divindade a quem se ora. O problema disso está no fato de que essas práticas podem anular a espontaneidade e sinceridade que deve haver na oração. Orar é falar com Deus. A oração, guardadas as devidas proporções, pode ser comparada a uma conversa entre dois amigos. Recitar repetidas vezes algo que já está pronto faz da oração um ritual mecânico e vazio. Jesus, no texto que estamos estudando, diz que não devemos usar de vãs repetições, achando que, com isso, seremos ouvidos por Deus. Ele é o nosso Pai e conhece todas as necessidades que temos. Sendo assim, quando orarmos, devemos, simples e espontaneamente, abrir o coração para o Pai, contando-lhe, como filhos, tudo o que nos aflige. 3. Você, enquanto ora, tem em mente que, na verdade, está conversando com seu Pai celestial? 3. Não guarde nada contra ninguém No final do texto que estamos estudando, há uma interessante colocação: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco

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vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.14,15). De acordo com esse texto, se não perdoarmos os erros das pessoas contra nós, também não seremos perdoados por nossos erros contra Deus. O não-perdão dos nossos pecados, certamente, provoca um ruído em nossa comunicação com Ele. A Bíblia diz, em Isaías 59.1,2: “Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”. Não perdoar alguém (ou seja, a ausência de perdão) se constitui em uma grande barreira em nossa comunicação com Deus. Assim, é muito importante termos em mente que não teremos uma prática de oração eficaz guardando rancor e mágoa contra pessoas em nosso coração. Para termos uma comunicação fluente com Deus, é necessário que estejamos livres em relação ao nosso próximo. Conclusão A oração, apesar de ser uma prática normal ao Cristianismo, percebe-se, é pouco praticada pelos discípulos de Jesus. Dentre as razões para isso pode estar a formalidade com a qual, muitas vezes, ela é apresentada. Esperamos que, a partir da lição de hoje, isso seja um pouco diminuído. Como ação prática, gostaríamos de colocar o seguinte: desafie o grupo, principalmente aqueles que não têm o hábito de orar, a iniciar a construção dessa prática. Para tanto, a princípio, lance desafios simples e fáceis (orar 5 minutos por dia, por exemplo) e proponha aumentos graduais desse tempo ao longo das semanas. Lembre-se: orar é falar com Deus!

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OBSERVAÇÕES: 1) Entre os dias 19 e 30 de Junho, os temas serão livres. Aproveite e realize um DIA DO AMIGO. 2) Não esqueça de lançar no sistema as frequências, de preferência na mesma semana. 3) Em julho, as nossas células não entram de férias. Caso o anfitrião vá viajar, realize em outro local.

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Cerqueira César Igreja presbiteriana independente

Células

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Escola de Capacitação Ministerial

Multiplique

Presbitério de Botucatu


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