40 Dias de Jejum e Oração - Por Um Avivamento by IPI Cerqueira César

Cerqueira César Igreja presbiteriana independente

40dias

Jejum e Oracao ~ por um Avivamento ´ Roteiro para as Células AGOSTO | SETEMBRO 2018

INSTRUÇÕES PARA O LÍDER Cuidar de um pequeno rebanho é uma grande responsabilidade que pode ter um grande impacto na vida das pessoas. E mais: é uma responsabilidade que testará a sua capacidade de trabalhar em sinergia com a comunidade, como uma parte importante do corpo. Este material foi preparado para abençoar sua vida e a de seu grupo. Procura equilibrar dois conceitos importantes que desejamos em nossos grupos: conhecimento com relacionamento. Sabemos que cada líder tem uma tendência para uma dessas duas realidades. Lembre-se que seu papel no grupo não é o de preletor, mas de facilitador de um encontro que tem como ênfase o aprofundamento da fé e das amizades. Usando o material, você encontrará uma forma de equilibrálo. Procure dar atenção a esses dois pontos, os quais ajudarão o desenvolvimento de sua liderança frente ao seu grupo e à comunidade. 1º Momento - Encontro (15 minutos) - É o momento para criar um ambiente informal. Deve concentrar todos os participantes em um assunto central. O foco é as pessoas. Comece perguntando como foi a semana. Termine com uma oração. 2º Momento - Exaltação (15 minutos) - Louvor e adoração - O foco agora é no Senhor. Escolha cânticos fáceis, se possível, providencie folhas com os cânticos impressos. 3º Momento - Edificação (20 minutos) - O foco é para as necessidades das pessoas. Nas células o alvo é colocar em prática as verdades bíblicas. Você líder deve ser um facilitador. Estimule a participação das pessoas. 4º Momento - Compartilhamento (10 minutos) - O foco volta para as pessoas. É o momento para testemunhos, bênçãos recebidas ou para compartilhar problemas que estejam enfrentando ou ainda pedidos específicos. Que você seja um instrumento poderoso usado pelo Santo Espírito de Deus para edificar muitas vidas!

SEMANA 1 - de 13 a 19 de Agosto Perguntas: Durante estes primeiros dias de campanha, você já tem sentido a presença de Deus de uma maneira mais intensa? Qual a diferença em sua vida diária? Texto-base: Mateus 9.35-38 35 “Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. 36 Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. 37 Então disse aos seus discípulos: ‘A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38 Peçam, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara’.” Na passagem acima, notamos que Jesus Cristo, ao ver as multidões, teve uma reação: “teve compaixão delas” (algo como “uma dor nas entranhas”). Isso ocorreu porque Ele viu a realidade daquelas pessoas, aflitas, desamparadas, como “ovelhas sem pastor”. Perguntas: Como você tem visto as multidões daqueles que caminham sem Cristo? O que você fará para mudar a realidade dessas pessoas? Há muitos que ficam esperando por um momento específico para começar a ganhar almas para Cristo. Os discípulos de Jesus estavam com o mesmo problema. Eles pensavam que a colheita deveria ser “daqui a quatro meses”, mas o Senhor Jesus deixou bem claro que não podemos ficar esperando, pois os campos estão prontos para a colheita.

Vejamos João 4.34-35: “Disse Jesus: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra. Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita.” A dificuldade dos discípulos estava na cegueira ou miopia espiritual, por isso Jesus disse: ‘Abram os olhos e vejam os campos’. Quando nossos olhos espirituais são abertos, ficamos conscientes da situação espiritual das pessoas ao nosso redor: estão sem Cristo, sem perdão e sem salvação, o que implica uma condenação eterna no inferno. Perguntas: Como você tem olhado para essas pessoas? Você tem visto a realidade da vida espiritual delas? Tem a consciência do futuro que as espera? As lentes dos seus “óculos espirituais” estão limpas ou embaçadas? Se temos o amor de Cristo em nossos corações, teremos, também, amor pelos que estão perdidos. Eles estão caminhando para uma condenação eterna. Temos a palavra de salvação e libertação. A Bíblia diz que o amor de Cristo nos constrange (II Coríntios 5.14). O Espírito Santo é nosso ajudador nessa missão, pois nos enche e nos dá ousadia, poder (unção) e autoridade para levar o Evangelho de Cristo adiante. A tarefa de levar a mensagem é nossa, mas o convencimento das pessoas em relação à verdade da Palavra de Deus pertence ao Espírito Santo, pois é Ele quem convence em relação ao pecado, à justiça e ao juízo (Jo 16.8). Por isso, a oração tem um papel central nesse processo, já que, por meio dela, somos conduzidos pelo Espírito Santo a moderar nossa carnalidade e a nos inclinar para participarmos do propósito eterno de Deus na vida dos seres humanos: a

salvação em Cristo! Conclusão Como igreja, como um pequeno grupo, nosso papel é orar, é clamar, é Jejuar para que uma transformação aconteça em nossas vidas e sobre aqueles que estão ao nosso redor. Devemos orar para que nossa cidade, nosso país e as autoridades constituídas sejam alcançados e regenerados pelo Evangelho de Cristo; para que cada um de nós sejamos encorajados a nos colocar à disposição do Senhor e dizer: “Usa-me, Senhor! Envia-me!”

2ª Semana: De 20 a 26 de Agosto SITUAÇÃO Perguntas: Durante esta segunda semana de campanha, como você tem enxergado a situação da humanidade? Texto-base: Romanos 3.23-25a 23Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus. 24Mas, pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva. 25a Deus ofereceu Cristo como sacrifício para que, pela sua morte na cruz, Cristo se tornasse o meio de as pessoas receberem o perdão dos seus pecados, pela fé nele. No texto que acabamos de ler, o apóstolo Paulo expõe a situação do ser humano: todo homem é pecador. O pecado de Adão e Eva fez com que passássemos do Senhorio de Deus para o Senhorio de Satanás. Fomos separados ou afastados de Deus por causa do pecado, mas a obra de Jesus Cristo na cruz permite que o homem seja resgatado desta situação, trazendo-o de volta à comunhão com Deus. Quando entregamos a nossa vida a Jesus e confessamos que cremos nEle como nosso Senhor e Salvador temos o perdão dos nossos pecados e passamos a viver uma nova vida. Se você já entregou a sua vida a Jesus, examine seu coração diariamente para não viver em pecado e ter sua comunhão com Deus quebrada. Perguntas: Você já teve ou tem dúvidas sobre a sua salvação? Compartilhe. A vida cristã é pela fé (2 Coríntios 5:7)! Pela Graça de Deus somos salvos, por meio da fé (Efésios 2:8). A graça preveniente (que acontece antes de qualquer decisão humana) é uma iniciativa de Deus. Antes que pudéssemos escolher a

Deus, Ele já nos possibilitava o livre-arbítrio para escolher ou rejeitar a salvação ofertada pela graça. Cristo sofreu por nós: Ele levou os nossos pecados na cruz. Ele se fez maldito para nos livrar da maldição (Gálatas 3:13). Ele nos amou primeiro e, quando ainda éramos pecadores, planejou O caminho de volta para Ele: Jesus. Veremos agora três acontecimentos pessoais que são necessários para que uma pessoa receba perdão e heranças divinas: 1) Precisa abrir os olhos: a pessoa sem Cristo está cega espiritualmente, ou seja, insensível à voz do Espírito Santo. Não há convicção do pecado e esta acredita que está tudo bem. É importante que quem anuncia a mensagem esteja cheio do Espírito Santo, pois sabemos que é o Espírito quem convence do pecado, da justiça e do juízo. 2) Precisa se converter das trevas para a luz: a pessoa sem Cristo está em trevas. Todos nascemos em pecado e, por isso, nascemos em trevas. As pessoas que ainda estão em trevas precisam ter os olhos abertos e ter a convicção da situação em que se encontram. Elas precisam de conversão (ou seja, uma mudança de direção): sair do caminho das trevas para o caminho da luz. 3) Precisa mudar de Reino: como vimos, desde o pecado de Adão e Eva, o homem está debaixo do senhorio de Satanás. Precisamos mudar de Reino! Todas as pessoas que ainda não tiveram uma experiência pessoal de novo nascimento com Cristo, fazem parte do império das trevas (estão sob o domínio de Satanás). A evangelização consiste em conduzir as vidas ao domínio de Deus.

Em João 3:16-18 conhecemos mais sobre o amor de Deus e sobre a condenação do homem: 16Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. 17Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo. 18 Aquele que crê no Filho não é julgado; mas quem não crê já está julgado porque não crê no Filho único de Deus. Deus é amor e seu amor por nós é incondicional, faz parte do Seu caráter. Deus ama todas as pessoas, independente da situação em que estão. A Palavra também afirma que Deus é justo e, assim como o amor, a justiça faz parte do seu caráter. Como vimos, todos nascemos pecadores e se não mudarmos a nossa direção, a afirmação “quem não crê já está julgado (ou condenado)” é o resultado da justiça de Deus. Perguntas: Você ama os perdidos? Como tem demonstrado esse amor? Conclusão O fruto que o Espírito de Deus produz em nós é “o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio” (Gálatas 5:22-23). Devemos clamar a Deus para que Deus encha os nossos corações de amor, de tal forma que comecemos a dar passos concretos para a salvação dos perdidos.

SEMANA 3 – 27 de Agosto a 2 de Setembro CONSAGRAÇÃO Texto-base: Romanos 12:1-2 1Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus. 2Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele. Nesta semana de consagração entendemos que, aqueles que receberam a Cristo como Senhor e Salvador, devem ter bem claro a razão para estarem vivos neste mundo (2 Coríntios 5:15): eles já não vivem para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Pergunta: O que quer dizer “não viver para si mesmo, mas para aquele que morreu e ressuscitou”? A tendência do ser humano é viver para satisfazer seus desejos, mas o mundo em que vivemos tem um sistema contrário aos princípios da Palavra de Deus e, por isso, a nossa inclinação é viver de acordo com os padrões do mundo. A Palavra nos diz que o nosso viver não deve ser egoísta! Os nossos ideais devem estar alinhados ao propósito para o qual Deus nos criou, senão viveremos sempre frustrados. O padrão bíblico é que vivamos para Jesus Cristo: ele é a razão do nosso viver. Viver para Cristo significa ter uma meta clara de que tudo que fizermos será dentro dos propósitos e da vontade dEle.

Paulo, na carta aos Romanos, revela que a nossa vida deve estar no altar. Assim como Cristo se entregou no altar para cumprir a vontade de Deus, nós também devemos seguir os seus passos, entregando nossas vidas no altar divino. No Antigo Testamento, os sacrifícios oferecidos eram mortos no altar; e, no Novo Testamento, somos exortados a oferecermos um sacrifício vivo: a vida de Cristo em nós para o serviço de Deus. A entrega da nossa vida como um sacrifício vivo tem um propósito: é para que experimentemos a vontade de Deus. Quando fazemos a entrega total, começamos a experimentar e comprovar em nosso viver diário a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Como vimos, a entrega é total! A nossa vontade deve ser a de Deus! O maior exemplo é a oração de Jesus no Getsêmani: “— Pai, se queres, afasta de mim este cálice de sofrimento! Porém que não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres.” (Lucas 22:42). Jesus sabia que a melhor coisa era cumprir a vontade do Pai! Precisamos aprender que a melhor coisa para as nossas vidas é cumprir a vontade de Deus. Tendo aceitado a Cristo como Senhor e Salvador e entregado a nossa vida como um sacrifício vivo, nos tornamos soldados de Cristo. “Como fiel soldado de Cristo Jesus, tome parte no meu sofrimento. Pois o soldado, quando está servindo, quer agradar o seu comandante e por isso não se envolve em negócios da vida civil.” (2 Timóteo 2:3-4). Como soldados, precisamos de treinamento, devemos estar disponíveis e temos de fazer a nossa parte na guerra. Perguntas: Você está disponível para o Senhor? Tem sido treinado, tem obedecido e feito parte da guerra?

“Orem sempre” (1 Tessalonicenses 5:17). Essa afirmação significa que a nossa vida deve ser uma constante comunhão com Deus. Quanto mais tempo vivermos em comunhão com Ele, mais conheceremos seu caráter, sua vontade e naturalmente teremos muito mais poder espiritual e confiança. Conclusão Deus usa vidas! Somos muito importantes para Deus e Ele quer usar nossas vidas para abençoar outros. Algumas afirmações bíblicas mostram claramente que Deus quer nos usar: - Somos embaixadores de Cristo: “Portanto, estamos aqui falando em nome de Cristo, como se o próprio Deus estivesse pedindo por meio de nós. Em nome de Cristo nós pedimos a vocês que deixem que Deus os transforme de inimigos em amigos dele.” (2 Coríntios 5:20); - Somos escravos: “Mas agora vocês foram libertados do pecado e são escravos de Deus. Com isso vocês ganham uma vida completamente dedicada a ele, e o resultado é que vocês terão a vida eterna.” (Romanos 6:22); - Somos cooperadores: “Porque nós somos companheiros de trabalho no serviço de Deus, e vocês são o terreno no qual Deus faz o seu trabalho.Vocês são também o edifício de Deus.” (1 Coríntios 3:9) Devemos clamar para que entreguemos as nossas vidas como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.

SEMANA 4 –DE 3 a 9 de Setembro CAPACITAÇÃO: O PODER DO ESPIRITO SANTO “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor”. (Lucas. 4.18)

Introdução

Na passagem acima, no começo de seu ministério, Jesus havia concluído um período de 40 dias de jejum e vencido a tentação! Os versículos são uma citação do Profeta Isaías 61.12, e Jesus proclama que aquela Palavra estava se cumprindo n’Ele (no próprio Cristo)! Jesus afirmou que o Espírito do Senhor estava sobre Ele, de forma permanente, ungindo-O e enviando-O! Trata-se da indispensável capacitação do alto! Numa das conversas com os discípulos, Jesus afirmou: “Eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Auxiliador, o Espírito da verdade, para ficar com vocês para sempre” (João 14:16). Depois de sua Ressurreição, a Bíblia nos relata as seguintes palavras de Jesus: “Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês” e “Recebam o Espírito Santo. Se vocês perdoarem os pecados de alguém, esses pecados são perdoados; mas, se não perdoarem, eles não são perdoados” (João 20.21-23) Você já fez esta pergunta: “O que posso fazer para salvar a vida de alguém da perdição?” A resposta é: em termos de capacidade ou esforço humanos, nada! Dependemos totalmente do Espírito Santo e seu Poder, que nos capacita para realizar a obra!

Pergunta: leia Mateus 28.19-20. Como esta campanha de 40 dias de jejum e oração tem te auxiliado a entender e praticar esta tarefa dada por Jesus a todos os cristãos?

I. Necessidades para a evangelização

1. Unção e Autoridade. Deus chamou todos os seus filhos para uma determinada função, e, para isto, Ele mesmo os unge! Cremos no sacerdócio universal dos crentes, conforme I Pedro 2.9. Logo, a unção que, no Antigo Testamento, era o ato de derramar óleo sobre a cabeça de sacerdotes e reis, em reconhecimento à sua posição de liderança e autoridade, a partir do Novo Testamento, é conferida por Deus aos crentes salvos por Jesus, por intermédio do Espirito Santo, que é quem chama, separa e unge para o seu serviço! Quanto mais orarmos, mais conheceremos a Deus e sua Palavra, recebendo Graça, logo teremos mais autoridade e unção para servir ao Senhor! A autoridade vem da aplicação das verdades da Palavra de Deus a nossas vidas, bem como do próprio Deus, que nos leva a ter experiências que mostram a realidade das coisas espirituais. A autoridade é resultado da nossa confiança em Deus e em sua Palavra. O evangelho é o poder de Deus, e o comunicador precisa ter uma forte convicção desta realidade. 2. Poder. Os discípulos aguardaram em Jerusalém a promessa de Jesus: “...Fiquem na cidade até serem revestidos do alto”. Ou seja, é impossível fazer a obra de Deus sem o Poder do Espírito Santo. Somos fracos e enfrentamos dificuldades, por isso o Espírito Santo veio para nos fortalecer e capacitar.

Este poder não é humano, mas do “Alto”! É o Poder do próprio Deus! Para alcançar os perdidos, Deus nos revestirá do poder, recebido pela fé, e assim poderemos testemunhar, em todo lugar, a salvação em Jesus! II.ATUAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO 1. Convence. Quantas vezes, você fez de tudo para convencer alguém acerca do pecado, ou de uma vida longe dos propósitos de Deus, e ficou frustrado com o resultado? Fez tudo certo, apresentou o plano de salvação, orou pela pessoa, fez o apelo, mas nada aconteceu? Em João 16.7,8, Jesus fala que é o Espírito Santo quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo! Somente Ele tem o poder de fazer com que uma pessoa reconheça seu pecado e que está debaixo de condenação! Na verdade, o ser humano pensa que tudo está bem, até que alguém cheio do Espírito Santo lhe apresente o plano salvador de Deus por meio de Cristo e lhe fale a respeito da necessidade de arrependimento e fé no Redentor! E aí entra a obra do Espírito Santo de convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo! Seja cheio do Espírito Santo e deixe que Ele te use! 2. Encher. O texto de Efésios 5.18 (“Não se embriaguem, pois a bebida levará vocês à desgraça; mas encham-se do Espírito de Deus”) relata o desejo de Deus para os seus filhos. Primeiro, de se livrar daquilo que não edifica e que pode afastar o crente dos propósitos do Senhor. Segundo, temos um mandamento para cumprir: Encham-se, permaneçam cheios e continuem enchendo-se do Espírito Santo! Somos chamados a viver constantemente guiados e fortalecidos pelo Espírito Santo! Assim, compreenderemos melhor a Palavra, nosso testemunho será autêntico e seremos instrumentos nas mãos

de Deus para abençoar outras vidas. Conclusão Entregue sua vontade e seus planos a Deus, pedindo ao Senhor que o encha com o Espírito Santo. Submeta-se ao Senhorio de Cristo, aproprie-se pela fé da crucificação com Cristo, entregando sua vontade e seus planos ao Senhor.

SEMANA 5 –DE 10 a 16 de Setembro AÇÃO: FAÇAM DISCÍPULOS “Então, Jesus aproximou-se deles e disse: ‘Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.” (Mateus 28.18-20) Introdução Precisamos nos aprofundar no processo de conhecer a vontade de Deus. Se a nossa vontade estiver alinhada com a dEle, compreenderemos a ordem de Jesus: Pregar o evangelho e fazer novos discípulos (Mt 28.19-20). Afinal, Deus deseja que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (I Timóteo 2.4). Por isso, é muito importante que cada cristão comece a comunicar a mensagem do evangelho a seus amigos, parentes e pessoas de contato.

I.COMPREENDENDO A RESPONSABILIDADE

1. É Intransferível. A responsabilidade de levar adiante o evangelho de Cristo e fazer discípulo na nossa cidade, Estado, país e no mundo é pessoal. Cada discípulo de Jesus precisa fazer sua parte na tarefa de evangelização das pessoas. Deus usa vidas transformadas para transformar o mundo. 2. É Testemunhada. Nosso encontro pessoal com Cristo possibilita que sejamos testemunhas da realidade de sua presença e poder transformadores da vida. À medida que crescemos espiritualmente, os princípios da Palavra de Deus serão aplicados em nossas vidas, fazendo com que as pessoas vejam Cristo em nós. Nosso estilo de vida deve ser uma verdadeira pregação da mensagem de Cristo!

3. É Prática. No texto de Lucas 5.18-20, lemos a história de quatro homens que trouxeram o paralitico a Jesus. A situação física daquele homem incomodava muitos seus ajudadores, mas eles criam no poder de Jesus para curá-lo. Eles não consideraram as barreiras – carregar o doente e descê-lo por uma cama no telhado –, pois queriam vê-lo curado. Eles haviam tomado uma decisão: fazer tudo que estivesse a seu alcance para que aquele homem chegasse até Jesus e pudesse obter a cura! Pergunta: O que você está fazendo para que seus amigos sejam salvos por Jesus? A fé cristã é prática! Muitos estão ao nosso redor, paralisados por causa do pecado e do Diabo, e precisam ser libertos por Jesus! Todos os esforços devem ser feitos para colocar as vidas diante do Mestre! Não temos condições de imaginar o que Deus pode fazer por meio de uma atitude que tomamos! Vale a pena comunicar o evangelho!

II.O IMPERATIVO DE JESUS

1.Espalhem a Palavra. Deus quer que a sua glória alcance todas as nações. Esta é a visão de Deus para o mundo, e, no texto citado, está registrada a ordem de Jesus Cristo aos seus discípulos. O processo que o Senhor determina aqui é fazer discípulos de todas as nações. Fazer discípulo implica amar, cuidar e alimentar, até que ele chegue à maturidade e possa também fazer outros discípulos. Neste processo, observemos duas coisas: a) Batizando-as. O batismo é uma afirmação pública de um compromisso feito. Tem a ver com a morte da velha natureza e a ressurreição com Cristo para a nova vida. É uma declaração de que Jesus Cristo é o Senhor absoluto de sua

vida, e de que você vai amá-lo, servir-lhe e obedecê-lo em toda a sua vida. b) Ensinando-os. O discipulado, além de demandar um compromisso sério, exige um crescimento espiritual! Jesus deixa claro que devemos ensinar a obedecer tudo o que Ele mandou. O verdadeiro discipulado é transmitir a vida de Cristo, por meio do nosso exemplo, experiência e testemunho. Isso significa que deve haver um processo de ensinar a Palavra de Deus, porém acompanhada da própria vida e experiência do discipulador. 2.Multipliquem-se. O evangelho não pode ficar retido em nossas vidas. Por isso, Paulo exorta a Timóteo que transmita estes ensinamentos a homens fiéis (II Timóteo 2.2). Para o evangelho avançar de forma multiplicadora, os cristãos devem ser fiéis no compromisso com o Reino de Deus. Os fiéis que receberem os ensinos terão sua responsabilidade de passá-los a outras pessoas, e assim sucessivamente. A forma bíblica de espalhar o Reino e a Glória de Deus ao mundo todo é fazendo discípulos que façam outros discípulos. Conclusão Não podemos ficar somente na teoria! É importante que cada cristão tome sua posição de ministro de Deus e comece a dar passos efetivos para comunicar a mensagem do evangelho a seus amigos, parentes e pessoas de contato.

SEMANA 6 –DE 17 a 23 de Setembro ULTRAPASSANDO BARREIRAS “Então Jesus explicou: ‘Meu alimento consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e em terminar a sua obra. Vocês não costumam dizer: ‘Ainda faltam quatro meses para a colheita’? Mas eu lhes digo: despertem e olhem em volta. Os campos estão maduros para a colheita’”. (João 4.34-35 NVT) INTRODUÇÃO Em Efésios 6.12, a Bíblia nos ensina: “...nós não lutamos contra inimigos de carne e sangue, mas contra governantes e autoridades do mundo invisível, contra grandes poderes neste mundo de trevas e contra espíritos malignos nas esferas espirituais”. O inimigo do cristão não é seu patrão, seu vizinho, ou quem quer que seja, e sim o diabo. I. TEMOS UM INIMIGO “Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar”. (1Pedro 5.8) 1. O nosso inimigo é o diabo. Ez 28.12-19 e Is 14.12-15 mostram que o diabo foi um querubim que cuidava do monte de Deus. Ele era um ser perfeito e formoso, mas deixou o orgulho encher o seu coração, rebelou-se contra Deus e arrastou consigo nessa rebelião a terça parte dos anjos. 2. Ele opera por meio dos seus demônios (anjos caídos). Mas, há um detalhe: o diabo e seus demônios foram vencidos na cruz do Calvário. Foram derrotados, mas não totalmente destruídos. E a destruição deles acontecerá quando Jesus “... entregar o reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todos os governantes e autoridades e todo poder” (1Co 15:24). Jesus é a nossa vitória!

3. Como o diabo ainda não foi aniquilado, devemos cuidar para que não venhamos a dar lugar a ele na nossa vida, abrindo brechas por onde ele entra para nos oprimir, derrotar e atrapalhar nossa comunhão com Deus. Não devemos brincar com isso. Mas, meu irmão, fique tranquilo, pois maior é o que está em nós do que aquele que está no mundo (1Jo 4.4.)

II. NOSSO INIMIGO JÁ ESTÁ DERROTADO

“...o Filho de Deus se manifestou : para destruir as obras do diabo”. (1João 3.8) Vitória só existe em razão da luta. O nosso inimigo é manhoso, ardiloso, sujo, e vai usar de todos os seus recursos para tentar desfazer a obra de Deus. E, nós estamos no centro dessa batalha. Todavia, Jesus venceu o diabo na Cruz. A vitória de Cristo sobre o diabo foi real e única. Colossenses 2.15 afirma que nosso Senhor “...desarmou (outras versões dizem despojou) os governantes e as autoridades espirituais e os envergonhou publicamente ao vencê-los na cruz”. E isso só aconteceu porque Jesus foi para a cruz no Calvário. E essa vitória também é de todo aquele que confiou sua vida a Jesus, que o confessou como seu Senhor e Salvador. Em Jesus, somos mais do que vencedores: “Mas, apesar de tudo isso, somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou”. (Rm 8.37) Quem garante nossa vitória é Cristo! A nossa parte é ficarmos firmes em Deus e em sua Palavra! Nosso TSD (Tempo a Sós com Deus) deve ser significativo e intenso! E, como consequência, submissos a Deus, poderemos resistir ao diabo, e ele fugirá de nós (Tg 4.7).

III. NOSSA ARMADURA ESPIRITUAL “Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo” (Ef 6.11) 1. Nossa força vem do forte poder do Senhor. O Senhor colocou à nossa disposição recursos espirituais para podermos permanecer firmes na hora da luta. Portanto, a primeira coisa é nos fortalecer no Senhor. Ele é a nossa segurança. Sem Ele, nada podemos fazer (Jo 15.5). 2. O Senhor nos deu uma recursos espirituais para podermos enfrentar a batalha.

3. Preciso me revestir diariamente da armadura de Deus.

A primeira arma de defesa é o cinto da verdade. Jesus é a verdade (Jo 14.6). Quando nos entregamos a Cristo, a verdade da Palavra começa a viver em nós, pois Jesus Cristo é a própria Palavra de Deus! A segunda arma é a couraça da justiça. O Senhor Jesus nos justificou. Essa justiça, que não é nossa, mas é dele, é que protege o nosso coração. A terceira arma é o evangelho da paz. É o evangelho que dá apoio e estabilidade à nossa vida. A quarta arma é a fé. Ela é o nosso escudo e nos protege dos dardos inflamados do maligno. A quinta arma é o capacete da salvação, que protege nossa mente e pensamentos. A sexta arma é a única do arsenal que tem dupla função: defesa e ataque. É a espada. A espada é a Palavra de Deus.

O Nosso Senhor fez uso dela quando estava sob os ataques do diabo, quando sofreu as tentações ao final dos seus 40 dias de jejum. Ele a usou como defesa e ataque, e o inimigo bateu em retirada quando percebeu o poder da Palavra. Se Jesus usou a Palavra como arma para sua defesa e para atacar o seu inimigo, sejamos sábios em fazer o mesmo. “Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês”. (Tiago 4.7)

CONCLUSÃO

Todos desejamos um país melhor, cheio de paz de segurança, sem crimes de sangue, sem corrupção, sem imoralidades sexuais. Para que isso aconteça, é preciso orar pelo Brasil, testemunhar com a nossa vida que temos compromisso com a verdade. Jesus é a verdade. Faça um compromisso com Deus de continuar a orar e jejuar por um Brasil Transformado.

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