Jesus

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PREFÁCIO Nossa igreja tem passado por um processo de crescimento. Crescer é bom, mas precisamos cuidar para que o crescimento resulte, sempre, em um compromisso com a Palavra de Deus. Recentemente, uma editora publicou que, dos que se dizem evangélicos, apenas 5% leêm a Bíblia regularmente. Desde 2016 temos tido, em nossa igreja, como maneira de incentivar a leitura da Bíblia diariamente, o Circuito 4x4 de Leitura da Bíblia. Para esse ano, para somar forças ao Circuito 4x4, os nossos roteiros irão acompanhar os textos que leremos durante a semana. Mensalmente, teremos, também, um curso chamado IMERSÃO - IMERGINDO NA PALAVRA DE DEUS PARA SAIR DA SUPERFICIALIDADE. Por isso, querido líder, precisamos que você assuma alguns compromissos: 1º - Investir um tempo, em sua vida diária devocional. Ore diariamente e leia a bíblia, se possível, acompanhando o Circuito 4x4. As pessoas da sua célula sentirão desafiadas a acompanharem o Circuito 4x4 se elas souberem que você, que é o líder delas, lê também. 2º - Participe dos cursos IMERSÃO. Esse curso foi desenvolvivo para você que é líder de célula. Você pode (e deve) convidar sua célula para participar do nosso curso. 3º - Convide, as pessoas da sua célula a participarem dos nossos cultos.

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Vamos celebrar o que Deus tem feito por nós e em nós. Deus te abençoe Tiago Nogueira


INSTRUÇÕES PARA O LÍDER Cuidar de um pequeno rebanho é uma grande responsabilidade que pode ter um grande impacto na vida das pessoas. E mais: é uma responsabilidade que testará a sua capacidade de trabalhar em sinergia com a comunidade, como uma parte importante do corpo. Este material foi preparado para abençoar sua vida e a de seu grupo. Procura equilibrar dois conceitos importantes que desejamos em nossos grupos: conhecimento com relacionamento. Sabemos que cada líder tem uma tendência para uma dessas duas realidades. Lembre-se que seu papel no grupo não é o de preletor, mas de facilitador de um encontro que tem como ênfase o aprofundamento da fé e das amizades. Usando o material, você encontrará uma forma de equilibrálo. Procure dar atenção a esses dois pontos, os quais ajudarão o desenvolvimento de sua liderança frente ao seu grupo e à comunidade. 1º Momento - Encontro (15 minutos) - É o momento para criar um ambiente informal. Deve concentrar todos os participantes em um assunto central. O foco é as pessoas. Comece perguntando como foi a semana. Termine com uma oração. 2º Momento - Exaltação (15 minutos) - Louvor e adoração - O foco agora é no Senhor. Escolha cânticos fáceis, se possível, providencie folhas com os cânticos impressos. 3º Momento - Edificação (20 minutos) - O foco é para as necessidades das pessoas. Nas células o alvo é colocar em prática as verdades bíblicas. Você líder deve ser um facilitador. Estimule a participação das pessoas. 4º Momento - Compartilhamento (10 minutos) - O foco volta para as pessoas. É o momento para testemunhos, bênçãos recebidas ou para compartilhar problemas que estejam enfrentando ou ainda pedidos específicos. Que você seja um instrumento poderoso usado pelo Santo Espírito de Deus para edificar muitas vidas!

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1ª Semana: De 30 de Abril a 6 de Maio O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA INTRODUÇÃO Vivemos numa época em que tudo é relativo e as pessoas tem cada vez mais dificuldades para aceitar ou lidar com verdades absolutas. Por isso, muitos hoje rejeitam a fé cristã, porque ela se baseia em verdades absolutas. A verdade sobre Deus, sobre a criação do universo, sobre o homem e sua condição diante de Deus, sobre Jesus, sobre a morte e o juízo final, etc, são verdades absolutas reveladas e estabelecidas na Bíblia, a Palavra de Deus. Mas muitos não desejam considerar estas verdades. A Bíblia diz em 2Timóteo 4.3,4: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos.”. Há pessoas que não suportam a verdade, a rejeitam, preferindo seguir o que está de acordo com seus desejos. Por isso, procuram por mestres que ensinem o que eles querem ouvir. Por isso, cada dia o mundo é mais relativista. Em Romanos 1.18 também está escrito: “Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça”. Segundo esse texto, há homens ímpios e perversos que impedem o progredir da verdade, preferindo a injustiça. Essa é uma descrição do homem caído e perdido, que está destituído da glória de Deus (cf. Romanos 3.23) e rebelde em relação à sua vontade. Pergunta: Você consegue listar algumas verdades e valores que antes eram tidos como absolutos e hoje estão sendo relativizados? Exemplo 1: O uso da mentira como sendo algo normal ou aceitável. Como era antigamente a questão de se falar a verdade?

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Exemplo 2: a ideologia de gênero. Por milhares de anos, homem sempre foi homem, e mulher sempre foi mulher. Por que esta ideologia encontra hoje tanto amparo? O que ela tenta justificar? Leitura bíblica: João 14.6: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Jesus sempre fez declarações muito importantes e que se tornaram inesquecíveis, como esta que acabamos de ler. Pergunta: o que você pensa desta declaração de Jesus? O que chama mais a sua atenção? Jesus é o único caminho Contrariando as tendências atuais, Jesus faz uma afirmação de caráter absoluto. Jesus não utiliza artigos indefinidos, dizendo “eu sou um caminho, uma verdade...”. De maneira definida e precisa ele diz “eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Não há outras possibilidades. Não há relativismo. Ele é o único meio, a única maneira de se chegar a Deus. Ele é a única verdade no que se refere à religiosidade e espiritualidade. Ele é a única fonte de vida. Atividade: Comentem por alguns instantes esta afirmação acima: “Ele é o único meio, a única maneira de se chegar a Deus. Ele é a única verdade no que se refere à religiosidade e espiritualidade. Ele é a única fonte de vida”. Em uma realidade tão plural no que se refere às religiões, essa declaração pode aparentar presunção e intolerância. Mas Jesus, de alguma maneira, não está falando de religiões e igrejas. Ele está falando de uma pessoa. Ele está falando dele mesmo, sobre um envolvimento com ele. Ele é o filho de Deus, enviado pelo Pai para reconciliar o mundo com ele. Em 1Timóteo 2.5 está escrito: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”. Sendo assim, aquele que está em Cristo, aquele que nele crê, está reconciliado com Deus, em paz com Ele (cf. Rm 5.1), e pode desfrutar a vida eterna. João 3.36 diz: “ Por isso, quem crê no Filho tem a vida

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eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”. Jesus é a referencia que orienta a nossa vida Além desse, há outro ensino importante neste texto. Jesus declara ser a verdade. Em outras palavras, ele diz ser o marco-referencial a partir do qual a vida dos homens deve se orientar. Essa afirmação é um convite, um desafio, para que os homens, crentes nele ou não, deixem de orientar suas vidas tendo a si mesmos como referência; parem de declarar e defender as suas verdades. É uma chamada à submissão a ele. Este é o desafio de Jesus a todos nós: que deixemos de lado as nossas opiniões e preferências e abracemos a sua vontade. Que dirijamos nossas vidas de acordo com a sua verdade. Essa é a única maneira de termos uma vida que realmente valha a pena (cf. Jo 10.10). Conclusão “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” traz desafios para todos nós, tanto para crentes quanto para não-crentes. Para os não-crentes, o desafio de reconhecer que Jesus é o único meio de salvação e reconciliação com Deus. Em Atos 4.12 está escrito: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. Para os crentes, o desafio de reconhecer que Jesus é o marco-referencial a partir do qual devemos dirigir nossas vidas. Ele é o nosso padrão e modelo. Sua palavra (a Bíblia) é nosso manual. Devemos nos submeter a ela, nos conformando, assim, à vontade dele. Todas as nossas decisões e escolhas devem estar baseadas nela. Todos os nossos pensamentos e opiniões devem estar de acordo com os dele. Devemos seguilo e obedecê-lo como Senhor e alvo de nossa vida. A grande questão envolvida é a submissão da nossa vontade a Cristo, deixando de lado o que é propriamente nosso. Que o Espírito Santo nos ajude a reconhecer que Ele é o

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caminho, a verdade e a vida em todos os aspectos.

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2ª Semana: De 7 a 13 de Maio EXPRESSANDO O NOSSO AMOR POR JESUS INTRODUÇÃO Pergunta: 1. Qual é o seu conceito de amor? 2. Você conseguiria definir amor com apenas uma palavra? Vivemos em uma época que valoriza muito os sentimentos e as experiências. Isso se dá tanto no meio secular quanto no religioso. As pessoas buscam emoções, adrenalina, alívio e prazer. Uma das consequências dessa tendência é uma visão distorcida do conceito de amor. O amor tem sido confundido com paixão e tem sido definido como um mero sentimento. Declarações como “eu te amo” são consideradas verdadeiras e sinceras se motivadas e envolvidas por intensas emoções. Muitos baseiam seus relacionamentos na paixão, e quando ela diminui, julga-se que o relacionamento acabou. Na igreja, durante os momentos de louvor e adoração dos cultos, motivados pela música e emocionados, os fiéis declaram sua paixão por Jesus, dizendo-lhe que Ele é o amado de suas almas. Entretanto, não é assim que a Bíblia define o amor. O amor não é um mero sentimento que se manifesta principalmente através de emoções, mas é uma atitude e uma escolha. Amar a Jesus não é gostar de Jesus, é mais que isso. O que é então? Desenvolvimento Texto-base: João 14.21: Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama... A partir desse pequeno versículo, podemos perceber que, para Jesus, o amor passa pelas ações de ter e obedecer os mandamentos que Ele deixou para seus discípulos.

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1. Ter os mandamentos Para se viver uma vida de obediência e, consequentemente,


amar verdadeiramente a Cristo é necessário, primeiramente, ter os seus mandamentos. O verbo ter, nesse contexto, significa conhecer e se apossar das verdades registradas nas Escrituras Sagradas, através de uma assídua e interessada busca por elas. É ler e estudar a Bíblia, procurando conhecer as ordenanças de Deus para seus filhos. Assemelha-se a ir a uma feira com uma sacola de compras em um dos braços e, chegando a uma banca, tomar posse de seus produtos e colocá-los na sacola. A ação é tirar as palavras das páginas bíblicas e colocá-las na mente, ou seja, ter conhecimento de cada uma delas. Vale ressaltar que não recebemos mandamentos do Senhor apenas através da Bíblia. O nosso Deus é um Deus que fala. Em nossa caminhada diária, ouvimos sua voz nos dando diversas orientações e ordens. Cabe a nós ouvi-las com muita atenção e não perdê-las! Perguntas: 1. Você tem lido a Bíblia à procura de mandamentos para obedecer? 2. Enquanto lê a Bíblia ou ouve uma mensagem, sentese confrontado em seu estilo de vida e desafiado a mudanças práticas? 3. Você já teve a experiência de sentir o Espírito Santo conduzindo-o a uma atitude ou ação diferente durante sua leitura bíblica? Qual foi sua reação? 2. Obedecer os mandamentos Ter os mandamentos é apenas o primeiro passo do processo de obediência. Há um segundo: obedecer. Esse verbo, nesse versículo, tem o sentido de cumprir, de praticar. Após tomar ciência da vontade de Deus, a próxima ação é cumpri-la. Continuando a ilustração anterior, assemelha-se a chegar em casa com a sacola de compras cheia com os produtos da feira e logo ingeri-los, buscando deles a energia necessária para as atividades do dia-a-dia. Estando de posse dos mandamentos do Senhor, devemos nos apropriar deles, deixando que eles caiam

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em nossos corações e interfiram em nossa maneira de viver. Eles devem fazer parte de nós e gerar a energia que vai impulsionar e motivar atitudes em obediência à vontade de Deus. A ênfase de Jesus sempre foi na prática de sua Palavra nos mínimos detalhes de nossas vidas. O texto de Lucas 6:46-49 nos mostra essa verdade: Por que vocês me chamam “Senhor, Senhor” e não fazem o que eu digo? Eu lhes mostrarei com quem se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica. É como um homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa. Pergunta: No conceito de Jesus, é coerente alguém chamá-lo de Senhor e não fazer o que Ele ordena? Conclusão Vimos que amar a Deus é obedecê-lo, e que isso passa pelo processo de conhecer e praticar os seus mandamentos. A partir disso, três tipos de pessoas podem ser identificadas: 1.Aqueles que não tem, não conhecem e, consequentemente, não obedecem os mandamentos; 2. Aqueles que tem, que conhecem, mas não obedecem os mandamentos; 3. Aqueles que tem, que conhecem, e que obedecem os mandamentos. Perguntas: 1. Em qual dos três grupos você se encontra? 2. Em qual deles gostaria de estar?

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O nosso amor a Deus não é manifestado apenas e


principalmente quando levantamos as mãos e dizemos a Jesus que o amamos. Ele disse: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama”. O amor a Deus é demonstrado prioritariamente quando obedecemos aos seus mandamentos. Falar que amamos não é suficiente. São as atitudes expressam e confirmam este amor. Quanto a isso, Jesus disse o seguinte: “Nem todo aquele que me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7.21).

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SEMANA 3 –DE 14 A 20 DE MAIO MANIFESTANDO JESUS INTRODUÇÃO Você conhece algum cristão cuja vida o inspire tanto a ponto de você achar que ele é alguém que está vivendo como Jesus viveu? Você conhece algum cristão andando como Jesus? Você conhece algum cristão fazendo o que Jesus fez? O Cristianismo é Cristo e o padrão de vida para um cristão genuíno é a vida de Jesus. Numa época de tantas informações, opiniões e filosofias, o que a sociedade mais precisa é ver Jesus nas palavras, ações e ati tudes dos cristãos, seus discípulos. O nosso chamado e o nosso desafio de vida é manifestarmos Jesus Cristo através de nossas palavras, ações práticas, atitudes, do nosso caráter e integridade, e de toda a nossa maneira de ser e viver alegres, confiantes e cheios de paz, e assim manifestarmos o nome, a salvação e a glória do Senhor Jesus em todos os lugares. Veja o que este texto nos mostra: Leitura bíblica: João 12.20-24 Entre os que ti nham ido adorar a Deus na festa da Páscoa, estavam alguns gregos. Eles se aproximaram de Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, com um pedido: “Senhor, queremos ver Jesus”. Filipe foi dizê-lo a André, e os dois juntos o disseram a Jesus. Jesus respondeu: Chegou a hora de ser glorificado o Filho do homem. Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. Pergunta: O que alguns gregos pediram a Filipe? O que eles de fato desejavam? O que você acha que motivou aqueles gregos a procurarem um modo de se encontrarem e conhecerem Jesus?

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E hoje, as pessoas ainda querem ver Jesus? Como será que elas poderão vê-lo aqui na terra se ele já voltou ao céu a tanto tempo? 1. As pessoas precisam ver Jesus. Podemos observar que as pessoas, em sua maioria, ainda querem ver Jesus. Há um clamor semelhante hoje em dia: “Queremos ver Jesus.” O que as pessoas estão cansadas e criti cam é um evangelho de religião legalista e pesada, de hipocrisia e de “fé” sem prática. Elas querem ver Jesus vivo e real, que se manifeste em nossas palavras, ações e ati tudes. O famoso líder espiritual da Índia, Mahatma Gandhi, um dia afirmou: “No dia em que eu vir um cristão vivendo como Cristo, me converterei ao cristianismo.” Nós somos chamados não somente para seguir a Jesus, mas também, para manifestá-lo, representá-lo na terra, vivendo uma vida semelhante à dele. Paulo diz que o propósito de Deus é que sejamos semelhantes a Jesus: Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. (Romanos 8.29) Como discípulos, devemos viver de tal modo com Jesus em nosso coração e em nossa mente que reflitamos diariamente o amor de Cristo, a graça de Cristo, o caráter de Cristo, a santi dade de Cristo, a fé de Cristo, a humildade de Cristo, a bondade de Cristo, a alegria de Cristo, a fim de revelar ao mundo quem é Jesus e como é o Seu o coração. Pergunta: Peça ao grupo para comentar a seguinte frase: “Como discípulos de Jesus, nós somos a única Bíblia que muitas pessoas lerão”. O que isto significa e que implicações traz para nós? Como discípulos, nós somos um com Jesus, por isso, nós podemos manifestá-lo através do nossa vida.

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Veja 1Coríntios 6.17: Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele Para que possamos aprender, crescer e manifestá-lo em nossa sociedade, Jesus garante a sua presença conosco todos os dias e que enviaria o Espírito Santo para viver em nós, estar em nós e nos dar poder para sermos suas testemunhas. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos (Mateus 28.20). Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra (Atos 1.8) Pergunta: O que é uma testemunha? Como podemos testemunhar a respeito de Jesus? Somente falando o que sabemos a Seu respeito? Como discípulos nós seguimos os passos de Jesus, porém, como filhos Ele vem andar conosco. Ore diariamente: “Senhor Jesus vem andar comigo!” 2. O verdadeiro discípulo torna-se semelhante ao seu Mestre Nós manifestamos Cristo tendo a mesma atitude dele; Jesus nos deu o exemplo em todas as áreas, e depois nos instruiu: Eu lhes dei o exemplo para que vocês façam como lhes fiz (João 13.15). O apóstolo Paulo era um imitador de Cristo, alguém que manifestava Cristo, por isso, ele declarou com toda segurança: “Sejam meus imitadores, como eu sou de Cristo”. (1 Coríntios 11.1). O que Deus o nosso Pai espera de cada um de nós é que tenhamos a mesma atitude de Cristo Jesus. “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus” (Filipenses 2.5). O nosso dever como discípulos é seguir o exemplo e os passos de Jesus (1 Pedro 2.21). Antes de tomar qualquer decisão, antes de fazer qualquer

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coisa, deveríamos perguntar sempre a nós mesmos: “O que faria Jesus se estivesse aqui em meu lugar?” Como discípulos do Senhor, o nosso maior desejo e alvo de vida deve ser pensar, sentir, falar e agir como Jesus (1 João 2.6). 3. Jesus é o grão de trigo original que morreu por nós para que sejamos parecidos com Ele. Falando a Filipe e André, Jesus revelou que Ele é o grão de trigo original que morreria a nossa morte para nos dar a Sua vida, produzindo grãos de trigo semelhantes a Ele. Nós temos a vida eterna que brota da morte e ressurreição do Senhor Jesus. Nós nascemos de novo, agora como filhos de Deus, para que sejamos semelhantes a Jesus. Deus o nosso Pai está formando uma grande família com muitos filhos e filhas semelhantes a Jesus, e nessa família chamada Igreja, Ele é o primogênito entre muitos irmãos. É com esta família espiritual que viveremos a eternidade. 4. Nós existimos como crentes e como igreja para manifestar Jesus ao mundo. Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”. Jesus respondeu: Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: “Mostra-nos o Pai”? (João 14.8-9) Deveria ser assim conosco, quem olhasse para nós deveria ver Jesus manifesto em nossa vida, como podiam ver Deus refletido em Jesus. Como discípulos nós somos os representantes legítimos de Jesus, somos continuadores de sua missão e de seu ministério nessa terra. Os discípulos do Novo Testamento eram muito parecidos com Jesus, tão parecidos que, em Antioquia, os discípulos pela primeira vez receberam o apelido de cristãos. (Atos 11.26). • Nós manifestamos Jesus ao mundo, fazendo o que Ele fez.

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(João 14.12). • Nós manifestamos Jesus, andando como Ele andou, vivendo como Ele viveu. (1 João 2.6). • Nós manifestamos Jesus ao mundo, amando os irmãos como Ele nos ama. (João 13.34,35). O mundo aguarda com ardente expectativa a manifestação dos filhos de Deus. Conclusão Nós existimos como igreja para manifestar o amor, a graça, a bondade, a fidelidade, a compaixão, o perdão, a salvação, o poder e a glória de Cristo Jesus nosso amado Senhor e Salvador. Nós só poderemos manifestar Jesus ao mundo quando morremos para nós mesmos e vivermos crucificados com Cristo (Gl 2.19,20). Seja um discípulo que manifesta Jesus com o caráter, em palavras, ações e atitudes. Viva para manifestar o Senhor Jesus a este mundo.

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SEMANA 4 –DE 21 A 27 DE MAIO JESUS A VIDEIRA VERDADEIRA INTRODUÇÃO Normalmente, todo trabalho tem em vista um resultado. Uma empresa trabalha para alcançar lucro; um time de futebol para ganhar títulos; um estudante para ser aprovado. No Reino dos céus não é diferente. Deus Pai espera que seus filhos lhe apresentem um resultado, que também pode ser chamado de fruto. Pergunta: Qual o resultado que Deus Pai espera que seus filhos lhe apresentem? DESENVOLVIMENTO Jesus utilizava-se de metáforas, analogias e comparações, além de ilustrações e parábolas, para ensinar os princípios do Reino de Deus. Neste texto bíblico, ele faz uso de uma metáfora baseada na viticultura, objetivando tratar sobre o resultado que Deus Pai espera de seus filhos. Texto-base: João 15.1-8 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda. Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado. Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim. Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados. Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem

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em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido. Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos. Essa metáfora nos apresenta quatro personagens: a videira verdadeira, o agricultor, os ramos e os frutos. A videira verdadeira é Jesus, o agricultor é o Pai e os ramos somos nós, os discípulos de Jesus. E os frutos? O que são os frutos? Pergunta: Em sua opinião, o que são os frutos da metáfora? Em linguagem popular, se Jesus é a videira, podemos dizer que ele é um “pé”, como um pé de laranja, por exemplo. O que um pé de laranja dá? Laranjas! E um pé de manga? Mangas! E um pé de uva? Uvas! E um pé de Jesus? Apesar de estranha, seguindo a linha de raciocínio, a resposta é Jesuses. Assim, os frutos da metáfora são Jesuses. Pergunta: Então, segundo a metáfora usada por Jesus, de quem é a função de produzir os frutos? Assim como os ramos é que produzem os frutos na videira, nós, os discípulos de Jesus é que devemos produzir Jesuses. Como? De duas maneiras: em si mesmos e através de si mesmos. Produzir Jesus em si mesmo quer dizer ter um caráter e uma conduta como a de Jesus, ou seja, ser, de fato, um discípulo dele, permanecendo nele e imitando-o. Já produzir Jesuses através de si mesmo diz respeito a fazer de outras pessoas discípulas de Jesus, testemunhando e levandoas a seguí-lo. E quanto às funções das demais personagens? A produção de Jesuses é o foco dessa metáfora. Por isso, as funções do Pai e do próprio Jesus estão voltadas para isso. O Pai, enquanto agricultor, cuida externamente dos discípulos,

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providenciando o necessário para que frutifiquem. Jesus, enquanto videira, provê internamente os discípulos, fornecendolhes o necessário para que frutifiquem. Pergunta: Qual a provisão fornecida por Jesus aos discípulos para que frutifiquem? Para que os ramos frutifiquem, eles precisam receber da videira a chamada seiva elaborada. Nela estão todos os nutrientes e hormônios de que os ramos precisam para dar frutos. O curioso é que a seiva elaborada não pode ser vista por quem observa a videira. Ela corre da videira para os ramos por vasos condutores internos. Sabe-se que ela está presente a agindo por causa dos frutos que aparecem. Qual é a seiva elaborada dada por Jesus aos seus discípulos? Trata-se do Espírito Santo. Ele é tudo o que os discípulos precisam para dar frutos. É dele o fruto que gera no discípulo o caráter e a conduta de Jesus e são deles os dons que fazem com que o discípulo gere outros discípulos de Jesus. Leia Gálatas 5.22 com a célula. Pergunta: Qual o cuidado providenciado pelo Pai aos discípulos para que frutifiquem? Uma das ferramentas mais importantes de um agricultor é a tesoura de poda. Com ela, ele cuida dos ramos, fazendolhes cortes profundos ou superficiais. Os cortes profundos são necessários quando um ramo se encontra infrutífero, possivelmente por defeitos ou entupimentos em seus vasos condutores. Nesses casos, corta-se o ramo em sua origem, para que seja extraído quase que inteiramente, e um novo ramo saudável tenha a oportunidade de ser formado. Já os cortes superficiais são chamados de poda. A poda é necessária para que um ramo frutífero assim permaneça e até aumente a sua produção. Com o tempo, a substância responsável pela frutificação do ramo cristaliza-se

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em sua ponta, impedindo o seu próprio fluxo. A poda, então, extrai essa ponta em processo de cristalização, possibilitando que uma nova ponta seja formada. Nos dois casos de corte, o que o agricultor tem em mente é a renovação do ramo, de modo que ele seja, se mantenha ou seja ainda mais frutífero. Os cortes que o Pai faz nos discípulos para que sejam frutíferos podem ser entendidos, de modo geral, como disciplina de Deus. Veja o texto de Hebreus 12.5-11: Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele dirige a vocês como a filhos: “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”. Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados Conclusão Podemos concluir que toda a Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) está em ação para que os discípulos de Jesus sejam frutíferos. O desejo de Deus é que eles apresentem frutos e, por isso, trabalha arduamente para que isso aconteça, nutrindo, disciplinando e esperando o tempo necessário para que os frutos apareçam e amadureçam. Se somos de fato seus discípulos, então estamos aqui para cumprirmos a vontade de Deus e trazermos glória para o

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seu nome através de uma vida frutífera. O segredo é permanecer em Cristo, palavra que aparece dez vezes nesta passagem. Este é o pensamento central de Jesus. O segredo para uma vida frutífera e transbordante não é fazer mais por Jesus, mas estar mais com Jesus (repita esta frase algumas vezes até todos fixarem este pensamento). Permanecer em Cristo é vital para produzir fruto, pois ele disse “Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo … pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (v. 4,5). Fora da videira o ramo é estéril, é inútil. Contudo, quando o ramo está ligado à videira, sendo podado na hora certa, ele produz muito fruto. Pergunta: A partir disso, quais são os tipos de discípulos que podem existir? Tomando por base os tipos de ramos, podemos dizer que existem pelo menos três: 1. Ramo desconectado, que, na verdade, não é um discípulo de Jesus 2. Ramo infrutífero, ou o discípulo infrutífero; 3. Ramo frutífero, ou o discípulo frutífero. Pergunta: Qual é a vontade de Deus para cada um desses tipos? 1. Que se torne um discípulo de Jesus e dê fruto. Para isso, é necessária a conversão a Cristo; 2. Que seja frutífero e, para isso, nutrientes e disciplinas serão necessárias; 3. Que permaneça e seja ainda mais frutífero. Este é o desejo do Pai para todos os discípulos de Jesus, que produzam muito fruto. Para isso, provações e disciplinas poderão ser necessárias. Pergunta: Em qual desses tipos você se encaixa? O que precisa fazer para que a vontade de Deus se realize em sua vida?

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SEMANA 5 –DE 28 de MAIO A 3 DE JUNHO TEMA LIVRE

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ANOTAÇÕES

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