Automaçao 14 by Induportals Media Publishing

14 | Automação | Outubro 2018

A fonte de informação em automação industrial

DIGITROL LANÇA NOVA IDENTIDADE VISUAL NO MERCADO

ABB MOSTRA NOVIDADES EM FEIRA MUNDIAL DE AUTOMAÇÃO E ROBÓTICA

26 TERMOGRAFIA: PRECISÃO E CONFIABILIDADE DA MANUTENÇÃO À AUTOMAÇÃO

MITSUBISHI ELECTRIC LANÇA LINHA COMPLETA DE MINIDISJUNTORES

14 | Automação | Outubro 2018

REVISTA AUTOMAÇÃO

KEYENCE

8 FLIR

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28 ANUNCIANTES: NORD 7 • NATIONAL INSTRUMENTS 11 • LENZE 25

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Contato: Sílvia Bruin Pereira Editor: silvia@revista-automacao.com A fonte de informação em automação industrial

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Para receber a Revista Automação gratuitamente inscreva-se no site www.revista-automacao.com A Revista Automação é publicada pela INDUPORTALS MEDIA PUBLISHING em português para técnicos e engenheiros de automação. O seu conteúdo inclui panoramas de mercado, lançamentos de novos produtos, artigos técnicos e casos de aplicação, bem como notícias da indústria e de negócios. A Revista Automação tem um cuidado minucioso na preparação de seus textos; no entanto, não pode garantir a precisão das informações que são propostas. Suas equipes não são responsáveis pelo conteúdo dos meios de comunicação ou pelo seu uso.

INDUSTRIAL

PORTALS MEDIA

NOVIDADE

PANORAMA DO MERCADO

TERMOGRAFIA: PRECISÃO E CONFIABILIDADE DA MANUTENÇÃO À AUTOMAÇÃO Historicamente, a termografia surgiu pela observação de Hipócrates, que notou a variação de calor entre as diferentes partes do corpo humano. Ele considerou o calor como o principal sinal diagnóstico de doença, avaliando que, quando uma parte do corpo é mais quente ou mais fria que o restante, então a doença está presente nesta parte. Saltando para a indústria do século XX, a termografia é definida como a técnica de sensoriamento remoto que permite a medição de temperaturas e a formação de imagens térmicas de um componente, equipamento ou processo, a partir da radiação infravermelha. Por tempos, a principal aplicação da termografia tem sido na manutenção industrial (por exemplo, quando uma peça é muito quente, pode significar muitas vezes um risco de falha), seguindo-se a construção civil (verificação de isolamentos, vazamentos, etc.), laboratórios, defesa, segurança. Mas as aplicações de automação industrial tem sido uma fonte rica de sucesso. Para algumas linhas de produção automatizadas, a medição térmica sem contato pode resolver muitos e muitos problemas.

runo Kim, Supervisor de Marketing de Produto da KEYENCE, ilustra que a temperatura de peças ou etapas da fabricação é uma característica de processo que, em alguns casos, afeta diretamente a qualidade da peça produzida. “Por exemplo, em sistemas de injeção plástica, a temperatura fora da zona ideal de trabalho pode queimar as peças ou fazer com que a mesma obtenha falhas e não se distribua de maneira uniforme. Na indústria metalúrgica temos situações nas quais a peça é aquecida e conformada a uma determinada faixa de temperatura para que as características de qualidade sejam respeitadas”, explica.

MAIS INFORMAÇÕES

Dessa maneira, o Supervisor de Marketing de Produto da KEYENCE ensina que o monitoramento da temperatura de forma automática em processos automatizados é importante para que se mantenha a coerência no conceito da linha. “O conceito de uma linha automatizada é para que, junto com o ganho de produtividade e consistência nos produtos manufaturados, a interferência subjetiva seja reduzida. Sendo assim, nada mais coerente como manter 14 | Automação | Outubro 2018

FLIR página 9

N O V I D A D E DO MERCADO PANORAMA

KEYENCE página 8

FLUKE página 10

MAIS INFORMAÇÕES 14 | Automação | Outubro 2018

OVIDADE PANORAMA DONMERCADO

o monitoramento da temperatura de forma automatizada também, principalmente se a temperatura tiver uma ponderação alta na qualidade do produto”, salienta. Ivo Belo, Gerente de Automação para a América Latina da FLIR SYSTEMS garante que as câmeras térmicas são ideais para uma ampla variedade de aplicações em automação, onde flexibilidade e desempenho são fundamentais. “Diversos setores podem implementar um sistema de geração de imagens térmicas para monitoramento contínuo de seus processos. As principais aplicações que podemos mencionar são: Inspeções automatizadas, controle de qualidade e de processo, monitoramento de condição, prevenção e detecção de incêndios e detecção contínua de gases por imagem”, exemplifica. O monitoramento de subestações é um dos cases de sucesso nos registros da FLIR SYSTEMS em termografia. “As empresas de energia sempre buscam formas de aumentar a confiabilidade de suas instalações, além de otimizar a transmissão de energia e reduzir seus custos. Através do uso das câmeras térmicas e software de automação, falhas em potencial em equipamentos e riscos à segurança podem ser detectadas qualquer momento a partir de um local de monitoramento remoto”, orienta. Ele diz que, em alguns casos, os dados gerados pela câmera podem otimizar o processo de produção, e enumera alguns benefícios: monitoramento contínuo e remoto; encontrar problemas de temperatura antes que eles levem a falhas; economizar custos com paradas de produção; detectar anomalias eventuais em processos antecipando situações perigosas, melhorando a segurança no local de trabalho. O diferencial da FLUKE é o de que ela tem muitos distribuidores que também são fornecedores de soluções para automação como, por exemplo, distribuidores que, em comum, atuam com linhas Rockwell, Siemens e outros players nessa área. “É um mercado com uma sinergia bem forte, não necessariamente para controle de processo, mas para manutenção da planta automatizada”, adianta Carlos Rubim, Especialista em Produtos. Rubim entende que o usuário tem o programa de manutenção preditiva e consegue, através da termografia, enxergar e acompanhar as diferenças de temperatura que ele tem nos componentes da manutenção, que pode ser realizada em painéis elétricos, maquinário, motor e outros. “Dentro do processo automatizado existem diversas transformações de energia, e com a termografia é possível ver todo o calor que essas transferências causam e prevenir eventuais falhas”, detalha.

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Dessa forma, é possível identificar falhas, principalmente em sistemas, porque a diferença de temperatura é muito pequena, sendo inadmissível alocar uma pessoa para ficar medindo a temperatura por contato, com um termômetro, por exemplo. “Em uma linha automatizada é necessário apenas apontar a câmera para enxergar a radiação sendo emitida, e os diferenciais de temperatura”, pontua o Especialista em Produtos da FLUKE. “Dos ganhos para o cliente, o benefício é que é uma tecnologia rápida e segura, pois ao ligar a câmera ela já estará medindo e não é necessário contato. Para medir as diferenças de potenciais dentro de um barramento, por exemplo, seria necessário colocar um alicate no local e ter um contato; por mais que indireto – já com a câmera – esse contato não precisa ser feito”, esclarece. 14 | Automação | Outubro 2018

BENEFÍCIOS E PERSPECTIVAS O Supervisor de Marketing de Produto da KEYENCE avalia que as vantagens das soluções da empresa em relação ao monitoramento de temperatura são a facilidade de uso e de instalação. “A utilização é extremamente intuitiva e não necessita de um especialista para a configuração. Além disso, a série FT possui o princípio de medição sem contato e em tempo real, trazendo maior flexibilidade aos processos de controle de temperatura”, sublinha. Bruno Kim infere que o monitoramento da temperatura ainda é uma zona cinzenta na automação industrial brasileira e tem muito espaço para expansão. “Um dos motivos é sobre o conhecimento ou não da correlação da temperatura em alguns processos de fabricação. Os impactos que a temperatura pode causar ainda não é 100% consolidado no nosso mercado. Dessa forma, existem situações em que a termografia se faz necessária, porém não é sabido isso”, alerta. “As câmeras infravermelhas (IV) da FLIR utilizam as mais modernas tecnologias em infravermelho para a medição indireta de calor através da radiação IV. Baseadas em diferenças de temperatura, as câmeras térmicas geram imagens distintas de quaisquer objetos a serem inspecionados. Através de avançados algoritmos, as câmeras oferecem a leitura precisa de temperaturas. Desenvolvemos e produzimos todas as tecnologias contidas em nossos produtos, tais como: detectores, componentes eletrônicos e lentes. Nossa estrutura local conta com laboratório de calibração e reparo para nossos instrumentos”, assegura Ivo Belo. Vale destacar que a empresa dispõe de Centro de Treinamento, localizado em Sorocaba, SP, além de um espaço exclusivo para o ITC (Infrared Training Center), órgão de certificação em termografia. “A termografia, sem dúvida, já é um dos métodos mais empregados na indústria. Muitos possíveis usuários do método acabam não adquirindo um termovisor com receios relacionados a suporte e calibração de seus instrumentos. E a palavra investimento é bastante apropriada à termografia, principalmente pelo alto e rápido retorno financeiro com o uso apropriado do método. Quanto custa 1 hora de uma máquina parada? E de um setor de uma empresa? Ou mesmo da empresa em sua totalidade?”, questiona. Na lista de Carlos Rubim, o primeiro benefício das soluções da FLUKE é que seus produtos são conhecidos por sua robustez. “São produtos que tem a robustez física muito forte, já que são resistentes a quedas de até dois metros, e durabilidade de mais de dez anos. Um dos objetivos da empresa é sempre buscar ferramentas para facilitar a vida do usuário. Na termografia, por exemplo, uma vez que o usuário faz a imagem termográfica, ele consegue mudar a paleta de cores e a faixa de temperatura. Em um termograma, o foco é crucial e, quando ele não acontece, perdem-se informações relevantes para a medição. A solução Fluke Laser Sharp serve para realizar foco automático. Em menos de um segundo, o cliente já faz automaticamente o foco, o que antes poderia demorar de 20 a 30 segundos, dependendo da experiência dele. Além disso, a tecnologia Multi Sharp, exclusiva da companhia – que, ao usuário apontar a câmera, o foco acontece em diferentes distâncias – combina tudo isso em uma única imagem, ajudando o usuário. Temos ainda o Fluke Connect, que é nossa plataforma na nuvem,

N O V I D A D E DO MERCADO PANORAMA

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pela qual é possível transferir ao vivo as imagens. O usuário pode salvá-las na câmera, alterar essas imagens diretamente pelo aplicativo no celular e, ainda, enviar relatório e ordem de serviço, e atrelar a essas medições diretamente do aplicativo. Tudo isso é realizado pelo celular e em campo, facilitando e otimizando a vida do usuário, que não precisa mais fazer várias imagens e depois voltar para a sala para gerar relatórios de coisas que às vezes nem lembra”, conta o Especialista em Produtos. Rubim observa que a termografia no geral já esta bem consolidada na indústria. “O que acontece às vezes é que o usuário não está tão preparado para usar essa tecnologia, e isso acaba gerando problemas ou má utilização da ferramenta. Foi por esse motivo que a Fluke resolveu montar um centro de treinamento para usuários, o Fluke University”, divulga.

em novas áreas de aplicação. Com os avanços da tecnologia, os fabricantes de módulos de câmeras térmicas vêm desenvolvendo núcleos de baixo custo e menores. Uma infinidade de conhecimento e tecnologia para ser conquistada. E um cenário interessante em que a economia exige produção com qualidade e custo competitivo. Sílvia Bruin Pereira - Editora - REVISTA AUTOMAÇÃO

Os dados mais recentes desse mercado foram divulgados em maio passado pela Research and Markets. Segundo o estudo “Mercado de Imagens Térmicas por Tipo, Aplicação, Segmento e Região Geográfica - Previsão Global para 2023” foram movimentados US $ 2,72 bilhões em 2017, valor que deve chegar a US $ 4,04 bilhões até 2023, com uma taxa composta de crescimento anual de 6,73% durante o período de previsão. MAIS INFORMAÇÕES

A pesquisa detectou que o impulso do mercado tem vindo pela redução no preço dos módulos de imagens térmicas, pela crescente adoção de imagens térmicas em segurança de perímetro e pela sua penetração em aplicações de visão de máquina. Além disso, a compactação, o baixo custo e a flexibilidade para integração com outros dispositivos permite que os módulos de imagens térmicas penetrem 14 | Automação | Outubro 2018

PANORAMA DO MERCADO

LINHA FT DE SENSORES DE TEMPERATURA POR INFRAVERMELHO DIGITAL KEYENCE

Foram acrescentados à linha de produtos da Série FT de sensores infravermelhos digitais de temperatura novos modelos para alta temperatura e de alcance ultralongo.

s sensores de temperatura Keyence da série FT são extremamente versáteis para a verificação da temperatura sem contato. Podem ser usados para monitorar temperaturas de 0 a 1350 graus Celsius. O kit é composto por uma cabeça sensora e um controlador. Essa composição faz com que a integração seja muito mais rápida e fácil, por dispensar programações adicionais, sendo possível obter uma saída digital. Conta também com uma ampla variedade de modelos, para maior flexibilidade de acordo com o processo em que será empregado.

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A vantagem para os usuários é a facilidade de uso e de integração no sistema, além de contar com suporte de direto, graças ao modelo de vendas diretas da Keyence.

Nos setores automotivo e metalúrgico, os sensores de temperatura Keyence da série FT possuem desempenho incomparável em aplicações de automação e detecção, tais como: fundição, fundição em molde, forja, solda forte, modelagem de vidro, moldagem de resina, moldagem de borracha, colagem (fusão a quente|), etc. Nas aplicações de gestão de temperatura, destacam-se: aquecimento por indução de alta frequência; moldagens por extrusão; têmpera; processo de secagem; vedação de vidro; resfriamento de vidro; medição de temperatura de lâmpadas iluminadas; soldagem; aquecimento em fornalha e envelhecimento artificial de componentes eletrônicos; vedação de fita; calor residual de garrafas préformadas (antes da modelagem por sopro); embalamento termoencolhível; moldagem de película; laminação; produtos assados; selagem térmica, entre outros. www.keyence.com.br

14 | Automação | Outubro 2018

PANORAMA DO MERCADO

CÂMERA TERMOGRÁFICA PARA MONITORAMENTO CONTÍNUO DE CONDIÇÃO E SEGURANÇA FLIR AX8

A FLIR AX8 combina a imagem térmica com câmeras visuais em um pequeno pacote acessível para monitoramento contínuo de temperatura e alarme. A AX8 ajuda você a se proteger contra interrupções não planejadas, interrupções de serviço e falhas de equipamentos elétricos ou mecânicos. Compacta e fácil de instalar, a AX8 fornece monitoramento contínuo de quadros elétricos, processos e áreas de fabricação, centros de dados, geração e distribuição de energia, transporte e trânsito em massa, instalações de armazenagem e de câmaras frigoríficas.

Dotado de gerador inteligente de imagens térmicas com 4.800 pontos de medição, câmera visual e de pacote completo de análise e alarmes, o sensor de temperatura FLIR AX8 possui alojamento reforçado com grau de proteção IP 67; atua em até seis áreas de medição com alarmes; e comporta streaming térmico, visível e de vídeo MSX em formatos MPEG, MJPEG e H.264; conector de Ethernet (M12); e conector de alimentação, E/S (M12). Funciona com campo de visão (FOV) de 48 x 37°, em faixa de temperatura de objetos de -10 a +150°C, com precisão ±2°C ou ±2% da leitura, oferecendo resolução do infravermelho de 80 x 60 pixels e sensibilidade térmica/NETD < 0,10 °C a +30 °C/100 mK. Dispõe de memória interna para armazenamento de imagens, operando com alimentação externa de 12/24 V cc, 2 W de forma contínua/3,1 W máximo absoluto; e alimentação externa, conector M12 de 8 pinos código A (compatibilidade com I/O digital).

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quipamento pequeno (54 x 25 x 95 mm) e acessível, com duas câmeras integradas – câmera termográfica e câmera digital, a FLIR AX8™, da Flir Systems, forma um sistema de monitoramento e alarme contínuo de temperatura, para inspecionar as condições dos equipamentos elétricos e mecânicos fundamentais de modo ininterrupto. De fácil instalação, a AX8A efetua o controle de gabinetes elétricos, áreas de processamento e fabricação, centros de processamento de dados, geração e distribuição de energia, áreas de transporte individual e coletivo, estoques e câmaras frigoríficas, detectando antecipadamente problemas relacionados à temperatura.

www.flir.com.br 14 | Automação | Outubro 2018

PANORAMA DO MERCADO

NOVAS CÂMERAS TERMOGRÁFICAS DA FLUKE INTEGRAM DADOS, IMAGENS E VÍDEOS INFRAVERMELHOS

Primeiras câmeras infravermelhas totalmente radiométricas com montagem fixa da Fluke, as robustas RSE300 e RSE600 possuem plug-ins embarcados para os softwares MATLAB® e LabVIEW® e entregam monitoramento contínuo de temperatura para aplicações de pesquisa, ciência e engenharia.

ara aplicações de pesquisa precisa, ciência e engenharia, apenas ver o que está quente não é suficiente – é necessário medir e analisar também. As novas Câmeras Termográficas da Fluke® RSE300 e RSE600 são as primeiras câmeras totalmente radiométricas e de montagem fixa da Fluke, com recursos avançados incluindo plug-ins dos softwares MATLAB® e LabVIEW® para analisar dados térmicos facilmente.

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As câmeras RSE300 e RSE600 transmitem continuamente até 60 quadros de dados por segundo, permitindo monitoramento detalhado de padrões e variações de temperatura. Com o software para desktop SmartView® incluído, os usuários podem focar a câmera remotamente, capturar imagens automaticamente, ajustar o nível e o alcance, e analisar vídeos infravermelhos quadro a quadro. O software também torna mais fácil editar imagens, gerar relatórios personalizados e exportar imagens em diversos formatos, para compartilhamento rápido de dados térmicos.

14 | Automação | Outubro 2018

Com a RSE300 e a RSE600, os usuários podem melhorar a análise térmica, identificar o acúmulo e a dissipação de calor, e testar e resolver problemas com facilidade. As robustas câmeras têm classificação IP67, para que possam ser montadas ao ar livre em ambientes adversos. Lentes opcionais telescópicas 2x e 4x, grande-angular e macro, estão disponíveis para qualquer aplicação de medição. Um suporte de montagem opcional também está disponível para uso em estações de trabalho. www.fluke.com/pt-br

APLICAÇÃO

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DA COPERSUCAR - VISÃO 360º DE UMA OPERAÇÃO LOGÍSTICA PORTUÁRIA

Fonte: http://www.copersucar.com.br/release/lucro-da-copersucaratinge-r-254-milhoes-no-ano-safra-20162017/ Fonte: www.copersucar.com.br

Como a Copersucar está redesenhando seus processos, reformulando a operação e facilitando a tomada de decisão, para colocar a empresa no mapa da Indústria 4.0. Apresentação e Contexto Atuando na cadeia de valor da cana-de-açúcar e unindo o campo e a indústria, a Copersucar é uma comercializadora global de açúcar e etanol, com logística integrada em toda a cadeia de negócios.

Na safra 2016-2017 foram comercializados 5,3 milhões de toneladas de açúcar e 4,2 bilhões de litros de etanol com $ 254 milhões de lucro líquido consolidado, ao término do Ano-Safra. A Copersucar possui a maior capacidade de armazenagem de açúcar e etanol do Brasil.

Com um modelo de negócio único no setor, a Copersucar não conta com ativos de produção, mas com contratos para a aquisição de açúcar e de etanol, fornecidos principalmente pelas Usinas Sócias.

Para que os produtos cheguem aos clientes em dezenas de países, é necessária uma complexa infraestrutura logística, integrada por terminais de transbordo e armazenagem próprios e contratados, além de ampla rede terceirizada de transporte rodoviário, ferroviário e marítimo.

Da joint venture com a Cargill surgiu a Alvean, que vem acelerando a expansão global da empresa.

MAIS INFORMAÇÕES

No setor logístico, a estratégia da Copersucar para o açúcar apoia-se no investimento em terminais multimodais para armazenagem e transporte de açúcar, como em Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, e no Terminal Açucareiro Copersucar, localizado no Porto de Santos (SP), com capacidade de movimentação de 10 milhões de toneladas de produto por ano.

14 | Automação | Outubro 2018

Desafio Quando um grande incêndio atingiu os armazéns da companhia, veio a necessidade de atualização de toda a operação. No âmbito da Automação Industrial, foi realizada uma auditoria que mostrou oportunidades de melhorias através de atualizações, novas tecnologias e novos processos. O terminal de Santos já operava com algum nível de automação industrial, mas foi identificada a possibilidade de reduzir contingências e tornar a operação e a manutenção

N OT Í C I A

Figura 1 - Centro de Controle Operacional do Terminal Açucareiro Copersucar (TAC).

mais previsíveis. Além disso, não era possível contabilizar as perdas referentes aos problemas de desempenho e eficiência de forma detalhada e com identificação das causas.

tecnológicas para superar os desafios apresentados. Com isso foram necessários quase sete meses dentro do Centro de Controle Operacional (CCO) para a configuração dos sistemas.

Foi neste período que a Copersucar trouxe Marcelo Latrova para assumir a Gerência de Manutenção e Engenharia, com a missão de redesenhar processos e colocar a Copersucar no mapa da Indústria 4.0, através da adoção de sistemas com alto nível de integração, um consenso entre as diferentes abordagens existentes hoje para a transformação digital. Logo depois, contou com a chegada do Especialista em Automação Industrial Eduardo Pateis para supervisionar e implantar os novos projetos.

O time de Engenharia e Manutenção está totalmente alinhado à iniciativa corporativa, com a convicção de que o projeto aumentará a vantagem competitiva da Copersucar. O cenário atual está sendo alterado drasticamente, contudo, com melhorias significativas a cada etapa.

Uma das prioridades foi identificar e tratar os aspectos do processo que poderiam comprometer a segurança da operação e impactar a produtividade diária, devido a eventuais paradas não programadas e intercorrências.

Visando maior efetividade, o time tomou a decisão de recomeçar e redesenhar processos e trazer novas soluções

A ideia geral da solução abrange a atualização tecnológica do sistema de supervisão com a revisão da arquitetura utilizada, upgrade de versão do sistema iFIX SCADA da GE, configuração de redundância Hot/ Stand-by, virtualização dos servidores e flexibilização do acesso às interfaces clientes de operação via Terminal Services, com gestão do acesso via ThinManager da ACP.

MAIS INFORMAÇÕES

Com o novo projeto de Automação Industrial em andamento, a Copersucar opera suas atividades regulares ao mesmo tempo em que gerencia as mudanças necessárias, visando seus objetivos de modernização e aumento de eficiência. Este processo de transição é o ponto mais desafiador para toda a equipe de gestores e operadores.

Solução A Aquarius Software foi a parceira escolhida para este projeto, atuando como fornecedora dos sistemas e auxiliando a Copersucar no desenho da solução, treinamento de software e suporte à implantação de cada sistema.

Além disso, o aumento da segurança operacional, gestão de mudanças e backup automático nos aplicativos de automação (programas de CLPs e SCADA) serão entregues pelo software VersionDog da Auvesy. 14 | Automação | Outubro 2018

APLICAÇÃO

Figura 2: Moega 05 – Otimização das Rotas.

Figura 4: Tela Geral de Embarque – Todas as Rotas Otimizadas.

Telas customizadas do Sistema iFIX. Figura 3: Armazém XI – Linha de Embarque – Otimização das Rotas.

Finalmente, através da implantação do conjunto PIMS e MES, também da GE, será possível ter todo o processo de carregamento dos navios digitalizado, com a obtenção automática de informações do sistema ERP (SAP) sobre o que está armazenado e o que se deve embarcar em cada navio, acompanhando a execução do carregamento e devolvendo informações consolidadas sobre cada operação. Pontos críticos Dentro do escopo da automação, os CLPs já estavam interligados em uma rede de controle, mas não havia armazenamento digital do histórico de processo. Os registros eram feitos em papel. Foi necessário adequar o ladder dos CLPs às normas e criar novas telas do sistema de supervisão, processos que estão em fase final de implantação.

MAIS INFORMAÇÕES

Já a implantação do VersionDog - trouxe melhorias na dinâmica de alterações e controle de acesso desses programas. “Agora é possível acompanhar as mudanças/ revisões nos diagramas ladder, saber quem as executou, quando foram realizadas e, através da análise dos dados, corrigir todas as falhas e desvios, explica Pateis”. A solução será completada com a implantação dos sistemas PIMS e MES, compostos pelos softwares GE Historian, GE Plant Applications e GE Workflow, que permitirão a leitura e análise do histórico e da eficiência do processo, além de permitir a integração com outros sistemas da Copersucar.

14 | Automação | Outubro 2018

Os sistemas PIMS e MES também serão primordiais para trazer informações relevantes à tomada de decisões operacionais. Latrova destaca que a partir da implantação desses sistemas será possível detectar com mais clareza e objetividade as causas de diversos tipos de paralisações e melhorar a gestão do processo de forma geral, inclusive em relação à definição de treinamentos específicos para os operadores. Destaques do Projeto: • Implantação de um moderno CCO, com informações de processo digitalizadas e centralizadas, disponíveis em tempo real através de sistemas inteligentes e confiáveis, permitindo a tomada de decisões com maior velocidade e assertividade; • Implantação de projeto de MES/MOM (softwares GE Plant Applications e GE Workflow), habilitando o controle da eficiência de carregamento dos navios e a integração de dados de processo com o sistema ERP (SAP); • Instalação do sistema de gestão de alterações nos sistemas de automação e backup automático (software VersionDog da Auvesy); • Virtualização dos sistemas de TA (Tecnologia da Automação) nos servidores de TI (Tecnologia da Informação) para aumentar a disponibilidade e a robustez das aplicações; • Melhoria do nível de segurança e confiabilidade do sistema, com a implantação de um backbone da rede física com redundância inteligente e topologia em anel; • Investimento na metodologia Lean Manufacturing para tornar toda a operação mais eficiente, fazendo a correta

N OT Í C I A

Figura 5: Grandezas Elétricas – Otimizada em uma única Tela.

Tecnologia empregada

Função principal

GE iFIX

Supervisão e controle (SCADA)

GE Historian

Histórico de processo (PIMS)

GE Workflow

Integração entre sistemas (incluindo SAP), e-SOP e automação de procedimentos

GE Plant Application

Gestão da eficiência da operação (MES/MOM)

VersionDog

Gestão de mudanças e backup automático de SCADA e programas dos CLPs

ThinManager

Gestão de acesso remoto via remote desktop (thin clients)

integração da Automação Industrial com cada pessoa envolvida na operação do terminal.

em outra, ou em turnos diferentes, com paridade de procedimentos.

Essa nova filosofia de controle também trouxe a necessidade de criação de um Manual Operacional que está em fase de elaboração e de um treinamento final para os operadores.

Outra clara perspectiva é a contínua integração e a colaboração entre os times da Automação Industrial e de TI. Na Copersucar há conciliação das metas de melhoria contínua dos dois times. Isso cria um cenário extremamente positivo para que a empresa possa trilhar a sua jornada de Transformação Digital e obter sólidos resultados, alinhados às proposições da Indústria 4.0. Parceria com a Aquarius Software A Copersucar já era usuária há muitos anos do sistema SCADA distribuído pela Aquarius, o GE iFIX e planejava a atualização de versão quando entrou no processo de busca de parceiros para os seus novos projetos de Automação Industrial. Analisando o portfólio da Aquarius, surpreendeuse ao perceber que poderia resolver todos seus desafios através de um único parceiro, de maneira objetiva e integrada. A Aquarius ofereceu suporte além do esperado, inclusive consultoria especializada para a gestão do projeto. Um dos pontos de destaque foi o apoio na integração com TI, um assunto dominado pelo time da Aquarius, com experiência em outros projetos. www.aquarius.com.br MAIS INFORMAÇÕES

Resultado Na etapa atual, alguns resultados importantes já foram obtidos: • Com os avanços da implantação, é notável que o número de horas extras necessárias vêm caindo drasticamente, o que se reflete em maior qualidade de vida para todos os envolvidos nas operações e em economia para a empresa; • Diversos relatórios que auxiliam a tomada de decisões já estão disponíveis. Estes relatórios são primordiais para ajustes de processos, além de auxiliarem no planejamento das atividades, resultando em maior produtividade; • A coleta automática de dados históricos e a integração dos sistemas fizeram com que as equipes utilizassem seu tempo de maneira mais eficiente, já que, com a visualização direta e assertiva dos processos, os operadores do terminal puderam se concentrar na garantia de eficiência operacional, ao invés de gastarem seu tempo na coleta e análise de dados manuais, como anteriormente era necessário; • Operadores trabalham agora em ambientes físicos e operacionais muito mais organizados e lógicos. Isto também eleva a produtividade e a qualidade de vida no trabalho, além de aumentar a segurança operacional. Próximos Passos Um dos próximos passos é a padronização da interface de operação. Haverá similaridade dos processos e das telas do Sistema Supervisório. Isto significa que o operador que estiver trabalhando em uma posição poderá trabalhar

14 | Automação | Outubro 2018

APLICAÇÃO

GRANADO ADERE À MANUFATURA AVANÇADA COM SOLUÇÕES DA SCHNEIDER ELECTRIC

Em parceria com a Schneider Electric, a centenária empresa de cosméticos passa a trabalhar com processos automatizados de olho no futuro da indústria.

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undada em 1870, a Granado Pharmácias passou de uma tradicional botica a uma das principais empresas de cosméticos do Brasil. Hoje, em sua fábrica de 30 mil m2 localizada na cidade de Japeri (RJ), a companhia olha para o futuro com planos de fortalecer cada vez mais a marca. Mas, antes de seguir com a expansão, o grupo se viu diante de um desafio: agregar a automação industrial ao seu tradicional processo de produção. Desse modo, a Granado firmou parceria com a Schneider Electric, líder global na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação, para iniciar a implementação do conceito de Manufatura Avançada no complexo fabril.

14 | Automação | Outubro 2018

As necessidades do grupo estavam relacionadas à garantia da repetibilidade dos processos e à rastreabilidade das informações de produção, para manter a qualidade e o padrão do produto final, além de auxiliar na investigação e otimização dos procedimentos – a Granado tem um portfólio com mais de 600 itens. A empresa estava em busca de um sistema que pudesse instruir os operadores no processo de batelada (atividade industrial que garante a continuidade/ repetibilidade da produção) e rastrear possíveis falhas para diminuir o tempo de parada, entre outros pontos. “Começamos a sugerir sistemas de automação para áreas da produção, como soluções de controladores de processo e, posteriormente, a implementação de um programa que pudesse adequar e flexibilizar a produção, de modo a garantir a qualidade, criar relatórios gerenciais e rastreabilidade para órgãos regulatórios e elevar o patamar da empresa a níveis internacionais, com novos negócios e mercados”, conta Thiago Arruda, arquiteto de soluções para Food & Beverage da Schneider Electric. Assim, foram implementadas as soluções EcoStruxure Hybrid DCS (sistema de automação único para engenharia e operação da planta), Wonderware InBatch (para construção e controle de processos produtivos

N OT Í C I A mesmo ambiente de engenharia, manutenção e operação do sistema”, explica Arruda. “Quando iniciamos o projeto, tínhamos uma grande expectativa sobre qual impacto a solução provocaria na equipe de operadores. Para nossa surpresa, desde o primeiro dia de treinamento, todos participaram ativamente e em nenhum momento percebemos qualquer tipo de dificuldade em assimilar ou operar o sistema. Desde a implantação, aumentamos nossa eficiência, melhoramos a qualidade dos nossos produtos, pois passamos a ter garantia de que todas as fases do processo foram concluídas conforme os parâmetros estabelecidos, reduzimos a emissão de resíduos criando receitas de limpeza (CIP – Clean in Place) e ainda adquirimos a possibilidade de rastrear qualquer etapa do processo, em caso de possíveis falhas, como, por exemplo, falta de energia – tudo isso sem perder a tradição da marca”, conta Tatiane Stoeterau, gerente de Produção Industrial da Granado. Por três gerações a Granado pertenceu à família que lhe deu o nome, mas, em 1994, a companhia foi comprada pelo investidor inglês Christopher Freeman, e, em 2004, a Phebo foi incorporada ao grupo. No exterior desde 2013, a botica marca presença no mercado europeu no Le Bon Marché e com a Loja Conceito, em Paris, além de ter uma loja virtual que atende mais de 30 países da Europa. Ainda como parte da estratégia de expansão para o exterior, a Granado foi associada, em 2016, ao grupo espanhol Puig, ao qual pertencem marcas como Carolina Herrera, Paco Rabanne, Nina Ricci e Jean Paul Gaultier, entre outras, e, em 2017, desembarcou na Casa Pau-Brasil, em Lisboa.

em lotes ou bateladas) e Wonderware Historian (para construção e visualização dos relatórios de produção, com dados históricos). Essas soluções fazem parte do EcoStruxure, uma arquitetura aberta, plug and play desenvolvida pela Schneider Electric, que permite integração em todos os níveis das empresas e seus negócios, garantindo a digitalização (IoT). A plataforma tem o objetivo de viabilizar a economia digital, além de fornecer eficiência operacional de ponta a ponta. Sua tecnologia pode ser aplicada desde o chão de fábrica até a alta gestão, com foco na manutenção, gerenciamento, otimização e digitalização de toda a cadeia de valor, para que a operação reaja dinamicamente a possíveis mudanças, com condições de alcançar melhores resultados de negócios.

A arquitetura implementada pela Schneider foi criada com base na topologia já existente no cliente, com duas CPUs, não redundantes, sendo que ambas eram M340 (MF1 e MF2). Para a implementação das novas necessidades, tornou-se necessária a troca da CPU do MF2 de M340 para M580. Assim, a arquitetura se manteve a mesma, porém com maior capacidade de processamento e memória para essa unidade de fabricação. A nova supervisão foi concebida por meio do uso de redes Ethernet redundantes. Para a utilização da redundância, os servidores InBatch e Servidores de Operação EcoStruxure Hybrid DCS foram separados e virtualizados para que, em caso de falha de um dos switches, o sistema possa continuar em operação, aumentando a disponibilidade. Os clientes também foram divididos pelos controladores em diferentes switches, pelo mesmo motivo. A estação Servidor de Objetos EcoStruxure Hybrid DCS foi a única que continuou em uma máquina física para atender a questões de performance e manutenção.

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Com a implementação finalizada em outubro de 2017, já é possível notar diversos benefícios. Atualmente, o complexo de Japeri trabalha com um sistema integrado e, por conta da padronização, tem facilidade, agilidade e flexibilidade para incluir novos equipamentos, em caso de futuras expansões, e para detectar possíveis falhas, garantindo a rastreabilidade de alterações. “A Granado obteve melhorias no processo e na qualidade de produção. Além disso, ficaram muito satisfeitos com o sistema por integrar todos os dispositivos, componentes e acessórios necessários para uma operação segura, em uma única ferramenta. Outro ponto importante foi a concentração de todas as informações pertinentes no

Tecnologia utilizada A Schneider Electric entregou um sistema de controle, supervisão, gestão de processo de batelada e solução de relatórios para a fábrica de produtos cosméticos e farmacêuticos em Japeri (RJ). Construído sobre uma plataforma EcoStruxure Hybrid DCS e Wonderware Inbatch, o sistema consiste em servidores e clientes de supervisão redundantes, conectados a controladores múltiplos, estações de entrada e saídas em rack estendido e rede Ethernet industrial.

www.schneider-electric.com.br/pt/

14 | Automação | Outubro 2018

N OT Í C I A

DIGITROL LANÇA NOVA IDENTIDADE VISUAL NO MERCADO

A nova identidade visual da Digitrol.

Vitor Sabadin, Diretor Comercial da Digitrol.

Em 11 de setembro, a Digitrol – que atua no segmento de instrumentação industrial para controle de processos, foi criada em 1984 e mantém a sua própria linha de produtos e soluções, além de ser representante e parceira de empresas multinacionais – apresentou ao mercado a sua nova identidade visual e detalhes sobre o posicionamento da marca.

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a oportunidade, Vitor Sabadin, Diretor Comercial, relembrou momentos dos 35 anos de história da empresa, a rica trajetória profissional de seus fundadores e particularizou o novo conceito que agora rege a marca, em uma etapa de transformação. Segundo ele, esse novo ciclo é marcado por diretrizes inéditas que traçam o caminho para a digitalização da Digitrol, adaptando seus processos às novas demandas tecnológicas da indústria. Sabadin também mostrou as ferramentas digitais que foram implementadas internamente, que visam modernizar o trabalho da equipe de atendimento interno, com o objetivo de deixá-la cada vez mais conectada com os representantes e clientes da empresa.

14 | Automação | Outubro 2018

Dentre as novidades anunciadas para os clientes destacase a maneira como desejam iniciar o atendimento, seja por redes sociais, ferramentas de chat como WhatsApp, Telegram ou Facebook Messenger. De acordo com a empresa, os novos canais de atendimento estão integrados aos canais tradicionais por um CRM e ferramentas de automação de marketing. www.digitrol.com.br

N OT Í C I A

ELIPSE DESENVOLVE DRIVER PARA O LOGBOX 3G

Imagem ilustrando o uso do LogBox 3G para monitorar a pressão e fluxo de água em redes de distribuição.

Driver permite fácil comunicação do E3 com o novo dispositivo IoT da Novus.

Elipse Software acaba de desenvolver um novo driver de comunicação para a Novus, fabricante de produtos eletrônicos para instrumentação e automação industrial. Através dele, a Novus consegue prover a conectividade de seu mais novo registrador de dados, o LogBox 3G, com o E3, solução SCADA da Elipse. “A agilidade com que desenvolveram o driver, aliada ao fato de seu software ser o SCADA mais utilizado no país, foram determinantes no momento da escolha”, revelou Valério Galeazzi, Diretor de Mercado Nacional da Novus, ao ser questionado sobre os motivos que os levaram a optar pela Elipse neste projeto.

O LogBox 3G também apresenta comandos e alertas de alarmes por SMS. Para utilizá-lo integrado ao E3, o usuário precisa somente preencher alguns poucos campos como login e senha de acesso através da plataforma IoT da Novus, identificar o LogBox e o canal desejado. Toda a complexidade de conectividade é realizada pelo próprio driver de comunicação da Elipse. MAIS INFORMAÇÕES

Uma vez integrados, o LogBox 3G envia seus dados ao E3 que serve de interface gráfica para exibi-los ao usuário. Estes dados podem ainda ser gravados no Elipse Plant Manager e visualizados no EPM Portal. As plataformas para coleta, armazenagem e análise da Elipse permitem visualizar os dados de forma contextualizada em dashboards, facilitando a tomada de decisões.

o LogBox 3G é um dispositivo IoT para monitoramento remoto e móvel com total acesso a dados via rede de telefonia celular 3G ou 2G. Possui um backup de segurança, garantido total integridade dos dados. O dispositivo apresenta duas entradas analógicas universais com capacidade para aceitar uma ampla gama de sensores. Conta ainda com alguns sensores internos para medição de temperaturas, tensões de baterias e fontes externas.

www.elipse.com.br

14 | Automação | Outubro 2018

N OT Í C I A

PARCERIA ENTRE BOEING PORTLAND E HAIMER INTENSIFICA A PARTICIPAÇÃO COLABORATIVA ENTRE OMIC R&D

William Gerry, Gerente de Programa de Tecnologia Global da Boeing Research and Technology (à esquerda), e Andreas Haimer, Presidente do Grupo Haimer, na inauguração da Haimer com a OMIC.

A Pesquisa e Desenvolvimento do Centro de Inovação em Fabricação de Oregon (OMIC R & D) continua crescendo com uma base forte de membros com a inclusão da Haimer neste mês, empresa líder mundial de ferramentaria alemã na área de porta-ferramentas, indução térmica, balanceamento e pré-ajuste.

om um total de dezessete parceiros da indústria de manufatura e três universidades públicas de Oregon, a unidade de P&D localizada em Scappoose, Oregon (EUA) continua a construir uma operação de classe mundial para desenvolver tecnologias avançadas de fabricação de metais através de suas atividades colaborativas de pesquisa e desenvolvimento.

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Por meio dessa parceria, Boeing – com centro de excelência e principal unidade de produção para usinagem de metais pesados em Portland, Oregon - está intensificando sua parceria estratégica com a Haimer, patrocinando uma associação conjunta na OMIC R & D. A parceria entre a Boeing e a Haimer remonta há mais de 10 anos, quando o sistema de proteção de deslocamento Safe-Lock™ da Haimer se tornou um verdadeiro fator de mudança na Boeing. Com uma das maiores oficinas de usinagem de titânio do mundo, a Boeing Portland estabeleceu o padrão para ferramentas de corte e aplicações de porta-ferramentas para materiais difíceis de usinar. A parceria será estrategicamente fortalecida pelo investimento e apoio da Haimer como novo membro da OMIC R&D. 14 | Automação | Outubro 2018

Devido às suas vantagens tecnológicas, o sistema Haimer Safe-Lock™ tornou-se o padrão da Boeing Portland para desbaste em suas operações de fresamento. A Haimer implementou uma política de licenciamento aberta em que outras fabricantes de ferramentas de corte americanas e outras oferecem essa tecnologia como uma solução padrão que são amplamente utilizadas nas operações de usinagem da Boeing. Na verdade, a empresa Boeing também recebeu uma licença de IP, patente e marca da Haimer para poder responder rapidamente às suas necessidades de usinagem para esta tecnologia inovadora. Antes da implantação do Safe-Lock™ em sua produção, a Boeing estava enfrentando constantemente o desafio de impedir o deslocamento da ferramenta de corte, potencialmente criando sucatas muito caras. Nos últimos 10 anos, desde a implementação do Safe-Lock™, não houve um único incidente de deslocamento da ferramenta para seus componentes de alto valor - evitando qualquer tipo de falha dispendiosa de sucata e usinagem, que era um problema comum antes da implementação do Safe-Lock™.

N OT Í C I A Sala de ferramentas de última geração Haimer com balanceadora, máquina de pré-ajuste, tecnologia de indução térmica e gerenciamento de ferramentas. Uma configuração semelhante será fornecida como patrocínio na OMIC.

intimamente associados à Boeing como um fabricante líder de aeronaves e um dos nossos maiores clientes globais. O investimento e a participação na OMIC R&D é um compromisso claro para com a comunidade, nossos clientes e toda a indústria de manufatura em Oregon, no Pacífico Noroeste e na manufatura americana. A OMIC R&D é uma plataforma ideal para compartilhar esses tipos de melhorias práticas, tornando os fabricantes americanos e do Oregon mais competitivos. Além da Boeing Portland, também apoiamos fortemente as principais instalações da Boeing nos EUA com nossas tecnologias de sistema em Auburn, Seattle, Everett, Helena, St. Louis e Fredrickson”. A Haimer junta-se a outros dezenove membros entre indústrias e universidades da OMIC R&D nas instalações da Scappoose. Craig Campbell, diretor executivo da OMIC R&D, disse: “Atividades de pesquisa de manufatura externa da Oregon Institute of Technology, da Portland State University e Oregon State University estão resolvendo problemas de fabricação na OMIC R&D para apoiar nossos membros. Devido aos fortes investimentos do governo estadual e local, a OMIC R&D se tornou um atrativo para as empresas de manufatura global e está realizando sua promessa como um impulsionador econômico para o estado e a região”.

William Gerry, gerente do programa de Tecnologia Global da Boeing Research and Technology, disse: “A Boeing está examinando cuidadosamente e convidando os membros a se associarem e contribuírem para a pesquisa e desenvolvimento da OMIC. Estamos muito satisfeitos com a nova afiliação da Haimer, que conhecemos como uma empresa de alta qualidade, detentora de tecnologias em ferramentas, indução térmica, balanceamento e de pré-ajuste, à qual a Boeing dependeu pesadamente e exclusivamente para este serviço. A Haimer pode apoiar a OMIC R&D e seus membros com tecnologia de ponta e soluções de conectividade da Indústria 4.0”.

Andreas Haimer, presidente do grupo Haimer, explicou durante o aperto de mão oficial ao se tornar um membro da OMIC R&D, “Estamos orgulhosos e felizes por estarmos

Brendt Holden, presidente da Haimer USA e da América do Norte com sede em Chicago, IL resume a parceria: “Estamos muito satisfeitos em apoiar várias unidades de produção no Noroeste nos últimos 15 anos com máquinas de indução térmica e de balanceamento de última geração que têm ajudado a reduzir os custos operacionais e aumentado a produtividade. Com as máquinas de pré-ajuste, ferramentas de fixação e fresamento, nos tornamos um parceiro de sistema em torno das ferramentas da máquina de usinagem. Ultimamente, temos estado envolvidos em vários projetos de máquinas de pré-ajuste no Noroeste, o que pode reduzir o tempo de preparação das ferramentas e aumenta significativamente a eficiência da operação enquanto implementamos a tecnologia 4.0 da indústria por meio de recursos de gerenciamento de ferramentas. Estamos felizes em compartilhar nossos equipamentos e conhecimento na OMIC, em um esforço para ajudar os set-ups dos projetos de P&D a serem tão eficientes quanto possível”.

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OMIC R&D é o 15º centro de pesquisa estabelecido com a liderança da Boeing no mundo e foi o primeiro que a Boeing patrocinou nos Estados Unidos. Sua missão é reunir empresas de manufatura e ensino superior em um ambiente de inovação em que a pesquisa é aplicada “de fora para dentro” com professores e estudantes universitários resolvendo problemas reais para fabricantes avançados enquanto treina a próxima geração de engenheiros e tecnólogos. As empresas associadas compartilham maquinário, equipamentos como ferramentas e conhecimento para criar uma função de P&D altamente dinâmica e inovadora para os membros.

O modelo da OMIC R&D foca a pesquisa em ajudar as indústrias nativas a aumentar a competitividade enquanto cria uma parceria real e integração na economia local. À medida que as atividades de pesquisa se expandem com máquinas de custo mais elevado e alto valor agregado ao chão de fábrica, a OMIC R&D irá aumentar a produtividade comercial estadual e regional na fabricação além de estimular o crescimento e o desenvolvimento econômico. Coordenado com os projetos de pesquisa aplicados da OMIC R&D, estarão os programas de aprendizagem “ganhe e aprenda” no PCC OMIC Training Center, liderado pelo Portland Community College, e localizado em uma instalação próxima que a PCC está construindo. Enquanto a construção do Centro de Treinamento está em andamento, a PCC tem um local de entrega temporária na Scappoose High School.

A parceria entre a empresa Boeing e o Grupo Haimer será estrategicamente expandida com uma adesão conjunta à instituição OMIC R&D. www.haimer.biz 14 | Automação | Outubro 2018

N OT Í C I A

ROCKWELL AUTOMATION FAIR® 2018

Nos dias 14 e 15 de novembro de 2018, a Rockwell Automation promove a Automation Fair®, maior feira anual de automação das Américas.

este ano a Automation Fair® será realizada no Pennsylvania Convention Center, na Filadélfia, Pensilvânia (EUA). O evento oferece a profissionais do setor a oportunidade para descobrirem como a empresa conectada pode ser globalmente mais competitiva. Na programação, as mais recentes inovações e soluções de mais de 140 expositores, palestras com profissionais conceituados, tour técnico guiado em português, laboratórios de demonstração das mais novas tecnologias do mercado, produtos e soluções para automatizar empresas e lounges para networking com especialistas.

MAIS INFORMAÇÕES

www.automationfair.com www.rockwellautomation.com

14 | Automação | Outubro 2018

N OT Í C I A

ROBÔS DA YASKAWA MOTOMAN TRAZEM COMPETITIVIDADE PARA A ALPHA METALÚRGICA NO MERCADO GLOBAL

Somente este ano, a empresa já adquiriu três novos robôs, em parceria de quase duas décadas.

qualidade e eficiência colaborativa na produção figuram entre os principais itens de produtos que a Alpha Indústria Metalúrgica repassa ao cliente. Para atender as principais montadoras do Brasil, a empresa conta hoje com a colaboração de 18 robôs da Yaskawa Motoman do Brasil, parceria que já dura 20 anos. “Somente investindo em tecnologia e robótica temos condições de competir com o restante do mundo”, afirma Julio Cavaglieri, gerente industrial da Alpha Metalúrgica.

Antes da chegada do primeiro robô, a Alpha deu início a um processo de melhorias em todos os componentes envolvidos, de modo a obter o maior desempenho em termos de capacidade e repetibilidade dos robôs. Como

O gerente comercial da empresa reconhece a importância do investimento em automatização e robótica. “Nossa pretensão é adquirir novos robôs em nossa planta fabril para expandir nossos negócios e competir também no mercado externo, como por exemplo, com a China”, sustenta Cavaglieri. Passado o sinal amarelo dos anos de 2014/15, a Alpha retomou crescimento em 2016 e, de lá para cá, vem crescendo a casa de dois dígitos, mesma estimativa que prevê para 2019. “Acreditamos o Brasil inicia uma nova fase, a da indústria 4.0, e somente a robótica será o caminho a ser percorrido pela indústria no País”, finaliza Cavaglieri.

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Com 26 anos na empresa, Cavaglieri acompanhou muito de perto toda essa fase de transformação da Alpha. “Em 1997, a empresa foi convidada a produzir diversos itens para uma fabricante de bancos de caminhões. Para tanto, fomos auditados pela matriz da Alemanha da tal fabricante, sendo exigido que a estrutura dos bancos fosse soldada por robôs”, recorda-se.

resultado, hoje a empresa dispõe de 18 robôs, assim distribuídos: Solda (13), Estamparia (3), Ponteadeira (1) e Furação (1). “Na produção, é evidente o ganho de produção, eficiência e qualidade que atingimos com a chegada de cada novo robô”, atesta Cavaglieri, ressaltando que no parque fabril há robôs instalados há 20 anos ainda em operação.

www.motoman.com/brasil

14 | Automação | Outubro 2018

N OT Í C I A

ÍCONE DA DANFOSS, TERMOSTATO COMPLETA 75 ANOS

Jørgen Mads Clausen (à direita), presidente do conselho da Danfoss, e Kim Fausing e presidente e CEO.

Em 1943, o fundador da Danfoss, Mads Clausen, inventou o primeiro termostato do mundo. Setenta e cinco anos depois, o produto icônico é mais relevante do que nunca em um mundo que tenta controlar a temperatura.

ó na Europa, existem mais de 500 milhões de aquecedores com válvulas manuais e sem regulagem. Se fossem instalados termostatos em todos eles, os europeus poderiam economizar 12 bilhões de euros e 130 TWh de energia todos os anos. A atualização reduziria as emissões anuais de CO2 da Europa em 29 bilhões de toneladas e o investimento se pagaria em apenas dois anos, de acordo com um relatório da Associação Europeia de Controle de Automação de Edifícios.

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O termostato é o DNA da Danfoss e a evidência mais visível de que as tecnologias ajudam o mundo a fazer mais com menos. “O primeiro protótipo do primeiro termostato do mundo foi testado no escritório do meu pai. Foi o nascimento da primeira válvula termostática do mundo para controlar a temperatura em uma sala. A comercialização real começou em 1952, quando o termostato foi lançado como dispositivo que economiza dinheiro e torna os ambientes aquecidos centralmente mais confortáveis, e de lá apenas decolou”, conta Jørgen Mads Clausen, presidente do conselho da Danfoss.

14 | Automação | Outubro 2018

O produto foi patenteado e deu à Danfoss uma posição de liderança quando a empresa iniciou a produção em massa do termostato. Desde 1943, aproximadamente 350 milhões já saíram da linha de produção da Danfoss. A última versão é o termostato inteligente Danfoss Eco™ - que ganhou os prestigiosos prêmios de design Ret Dot e Danish Design Award. “Mads Clausen desenvolveu a tecnologia líder na regulagem de temperatura e o movimento de giro intuitivo do termostato que o torna tão fácil de usar. Esse conhecimento e tecnologia foram agora incorporados em todos os nossos novos termostatos eletrônicos. Dessa forma, acompanhamos as tendências de acordo com os desejos dos consumidores”, explica Anders Barkholt, vice-presidente de termostatos da Danfoss. www.danfoss.com.br

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NOVIDADE

ABB MOSTRA NOVIDADES EM FEIRA MUNDIAL DE AUTOMAÇÃO E ROBÓTICA

O robô de braço único YuMi.

Os lançamentos mais recentes da ABB na área da robótica foram apresentados na Automatica 2018, em Munique, Alemanha.

s principais novidades mostradas pela ABB na Feira Internacional de Automação e Robótica foram:

MAIS INFORMAÇÕES

Robô Foundry Prime de terceira geração – A ABB lançou o robô IRB 6790 Foundry Prime, destinado a aplicações de limpeza a jato com água de alta pressão em ambientes industriais adversos, com 100% de umidade. Com mais de treze anos de experiência no setor, a companhia desenvolveu o robô para elevar a confiabilidade e a disponibilidade do sistema, reduzindo os custos de manutenção em 60%. “A herança de longa data da ABB de instalar sistemas robóticos em fábricas automotivas em todo o mundo ajuda a compreender os desafios que os fabricantes enfrentam nos dias atuais e qual será a estrutura das fábricas de amanhã. Isso permite aprimorar ainda mais as soluções robóticas e continuar a escrever o futuro da automação nos ambientes operacionais mais adversos”, disse Per Vegard Nerseth, diretor administrativo de robótica da ABB. Novo membro da família YuMi® – Novo YuMi com braço único é o robô colaborativo mais ágil e compacto da ABB, e pode ser facilmente integrado à produção existente. A ABB está expandindo a oferta de automação colaborativa com

14 | Automação | Outubro 2018

o lançamento de um novo YuMi com braço único, o novo membro da família YuMi. O robô de braço único é o mais ágil e compacto da companhia. Foi projetado para se encaixar facilmente nas linhas de produção existentes para aumentar a flexibilidade e, ao mesmo tempo, trabalhar com segurança ao lado das pessoas. O novo robô colaborativo também é um dos primeiros de uma nova geração de robôs da ABB a ser construído em uma plataforma inovadora e flexível de design modular, que permitirá uma maior variedade de robôs e tamanhos, além de soluções mais personalizadas. Em 2015, a ABB apresentou o YuMi, o primeiro robô verdadeiramente colaborativo do mundo. Como parte da conectada “Fábrica do futuro”, a família YuMi anuncia uma nova era de colegas de trabalho robóticos, que conseguem trabalhar lado a lado nas mesmas tarefas que os humanos, ao passo que ainda garantem a segurança dos que estão ao seu redor. “O novo YuMi com braço único dá continuidade à inovação em automação colaborativa, ajudando a tornar o nosso portfólio, já líder, ainda mais flexível”, disse Per Vegard Nerseth, diretor administrativo de robótica da ABB. “Ele oferece flexibilidade e escalabilidade adicionais para fabricantes de todos os tamanhos, ajudando a enfrentar os desafios atuais e antecipando os desafios futuros”.

Robô Foundry Prime.

Atomizador robótico de pintura.

Controlador de robô OmniCore.

Primeiro atomizador de tinta digital conectado do mundo – O primeiro atomizador robótico de pintura conectado é equipado com sensor que permite diagnósticos inteligentes em tempo real e controle preciso

da pintura para otimizar a qualidade. A nova solução da ABB combina hardware de última geração com a oferta digital do Ability™ para obter um desempenho de pintura inovador. Na prática, o atomizador conectado Ability™ permitirá que, pela primeira vez, as montadoras otimizem a qualidade da pintura em tempo real durante a aplicação, em vez de cumprir uma inspeção de qualidade após a conclusão da pintura. A oficina de pintura é uma das partes mais caras da produção de automóveis, com matérias-primas dispendiosas e alto consumo de energia. Erros de mão, pintura ou selante podem ser especialmente caros e, muitas vezes, só são descobertos durante a inspeção pós-pintura. A nova solução começa com o atomizador de pintura de última geração da companhia, cujo design aumenta a eficiência da transferência de tinta e reduz o desperdício em 75% entre a atual frequente mudança de cores. O design inovador também dobra o tempo de operação entre a limpeza manual, de duas a mais de quatro horas para o atomizador carregado externamente, o que significa que o sistema é mais fácil de manter e pode ficar online e produtivo por mais tempo, sem contaminação excessiva. Todo o sistema de pintura da ABB oferece uma solução completa e ecológica, que fornece análise em tempo real e diagnósticos aprimorados para aumentar o tempo de atividade e garantir zero defeitos de qualidade.

MAIS INFORMAÇÕES

OmniCore - uma nova era do controle digital de robôs para aumentar a flexibilidade, a confiabilidade e o desempenho – A nova família de controladores de robô OmniCore™ da ABB oferece um leque mais amplo de opções de controle de movimento e soluções mais personalizadas para a conectada “Fábrica do futuro”. A ABB lançou o OmniCore, uma etapa significativa para uma nova era na produção. Os controladores OmniCore são projetados para desempenho e confiabilidade máximos durante operações robustas, 24 horas por dia, 7 dias por semana, em fábricas que produzem produtos com ciclos de vida cada vez mais curtos. A precisão de alta trajetória do controlador também aumenta o rendimento e diminui os tempos de ciclo. As primeiras novas variantes do OmniCore fornecem grande flexibilidade para a integração de robôs no ecossistema da fábrica digital, quer os fabricantes precisem de controle de movimento padronizado ou soluções mais personalizadas. “As necessidades de automação estão se tornando cada vez mais complexas na produção de alto mix e baixo volume dos dias atuais”, disse Per Vegard Nerseth, diretor administrativo de robótica da ABB. “As fábricas precisam de soluções que suportem flexibilidade e alto desempenho durante operações 24/7 exigentes e que, ao mesmo tempo, podem ser adaptadas para aplicações específicas”.

www.abb.com

14 | Automação | Outubro 2018

NOVIDADE

ALTUS LANÇA NOVO CLP PARA A INDÚSTRIA 4.0

A Altus traz o Nexto Xpress, primeiro monobloco com E/S integrados da Série Nexto de controladores programáveis. Voltada para os mercados de máquinas e pequenos processos, a solução agrega desempenho e alta velocidade para as demandas da Indústria 4.0.

epois de lançar uma sequência de produtos modulares, a linha de controladores programáveis da Altus agora recebe o Nexto Xpress, primeiro monobloco com E/S integradas da série. Voltada para os mercados de máquinas e pequenos processos, a nova plataforma tecnológica chega como uma solução completa para as aplicações mais modernas, entregando desempenho e alta conectividade com um excelente custo benefício para as demandas da Indústria 4.0.

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O novo integrante da Nexto traz três opções de modelos que se diferenciam em número de pontos: XP300, XP315 e XP325. Todos contam com 16 entradas digitais, 16 saídas digitais a transistor, uma porta Ethernet e outra Serial padrão RS-485, porém, a versão XP315 ainda possui 2 entradas analógicas RTD de dois e três fios e 5 entradas analógicas para tensão e corrente. Já o XP325, modelo mais completo da linha, conta com todos estes recursos acrescidos de 4 saídas analógicas e conexão do tipo CANOpen Master.

14 | Automação | Outubro 2018

Criada para operar no universo IoT Projetada para atender às demandas de ambientes altamente conectados, a solução conta com suporte a uma ampla variedade de protocolos de comunicação, o que lhe permite interagir com dispositivos inteligentes, como conversores de mídia, leitores de código de barra, modens de comunicação sem fio e dispositivos de armazenamento de dados. Além de protocolos baseados em Ethernet, como MODBUS TCP Cliente/Servidor, OPC DA e OPC UA, os produtos Xpress ainda contam com interface de comunicação USB e com os padrões MODBUS RTU e CANOpen. Perfeito para pequenas aplicações Com design compacto (212,5 x 90,1 x 32,2 mm) e alimentação 24 Vdc, a solução Xpress é ideal para o controle embarcado de máquinas e aplicações de pequeno porte. Seu processador ARM 32 bits, aliado ao relógio de tempo real (RTC) e a alta densidade de pontos de E/S digitais e analógicos de múltiplo propósito (tensão, corrente e temperatura) dão à solução uma elevada capacidade de processamento, precisão e agilidade na aquisição de dados. Estas características colocam os equipamentos como a

solução perfeita para dar mais velocidade e economia no controle das mais variadas máquinas do mercado, como rotuladoras, sopradoras, lavadoras, injetoras, ensacadoras, moedores, prensas, entre outras. Os produtos da linha também possuem saídas digitais com suporte de 1,5 A por canal (12 A no máximo) e entradas analógicas com resolução 12 bits e atualização de todos os canais em menos de um milissegundo, um dos mais rápidos do mercado. Esta profusão de recursos dá à plataforma a capacidade de controlar sistemas um pouco maiores, como os encontrados em projetos dos segmentos de automação predial e saneamento. A precisão no controle de variáveis possibilita que o Nexto Xpress atue tanto em estações de bombeamento e controle de nível de reservatório, quanto no controle de iluminação e climatização, supervisão de processos, transportadoras e controle de acesso.

MAIS INFORMAÇÕES

Recursos herdados Assim como os demais membros da família Nexto, os equipamentos Xpress operam através da plataforma tecnológica CODESYS e são configurados via MasterTool IEC XE, software GRATUITO de programação da série com escalabilidade para projetos de micro a grande porte. Os equipamentos ainda têm LEDs para indicação de estado e diagnósticos, montagem em trilho DIN e conectores extraíveis. www.altus.com.br 14 | Automação | Outubro 2018

NOVIDADE

MITSUBISHI ELECTRIC LANÇA LINHA COMPLETA DE MINIDISJUNTORES

Um dos principais produtos de proteção elétrica foi recém homologado no Inmetro e chega para completar a oferta de produtos de baixa tensão da marca.

Mitsubishi Electric completa sua linha de baixa tensão ao trazer para o mercado nacional uma oferta completa de minidisjuntores. Os produtos, desenvolvidos no Japão, garantem a proteção contra sobrecarga e curto-circuito até 10 kA, o que se traduz em mais segurança e proteção aos usuários.

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O lançamento deve ganhar espaço principalmente dentro da indústria. “Nossa expectativa é atender um grande número de fabricantes de máquinas e painéis em praticamente todos os segmentos. Já temos presença consolidada nos setores de alimentos e bebidas, e automotivo, além dos nossos clientes globais, mas acreditamos que a solução vai trazer mais competitividade e capilaridade para a companhia”, afirma Pedro Okuhara, especialista de produto e aplicação da Mitsubishi Electric.

A ideia de trazer a linha de baixa tensão ao mercado nacional surgiu a partir da demanda dos próprios fabricantes de máquinas, que passaram a pedir por soluções mais completas relacionadas à distribuição e proteção de energia elétrica. A partir desse potencial de mercado, a companhia decidiu então lançar a linha completa de produtos de baixa tensão no Brasil, composta por: disjuntores de caixa aberta, disjuntores de caixa moldada, minidisjuntores, contatores, relés de sobrecarga, disjuntores-motor, além de multimedidores e gerenciamento de energia. Além de proporcionar mais segurança, a linha de mini disjuntores completa o portfólio de distribuição de energia que muitas vezes é comercializado junto aos projetos de automação industrial desenvolvidos pela Mitsubishi Electric. “Com esse cenário, podemos ampliar nosso portfólio de Automação Industrial, passando a oferecer também essa parte de comando, controle e proteção, junto dos já consagrados CLPs, IHMs, Inversores, servos e robôs, fortalecendo nosso relacionamento com clientes, distribuidores e integradores”, destaca Okuhara. www.MitsubishiElectric.com

14 | Automação | Outubro 2018

NOVIDADE

PILZ APRESENTA NOVO SISTEMA DE PORTA SEGURA

Flexível e de fácil instalação, o PSENmlock é ideal para máquinas perigosas e adaptável a diferentes tipos de portas, incluindo as instáveis.

Pilz do Brasil acaba de disponibilizar para o mercado nacional o sistema de porta segura PSENmlock com parada imediata. O sistema é ideal para máquinas muito perigosas (tornando-as seguras até PL d ou PL e), assim como facas giratórias, robôs. Robusto, compacto e flexível, o PSENmlock é um sistema confiável para diferentes tipos de portas e portões, desde modelos pequenos até os grandes e pesados, giratórios ou de correr, e os instáveis. Para qualquer um deles, o PSENmlock oferece monitoramento e bloqueio de portas para proteção de pessoas, com a mais alta categoria e nível de performance PLe em um só dispositivo.

Com força de retenção de 7500 N e força de retenção integrada de 30 N, o sistema de porta segura PSENmlock previne que a porta seja aberta inadvertidamente. Além disso, o botão de reinício integrado impede que o sistema de bloqueio seja ativado inadvertidamente, sem necessidade de acessórios adicionais. O reinício integrado não só torna a operação mais segura como também previne um reinício durante operações de manutenção. Isso tudo é possível, pois os dados de diagnósticos do sistema são facilmente identificados em diversas posições de instalação, graças aos LEDs em três lados da carcaça que auxiliam esse diagnóstico.

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Além de ser facilmente instalado, outro benefício técnico é que o PSENmlock possui um campo magnético biestável, que reduz o consumo de energia. www.pilz.com.br

14 | Automação | Outubro 2018

NOVIDADE

SCHMERSAL LANÇA RELÉ COM TRÊS FUNÇÕES DISTINTAS

A multinacional alemã líder mundial em sistemas de segurança para máquinas industriais apresenta novos modelos da linha de relés de segurança eletrônica SRB-E-FWS.

ndicados para toda máquina com inércia, o SRB-E302FWS-TS tem função de monitoramento de inércia e temporização e o SRB-E-402FWS-TS, além de possuir as duas funções mencionadas, também monitora as saídas de segurança de um dispositivo de monitoramento/ travamento de porta. “Com o modelo SRB-E-402FWS-TS dispomos de um único dispositivo com três funções diferentes. Esta é uma característica única no mercado atual”, destaca João Pedro Alvise, coordenador de produtos da Schmersal.

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Com o SRB-E-402FWS-TS é possível impedir a abertura de portas de proteção durante movimentos perigosos e sua segunda função de segurança pode interromper a liberação do processo. Essa função adicional impede que a máquina inicie seu movimento enquanto a porta estiver aberta.

14 | Automação | Outubro 2018

A frequência limite é de 0,5Hz a 10Hz e o tempo de atraso entre 0,5s e 3.000s. Esses valores podem ser selecionados por meio dos interruptores rotativos no frontal do relé. Estes módulos de segurança podem ser usados em aplicações de até Cat. 4 / PLe de acordo com a ISO 13849-1 e SIL 3 de acordo com EN 62061 / IEC 61508 e têm as mesmas funcionalidades que os atuais módulos FWS 1205, FWS 1206 e AZS 2305. www.schmersal.com.br

NOVIDADE

R200 E R201 - OS NOVOS SENSORES ÓPTICOS PARA DISTÂNCIAS DE OPERAÇÃO MAIS LONGAS Com os modelos R200 e R201, o design de produto inovador dos sensores fotoelétricos da Pepperl+Fuchs permite aplicações com distâncias de operação mais longas.

Os sensores R100, R101 e R103 com os novos R200 e R201.

Princípios funcionais idênticos As novas séries R200 e R201 oferecem todos os princípios fotoelétricos funcionais: sensores de barreira, sensores retrorreflexivos com filtro de polarização ou para reconhecimento evidente de objetos, sensores de modo difuso energéticos, sensores com supressão de fundo e de primeiro plano, medição de barreiras de luz com dois pontos de comutação e sensores de distância.

Com as séries R100, R101 e R103, bem como com os novos sensores R200 e R201, escolher o sensor certo é mais fácil e os usuários se beneficiam do máximo de flexibilidade em todas as aplicações e situações de montagem. Em termos de características técnicas, a nova série também inclui a robusta tecnologia laser DuraBeam e Tecnologia Multipixel (MPT) para medição de distâncias. A usabilidade padronizada em todas as séries e princípios funcionais mais a interface IO-Link facilitam a parametrização dos sensores durante o comissionamento e quando existe uma mudança de princípio funcional ou de série.

Usabilidade perfeita Durante a parametrização, todas as séries são intuitivas e idênticas em termos de aspeto e utilização. O ajuste rápido e fácil dos sensores é garantido por um potenciômetro multivoltas e um botão de pressão, que funcionam como elemento operacional combinado com três LEDs para visualização da configuração, do status e de diagnósticos. O usuário se beneficia de usabilidade padronizada em todas as séries: o aspeto e utilização durante a parametrização de sensores de barreira, sensores retrorreflexivos ou sensores de modo difuso com as séries R100, R101 ou R103 são idênticos aos dos modelos R200 e R201. O mesmo se aplica a dispositivos de medição com múltiplos pontos de comutação ou sensores de distância.

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al como as séries R100, R101 e R103 compactas, ambos os novos produtos oferecem consistentemente todos os princípios fotoelétricos funcionais em um design que é agora maior e adequado para situações de montagem específicas. O uso é intuitivo e idêntico em todas as séries - e a conexão IO-Link padronizada através dos mais recentes Perfis de Sensores Inteligentes também permite a integração conveniente e confiável dos sensores.

www.pepperl-fuchs.com

14 | Automação | Outubro 2018

NOVIDADE

DOUBLE QUATTROMILL® 22 DA SECO ACELERA AS OPERAÇÕES DE FRESAMENTO DE FACEAMENTO PESADO

O lançamento mais recente da Seco para fresas de faceamento é a Double Quattromill® 22, que aumenta significativamente as taxas de remoção de metal e permite às empresas utilizarem todo o potencial de fresamento de suas ferramentas de usinagem. A nova fresa é adequada tanto para desbaste quanto para semiacabamento, apresentando oito pastilhas com várias arestas de corte para proporcionar um aumento na economia e na profundidade de corte, resultando em alta produtividade.

Double Quattromill® 22 está disponível nas versões de ângulo de inclinação de 45° e 68° para profundidades de corte de até 9 mm (0,350 pol) e 11 mm (0,430 pol), respectivamente. Diferente das fresas de facear de tipo tangencial standard, as pastilhas de dupla face da Double Quattromill® 22 apresentam corte extremamente livre para forças de corte e consumo de energia de usinagem mais baixos, e maior vida da ferramenta.

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Com suas duas opções de ângulo de inclinação, a Double Quattromill® 22 está classificada na área de transição entre o corte fácil e econômico. Escolha corpos da fresa em estilos de alojamento fixo e de cassete, passo fino ou padrão, e versões métricas ou em polegadas. A Seco também aplicou sua nova tecnologia de textura de superfície com ranhuras do corpo da fresa na Double Quattromill® 22 para maior controle de cavacos e de escoamento, bem como para durabilidade.

14 | Automação | Outubro 2018

A Double Quattromill® 22 oferece três linhas de pastilha com várias opções de aresta e de classe. A geometria ME12 trabalha com superligas e aços inoxidáveis. A geometria M12 está disponível em várias classes para compatibilidade com a maioria dos materiais de peça. A M18 é adequada para aços e ferros fundidos, os quais exigem maior proteção de aresta. www.secotools.com

NOVIDADE

DESIGN COMPLETAMENTE NOVO

Chaves de emergência acionadas por cabo para ambientes extremos.

om a sua série ZS 92 S, a unidade de negócios “Extreme” da steute apresenta uma nova série de chaves de emergência acionadas por cabo, especialmente projetadas para ambientes extremos. O invólucro de alumínio fundido, por exemplo, é muito robusto e com uma pintura extremamente resistente devido às várias camadas de tratamento para uma pintura especial (passivação, revestimento de base, camada de pó).

instalada em qualquer posição, incluindo, pela primeira vez, também na parte traseira de um objeto.

Durante o processo construtivo, os projetistas da steute recalcularam todo o sistema de cabos e conseguiram reduzir consideravelmente tanto a força quanto o deslocamento necessário para ativar a função de parada de emergência. Isso torna a chave de emergência mais fácil de operar e também significa que ela atende de forma confiável a todos os padrões internacionais relevantes (por exemplo, a segurança continua do transportador)

As opções de configuração aos usuários da ZS 92 S incluem uma lâmpada indicadora de LED e a conexão da chave ao protocolo intrinsecamente seguro “Dupline Safe”, através de um módulo integrado de barramento de segurança plug-in. A ZS 92 S pode ser usada em condições ambientais adversas com temperaturas variando entre -40 a + 85°C e com comprimentos de cabo de até no máximo 2 x 100 m. A nova chave de emergência acionada por cabo está disponível agora, e em breve terá novas versões como por exemplo para atmosferas explosivas de gás e poeira já estão em desenvolvimento.

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A versatilidade do dispositivo de comutação também desempenhou um papel importante no seu desenvolvimento. A ZS 92 S pode ser fornecida com nove posicionamentos diferentes da alavanca de liberação e do mecanismo de desbloqueio. Isso significa que ela pode ser

As dimensões da instalação são compatíveis com a sua predecessora, a ZS 91, e com outras chaves de emergência acionadas por cabo disponíveis no mercado, facilitando a atualização de instalações existentes nos transportadores com a nova chave.

www.steute.fr 14 | Automação | Outubro 2018

NOVIDADE

RELÉS DE SEGURANÇA COMPATÍVEIS COM DIAGNÓSTICOS PARA A INDÚSTRIA DE PROCESSOS

Os novos relés de segurança KFD2-RSH da Pepperl+Fuchs combinam uma função de diagnóstico, transparência em termos de falhas na linha (LFT) e dupla redundância em uma arquitetura 1oo3 (um em três). A função dos contatos de comutação é automaticamente verificada durante todas as operações de comutação.

sso reduz drasticamente os esforços necessários para a realização de testes. Graças à transparência em termos de falhas na linha, é possível monitorar todo o circuito de sinalização quanto a falhas na linha sem a necessidade de cabeamentos adicionais. Os relés são imunes a impulsos de teste e, consequentemente, compatíveis com placas de saídas digitais para todo o tipo de painéis de controle.

A arquitetura 1oo3 com contatos de comutação com dupla redundância é a base para os novos módulos. Para aplicações DTS (de-energized-to-safe), existem três contatos seriais. Para circuito de sinalização ETS (energized-to-safe), existem dois grupos de três contatos cada, dispostos em paralelo. A função de segurança é garantida mesmo que até dois contatos de um grupo falhem.

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A função de diagnóstico integrada move os três contatos sucessivamente com um atraso durante todas as operações de comutação. Em aplicações ETS, os três relés de ambos os grupos de contatos são inicialmente fechados com três eventos de comutação consecutivos. Durante o período de atraso, o dispositivo verifica se esse contato fecha o circuito e detecta circuitos com falhas. O diagnóstico de dispositivos DTS ocorre durante o processo de reinício. Inicialmente, dois contatos de relés são fechados simultaneamente e depois o terceiro contato é fechado decorrido o atraso. A ideia é que não exista corrente fluindo antes de o terceiro contato fechar; caso exista corrente, esse relé está com defeito e não desconecta mais o circuito. Outro relé é verificado durante todos os ciclos de comutação. 14 | Automação | Outubro 2018

NOVIDADE

Relés de segurança da Pepperl+Fuchs: diagnóstico, LFT, arquitetura 1oo3.

Depois de a comutação ocorrer três vezes, o módulo do relé é totalmente testado uma vez sem qualquer esforço adicional. Os resultados dos diagnósticos são apresentados: • através dos LEDs do módulo • na forma de mensagem de erro coletiva no módulo de alimentação elétrica • através da avaliação dos impulsos de teste do painel de controle • na saída do relé adicional

integridade de segurança 3 (SIL 3) da norma IEC 61508. Os módulos DTS também são adequados para aplicações até ao nível de desempenho e (PL e) da norma EN ISO 13849. www.pepperl-fuchs.com

Os relés de segurança KFD2-RSH oferecem transparência abrangente em termos de falhas na linha. Consequentemente, também é possível detectar curtoscircuitos e quebras de sondas em campo através da placa da saída digital do sistema de controle e atribuí-los a um circuito de sinalização específico. Não é necessário nenhum cabeamento adicional.

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As placas de saídas digitais de painéis de controle oferecem frequentemente funções de diagnóstico integradas. A entrada do módulo filtra eficazmente os impulsos de teste provenientes da placa da saída digital. Isso impede a comutação não intencional de dispositivos de campo na sequência de medições de diagnóstico ou a exibição não intencional de falhas de linha no painel de controle. Os dispositivos monocanais estão certificados em conformidade com as normas ATEX/IECEx Zona 2 e UL e são adequados para aplicações DTS e ETS até ao nível de 14 | Automação | Outubro 2018

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