Automação | 15 - Dezembro 2018

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15 | Automação | Dezembro 2018

A fonte de informação em automação industrial

FLUKE NETWORKS ANUNCIA TECNOLOGIA PARA TESTE DE FIBRA CORPORATIVA

20 ROMI DESTACA A MANUFATURA HÍBRIDA COMO OPORTUNIDADE PARA A INDÚSTRIA

26 AUTOMAÇÃO PNEUMÁTICA: VERSÁTIL, ATRAENTE E AINDA DE BAIXO CUSTO

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PILZ LANÇA SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PSS 4000

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REVISTA AUTOMAÇÃO

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MITSUBISHI ELECTRIC

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TÜV RHEINLAND

DANFOSS

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ANUNCIANTES: FLIR 7 • LENZE 54

www.revista-automacao.com

ELIPSE SOFTWARE

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DORMER PRAMET

ABB

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IGUS

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PILZ

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SCHMERSAL

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YASKAWA

INTERROLL

SECO TOOLS

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SECO TOOLS

KNICK

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KNICK

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Contato: Sílvia Bruin Pereira Editor: silvia@revista-automacao.com A fonte de informação em automação industrial

Press-releases devem ser enviados para: silvia@revista-automacao.com

Para receber a Revista Automação gratuitamente inscreva-se no site www.revista-automacao.com A Revista Automação é publicada pela INDUPORTALS MEDIA PUBLISHING em português para técnicos e engenheiros de automação. O seu conteúdo inclui panoramas de mercado, lançamentos de novos produtos, artigos técnicos e casos de aplicação, bem como notícias da indústria e de negócios. A Revista Automação tem um cuidado minucioso na preparação de seus textos; no entanto, não pode garantir a precisão das informações que são propostas. Suas equipes não são responsáveis pelo conteúdo dos meios de comunicação ou pelo seu uso.

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NOVIDADE

PANORAMA DO MERCADO

AUTOMAÇÃO PNEUMÁTICA: VERSÁTIL, ATRAENTE E AINDA DE BAIXO CUSTO A Pneumática é a velha e estimada conhecida dos sistemas de automação industrial. Por ser descomplicada e acessível, oferece benefícios inumeráveis, em razão das vantajosas características da sua fonte de energia: o ar comprimido. Segurança, redução de gastos operacionais, facilidade de implantação e baixo custo, estão entre as principais justificativas da escolha da Automação Pneumática em muitas plantas brasileiras.

É

o que confirma Leonardo Brand, Supervisor de Engenharia da ASCO-EMERSON. “A Pneumática se tornou um recurso extremamente atraente para a maioria das empresas devido a sua versatilidade e a seu custo. Logicamente, processos na indústria automobilística e de produção/movimentação seriada têm na sua história o uso da Pneumática como carro-chefe. Porém, hoje a Pneumática também está difundida nos processos mais diversos, tais como: mineração, metalurgia, químicas e petroquímicas, papel e celulose etc.”, complementa.

MAIS INFORMAÇÕES

Brand comenta que, em Automação Pneumática, a empresa tem seu foco no mercado de processos. “Nosso know-how nesse segmento – que contempla empresas das áreas química, mineração, papel e celulose, médica e analítica, geração de energia, refinarias, etc. – nos permite apresentar propostas de Automação Pneumática diferenciadas e exclusivas para essas indústrias”, explica. Segundo ele, os mercados em destaque são: Mineração – Processos de recuperação, tratamento e controle de água industrial. Uso comum de soluções pneumáticas, como cilindros, válvulas direcionais e conjuntos de preparação da qualidade de ar.

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ASCO-EMERSON página 8


N O V I D A D E DO MERCADO PANORAMA

FESTO página 10

MAIS INFORMAÇÕES 15 | Automação | Dezembro 2018

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OVIDADE PANORAMA DONMERCADO

Fabricação de Pneus – Sistemas de controle para autoclaves. Uso comum de soluções pneumáticas, como terminais de válvulas inteligentes e válvulas eletrônicas de controle de pressão. Química – Sistemas de controle de fluidos de produção. Uso comum de soluções pneumáticas, como terminais de válvulas inteligentes e conjuntos de preparação da qualidade de ar. Osvaldo Tomio Sato, Gerente da Gestão de Produtos da FESTO BRASIL, avalia que, como um sistema simples de controle de força e movimentos, a tecnologia pneumática pode ser utilizada em diversas aplicações nos mais variados segmentos industriais. “Desde um simples deslocamento de uma peça numa esteira na indústria de embalagens, alimentação de peças em máquinas operatrizes, transporte e movimentação de peças na indústria automobilística, dispositivos de fixação na indústria eletroeletrônica, abertura e fechamento de dosadores na indústria farmacêutica, abertura e fechamento de portas de transportes públicos, tais como em ônibus e trens até o selecionamento de grãos na indústria alimentícia”, enumera. Sato acrescenta que são vários os grupos de mercado que a companhia trabalha atualmente com o objetivo de utilizar a Automação Pneumática. “Como exemplos, podemos citar alguns nichos do segmento alimentício, tais como: carne e frigoríficos, confeitados, chocolates e laticínios. O principal motivo é a facilidade da implantação da Automação Pneumática em soluções como transporte, manuseio, embalagens e inspeção de produtos, os quais automatizariam o processo, aumentando a sua produtividade, principalmente em se tratando de produtos perecíveis e melhorando substancialmente a higiene do processo. São produtos classificados como Clean Design ou produtos produzidos com matérias primas que estão de acordo com o FDA (Food and Drugs Administration), tais como, tubos, conexões, atuadores e terminais de válvulas”, ensina.

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PNEUMÁTICA E INDÚSTRIA 4.0 Flexibilidade, facilidade em desenvolvimento de projetos e custo encabeçam as vantagens da Automação Pneumática na visão do Supervisor de Engenharia da ASCO-EMERSON. “Porém, existem processos nos quais a instalação de um sistema pneumático eficiente, com distribuição, reservatórios de ar, pontos de acesso, etc., é difícil, pois não foi contemplado no projeto inicial da planta. Nesses casos, o uso da solução elétrica é mais vantajoso do que se criar a condição ideal para o uso da pneumática”, admite. Entretanto, Brand diz que, caso no projeto da planta seja contemplado o sistema de distribuição pneumática, dificilmente aplicações industriais de movimentação, posicionamento e produção serial serão substituídos por equipamentos puramente elétricos que, segundo ele, têm custos três a quatro vezes maiores do que um equipamento pneumático que fará a mesma função. “Outra particularidade da pneumática é a facilidade de trabalhar em ambiente diversos sem nenhum tipo de proteção especial, ao contrário de um equipamento elétrico, que teria que ter algum adicional caso estivesse sendo usado no mesmo local. Umidade, vibrações, calor, interferência eletromagnética são 100% ignorados por equipamentos pneumáticos”, sustenta. 15 | Automação | Dezembro 2018

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A Automação Pneumática está, de fato, integrada aos modernos processos de fabricação? Para Brand a resposta é mais do que responde afirmativa. “Na realidade já falamos em fieldbus, controle embarcado, coleta de dados, diagnósticos, etc., em pneumática há mais de 15 anos. A pneumática hoje disponível no mercado brasileiro já contempla a tecnologia necessária para, em conjunto com outros equipamentos, fazer a migração para a Indústria 4.0. Terminais de válvulas inteligentes com comunicação I/O-Link por exemplo já fazem parte da nossa realidade industrial”, garante. “A Automação Pneumática é simples!”, assegura o Gerente da Gestão de Produtos da FESTO BRASIL. “O ar comprimido é uma das formas de energia mais antigas da humanidade e tem como fonte o ar atmosférico, que está presente e disponível em abundância em todos os lugares do planeta Terra. A geração do ar comprimido é simples e de fácil manutenção, e a Automação Pneumática proporciona segurança e confiança na sua aplicação, principalmente pela sua simplicidade. Sua aplicação sempre foi objetivando eliminar o trabalho do homem em operações e etapas repetitivas de um determinado processo de produção, o que possibilita o aumento do ritmo de trabalho e, consequentemente, o aumento da produtividade e uma redução do custo operacional. Em função disso, a ideia sempre foi a de desenvolver o homem em atividades mais nobres, tais como: manutenção preventiva, programação, melhorias no processo e otimização do produto final, visando sua qualidade e baixos custos para competir no mercado brasileiro e mundial”, defende Sato. Ele conta que a empresa vem atualizando constantemente a sua linha de produtos na tecnologia pneumática e um dos mais recentes produtos é o VTEM (Motion Terminal). “O Motion Terminal trabalha com o conceito de ‘pneumática digitalizada’, combinando os elementos da pneumática básica com a eletrônica, mais um poderoso controle por software, de maneira a criar um produto totalmente inovador, que substitui mais de 50 componentes pneumáticos. Ele se destaca por poder realizar diversas tarefas de movimentação pneumática através de apenas uma válvula, com comando remoto através de ‘Aplicativos de Movimento’, cujos parâmetros podem ser alterados em tempo real. O Motion Terminal reúne em uma única plataforma os aspectos necessários para se atingir os requisitos da Indústria 4.0, como flexibilidade, eficiência energética e monitoramento de condições, tornando-o ideal para o futuro da automação. A pneumática digital do Festo Motion Terminal proporciona melhorias nos processos de Automação Pneumática. Os benefícios vão desde um planejamento e projeto mais rápidos, até um processo de compra e logística mais simples, bem como comissionamento e parametrização mais fáceis. Uma operação mais produtiva e uma capacidade de converter ou modernizar um sistema de forma rápida e fácil”, conclui. A Automação Pneumática já está consagrada e claramente seus fornecedores estão seguindo de perto as tendências de IIoT e da Indústria 4.0. É uma tecnologia que continuará a ser preferida, em função da sua simplicidade e das suas aplicações ilimitadas. Sílvia Bruin Pereira - Editora - REVISTA AUTOMAÇÃO


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OVIDADE PANORAMA DONMERCADO

TECNOLOGIA I/O-LINK DISPONÍVEL NOS COMPONENTES ELETRÔNICOS SÉRIE 580

A ASCO-EMERSON anuncia a disponibilidade das comunicações I/O-Link® nos seus componentes eletrônicos da série 580. Esta tecnologia é compatível com os distribuidores das séries 501, 502 e 503.

A

norma I/O-Link® (CEI 61131-9) assegura uma ligação digital fácil e inteligente entre entradas/ saídas (sensores/atuadores) e controle, tudo através de um cabo não blindado extremamente simples e econômico. Permite recuperar diagnósticos e parâmetros de configuração.

Características principais • Cumpre a norma internacional CEI 61131-9 que garante a comunicação entre dispositivos (interoperabilidade). • Permite aumentar a produtividade, uma vez que a I/O-Link® oferece a comunicação de dados digitais entre dispositivos de campo e o controlador da máquina. • Poupa tempo em manutenção, uma vez que os dispositivos I/O-Link® identificam-se e configuram-se automaticamente (“substituição imediata” do dispositivo da mesma série do mesmo fornecedor) quando substituídos.

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• Poupa tempo, a ASCO Numatics 580 I/O-Link® é capaz de enviar: - Diagnósticos mapeados de entrada/saída de fácil utilização para programadores. - E diagnósticos baseados em eventos, que utilizam 3 palavras a menos de dados e oferecem o processamento em nuvem dos dados através de um Mestre compatível.

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• Reduz os custos em termos de material, uma vez que a comunicação é processada através de cabos não blindados e utiliza conectores industriais padrão. • Flexibilidade, uma vez que a 580 I/O-Link® é compatível com a gama completa da série 500 (501, 502, 503). Podemos, mediante pedido, disponibilizar a eletrônica 580 I/O-Link® numa série 2035. - Os distribuidores modulares oferecem o caudal mais elevado do mercado para o tamanho do produto, além de uma grande variedade de configurações. - Uma placa de transição permite combinar diferentes tamanhos de distribuidores na mesma ilha. - A utilização da base e acessórios possibilita aplicar duas pressões na mesma ilha sem reguladores individuais. Indústrias e aplicações O nodo 580 I/O-Link® é perfeitamente adequado a conceitos e aplicações de máquinas modulares onde os movimentos pneumáticos e de sensores são muito próximos (distância de cablagem inferior a 20 metros). MAIS INFORMAÇÕES

Exemplos de aplicações são transportadores, mãos robóticas pneumáticas, máquinas de montagem e máquinas de enchimento em aplicações alimentares ou cosméticas. www.asco.com

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OVIDADE PANORAMA DONMERCADO

MOTION TERMINAL: CONHEÇA O LANÇAMENTO DA FESTO QUE SUBSTITUI 50 COMPONENTES DE UMA APLICAÇÃO

O Motion Terminal da Festo aponta o início de uma nova era da Indústria que, assim como o smartphone, veio revolucionar o mercado.

A

pneumática é uma tecnologia consagrada e está pronta para se tornar ainda mais direta, versátil e flexível com o novo Motion Terminal VTEM da Festo. O produto marca a nova Era da Indústria 4.0 – com aplicativos que podem substituir mais de 50 componentes individuais. Isso é possível graças aos avanços na tecnologia piezo e software. Assim como o smartphone transformou o mercado de comunicação móvel virando o carro-chefe, o Motion Terminal da Festo irá revolucionar a tecnologia de automação e a indústria como um todo.

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O novo método de integração de funções – combinado com aplicativos de software – simplificará toda a cadeia de valor, já que apenas um hardware será necessário.

Indústria 4.0 de verdade. Na tecnologia Piezo, os sensores de curso e de pressão integrados, juntamente com o controle através de aplicativos de movimento irão abrir novas perspectivas para os fabricantes de máquinas e empresas. A fusão de mecânica, eletrônica e software no Motion Terminal da Festo transformará um produto pneumático em um verdadeiro componente da Indústria 4.0 e proporcionará uma produção flexível. As alterações nas funções pneumáticas e as adaptações a novos formatos são controladas através de aplicativos que fazem alteração dos parâmetros. Os sensores inteligentes integrados para tarefas de controle, diagnóstico e autoaprendizagem eliminam a necessidade de componentes adicionais. Aplicativos A partir do lançamento do VTEM, dez funções estarão disponíveis através de aplicativos de movimento: desde a modificação básica das funções da válvula de controle direcional até o movimento eficiente em energia e do comportamento proporcional a diferentes perfis de

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N O V I D A D E DO MERCADO PANORAMA

movimento. O que torna isso tão especial é que o mesmo hardware de válvula é usado para tudo. Graças à rápida ativação de novas funções por meio de aplicativos, quem desenvolve máquinas pode criar um tipo básico de máquina e selecionar os aplicativos relevantes para equipá-lo com diferentes funções e recursos conforme os requisitos do cliente. A atribuição de funções através de um software tem o benefício adicional de proteger contra a adulteração dos dados, uma vez que não é possível para alguém de fora saber quais funções as válvulas estão executando. A manutenção também é simplificada, pois as longas listas de peças sobressalentes e de desgaste ficarão no passado. Eficiência energética intrínseca Os aplicativos especialmente desenvolvidos, bem como a função que diagnostica o vazamento, economizam energia durante a operação. No entanto, a tecnologia Piezo que poupa energia para o estágio preliminar da válvula proporcional também desempenha seu papel.

Menor custo e complexidade O Motion Terminal da Festo permite movimentos rápidos e potentes, além de diagnósticos de vazamento a custos muito mais baixos do que as soluções atuais. Por exemplo, são necessários menos controladores em comparação com soluções elétricas, já que um controlador pode realizar até oito movimentos com o VTEM. O consumo de energia também é reduzido e o espaço necessário para instalação é diminuído em até 65%. Em uma comparação da tecnologia, as soluções com o Motion Terminal da Festo oferecem alternativas verdadeiramente econômicas para oito aplicações. Ao invés de uma válvula, um regulador e um sensor de pressão, ou seja, três componentes são necessários apenas uma única tecnologia, a válvula. https://www.festo.com/vtem/pt/cms/motion-terminal.htm

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O consumo de ar pode ser adaptado de maneira flexível aos requisitos utilizando os aplicativos “Nível de pressão selecionável” e “ECO drive”. Com o nível de pressão selecionável, uma pressão escolhida digitalmente pode limitar a força pneumática ao nível exigido para a aplicação. O ECO drive reduz o consumo de ar comprimido para o nível mínimo exigido, desde que não sejam necessárias forças

de pressão e de retenção na posição final. Dependendo da aplicação, isso permite uma economia de até 70% em comparação com a operação padrão.

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N OT Í C I A

ABB INVESTE EM CENTRO DE TREINAMENTO EM ROBÓTICA PARA EXPANDIR CONHECIMENTO

Investimento de R$ 1 milhão no Centro de Treinamento de Robótica, na fábrica de Guarulhos (SP), deve triplicar o número de profissionais treinados em tecnologias avançadas de automação.

A

ABB anunciou em 5 de dezembro o investimento de R$ 1 milhão para a expansão do Centro de Treinamento de Robótica (CTR), localizado no complexo industrial da companhia em Guarulhos (SP).

MAIS INFORMAÇÕES

De acordo com a empresa, o espaço foi criado para fornecer experiências de treinamento prático em soluções avançadas de automação robótica para a indústria brasileira. O Centro de Treinamento de Robótica da ABB irá unir a robótica colaborativa de última geração às mais recentes inovações em tecnologia, consolidando-se como um importante centro de treinamento na América Latina.

Os especialistas da ABB entendem que, com o avanço da Indústria 4.0 no Brasil e no mundo, há um considerável ganho em produtividade. Dessa forma, a partir das novas tecnologias digitais, por exemplo, os sistemas de robôs industriais modernos não precisam ser desligados para programação ou otimização, e os engenheiros podem realizar simulações com ferramentas de programação offline, usando o mesmo software que executa os robôs na produção. Diante desse cenário, é fundamental que exista capacitação direcionada aos profissionais especialistas dessa área de atuação, como os roboticistas, engenheiros, programadores e técnicos – talentos com habilidades ainda raras no mercado nacional. Vale destacar que a ABB é signatária da Aliança Brasil 4.0, um pacto público entre empresas do setor industrial e de tecnologia que tem por finalidade ampliar a digitalização no país. O objetivo é que a digitalização entregue produtividade, redução de custos operacionais e segurança para trabalhadores e processos.

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NNOOT VID Í CAI D AE

Com a expansão, a ABB tornará o CTR um local estratégico para o ensino e a capacitação dos profissionais que vão atuar diretamente no mercado de automação e robótica colaborativa. “Precisamos estar aptos a treinar as pessoas que vão entrar no mercado de trabalho”, comentou Rodrigo Bueno, Gerente Geral de Robótica. O CTR recebe, em média, 500 alunos por ano, incluindo estudantes de engenharia e profissionais das indústrias automotiva, de alimentos e bebidas, papel e celulose e metais. A ABB espera triplicar o número de profissionais treinados no próximo ano. Os cursos ministrados misturam prática e teoria, desde introdução básica de robótica a tecnologias digitais avançadas, como simulação virtual.

O investimento da companhia inclui a reforma e a expansão das instalações do centro, a criação de um novo espaço para colaboração e networking entre os alunos, bem como novos robôs, equipamentos de última geração e treinamento para os instrutores. www.new.abb.com/br

O local também treinará pessoas para soluções de automação colaborativa, nas quais humanos e robôs trabalham juntos e até compartilham tarefas. Na visão da ABB, isso aumenta a flexibilidade para ajudar as fábricas a incorporar mudanças de customização em massa de produtos em muitas indústrias. MAIS INFORMAÇÕES

“A manufatura está ficando cada vez mais digital. No Brasil, precisamos desenvolver uma base de talentos com habilidades tradicionais de automação robótica, bem como a capacidade de trabalhar com tecnologias digitais avançadas e inteligência artificial”, disse Julio Roggero, Head da divisão Robotics and Motion da ABB no Brasil. 15 | Automação | Dezembro 2018

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NOVIDADE

NOVAS FERRAMENTAS PARA FRESAMENTO DORMER PRAMET

Os insertos CNHX05 dupla face da Dormer Pramet têm até quatro arestas de corte.

As fresas SCN05C oferecem fresamento em cópia produtivo de aços, aços endurecidos e ferros fundidos.

A família Dormer Pramet de ferramentas para fresamento econômico foi aprimorada com as novas linhas para semiacabamento e acabamento para aplicações em moldes e matrizes.

O

lançamento apresenta uma série com insertos CNHX05 dupla face com até quatro arestas de corte. Suas exclusivas arestas alisadoras patenteadas geram uma superfície de alta qualidade e reduzem o tempo de usinagem em aplicações de fresamento 90° e da face.

O benefício é amparado pela gama de fresas SCN05C para o fresamento produtivo em cópia de aços, aços endurecidos e ferros fundidos. Disponível nos diâmetros de 12 a 20 mm, o passo fino da ferramenta possibilita o aumento do número de dentes e um aumento de, pelo menos, 20% em relação às fresas de passo padrão. A ferramenta foi desenvolvida para aplicações de fresamento de face, contorno, perfis e mergulho e, ao oferecer níveis mais baixos de vibração, foi otimizada para cortes suaves de cantos e bolsões. Outro lançamento da Dormer Pramet é o WNHX04 dupla face, um inserto com seis arestas de corte. Essa ferramenta apresenta uma aresta alisadora exclusiva e patenteada para propiciar acabamento superior da face e das paredes da peça, reduzindo o tempo de corte.

MAIS INFORMAÇÕES

Esse novo inserto é compatível com uma nova linha de ferramentas para fresamento em cópia econômicas e produtivas. A fresa SWN04C, disponível nos diâmetros de 20 a 35 mm, oferece uma variedade de opções de fresas com passo diferenciado para melhorar o acabamento da superfície e suportar o inserto com seis arestas de corte. Desenvolvida para corte suave em operações com longos balanços, ela pode ser usada em aplicações de fresamento da 15 | Automação | Dezembro 2018

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NOVIDADE

A gama SWN04C é adequada para semiacabamento e acabamento em aços, aços endurecidos e ferros fundidos.

As ferramentas para fresamento econômico da Dormer Pramet auxiliam nas aplicações do setor de moldes e matrizes.

O inserto WNHX04 tem seis arestas de corte.

face, contorno e mergulho com até 2 mm de profundidade de corte. Assim como a fresa SCN05C, as fresas SWN04C são adequadas para aplicações de semiacabamento e acabamento em aços, aços endurecidos e ferros fundidos no segmento de moldes e matrizes. Em uma aplicação recente, o inserto WNHX com geometria WM e a nova classe M4310 foram usados para usinar aço ferramenta a uma profundidade de corte de 0,50 mm. Com velocidade de corte de 196 m/min e taxa de avanço de 3.600 mm/min, a ferramenta reduziu o tempo de usinagem em 45% quando comparada ao equivalente do mercado. www.dormerpramet.com

MAIS INFORMAÇÕES 15 | Automação | Dezembro 2018

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N OT Í C I A

SIMPÓSIO DA DANFOSS DISCUTE AS TENDÊNCIAS EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Realizado em 8 de novembro, em São Paulo, o Simpósio promovido pela Danfoss contou com a participação de representantes do Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Abesco, Eletrobras, UFSC, Coca-Cola Andina e Vitalux.

O

Brasil tem um grande potencial de melhoria em eficiência energética se investir na digitalização, unificando e compartilhando dados de desempenho de fabricantes e grandes usuários para poder aprimorar as tecnologias e suas aplicações. Essa é uma das conclusões do Simpósio Ideias para Reinventar o Amanhã, promovido pela Danfoss em 8 de novembro, em São Paulo.

Com abertura de Julio Molinari, presidente da Danfoss na América Latina, o simpósio contou no primeiro bloco da programação com representantes do Ministério de Minas e Energia, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Eletrobras e da Abesco, que discorreram sobre o atual cenário, desafios e o que pode ser feito para aprimorar a eficiência energética em diversos setores. Samira Sousa, coordenadora geral de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia, iniciou as palestras falando das grandes perdas em energia e do potencial de melhoria, especialmente na indústria. Reforçou que o incentivo para pesquisas em tecnologia é primordial: “Sem inovação não se criam novas soluções nem se gera mais eficiência”.

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Na sequência, Thiago Barral, diretor de estudos econômicoenergéticos e ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), focou no uso do ar condicionado residencial no Brasil. Segundo o especialista, o uso de ar condicionado em residências triplicou nos últimos 12 anos. A EPE projeta que a demanda por eletricidade devido ao uso de ar condicionado continue crescendo nos próximos anos. Para Barral, é necessário implementar índices mínimos mais ambiciosos 15 | Automação | Dezembro 2018

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Samira Sousa (MME), Thiago Barral (EPE), Marcel da Costa Siqueira (Eletrobras), Marcelo Sigoli (Abesco), Roberto Lamberts (UFSC), Fausto Padrão Jr (Coca-Cola Andina) e Eduardo Moreno (Vitalux).

para os equipamentos de ar condicionado operarem mais eficientemente quanto ao consumo de energia. Além disso, devem ser avaliados os resultados e os impactos dos índices mínimos para aprimorar mais ainda a eficiência energética. Em seguida, Marcel da Costa Siqueira, gerente do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica do Procel, abordou a atuação do Procel e as políticas públicas de Eficiência Energética (EE) no Brasil. Para Siqueira, é primordial incluir a EE como requisito para acessar novas fontes de recursos ou as existentes.

O segundo bloco do Simpósio contou também com a participação dos especialistas Roberto Lamberts, professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Fausto Padrão Jr, gerente de engenharia da Coca-Cola Andina; e Eduardo Moreno, presidente da Vitalux, para um debate sobre o futuro da eficiência energética no Brasil.

Fausto Padrão Jr. destacou a necessidade de o país desenvolver uma infraestrutura de monitoramento digital para engajar o compartilhamento de dados, ou seja, a digitalização e geração de dados para análises e pesquisas futuras que vão orientar os investimentos e toda a sequência de evolução da indústria e da eficiência energética. “A indústria de forma geral não tem dados suficientes para poder decidir, isso é um problema de cultura. Precisamos saber o que está acontecendo para melhorar a performance.” Eduardo Moreno focou no mercado de saneamento, no qual o segundo maior insumo é a energia - o setor fatura R$ 50 bilhões e gasta mais R$ 6 bilhões com energia. Com parques muito antigos e tecnologias defasadas, o setor tem focado em ações em prol da eficiência energética e da redução de perdas. “Tem muita ação pra ser feita no saneamento, diferente do que falamos em edificação e em ar condicionado que já têm uma evolução – tem mais o que evoluir - mas estão num determinado patamar com padrões comparativos com outros países.”

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Por fim, Marcelo Sigoli, diretor técnico da Abesco, contextualizou o cenário de eficiência energética. Segundo a Abesco, o setor industrial é o maior consumidor de energia do país e estudos apontam um potencial de redução de 25%. Sigoli defende que é necessário transformar o mercado de Eficiência Energética (EE) para ser efetivamente sustentável. Para tanto, indica algumas ações como a reformulação do Plano Nacional de Eficiência Energética e a adoção compulsória de níveis mínimos de EE para equipamentos e edificações.

Lamberts cravou que os hábitos pessoais são muito importantes. “Quando pensamos em reinventar o amanhã, precisamos melhorar, mudar e otimizar os nossos recursos. Precisamos de edificações mais eficientes, de ar condicionado mais eficiente e de usuários com hábitos mais eficientes, pois não é só com tecnologia que vamos resolver o problema, hábitos pessoais são muito importantes.”

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N OT Í C I A

OE3i ApS.

“A eficiência energética é um fator chave de sucesso para descarbonizar nossas economias. É fundamental um forte apoio político para garantir que o mercado atenda à velocidade e à escala necessárias”, finalizou Julio Molinari, presidente da Danfoss na América Latina. Aquisição da OE3i A Danfoss anunciou a aquisição da OE3i ApS, empresa de capital fechado e líder em desenvolvimento e fornecimento de software e serviços para planejamento e otimização de energia. A aquisição inclui um conjunto de soluções de software para gerenciamento de plantas, previsão de carga e otimização de temperatura que foram projetadas para ajudar as Usinas de Aquecimento Distrital e as usinas combinadas de calor e energia a aperfeiçoar a produção de calor e energia. Com essa aquisição, a Danfoss acelera e aumenta sua já forte posição de mercado no setor de energia distrital e apoia a jornada digital no segmento.

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“Adquirir novas tecnologias é uma parte importante de nossos investimentos no desenvolvimento de negócios em que vemos o potencial de crescimento. Estamos entusiasmados com a equipe de especialistas da OE3i se unindo à Danfoss para fortalecer ainda mais nossa oferta de ponta a ponta às Usinas de Aquecimento Distrital. Em janeiro deste ano, a OE3i e a Danfoss entraram em uma cooperação estratégica para acelerar a digitalização no setor de energia distrital e o anúncio da aquisição é uma prova do momento e do feedback positivo dos mercados e clientes 15 | Automação | Dezembro 2018

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sobre o modelo de negócio combinado e a proposta de valor”, comenta Lars Tveen, presidente do segmento Danfoss Heating. Para Nicolai Hagen Johansen, diretor executivo da OE3i, “A otimização de rede é uma prioridade estratégica e está no topo da agenda digital para todos os nossos clientes no setor de energia na Dinamarca e em outros países na Europa. Combinando a profunda aplicação e o know-how de produtos da Danfoss na energia distrital com nossa solução de software para planejar e otimizar energia, contribuímos com as Usinas de Aquecimento Distrital para obter um cronograma de operação mais lucrativo e reduzir a perda de energia. Juntos, usaremos nossas forças para fornecer os principais benefícios para esse segmento de clientes”. Após a conclusão da aquisição, a empresa passa a fazer parte do segmento de Energia Distrital da Danfoss. As partes ainda não divulgaram o preço de compra ou outras condições da aquisição. www.danfoss.com.br


E V E N TO S

FÓRUM ARC DA INDÚSTRIA ACONTECE EM FEVEREIRO NA FLÓRIDA

O ARC Advisory Group, empresa voltada para pesquisa e consultoria de tecnologia para indústrias, infraestrutura e cidades, promove, de 4 a 7 de fevereiro de 2019, a 23º edição do Fórum ARC da Indústria em Orlando, Flórida.

“Existem inúmeras maneiras de realizar sua jornada de transformação digital, múltiplas tecnologias e fornecedores para avaliar e infinitas escolhas a serem feitas ao longo do caminho. Sistemas embarcados, redes, plataformas de software, realidade aumentada e aprendizado de máquina podem desempenhar um papel importante quando você começa a melhorar a eficiência das atividades, a otimizar o desempenho operacional, a aprimorar os serviços e a experiência do cliente e a repensar modelos de negócios”, justificam os consultores da ARC.

De acordo com a empresa, tudo está se tornando mais conectado e inteligente. Como as novas tecnologias disruptivas mudarão os produtos, fábricas e cidades existentes? As ameaças de segurança cibernética poderão ser superadas? Como o aprendizado de máquinas, a inteligência artificial e as soluções de código aberto irão transformar as operações? Uma força de trabalho aprimorada digitalmente irá causar a perda do conhecimento tribal? Os produtos conectados criarão oportunidades nos serviços de pós-venda? Que passos as organizações deverão adotar para promover um pensamento inovador?

O Fórum será uma oportunidade para saber mais como a digitalização das fábricas, cidades e infraestrutura beneficiarão usuários finais e fornecedores de tecnologia, além de descobrir o que seus pares já estão fazendo e quais novos passos estão sendo dados em suas respectivas jornadas.

MAIS INFORMAÇÕES

Para navegar com sucesso na onda global de transformação digital e fazer com que as tecnologias disruptivas funcionem bem, as indústrias, as empresas de serviços de infraestrutura pública, as cidades, e todas as demais organizações terão a necessidade de implantar uma combinação correta de tecnologias, cada qual no momento certo. Será necessário acionar e gerenciar mudanças nos processos, nas pessoas, nos ecossistemas e tecnologias, mantendo sempre o foco na segurança cibernética”, afirmam seus especialistas.

www.arcweb.com

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NOVIDADE

FLUKE NETWORKS ANUNCIA TECNOLOGIA PARA TESTE DE FIBRA CORPORATIVA

O OptiFiber Pro HDR OTDR é o primeiro testador capaz de lidar com arquiteturas de rede FTTx e PON, um nível avançado, porém simplificado de operação, além de proporcionar eficiência em redes ópticas passivas, instalações externas, Datacenters e outras aplicações de alta faixa dinâmica. A interface eficiente e familiar da plataforma Versiv reduz os custos de instalação e manutenção de cabeamento em dois terços.

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Fluke Networks acaba de anunciar ao mercado brasileiro o refletômetro óptico no domínio de tempo de alta faixa dinâmica OptiFiber® Pro HDR, primeiro testador de fibras corporativas (OTDR) que atende às demandas de empreiteiros, instaladores e provedores de rede em uma única solução capaz de lidar com aplicações que vão desde FTTx, PON e Datacenters até cabeamento estruturado com classificação de categoria. Com uma interface eficiente e intuitiva, o novo testador da Fluke Networks permite aos usuários reduzir os custos em 65% ao testar, certificar e com a manutenção das instalações de rede de cobre e fibra, ao mesmo tempo em que melhora a produtividade e aprimora a confiabilidade da rede.

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Os OTDRs são equipamentos que analisam a transmissão da fibra óptica, para assegurar a qualidade das conexões ópticas e das emendas. O OptiFiber Pro HDR OTDR da Fluke Networks foi projetado para suportar a crescente necessidade de um OTDR conseguir testar e documentar aplicações HDR que suportem ligações back-haul e longhaul de instalações externas (OSP), P2P, rede óptica passiva (PON) e instalações de fibra. Três novos módulos monomodo endereçam 1490 nm, 1625 nm e combinam 1310/1550 nm com um alcance dinâmico de até 42 dB, permitindo que os usuários encontrem mais falhas em longas distâncias. “Usamos a plataforma Versiv por um longo tempo e isso reduziu nosso custo de certificação”, ressalta Chuck Ziegler, gerente de projetos sênior da Fisk Electric, empresa de eletricidade, segurança e cabeamento sediada em Houston, no Texas. “Agora, poderemos aplicar a mesma eficiência à nossa fábrica externa e aos serviços FTTx”.


NOVIDADE

A interface premiada do OptiFiber Pro é aprimorada com vários novos recursos para dar suporte a esses aplicativos, incluindo a identificação automatizada de splitters e o modo manual para experts, que permitem aos usuários otimizar o desempenho do instrumento modificando facilmente as configurações automáticas escolhidas pelo OTDR. O testador possui ainda inovadores recursos de análise de controle de zoom dos traços e interpretação de resultados no Event Map™. A plataforma modular Versiv da Fluke Networks é a base da solução OptiFiber Pro OTDR. Todos os modelos da família Versiv funcionam com o software de relatórios do LinkWare PC e com o serviço de gerenciamento de projetos de certificação de cabeamento baseado em nuvem, LinkWare Live. Com mais de 14 milhões de resultados carregados até o momento, o LinkWare Live é a solução líder do setor para configuração automatizada e suporte de dispositivos de certificação e projetos de cabeamento.

eficiente e ampla uma grande variedade de instalações de cabeamento”, finaliza o executivo. “Pela primeira vez com o OptiFiber Pro HDR da Fluke Networks, os técnicos terão um equipamento fácil de usar, porém com capacidades avançadas de diagnósticos em suas mãos, sendo o primeiro equipamento a reconhecer e documentar não só a configuração de um splitter (quantas portas), mas também com o cálculo de perda do mesmo” explica Richard Landim, Key Account Manager na Fluke do Brasil. https://pt.flukenetworks.com

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“Nossa plataforma Versiv e os OTDRs da série OptiFiber Pro ajudam a tornar os instaladores novatos em experts e tornam os especialistas ainda mais rápidos”, ressalta Harley Lang III, Diretor de Marketing da Fluke Networks. “Para empresas e organizações que instalam ou possuem redes de comunicação de dados, o OptiFiber Pro HDR OTDR é uma ferramenta de certificação com a qual eles podem contar para instalar, testar e certificar de forma mais 15 | Automação | Dezembro 2018

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MITSUBISHI ELECTRIC APOSTA NA APROVAÇÃO DO ROTA 2030 PARA AUMENTAR RESULTADOS NO SETOR AUTOMOTIVO

CNC da linha M8 (M80 / M800).

Projeto traz incentivos fiscais para montadoras que investirem em inovação nos próximos anos.

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Mitsubishi Electric, uma das principais companhias em automação industrial no mundo, acredita que a aprovação do Rota 2030 deve trazer mais luz à importância das novas tecnologias para o ambiente industrial. O projeto, aprovado em novembro, permitirá abater de 10% a 12% do imposto de renda devido ou na contribuição social sobre o lucro líquido do valor investido pelas montadoras em inovação.

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A companhia acredita que os novos investimentos terão um forte viés de tecnologia e devem trazer uma grande oportunidade de crescimento nos próximos anos. Com 105% da meta de faturamento atingida em 2017, a empresa espera ter resultados ainda melhores nos próximos anos, com contribuição significativa de vendas do setor automotivo. “Estamos bastante otimistas com o mercado brasileiro e queremos continuar fornecendo serviços de qualidade no País, além de aumentar a gama de produtos com o padrão de excelência que a Mitsubishi Electric impõe no Brasil”, destaca Denis Carvalho, gerente geral da unidade de CNC da companhia. Os principais produtos que devem puxar esse crescimento são os CNCs (comandos numéricos computadorizados) da linha M8 (M80 / M800), que geram benefícios importantes 15 | Automação | Dezembro 2018

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como a alta produtividade, confiabilidade, interatividade e conectividade (soluções para a Indústria 4.0), itens fundamentais para assegurar a produtividade dentro do setor. Instalados em diversos Centros de Torneamento e Usinagem em todo o país, os CNCs trazem resultados por um longo período de tempo, além de economizarem energia com o Eco Monitor Light, ligado ao disjuntor principal da máquina. Com isso, a energia elétrica na máquina pode ser gerenciada com precisão, o que possibilita uma operação de economia de energia. “Ao reunir todas essas características, os produtos proporcionam melhor acabamento superficial de peças, compatibilidade com diversas redes de automação industrial, interface MES, conexão remota com os PCs usando Virtual Network Computing, conexão com MT Connect Data Collector, entre outros recursos de IoT. Esse conjunto permite às empresas atingir mais produtividade, contribuindo para um dia a dia mais eficiente”, finaliza Carvalho. www.br.mitsubishielectric.com/pt/


NOVIDADE

ARO DESENVOLVE MEDIDOR DE VAZÃO INTEGRADO AO CONTROLADOR

Sistematizar a operação e ganhar em agilidade e precisão nos serviços já não é novidade para o segmento industrial. Cada vez mais as empresas investem em tecnologias e softwares que possam trabalhar de maneira integrada e com controle virtual, permitindo monitoramento e acesso à distância.

É

assim que a ARO, fabricante de produtos de gerenciamento de fluidos e empresa do grupo Ingersoll Rand®, busca sempre mais inovações e ferramentas que possam trazer tecnologia, confiabilidade e segurança para as operações industriais.

O sistema permite também a utilização de unidades de medidas adicionais, incluindo galões, litros, libras e quilogramas, e o suporte de bomba simultânea, com a possibilidade de controlar duas bombas para que trabalhem simultaneamente em aplicações que exigem relações volumétricas consistentes. Todos os usuários que já possuem o Controlador em suas operações podem atualizar o equipamento com o novo software. O novo Controlador já virá de fábrica com o software atualizado. www.arozone.com/pt

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O Controlador ARO, que já existe no mercado e permite o gerenciamento de fluidos com precisão e em menor tempo, teve o seu software atualizado para incluir recursos que melhorem ainda mais a funcionalidade do processo. A novidade é que o Controlador pode monitorar um medidor de vazão e emitir um sinal de 24 VDC para fechar a válvula de fluido, instalada na descarga da bomba, caso o volume de produto a ser dispensado seja alcançado. Ou seja, é uma maneira segura de gerenciar, controlar e otimizar o serviço. E que pode ser acoplado a qualquer modelo de bomba, inclusive de outras marcas.

dois lotes por bomba. Além disso, um novo alarme de conclusão de lote também é contemplado na atualização.

Com estas implementações, o Controlador e o Medidor de Vazão podem receber até cinco lotes por bomba. É possível pré-definir cinco lotes distintos para cada bomba equipada com o Controlador ARO. O software anterior permitia apenas 15 | Automação | Dezembro 2018

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TECNOLOGIA SCHNEIDER ELECTRIC PRESENTE EM SIMULADOR DE MANUFATURA AVANÇADA NO SENAI-SP

Divulgação Senai.

Hoje, a unidade fabril funciona como laboratório aberto no Senai São Caetano do Sul - considerado referência no ensino de mecatrônica no país.

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onstruído com o intuito de reunir todos os conceitos da Indústria 4.0 em um único espaço, o Demonstrador de Manufatura Avançada, do Senai-SP, conta com tecnologia de realidade aumentada da Schneider Electric, líder global na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação. A unidade fabril, que foi projetada em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), para exibição na Feimec, está em exposição permanente na Escola Senai Armando de Arruda Pereira, em São Caetano do Sul.

Com um papel de laboratório-escola e equipado com robôs, sensores, célula de soldagem, centros de usinagens e sistemas integrados, entre outros componentes, o demonstrador que simula um ambiente industrial digitalizado faz com que os alunos do Senai-SP aprendam na prática. Dentre as diversas tecnologias da 4ª Revolução Industrial inseridas no projeto, um dos destaques é o EcoStruxure Augmented Operator Advisor - software de realidade aumentada da Schneider Electric que permite uma fusão do ambiente físico com objetos virtuais em painéis e sistemas de automação, dando a operadores e técnicos acesso imediato às informações relevantes nos ambientes predial e industrial.

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“Para enriquecer o demonstrador, era imprescindível que a solução de realidade aumentada a ser empregada tivesse uma plataforma aberta, isto é, que fosse capaz de conversar com sistemas e subsistemas de quaisquer fornecedores, como computadores industriais, controladores programáveis, sistemas de gerenciamento de energia, MES (Manufacturing Execution Systems) e robôs, entre outros. E é exatamente isso que o EcoStruxure Augmented Operator Advisor entrega. Nós consideramos a realidade aumentada um dos pilares mais emblemáticos da Indústria 4.0”, afirma 15 | Automação | Dezembro 2018

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Divulgação Senai.

Alexandre Gurgel, chefe de Produto de IHMs e Serviços Digitais Avançados na Schneider Electric Brasil. “A Schneider trouxe para o projeto uma solução integrada que atende do gerenciamento de energia até a parte de realidade aumenta. Por meio de um tablet conectado ao software EcoStruxure, os operadores têm acesso a informações sobre os equipamentos em tempo real – o que facilita consideravelmente processos como manutenção ou ainda visitas a campo”, conta Thiago Amici, instrutor de formação profissional do Senai-SP. Além do EcoStruxure Augmented Operator Advisor, outras soluções da Schneider compõem o demonstrador, como: o Magelis iPC, PC industrial que atua como servidor do sistema de realidade aumentada e capta as informações da linha; o Powertag, sensor de energia sem fio; e os controladores SoMachine M241 e IHMs Magelis GXU, que gerenciam e operam algumas das estações de montagem da linha. www.schneider-electric.com.br/pt/ MAIS INFORMAÇÕES 15 | Automação | Dezembro 2018

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ROMI DESTACA A MANUFATURA HÍBRIDA COMO OPORTUNIDADE PARA A INDÚSTRIA

Hybrid Manufacturing Technologies.

A Manufatura Híbrida combina os processos de adição de material metálico (também conhecido como impressão 3D metálica) e de usinagem em uma mesma máquina.

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egundo Douglas Pedro de Alcântara, Gerente de Desenvolvimento de Produtos da Romi, a tecnologia híbrida começa a apresentar resultados positivos, demonstrados nos diversos testes realizados aos potenciais clientes. Além da concretização da venda da primeira máquina da linha ROMI Hybrid, para um cliente na Europa, ele ressalta ainda o interesse de institutos de pesquisas brasileiros em adquirir máquinas da linha ROMI Hybrid, o que permitiria desenvolver conhecimento nessa nova tecnologia e também desenvolver novos processos de fabricação para setores como Óleo & Gás, Ferramentaria e Agrícola.

Dentre os principais benefícios que a manufatura híbrida pode trazer à produção de peças metálicas, pode-se destacar: Uso adequado e preciso do material Materiais de custo elevado, tais como Aço Inox 316L e ligas de Inconel (são materiais resistentes à oxidação e à corrosão, adequados para serviços em ambientes extremos sujeitos a pressão e calor), interferem ainda mais no custo final da peça e por isso seu emprego na manufatura híbrida permite a melhoria da eficiência mecânica da peça sem o aumento excessivo dos custos. Peças inteiramente feitas com esses materiais, provavelmente se tornariam inviáveis financeiramente, mas com a deposição de pequenas quantidades em locais estratégicos, como áreas de alto desgaste, tornam ideal a aplicação do processo de manufatura híbrida. Pode-se adicionar material especificamente nos locais em que seja necessário, diminuindo substancialmente os gastos com materiais e consequentemente o custo final da peça. “Um exemplo típico é o reparo de hélices de aço carbono que recebem adição de Aço Inox somente em sua extremidade

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Hybrid Manufacturing Technologies.

e, logo em seguida, com o ROMI DCM 620-5X Hybrid, se faz a usinagem em 5 eixos das extremidades que possuem perfil bastante complexo. Caso fosse feita inteiramente de Aço Inox se tornaria uma peça muito cara”, comenta Alcântara. Mais agilidade no reparo e alterações de moldes Com as constantes alterações nas peças injetadas e estampadas, quer seja para atender melhorias mecânicas ou mudanças no design, muitas vezes se faz necessário realizar alterações nos moldes ou estampos de maneira mais eficiente. A manufatura híbrida auxilia na solução deste problema, executando as operações de deposição de material e em seguida a usinagem, em uma mesma fixação, trazendo mais precisão à peça final e maior eficiência no processo produtivo, com menor tempo de movimentação da peça.

uma máquina que permite otimizações e customizações nas peças, alinhada aos conceitos da Indústria 4.0. “Você pode, por exemplo, começar adicionando um material e então mudar para outro diferente, formando um gradiente. Isso é muito útil, por exemplo, na produção de peças para perfuração e produção de petróleo, que podem se beneficiar de adição de material específico apenas em algumas partes”, exemplifica o gerente da Romi. Em termos de variedade de aplicações, a Linha ROMI Hybrid pode atender diversos setores como Moldes & Matrizes, Óleo & Gás, Aeronáutico, Médico-Hospitalar, Automotivo e Institutos de Pesquisa. www.romi.com

Um outro ponto positivo na solução de manufatura híbrida Romi é a baixa transmissão de temperatura para o molde durante a deposição do material, evitando possíveis trincas – o molde não é aquecido em excesso durante a adição. MAIS INFORMAÇÕES

Grande variedade de aplicações Por si só, um centro de usinagem com 5 eixos já traz muita flexibilidade na fabricação de peças com geometrias simples e complexas em um único setup, reduzindo substancialmente o tempo de usinagem. Combinado com a versatilidade da manufatura aditiva metálica resulta em 15 | Automação | Dezembro 2018

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LABORATÓRIO DE ENSAIOS EM EMC, WIRELESS E IOT DA TÜV RHEINLAND RECEBE ACREDITAÇÃO DA ANATEL

Reconhecimento da Agência de Telecomunicações confirma a qualidade e capacidade técnica do centro de testes.

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ecentemente inaugurado em São Paulo e acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE), o Laboratório de EMC (Compatibilidade Eletromagnética), Wireless e Dispositivos IoT (Internet das Coisas) da TÜV Rheinland Brasil, subsidiária de um dos maiores grupos mundiais de certificação, inspeção, gerenciamento de projetos e treinamentos, acaba de receber sua segunda acreditação, agora da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Com esta nova aprovação, o Laboratório eleva seu escopo e passa a realizar testes exigidos também por resoluções da agência de telecomunicações.

A resistência a perturbações eletromagnéticas; imunidade a variações e interrupções rápidas de tensão; e imunidade a campos magnéticos são exemplos de novos ensaios em equipamento de Tecnologia da Informação, telecomunicação, eletroeletrônicos, fontes de alimentação e carregadores de baterias, entre outros, que são exigidos pela Anatel e que passam a ser executados pelo laboratório. “Embora já estivesse acreditado pela CGCRE/Inmetro, a autorização da Anatel é também muito importante e chancela a qualidade e capacidade técnica do nosso laboratório, que está em plena operação com todos os relatórios para fins de certificação oficialmente aceitos pelas autoridades”, afirma Mariano Mercado, Gerente Geral de Certificações na TÜV Rheinland. Com investimentos da ordem de R$ 3 milhões, o novo laboratório é o único na cidade de São Paulo a estar ligado a uma certificadora e possui reconhecimento internacional pela infraestrutura tecnológica de ponta. Atualmente, o market share da TÜV Rheinland Brasil na certificação de dispositivos IoT é de 5% e, com este investimento, a

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expectativa é que a participação de mercado alcance 20% nos próximos três anos. O grupo TÜV Rheinland possui estrutura para atendimento das demandas de Wireless/IoT global, em que os investimentos chegam aos 50 milhões de euros. Além do laboratório inaugurado, em São Paulo, a TÜV Rheinland possui labs dedicados a estas tecnologias em vários países como Estados Unidos, Suécia, Japão, China e Índia, todos com equipamentos de última geração. O novo laboratório paulistano está preparado para realizar os ensaios de compatibilidade e de interferência eletromagnética em equipamentos eletromédicos com tecnologia embarcada; produtos de tecnologia da informação e de telecomunicações; equipamentos para telemetria e controles de acesso e máquinas com eletrônica embarcada.

O aumento da demanda por testes de produtos IoT, que a cada dia estão mais presentes no cotidiano das pessoas em veículos, residências, hospitais e empresas em geral, aliado à falta de um centro de testes especializado ligado a uma certificadora levaram a TÜV Rheinland a investir no novo Laboratório em São Paulo. “Temos uma expectativa de alta demanda de testes destes equipamentos, que tendem a aumentar sua participação no dia a dia das pessoas. Neste sentido, o investimento em uma estrutura laboratorial foi providencial”, afirma Igor Martins, Analista Comercial da TÜV Rheinland. O novo laboratório se alia a uma estrutura laboratorial de EMC internacional da TÜV Rheinland, que amplia o atendimento dos mais diferentes mercados, escopos e necessidades. MAIS INFORMAÇÕES

Quando um produto elétrico ou eletrônico está em conformidade com suas especificações técnicas e requisitos normativos, ele não provoca interferências em outros equipamentos e nem em si próprio, bem como atende aos níveis de imunidade estipulados.“Muitos dos produtos aptos a serem testados no laboratório precisam ser certificados e homologados pela Anatel. Como a primeira certificadora designada pela agência no Brasil, a TÜV Rheinland possui expertise e, agora, uma infraestrutura laboratorial que garante a precisão e a efetividade da emissão dos

certificados e das avaliações dos produtos”, explica Dalmo Macedo Terra, Coordenador Técnico do Laboratório da TÜV Rheinland.

www.tuv.com

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NOVIDADE

NOVO VLT® SOFT STARTER MCD 600 DA DANFOSS TEM EFICIÊNCIA DE OPERAÇÃO DE 99,5%

O VLT® Soft Starter MCD 600 é o novo produto da linha de acionamentos da Danfoss e oferece o mais recente avanço para controle de motores trifásicos e proteção em aplicações de velocidade fixa, incluindo em máquinas de embalagem.

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isponível nas tensões entre 200 V e 690 V, o MCD 600 atinge potências de até 500 cv, possui acessórios como smart cards e cartões dedicados para as redes de comunicação mais utilizadas no mercado, como Modbus, Ethernet, Profinet e Modbus TCP. Por possuir bypass interno incorporado em todo range de potência, a eficiência em operação é de 99,5%. Conta ainda com display gráfico completo com suporte para vários idiomas, inclusive português e teclas de acesso rápido, além de plotar gráficos em tempo real.

A operação pode ser remota ou local e a solução prolonga a vida útil do sistema (motor, cabos de potência e sistema de distribuição elétrica), sendo ideal para aplicações simples que requeiram partida e parada. Como ponto a ser destacado, o MCD 600 possui múltiplas opções de programação que podem ser via display gráfico intuitivo, porta USB suportada pelo software Danfoss de programação MCT 10 e também sistema QR code, em que uma programação pode ser transferida de modo rápido e fácil, facilitando comissionamento e suporte à distância.

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www.danfoss.com.br

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NOVIDADE

ELIPSE APRESENTA O EPM PROCESSOR

Tela do EPM Processor.

Novidade da Elipse Software permite buscar, organizar, analisar, compartilhar e monitorar dados, não apenas de processos, mas também de diferentes fontes.

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Elipse Plant Manager (EPM) é uma plataforma que atua como um vetor fundamental na busca contínua da melhor qualidade, menor custo e maior eficiência operacional. Desenvolvido pela Elipse Software, empresa especializada em soluções para o gerenciamento remoto de processos, o EPM agora passa a oferecer um novo ambiente voltado à análise contínua de dados.

Mais informações, como manuais e exemplos práticos de códigos em Python, podem ser solicitadas pelo epm@elipse.com.br www.elipse.com.br

O EPM Processor é uma ferramenta WEB que se integra ao EPM, permitindo executar códigos em linguagem Python, baseado em eventos simulados ou de tempo real. Com ele, é possível buscar, organizar, analisar, compartilhar e monitorar dados, não apenas de processos, mas também das mais diversas fontes. Tudo em um ambiente seguro e de fácil manutenção, requisitos vitais para a gestão de informações. MAIS INFORMAÇÕES 15 | Automação | Dezembro 2018

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ABB ANUNCIA CONSTRUÇÃO DE FÁBRICA DE ROBÓTICA EM XANGAI

Investimento de 150 milhões de dólares expandirá a posição da ABB no maior mercado de robótica do mundo. Fábrica deve iniciar operações em 2020.

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ABB anunciou o investimento de 150 milhões de dólares em Xangai, na China, para construir a fábrica de robótica mais avançada, automatizada e flexível do mundo – um centro de ponta onde robôs fabricam robôs. O novo centro de fabricação Kangqiao, próximo ao amplo campus de robótica da China, combinará as tecnologias digitais conectadas da empresa, incluindo as soluções do ABB Ability™, robótica colaborativa de última geração e pesquisa inovadora de inteligência artificial para criar a “fábrica do futuro” mais sofisticada e ecologicamente sustentável. Espera-se que comece a operar até o final de 2020.

Toda a fábrica de Xangai será modelada como um gêmeo digital, que fornecerá painéis intuitivamente adaptados para gerentes, engenheiros, operadores e especialistas em manutenção, de modo que eles tomem as melhores decisões. Isso inclui a coleta e análise de informações por meio do Connected Services, do ABB Ability™, quanto a integridade e o desempenho de robôs na fábrica, para garantir a antecipação de possíveis anomalias. A nova fábrica terá uma planta baixa flexível, baseada em ilhas interligadas de automação, em vez de linhas de montagem fixas. As soluções de automação logística da ABB serão usadas em toda a fábrica, incluindo veículos operados automaticamente, que podem acompanhar robôs de forma autônoma enquanto se movem pela produção, fornecendo a eles peças de estações localizadas. Isso permitirá a produção se adaptar e dimensionar de maneira eficiente às mudanças no mercado de robôs da China, sem a necessidade de expansões de capacidade adicionais. Para ajudar na mudança para a customização em massa na fabricação e garantir os mais altos níveis de produtividade e flexibilidade, a nova fábrica de Xangai fará amplo uso

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do software SafeMove2 da ABB, que permite que pessoas e robôs trabalhem com segurança, próximos uns dos outros. Além disso, os robôs YuMi da ABB permitirão uma colaboração próxima em muitas das tarefas de montagem de peças pequenas, necessárias para fabricar um robô da companhia. A nova fábrica de Xangai – com um abrangente centro de pesquisa e desenvolvimento no local – se tornará parte essencial do sistema mundial de fornecimento de robôs da ABB em conjunto com a fábrica recém-atualizada da empresa, em Västerås, na Suécia, e da fábrica em Auburn Hills, Michigan, onde a companhia continua sendo a única empresa global fornecedora de robôs, com produção nos EUA. www.new.abb.com/br

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DORMER PRAMET APRESENTA NOVOS COMPONENTES EM BROCAS DE METAL DURO

As brocas Force M são perfeitas para aplicações em aços inoxidáveis.

A gama Force X é recomendada para uso em uma variedade de materiais e a Force M é mais adequada para aplicações em aços inoxidáveis.

A Dormer Pramet ampliou sua linha Force de brocas de metal duro com uma série específica para aplicações em aços inoxidáveis.

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linha Force M de brocas oferece um alto nível de produtividade em diferentes máquinas e condições, fazendo com que seja ideal para processos de usinagem em geral, assim como prestadores de serviços.

Sua introdução no portfólio da Dormer Pramet segue o lançamento recente da família Force X para furação, que pode ser usada em uma ampla gama de materiais. Toda a família Force de brocas apresenta geometria de ponta de 4 facetas modificadas para melhorar a autocentralização e a qualidade do furo. Além disso, ela também melhora a formação de cavacos, a força e a resistência ao desgaste da ferramenta.

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Um recurso exclusivo das brocas Force é a construção de canais com a tecnologia CTW (Continuously Thinned Web), que oferece um núcleo de corte mais robusto e reduz a força de penetração no avanço. Combinada com a preparação consistente da aresta da broca, que fornece desgaste previsível, o CTW ajuda a alcançar um processo de furação altamente consistente e confiável. Cada broca da gama Force é produzida com metal duro de microgrãos de alta qualidade para fornecer uma excelente combinação de dureza e tenacidade, resultando em alta resistência ao desgaste e vida útil da ferramenta mais longa.

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NOVIDADE Broca R467 Force M da Dormer Pramet.

Gama Force de brocas de metal duro Force da Dormer Pramet.

A geometria da aresta de corte aumenta a estabilidade e reduz as forças encontradas durante a saída do furo, tanto na furação geral quanto nas aplicações de furos transversais. Recomendadas para furação com profundidade de 3xD (R467) a 5xD (R463), as brocas Force M apresentam refrigeração interna nas dimensões de 3 mm a 16 mm e 1/8 a 5/8 pol. www.dormerpramet.com

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NOVIDADE

NOVO ROBÔ DELTA DA IGUS COMO KIT PARA MONTAGEM

Na Automatica 2018, uma das maiores feiras sobre Automação Industrial que ocorreu na Alemanha, a igus apresentou robôs ágeis e de baixo custo por menos de R$ 49.999.

Automação rápida a baixo custo: o robô Delta da igus como um pacote completo montado com facilidade. (igus GmbH)

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egurar e movimentar com facilidade, de forma econômica e rápida: é isso que o novo robô Delta faz! A igus agora desenvolveu uma nova solução de automação para tarefas de montagem, composta de atuadores lineares com correia dentada, articulações livres de lubrificação e motores de passo. Entregue rapidamente como sistema de construção pré-montado ou pronto para instalar, a unidade pode ser utilizada imediatamente. Os custos de compra se amortizam depois de apenas seis meses.

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Automatizar tarefas simples de forma rápida, fácil e econômica: é esse o objetivo da igus com seus produtos de automação de baixo custo. Além dos seus pórticos , a empresa especializada em plásticos acaba de desenvolver um produto completamente novo na forma de um robô Delta. Ele foi apresentado a uma audiência de especialistas na feira Automatica 2018 em Munique, na Alemanha. O robô é baseado em três atuadores lineares com correia dentada drylin ZLW livres de manutenção, barras de acoplamento igubal® livres de lubrificação e placas adaptadoras correspondentes. Motores de passo NEMA e encoders garantem o manuseio rápido de até 1 quilo com uma precisão de ± 0,5 milímetros. O sistema completo tem um espaço de instalação de 420 milímetros em diâmetro e é capaz de suportar cinco quilos em baixas velocidades. A construção leve de alumínio e plástico torna o robô Delta extremamente econômico por um preço de R$ 49.999 e oferece altas velocidades, assim como uma taxa de 60 15 | Automação | Dezembro 2018

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movimentos por minuto, no mínimo. “O robô Delta – altamente econômico - permite nossos clientes terem a sua própria caixa de comando e integração por um custo de R$ 49.999,00 a R$ 60.000,00. O custo se amortiza em apenas pouco meses, no máximo seis”, explica Stefan Niermann, chefe da divisão de tecnologia linear e de acionamento Drylin na igus GmbH. Disponível como kit modular ou sistema pronto Dependendo dos requisitos do cliente, é possível entregar o robô Delta dentro de um curto período como conjunto de construção pré-montado com instruções de instalação em uma caixa com peso de 18 quilos, ou como sistema pronto para instalar em um rack de transporte. Como opção, o cliente pode utilizar o seu próprio software e sistema de controle, ou o sistema de controle Dryve D1 intuitivo e fácil de usar. O uso do robô Delta é muito adequado para funções de montagem simples, tarefas de pick and place, assim como aplicações na tecnologia de inspeção. Além do robô Delta, a igus também oferece outros sistemas robóticos de baixo custo com sua gama de produtos Robolink. Essa gama oferece ao usuário a oportunidade de montar braços de robô com até 5 eixos individualmente de um sistema modular que consiste de articulações diferentes com uma grande variedade de engrenagens plásticas, motores e conectores de interface. www.igus.com.br


NOVIDADE

PILZ LANÇA SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PSS 4000

Trata-se de uma solução ideal para instalações modulares e flexíveis, seguindo os padrões da Indústria 4.0.

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specialista em sistemas de automação e em soluções de segurança para máquinas, a multinacional alemã, Pilz do Brasil, lança no mercado nacional o sistema de automação PSS 4000, especialmente desenvolvido para atender as exigências da automação do futuro, podendo ser utilizado de forma flexível e modular. “Com esse novo sistema de automação é possível conectar vários controladores PLC entre si, conforme o princípio Multi-Master, e, mesmo assim, mantê-los funcionando de forma autônoma. Cada componente de controlador e E/S disponibiliza automaticamente dados de processo para todos os outros controladores no projeto, sem nenhum desvio, por meio de uma instância de controle centralizada”, afirma o diretor geral da Pilz, Pedro Medina.

Ainda segundo Medina, sua programação é independente do hardware e é possível decidir se uma função deve ser executada em vários controladores ou apenas em um. “Não é necessária uma programação complexa das conexões de comunicação individuais entre vários controladores. Assim, durante a programação é possível economizar tempo e evitar erros”, explica. O processo de engenharia é ainda mais simplificado pelo uso do software de visualização PASvisu. Todos os dados para a visualização são diretamente utilizáveis a partir do projeto de automação. Entradas duplicadas são excluídas, assim como as fontes de erro derivadas delas. www.pilz.com.br MAIS INFORMAÇÕES 15 | Automação | Dezembro 2018

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NOVIDADE

JOHNSON CONTROLS CRIA CENTRO DE OPERAÇÕES REMOTAS PARA OTIMIZAR SISTEMAS PREDIAIS

No ambiente econômico atual, quando o gerenciamento de custos é uma alta prioridade, o desempenho e a confiabilidade das instalações nunca foram tão críticos. Nenhuma empresa pode arcar com as interrupções na produtividade quando um equipamento ou sistema fica inativo. Para monitorar e suportar o desempenho das instalações de maneira econômica superar esse desafio, a Johnson Controls criou o Centro de Operações Remotas (ROC).

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Centro de Operações Remotas está equipado para lidar com todas as necessidades de monitoramento do sistema tanto para um único edifício quanto para mil prédios. A Johnson Controls segue os processos padrão, adaptados às necessidades do cliente, para responder a eventos. A tecnologia também permite que o ROC identifique as causas-raiz dos problemas. O próprio ROC é completamente autossustentável, com sistemas de energia de reserva e tecnologia de monitoramento redundante.

O proprietário pode escolher entre uma variedade de serviços de monitoramento remoto, dependendo dos requisitos corporativos. O serviço é fácil de configurar e demanda apenas um sistema de automação predial. O proprietário do edifício pode realocar a equipe para operações críticas de negócios, reduzir o custo geral das operações, evitar problemas futuros, melhorar a eficiência e o desempenho, além de atender melhor aos objetivos da empresa.

“A solução da Johnson Controls pode monitorar e operar qualquer equipamento ou sistema conectado ao sistema de automação predial, incluindo componentes de automação predial, equipamentos e controles de HVAC, iluminação, elétrico, refrigeração e sistemas de segurança e incêndio”, explica Eduardo Abel, diretor comercial da Johnson Controls.

Como parte de um plano de monitoramento remoto separado ou como parte de um contrato de serviço planejado, a Johnson Controls disponibiliza os seguintes serviços: Monitoramento 24/7 em um cronograma personalizado; Identificação crítica de alarmes e início de resposta; Identificação de ineficiências e problemas do sistema; Expedição de serviço; Resolução remota de problemas; Operação remota de sistemas e equipamentos da instalação.

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NNOOT VID Í CAI D AE

Solução da Johnson Controls pode monitorar e operar qualquer equipamento ou sistema conectado ao sistema de automação predial.

Com o ROC, o cliente recebe relatórios de atividades regulares por meio da análise do histórico de chamadas de alarmes e serviços efetuada pela Johnson Controls. Utilizando ferramentas de software especializadas, os especialistas da Johnson Controls analisam dados para identificar problemas crônicos e graves, além de revisar o histórico de chamadas de serviço para identificar tendências. A partir destas informações, a empresa recomenda ações que podem aumentar o desempenho e fornecer insights sobre as necessidades orçamentárias futuras.

edifício especificamente em cada sistema, possibilitando que ajustes sejam feitos para aperfeiçoar o funcionamento e reduzir o consumo de insumos. “É neste nicho que o ROC entra: oferecemos ao cliente uma estrutura operacional capaz de auxiliá-lo a manter seus processos mais confiáveis e utilizando menos recursos, isto é, otimizando sua infraestrutura”, ressalta o diretor de serviços, João Oliveira. www.johnsoncontrols.com

Por dentro do ROC No Brasil, o ROC atua em diversos clientes, incluindo edifícios comerciais, como bancos e empresas de tecnologia, shopping centers, empresas de óleo e gás, indústrias farmacêuticas e operadoras de energia elétrica.

MAIS INFORMAÇÕES

“O nosso diferencial perante a concorrência é que somos os únicos a fabricar, aplicar, prover a manutenção e operar diversos equipamentos. Desse modo, o cliente pode centralizar tudo em um único fornecedor”, destaca João Oliveira, diretor de serviços da Johnson Controls. Oliveira acrescenta que o ROC monitora equipamentos de qualquer outra empresa, não apenas os da Johnson Controls. Os clientes ganham em controle e desempenho, pois com o ROC os dados são transformados em informações valiosas que reportam como os sistemas estão funcionando. É possível saber o consumo de água e de energia elétrica do 15 | Automação | Dezembro 2018

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NOVIDADE

CHAVE DE NÍVEL M600 DA SCHMERSAL É INDICADA PARA DETECÇÃO DE PILHAS DE MATERIAIS A GRANEL

A Chave de Nível M600 da Schmersal atende aplicações em ambientes pesados, sendo ideal para instalações em ambientes agressivos com poeiras, umidade e grandes variações de temperatura.

A

chave M600 é encapsulada e possui alto grau de proteção, garantindo assim alta performance na detecção de pilhas de sólidos a granel por meio de seu acionamento por inclinação. Desenvolvida para detecção de nível alto, médio e baixo de materiais a granel em silos, transportadores de correia, chutes e pilhas, a Chave de Nível M600 é uma solução que atende os mais variados segmentos, como indústria siderúrgica, mineradoras, papel e celulose e sucroalcooleiras.

Produzida no Brasil, a M600 pode trabalhar em ambientes com variação de temperatura de -10°C até +60°C. A solução da Schmersal tem invólucro em aço carbono 1020 e grau de proteção IP67. O produto possui contato reversível (NA/NF) e aciona ao ser inclinado em qualquer direção em ângulos que ocorre entre 35° e 45°, visto que seu princípio de funcionamento é por pêndulo. Para mais informações sobre as chaves de nível da Schmersal acesse http://www.schmersal.com.br/produtos/ automacao/produto/chave-de-nivel-acionamento-porinclinacao-m600.

MAIS INFORMAÇÕES

www.schmersal.com.br

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NOVIDADE

YASKAWA APRESENTA INVERSORES DE FREQUÊNCIA PARA USO EM ELEVADORES

A Yaskawa Elétrico do Brasil disponibiliza para o mercado nacional novas linhas de produtos, como o Inversor de Frequência L1000E e o Módulo Regenerativo R1000, ambos para uso em elevadores.

O

Inversor de Frequência L1000E traz muitos benefícios e recursos de alta performance como maior eficiência energética e vida útil, parametrização fácil, ajustes de segurança e conforto de viagem. “O L1000E incorpora inovação tecnológica, resultado de um projeto especial de hardware para operação até 70.000 horas livre de manutenção. Oferece funções avançadas de controle para operar motores de indução e imã permanente, em aplicações com máquinas de tração com ou sem engrenagem”, afirma o gerente de engenharia de aplicação e vendas da Yaskawa, Anderson Sato.

Já o Módulo Regenerativo R1000 traz maior eficiência energética em suas aplicações. “De forma muito simples e com baixo investimento o R1000 pode ser instalado em novos elevadores e sistemas existentes, proporcionando uma economia de energia de até 50% por ano. Qualquer elevador que utiliza inversor de frequência pode usar esse equipamento.”, explica Sato.

MAIS INFORMAÇÕES

Possui recursos para otimizar tempo de pavimentação; operações silenciosas em corrente e frequência portadora nominais; terminologia de elevadores para velocidade, aceleração e inércia; transistor de frenagem incorporado até 50cv; e sistema de compensação de inércia.

Contém ainda compensação de torque na partida sem célula carga (antideslizante), sequenciamento de freio simples e eficiente, sensor de tensão de entrada para detecção de perda de fase, e poderosa interface para simples integração com controle do elevador. “Apresenta como diferencial nova função carga leve para operação com UPS (No-break), com ventiladores controlados por temperatura e função liga/ desliga, possuindo também monitores de vida útil dos componentes, com avançado controle de elevadores de alta velocidade”, destaca Sato.

www.yaskawa.com.br

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NOVIDADE

A ING. E. VEZZADINI USA EQUIPAMENTOS INTERROLL EM SUAS MÁQUINAS PARA EMBALAGEM DE MANTEIGA

A empresa italiana é líder no mercado de máquinas para embalagens de manteiga e selecionou motopolias da Interroll para ajudar a transportar seu delicado produto para suas máquinas.

MAIS INFORMAÇÕES

A

Interroll, um dos principais fabricantes a nível mundial de produtos e serviços de alta qualidade essenciais para logística interna, fornece motopolias em aço inoxidável — certificados pelo European Hygienic Engineering and Design Group (Grupo Europeu de Engenharia e Design Higiênicos, EHEDG) — para as máquinas usadas na Ing. E. Vezzadini & C. S.r.l. em Reggio Emilia, Itália.

As motopolias da Interroll são perfeitas para uso no setor alimentício, pois sua classificação IP66/IP69k satisfaz os critérios de design para equipamentos higiênicos do EHEDG, respeita o procedimento de limpeza da Ecolab e cumpre regulamentos da Food and Drug Administration (Autoridade da segurança alimentar e farmacêutica, FDA) dos EUA e o Regulamento (CE) n° 1935/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho.

Ing. E. Vezzadini expressou sua satisfação com o que considera um avanço tecnológico significativo nas máquinas da empresa: “Projetamos e fabricamos máquinas de embalagem automáticas para laticínios e gorduras para cozinhar há mais de 60 anos.” “Nosso mercado é o mundo inteiro; para mantermos nossa liderança nesse setor temos que nos focar em melhorar constantemente. Para isso, a Interroll nos permitiu dar um grande passo à frente, não apenas em termos de tecnologia, mas também em termos de sustentabilidade e qualidade ”.

As máquinas de embalagem da Ing. E. Vezzadini & C. S.r.l. são majoritariamente usadas em unidades de produção de laticínios de todo o mundo e por empresas de processamento de alimentos que produzem pastas de queijos e margarina. As máquinas de embalagens para esse tipo de produto combinam eletrônica e mecânica de precisão e o nível de personalização aplicável às mesmas é extremamente elevado. Os produtos da Vezzadini destacam-se por sua excelente qualidade e fabricação artesanal. As máquinas automáticas da empresa têm que produzir pacotes de manteiga a uma velocidade de 100 blocos por minuto. Tudo isso tem que acontecer com o máximo de precisão e a maior fluidez possível.

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NOVIDADE

substâncias químicas, gorduras e óleos. Elas podem até ser sujeitas a limpeza de alta pressão. Além disso, graças às suas superfícies lisas em aço inoxidável e à sua estrutura hermética encapsulada, as motopolias da Interroll são excepcionalmente higiênicas.

A decisão de usar uma motopolia da Interroll foi influenciada pela necessidade da empresa de ter máquinas de embalagem menos volumosas, mais eficientes e 100% seguras em termos de higiene. A motopolia da Interroll é fácil de instalar, abrange uma enorme variedade de serviços e praticamente não necessita de manutenção.

As motopolias de desgaste reduzido da Interroll oferecem desempenho máximo em ambientes rigorosos onde existe a presença de água, poeiras finas, partículas finas,

Claudio Carnino, diretor comercial da Interroll Itália e diretor nacional na Itália, encara isso como uma confirmação. “A decisão da Ing. E. Vezzadini constitui uma confirmação adicional da superioridade das motopolias da Interroll”, afirma. “Isso também foi confirmado por um estudo comparativo recente realizado pela Universidade de Parma. As motopolias da Interroll estão permitindo que a Ing. E. Vezzadini progrida em termos de eficiência, reduzindo o volume de suas máquinas e garantindo higiene. As motopolias da Interroll são os únicos motores certificados pelo EHEDG.” A Ing E. Vezzadini é desde 2017 parceira do programa global Rolling On Interroll, que foi desenvolvido para oferecer suporte de longo prazo para fabricantes de máquinas e integradores de sistemas, além de encorajar os parceiros envolvidos a compartilhar suas experiências relacionadas com a criação de soluções eficientes para o processamento de materiais.

MAIS INFORMAÇÕES

A Ing. E. Vezzadini escolheu motopolias da Interroll depois de constatar os benefícios evidentes de usar motopolias menos volumosas ao invés dos convencionais motorredutores. O fato de o motor, a caixa de engrenagens e os rolamentos ficarem dentro do tambor significa que as motopolias exigem menos espaço do que outros tipos de motores. As esteiras transportadoras podem ser reduzidas para ficarem mais compactas e serem instaladas em espaços menores. Adicionalmente, as motopolias podem ser instaladas de maneira consideravelmente mais rápida e mais fácil: Na verdade, de acordo com um estudo recente realizado pela Universidade de Parma, podem ser instaladas, em média, em menos 25% do tempo que é necessário para instalar um sistema de acionamento convencional com múltiplos componentes. A redução do número de componentes resulta em custos inferiores no que diz respeito à fabricação de esteiras transportadoras e à aquisição dos próprios componentes.

As motopolias da Interroll oferecem até 78% de eficiência na versão assíncrona e até 83% na versão síncrona, demonstrando claramente seu nível elevado de eficiência energética. Não apresentam partes salientes e, com seus eixos externos fixos, são provavelmente os motores mais seguros disponíveis no mercado para sistemas de processamento ultramodernos. Sendo internos, os componentes dos motores ficam protegidos de influências externas, o que significa que praticamente não necessitam de manutenção.

www.interroll.com

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NOVIDADE

SECO AMPLIA AINDA MAIS A EXTENSA LINHA DE PASTILHAS DE PCBN

A Seco Tools adicionou um novo formato de classes e várias novas geometrias à sua já ampla linha de pastilhas de PCBN (nitreto cúbico de boro policristalino). Essas adições aprimoram as operações de torneamento pesado, ampliam a classe extremamente tenaz de pastilhas CH3513 da Seco e introduzem uma nova classe de pastilhas sólidas de CBN150, com geometrias especiais alisadoras longas e curtas e quebra-cavacos a laser.

A

classe de pastilha CH3515 da Seco oferece alta confiabilidade em condições de corte severas com cortes interrompidos pesados. A completa linha standard agora inclui uma gama ainda mais ampla de tamanhos e geometrias para otimizar todas as operações de torneamento pesado.

MAIS INFORMAÇÕES

A classe de pastilhas sólidas CBN150 proporciona alta qualidade de acabamento superficial durante cortes leves interrompidos e contínuos em operações de torneamento pesado. Um número maior de arestas de corte por pastilha reduz do custo por aresta. Os novos raios alisadores WL longos e WS curtos aumentam as taxas de avanço de torneamento rígido e/ou a qualidade do acabamento da superfície. As pastilhas alisadoras WL permitem aumentos de taxa de avanço de até 100%, mantendo a qualidade do acabamento superficial. Com as pastilhas alisadoras WS, as forças de corte caem em cerca 15 | Automação | Dezembro 2018

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de 15% para usinagem melhorada em condições de baixa estabilidade. Os novos quebra-cavacos a laser da Seco deixam as pastilhas extremamente bem adaptadas para aplicações que transitam de superfícies rígidas para superfícies macias, enquanto permitem maiores profundidades de corte e taxas de avanço nos projetos existentes. Os quebra-cavacos gerados a laser que fluem dos raios excedem o desempenho de quebra-cavacos fundidos na geração de paredes de pastilhas macias e na redução de cantos afiados. Essas melhorias produzem fluxo de cavacos mais macio e ajudam a impedir lascamento, aumentando a gama de aplicação do quebra-cavaco. www.secotools.com


NOVIDADE

SECO EXPANDE A PRODUTIVIDADE COM NOVAS E MAIORES PASTILHAS PARA FRESAMENTO HIGH FEED

A Seco Tools introduz novas e maiores pastilhas LP09 desenhadas para impulsionar a produtividade e a segurança do processo com seus corpos da fresa High Feed 2™. As novas pastilhas foram projetadas para operações de fresamento com altas taxas de avanço, incluindo faceamento, interpolação helicoidal, fresamento de rasgos, fresamento lateral, pocketing e plunging, em peças desafiadoras como materiais espessos normalmente encontrados nos moldes e matrizes, setores aeroespacial, de petróleo e gás.

A

umentando a família de fresamento High Feed 2™ existente, as novas pastilhas LP09 combinam resistência da ponta com arestas de corte duplo. Os corpos de fresa apresentam núcleos reforçados, mais fortes e mais dentes por diâmetro para maiores taxas de avanço e taxas de remoção de material mais rápidas. Durante o fresamento com altas taxas de avanço, os canais otimizados dos corpos da fresa Seco High Feed 2™ evacuam os cavacos com rapidez e eficiência.

As pastilhas positivas LP09 da Seco Tools estão disponíveis em uma gama completa de classes, incluindo D12, MD15, M13, ME08 e E08. Os corpos da fresa High Feed 2™ variam em tamanho de 1,250 polegadas até 4,00 polegadas e de 25 mm a 100 mm. www.secotools.com

MAIS INFORMAÇÕES

O formato retangular das pastilhas LP09 juntamente com os corpos da fresa mais estreitos ajudam a prolongar a vida útil da ferramenta por mais tempo do que a vida útil das pastilhas quadradas. Os alojamentos do corpo da fresa garantem consistência e precisão no posicionamento/ assentamento das pastilhas durante a indexação, ao mesmo tempo que a fixação do parafuso de alta resistência mantém as pastilhas firmemente no lugar.

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NOVIDADE

TRANSDUTORES DE PRECISÃO CONFIÁVEIS PARA ALTAS TENSÕES E CORRENTE EM APLICAÇÕES FERROVIÁRIAS

Devido à liberalização do mercado de material circulante, cada vez mais empresas utilizam a infraestrutura ferroviária existente. Os trens são, portanto, equipados com sistemas de medição de energia para rastrear o consumo de eletricidade de diferentes operadores e permitir o faturamento transparente.

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o entanto, sem transdutores confiáveis e altamente precisos, os dados de consumo de energia só podem ser de uso limitado. Desenvolvidos especialmente para medições precisas em material circulante, os sensores de corrente e tensão compatíveis com a norma EN-50463 da série ProLine P 50000 da Knick fornecem a base para uma contabilidade precisa do consumo de energia.

Os dispositivos são usados em equipamentos de proteção e monitoramento, inversores de tração e conversores auxiliares. Além da medição de corrente e tensão, eles também são usados para detectar curtos-circuitos. O isolamento de 3 portas que é característico dos transdutores Knick exclui completamente os erros de medição que poderiam ocorrer devido a uma conexão galvânica do sinal de saída e da fonte de alimentação auxiliar.

MAIS INFORMAÇÕES

Além disso, os dispositivos monitoram-se continuamente, indicando seu status através de uma saída de diagnóstico. Todas as unidades P 50000 podem ser integradas em ambientes de sistema existentes sem esforço adicional, uma vez que transmitem valores medidos como sinais analógicos flutuantes 0/4...20 mA ou 0...10 V padrão. A máxima flexibilidade e a segurança são garantidas pela fonte de alimentação integrada para todas as tensões típicas do setor ferroviário e por uma proteção abrangente contra contato, que inclui os terminais de entrada. Esta linha de transdutores ProLine inclui modelos com características especiais, como o transdutor de corrente P51000, que fornece detecção à prova de sobrecarga de correntes na 15 | Automação | Dezembro 2018

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NOVIDADE

Os sensores de corrente e tensão compatíveis com a norma EN-50463 permitem um faturamento preciso e transparente.

faixa de kA através de um resistor de derivação. Com este dispositivo, nem mesmo fortes campos eletromagnéticos influenciam o resultado da medição. Para a detecção precisa de voltagens nominais comumente usadas em aplicações ferroviárias (750, 1500, 3000 V DC), a série ProLine P 50000 também oferece o muito compacto transdutor P 52000, que é notável para o encapsulamento seguro de contatos e conexões de alta voltagem. Isso garante que não haverá interferência mútua perigosa em torno de outros componentes. Este transdutor pode, portanto, ser instalado sem a observância de distâncias específicas de segurança.

Eles possuem tampas de proteção que atendem à EN 50153. Os transdutores P 50000 alcançam um MTBF (tempo médio entre falhas) de 155 anos. A Knick fornece uma garantia de cinco anos nos dispositivos. www.knick-international.com

Os dispositivos da linha ProLine P 50000 atendem a todos os requisitos normativos para uso em material circulante e em subestações de força de tração de acordo com as normas EN 50155, EN 50124 e EN 50123-1. Eles apresentam EMC de acordo com as normas EN 50121-1 e EN 501-3-2 e proteção contra incêndio até o nível de perigo HL3 de acordo com a norma EN 45545-2 (2016). MAIS INFORMAÇÕES

Os dispositivos resistem a vibrações e choques de acordo com a norma EN 61373. Em temperatura eles são classificados como TX (-40°C...85°C) de acordo com a EN 50155/EN 50121-1, e em altitude são classificados como AX de acordo com a EN 50155. Eles fornecem separação de proteção através de isolamento reforçado até grau de poluição 3 e sobretensão de categoria 3. 15 | Automação | Dezembro 2018

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ANÁLISE

REALIDADES DA ECONOMIA DE PRODUÇÃO ATUALMENTE

Indústrias buscam produzir uma determinada quantidade de peças de uma certa qualidade, em um determinado período de tempo, a um certo custo. Atingir de forma consistente esses objetivos envolve controlar uma quantidade incontável de fatores, incluindo parâmetros de corte, custos de ferramentas e troca de ferramentas, utilização de ferramentas de usinagem, despesas com manuseio da peça e custos de material e mão de obra.

A MAIS INFORMAÇÕES

economia de produção é a arte e a ciência dos fatores de processo de balanceamento para atingir os resultados desejados. Em mais de dois séculos da história da usinagem, os elementos da economia de produção se multiplicaram. A fabricação evoluiu, primeiro, da produção artesanal de itens unitários para produção em massa de peças padronizadas usando ferramentas de usinagem. Aprimorar os métodos de fabricação levou a uma segunda geração de produção em massa, com linhas de produção e produtividade com números mais elevados de peças idênticas: um cenário (HVLM) com maior volume e pouca diversificação de produto. Depois, máquinas e robôs CNC promoveram a eficiência da terceira geração da produção em massa. Mais recentemente, a tecnologia digital aplicada a programação, controles de ferramentas de usinagem e sistema de manuseio da peça estão facilitando a quarta geração de produção em massa, conhecida como Indústria 4.0, que permite uma produção (HMLV) lucrativa, diversificação elevada e baixo volume.

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Para concluir efetivamente a mudança de produção HVLM para HMLV é imprescindível que os fabricantes reconheçam as alterações em constante mudança e em crescimento da economia de produção e façam uso das informações e tecnologias disponíveis para analisar suas operações e atender seus objetivos. Um elemento principal da transformação envolve abandonar crenças e práticas demasiadamente simplistas e descobrir custos ocultos que podem arruinar as tentativas de maximizar a produtividade. Alto volume, baixa diversificação e economia simples? Os processos padronizados de usinagem foram desenvolvidos no século XIX para agilizar a fabricação de produtos idênticos com peças intercambiáveis. A fabricação automotiva aprimorou essa abordagem HVLM a um grau máximo, estabelecendo linhas de transferência e outros métodos para fabricar centenas de milhares ou milhões de peças iguais várias vezes por anos.


NOVIDADE

A natureza de longo prazo da produção HVLM permite que os fabricantes ajustem diversos fatores do processo para obter resultados, consistências e baixos custos máximos. A tecnologia auxiliar, incluindo trocador de ferramenta e paletes, e robôs minimiza ainda mais a variabilidade. Supõese que a operação funcione perfeitamente e ofereça 100% de rendimento com custos previsíveis, sem tempos em marcha lenta não planejados, sem rejeições, retrabalho e operações secundárias, como rebarbação. Uma hipótese é que o custo das ferramentas seja, em geral, cerca de 3% do custo total da produção. 3% é um comparativo conveniente, mas raramente válido. As características de usinagem do material, por exemplo, têm grande impacto; trocar aço por titânio na usinagem de uma peça pode aumentar o uso da ferramenta para um fator de cinco. A proporção de 3% se torna 15% e todo o restante permanece igual.

Um exemplo simplificado de interação não prevista de fatores do processo envolve a usinagem, uma peça que

Depois, na tentativa de agilizar a produção e a produtividade, a produção aumenta a velocidade de corte em 10%. Isso reduz o tempo de corte em 10% (para 1,8 minuto), mas também reduz o tempo de vida útil da ferramenta pela metade, o que significa que uma aresta de corte produzirá somente duas peças e meia, antes que a indexação seja necessária. O tempo de indexação da ferramenta ainda é de um minuto e o de carregamento/descarregamento da peça é de dois minutos. O tempo de produção para uma peça permanece 4,2 minutos (1,8 minuto para corte, 2 minutos para manuseio da peça e 0,4 minuto para indexação da ferramenta) ou 14 peças por hora. Os custos de usinagem e ferramenta são os mesmos, mas, agora, 5,6 ferramentas (custo da ferramenta de 84 euros) são necessárias para realizar a execução durante uma hora. Além do esforço para

MAIS INFORMAÇÕES

Focando somente nos resultados do tempo de contato da ferramenta, sem considerar outros fatores, como tempos em marcha lenta para troca de ferramenta. Essa abordagem é efetivamente escondida da realidade. Os fabricantes devem entender que o tempo de usinagem, preparação, troca de ferramenta, carregamento e descarregamento, e outros fatores afetam e interferem uns aos outros.

requer tempo de corte de dois minutos e um total de dois minutos para carregar e descarregar a peça. Indexar a ferramenta consome um minuto, e a vida útil da ferramenta é de cinco peças, fazendo com que o tempo de indexação da ferramenta seja de 0,20 minuto por peça. Como cada peça requer tempo de processamento de 4,2 minutos, a produção é um pouco maior do que 14 peças por hora. Cada ferramenta custa 15 euros, e a vida útil da ferramenta de cinco peças estabelece que 2,8 ferramentas (42 euros) são necessárias para produzir 14 peças. O custo da usinagem é de 50 euros por hora. No total, o custo da produção para 14 peças em uma hora é de 92 euros.

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NOVIDADE

agilizar a produção, o tempo de produção de 14 peças é o mesmo e o custo aumenta de 92 euros para 134 euros. Nesse caso, aumentar a velocidade de corte não faz com que a operação seja mais produtiva. Alterar o tempo de corte impacta outros fatores no sistema de usinagem, nesse exemplo, a vida útil da ferramenta e o tempo de indexação da ferramenta. Dessa forma, uma produção deve considerar cuidadosamente todas as consequências de alterações no processo. Outra forma de custos ocultos envolve a execução de etapas no processo. Em diversas oficinas mecânicas, o tempo gasto indexando pastilhas, por exemplo, é um caso comum de custo oculto. O tempo designado para indexar uma pastilha pode ser de um minuto. No entanto, quando medido no chão da fábrica, podem ser dois, três ou dez minutos, uma diferença de 60 a 600 segundos.

MAIS INFORMAÇÕES

Alta diversificação, baixo volume, considerações complexas Mais recentemente, a concorrência global tem estimulado os fabricantes a criar versões diferentes de seus produtos para atender as necessidades de subconjuntos menores de usuários. A avançada tecnologia da computação permite a mudança rápida de projetos de peça e programas de usinagem, e também permite o fácil acompanhamento de variações e inventário do produto. O resultado tem sido uma mudança para cenários de produção (HMLV) com alta diversificação e menor volume. Atualmente, aquela abordagem foi suficientemente desenvolvida para permitir a eficiência na fabricação de dígito único e ou, até mesmo, a produção de itens unitários. O horizonte de planejamento da produção HVLM permite o planejamento cuidadoso e ajuste dos fatores de processo. O planejamento é diferente em situações de HMLV. As 15 | Automação | Dezembro 2018

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tecnologias de engenharia computadorizada e inventário oferecem suporte às mudanças rápidas no tipo e na produção do produto, mas, consequentemente, o processo de planejamento de HMLV deve ser complexo e reativo. Um pedido de 10 peças deve ser seguido de dois, cinco ou até lotes de itens unitários de peças diferentes. Os materiais da peça podem ser trocados de aço para alumínio para titânio, e as geometrias da peça, de simples para complexas. Não há tempo suficiente para determinar a vida útil da ferramenta durante os testes. Para gerenciar a vida útil da ferramenta em situações de HMLV, uma produção, geralmente, faz uma suposição conservadora sobre a vida útil projetada da ferramenta e, só por precaução, emprega uma nova ferramenta para cada execução, descartando-a antes que atinja a duração total de produtividade. O tempo de corte é somente um fator no panorama geral. Na produção de HMLV, o tempo necessário para manusear peças, fixações, troca de ferramentas e pastilhas de indexação diferentes será sempre maior que o tempo de corte atual. Os fatores de ferramentas, usinagem, tempo em marcha lenta, mão de obra e material da peça podem conter custos ocultos. A abordagem mais recente para economia de produção leva em consideração custos de ferramenta e material da peça, custo de equipamento e produção, custo de equipamento durante o tempo de inatividade e custos com salário e manutenção. Em rápida transformação, os requisitos de produção HMLV aumentaram a dificuldade de atingir rendimentos com alta porcentagem. No caso da produção HMLV a longo prazo, testes e ajustes podem gerar porcentagens de rendimento na casa dos 90%. Por outro lado, os rendimentos de HMLV podem ser binários. A produção bem-sucedida de uma única peça representa 100% de rendimento, mas quando a peça é inaceitável ou está prejudicada, o rendimento é zero. A demanda por eficiência na qualidade, no custo e tempo


NOVIDADE

permanece a mesma, mas o rendimento conquistado na primeira tentativa torna-se um requisito primordial. Nesse caso, evitar a quebra da ferramenta é, talvez, a consideração mais importante. Uma vantagem é que o desgaste da ferramenta é uma preocupação mínima em situações a curto prazo e uma oficina pode aplicar, de forma razoável, parâmetros de corte mais agressivos e produtivos. Uma variável relacionada é determinar quando é apropriado indexar uma ferramenta. Esperar muito tempo pode resultar em uma ferramenta quebrada e, no mínimo, na interrupção da produção, isso se não resultar em uma peça danificada. Por outro lado, alterar a ferramenta com frequência aumenta as despesas em termos de custos das ferramentas, assim como no tempo perdido para interromper a usinagem e indexar a ferramenta. Determinar quando alterar a ferramenta requer análise da relação da mudança para todo o sistema de usinagem, criação de um protocolo para troca de ferramenta e, por fim, ter disciplina para segui-lo. Conclusão As relações de fatores em um sistema de corte de metal não são individualizadas. Alterar as condições de corte, materiais da peça ou volume de produto impactará a vida útil da ferramenta, assim como diversos outros aspectos do sistema de usinagem. O desafio para a economia de produção em uma unidade de fabricação é que é preciso estar ciente dessas relações e desenvolver estratégias para trabalhar com elas de forma prática. Infelizmente, nem todos os funcionários da produção podem ser professores de matemática e falta tempo para explorar detalhadamente as relações. Como resultado, os fornecedores oferecem análises de processo e serviços de gerenciamento (veja a barra lateral) que dão aos fabricantes uma visão geral de suas operações específicas e sugestões de maneiras de maximizar os pontos fortes da produtividade e economia de seus esforços. Uma reclamação frequente dos proprietários de oficina é que eles têm bastante trabalho e clientes que pagam, mas, ainda sim, perdem dinheiro. A solução para os problemas deles é reconhecer as realidades de diversos fatores no trabalho na economia de produção atual, e descobrir e eliminar custos negligenciados e ocultos, de modo que as operações de usinagem possam alcançar o máximo de retorno. Por Patrick de Vos, Gerente de Educação Técnica Corporativa da Seco Tools. www.secotools.com

Análise automatizada Desde o início da produção em massa, o número de fatores que afetam a produtividade e os custos de fabricação multiplicou diversas vezes. Como as operações de usinagem e equipamentos cresceram de forma mais complexa, o mesmo aconteceu nas relações entre os elementos de sistemas de produção. Nenhum dos elementos existe sozinho; alterar requisitos de volume para a produção, por exemplo, afetará as ferramentas, os equipamentos, a manutenção, a mão de obra e outros custos. Determinar o número de fatores envolvidos e suas relações uns com os outros é o principal desafio. A complexidade requer uma abordagem sistemática para medição, controle e gerenciamento de processos de fabricação. O sistema de Análise de Custo da Produtividade (PCA) da Seco examina o processo de fabricação em sua totalidade para determinar formas de reduzir o custo e aumentar e produtividade. A base do sistema são o conhecimento e a experiência de fabricação da Seco no mundo todo durante décadas. A Seco aplica esse conhecimento juntamente com análises e algoritmos sofisticados de computador, incluindo técnicas de simulação Monte Carlo, que permitem a automação da modelagem de custo. Um representante qualificado da Seco realiza o PCA, o qual avalia todas as ferramentas e tecnologias usadas no processo para gerar um relatório completo, que inclui as informações de processo, como dados de corte e ferramentas, e informações de custo, englobando o custo por peça, produção por hora e custo de investimento. O PCA pode avaliar processos, que variam da operação de usinagem única até todo o caminho que uma peça percorre durante sua jornada na fábrica. O foco está nas melhorias de produtividade que possuem o maior impacto nos custos. O sistema leva em consideração restrições operacionais ou de gargalos e podem reconhecer onde estudos mais aprofundados são necessários.

Fabricantes que usam o sistema PCA da Seco podem, normalmente, esperar uma economia de custos de até 30% e um aumento na produtividade de até 40%, independentemente do setor industrial no qual atuam. 15 | Automação | Dezembro 2018

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MAIS INFORMAÇÕES

Trabalhar a partir de um estudo comparativo de tempo e custo de operação e instalação, no estágio inicial, os fatores de ferramenta de análises de software PCA incluem os parâmetros de processos, tempos de ciclo e altos requisitos. A segunda etapa envolve o mesmo processo, mas faz ajustes nas condições de corte e ferramentas que estão sendo aplicadas. A terceira etapa pode envolver alterações no processo, combinando operações e estudo de modificações maiores, como atualizações da ferramenta de usinagem.


NOVIDADE

INNOTRANS 2018: INOVAÇÕES EM TRANSDUTORES DA KNICK

Garantia de que o desligamento de emergência seja realizado de forma confiável quando ocorrer um curto-circuito, detecção de potenciais atrasos e transmissão segura de sinal são essenciais não apenas para operações ferroviárias de sucesso, mas também para a segurança dos funcionários e passageiros. Por esse motivo, os transdutores para aplicações ferroviárias precisam atender aos mais altos padrões de confiabilidade e precisão.

P MAIS INFORMAÇÕES

ara a Knick Elektronische Messgeräte este tem sido o foco central no desenvolvimento e fabricação de transdutores altamente disponíveis e de condicionadores de sinal ao longo de várias décadas. O fabricante de instrumentação, com sede em Berlim, Alemanha, fornece à indústria ferroviária internacional produtos para aplicações de alta tensão há mais de 40 anos.

Na InnoTrans 2018 a Knick apresentou seus transdutores consolidados para subestações de energia de tração, bem como novos produtos para uso em material circulante: o condicionador de frequência de pulso P16000 compatível com SIL 2 converte sinais de pulso de codificadores de velocidade em sinais padrões analógicos galvanicamente isolados 0/4… 20mA ou 0… 10V exigidos pelos sistemas de controle e subsistemas para detectar a velocidade de deslocamento. A entrada de sinal do transdutor é projetada de acordo com o nível de integridade de segurança SIL 2 para garantir que não haja impacto inadvertido na fonte do sinal. A capacidade de separar o sinal do codificador e disponibilizá-lo para outras aplicações elimina a necessidade de instalar codificadores adicionais nos eixos do veículo. Outro destaque foi a nova série de transdutores ProLine P 50000 para medições de energia de alta precisão de acordo com a EN 50463, bem como medições de corrente e tensão em inversores de tração e conversores auxiliares, e detecção

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NOVIDADE

O condicionador de frequência de pulso P16000 compatível com SIL 2 e os condicionadores de sinal de alta tensão ProLine P série 52000 da Knick.

de curto-circuito em dispositivos de proteção. Esses são os únicos dispositivos em sua classe que apresentam seleção de faixa calibrada, o que permite alta flexibilidade na seleção de tensões de entrada na faixa de ± 4200 V ou correntes na faixa de kA. Após a seleção da faixa, os transdutores atendem à alta precisão especificada sem calibração renovada.

MAIS INFORMAÇÕES

Como a mais recente adição à série P 50000, a Knick apresentou o detector de tensão P 52000 VPD para detecção confiável de tensões de até 4200 V. O detector compara o sinal de entrada com um valor limite selecionado que pode ser definido na unidade. Se, independentemente da polaridade positiva ou negativa, o limite for violado, o detector exibirá um alerta ótico e gerará um sinal de saída que poderá ativar ou controlar relés de hardware, dispositivos de proteção ou controladores. O nível do sinal é compatível com as entradas de sinal do CLP tipo 1 de acordo com a DIN EN 6131-2. Todos os produtos são totalmente compatíveis com os padrões ferroviários aplicáveis e cumprem os exigentes requisitos relativos à proteção contra incêndio (HL3 de acordo com a EN 45545-2 (2016)), segurança elétrica, robustez mecânica, alta resiliência a condições climáticas extremas e baixa suscetibilidade a EMI (Interferência Eletromagnética). www.knick-international.com

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