a fechar... 461 Alunos festejam o fim da licenciatura (continuação da página 1)
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Ano 12 . Número 93.
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Cerimónia de entrega das pastas aos alunos da ESTG, no auditório da Escola (1) e aos alunos da ESE, no Centro de Congressos da CMP (2). Queima das fitas, no Espaço Robinson (3) e (4).
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Boletim Trimestral do Instituto Politécnico de Portalegre
461 Alunos festejam o fim da licenciatura
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Os estudantes finalistas das Escolas Superiores de Portalegre viveram os dias da Semana Académica entre 28 de abril e 4 de maio. Em Elvas, mais uma vez, os festejos de fim de licenciatura dos alunos da Escola Superior Agrária coincidiram com a Semana da Juventude da cidade, de 14 a 19 de maio.
Bênção das pastas no estádio municipal de Portalegre (continuação na página 8)
ESE e Universidade Federal de Juiz de Fora (Brasil)
Portalegre recebe Congresso Internacional de Cultura Lusófona Contemporânea Escolas refletem sobre “estudos rurais”
A Escola Superior de Educação e a Escola Superior Agrária levaram a cabo o I Congresso Internacional de Estudos Rurais do Norte Alentejo, nos dias 31 de maio e 1 de junho. Versando sobre “Novas dinâmicas territoriais e reconfigurações da ruralidade: o futuro do
mundo rural em questão”, a discussão temática organizou-se mediante painéis de oradores. No primeiro dia a iniciativa realizou-se na ESE; no segundo dia, na ESAE. Na abertura do evento, o Prof. Alexandre Martins, da comissão organizadora, sintetizou a razão de ser do congresso: “as questões associadas aos territórios de baixa densidade demográfica e matriz acentuadamente rural, usualmente referidos como os territórios do interior do país, de Portugal continental, encerram em si questões que, nos parece, é fundamental serem debatidas, numa lógica de promoção do pensamento estratégico/ da reflexão estratégica sobre estes mesmos territórios que, é consensual dizer-se, estão repletos de oportunidades e de possibilidades, assim tenhamos a capacidade de sobre elas refletir e sobre elas conseguirmos
intervir no sentido de construirmos um país mais coeso, territorialmente”. A iniciativa foi realizada em colaboração com o Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa (CESNOVA) e o Departamento de Sociologia da Universidade de Évora. Também na sessão de abertura, o Prof. José Manuel Resende, em representação do CESNOVA, testemunhou o interesse do Centro de Estudos pela parceria que tem vindo a ser desenvolvida com o IPP, nos últimos anos. Salientou quatro aspectos do programa do congresso: o caráter interdisciplinar, os diversos ângulos de análise, os cruzamentos das temporalidades e a proposta de reflexão dos aspetos relacionados com o mundo rural enquanto “fenómeno social total”.
Ficha Técnica Edição Gabinete de Relações Públicas e Cooperação do Instituto Politécnico de Portalegre Diretor Joaquim Mourato Redação Maria do Carmo Maridalho Secretariado Susana Dias Secção “De porta aberta” Paginação Margarida Dias Periodicidade Trimestral Contactos Praça do Município Apartado 84 7301- 901 Portalegre Tel. 245 301 500 Site www.ipportalegre.pt E-mail grpc@ipportalegre.pt
Tun’Ameixas . Fax 245 330 353
A Escola Superior de Educação acolheu o I Congresso Internacional de Cultura Lusófona Contemporânea, organizado em colaboração com a Universidade Federal de Juiz de Fora (Brasil) – Programa de Pós-Graduação em Letras. A 11 de junho, no início de dois dias de trabalhos, a iniciativa contou com a intervenção da escritora Maria Teresa Horta (cuja apresentação esteve a cargo da também escritora Patrícia Reis).
Na sua intervenção inicial, o Prof. Luís Cardoso, diretor da Escola e membro da comissão organizadora, agradeceu particularmente a presença de Maria Teresa Horta. “Este primeiro Congresso Internacional de Cultura Lusófona Contemporânea dedicado à mulher na literatura e outras artes não poderia ter uma convidada mais perfeita, que encarnasse o feminino, de corpo e alma, de voz e silêncio, emoção e comoção, paixão, sentido e desejo, inquietude, vertigem, sensibilidade sublime e entrega ao absoluto, onde o poema se transforma em chama”, descreveu. “Este congresso é mais um exemplo da aposta consciente que a direção da Escola Superior de Educação do IPP decidiu instituir na organização de eventos científicos de excelência capazes de conciliar investigação e reflexão científica de grande qualidade, fomentando parcerias internacionais, cooperando em rede, criando novas oportunidades de progresso para as instituições envolvidas e para a comunidade”, constatou o dirigente. Também na abertura do evento, a Prof.ª Teresa Mendes, da comissão organizadora, congratulou-
-se com o interesse suscitado pelo congresso, que procurou constituir-se como “um espaço de discussão e reflexão em torno das questões de género nas literaturas de expressão portuguesa contemporâneas, sobretudo no que à autoria e às representações literárias do feminino diz respeito”. “Foram mais de uma centena de propostas de comunicação que recebemos de Portugal, Brasil, França, Espanha, Itália, EUA, Angola, Nigéria, sobre o tema do congresso “A mulher na literatura e outras artes”, facto que consideramos de extrema relevância não só pelo volume das propostas recebidas, mas principalmente pela sua qualidade”, reconheceu a docente da ESE. As comunicações foram distribuídas por vários painéis temáticos. A par desta componente, o congresso contou com outras atividades, como a exibição do filme “Florbela”, com presença do realizador Vicente Alves do Ó e da atriz Dalila do Carmo; a atuação de alunos de Educação Artística, com o espetáculo “Imagens do Feminino”, uma feira do livro, uma exposição na biblioteca municipal e visitas turísticas.
conhecer
editorial Raul Cordeiro Gestor do grupo de melhoria contínua “Oferta formativa” Presidente do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Saúde
Porque é que as zebras não têm úlceras?*
funcionária No Portal N.º 79/2008 tivemos a honra de escrever o Editorial do Portal antes do início do ciclo eleitoral que então se iniciava. Chamámos a esse Editorial “Manual de estratégia de política institucional”. Recomendamos que o recuperemos olhando e avaliando os seus princípios com os olhos de hoje. Porque tivemos durante este período responsabilidades acrescidas na gestão da oferta formativa do Instituto e na sua melhoria contínua gerindo o respetivo processo no Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) do IPP, centraremos a nossa reflexão na evolução deste processo e nesta questão tão importante. Volvidos quatro anos é, no mínimo difícil, adivinhar situação mais constrangedora e mais stressante para as instituições de ensino superior, principalmente as do interior, de cariz e implantação local e regional, como aquela que hoje vivemos. Cortes sucessivos de vária índole ameaçam tolher a capacidade de criatividade e ponderação na oferta formativa que enumerámos no início deste ciclo, incluindo, no limite, a sobrevivência da atual oferta formativa. Parece até contraditório que ao mesmo tempo que se solicita inovação, criatividade e espírito empreendedor para vencer as dificuldades se limitem as capacidades das instituições de ensino superior de dar essa mesma resposta. E em vez de simplificarmos, procuramos leões em cada esquina. Diria até que os procuramos fora da savana. Mas, chega de reflexões metafóricas! O que é verdade é que apesar das dificuldades o IPP tem hoje um SGQ plenamente implementado e que faz já parte da sua carga genética e que o ajuda a ultrapassar adversidades e stresses variados. É hoje impossível desligar os processos de atividade do IPP do SGQ e isso é um facto bastante positivo para a nossa vida institucional. Diríamos que é um fator preventivo de problemas maiores. O que é verdade é que toda a oferta formativa do IPP segue os procedimentos do SGQ desde a sua conceção ao seu desenvolvimento e avaliação. É igualmente verdade que o âmbito do SGQ foi alargado à oferta formativa não conferente de grau (cursos de pós-graduação, CET´s, por ex.). É também um facto que foram dados passos gigantes no sentido da criação de um sistema interno de gestão e garantia da qualidade da oferta formativa, seguindo a Agência de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior (A3ES) quer nos princípios quer nos processos. Está igualmente implementado um sistema de autoavaliação dos ciclos de estudos em funcionamento. Podemos dizer que estaremos em breve (nos próximos quatro anos isso terá de ser obrigatoriamente um objetivo maior) em condições de submeter os nossos procedimentos internos de garantia da qualidade da oferta formativa à avaliação da A3ES permitindo-nos assim poder ser nós
(IPP) a acreditar nos nossos próprios ciclos de estudos. Esse será um passo de gigante. Confiamos na nossa capacidade de, simplificando processos, alcançar esse desiderato. Neste ciclo foi incrementada a oferta formativa do IPP (principalmente em 2º ciclo) e foram também avaliados com sucesso (pela A3ES) vários ciclos de estudos em funcionamento. Porém, pensamos que estamos todos conscientes na necessidade de reequacionar constantemente a oferta formativa do IPP já que tal procedimento é essencial à nossa sobrevivência e adequação regional. Neste momento estão em curso várias reflexões a vários níveis e em vários órgãos das escolas e do IPP. Realçamos os princípios norteadores do trabalho de reflexão sobre o “Projeto educativo, científico, cultural e desportivo do IPP” que está a ser desenvolvido no seio do Conselho Geral e que nos parece determinante para o futuro. Porém não há dúvida que existe necessidade de reorganizar a oferta formativa do IPP (principalmente a de 1º ciclo) em função dos índices de procura nacionais, regionais e locais numa lógica de especialização e diferenciação face à concorrência. Não há igualmente dúvidas de que áreas “core” da oferta formativa do IPP vivem momentos difíceis (caso das Engenharias, por ex.) e necessitam de uma profunda revisão. Também parece ser claro que há áreas de oferta que terão claramente mais sucesso na sua acreditação e essas serão as que resultam de: esforços e partilhas de recursos conjuntos de mais que uma escola do IPP, cariz regional da sua oferta. Já temos casos de sucesso que cumprem estes critérios. Esta parece ser uma excelente estratégia para ofertas de 2º ciclo. Parece também verdade que o IPP não vive isolado. Vive institucionalmente integrado em associações de cariz como o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) ou Politécnica (Associação de Politécnicos do Centro) e também partilha nesses contextos as suas preocupações e articula as suas ofertas. * Do livro de Robert Saposlky – Why zebras don´t get ulcers? Quando é que a zebra fica em stress? Quando vê o leão surgir na savana. A partir desse momento, ela concentra todas as suas energias e capacidades para fugir do predador que se aproxima. Uma vez que consegue escapar, a zebra volta à mesma vida despreocupada de antes. O problema dos seres humanos é conseguir alcançar esse tipo de comportamento mesmo na ausência do leão. O premiado biólogo e neurologista Robert Sapolsky apresenta cientificamente uma das mais consistentes teorias para lidar com o stress: já que ele não tem cura (pois estamos programados para nos estressarmos diante das preocupações), só nos resta, como as zebras, simplificar a vida. Os seres humanos são programados para se preocupar com os problemas antes que eles aconteçam, e continuam a sofrer seus efeitos mesmo depois de terem acabado. Todo esse stress gera úlceras, insónia, depressão, diminuição da líbido e inúmeros outros problemas dos quais animais como a zebra, apesar de toda a tensão que sofrem ao ver o leão, não sofrem.
Nome Elsa Margarida Alves de Sousa Mourato Data de Nascimento 09.12.1955 Naturalidade Portalegre
É assistente operacional e trabalha nos Serviços Centrais do IPP, desde maio de 1998. Primeiro esteve ligada à seção dos Recursos Humanos; há sete anos, transitou para o Arquivo. O sorriso fácil e a conversa solta são uma imagem de marca. Não se lembra de acordar um dia mal disposta! Faz por isso, diz. Trabalha desde os 18 anos. Na cidade, passou por várias empresas, entretanto extintas: a Auto Portalegre; “o Arranhado” (supermercado e firma grossista do sogro) e a Ramirez & Raul (vendas por catálogo). Maioritariamente assumiu funções relacionadas com serviços comerciais e administrativos. Durante um curto período de tempo deu apoio a crianças, no ATL dos Assentos e, no ano de 1997, trabalhou na Delegação de Viação de Portalegre, como auxiliar administrativa. Foi uma das obreiras que “arrumaram” o Arquivo. No dia-a-dia passam pelas suas mãos os processos individuais de alunos, de docentes e de não docentes. Entre outras obrigações, faz o controlo de tudo o que entra no Arquivo e o registo do que é eliminado. A conjuntura económica do país e a preocupação de dar apoio em casa levaram-na a pedir a aposentação, que aguarda (sem muito entusiasmo, confessa, porque não se imagina sem as tarefas que desempenha!).
É docente na Escola Superior de Saúde, desde o início das atividades letivas do curso de Higiene Oral, em setembro de 2010. Licenciado em Higiene Oral pela University of Washington (Seattle, EUA) e mestre em Nutrição e Dietética pela Universidad de Léon (Espanha), encontra-se a desenvolver o trabalho de Doutoramento em Ciências e Tecnologias da Saúde, ramo de Higiene Oral, na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Para além de lecionar em Portalegre, é docente na licenciatura em Higiene Oral, na Universidade de Lisboa, e é higienista oral clínico, em consultórios de Medicina Dentária. Com detalhe, explica em que consiste esta formação: “O curso de licenciatura em Higiene Oral da Escola Superior de Saúde de Portalegre tem a duração de três anos, organizados de forma a permitir ao aluno a aquisição de conhecimentos e competências em duas áreas fundamentais para um higienista oral, a clínica e a comunidade. O plano de estudos encontra-se organizado de uma forma equilibrada entre estas duas grandes áreas, abrangendo o estudo da Saúde Oral e da prevenção das doenças do indivíduo e de grupos populacionais. Os alunos participam em atividades teóricas e práticas de educação para a saúde e promoção de saúde oral trabalhando no Laboratório de Higiene Oral da Escola e em locais no exterior da Escola, nomeadamente Jardins de Infância, Escolas, Hospital, entre outras instituições. O objetivo desta licenciatura é o de formar higienistas orais com conhecimentos, atitudes e capacidades para prestar cuidados de Higiene Oral e avaliar as necessidades dos pacientes de todas as idades, incluindo aqueles com necessidades especiais ou medicamente comprometidos. Além destas funções deve ser capaz de trabalhar integrado numa equipa de saúde para o planeamento, implementação e avaliação de programas de saúde oral com especial ênfase na educação para a saúde e na prevenção das doenças orais. Este curso proporciona ao aluno uma formação dinâmica, científica e profissional num ambiente interativo, centrado no aluno e que encoraja à autoaprendizagem pelo estudo de casos práticos e o bom relacionamento entre alunos e professores”.
aluna Nome Vera Lúcia Damasceno Ramos Data de Nascimento 22.07.1986 Naturalidade Portalegre
docente Nome Victor Abreu Assunção Data de Nascimento 04.04.1979 Naturalidade Iserlohn, Alemanha
É aluna de “Educação Artística”, na Escola Superior de Educação. “O que me atraiu no curso foi o facto de ser muito geral e de ter muitas saídas a nível profissional”, explica. “Para mim defino-o como o melhor curso do mundo, é o meu… Mas penso que a melhor forma de chegar às pessoas seria fazendo workshops das mais variadíssimas disciplinas que temos, iria atrair as pessoas”, crê, e como prova disso tem participado em várias produções de teatro de âmbito extracurricular (como intérprete, diretora de cena ou sonoplasta). Com uma componente prática acentuada, o seu curso proporciona a constituição de equipas de trabalho e é propício à camaradagem. “Para mim tem sido óptimo, é excelente poder partilhar o espaço e o tempo com pessoas que estão lá exatamente para o mesmo, sentir e ser. Tem sido uma grande aprendizagem e uma mais-valia”, reconhece. Pertence à Tunapapasmisto, há dois anos, desde que ingressou no IPP; para além de cantar, toca cavaquinho. “O que me levou a entrar foi o espírito que a tuna tem e o facto de adorar música”. Estudou na Escola Profissional de Teatro de Cascais, durante um ano. Assumindo “uma enorme paixão por teatro”, Vera gostava que o seu futuro profissional passasse por aí.
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I Feira da Saúde do Alentejo
A Saúde saiu à rua
conhecer Círculo de Progresso Vice-Presidente (coordenador do CP) Escola Superior de Educação
O Círculo de Progresso (CP) tem como missão gerir o Sistema Integrado de Gestão. Atualmente, a estrutura é coordenada pelo vice-presidente do IPP e integra um representante de cada unidade orgânica, o administrador do Instituto e os gestores dos processos operacionais/ nucleares. Este grupo de trabalho analisa a informação fornecida pelo Gabinete Operacional de Avaliação e da Qualidade (GOA) e interage com os grupos de melhoria contínua e com os órgãos de gestão do Instituto. O Círculo de Progresso está incumbido de examinar a informação disponível no sistema; sugerir intervenções/melhorias e comunicar o respetivo plano aos órgãos de gestão. É responsável pelas seguintes ações: − Acompanhamento das atividades dos grupos de melhoria contínua; − Acompanhamento do tratamento de ocorrências, reclamações e não conformidades;
Escola Superior de Tecnologia e Gestão Escola Superior Agrária Escola Superior de Saúde Relações Externas e Cooperação Investigação & Desenvolvimento Oferta formativa Atividade curricular Serviços de Acção Social Administrador Gab. de Avaliação/Observatório Académico
− Preparação e acompanhamento de auditorias; − Controlo de documentação do sistema; − Elaboração do relatório “Revisão pela Gestão”; − Planificação da evolução do sistema e implementação de atividades.
A Escola Superior de Saúde levou a cabo a “Feira da Saúde do Alentejo”, nos dias 14 e 15 de junho, em colaboração com a Administração Regional de Saúde do Alentejo, e com o apoio da Câmara Municipal de Portalegre. A par da componente de exposição, que teve lugar no Jardim da Avenida da Liberdade, a iniciativa incluiu, no segundo dia, no centro de congressos da CMP, uma sessão sobre a reforma dos cuidados de saúde no Alentejo, vocacionada para os profissionais da área. Avaliações de indicadores de saúde; sessões de esclarecimento para infantários, idosos e população adulta e atividades a cargo dos diversos expositores dinamizaram o espaço ao ar livre. A Feira abrangeu as áreas da enfermagem, higiene oral, audiologia, ótica, função respiratória, exercício físico, educação para a saúde, colheita de sangue e literatura sobre saúde.
A Prof.ª Paula Oliveira, da comissão organizadora da iniciativa, sintetizou os objetivos do certame: “apresentar serviços e recursos de saúde à população; promover a interação dos serviços de saúde com a comunidade de Portalegre e sensibilizar a população para a promoção da sua saúde”.
De porta aberta... Alunos de Design criam imagem gráfica para a Evertis – Selenis
Tun’Ameixas
A Tun’Ameixas é a tuna mista da Escola Superior Agrária de Elvas pertencente ao Instituto Politécnico de Portalegre. Nasceu no ano de 1999. O emblema desta tuna inclui uma guitarra, que é símbolo e instrumento que qualquer tuna possui, tendo por base uma ameixa, que é um fruto muito característico de Elvas. Todos os membros da tuna seguem para atuações trajados, com exceção dos caloiros que, desde este ano, foi decidido irem vestidos de “ameixas”, até que ingressem membros novos na tuna. Esta tuna visa comparecer a todas as edições da Semana da Juventude/Semana Académica bem como a qualquer atuação que apareça . A Tun’Ameixas também é
conhecida pelo grande número de arruadas que faz pela cidade de Elvas, sendo aplaudida pelas pessoas que se encontram na rua; muitas vezes por espanhóis, que passeiam pela cidade. Relativamente às músicas existentes, foram escritas por antigos membros e por membros atuais, sendo a melodia adaptada e a letra escrita pela tuna. A Tun’Ameixas destina-se principalmente a divertir todos aqueles que gostam de ouvir
e ver estudantes num ambiente de música e diversão completa, bem como integrar de uma certa forma todos os caloiros que queiram fazer parte de uma experiência académica enriquecedora e inesquecível, porque o lema da Tun’Ameixas e de qualquer Agrária será sempre, “E que o espírito agrário nunca morra” e isto conta com a ajuda de todos os estudantes e membros de uma agrária.
Ano de criação: 1999 Número atual de membros: 30 Direção: Stéphanie Monteiro (cargos diretivos); Ana Pereira (relações públicas) Contacto: E-mail – tunameixas99@gmail.com
No âmbito da unidade curricular de Técnicas de Publicidade, do curso de Design de Comunicação da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, foi realizado um concurso, com vista à criação de um logótipo para a empresa Evertis – Selenis, com sede em Portalegre, na Quinta de S. Vicente. O prémio final para o grupo de estudantes vencedor consiste na adopção da proposta de logótipo como opção de imagem corporativa e uma recompensa de 450 euros, e amostras de PET e polímero para todos os concorrentes, tal como certificados de participação.
O grupo vencedor é constituído por Andrea André, Lúcia Martins e Mariana Delgado, alunas do 2º ano. As apresentações das propostas realizaramse a 22 de maio, no anfiteatro de ensino da
Escola e contaram com a presença dos representantes da Evertis – Selenis, Dr. Carlos Paiva e Eng.ª Ana Meira, a par do vice-presidente do IPP e do diretor da ESTG. ESTG
ESAE organiza 2ª edição do Curso de Tosquia Canina Os cursos de Tosquia Canina são uma organização dos alunos de Enfermagem Veterinária e visam dotar os alunos de conhecimentos e prática, indispensáveis para o mercado de trabalho. A lecionação está a cargo da Dra. Luísa Dotti, coordenadora da licenciatura de Enfermagem Veterinária da Escola Superior Agrária de Elvas e do enfermeiro veterinário, Ricardo Oliveira (antigo aluno da ESAE) da CLILEGRE − Hospital Veterinário de Portalegre. O curso é constituído por uma parte teórica e outra prática. Na teórica são abordados os materiais e técnicas utilizadas nos cuidados de higiene em cães. Na prática, (componente dominante) são realizadas tosquias e banhos a cães e os demais cuidados de higiene.
Os alunos decidiram com estes cursos prestar um serviço à comunidade. Solicitaram às pessoas que tivessem cães que necessitassem de ser tosquiados que os inscrevessem para a tosquia. Este serviço não teve qualquer custo financeiro para os donos dos animais que viram assim os seus cães tosquiados, lavados e cuidados. Qualquer edição do curso viu as vagas lotadas. ESAE
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IPP publica obra póstuma do Padre Patrão
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O nono livro da coleção Largo da Sé − a obra póstuma “Igreja do Senhor do Bonfim”, da autoria do Padre José Dias Heitor Patrão − foi apresentado a 3 de maio. Na sessão de lançamento do livro, realizada precisamente na Igreja do Senhor do Bonfim, reuniram-se dezenas de amigos do falecido autor, que nesta data completaria 83 anos. Na ocasião, o Prof. António Ventura abordou com detalhe a biografia do Padre Patrão, apresentando as dimensões de pároco, professor, dinamizador cultural e defensor do património diocesano. “O livro que hoje aqui é lançado põe em relevo a sua dimensão de historiador sério e rigoroso”, considerou. Por sua vez, o Prof. Domingos Bucho destacou o contributo do Padre Patrão para a interpretação da Igreja do Senhor do Bonfim, referindo que no livro são postos em evidência o valor histórico desta igreja para a cidade; o carácter social da devoção popular; os valores patrimoniais; a unidade estética e a mensagem religiosa. “Um grande contributo que o Padre dá na interpretação desta igreja é a mensagem religiosa. De facto, os outros historiadores que por aqui passaram não perceberam que o Bonfim não é boa viagem. Aqui o que se comemora, aquilo que o barroco comemora, de forma exuberante e triunfal, é a morte. Mas é uma morte salvífica (…) Há um programa religioso nesta mensagem, em que a parte estética/estilística é um mero
veículo/ suporte”, esclareceu. O Dr. Albano Silva explicou em que circunstâncias esta edição do IPP se proporcionou. Uma edição que foi “desejada e concebida” em conjunto com a família do Padre Patrão, a Escola Secundária Mouzinho da Silveira, a Diocese de Portalegre-Castelo Branco e amigos do Padre Patrão (o comandante Carlos Rolo e o Padre Américo). A estas entidades juntaram-se a Confraria do Bonfim, as paróquias de São Lourenço e da Sé, a Câmara Municipal do Gavião, a Câmara Municipal de Portalegre, as juntas de freguesia da Sé e de São Lourenço e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, que viabilizaram financeiramente a edição. “É caso único, nas nossas edições e demonstra a grandeza do Padre Patrão, um homem invulgar”, constatou o vice-presidente do IPP. Na sessão também intervieram D. Antonino Dias (Bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco), o padre Américo Agostinho, o Sr. João Aparício (sobrinho do autor) e a Dra. Arlanda Gouveia (diretora da Escola Secundária Mouzinho da Silveira), que convidou os presentes para um Portalegre de Honra, na escola que dirige e onde o autor lecionou, e para aí visitarem uma exposição sobre o homenageado. A sessão terminou com um apontamento musical a cargo do Orfeão de Portalegre.
A coleção “Largo da Sé” visa recolher e editar trabalhos da autoria de personalidades que estão ou estiveram ligadas ao IPP. A ligação do Padre Patrão ao Instituto Politécnico aconteceu enquanto docente da Escola Superior de Educação, em 1998/1999. Este livro é prefaciado pelo Presidente do IPP (Prof. Joaquim Mourato), pelo Bispo de Portalegre-Castelo Branco (D. Antonino Dias) e pelo Bispo Emérito de Aveiro (D. António Marcelino).
Dia de partilha une IPP e ESEnf. Coimbra O IPP recebeu a visita de cerca de 80 funcionários não docentes da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, no dia 22 de maio. No final desta jornada de partilha, os responsáveis de ambas as instituições (Prof. Joaquim Mourato e Prof.ª Maria da Conceição Bento) manifestaram a vontade de estabelecer um protocolo de cooperação, que contemple a vertente de mobilidade para o pessoal não docente. O objetivo da visita foi conhecer o IPP: organização, filosofia e recursos. De manhã, após a sessão de boas-vindas, o Círculo de Progresso apresentou o Sistema de Gestão da Qualidade. À tarde, os visitantes reuniram com elementos de equipas de trabalho do IPP, do Círculo de Progresso e dos processos: Serviços Académicos; Financeira; Recursos Humanos; Arquivo; Biblioteca; Manutenção; Vigilância e receção da ESTG; Sistemas Informáticos; Serviços Sociais de Apoio ao Aluno; Comunicação. Na sessão de encerramento, cada grupo partilhou as conclusões do encontro, identificando boas práticas de ambas as instituições e possíveis sinergias. Antes de ser formalizada qualquer tipo de cooperação, os trabalhadores do IPP foram convidados a conhecer a ESEnfC. Esta visita aconteceu por solicitação da presidência da ESEnfC, após a deslocação do presidente do IPP àquela Escola, para falar sobre o Sistema de Gestão da Qualidade do Instituto.
João Carlos Parente Romacho (docente da ESTG)
Concluiu o Doutoramento em Ciências Empresariais, na especialidade de Finanças Empresariais com a defesa da tese intitulada “Competição, concentração das carteiras e desempenho dos fundos de investimento mobiliário de ações na União Europeia”. O trabalho investiga o comportamento de competição/estratégico, o nível de concentração/diversificação das carteiras e o desempenho dos Fundos de Investimento Mobiliário (FIM) de ações de diferentes mercados da União Europeia. O trabalho passa por quatro fases. Na primeira, é identificado comportamento estratégico entre os FIM da União Europeia. A segunda fase mostra que os FIM apresentam carteiras razoavelmente diversificadas. Na terceira fase, os resultados indicam que o desempenho dos FIM da União Europeia será neutro a negativo. Na fase final da investigação, os resultados conduzem a duas ilações. Por um lado, há uma ligeira evidência de que aquando do desenvolvimento do comportamento estratégico os gestores tendem a concentrar mais as carteiras e a obterem um melhor desempenho. Por outro, parece que serão os fundos/mercados com carteiras mais concentradas aqueles que tendem a obter um melhor desempenho. A prova pública de defesa da tese ocorreu no dia 4 de junho de 2012, no Salão Nobre da Escola de Economia e Gestão, no Campus de Gualtar em Braga. Em conformidade com o Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à obtenção do Grau de Doutor pela Universidade do Minho, a tese foi “Aprovada” por unanimidade. ESTG
Hélder Manuel Guerra Henriques (docente da ESE)
Concluiu o Doutoramento em Ciências da Educação, na especialidade de História da Educação, com a defesa da tese intitulada “Formação, Sociedade e Identidade Profissional dos Enfermeiros: A Escola de Enfermagem de Castelo Branco/Dr. Lopes Dias (1948-1988)”. O objetivo principal deste estudo consistiu na interpretação do processo de construção da identidade profissional dos enfermeiros portugueses ao longo do século XX, com destaque para a segunda metade da centúria. Serviu de suporte ao trabalho o percurso histórico da Escola de Enfermagem de Castelo Branco/Dr. Lopes Dias (1948-1988). Nesta pesquisa as instituições escolares ocuparam um lugar central na produção de identidades profissionais. Assumiram-se como lugares mandatados para a acreditação da enfermagem, de socialização profissional e de construção de conhecimentos exclusivos. A partir da arena escolar construiu-se um determinado domínio e identidade profissionais que podem aplicar-se a outros grupos socioprofissionais. A prova pública de defesa da tese ocorreu no dia 3 de abril na Sala de Actos (Sala dos Capelos) da Universidade de Coimbra. Reunido o Júri, após a defesa das provas públicas, em observância das formalidades legais, o mesmo deliberou, por unanimidade, atribuir a classificação final de “Aprovado com Distinção e Louvor”. ESE
D.R.
D.R.
Novos doutorados do IPP
Luiz Filipe Frechaut Trepa Torres Gonçalves Rodrigues (docente da ESTG)
Terminou o doutoramento em Engenharia Química, no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, com a qualificação de “Muito Bom”, no passado dia 6 de fevereiro. “Electroquímica dos filmes finos do Azul da Prússia” foi o tema da sua dissertação, que o autor apresenta desta forma: “Trata-se de uma substância conhecida desde o século XVIII, nomeadamente, tendo sido utilizado como corante em tecidos e tintas, em particular no famoso “papel químico”, mas que voltou a despertar novo interesse quando, no final da década de 70 do séc. XX, se descobriu uma forma de o depositar como filmes finos sobre substratos condutores ou semicondutores. As suas interessantes propriedades eléctricas, ópticas e magnéticas granjearam-lhe inúmeras aplicações potenciais ou já materializadas que se estendem por vários campos, das “janelas inteligentes”, que visam a melhoria da eficiência energética de edifícios, e outros dispositivos electrocrómicos, como mostradores e monitores, aos biossensores ambientais e biomédicos, passando por dispositivos de armazenamento de energia e informação, remediação ambiental, combate à corrosão de metais, catálise electroquímica, etc. Os filmes apresentam, porém uma longevidade aquém da desejável para algumas das aplicações apontadas. A dissertação apresentada permitiu projectar alguma luz sobre os mecanismos de degradação dos filmes o que pode ajudar no delinear de estratégias de prolongamento da durabilidade dos mesmos”.
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IPP publica obra póstuma do Padre Patrão
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O nono livro da coleção Largo da Sé − a obra póstuma “Igreja do Senhor do Bonfim”, da autoria do Padre José Dias Heitor Patrão − foi apresentado a 3 de maio. Na sessão de lançamento do livro, realizada precisamente na Igreja do Senhor do Bonfim, reuniram-se dezenas de amigos do falecido autor, que nesta data completaria 83 anos. Na ocasião, o Prof. António Ventura abordou com detalhe a biografia do Padre Patrão, apresentando as dimensões de pároco, professor, dinamizador cultural e defensor do património diocesano. “O livro que hoje aqui é lançado põe em relevo a sua dimensão de historiador sério e rigoroso”, considerou. Por sua vez, o Prof. Domingos Bucho destacou o contributo do Padre Patrão para a interpretação da Igreja do Senhor do Bonfim, referindo que no livro são postos em evidência o valor histórico desta igreja para a cidade; o carácter social da devoção popular; os valores patrimoniais; a unidade estética e a mensagem religiosa. “Um grande contributo que o Padre dá na interpretação desta igreja é a mensagem religiosa. De facto, os outros historiadores que por aqui passaram não perceberam que o Bonfim não é boa viagem. Aqui o que se comemora, aquilo que o barroco comemora, de forma exuberante e triunfal, é a morte. Mas é uma morte salvífica (…) Há um programa religioso nesta mensagem, em que a parte estética/estilística é um mero
veículo/ suporte”, esclareceu. O Dr. Albano Silva explicou em que circunstâncias esta edição do IPP se proporcionou. Uma edição que foi “desejada e concebida” em conjunto com a família do Padre Patrão, a Escola Secundária Mouzinho da Silveira, a Diocese de Portalegre-Castelo Branco e amigos do Padre Patrão (o comandante Carlos Rolo e o Padre Américo). A estas entidades juntaram-se a Confraria do Bonfim, as paróquias de São Lourenço e da Sé, a Câmara Municipal do Gavião, a Câmara Municipal de Portalegre, as juntas de freguesia da Sé e de São Lourenço e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, que viabilizaram financeiramente a edição. “É caso único, nas nossas edições e demonstra a grandeza do Padre Patrão, um homem invulgar”, constatou o vice-presidente do IPP. Na sessão também intervieram D. Antonino Dias (Bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco), o padre Américo Agostinho, o Sr. João Aparício (sobrinho do autor) e a Dra. Arlanda Gouveia (diretora da Escola Secundária Mouzinho da Silveira), que convidou os presentes para um Portalegre de Honra, na escola que dirige e onde o autor lecionou, e para aí visitarem uma exposição sobre o homenageado. A sessão terminou com um apontamento musical a cargo do Orfeão de Portalegre.
A coleção “Largo da Sé” visa recolher e editar trabalhos da autoria de personalidades que estão ou estiveram ligadas ao IPP. A ligação do Padre Patrão ao Instituto Politécnico aconteceu enquanto docente da Escola Superior de Educação, em 1998/1999. Este livro é prefaciado pelo Presidente do IPP (Prof. Joaquim Mourato), pelo Bispo de Portalegre-Castelo Branco (D. Antonino Dias) e pelo Bispo Emérito de Aveiro (D. António Marcelino).
Dia de partilha une IPP e ESEnf. Coimbra O IPP recebeu a visita de cerca de 80 funcionários não docentes da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, no dia 22 de maio. No final desta jornada de partilha, os responsáveis de ambas as instituições (Prof. Joaquim Mourato e Prof.ª Maria da Conceição Bento) manifestaram a vontade de estabelecer um protocolo de cooperação, que contemple a vertente de mobilidade para o pessoal não docente. O objetivo da visita foi conhecer o IPP: organização, filosofia e recursos. De manhã, após a sessão de boas-vindas, o Círculo de Progresso apresentou o Sistema de Gestão da Qualidade. À tarde, os visitantes reuniram com elementos de equipas de trabalho do IPP, do Círculo de Progresso e dos processos: Serviços Académicos; Financeira; Recursos Humanos; Arquivo; Biblioteca; Manutenção; Vigilância e receção da ESTG; Sistemas Informáticos; Serviços Sociais de Apoio ao Aluno; Comunicação. Na sessão de encerramento, cada grupo partilhou as conclusões do encontro, identificando boas práticas de ambas as instituições e possíveis sinergias. Antes de ser formalizada qualquer tipo de cooperação, os trabalhadores do IPP foram convidados a conhecer a ESEnfC. Esta visita aconteceu por solicitação da presidência da ESEnfC, após a deslocação do presidente do IPP àquela Escola, para falar sobre o Sistema de Gestão da Qualidade do Instituto.
João Carlos Parente Romacho (docente da ESTG)
Concluiu o Doutoramento em Ciências Empresariais, na especialidade de Finanças Empresariais com a defesa da tese intitulada “Competição, concentração das carteiras e desempenho dos fundos de investimento mobiliário de ações na União Europeia”. O trabalho investiga o comportamento de competição/estratégico, o nível de concentração/diversificação das carteiras e o desempenho dos Fundos de Investimento Mobiliário (FIM) de ações de diferentes mercados da União Europeia. O trabalho passa por quatro fases. Na primeira, é identificado comportamento estratégico entre os FIM da União Europeia. A segunda fase mostra que os FIM apresentam carteiras razoavelmente diversificadas. Na terceira fase, os resultados indicam que o desempenho dos FIM da União Europeia será neutro a negativo. Na fase final da investigação, os resultados conduzem a duas ilações. Por um lado, há uma ligeira evidência de que aquando do desenvolvimento do comportamento estratégico os gestores tendem a concentrar mais as carteiras e a obterem um melhor desempenho. Por outro, parece que serão os fundos/mercados com carteiras mais concentradas aqueles que tendem a obter um melhor desempenho. A prova pública de defesa da tese ocorreu no dia 4 de junho de 2012, no Salão Nobre da Escola de Economia e Gestão, no Campus de Gualtar em Braga. Em conformidade com o Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à obtenção do Grau de Doutor pela Universidade do Minho, a tese foi “Aprovada” por unanimidade. ESTG
Hélder Manuel Guerra Henriques (docente da ESE)
Concluiu o Doutoramento em Ciências da Educação, na especialidade de História da Educação, com a defesa da tese intitulada “Formação, Sociedade e Identidade Profissional dos Enfermeiros: A Escola de Enfermagem de Castelo Branco/Dr. Lopes Dias (1948-1988)”. O objetivo principal deste estudo consistiu na interpretação do processo de construção da identidade profissional dos enfermeiros portugueses ao longo do século XX, com destaque para a segunda metade da centúria. Serviu de suporte ao trabalho o percurso histórico da Escola de Enfermagem de Castelo Branco/Dr. Lopes Dias (1948-1988). Nesta pesquisa as instituições escolares ocuparam um lugar central na produção de identidades profissionais. Assumiram-se como lugares mandatados para a acreditação da enfermagem, de socialização profissional e de construção de conhecimentos exclusivos. A partir da arena escolar construiu-se um determinado domínio e identidade profissionais que podem aplicar-se a outros grupos socioprofissionais. A prova pública de defesa da tese ocorreu no dia 3 de abril na Sala de Actos (Sala dos Capelos) da Universidade de Coimbra. Reunido o Júri, após a defesa das provas públicas, em observância das formalidades legais, o mesmo deliberou, por unanimidade, atribuir a classificação final de “Aprovado com Distinção e Louvor”. ESE
D.R.
D.R.
Novos doutorados do IPP
Luiz Filipe Frechaut Trepa Torres Gonçalves Rodrigues (docente da ESTG)
Terminou o doutoramento em Engenharia Química, no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, com a qualificação de “Muito Bom”, no passado dia 6 de fevereiro. “Electroquímica dos filmes finos do Azul da Prússia” foi o tema da sua dissertação, que o autor apresenta desta forma: “Trata-se de uma substância conhecida desde o século XVIII, nomeadamente, tendo sido utilizado como corante em tecidos e tintas, em particular no famoso “papel químico”, mas que voltou a despertar novo interesse quando, no final da década de 70 do séc. XX, se descobriu uma forma de o depositar como filmes finos sobre substratos condutores ou semicondutores. As suas interessantes propriedades eléctricas, ópticas e magnéticas granjearam-lhe inúmeras aplicações potenciais ou já materializadas que se estendem por vários campos, das “janelas inteligentes”, que visam a melhoria da eficiência energética de edifícios, e outros dispositivos electrocrómicos, como mostradores e monitores, aos biossensores ambientais e biomédicos, passando por dispositivos de armazenamento de energia e informação, remediação ambiental, combate à corrosão de metais, catálise electroquímica, etc. Os filmes apresentam, porém uma longevidade aquém da desejável para algumas das aplicações apontadas. A dissertação apresentada permitiu projectar alguma luz sobre os mecanismos de degradação dos filmes o que pode ajudar no delinear de estratégias de prolongamento da durabilidade dos mesmos”.
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I Feira da Saúde do Alentejo
A Saúde saiu à rua
conhecer Círculo de Progresso Vice-Presidente (coordenador do CP) Escola Superior de Educação
O Círculo de Progresso (CP) tem como missão gerir o Sistema Integrado de Gestão. Atualmente, a estrutura é coordenada pelo vice-presidente do IPP e integra um representante de cada unidade orgânica, o administrador do Instituto e os gestores dos processos operacionais/ nucleares. Este grupo de trabalho analisa a informação fornecida pelo Gabinete Operacional de Avaliação e da Qualidade (GOA) e interage com os grupos de melhoria contínua e com os órgãos de gestão do Instituto. O Círculo de Progresso está incumbido de examinar a informação disponível no sistema; sugerir intervenções/melhorias e comunicar o respetivo plano aos órgãos de gestão. É responsável pelas seguintes ações: − Acompanhamento das atividades dos grupos de melhoria contínua; − Acompanhamento do tratamento de ocorrências, reclamações e não conformidades;
Escola Superior de Tecnologia e Gestão Escola Superior Agrária Escola Superior de Saúde Relações Externas e Cooperação Investigação & Desenvolvimento Oferta formativa Atividade curricular Serviços de Acção Social Administrador Gab. de Avaliação/Observatório Académico
− Preparação e acompanhamento de auditorias; − Controlo de documentação do sistema; − Elaboração do relatório “Revisão pela Gestão”; − Planificação da evolução do sistema e implementação de atividades.
A Escola Superior de Saúde levou a cabo a “Feira da Saúde do Alentejo”, nos dias 14 e 15 de junho, em colaboração com a Administração Regional de Saúde do Alentejo, e com o apoio da Câmara Municipal de Portalegre. A par da componente de exposição, que teve lugar no Jardim da Avenida da Liberdade, a iniciativa incluiu, no segundo dia, no centro de congressos da CMP, uma sessão sobre a reforma dos cuidados de saúde no Alentejo, vocacionada para os profissionais da área. Avaliações de indicadores de saúde; sessões de esclarecimento para infantários, idosos e população adulta e atividades a cargo dos diversos expositores dinamizaram o espaço ao ar livre. A Feira abrangeu as áreas da enfermagem, higiene oral, audiologia, ótica, função respiratória, exercício físico, educação para a saúde, colheita de sangue e literatura sobre saúde.
A Prof.ª Paula Oliveira, da comissão organizadora da iniciativa, sintetizou os objetivos do certame: “apresentar serviços e recursos de saúde à população; promover a interação dos serviços de saúde com a comunidade de Portalegre e sensibilizar a população para a promoção da sua saúde”.
De porta aberta... Alunos de Design criam imagem gráfica para a Evertis – Selenis
Tun’Ameixas
A Tun’Ameixas é a tuna mista da Escola Superior Agrária de Elvas pertencente ao Instituto Politécnico de Portalegre. Nasceu no ano de 1999. O emblema desta tuna inclui uma guitarra, que é símbolo e instrumento que qualquer tuna possui, tendo por base uma ameixa, que é um fruto muito característico de Elvas. Todos os membros da tuna seguem para atuações trajados, com exceção dos caloiros que, desde este ano, foi decidido irem vestidos de “ameixas”, até que ingressem membros novos na tuna. Esta tuna visa comparecer a todas as edições da Semana da Juventude/Semana Académica bem como a qualquer atuação que apareça . A Tun’Ameixas também é
conhecida pelo grande número de arruadas que faz pela cidade de Elvas, sendo aplaudida pelas pessoas que se encontram na rua; muitas vezes por espanhóis, que passeiam pela cidade. Relativamente às músicas existentes, foram escritas por antigos membros e por membros atuais, sendo a melodia adaptada e a letra escrita pela tuna. A Tun’Ameixas destina-se principalmente a divertir todos aqueles que gostam de ouvir
e ver estudantes num ambiente de música e diversão completa, bem como integrar de uma certa forma todos os caloiros que queiram fazer parte de uma experiência académica enriquecedora e inesquecível, porque o lema da Tun’Ameixas e de qualquer Agrária será sempre, “E que o espírito agrário nunca morra” e isto conta com a ajuda de todos os estudantes e membros de uma agrária.
Ano de criação: 1999 Número atual de membros: 30 Direção: Stéphanie Monteiro (cargos diretivos); Ana Pereira (relações públicas) Contacto: E-mail – tunameixas99@gmail.com
No âmbito da unidade curricular de Técnicas de Publicidade, do curso de Design de Comunicação da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, foi realizado um concurso, com vista à criação de um logótipo para a empresa Evertis – Selenis, com sede em Portalegre, na Quinta de S. Vicente. O prémio final para o grupo de estudantes vencedor consiste na adopção da proposta de logótipo como opção de imagem corporativa e uma recompensa de 450 euros, e amostras de PET e polímero para todos os concorrentes, tal como certificados de participação.
O grupo vencedor é constituído por Andrea André, Lúcia Martins e Mariana Delgado, alunas do 2º ano. As apresentações das propostas realizaramse a 22 de maio, no anfiteatro de ensino da
Escola e contaram com a presença dos representantes da Evertis – Selenis, Dr. Carlos Paiva e Eng.ª Ana Meira, a par do vice-presidente do IPP e do diretor da ESTG. ESTG
ESAE organiza 2ª edição do Curso de Tosquia Canina Os cursos de Tosquia Canina são uma organização dos alunos de Enfermagem Veterinária e visam dotar os alunos de conhecimentos e prática, indispensáveis para o mercado de trabalho. A lecionação está a cargo da Dra. Luísa Dotti, coordenadora da licenciatura de Enfermagem Veterinária da Escola Superior Agrária de Elvas e do enfermeiro veterinário, Ricardo Oliveira (antigo aluno da ESAE) da CLILEGRE − Hospital Veterinário de Portalegre. O curso é constituído por uma parte teórica e outra prática. Na teórica são abordados os materiais e técnicas utilizadas nos cuidados de higiene em cães. Na prática, (componente dominante) são realizadas tosquias e banhos a cães e os demais cuidados de higiene.
Os alunos decidiram com estes cursos prestar um serviço à comunidade. Solicitaram às pessoas que tivessem cães que necessitassem de ser tosquiados que os inscrevessem para a tosquia. Este serviço não teve qualquer custo financeiro para os donos dos animais que viram assim os seus cães tosquiados, lavados e cuidados. Qualquer edição do curso viu as vagas lotadas. ESAE
conhecer
editorial Raul Cordeiro Gestor do grupo de melhoria contínua “Oferta formativa” Presidente do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Saúde
Porque é que as zebras não têm úlceras?*
funcionária No Portal N.º 79/2008 tivemos a honra de escrever o Editorial do Portal antes do início do ciclo eleitoral que então se iniciava. Chamámos a esse Editorial “Manual de estratégia de política institucional”. Recomendamos que o recuperemos olhando e avaliando os seus princípios com os olhos de hoje. Porque tivemos durante este período responsabilidades acrescidas na gestão da oferta formativa do Instituto e na sua melhoria contínua gerindo o respetivo processo no Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) do IPP, centraremos a nossa reflexão na evolução deste processo e nesta questão tão importante. Volvidos quatro anos é, no mínimo difícil, adivinhar situação mais constrangedora e mais stressante para as instituições de ensino superior, principalmente as do interior, de cariz e implantação local e regional, como aquela que hoje vivemos. Cortes sucessivos de vária índole ameaçam tolher a capacidade de criatividade e ponderação na oferta formativa que enumerámos no início deste ciclo, incluindo, no limite, a sobrevivência da atual oferta formativa. Parece até contraditório que ao mesmo tempo que se solicita inovação, criatividade e espírito empreendedor para vencer as dificuldades se limitem as capacidades das instituições de ensino superior de dar essa mesma resposta. E em vez de simplificarmos, procuramos leões em cada esquina. Diria até que os procuramos fora da savana. Mas, chega de reflexões metafóricas! O que é verdade é que apesar das dificuldades o IPP tem hoje um SGQ plenamente implementado e que faz já parte da sua carga genética e que o ajuda a ultrapassar adversidades e stresses variados. É hoje impossível desligar os processos de atividade do IPP do SGQ e isso é um facto bastante positivo para a nossa vida institucional. Diríamos que é um fator preventivo de problemas maiores. O que é verdade é que toda a oferta formativa do IPP segue os procedimentos do SGQ desde a sua conceção ao seu desenvolvimento e avaliação. É igualmente verdade que o âmbito do SGQ foi alargado à oferta formativa não conferente de grau (cursos de pós-graduação, CET´s, por ex.). É também um facto que foram dados passos gigantes no sentido da criação de um sistema interno de gestão e garantia da qualidade da oferta formativa, seguindo a Agência de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior (A3ES) quer nos princípios quer nos processos. Está igualmente implementado um sistema de autoavaliação dos ciclos de estudos em funcionamento. Podemos dizer que estaremos em breve (nos próximos quatro anos isso terá de ser obrigatoriamente um objetivo maior) em condições de submeter os nossos procedimentos internos de garantia da qualidade da oferta formativa à avaliação da A3ES permitindo-nos assim poder ser nós
(IPP) a acreditar nos nossos próprios ciclos de estudos. Esse será um passo de gigante. Confiamos na nossa capacidade de, simplificando processos, alcançar esse desiderato. Neste ciclo foi incrementada a oferta formativa do IPP (principalmente em 2º ciclo) e foram também avaliados com sucesso (pela A3ES) vários ciclos de estudos em funcionamento. Porém, pensamos que estamos todos conscientes na necessidade de reequacionar constantemente a oferta formativa do IPP já que tal procedimento é essencial à nossa sobrevivência e adequação regional. Neste momento estão em curso várias reflexões a vários níveis e em vários órgãos das escolas e do IPP. Realçamos os princípios norteadores do trabalho de reflexão sobre o “Projeto educativo, científico, cultural e desportivo do IPP” que está a ser desenvolvido no seio do Conselho Geral e que nos parece determinante para o futuro. Porém não há dúvida que existe necessidade de reorganizar a oferta formativa do IPP (principalmente a de 1º ciclo) em função dos índices de procura nacionais, regionais e locais numa lógica de especialização e diferenciação face à concorrência. Não há igualmente dúvidas de que áreas “core” da oferta formativa do IPP vivem momentos difíceis (caso das Engenharias, por ex.) e necessitam de uma profunda revisão. Também parece ser claro que há áreas de oferta que terão claramente mais sucesso na sua acreditação e essas serão as que resultam de: esforços e partilhas de recursos conjuntos de mais que uma escola do IPP, cariz regional da sua oferta. Já temos casos de sucesso que cumprem estes critérios. Esta parece ser uma excelente estratégia para ofertas de 2º ciclo. Parece também verdade que o IPP não vive isolado. Vive institucionalmente integrado em associações de cariz como o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) ou Politécnica (Associação de Politécnicos do Centro) e também partilha nesses contextos as suas preocupações e articula as suas ofertas. * Do livro de Robert Saposlky – Why zebras don´t get ulcers? Quando é que a zebra fica em stress? Quando vê o leão surgir na savana. A partir desse momento, ela concentra todas as suas energias e capacidades para fugir do predador que se aproxima. Uma vez que consegue escapar, a zebra volta à mesma vida despreocupada de antes. O problema dos seres humanos é conseguir alcançar esse tipo de comportamento mesmo na ausência do leão. O premiado biólogo e neurologista Robert Sapolsky apresenta cientificamente uma das mais consistentes teorias para lidar com o stress: já que ele não tem cura (pois estamos programados para nos estressarmos diante das preocupações), só nos resta, como as zebras, simplificar a vida. Os seres humanos são programados para se preocupar com os problemas antes que eles aconteçam, e continuam a sofrer seus efeitos mesmo depois de terem acabado. Todo esse stress gera úlceras, insónia, depressão, diminuição da líbido e inúmeros outros problemas dos quais animais como a zebra, apesar de toda a tensão que sofrem ao ver o leão, não sofrem.
Nome Elsa Margarida Alves de Sousa Mourato Data de Nascimento 09.12.1955 Naturalidade Portalegre
É assistente operacional e trabalha nos Serviços Centrais do IPP, desde maio de 1998. Primeiro esteve ligada à seção dos Recursos Humanos; há sete anos, transitou para o Arquivo. O sorriso fácil e a conversa solta são uma imagem de marca. Não se lembra de acordar um dia mal disposta! Faz por isso, diz. Trabalha desde os 18 anos. Na cidade, passou por várias empresas, entretanto extintas: a Auto Portalegre; “o Arranhado” (supermercado e firma grossista do sogro) e a Ramirez & Raul (vendas por catálogo). Maioritariamente assumiu funções relacionadas com serviços comerciais e administrativos. Durante um curto período de tempo deu apoio a crianças, no ATL dos Assentos e, no ano de 1997, trabalhou na Delegação de Viação de Portalegre, como auxiliar administrativa. Foi uma das obreiras que “arrumaram” o Arquivo. No dia-a-dia passam pelas suas mãos os processos individuais de alunos, de docentes e de não docentes. Entre outras obrigações, faz o controlo de tudo o que entra no Arquivo e o registo do que é eliminado. A conjuntura económica do país e a preocupação de dar apoio em casa levaram-na a pedir a aposentação, que aguarda (sem muito entusiasmo, confessa, porque não se imagina sem as tarefas que desempenha!).
É docente na Escola Superior de Saúde, desde o início das atividades letivas do curso de Higiene Oral, em setembro de 2010. Licenciado em Higiene Oral pela University of Washington (Seattle, EUA) e mestre em Nutrição e Dietética pela Universidad de Léon (Espanha), encontra-se a desenvolver o trabalho de Doutoramento em Ciências e Tecnologias da Saúde, ramo de Higiene Oral, na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Para além de lecionar em Portalegre, é docente na licenciatura em Higiene Oral, na Universidade de Lisboa, e é higienista oral clínico, em consultórios de Medicina Dentária. Com detalhe, explica em que consiste esta formação: “O curso de licenciatura em Higiene Oral da Escola Superior de Saúde de Portalegre tem a duração de três anos, organizados de forma a permitir ao aluno a aquisição de conhecimentos e competências em duas áreas fundamentais para um higienista oral, a clínica e a comunidade. O plano de estudos encontra-se organizado de uma forma equilibrada entre estas duas grandes áreas, abrangendo o estudo da Saúde Oral e da prevenção das doenças do indivíduo e de grupos populacionais. Os alunos participam em atividades teóricas e práticas de educação para a saúde e promoção de saúde oral trabalhando no Laboratório de Higiene Oral da Escola e em locais no exterior da Escola, nomeadamente Jardins de Infância, Escolas, Hospital, entre outras instituições. O objetivo desta licenciatura é o de formar higienistas orais com conhecimentos, atitudes e capacidades para prestar cuidados de Higiene Oral e avaliar as necessidades dos pacientes de todas as idades, incluindo aqueles com necessidades especiais ou medicamente comprometidos. Além destas funções deve ser capaz de trabalhar integrado numa equipa de saúde para o planeamento, implementação e avaliação de programas de saúde oral com especial ênfase na educação para a saúde e na prevenção das doenças orais. Este curso proporciona ao aluno uma formação dinâmica, científica e profissional num ambiente interativo, centrado no aluno e que encoraja à autoaprendizagem pelo estudo de casos práticos e o bom relacionamento entre alunos e professores”.
aluna Nome Vera Lúcia Damasceno Ramos Data de Nascimento 22.07.1986 Naturalidade Portalegre
docente Nome Victor Abreu Assunção Data de Nascimento 04.04.1979 Naturalidade Iserlohn, Alemanha
É aluna de “Educação Artística”, na Escola Superior de Educação. “O que me atraiu no curso foi o facto de ser muito geral e de ter muitas saídas a nível profissional”, explica. “Para mim defino-o como o melhor curso do mundo, é o meu… Mas penso que a melhor forma de chegar às pessoas seria fazendo workshops das mais variadíssimas disciplinas que temos, iria atrair as pessoas”, crê, e como prova disso tem participado em várias produções de teatro de âmbito extracurricular (como intérprete, diretora de cena ou sonoplasta). Com uma componente prática acentuada, o seu curso proporciona a constituição de equipas de trabalho e é propício à camaradagem. “Para mim tem sido óptimo, é excelente poder partilhar o espaço e o tempo com pessoas que estão lá exatamente para o mesmo, sentir e ser. Tem sido uma grande aprendizagem e uma mais-valia”, reconhece. Pertence à Tunapapasmisto, há dois anos, desde que ingressou no IPP; para além de cantar, toca cavaquinho. “O que me levou a entrar foi o espírito que a tuna tem e o facto de adorar música”. Estudou na Escola Profissional de Teatro de Cascais, durante um ano. Assumindo “uma enorme paixão por teatro”, Vera gostava que o seu futuro profissional passasse por aí.
a fechar... 461 Alunos festejam o fim da licenciatura (continuação da página 1)
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Ano 12 . Número 93.
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Cerimónia de entrega das pastas aos alunos da ESTG, no auditório da Escola (1) e aos alunos da ESE, no Centro de Congressos da CMP (2). Queima das fitas, no Espaço Robinson (3) e (4).
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Boletim Trimestral do Instituto Politécnico de Portalegre
461 Alunos festejam o fim da licenciatura
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Os estudantes finalistas das Escolas Superiores de Portalegre viveram os dias da Semana Académica entre 28 de abril e 4 de maio. Em Elvas, mais uma vez, os festejos de fim de licenciatura dos alunos da Escola Superior Agrária coincidiram com a Semana da Juventude da cidade, de 14 a 19 de maio.
Bênção das pastas no estádio municipal de Portalegre (continuação na página 8)
ESE e Universidade Federal de Juiz de Fora (Brasil)
Portalegre recebe Congresso Internacional de Cultura Lusófona Contemporânea Escolas refletem sobre “estudos rurais”
A Escola Superior de Educação e a Escola Superior Agrária levaram a cabo o I Congresso Internacional de Estudos Rurais do Norte Alentejo, nos dias 31 de maio e 1 de junho. Versando sobre “Novas dinâmicas territoriais e reconfigurações da ruralidade: o futuro do
mundo rural em questão”, a discussão temática organizou-se mediante painéis de oradores. No primeiro dia a iniciativa realizou-se na ESE; no segundo dia, na ESAE. Na abertura do evento, o Prof. Alexandre Martins, da comissão organizadora, sintetizou a razão de ser do congresso: “as questões associadas aos territórios de baixa densidade demográfica e matriz acentuadamente rural, usualmente referidos como os territórios do interior do país, de Portugal continental, encerram em si questões que, nos parece, é fundamental serem debatidas, numa lógica de promoção do pensamento estratégico/ da reflexão estratégica sobre estes mesmos territórios que, é consensual dizer-se, estão repletos de oportunidades e de possibilidades, assim tenhamos a capacidade de sobre elas refletir e sobre elas conseguirmos
intervir no sentido de construirmos um país mais coeso, territorialmente”. A iniciativa foi realizada em colaboração com o Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa (CESNOVA) e o Departamento de Sociologia da Universidade de Évora. Também na sessão de abertura, o Prof. José Manuel Resende, em representação do CESNOVA, testemunhou o interesse do Centro de Estudos pela parceria que tem vindo a ser desenvolvida com o IPP, nos últimos anos. Salientou quatro aspectos do programa do congresso: o caráter interdisciplinar, os diversos ângulos de análise, os cruzamentos das temporalidades e a proposta de reflexão dos aspetos relacionados com o mundo rural enquanto “fenómeno social total”.
Ficha Técnica Edição Gabinete de Relações Públicas e Cooperação do Instituto Politécnico de Portalegre Diretor Joaquim Mourato Redação Maria do Carmo Maridalho Secretariado Susana Dias Secção “De porta aberta” Paginação Margarida Dias Periodicidade Trimestral Contactos Praça do Município Apartado 84 7301- 901 Portalegre Tel. 245 301 500 Site www.ipportalegre.pt E-mail grpc@ipportalegre.pt
Tun’Ameixas . Fax 245 330 353
A Escola Superior de Educação acolheu o I Congresso Internacional de Cultura Lusófona Contemporânea, organizado em colaboração com a Universidade Federal de Juiz de Fora (Brasil) – Programa de Pós-Graduação em Letras. A 11 de junho, no início de dois dias de trabalhos, a iniciativa contou com a intervenção da escritora Maria Teresa Horta (cuja apresentação esteve a cargo da também escritora Patrícia Reis).
Na sua intervenção inicial, o Prof. Luís Cardoso, diretor da Escola e membro da comissão organizadora, agradeceu particularmente a presença de Maria Teresa Horta. “Este primeiro Congresso Internacional de Cultura Lusófona Contemporânea dedicado à mulher na literatura e outras artes não poderia ter uma convidada mais perfeita, que encarnasse o feminino, de corpo e alma, de voz e silêncio, emoção e comoção, paixão, sentido e desejo, inquietude, vertigem, sensibilidade sublime e entrega ao absoluto, onde o poema se transforma em chama”, descreveu. “Este congresso é mais um exemplo da aposta consciente que a direção da Escola Superior de Educação do IPP decidiu instituir na organização de eventos científicos de excelência capazes de conciliar investigação e reflexão científica de grande qualidade, fomentando parcerias internacionais, cooperando em rede, criando novas oportunidades de progresso para as instituições envolvidas e para a comunidade”, constatou o dirigente. Também na abertura do evento, a Prof.ª Teresa Mendes, da comissão organizadora, congratulou-
-se com o interesse suscitado pelo congresso, que procurou constituir-se como “um espaço de discussão e reflexão em torno das questões de género nas literaturas de expressão portuguesa contemporâneas, sobretudo no que à autoria e às representações literárias do feminino diz respeito”. “Foram mais de uma centena de propostas de comunicação que recebemos de Portugal, Brasil, França, Espanha, Itália, EUA, Angola, Nigéria, sobre o tema do congresso “A mulher na literatura e outras artes”, facto que consideramos de extrema relevância não só pelo volume das propostas recebidas, mas principalmente pela sua qualidade”, reconheceu a docente da ESE. As comunicações foram distribuídas por vários painéis temáticos. A par desta componente, o congresso contou com outras atividades, como a exibição do filme “Florbela”, com presença do realizador Vicente Alves do Ó e da atriz Dalila do Carmo; a atuação de alunos de Educação Artística, com o espetáculo “Imagens do Feminino”, uma feira do livro, uma exposição na biblioteca municipal e visitas turísticas.