Livro semiotica

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Um passeio no futuro


USC- Universidade Sagrado Coração Curso: Pedagogia Disciplina: Semiotica Professoras: Lea Sivia Braga De Casto; Marilete Candido De Mattos Previero Academica: Adnilde Farias das Virgens

Bauru 2013


Dedicatória e agradecimento

Dedico este livro, primeiramente a Deus que nos concede muitos dons, principalmente a capacidade de aprender e ensinar. A minha Família, que sempre se preocupou com a minha formação. Ao meu Instituto que não mede esforços para que eu me desenvolva em todas as dimensões: Intelectual, humana, espiritual, e comunitária. A minha comunidade religiosa, na pessoa de Ir. Adelir Weber, superiora, que contribui de forma generosa com minha formação. Ao meus educadores, desde as primeiras etapas escolares até a faculdade de forma especial as professoras: Lea Sivia Braga De Casto As e : Marilete Candido De Mattos Previero, que com esforço e empenho desenvolveram e desenvolvem sua missão com amor. A todos que amo e estimo meu muito obrigada. Que o Coração de Jesus, rico em amor e ternura, abençoe e proteja a todos.


INTRODUÇÃO

Este livro tem a pretensão de mostra a importância da tecnologia, mas também o mal que pode nos trazer se não for usada com responsabilidade e equilíbrio. Nele traz abordagens de temas atuais como os valores da amizade, amor, ternura, sensibilidade. As imagens tentam expressar, ludicamente, o contexto da historia narrada. Que este simples e singelo livro poso nos trazer a sanção de viajar pelo futuro, nos mostrando o que tem de bom, dando-nos esperança para prosseguir e de usufruir o que a tecnologia nos traz de melhor, mas com cautela.


Stefane, uma menina, muito inteligente, esperta e criativa, brincava no quintal de seu Gustavo, velho cientista, que morava do outro lado da rua. Ele era sempre muito misterioso e n達o tinha muitas visitas.


Com ela foram também seus amigos: Aline, Amanda, Sofia e Gabriel. Não Foi nada fácil convencer Gabriel a ir junto, pois estava com muito medo. Mas logo se decidiu. Não queria ficar sozinho.


Seu Gustavo havia saído e deixado o portão aberto, foi um “prato cheio” para os nossos aventureiros.


O jardim de seu Gustavo era lindo, mas cheio de segredos, portas, senhas e enigmas.


Stefane, muito esperta, logo descobriu a senha para entrar em um portal secreto atrás de um pé de trepadeira. Era uma espécie de máquina que parecia com um computador que logo os transportou para o futuro.


Aos poucos eles foram percebendo que estavam em um mundo novo, muito diferente do que eles estavam acostumados a viver. Nossa! que lugar é esse? Pergunta Gabriel com muito espanto. -Eu quero a minha mãe! Disse logo Sofia. Stefane logo acalmou a todos, dizendo: - Calma gente! Agitação não resolve nada.


Os carros eram programados por senhas, chips e atĂŠ dialogavam com seus donos.


Tudo era digital. Bastava um toque e tudo acontecia.


Nas lojas não havia vendedores ou manequins, no lugar existia vidros com digitais escrito indicando o estilo de roupas. Ao clicar em um desses estilos aparecia um modelo, de forma virtual, vestida com os “modelitos” escolhidos. Com o dedo se girava a modelo e depois era só “chic” e pronto estava nas mãos a roupa que se queria. A forma de pagamento era também digital, não se usava dinheiro.


Em todos os lugares se podia conversar com as pessoas distantes, como se estivesse falando pessoalmente, pois os celulares projetavam em tamanho natural, a pessoa do outro lado do mundo.


Os livros eram todos digitais também. Pareciam com películas de plásticos e, com o dedo, se passavam as páginas. Quando terminavam de ler, com um simples clic eles se tornavam minúsculos, cabendo milhões dentro da gaveta do criado do quarto. As bibliotecas eram lindas: bem ornamentadas, espaçosas; sem as estantes enormes, havia espaço suficiente para colocar mesas, pufs, sofás...


As casas eram interessantĂ­ssimas: as portas eram abertas com senhas; e do lugar onde estavam, quarto, cozinha, sala, etc, bastava alguns nĂşmeros e a era transportada para a rua ou garagem.


De qualquer lugar onde estivessem as pessoas podiam entrar em seus escrit贸rios e fazer reuni玫es, por meio de seus celulares.


As TVs eram enormes: ocupavam toda parede e se tinha a sensação de estar dentro delas. Era tudo em 3ds.


As pessoas viviam em harmonia e bem – estar.


SerĂĄ?!

Alguma coisa estava errada. Nem tudo estava tĂŁo bem assim.


Ao cumprimentar uma senhora, Stefane percebeu que seu olhar era frio. As pessoas estavam sempre correndo e mal olhavam umas para as outras. Parece que viviam mais no mundo virtual que real.


Tudo era muito mec창nico! As pessoas haviam se transformado em maquinas.


Sabe de uma coisa? Os robôs se transformaram em humanos, pois os cientistas foram capazes de colocar sensibilidade, sentimentos e emoçþes neles.


- Nossa! Que incrível! Sensacional, Stefane! - Parece um mundo paralelo ao nosso!

- Não Amanda, não é um mundo paralelo ao nosso! - E o nosso mundo, etrucou... Stefane.

- Como assim? Indagou Aline.

- Nós nos transportamos para o futuro!


- FUTURO?

- Que “maneiro”! - Sim Gabriel!


- Sim, ĂŠ muito legal aqui, mas devemos voltar e falar - para todos sobre no que podemos nos transformar!

- Vamos mesmo sair daqui, esse lugar ĂŠ muito estranho - ! Disse Amanda, com o suspense no rosto.


- Você tem razão Stefane! A tecnologia é muito boa, mas pode nos trazer, alguns males. Balançando a cabeça, em sentido de afirmação, Aline continua: Nós percebemos que as pessoas não se conhecem, e consequentemente, não se amam. Parecem mesmo robôs e robôs parecem gente. Olha só a quantidade de “humanóides”! Eles têm mesmo aparência de humanos.


- Credo, gente! Não vai mais existir crianças, exclamou Amanda! - Vocês viram alguma criança por aí?

Responde Stefane: - Não. As pessoas criam robôs e não crianças!

- Desse jeito o homem vai morrer, e quem vai dominar o mundo?!

-ROBÔS. Falam todos de uma vez só, em coro.


- As pessoas perderam mesmo o brilho no olhar, pois seus olhos vivem com lentes de telas de computadores. N達o se existem mais computadores grandes, nem notebook: no lugar deles... lentes!

- Vamos embora daqui agora mesmo!


- Precisamos salvar o mundo da frieza, da falta de sentido, da falta de amor, da ternura. Vendem sentido para vida em comprimidos, sentimentos e até emoções.

- O homem não pode colocar a máquina no lugar do ser humano e deve a ser humano.


Stefane logo colocou a senha e voltaram para o mundo presente. Todos estavam muito felizes por aquilo tudo n茫o ser real ainda, e que depende deles e todos n贸s o futuro da humanidade.


FIM


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