Isabela Rangel - Construindo vidas, os impactos sociais do esporte.

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CONSTRUINDO VIDAS OS IMPACTOS SOCIAIS DO ESPORTE ISABELA GAMERO RANGEL



ISABELA GAMERO RANGEL

CONSTRUINDO VIDAS

OS IMPACTOS SOCIAIS DO ESPORTE

Trabalho Final de Graduação apresentado ao Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, como pré-requisito para obtenção do Titulo de Bacherel em Arquitetura e Urbanismo Professoras das disciplinas que envolvem o TFG: Prof. Ms. Catherine D’Andrea Prof. Ms. Tânia Maria Bulhões Figueira.

Ribeirão Preto 2019



Agradeço primeiramente aos meus pais, Ricardo e Katia, que estão sempre ao meu lado me dando todo o suporte para alcançar meus objetivos e que durante minha vida toda fizeram o possível e impossível para tornar meus sonhos realidade. À vocês sou eternamente grata. À minha irma. Isadora, que mesmo distante nunca deixou de estar presente. Você é minha inspiração. Aos meus Avós, que mesmo tendo partido tão cedo foram essenciais para essa jornada. Principalmente ao meu avô, Oscar, que desde criança tentou me ensinar a importância do esporte, ele foi o maior atleta que eu já conheci. Ao meu namorado, Vinicius, ele que não saiu do meu lado nenhum minuto, que me apoiou e me fez seguir em frente quando eu achava que não tinha mais forças, agradeço imensamente todo o seu amor, amizade e companheirismo. Essa graduação não seria a mesmo sem você. As minhas orientadora, Catherine e Tânia, vocês são meus exemplos na arquitetura. Agradeço por todos os concelhos e pela paciência esse semestre. Á todos os meus amigos, que estiveram do meu lado nessa etapa, obrigada por ouvirem todos os tipos de desabafos e reclamações e no final estarem sempre com um sorriso no rosto prontos para me ajudar, vocês são essenciais na minha vida. Camila, obrigada por me mostrar que esporte pode ser uma coisa gratificante, por me ensinar a importância de fazer aquilo que se ama e que algumas amizades nascem como você menos espera. Á todos do escritório Rivaben Arquitetura, o meu muito obrigado por me acolherem e me ensinarem o que é ser um arquiteto, tenho certeza que serei uma profissional muito melhor graça a vocês Por fim, agradeço a todos aqueles que passaram na minha vida e me influenciaram de alguma maneira, devo à vocês a pessoa que sou hoje.



“O esporte tem o poder de mudar o mundo. Tem o poder de inspirar, tem o poder de unir as pessoas de um jeito que poucas coisas conseguem� Nelson Mandela


SUMÁRIO

02 - Leitura Projetual 2.1 - Centro Aquá�co de Londres .............................22 2.2 - Pavilhão Espor�vo Minas Tênis Clube ..............34 2.3 - Ginásio de Esporte do Colégio São Luís ...........50 Introdução .......................08

01 - Fundamentação Teórica 1.1 - O que é Esporte? ....................................................12 1.2 - Papel Social do Esporte ..........................................12 1.2.1 - Exclusão e Inclusão espor�va ........................12 1.3 - Esporte como Profissão..........................................13 1.3.1 - Carreira Espor�va no Brasil ...........................14 1.4 - O legado RIO 2016..................................................14 1.4 - Estudo de Caso ......................................................15 1.4.1 - Complexo Espor�vo da Rocinha ...................15 1.4.2 - Centro Espor�vo Miécimo da Sila - RJ ..........16


04 - Diretrizes de Projeto 4.1 - Definição do Programa de Necessidades..........82 4.2 - Quadro de Áreas...............................................82 4.3 - Organograma ...................................................83 4.4 - Conceito Arquitetônico ....................................84 4.5 - Par�do Arquitetônico .......................................84 4.6 - Memorial Jus�fica�vo ......................................86

05 - Refêrencias Bibliográficas 06 - Apêndice - Desenhos Técnicos 03 - Entendimento do Lugar de Intervenção 3.1 - Localização.......................................70 3.2 - Bairro ...............................................71 3.3 - Mapa Hierarquia Viária ....................72 3.4 - Mapa Uso do Solo ............................73 3.5 - Mapa Equipamentos Urbanos .........74 3.6 - Mapa Tipologia de Edificações ........75 3.7 - Estudo do Terreno ...........................76



CAPITULO 01 - INTRODUÇÃO


1 - INTRODUÇÃO O presente trabalho propõe uma discussão sobre prá�ca espor�va, seu papel formação de crianças e adolescentes, bem como seu impacto na vida adulta, notadamente, para os atletas profissionais e pra�cantes amadores. Para tanto, o olhar será voltado à infraestrutura necessária à prá�ca do deporto e, ao fim, desenvolveremos um projeto de equipamento público despor�vo que visa unir prá�ca espor�va e convívio comunitário. Conforme aponta Ferrari (on-line), “o esporte, enquanto a�vidade �sica organizada, é importante não apenas para o desenvolvimento �sico e motor, mas também para o desenvolvimento social das crianças.” Destacadamente, para além do desenvolvimento corporal, o esporte educa o jovem pra�cante sobre a importância de valores fundamentais da sociedade e, ao mesmo tempo, dá capacidade de compreensão sobre as diversas formas de relacionamentos construídos com colegas de equipe, adversários, treinadores, árbitros, entre outros.

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A prá�ca espor�va, distante de a�vidade meramente infan�l, a�nge seu ápice na profissionalização. Neste sen�do, considerando o contexto desigual brasileiro de acesso à educação, saúde, moradia, saneamento básico, cultura e lazer, a profissionalização representa um anseio por mobilidade social ou, ao menos, de vida adulta digna. Uma pesquisa realizada, com jogadores de futebol, por Marques e Samulski (2009), indica que quase 4/5 dos atletas vieram de famílias de classe média-baixa, ou baixa, e ajudaram na mobilidade social de seus familiares. Tal anseio, contudo, está longe de se tornar realidade, principalmente para atletas de modalidades espor�vas historicamente negligenciadas, ainda mais ao léu com o corte de 87% da verba Federal des�nada ao esporte após as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

Tratando os impactos salutares da prá�ca espor�va, dados de uma pesquisa realizada pelo ministério do esporte, em 2013, apontou que 45,9% dos brasileiros não pra�caram exercícios �sicos, isso representa que 67 milhões de habitantes que conviveram com o sedentarismo naquele ano. No entanto, o que mais preocupa o ex-ministro do esporte, George Hilton, são os dados da população de 15 a 16 anos, que apresentou 32,7% de sedentários. A pesquisa também indica que os números crescem conforme a faixa etária aumenta, chegando a 64,4% na população entre 54 a 74 anos. Diante de tamanha relevância, somada a função do Estado fomentar o esporte, (BRASIL, 1988), é imprescindível lançar o olhar para a estrutura despor�va pública que está disponível à sociedade.


Faz-se, portanto, indispensável o desenvolvimento de equipamento público despor�vo que, para além do proveito dos atletas, obje�ve promover a interação social e garan�r à população espaço adequando para deixar o sedentarismo e, consequentemente, ter uma vida mais saudável. Portanto, será desenvolvido um projeto de Complexo Espor�vo Social na cidade de Ribeirão Preto – SP. Para além disso, índices elevados de sedentarismo e baixa prá�ca de exercícios �sicos e a�vidades de lazer ampliam necessidades de equipamentos e valores orçamentários dispensados à questão da saúde, não da prevenção, mas do tratamento de doenças. Tendo isso em vista, jus�fica-se deste modo a per�nência do tema e objetos por este TFG propostos.

Especificamente, a cidade de Ribeirão Preto é carente tanto de espaços públicos voltados para a prá�ca espor�va, quanto dos voltados para ao convívio comunitário, notadamente nas áreas de interesse social. Segundo a Secretaria de Esportes da cidade, existem, atualmente, quatro locais para a prá�ca de a�vidades �sica: Centro Poliespor�vo Elba de Pádua Lima - Cava do bosque; Conjunto Espor�vo “Manoel Freitas Câmara”; CEJA - Centro de Jornada Ampliada; e a Associação dos Servidores Municipais (apenas para tênis de mesa). Além das áreas públicas, existem alguns edi�cios de associações como o SESI - Serviço Social da Indústria, SESC - Serviço Social do Comercio e a AABB - Associação Atlé�ca Banco do Brasil, que necessitam de um cadastro prévio, pagamento de mensalidade e atendem apenas uma determinada parcela da população.

Imagem 02 - Mapa Recorte da cidade de Ribeirão Preto com intervenção do autor Fonte: h�ps://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/mapas/i28mapas. php

Áreas Púlbicas Áreas Privadas Quadrilátero Central

Imagem 01 - Ilustração Sem autoria disponível em: <h�p://a�lalemos.com.br/2018/02/reuniao-do-conselho-municipal-do-esporte-de-itabira/> acesso em: 16/04/2019

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CAPITULO 01 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


01 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1 - O que é o Esporte? Barban� (2006) define três condições para uma determinada a�vidade ser considerada esporte, a saber: 1 - Esporte refere-se a �pos específicos de a�vidades; 2 - Esporte depende das condições sob as quais as a�vidades acontecem; 3 - Esporte depende da orientação subje�va dos par�cipantes envolvidos nas a�vidades.

“Esporte é uma a�vidade compe��va ins�tucionalizada que envolve esforço �sico vigoroso ou o uso de habilidades motoras rela�vamente complexas, por indivíduos, cuja par�cipação é mo�vada por uma combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos”. (BARBANTI, 2006) Portanto para uma determinada a�vidade �sica ser considerada espor�va deve estar vinculada a Federações e Cons�tuições, com imposições de regras e padronizações, ou seja, deve ser ins�tucionalizada.

1.2 - Papel Social do Esporte O relatório da Força Tarefa entre Agências das Nações Unidas sobre o Esporte para o Desenvolvimento e a Paz defende que o esporte educa os jovens sobre a importância de determinados valores fundamentais para a sociedade, tais como: respeito a si próprio e pelos outros; hones�dade; obediência às regras; respeito pela importância das regras; cooperação; conexão com os outros; valor do esforço; disciplina; trabalho em equipe; entre outros. Para compreender a dimensão social que o esporte tem como fenômeno cultural, basta observar que atualmente existem mais países filiados ao Comitê Olímpico Internacional - COI (206 países) e à Federação Internacional de Futebol - FIFA (211 países) do que à Organizações das Nações Unidas – ONU (193 países).

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A capacidade de aceitação e inclusão do outro é produto dos valores fundamentais introduzidos na sociedade pra�cante do desporto, entretanto, a introdução espor�va de forma não pedagógica, ou seja, aquela que obje�va apenas resultados, pode acarretar em valores poucos constru�vos à formação da criança e do adolescente, conforme destacado adiante

1.2.1 - Inclusão e Exclusão no Esporte O ar�go 1º da Carta da Educação Física e do Esporte adotada pela UNESCO, de 1978, declara que a prá�ca do esporte é um direito humano fundamental para todos, incluindo mulheres, jovens, idosos e portadores de necessidades especiais. O esporte adaptado começou a evoluir com o término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), uma vez que muitos soldados voltavam para seus países com marcas deixadas pela guerra, mutilados, com distúrbios visuais, motores e auditivos. Diante da situação, governos foram compelidos a tomar providencias para melhorar a qualidade de vida desses indivíduos, uma alternativa encontrada foi a prática esportiva adaptada. Para Brazuna e Castro (2001) o esporte adaptado é indicado desde o inicio do processo de reabilitação e seus benefícios são muitos, como valorização pessoal, melhora da condição física, prevenção de deficiências secundárias, aprimoramento das capacidades físicas gerais, autoconfiança para a realização das atividades diárias. Os autores também compreendem que a prática esportiva por pessoas com necessidades es“Para uma pessoa portadora de deficiência, o esporte representa dois tipos de competições: um é a contra si mesmo, como já foi citado, o outro contra o conceito construído pelo não portador de deficiência”. (BRAZUNA; CASTRO, 2001) Apesar da capacidade inclusiva do esporte, cuidados devem ser tomados a fim de evitar que a compe�ção exacerbada supere os valores basilares do desporte e, consequentemente, torne-se meio de preconceitos e exclusões.


Além de hones�dade, obediência às regras, trabalho em equipe, entre outros, o esporte também promove um forte ins�nto compe��vo. A prá�ca, quando incluída seguindo o modelo profissional, pode trazer valores poucos constru�vos à educação da criança e do adolescente, além de frustrações e exclusões, principalmente quando comparar o desempenho dos mais e menos habilidosos. Sanches (1995) alerta que, a intensa importância dada à vitória a qualquer custo promove um aumento do estresse nos alunos/atletas, aumento também da violência no jogo.

Marques e Samulski (2009), em uma pesquisa, mostram que 54,8% dos jogadores de futebol profissional começaram a pra�car o esporte na rua e 33,9% em escolas de ensino pedagógico do esporte, as quais tendem a ser ofertadas com maior intensidade devido à sensação de insegurança que se tem na contemporaneidade sobre o uso das ruas e espaços públicos para prá�cas como esta. Outro dado importante é que 68,3% dos entrevistados não pra�caram nenhuma outra a�vidade �sica antes da profissionalização, o que confirma o monopólio do futebol no Brasil e a falta de incen�vo em outras pra�cas espor�vas.

Para Ma�vienko, Brislin, Hunter, Briener, Nyland e Reeser (2000) o esporte só faz sen�do quando for inserido dentro de um projeto pedagógico e orientado ao desenvolvimento do adolescente.

Sobre o contexto familiar, a pesquisa mostrou que 79,6% das famílias pertencem a classe média-baixa (renda de cinco até dez salários mínimos) ou classe baixa (renda de meio a dois salários mínimos), isso explica o porquê, quando levado em conta o planejamento de carreira para os entrevistados, mais da metade responderam que ajudar a família era o principal anseio.

“O desporto não possui nenhuma virtude mágica. Ele não é em si nem socializante, nem an�-socializante. Ele é aquilo que se fizer dele” (PARLEBAS, 1980).

Ka�a Rubio (2002) cita que a carreira de um atleta não é fruto apenas do seu talento e sua disposição para treinos, mas também de fatores externos como influência parental, poli�cas ins�tucionais e papel dos formadores, que podem influenciar e até mesmo determinar a transformação de uma criança em atleta. Ela defende que o esporte no século XXI gira em torno de uma supervalorização dos feitos e resultados alcançados pelo atleta, o que tem gerado uma relação entre o protagonista do espetáculo e a figura espetacular do herói.

Imagem 03 - Esporte Aptado Sem autoria disponível em: <h�ps://www.evidenciasaude.com.br/tag/esporte-adaptado/> acesso em: 03/11/2019

1.3 - Esporte como profissão Para Aleferman e Stambulova (2007), o termo “carreira espor�va” é entendido como a prá�ca voluntária e plurianual de uma a�vidade espor�va escolhida pelo atleta com o obje�vo de alcançar altos níveis de desempenho em um ou vários eventos espor�vos.

“Apesar de uma disposição individual inicial para a prá�ca espor�va que pode levar à profissionalização é possível perceber, ao longo a trajetória de vários atletas, a influência exercida por elementos externos, como por exemplo, a história de vida de outros espor�stas e a exposição sistemá�ca pela mídia de carreiras e situações vitoriosas, interferindo diretamente na construção do conceito de vencedor e na cons�tuição do imaginário e do repertório espor�vo, onde o derrotado é premiado com o consolo.” (RUBIO, 2002).

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01 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.3.1 - Carreira Espor�va no Brasil No cenário brasileiro o que não falta são histórias inspiradoras de jovens que venceram adversidades e conquistaram seu lugar no esporte, além de uma situação financeira confortável e reconhecimento da mídia. Mas, infelizmente, essa não é a realidade da maioria dos atletas.

A exemplo do Rio de Janeiro, outras cidades Olímpicas, como Atenas, Berlim, Saravejo, Atlanta e Pequim não foram capazes de transformar a estrutura construída para os jogos em herança à população. Em outro sen�do, as cidades de Barcelona e Londres ob�veram êxito no aproveitamento do legado das Olimpíadas de 1992 e 2012, respec�vamente.

Em dezembro de 2018, observou-se em nível nacional um corte de 47,5% no número de bolsas para atletas e o fim das categorias atleta estudan�l e atleta de base. De 5.830 na relação divulgada no fim de 2017, o número de atletas contemplados em 2019, com tais subsídios, será de 3.058 atletas segundo reportagem da Folha de São Paulo, do dia 28/12/2018. Com isso, os atletas tem que, cada vez mais, procurarem outra fonte de renda e consequentemente diminuírem seu tempo de treino, caindo assim também o seu rendimento no esporte.

1.4 O evento espor�vo de maior importância no cenário mundial acontece durante os Jogos Olímpicos. Em sua úl�ma edição, realizada no Rio de Janeiro, em 2016, o Brasil, até então, teve recorde de atletas inscritos (462) e de medalhas conquistadas (19). Apesar de ó�mos números no âmbito espor�vo, ques�ona-se o alto orçamento para a construção dos equipamentos, somando um total de 41 milhões de reais, conforme apontado por Filipo (2017). Além do alto orçamento, outro grave problema enfrentado é o abandono do equipamento construído que, ao invés de transformar-se em legado público, estão abandonados e em deterioração, gerando mais gastos públicos de manutenção e segurança.

Imagem 04 - Parque Aquá�co Rio 2016 Mario Tama. disponível em: <h�ps://veja.abril.com.br/esporte/em-imagens-o-abandono-das-instalacoes-da-rio-2016/> acessado em 03/11/2019

A proposta para a Rio 2016 incluía a reu�lização de todas as instalações pela população local, em sua maioria de baixa renda. Contudo, a realidade indica que os equipamentos construídos não foram transformados de modo Olímpico pata modo legado, impedindo a readequação de usos. Imagem 05 - Piscina Coberta, Jogos Olímpicos de Verão de Berlim, Alemanha, 1936 Sem autoria. disponível em: <hh�ps://www.bol.uol.com.br/listas/20-centros-olimpicos-abandonados-que-provam-o-desperdicio-de-dinheiro.htm> acessado em 03/11/2019

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1.4 - Estudo de Caso 1.4.1 - Complexo Espor�vo da rocinha - RJ Com o lema “dignidade, cidadania e lazer”, o Complexo Espor�vo da Rocinha, em um espaço de 17.000m2, oferece aulas gratuitas de boxe, capoeira, ginas�ca, judô, jiu-jítsu, taekondo, kickboxing, futebol society, futebol de salão, hidroginás�ca, natação, polo aquá�co, surf, skate, vôlei e tênis de mesa, e inclusive, todas as a�vidades podem ser pra�cadas por portadores de necessidades especiais. O espaço atende, durante a semana, cerca de 4.000 alunos com idades entre 5 e 18 anos e, aos finais de semana, é aberto para o lazer de aproximadamente 1.000 pessoas, entre moradores da rocinha e de comunidades vizinhas. Além de um espaço para os moradores da comunidade se exercitarem, o complexo também trouxe tranquilidade a eles, que se preocupavam ao ver crianças e adolescentes ociosos e sem perspec�va.

Imagem 06 - Complexo Espor�vo da Rocinha Sem autoria disponível em: <h�p://arqguia.com/obra/complexo-espor�vo-da-rocinha/?lang=ptbr> acessado em 25/03/2019

Imagem 07 - Complexo Espor�vo da Rocinha Sem autoria disponível em: <h�p://www.riosolidario.org/complexo-espor�vo-da-rocinha-promove-acoes-de-inclusao-social/> acessado em 25/03/2019

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01 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.4.1 - Centro Espor�vo Miécimo da Silva – RJ O Centro Espor�vo Miécimo da Silva (CEMS) é um dos mais completos centros espor�vos da América La�na e o maior do Brasil. Está localizado na cidade do Rio de Janeiro, no bairro Campo Grande, atendendo moradores da Zona Oeste da cidade. O Centro oferece 28 a�vidades, entre elas estão dança, ioga, ginas�ca para terceira idade, ginas�ca rítmica, natação, judô, capoeira, futebol, vôlei, atle�smo, a�vidades para pessoas com necessidades especiais, entre outros. Além disso, conta com serviço de psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e pedagoga.

Imagem 08 - Centro Espor�vo Miécimo da Silva Sem autoria disponível em: <h�p://centroespor�vomiecimodasilva.blogspot.com/> acessado em 25/03/019

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Imagem 09 - Piscina do Centro Espor�vo Miécimo da Silva Fonte: h�p://www.rio.rj.gov.br/web/smel/exibeconteudo?id=106751

Imagem 10 - Quadra do Centro Espor�vo Miécimo da Silva Sem autoria disponível em: <h�p://www.rio.rj.gov.br/web/smel/exibeconteudo?id=106751> acessado em 25/03/2019


Diante ao exposto, conclui-se que o esporte é parte do co�diano da sociedade global, suas principais ins�tuições organizadoras são, em número de países membros, maiores que a própria Organização das Nações Unidas. A relevância do esporte, contudo, extrapola o mero fenômeno cultural, a�ngindo destacado papel social. As mais diversas parcelas da população são beneficiadas pela prá�ca espor�va, para as crianças e adolescentes é meio consolidador de valores fundamentais, para os pra�cantes adultos é fundamental aos cuidados com saúde, para pessoas com deficiência é mecanismo para a reconstrução de autoes�ma, para os profissionais representa a possibilidade de uma vida digna. Assim, o Estado deve voltar esforços à sua função de fomentar o esporte, notadamente a fornecer equipamento público capaz de sa�sfazer tamanha demanda social. O fato de o Brasil ter sediado os Jogos Olímpicos de 2016 somente aprofunda tamanha necessidade, uma vez que, mesmo diante da enorme oportunidade da construção de um legado social, o que se vê são equipamentos em deterioração. Portanto, ciente de que o esporte é capaz de atrelar saúde, cultura, educação e, até mesmo, economia, faz-se per�nente a discussão proposta, notadamente sobre a relevância de um equipamento despor�vo que oportunize à sociedade desfrutar da prá�ca espor�va.

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CAPITULO 02 - LEITURA PROJETUAL



Neste capitulo serão apresentadas as leituras projetuais e suas relevância para o projeto escolhido. Foram realizadas as análises do Centro Aquá�co dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, do Pavilhão Espor�vo do Minas Tênis Clube e do Ginásio de Esporte do Colégio São Luís.

As duas primeiras leituras foram selecionadas para exemplificar o uso e a construção de uma edificação espor�va para um determinado evento espor�vo, Londres 2012 e Rio 2016, e como acontece o seu uso após esse evento. Apesar do Minas Tênis Clube não ser construído com exclusividade para as Olimpíadas Rio 2016, o edi�cio teve sua importância durante o evento, visto que Parte do Pavilhão foi usado pela equipe britânica de remo para o seu treinamento.

Por sua vez, o Ginásio de Esporte do Colégio São Luís exemplifica a importância do esporte na formação da criança e do adolescente e como criar um ambiente acolhedor e confortável nessa etapa da vida.

Outro ponto importante, que liga os três projetos, é a sua capacidade de mutação dependendo da demanda do momento. Em alguns, essa mudança demanda mais esforço, em outras propostas é mais suave, mas em todos os projetos isso foi planejado pelo autor.

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2.1 - CENTRO AQUÁTICO DOS JOGOS OLÍMPICOS DE LONDRES 2012


FICHA TÉCNICA Arquitetos: Zaha Hadid Architects Localização: Londres, Reino Unido Arquitetos responsáveis: Zaha Hadid Área: 21.897,00 m2 (Olímpico), 15.950 m2 (Legado) Ano de ínicio do Projeto: 2005 Ano de Conclusão do Projeto: 2011

Imagem 11 - Render Ginásio Externo Zaha Hadid Architects. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/01-36372/centro-aqua�co-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects. Acesso em: 03 de ago. de 2019

CONCEITO

PARTIDO

Imagem 12 -Esquema Gráfico Sem autoria. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/0136372/centro-aquatico-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects> Acesso em: 13 de ago. de 2019

Imagem 13 -Esquema Gráfico Sem autoria. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/0136372/centro-aquatico-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects> Acesso em: 13 de ago. de 2019

Imagem 14 -Esquema Gráfico Sem autoria. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/0136372/centro-aquatico-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects> Acesso em: 13 de ago. de 2019

De acordo com a Arquiteta Zaha Hadid, o Centro Aquá�co de Londres foi inspirado pela geometria fluída da água em movimento, criando espaços e ambientes ao redor do edificio em sintonia com a paisagem fluvial da orla do Parque Olímpico.

A cobertura foi inspirada na forma de uma onda, a qual possui vão livre que acompanha toda a sua extensão garan�ndo assim ao projeto fluidez e integração do entorno.

Além da cobertura, essa integração também acontece com as fachadas laterais após as Olimpíadas de Londres 2012, no modo Legado. As arquibancadas extras colocadas em decorrência dos jogos deram lugar a fachadas de vidros instalados sob uma estrutura de aço e cobertos por placas de alumínio.

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CENTRO AQUÁTICO DOS JOGOS OLÍMPICOS DE LONDRES 2012 SITUAÇÃO O Centro Aquá�co está localizado em Stra�ord, no leste da capital britânica, dentro do Parque Olímpico Rainha Elizabeth, an�go Parque Olímpico de Londres, às margens do Rio Waterworks. O complexo foi transformado em parque urbano após o fim das Olímpiadas e Paraolimpíadas que aconteceram na cidade em 2012, com 2,5 km2 os nove espaços de compe�ções hoje dividem espaços com residências, escolas, edi�cios comerciais, amplos espaços verdes e obras de arte a céu aberto. O que significa que tentou-se pensar para além da imediates dos eventos espor�vos (Olimpíadas e Paraolimpíadas), mas em qual seria o reba�mento de todo o projeto do complexo no co�diano dos cidadão do entorno. Em como ele poderia ser u�lizado como espaço de lazer (sobretudo, a�vo) para a comunidade local. Imagem 15 - Foto Aérea com interferências do autor Sem autoria. Disponível em< h�ps://www.google.com.br/maps>. Acesso em 13 de ago. de 2019

IMPLANTAÇÃO

Rio Waterworks

O Centro Aquá�co está localizado em um terreno de 36.875m2 no sudeste do Parque Olímpico, sobre um eixo ortogonal perpendicular à ponte Stra�ord City. A ponte foi construída como entrada primária para os pedestres acessarem o Parque, varias outras pontes menores de pedestre também conectam o local ao Parque Olímpico. O Centro Aquá�co direciona os espaços públicos principais existentes dentro do Parque. Legenda: Centro Aquá�co Ponte Stra�ord City Acesso Principal Ventos Dominates

Imagem 16 - Implantação com intervenção do autor Zaha Hadid Architects. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/01-36372/centro-aqua�co-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects. Acesso em: 03 de ago. de 2019

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Sol Nascente Sol Poente


VOLUMETRIA A cobertura em forma de onda eleva-se a par�r do solo, unificando os espaços internos e definindo o volume onde estão localizadas as piscinas de natação e mergulho, além de garan�r fluidez ao projeto e de integrá-lo com o entorno. O projeto possui dois momentos, o modo Olímpico e o modo Legado. D u r a n t e o modo Olímpico as fachadas de vidro deram lugar a dois volumes de arquibancadas, acomodando assim mais de 17,5 mil espectadores.

Imagem 19 - Render Modo Olímpico com intervenção do autor Zaha Hadid Architects. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/01-36372/centro-aqua�co-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects. Acesso em: 03 de ago. de 2019

No modo Legado as paredes laterais são cobertas com vidros permi�ndo assim a entrada de luz natural o ano todo proporcionando assim um conforto térmico.

Imagem 18 - Render Modo Legado com intervenção do autor Zaha Hadid Architects. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/01-36372/centro-aqua�co-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects. Acesso em: 03 de ago. de 2019

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CENTRO AQUÁTICO DOS JOGOS OLÍMPICOS DE LONDRES 2012 PROGRAMA DE NECESSIDADES - Modo Olímpico

Circulação Primária Circulação Secundária Circulação Vertical

Imagem 19 - Planta Térreo modo Olímpico com intervenção do autor Zaha Hadid Architects. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/01-36372/centro-aqua�co-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects. Acesso em: 03 de ago. de 2019

1- Piscina Compe�ção

4 - Lounge Atletas

7 - Controle de Doping

10 - Controle de Resultados

2 - Piscina de Mergulho

5 - Área de Massagem e Fisioterapia

8 - Sala Chamada Final dos Atletas

11 - Zona Mista dos Atletas

3 - Piscina de treinamento

6 - Ves�ários Atletas

9 - Aquecimento

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PROGRAMA DE NECESSIDADES - Modo Legado

Imagem 20 - Planta Térreo modo Olímpico com intervenção do autor Zaha Hadid Architects. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/01-36372/centro-aqua�co-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects. Acesso em: 03 de ago. de 2019

1- Piscina Compe�ção

4 - Entrada e Recepção

7 - Ves�ário treino

10 - Área Técnica Piscina

2 - Piscina de Mergulho

5 - Ves�ário Compe�ção

8 - Creche

11 - Controle de Tempo

3 - Piscina de treinamento

6 - Chuveiros

9 - Cozinha Café

12 - Sala de Plantas

13 - Sala de Plantas 2

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CENTRO AQUÁTICO DOS JOGOS OLÍMPICOS DE LONDRES 2012 PROGRAMA DE NECESSIDADES - Modo Olímpico

Entrada Principal Circulação Primária Circulação Secundária Circulação Vertical

Imagem 21 - Planta Primeiro Pavimento modo Olímpico com intervenção do autor Zaha Hadid Architects. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/01-36372/centro-aqua�co-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects. Acesso em: 03 de ago. de 2019

1- Piscina Compe�ção

4 - Praça da Ponte

7 - Sanitários

2 - Piscina de Mergulho

5 - Escadas Entrada Principal

8 - Concessões

3 - Lounge Familiares dos Atletas

6 - Área de Concurso

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PROGRAMA DE NECESSIDADES - Modo Legado

Imagem 22 - Planta Primeiro Pavimento modo Olímpico com intervenção do autor Zaha Hadid Architects. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/01-36372/centro-aqua�co-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects. Acesso em: 03 de ago. de 2019

1- Piscina Compe�ção

4 - Arquibancadas

2 - Piscina de Mergulho

5 - Praça da Ponte

3 - Entrada Superior

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CENTRO AQUÁTICO DOS JOGOS OLÍMPICOS DE LONDRES 2012 PROGRAMA DE NECESSIDADES

O Centro Aquá�co foi planejado todo em um eixo ortogonal que é perpendicular à Ponte Stra�ord City. As três piscinas, de treinamento, compe�ção e salto, são alinhadas a esse eixo. A piscina de treinamento está localizada embaixo da ponte e a de treinamento e a de salto estão dentro de um grande hall. Projetando-se além do hall das piscinas, a cobertura se estende para as áreas externas e para a entrada principal na ponte, que será o acesso primário para o centro no modo Legado, após os jogos Olímpicos.

Imagem 23 - Imagem Centro Aquá�co de Londres

Além das fachadas, no modo Legado, os vidros também estão presentes no interior do edi�cio. Na passagem do hall dos atletas uma fachada envidraçada separa o foyer da área onde estão as piscinas, essa fachada foi inclinada a um ângulo de 28 graus de modo a delinear um grande arco.

Imagem 24 - Piscina de Treinamento Hu�on + Crow. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/0136372/centro-aqua�co-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects. Acesso em: 03 de ago. de 2019

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Imagem 25 - Piscina de Salto Hu�on + Crow. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/0136372/centro-aqua�co-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects. Acesso em: 03 de ago. de 2019


Imagem 27 - Fachadas Zaha Hadid Architects. Disponível em: <h�ps://www.zaha-hadid. com/architecture/london-aqua�cs-centre/> . Acesso em: 03 de ago.

Imagem 26 - Hall Piscinas Sem autoria. Disponível em< h�p://www.georochha.com/especial-arquitetura-esportiva-centro-aquatico-jogos-olimpicos-londres-zaha-hadid-architects/>. Acesso em 13 de ago. de 2019.

Imagem 28 - Hall Piscinas Zaha Hadid Architects. Disponível em: <h�ps://www.zaha-hadid.com/architecture/ london-aqua�cs-centre/> . Acesso em: 03 de ago. de 2019

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CENTRO AQUÁTICO DOS JOGOS OLÍMPICOS DE LONDRES 2012 ESTRUTURA Três pilares de concreto suportam 2,8 mil toneladas de treliças metálicas, que, por sua vez, sustentam uma cobertura metálica de 160 metros de extensão em vão livre, reves�da por 11 mil m2 de painéis de alumínio. A largura máxima da cobertura a�nge 90 metros. Dois pilares estão localizados na extremidade norte e outro no extremo sul. Todas as treliças são formadas de perfis de seção “H” fabricados exclusivamente para o Centro Aquá�co e suas espessuras variam as longo do comprimento das peças. Devido à geometria do telhado, dois arcos inclinados nas asas leste e oeste foram formados. Sob uma carga uniforme, esses arcos equilibram um ao outro, formando um anel de compressão em todo o perímetro.

Imagem 31 - Locação dos Pilares Zaha Hadid Architects. Disponível em: <h�ps://www.zaha-hadid.com/architecture/london-aqua�cs-centre/> . Acesso em: 03 de ago. de 2019

Os dois pilares localizados na extremidade norte estão envoltos pela cobertura, no momento que ela toca no chão

Imagem 29 e 30 - Construção Cobertura Hélène Binet. Disponível em <h�ps://www.archdaily.com.br/br/01-36372/centro-aqua�co-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects>. Acesso em 13 de ago. de 2019

Imagem 32 - Corte Transversal modo Legado Sem autoria. Disponível em <h�ps://www.archdaily.com.br/br/01-36372/centro-aqua�co-dos-jogos-olimpicos-de-londres-2012-zaha-hadid-architects>. Acesso em 13 de ago. de 2019

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RELEVÂNCIA PROJETUAL

Neste projeto, a arquiteta Zaha Hadid teve a preocupação de tornar a obra ú�l ao dia a dia da cidade de Londres, para tanto, u�lizou-se de dois modos projetuais, quais sejam: olímpico e legado. Ao final dos jogos 2012, as obras para subs�tuição dos modos consis�ram, inicialmente, na re�rada das arquibancadas laterais e, finalmente, na construção das fachadas de vidro, trazendo luz natural, interação com o entorno e tornando possível a u�lização co�diana do complexo aquá�co.

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2.2 - PAVILHÃO ESPORTIVO MINAS TÊNIS CLUBE


FICHA TÉCNICA Arquitetos: Horizontes Arquitetura e Urbanismo Localização: Nova Lima – MG Arquitetos responsáveis: Gabriel Velloso da Rocha Pereira, Luiz Felipe de Farias, Marcelo Palhares San�ago. Área: 13.419,00 m2 Ano do Projeto: 2012/2013 Ano conclusão: 2018

Imagem 33 - Fachada Gustavo Xavier. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

CONCEITO

Imagem 34 - Croqui Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

Imagem 35 - Croqui Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

Imagem 36 - Croqui Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

O projeto do pavilhão buscou como referência o desenho do an�go ginásio do Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte.

Com uma arquitetura moderna, o edi�cio era caracterizado por empenas laterais,coberturas curvas que moldavam aberturas zenitais, os sheds, que permi�am a entrada de iluminação natural em toda a volumetria e a saída de ventos, o�mizando a ven�lação natural.

Sua caracterís�ca mais marcante era o acesso público no nível mais alto da arquibancada, o que propiciava uma leitura integrada do espaço interno

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PAVILHÃO ESPORTIVO MINAS TÊNIS CLUBE PARTIDO A fachada do pavilhão com pintura clara e placas metálicas alaranjadas busca uma associação plás�ca com a cor do minério de ferro que é predominante na região, além de harmonizar com as obras já construídas no clube.

A ven�lação natural cruzada diminuiu o consumo energé�co e trouxe conforto térmico para os usuários.

O projeto solucionou as necessidades de forma harmoniosa com o entorno, com uma volumetria impactante e ao mesmo tempo respeitosa. Imagem 37 - Placas metálicas Gustavo Xavier. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

Imagem 38 - Croqui Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

SITUAÇÃO Localizado há 41,6 km do centro da cidade de Nova Lima, o clube tem vista privilegiada da Lagoa dos Ingleses e da Serra da Moeda. Apesar de estar inserido em um bairro residencial, também encontra no seu entorno centros comerciais, hotéis, postos de gasolina, entre outros.

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01 Imagem 39 - Foto Aérea Sem autor. Disponível em >h�ps://www.google.com. br/maps>. Acesso em 04 de jun. de 2019.

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Imagem 40 - Foto Aérea Sem autor. Disponível em >h�ps://www.google.com. br/maps>. Acesso em 04 de jun. de 2019.


SITUAÇÃO Apesar de estar localizado na cidade de Nova Lima, o Clube fica mais próximo da cidade de Belo Horizonte, com uma distância de 32,8 km

Imagem 44 - Deslocamento Nova Lima - Minas Tênis Clube Sem autoria. Disponível em: < h�ps://www.google.com. br/maps>. Acesso em: 04 de jun. de 2019

Imagem 41 - Foto Aérea Gustavo Xavier. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

01 - A vista para a Lagoa dos Ingleses, teve grande influência na arquitetura do pavilhão, que conta com grande abertura permi�ndo seus usuários a apreciarem a paisagem.

Imagem 43 - Deslocamento Belo Hozinte - Minas Tênis Clube Sem autoria. Disponível em: < h�ps://www.google.com.br/maps>. Acesso em: 04 de jun. de 2019

IMPLANTAÇÃO Complexo original do Minas Tênis Clube Pavilhão esportivo, contruido em 2018

Imagem 42 - Foto Aérea com interferências do Autor Gustavo Xavier. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

02 - Além da Lagoa dos Ingleses, a Serra da Moeda também compõe o visual no entorno do pavilhão. Com aproximadamente 1.500m de al�tude, é possível apreciá-la de quase todos os lugares do clube. Ou seja, a questão do estabelecimento de visuais é um dos conceitos que permeia a proposta projetual.

Imagem 45 - Foto Aérea com interferências do Autor Gustavo Xavier. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

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v

PAVILHÃO ESPORTIVO MINAS TÊNIS CLUBE IMPLANTAÇÃO Inserido em um terreno com baixa inclinação, o edi�cio foi implantado de forma longitudinal no eixo leste – oeste, com uma leve inclinação, de forma a maximizar a vista para a Lagoa dos Ingleses

O Acesso principal ocorre no lado esquerdo do pavilhão, olhando de frente, e corta todo o edi�cio chegando a um gramado.

Imagem 47 - Croqui Horizonte Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

Legenda Acesso Principal Pedestres Acesso Secundário Pedestres Acesso Veículos Estacionamento Ventos Dominates Imagem 46 - Implantação com interferências do Autor Sem Autoria. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

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Sol Nascente Sol Poente


VOLUMETRIA

Imagem 49 - Foto Fachada com Interferências do Autor Gustavo Xavier. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

Imagem 48 - Foto Fachada com Interferências do Autor Gustavo Xavier. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

O pavilhão é formado por empenas laterais e um plano único de cobertura, assinalados pelos pór�cos frontais de iluminação e ven�lação. Esses pór�cos além, de marcar o ritmo da fachada e definirem a imagem marcante do edi�cio, também funcionam como indicação dos acessos secundários e atendem a uma indicação do plano diretor que recomenda que todos os edi�cios sejam destacados por elementos ver�cais. A entrada principal do pavilão é destacada por um elemento horizontal. Imagem 50 - Render Fachada Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�p://horizontesarquitetura.com.br/pavilhao-espor�vo-minas>. Acesso em 04 de jun. de 2019.

Imagem 51 - Foto Fachada com Interferências do Autor Gustavo Xavier. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

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PAVILHÃO ESPORTIVO MINAS TÊNIS CLUBE PROGRAMA DE NECESSIDADES

Imagem 52 - Planta Baixa Subsolo com Interferências do Autor Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

Banheiros Barcos Depósito

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No pavimento Inferior está localizado as guarderias de barcos e depósitos em um nível abaixo da terra. Percebe-se aqui uma modulação estrutural muito demarcada.


PROGRAMA DE NECESSIDADES

Imagem 53 - Planta Baixa Térreo com Interferências do Autor Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

Banheiros

Quadras Poliespor�vas

Lanchonete

Ves�ários

Quadras Squat

Apoio

Arquibancada

Piscina

Administração

O Pavimento Térreo é dividido em 2 volumes, no volume leste estão localizados as piscinas cobertas e aquecidas no mesmo nível que a quadra de squash, lanchonete, ves�ários e administração. No volume oeste encontra-se o Pavilhão espor�vo que será usado em treinamento e compe�ções oficiais, principalmente de basquete, vôlei e futsal.

Depósito

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PAVILHÃO ESPORTIVO MINAS TÊNIS CLUBE PROGRAMA DE NECESSIDADES

Imagem 54 - Planta Baixa Pavimento Superior com Interferências do Autor Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

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Banheiros

Salão de Eventos

Cozinhas

Terraço

Depósito

Apoio

No pavimento superior ficam salão de eventos, área de apoio técnico e terraço com vista para a Lagoa dos Ingleses


PROGRAMA DE NECESSIDADES

Quadra poliespor�vo no volume oeste com acesso pela parte superior da arquibancada. O pé direito alto, nesse caso, é uma solicitação especifica do programa

Nível superior com salão de festas, terraço e área de apoio.

Guardaria de barcos no subsolo, devido ao acesso direto para o lago.

Piscina, quadra de squat e administação no mesmo nivel Imagem 56 - Corte com Interferências do Autor Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

Quadras Poliespor�vas

Apoio

Salão de Eventos

Quadras Squat

Administração

Terraço

Piscina

Barcos

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PAVILHÃO ESPORTIVO MINAS TÊNIS CLUBE ACESSOS E CIRCULAÇÃO

Imagem 57 - Planta Baixa Subsolo com Interferências do Autor Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

Acessos Primários Acessos Secundários Circulação Ver�cal

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Áreas Molhadas


PROGRAMA DE NECESSIDADES

Imagem 58 - Planta Baixa Térreo com Interferências do Autor Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

Acessos Primários

Áreas Molhadas

Acessos Secundários Circulação Ver�cal

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PAVILHÃO ESPORTIVO MINAS TÊNIS CLUBE ACESSOS E CIRCULAÇÃO

Imagem 59 - Planta Baixa Pavimento Superior com Interferências do Autor Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

Acessos Primários Acessos Secundários Circulação Ver�cal

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Áreas Molhadas


ESTRUTURA ‘ Com estrutura de concreto pré-moldado, o pavilhão possui uma modulação muito marcante principalmente na guardaria de barcos localizada no subsolo.

Devido à necessidade de um grande vão livre nas piscinas, os arquitetos optaram por u�lizar laje nervurada.

Imagem 60 - Planta Baixa Subsolo com interferências do Autor Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019

Imagem 61 - Corte sem escala com interferências do Autor Horizontes Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

A cobertura do pavilhão, nos dois volumes, foi feita com treliça metálica devido ao seu baixo peso e possibilidade de alcançar vãos maiores

Imagem 63 - Foto Piscinas Gustavo Xavier. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

Imagem 62 - Imagem Quadra Poliespor�va Gustavo Xavier. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em: 04 de jun. de 2019.

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PAVILHÃO P AVILHÃO ESPORTIVO MINAS TÊNIS CLUBE RELEVÂNCIA PROJETUAL

No Pavilhão Espor�vo do Minas Tênis Clube, a iluminação e a ven�lação natural �veram um papel importante no projeto, com a cobertura de treliça metálica foi possível construir grandes vãos e aberturas integrando todo o pavilhão com o exterior. Além disso, também chama atenção o acesso público pelo nível mais alto da arquibancada, o que possibilita uma leitura integral de todo o espaço interno. Os diferentes usos do edi�cio, dependendo da demanda, fica claro durante as Olimpíadas Rio 2016, onde parte da estrutura do Pavilhão foi usada pela equipe britânica de remo.

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2.3 - GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO LUÍS


FICHA TÉCNICA Arquitetos: URDI Arquitetura Localização: São Paulo - SP Arquitetos responsáveis: Alberto Barbour, Alexandre Cavalheiro Liba Área: 9.062,00 m2 Ano do Projeto: 2010 Ano conclusão: 2015 Fabricantes: Hunter Douglas Brasil, Atlas Schindler, Glassec, OWA, Neocom, Recoma, Signify, DormaKaba, Eco-pietras, Pertech

Imagem 64 - Ginasio Interno Nelson Kon. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

CONCEITO

O conceito central do projeto é o restabelecimento de uma relação direta com a cidade e seu entorno, tanto visualmente quanto em terPARTIDO O uso de fachadas de vidro permi�u uma relação visual direta com a cidade e, principalmente, com as enormes arvores históricas que circundam a esquina onde o edi�cio está implantado. Imagem 65 - Ginasio Interno Nelson Kon. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Seu volume principal é um prisma em cima de uma base retangular, dando uma leveza e movimento para o edi�cio.

Imagem 66 - Fachada Externa Nelson Kon. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

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GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO LUÍS SITUAÇÃO Rua da Consolação Localizado no Bairro Consolação, um dos centros econômicos da cidade de São Paulo, o colégio é margeado pela Av. Paulista e pela Rua da Consolação. O Bairro é uma das regiões históricas e culturais mais importantes do município, caracterizado por Altos Prédios, comércio variado e importantes edi�cios como Biblioteca Mário de Andrade, o Cemitério da Consolação e a Praça Roosevelt. A região também conta com 3 estações de metro e diversas linhas de ônibus.

Imagem 67 - Foto Aérea con interferências do autor Sem autoria. Disponível em: <h�ps://www.google.com. br/maps>. Acesso em: 01 de abr. de 2019

Avenida Paulista

IMPLANTAÇÃO Com a sua entrada voltada para a rua Rua Haddock Lobo, o Ginásio de Esportes do Colégio São Luís fica localizado na esquina com a rua Luís Coelho, seu acesso é apenas pelo interior do colégio. Na parte de inferior, voltada para a rua, encontra-se uma cafeteria.

Legenda: Ginásio Coberto Ginásio Descoberto Ventos Dominates Imagem 68 - Planta de Situação com interferências do autor Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

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Sol Nascente Sol Poente

Imagem 69 - Foto Fachada com interferências do autor Nelson Kon. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.


VOLUMETRIA

Imagem 70 - Elevação 2 com interferências do autor Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Imagem 72 - Foto Fachada com interferências do autor Nelson Kon. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Com uma volumetria impactante, suas fachadas são compostas por planos inclinados de todos os lados. Alguns planos funcionam como brises e outros, de vidros, buscam enfa�zar a relação do interior do edi�cio com o exterior da rua.

Imagem 71 - Foto Fachada com interferências do autor Nelson Kon. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

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GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO LUÍS PROGRAMA DE NECESSIDADES

Imagem 73 - Planta Subsolo com interferências do autor Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/ sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

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Vestiários Funcionarios

Cozinhas

Estacionamento

Acesso Elevadores

Depósito

Loja


Imagem 74 - Planta Primeiro Pavimento com interferências do autor Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Quadras Poliesportivas

Piscina

Sala de Bolas

Arquibancada

Depósito

Vestiários

Acesso Elevadores

Terraço

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GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO LUÍS PROGRAMA DE NECESSIDADES

Imagem 75 - Planta Segundo Pavimento com interferências do autor Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Acesso Elevadores Arquibancada Vestiários

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Sala dos Professores


Imagem 76 - Planta Terceiro Pavimento com interferências do autor Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Salas Multiusos Varanda Técnica

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GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO LUÍS PROGRAMA DE NECESSIDADES

Imagem 77 - Planta Quarto Pavimento com interferências do autor Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Campo de Futebol Descoberto Convivência Alunos

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ACESSOS E CIRCULAÇÃO

Imagem 78 - Planta Subsolo com interferências do autor Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/ sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr.

Acessos Primários

Áreas Molhadas

Acessos Secundários Circulação Vertical

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GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO LUÍS ACESSOS E CIRCULAÇÃO

Imagem 79 - Planta Primeiro Pavimento com interferências do autor Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Acessos Primários Acessos Secundários Circulação Vertical

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Áreas Molhadas


ACESSOS E CIRCULAÇÃO

Imagem 80 - Planta Segundo Pavimento com interferências do autor Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Acessos Primários

Áreas Molhadas

Acessos Secundários Circulação Vertical

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GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO LUÍS ACESSOS E CIRCULAÇÃO

Imagem 81 - Planta Terceiro Pavimento com interferências do autor Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

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ACESSOS E CIRCULAÇÃO

Imagem 82 - Planta Quarto Pavimento com interferências do autor Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Acessos Primários Acessos Secundários Circulação Vertical

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GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO LUÍS

Imagem 83 - Circulação Ver�cal Sem autor. Disponível em: <h�p://urdi.com.br/projetos-arquitetura-escolas-ginasio-do-colegio-sao-luis>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Imagem 84 - Circulação Ver�cal Sem autor. Disponível em: <h�p://urdi.com.br/projetos-arquitetura-escolas-ginasio-do-colegio-sao-luis>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Imagem 85 - Circulação Ver�cal Sem autor. Disponível em: <h�p://urdi.com.br/projetos-arquitetura-escolas-ginasio-do-colegio-sao-luis>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

ESTRUTURA Inicialmente os clientes optaram por estrutura de concreto, material com que a equipe de engenharia do colégio já estava habituada. Conforme o projeto se desenvolvia, os arquitetos sugeriram a estrutura metálica, o que não só o�mizou a execução (as a�vidades da escola não foram interrompidas durante a obra), como se tornou primordial na expressão plás�ca da edificação. Imagem 86 - Estrutura Sem autor. Disponível em: <h�p://urdi.com.br/projetos-arquitetura-escolas-ginasio-do-colegio-sao-luis>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

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Imagem 87 - Esquema Estrutural Sem autor. Disponível em: <h�p://arcoweb.com.br/projetodesign/ arquitetura/urdi-arquitetura-edificio-espor�vo-cultural-colegio-sao-luis-sao-paulo>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.


SUSTENTABILIDADE O controle climá�co foi uma das principais preocupações dos arquitetos. A temperatura confortável durante todo o ano e a renovação do ar de dentro do edi�cio são garan�das pelo projeto das fachadas, com venezianas de ven�lação permanentes estrategicamente posicionadas para trazer ar fresco para as quadras e vidros low-e que controlam a radiação recebida, gerando grande economia pela ausência de sistema de clima�zação.

A possibilidade de abrir as portas deslizantes na fachada norte do edi�cio ajuda a controlar a intensidade dos ventos ao longo das estações do ano.

Imagem 88 - Foto Brises Nelson Kon. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

Imagem 89 - Elevação 3 com interferências do autor Nelson Kon. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

O campo de futebol, localizado na cobertura, contribui tanto para a captação prevista de 60 mil litros de águas pluviais para reuso, como para o sistema de tratamento acús�co e térmico do conjunto.

Além das caracterís�cas já citadas, o ginásio também recebeu tratamento acús�co para receber não somente eventos espor�vos, mas também os eventos ins�tucionais e culturais promovidos pela escola. Através de um sistema de varas e varandas cenotécnicas, o ginásio pode em poucos minutos se transformar em uma caixa teatral escura através do içamento de grandes cor�nas blackout. A infraestrutura também tem seus tempos de reverberação e isolamento acús�co calibrados para que qualquer uso tenha conforto e excelência.

Imagem 90 - Foto Ginásio Nelson Kon. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/ sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: 01 de abr. de 2019.

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GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO LUÍS RELEVÂNCIA PROJETUAL

Todo o projeto do Ginásio Espor�vo do Colégio São Luís foi concebido de forma a incen�var o convívio. Quadras, arquibancadas e corredores se tornaram pontos de encontro e descanso. A proposta de uma arquibancada retrá�l foi a solução que os arquitetos encontraram para atenderem toda a demanda da escola em pouco espaço, não esquecendo de privilegiar o conforto ambiental durante todo o ano.

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CAPITULO 03 - ENTENDIMENTO DO LUGAR DE INTERVENÇÃO


03 - ENTENDIMENTO DO LUGAR DE INTERVENÇÃO 3.1 - Localização

Imagem 91 - Mapa representação Brasil destacando o Estado São Paulo Arquivo Pessoal

Imagem 92 - Mapa representação Estado São Paulo destacando a Capital e a cidade de Ribeirão Preto Arquivo Pessoal

O terreno escolhido está localizado na cidade de Ribeirão Preto, um município brasileiro no interior do estado de São Paulo, localizado a cerca de 314 km da capital do estado. É a cidade sede da Região Metropolitana de Ribeirão Preto e, segundo o IBGE, a população es�mada em 2018 era de 649.534 habitantes. Devido a sua importância na região, várias rodovias ligam Ribeirão Preto a diversas cidade paulistas, as mais importantes são as Rodovia Anhanguera e Cândido Por�nari, além de contar com ferrovias e um Aeroporto.

Imagem 93 - Mapa região metropolitana de Ribeirão Preto destacando a própia cidade Arquivo Pessoal

No Esporte, a cidade se destaca em diversas modalidades. Alguns exemplos são, no Futebol, com os �mes Botafogo de Ribeirão Preto e Comercial; no vôlei, com o Vôlei Ribeirão, �me que atualmente compete na principal categoria da Super Liga; no basquete, foi representado pelo COC Basquete, acumulando importantes �tulos de abrangência Nacional. Alguns atletas ribeirão-pretanos que se destacaram em nível Mundial são: Socrates e Rai, no futebol; Lais de Souza e Francisco Barreto, na ginas�ca olímpica; Gustavo Borges e Nicholas Santos, na natação e Ricardo Aguiar, técnico da seleção brasileira de Karatê. Além dos atletas já citados, dados da Secretaria do Esporte da cidade mostram que, em 2018 aumentou, de 29 para 54 as modalidades espor�vas disponíveis para a população, 86% a mais em relação ao ano anterior, o que contribuiu para cerca de 35 mil pessoas pra�caram a�vidades espor�vas nesse ano. Vale ressaltar também que, atualmente , Ribeirão Preto possui oito faculdade que oferecem o curso de Educação Física, bacharelado e licenciatura

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Imagem 94 - Mapa Recorte da cidade de Ribeirão Preto com intervenção do autor Sem Autor. Disponível em: <h�ps://www.google. com.br/maps>. Acesso em: 20 de jun. de 2019

Imagem 95 - Mapa Distancia centro - terreno com intervenção do autor Sem Autor. Disponível em: <h�ps://www.google.com. br/maps>. Acesso em: 20 de jun. de 2019

Imagem 96 - Foto Entorno do terreno com intervenção do autor Sem Autor. Disponível em: <h�ps://www.google.com. br/maps>. Acesso em: 20 de jun. de 2019

3.2 - Bairro O bairro Planalto Verde é um bairro consolidado na cidade de Ribeirão Preto. Sua delimitação acontece pelas avenidas Renê Oliva Strang, Av Rio Pardo, Av Ivo Pareschi e Av. Luiz Galvão Cezar. Além de ser cortado pelo Córrego Planalto Verde e Córrego dos Campos Apenas uma escola é encontrada no citado bairro, o Centro Educacional Infan�l – Vitor Youssef, mas nos bairros do entorno encontramos mais de 10 escolas, estaduais e municipais. Segundo informações da reportagem de Marina Rezende para a revista Revide em 06/2011, o bairro foi idealizado na década de 1980 por Vitor Darkoubi que �nha como proposta um loteamento cuidadosamente planejado para se tornar um bairro modelo, com residências de alto padrão. Vários fatores inviabilizaram o projeto, como o falecimento de Vitor e a falta de dinheiro em caixa para antecipar as obras da infraestrutura global antes de iniciar as vendas.

A solução encontrada foi vender parte da área para a Cohab-RP, Companhia Habitacional de Ribeirão Preto, tornando assim o empreendimento em um loteamento popular, porém, mantendo as caracterís�cas iniciais do projeto com ruas planejadas, sem saída e avenidas comerciais largas. Dados do Censo de 2010 mostram uma população de 774 habitantes no bairro. Mas vale ressaltar que apesar do Censo de 2010 ser a úl�ma referência, esse numero está defasado pois neste período o loteamento ainda não havida sido concluído. POPULAÇÃO 0 a 5 anos: 170 6 a 10: 146 7 a 15: 306 16 a 24: 228 Acima de 25: 1256

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03 - ENTENDIMENTO DO LUGAR DE INTERVENÇÃO 3.3 - Mapa Hierarquia Viária O entorno é delimitado pelas avenidas Renê Oliva Strang, Virgilio Soeira e Senador Teotonio Vilela, todas vias arteriais de grande fluxo. Podemos observar também 2 �pos de �pologias nas ruas, a noroeste do mapa são predominantes as ruas sem saídas o que aumente a sensação de comunidade e segurança no bairro, e a sudeste são ruas planejadas, todas com a mesma largura e perpendiculares, tornando mais fácil a locomoção por quem não conhece muito bem o lo-

Via Arterial Via Coletora Via Local Ponto de Ônibus Área de Intervenção Imagem 97 - Mapa Hierarquia Viária Arquivo Pessoal

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3.4 - Mapa Uso do Solo O entorno da área de intervenção engloba os bairros Planalto Verde, Jardim Dr. Paulo Gomes Romeu e Jardim Arlindo Laguna. São bairros com maioria residencial e o comercio existente divide lugar com as residências na maioria dos casos. O uso do solo no bairro tão marcado deve-se ao fato que esses bairros fazem parte da Zona Especial de Interesse Social delimitada pelo plano diretor do município.

Residencial Multifamiliar Residencial Unifamiliar Comercial Prestação de Serviço Institucional Área Verde Imagem 98 - Mapa de Uso Do Solo Arquivo Pessoal

Área de Intervenção

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03 - ENTENDIMENTO DO LUGAR DE INTERVENÇÃO 3.5 - Mapa Equipamentos Urbanos A Escola Estadual Jardim Dr Paulo Gomes Romeu possui cerca de 572 alunos, divididos em Ensino Fundamental I e Ensino Fundamental II e atende os bairros Planalto Verde, Jardim Dr. Paulo Gomes Romeu e Jardim Arlindo Laguna.

Imagem 100 - USF “César Augusto Arita” - Paulo Gomes Romeo Sem autor. Disponível em: <h�ps://www.ribeiraopreto.sp.gov. br/ssaude/rede/oeste/i16paulogomesromeo.php>. Acesso em: 21 de jun. de 2019

Imagem 99 - Escola Estadual Jardim Dr. Paulo Gomes Romeo Sem autor. Disponível em: <h�p://escolapgr.blogspot.com>. Acesso em 21 de jun. de 2019

A USF César Augusto Arita – Paulo Gomes Romeu está localizada na rua Victor João Castania n°960. Possui quatro Equipes de Saúde da Família que realizam ações básicas nas diversas áreas de saúde.

Escola Pública Estadual Unidade de Saúde Fámiliar Praça Imagem 101 - Praça Publica Sem Autor. Disponível em: <h�ps://www. google.com.br/maps>. Acesso em: 20 de jun. de 2019F

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Área de Intervenção Imagem 102 - Mapa Equipamentos Urbanos Arquivo Pessoal


3.6 - Mapa Tipologia Edificações Logo a frente do terreno encontramos três �pologias de residências, todas habitações de interesse social. A primeira �pologia, imagem 105, são condomínios com prédios de quatro pavimentos que ocupam a quadra inteira. São sete condomínios com trinta e nove prédios no total.

A segunda e terceira �pologia, imagem 103 e 104, são casas unifamiliares térrea, e são entregues um módulo para os moradores e esses módulos são alterados conforme a necessidade de cada um.

Imagem 104 - Tipologia 03 Sem Autor. Disponível em: <h�ps:// www.google.com.br/maps>. Acesso em: 20 de jun. de 2019

Imagem 103 - Tipologia 02 Sem Autor. Disponível em: <h�ps://www.google.com.br/ maps>. Acesso em: 20 de jun. de 2019.

Térreo 2 a 3 Pavimentos 4 a 5 Pavimentos 6 ou mais Pavimentos Vazio Imagem 105 - Prédios mul�familiares Arquivo Pessoal

Imagem 106 - Mapa Tipologia Edificações Arquivo Pessoal

Área de Intervenção

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03 - ENTENDIMENTO DO LUGAR DE INTERVENÇÃO 3.7 - Análise da Área de Intervenção Córrego Planalto Verde

Orientação Solar A orientação solar é de extrema importância no projeto de equipamentos espor�vos principalmente ao ar livre pois a o eixo longitudinal da quadra, o seu maior lado, deve sempre acompanhar a linha Norte-Sul a fim de não prejudicar nenhum jogador com a luz do sol ofuscando a visão do mesmo.

Terreno O terreno selecionado é uma união de três lotes dis�ntos com frente para a rua Dr. Gaudos Angulo e fundo para o Córrego Planalto Verde. Possui 2 diretriz viárias, uma via coletora que liga as ruas Paschoal Mele e Victor João Castânia e uma Avenida Parque junto ao córrego.

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O lote possui uma declividade de 27 metros com seu ponto mais alto na rua Dr. Gaudos Ângulo e ponto mais baixo no córrego Planalto Verde

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Imagem 107 - Terreno Selecionado Arquivo Pessoal

Imagem 108 - Corte Terreno Arquivo Pessoal

Rua Coronel José Ruiz

Legenda Ventos Dominates Sol Nascente Sol Poente Diretriz Viária Via Coletora

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Rua Dr. Gaudos Angulo

Corrego Diretriz Viária Av. Parque Área de Preservação Permanente

Além das diretrizes viárias temos também que considerar trinta metros de área de preservação permanente junto ao rio. Após a exclusão das áreas de APP, da avenida parque e da via coletora temos um terreno com área total de 99.488m², considerando que sera u�lizado para o projeto apenas o lote já aglu�nado a direita da via coletora a ser implantada.


Talude

Rua Larga

Terreno Selecionado

Imagem 109 - Tipologia da rua Rua Dr. Gaudos Angulo Arquivo Pessoal

Como anteriormente acima o bairro Planalto Verde foi planejados, observamos isso nas �pologias de rua do seu entorno imediato. Todas as vias locais possuem a mesma dimensão e o mesmo recuo frontal. Essas caracterís�cas tornam o bairro muito agradável para o usuário.

Estacionamento Moradores

Recuo de 5 metros

Imagem 110 - Tipologia da rua Rua Coronel José Ruiz Arquivo Pessoal

3.8 - Restrições Legais LOTE TAXA DE OCUPAÇÃO:

80 %

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO

5

GABARITO

10 m

ÁREA PERMEÁVEL

25%

Imagem 111 - Terreno Selecionado - Vista para a cidade Sem Autor. Disponível em: <h�ps://www.google.com.br/ maps>. Acesso em: 20 de jun. de 2019

Outro ponto determinante para a escolha do terreno foi a sua vista privilegiada para a cidade de Ribeirão Preto como consequência da sua topografia.

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03 - ENTENDIMENTO DO LUGAR DE INTERVENÇÃO

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Imagem 112 - Terreno Selecionado - Vista para a cidade Sem Autor. Disponível em: <h�ps://www.google.com.br/ maps>. Acesso em: 20 de jun. de 2019

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CAPITULO 04 - PROJETO


CAPITULO 4 - PROJETO 4.1 - Definição do Programa de Necessidades

SETOR ESPORTIVO

A definição do programa de necessidades do complexo espor�vo aconteceu com base nas leituras projetuais, na analise dos esportes mais pra�cados nas Olimpíadas

Quadra Poliespor�va Coberta Quadra Poliespor�va Descoberta Piscina Semiolímpica Pista de Atle�smo Campo de Futebol Quadra de Areia Quadra de Tênis Sala de Dança Sala de Musculação Sala de Ginás�ca Sala de Artes Marciais

Quan�dade

Área Área Total Unitária

3 2 1 1 1 2 3 3 1 1 3

600 600 500 1600 800 112 260 100 500 200 100

1800 1200 500 1600 800 224 780 300 500 200 300

1 1 1 2 3 4 1 2 1

100 600 70 60 70 400 500 60 300

100 600 70 120 210 1600 500 120 300

1 1 1 2 6 1 3 1 1 1

40 40 50 100 150 20 60 20 50 35

40 40 50 200 900 20 180 20 50 35

SETOR SOCIAL

4.2 - Programa de Necessidades e Quadro de Áreas por Setores O quadro de áreas inicial foi calculado através das medidas oficiais das áreas espor�vas e ambientes espaçosos. Para a circulação foi deixado 20% da área total. A avaliação inicial seria que o complexo espor�vo ocuparia uma área de 16,030m²

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Hall Principal Espaço de Convivência Playground WC Público Can�na Arquibancadas Estacionamento Sala de Reuniões Sala Mul�uso

SETOR DE INFRA-ESTRUTURA Departamento Social Departamento Médico Administração Ves�ário Funcionários Ves�ários Alunos Depósito Materiais de Limpeza Depósito Materiais Espor�vos Casa de Máquinas Cozinha Copa Funcionários


4.3 - Organograma

Departamento Social Estacionamento

Ves�ário Funcionário

Hall Principal Espaço de Convivência

Casa de Máquinas

Administração

Piscina Semiolímpica

WC Público

Can�na

Depósito Materiais de Limpeza

Playground

Copa Funcionário

Cozinha

Quadra de Areia Sala Mul�uso Campo de Futebol

Pista de Atle�smo

Arquibancadas

Quadra Poliespor�va Descoberta

Ves�ário Alunos

Quadra de Tênis

Quadra Poliespor�va Coberta Depósito Materiais Espor�vo

Sala Reuniões

Sala de Dança Sala de MusculaSala de Ginás�ca Sala de Artes Marciais Ves�ário Alunos Legenda:

Departamento Médico

Permi�do a Cole�vidade Semi Permi�do a Cole�vidade Não Permi�do a Cole�vidade

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CAPITULO 4 - PROJETO 4.4 - Conceito Arquitetônico

Imagem 107 - Anéis Olímpicos Sem autor. Disponível em: <h�ps://esquemaspor�vo.wordpress.com/2016/03/06/ olimpiadas/>. Acesso em 12 de jun. de 2019.

Conforme indicado na Carta Olímpica, regra de numero 8, os anéis olímpicos representam a união dos cinco con�nentes e o encontro dos atletas do mundo inteiro nos Jogos Olímpicos, ou seja, simbolizam todos os con�nentes unidos pelo esporte sempre salientando a importância de respeitar as diferenças existentes entre cada nação. Essa é a proposta do complexo espor�vo, integrar as pessoas através do esporte. No esporte não importa cor, classe social, opinião poli�ca, religião, quando entram na quadra todos são iguais.

4.6 - Plano de Massas A ideia inicial seria é a composição de um volume principal composto por todas as a�vidades que necessitam de cobertura, como as quadras poliespor�vas cobertas, toda a área administra�va, espaço de convivência, ves�ários, salas de ginas�ca, artes marciais e musculação, com vista para todo o complexo espor�vo, uma vez que a entrada principal aconteceria no ponto mais alto do terreno. Na área externa estarão dispostas os outros programas do complexo espor�vo, o restante do complexo, como as quadras poliespor�vas descobertas, quadras de tênis, quadra da areia, piscina e campo de futebol com pista de atle�smo, todas com o eixo longitudinal na direção Norte-Sul com o intuito de minimizar possíveis interferências na visão dos pra�cantes ocasionadas pela posição solar. Todas as a�vidades acontecerão em níveis diferentes, pensando em um aproveitamento mais contundente da topografia existente no lote de intervenção.

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Os acessos para o campo de futebol seriam em dois níveis dis�ntos, no lado Leste, acompanhando o desnível do terreno, pela parte mais alta da arquibancada e no lado Oeste, no mesmo nível do campo.

Imagem 109 - Croqui Corte Acervo Pessoal

4.5 - Par�do Arquitetônico A proposta de integrar as pessoas acontece não apenas visualmente, mas também fisicamente, tendo como premissa a cons�tuição de espaços permeáveis, con�nuos e passíveis de se adaptarem a necessidades variadas de layout e programa, espaços que, por fim, proponham a interação e a convivência social. “o que interessa mesmo na arquitetura é amparar a imprevisibilidade da vida” Paulo Mendes Da Rocha

Imagem 108 - Croqui Implantação Acervo Pessoal

Imagem 110 - Croqui Planta Volume Principal Acervo Pessoal

Imagem 111- Croqui Corte Volume Pricipal Acervo Pessoal


Diretriz Viária Via Coletora

Corrego

Área de Preservação Permanente

Diretriz Viária Av. Parque

Campo de futebol

Piscina Olimpica

Quadras Descobertas

Volume Principal

Imagem 112- Plano de Massa Acervo Pessoal

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CAPITULO 4 - PROJETO 4.6 - Implantação

Det. 1

Av. Parque a ser implantada 3

Via Coletora a ser implantada

4

Det. 4

Det. 5 Legenda: Pavilhão Espor�vo

Det. 3 Det. 2 1

Imagem 113 - Implantação Acervo Pessoal

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Ponto de ônibus 2

R. Dr. Gaudos Agulos

Bicicletário Acesso Principal Acesso Secundário


O projeto para o pavilhão espor�vo desenvolvido ao longo da rua Gaudos Ângulo, com duas entradas em cada uma das extremidades. Sua localização foi devido a concentração de habitantes nessa área ser maior que na extremidade oposta, onde a Av. Parque será implantada. O que facilita o acesso de pedestres e bicicletas, uma vez que todas as entradas conta com bicicletário.

O acesso pela entrada 1 é feito através de uma piso inclinado, com inclinação de 4%, essa inclinação perdura por todo o complexo visando o conforto do usuário. A entrada de número 1 é a mais próxima da área administrativa.

Apesar de possuir 4 entradas independentes o complexo esportivo não possui muros, o que permite o morador do bairro ter sempre um contado com o complexo. O piso proposto para o passeio principal (Det. 3) foi a placa de concreto, devido a sua baixa trepidação tornando o passeio mais agradável para o cadeirante. Para o passeio secundário (Det. 4) foi proposto um piso intertravado drenante ideal para áreas próximas a cursos d'água.

Além do acesso de pedestres e bicicletas o complexo conta com 2 pontos de ônibus, um na rua Gaudos Ângulo e outro na Av. Parque, e um estacionamento para 150 veículos ao longo da Av., uma vez que quando instada será o principal acesso de veículos para o bairro. Junto com o complexo esportivo foi proposto um parque linear ao longo do curso do rio, com caminhos em piso drenante e com ligação para o complexo.

O 4° acesso está localizado em baixo do campo de futebol, onde também está localizado os vestiários e uma guarita.

Ao todo o complexo possui um total de 57,52% de área permeável e sua taxa de ocupação corresponde a 12% do terreno. Imagem 115 - Acesso Entrada 1 (Det. 2) Acervo Pessoal

A entrada de número 2 da acesso mais próximo para a academia de musculação e para o campo de futebol, ela está localizada no ponto mais baixo do pavilhão esportivo.

Imagem 117 - Piso Placas de Concreto (Det. 3) Sem Autor. Disponível em < h�p://www.braston. com.br/bloquete/piso-drenante-area-externa>. Acesso em 13 de nov. de 2019.

Imagem 114 - Piso Drenante (Det. 1) Sem Autor. Disponível em < h�p://www.braston.com. br/bloquete/piso-drenante-area-externa>. Acesso em 13 de nov. de 2019.

O pavilhão principal foi projetado em vários níveis diferentes, o que gera um sensação de amplitude quando o visitante entra no edi�cio. Da primeira entrada é possível ver todo o Centro Espor�vo, desde as quadras cobertas até o campo de futebol.

Imagem 115 - Acesso Entrada 1 (Det. 2) Acervo Pessoal

Os usuários que chegarem pela Av. Parque poderam entrar no complexo pela entrada de numero 3 onde estára mais parto das quadras descobertas e campo de futebol.

Imagem 118 - Piso Intertravado (Det. 4) Sem Autor. Disponível em <h�ps://www.casadoconcreto.com.br/pisos-intertravados/>. Acesso em 13 de nov. de 2019.

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CAPITULO 4 - PROJETO 4.7 - Plano Topográfico

Det. 4

Legenda: Aterro Corte Talude Muro de Arrimo Imagem 114 - Terreno corte e aterro Acervo Pessoal Imagem 119 -Planta Corte e Aterro Acervo Pessoal

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Para a execução do projeto foi necessário realizar movimentação de terra. O projeto minimizou essa movimentação usando a proposta de vários níveis, apenas no campo de futebol essa movimentação foi mais relevante. Em todos os platos formados foram feitos taludes (Det. 4) com inclinação de 60% com a intenção de ter mais um espaço de lazer. Com a intenção de minimizar a movimentação de terra e criar um efeito de leveza, parte do pavilhão espor�vo e dos caminhos principais estão apoiados sobre pilo�s de concreto armado. Devido a grande dimensão do campo e a proximidade com a calçada houve a necessidade de um muro de arrimo com 4 metros de altura. Para aproveitar assim o muro foi projetado um ves�ário sob o campo, além de uma guarita e acesso direto da Av. Parque a ser implantada e o campo de futebol.

Imagem 120 - Talude piscina para a quadra de areia (Det. 4). Acervo Pessoal

Campo Acesso nivel rua Imagem 121 - Muro de arrimo campo de futebol corte sem escala Acervo Pessoal

Imagem 122 - Talude piscina para a quadra de areia corte sem escala (Det. 4). Acervo Pessoal

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CAPITULO 4 - PROJETO 4.8 - Plano de Zoneamento Funcional O Programa do Pavilhão Espor�vo consiste na área administra�va, 2 quadras poliespor�vas (Det. 5), sala para a prá�ca de ginás�ca ar�s�ca (Det. 6), sala de musculação com área para levantamento de peso olímpico, ves�ários além de um grande espaço de convivência.

Det. 13

Det. 15 Det. 11 Imagem 122 - Quadras Poliespor�vas Pavilhão Espor�vo (Det. 5) Acervo Pessoal

Det. 10

Det. 14

Det. 12

Det. 6

Det. 5

0

50

Det. 7

Det. 9

Imagem 121 - Plano de Zoneamento Funcional Acervo Pessoal

90

10

40

100

Imagem 123 - Sala Ginás�ca Ar�s�ca (Det. 6) Acervo Pessoal


Para controlar o acesso no pavilhão espor�vo no período noturno foram colocadas portas pivotantes (Det. 7) com 4 metros de largura e 3 metros de altura, afim de não impedir a passagem e a vista da passarela (Det. 8).

Imagem 124 - Portas Pivotantes (Det. 7) e Vista da Passarela (Det. 8) Acervo Pessoal

Ainda no Pavilhão Espor�vo foram desenvolvidas sala mul�uso (Det. 9) com 5 divisórias móveis, podendo assim moldar o uso conforme a necessidade.

No centro do terreno estão localizadas mais 4 quadras poliespor�vas (Det 10), 3 quadras de tênis (Det. 11), 2 quadras de areia e a piscina Olímpica (Det.11) com trampolim para a realização de Saltos Ornamentais. Tal localização foi proposta para agrupar o maior numero de a�vidades espor�vas além de criar caminhos secundários para os atletas poderem passar de uma quadra a outra sem percorrerem longas distâncias. Para completar os equipamentos espor�vos foi projetado um campo de futebol com pista de atle�smo, no nível mais baixo do complexo espor�vo. Para aproveitar o desnível do terreno e ainda prover um ves�ário para os atletas o campo conta com um ves�ário subterrâneo (Det. 13) além de permi�r um acesso direto da Av. Parque a ser implantada para o campo.

Imagem 127 - Quadras Poliespor�vas descobertas (Det. 10), Quadras de Tênis (Det. 11) e Piscina Olímpica (Det. 12). Acervo Pessoal

Imagem 126 - Campo de Futebol (Det. 13) Acervo Pessoal

Imagem 125 - Sala Mul�uso (Det. 9) Acervo Pessoal

Além dos atletas o complexo espor�vo ainda possui 3 ambientes para lazer e estar da população, são eles a área de convivência localizada no pavilhão espor�vo com vista para todo o complexo, a praça (Det. 14) com vista para as quadras externas e piscina e o deck que conta com redes e equipamentos de estar com vista para a área revitalizada do Córrego Planalto Verde (Det. 15).

Imagem 128 - Praça (Det. 14) e Deck (Det. 15). Acervo Pessoal

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CAPITULO 4 - PROJETO 4.9 - Plano de Plan�o

Imagem 129 - Plano de Plan�o Acervo Pessoal

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A vegetação proposta para a frente do pavilhão espor�vo é uma mistura de vegetação rasteira e arbus�va e algumas arbóreas, com a intenção de não bloquear a visão dos moradores do bairro para o complexo e nem da visão da passarela para o bairro.

Nas áreas com arquibancadas ao ar livre e áreas de convivência foram dispostas uma vegetação arbórea afim de fazer sobra e melhorar o conforto térmico dos usuários.

O complexo ainda conta com grande gramado e vegetação rasteiras permi�ndo assim diferentes �pos de usos, além de árvores fru�feras.

Imagem 133 - Talude Piscina Acervo Pessoal

Imagem 130 - Exemplo Jardim Cesar Barreto. Disponível em <h�ps://www.archdaily.com.br/ br/792669/roberto-burle-marx-um-mestre-muito-alem-do-paisagista-modernista?ad_medium=gallery>. Acesso em 13 de nov. de 2019.

Imagem 131 - Vegetação Quadras Acervo Pessoal

Para a praça foi desenhado um padrão de piso alternado com grama, criando um plano geométrico.

Imagem 132 - Piso com grama praça Acervo Pessoal

93


CAPITULO 4 - PROJETO 4.10 - Plano de Mobiliário e Iluminação

Imagem 134 - Plano de Plan�o Acervo Pessoal

94


O mobiliário proposto para o espaço de convivência no pavilhão espor�vo segue a mesma linguagem do mesmo pavilhão, com linha curvas e uma forma orgânica. O mesmo acontece com a praça localizada no rampa de acesso para o deck, sua arquibancada possui diferente dimensões e os degraus acompanham a inclinação da rampa.

Junto as quadras poliespor�vas cobertas e descobertas foi proposto arquibancada de madeira com iluminação em baixo. Essa arquibancada possuí a mesma largura das quadras.

A iluminação para o passeio é a combinação de luz embu�da no piso e postes com altura de 1 metro. Para as áreas expor�vas serão dispostos refletores no eixo horizontal e ver�cal, de modo a cobrir todo a área da quadra, permi�ndo assim melhor visibilidade do atleta durante a a�vidade �sica.

Imagem 136 - Exemplo Banco de madeira com iluminação Sem autor. Disponível em <h�p://lucamala�a.me/deck-strips/>. Acesso em 13 de nov. de 2019.

Imagem 139 - Exemplo Iluminação Passeio Sem autor. Disponível em <h�ps://lojanovaluz.com.br/blog/refletor-led-na-decoracao/>. Acesso em 13 de nov. de 2019.

Imagem 135 - Exemplo mobiliário orgânico (Det. xxx) Sem autor. Disponível em <h�ps://www.vivadecora.com.br/ foto/185384/mobiliario-organico-com-tecido-em-tons-de-verde>. Acesso em 13 de nov. de 2019.

Todas as árvores fru�feras do complexo estão acompanhadas de um banco em toda a sua circunferência, criando assim ambientes de estar. Também todas as árvores do complexo receberão refletor de luz no chão, direcionando a luz para cima.

Imagem 138 - Exemplo Iluminação Passeio Sem autor. Disponível em <h�ps://lojanovaluz.com.br/blog/refletor-led-na-decoracao/>. Acesso em 13 de nov. de 2019.

Imagem 137 - Banco Árvores Fru�feras Acervo Pessoal

95


CAPITULO 4 - PROJETO

147

148 150

146 145

144

151

142 143 140

Imagem 140 - Planta de Situação Imagens Acervo Pessoal

96

149

141


Imagem 140 - Acesso 1 Acervo Pessoal

Imagem 141 - Entrada 2 Acervo Pessoal

97


CAPITULO 4 - PROJETO

Imagem 142 - Passarela Acervo Pessoal

Imagem 143 - Passarela Acervo Pessoal

98


Imagem 144 - Vista Pavilhão Espor�vo Acervo Pessoal

Imagem 145 - Quadras Acervo Pessoal

99


CAPITULO 4 - PROJETO

Imagem 146 - Quadras Tênis Acervo Pessoal

Imagem 147 - Pavilhão Espor�vo Acervo Pessoal

100


Imagem 148 - Quadras Externas Acervo Pessoal

Imagem 149 - Sala Mul�uso Acervo Pessoal

101


CAPITULO 4 - PROJETO

Imagem 150 - Piscina Acervo Pessoal

Imagem 151 - Ves�ário Acervo Pessoal

102


4.12 - Considerações Finais A construção de um complexo esportivo no bairro planalto verde vai supera o esporte em si, também cria espaços de lazer para toda a população do entorno. Com um programa completo o complexo atende desde crianças e idosos procurando um estilo de vida mais saudável, até atletas profissionais, visto que todas as quadras, campos e piscina são das dimensões oficiais segundo cada federação. Sua construção em níveis e a ausência de muros cria uma interação maior com o seu bairro e a população ali presente, pois um dos motivos para um edifício ser abandonado após um mega evento é a falta da sensação de pertencimento da população com o mesmo. Como já vimos nas leituras projetuais apresentadas, a mutação é um ponto importante de todos os projetos. Hoje em dia não dá mais para pensar em uma arquitetura rígida, uma vez que o mundo está mudando tão rápido, o projeto deve se moldar as pessoas e não o contrario. Conseguimos perceber isso no complexo esportivo na sala multiuso e nas áreas de convivência, além de todas as quadras serem capazes de abrigas inúmeros eventos distintos. Muito além de um espetáculo midiático o esporte também tem o poder de construir vidas.

103



CAPITULO 06 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGENDA 2030, Brasil. Os 17 Obje�vos de Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: < h�p://www.agenda2030.com.br/ ods/10/>. Acesso em 12 mar. 2019. ALFERMANN, D.; STAMBULOVA, N. Career transi�ons and career termina�on. In: TENENBAUM, G.; EKLUND, R.C. (Eds.). Handbook of sport psychology. 3rd ed. New York: Wiley, 2007. p.712-36. ARQGUIA. Complexo Espor�vo da Rocinha. Disponível em: < h�p://arqguia.com/obra/complexo-espor�vo-da-rocinha/?lang=ptbr>. Acesso em 25 mar. 2019. BARBANTI. (2006). O que é o esporte. Revista Brasileira de A�vidade Física & Saúde, 54-58. BRACHT, V. Sociologia do Esporte: uma introdução. Vitória: UFES – Centro de Educação Física e Desportos, 1997. BRASIL. Cons�tuição (1988). Cons�tuição da República Federa�va do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. BRAZUNA, M. R.; CASTRO, E. M. A trajetória do atleta portador de deficiência �sica no esporte adaptado de rendimento: uma revisão da literatura. Revista Motriz, Rio Claro, v.7, n.2, p. 115-112, jul-dez, 2001. COMITE OLÍMPICO DE PORTUGAL. Carta Olímpica. Fevereiro de 2013. Disponível em: <h�p://www.idesporto.pt/ficheiros/file/CartaOlimpica2003.pdf>. Acesso em: 15 maio 2019. FERRARI, Juliana Spinelli. Esporte Intan�l, Brasil Escola. Disponível em: <h�ps://brasilescola.uol.com.br/psicologia/esporte-infan�l. htm.> Acesso em 03 de nov. de 2019. FIFA. Associa�ons. Disponível em: < h�ps://www.fifa.com/fifa-world-ranking/associa�ons/>. Acesso em 10 mar. 2019. FILLIPO, Leonardo. Custo dos Jogos Olímpicos do Rio é atualizado e chega a R$ 41 bilhões, Rio de Janeiro, 14 de jun. de 2017. Disponível em: <h�p://globoesporte.globo.com/olimpiadas/no�cia/custo-dos-jogos-olimpicos-do-rio-e-chega-a-r-41-bilhoes.ghtml>. Acesso em 02 de nov. de 2019. GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO LUÍS / Urdi Arquitetura. 12 Abril 2019. Archidaily Brasil. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura> Acesso em 06 Jun. 2019. GINÁSIO DO COLÉGIO SÃO LUIS. Urdi Arquitetura. Disponível em: <h�p://urdi.com.br/projetos-arquitetura-escolas-ginasio-do-colegio-sao-luis>. Acessado em 12 abril 2019 . MARQUES, M., & SAMULSKI, D. (2009). Análise da carreira espor�va de jovens atletas de futebol na transição da fase amadora para a fase profissional: escolaridade, iniciação, contexto sócio-familiar e planejamento da carreira . Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 23(2), 103-119. MARVIENKO, O.; BRISLIN, G; HUNTER, D.; BRINER, W.; NYLAND, J.; REESER, J. Na�onal Championshio Compe��on for 10-year-old and Under Player. Support Research and Reference Document, Colorado Sprengs.


Ministério do Esporte. O Legado de Mega Eventos Espor�vos pelo Mundo, Brasília 2008. Disponível em <h�p://bibliotecadigital. planejamento.gov.br/xmlui/bitstream/handle/iditem/600/LEGADOS%20DOS%20MEGAEVENTOS%20ESPORTIVOS.pdf?sequence=1> Acesso em: 02 de nov. de 2019. NAÇÕES UNIDAS. (2003). Esporte para o Desenvolvimento e a Paz: em direção à Realização das Metas de Desenvolvimento do Milênio. NAÇÕES UNIDAS, Brasil. Esporte para o desenvolvimento e a paz: informa�vo da ONU no Brasil. Disponível em: < h�ps://unesdoc. unesco.org/ark:/48223/pf0000244329> . Acesso em: 12 mar. 2019 NAÇÕES UNIDAS, Brasil. Países-membros da ONU. Disponível em: < h�ps://nacoesunidas.org/conheca/paises-membros/>. Acesso em 10 mar. 2019. OLYMPIC. Na�onal Olympic Commi�ees. Disponível em: <h�ps://www.olympic.org/na�onal-olympic-commi�ees>. Acesso em 10 mar. 2019 . O lado B do legado olímpico pelo mundo. History Play. Disponível em <h�ps://br.historyplay.tv/no�cias/o-lado-b-do-legado-olimpico-pelo-mundo> Acesso em: 02 de nov. de 2019. PAVILHÃO DE ESPORTES E EVENTOS / Horizontes Arquitetura e Urbanismo. Archidaily Brasil. Disponível em: <h�ps://www.archdaily.com.br/br/906095/pavilhao-de-esportes-e-eventos-horizontes-arquitetura-e-urbanismo>. Acesso em 10 abril 2019. RIBEIRÃO PRETO. Centro de Iniciação ao Esporte será construído em Ribeirão Preto, 18 de Maio de 2018. Disponivel em: < h�p://ribeiraopreto.sp.gov.br/J332/no�cia/39534;jsessionid=9e082da0a9680320d35c29c0ab4f;jreplica=i1n1;jsessionidversion=2f4a333332:17> . Acesso em 08 Maio 2019 REZENDE, MARINA. Escolhas Certas. Revista Revide, Ribeirão Preto, 24 ago. 2011. Disponível em: <h�ps://www.revide.com.br/editorias/capa/escolhas-certas/>. Acesso em: 08 maio 2019 ROCINHAORG. Complexo Espor�vo da Rocinha. Disponível em: < h�p://www.rocinha.org/no�cias/rocinha/view.asp?id=2074>. Acesso em 25 mar. 2019. RUBIO, K. O trabalho do atleta e a produção do espetáculo espor�vo. Scripta Nova, Revista Electrónica de Geogra�a y Ciencias Sociales, Universidad de Barcelona, Vol. VI, nº 119 (95), 2002. SANCHES, D.B. La iniciación despor�va y el desporte escolar. Barcelona: IND, 1995 SUBSECRETARIA DE ESPORTES E LAZER. Centro Espor�vo Miécimo da Silva. Rio de Janeiro, 07 dez. 2009. Disponível em: < h�p:// www.rio.rj.gov.br/web/smel/exibeconteudo?id=106751>. Acesso em: 23 mar. 2019.



B

A

INDÍCES URBANISTICOS

568,00

LOTE

PROJETO

TAXA DE OCUPAÇÃO

80%

12%

COEFICIENTE DE APROVETIAMENTO

5

1

GABARITO

10 m

10 m

ÁREA PERMEÁVEL

25%

57,52%

ÁREA TOTAL TERRENO

93.450 m2

570,00

569,00

O

R

6 570,00

T SE

570,00 571,00

570,00

572,00

570,00

572,00

573,00

R

DISCIPLINA

4

TFG EM ARQUITETURA

O

T SE

NOME DO EMPREENDIMENTO

COMPLEXO ESPORTIVO PLANALTO VERDE

R

ESTADO

SÃO PAULO

ETAPA

ANTEPROJETO

S

TO E S

CIDADE

RIBEIRÃO PRETO

5

O ET

R

ENDEREÇO

RUA DR. GAUDOS ANGULO s/n°

CONTEÚDO

3

IMPLANTAÇÃO

DATA

20/11/2019 ESCALA

1:1000

581,00

AUTOR

SETOR 2

ISABELA GAMERO RANGEL MATRICULA

201501262076 570,00

SETOR 1 578,00

D

S

FOLHA

01/11


Elevaçao Frontal - Rua Dr. Gaudos Ângulo ESC 1:500

Elevaçao Direita - Via Coletora ESC 1:500

Elevaçao Esquerda - Lote Privado ESC 1:500

PISCINA OLIMPICA

DECK

PAVILHÃO ESPORTIVO

DISCIPLINA

TFG EM ARQUITETURA

Corte AA ESC 1:1000

NOME DO EMPREENDIMENTO

COMPLEXO ESPORTIVO PLANALTO VERDE

RAMPA

"PRAÇA"

QUADRAS POLIESPORTIVAS

ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

RUA DR. GAUDOS ANGULO s/n°

RIBEIRÃO PRETO

SÃO PAULO

QUADRAS DE AREIA QUADRA DE TÊNIS

ETAPA

ANTEPROJETO CONTEÚDO

Corte BB

ELEVAÇÕES E CORTES

ESC 1:1000

AUTOR

ISABELA GAMERO RANGEL MATRICULA

201501262076

DATA

20/11/2019 ESCALA

1:1000 FOLHA

02/11


Rampa i=4% Comprimento 75m

D

E

575,00

SOBE

10.72

Administração / secretaria

1

1.7

9.82

9

2.74

2.0

11.77

D

574,00

570,00 568,00

569,00

8

C

570,00

1

9.4

6.4

9

8.02

6.4 C

566,00

570,00

Salas Dança e Artes Marciais 571,00

1 6.5

3

4.9

570,00

572,00

2.84

570,00

39.26

3.02

3 4.9

572,00

6.95

573,00

573,00

3.00

1.6

3.00 3.00

D

3.00

D

7

9 5.5

3.00

9

2.3

3.00

D

3.00

3.00 3.00

E

D

3.00

571,00

572,00

3.00

SALA DE GINÁSTICA OLÍMPICA

3.00

573,00

3.00

1.7

0 1.5

3.00

3.00

3

3.00

574,00

3.00 3.00

22

2.97

D

16.

3.01

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Rampa i=4% Comprimento 75m

,2% o ent a i=6rim mp mp Ra Co

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22 D

3.01

D

Academia Musculação

3.00

D

575,00

3.01

574,00 3.02

Administração / secretaria D

CANTINA

1.02

2.99

Salas Dança e Artes Marciais D

2.68

Projeção passarela

S

570,00

578,00

PLANTA ADMINISTRAÇÃO / SALAS MULTIUSO

2.30

DESCE

ESC 1:200 10

2.00

5.00

1.56

1.57

1.50

1.43

1.53

3.60

5.25

3.68 1.50

2.00

3.55

1.50

1.74

3.00

2.68

.17

F

1.86

3.17

3.00

1.55

7.43

C

2.00

2.00

4.72

2.00

5.99

5.07

7.24 CANTINA

5.35

3.35

4.33

Projeção caixa d'água

1.50

3.71

3.05

1.49

1.56

F

1.50

1.62

48

6.

2.00

3.41

D

PLANTA VESTIÁRIOS ESC 1:200

VISTA PASSARELA

DISCIPLINA

TFG EM ARQUITETURA COBERTURA CURVA CAIXA D'ÁGUA

RECEPÇÃO

1.89 PAINEL DESLIZANTES

PAINEL DESLIZANTES

COMPLEXO ESPORTIVO PLANALTO VERDE

PAINEL DESLIZANTES

4.04

4.05 RECEPÇÃO

1.00

SALA DE CONVIVÊNCIA

NOME DO EMPREENDIMENTO

3.00

575,00

VESTIÁRIO FUNCIONÁRIOS

PAINEL DESLIZANTES

3.00

2.50

2.16

3.00

.84

5.58

DIVISÓRIA DE VIDRO

ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

RUA DR. GAUDOS ANGULO s/n°

RIBEIRÃO PRETO

SÃO PAULO

574,00 SALA MULTIUSO

ETAPA

ANTEPROJETO CORTE CC ESC 1:200 PASSARELA PASSARELA

2.58

PASSARELA

CONTEÚDO

ESCALA

ADMINISTRAÇÃO / SALA MULTIUSO / VESTÁRIOS

1:200

CORTE DD

CORTE EE

ESC 1:200

ESC 1:200

574,00

SALA MULTIUSO

CORTE FF ESC 1:200

VESTIÁRIO

1.00

1.00 1.00 .54

.50

CAIXA D'ÁGUA

2.50

2.58

COBERTURA CURVA

3.00

4.32

3.00 574,00

SALA DE CONVIVÊNCIA

1.00

6.20

PAINEL DESLIZANTES

2.50

1.50

PAINEL DESLIZANTES

PISO INCLINADO i=4%

20/11/2019

COBERTURA CURVA

1.50

CIRCULAÇÃO

2.82

2.99

DIVISÓRIA DE VIDRO

1.00 .56

COBERTURA CURVA

3.62

2.58

VIGA VIERENDELL

DATA

AUTOR

ISABELA GAMERO RANGEL MATRICULA

201501262076

FOLHA

03/11


D

G

D

SOBE

30.14 27.10

1.56

15.72

1.06

1.48

570,00 568,00

569,00

566,00

570,00

570,00

2

571,00

.2

570,00

to

16

572,00

R am

573,00

573,00

3.00

57 2,0 0

14.10

16.22

pa C i=6 om ,2 pr % im en

570,00

572,00

3.00 3.00 3.00

3.00

D D

3.00

D

3.00

3.00 3.00

3.00

571,00

572,00

3.00

SALA DE GINÁSTICA 3.00

OLÍMPICA 3.00

573,00

3.00

3.00 3.00

574,00

3.00

3.00

D

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Ra

,2% ent a i=6rim mp mp Co

2.97

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Rampa i=4% Comprimento 75m

3.01

22 o 16.

D 3.01

D

Academia Musculação

3.00

D

575,00

3.01

574,00 3.02

Administração / secretaria D

CANTINA

1.02

2.99

Salas Dança e Artes Marciais D

2.68

Projeção passarela

S

570,00

578,00 2.30

D

D

.80

1.06

DESCE

1.48

27.10

1.56

11.22 2.

1.56

5.

00

1.06

1.48

00

30.14

3.10

62

1.04

1.

11.76

40

50

56

FITA DE LED

500

2.

1.

00

BANCO DE MADEIRA

2 .2 16

BANCO DE MADEIRA

1.

50

500

FITA DE LED

R am

3,0

0

pa C i=6 om ,2 pr % im en t

1.

57

50

o

56

14.10

40

3.

41

10

57

1.

49

1.

43

1.

50

1.

DET.04 - ARQUIBANCADA DE MADEIRA C/ILUMINAÇÃO FITA LED AMARELA

71 1.06

3.

2. 00

D

G

D

.80

53

1.

6.48

60

6.86

ESC 1:20

3.

PLANTA QUADRAS POLIESPORTIVAS PAVILHÃO PRINCPAL

DISCIPLINA

ESC 1:200

TFG EM ARQUITETURA NOME DO EMPREENDIMENTO

COMPLEXO ESPORTIVO PLANALTO VERDE ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

RUA DR. GAUDOS ANGULO s/n°

RIBEIRÃO PRETO

SÃO PAULO

ETAPA

ANTEPROJETO

11.24

10.24

AUTOR

ISABELA GAMERO RANGEL

573,00 QUADRA POLIESPOTIVA

MATRICULA

572,00 QUADRA POLIESPOTIVA

1.00

1.00

CORTE GG ESC 1:200

SETOR 1- QUADRAS POLIESPORTIVAS PAVILHÃO PRINCIPAL

2.45

1.50 1.00

574,00

9.24

8.24

CONTEÚDO

201501262076 SALA GINÁSTICA ARTISTICA

571,00

DATA

20/11/2019 ESCALA

1:200

FOLHA

04/11


SOBE

570,00 568,00

569,00

566,00

570,00

570,00 571,00

570,00

H

572,00

.49 .83 .80

570,00

572,00

573,00

573,00

3.00

3.00 3.00 3.00

30.64

D

3.00

D 3.00

D

3.00

3.00

3.00

3.00

571,00

572,00

3.00 3.00

SALA DE GINÁSTICA OLÍMPICA

573,00

3.00

3.00 3.00 3.00

574,00

3.00 3.00

22

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Ra

,2% o ent a i=6 rim mp mp Co

16.

2.97

D

3.01

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Rampa i=4% Comprimento 75m

D 3.01

D

Academia Musculação

3.00

D

575,00

3.01

574,00 3.02

Administração / secretaria D

CANTINA

1.02

2.99

Salas Dança e Artes Marciais D

2.68

Projeção passarela

S

570,00

578,00 2.30

21.79

6 .7 0 .5 8 .7 4

25.84

573, 00

.50. 57.5

87.42 26.42

111.03

.73

DESCE

H

PLANTA PRAÇA ESC 1:200 DISCIPLINA

TFG EM ARQUITETURA NOME DO EMPREENDIMENTO

COMPLEXO ESPORTIVO PLANALTO VERDE ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

RUA DR. GAUDOS ANGULO s/n°

RIBEIRÃO PRETO

SÃO PAULO

ETAPA

ANTEPROJETO CONTEÚDO

CORTE HH

SETOR 2 - PRAÇA

DATA

20/11/2019 ESCALA

1:200

ESC 1:200

AUTOR

ISABELA GAMERO RANGEL MATRICULA

201501262076

FOLHA

05/11


5

I SOBE

5.99

57 3

,00 570,00 568,00

569,00

566,00

570,00

7.30

570,00 571,00

9.00 570,00

572,00

570,00

3.00

3.00

3.00 572,00

573,00

573,00

3.00

3.00

3.00 3.00 3.00

3.00

D D

3.00

D

3.00

3.00 3.00

3.00

571,00

572,00

3.00

SALA DE GINÁSTICA 3.00

OLÍMPICA 3.00

573,00

3.00

3.00 3.00 3.00

1.00

574,00

3.00

D

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Ra

,2% ent a i=6rim mp mp Co

2.97

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Rampa i=4% Comprimento 75m

3.01

22 o 16.

D 3.01

D

Academia Musculação

3.00

D

575,00

3.01

574,00 3.02

Administração / secretaria D

CANTINA

1.02

2.99

Salas Dança e Artes Marciais D

2.68

Projeção passarela

3.00

S

570,00

578,00 2.30

1.00

DESCE

3.00 7.30 6.00

50.60

12.24

I

PLANTA PISCINA

2.38

573,00

2.93

.14

1.50

1.50

PR CA OJ IX EÇ A Ã D' O ÁG UA

3.00

3.00

J

1.00.20

ESC 1:200

2.93

1.50

3.17

DISCIPLINA

1.97

TFG EM ARQUITETURA

3.41

NOME DO EMPREENDIMENTO

8.87

5.00

COMPLEXO ESPORTIVO PLANALTO VERDE ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

RUA DR. GAUDOS ANGULO s/n°

RIBEIRÃO PRETO

SÃO PAULO

ETAPA

PISCINA OLÍMPICA

1.62

2.00

ANTEPROJETO CORTE II

CONTEÚDO

1.50

.89

1.68

.89

.91

1.00.20

1.52

5.00

J

13.56

SETOR 3 - PISCINA OLÍMPICA E VESTÍARIO

2.50

3.00

AUTOR

ESC 1:200

ESCALA

573,00

1:200

25.70

CAIXA D'ÁGUA

CORTE JJ

20/11/2019

2.39

ESC 1:200

VESTIÁRIO PISCINA

DATA

PLANTA VESTIÁRIO PISCINA

ISABELA GAMERO RANGEL

ESC 1:200

MATRICULA

201501262076

FOLHA

06/11


SOBE

D

1.75

Rampa i=6% Comprimento 20

1.50 1.75 570,00 568,00

1.50

1.56

1.50

1.56

569,00

566,00

570,00

570,00 571,00

570,00

572,00

570,00

572,00

573,00

573,00

3.00 3.00 3.00 3.00

3.00

D D

3.00

D

3.00

3.00 3.00

3.00

571,00

572,00

3.00

SALA DE GINÁSTICA 3.00

OLÍMPICA 3.00

573,00

3.00

3.00 3.00

574,00

3.00

3.00

D

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Ra

,2% ent a i=6rim mp mp Co

2.97

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Rampa i=4% Comprimento 75m

3.01

22 o 16.

D 3.01

D

Academia Musculação

3.00

D

575,00

3.01

574,00 3.02

Administração / secretaria D

CANTINA

1.02

2.99

Salas Dança e Artes Marciais D

2.68

Projeção passarela

S

570,00

57 3,0

578,00 2.30

0

DESCE

28.64

27.10

28.64

27.10

K

K

57 2,0 0

1.06

1.71

1.50

.50.50 .71 1.06

14.10

1.06

1.48

14.10

1.48

1.06

2.07

1.50

Rampa i=6% Comprimento 20

D

1.50

20.00

PLANTA QUADRAS POLIESPORTIVAS ESC 1:200 DISCIPLINA

TFG EM ARQUITETURA NOME DO EMPREENDIMENTO

573,00

QUADRA POLIESPORTIVA 1

JARDIM

PASSEIO

.33 .33 .33

COMPLEXO ESPORTIVO PLANALTO VERDE

572,00

QUADRA POLIESPORTIVA 2

JARDIM

PASSEIO

ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

RUA DR. GAUDOS ANGULO s/n°

RIBEIRÃO PRETO

SÃO PAULO

ETAPA

ANTEPROJETO CONTEÚDO

CORTE KK ESC 1:200

SETOR 4 - QUADRAS POLIESPORTIVAS DESCOBERTAS

AUTOR

ISABELA GAMERO RANGEL MATRICULA

201501262076

DATA

20/11/2019 ESCALA

1:200

FOLHA

07/11


SOBE

00 1.50

570,00 568,00

569,00

566,00

570,00

570,00 571,00

5.00

570,00

572,00

570,00

5.00

8.00

5.00 572,00

573,00

573,00

3.00 3.00 3.00 3.00

3.00

D D

3.00

D

3.00

3.00 3.00

3.00

571,00

572,00

3.00

SALA DE GINÁSTICA

57

3.00

OLÍMPICA 3.00

573,00

3.00

3.00

0,0

3.00

574,00

3.00

3.00

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Ra

,2% ent a i=6rim mp mp Co

D 3.01

D

D

575,00

Academia Musculação

3.00 3.01

574,00 Administração / secretaria

3.02

D

CANTINA Salas Dança e Artes Marciais

1.02

D

2.99

Projeção passarela

2.68

M

57 0,0 0

D

2.97

0

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Rampa i=4% Comprimento 75m

3.01

22 o 16.

S

570,00

M

578,00 2.30

DESCE

16.00

PLANTA QUADRAS ÁREIA ESC 1:200

DISCIPLINA

TFG EM ARQUITETURA 570,00

.20 .50

JARDIM

CORTE MM ESC 1:200

QUADRA DE AREIA 1

QUADRA DE AREIA 2

PASSEIO

JARDIM

NOME DO EMPREENDIMENTO

COMPLEXO ESPORTIVO PLANALTO VERDE ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

RUA DR. GAUDOS ANGULO s/n°

RIBEIRÃO PRETO

SÃO PAULO

ETAPA

ANTEPROJETO CONTEÚDO

SETOR 4 - QUADRAS POLIESPORTIVAS DESCOBERTAS

AUTOR

ISABELA GAMERO RANGEL MATRICULA

201501262076

DATA

20/11/2019 ESCALA

1:200

FOLHA

08/11


SOBE

1.50

1.50

1.50

6.62

570,00 568,00

569,00

566,00

570,00

570,00 571,00

570,00

572,00

570,00

572,00

573,00

573,00

L 3.00 3.00 3.00 3.00

3.00

D D

3.00

D

3.00

3.00 3.00

3.00

571,00

572,00

3.00

SALA DE GINÁSTICA 3.00

OLÍMPICA 3.00

573,00

3.00

3.00 3.00

574,00

3.00

3.00

D

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Ra

,2% ent a i=6rim mp mp Co

2.97

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Rampa i=4% Comprimento 75m

3.01

22 o 16.

D 3.01

D

Academia Musculação

3.00

D

575,00

3.01

574,00 3.02

Administração / secretaria D

CANTINA

1.02

2.99

Salas Dança e Artes Marciais D

2.68

Projeção passarela

S

56 9,0 0

57

0,0

0

578,00 2.30

DESCE

37.01

23.77 3.69

570,00

10.97

3.48

3.00

56 8,0 0

.50.50.50.50

6.39 1.52 2.00

PLANTA QUADRAS TÊNIS

DISCIPLINA

TFG EM ARQUITETURA

ESC 1:200

NOME DO EMPREENDIMENTO

PASSEIO

ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

RUA DR. GAUDOS ANGULO s/n°

RIBEIRÃO PRETO

SÃO PAULO

ETAPA QUADRA DE TÊNIS 2

ANTEPROJETO

573,00

1.00

573,00

.25.25

QUADRA DE TÊNIS 2

.25.25

COMPLEXO ESPORTIVO PLANALTO VERDE

QUADRA DE TÊNIS 2

ESC 1:200

20/11/2019

573,00

CONTEÚDO

CORTE LL

DATA

SETOR 4 - QUADRAS POLIESPORTIVA DESCOBERTAS

AUTOR

ISABELA GAMERO RANGEL MATRICULA

201501262076

ESCALA

1:200

FOLHA

09/11


M

2.05

SOBE

2.00

1.50

3.48

ST I

ÁR

3.49

1.57 1.43

.97

3.17

3.17 1.46

VE

IO

570,00

1.42

3.14

1.43

568,00

3.16

3.14 1.50

11.34

PR C OJ AI XA EÇÃ D O ÁG U A

569,00

2.56

566,00

570,00

570,00

8.36

571,00

570,00

VE

572,00

R

IO

N

ST

570,00

G

U

3.17

AR

572,00

IT

A 573,00

3.16

1.62

2.17

3.91

573,00

3.00

2.39

3.00 3.00 3.00

3.00

D D

3.00

D

3.00

3.00 3.00

.89

.90

1.68

.89

13.56

5.99

571,00

572,00

3.00

1.67

3.00

SALA DE GINÁSTICA 3.00

OLÍMPICA 3.00

573,00

3.00

3.00 3.00

574,00

3.00

4.00

3.00

D

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Ra

,2% ent a i=6rim mp mp Co

2.97

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Rampa i=4% Comprimento 75m

3.01

22 o 16.

D 3.01

D

Academia Musculação

3.00

D

575,00

3.01

574,00 3.02

Administração / secretaria D

CANTINA

1.02

2.99

Salas Dança e Artes Marciais D

2.68

Projeção passarela

S

570,00

578,00 2.30

DESCE

4.00

24.29

M

8.00

N

DISCIPLINA

TFG EM ARQUITETURA

PLANTA VESTIÁRIO SOB O CAMPO

NOME DO EMPREENDIMENTO

ESC 1:200

COMPLEXO ESPORTIVO PLANALTO VERDE ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

RUA DR. GAUDOS ANGULO s/n°

RIBEIRÃO PRETO

SÃO PAULO

ETAPA

ANTEPROJETO CONTEÚDO

562,00

7.09

ESC 1:200

ESCALA

CAMPO DE FUTEBOL

SETOR 5 - CAMPO DE FUTEBOL

VESTIÁRIO

CORREDOR

562,00

1:200

ACESSO CAMPO

AUTOR

CORTE MM

20/11/2019

3.81

CAIXA D'ÁGUA

1.14

1.31

566,00

CAMPO/PISTA DE ATLETISMO

2.50

2.81

1.00.19

566,00

DATA

ISABELA GAMERO RANGEL

CORTE NN ESC 1:200

MATRICULA

201501262076

FOLHA

10/10


0 SOBE

59.32 5.00 570,00 568,00

3.37

36

569,00

.58

566,00

570,00

570,00 571,00

570,00

572,00

570,00

572,00

34.6

1

573,00

573,00

8.07 3.00 3.00 3.00 3.00

3.00

D D

3.00

D

3.00

3.00 3.00

3.00

571,00

572,00

3.00

SALA DE GINÁSTICA 3.00

OLÍMPICA 3.00

573,00

3.00

3.00 3.00

574,00

3.00

3.00

D

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Ra

,2% ent a i=6rim mp mp Co

2.97

Rampa i=6,2% Comprimento 16.22

Rampa i=4% Comprimento 75m

3.01

22 o 16.

D 3.01

D

Academia Musculação

3.00

D

575,00

3.01

574,00 3.02

Administração / secretaria D

CANTINA

1.02

2.99

Salas Dança e Artes Marciais D

2.68

Projeção passarela

S

570,00

73.1

7 578,00 2.30

57 0

DESCE

,00 5 23.4

0

1.50

PLANTA DECK ESC 1:200

DISCIPLINA

TFG EM ARQUITETURA NOME DO EMPREENDIMENTO

COMPLEXO ESPORTIVO PLANALTO VERDE DECK

REDE

DECK

ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

RUA DR. GAUDOS ANGULO s/n°

RIBEIRÃO PRETO

SÃO PAULO

3.57

PASSEIOS

2.14

.25 1.50

GUARDA CORPO

ETAPA

ANTEPROJETO CONTEÚDO

CORTE NN ESC 1:200

SETOR 6 - DECK

AUTOR

ISABELA GAMERO RANGEL MATRICULA

201501262076

DATA

20/11/2019 ESCALA

1:200

FOLHA

11/11


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