ISABELA MANCIOPI
MORADIA ESTUDANTIL USP -RP
Trabalho final de curso apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para o cumprimento das exigencias parciais para obtenção o título de Arquiteto e Urbanista em 2014 sob a orientação do Professor Onésimo Carvalho de Lima
RIBEIRÃO PRETO 2014
Agradeço primeiramente a Deus, sem ele nada seria possível. A família mais linda desse mundo , especialmente aos meus pais , Cesar e Dulce , que sempre acreditaram em mim, me dando apoio e carinho incondicional. Aos meus amigos do Moura Lacerda com os quais pude dividir muitos momentos durante esses bons anos de faculdade. Aos meu professores que me ajudaram na busca constante pelo conhecimento, e principalmente ao meu orientador Onésimo , pela atenção, apoio e conselhos ao longo desta jornada.
"O luxo na arquitetura não é diferente do luxo na vida. Luxo é ter em sua casa aquilo que te deixa feliz." Isay Weinfeld
1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6
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Habitar e Morar Comportamento Ambiental Propostas de Uso Flexibilidade na Arquitetura Elementos Projetuais Elementos Construtivos Módulo
2 LEITURAS PROJETUAIS
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2.1 Moradia Estudantil CROU - Escritório Olgga Architects 2.2 Moradia Estudantil Basket Apartaments - Escritório Ofis 2.3 Moradia Estudantil 912 St. Cugat - Escritório H Arquitects
3 CONSIDERAÇÕES PARA O PROJETO 3.1 Localização
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4 A MORADIA ESTUDANTIL
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3.2 Programa de Necessidades 3.3 Diretrizes Tecnológicas
4.1 4.2 4.3 4.4 4.5
Memorial Justificativo Planta baixa Corte Elevação Perspectivas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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BIBLIOGRAFIA
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
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O presente trabalho tem como objeto de estudo o projeto de Moradia Estudantil para USP ( Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto se tornou uma cidade universitária, reunindo muitas universidades. A USP é a maior universidade pública brasileira e a universidade mais prestigiada do país além de ser uma das maiores instituições de ensino superior na América Latina, com aproximadamente 88.000 alunos matriculados e abrange vários cursose atrai muitos estudantes de todo o Brasil , com todo esse processo de expansão de vagas nas Universidades, há uma crescente necessidade de vagas de moradias estudantis. Atualmente a USP de Ribeirão Preto tem tres complexos de moradia para estudantes, porém há a necessidade por mais moradias. A proposta para a Moradia Estudantil propõe novas vagas, com um programa de necessidade que tenha espaços destinados,como um local de habitação, de socialização, de formação de personalidade e de desenvolvimento de atividades de apoio aos estudos, a fim de que as necessidades dos estudantes-moradores sejam atendidas e os espaços por eles ocupados sejam qualificados. Propõe novas propostas de sistema construtivo,como a industrialização, pré-fabricação e construção modular , a integração com as demais moradias existentes e serviços existentes no entorno. São matriculados na USP -RP estudantes de várias partes do Brasil. Quando chegam aqui encontram inúmeras dificuldades para permanecer em Universidade,entre elas a USP, e o que mais pesa é o fato de terem de se sustentarem fora de casa. Muitas vezes esses estudantes não podem contar com a ajuda do familiares e acabam desistindo.Por esse fator é que as moradias estudantis e todos os outros auxílios oferecidos aos estudantes são de suma importância para a permanência e a formação dos mesmos. Atualmente a USP de Ribeirão Preto
conta com 10.000 alunos, e somente neste ano ( 2014) ingressaram mais de 1.300 alunos. De acordo com o Serviço Social da USP-RP são em média 1.200 alunos que se escrevem no processo de seleção anual para conseguir uma vaga nas moradias estudantis e a USP oferece 250 vagas disponíveis para esses estudantes. Portanto há a grande necesecidade de implantar mais moradias na USP-RP. O objetivo geral da pesquisa é propor moradias estudantis para USP -RP. Que considere as caracterisiticas do local e que tenha integração na relação entre os estudantes e o proposto espaço. Objetivos Específicos - Buscar conceitos relacionados na forma de habitar; - Verificar quais são as necessidades dos moradores/estudantes - Criar um programa de necessidades adequado para a Moradia Estudantil - Propor uma arquitetura flexível e modular - Promover integração com o entorno. Primeiramente foi estudado bibliografias que abordam sobre o assunto de moradia estudantil , desde seu processo histórico até a avaliação das moradias existentes nas Universidades do Brasil , como deve ser o espaço destinado á moradia e a relação dos estudantes com os espçaos de uso. As Leituras Projetuais foram escolhidas a partir do entendimento de uma moradia estudantil,seu método de implantação, de sistema construtivo e seu programa de necessidades. Foi feito análises as moradias existentes na USP-RP para entender as relações entre os espaços, as tipologias e os procedimentos de cada moradia. Considerou-se a legislaçao e todas as definições necessárias para a o projeto. O trabalho está organizado em quatro partes : Fundamentos Teóricos,Leituras Projetuais,Localização,Leitura das Moradias Existentes na USP - RP,Considerações para o Projeto e o Projeto em si.
e a
Fundamentos Teóricos : sínteses de bibliografia relacionadas ao tema Leituras Projetuais : análises de projetos de moradia estudatil. Considerações para o Projeto : localização do terreno,levantamento de leis e do entorno e o programa de necessidades ,considerando o programa das moradias existentes. A Moradia Estudantil : aprsentação da moradia estudantil proposta para a USP - RP.
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jetuais,Considerações para o Projeto Moradia Estudantil.
TEÓRIOCS
2 FUNDAMENTOS
co é aquele grupo que tem maior influência na concepção de novos espaços de habitação, dado ao suposto grau de independência entre seus membros e a diversidade de suas exigências, a coabitação sem vínculo conjugal ou de parentesco se dá de forma mais generalizada. Porém um de seus perfis mais conhecidos talvez seja o da “república dos estudantes” cujas relações internas são baseadas na transitoriedade da coabitação, na busca , de independência dos seus indivíduos.Estes grupos habitam , em sua grande maioria, espaços projetados essencialmente para a família tradiocional, o que deixa a entrever o enorme campo de pesquisa que se abre aí em termos de redesenho do espaço doméstico. Portanto a partir desse grupo doméstico conclui-se a importância da moradia estudantil na vida dos estudantes,para atender não só suas necessidades físicas, mais também de formação,convívio e socialização.
1 Habitar e Morar
Habitar determinado espaço é sentir-se protegido por ele, poder desenvolver todas as atividades relativas ao ato de habitar.Habitar é quando o indivíduo situa-se em determinado espaço, onde se sente seguro e pode repousar, ter convívio familiar e crescimento social (SAÚGO, 2010 apud GOETTEMS,2012,p. 37). Segundo Thomsen (2010, apud RAMOS) A moradia permite que o usuário tenha uma relação afetiva com ela, onde os desejos e as necessidades dos indivíduos serão espacializadas e criarão uma dimensão simbólica para o lugar. O lar é algo mais que um edifício, é um lugar onde as pessoas podem expressar suas necessidades como forma de dar identidade ao lugar.É nela que podemos espacializar nossos sentimentos,nossa necessidade, transformando a casa em um lar. A moradia estudantil deve prover suporte para os estudantes que nela habitam e atividades de socialização e convívio, além de apoio à formação do estudante como
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Serão abordados alguns conceitos que relacionam moradia e habitação, procurando identificar aquele que melhor se encaixa ao tema moradia estudantil. Também serão expostas algumas contribuições relacionadas ao comportamento ambiental, ou seja, a maneira como as pessoas se relacionam com o meio. Neste sentido, buscou-se identificar formas comportamentais relacionadas a demarcação de limites, ao controle dos acesso e a identidade com o local. Tmabém apresentar o conceito de módulo que parte do princípio da sistematização na concepção e na construção,onde prevalece a relação espacial junto com a liberdade proporcionada pela flexibilidade.E por fim o conceito da flexibilidade na arquitetura, que agregara ao projeto mais valor e conforto aos usuários,porque a flexibilidade dispõe de possibilidades de adaptação ao usuário de acordo com as suas necessidades. Neste momento serão abordados conceitos que estão relacionados a moradia, ao habitar e seus usuários,procurando identificar os conteúdos que melhor se relacionam com o tema. Desde o século XX a habitação vem sendo objeto de estudo e de experimentação de novas formas de pensar a cidade e os usuários que nela habitam.A partir daí houve a experimentação de novas formas de projetar a habitação, baseado não só na evolução das cidades e das novas tecnologias, mas também assossiados as necessidades dos usuários. Essa mudança ocorreu a partir das transformações que aconteceram na estrutura das famílias. As transformações por que tem passado a estrutura familiar, nas últimas décadas, no mundo inteiro ,deve-se a uma série de fatores de ordem demográfica , social , econômica , cultural e ideológica,da família tradicional composta de pai,mãe e filhos,surgiram vários novos tipos de grupos domésticos e novas formas de habitar,criando novas tipologias na habitação. Segundo Tramontano (1991) o grupo doméstico que se caracteza pela coabitação sem vínculo conjugal ou de parentes-
profissional.
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Em moradias estudantis, encontram-se pessoas com diferentes idades, cultura, experiência e expectativa d e vida. Sendo assim, o público universitário é bastante heterogêneo, possuindo diferentes necessidades. São pessoas do país ou, ainda, vêm de outros países, e têm que conviver com diferenças culturais, sociais e etárias. Estão em fase de transição e afirmação. A transição ocorre, principalmente, para aqueles que saem de suas casas e passam da convivência familiar para a convivência com os colegas e amigos, muitas vezes estranhos nos primeiros semestres da graduação; mas também ocorre no sentido do amadurecimento psicológico do adolescente que está entrando na fase do jovem-adulto. Já a afirmação passa pela transformação da personalidade (do caráter), pela necessidade de assumir maiores responsabilidades, de criar valores sólidos para umavida adulta (SOUSA, 2005).
A experiência de viver em uma moradia estudantil é bastante agregadora, pois os estudantes podem trocar informações com seus colegas aumentando seus conhecimentos,ajudando na formação, não só acadêmica, como social do morador. Para que essa experiência ocorra, é necessário que o ambiente ofereça espaço para convívio social; territorialidade; privacidade e identidade com o lugar vinculado com o espaço, tornando a habitação estudantil um lar, pois é nela que durante o período da faculdade os estudantes desenvolveram suas principais atividades. A Moradia Estudantil como parte integrante dessa diversidade abriga usuários que nela devem viver e conviver. São pes
soas com diferentes crenças, perspectivas de vida, cultura e hábitos.Portanto é necessário que as moradias estudantis possibilitem atender da melhor maneira possível tanto as características comuns quanto às particularidades do grupo de usuários.
1.1Comportamento Ambiental
Os estudos de comportamento ambiental são importante para poder entender os espaços habitados, pois são a partir deles que as relações pessoa e ambiente podem ser avaliadas,para que as moradias estudantis possam atender os diversos usuários é preciso atender a diversidade de necessidade do estudante. Tais necessidades vão desde a forma como cada usuário gosta de estudar até a maneira como utilizam a edificação como residência. Segundo Goettems (2012) essas relações são caracterizadas por três itens, que exemplificam como são compostas, bem como se citam alguns elementos arquitetônicos que ajudam a interpretar o comportamento humano, como: 1- Estabelecer o Interior/Exterior: refere-se a interioridade e exterioridade, fronteiras e pode ser observada no fenômeno de territorialidade, manifesta-se,principalmente, através de elementos como muros, portas,cercas, soleiras e marcas no chão; 2- Relação de Visibilidade: dimensão na qual onde o indivíduo possui o controle da exposição, podendo ser visível ou oculto; está relacionada aos fenômenos de privacidade e identidade. O primeiro refere-se à regulação de acesso a informações da pessoa ou do grupo de pessoas ao qual o indivíduo pertence. A ele, estão relacionados às aberturas, equipamentos, quantidade e disposição dos espaços. Já a identidade revela-se na expressão de valores pessoais ou do grupo e a ela estão relacionados elementos como acabamentos, dimensionamentos, adornos, etc. 3- Sentido de Apropriação: relacio-
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na-se a dimensão de viver no espaço, de ordenação, conexão e conforto. Se expressa pelo fenômeno de ambiência, ou seja, através da qualidade dos espaços e da cultura dos indivíduos. Pode ser identificado através de elementos como cores, instalações, texturas, conforto (sensação psicofísica), etc.. Adotando esse conceito vamos discorrer sobre os fenômenos da territorialidade,privacidade, identidade e ambiência. (Goettems,2012, p.45) Assim, pode-se enumerar cinco características essenciais dos territórios, tais como: área espacial; são possuídos ou controlados por uma pessoa ou grupo; satisfazem necessidades; são marcados simbólica ou concretamente; e as pessoas os defenderão ou se sentirão desconfortáveis se forem ultrapassados. (MOORE, 1984,apud GOETTEMS, 2012,p 54). Territorialidade pode ser caracterizada de cinco maneiras, como : - Território Primário que pertencente a uma pessoa ou um grupo, é claramente demarcado. Possui forte importância psicológica para seus ocupantes. - Território Secundário permiti a ocupação compartilhada com pessoas estranhas; -Territórios Públicos são áreas abertas para qualquer pessoa,sendo estudantes ou não; - Território Internacional são áreas controladas por um grupo de pessoas que se relacionam umas com as outras; - Território Corporal é limitado pela pele, por isso não pode ser confundido com espaço pessoal (considerado uma “bolha” ao redor do indivíduo), é controlado, defendido e personalizado.
Te r r i t ó r i o Primário Fonte: site h arquitects Te r r i t ó r i o Secundário Fonte: site http://cliquetando.xpg. uol.com. br/2014/02/ cozinha-americana-para-aparta-
Te r r i t ó r i o Público Fonte: site http://canadaintercambioblog.
Território Corporal Fonte: site http:// meninasemarte. wordpress. com/tag/ desenhando-o-corpo-huma-
Te r r i t ó r i o Internacional Fonte: site http:// urbanidades.arq. br/2007/06/ espacos-publicos/
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Privacidade existem três níveis que influenciam nela, que são as influências pessoais, de situações e culturais. Segundo Chermayeff e Alexander (apud Goettems, 2012,p. 57) podem ser citados seis domínios da privacidade, que vão do espaço particular ao espaço público: 1. Áreas privativas individuais: relacionam-se com a pessoa; 2. Áreas privativas familiares ou de pequenos grupos:relacionadas a um grupo primário como, por exemplo, a casa; 3. Áreas privativas de grandes grupos: grupos secundários como um grupo de residentes em um condomínio; 4. Áreas públicas de grandes grupos: interação de um grande grupo com o espaço público, assim como passeio público semi-controlado; 5. Áreas urbanas semi-públicas: podem ser controladas por instituições como bancos, correios, aeroportos; e, 6. Áreas urbanas públicas: são de propriedade pública e possuem inteiro acesso, são os parques, praças, ruas e alamedas. Podem ser relacionados a esse fenômeno, elementos como acabamentos, texturas, arranjo de mobília, qualidade dos espaços e muitos outros (ALMEIDA,1995, apud GOETTEMS,2012, p.58). Identidade está relacionada com a personalização dos espaços, colocando no espaço características facilmente reconhecidas pelos outros como sendo de determinado usuário,sendo assim passa a ser uma estratégia de demarcação de território também. Podem ser relacionados a esse fenômeno, elementos como acabamentos, texturas, arranjo de mobília, qualidade dos espaços e muitos outros (ALMEIDA,1995, apud GOETTEMS,2012,p.58). Ambiência pode ser caracterizada como um conjunto de fatores necessários para deixar um ambiente mais agradável,de acordo com à cultura do indivíduo que habita o lugar e a outra às dimensões físicas. Portanto, é possível relacionar a ambiência com elementos de iluminação, níveis de temperatura e ruído,cores e outros
elementos que compõe o espaço habitado. ( GOETTEMS,2012,p.58 A partir do entendimento das relações entre usuário e ambiente e das formas de comportamento dos indivíduos, é possível compreender que os conflitos arquitetônicos decorrem da ausência ou inadequação de determinados elementos compositivos do espaço. Esses elementos podem ser concretos (portas, janelas, paredes) ou não (luz, temperatura,som). Assim, o projeto arquitetônico deve considerar a percepção que o usuário tem do espaço, a fim de qualificá-lo e suprir suas necessidades.
1.2 Propostas de Usos
Segundo Tramontano (1993) os programas arquitetônicos domésticos podem ser propostos por seis itens projetuais como: convívio,repouso e isolamento,higiene,preparação,trabalho em casa e estocagem. O espaço de convívio pode ser considerado como o grande articulador de todos os demais espaços, pois geralmente é nele o primeiro contato das pessoas na moradia e, é a partir dele que acontece que se faz a relação entre o que é público e o que é privado.Esse espaço de acordo com os estudo de Tramontano é um espaço que tem bastante flexibilidade, justamente por ser um espaço público na moradia, ele não tem uma função definida, podendo ser um local de circulação e de acesso, uma sala, uma sala e cozinha integradas,etc. Repouso e isolamento pode-se definir de várias formas podendo ser todos os espaços ou apenas um espaço da moradia. Os exemplos de Tramontano, identificam moradias onde todos os seus espaços possuem a possibilidade de isolamento, através de painéis que podem estar abertos ou fechados de acordo com sua necessidade, tem moradias que apenas o espaço destinado a higienização é isolado. O repouso não está relacionado só a ação de dormir e dormitórios mas também na área de convívio. O espaço da higiene,sofreu grandes modificações : antigamente se baseava so-
1.3 Flexibilidade na Arquitetura
A arquitetura projetada com o conceito de flexibilidade é uma discussão atual e um desafio para uma melhor qualidade da habitação coletiva. Portanto neste tópico iremos abordar o tema da arquitetura flexível, nos procedimentos projetuais e elementos construtivos facilitadores da flexibilidade.
1.4 Elementos Projetuais
Segundo Finkelstein a possibilidade de uma arquitetura flexível se confirma em quatro posições , que podem ser conside
radas universais: 1. Elementos transformáveis, que consiste em um espaço para determinado uso no presente,mas que também pode ser utilizado por outro tipo de uso futuramente. 2. Espaços adaptáveis, são espaços que abrigam vários tipos de atividades. 3. Operação interativa, é a organização dos espaços,possibilitando grande movimentação e interação entre o visitante e o usuário. 4. Elementos móveis , são elementos que organizam o espaço,principalmente espaços com grandes superfícies livres.
1.5 Elementos Construtivos
Neste item será descrito os elementos facilitadores de flexibilidade na arquitetura. Segundo Finkelstein foram enumerados quatorze elementos facilitadores da flexibilidades, que são: Estrutura independente a fluidez do espaço interno, possibilitando a criação de novos tipos de ambientes, permitindo ao usuário organizar o espaço interno de acordo com as suas necessidades. Modulação permite que o objeto seja construído em partes, e possibilitando que o usuário aumente ou diminua o número de módulos quando for necessário. Paredes divisórias internas leves abrange várias atividades e necessidades do usuário como,atender a privacidade acústica e visual, podendo ser opaca e voltar a ser transparente,no caso de ser vi dro, se adequar a novas organizações espaciais,ser desmontáveis ou móveis,servir de suporte as instalações e servir de armazenamento. Divisórias móveis permite ampla comunicação quando e onde forem necessárias,podendo ser camufladas ou podendo sumir quando necessário,correndo-as ou dobrando-as. Mobiliário como divisória tem pontos positivos principalmente em moradias de dimensões reduzidas. Um mesmo móvel pode fazer a separação de vários ambientes, fornecendo privacidade e sendo útil
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mente na higiene pessoal ,como por exemplo ,o banheiro em local isolado na moradia. Atualmente esse conceito se modificou esses espaços de higiene muitas vezes estão localizados no centro da casa, como objetos divisórios ou organizadores dos ambientes, podendo conter equipamento de cozinhar,de lazer,equipamentos eletrônicos, etc. A preparação de alimentos podem ser feitos a partir de uma bancada múlti uso que dá mais flexibilidade a essa atividade,também podendo ser na cozinha que se abre para os espaços de convívio e até de trabalho,e porque não para os dormitórios também,ocorrendo aqui uma grande mudança de antigamente onde esse espaço era feito em um cômodo externo da casa. O trabalho pode ser realizado dentro da moradia em espaços isolados dos demais ,quando está reservado algum cômodo da casa para este fim,ou integradas aos ambientes, tornado-se flexível através das necessidades dos usuários. A estocagem pode ser considerada como peças de mobiliários que orgranizam espaços da moradia.A estocagem pode estar nos dormitórios,na cozinha,no banheiro,na sala,em todos os ambientes. Portanto poderíamos imaginar somente os mobiliários de estocagem dividindo os ambientes.
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também como armazenamento. Núcleo de circulação vertical,concentrar a circulação em um só núcleo,garante alcançar com maior facilidade a flexibilidade. Núcleos de banheiro e cozinha, a junção de instalações de infra-estrutura como canalizações hidráulicas,esgoto e elétricas tem pontos positivos que vão da economia na construção até a flexibilidade da moradia,pois juntando essas instalações, liberam o restante da planta para outros usos. Atualmente a cozinha e o banho são visto como atividades de lazer e prazer, podendo ficar isolado só o vazo santitário e a cozinha pode ser através de um balcão onde as atividades serão desenvolvidas e pode estar em qualquer ambiente da moradia,como no espaço de convívio e estar. Shafts (dutos de instalações verticais) os dutos são instalados nos espaços ocos existentes entre as paredes.Promovem maior economia e organização na construção e sempre permitir o fácil a acesso a manutenção,uma dica é construit o shafts com acesso pelo exterior da construção. Fachada Livre é uma fachada independente da estrutura, possibilitando ao usuário mudar seu espaço interno sem interferência da fachada.Também acontece a parte da deteriorização e poder fazer sua fácil reposição seria outro bom motivo para ela ser independente. Grelha,Brise-Soleil,Varanda são componentes que controlam a iluminação,a ventilação natural, o fluxo térmico e agregam mais qualidade ao objeto. Ambiente único, com ausência de divisões internas é quando não existem divisórias inter nas,proporcionando ao usuário que ele defina sua moradia de acordo com suas necessidades. Piso elevados tem como objetivo em que, qualquer parte da moradia, possa se acessar as redes de infra-estrutura e instalar equipamentos domésticos,sanitário ou equipamentos eletrônicos. Armários embutidos são armazenamentos que foram planejados junto com o projeto de moradia.Quando o mobiliário já é
incorporado ao projeto, o usuário faz o uso do espaço com mais eficiência. Terraço quando entregue vazio ao usuário, ele possibilita ao usuário máxima flexibilidade, pois o usuário irá defini-lo de acordo com suas necessidades.
Estrutura independente Fonte: site http://piniweb.pini. com.br/ construcao/arquitetura/imagens/
Parede divisória Fonte: site http://1. bp.blogspot.com/-6MuHb3jWUdg/ ULX3fBQ m g 7 I / AAAAAAAAChQ/_el-
Brise Soleil Fonte: site https:// c1.stat i c f l i c k r.
1.6 Módulo
O conceito de módulo parte do princípio da sistematização na concepção e na construção,onde prevalece a relação espacial racionalizada junto com a liberdade de flexibilidade. A modulação é um procedimento importante e fundamental para uma edificação resultar em economia e racionalidade.É o módulo que possibilita que as partes de infra-estrutura sejam entregues aos usuários e, a partir daí,o usuário se apropria do espaço,aumentando se necessário. Além de estabelecer o padrão dimensional para o projeto, é o elemento necessário em um projeto que pretende levar em consideração a pré-fabricação,a padronização e a redução de custos, já que é o elemento que torna possível a compatibilização entre os diferentes sistemas e elementos presentes em uma obra.
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Módulos Fonte: site http://3. bp.blog s p o t . com/_5wgnz468p2k/ tqnqdhxu-
Painéis Modulares Fonte: site
http://ig-wp-colunistas. s3.amazonaws. com/ clarissas-
PROJETUAIS
2 LEITURAS
2 Projetos Arquitetonicos
O quadro referencial inicial de projetos arquitetônicos, em favorecimento da concepção do trabalho proposto, estimula a verificação de existentes e novas técnicas construtivas, composições espaciais, intervenção urbana, relações com o entorno de implantação e com o meio ambiente e o mobiliário ,que cria a organização espacial nos dormitórios.Estes foram somente alguns itens identificados claramente nos projetos referencias, de acordo com uma termologia específica de pesquisa. O primeiro projeto referencial escolhido é uma moradia estudantil , projetada em 2005 pelo escritório Olgga Architects na França, é uma moradia construída por containers.O segundo e terceiro projeto também são moradias estudantis , o segundo construído em 2013 pelo escrtitório Ofis na França e o terceiro em 2009 pelo escritório H Arquitects na Espanha.Todas as referencias projetuais atendem o que foi proposto anteriormente nas teorias, uma arquitetura flexível,modular,com um programa de necessidades bem fundamentado,priorizando o bem estar e o convívio entre os usuários, respeitando sua privacidade,atendendo as necessidades de higiene,preparação de alimentos,armazenamento,locais para estudos.
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Segundo Unwin analisar algo significa liberar,soltar,expor para assimilar seus componentes e seu funcionamento –seus poderes.O objetivo da análise da arquitetura,como de qualquer outra disciplina criativa, é entender seus componentes e funcionamentos fundamentais a fim de assimilar e adquirir seus poderes. Portanto analisar projetos arquitetônico que outras pessoas projetaram nos ajuda a melhorar a nossa capacidade de projetar.Análisar o que já está criado nos ajuda a ver os pontos positivos e negativos de um determinado elemento,e assim aprendemos com os acertos e erros já cometidos,e fazemos essas considerações em nossos projetos. Segundo Unwin com base no conhecimento de que quanto mais brincamos com as idéias e estratégias que encontramos,forçando-as ,ás vezes, até o limite,contradizendo,por vezes,suas máximas, nos tornamos arquitetos cada vez mais capazes e mais versáteis.
CROU
Imagens Fonte: site w w w. o l g ga.fr
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Olgga Architects França 2009
A implantação tira partido do terreno plano e cria dois eixos de container empilhados, deixando um amplo vão entre eles, colaborando para uma relação de integração com o entorno. O sistema construtivo tem o conceito de módulos,e segue uma modulaçao para implantar os containers. A fachada frontal é toda deslocada para gerar a sensação de movimento e dinamica entre os containers, e há uso do vidro para aproveitar a luz natural e economizar energia. No interior dos containers são definidos os usos, ou seja o programa de necessidades, que é definido por dormitórios,preparação de alimentos,higiene e convívio.No pavimento térreo há containers para uso coletivo, com banheiros,café e areas de convívio. Em cada dormitório individual há um mobiliário que abriga todas as necessidades do usuários.
acesso
área de convívio
LEGENDA área privada área de convívio
acesso
Basket Apartaments Ofis Architects França 2009
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Imagens Fonte: site w w w. o f i s -a.si
Sistema Construtivo 1. Estrutura 2.Eixos de circulação vertical e térreo 3.Módulos 1
elevação frente
2 3
A implantação tira partido do terreno plano e estreito e cria um edifício linear. A sua fachada é toda deslocada,fazendo os módulos saírem do eixo.Ela tem um alto desempenho de isolamento termo-acústico com uma espessura de 20cm.A cobertura é toda revestida com painéis fotovoltaicos e o edifício conta com ventilação cruzada. O programa de necessidades fica definido com o pavimento térreo todo coletivo,com café,banheiros,lavanderia,portaria,caixas de correspondencia e áreas de convívio.Os demais pavimentos são privados contendo os dormitórios e os eixos de circulação.
elevação fundo LEGENDA área privada área de convívio planta baixa térreo planta baixa pav. tipo
espaço de correspondencia eixo circulação vertical
912
Imagens Fonte: site w w w. h a r quitects. com
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H Arquitects Espanha 2009
A implantação tira partido da topografia do terreno , diminuindo a quantidade de escadas, e garantindo vários possibilidades de acessos á moradia. O sistema construtivo tem o conceito de modulação, é construído através de um módulo e sua repetição. Sendo uma arquitetura pré-fabricada e montada na construção,tornando uma construção seca e diminuindo o tempo de obra. O Programa de Necessidades é composto por espaço coletivo,com café e banheiros e módulo privado, que são os dormitórios e em cada dormitório há um módulo espaço com usos de higiene e prepraro de alimentos.
corte
corte
No interior dos módulos há muitas possibilidades de layout ,atrravés dos mobiliários e dos espaços de armazenamento.Gerando possibilidades pra um ou mais usuários.
LEGENDA área privada área de convívio
planta baixa térreo
eixo circulação vertical
layout dormitórios
PARA O
PROJETO
3 CONSIDERAÇÕES
3.1 Localização
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O projeto está localizado no Município de Ribeirão Preto -SP , na região Oeste. O local escolhido foi a USP , próximo aos bairros Vila Monte Alegre e Parque Residencial Vila Universitária.
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4 Imagens do terreno e entorno
3
4
2 1
1 Prédio Central USP
2 Hospital das Clínicas
3 Restaurante Bandeijão / Prestação de serviço
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Terreno A USP conta com uma grande gleba, com muitas áreas disponíveis . A USP está passando por um momento de expansão, e os eixos que estão se expandindo são os eixos norte e sul. No eixo norte de expansão foram construídos serviços, como, um restaurante conhecido como Bandeijão, Banco do Brasil e Santander, estacionamentos e ovas moradias estudantis( Vila Estudantil). Em seu Plano Diretor já existe a projeção de novos projetos, como laboratórios e um centro de convenções. Por ser uma áre de expansão onde vários projetos serão executados,esse terreno está bem localizado,valorizado e tem disponível uma grande área para se projetar a nova moradia estudantil. LEGENDA edifício central USP hospital das clínicas (HC) quadra do terreno terreno
620 619 618 617
616 perspectiva topográfica planialtimentria
Legislação
Imagem Mapa cadastral de RP com indicação da região de implantação do projeto arquitetonico perante a classificação de macrozonea m e n t o municipal Fonte: Prefeitura de RP
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Segundo a Lei Complementar . 2505 de 17 de Janeiro de 2012, que dispõe sobre o Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo no município de Ribeirão Preto, a área de implantação do projeto, representada por um lote vazio defronte à Avenida Governador Lucas Nogueira Garcez, e os bairros de seu entorno, Parque Residencial Vila Universitária e Vila Monte Alegre apresentam características específicas que estabelecem normas para execução e desenvolvimento ordenado do espaço físico. De acordo com o capítulo II Divisão Territorial e da seção I do Macrozoneamento, que representa as zonas urbanas do Município, os locais são denominados pela Zona de Urbanização Preferencial (ZUP), composta por áreas dotadas de infra-estrutura e condições geomorfológicas propícias para urbanização, nos quais são permitidas densidades demográficas médias e altas.
Taxa de Ocupação e do Coeficiente de Aproveitamento do Solo Artigo 46 - Entende-se por Taxa de Ocupação a porcentagem do lote ou gleba ocupada pela projeção das edificações no seu plano horizontal.
a área do terreno;
Artigo 47 - A taxa de ocupação máxima do solo para edificações residenciais será de 75% (setenta e cinco por cento) e para edificações não residenciais e mistas será de 80% (oitenta por cento), exceto nos parcelamentos que tiverem restrições maiores registradas em cartório, as quais prevalecerão, respeitados os recuos e a taxa de solo natural desta lei. Artigo 49 - O Coeficiente de Aproveitamento Máximo, respeitados os índices estabelecidos pelo memorial descritivo dos loteamentos registrados em cartório,será:
Artigo 52 - Área Permeável é a área de lote livre de pavimentação ou construção e coberta de vegetação, com função de promover o equilíbrio microclimático, a infiltração de água no solo e a harmonização da paisagem urbana. Artigo 53 - Para fins de edificação, é obrigatória a manutenção de área permeável no lote com, no mínimo, as seguintes proporções:
I - na ZUP e ZUC será de até 5 (cinco) vezes
Área Permeável
I - na Zona de Urbanização Preferencial (ZUP) e na Zona de Urbanização Restri-
ta(ZUR): a) 5% (cinco por cento) para lotes com área de até 400 (quatrocentos) metros quadrados; b) 10% (dez por cento) para lotes com área acima de 400 (quatrocentos) até 1000(mil)metrosquadrados; c) 15% (quinze por cento) para lotes com área maior que 1000 (mil) metros quadrados.
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Levantamento de dados sobre o entorno Uso do solo Os levantamentos foram especificados conforme a pertinência do tema, identificando determinadas informações do território urbano segundo as necessidades de desenvolvimento do projeto em questão. Dessa forma, foi delimitada uma área em mapa cadastral, envoltória ao local de implantação, para demarcação dos dados referentes ao uso do solo, gabarito, hierarquia viária e outras denominações presentes na legislação municipal.
LEGENDA comércio institucional residencial prestação de serviço área verde área vazia
As atividades exercidas nos lotes, indicadores presentes no levantamento de uso do solo, são evidenciadas de acordo com as características impostas pelo Plano Diretor vigente, especificamente pela Lei de Uso e Ocupação do Solo, e com a tipologia das vias presentes na área próxima ao terreno de implantação do objeto. O entorno é caracterizado predominantemente residencial. Composto por tipologias variadas, as habitações são classificadas de acordo com seu local de implantação, definindo o padrão social e econômico de determinadas áreas. Entre suas estruturas, encontram-se habitações mais antigas no bairro Vila Monte Alegre, por ser um bairro mais antigo em Ribeirão Preto, ali também alguns comércios e prestação de serviços, como a CPFL. Já no Bairro Parque Residencial Vila Universitária as residenciais são mais novas e há muitos terrenos vazios por ser um bairro novo. As áreas verdes são representadas pelas praças espalhadas pelos bairros, pelas tatórias e canteiros localizados entre as vias de circulação de veículos das avenidas. Por fim, os espaços que não exercem nenhuma atividade, denominados de áreas vazias, são identificados por lotes no Bairro Parque Residencial Vila Universitária por ser um bairro novo,ou pela falta de interesses de investimentos, sendo tanto propriedades particulares quanto mantidos pelo órgão público, como os terrenos da USP. A concntração destas áreas acontece exclusivamente na referente demarcação para tais levantamentos,defronte á Av. Governador Lucas Nogueira Garcez ,dado pelos seus requisitos de ocupação específicos e controlados.
§ 1º - Fica estabelecido o gabarito básico de até 10 (dez) metros de altura para todas as edificações novas ou a reformar no Município de Ribeirão Preto, exceto para aquelas localizadas nas áreas definidas no art. 42. Para as proximidades da área de implantação do projeto arquitetônico, fica estabelecido o gabarito básico de dez metros de altura, atendendo certas disposições contidas na legislação municipal, como recuos, taxas de ocupação e coeficiente de aproveitamento. Na delimitação territorial definida, verifica-se uma distribuição mista da composição nos lotes, havendo a mescla de típicas quadras residenciais, com predominância de um e dois pavimentos, identificando em pontos específicos a presença de construções de três a mais pavimentos.
GABARITO
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Gabarito Artigo 41 - Define-se como gabarito a altura do edifício em metros lineares, contada a partir do piso do pavimento térreo até o piso do último pavimento.
LEGENDA térreo 1 pavimenyo 2 pavimentos Acima de 3 pavimentos
OCUPAÇÃO DO LOTE
LEGENDA vazio oucpado
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Hierarquia Viária e Fluxograma Viário A composição das vias presentes, que envolvem a área de implantação do projeto, demonstra a variedade de acessos dos meios de transporte dentro do território urbano e entre municípios. Estas são classificadas, segundo o Plano Diretor de Ribeirão Preto, através das seguintes especificações: 1. Vias Arteriais: são destinadas a interligação dos diversos subsetores que compõe a cidade, permitindo o rápido deslocamento entre os mesmos e junto às quais deverão estar localizados futuros sistemas de transporte coletivo de alta capacidade, cujos dimensionamentos serão determinados na Lei do Plano Viário. Destaque: avenidas do Café e Bandeirrantes. 2. Vias Principais: são que delimitam os subcentros fazendo a interligação entre os mesmos. São destinadas à circulação geral para velocidade média. Destaque: avenidas Governador Lucas Nogueira Garcez e Luigi Rosiélio. 3. Vias Secundárias: são destinadas à circulação local, subdividindo-se, nesse levantamento, em Ruas de distribuição ou coletoras, representadas pelas vias que distribuem ou coletam o fluxo de trânsito, a partir de ou até as vias principais para as vias de acesso, internamente aos subcentros; e Ruas de circulação local, denominação para as vias que dão acesso aos lotes, definidas de acordo com o loteamento, respeitando-se sempre a malha viária das ruas, dando-lhe continuidade. Destaque: rua Tenente Roxo e ruas internas dos bairros próximos ao terreno de implantação do projeto. O fluxo nas vias arteriais Av. do Café e Av. Bandeirantes é a mais utilizada para o escoamento da população dos bairros concentrados próximos de suas extremidades, com destino principal para a área central, e para a Universidade de São Paulo. A Av. do Café possui extensa tipologia comercial e de prestação de serviço, com paradas para estacionamento e fluxo intenso e rápido. As outras vias tem o fluxo moderado como a Av. Governador Lucas Nogueira Garcez que será o acesso principal á moradia es-
tudantil. A rua Tenente Catão Roxo tem fluxo constante e intenso nos horários de pico, por ser uma rua de acesso ao Hospital das Clínicas.
A população habitante do projeto arquitetônico que é uma moradia estudantil, e conviver. são pessoas com diferentes crenças, perspectivas de vida, cultura e hábitos.Portanto é necessário que as moradias estudantis possibilitem atender da melhor maneira possível tanto as características comuns quanto às particularidades do grupo de usuários. A moradia estudantil pderá abrigar até 200 estudantes.
mação. Atualmente a demanda de alunos que necessitam de vaga nas moradias estudantis são de 1.200 alunos e a USP disponibiliza somente 250 vagas. Por isso a importância de um dimensionamento bem calculado e aproveitável. De acordo com o levantamento de dados feito nas moradias estudantis da USP, foi verificado uma média de 20m² por estudante.Levando em conta essa consideração foi feito uma média entre a quantidade de estudantes que quero abrigar em meu projeto e a área em m² do lote.
5.7 Dimensionamento
De acordo com a Lei Complementar 2505 de 17 de Janeiro de 2012, artigo 47 fica estabelecido a taxa de ocupação máxima do solo de 75%. Segundo artigo 48 o coeficiente de aproveitamento é de 5 vezes a área total do lote e no artigo 53 l-c lotes com mais de 1000m² fica destinado 15% para área permeável.
Lote
Taxa de ocupação Área permeável
3.577 m²
75%
15%
Coeficiente de aproveitam.
5x
Gabarito
10m
2.688 m²
537 m²
17.885m²
O principal objetivo deste projeto arquitetônico é garantir aos estudantes um local para eles habitarem, garantindo não só um local para o usuário dormir e fazer suas necessidades básicas, mas um local que agregue mais valor á sua vida e a sua for-
Mobiliário
O mobiliário é um elemento de grande im portância na arquitetura, ainda mais quando se quer uma arquitetura flexível.Ele é fundamental, pois é o que dara maior flexibilidade ao espaço, deixando o próprio usuário montar o layout da sua moradia de acordo com suas reais necessidades. O projeto arquitetônico irá contará com um mobiliário modular, sendo assim,será criado vários módulos com suas funções distintas, e o usuário irá montar seu mobiliário de acordo com suas necessidades.
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População
Instalações e equipamentos O projeto arquitetônico terá elevadores , e a instalação de uma lavanderia coletiva.Além das instalações de higiene , preparo e wi-fi nos dormitórios e nas áreas de convívio.Está previsto placas para captação de energia solar.
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Fluxo O fluxo será feito em primeiro acesso por uma portaria 24h , após passar pela portaria vai estar localizado uma área de convívio externa (jardins), passando pelo pavimento térreo que vão estar mais áreas de convívio, acesso será feito por escadas para os pavimentos superiores que vão estar implantados a área privada.
3.2 Programa de necessidades Segundo as sínteses teoricas estudadas, o programa de necessidades deve conter um local de habitação, de desenvolvimento de atividades extracurriculares, atividades de socialização e convívio, além de apoio à formação do estudante como profissional. A moradia tem que oferecer convívio social; territorialidade; privacidade e identidade com o lugar vinculado com o espaço. Há três principais tipos de territorialidade,que definem os espaços da moradia, que são o Território Primário que pertence a uma pessoa ou um grupo, é claramente demarcado. Possui forte importância psicológica para seus ocupantes, o Território Secundário que permite ocupação compartilhada com pessoas estranhas e o Território Público são áreas abertas para qualquer pessoa. Também os programas arquitetônicos domésticos podem ser propostos por seis itens projetuais como :convívio, repouso ou isolamento, higiene, preparação, trabalho em casa e estocagem.
em casa e estocagem. O programa de necessidades foi definido a partir de seis tipos de necessidades e subdividos para três determinados espaços. Como ilustrado a seguir:
Convívio
Espaço 1
Repouso Estocagem Estudo
Espaço 2
Higiene
Preparação Convívio
Espaço 3
Espaço 4
A USP de Ribeirão Preto tem implantado em seu Campus tres núcleos de moradias estudantis, construídas em diferentes datas.O Departamento de Arquitetura e Urbanismo da USP-RP compartilhou informações e arquivos das moradias estudantis. Portanto considero como referencia o programa de necessidades das moradias a seguir.
Bloco F -Antiga CEM (casa estudante de medicina)
Planta baixa Fonte: Departamento de Arquitetura USP-RP
planta baixa térreo
A primeira moradia estudantil foi construída em 1963, e é conhecida como A Antiga Casa dos Estudantes de Medicina, essa moradia abriga 80 estudantes. No térreo foram implantados todos os espaços de convívio,preparação,sala de estudos,lavanderia e áreas de convívio e os dormitórios com acessibilidade para deficientes. 1 fachada frontal
4 varanda dormi- 5 caixa de correstórios pondencia
6 hall recepção
2 fachada fundo 3 acesso portaria LEGENDA área privada área convívio circulação interna área verde núcleos de circulação vertical estacionamento
planta baixa pav. tipo superior
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Imagens F o n t e : a c e r v o pessoal
CREU - Conjunto Residencial de Estudantes da USP
bloco A
acesso
bloco B
bloco anexo bloco C
A segunda moradia estudantil foi construída em 1985, e ficou conhecida como o CREU ( Conjunto Residencial de Estudantes da USP).O CREU ao todo tem cinco blocos,o bloco E foi adaptado para deficientes físicos.Foi implantado um pavimento tipo,com quartos , banheiros,sala,cozinha e lavanderia e foi implantado um bloco anexo,com lavanderia,sala de estudos e administração.Ao todo o CREU abriga 160 estudantes.
Planta baixa Fonte: Departamento de Arquitetura USP-RP
Imagens F o n t e : a c e r v o pessoal
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1 fachada bloco D
bloco E
2 dormitorios
planta baixa bloco anexo
3 cozinha
4 corredor/banheiro LEGENDA área privada área convívio circulação interna núcleos de circulação vertical
planta baixa pav. tipo
Vila Estudantil
Imagens F o n t e : a c e r v o pessoal
A terceira moradia estudantil foi construída em 2010. A nova moradia estudantil está localizada em uma área de expansão do Plano Diretor da USP.Constituída por quatro blocos a Vila Estudantil tem um pavimento térreo e dois pavimentos superiores. Ao todo esses blocos abrigam 170 estudantes.
Planta baixa Fonte: Departamento de Arquitetura USP-RP
1 fachada frontal
planta baixa pav. tipo térreo
2 fachada lateral das moradias
LEGENDA área privada área convívio circulação interna núcleos de circulação vertical
planta baixa pav. tipo
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Imagens F o n t e : a c e r v o pessoal
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A análise das moradias estudantis existente na USP , favoreceu no entendimento de como foram implantadas, o dimensionamento de espaços por estudante como base para o presente projeto, o programa de necessidades que em todas as moradias o Pavimento Térreo são destinados á deficientes físicos, respeitando as normas de acessibilidade. Na compreensão do funcionamento interno das moradias, onde todas tem portaria 24h, os pavimentos são dividos por sexo, por causa dos banheiros coletivos. O dimensionamento dos dormitórios é considerado bom pelos estudantes/moradores, porém eles o que não os agradam é a divisão dos pavimentos por sexo,as críticas estão concentradas aos espaços coletivos, como a cozinha,banheiros,sala e lavanderia,basicamente as críticas são por falta de espaço e layout dos equipamentos mal organizados.
3.3 Diretrizes Tecnológicas
A Industrialização demonstra o uso de princípios como a racionalização e a verdade construtiva independente do seu local de implantação.Sendo assim o edifício indústrial pasou a servir de referencia para a Arquitetura Moderna. O avanço que a indústrialização trouxe nas técnicas de construção , desde o século XIX , envolveu não apenas a aplicação dos materiais como também os processos de execução , que consistiram tanto na préfabricação do elemento construtivo quanto nos seus esquemas de montagem.A construção passou a ser um grande sistema articulador de outros subsistemas. Partes dos edifícios passaram a ser gradualmente produzias fora do canteiro de obras e lá mesmo montadas.Essa dinamica caracterizou a mecanização da construção ao preparar seus principais elementos de modo indústrializado , levando em conta as questões de sequencia , padrão e escala. A construção modular designa um
processo de construir edifícios, normalmente moradias, por juntar secções ou módulos que foram fabricados num local e posteriormente transportados e montados na sua localização intencionada. Os módulos são montados para constituir um único edifício, recorrendo a gruas ou outros meios de elevação. Casas modulares são diferentes de casas móveis ou caravanas. Usualmente, após montagem dos módulos, a casa permanece definitivamente no seu local, tal como qualquer outro edifício. A construção modular permite erguer simultaneamente as paredes, pisos, tectos e coberturas. Na construção em obra, cada uma destas fases só pode ser iniciada depois de concluída a anterior. Em contraste, na construção modular a montagem é simultânea e depois trazida para o local definitivo. Este processo permite reduzir substancialmente o tempo necessário para concluir os trabalhos. Imagem : estrutura indústrializada Fonte: arquitetoalves.blogspot.com
Imagem : arquitetura modular F o n t e : w w w. k b -container. de
ESTUDANTIL
4 A MORADIA
O conteito do projeto tem a idéia de habitação coletiva a paritr do programa de necessidades adequado ao morador/estudante, a idéia de arquitetura modular integrado a flexibilidade. A partir dos conceitos abordados, o projeto foi se desenvolve a partir de um sistema estrutural independente modular , chamado “grelha” , e criação de um único módulo e sua repetição, para que há cada momento será utilizado para determinado tipo de uso.
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1 sistema estrutural “grelha”
2 criação do módulo 7.35x7.35
3 repetição do módulo
Quadro de Áreas Espaço Indivudual
M²
Repouso
45
Higiene
45
Preparação
22.5
Convívio
22.5
Convívio ( térreo)
530
Circulação Vertical
10
Circulação horizontal
36
Lavanderia
45
M²
Total dos Pavimento
Pav. Tipo Térreo
1.066
2.132 M²
Pav. Tipo Superior
406
2.842 M²
4 estrutura grelha + módulos
Total Moradia Estudantil
4.974 M²
O Sistema Construtivo é definido pelo conceito de racionalização, industrialização, pré-fabricação e modulação. A Estrutura Metálica atende todas as necessidades do projeto. Produzida por aço galvanizado,sua alta resistência permitiu ao projeto estruturas leves com vãos amplos, além de seu baixo peso, permite fundações menos profundas.A estrutura é pré-fabricada, chega ao local da obra pronta para montagem,otimizando o tempo de construção e gerando maior economia no projeto. Além de tornar o local da obra mais silencioso,livre de detritos,limpos,secos e livre de poeira, protegendo os moradores ao seu entorno. Proporcionou flexibilidade, por não necessitar de paredes de sustentação, os espaços podem facilmente ser modificados ou ampliados para novos usos. A estrutura metálica harmoniza-se com vários materiais.Além da estética, pois seu impacto visual é contemporâeo e dinâmico e ganha seu espaço com facilidade no local escolhido. O fechamento são painéis indústrializados, pré - fabricados,modulares, que garante uma obra seca e um canteiro de obra limpo. Permite a flexibilidade,com materiais leves, facilidade na instalçao ,manutenção e reparo de sistemas elétricos e hidráulicos e pode receber vários tipos de acabamentos. Os painéis foram definidos em painel para o exterior , para isolante térmico e acústico e painel para o interior. O painel utilizado para o exterior é um painel de alumínio, revestido de um laminado resistente .Para o isolamento térmico foi definido o EPS (Poliestireno Expandido) é leve fácil de manusear e instalar, é compatível com vários materiais, é um material resistente e resiste a passagem de calor. O painel interior será utilizado o gesso reciclavel que é um material leve, de fácil colocação e com várias opções de acabamentos. A laje alveoloar, é pré fabricada, tem montagem rápida e fácil,garante redução de serviços e materiais na obra.
Com a espessura de 20cm , ela garante leveza e resitencia ao mesmo tempo, por ser modular, além dos benefícios dos alveólos , onde passa toda a fiação elétrica. Imagen : laje alveolar F o n t e : w w w. t a t u . com.br
1 ETAPA PILAR
2 ETAPA PILAR E VIGA
3 ETAPA SISTEMA ESTRURAL COMPLETO
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O Programa de Necessidade propõe usos integrando os fundamentos teóriocs estudados com a leitura das moradias existentes na USP. Sendo assim há três principais tipos de territorialidade,que definem os espaços da moradia, que são o território primário que pertence a uma pessoa ou um grupo (repouso e estocagem), território secundário que permite ocupação compartilhada com pessoas estranhas (higiene,preparação,convívio) e o território público são áreas abertas para qualquer pessoa ( convívio).
LEGENDA Circulação vertical Elevador (futura instalação) Circulação acesso aos módulos
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Eixos de circulação no terreno e integração com as moradias existentes
planta baixa esquemática de circulação/acesso
Acesso
LEGENDA
d
Lavanderia Repouso Higiene Preparação Convívio Convívio ( Público) Portaria Portaria
planta baixa térreo esquemática de usos
planta baixa superior esquemática de usos
No projeto foi considerado as especificidades climáticas do local, a luz natural, o ar quente vento predominate, o conforto ambiental e a eficiência energética. vão na cobertura abre passagem para o vento e ar quente sair (ver detalhamento)
Em relação ao terreno foi definido respeitá-lo ao máximo sua topografia,cortando e aterrando somente onde foi necessario respeitando suas curvas de níveis.
iluminação natura através da cobertura (ver detalhamento)
LEGENDA Corte Aterro
redução da temperatura através do atrio central
O projeto se baseou no conceito do Desenho Universal que visa a concepção de objectos, equipamentos e estruturas do meio físico destinados a ser utilizados pela generalidade das pessoas tornando o meio edificado utilizáveis pelo maior número de pessoas possível, a baixo custo ou sem custos extras, para que todas as pessoas e não só as que têm necessidades especiais, mesmo que temporárias, possam integrar-se totalmente numa sociedade inclusiva. De acordo com a Norma da ABNT 9050 - Acessibilidade a Edificações Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos : 3.2 Acessível: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto acessibilidade física como de comunicação.
Imagens: de acessibilidade Fonte: http://www.pessoacomdeficiencia. gov.br/app/sites/
Caminhos
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vento predominante sudoeste
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PLANTA BAIXA -TIPO 2 - PAVIMENTO 4
portaria
N
L
O
S
ue
Av .G
ira
G
ov er na
ar ce z
do
rL
uc as
N og
ue
ira
G ar ce z
Escala 1:500
dormitório
ov er na
do
rL
uc as
N og
dormitório
S
Av .G
convívio
sala de estudos
S
lavanderia
cozinha
bh masculino
bh feminino bh masculino
dormitório
bh feminino
dormitório
dormitório
dormitório
convívio
S lavanderia
S
sala de estudos
cozinha
bh feminino
bh masculino
bh feminino
página 36
bh masculino
moradia estudantil existente
estacionamento
portaria
PLANTA BAIXA -TIPO 1- TÉRREO
N
L
O
S
Escala 1:100
CIRCULAÇÃO área de convívio
dormitório dormitório
convívio
sala de estudos
S
página 37
cozinha
bh masculino
S
bh feminino
S
Nivel - 3.00
S
Nivel + 0.00 S
CIRCULAÇÃO
PLANTA BAIXA -TIPO 2- TÉRREO Escala 1:100
área de convívio
N
L
O
S
dormitório dormitório
S
sala de estudos
página 38
lavanderia
bh feminino
área de convívio
bh masculino
Nivel - 3.00 Nivel + 0.00
PLANTA BAIXA -TIPO 1- PAVIMENTO 1
N
L
O
S
Escala 1:100
dormitório
varanda/circulção
S
dormitório
S
circulação
cozinha
circulação
página 35 39
convívio depósito dormitório
parede hidráulica
bh feminino
bh masculino
S
Nivel + 0.00
S
S
Nivel + 3.00
S
parede hidráulica
varanda/circulção
PLANTA BAIXA -TIPO 2 - PAVIMENTO 1 Escala 1:100
N
L
O
S
varanda/circulção dormitório
dormitório
S
dormitório
convívio
S cozinha depósito dormitório
parede hidráulica
varanda/circulção
bh feminino
bh masculino
Nivel + 0.00 Nivel + 3.00
página 40
circulação
circulação
PLANTA BAIXA -TIPO 1- PAVIMENTO 2
N
L
O
S
Escala 1:100
dormitório
S
dormitório
S
convívio
circulação
página 41
cozinha
circulação
depósito dormitório
Nivel + 3.00
S
Nivel + 6.00 S S
bh feminino
bh masculino
S
PLANTA BAIXA -TIPO 2 - PAVIMENTO 2 Escala 1:100
N
L
O
S
dormitório
dormitório
S
dormitório
convívio
S
circulação
cozinha depósito dormitório
bh feminino
bh masculino
Nivel + 3.00 Nivel + 6.00
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circulação
PLANTA BAIXA -TIPO 1- PAVIMENTO 3
N
L
O
S
Escala 1:100
dormitório
dormitório
dormitório
S
S
convívio
circulação
página 43
circulação
cozinha dormitório depósito
Nivel + 6.00
S
Nivel + 9.00 S S
bh feminino
bh masculino
S
PLANTA BAIXA -TIPO 2 - PAVIMENTO 3 Escala 1:100
dormitório
N
L
O
S
dormitório
dormitório
convívio
S
S
circulação
dormitório
cozinha depósito
bh feminino
bh masculino
Nivel + 6.00 Nivel + 9.00
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circulação
PLANTA BAIXA -TIPO 1- PAVIMENTO 4
N
L
O
S
Escala 1:100
dormitório
dormitório
dormitório
S
convívio
página 45
circulação circulação
cozinha depósito dormitório
S
Nivel + 9.00 S S
bh feminino
bh masculino
S
PLANTA BAIXA -TIPO 2 - PAVIMENTO 4 Escala 1:100
N
L
O
S
dormitório
dormitório
dormitório
circulação
circulação
cozinha depósito dormitório
bh feminino
bh masculino
Nivel + 9.00
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S
convívio
CORTE laje impermeabilizada
laje alveolar
página 47
CORTE AA
painel solar
caixa d´água 5000L
boiler
CORTE BB
painel solar
caixa d´água 5000L
boiler
CORTE
CORTE CC B
C
A
portaria
viga metálica
dormitório
dormitório
dormitório
dormitório
S
convívio
lavanderia
S
cozinha
elevador bh feminino
bh masculino
dormitório
dormitório
dormitório
dormitório
S
convívio
lavanderia
S
cozinha
bh feminino
C
B
bh masculino
bh feminino
A
bh masculino
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portaria
CORTE detalhamento laje alveolar detalhe esquemático cobertura
elevador
CORTE DD
calha
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painel translúcido
painel solar
cobertura cozinha
caixa d´água 5000L
caixa d´água 5000L
estrutura metálica boiler cobertura bh
calha
planta baixa sem escala
painel translúcido painel solar
painel translúcido
escada m
caimento d´água i = 5%
estrutura metálica
calha
calha elevação sem escala
CORTE
dormitório
dormitório
dormitório
E
convívio
S
E
dormitório
lavanderia
S
cozinha
bh feminino
bh masculino
dormitório
dormitório
dormitório
S
convívio
lavanderia
S
D
dormitório
D
cozinha
bh masculino
lavanderia
pilar metálico
metálica ca
CORTE EE
lavanderia
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bh feminino
página 51
ELEVAÇÃO NORTE
ELEVAÇÃO LESTE
página 52
ELEVAÇÃO OESTE
ELEVAÇÃO SUL
Fachada Leste
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PERSPECTIVAS
Fachada Sul
pagina 54
pagina 54
Acesso / Portaria
Fachada Sul
Ă reas de convĂvio Sala de Estudos
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pagina 56
Fachada Oeste
Cobertura
Área de convívio
pagina 57
Sala de estudo
Área de convívio
pagina 58
Ă rea de convĂvio
Varanda / Passarela
Circulaテァテ」o Vertical elevador / escada
テ》rio
pagina 58
pagina 59
2 pavimento
4 pavimento
Tテゥrreo
pagina 60
MAQUETE DE ESTUDO
Considerações Finais
O projeto desenvolvido tem a proposta de buscar conceitos relacionados na forma de habitar, com o intuito de atender as reais necessidades dos moradores , assim criando um programa de necessidades adequado, promovendo além das necessidades básica como repouso,higiene e preparação de alimentos, mas também locais para se reunir , seja para estudar , nas salas de estudos ou nos locais de convívio, que agregará não só na formação academica , mas também como social dos estudantes . Propos uma arquitetura acessível ,pensando nos deficientes fisícos , buscou-se o conceito do desenho universal, portanto foram projetados nos espaços de higiene e preparação de alimentos , espaços acessíveis a todos os moradores. A instalação de elevadores e caminhos com rampas de inclinação adequada. Propos uma arquitetura flexível e modeular,através do sistema estrutural independete dos fechamentos , e da facilidade de adaptar os espaços , pela escolha dos materiais que são leves e modulares.Propos a criação de um único módulo, que abriga vários usos nele de acordo com a necessidade do morador. Através dos eixos de circulação, foi proposto caminhos que se integram com as moradias existentes do seu entorno. Portanto a proposta de moradia estudantil concluí-se com os seus objetivos alcançados.
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Bibliografia GOETTEMS, Franceschet Renata - Moradia Estudantil da UFSC:Estudo sobre as relações entre o ambiente e os moradores . Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo.Florianópolis,BR SC, 2012. RAMOS, Santiago Renata – Habitar o Campus: Residência Universitárias no Brasil. Dissertação ( mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação – Programa de Pós Graduação em Comunicação e Informação , Porto Alegre, BR RS, 2012. TRAMONTANO,Marcelo - Novos Modos de Vida Novos Espaços de Morar,São Carlos,1993 TRAMONTANO,Marcelo-Habitação Contemporânea Riscos Preliminares,São Carlos,1993. FILKESTEIN,Cristiane Wainberg – Flexibilida na Arquitetura Residêncial : Um estudo sobre conceito e sua aplicação / Cristiane Wainberg Filkestein ; Orientação de Edson da Cunha Mahfuz – Porto Alegre – UFRGS , Faculdade de Arquitetura,2009. COELHO ,Araújo Roberto - Sistema Construtivo integrado em Estrutura Metálica - Dissertação ( Pós - graduação) Minas Gerais - 2003
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Sites: H ARCHITECTS http://www.harquitectes.com/ Acessado em fevereiro de 2014 OLGGA ARCHITECTS Acessado em fevereiro de 2014 http://www.olgga.fr/ OFIS http://www.ofis-a.si/ Acessado em fevereiro de 2014 ACESSIBILIDADE http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_24.pdf Acessado em outubro de 2014 HABITAÇÃO - DESENHO UNIVERSAL - MINISTÉRIO PÚBLICO www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/.../manual-desenho-universal Acessado em outubro de 2014 CONSTRUÇÃO MODULAR www.futureng.pt Acessado em outubro de 2014
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