Falácias

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FALテ,IAS


As falácias são raciocínios ou argumentos sem validade. • As falácias podem ser formais e informais. • As falácias formais são erros de raciocínio que têm unicamente a ver com a forma lógica. • As falácias informais são erros de raciocínio que não têm a ver somente com a forma lógica.


FALÁCIAS FORMAIS 1) Falácia da Afirmação do Consequente 1. Se P, então Q. 2. Q. 3. Logo, P. 2) Falácia da Negação do antecedente 1. Se P, então Q. 2. Ora, Não P. 3. Logo, não Q. 3


FALテ,IAS INFORMAIS


1 . Fa l á c i a d a G e n e r a l i z a ç ã o Precipitada. Esta falácia ocorre quando uma generalização se baseia num número muito limitado de casos. Exemplo: Ontem quando eu liguei a televisão estava a dar o telejornal. Hoje aconteceu a mesma coisa. Sempre que eu ligo a televisão, está a dar o telejornal.


2. Falácia «Depois disso, por causa disso» (Falsa Causa). Trata-se de um argumento segundo o qual apenas por um facto se seguir a outro se conclui que o primeiro é causa do segundo.

Exemplo: O gato miou quando eu abri a porta. Logo, o gato miou porque eu abri a porta.


3. Falácia da falsa analogia.

Comete-se esta falácia por várias razões: 1.° – o número de objectos comparados é reduzido; 2.° – o número de semelhanças entre os objectos é escasso; e 3.° – as semelhanças apresentadas são pouco ou nada relevantes. Exemplo: Os empregados são como pregos. Temos de martelar a cabeça dos pregos para estes desempenharem a sua função. O mesmo deve acontece com os empregados.


4. A falácia da divisão consiste em atribuir a uma das partes propriedades que apenas dizem respeito ao todo.

Exemplo: A equipa x é muito boa. O João joga na equipa x. Logo, o João é muito bom jogador.


5- A falácia da composição consiste em atribuir ao todo propriedades que apenas dizem respeito às partes.

Exemplo: Cada um dos jogadores daquela equipa é muito bom. Logo, aquela equipa é muito boa.


6- A falácia da falsa dicotomia consiste em repartir uma classe de objectos em dois pólos incompatíveis, que se supõe serem os únicos possíveis. Exemplo: Ou estás do nosso lado ou contra nós.


7- A falácia da petição de princípio consiste em pretender conclusão tendo, como própria conclusão, isto como já provado aquilo provar.

provar uma premissa, a é, supõe-se que se quer

Exemplo: Uma pessoa odeia pessoas de outras raças porque é racista.


8-Falácia da Derrapagem (Declive Ardiloso) Ocorre quando premissas apenas prováveis são enunciadas como se fossem certas, escondendo assim o facto de que a conclusão é menos provável do que cada uma das suas premissas. EXEMPLO:

Se beberes um copo de vinho, vais beber dois. Se beberes dois copos de vinho, vais beber três. Logo, se beberes um copo de vinho, vais tornar-te alcoólico.


9- A falácia do apelo à ignorância (argumentum ad ignorantion) Ocorre quando se argumenta que uma proposição é verdadeira porque não foi provado que é falsa ou falsa porque não foi provado que é verdadeira. Exemplo: Ninguém provou que Deus existe. Logo, Deus não existe. Ninguém provou que Deus não existe. Logo, Deus existe.


10- Falácia do Apelo à Autoridade

(argumentum ad verecundiam): Ocorre quando se declara que a conclusão é verdadeira por uma pessoa ou organização tidas por autoridades no assunto a declararem verdadeira.


11- Apelo à Piedade (argumentum ad misercordiam) Ocorre quando se pede a aprovação do auditório na base do estado lastimoso do Autor.

Eemplo: Como pode dizer que eu reprovo? Eu estava mais perto da positiva e, além disso, estudei 16 horas por dia.


12. Apelo à força (argumentum ad baculum) Ocorre quando o auditório é informado das consequências desagradáveis que se seguirão à discordância com o autor. Exemplo: É melhor admitires que a nova orientação da empresa é a melhor, se pretendes manter o emprego.


13. Contra o Homem (argumentum ad hominem) Ocorre quando se ataca a pessoa que a pr e se nto u um a r g um e nto e nã o argumento. Ataques Pessoais. Exemplo: Os ecologistas dizem que consumimos demasiado energia; mas não ligues porque eles têm uma tendência para o exagero.


14- Falácia do Apelo ao Povo

(argumentum ad populum): Ocorre quando se sustenta que uma proposição é verdadeira por ser aceite como verdadeira por algum sector representativo da população. Exemplo: Toda a gente sabe que a Terra é plana. Então por que razão insistes nas tuas excêntricas teorias?


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