Educar promovendo a auto-descoberta com o Coaching A Abordagem do Coaching como meio catalisador de mudança de mentalidades e atitudes. Transformar pontos de vista e perspectivas. Abrir a mente para novas possibilidades. Reflectir sobre o processo educativo Educar de fora para dentro ou de dentro para fora? O Educador Coach Aquele que dirige ou aquele que inspira? A pessoa ou o papel? A criança ou o papel? Critérios Pessoais num sistema colectivo – A Escola
Características e princípios fundamentais do Coaching aplicado ao contexto educativo. Novas perspectivas e atitudes podem alterar profundamente a forma como professores e alunos se vêem e se relacionam uns com os outros. Novas competências pessoais de auto-descoberta abrem novas possibilidades de estabelecer uma relação mais confiante e enriquecedora para ambas as partes. O Educador Coach educa perguntando O educando aprende respondendo Não procuramos sucesso para encontrarmos satisfação na vida. Pelo contrário: O grau de satisfação pessoal, cria o sucesso que desejamos ter. Educação por osmose Educação pela auto-descoberta Dirigir e/ou criar espaço? Cooperação, participação e responsabilidade mútua. Princípios do Coaching aplicados à Educação 1. Os educandos têm todos os recursos necessários 2. Os educandos têm todas as respostas
3. Os Educandos nunca fracassam, apenas dão feed-back 4. Não há erros, há experiências 5. Não existem acções erradas. Todas são fruto de um propósito. 6. Cada educando faz sempre o que está de acordo com o que pode fazer de melhor, num determinado momento. 7. A realidade de cada educando é criada por ele mesmo e somente por ele e resulta de uma perspectiva momentânea. 8. O educador faz as perguntas, os educandos dão as respostas
Competências do Educador Coach O Respeito que promove a escuta A escuta que oferece a compreensão A compreensão que facilita a aceitação A aceitação que permite o apoio O apoio que dá espaço à responsabilidade A responsabilidade que cria a autonomia A autonomia que garante a relação de confiança e respeito.
Contributo do Coaching para transformar a relação professor-alunoprofessor e potenciar o desenvolvimento de uma nova auto-consciência nos alunos. Os modelos educativos ocupam-se muito com o modelo em si e a quem vai ser aplicado, mas perdem o foco, frequentemente, daquele que vai será o “rosto” do modelo. -Quem é o Educador que educa? -O que é que ele pensa sobre a educação? -Como é que ele se vê no papel de educador? -O que é que para ele é educar? Na medida em que o educador ganha uma nova perspectiva de si e uma forma de se ver nesse papel, cria uma ressonância diferente com os alunos. Eles comportam-se de uma forma diferente e reagem numa parceria de comunicação fluida e respeitadora. O Coaching promove alinhamentos essenciais à congruência dentro da relação. Cada educador tem uma mentalidade própria que vive consigo e que pode ser muito diferente de pessoa para pessoa, projectando-se na sua relação com o mundo, interagindo subtilmente com os universos pessoais com os quais interage.
Os pontos de vista, os valores, as linhas de força de cada educador interagem com o universo de educandos e são desafiados na medida da sua rigidez e incongruência. O Educador Coach sabe como criar em si alinhamentos interiores e como ajudar os seus educandos a desenvolverem a sua própria congruência pessoal.
A Formação em Coaching Nível 1 – Reflexão sobre o conceito de educação de cada educador. Desenvolvimento de auto-consciência. O educador como centro de um sistema de interacção humana •
Diagnóstico Inicial sobre o universo pessoal de cada professor
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Diagnóstico do estilo de comunicação e liderança. Índices de liderança e empatia pessoal e inter-relacional
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Aferição de Critérios de congruência e incongruência na relação educativa
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A plataforma de comunicação entre os Educadores e os alunos. Sistema circular e triangular na relação
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Modelos de coaching para aferir padrões e tendências no sistema de comunicação do professor na sala de aula
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Exercícios práticos entre os participantes
Conclusão: Reposicionar e redefinir o modelo pessoal de educador e os papéis a ele associados.
Nível 2 - Desenvolver as competências de Coaching para acompanhar os educandos no contexto da relação educativa Com o Coaching os educadores descobrem ferramentas, exercícios e práticas que lhe proporcionarão uma abertura sem precedentes para novos horizontes e objectivos mais à medida dos seus sonhos.
Com esta formação os professores irão aprender a conduzir os seus alunos através deles mesmos, dando-lhes espaço para se conhecerem e descobrirem. Poderão guiá-los e ajudá-los a desenvolverem talentos, recursos, aptidões e capacidades que estão soterradas por baixo de crenças e perspectivas destrutivas e limitadoras. É na escola que os alunos aprendem as regras do jogo da vida fora da família. É essencial que eles aprendam a conhecer-se e a sintonizar-se com o seu poder pessoal, independentemente do mundo que os rodeia. Criar a ponte essencial entre o pensar e o sentir pode actuar como alavanca de estabilidade e auto-confiança que desenhará as suas atitudes e escolhas na direcção do seu sucesso e bem-estar. É essencial dotar os alunos de competências emocionais que lhes permitam desenvolver: • • • • • • •
- Consciência crítica - Trabalhar os seus “erros” - Construir a tolerância - Reconhecer os seus conflitos - Decidir com segurança - Integrar valores fundamentais - Saber lidar com os altos e os baixos
Na relação com os outros, a sua capacidade de dar e receber, de aceitar e respeitar, a confiança no mundo e em si mesma, a capacidade de empatia e assertividade definirá o modelo de relacionamento que desenvolverá e tenderá a repetir ao longo da vida, mesmo quando já adulta.
Introdução da Inteligência Emocional no processo educativo • •
A inteligência emocional ao serviço da criação de uma nova plataforma de comunicação entre a escola – alunos – escola Exercícios e ferramentas de Inteligência Emocional
Competências de Coaching • • •
Como conduzir uma sessão de Coaching com um educando Coaching Infantil, Juvenil e Escolar
Nível 3- Desenvolvimento e aperfeiçoamento da integração da metodologia e visão do coaching na escola, numa visão sistémica Nível 4- Desenvolvimento e apresentação de um projecto prático integrando a visão e a interacção sistémica entre o: família, escola, sociedade. Estudo de casos. Neste projecto pretendemos explorar os recursos inesgotáveis dos elementos da comunidade escolar, bem como a sua influência na matriz colectiva, integrando a escola, a família e a sociedade.
Porquê a Inteligência Emocional?
Nível 2
Dai a aplicação da Inteligência emocional O sucesso de uma vida adulta depende em larga medida das competências emocionais adquiridas durante os primeiros anos de vida e na adolescência. As crianças de hoje desenham em si mesmas o futuro das suas vidas, através das experiências que vivem e da forma como aprendem a lidar com elas. (auto-liderança) Para os professores é importante que os seus alunos se sintam felizes, com sucesso escolar e mantenham um relacionamento equilibrado e positivo com o mundo que os rodeia. Cada criança tem, em si, um potencial enorme que pode ou não ser estimulado de acordo com a capacidade que tem de se abrir e expressar de forma segura e confiante.
Desenvolver a inteligência emocional das crianças permite que elas cresçam com respeito por si mesmas e pelos outros, expandam a sua criatividade e inteligência, descobrindo e utilizando os seus melhores recursos emocionais. São estes valiosos apoios que facilitarão a aquisição de conhecimentos e a integração das experiências que vão vivendo, num modelo alinhado e feliz. Criar a ponte essencial entre o pensar e o sentir pode actuar como alavanca de estabilidade e auto-confiança que desenhará as suas atitudes e escolhas na direcção do seu sucesso e bemestar. É durante a infância que a criança adquire modelos de resposta às várias situações com que se depara. Sendo que esta fase constitui um período de descoberta e de aprendizado que determinará a percepção das suas próprias possibilidades e capacidades, torna-se vital ensiná-la a conhecer os seus pontos de equilíbrio e a mantê-los em períodos de stress e instabilidade. As emoções facilitam ou dificultam os aspectos cognitivos. A capacidade de apreensão e integração dos conhecimentos fica altamente comprometida se não houver uma boa inteligência emocional. O desempenho escolar, a motivação, o relacionamento com os outros, a auto-estima, a percepção da vida e do seu papel no mundo são aspectos que estão condicionados pela forma como a criança aprendeu a lidar com as suas emoções. O sucesso escolar depende, em boa medida, da capacidade de concentração e de atenção que a criança possui. Uma fraca inteligência emocional pode impedir que estas qualidades tão essenciais possam estar presentes de forma contínua e natural. Na relação com os outros, a sua capacidade de dar e receber, de aceitar e respeitar, a confiança no mundo e em si mesma, a capacidade de empatia e assertividade definirá o modelo de relacionamento que desenvolverá e tenderá a repetir ao longo da vida, mesmo quando já adulta.
Dar e Receber - Receber Feed-Back Todo o educador precisa de conseguir receber feedback dos seus educandos. Porque senão é uma relação unilateral , em que eu acho acho acho acho acho eu penso penso penso penso penso eu digo digo digo digo eu sinto sinto sinto sinto eu dou dou dou , mas a outra parte não é chamada a intervir no mesmo nível do que eu nessa avaliação . E então é difícil eu perceber
as incongruências se aquele a quem eu dou não se manifestar relativamente aquilo que recebe. Não quer dizer que eu não esteja a dar imenso, mas o outro tem uma percepção de receber muito pouco . Então o que é que está a acontecer na percepção que o educando tem , que não corresponde à percepção daquilo que eu dou. E a maior parte das vezes nós vamos dizer – e como é que eu recebi? E aquilo que eu não recebi ou como eu recebi vai ser uma grande alavanca para que a criança faça exactamente o mesmo jogo, de como ela recebe de forma diferente aquilo que eu dou.Isto é, se eu achei que a minha mãe ou o meu pai não me deram atenção , os meus filhos poderam achar que eu não lhes dou atenção , nem que eu esteja a toda a hora a dar-lhes atenção, porque vão reflectir-se muito no meu sentir de falta de atenção e eu passo isso sem querer, porque exagero e exagero de tal forma que eles ficam quase insensíveis aquilo tudo que recebem.
Comunicação: As crianças ressoam muito com aquilo que nós não resolvemos dentro de nós, independentemente daquilo que a gente faz e pensa.
As crianças não ouvem apenas o que lhes dizemos eles lêem la dentro as nossas fragilidades e respondem a essas fragilidades , mesmo que o nosso discurso e a nossa estratégia seja muito mais adequado / mais moderno / mais consciente , mas a outra parte não esta resolvida e essa incongruência vai saltar na relação. Aprendemos modelos educativos, mas nunca olhamos para aquele que veste o modelo e o representa. Então o modelo educativo tem as suas vantagens, mas obviamente não pode ignorar aquele que representa perante a criança esse modelo porque não um modelo so pensado.