Aprendizado para todos - Contraturno inclusivo para crianças de 4 à 10 anos.

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Contraturno Inclusivo para crianças de 4 à 10 anos.

De: Isabella Moraes Garcia



UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia

ISABELLA MORAES GARCIA

APRENDIZADO PARA TODOS Contraturno inclusivo para crianças de 4 à 10 anos.

RIBEIRÃO PRETO 2020



ISABELLA MORAES GARCIA

Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de graduação em Arquitetura e Urbanismo apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientadora: Prof.ª Mestre: Norma Fonseca Vianna Martins.

RIBEIRÃO PRETO 2020





DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho à toda população que acredita em uma inclusão para todas as crianças, inclusive aos alunos portadores deficiência intelectual.


AGRADECIMENTOS

Agradeço inicialmente à Deus, por ter me acompanhado em todas as dificuldades, abastecendo-me de sabedoria e entendimento, abençoando e dando sempre forças para continuar. Aos meus pais, que sempre me incentivaram e não me deixaram desanimar. Aos meus irmãos, que estiveram sempre do meu lado me dando auxílio, e é claro, à minha professora e orientadora Norma Fonseca Vianna Martins pela dedicação em suas orientações e pelo incentivo, sendo minha base nessa trajetória.


RESUMO

A educação infantil é um dos elementos mais importantes da vida, pois é a melhor fase para a criança poder adquirir o conhecimento, aprendizagem e educação para se tornar um adulto de bem. Dito isso, o objetivo geral deste Trabalho de Conclusão de Curso é projetar um equipamento arquitetônico na cidade de Ribeirão Preto através de um contraturno escolar inclusivo, no qual se tem um aumento no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças após suas aulas tradicionais, com diversas atividades como: oficinas de teatro, cultura e artes, culinária, jogos e brincadeiras que ajudam no desenvolvimento cognitivo, motor, físico e emocional. Palavras-chave: Educação, Inclusão, Escola, Contraturno, Desenvolvimento, Deficiência Intelectual.

ABSTRACT

Early childhood education is one of the most important elements of life, as it is the best phase for the child to be able to acquire the knowledge, learning and education to become a good adult. That said, the general objective of this Course Conclusion Work is to design an architectural equipment in the city of Ribeirão Preto through an inclusive school day, in which there is an increase in the learning and development process of children after their traditional classes, with several activities such as: theater, culture and arts workshops, cooking, games and games that help in cognitive, motor, physical and emotional development. Keywords: Education, Inclusion, School, School shift, Development, Intellectual Disability.



SUMÁRIO

INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1. ARQUITETURA ESCOLAR 1.2. A EDUCAÇÃO INCLUSIVA/ESPECIAL 1.3. A INCLUSÃO NO SISTEMA EDUCACIONAL 1.4. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA 1.5. ESCOLAS EXISTENTES EM RIBEIRÃO PRETO CAPÍTULO 2 – LEITURAS PROJETUAIS 2.1. JARDIM DE INFÂNCIA ELEFANTE AMARELO 2.2. ESCOLA EM ALTO DOS PINHEIROS 2.3. COLÉGIO BRITÂNICO DE CARTAGENA 2.4. VITTRA TELEFONPLAN 2.5. ESCOLA WALDORF CASA DAS ESTRELAS CAPÍTULO 3 – IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA 3.1. MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO 3.2. USO DO SOLO 3.3. GABARITO 3.4. HIERARQUIA VIÁRIA FUNCIONAL 3.5. CHEIOS E VAZIOS 3.6. EQUIPAMENTOS URBANOS 3.7. TERRENO 3.8. FOTOS DO TERRENO CAPÍTULO 4 – ESTUDOS PRELIMINARES 4.1. CONCEITO 4.2. PARTIDO 4.3. PROGRAMA DE NECESSIDADES 4.4. ORGANOGRAMA 4.5. FLUXOGRAMA 4.6. PLANO DE MASSAS 2D E 3D 4.7. ESTUDOS VOLUMÉTRICOS


SUMÁRIO

CAPÍTULO 5 – O PROJETO 5.1. ESTUDOS DO PROJETO 5.2. ZONEAMENTO E SETORIZAÇÃO 5.3. MATERIALIDADE 5.4. ESTRUTURA 5.5. ABERTURAS 5.6. COBERTURA 5.7. VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS


INTRODUÇÃO



INTRODUÇÃO Este presente trabalho final de graduação, visa desenvolver estudos de um projeto arquitetônico voltado para um Contraturno Educacional Inclusivo que será implantado no município de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo, subsetor Norte N-3. Será especialmente voltada para o público de 4 à 10 anos de idade, oferecendo um atendimento mais especializado com diversos programas e funções, para ajudar na estimulação do desenvolvimento da fala e linguagem, desenvolvimento motora, cognitivo e emocional. A função de um Contraturno, é preencher o tempo ocioso dos estudantes antes ou após suas aulas tradicionais, pois a realização de atividades físicas e mentais ajudam a desenvolver melhor sobre assuntos novos nos quais não são aprofundados em sala de aula. Durante o período em que a criança ficaria no computador, celular, ou assistindo televisão, no Contraturno esses momentos podem ser facilmente substituídos por práticas extracurriculares, com aulas mais produtivas e manuais. Além de sua função como Contraturno, seu objetivo também é ajudar a promover uma inclusão maior entre as crianças, fazendo com as que possuem a deficiência intelectual não se sentirem isoladas e diferentes, tendo medidas efetivas para reduzir também as desigualdades e dar uma garantia de um acesso contínuo dessas crianças que tem essa necessidade exclusiva especial ao espaço comum de vida em sociedade. E também prepará-las para a continuidade no ensino regular. Como o propósito desse contraturno é criar essa inclusão, ele não visa atender apenas crianças com essa deficiência intelectual, e sim todo público de 4 a 10 anos, pois para uma escola ser inclusiva a socialização com outras crianças que tem seu desenvolvimento considerado normal é fundamental, pois uma escola apenas voltada para crianças com necessidades especiais não ajuda elas a ter contato direto com uma criança que não tem essa condição, e isso não gera a inclusão. Por isso nem toda escola especial é inclusiva. A maioria das crianças que nascem com Transtorno do Desenvolvimento Intelectual, Autismo, Síndrome de Down, Déficit de atenção, e outros transtornos passam por problemas de bullying na infância vindo de outras crianças devido a sua condição genética e por ter a dificuldade na socialização e comunicação, mas para que isso não ocorra, profissionais capacitados para auxiliar e ensinar as crianças a conviverem entre si, e aprender a respeitar e ajudar os colegas são fundamentais.

Maria Aparecida de Sousa Silva Sá, professora do CAIC EMEIEF Antônio Tabosa Rodrigues, em Cajazeiras, PB, contou como foi o comportamento de outras crianças quando um aluno com necessidades especiais foi matriculado em uma escola comum. "Chamavam ele de doido, o empurravam e o machucavam. Como ele era apegado à rotina, mentiam para ele, dizendo que a aula acabaria mais cedo. Isso o desestabilizava e o fazia chorar" então, após perceber isso, o professor começou a adiantar em cada aula o que seria ensinado no dia seguinte, assim ele saberia o que iria aprender. Então, nas aulas seguintes, ele passou a ficar mais comunicativo, interagir, e os alunos que o excluíam, passaram a chamar ele para os grupos. (NOVA ESCOLA Edição 228, 01 de Dezembro de 2009) Por isso, a solução proposta nesse projeto, para realizar além de uma maior inclusão e ter profissionais capacitados e entendidos do assunto, é transformar o espaço para que seja influenciador, chamando atenção das crianças, tendo soluções adequadas para a melhor qualidade de estudo para todos.



FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA



CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1. A ARQUITETURA ESCOLAR A arquitetura escolar surgiu há muitos e muitos anos atrás, na época do Império, e existem poucos registros, mas o que sabemos é que o sistema unificado da época estabelecia um padrão pedagógico que era mais voltado para a educação religiosa, de acordo com Ornstein e Borelli (1995). Desde o século XIX, alguns órgãos de poder público começaram a se responsabilizar pelo planejamento e construção dos locais de ensino no Brasil, segundo a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE, 1998). No começo do século XX, a arquitetura escolar era projetada por alguns arquitetos de renome internacional (Artur Castagnoli, Carlos Rosencrantz, Manuel Sabater, Ramos de Azevedo e Victor Dugubras). De acordo com Corrêa, Mello e Neves (1991), um bom exemplo de Edifício Escolar, é o edifício Escola Modelo Luz, que foi projetado por Ramos de Azevedo, na capital paulista, e para (LIMA, 2005) foi o primeiro edifício planejado para uma escola primária, possuindo uma arquitetura bem eclética para a época. A escola tinha seu formato retangular, com doze salas de aula, janelas altas e grandes que eram voltadas para as duas fachadas e que foram distribuídas para a melhor qualidade de iluminação e ventilação, de acordo com o Código Sanitário, e possuía três pavimentos tendo 9,5m x 7m de dimensão. Para Kowaltowski (2011), é essencial o processo de participação da comunidade escolar junto aos arquitetos, que com esse envolvimento de todos, é possível ter um debate de como deve ser uma nova escola, pois o projeto arquitetônico precisa ter um diálogo direto com o projeto pedagógico, se não, podem haver alguns pequenos problemas que poderiam ser evitados:

Os alunos são diferentes, alguns menores outros maiores e têm necessidades diversas. Por que não oferecer mobiliário variado? Infelizmente ainda não chegamos nesse nível de discussão.¹

Figura 1. Escola Modelo Luz, Av. Tiradentes, SP. In. ENCICLOPÉDIA Itau Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra21518/escola-modelo-da-luzg-eprudente-de-moraes. Acesso em: 07/11/2020.

Figura 2. Planta baixa da Escola Modelo Luz. 1. Salas de aula. 2 Circulação e 3. Entrada principal. Fonte: BUFFA e PINTO, 2002. Disponível em: https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-educacao/linha-historica-daarquitetura-escolar-do-brasil/. Acesso em: 06/11/2020.

In: https://habitusbrasil.com/arquitetura-escolar-qualidade-de-ensino/ (Acesso em: 03/04/2020)


1.2. A EDUCAÇÃO INCLUSIVA/ESPECIAL Nos primórdios no Brasil, as crianças ou pessoas no geral, que aparentavam seu primeiro indício de deficiência intelectual, eram excluídas da sociedade e obrigadas a se manterem dentro de suas casas, sem seus devidos direitos de educação, apenas pelo preconceito e os estereótipos criados. (BARRETO, 2002) A inclusão de pessoas com deficiência intelectual nas escolas foi somente efetivada em 1926 com a criação do Instituto Pestalozzi, primeira instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental, e a partir disso, começaram a ter vários avanços para a educação, tais como: em 1945, o primeiro atendimento educacional especializado para as pessoas com superdotação, na Sociedade Pestalozzi. Em 1954 foi fundada a primeira APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Em 1961, passou a ser fundamentado o atendimento educacional para as pessoas com deficiência pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n°4.024/61. Em 1973, no MEC, foi criado o CENESP – Centro Nacional de Educação Especial, que é responsável pela gerencia da educação especial no Brasil. E em 1994, após a Conferência Mundial de Educação Especial, foi proclamada a Declaração de Salamanca, na Espanha, que define sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. A partir dessa declaração, os estabelecimentos de ensino regular deveriam educar todos os tipos de alunos, para poder acabar com a exclusão dessas crianças com os diversos graus de deficiência. (POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, 2008) Porém, para que essa medida de educação inclusiva ganhasse força para se concretizar, e obter profissionais preparados para tal acontecimento, o art.59, inciso lll da Lei de Diretrizes e Bases – LEI 9394/96, comenta que precisam de: “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;” mas isso não é totalmente vivenciado nos dias de hoje, pois de acordo com (BUENO, 1999, p. 15):

[…] na medida em que, por um lado, os professores do ensino regular não possuem preparo mínimo para trabalharem com crianças que apresentam deficiências evidentes e, por outro lado, grande parte dos professores do ensino especial tem muito pouco a contribuir com o trabalho pedagógico desenvolvido no ensino regular, na medida em que têm calcado e construído sua competência nas dificuldades especificas do aluno que atendem […] (BUENO, 1999, p. 15)

Os professores de ensino regular, não se sentem totalmente competentes para lidar com um aluno que possua algum tipo de deficiência, porque os outros profissionais que já são especializados no assunto, sempre se gabaram por realizar devido atendimento. (MITTLER, 2000) Desta forma, para garantir a solução dos devidos problemas nas salas de aula, os professores que querem atuar nessa área de educação especial, precisam concluir um curso de extensão para se especializarem mais no aprendizado, onde após término, receberão um certificado que validará sua capacidade de ser um professor inclusivo. Maria Teresa Eglér Mantoan, 2003. A educação especial, impõe uma qualidade de educação para todos, focando em atender à todas as diversidades com um ensino especializado, onde possui modalidades de educação que são diferentes do ensino regular comum, mas que não se pode substituir. Esse ensino especializado, foca em utilizar programas de estimulação do desenvolvimento de fala e linguagem, desenvolvimento psicomotores, cognitivo, emocional e sociais. (POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, 2008)


1.3. A INCLUSÃO NO SISTEMA EDUCACIONAL De acordo com GIL, 2005, no sistema educacional brasileiro até nos anos 1970, era baseado em um “modelo de integração”, onde todos os estudantes (independentemente de sua condição) deveriam ter que seguir o mesmo ritmo da mesma modalidade de ensino das demais crianças. Então, os alunos que possuíam alguma deficiência e não conseguiam acompanhar o mesmo ritmo, precisariam ser levados para outra sala ou escola especial e outros que não conseguiam vagas, simplesmente não estudavam. Após 1980, diante desses problemas, começaram a ver os alunos com deficiência com outros olhos, então um debate foi começado para resolver a falta de empenho do sistema educacional para atender a essas necessidades, e só em 1990 que esse debate foi concretizado e levou a substituir o modelo de ensino comum para uma proposta de ensino mais inclusivo. Na Lei Nº 7.853, de 24 de Outubro de 1989, Artigo 2º, cita que: I - Na área da educação: a) a inclusão, no sistema educacional, da Educação Especial como modalidade educativa que abranja a educação precoce, a pré-escolar, as de 1º e 2º graus, a supletiva, a habilitação e reabilitação profissionais, com currículos, etapas e exigências de diplomação próprios; b) a inserção, no referido sistema educacional, das escolas especiais, privadas e públicas; c) a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimento público de ensino; d) o oferecimento obrigatório de programas de Educação Especial a nível pré-escolar, em unidades hospitalares e congêneres nas quais estejam internados, por prazo igual ou superior a 1 (um) ano, educandos portadores de deficiência;

A Declaração de Salamanca, 1994, já citada, foi uma declaração organizada por vários governos e organizações internacionais teve seu foco na necessidade da educação de crianças com deficiência no sistema regular de ensino, para poder promover a inclusão de todos os alunos, especialmente os que possuem algum tipo de deficiência. O sucesso de escolas inclusivas depende em muito da identificação precoce, avaliação e estimulação de crianças pré-escolares com necessidades educacionais especiais. Assistência infantil e programas educacionais para crianças até a idade de 6 anos deveriam ser desenvolvidos e/ou reorientados no sentido de promover o desenvolvimento físico, intelectual e social e a prontidão para a escolarização. Tais programas possuem um grande valor econômico para o indivíduo, a família e a sociedade na prevenção do agravamento de condições que inabilitam a criança. Programas neste nível deveriam reconhecer o princípio da inclusão e ser desenvolvidos de uma maneira abrangente, através da combinação de atividades préescolares e saúde infantil.” (Declaração de Salamanca, 1994, pág. 12)


1.4. A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA De acordo com a UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância, os adolescentes que tem idades entre 12 e 17 anos, que possuem alguma paralisia, falta de algum membro, ou deficiência mental tem 4 vezes mais a possibilidade de não estar dentro de uma escola do que os adolescentes que não possui nenhum tipo de deficiência. No Estatuto da Criança e do Adolescente 1990 (ECA, Lei n.º 8.069). No Art. 53: A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; V - acesso a escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Segundo MEC - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica 2001, endossa a necessidade de que todos os alunos possam aprender juntos, em uma escola de qualidade. Inclusão: Representando um avanço em relação ao movimento de integração escolar, que pressupunha o ajustamento da pessoa com deficiência para sua participação no processo educativo desenvolvido nas escolas comuns, a inclusão postula uma reestruturação do sistema educacional, ou seja, uma mudança estrutural no ensino regular, cujo objetivo é fazer com que a escola se torne inclusiva,

um espaço democrático e competente para trabalhar com todos os educandos, sem distinção de raça, classe, gênero ou características pessoais, baseando-se no princípio de que a diversidade deve não só ser aceita como desejada.

Todo aluno no Brasil, tem direito ao Atendimento Educacional Especializado – AEE, onde seu objetivo é acabar com as barreiras que possam impedir o processo de escolarização de estudantes com algum tipo de deficiência, transtornos globais, altas habilidades ou superdotação. (Decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008) O profissional do AEE tem o objetivo de identificar estratégias que precisam ser feitas e organizar um mecanismo que seja pedagógico e que considere as necessidades especificas do aluno para eliminar as barreiras das dificuldades do aprendizado, auxiliar os professores e as famílias sobre todos os métodos de ensino e de acessibilidade que vão ser utilizados pelos alunos, garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular e assegurar que tenham uma continuidade nos estudos nos outros níveis e modalidades de ensino. (Decreto presencial nº 7611, de 17 de novembro de 2011) A partir da análise feita, optou-se por realizar um projeto de uma escola sendo um contraturno escolar para promover uma maior inclusão aos alunos que possuem deficiência intelectual, pois a criança que possui a deficiência precisa de um atendimento especializado, com um profissional capacitado. A inclusão vai mais além de uma arquitetura que seja capacitada para receber as crianças que possuem deficiência, mas o seu ambiente arquitetônico vai ser o cenário onde todas as relações vão ocorrer, como as relações de pedagogia, entre os professores e os alunos, e entre as próprias crianças. (Carvalho, 2008) Mas, e se o professor não for especialista na deficiência do aluno? Por isso, por lei, todo aluno do Brasil tem direito ao Atendimento Educacional Especializado – AEE (Brasil, 2011), no qual o especialista do AEE ajuda nesse processo educacional entre o aluno ao professor, para que haja a troca de experiência e inserção deles na sociedade.


1.5. ESCOLAS EXISTENTES EM RIBEIRÃO PRETO No município de Ribeirão Preto, de acordo com os dados da Prefeitura Municipal, existe um total de 35 Centros de Educação Infantil - CEIs (que atendem crianças de 0 a 3 anos de idade), 41 Escolas Municipais de Ensino Infanatil - EMEIs (que atendem crianças de 4 a 6 anos de idade) 29 Escolas Municipais de Ensino Fundamental - EMEFs (que atendem crianças de 6 a 14 anos de idade), e apenas 1 Centro Educacional de Ensino Especial Fundamental - CEEEF (que atendem crianças de 6 a 14 anos de idade também), porém com ensino especial. Segundo o IBGE (2017), em Ribeirão Preto temos o total de 55,574 crianças de 0 a 5 anos matriculadas. De acordo com o Ministério da Educação – MEC, o ensino infantil é constituído por crianças de zero a 6 anos de idade e o ensino fundamental teve uma mudança no Brasil em 2004, no qual ampliaram e criaram o “ensino fundamental de nove anos”, onde a criança termina sua escolarização com 14 anos de idade, e no Censo IBGE, a taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade é de 96,9% no município.

Legenda Escolas de Educação Infantil CEis e EMEIs Escolas de Educação Infantil particulares Escolas de Educação Fundamental municipais Escolas de Educação Fundamental particulares Escolas de Educação Especial conveniadas Escola de Educação Especial Fundamental

Figura 3. Imagem aérea de Ribeirão Preto com todas as escolas. Modificado pela Autora, 2020.

Entre 2005 e 2011, as matriculas das crianças que possuem algum tipo de necessidade especial nas escolas cresceu 112% e chegou a 558 mil, sendo que em 2010, 37% das crianças com deficiência intelectual com idades entre 6 a 14 anos estavam foras das escolas. (CENSO Escolar). No mapa abaixo estão locadas todas as escolas do município de Ribeirão Preto.


Neste mapa, estão localizadas em azul claro, as escolas de educação infantil do setor público de Ribeirão Preto.

CEI – CENTRO EDUCACIONAL INFANTIL o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

Alaor Galvão Cesar Ana Franco do Amaral Ana Maria Chúfalo Anna Augusta França Anna Ignês Carvalho Gouvêa Aurélio Pacagnella Branca Serra Cecílio Fráguas Cloresdith Ferlin Ferreira Deolinda Gasparini Deolinda Gasparini (unidade ll) Dom Bosco Felicitá Drudi Costa Pinto Girassol Encantado Hortêncio Pereira Silva Jesus Nazaré João Da Cruz Moreira João Pedro astroviejo Laurivaldo Fidelis Leonor Mertília Costa Lucio Mendes Maria de Lourdes Gullaci Laguna Maria Lucia Meireles Junqueira Reis Maria Regina Cavalcanti Modelo Marinceck Nair Manoelina de Oliveira Opus Dei Padre Nelson Costa dos Santos Quintino Vieira Renato Camargo Mendes Roberto Taranto Dr. Sebastião Martins de Moura Thomaz Urbinatti Victor Youseff Darkoubi Tony Miyasaka

o o

Caetana Spinelli Martins Carmen Aparecida de Carvalho

o

Carmem Massarotto

o o o o o o o o o o o o o

Elza Guazzelli da Costa Emílio Jarbinet Henilla Godoy Velludo Salvador Hilda Maria Sobral Barbosa Mandarino Hilda Mosca Iria Junqueira João Sperandio José Bonifácio Coutinho Nogueira José Carlos Sobral José Pedro Moreira José Roberto Felício Lilian Spadaro Rosa e Silva Maria Aparecida de Almeida Paulino

EMEI – ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL o o o o o o o o

Adriana Coutinho Brandani Camilo Albert Einstein Aloizio Olaia Paschoal Amélia Junqueira Amélia Sofia Rodrigues da Costa Ana dos Santos Gabarra Anita Procópio Junqueira Áurea Apparecida Braghetto M.

Figura 4. Imagem aérea de Ribeirão Preto com todas as escolas infantis. Modificado pela Autora, 2020.

o Maria Apparecida Borges de Oliveira Bonini o Maria Goretti o Maria Helena Braga Monte Serrat o Maria Pontim o Marlene Jorge dos Reis o Miguel Mussi o Narciso Nicolodi o o o o o o o o o o

Neide Apparecida Golfetto de Castro Nicolau Dinamarco Spinelli Paulo Henrique de Souza Roberto Afonso Pontes Ruy Escorel Ferreira Santos Santa Terezinha Teresa Hendrica Antonissen Wanda Princivalli Marçal Zilda Cossa D’ávila Wilson Roselino


Neste mapa, estão localizadas em azul escuro, as escolas de educação infantil do setor particular de Ribeirão Preto. o o o o

ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL PARTICULARES

o o

o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

Acalento Agnus Dei Anjo’s Baby Art Saber Bambini Berçario e Infantil Baby Kids Baby Mel Bee House Escola de Educação Infantil Caracol Baby Centopéia Dimensão Doce Infância Ensinarte Escola de Educação Infantil Spulerta Kids Estrelinha do Saber Gotinhas de Orvalho Jardim de Gaia Jean Piaget Letrinhas Mágicas Maria de Nazaré Maúcha Mônica – unid l Mônica – unid ll Peixinho Dourado Pequena Geração Pequeno Aprendiz Pequeno Construtor – unid l Pequeno Construtor – unid ll Pequeno Escudeiro Pequeno Sapequinha Peteleco Pique Aprende Pluft Raio de Sol Raio de Sol Encantado Recreando Rei Leão Reino dos Sonhos Sol Riso Sonho Azul Tia Olívia Berçário e Escola Infantil Mamãe Coruja Tico e Teco

o o

Villa Cor Ursinho Baby Berçário e Escola Infantil Tia Lu School Garden Centro Educacional Infantil Escola de Educação Infantil Viver Feliz unidade ll Escola de Educação Infantil Turminha da Luz Escola de Educação Infantil Grandes Pensadores Escola de Educação Infantil Carrossel

Figura 5. Imagem aérea de Ribeirão Preto com todas as escolas infantis particulares. Modificado pela Autora, 2020.


Neste mapa, estão localizadas em roxo claro, as escolas de educação fundamental do setor público de Ribeirão Preto.

EMEF – ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

Alcina dos Santos Heck Anísio Teixeira Antonio Palocci Dercy Célia Seixas Ferrari Domingos Angerami Elisa Duboc Garcia Eponina de Britto Rossetto Faustino Jarruche Geralda de Sousa Espin Horonato de Lucca Jaime Monteiro de Barros Jarbas Massullo José Delibo José Rodini Luiz Júlio César Voltarelli Maria Ignez Lopez Rossi Maria Ines Vieria Machado Nelson Machado Neuza Michelutti Marzola Paulo Freire Paulo Monte Serrat Filho Raul Machado Salvados Marturano Sebastião de Aguiar Azevedo Sebastiãp de Aguiar Azevedo (unidade ll) Waldemar Roberto Eduardo Romualdo de Souza João Gilberto Sampaio Virgílio Salata

Figura 6. Imagem aérea de Ribeirão Preto com todas as escolas fundamentais. Modificado pela Autora, 2020.


Neste mapa, estão localizadas em roxo escuro, as escolas de educação fundamental do setor particular de Ribeirão Preto.

ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFATIL PARTICULARES o o o

o o o o

Adventista Colégio Atheneu Lev Vygotsky Barão de Maua Escola de Ed. Infantil Fundamental e Médio Camillo de Mattos Colégio Cervantes Colégio Colégio Castelo Colégio Eleve Colégio Kinderspiel Contemporaneo Liceu Crer e Vencer Colégio Escola de educação Infantil e Fundamental Amarelinha Escola Recanto do Pica-Pau Escola Uninfancia Monteiro Lobato Colégio Nossa Senhora Auxiliadora

o

Palas Atena Colégio

o

Pinheirinho Colégio Infantil e Fundamental

o

Samuel Pfromm Netto Liceu

o

Santa Úrsula Instituto

o

SEB COC Unidade Portugal

o

SESI 297 Centro Educacional

o

SESI 298 Centro Educacional

o

SESI 346 Centro Educacional

o

SESI 362 Centro Educacional

o

Vita Et. Pax. Colégio Pre Pg Unidade l

o

Waldorf João Guimarães Rosa Escola

o o o o o o o o

Educação

Figura 7. Imagem aérea de Ribeirão Preto com todas as escolas fundamentais particulares. Modificado pela Autora, 2020.


Neste mapa, estão localizadas em vermelho e amarelo, as escolas de educação especial conveniadas e de ensino fundamental.

EDUCAÇÃO ESPECIAL – ESCOLAS CONVENIADAS o o o o o

ADEVIRP – Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto AMA – Associação dos Amigos do Austista APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais Ribeirão Preto CAEERP – Centro de Atividades Educacionais Especializadas CASB – Cetro Ann Sullivan do Brasil

CEEEF – CENTRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E ENSINO FUNDAMENTAL o

Egydio Pedreschi

TERRENO ESCOLHIDO

Figura 8. Imagem aérea de Ribeirão Preto com todas as escolas de educação especial. Modificado pela Autora, 2020.

Por fim, notamos a falta de escolas com uma educação mais especializada em Ribeirão Preto, e o quanto seria importante ter mais unidades deste tipo, com diversas oficinas de aprendizagem nas quais as crianças possam a desenvolver atividades multidisciplinares em um único local, potencializando suas habilidades a serem desenvolvidas mais rapidamente,


LEITURAS PROJETUAIS



CAPÍTULO 2 – LEITURAS PROJETUAIS Neste capítulo, serão apresentadas algumas escolas de ensino infantil e fundamental l e contrapontos, tanto nacionais como internacionais. Para o estudo, foram analisados alguns parâmetros funcionais, como: conceito, topografia, setorização, materiais, circulação e acessos, insolação e ventilação e cobertura. Essas leituras servirão como uma referência projetual para o trabalho em questão, e cada uma tem sua peculiaridade que foi resgatada e algo que chamou atenção. Diante disso, buscou-se escolas com salas de aula com um maior dinamismo onde brincam com o lúdico, com diversas aberturas, cores vivas, materiais que conversam entre si, com pátios ou locais de recreação que abraçam os alunos formando áreas de convívio, fazendo as crianças terem um contato direto com a natureza e escolas que ajudam na inclusão dos alunos, com uma filosofia mais livre, aulas com a intenção de desenvolver e aprimorar suas habilidades. Ao final do capítulo, um quadro irá mostrar qual aspecto foi resgatado de cada leitura projetual.

Figura 10. Escola em Alto de Pinheiros / Base Urbana + Pessoa Arquitetos" [School in Alto de Pinheiros / Base Urbana + Pessoa Arquitetos] 13 Out 2016. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/797184/escola-em-alto-de-pinheiros-base-urbanaplus-pessoa-arquitetos. Acesso em: 26/03/2020.

Figura 11. Pré-escola do Colégio Britânico de Cartagena / Cruz Rodriguez Arquitectura" [Preescolar Colegio Británico de Cartagena / Cruz Rodriguez Arquitectura] 16 Nov 2019.. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/928293/pre-escolado-colegio-britanico-de-cartagena-cruz-rodriguezarquitectura?ad_source=search&ad_medium=search_result_all. Acesso em: 26/03/2020.

Figura 9. Jardim de Infância Elefante Amarelo / xystudio" [Yellow Elephant Kindergarten / xystudio] 05 Mai 2016. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/786789/jardim-de-infancia-elefante-amarelo-xystudio. Acesso em: 21/09/2020.

Figura 12. "Vittra Telefonplan / Rosan Bosch" 30 de janeiro de 2012. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com/202358/vittratelefonplan-rosan-bosch. Acesso em: 14/05/2020.

Figura 13. Escola Waldorf Casa das Estrelas / Salagnac Arquitectos" [Escuela Waldorf Casa de las Estrellas / Salagnac Arquitectos] 22 Jun 2020. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/942049/ escola-waldorf-casa-das-estrelassalagnacarquitectos?ad_medium=gallery. Acesso em: 22/09/2020.


2.1. JARDIM DE INFÂNCIA ELEFANTE AMARELO – 2015, XYSTUDIOS Este jardim de infância fica localizado em rua Ostrow Mazowiecka na Polônia e tem 810,00m², e foi projetado como um edifício térreo, tendo átrio e 5 ambientes para atender 125 crianças. Este projeto tem o conceito de destacar a “árvore mágica” no centro, pois toda a escola é voltada para ela, no pátio central. Possui elementos que facilitam a passagem da área interna para a área externa, e a escala é ajustada para as crianças, nas alturas, entradas e parapeitos, onde com essa escala reduzida, elas passam a sentir que o projeto foi feito pra elas.

TOPOGRAFIA Este terreno não possui muita elevação, como por exemplo, no corte AA não possui de ganho de elevação, mas a perda é de 0,7m. Já no corte BB, é bem menor, o ganho é de 0,01m e a perda é de -0,07m.

Figura 16. Planta de implantação. Modificado pela Autora, 2020.

Figura 14. Pátio central da escola / xystudio" [Yellow Elephant Kindergarten / xystudio] 05 Mai 2016. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/786789/jardim-de-infancia-elefante-amarelo-xystudio. Acesso em: 21/09/2020.

Figura 15. Fachada da escola / xystudio" [Yellow Elephant Kindergarten / xystudio] 05 Mai 2016. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/786789/jardim-de-infancia-elefante-amarelo-xystudio. Acesso em: 21/09/2020.

Figura 17 Corte Transversal / xystudio" [Yellow Elephant Kindergarten / xystudio] 05 Mai 2016. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/786789/jardim-de-infanciaelefante-amarelo-xystudio. Acesso em: 21/09/2020.


SETORIZAÇÃO Possui um átrio central e 5 ambientes, sendo eles: Enfermaria, Salas de lazer, Salas de aula, Área administrativa e Área de recreação. LEGENDA PEDAGÓGICO ADMINISTRATIVO

Figura 20. Fachada com painéis de HPL. Modificado pela Autora, 2020.

SERVIÇOS CONVIVENCIA

LEGENDA SILICATO DE CÁLCIO E PAINEIS DE MADEIRA LAMINADA E HPL

SANITÁRIOS ÁTRIO

CIRCULAÇÃO E ACESSOS A escola tem apenas uma entrada principal que fica bem no centro. Já no seu lado esquerdo possui a entrada de veículos para um pequeno estacionamento.

Figura 18. Planta baixa térrea setorizada. Modificado pela Autora, 2020.

MATERIAIS As paredes são feitas de tijolo de silicato de cálcio, que possui um ótimo desempenho térmico, o que permite que também seja utilizado como isolamento térmico em vários ambientes, proporcionando um melhor controle das temperaturas, o telhado é plano sobre uma laje de concreto armado, e nas paredes externas possuem as os painéis de HPL e a madeira laminada

Figura 21. Planta de implantação com acessos. Modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA CIRCULAÇÃO PEDESTRES Figura 19. Escola na sua fase de construção. Modificado pela Autora, 2020.

ENTRADA PRINCIPAL

CIRCULAÇÃO VEICULOS


INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO

COBERTURA

A Polônia fica no hemisfério norte oriental, e suas fachadas principais estão voltadas para o sul na qual irão receber maior incidência solar, por isso, painéis de HPL e madeira laminada foram instalados nas fachadas. Na maior parte do ano os ventos vem da direção Oeste, e conseguem circular por todo edifício, pois possuem aberturas em ambas fachadas e aberturas superiores também. No exemplo abaixo, consegue observar os ventos entrando pelas janelas da face oeste e passando pelo pátio aberto até chegar no outro lado.

Sua cobertura é plana e feita de concreto armado tendo algumas marquises voltadas para o pátio interno, e possui em cada sala, de 2 a 3 aberturas zenitais, criando a garantia de uma iluminação natural difusa fazendo assim, com que os ambientes não se superaquecem e permaneçam iluminados. Há também um pergolado na parte da recreação que ajuda a completar a composição.

Figura 23. Sala de aula e suas aberturas zenitais. Modificado pela Autora, 2020.

Figura 22. Planta baixa térreo com orientação solar e direção dos ventos. modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA

Figura 24. Pátio central com suas marquises e pergola. Modificado pela Autora, 2020.

SOLSTÍCIO DE VERÃO 22/06

SOLSTÍCIO DE INVERNO 22/12

EQUINÓCIO DE PRIMAVERA/OUTONO 21/03 E 23/09 ORIENTAÇÃO SOLAR

DIREÇÃO DOS VENTOS - OESTE

LEGENDA ABERTURAS ZENITAIS, MARQUISES E PERGOLADO


2.2. ESCOLA EM ALTO DOS PINHEIROS - 2015, SÃO PAULO, BASE URBANA

TOPOGRAFIA

A escola em alto dos pinheiros, fica localizada em Alto dos Pinheiros na cidade de São Paulo e tem 769,00 m², e teve o itinerário de 150 dias para ser construído.. Devido a esse modo, sua habilidade de construção e logística (fases analisadas mais a frente do projeto) tiveram que ser vistas desde os primeiros estudos. Essa escola, possui tanto salas tradicionais (cadeiras enfileiradas) quanto salas de aulas mais abertas e dinâmicas. O refeitório também é moldado para as crianças de uma forma que serve de atração. Possui áreas abertas e flexíveis, onde “todos os espaços são lugares de ensino” destaca Catherine Otondo, uma das arquitetas.

Os terrenos ao lado onde ela está inserida possuem desnível mas o terreno na qual a escola está, foi totalmente nivelado, sendo ela toda em um nível só.

Figura 26. Corte transversal indicando escola no mesmo nível. Modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA PISO EM UM MESMO NÍVEL

Figura 25. Escola em Alto de Pinheiros / Base Urbana + Pessoa Arquitetos" [School in Alto de Pinheiros / Base Urbana + Pessoa Arquitetos] 13 Out 2016. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/797184/escola-em-alto-de-pinheiros-base-urbanaplus-pessoa-arquitetos. Acesso em: 26/03/2020.


SETORIZAÇÃO

MATERIAIS

Possui no térreo, um pátio onde fica o refeitório, coordenação, diretoria, um corredor de serviços, e uma sala de artes. biblioteca e áreas verdes. Já no segundo piso, as salas de aulas tradicionais de um lado, e salas dinâmicas do outro, e salas de apoio e na cobertura, uma quadra.

Os materiais predominantes são concreto e a madeira. Todos os fechamentos são feitos em placas cimentícias, a laje é pré-moldada e a madeira reveste o interior do edifício por completo. Nas fachadas, os painéis de melanina laminados (TS) e dry wall.

Figura 27. Planta baixa térrea setorizada. Modificado pela Autora, 2020.

Figura 30. Local de recreação das crianças identificando seus materiais predominantes. Modificado pela Autora, 2020.

Figura 28 Planta baixa 1 pavimento setorizada. Modificado pela Autora, 2020.

Figura 31. Refeitório e seu revestimento de madeira. Modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA Figura 29. Planta baixa térrea setorizada. Modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA PEDAGÓGICO

SERVIÇOS

ADMINISTRATIVO

SANITÁRIOS

CONVIVENCIA

CONCRETO PRÉ MOLDADO, BRISES (TS), REVESTIMENTO DE MADEIRA


CIRCULAÇÃO E ACESSOS

INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO

A escola possui duas entradas, sendo elas uma principal e uma de serviços e administração. Sua circulação horizontal é mais livre, expandida, sem muitas interrupções, e tem suas circulações verticais dispostas nas extremidades do terreno e no meio da edificação.

Alto dos Pinheiros, um bairro na cidade de São Paulo, fica localizado no hemisfério Sul, portando suas fachadas com maior incidência solar voltadas ao norte receberão brises verticais para a proteção. Na maior parte do ano, os ventos predominantes de São Paulo vem da direção norte/noroeste, e conseguem circular por todo edifício, por ter várias aberturas e espaços mais amplos, áreas mais abertas.

Figura 32. Planta baixa térrea com acessos. Modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA ENTRADA PRINCIPAL CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

ENTRADA SECUNDÁRIA CIRCULAÇÃO VERTICAL

COBERTURA Na cobertura da escola, foi pensado em uma quadra então optou-se por implantar duas lajes, sendo uma soldada na estrutura principal do edifício e isolada por uma camada de isopor, e a outra concretada de forma que não encoste nas vigas de borda, deixando ela “flutuante”. Figura 34. Planta baixa térrea com orientação solar e direção dos ventos. Modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA SOLSTÍCIO DE VERÃO 22/06 EQUINÓCIO DE PRIMAVERA/OUTONO 21/03 E 23/09 SOLSTÍCIO DE INVERNO 22/12 DIREÇÃO DOS VENTOS – NORTE/NOROESTE Figura 33. Cobertura da escola onde fica a quadra. Modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA QUADRA DE ESPORTES NA COBERTURA

ORIENTAÇÃO SOLAR


TOPOGRAFIA

2.3. COLÉGIO BRITÂNICO DE CARTAGENA – 2019, COLÔMBIA, CRUZ RODRIGUES

No seu terreno, as áreas pedagógicas e de serviços no térreo são todas planas, niveladas, logo depois desce dois níveis para a sala de máquinas e volta a subir um nível para a área de estacionamento. No corte AA não possui de ganho de elevação, mas a perda é de -0,47m. Já no corte BB, também não possui ganho, mas a perda é de -0,22m.

O Colégio fica localizada em Cartagena na cidade de Colômbia e tem 1685,00 m², se trata de um colégio infantil e foca em uma aprendizagem de ensino teórico e físico-sensorial, fazendo assim com que elas busquem ser o seu próprio responsável pelo seu conhecimento, para ser um possível autodidata. O edifício por seu empilhamento vertical, transforma cada pavimento em ambientes diferentes, sendo assim, o térreo fica os espaços técnicos, ambiente dos bebês e menores alunos. Já no primeiro e segundo pavimento estão as crianças maiores, contendo salas de aula especializadas. E no terraço, fica a área de recreação, esportes e cultural, onde o aprendizado se expande cada vez mais, devido os sentidos e brincadeiras.

AA

BB

Figura 37. Planta baixa de implantação térrea. Modificado pela Autora, 2020.

Distância: 43m Ganho/perda de elevação: 0m, -0,47m 10m

Figura 35. Pré-escola do Colégio Britânico de Cartagena / Cruz Rodriguez Arquitectura" [Preescolar Colegio Británico de Cartagena / Cruz Rodriguez Arquitectura] 16 Nov 2019.. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/928293/pre-escolado-colegio-britanico-de-cartagena-cruz-rodriguezarquitectura?ad_source=search&ad_medium=search_result_all. Acesso em: 26/03/2020.

Figura 36. Aberturas e volumes do colégio / Cruz Rodriguez Arquitectura" [Preescolar Colegio Británico de Cartagena / Cruz Rodriguez Arquitectura] 16 Nov 2019.. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/928293/pre-escola-do-colegiobritanico-de-cartagena-cruz-rodriguezarquitectura?ad_source=search&ad_medium=search_result_all. Acesso em: 26/03/2020.

Distância: 25,30m Ganho/perda de elevação: 0m, -0,22m 10m

Figura 38. Corte transversal mostrando os desníveis. Modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA DESNÍVEL


SETORIZAÇÃO Os ambientes foram separados em setores Pedagógico: salas de aula tradicionais e salas dinâmicas, área do bebê e espaço multiuso. Administrativo: escritório principal Serviços: sala médica, sala de máquinas, cozinha e cantina. Vivência: entrada principal, lobby, corredores e playground aberto/coberto.

Figura 42. Planta baixa terraço setorizada. Modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA

Figura 39. Planta baixa térreo setorizada. Modificado pela Autora, 2020.

PEDAGÓGICO

SERVIÇOS

ADMINISTRATIVO

SANITÁRIOS

CONVIVENCIA

MATERIAIS A construção é toda em concreto aparente, com elementos de concreto pré-fabricado na fachada, e brises metálicos coloridos. Possui pisos em concreto e azulejos antiderrapantes que tem uma semelhança com piso tátil.

Figura 40. Planta baixa 1 pavimento setorizada. Modificado pela Autora, 2020.

Figura 43 Janelas e brises. Modificado pela Autora, 2020.

Figura 44 Janelas e paginação de piso. Modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA ELEMENTOS DE CONCRETO, BRISES METÁLICOS, AZULEJOS ANTIDERRAPANTES Figura 41. Planta baixa 2 pavimento setorizada. Modificado pela Autora, 2020.


CIRCULAÇÃO E ACESSOS

INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO

A entrada principal, de carros e pedestres é separada e fica na fachada norte do edifício, e existe uma facilidade na entrada do edifício para ambos, devido sua ótima localização, na qual não atrapalha em nada o trânsito do local. Possui circulação vertical, com 2 escadas nas extremidades e um elevador central.

A cidade de Cartagena fica na Colômbia no Hemisfério Norte, na latitude 4°, portando foi desenhado a carta solar onde mostra a trajetória solar do solstício de inverno, equinócio de primavera e solstício de verão. A estação é seca de ventos fortes e de céu parcialmente encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 24 °C a 31 °C e raramente é inferior a 23 °C ou superior a 33 °C. E seus ventos predominantes vem da direção nordeste.

Figura 45. Planta baixa e seus acessos. Modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA ENTRADA PRINCIPAL CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

ENTRADA VEICULOS CIRCULAÇÃO VERTICAL

COBERTURA Sua cobertura é o terraço da escola, onde uma parte é aberta, tendo a quadra e jardim, e a parte coberta por uma lona tem a pista de corrida e playground das crianças. Figura 47. Planta baixa térreo com orientação solar e direção dos ventos. Fonte: modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA SOLSTÍCIO DE VERÃO 22/06 EQUINÓCIO DE PRIMAVERA/OUTONO 21/03 E 23/09 SOLSTÍCIO DE INVERNO 22/12 DIREÇÃO DOS VENTOS – NORDESTE ORIENTAÇÃO SOLAR Figura 46. Planta baixa da cobertura identificando lona. Modificado pela Autora, 2020.

LEGENDA LONA


2.4. VITTRA TELEFONPLAN – 2011, ESTOCOLMO, ROSAN BOSCH O Vittra Telefonplan, faz parte de uma organização com 30 escolas públicas, fica localizado em Estocolmo na Suécia e tem 1,900m². Essa escola não se prende as classes de aulas tradicionais e não acreditam em aulas regulares, mas procuram uma abordagem didática que cria diferentes lugares de ensino, como um local com um trabalho mais vivo e cultural, com espaços desafiadores, amplos e design personalizado. Tem espaços de relaxamento, recreação, com móveis criativos desenhados de forma que podem ter vários usos, ao invés de cadeiras possuem vários puffs, mas também existem locais mais reservados e isolados como nichos e cavernas, onde tem grandes mesas ou individuais para um trabalho mais concentrado.

Figura 50. “Parede lousa Vittra Telefonplan / Rosan Bosch" 30 de janeiro de 2012. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com/202358/vittra-telefonplanrosan-bosch. Acesso em: 14/05/2020.

Figura 48. Planta baixa térrea setorizada. Modificado pela Autora. Figura 51. “Volume que serve como divisória e bancos. Vittra Telefonplan / Rosan Bosch" 30 de janeiro de 2012. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com/202358/vittra-telefonplan-rosan-bosch. Acesso em: 14/05/2020.

LEGENDA PEDAGÓGICO

SERVIÇOS

ADMINISTRATIVO

SANITÁRIOS

CONVIVENCIA

Figura 52. “Móvel para descanso. Vittra Telefonplan / Rosan Bosch" 30 de janeiro de 2012. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com/202358/vittratelefonplan-rosan-bosch. Acesso em: 14/05/2020. Figura 49. "Vittra Telefonplan / Rosan Bosch" 30 de janeiro de 2012. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com/202358/vittra-telefonplan-rosan-bosch. Acesso em: 14/05/2020.


2.5. ESCOLA WALDORF CASA DAS ESTRELAS – 2019, COSTA RICA, SALAGNAC ARQUITECTOS A principal demanda do projeto era capturar o conceito de educação Waldorf (uma abordagem pedagógica que se baseia na filosofia da educação do filósofo Rudolf Steiner) e busca integrar o desenvolvimento intelectual, físico, sensorial e artístico dos alunos. A escola possui 1,000 m², e fica localizada em Garza, na Costa Rica, ao lado da Praia Garza. Os módulos são distribuídos separadamente onde diferencia os ambientes acadêmicos de acordo com a necessidade diferente de cada aluno. As aulas trazem atividades e sensações onde as crianças pequenas precisam vivenciar para interagir entre si e obter inspirações. Para as idades mais avançadas, o layout das salas muda e se forma mais séria, com maior distribuição dos espaços. E essas salas de aula são separados por um pátio aberto, para obter essa privacidade entre ambos. As crianças tem um grande contato com a natureza, onde ao redor de toda a construção são áreas arborizadas e locais frescos, deixando o ambiente com sensação mais calma e agradável.

Figura 56. Hora de recreação ao ar livre. Escola Waldorf Casa das Estrelas / Salagnac Arquitectos" [Escuela Waldorf Casa de las Estrellas / Salagnac Arquitectos] 22 Jun 2020. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/942049/escola-waldorf-casa-das-estrelas-salagnacarquitectos?ad_medium=gallery. Acesso em: 22/09/2020.

Figura 53. Planta baixa térrea setorizada. Modificado pela Autora.

LEGENDA PEDAGÓGICO

SERVIÇOS

ADMINISTRATIVO

SANITÁRIOS

Figura 55. Hora de recreação ao ar livre. Escola Waldorf Casa das Estrelas / Salagnac Arquitectos" [Escuela Waldorf Casa de las Estrellas / Salagnac Arquitectos] 22 Jun 2020. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/942049/escola-waldorf-casa-das-estrelas-salagnacarquitectos?ad_medium=gallery. Acesso em: 22/09/2020.

CONVIVENCIA

Figura 54. Escola Waldorf Casa das Estrelas / Salagnac Arquitectos" [Escuela Waldorf Casa de las Estrellas / Salagnac Arquitectos] 22 Jun 2020. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/942049/escola-waldorf-casa-das-estrelassalagnac-arquitectos?ad_medium=gallery. Acesso em: 22/09/2020.

Figura 57. Sala de aula. Escola Waldorf Casa das Estrelas / Salagnac Arquitectos" [Escuela Waldorf Casa de las Estrellas / Salagnac Arquitectos] 22 Jun 2020. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/942049/escola-waldorf-casa-dasestrelas-salagnac-arquitectos?ad_medium=gallery. Acesso em: 22/09/2020.


QUADRO DE APROVEITAMENTO DAS LEITURAS PROJETUAIS No quadro abaixo foi elaborado um método no qual terá a identificação de cada escola, e o que chamou mais atenção em cada uma e qual objetivo principal se tem.

LEITURA PROJETUAL

EXTERIOR

JARDIM DE INFÂNCIA ELEFANTE AMARELO

As leituras foram divididas em dois tipos: Exterior, onde os aspectos aproveitados são da parte estrutural. E Interior, onde o que se buscou de aproveitamento e a parte interna da edificação e métodos de ensino.

ASPECTO APROVEITADO

OBJETIVO PRINCIPAL

ABERTURAS ZENITAIS E PÁTIO CENTRAL

AS ABERTURAS ZENITAIS QUE AJUDAM NA EFICIENCIA ENERGÉTICA DO EDIFICIO E O PÁTIO CENTRAL QUE AJUDA NA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO SENDO UM ESPAÇO DE CONTEMPLAÇÃO.

FACHADA

SEU DESIGN DIFERENCIADO COMO SE FOSSEM “ASAS DE BORBOLETA”.

CORES E MATERIAIS

A DIVERSIDADE DAS CORES DEPENDENDO DOS AMBIENTES, A MESCLA DA MADEIRA E O COCRETO PARA GERAR UM CONTRASTE ENTRE O INFANTIL E O ACONCHEGANTE.

PROGRAMA DE NECESSIDADES

OFERECER TANTO SALAS DE AULAS TRADICIONAIS, QUANTO SALAS DE AULAS DIDÁTICAS.

ABERTURAS

MUITAS ABERTURAS SEQUENCIAS PARA UM MELHOR APROVEITAMENTO DA ILUMINAÇÃO DIRETA.

CORES E MATERIAIS

CORES VIVAS NOS BRISES E USO DE CONCRETO PRÉ-FABRICADO PARA ENVOLVER AS JANELAS E EVITAR UMA MAIOR INSOLAÇÃO.

MÉTODO DE ENSINO

NÃO SE PRENDE AS SALAS DE AULAS TRADICIONAIS, PROCURAM TER AMBIENTES AMPLOS COM UMA MELHOR ABORDAGEM DIDÁTICA.

MOBILIÁRIO

SEUS MOBILIÁRIOS FORAM DESENHADOS DE FORMA QUE CONSEGUEM TER DIFERENTES USOS.

MÉTODO DE ENSINO

UTLIZA DA FILOSOFIA WALDORF, QUE BUSCA A INTEGRAÇÃO DOS DESENVOLVIMENTOS INTELECTUAL, SENSORIAL, FÍSICO, ÁRTISTICO, E ESPIRITUAL.

CONTATO DO INTERIOR PARA O EXTERIOR

O CONTATO DIRETO DAS CRIANÇAS COM A NATUREZA FAZ ELAS SE SENTIREM MAIS LIVRES E POTECIALIZA A IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE.

ESCOLA EM ALTO DOS PINHEIROS

COLÉGIO BRITÂNICO DE CARTAGENA

INTERIOR

VITTRA TELEFONPLAN

ESCOLA WALDORF CASA DAS ESTRELAS

Quadro 1. Quadro de aproveitamento. Organizada pela Autora.



IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA



CAPÍTULO 3 – IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA 3.1. O MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO O terreno onde será inserido o projeto fica em Ribeirão Preto, município que se localiza no interior de São Paulo, na região Sudeste do Brasil. Possui sua área total de 650.916km², com 127.309km² no perímetro urbano. De acordo com o censo 2010, divulgado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a população era de 604.682 pessoas, mas houve uma estimativa até 2019 no qual cresceu mais 98.611, totalizando assim, 703.293 pessoas aproximadamente, e tendo sua densidade demográfica de 928.92hab/km².

Á área do terreno abrange o subsetor norte N-2 e N-3, no bairro Ipiranga, entre as ruas Rio Negro, Japurá, Itapicuru e Tv. Dr. Zamenhof. Após analisar os estudos dos mapas referente as escolas em Ribeirão Preto (ver mapas das páginas 25 à 30), o terreno foi escolhido em uma área carente de escolas com um tratamento mais inclusivo ou contraturnos, pois as escolas com educação especial estão localizadas na zona Sul de Ribeirão Preto. Diante disso, foi feito os levantamentos das características do bairro para a implantação do projeto, como Uso do solo, Gabarito, Hierarquia funcional, Cheios e vazios e Equipamentos urbanos,

Figura 58. Mapas de Ribeirão Preto, Zona Norte, e Bairro Ipiranga respectivamente. Modificado pela Autora, 2020.


3.2. USO DO SOLO Figura 59. Mapa da prefeitura de Ribeirão Preto identificando uso do solo. Modificado pela Autora, 2020.

R. CEL. JOSÉ PEDRO DE FARIA R. ALVARO DE LACERDA

R. RIO MARONI

R. RIO VERDE

R. JAVARI

R. RIO NEGRO

R. TUPINANMBÁ

R. RIO BONITO

R. JAPURÁ

R. AVANHANDAVA R. ITAPICURU R. RIO FORMOSO

R. TAPAJÓS

0

50

100

LEGENDA

COMERCIAL

SERVIÇOS

ÁREAS VERDES

TERRENO

RESIDENCIAL

INSTITUCIONAL

200


3.2. USO DO SOLO O mapa de uso do solo, ilustra a área nos subsetores Norte 2 e 3, no bairro Ipiranga que pega uma parte dos bairros Presidente Dutra, Vila Albertina e Jd. José Sampaio. Trata-se de um bairro mais residencial, de acordo com sua predominância, com casas tradicionais e sem possuir condomínios fechados, porém algumas casas possuem o uso misto com comércio (padaria, bares, mercadinhos, sorveterias, lanchonetes, etc). No mapa abaixo, mostro um exemplo de comércio (Fig. 61, Supermercado Fratucci), prestação de serviços (Fig. 62, Tv Ribeirão) e institucional (Fig. 63, Escola SESI) que estão localizadas mais próximos ao terreno.

Figura 61. Supermercado Fratucci. Fonte: Google Street View, 2020

Terreno

Figura 62. Tv Ribeirão. Fonte: Google Street View, 2020

Figura 63. Escola SESI. Fonte: Google Street View, 2020.

0

100

200

Figura 60. Mapa da prefeitura de Ribeirão Preto, modificado pela Autora, 2020.


3.3. GABARITO Figura 64. Mapa da prefeitura de Ribeirão Preto identificando gabarito. Modificado pela Autora, 2020.

R. CEL. JOSÉ PEDRO DE FARIA R. ALVARO DE LACERDA

R. RIO MARONI

R. RIO VERDE

R. JAVARI

R. RIO NEGRO

R. TUPINANMBÁ

R. RIO BONITO

R. JAPURÁ

R. AVANHANDAVA R. ITAPICURU R. RIO FORMOSO

R. TAPAJÓS

0

50

LEGENDA 1 A 2 PAVIMENTOS TERRENO

3 A 4 PAVIMENTOS

MAIS QUE 5 PAVIMENTOS

100

200


3.3. GABARITO Neste mapa de gabarito, foi analisada a área em questão com a justificativa de realizar o projeto próximo há algumas escolas tradicionais, e que teriam a carência de uma escola com ensino inclusivo. Diante disso, a área é predominantemente residencial, com diversas edificações térreas, e alguns sobrados (Fig. 66). No setor Norte e Oeste do mapa, se encontram condomínios residenciais de 3 a 4 pavimentos (Fig. 67). E apenas 3 edificações com mais de 5 pavimentos existem na área, no mapa abaixo identifico a Tv Ribeirão (Fig. 68). Figura 66. Casa sobrado e casa térrea. Fonte: Google Street View, 2020

Figura 67. Condomínio de quatro pavimentos. Fonte: Google Street View, 2020

Figura 68. Tv Ribeirão. Fonte: Google Street View, 2020.

0

100

200

Figura 65. Mapa da prefeitura de Ribeirão Preto, modificado pela Autora, 2020.


3.4. HIERARQUIA FUNCIONAL Figura 69. Mapa da prefeitura de Ribeirão Preto identificando a hierarquia funcional. Modificado pela Autora, 2020.

R. CEL. JOSÉ PEDRO DE FARIA R. ALVARO DE LACERDA

R. RIO MARONI

R. RIO VERDE

R. JAVARI

R. RIO NEGRO

R. TUPINANMBÁ

R. RIO BONITO

R. JAPURÁ

R. AVANHANDAVA R. ITAPICURU R. RIO FORMOSO

R. TAPAJÓS

0

50

100

LEGENDA VIA ARTERIAL TERRENO

VIA COLETORA

VIA LOCAL

PONTOS DE ÔNIBUS

200


3.4. HIERARQUIA FUNCIONAL Na análise sobre hierarquia viária, estão demarcadas as principais vias de acesso e com maior fluxo, que estão na cor vermelha no mapa, e são as vias arteriais: a Rua Rio Maroni e Rua Tapajós. (Fig. 71). Já as ruas que ajudam a distribuir melhor o trânsito e melhorar o fluxo no bairro, que são as coletoras na cor laranja, tem apenas a Rua Javari (Fig. 72). Porém, as vias que mais predominam são as locais (Fig. 73), da cor amarela, por se tratar de um bairro mais residencial, essas vias são as mais privativas e algumas são pequenas travessas. Também estão demarcados no local os pontos de ônibus, que são importantes serem localizados perto do terreno para os estudantes que dependem do transporte público.

Figura 71. Via arterial rua Tapalós e Rio maroni. Fonte: Google Street View, 2020

Figura 72. Via coletora rua Javari. Fonte: Google Street View, 2020

Figura 73. Via local rua Itamaracá. Fonte: Google Street View, 2020.

0

100

200

Figura 70. Mapa da prefeitura de Ribeirão Preto, modificado pela Autora, 2020.


3.5. CHEIOS E VAZIOS Figura 74. Mapa da prefeitura de Ribeirão Preto identificando os cheios e vazios. Modificado pela Autora, 2020.

R. CEL. JOSÉ PEDRO DE FARIA R. ALVARO DE LACERDA

R. RIO MARONI

R. RIO VERDE

R. JAVARI

R. RIO NEGRO

R. TUPINANMBÁ

R. RIO BONITO

R. JAPURÁ

R. AVANHANDAVA R. ITAPICURU R. RIO FORMOSO

R. TAPAJÓS

LEGENDA CHEIOS

VAZIOS

TERRENO

0

50

100

200


3.5. CHEIOS E VAZIOS No mapa de cheios e vazios observamos como as edificações ocupam o lugar nas quadras, e seus lugares vazios, abandonados, subutilizados, construções sem uso, etc. Assim, analisamos que as áreas próximas ao terreno possuem maior adensamento, onde conforme vai indo para as extremidades essas ocupações vão se diminuindo pois o crescimento dessa região ainda está sendo realizado, com condomínios residenciais de até 4 pavimentos.

Figura 76. Terrenos abandonados. Fonte: Google Street View, 2020.

Figura 77. Terreno sem uso atrás de condomínio. Fonte: Google Street View, 2020.

Figura 78. Terreno sem uso. Fonte: Google Street View, 2020.

0

100

200

Figura 75 Mapa da prefeitura de Ribeirão Preto, modificado pela Autora, 2020.


3.6. EQUIPAMENTOS URBANOS Figura 79. Mapa da prefeitura de Ribeirão Preto identificando os cheios e vazios. Modificado pela Autora, 2020.

R. CEL. JOSÉ PEDRO DE FARIA

R. ALVARO DE LACERDA

R. RIO MARONI

R. RIO VERDE

R. JAVARI

R. RIO NEGRO

R. TUPINANMBÁ

R. RIO BONITO

R. JAPURÁ

R. AVANHANDAVA R. ITAPICURU R. RIO FORMOSO

R. TAPAJÓS

0

LEGENDA RELIGIÃO

EDUCAÇÃO

LAZER

TERRENO

50

100

200


3.6. EQUIPAMENTOS URBANOS No mapa abaixo, mais próximo a área de intervenção foram locados os equipamentos urbanos, identificamos os bens públicos e privados destinados a prestação de serviços necessários ao funcionamento da cidade. E ao analisar a região próxima ao terreno de intervenção, notamos grande quantidade de equipamentos religiosos como: Igreja Unida, Igreja Manancial dos Milagres de Deus, Igreja Evangélica Cristã Primitiva, Congregação Cristã no Brasil e Igreja Pentecostal. Alguns equipamentos de educação, como: Casa das Mangueiras e SESI e alguns de lazer, como praças, parques.

Figura 81. Igreja Congregação Cristã do Brasil. Fonte: Google Street View, 2020.

Figura 82. Casa das mangueiras. Fonte: Google Street View, 2020.

Figura 83. Praça. Fonte: Google Street View, 2020.

0

100

200

Figura 80. Mapa da prefeitura de Ribeirão Preto, modificado pela Autora, 2020.


3.7. TERRENO O terreno localiza-se no bairro Ipiranga em Ribeirão Preto, entre as ruas Itapirucu, Rio Negro, Japurá, e travessa Dr. Zamenhof sendo todas vias locais, aproximadamente no nº 1493. Seu entorno imediato é apenas residencial, com casas térreas ou de 2 pavimentos. Passam 3 curvas de nível no interior do terreno, sendo elas 542, 543 e 544.

Por estarmos no Hemisfério Sul, sua fachada norte receberá maior insolação durante maior parte do ano, e sua fachada oeste será a mais afetada pela maior exposição ao sol durante o período vespertino, por isso precisarão de uma maior atenção. Os ventos predominantes do local vêm da direção sudeste.

Figura 84. Mapa da prefeitura de Ribeirão Preto. Modificado pela Autora, 2020.

0

LEGENDA SOLSTÍCIO DE VERÃO 22/06

SOLSTÍCIO DE INVERNO 22/12 ORIENTAÇÃO SOLAR

EQUINÓCIO DE PRIMAVERA/OUTONO 21/03 E 23/09 DIREÇÃO DOS VENTOS – SUDESTE

50

100


3.8. TERRENO O terreno possui a área total de 3.955m² fica localizado entre a Rua Rio Negro e a Travessa Dr. Zamenhof,. Ele possui nas suas laterais algumas árvores de pequeno e médio porte que fazem sombras nas casas ao redor, e são cuidadas pelos moradores do entorno. Seu terreno tem 3 curvas de nível e não está totalmente preservado, possui algumas partes com vegetação baixa, outras partes apenas na terra, e alguns moradores ou visitantes, depositam seus lixos e entulhos no local, ou estacionam veículos inapropriadamente.

Figura 86. Terreno. Fonte: Google Street View, 2020.

Figura 87. Vista aérea demarcada em azul. Modificado pela autora, 2020.

Figura 88. Terreno. Fonte: Google Street View, 2020.

Figura 85. Mapa da prefeitura de Ribeirão Preto. Modificado pela Autora, 2020.



ESTUDOS PRELIMINARES



CAPÍTULO 4 – ESTUDOS PRELIMINARES 4.1. CONCEITO As experiências vividas no ambiente escolar tem tamanha colaboração no desenvolvimento das crianças e adolescentes, podendo aperfeiçoar o modo como vão se relacionar com as pessoas e o mundo. E pensando em um jeito de melhorar esse desenvolvimento e promover uma maior integração, o conceito é criar um ambiente que haja essa interação social entre o público infantil, dando espaço também para a inclusão e um maior suporte para crianças com deficiência intelectual.


4.2. PARTIDO A proposta tem como partido arquitetônico uma implantação de um edifício escolar térreo que tenha objetivo de integrar os espaços. Então diante disso, foram pensados elementos que ajudem a integrar. Primeiro os eixos de passagem coloridos que ajudam as crianças a compreenderem melhor os caminhos. As formas diagonais se repetem tanto nas formas da pintura no chão, quanto na fachada, nas aberturas e no formato da caixa d’água.

Possui conexões entre as oficinas de aprendizagem por uma porta de vidro de correr entre elas e aberturas que são direcionadas para o pátio e áreas de contemplação, refeição, recreação. Além das cores externas, optou-se por trazer cores vivas nos mobiliários também, e por fim, existe grandes áreas de vegetação que faz com que as crianças desde cedo tenham contato direto com a natureza, nos espaços de árvores frutíferas (jardim de frutas).

Figura 89. Fachada principal Organizado pela autora, 2020.

Figura 95. Caminhos setorizados. Organizado pela autora, 2020.

Figura 90. Jardim de frutas. Organizado pela autora, 2020.

Figura 94. Formas da fachada. Organizado pela autora, 2020.

Figura 91. Ludoteca. Organizado pela autora, 2020.

Figura 93. Oficina de jogos . Organizado pela autora, 2020. Figura 92. Janelas. Organizado pela autora, 2020.


4.3. PROGRAMA DE NECESSIDADES O programa de necessidades foi criado de acordo com alguns itens das referências projetuais e a organização dos setores foi pensada em atender cerca de 140 crianças de quatro à dez anos de idade, e os setores abordados são: ADMINISTRATIVO, PEDAGÓGICO, SERVIÇOS E CONVIVÊNCIA. A tabela a seguir mostra a divisão de cada ambiente.

SETOR ADMINISTRATIVO

SETOR

No setor administrativo, se concentra mais as áreas voltadas para o corpo docente da escola e em cada setor tem seus próprios banheiros, para poder atender cada setor separadamente.

AMBIENTE

INTERNO (I) EXTERNO (E)

DESCRIÇÃO

MOBILIÁRIO

QNTD.

Nº DE OCUP.

ÁREA M²

TOTAL

ALMOXARIFADO

I

Ambiente destinado para conservação e estocagem de materiais.

Prateleiras, estantes e armários.

1

-

9,90 m²

9,90 m²

COPA

I

Ambiente destinado para as refeições e descanso dos funcionários.

Pia, armários, geladeira, micro-ondas, mesa e balcão.

1

-

14,00 m³

14,00 m³

DIRETORIA

I

Ambiente destinado ao diretor escolar.

Mesa, cadeiras, armários, computador.

1

-

18,75 m²

18,75 m²

RECEPÇÃO

I

Ambiente destinado para recepcionar pais e alunos..

Balcão de atendimento, televisor, computadores, bebedouro.

1

-

24,10 m²

24,10 m²

SECRETARIA

I

Ambiente destinado para guardar e arquivar documentos.

Mesas, cadeiras, armários, computadores.

1

-

14,61 m²

14,61 m²

SALA DOS PROFESSORES

I

Ambiente destinado aos professores.

Mesa, cadeiras, armários.

1

-

17,75 m²

17,75 m²

SANITÁRIOS

I

Banheiro do setor administrativo.

Vasos sanitários, lavatórios.

2

-

12,40 m²

24,80 m²

SANITÁRIOS PCD

I

Banheiro acessível do setor administrativo.

Vaso sanitário, lavatório, barras de apoio.

2

-

7,30 m²

14,60 m²

TOTAL = 138,51m² Tabela 2. Setor Administrativo. Organizada pela Autora.


PROGRAMA DE NECESSIDADES - SETOR SERVIÇO No setor de serviços, se destina para área de serviços da escola e apoio aos alunos.

SETOR SERVIÇO

SETOR

AMBIENTE

INTERNO (I) EXTERNO (E)

DESCRIÇÃO

MOBILIÁRIO

QNTD.

Nº DE OCUP.

ÁREA M²

TOTAL

APOIO

I

Ambiente destinado para o pessoal do apoio escolar.

Mesas, cadeiras, armários.

1

-

19,90 m²

19,90 m²

ÁREA DE SERVIÇO

I

Ambiente destinado para lavanderia e descanso dos funcionários.

Armários, cadeiras, prateleiras, tanques, máquina de lavar.

1

-

15,45 m²

15,45 m²

COZINHA

I

Ambiente destinado para o preparo dos alimentos.

Geladeira, fogão industrial, pias, bancada, exaustor.

1

-

39,70 m²

39,70 m²

I

Ambiente destinado para estocagem de alimentos.

Refrigerador, armários.

1

-

13,70 m²

13,70 m²

DEPÓSITO MATERIAL DE LIMPEZA

I

Ambiente destinado para guardar materiais de limpeza.

Armários, tanque, prateleiras.

1

-

8,90 m²

8,90 m²

ENFERMARIA

I

Ambiente destinado ao atendimento básico de saúde.

Maca, cadeiras, mesa, armários.

1

-

30,50 m²

30,50 m²

VESTIÁRIO

I

Banheiro do setor serviços

Vasos sanitários, lavatórios e chuveiros.

2

-

18,20 m²

36,40 m²

DESPENSA

TOTAL = 163,94 m²

Tabela 3. Setor Serviço. Organizada pela Autora.


PROGRAMA DE NECESSIDADES - SETOR CONVIVÊNCIA Este setor é destinado para áreas de recreação, descanso e diversão dos alunos, e também tem a sala de espera dos pais, que tem visão para o pátio onde ficam as crianças.

SETOR CONVIVÊNCIA

SETOR

AMBIENTE

INTERNO (I) EXTERNO (E)

DESCRIÇÃO

MOBILIÁRIO

QNTD.

Nº DE OCUP.

ÁREA M²

TOTAL

ÁREA DE REFEIÇÃO AO AR LIVRE.

E

Ambiente destinado para refeição das crianças.

Mesa, cadeiras.

1

-

95,76 m?

95,76 m?

BIBLIOTECA

I

Ambiente destinado para a leitura e estudo.

Estante de livros, mesas, cadeiras, computadores.

1

-

56,92 m²

56,92 m²

I

Ambiente destinado para a retirada dos alimentos.

Balcão de atendimento, prateleira e refrigerador.

1

-

18,50 m²

18,50 m²

LUDOTECA

I

Ambiente destinado para jogos e brincadeiras.

Colchonetes, brinquedos, estantes, mesas, cadeiras.

1

-

56,92 m²

56,92 m²

PÁTIO COBERTO

E

Ambiente destinado para recreação das crianças.

Bancos, bebedouros e lixeiras.

1

-

252,30 m²

252,30 m²

I

Ambiente destinado para recreação das crianças.

Colchonetes, brinquedos, estantes, mesas, cadeiras..

2

-

47,90 m²

95,80 m²

REFEITÓRIO

I

Ambiente destinado para a refeição das crianças.

Mesas, cadeiras, lixeira.

1

-

53,40 m²

53,40 m²

SALA DE ESPERA DOS PAIS

I

Ambiente destinado para a espera dos pais e responsáveis.

Poltronas de espera, televisão.

1

-

13,50 m²

13,50 m²

SANITÁRIOS

E

Banheiro do setor convivência.

Vasos sanitários infantis, lavatórios.

2

-

12,00 m²

24,00 m²

CANTINA

PLAYGROUND

TOTAL = 667,10 m²

Tabela 4. Setor Convivência. Organizada pela Autora.


PROGRAMA DE NECESSIDADES - SETOR PEDAGÓGICO Segundo o Ministério da Educação e Cultura – MEC, o número de professores deve ser de acordo com a quantidade de alunos por sala de aula, sendo assim, na Educação Infantil, (Pré escola) conforme o Parecer CEED nº 398/2005, item 5, Faixa etária a partir dos quatro anos, são 20 crianças por professor.

SETOR PEDAGÓGICO

SETOR

Já no Ensino Fundamental 1, o Parecer CEED n° 1.400/2002, subitem 5.1, diz que do 1° ano, até 25 alunos, do 2° ao 4° ano até 30 alunos e 5° ano em diante, até 35 alunos por professor.

AMBIENTE

INTERNO (I) EXTERNO (E)

DESCRIÇÃO

MOBILIÁRIO

QNT D.

Nº DE OCUP.

ÁREA M²

TOTAL

OFICINA DE CULINÁRIA

I

Ambiente destinado para oulas de culinária.

Mesas, pia, cadeiras, armários e geladeira.

1

20

44,80 m²

44,80 m²

I

Ambiente destinado para aulas de marcenaria, desenvolvimento e autonomia.

Estante de livros, mesas, cadeiras, computadores.

1

20

28,50 m²

28,50 m²

OFICINA DE CULTURA E ARTES

I

Ambiente destinado para aulas de artes, pinturas, costuras.

Mesas, cadeiras, nichos, armários.

1

20

42,30 m²

42,30 m²

OFICINA DE CULTURA E ARTES

I

Ambiente destinado para aulas de artes, pinturas, costuras.

Mesas, cadeiras, nichos, armários.

1

20

28,80 m²

28,80 m²

OFICINA DE JOGOS

I

Ambiente destinado para jogos de mesa, tabuleiros.

Cadeiras, mesas, brinquedos, nichos.

1

20

34,90 m²

34,90 m²

OFICINA DE JOGOS

I

Ambiente destinado para jogos de mesa, tabuleiros.

Cadeiras, mesas, brinquedos, nichos.

1

20

27,67 m²

27,67 m²

OFICINA DE TEATRO

I

Ambiente destinado para aulas de estimulação do auto conhecimento e interação.

Mesas, cadeiras, puffs, palco de teatro de fantoches.

1

20

42,30 m²

42,30 m²

OFICINA DE TEATRO

I

Ambiente destinado para aulas de estimulação do auto conhecimento e interação.

Mesas, cadeiras, puffs, palco de teatro de fantoches.

1

20

27,67 m²

27,67 m²

SALA MULTIUSO

I

Ambiente destinado para aulas de experimentos.

Mesas, cadeiras, pia, armários e prateleiras.

1

20

35,00 m²

35,00 m²

SALA DE TERAPIA

I

Ambiente destinado para cuidados especiais.

Mesa, cadeira, sofá.

1

-

21,10 m²

21,10 m²

SANITÁRIO

I

Banheiro do setor pedagógico.

Vasos sanitários infantis, lavatórios

2

-

24,00 m²

48,00 m²

SANITÁRIO PCD.

I

Banheiro acessível do setor pedagógico.

Vaso sanitário infantil, lavatório, barras de apoio.

2

-

3,40 m²

6,80 m²

OFICINA ESPAÇO

MAKER

TOTAL = 387,84 m² Tabela 5. Setor Pedagógico. Organizada pela Autora.


4.4. ORGANOGRAMA DESENVOLVIMENTO A partir do programa de necessidades, foi elaborado o organograma e fluxograma. O organograma se baseia em uma representação gráfica que resume a estrutura organizacional de um local, a distribuição das atividades e como os ambientes se relacionam, de forma direta ou indireta.

ADMINISTRATIVO 138,51m²

PEDAGÓGICO 248,80m² CONVIVÊNCIA

SERVIÇOS 163,94m²

667,10m² PEDAGÓGICO 139,04m²

Legenda ENTRADA ALUNOS ENTRADAS FUNCIONÁRIOS SETOR PEDAGÓGICO SETOR CONVIVÊNCIA SETOR DE SERVIÇOS SETOR DE ADMINISTRATIVO


ORGANOGRAMA EXPANDIDO

Legenda ENTRADA PRINCIPAL ENTRADAS SECUNDÁRIAS SETOR PEDAGÓGICO SETOR CONVIVÊNCIA SETOR DE SERVIÇOS SETOR DE ADMINISTRATIVO


4.5. FLUXOGRAMA

Legenda ENTRADA PRINCIPAL ENTRADA SERVIÇO SETOR PEDAGÓGICO SETOR ADMINISTRATIVO

FLUXO DE CRIANÇAS

SETOR DE SERVIÇOS

FLUXO DOS FUNCIONÁRIOS

SETOR DE CONVIVÊNCIA

FLUXO MISTO


4. 6. PLANO DE MASSAS DESENVOLVIMENTO O primeiro plano de massas foi pensado em deixar toda construção organizada de forma linear, e com 1 setor pedagógico em um pavimento acima.

O segundo plano de massas foi pensado em deixar toda construção no térreo e separar os ambientes, de forma que o pedagógico formasse a forma “L”.

Legenda

Pedagógico Administrativo Serviços Vivência

Orientação solar

Ruídos

Ventos

Figura 96. Recorte do mapa da Prefeitura de Ribeirão Preto inserido o plano de massas do projeto. Modificado pela autora, 2020.

0

50

100

Figura 97. Recorte do mapa da Prefeitura de Ribeirão Preto inserido o plano de massas do projeto. Modificado pela autora, 2020.

0

50

100


4. 6. PLANO DE MASSAS DESENVOLVIMENTO O terceiro plano de massas foi pensado em todos os ambientes ficarem com um corredor central e um rasgo na cobertura onde os corredores se localizam.

O quarto plano de massas foi feito à mão e foi pensado em manter o setor pedagógico em formato “L”, deixando assim um eixo de passagem horizontal e dois eixos verticais, formando uma grelha na divisão dos setores e criando eixos de visão e espaços verdes e espaços de descanso, recreação.

Legenda

Pedagógico Administrativo Serviços Vivência

Orientação solar

Ruídos

Ventos

Figura 98. Recorte do mapa da Prefeitura de Ribeirão Preto inserido o plano de massas do projeto. Modificado pela autora, 2020.

0

50

100

Figura 99. Recorte do mapa da Prefeitura de Ribeirão Preto desenhado à mão o plano de massas do projeto. Modificado pela autora, 2020.


4.7. ESTUDOS VOLUMÉTRICOS DESENVOLVIMENTO A partir dos planos de massas, os estudos volumétricos foram ganhando suas primeiras formas e sendo distribuídos pelo terreno.

1º ESTUDO EM DESENVOLVIMENTO:

Figura 100. Primeiro estudo volumétrico. Organizado pela autora, 2020.

3º ESTUDO EM DESENVOLVIMENTO:

Figura 102. Terceiro estudo volumétrico. Organizado pela autora, 2020.

2º ESTUDO EM DESENVOLVIMENTO:

Figura 101. Segundo estudo volumétrico. Organizado pela autora, 2020.

Figura 103. Quarto estudo volumétrico. Organizado pela autora, 2020.


ESTUDOS VOLUMÉTRICOS DESENVOLVIMENTO Na maquete física volumétrica, foram testados algumas formas de marquises, coberturas e espaços verdes de contemplação. 1º ESTUDO EM DESENVOLVIMENTO:

Figura 104. Maquete de estudo volumétrico em terceira dimensão, escala 1/500. Organizado pela autora, 2020.

3º ESTUDO EM DESENVOLVIMENTO:

Figura 105. Maquete de estudo volumétrico em terceira dimensão, escala 1/500. Organizado pela autora, 2020.

2º ESTUDO EM DESENVOLVIMENTO:

Figura 106. Maquete de estudo volumétrico em terceira dimensão, escala 1/500. Organizado pela autora, 2020.

4º ESTUDO E FINAL:

Figura 107. Maquete de estudo volumétrico em terceira dimensão, escala 1/500. Organizado pela autora, 2020.



O PROJETO



CAPĂ?TULO 5 – O PROJETO 5.1. ESTUDO DO PROJETO E DIAGRAMA O projeto se baseia em 7 blocos lineares que estĂŁo dentro de uma quadra que possui 3,995m² entre as ruas JapurĂĄ, Rio Negro, Itapicuru e Travessa Dr. Zamenhof em RibeirĂŁo Preto. A proposta foi implantar um Contraturno Escolar Inclusivo, que atenda atĂŠ 140 crianças de 4 Ă 10 anos de idade.

Seu partido arquitetĂ´nico parte da ideia de uma escola tĂŠrrea, com seus eixos de passagens sendo caminhos setorizados, suas formas diagonais na fachada que lembram uma “asa de borboletaâ€?, o seu contato direto com a natureza, suas coberturas que entram iluminação e ventilação e cores fortes que servem como atrativos e chamam atenção das crianças em todos os cantos.

COBERTURAS EDIFICAÇÕES PAGINAĂ‡ĂƒO Ă REAS VERDES

2

1

6

5

7

4

CALÇADA

3 Figura 109. Volumetria. Organizado pela autora, 2020. Figura 108. Diagrama expandido da escola. Organizado pela autora, 2020.

TABELA DE Ă?NDICES URBANĂ?STICOS -

LEI

RECUOS (m)

MODALIDADE DA CONSTRUĂ‡ĂƒO

ZONAS DE USO

TAXA DE OCUPAĂ‡ĂƒO

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO

FRENTE

NĂƒO RESIDENCIAL

ZUP – ZONA DE URBANIZAĂ‡ĂƒO PREFERENCIAL

80% 3,196 m²

5x Ă REA DO TERRENO

5

đ??ť 6

NĂƒO RESIDENCIAL

ZUP – ZONA DE URBANIZAĂ‡ĂƒO PREFERENCIAL

5

đ??ť 6

LETERAIS

FUNDO ≼ 2

Ă REA PERMEĂ VEL

Ă REA DO TERRENO

15% 599,25 m² 3,995 m²

ADOTADO

Tabela 6. Ă?ndices UrbanĂ­sticos. Organizado pela autora, 2020.

47% 1,903 m²

1,100 m²

≼ 2

17,32% 692,18


5.2. ZONEAMENTO E SETORIZAÇÃO

Legenda

Os 7 blocos estão dispostos em setores de Administração, Serviços, Convivência e Pedagógico. Possui entradas em 3 faces do terreno, sendo a da rua Japurá sua principal, e as demais são secundárias. A circulação colorida no meio do terreno tem seu objetivo de cada cor levar para um setor, sendo a cor laranja que leva para as áreas de serviço, a cor verde leva para as áreas de administração, a rosa leva para as oficinas de aprendizagem e o azul para as áreas de convivência.

1

3

SETOR PEDAGÓGICO SETOR CONVIVÊNCIA SETOR DE SERVIÇOS

SETOR DE ADMINISTRATIVO ENTRADAS ACESSO AOS AMBIENTES

2

5

6

7

4

Figura 110. Planta baixa de implantação com térreo. Organizado pela autora, 2020.

0

20

50


O 1º e 2º bloco são mais restritos, sendo o primeiro bloco reservado para área de serviços (vestiários e banheiros) e banheiros do administrativo, e o segundo bloco sendo mais administrativo (recepção, secretaria, diretoria, copa, sala dos professores, almoxarifado, e sala de espera). SETOR DE SERVIÇOS

SETOR ADMINISTRATIVO

1. Vestiário feminino 2. Vestiário masculino 3. Depósito de material de limpeza 4. Área de serviço

1. PCD feminino 2. Banheiro feminino 3. Banheiro masculino 4. PCD masculino 5. Copa 6. Sala dos professores 7. Secretaria 8. Diretoria 9. Recepção 10. Almoxarifado 11. Sala de espera

1

Figura 111. Planta baixa de implantação com térreo. Organizado pela autora, 2020.

2 1 1

5

7 9

2 2

3

3

6

4 4

Figura 112. Planta baixa setor serviço e administrativo. Organizado pela autora, 2020.

8

10

11


O 3º bloco também é misto, sendo setor de serviço (enfermaria, apoio, despensa) e tem o setor de convivência, que é a cozinha, refeitório e cantina dos alunos. Na parte externa do refeitório, possui um deck de madeira com cobertura independente onde as crianças podem optar por fazer refeição ao ar livre também. Figura 113. Planta baixa de implantação com térreo. Organizado pela autora, 2020.

1

SETOR DE SERVIÇOS

SETOR CONVIVÊNCIA

1. Apoio 2. Despensa 3. Enfermaria

1. Cozinha 2. Cantina 3. Refeitório 4. Área de refeição ao ar livre

2 1

2

3 3

Figura 114. Planta baixa setor serviço e convivência Organizado pela autora, 2020.

4


No 4º bloco, ele é reservado apenas para convivência onde ficam os banheiros que atendem quem está na área de refeição ao ar livre ou no pátio, a biblioteca, ludoteca, e o playground 1 e 2.

SETOR CONVICÊNCIA Figura 115. Planta baixa de implantação com térreo. Organizado pela autora, 2020.

1. Banheiro feminino 2. Banheiro masculino 3. Biblioteca 4. Ludoteca 5. Playground 1 6. Playground 2

1 5 2

3

Figura 116. Planta baixa setor convivência Organizado pela autora, 2020.

4

6


Figura 117. Planta baixa de implantação com térreo. Organizado pela autora, 2020.

E por fim, no 5º, 6º e 7º bloco, estão dispostos o setor pedagógico. O 5º bloco fica voltado para oficina de cultura e artes, oficina de jogos, oficina de teatro, sala multiuso e sala de terapia. Possui circulação entre as oficinas de aprendizagem, gerando assim uma interação maior com os alunos, podendo ter atividades em conjunto, ou apenas a visualização através das portas de vidro. SETOR PEDAGÓGICO 1. Oficina de cultura e artes 2. Oficina de jogos 3. Oficina de teatro 4. Sala multiuso 5. Sala de terapia

3 1

5 2

Figura 118. Planta baixa setor pedagógico. Organizado pela autora, 2020.

4


O 6º bloco, está a oficina de culinária, o PCD e banheiro feminino. SETOR PEDAGÓGICO 1. Oficina de culinária 2. PCD feminino 3. Banheiro feminino Figura 119. Planta baixa de implantação com térreo. Organizado pela autora, 2020.

1

2 3

Figura 120. Planta baixa setor pedagógico. Organizado pela autora, 2020.


No 7º e último bloco, estão o PCD e banheiro masculino, as oficinas de jogos, cultura e artes, teatro, e oficina espaço maker (onde os alunos podem realizar atividades de marcenaria, ajuda a criar novas ideias, e permite criar um maior desenvolvimento da criatividade, autonomia e empatia). Todas essas oficinas também tem passagem entre elas, e também tem passagem para a área externa, onde possuem bancos para descanso, e um jardim. Figura 121. Planta baixa de implantação com térreo. Organizado pela autora, 2020.

SETOR PEDAGÓGICO 1. PCD masculino 2. Banheiro masculino 3. Oficina de jogos 4. Oficina de teatro 5. Oficina de cultura e artes 6. Oficina espaço maker

2 1

3

5

Figura 122. Planta baixa setor pedagógico. Organizado pela autora, 2020.

4

6


Figura 123. Ludoteca Organizado pela autora, 2020.

Figura 124. Sala cultura e artes, que da passagem para sala de jogos e para sala de teatro. Organizado pela autora, 2020.


5.3. MATERIALIDADE Os materiais escolhidos para a composição desta escola, foram pensados em ter harmonia com seus detalhes únicos e marcantes, através das suas formas e cores. O material predominante é o concreto aparente em toda a escola, mas em alguns lugares (o avanço das janelas, o chão do pátio e os caminhos), o concreto foi pintado de acordo com a setorização dela, sendo onde as janelas e os caminhos são da cor laranja levam para a área de serviços, as janelas e caminhos da cor verde levam para a área administrativa, as janelas e caminhos da cor rosa levam para a área pedagógica, e por fim as janelas e caminhos da cor azul levam para a área de convivência.

As portas e janelas são de vidro, deixando os ambientes mais amplos e iluminados, dando aspecto de ligação entre os ambientes, e dando também uma visão para as áreas verdes. Possui também a madeira, localizada na parte externa do refeitório, formando um deck no qual as crianças podem escolher comer ao lado de fora do refeitório, ao ar livre.

Figura 126. Área de refeição ao ar livre, fora do refeitório. Organizado pela autora, 2020.

Figura 125. Caminhos setorizados Organizado pela autora, 2020.


Figura 127. Entrada principal do contraturno Aprendizado para Todos. Organizado pela autora, 2020.


5.4. ESTRUTURAS A composição estrutural utilizada foram paredes de alvenaria e laje de 0,15cm, os pilares das coberturas independentes do pátio são de estrutura metálica revestida de concreto, e o pergolado que protege toda a passagem interna entre os blocos são de estruturas metálicas na cor branca que estão engastadas nas vigas das paredes.

Já nos banheiros e vestiários, as divisórias que são compostas por painéis em laminado melamínico estrutural TS que tem grande durabilidade, com perfis de alumínio e conjunto de acessórios de fixação e ferragens. O seu sistema é versátil e de rápida montagem. Em um dos blocos no qual as janelas estão voltadas para o pergolado metálico, sheds de ventilação foram colocados para obter uma melhor troca de ar.

Figura 129. Corte longitudinal AA. Organizado pela autora, 2020.

LEGENDA LAJE PERGOLADO METÁLICO ENGASTADO DIVISÓRIA DE BANHEIRO TS SHED DE VENTILAÇÃO

PILAR METÁLICO REVESTIDO DE CONCRETO (CAPTA ÁGUA DE CHUVA)

10

0

Figura 128. Corte transversal CC. Organizado pela autora, 2020.

0

10

20

50


Figura 130. Corte longitudinal BB. Organizado pela autora, 2020.

0

10

50

Figura 131. Corte longitudinal BB. Organizado pela autora, 2020.

0

10

20

Figura 132. Corte longitudinal BB. Organizado pela autora, 2020.

0

10

20

LEGENDA LAJE PERGOLADO METÁLICO ENGASTADO DIVISÓRIA DE BANHEIRO TS SHED DE VENTILAÇÃO PILAR METÁLICO REVESTIDO DE CONCRETO (CAPTA ÁGUA DE CHUVA)


Todas aberturas foram pensadas para garantir uma vista agradável tanto para as crianças quanto para os funcionários, e possibilitando a interação com a outra área. A maioria delas é voltada para vistas verdes, para a área de recreação, ou o jardim de... frutas. No setor pedagógico, possuem portas de vidro entre as salas para que possam ter a visão e passagem de uma sala para a outra, ou para atividades conjuntas.

5.5. ABERTURAS Nas aberturas foi pensado usar vidro, em todas as janelas e nas portas de correr. Dentro das aberturas, possuem janelas pivotantes, que variam de 2 á 8 folhas. As aberturas que são voltadas para a parte de fora das escola, tem seu formato imitando o movimento da fachada, no qual um lado é mais alto que o outro, na diagonal. E nas aberturas voltadas para dentro sua forma é mais tradicional, sendo retangular. Para criar um design diferente, com cores de cada setor e ajudar na insolação direta, houve um avanço de 0,50cm da moldura das aberturas voltadas para fora, e nas aberturas voltadas para dentro o avanço é de 0,15cm.

04

03

Figura 133. Planta baixa de implantação com térreo. Organizado pela autora, 2020.

Figura 134. Fachada 03. Organizado pela autora, 2020.

Figura 135. Fachada 04. Organizado pela autora, 2020.

0

0

10

10

20

20


01

02 Figura 136. Planta baixa de implantação com térreo. Organizado pela autora, 2020.

Figura 137. Fachada 01. Organizado pela autora, 2020.

Figura 138. Fachada 02. Organizado pela autora, 2020.

0

10

50

0

10

50

Figura 139. Aberturas voltadas para a área verde e area de descanso e contemplação. Organizado pela autora, 2020.


5.6. COBERTURA Para a cobertura dos blocos, foi utilizado telha metálica sanduiche com sua inclinação de 10%, que fica escondida por uma platibanda de até 1,25cm de altura. Os pergolados que estão presentes nas passagens e nas ligações de um bloco para o outro, tem sua estrutura metálica branca com uma chapa de policarbonato alveolar de 3mm leitoso, no qual o seu custo benefício é bom, tem filtro UV e faz seu bom papel como sombra, mas é necessário ter grandes áreas de troca de ar e escapes de ar quente para não ter abafamento.

E por último, as coberturas independentes que ajudam na cobertura do pátio e da área de refeição ao ar livre. Sua estrutura é metálica revestida de concreto, possui um ralo no centro onde ajuda na captação e aproveitamento das águas ... Seu design também se iguala com as fachadas, de chuva. sendo inclinado com seu formato “asa de borboleta”. Cada cobertura independente tem uma altura diferente para criar esse jogo de volumes e alturas.. A cobertura da área de refeição, possui 4,60 de altura. Já a cobertura central do pátio possui 4,60 de altura e as outras duas que envolvem ela por cima, tem 4,80 de altura.

Figura 141,.Cobertura unilever Aguaí / GCP Arquitetos" [Novo Site Unilever Aguaí / GCP Arquitetos] 06 Nov 2015. ArchDaily. Disponível em: https://www.archdaily.com/776588/unilever-aguai-gcparquitetos?ad_medium=gallery. Acesso em 07/11/2020.

Figura 140. Telha Sanduiche. / CERQUIFER Comércio de Ferros e Ferragens. Disponível em: http://www.cerquifer.com.br/telha-metalica-sanduiche. Acesso em 07/11/2020.

Figura 142. Pergolado metálico. / Metalúrgica Universo. Disponível em: https://metalurgicauniverso.com/pergolado-de-aluminio-c-policarbonato-alveolar-nobusca-ville/. Acesso em 07/11/2020.


Figura 143. Pergolados metálicos com alturas diferentes. Organizado pela autora, 2020.

Figura 144. Planta baixa de implantação com cobertura. Organizado pela autora, 2020.

0 LEGENDA TELHA METÁLICA SANDUICHE COBERTURAS INDEPENDENTES PERGOLADO METÁLICO

20

50


5.7. VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO Para evitar a insolação e ajudar a cobrir as passagens de possíveis chuva, os pergolados metálicos tem sua cobertura de policarbonato, no qual faz seu papel excelente como sombreamento e barra a entrada de luz direta. Por ele ser engastado nas paredes, possui aberturas em ambos os lados, e também tem alturas diferentes para seus escapes, facilitando assim a troca de ar entre as passagens. Já suas coberturas independentes, inibem boa parte da insolação direta e a entrada de ventilação nas áreas abertas do edifício fica de ótimo acesso.

O avanço de 0,50cm das molduras das janelas voltadas para fora também ajuda a inibir um pouco da entrada solar, garantindo um melhor conforto.

Figura 145. Molduras das janelas. Organizado pela autora, 2020.

Figura 146. Jardim e pergolado metálico com alturas diferentes para escapes de ar. Organizado pela autora, 2020.


Figura 147. Corredor entre as salas com parede de lousa. Organizado pela autora, 2020.

Figura 148. Pรกtio coberto. Organizado pela autora, 2020.


Figura 149. Jardim de frutas e parque de areia. Organizado pela autora, 2020.

Figura 150. Área de refeição ao ar livre, fora do refeitório. Organizado pela autora, 2020.


Figura 151. Maquete volumĂŠtrica, fachada principal. Organizado pela autora, 2020.

Figura 152. Maquete volumĂŠtrica. Organizado pela autora, 2020.


Figura 153. Maquete volumĂŠtrica. Organizado pela autora, 2020.

Figura 154. Maquete volumĂŠtrica. Organizado pela autora, 2020.


CONSIDERAÇÕES FINAIS O Estudo da arquitetura escolar é um processo onde se descobre a importância da atuação do profissional arquiteto no dia a dia das crianças e como ajudar a melhorar a qualidade de ensino. Pois, por se tratar de crianças, os espaços tem que ser interessantes, coloridos, diferentes para que elas fiquem entretidas e estimuladas a permanecerem bem no local, e também a estimular melhor o seu desenvolvimento. Após o estudo do tema é possível sim afirmar que apenas utilizando desenhos e formas simples, podem se tornar interessantes, acessíveis e chamar atenção do seu público alvo, que são as crianças.



REFERÊNCIAS



REFERÊNCIAS ARCHDAILY. Vittra Telefonplan, 2011. Disponível em: . Acessado em 26/09/2020. ARCHDAILY. Jardim de Infância Elefante Amarelo, 2015. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/786789/jardim-de-infancia-elefanteamarelo-xystudio . Acessado em 26/09/2020.

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Obrigada!


ELEVAÇÃO 01

C 01

D 01

TRAVESSA DR. ZAMENHOF

SENTIDO DAS VIAS

E 01

SENTIDO DAS VIAS

ACESSO SECUNDÁRIO COLETA DE LIXO

i=8,33%

Rampa

CALÇADA = 2,00m

PORTÃO DE GRADE CALÇADA = 2,00m COLETA COLETA SELETIVA ORGÂNICA

1,36

PISO INTERTRAVADO

,15

P05

P06

542,3

542,3

542,3

,15

P02

2,15

542,3

P07

542,3

1,40 ,15 ,69 1,77

OFICINA DE CULTURA E ARTES A=28,80m² P.D.3,10m

P06

542,3

542,3

P02

OFICINA ESPAÇO MAKER A=28,80m² P.D.3,10m 542,3

J08

,90 ,25

2,23 ,15

,15 17,28

J02

PROJEÇÃO COBERTURA INDEPENDENTE

J18

P02 1,14

8,00

,34

8,84

,15,56

1,20

,60,15 1,28

J10 3,00

1,12 ,15 1,15

,15

J13 3,00

1,26 ,15

1,70

,15

J16 6,00

1,37

23,14

PROJEÇÃO PERGOLADO METÁLICO 3,19

5,63

,15

,15

3,00

1,81

,15 0,97

,15

J14 ,15 ,83

B 01

,15

4,88

8

AREIA

J13

SENTIDO DAS VIAS

4,88

P02

,2

P07

2,00

3,10

JARDIM DE FRUTAS A=75,63m²

P01

542,3

J08

11

PLAYGROUND 1 A=47,90m² P.D.3,10m

P01

OFICINA DE TEATRO A=27,67m² P.D.3,10m 542,3

SENTIDO DAS VIAS

542,3

9,20

542,3

BHO MASC. A=12,00m² P.D.3,10m

5,06

REFEITÓRIO A=53,40m² P.D.3,10m 542,3

ENFERMEIRA A=30,50m² P.D.3,10m

LUDOTECA A=56,92m² P.D.3,10m

P06

542,3

,79

4,98

4,98

P02

P02

2,00

10,71

6,18

4,94

5,22

2,35

1,15 ,15 0,89

P02

P02

BIBLIOTECA A=56,92m² P.D.3,10m

J11

3,10

542,3

542,3

10,93 ,15 1,26

ÁREA DE REFEIÇÃO AO AR LIVRE A=95,75m² P.D.4,20m

PROJEÇÃO SHED

5,22

PROJEÇÃO SHED

P01

542,3 542,3 ÁREA PERMEÁVEL A=426,88m²

4,88

OFICINA DE JOGOS A=27,67m² P.D.3,10m

77

P07

10,90

PLAYGROUND 1 A=47,90m² P.D.3,10m

7,

542,3

542,3

J02 P01

4,88

P02

P01

BHO FEM. A=12,00m² P.D.3,10m 542,3

P01

542,3

5,67

9,20

542,3 PROJEÇÃO SHED

1,24 ,15

5,40

5,22

COZINHA A=39,70m² P.D.3,10m

5,40

P01

P03

6,77

8,96

J16

P07

P07

2,35

DECK DE MADEIRA

CANTINA 3,38 A=18,50m² P.D.3,10m

10,60

7,18

BHO MASC. A=24,00m² P.D.3,10m

1,60

J14 PROJEÇÃO SHED

J02

542,3

P02

PCD MASC. A=03,40m² P.D.3,10m

P01

PISO INTERTRAVADO

6,77

1,07 ,15

J04

PROJEÇÃO PERGOLADO METÁLICO 5,53

J02

P02

J09

2,50 DESPENSA A=13,70m² P.D.3,10m

P01

P01

3,32

APOIO A=19,30m² P.D.3,10m

P01

5,60

P02

J12

P03

10,60

P02

P02 3,47

5,22

1,28 ,15

P02

3,00

P02

J12

J04

5,53

PISO DE CONCRETO PINTADO DE VERDE

B 01

J04

J04

5,53

PISO DE CONCRETO PINTADO DE ROSA

5,53

PISO DE CONCRETO PINTADO DE VERDE

BHO FEM. A=24,00m² P.D.3,10m

P02

PROJEÇÃO PERGOLADO METÁLICO

ACESSO PRINCIPAL

542,3

P01 P03

P03

P04

J02

P02

PCD FEM. A=03,40m² P.D.3,10m

SALA TERAPIA A=21,10m² P.D.3,10m 542,3

SALA MULTIUSO A=35,00m² P.D.3,10m 542,3

,15

J05

PISO DE CONCRETO PINTADO DE LARANJA

1,60

PAREDE LOUSA

542,3

PISO DE CONCRETO PINTADO EM AZUL

1,18 ,15

5,35

542,3

4,27

7,01

OFICINA DE JOGOS A=34,90m² P.D.3,10m

J10

A 01

P06

5,53

5,53

DIRETORIA A=18,75m² P.D.3,10m

OFICINA DE CULINÁRIA A=44,80m² P.D.3,10m 542,3

P07

P.D. 4,70m

542,3

2,46

SALA DE ESPERA A=13,50m² P.D.3,10m

ALMOXARIFADO A=09,90m² P.D.3,10m

P07

1,20

P02

5,53

3,50

SALA DOS PROFESSORES A=17,75m² P.D.3,10m

3,50 PCD MASC. A=07,30m² P.D.3,10m 542,3

542,3

P02

1,77

9,80

5,79

4,22

4,22

1,00 3,25

D.M.L. A=08,90m² P.D.3,10m

P02

OFICINA DE TEATRO A=42,30m² P.D.3,10m

P06

7,01

BHO MASC. A=12,40m² P.D.3,10m

ÁREA DE SERV. A=15,45m² P.D.3,10m

3,37

P02

542,3

P01

3,62

P02

3,20

9,23

,15 1,21

P.D. 4,70m 3,50 P01

P02

P02

P02

P01

J01

OFICINA DE CULTURA E ARTES A=42,30m² P.D.3,10m 542,3

P07

PÁTIO COBERTO A=252,30m² P.D.4,20m

,85 ,15

4,59

J13

542,3

2,02

1,20 0,35

P01

8,00 J18

1,20

542,3

542,3

BHO FEM. A=12,40m² P.D.3,10m P02

3,10

VESTIÁRIO MASC. A=18,20m² P.D.3,10m P01 P01 P01

10,11 ,15 ,96

J15

PROJEÇÃO COBERTURA INDEPENDENTE

RECEPÇÃO A=24,10m² P.D.3,10m

542,3

542,3

J17 9,23

SECRETARIA A=14,61m² P.D.3,10m

P01 5,90

542,3

i=8,33% Rampa

PROJEÇÃO PERGOLADO METÁLICO

1,28 ,15

4,60

COPA A=14,00m² P.D.3,10m

3,50 P01

6,00

5,67

P02

,15

5,35

P01

542,3

1,79

5,35

P01

1,05 ,15 ,15

6,56

,15

5,35

P01

1,47

5,35

P01

VESTIÁRIO FEM. 542,3 A=18,20m² P.D.3,10m

4,38

P04

3,50

P01

PCD FEM. A=07,30m² P.D.3,10m 542,3

3,37

4,37

2,02

3,61 P01

3,20

5,53

3,50

3,19

,15

PISO INTERTRAVADO

4,88

,15 10,21

4,88

,15

ÁREA PERMEÁVEL A=85,60m² 542,3

PORTÃO DE GRADE i=8,33%

CALÇADA = 2,00m

Rampa

CALÇADA = 2,00m

ACESSO SECUNDÁRIO

RUA RIO NEGRO C 01

D 01

SENTIDO DAS VIAS

ELEVAÇÃO 02

1

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO COM TÉRREO ESCALA: 1/200

ELEVAÇÃO 04

1,70

SENTIDO DAS VIAS

0,85 ,15 1,32

J07

RUA ITAPICURU

1,70

5,60

0,87 ,15 0,80

J06

4,37

0,90 ,15 0,48 1,00 0,35 1,20

J03

P02 11,54

1,70

18,91

2,13

RUA JAPURÁ

,150,63

,15

5,90

0,67

A 01

3,52 J02

5,79

,15

2,15

5,91

5,53

SENTIDO DAS VIAS

11,54 4,29

9,87 ,15

PAREDE COM O NOME DA ESCOLA

ELEVAÇÃO 03

542,3

ÁREA PERMEÁVEL A=104,07m²

SENTIDO DAS VIAS

E 01


ELEVAÇÃO 01

C 02

E 02

D 02

SENTIDO DAS VIAS

ACESSO SECUNDÁRIO COLETA DE LIXO

i=8,33%

Rampa

CALÇADA = 2,00m

PORTÃO DE GRADE COLETA SELETIVA

CALÇADA = 2,00m

COLETA ORGÂNICA

PLATIBANDA H = 1,40

PLATIBANDA H = 0,40

PISO INTERTRAVADO

PLATIBANDA H = 1,40

PLATIBANDA H = 0,40

CALHA PLATIBANDA H = 1,40

ACESSO PRINCIPAL

542,3

PISO DE CONCRETO PINTADO DE VERDE PISO DE CONCRETO PINTADO DE ROSA

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

A 02

PERGOLADO METÁLICO H = 3,00

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

CAIXA D'ÁGUA 15,000LT 2,90X4,00X3,00 i = 10%

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

COBERTURA DE CONCRETO i = 30%

PERGOLADO METÁLICO H = 3,13

PISO DE CONCRETO PINTADO DE LARANJA

COBERTURA DE CONCRETO i = 30%

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

PERGOLADO METÁLICO H = 4,00

ELEVAÇÃO 03

i=8,33% Rampa

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

A 02

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

PAREDE COM NOME DA ESCOLA

CAIXA D'ÁGUA 15,000LT 2,90X4,00X3,00 i = 10%

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

COBERTURA DE CONCRETO i = 30%

PLATIBANDA H = 1,40

PLATIBANDA H = 0,40

PLATIBANDA H = 0,40

ELEVAÇÃO 04

542,3 CONDUTOR

SENTIDO DAS VIAS

ÁREA PERMEÁVEL A=104,07m²

542,3

ÁREA PERMEÁVEL A=426,88m²

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

B 02

JARDIM DE FRUTAS A=75,63m²

CALHA CONDUTOR

CALHA

PLATIBANDA H = 1,40

CONDUTOR

PLATIBANDA H = 1,40

PLATIBANDA H = 1,40

PLATIBANDA H = 0,40

PLATIBANDA H = 1,40

PISO INTERTRAVADO

PLATIBANDA H = 0,40

CALÇADA = 2,00m

PORTÃO DE GRADE Rampa

i=8,33%

ÁREA PERMEÁVEL A=85,60m²

CALÇADA = 2,00m

ACESSO SECUNDÁRIO

C 02

D 02

SENTIDO DAS VIAS

ELEVAÇÃO 02

2

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO COM COBERTURA ESCALA: 1/200

SENTIDO DAS VIAS

E 02

SENTIDO DAS VIAS

PISO INTERTRAVADO

COBERTURA DE CONCRETO i = 30%

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 35%

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 35%

PERGOLADO METÁLICO H = 4,00

B 02

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 35%

PERGOLADO METÁLICO H = 3,44

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 35%

TELHA METÁLICA SANDUICHE i = 10%

PISO DE CONCRETO PINTADO DE VERDE


SALA ESPERA

3,10

3,10

3,10

3,10

DIRETORIA

SALA DOS PROFESSORES

BHO. MASC.

VESTIÁRIO MASC.

2,10

,40

3

3,10

3,10

2,21

2,60 CALÇADA 2M

ALMOXARIFADO

3,10

OFICINA DE JOGOS

3,10

SALA MULTIUSO

PLATIBANDA

CALHA

2,60

PERGOLADO METÁLICO H = 3,13m

4,50

SALA DE TERAPIA

PERGOLADO METÁLICO H = 4,00m

CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVA

3,10

PCD FEM.

CAIXA D'ÁGUA

COBERTURA INDEPENDENTE DE CONCRETO H = 4,80

4,30

TELHA METÁLICA SANDUICHE

TELHA METÁLICA SANDUICHE

BHO FEM.

COBERTURA INDEPENDENTE DE CONCRETO H = 4,60

3,10

PERGOLADO METÁLICO H = 4,00m

3,10

COBERTURA INDEPENDENTE DE CONCRETO H = 4,80

CAIXA D'ÁGUA

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

CALÇADA 2M

0,00

0,00

0,00

CORTE LONGITUDINAL AA ESCALA: 1/200

COBERTURA INDEPENDENTE DE CONCRETO H = 4,80

COBERTURA INDEPENDENTE DE CONCRETO H = 4,60 SHED DE VENTILAÇÃO

SHED DE VENTILAÇÃO

PERGOLADO METÁLICO H = 4,00m

SHED DE VENTILAÇÃO

1,90

SHED DE VENTILAÇÃO

COBERTURA INDEPENDENTE DE CONCRETO H = 4,80

COBERTURA INDEPENDENTE DE CONCRETO H = 4,60

PLAYGROUND 1

JARDIM DE FRUTAS

OFICINA DE JOGOS

OFICINA DE TEATRO

2,60

LUDOTECA

3,10

BIBLIOTECA

3,10

3,10

3,10

3,10

3,10

2,40

2,60

BHO. FEM.

ÁREA DE REFEIÇÃO

3,10

CANTINA

3,10

COZINHA

3,40

DESPENSA

4,70

APOIO

CALÇADA 2M 0,00

4

,40

CALÇADA 2M 0,00

0,00

CORTE LONGITUDINAL BB ESCALA: 1/200

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00


CAIXA D'ÁGUA PLATIBANDA

PERGOLADO METÁLICO H = 3,13m

PERGOLADO METÁLICO H = 4,00m

PLATIBANDA

SHED DE VENTILAÇÃO

TELHA METÁLICA SANDUICHE

PCD. MASC.

CALHA

4,50

REFEITÓRIO

2,60

4,00

3,13

COZINHA

3,10

BHO MASC.

3,10

3,10

2,60

BHO FEM.

3,10

PCD FEM.

3,50 2,00

1,10

TELHA METÁLICA SANDUICHE

CALÇADA 2M

CALÇADA = 2m

,40

0,00

0,00

5

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

CORTE TRANSVERSAL CC ESCALA: 1/200

COBERTURA INDEPENDENTE DE CONCRETO H = 4,70 PLATIBANDA TELHA METÁLICA SANDUICHE 1,70

CALHA

CALHA

OFICINA DE JOGOS

PLAYGROUND 1

PLAYGROUND 2

2,60

3,10

3,10

3,13

3,10

3,10

2,60

2,40

4,50

OFICINA DE CULTURA E ARTES

PERGOLADO METÁLICO H = 3,13m

CALÇADA 2M

0,00

0,00

6

,40

CALÇADA 2M 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

CORTE TRANSVERSAL DD ESCALA: 1/200

CAIXA D'ÁGUA

COBERTURA INDEPENDENTE DE CONCRETO H = 4,60 PERGOLADO METÁLICO H = 4,00m TELHA METÁLICA SANDUICHE

LAJE

OFICINA DE TEATRO

BHO MASC.

PERGOLADO METÁLICO H = 3,00m

CALHA LAJE

BHO FEM.

OFICINA DE CULINÁRIA

2,60

3,10

2,60

3,10

4,50

OFICINA ESPAÇO MAKER

PLATIBANDA

CALÇADA 2M

CALÇADA 2M 0,00

7

0,00

0,00

CORTE TRANSVERSAL EE ESCALA: 1/200

0,00

0,00


8

ELEVAÇÃO 01

9

ELEVAÇÃO 02

ESCALA: 1/200

ESCALA: 1/200

APRENDIZADO PARA TODOS

10

ELEVAÇÃO 03

11

ELEVAÇÃO 04

ESCALA: 1/200

ESCALA: 1/200


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