Valorização da vida animal e sua reinserção na sociedade
CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE PARA CÃES E GATOS
Isabella Martins Baltazar Abboud
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ISABELLA MARTINS BALTAZAR ABBOUD 11171502753
CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE PARA CÃES E GATOS
Trabalho de conclusão de curso II
apresentado ao curso de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de Mogi das
Cruzes, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Arquiteto e
Urbanista.
Prof°. Orientador: Paulo Sergio Pinhal
MOGI DAS CRUZES – SP 2021
ISABELLA MARTINS BALTAZAR ABBOUD
CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE PARA CÃES E GATOS
Trabalho de conclusão de curso II
apresentado ao curso de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de Mogi das
Cruzes, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Arquiteto e
Urbanista.
Aprovado em _______________
BANCA EXAMINADORA
_____________________ Professor orientador arquiteto Paulo Sergio Pinhal
_____________________ Professor arquiteto convidado Celso Ledo
_____________________ Arquiteta convidada Jane Marta
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a Deus, por ter me proporcionado saúde e ter me guiado nessa árdua jornada de 5 anos. Aos amigos que fiz na faculdade, com quem convivi intensamente durante os últimos anos, pelo companherismo, amizade, ajuda, risadas, e pela troca diária de experiências que me permitiram crescer não só como pessoa, mas também como profissional. Aos professores, por todos os ensinamentos e paciência, com a qual orientaram com excelêndia o meu aprendizado. Agradeço a minha mãe, heroína que me deu apoio, incentivo, amor e força nos momentos mais difíceis, de desânimo e cansaço. Bem como, sempre comemorou comigo cada conquista vibrando intensamente. A minha avó, por toda troca, ajuda e preocupação que sempre teve comigo, foi de suma importância para me fazer seguir em frente. Aos meus animais domésticos, os quais apenas com um olhar ou um toque me deram força e faziam eu ter a certeza que tudo valeria a pena. A minha família e amigos em geral, que compreenderam a minha ausência enquanto me dedicava a realização deste trabalho. Por fim, a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação. Aqui registro, o meu muito obrigada!
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todos os animais, anjinhos que não possuem voz no mundo atual, motivo pelo qual me instigou a escolher este tema e contribuir de forma arquitetônica para a melhoria de vida destes. Dedico a você, Jully, meu ursinho de 4 patas, que sempre me alegrou e me presenteou com o seu carinho e foi morar no céu no final deste percurso, ausentando-se de maneira desprevenida. Obrigada por ter me proporcionado a sua presença e amor pelos seus 05 aninhos, nossas lembranças ficarão guardadas eternamente em meu coração. Ademais, dedico este trabalho a Branquinha, filha de Jully, a qual está me ajudando a superar este momento difícil, e a todos os outros anjinhos que já passaram pela minha vida, Tequila e Vader e me apresentaram este amor puro e incondicional.
Em memória a Jully.
RESUMO O presente trabalho de conclusão de curso tem como finalidade a elaboração de um projeto de abrigo destinado aos animais em situação de rua e um hospital público veterinário visando atender tutores de cães e gatos enquadrados em baixa renda no Município de Mogi das Cruzes. Dado que o abandono animal é uma temática complexa vinculada a diversas atitudes negligentes por parte dos tutores resulta além do sofrimento e maus-tratos animal, um problema de saúde pública, onde proporciona a propagação das zoonoses, a reprodução descontrolada e possíveis acidentes urbanos. Desse modo se torna necessário um estudo profundo do assunto, com isso, foi realizado o levantamento histórico do tema, da tipologia e do município até os dias atuais; apresentado as legislações necessárias fornecidas por livros, artigos e sites; estudos de projetos análogos ao que será proposto como forma de repertório, bem como a avaliação do perfil do usuário e análises do local, concedendo informações pertinentes sobre o terreno e seu entorno. Dessa maneira foi alcançada a compreensão da temática além de obter técnicas, preceitos e conceitos para o êxito do projeto do Centro de Acolhimento e Saúde para Cães e Gatos.
Palavras-chave: Relação homem animal. Hospital público veterinário. Abrigo. Bemestar animal. Saúde pública.
ABSTRACT The purpose of this course conclusion project is to elaborate a shelter project for homeless animals and a public veterinary hospital in order to assist dogs and cats in low-income tutors in the city of Mogi das Cruzes. Given that animal abandonment is a complex issue linked to various negligent attitudes on the part of guardians, it results, in addition to animal suffering and abuse, as a public health problem, which promotes the spread of zoonoses, uncontrolled reproduction and possible urban accidents. In this way, a deep study of the subject becomes necessary, with this, a historical survey of the subject, the typology and the municipality up to the present day was carried out; presented the necessary legislation provided by books, articles and websites; studies of projects similar to what will be proposed as a form of repertoire, as well as the evaluation of the user's profile and analysis of the location, providing pertinent information about the land and its surroundings. In this way, an understanding of the theme was achieved, in addition to obtaining techniques, precepts and concepts for the success of the Shelter and Health Center for Dogs and Cats project. Keywords: Man-animal relationship. Public veterinary hospital. Shelter. Animal welfare. Public health.
LISTA DE FIGURAS Figura 1- Linha do tempo do processo de domesticação do cão ............................... 25 Figura 2- Linha do tempo do processo de domesticação do gato. ............................. 26 Figura 3- Quantidade de cães, bem como as de crianças ......................................... 28 Figura 4- Cinco liberdades animal. ............................................................................. 29 Figura 5- Terapia Assistida por Animais oferecida a uma criança hospitalizada (TAA). .......................................................................................................................... 31 Figura 6- Esquema de procriação canina a partir de um casal. ................................. .32 Figura 7 - Escola de Veterinária de Olinda ................................................................. 39 Figura 8- Clínica Veterinária de Olinda ...................................................................... .39 Figura 9- Linha do tempo da criação do curso de medicina veterinária no Brasil....... 40
Figura 10- Animal Refuge Center. .............................................................................. 42 Figura 11- Acessos Animal Refuge Center................................................................. 43 Figura 12- Planta térrea Animal Refuge Center.......................................................... 44 Figura 13- Canil esquerdo ......................................................................................... .45 Figura 14- Canil direito. .............................................................................................. 45 Figura 15- Lazer/Solário animal.................................................................................. 46 Figura 16- Lazer/Solário animal atualmente ............................................................... 46 Figura 17- Lavanderia ................................................................................................ 47 Figura 18- Planta 1° pavimento Animal Refuge Center .............................................. 47 Figura 19- Gatil ........................................................................................................... 48 Figura 20- Abrigo dos coelhos .................................................................................... 48 Figura 21- Circulação térreo Animal Refuge Center ................................................... 48 Figura 22- Circulação primeiro pavimento Animal Refuge Center .............................. 49 Figura 23- Axonometria Animal Refuge Center .......................................................... 49 Figura 24- Corte esquemático Animal Refuge Center .............................................. 50 Figura 25- Cachorro Pan, sexo masculino, 5 anos de idade ...................................... 51 Figura 26- Gata Aiden, sexo feminino, 3 anos de idade ............................................. 51 Figura 27- Irmãs coelhas, Chick e Wynx, adultas....................................................... 51 Figura 28- Revestimento externo ............................................................................... 52 Figura 29- Lateral do Centro animal ........................................................................... 52
Figura 30- Análise FOFA Animal Refuge Center. ....................................................... 53 Figura 31- Fachada Clínica Veterinária Sentidos ....................................................... 53 Figura 32- Planta Clínica Veterinária Sentidos ........................................................... 54 Figura 33- Axonometria Clínica Sentidos ................................................................... 55 Figura 34-. Corte longitudinal Clínica Sentidos .......................................................... 55 Figura 35- Vista do consultório para o jardim de inverno ........................................... 55 Figura 36- Brises na Fachada .................................................................................... 56 Figura 37- Acesso do corredor com os blocos de concreto aparente ......................... 56 Figura 38- Análise Fofa Clínica Veterinária Sentidos ................................................. 57 Figura 39- Fachada Hospital Veterinário Santa Catarina ........................................... 58 Figura 40- Acessos Hospital Veterinário Santa Catarina ............................................ 59 Figura 41- Planta primeiro pavimento Hospital Veterinário Santa Catarina ................ 59 Figura 42- Planta segundo pavimento Hospital Veterinário Santa Catarina ............... 60 Figura 43- Circulação térreo Hospital Veterinário Santa Catarina .............................. 61 Tabela 44- Circulação primeiro pavimento Hospital Veterinário Santa Catarina ......... 61 Figura 45- Recepção principal Hospital Veterinário Santa Catarina ........................... 62 Figura 46- Circulação infectologia .............................................................................. 62 Figura 47- Internação e corredor em tons de verde ................................................... 63 Figura 48- Fachada principal Hospital Veterinário ...................................................... 63 Figura 49- Análise FOFA Hospital Veterinário ............................................................ 64 Figura 50- Cães e gatos errantes na Rua Santa Virgínia- Brás Cubas ...................... 69 Figura 51- Cães errantes na Av. José Antônio de Mello- Jundiapeba ........................ 70 Figura 52- Vista e dimensões do terreno .................................................................... 72 Figura 53- Estrada de terra......................................................................................... 74 Figura 54- Ciclovia e trem........................................................................................... 74 Figura 55- Ótima......................................................................................................... 78 Figura 56- Boa ........................................................................................................... 78 Figura 57- Regular...................................................................................................... 78 Figura 58- Ruim .......................................................................................................... 78 Figura 59- Péssima .................................................................................................... 78 Figura 60- Organograma CASCG ............................................................................. 108 Figura 61- Fluxograma Geral CASCG ....................................................................... 109 Figura 62- Fluxograma ala atendimento geral e específico Hospital Veterinário ....... 111
Figura 63- Fluxograma ala de internação, cirúrgico e sustentação do Hospital Veterinário .................................................................................................................. 112 Figura 64- Fluxograma setor Abrigo Animal. ............................................................. 112 Figura 65- Fluxograma setor Pet-Shop ..................................................................... 113 Figura 66- Fluxograma setor do Café ........................................................................ 113 Figura 67- Fluxograma setor Educacional ................................................................. 113 Figura 68- Fluxograma setor Administrativo. ............................................................. 114 Figura 69- Fluxograma setor de Serviço ................................................................... 114 Figura 70- Analogia do infinito com a relação homem animal ................................... 115 Figura 71- Hospital público como partido .................................................................. 116 Figura 72- Pet Park canino ........................................................................................ 116 Figura 73- Pet Park felino .......................................................................................... 117 Figura 74- Tipologia do edifício proveniente do símbolo do infinito propiciando jardins internos ........................................................................................................... 117 Figura 75- Pátios internos como abafamento do som dos latidos ............................. 118 Figura 76- Infra-estrutura urbana do entorno............................................................. 118 Figura 77- Revitalização das estradas de terra ......................................................... 119
LISTA DE MAPAS Mapa 1- Localização de São Paulo e Mogi das Cruzes .............................................. 66 Mapa 2- Distritos do Munícipio de Mogi das Cruzes ................................................... 67 Mapa 3- Padrão de Renda da cidade de Mogi das Cruzes ......................................... 69 Mapa 4- Equipamentos veterinários no Município e distância de deslocamento ........ 71 Mapa 5- Terreno ......................................................................................................... 72 Mapa 6- Análise micro ambiental ................................................................................ 73 Mapa 7- Uso e Ocupação do Solo .............................................................................. 76 Mapa 8- Gabarito de Altura ......................................................................................... 77 Mapa 9- Qualidade das Edificações ............................................................................ 79 Mapa 10- Sistema Viário ............................................................................................. 81 Mapa 11- Transporte Público Coletivo ........................................................................ 82 Mapa 12- Zoneamento e contorno do terreno ............................................................. 83
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- População de cães e gatos no Brasil .......................................................... 27 Tabela 2- Índices e motivos pelos quais as pessoas abandonam cães e gatos ......... 33 Tabela 3- Zoneamento ZOC-2 .................................................................................... 84 Tabela 4- Índices Urbanísticos Aplicados ao Terreno ................................................. 84 Tabela 5- Agenciamento CASCG ............................................................................... 92 Tabela 6- Programa de Necessidades Setor Abrigo Animal ....................................... 94 Tabela 7- Programa de Necessidades Setor Hospital Veterinário .............................. 96 Tabela 8- Programa de Necessidades Setor Pet Shop ............................................. 101 Tabela 9- Programa de Necessidades Setor Educacional ......................................... 102 Tabela 10- Programa de Necessidades Setor Café ................................................... 102 Tabela 11- Programa de Necessidades Setor Lazer ................................................. 103 Tabela 12- Programa de Necessidades Setor Administrativo .................................... 104 Tabela 13- Programa de Necessidades Setor de Serviço ......................................... 105 Tabela 14- Programa de Necessidades Setor de Técnico ......................................... 107 Tabela 15- Somatória da área de todos setores ........................................................ 107
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
PL
Projeto de Lei
IBAMA
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
DNA
Áido Desoxirribonucléico
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ABINPET
Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação
IBOPE
Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística
USP
Universidade de São Paulo
FAWC
Farm Animal Welfare Counil
TAA
Terapia Assistida por Animais
ONG
Organização não Governamental
UNESCO
Organização das Nações Unidades para a Educação, a Ciência e a Cultura
OMS
Organização Mundial da Saúde
EUA
Estados Unidos da América
CFMV
Conselho Federal de Medicina Veterinária
COVID-19
Corona Vírus Disease
RJ
Rio de Janeiro
PE
Pernambuco
SP
São Paulo
ASPCA
Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais
UIPA
União Internacional Protetora dos Animais
CRMVs
Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo
CASCG
Centro de Acolhimento e Saúde para Cães e Gatos
LEED
Leadership in Energy and Environmental Design
FURB
Universidade Regional de Blumenau
LOUOS
Lei de Ordenamento e Uso e Ocupação do Solo
ZOC- 2
Zona de Ocupação Condicionada 2
TO
Taxa de Ocupação
CAb
Coeficiente de Aproveitamento Básico
CAm
Coeficiente de Aproveitamento Máximo
TP
Taxa de Permeabilidade
FUNASA
Fundação Nacional de Saúde
ANVISA
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR
Norma Técnica brasileira
DML
Depósito de Material de Limpeza
FOFA
Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................20 TEMA E SUA IMPORTÂNCIA ................................................................................... 20 JUSTIFICATIVA.......................................................................................................... 20 PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................................ 21 OBJETIVO GERAL ..................................................................................................... 21 OBJETIVO ESPECÍFICO............................................................................................ 22 METODOLOGIA ......................................................................................................... 22
CAPÍTULO 1 – REVISÃO HISTÓRICA SOBRE O TEMA ......................24 1.1 DEFINIÇÕES DE ANIMAL DOMÉSTICO ............................................................. 25 1.2 HISTÓRICO DO PROCESSO DE DOMESTICAÇÃO .......................................... 25 1.2.1 Cão..................................................................................................................... 25 1.2.2 Gato ................................................................................................................... 26 1.3 RELAÇÃO HOMEM X ANIMAL ............................................................................ 26 1.3.1 Bem-Estar Animal............................................................................................. 28 1.3.2 Terapia Assistida por Animais ........................................................................ 30 1.4 ABANDONO ......................................................................................................... 31 1.4.1 O Abandono no Brasil...................................................................................... 33 1.4.3.2 O Abandono e a COVID-19 ........................................................................... 35
CAPÍTULO 2 – REVISÃO HISTÓRICA DA TIPOLOGIA ........................37 2.1 HISTÓRICO DA MEDICINA VETERINÁRIA ....................................................... 38 2.1.1 Histórico da Medicina Veterinária no Mundo ................................................. 38 2.1.2 Histórico da Medicina Veterinária no Brasil ................................................... 42
CAPÍTULO 3- ESTUDOS DE CASO .......................................................41 3.1 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL ............................................................... 42
3.1.1 Animal Refuge Center ..................................................................................... 42 3.1.1.1 Ficha Técnica .................................................................................................. 42 3.1.1.2 Descrição do Projeto ....................................................................................... 42 3.1.1.3 Estrutura e Materialidade ................................................................................ 51 3.1.1.4 Análise Fofa .................................................................................................... 52 3.2 ESTUDOS DE CASO NACIONAIS ....................................................................... 53 3.2.1 Clínica Veterinária Sentidos ........................................................................... 53 3.2.1.1 Ficha Técnica ................................................................................................. 54 3.2.1.2 Descrição do Projeto ...................................................................................... 54 3.2.1.3 Estrutura e Materialidade ................................................................................ 57 3.2.1.4 Análise FOFA ................................................................................................. 57 3.2.2 Hospital Veterinário Santa Catarina ............................................................... 58 3.2.2.1 Ficha Técnica ................................................................................................. 58 3.2.2.2 Descrição do Projeto ...................................................................................... 58 3.2.2.3 Estrutura e Materialidade ................................................................................ 63 3.2.2.4 Análise FOFA .................................................................................................. 64
CAPÍTULO 4- LOCAL DE INTERVENÇÃO ............................................65 4.1 HISTÓRICO DO MUNICÍPIO E BAIRRO .............................................................. 66 4.1.1 Município de Mogi das Cruzes ....................................................................... 66 4.1.1.1 Histórico de Mogi das Cruzes ......................................................................... 67 4.1.2 Distrito de Brás Cubas .................................................................................... 68 4.2 A ESCOLHA DO LOCAL...................................................................................... 68 4.3 TERRENO ............................................................................................................. 71 4.4 LEVANTAMENTO MORFOLÓGICO .................................................................... 75 4.4.1 Uso e Ocupação do Solo ................................................................................ 75 4.4.2 Gabarito de Altura ........................................................................................... 76 4.4.3 Qualidade das Edificações .............................................................................. 77 4.4.4 Sistema Viário ................................................................................................... 80 4.4.5 Transporte Público Coletivo ............................................................................ 81 4.5 ÍNDICES DE ZONEAMENTO ............................................................................... 82
CAPÍTULO 5- DIRETRIZES E PREMISSAS ...........................................85
CAPÍTULO 6- METODOLOGIA PROJETUAL .......................................87 6.1 PERFIL DO USUÁRIO .......................................................................................... 88 6.1.1 Público Alvo...................................................................................................... 88 6.1.1.1 Abrigo Animal .................................................................................................. 88 6.1.1.2 Hospital Público Veterinário ............................................................................ 89 6.1.1.3 Pet Shop.......................................................................................................... 89 6.1.1.4 Educacional ..................................................................................................... 89 6.1.1.5 Café ............................................................................................................... 90 6.1.2 FUNCIONÁRIOS E COLABORADORES .......................................................... 90 6.1.2.1 Abrigo Animal .................................................................................................. 90 6.1.2.2 Hospital Público Veterinário ............................................................................ 90 6.1.2.3 Pet Shop.......................................................................................................... 91 6.1.2.4 Educacional ..................................................................................................... 91 6.1.2.5 Café ............................................................................................................... 91 6.1.2.6 Administrativo ................................................................................................. 91 6.1.2.7 Serviço ............................................................................................................ 92 6.2 AGENCIAMENTO ................................................................................................. 92 6.3 PROGRAMA DE NECESSIDADES ...................................................................... 94 6.4 ORGANOGRAMA ................................................................................................ 108 6.5 FLUXOGRAMA ................................................................................................... 109 6.6 CONCEITO E PARTIDO ARQUITETÔNICO ....................................................... 115 6.7 CONCEITO E PARTIDO URBANÍSTICO ............................................................ 118 6.8 MEMORIAL JUSTIFICATIVO .............................................................................. 120
CAPÍTULO 7- PEÇAS GRÁFICAS ....................................................... 121
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................136 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 137
Se você passar tempo com os animais, corre o risco de se tornar uma pessoa melhor.
Oscar Wilde
"
"
INTRODUÇÃO
20
TEMA E SUA IMPORTÂNCIA
A relação homem animal é extremamente antiga, no entanto, a partir da préhistória a imagem dos lobos que era tida como ameaça, perigo e servindo apenas como alimento se converte a auxiliar o homem, relatado em atividades de caça, segurança das cavernas, bem como em sua utilização como vestuário. (CAETANO, 2010) Segundo Araguaia (2015) acredita-se que o cachorro é uma subespécie do lobo e esse foi o primeiro a ser domesticado. Tal evento foi simultâneo em várias partes do mundo e com a urbanização proporcionou nova forma de interação do homem ao animal, esses que protegiam as cavernas passaram a proteger as residências. (GUILLOOUX, 2011) No decorrer dos anos o cão passa de objeto para o amigo do homem, completando a vida e os lares dos seres humanos (JUNIOR, 2018). Entretanto, segundo o médico veterinário Marcio Waldman, essa interação sucede a uma situação desfavorável, acarretando na dependência do animal aos seres humanos e com isso a chance de abandono, e maus-tratos animal. Diante o exposto, fortifica a necessidade de estratégias e projetos em âmbito animal como forma de amparo a esses. Com isso, o tema escolhido para o trabalho de conclusão de curso aborda o abandono animal, saúde pública e meios de como a arquitetura pode contribuir através de projetos voltados a melhoria da condição de vida e bem estar animal, desse modo consiste na elaboração de um Centro de Acolhimento e Saúde para Cães e Gatos (CASCG) no Município de Mogi das Cruzes para aqueles em situação de abandono, maus-tratos e tutores enquadrados de baixa renda.
JUSTIFICATIVA Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados, aproximadamente 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. O Município de Mogi das Cruzes conta com alta demanda de
21
animais em situação de abandono, as ONG’S estão enfrentando intensas dificuldades que se intensificaram ainda mais com a pandemia da COVID-19 e não conseguem abrigar mais animais e o próprio custeio dos mesmos está em ameaça. Para mais, o município não possui um amparo animal de qualidade, a criação Centro de Bem Estar Animal localizado em Cézar de Souza não proporcionada a infraestrutura necessária para algumas especialidades e seu funcionamento é somente em horário comercial.
PROBLEMATIZAÇÃO
As famílias brasileiras em sua maior parte possuem ao menos um animal doméstico, esses apenas alguns são castrados, muitos têm livre acesso a rua fomentando a reprodução animal; em consonância, a principal causa de abandono são as ninhadas indesejadas (PET CARE, 2015). Portando, condição causada pela negligência do tutor. Fortificando a questão apresentada, o alto índice de animais resulta na problemática do abandono, estima-se que de 10 animais abandonados, 8 já tiveram um lar. (SCHULTZ, 2009). A questão do abandono não se restringe somente ao sofrimento animal, visto que quando mal cuidados são suscetíveis a transmissões de doenças para a própria espécie e aos humanos, chamadas de zoonoses. Ademais, acarreta em sua superpopulação nas ruas, gerando possíveis colisões de trânsito e hábitos agressivos. Segundo o diretor da ONG Cão sem Dono, Vicente Define Neto, declara que diante do cenário sanitário atual do país, o abandono de animais foi nomeado como ‘‘a epidemia do abandono’’, devido ao aumento de 40% na procura por ONG’s pelos tutores dos animais, a fim de sua entrega com a justificativa de perca de emprego ou remanejamento de moradia, desdenhando-o.
OBJETIVO GERAL
O trabalho de conclusão de curso desenvolvido tem como objetivo elaborar um Centro de Acolhimento e Saúde para Cães e Gatos (CASCG) como forma de contribuir a temática abordada, promover qualidade de vida digna aos animais
22
doméstico e não colocar em ameaça a vida humana. Ademais, visa proporcionar o cuidado médico veterinário a todos.
OBJETIVO ESPECÍFICO
•
Estudar as necessidades específicas dos cães e gatos
e seu
comportamento, contribuindo de forma arquitetônica. •
Disponibilizar aos animais abandonados e vítimas de maus-tratos um ambiente acolhedor e que promova o incentivo à adoção responsável.
•
Promover ambiente onde seja possível a realização de palestras sobre a temática, como forma de conscientização populacional.
•
Proporcionar
ambientes
de
qualidade
atendendo
a
consultas,
diagnósticos, tratamentos e cirurgias a cães e gatos. •
Se tornar referência para outros Municípios na questão animal, demonstrando sua importância e necessidade.
METODOLOGIA
Assim sendo, o desenvolvimento deste trabalho se sucedeu a partir do estudo bibliográficos referente ao tema diante de suas definições, revisão histórica, importância, características e problemáticas; como também a análise de sua tipologia, contendo o histórico em âmbito internacional quanto nacional, suas transformações e definições. Com o intuito de adquiri referências arquitetônicas para a elaboração do Centro de Acolhimento e Saúde para Cães e Gatos, é de extrema importância às visitas técnicas, no entanto não foi possível sua realização diante da pandemia da COVID-19, assim sendo, somente os estudos de caso foram analisados, internacionais e nacionais, sendo eles: Animal Refuge Center (Holanda) Centro de Cuidados Animais Palm Springs (Estados Unidos), Clínica Veterinária Sentidos (Rio Grande do Sul) e o Hospital Veterinário Santa Catarina (Santa Catarina). Posto isso, foram apresentados sua ficha técnica, descrição do projeto, programa de necessidades, materialidade e complementado pela tabela FOFA, representando as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças, de cada projeto estudado.
23
A fim de compreender com maior profundidade o entorno do terreno onde o projeto será inserido, foram levantados dados do Município e distrito, bem como apresentado mapas onde é possível a visualização de informações pertinentes à elaboração do projeto. Para mais, são especificadas as diretrizes e premissas, onde são apontados eixos norteadores obrigatórios em relação aos ambientes, a fim de garantir segurança, conforto e acessibilidade a seus usuários. Em continuação, é elaborado o perfil do usuário que irá direcionar os perfis que o centro atenderá e desenvolvido a tabela de necessidades, sendo de suma importância para todo o projeto, apresentando os setores e suas respectivas áreas. Seguidamente, é elaborado o organograma e fluxograma, como forma de organizar os fluxos. Por fim, é apresentado o conceito e partido, promovendo a ideia principal que norteará todo o desenvolvimento do projeto onde é apresentado ao final deste documento.
CAPÍTULO 1 – REVISÃO HISTÓRICA SOBRE O TEMA
25
1.1 DEFINIÇÃO DE ANIMAL DOMÉSTICO
Segundo o Projeto de Lei Federal (PL) 6.590/2019, os animais domésticos são seres de que possuem sensibilidade e que devem ser protegidos contra maustratos, com plena condição de bem-estar. Em consonância, a portaria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos recursos naturais renováveis (IBAMA) nº 93/1998, de 07 de julho 1998, atua de forma a garantir a preservação do ecossistema no Brasil, e enquadra esses animais como resultado de processos tradicionais do percurso da vida ou melhoramento zootécnico, assim tornando-os domésticos. Esses animais possuem características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem e com o tempo essa dependência só aumentou, esses seres apresentam fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que os originou, assim enquadrando os cães e gatos na fauna doméstica.
1.2 HISTÓRICO DO PROCESSO DE DOMESTICAÇÃO 1.2.1 Cão
Figura 1- Linha do tempo do processo de domesticação do cão
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
26
1.2.2 Gato Figura 2- Linha do tempo do processo de domesticação do gato
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
1.3 RELAÇÃO HOMEM X ANIMAL
Como abordado em itens anteriores, o animal sempre participou do desenvolvimento do homem, em constante ascensão chegou até ser considerado como um Deus. No século XXI é nítido o papel de amigo e companheiro que os animais domésticos ocupam, sendo eles cães e gatos, habitualmente. Diante deste fato o número de animais se mantém elevado a cada ano, evidenciando a superpopulação dos mesmos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013 o mundo contava com 1,5 bilhões de animais de estimação, dentre eles somente os cães e gatos registraram um número de 632,7 milhões. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET) o Brasil registra a segunda maior população de cães e gatos no mundo, reunindo 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos, mantém-se atrás somente dos Estados Unidos que conta com 75 milhões de gatos e 73 milhões de cães. A partir de dados mais recentes sobre a população animal no Brasil, o Instituto Pet Brasil divulgou números que comprovam o aumento desse público,
27
contabilizando no ano de 2018 54,2 milhões de cães e 23,9 milhões de gatos, determinando em cinco anos um aumento de aproximadamente 3,5 milhões, como demonstrado na tabela 1 abaixo. A região de maior concentração é a Sudeste, totalizando quase 50% deste número, somando 21,6% dos felinos e 24,5% dos caninos, (IPB, 2018). Tabela 1- População de cães e gatos no Brasil
Fonte: Dados obtidos pelo Instituto Pet Brasil e adaptado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
Em pesquisas coletadas em 2013 pelo IBGE, apontaram que o número de animais de estimação ultrapassou o de crianças, indicando que 44,3% dos domicílios do País tinham ao menos um animal, cerca de 29 milhões de lares, enquanto de crianças com até 12 anos de idade não ultrapassava 36%. Como demonstrado no início do estudo, em 2013 os caninos representavam 52,2 milhões, enquanto as crianças de até doze anos, 45 milhões. No ano de 2017 vê-se a diminuição no nascimento de crianças, enquanto dos caninos esse número só vem aumentando, a última pesquisa realizada em 2020 salientou essa questão como demonstrado na figura 3 da página seguinte, representando os milhões de caninos na cor azul, e milhões de crianças em rosa (INSTITUTO PET BRASIL, 2018).
28
Figura 3- Quantidade de cães, bem como as de crianças.
Fonte: Elaborado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
Segundo a pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência e encomendada pelo Instituto Whaltham da Inglaterra e endossada pelo médico veterinário da Universidade de São Paulo (USP), Professor Doutor Ricardo Dias, investigou o perfil dos proprietários de cães e gatos e identificou suas diferenças. Segundo a pesquisa, os caninos têm como maioria os proprietários casados, com média de 41 anos de idade e 82% sendo da classe AB. Já com os felinos a taxa maior de seus proprietários é de 61%, sendo mulheres com média de 40 anos de idade, predominantemente solteiras e moradoras de residências.
1.3.1 Bem-Estar Animal
O bem-estar animal é um conceito científico onde descreve uma qualidade potencialmente mensurável de um animal vivo em um determinado momento. Esse conceito de bem-estar é uma qualidade inerente aos animais e dado pelo homem. Ou seja, o homem busca dar condições para que o animal possa se adaptar da melhor maneira possível ao ambiente o qual está inserido (BROOM, 2011). O Comitê Brambell em 1965 composto por pesquisadores e profissionais da agricultura e pecuária do Reino Unido apresentou o conceito de cinco liberdades (figura 4), aperfeiçoados pelo Farm Animal Welfare Counil (FAWC) que tem como premissa o propósito de criar melhores padrões de bem-estar para os animais e até os dias de hoje é referência no mundo. As cinco liberdades são elementos que
29
determinam a identificação do bem estar dos animais, abrangendo os de fazenda, selvagens e os domesticados (AUTRAN, ALENCAR, VIANA, 2017). As cinco liberdades são composta por: 1- Livre de fome e sede, o animal precisa ter livre acesso à comida e água de qualidade, em quantidade e frequência necessária. 2- Livre de dor e doença, relacionado às questões da saúde física do animal, dores, ferimentos e doenças em si. 3- Livre de desconforto, associado ao ambiente em que o animal vive, se possui as condições mínimas, como o abrigo, temperatura favorável, conforto e acesso ao descanso. 4- Livre de Medo e estresse, evitar o sofrimento mental do animal. 5- Livre para expressar seu comportamento natural, assim sendo, possuir um espaço apropriado ao animal, que possibilite expressar seus comportamentos naturais. Figura 4- Cinco liberdades animal.
Fonte: Elaborado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
30
1.3.2 Terapia Assistida por Animais
De acordo com Fernanda de Toledo Vieira (2019) médica veterinária, a Terapia Assistida por Animais (TAA) é um meio de assistência no tratamento de doenças visto como suporte a pessoas acamadas e hospitalizadas, indivíduos com doenças psiquiátricas, idosos e crianças com deficiências físicas e mentais. A TAA tem como objetivo promover o bem-estar físico, emocional, cognitivo e social, transmitindo a partir do contato com os animais de forma estratégica e eficiente na recuperação das pessoas necessitadas e tornando o animal como principal agente terapêutico. Os ganhos com essa interação através das sessões de TAA são imensos, relata-se em idosos hipertensos o controle dos níveis de pressão, juntamente com os momentos de alegria e relaxamento por meio do toque aos animais e caminhadas acompanhadas. Do mesmo modo com crianças de síndrome de Down, pois existem indicadores de ganhos motores, sensibilidade e melhora da interação social (VIEIRA, 2019). Em São Paulo, por exemplo, no Hospital Israelita Albert Einstein a gerente de atendimento ao cliente, Rita Grotto, afirma que sempre existiu o pedido da entrada de animais domésticos por parte de pacientes, após estudos foi permitido e percebido que essa interação encurtava a permanência dos pacientes no hospital e em 2009 esse contato foi liberado vigente a autorização do médico responsável. As Organizações não Governamentais (ONG’s) também são responsáveis pelo TAA, transportando os animais até escolas, hospitais e centros de recuperação (MORENO, 2017). Segundo Vieira (2019), os animais que exercem essas interações, denominados coterapeutas, precisam de atenção e cuidados especiais, no dia da sessão tomam banho, necessitam de treinamentos no sentido de manifestar comportamento adequado para as atividades e dispõe de acompanhamento veterinário. Todavia, os cuidados com os animais coterapeutas não se restringem apenas à saúde, o bem-estar é fundamental e eles devem sentir prazer ao executar as atividades propostas durante a terapia. Na figura 5 é possível observar uma sessão de TAA em um hospital.
31
Figura 5 - Terapia Assistida por Animais oferecida a uma criança hospitalizada (TAA)
Fonte: https://www.morenopetblog.com.br/2017/03/15/terapia-assistida-por-animais/
1.4 ABANDONO
O abandono de animal doméstico é uma problemática em todo mundo, nas grandes e pequenas cidades os cães e gatos são os principais lesados. O abandono acarreta diversas consequências, por se tornarem animais errantes, presentes em locais públicos, sem supervisão e cuidados, transformam-se em uma ameaça de saúde pública pela transmissão de zoonoses que são doenças transmitidas entre animais e pessoas; social, devido ao desconforto em relação ao comportamento animal; ecológico, se referindo ao impacto ambiental, e ademais, no ponto de vista econômico, pelos custos com as estratégias de controle populacional (ALVES, 2013). Segundo a OMS, existe por volta de 500 milhões de cães abandonados em todo o mundo, um dos aspectos determinantes para esse excesso de abandono é a falta de contingência por parte dos proprietários que possuem animal doméstico. Pressupõe que os cães e gatos em situação de abandono tiveram donos que não os mantinham dentro de suas residências ou foram abandonados.
32
A reprodução fortifica a prática do abandono, sendo dos filhotes ou da própria fêmea, por outro lado, o ato de doar os filhotes a qualquer família sem ter a preocupação de que o próprio será mantido em boas condições desencadeia muitas vezes sua morte precoce, ou o repasse do filhote para outras famílias e inclusive simplesmente seu descarte nas ruas (IPB, 2018). A partir dos dados obtidos pelo American Humane Association, é possível fazer um levantamento esquematizado de um casal de cães e da superpopulação formada, já que a gestações desses animais dura em média apenas 60 dias e tem numerosas ninhadas. Ademais, visto que aos seis meses de idade esses filhotes atingem maturidade sexual e podem se reproduzir, formando novamente esse ciclo. Na figura 6 é possível visualizar este fato, simulando um casal canino ao longo de 10 anos gerando 80.399.780 animais, situação que poderia ser evitada através da castração.
Figura 6- Esquema de procriação canina a partir de um casal. 1° ano: 12 animais 2° ano: 66 animais 3° ano: 382 animais 4° ano: 2.201 animais 5° ano: 12.680 animais 6° ano: 73.041 animais 7° ano: 420.715 animais 8° ano: 2.423.316 animais 9° ano: 13.968.290 animais 10° ano: 80.399.780 animais Fonte: Dados obtidos do American Humane Association e adaptado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
33
A revista Journal of Applied Animal Welfare Science realizou nos Estados Unidos da América (EUA) uma pesquisa em 12 abrigos, envolvendo 1984 cães e 1286 gatos, onde citam alguns dos motivos do abandono animal, esses representados na tabela 2, sendo possível concluir que a maioria dessas causas já são previstas ao adquirir um companheiro. As somas passam de 100% pois um dono pode ter alegado mais de um motivo da causa do abandono.
Tabela 2- Índices e motivos pelos quais as pessoas abandonam cães e gatos. CACHORROS
GATOS
20,0%
Destrutivo dentro de casa
37,7%
Suja a casa
18,5%
Sujam a casa
16,9%
Agressivo com as pessoas
12,6%
Destrutivo fora de casa
14,6%
Destrutivo dentro de casa
12,1%
Agressivo com as pessoas
11,4%
Destrutivo fora de casa
11,6%
Fujão
9,0%
Morde
11,4%
Muito ativo
8,0%
Não se adapta com outro pet
10,9%
Requer muito tempo
6,9%
Requer muita atenção
10,7%
Late ou uiva muito
6,9%
Não amistoso
9,7%
Morde
4,6%
Ativo demais
4,6%
Eutanásia por motivos de
9,0%
Desobediente
comportamento
Fonte: Dados obtidos pela revista Journal of Applied Animal Welfare Science e adaptado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
1.4.1 O Abandono no Brasil
Em relação aos dados do Brasil, a OMS realizou uma pesquisa no ano de 2014 que afirma a existência de cerca de 30 milhões de animais abandonados, sendo 20 milhões de cães e 10 milhões de gatos. Número que se assemelha a uma população de um continente inteiro, visto que existe cerca de 30 milhões de habitantes na Oceania. Nas cidades grandes, para cada cinco habitantes há um cachorro e destes, cerca de 10% estão nas ruas, em comparação as cidades do interior esse número é
34
ainda pior, a população animal abandonada chega a ¼ da população total (IPB, 2018). O abandono não é estendido apenas aos animais que foram despejados por quem não os queria mais, o conceito de abandono abrange todos os que estão na rua, independente de sua origem. Segundo Osório (2013), o acesso às ruas é visto como um risco, dado que os animais podem ser atropelados, envenenados, cruzar gerando filhotes que nascem abandonados, contrair doenças, sofrer maus-tratos diversos e facilmente fugirem. O abandono é uma problemática da sociedade inteira aglutinada ao poder público, visto que ambos possuem deveres e deve-se ter consciência ao se adquirir um animal, pois a melhor ação é a prevenção. No país, as ONGs de causa animal lidam diariamente com situações de abandono, recebendo e acolhendo animais que são deixados nas ruas das cidades, praças, parques e grande parte em estradas e rodovias. De acordo com um levantamento realizado pela Veja São Paulo (2017) as principais instituições atuantes nessa causa na capital paulista, mesmo em situações de lotação, resgatam cerca de 500 animais nas ruas por mês. Intensificado no final do ano por conta das festas, onde os tutores vão viajar e não têm com quem deixar o animal, gerando um montante a cerca de 6.000 mil animais recolhidos. Porém, trata-se apenas de uma amostragem, de acordo com especialistas certamente esse número é muito maior (GIOVANELLI, 2017). Com o intenso abandono dos cães e gatos surgiu um novo grupo social: os acumuladores de animais. Este é o proprietário que vai os acumulando sem ter um espaço propício, na maioria das vezes contribuindo negativamente em seu bemestar. Isto ocorre no desespero de socorrer o animal vítima de abandono, sem discernimento se irá ter condição física e financeira para cuida-lo. De acordo com a médica veterinária Kellen Oliveira, presidente da Comissão Nacional de Bem Estar Animal do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e professora na Universidade Federal de Goiás afirma que os animais domésticos são seres sencientes e o abandono ou a mudança de vida pode geral traumas, e o desenvolvimento de compulsões como a agressividade e ansiedade (VEIGA, 2020).
35
1.4.2 O Abandono e a COVID-19
O abandono de animais domésticos, como abordado no capítulo anterior sempre esteve presente na sociedade, antes mesmo do contexto contemporâneo da pandemia de Corona Vírus Disease (COVID-19) era comum de se encontrar cães e gatos em situação vulnerável, presentes nas ruas de toda cidade. Com o surgimento do COVID-19, vírus infeccioso capaz de colapsar todo o sistema de saúde, o impacto em todo planeta foi e continua sendo descomunal, atingindo toda a população e obrigando novos hábitos que tem como consequência o aumento do preço dos alimentos e o desemprego, acarretando assim o acréscimo da pobreza. Não obstante desses impactos causados pela pandemia, em consonância intensifica o abandono de animais domésticos, de acordo com entrevistas jornalísticas e dados trazidos de ONG’S afirmam estar vivendo ‘‘A Epidemia do Abandono de animais na crise do Coronavírus’’ (VEIGA, 2020). Se a pandemia de Coronavírus mudou a paisagem urbana das grandes cidades, deixando ruas de todo o país vazias, por outro aumentou o número de animais domésticos abandonados (VEIGA, Edson. BBC News Brasil, 2020).
De acordo com o diretor da ONG Cão Sem Dono, Vicente Define Neto, menciona que desde o agravamento da pandemia, recebe cerca de 200 e-mails por dia, em regra, de proprietários procurando novos donos para seus animais, um aumento de 40% da procura anterior ao período. E como as ONG’S encontram-se sobrecarregadas, não podem aceitar, diante disso certamente serão animais que acabarão sendo abandonados nas ruas. Neto relata que os motivos nesses e-mails corriqueiramente estão associados ao vírus ou a crise decorrente da pandemia, os fatores são: a perca de emprego, gerando diminuição de renda, pessoas indo morar de favor com parentes e sem a possibilidade de levar o animal, bem como a morte do proprietário responsável e a recusa do animal por parte remanente da família (VEIGA, 2020). Veiga (2020), acrescenta mais duas circunstâncias amiúdas, sendo o medo da transmissão do vírus pelos caninos ou felinos, assim como o rompimento de casamentos ocasionados pelo distanciamento social.
36
Descartar um animal em um abrigo não é menos grave do que abandoná-lo. Segundo Neto, no abrigo o animal doméstico disputará espaço com outros cães e com a lotação máxima isso piora, complementa que será uma vida difícil. Comprovando este relato, a fundadora da ONG Cão Sem Fome, Glaucia Lombardi, confirma que não há diferença entre abandonar o animal em um abrigo, continua sendo abandono e muito cruel. A mudança de estilo de vida para os caninos ou felinos resulta em: depressão, falta de apetite, doenças causadas pelo convívio coletivo, brigas por vezes fatais, ou até mesmo o falecimento por não conseguirem se adaptar a nova vida. Lombardi acrescenta que mesmo sobrecarregados se veem na obrigação de acolher o animal, caso contrário, o mesmo será descartado para morrer em qualquer lugar, jogado no rio, amarrado no meio do mato para morrer de fome e sede, colocado no lixo ainda vivo, situações que a fundadora relata como corriqueiras (VEIGA, 2020). Em Mogi das Cruzes a situação não é diferente. De acordo com Fernanda Moreno, vereadora da cidade que também é ativista e mantenedora da ONG Grupo Fera, em entrevista a Yasmin Castro (2021), afirma que além do abandono por conta dos próprios proprietários, muitos advêm da morte dos mesmos. Um caso recente relatado foi de 30 animais que ficaram sozinhos após a morte de seus donos em decorrência da COVID-19. A vizinha começou a alimentá-los como podia e conseguiu doar 20, 10 foram encaminhados a ONG onde cinco foram doados e o restante encontra-se esperando por um lar, contudo, são animais mais velhos e com problemas de saúde, sendo difícil a adoção. Moreno menciona que além do número de animais abandonados têm que lidar com o aumento dos produtos, á um ano com 98 reais se comprava um pacote de 10 quilos de ração e atualmente, o mesmo pacote está por até R$: 134,00, um aumento equivalente a 30%. Este acréscimo abrange diversas mercadorias e serviços, como idas ao veterinário, itens hospitalares e de higiene. Enfatiza que os produtos aumentam, todavia, as doações e o salário não. O Grupo Fera gasta em média mensalmente R$:8 mil e depende de ajuda de empresas e pessoas, sem esse auxílio, a capacidade de animais atendidos cai.
38
2.1 HISTÓRICO DA MEDICINA VETERINÁRIA 2.1.1 Histórico da Medicina Veterinária no Brasil
Quando o Brasil foi colonizado por Portugal, segundo Germiniani (1998) o interesse era somente em obter as riquezas da nova terra e negligenciaram a criação de universidades, nas quais na Europa já se instituíam há séculos. Ao final do século XVIII, houve o interesse da criação de universidade nos planos para o desenvolvimento brasileiro por parte dos inconfidentes, considerados as pessoas de elite, entre eles havia ex-estudantes das universidades inglesas de Coimbra e da França os quais foram impulsionadores da hipótese de se criar uma Escola de Veterinária assentado no êxito das Escolas de Lyon (1762) e de Alfort (1765). Todavia, com a vinda da corte portuguesa ao Brasil, nos primeiros dias de 1808 o país passou por modificações, a julgar pela assinatura da criação da Faculdade de Medicina da Bahia, em 18 de Fevereiro de 1808. Germiniani (1998) ressalta que subsequentemente a criação da Faculdade de Medicina, fomentou o interesse a medicina veterinária e em 1810 o Conde de Linhares, Ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros da Guerra, apoiado ao decreto do Rei D. João VI, criou o cargo de veterinário, com o dever de apoiar e orientar tecnicamente os trabalhos de Hipologia e Hipiatria da Cavalaria do Exército. No ano de 1818 D. João VI estabeleceu um curso de alveitaria cuja coordenação ficou a cargo do Artista Veterinário português João Batista Moncuet. Alguns autores retratam que um documento fundamental para a criação do ensino de veterinária no Brasil foi a carta de D. Pedro II, datada de 25 de março de 1876 dirigida a Princesa Isabel dispondo de alguns conselhos, em relação ao ensino onde citava a criação de escolas de veterinária e de farmácia. Outros acreditam que o marco principal para a criação da escola aconteceu pela viagem de D. Pedro II a Escola Nacional de Veterinária de Alfort e presenciado as aulas de Colin, professor de fisiologia, resultando no fascínio e impulso para o surgimento no Brasil (GERMINIANI,1998). Existe muita inconsistência se tratando da fundação de ensino formal superior de veterinária, todavia acredita-se que estabeleceu em Pelotas, ainda no Império, em 1883, denominando Imperial Escola de Medicina e Agricultura Prática. Elias, Rombaldi e Meneghello (2003) acrescentam que em 1909 a escola encerrou o
CAPÍTULO 2 – REVISÃO HISTÓRICA DA TIPOLOGIA
39
ensino dos médicos-veterinários, e enfatiza que no percurso de 1883 a 1909 não houve formação de médicos veterinários. No entanto, o curso de agronomia não sofreu nenhuma interrupção, continua em funcionamento. Sintetizando as primeiras escolas de veterinária no Brasil obtendo a formação dos alunos foram-se na metade do século XX e bem próximas em suas datas, sendo elas: Escola de Veterinária do Exército-RJ, 1914; Escola de Veterinária de OlindaPE, 1914; a Veterinária na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 1916 e o Instituto de Veterinária subordinado a Secretária de Agricultura- SP, 1920. O acervo de imagens dessa época é escasso, portanto o único registro encontrado foi o da Escola de Veterinária de Olinda. Nas figuras 7 e 8 abaixo é possível identificar a Escola e a Clínica Veterinária. Figura 7- Escola de Veterinária de Olinda
Fonte: Melo, Magalhães, Almeida e Câmara, 2010
Figura 8- Clínica Veterinária de Olinda.
Fonte: Melo, Magalhães, Almeida e Câmara, 2010.
40
Com base nas informações citadas em relação à criação do curso de medicina veterinária, que é juntamente atrelado à criação da primeira clínica veterinária no Brasil, foi elaborada uma linha do tempo retratando esses processos demonstrados na figura 9. Figura 9 – Linha do tempo da criação do curso de medicina veterinária no Brasil
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
CAPÍTULO 3- ESTUDOS DE CASO
42
3.1 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL 3.1.1 Animal Refuge Center Figura 10- Animal Refuge Center
Fonte: https://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-architecten
3.1.1.1 Ficha Técnica Localização: Amsterdã, Holanda Área: 5800m² Ano: 2007 Arquitetos: Arons en Gelauff Architects Engenharia: Van Rossum
3.1.1.2 Descrição do Projeto O edifício do Animal Refuge Center foi desenvolvido após a união de dois abrigos existentes na cidade, havendo assim a necessidade de um novo local para os animais, sendo o maior abrigo existente para animais do país. O empreendimento está localizado em uma região afastada do centro da cidade e faz divisa com um córrego, foi projetado voltado para o interior formando uma proteção e abafamento dos ruídos internos que poderiam ser transmitidos ao meio externo e causar incômodo à vizinhança (ARCHDAILY, 2008). Com um investimento de aproximadamente 4,1 milhões de euros, o empreendimento tem capacidade máxima de abrigar 180 cães e 480 gatos ou coelhos, atualmente 30 pessoas compõe seu quadro de funcionários e cerca de 2.000 animais passam pelo abrigo durante o ano. Seus acessos são separados em
43
acesso a quarentena e acesso geral como mostra a figura 11 abaixo e possui um estacionamento ao lado direito assim que se adentra com o carro. Figura 11- Acessos Animal Refuge Center Acesso ao terreno
Estacionamento
Acesso público
Acesso à quarentena
Fonte: https://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-architecten . E adaptado pela autora: Isabella Abboud.
O programa de necessidades do centro conta com uma variedade de serviços, primeiramente o animal resgatado passa por atendimento médico e se necessário é encaminhado à área de quarentena para diagnóstico e proteção dos demais animais ao redor, depois é conduzido aos canis, gatis ou gaiolas dos coelhos à espera de um lar. Além do abrigo animal, o Animal Refuge Center conta com escritórios, espaço comercial, veterinário, hotel destinado aos cães, gatos e coelhos, enquanto seus proprietários estão viajando, atendimento hidro terapêutico e fisioterapêutico, além dos setores de serviço e apoio aos funcionários, obtendo até mesmo um apartamento de zeladores, responsáveis por parte dos cuidados aos animais, o abrigo também conta com um veterinário disponível 7 dias por semana. Em relação a sua setorização, possui em seu lado direito dois pavimentos, e todos eles são dispostos do modelo ‘‘pente’’ onde existe um longo corredor variando entre salas perpendiculares e os abrigos dos animais. Este tipo de modelo utiliza grades, se assemelhando a uma prisão (ARCHDAILY, 2008).
44
No térreo é possível localizar o setor de quarentena em seu lado esquerdo, isolando-se do restante das áreas, os canis estão contornando o edifício e possuem apoio próximo, a clínica veterinária, o setor de administração, comércio e a recepção encontram-se no centro de forma a facilitar o acesso aos setores adjacentes.
Figura 12- Planta térrea Animal Refuge Center Quarentena Canis o Solário/Lazer o o
Apoio/serviço
Recepção/comércio
oClínica
Circulação o
Veterinária
Setor ADM o
Vertical
o
Fonte: https://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-architecten. E modificado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
O canil do lado esquerdo (figura 13) tem uma configuração diferente em relação ao do lado direito, tem pintura na cor amarelo é mais fechado e possui vidro e porta, remete-se a uma cabine. Já o canil ao lado direito (figura 14) possui traços mais grosseiros e assemelha-se a uma jaula e prisão, porém ambos contêm abertura para alimentação e soltura ao solário dos caninos.
45
Figura 13- Canil esquerdo
Abertura
Fonte: Kirsten Lofers Adema, 2018 (Google Earth).
Figura 14- Canil direito
Abertura
Fonte: Kirsten Lofers Adema, 2018 (Google Earth).
A variação de acomodação se explica devido a uma doação generosa e visita em outro abrigo no Reino Unido servindo como inspiração a esses novos espaços, 90 dos 180 canis foram contemplados até o momento (DOA, 2021). Umas das peculiaridades desse projeto são seus dois centros livres opostos, destinados à área de lazer e solário dos animais, este possui uma articulação com grades divisórias a fim de diminuir o conflito dos bichos e quando viável a junção deles para integração, (figura 25).
46
Figura 15- Lazer/Solário animal
Fonte: https://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-architecten
Porém, as últimas atualizações desse espaço o mostram bem diferente de antigamente, está dominado por vegetação e é bem difícil a visualização das grades, (figura 16). Figura 16-Lazer/Solário animal atualmente
Fonte: Kirsten Lofers Adema, 2018 (Google Earth).
Uma das áreas de apoio do Centro que se localiza no térreo é a lavanderia, como constatado na figura 17 percebe-se a grande quantidade de vestes e adereços dos animais e como o ambiente é pequeno para a demanda que o próprio atende.
47
Figura 17- Lavanderia
Fonte: Kirsten Lofers Adema, 2018 (Google Earth).
Já no primeiro pavimento possui um corredor onde é destinado em seu lado esquerdo o hotel e na direita área de apoio e serviço, nas extremidades está o apartamento de zeladores e setor de administração. A fita de corredor a direita abriga os coelhos e os gatis, ficando em cima dos canis do térreo, (figura 18).
Figura 18- Planta 1° pavimento Animal Refuge Center Hotel
Setor ADM
Apartamento o
Zeladores
Apoio/serviço o
oGatis
e abrigo de coelhos
o
o
Circulação Vertical
Fonte: https://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-architecten. E modificado pela autora: Isabella Abboud,2021.
O gatil é composto por gaiolas sendo que na maior parte do tempo essas ficam abertas possibilitando o passeio dos gatos, o espaço é composto por diversos brinquedos como os arranhadores, (figura 19). No mesmo pavimento encontra-se o abrigo dos coelhos, onde são separados por grupos e cercados, (figura 20).
48
Figura 19- Gatil
Figura 20- Abrigo dos coelhos
Fonte: Kirsten Lofers Adema, 2018 (Google Earth).
No pavimento térreo é possível observar quatro tipos de circulação, sendo o da quarentena ao lado esquerdo; o público ao centro contemplando as áreas da recepção e comércio; o semi-público, onde visitantes podem adentrar o centro, porém acompanhados do guia, essa visita acontece no primeiro sábado e terça-feira de todo mês e dura cerca de 1 hora (DOA, 2021), porém no cenário atual essas visitas estão suspensas e sem prazo de retorno. E a ultima circulação é o setor mais restrito, o operacional, sendo a parte administrativa e de apoio do Centro, (figura 21). Figura 21- Circulação térreo Animal Refuge Center Circulação operacional
Circulação pública
o Circulação semi-pública
oCirculação
o
o
quarentena
Fonte: https://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-architecten. E modificado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
No primeiro pavimento a circulação é mais reservada a operacional atendendo ao hotel na ala a esquerda e área de apoio e administração na ala a
49
direita. A circulação semi-pública é destinada ao acesso aos gatis e abrigo dos coelhos, como demonstrado na figura 22. Figura 22- Circulação primeiro pavimento Animal Refuge Center Circulação operacional o Circulação semi-pública o
Fonte: https://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-architecten. E modificado pela autora: Isabella Abboud.
A partir da axonometria abaixo (figura 23) é possível o entendimento melhor do projeto e suas alternativas escolhidas, como a forma orgânica que seguiu o contorno do terreno, os pátios como função acústica e a disposição dos canis, gatis, quarentena e recepção. Figura 23- Axonometria Animal Refuge Center
Função acústica
Gatil
Entrada/ Recepção Canil
Pátio de lazer e solário
Forma que seguiu o contorno do terreno Canil Quarentena na
Fonte: https://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-architecten. E modificado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
50
No corte esquemático (figura 24) é possível visualizar a ala canina e a ala felina acima como forma de abafamento dos latidos, assim como a verificação da abertura dos canis voltados ao corredor de acesso que se dirige ao solário. Figura 24- Corte esquemático Animal Refuge Center Gatis e abrigo de coelhos
Circulação/ corredor de acesso
o
Canis
o Solário/
o
o
Lazer
Abertura dos canis o
Fonte: https://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-architecten. E modificado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
Uma tática para evitar a falência do Centro é uma taxa paga ao adotar um animal, sendo possível a sua abolição quando dão oportunidade a aqueles com alguma doença crônica ou os que não têm expectativa de vida longa. Outra atitude visando o estimulo a adoção é o desconto a esses animais em consultas e serviços de higiene prestados pelo Centro (DOA, 2021). Na página do Animal Refuge Center existem diversas imagens de animais disponíveis para adoção, contendo os cães (figura 25), gatos (figura 26) e coelhos (figura 27) com suas respectivas características. Surgindo o interesse é possível entrar em contato com o Centro e agendar uma entrevista, para assim alinhar as características do animal ao proprietário, realizando um casamento com a menor possibilidade de conflitos e futuros abandonos.
51
Figura 25- Cachorro Pan, sexo
Figura 26- Gata Aiden, sexo
masculino, 5 anos de idade.
feminino, 3 anos de idade.
, 5 anos de idade. .
Fonte: https://www.doamsterdam.nl/dog/im-looking-for-a-dog/dog/?id=47075/
Figura 27- Irmãs coelhas, Chick e Wynx, adultas.
Fonte: https://www.doamsterdam.nl/rabbit/i-m-looking-for-a-rabbit/rabbit/?id=43116
No próprio site também possui uma categoria para os animais perdidos que foram deixados no abrigo, aparecendo onde foram encontrados e quando, os quais ficam nessa categoria por aproximadamente um mês, desse modo facilitando o encontro com seus responsáveis novamente.
3.1.1.3 Estrutura e Materialidade O edifício tem como principal material construtivo em sua estrutura o concreto, seu revestimento externo causa bastante impacto, são painéis de aço zincado de 1,5mm de espessura atingindo até 5,40m de largura, sua pintura foi feita em pó, variando em 12 tonalidades de verde (figura 28).
52
Figura 28- Revestimento externo. Painéis de aço zincado o
Fonte:https://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-architecten. E modificado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
O intuito dessas tonalidades faz parte do partido arquitetônico empregado no projeto, visto que o conceito estipulado foi à continuidade do verde existente na paisagem ao redor, esses presentes em suas vegetações. Sendo assim, os painéis em verde refletem no leito do rio ao redor do edifício causando a sensação de pertencimento da obra ao local sem causar um impacto na paisagem urbana. Figura 29- Lateral do Centro animal.
Vegetação Reflexo dos painéis
o
o
Fonte:https://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauff-architecten. E modificado pela autora: Isabella Abboud
3.1.1.4 Análise Fofa
Diante da apresentação e entendimento do projeto, foi possível obter embasamento para a análise fofa representada na figura 30, onde estão listadas as forças e oportunidade em seu lado esquerdo em fundo rosa e as fraquezas e
53
ameaças no lado direito em fundo da cor azul do projeto acima, com a finalidade de agregar referências para a elaboração do CASCG, onde são expostos tanto aspectos positivos, quanto negativos.
Figura 30- Análise FOFA Animal Refuge Center.
Fonte: Elaborado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
3.2 ESTUDOS DE CASO NACIONAIS 3.2.1 Clínica Veterinária Sentidos Figura 31- Fachada Clínica Veterinária Sentidos
Fonte: https://www.archdaily.com/944745/sentidos-veterinary-clinic-ocrearquitetura/5f21dd0fb357653d3a000928-sentidos-veterinary-clinic-ocre-arquitetura-photo
54
3.2.1.1 Ficha Técnica
Cidade: Bento Gonçalves-Rio Grande do Sul Área: 190m² Ano: 2019 Arquitetos: Ocre Arquitetura 3.2.1.2 Descrição do Projeto
O terreno da Clínica Veterinária Sentidos abrigava no passado uma residência antiga e nos dias atuais é um empreendimento contemporâneo e rico em arquitetura. A clínica contempla 3 consultórios, 1 sala de fisioterapia, laboratório, área cirúrgica, de tratamento e recuperação, também possui uma pequena área destinada ao canil e solário. Figura 32- Planta Clínica Veterinária Sentidos
Recepção Consultórios Fisioterapia Sanitários Copa Laboratório Sala Cirúrgica Sala de Tratamento Sala de Recuperação Apoio Serviço Canil/Solário Paramentação Jardim de inverno Acesso
Circulação vertical
Fonte https://www.archdaily.com/944745/sentidos-veterinary-clinic-ocre-arquitetura
55
Em relação à circulação vertical não há nenhuma planta superior, diante deste indeterminado espaço entrou-se em contato com a OCRE Arquitetura onde foi esclarecido que este local é somente um terraço onde os funcionários da clínica estendem os lençóis lavados para secar, visto que a demanda é grande e é o espaço com maior insolação. Assim como, esse acesso dirige a caixa d’água e os condensadores de ar condicionado. Figura 33- Axonometria Clínica Sentidos
Terraço
Fonte: https://www.archdaily.com/944745/sentidos-veterinary-clinic-ocre-arquitetura . E modificado pela autora: Isabella Abboud,2021.
Assim como no corte longitudinal abaixo (figura 34) é possível identificar o final da escada e o terraço, simultaneamente com a sala de fisioterapia, cirúrgica, consultório, paramentação e o jardim de inverno ao centro.
Fisioterapia
Figura 34- Corte longitudinal Clínica Sentidos
Jardim de Inverno Consultório Paramentação Sala cirúrgica Terraço Fonte: https://www.archdaily.com/944745/sentidos-veterinary-clinic-ocre-arquitetura . E modificado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
56
O projeto tem como conceito o melhor proveito do espaço e como partido ocupou o local até as bordas laterais, não havendo recuo. Para solucionar a problemática da iluminação e ventilação natural originada por essa estratégia, os arquitetos apostaram em jardins internos contando com vegetação, que além de ajudar no conforto térmico proporciona uma belíssima paisagem as salas circundantes. (ARCHDAILY, 2020) Figura 35- Vista do consultório para o jardim de inverno
Fonte: https://www.archdaily.com/944745/sentidos-veterinary-clinic-ocre-arquitetura
Os ambientes voltados à parte frontal do prédio, onde se tem acesso a rua, contam com um brise vertical de madeira que proporciona segurança e privacidade, além de ser um elemento arquitetônico, como demonstrado na figura abaixo. Figura 36- Brises na Fachada
Fonte: https://www.archdaily.com/944745/sentidos-veterinary-clinic-ocre-arquitetura
57
3.2.1.3 Estrutura e Materialidade
A estrutura da clínica é pré-fabricada, composta por vigas, colunas e painéis de fechamento com o intuito de executar uma obra rápida. Foi optado por deixar os blocos de concreto aparente, tanto no corredor de acesso quanto na própria estrutura. Figura 37- Acesso do corredor com os blocos de concreto aparente
Fonte: https://www.archdaily.com/944745/sentidos-veterinary-clinic-ocre-arquitetura
3.2.1.4 Análise FOFA Figura 38- Análise Fofa Clínica Veterinária Sentidos
Fonte: Elaborado pela autora: Isabella Abboud,2021.
58
3.2.2 Hospital Veterinário Santa Catarina Figura 39- Fachada Hospital Veterinário Santa Catarina
Fonte: https://fantinsiqueiraarq.com.br/hospital-veterinario/
3.2.2.1 Ficha Técnica
Cidade: Blumenau, Santa Catarina Área do terreno: 2.500m² Área construída: 1.200m² Ano: 2013 Arquitetos: Fantin e Siqueira Arquitetura Engenharia: Prosil e Bucco engenharia
3.2.2.2 Descrição do Projeto
O Hospital Veterinário Santa Catarina se localiza em uma região de fácil acesso, em frente ao Campus 3 da FURB, dispõe de estacionamento próprio e conta com pronto atendimento 24 horas. Seus acessos são claramente setorizados, sendo do lado oeste o acesso do público geral e um pouco adiante ao norte o acesso para doenças infecciosas, assim evitando coincidir os fluxos e disseminar a doença. O acesso de serviço é realizado pela parte posterior do edifício, a frente do estacionamento voltado aos funcionários, como ilustra a figura 40.
59
Figura 40- Acessos Hospital Veterinário Santa Catarina
Acesso público geral Acesso doenças infecciosas Acesso serviço Entrada automóveis Saída automóveis
Fonte: https://fantinsiqueiraarq.com.br/hospital-veterinario/. Modificado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
O hospital possui dois pavimentos, o primeiro (figura 41) contempla sala de emergência, consultórios clínicos, sendo um separado para doenças infecciosas, duas recepções, uma também voltada apenas para ao atendimento das doenças, área de fisioterapia, internação de caninos e felinos separados, centro cirúrgico com duas salas, UTI, laboratório, área de diagnóstico por imagem e farmácia. Figura 41- Planta primeiro pavimento Hospital Veterinário Santa Catarina Esterilização
Recepção 01
Sala o
Recepção 02
cirúrgica
Centro cirúrgico o
Sanitários
Raio-X o
Emergência
Sala o
de laudo Paramentação o animal Paramentação o médico Farmácia
Circulação vertical Consultórios Consultório p/ o doença infecciosa Fisioterapia
o
o
Internação o
o
Internação doenças o infecciosas Internação felinos o
Apoio o Ultrassom o
U.T.I o oU.T.I
Jardim de inverno
Laboratório o
plantão
o
o
Fonte: https://fantinsiqueiraarq.com.br/hospital-veterinario/. Modificado pela autora: Isabella Abboud.
Já no segundo pavimento (figura 42) é voltada a área administrativa e de serviço, contendo vestiários, almoxarifado, lavanderia, cozinha, dormitório com
60
sanitário dirigido aos médicos veterinários plantonistas e sala de reunião. Ademais, o hospital possui um auditório voltado à realização de cursos e palestras na área da medicina veterinária, com o propósito de prevenção á saúde e a qualidade de vida animal, contempla inclusive uma área de lounge e bar em frente ao auditório.
Figura 42- Planta segundo pavimento Hospital Veterinário Santa Catarina Circulação vertical Área o
técnica
Vestiário o Cozinha o
Almoxarifado
Sala de reunião
oLavanderia
Administração o
Sanitário o
Auditório o
oDormitório
o Lounge/Bar
o
o
o
Fonte: https://fantinsiqueiraarq.com.br/hospital-veterinario/. Modificado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
Ao se projetar um hospital um dos principais pontos a ser estudado é a questão da circulação e fluxos, diante disso o Hospital Veterinário Santa Catarina setorizaram bem os fluxos distintos, concentrando a área de acesso público ao lado direito e o operacional na parte dos fundos do edifício, tornando-o mais restrito. Para acessar o segundo pavimento os funcionários utilizam da escada ao fundo e os pacientes que forem utilizar o auditório têm a opção de acessá-lo quanto pela escada projetada ao lado da recepção, quanto pelo elevador ao centro. A questão da circulação do animal com doença infecciosa fica restritamente limitada ao centro inferior do hospital, tendo acesso apenas a recepção, consultório e internação destinada a eles, dispondo apenas de um corredor restrito como ligação dessas
61
área. O hospital é equipado para receber emergências e por isso foi locada logo atrás da reccepção, sendo um acesso rápido, (figura 43). Figura 43- Circulação térreo Hospital Veterinário Santa Catarina Circulação operacional
Circulação pública
o Circulação infectologia
oCirculação
o
o
emergencial
Fonte: https://fantinsiqueiraarq.com.br/hospital-veterinario/. Modificado pela autora, Isabella Abboud.
Já no segundo pavimento, o acesso operacional é feito somente pela escada posterior, porém existe uma área técnica em frente ao auditório onde conflige as circulações, (figura 44). Figura 44- Circulação primeiro pavimento Hospital Veterinário Santa Catarina Circulação operacional
Circulação pública
o
o
Fonte: https://fantinsiqueiraarq.com.br/hospital-veterinario/. Modificado pela autora: Isabella Abboud.
62
Abaixo tem-se a figura 45 representando a recepção principal onde é possível observar sua amplitude para assim proporcionar maior bem estar aos usuários, tanto aos donos quantos os animais, e a circulação vertical que leva ao auditório no pavimento acima. Figura 45- Recepção principal Hospital Veterinário Santa Catarina
Fonte: http://www.hovetsc.com.br/galeria
Com a análise das plantas foi possível entender o funcionamento da área de infectologia do hospital e a menção de sua segregação, optando pela circulação somente por um corredor, este rodeado dos dois lados por vegetação e vidro, permitindo a entrada da luz natural (Figura 46). Figura 46- Circulação infectologia
Fonte: https://www.galeriadaarquitetura.com.br/slideshow/newslideshow.aspx?idproject=755&index=0
Segundo Rosa (2018), um dos conceitos empregados no projeto é a humanização dos ambientes, tendo como partido a utilização da cor verde, remetendo a natureza. Sendo possível sua visualização na figura 66 contendo o
63
ambiente de internação e o corredor principal de circulação operacional no térreo, e o jardim de inverno presente entre o corredor de infectologia demonstrado na figura acima. Figura 47- Internação e corredor em tons de verde
Fonte: http://www.hovetsc.com.br/galeria
3.2.2.3 Estrutura e Materialidade
De acordo com Rosa (2018) o edifício possui estrutura mista, sendo as paredes externas em alvenaria com estrutura em concreto armado e as divisórias internas são em gesso acartonado. A forma do edifício é de um prisma retangular com algumas saliências em vidro metálico, sendo elas a da escada pública ao lado da recepção e o jardim de inverno ao lado do corredor de infectologia, sendo possível observar na figura 46. A entrada principal é marcada por uma marquise de aço e pelo logotipo em verde, a parede principal da fachada é revestida de placas de ACM na cor cinza. Figura 48- Fachada principal Hospital Veterinário
Vidro metálico
Logotipo em verde Marquise em aço Placas de ACM cinza
Fonte: http://www.hovetsc.com.br/galeria. E modificado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
64
3.2.2.4 Análise FOFA
Figura 49- Análise FOFA Hospital Veterinário
Fonte: Elaborado pela autora: Isabella Abboud,2021.
CAPÍTULO 4- LOCAL DE INTERVENÇÃO
66
4.1 HISTÓRICO DO MUNICÍPIO E BAIRRO 4.1.1 Município de Mogi das Cruzes
Para o desenvolvimento do Centro de Acolhimento e Saúde para Cães e Gatos foi optado por implanta-lo no Município de Mogi das Cruzes, cidade natal da autora. O mesmo está localizado na região metropolitana de São Paulo, a cerca de 50km da capital, possui clima subtropical e uma área de aproximadamente 712,541km². O Município é cortado pelo Rio Tietê, pela serra do Mar e a Serra do Itapety, dispõe de uma altitude média de 780 metros, atingindo seu ponto mais alto no pico do Urubu com 1.160m acima do nível do mar, este localizado na Serra do Itapety (IBGE, 2020). No mapa abaixo tem a localização do estado de São Paulo em relação ao País e Mogi das Cruzes em relação a São Paulo, ambos demarcados na tonalidade de rosa. Mapa 1- Localização de São Paulo e Mogi das Cruzes
Fonte: Elaborado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
De acordo com o IBGE (2020) sua população estimada é de 450,785 habitantes, esses dispõem de 85.5 de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 62,2% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 28,7% de domicílios urbanos em vias públicas urbanização adequada (contendo bueiro, calçada, pavimentação e meio fio). Segundo Figueiredo (2014) o município foi eleito como o 7° melhor a se viver no Brasil no ano de 2014, perante mais de 5.500 municípios brasileiros. Um dos
67
fatores que aumentaram a pontuação de Mogi foram às questões relacionadas à saúde, com o alto número de unidades básicas de saúde e investimento hospitalar.
4.1.1.1 Histórico de Mogi das Cruzes
Mogi das Cruzes é considerada uma das cidades históricas do Brasil, no ano de 1560 era uma terra utilizada para descanso do bandeirante Braz Cubas em suas caminhadas em meio à mata e passou a ser utilizada por outros bandeirantes. Gaspar Vaz abriu o primeiro caminho de acesso de São Paulo a Mogi, dando início ao povoado, elevado à Vila em 1° de Setembro de 1611 onde recebeu o nome de ‘‘Vila de Sant’Ana de Mogi Mirim’’. (NIGRE, ALVES, TOMIO, 2021) Na língua indígena Mirim significa pequeno, referente ao riacho Mogi Mirim, e Mogi sendo uma alteração de Boigy que vem de M’Boigy que por sua vez significa Rio das Cobras, denominação dada pelos índios a um trecho do Rio Tietê que cortava a cidade. Porém com a linguagem popular o Mirim foi substituído por Cruzes em seu nome oficial devido ao costume dos povoadores de sinalizar com cruzes os marcos de limite da Vila. (COMPHAP, 2020). Atualmente, o município de Mogi das Cruzes dispõe de 11 distritos (mapa 3) em sua extensão e Brás Cubas, demarcado em rosa foi o escolhido para a implantação do projeto. Mapa 2- Distritos do Munícipio de Mogi das Cruzes 1- Taboão 2- Alto Parateí 3- Centro 4- Cezar de Souza 5- Sabaúna 6- Jundiapeba 7- Brás Cubas 8- Cocuera 9- Quatinga 10- Taiaçupeba 11- Biritiba Ussú
Fonte: Elaborado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
68
4.1.2 Distrito de Brás Cubas
O bairro onde o terreno está inserido, Vila Paulista da Estação, se localiza no distrito de Brás Cubas na cidade de Mogi das Cruzes, sendo o segundo maior distrito da cidade, inferior apenas ao centro. Brás Cubas surgiu como bairro por volta de 1940 e virou distrito em 1953 por uma lei estadual, de acordo com dados da Prefeitura. O impulso para o crescimento do distrito foram às fábricas, antes delas era uma terra pouco desejada por investidores e desde então, é uma área em constante avanço. Atualmente (Século XXI), este distrito é uma potencialidade da cidade de Mogi das Cruzes e conta com aproximadamente 120 mil habitantes (última atualização foi em 2017) e inúmeros bairros e loteamentos, segundo o jornalista Natan Lira. O distrito possui vias muito importantes, como: a Avenida Francisco Ferreira Lopes (SP-66); Rodovia Mogi Bertioga (SP-98); Avenida Japão, ligando o trecho sul do distrito até o centro da cidade; Via Perimetral e Avenida das Orquídeas, via de acesso ao terreno do projeto, essa também denominada como Corredor Leste-Oeste agindo como descongestionante do centro, foi concluída recentemente e víncula a cidade de Suzano a Mogi.
4.2 A ESCOLHA DO LOCAL
A escolha do local para a criação do abrigo animal e hospital público veterinário fundamentou-se pela carência e necessidade da área, ao entrar em contato com uma ONG muito importante da cidade intitulada como Grupo Fera, o qual abriga aproximadamente 150 animais e resgata-os diariamente em situação de rua e vulnerabilidade, informou que no munícipio de Mogi das Cruzes a região com o maior índice de animais em situação de abandono localiza-se no distrito de Jundiapeba. Tal informação reforça o tema e a localização escolhida, em razão do distrito de Jundiapeba e ao norte de Brás Cubas possuir uma das menores taxas de renda da cidade (mapa 3), fomentando a necessidade de um hospital público veterinário de
69
fácil acesso principalmente a esses moradores, evitando maiores deslocamentos e diminuição de gastos. Mapa 3- Padrão de Renda da cidade de Mogi das Cruzes.
Fonte: Google Maps e modificado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
Ao percorrer o distrito de Brás Cubas e Jundiapeba verificou a presença abundante de animais nas ruas (figura 50 e 51), em situações de vulnerabilidade, suscetíveis a quaisquer intempéries e ruindade, além do mais, culminando na reprodução animal e intensificando vertiginosamente a superpopulação. Figura 50- Cães e gatos errantes na Rua Santa Virgínia- Brás Cubas.
Fonte: Google Maps,
70
Figura 51- Cães errantes na Av. José Antônio de Mello- Jundiapeba.
Fonte: Google Maps
Mogi conta com o Centro de Bem Estar Animal no extremo leste do município, disponibilizando
canil
para
abrigar
20
cachorros
e
6
gatos,
sendo
de
responsabilidade do Centro de Zoonoses, este, que se localiza próximo. Ademais, a unidade presta atendimento veterinário gratuito a animais de residentes da cidade enquadrados em baixa renda. Alguns procedimentos são pagos e a unidade funciona somente em horário comercial, outro ponto negativo é sua localização, situando-se em um local bem isolado, de difícil acesso, sem acessibilidade, com transporte público extremamente escasso e próximo a áreas menos necessitadas. Em vista desses estudos fortifica o local escolhido, bairro Vila Paulista da Estação, localizada no distrito de Brás Cubas, vizinho do distrito de Jundiapeba, situando-se em uma das quadras da Avenida das Orquídeas, como abordado anteriormente, via nova e pouco adensada, pois uma das exigências do manual de zoonoses (2008) é de que o espaço escolhido para o abrigo não deve ter adensamento populacional próximo devido à alta quantidade de ruídos. Perante o exposto o distrito de Jundiapeba não se enquadra, visto que é superpopuloso e com alta densidade, sendo assim precisava-se de um terreno próximo para ser de fácil acesso a toda população e enquadrado no manual. No mapa 5 é possível identificar a distância do distrito de Jundiapeba até o Centro de Bem Estar Animal em linha pontilhada azul, e a distância de Jundiapeba até o terreno do projeto do Centro de Acolhimento e Saúde para Cães e Gatos (CASCG) em linha pontilhada rosa, enfatizando o longo deslocamento desses moradores a unidade de César de Souza e a proximidade com o CASCG. Outrossim, vê se a necessidade da implementação do Hospital Público Veterinário visto que a cidade dispõe de apenas dois estabelecimentos que atendem 24horas e
71
se localizam no centro e na região norte, desatendendo a região oeste que compreende Jundiapeba e Brás Cubas. Mapa 4- Equipamentos veterinários no Município e distância de deslocamento.
Fonte: Elaborado pela autora: Isabella Abboud, 2021
4.3 TERRENO
O terreno escolhido possui cerca de 59.840,90m², sua topografia é extremamente branda, possuindo apenas uma curva de nível de 1 metro, por sua grande dimensão se torna praticamente imperceptível e aparenta ser plano. Atualmente não abriga nenhuma construção e possui uma massa arbórea densa em seu centro, seu formato é de um quadrilátero irregular (mapa 5). O terreno faz divisa com a linha de trem em seu fundo e o Córrego dos Canudos ao lado direito, sendo o seu ponto mais baixo acarretando o sentido de escoamento das águas, voltado para o próprio córrego.
72
Mapa 5- Terreno
Fonte: Google Maps e adaptado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
Por se tratar de um projeto voltado aos animais uma das premissas na escolha do terreno era sua dimensão, foi buscada uma vasta área livre, para assim permitir amplos espaços para os animais se exercitarem e ao lazer. Com aproximadamente 360 metros de comprimento e 166 de largura (figura 52) possibilita trabalhar grandes pátios como no estudo de caso abordado em capítulos anteriores, Animal Refuge Center. Ademais sua localização proporciona uma vista privilegiada a serra do Itapeti em sua via de acesso principal, Avenida das Orquídeas. Figura 52- Vista e dimensões do terreno.
Serra do Itapeti 360m
Fonte: Tirada e adaptada pela autora: Isabella Abboud, 2021.
73
No mapa 6 é possível identificar a Avenida das Orquídeas, via coletora que possui sentido duplo com 3 faixas cada, dentre elas uma destinada somente ao trânsito de ônibus. A ciclovia que percorre toda a avenida e passa em frente ao terreno, assim como localiza-se dois pontos de ônibus intermunicipais facilitando a locomoção dos usuários; a linha de passagem do trem em seus fundos gerando um maior índice de ruído nessa face, visto que a estação de Bráz Cubas situa a apenas 415m de distância do terreno. Ademais apresenta um caminho demarcado em laranja ligando a quadra ao lado até o passeio da Avenida. Em relação aos aspectos ambientais, seu posicionamento obtém a maior parte de insolação visto que em seus arredores não possui nenhuma barragem e seus ventos predominantes são na direção leste-oeste. Mapa 6- Análise micro ambiental
Fonte: Google Maps e adaptada pela autora: Isabella Abboud, 2021.
No mapa acima esta representada as estradas de terra, tanto ao lado esquerdo, quanto ao direito, onde na figura 53 da página seguinte observa-se a falta
74
de infraestrutura e acessibilidade dessas e o momento de transição da via asfaltada para a estrada de terra. Figura 53- Estrada de terra
Fonte: Tirada pela autora: Isabella Abboud, 2021.
Para minimizar as questões relacionadas aos ruídos sonoros produzidos por um abrigo foi de suma importância à presença de uma massa arbórea em seu entorno. Como barreira estabelecendo a separação do terreno a zonas residenciais mais próximas, precisamente ao setor leste e sul, dispõem do córrego e a linha do trem, respectivamente. Na figura 54 é possível visualizar o fim do terreno com uma massa de vegetação ao redor do córrego, o trem atravessando a fachada sul e a ciclovia à frente. Figura 54- Ciclovia e trem
Fonte: Tirada pela autora: Isabella Abboud, 2021.
75
4.4 LEVANTAMENTO MORFOLÓGICO
Para o êxito do projeto foram desenvolvidos alguns levantamentos morfológicos ao entorno do terreno abrangendo um raio a cerca de 450 metros nas áreas edificadas, com o intuito de maior conhecimento da região onde o projeto será inserido. Os mapas serão de: uso e ocupação do solo, gabarito de altura, qualidade das edificações, sistema viário e transporte público coletivo.
4.4.1 Uso e Ocupação do Solo
A análise de uso e ocupação do solo concerne no fracionamento das funções e atividades atribuidas a cada edificação demarcada no mapa. As distinções realizadas neste caso foram em: uso residencial, comercial, serviço, institucional, misto 1 compreendendo num mesmo lote usos diferentes, sendo nesta conjuntura especifica o uso residencial e comercial, misto 2 contemplando residencial e serviço e misto 3 contendo comercial e serviço, ademais os terrenos vazios também estão demarcados. Avaliando o mapa 7 da página seguinte é possível mensurar algumas características da área, havendo a predominancia de uso residencial com 79,75% das edificações, este representado na cor mais clara em rosa e dispersado em todas as direções. Os lotes comerciais (2,5%.) e de prestação de serviço (12%) se concentram em torno da Avenida Franscico Ferreira Lopes justificando sua alta movimentação, o setor institucional representado por igrejas é um dos menores índices, somente com 1,3%, contendo aproximadamente duas em cada direção do mapa. O misto 1 representa 2,5%, mesma porcentagem das áreas comerciais, reforçando ser uma economia de gastos por se utilizar de um mesmo terreno e possuindo alto índice na região noroeste, área mais carente deste raio. O misto 2 (0.9%) e 3 (1,05%) se condensam no percorrer da Av. Franscico Ferreira Lopes e em alguns pontos ao sul em volta da Julio Simões,
uma das avenidas mais
importantes do município, desempenhando a ligação de diversos bairros.
76
Mapa 7- Uso e Ocupação do Solo
Av. Anchieta
Av. das Orquídeas
R. Júlio Aragão
R. Santa Virgínia
Av. Francisco Ferreira Lopes
Av. Júlio Simões
Fonte: Elaborado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
4.4.2 Gabarito de Altura
No diagnostico de gabarito de altura, notifica-se o número de pavimentos das edificações, no mapa 9 é constatado a predominância de construções de apenas 1 pavimento, responsável por 74,20%, 2 pavimentos também possuem alto índice, compondo 22,66% dissipado por todas regiões. Para mais, edificações com 3 pavimentos se concentram a maior parte a leste equivalendo a 2,60%. Neste raio não é apontado grandes barreiras visuais, visto que possui uma homogeneidade em construções de altura baixa, dado que acima de 3 pavimentos são atípicas, reunindo apenas 0,44%, essas afastadas do local do terreno e sendo a maior parte residênciais multifamiliares ou empresas.
77
Mapa 8- Gabarito de Altura
Av. Anchieta
Av. das Orquídeas
R. Júlio Aragão R. Santa Virgínia
Av. Francisco Ferreira Lopes
Av. Júlio Simões
Fonte: Elaborado pela autora: Isabella Abboud, 2021.
4.4.3 Qualidade das Edificações
Para o estudo da qualidade das construções foi analisado condições como o conforto, segurança, cobertura, ventilação e acabamento, para assim poder diagnosticar sua classificação, essas variando em edificações ótimas, boas, regulares, ruins e péssimas. Nas figuras abaixo é possível exibir um exemplo para cada fase classificatória obtidas através do percurso do google maps no próprio entorno do projeto.
78
Figura 55- Ótima
Figura 56-Boa
Fonte: Google Maps Figura 57- Regular
Figura 58- Ruim
Fonte: Google Maps
Figura 59- Péssima
Fonte: Google Maps
De acordo com o protótipo acima, as edificações dessa região são predominantemente regulares, resultando em 39,13% das analisadas, as mesmas
79
encontram-se espalhadas em todas as áreas. As construções enquadradas em condições boas aparecem em segundo lugar com 18,44%, principalmente localizadas ao sul do mapa. As classificadas como ruins (29%) e péssimas (4,74%) se concentram ao nordeste do mapa, isto ocorre devido à tipologia da área, sendo essa esquecida pela prefeitura e estando em situação insalubre, bem próxima ao córrego e Avenida das Orquídeas, não respeitando os recuos; além disso, possui muitas estradas de terra, e não é contemplada pela plataforma de Street View. Para mais, as edificações enquadradas como ótimas (8,69%) aparecem esporadicamente e em pontos isolados ao sul. Mapa 9- Qualidade das Edificações
Av. Anchieta
Av. das Orquídeas
R. Júlio Aragão
R. Santa Virgínia
Av. Francisco Ferreira Lopes
Av. Júlio Simões
Fonte: Elaborada pela autora: Isabella Abboud, 2021.
80
4.4.4 Sistema Viário
O
sistema
viário
recebe
algumas
classificações
devido
as
suas
características, possui a via de trânsito rápido, onde não há interseções em nível e nem travessia de pedestres; as vias arteriais onde existem interseções em nível e possibilita o trânsito entre as regiões da cidade; as coletoras que são subordinadas as arteriais e de trânsito rápido com a responsabilidade de coletar e distribuir o fluxo destas; as locais que são destinadas ao acesso as construções e são mais restritas e por fim, as estradas que são vias não pavimentadas. No raio do entorno do mapa 11 da página seguinte, é possível encontrar o sistema viário do entorno, sendo observado que a única das vias descritas acima que não o envolve é a de trânsito rápido. Os quatro lados do terreno é cercado de vias, sendo a do lado direito, esquerdo e posterior estradas, essas demarcadas em linha azul no mapa, a frente do terreno atravessa uma das vias coletoras, a Avenida das Orquídeas traçada em cor avermelhada tornando-se de muita relevância para o projeto visto que a mesma faz ligação a diversos distritos, como por exemplo, o de Jundiapeba. Nas vias adjacentes encontra-se a presença predominante de vias locais delineadas em cor de rosa e apenas uma via arterial, essa sendo a Avenida Francisco Ferreira Lopes indicada pela cor amarela que corresponde a uma das vias de maior movimentação do município de Mogi das Cruzes, integrando distritos e responsável por abrigar diversos comércios e prestadores de serviço, se tornando um pólo gerador de tráfego.
81
Mapa 10- Sistema Viário
Fonte: Elaborada pela autora, Isabella Abboud, 2021.
4.4.5 Transporte Público Coletivo
Na análise sobre a temática de transporte público coletivo na região foi constatado numerosas linhas municipais apresentando seus pontos de parada com pins e seu trajeto, ambos em cor azulada, também foi detectado linhas intermunicipais com seus respectivos pontos e trajeto, em cor de rosa representados no mapa 12. De acordo com as informações citadas é possível notar uma alta densidade de tranporte público pela Av. Francisco Ferreira Lopes, possuindo tráfego municipal quanto intermunicipal, a falta de pontos de parada na Av. Anchieta, visto que essa
82
possui um grande comprimento e facilitaria a mobilidade em pontos circundantes a ela e a falta de uma linha municipal na Av. das Orquídeas, via principal de acesso ao terreno do projeto, promovendo um acesso irregular das quadras vizinhas a leste pela linha de trêm como forma de se vincular ao sul do mapa, área disposta com múltiplas linhas. Para mais, a estação de Braz Cubas situa-se a apenas 415m da fachada leste do terreno. Mapa 11- Transporte Público Coletivo
Fonte: Elaborada pela autora: Isabella Abboud, 2021.
4.5 ÍNDICES DE ZONEAMENTO
A Lei de Ordenamento e Uso e Ocupação do Solo (LOUOS) atual do Município de Mogi das Cruzes oferece parâmetros condicionais e restritivos que devem ser seguidos integralmente para a implantação de quaisquer projetos, com a
83
finalidade de evitar prejuízos aos usuários, entorno e meio ambiente. Esses parâmetros devem ser seguidos integralmente. Exemplificando, esses parâmetros são considerados como Índices Urbanísticos, Critérios de Implantação e Taxa de Permeabilidade. O terreno analisado encontra-se na Zona de Ocupação Condicionada 2 (ZOC2) como indicado na no mapa 13 em que ele esta contornado e colorido de vermelho. A ZOC- 2 segundo a Lei n° 7200 de 31 de Agosto de 2016 de Mogi das Cruzes descreve ser uma zona com baixa intensidade de ocupação e oferta de infraestrutura,
tendo
como
predomínio
o
uso
residencial,
reafirmado
nos
levantamentos morfológicos realizados pela autora apresentado anteriormente. Mapa 12- Zoneamento e contorno do terreno.
Fonte: https://www.mogidascruzes.sp.gov.br/public/site/doc/201701091437505873a03e91461.pdf
Em relação aos termos legislativos de uso, a zona ZOC-2 corresponde a ZOP-2, tendo como diferença a capacidade ou implantação de infraestrutura urbana, onde nas áreas de ZOP são permitidos os usos não residenciais diversificados como o comércio, indústria, espaços de lazer, entre outros, todos seguindo os critérios de incomodidade. Com base na classificação da zona ZOC-2 é possível analisar os parâmetros técnicos e permissões de usos necessários para a implantação do projeto, oferecido no Anexo 6 da Lei n° 7.426/2018 do site da prefeitura. O local onde o terreno esta inserido é em frente a uma via coletora, Avenida das Orquídeas e por ser uma quadra inteira usa-se os parâmetros de terrenos de esquina que são os mais restritivos.
84
Tabela 3- Zoneamento ZOC-2
Legenda: L – Vias Locais
C – Vias Coletoras
A – Vias Arteriais
Fonte:https://www.mogidascruzes.sp.gov.br/public/site/doc/201901171411235c40a92b01e4d.pdf
Com base na tabela de zoneamento acima, a taxa máxima de ocupação (TO) é de 50%, sendo uma diretriz de definição máxima da área de projeção horizontal da edificação, seguida pelo Coeficiente de Aproveitamento Básico (CAb), que se refere a área total a ser construída no lote considerando todos os seus pavimentos, neste caso igual a 1 e pelo Coeficiente de Aproveitamento Máximo (CAm), que é o valor multiplicado pela área total do lote dando resultado a área máxima a ser construída considerando todos os pavimentos, sendo 1,5. Ademais, é preciso seguir a Taxa de Permeabilidade (TP) referindo-se a relação entre a parte permeável e área do lote, equivalendo a 20%. Na tabela 4 abaixo é possível verificar os índices urbanísticos aplicados ao terreno. Tabela 4- Índices Urbanísticos Aplicados ao Terreno
ÍNDICES URBANÍSTICOS APLICADOS AO TERRENO Área do Terreno
59.840,90m²
Taxa de Ocupação- (TO- 50%)
29.920,45m²
Coeficiente de Aproveitamento Básico (CAb- 1)
59.840,90m²
Coeficiente de Aproveitamento Máximo (CAm1,5) Taxa de Permeabilidade (TP- 20%)
89.761,35m² 11.968,18m²
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
Igualmente, há os critérios de implantação de lotes de esquina, definindo seus recuos mínimos, correspondendo aos recuos laterais, sendo 1,5 metros, recuo dos fundos 2,0 metros e recuo frontal 5 metros.
CAPÍTULO 5- DIRETRIZES E PREMISSAS
86
A fim de coletar dados sobre dimensionamento, expecificações técnicas, e funcionamento de um hospital veterinário e abrigo, foi realizada uma pesquisa para subsidiar o melhor projeto possível. Para isso, foi selecionado os principais códigos e regulamentos, utilizando-se sempre da medida mais restritiva entre eles. Em relação ao abrigo, por não existir regulamentação específica para ele, foi utilizado da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 2003, onde fornece diretrizes para projetos físicos de unidades de controle de zoonoses e fatores biológicos de risco; e o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo, resolução CFMV, n°2455 de 28.07.2015 que dispõe de normas para manutenção de cães e gatos sob condições de bem estar em criadouros comerciais. Para a implantação do hospital público veterinário foi orientado as condições para o funcionamento pela resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) Decreto Nº 40.400, de 24 de outubro de 1995 dispondo de ambientes necessários na unidade e suas especificações, também pelo decreto nº 56.819 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo de 10/03/2011, onde forneceu regulamentações de segurança contra incêndio da edificação. Por fim, foi utilizada a Portaria da Secretaria Municipal da Saúde-SMS n°641 de 8 de Abril de 2016 do Município de São Paulo, visto que Mogi das Cruzes não possui sua própria legislação específica a estabelecimentos veterinários, servindo como apoio a regulamentação de condições higiênico-sanitárias e as boas práticas para estabelecimentos e serviços veterinários, determinando as exigências mínimas de instalações. Ademais, em âmbito nacional foram estudadas as leis ABNT NBR 9050 EMENDA 1 de 03.08.2020, no qual possui as normas de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, a NBR 9077 de Dezembro de 2001 fornecendo a regulamentação para as saídas de emergência em edifícios e a Legislação de Proteção Radiológica dispondo de diretrizes de segurança para salas com radiação. Em contexto estadual e municipal foi compreendida o Código Sanitário do Estado de São Paulo, lei n°12.343 de 27 de Setembro de 1978 e o Código de Obras e Edificações de Mogi das Cruzes lei complementar n°143 de 15 de Janeiro de 2019.
CAPÍTULO 6- METODOLOGIA PROJETUAL
88
6 METODOLOGIA PROJETUAL 6.1 PERFIL DO USUÁRIO O perfil do usuário é destinado principalmente para explicar os usuários que irão usufruir do projeto, como também os funcionários que irão trabalhar. Foi subdividido em público alvo do setor de abrigo, hospital veterinário, pet shop, setor educacional e o café, e funcionários e colaboradores dos mesmos acrescendo do setor administrativo e de serviço.
6.1.1 Público Alvo 6.1.1.1 Abrigo Animal O abrigo animal tem como premissa atender cães e gatos errantes do município de Mogi das Cruzes, castra-los e trabalhar com sua reinserção social. Esses, encaminhados pela própria população ao encontra-los, ou a partir do contato por telefone ao abrigo para o seu recolhimento. Sua estrutura baseou-se na população atendida pela ONG Grupo Fera, este abordado anteriormente no trabalho, que declara atender 150 animais e atualmente, encontra-se superlotado e sem condições de mais resgate. À vista disso foi possível perceber que deveria ser uma estrutura que comporte acima de 150 animais, assim sendo, para o abrigo projetado foi optado e estruturado para receber até 317 animais, segmentado por 232 cachorros e 85 gatos. Os cães e gatos atendidos são de todos os portes, pequeno, médio e grande e após passar por avaliação médica e quarentena, passam a conviver com outros animais até o momento de adoção. Como incentivo à adoção prevê-se a criação de um site para divulgação desses animais, contendo suas características físicas e psicológicas como forma de melhor adequação a família interessada, bem como o fornecimento de tratamento estético gratuito fornecido pelo pet shop do CASCG uma vez por mês e atendimento médico gratuito para cada animal adotado, independentemente da classe econômica do proprietário do animal. O interessado pela adoção passa previamente por uma entrevista com a psicóloga do CASCG como forma de maior segurança ao animal e menor taxa de insucesso na adoção, compreendendo o espaço que o futuro proprietário possui,
89
seu tempo disponível, entre outras características importantes num processo de adoção animal para ter seu êxito.
6.1.1.2 Hospital Público Veterinário
O Hospital Público Veterinário é um equipamento proposto voltado a famílias carentes do Munícipio de Mogi das Cruzes, onde seu uso será 100% gratuito a famílias com renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$:550) e renda mensal do grupo familiar de até três salários mínimos (R$:3.300). Grupo familiar composto por três salários mínimos a cinco salários mínimos terão que arcar com 50% do custo, e acima disso pagará 70%. Contudo, proprietários de regiões vizinhas também poderão fazer uso dos serviços e do atendimento 24horas, todavia, assumindo todo o gasto e fomentando assim a reaplicação do modelo CASCG em outras regiões, beneficiando um número maior de usuários. O hospital será voltado aos cães e gatos, irá atender a consultas agendadas das 08:00 às 20:00, estendendo em 3 horas a mais em relação ao horário comercial que se limita as 17:00 horas, como forma de propiciar maior comodidade e interação dos proprietários. Funcionará com sistema de urgência e emergência 24 horas, dispondo a todo o momento de pelo menos um médico veterinário plantonista das 20:00 às 08:00 horas, e terá ala cirúrgica e de internação.
6.1.1.3 Pet Shop
O pet shop irá atender a toda população que possua animais domésticos, disponibilizando venda de mercadorias diversas, serviços de banho e tosa e estéticos ao animal, além de possuir uma área específica para o adestramento.
6.1.1.4 Educacional
O setor educacional é destinado a duas funções, sendo a primeira a qualificação de profissionais, voluntários e estagiários do Centro. E a segunda a
90
palestras
de
conscientização
animal,
cuidados,
e
promoção
da
adoção,
proporcionados a toda população interessada e de todas as faixas etárias.
6.1.1.5 Café
O café será ofertado a usuários e funcionários do empreendimento com a venda de salgados e alimentos rápidos como forma de maior comodidade e sem necessitar a locomoção para o exterior do Centro. Assim como, para toda a população do entorno, porém, com foco principal aos usuários.
6.1.2 Funcionários e Colaboradores 6.1.2.1 Abrigo Animal
O abrigo contará com funcionários fixos e voluntários, dependendo da demanda que estará atendendo no momento, de faixa etária variando de 18 até 60 anos de idade, de classe baixa a média. Ademais, um funcionário com CNH destinado ao recolhimento do animal de rua quando solicitado pela população, quando não houver, ajudará na manutenção do abrigo. Os funcionários serão de bairros vizinhos e passarão por treinamento na própria instituição, como forma de contribuir na melhora do desemprego regional.
6.1.2.2 Hospital Público Veterinário
O Hospital Público Veterinário terá médicos veterinários, recepcionistas e segurança, em sua maior parte de classe média a alta e com faixa etária de 22 a 60 anos de idade, visto que na recepção não é necessário curso superior, apenas curso técnico, todavia sempre havendo preferência a profissional da região. Como forma de diminuição de gastos, disseminação de conhecimento técnico e maior mão de obra, visa a contratação de estagiários do curso de medicina veterinária de diversas regiões, pela localização privilegiada do terreno ao lado da estação de trem Brás Cubas propicia a concretização deste planejamento de contratação mediante a facilidade do percurso.
91
6.1.2.3 Pet Shop
O pet shop contará com uma equipe de banho e tosa com aproximadamente 3 funcionários, uma recepcionista que marcará os clientes e horários e fará o pagamento das mercadorias expostas e um adestrador que será chamado mediante a procura dos proprietários dos animais e usufruirá do espaço destinado ao adestramento em uma área externa do Pet Shop. Os funcionários em sua maioria são de classe baixa a média e possuem faixa etária de 20 a 50 anos de idade.
6.1.2.4 Educacional
O setor educacional não contará com um funcionário fixo, apenas com alguns colaboradores no ramo de medicina veterinária para a realização de palestras e qualificação profissional.
6.1.2.5 Café
Por não haver um fluxo tão grande de movimentação do café, este contará com apenas um funcionário onde atenderá o cliente e realizará também o seu pagamento. O funcionário não necessita cozinhar, apenas colocar ao forno alguns salgados. A contratação será preferencialmente de moradores de regiões vizinhas e classificados como de baixa renda e sendo maiores de idade.
6.1.2.6 Administrativo
Os funcionários do setor administrativo do CASCG possuem uma faixa etária de aproximadamente 25 a 65 anos de idade, visto que os cargos disponíveis necessitam de uma formação superior. Essas pessoas são de classe média, sendo homens e mulheres, contendo recepcionista, secretário, diretor, gerente, tesoureiro, administradores e até mesmo uma psicóloga que atende duas vezes por semana, essa realizando a entrevista prévia a adoção.
92
6.1.2.7 Serviço
Os funcionários desse grupo estão voltados aos serviços técnicos da edificação, onde são pessoas que não possuem ensino superior e geralmente são de classe média e classe baixa, residentes da proximidade e que se locomovem até o local usualmente a pé ou de transporte público. A faixa etária é variante, sendo dos 18 anos até os 65.
6.2 AGENCIAMENTO
O agenciamento é uma exposição em forma de tabela dos ambientes contidos em cada setor do empreendimento como forma de melhor compreensão do programa. Na tabela 5 abaixo se encontra o agenciamento do Centro de Acolhimento e Saúde para Cães e Gatos. Tabela 5- Agenciamento CASCG Sala psicóloga pré adoção, recepção, sala de espera, sala de entrega animal, banho e tosa, canil de quarentena, solário quarentena, canil individual peq. porte, solário canil individual peq.
SETOR ABRIGO ANIMAL
porte, canil individual grande porte, solário canil individual grande porte, canil maternidade, canil coletivo lazer, gatis quarentena, gatis coletivos, solário gatis coletivos, lazer, depósito de ração e dml. Recepção, arquivo médico, sala de espera, sanitário feminino, sanitário masculino, sala de pesagem, consultório, sala de vacinação filhotes, sala de processamento, sala de fisioterapia cães e gatos, sala de ultrassonografia, sala de
SETOR HOSPITAL VETERINÁRIO
eletrocardiograma, sala de radiologia, laboratório de análises clínicas, posto veterinário, internação cães,
internação
gatos,
isolamento
cães,
isolamento gatos, U.T.I. (unidade de terapia intensiva) animal, sala de banho e tricotomia, antecâmara, paramentação, sala cirúrgica, sala de preparo e recuperação de pacientes, depósito
93
de material cirúrgico, sala médico veterinário plantonista,
sanitário
funcionários,
farmácia,
cozinha animal, CME (central de materiais esterilizados), necrotério e DML.
Recepção,
PET SHOP
sanitário
feminino
sanitário
masculino, espaço pré e pós banho, exposição dos produtos, sala de banho e tosa, sala de tratamento, depósito de mercadorias e DML.
SETOR EDUCACIONAL
Sala multi-uso, sanitário feminino, sanitário masculino e almoxarifado.
Salão, área externa, sanitário feminino, sanitário
SETOR CAFÉ
masculino, cozinha, recebimento e higienização e dml. Recepção, sala diretoria, sala gerente, sala de reunião, sala de cadastro, sala tesouraria, sala
SETOR ADMINISTRATIVO
administrativa, sala de vigilância, almoxarifado, sanitário feminino e sanitário masculino.
Lavanderia,
rouparia,
almoxarifado
geral,
escritório, almoxarifado geral hospitalar, sala de
SETOR DE SERVIÇO
conferência, sala manutenção, cozinha, refeitório para funcionários, estar funcionários, vestiário e sanitário feminino e masculino, DML central, guarita e sanitário guarita.
SETOR TÉCNICO
Reservatório d’água, gerador e abrigo de resíduos sólidos.
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
94
6.3 PROGRAMA DE NECESSIDADES
O programa de necessidades tem como finalidade proporcionar de maneira adequada e direcionada o bem estar dos usuários, compreendendo os animais, proprietários, funcionários e visitantes. Para isso foi elaborado o programa de necessidades contemplando todos os setores do CASCG com seus respectivos ambientes determinando suas funções, mobiliário, quantidade e áreas. Para a fundamentação de tais informações foi se utilizado das diretrizes e premissas abordadas no trabalho, bem como o conhecimento agregado advindo dos estudos de caso apresentados. Tabela 6- Programa de Necessidades Setor Abrigo Animal
ABRIGO ANIMAL SETOR
AMBIENTE
FUNÇÃO
MOBILIÁRIO
QUANT.
ÁREA MÍNIMA
ÁREA TOTAL EST.
Abrigar cães isoladamente por no mínimo 10 dias Canil de quarentena
para verificação da condição de saúde animal, evitando
Bebedouro e comedouro.
10
1.5m²
15m²
10
6m²
60m²
20
2m²
40m²
20
4m²
80m²
50
4m²
200m²
doenças
SETOR ANIMAL
infecciosas aos demais. Solário Quarentena Canil Individual peq. porte Solário Canil Individual peq. porte Canil Individual Grande porte
Propiciar a luz do sol ao animal, de
-
forma isolada. Abrigo a cães até
Bebedouro e
sua adoção
comedouro
Propiciar a luz do sol ao animal
-
Abrigo a cães até
Bebedouro e
sua adoção
comedouro
95
Solário Canil Individual Grande Porte
Propiciar a luz do sol ao animal
-
Canil
Abrigo a cadelas e
Bebedouro e
Maternidade
filhotes até 2 meses
comedouro
50
8m²
400m²
2
4m²
8m² Considera
0,50m² Canil
Abrigo a cães até
Bebedouro e
Coletivo
sua adoção
comedouro
por cão, 15
sendo no máximo 30
ndo 1m² para cada em baias de 10 animais cada. 150m²
Dimensio
Lazer
Para os cães
Árvores e
realizarem os
brinquedos e
comportamentos
grades de
naturais e se
separação de
exercitarem
turmas
diariamente.
caninas.
nado para 222 animais (desconsi
4 m²
888m²
1m²
5m²
derando os da quarente na)
Abrigar gatos isoladamente por no mínimo 14 dias Gatis Quarentena
para verificação da condição de saúde animal, evitando
Bebedouro e comedouro
5
doenças infecciosas aos demais. Bebedouro,
Considera
comedouro, cama, Gatis
Abrigar gatos até
prateleiras,
Coletivos
sua adoção.
caixas para se
0,50² por 8
acomodarem e
gato, abrigando 20.
bandejas
-
para cada em baias de 10 animais cada 80m²
higiênicas. Propiciar a luz do
ndo 1m²
8
2m² por
Considera
96
Solário Gatis
sol ao animal
Coletivos
gato
ndo 2m²
abrigando
para cada
20
em baias de 10 animais 160m²
SETOR ANIMAL
Para os gatos realizarem os
2m² por
comportamentos
gato ,
naturais e se
Lazer
-
1
dimensio
exercitarem
nado
diariamente, em
para 43.
86m²
SUSTENTAÇÃO
sistema de rodízio.
Depósito de
Armazenar
Prateleiras e
Ração
alimentos animal
armários
DML
Guarda de materiais de limpeza do abrigo
Prateleiras e tanque
1
20m²
20m²
1
4m²
4m²
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA (2.196m²)+30%(658,8m²)DE CIRCULAÇÃO= 2.854,8m² Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
Tabela 7- Programa de Necessidades Setor Hospital Veterinário
HOSPITAL VETERINÁRIO AMBIENTE
FUNÇÃO
Preenchimento Recepção
GERAL
ALA ATENDIMENTO
SETOR
de formulário e direcionamento
ÁREA
ÁREA
MÍNIM
TOTAL
A
EST.
1
10m²
10m²
Armários
1
10m²
10m²
Sofá,
1
1,20
12m²
MOBILIÁRIO
QUANT.
Balcão, cadeiras, computadores e armário
Registros dos Arquivo médico
animais no hospital
Sala de Espera
Permanência
97
Cães
até serem
bebedouro,
por
atendidos.
televisão.
pesso a.
Permanência
Sofá,
até serem
bebedouro,
atendidos.
televisão
Sanitário
Higiene
Vaso
Feminino
Pessoal
sanitário, pia.
Sanitário
Higiene
Vaso
Masculino
Pessoal
sanitário, pia.
Sala de Espera Gatos
1,20 1
por pesso
12m²
a. 2
2,5m²
5m²
2
2,5m²
5m²
1
6m²
10m²
Bancada e
Sala de triagem
Avaliação do
mesa de
grau de
atendimento
urgência
inox, mesa de
animal
atendimento e cadeira. Bancada e
ALA ATENDIMENTO ESPECÍFICO
Consultório
mesa de
Utilizado
Avaliação e
atendimento
o valor de
atendimento
inox, mesa de
animal
atendimento e
sala,
estufa de
60m²
6
6m²
10m² por
medicação
Sala de Curativo
Prática de
Bancada e
curativos e
mesa de
outros
atendimento
procedimentos
lavatório e
ambulatoriais
saboneteria
1
6m²
6m²
2
4m²
8m²
1
6m²
6m²
Mesa de atendimento Coleta de Sala de coleta
material para análise laboratorial
Impermeável, pia de higienização, armários e recipientes para descarte dos resíduos.
Sala de
Triagem,
Mesa, cadeira
processamento
armazenament
e
98
oe
computador.
processamento de material e amostras biológicas Sala de
Destinado a
fisioterapia cães e
exercício de
gatos
fisioterapia Exame de imagem
Sala de
diagnóstico
ultrassonografia
para visualizar em tempo real órgãos.
Aparelhos específicos.
2
15m²
30m²
1
6m²
6m²
1.
6m²
6m²
1
25m²
25m²
1
6m²
6m²
2
6m²
12m²
4m²
80m²
1m²
20m²
Mesa de atendimento, cadeira e aparelhos específicos.
Obter informações para o diagnóstico e Sala de
controle de
eletrocardiograma
doenças cardíacas, sistêmicas e
Mesa de atendimento, cadeira e aparelhos específicos.
avaliação précirúrgica. Sala de Radiologia
Laboratório de
ALA INTERNAÇÃO
Análises Clínicas
Posto veterinário
Realização de
Maca e
exames de
aparelhos
raio-X
específicos
Análise de
Mesa, cadeira
Exames
e
Laboratoriais
computador.
Apoio a e
Bancada,
atendimento
cadeira,
aos animais
computador e
internados
armário
Alojamentos temporários Internação cães
para animais
Canil em aço
em cuidado
20 unidades
constante Internação gatos
Alojamentos
Gaiola em
20
99
temporários
aço
unidades
para animais em cuidado constante Alojamentos temporários Internação
para animais
Isolamento cães
em cuidado
Canil em aço
5
4m²
20m²
1m²
5m²
25m²
50m²
1
6m²
6m²
1
4m²
4m²
1
6m²
10m²
unidades
constante e em isolamento Alojamentos temporários Internação
para animais
Gaiola em
5
Isolamento gatos
em cuidado
aço
unidades
constante e em isolamento Berço Destinado ao cuidado animal U.T.I. (Unidade
em estado
de Terapia
grave e pós
Intensiva) Animal
cirúrgico de cirurgias invasivas.
cirúrgico, ventiladores mecânicos, monitores multiparamétri cos e
2 (1 canino, 1 felino)
medicações de emergência.
ALA CIRÚRGICA
Raspagem dos pelos dos cães
Mesa para
Sala de banho e
e gatos antes
tosa, máquina
tricotomia
do
de tosa e
procedimento
banheira.
cirúrgico
Antecâmara
Paramentação
Ambiente de
Armários para
passagem até
colocação do
a sala
pijama
cirúrgica.
cirúrgico.
Ambiente de
Pia e
esterilização
dispositivo
das mãos e
dispensador
braços
de
100
detergente, sem acionamento manual. Mesa cirúrgica
Sala cirúrgica .
Prática de
impermeável,
cirurgias
aspirador
diversas.
cirúrgico,mes
2
10m²
20m²
2
6m²
12m²
1
10m²
1
10m²
10m²
2
5m²
10m²
1
6m²
6m²
1
4m²
10m²
1
20m²
20m²
1
10m²
10m²
a auxiliar, entre outros. Preparo do Sala de preparo e
animal pré-
recuperação de
cirurgia e
pacientes
observação após.
Berço cirúrgico, mesa e armário.
Armazenament Depósito de material cirúrgico
o de materiais e
Armário
10m²
equipamentos cirúrgicos.
Sala médico veterinário
Descanso
plantonista
SUSTENTAÇÃO
Sanitário funcionários
Farmácia
Higienização.
Abrigo de medicações.
Cama, sofá, TV e armário. Pia e vaso sanitário. Prateleiras, armários e geladeira.
Preparo de Cozinha Animal
refeições aos
Geladeira, pia
animais
e bancada.
internados Destinado ao CME (Central de Materiais Esterilizados)
expurgo, esterilização e distribuição dos materiais hospitalares.
Necrotério
Abrigo
Pia de despejo, bancada com cuba de inox e prateleiras. Mesa de inox.
temporário de
geladeira e
animais
armários.
falecidos DML (Depósito de
Guarda de
Material de
materiais de
Limpeza)
limpeza
Prateleiras e tanque
1
4m²
4m²
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA (541m²)+30%(162,3m²) DE CIRCULAÇÃO= 703,3² Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
Tabela 8- Programa de Necessidades Setor Pet Shop
PET SHOP SETOR
AMBIENTE
FUNÇÃO
Atender os
ATENDIMENTO GERAL
Recepção
clientes
ATENDIMENTO ESPECÍFICO
Pessoal
sanitário, pia.
Sanitário
Higiene
Vaso
Masculino
Pessoal
sanitário, pia.
Espaço pré e
Espera dos
Bebedouro e
pós banho.
animais
brinquedos.
mercadorias
banho e tosa
cortar seus
Cuidados estéticos
Sala de
como
tratamento
secagem e penteado
Prateleiras
1
10m²
10m²
2
2,5m²
5m²
2
2,5m²
5m²
1
30m²
30m²
1
30m²
30m²
1
20m²
25m²
1
20m²
25m²
1
Externo
100m²
1
-
30m²
Banheiras, pia e armários,
Mesas em inox, bancada, pia e armários.
Ensinamento
Á critério do
adestramento
aos animais.
adestrados.
Depósito
Guarda de
Armário e
O
Área de
Ã
EST.
para venda.
animais e
Ç
TOTAL
Expor as
Sala de
A
MÍNIMA
ÁREA
armário
Feminino
pelos.
T
N
E
T
mesa e
Vaso
Exposição
QUANT.
ÁREA
Cadeiras,
Higiene
Lavar os
S
MOBILIÁRIO
Sanitário
dos produtos
U
S
101
102
mercadorias
mercadorias
prateleiras.
do pet shop Guarda de DML
Prateleiras e
materiais de
1
tanque
limpeza
4m²
4m²
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA (264m²)+30%(79,2m²) DE CIRCULAÇÃO= 343,2m² Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021. Tabela 9- Programa de Necessidades Setor Educacional
EDUCACIONAL AMBIENTE
FUNÇÃO
MOBILIÁRIO
QUANT.
MÍNIMA
ÁREA TOTAL EST.
GERAL
Capacitação Sala Multiuso
dos
Mesa,
0,80 a
empregados e
cadeiras,
palestras a
lousa e pias.
1
1m² por
40m²
pessoa.
populaçao.
SUSTENTAÇÃO
ATENDIMENTO
SETOR
ÁREA
Sanitário
Higiene
Vaso
Feminino
Pessoal
sanitário, pia.
Sanitário
Higiene
Vaso
Masculino
Pessoal
sanitário, pia.
Guarda de Almoxarifado
material de escritório.
Armários e prateleiras.
2
2,5m²
5m²
2
2,5m²
5m²
1
12m²
12m²
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA (62m²)+30%(18,6m²) DE CIRCULAÇÃO= 80,6m² Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021. Tabela 10- Programa de Necessidades Setor Café CAFÉ
AMBIENTE
FUNÇÃO
ÁREA
MÍNIM
TOTA
A
L EST.
1
10m²
10m²
1
20m²
40m²
QUANT
O
.
GERAL
Mesa,
ENTO
ATENDIM
SETOR
ÁREA
MOBILIÁRI
Caixa
Pagamento
cadeira e computador
Salão
Refeições
Mesa,
103
rápidas
cadeira e balcão de atendimento
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
SUSTENTAÇÃO
Cozinha
Vaso
Higiene
sanitário,
Pessoal
1
2,5m²
2,5m²
1
2,5m²
2,5m²
1
4m²
8m²
1
10m²
10m²
1
4m²
4m²
pia. Vaso
Higiene
sanitário,
Pessoal
pia.
Preparo e
Pia,
aqueciment
geladeira,
o de
fogão e
alimentos
micro-ondas.
Higienizaçã oe
Mesa,
Recebimento e
recebimento
cadeira,
Higienização
de
prateleira e
mercadorias
armários
. Guarda de DML
materiais de limpeza
Prateleiras e tanque
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA (77m²)+30%(23,1m²) DE CIRCULAÇÃO= 100,1m² Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
Tabela 11- Programa de Necessidades Setor Lazer
LAZER
LAZER
SETOR
AMBIENTE
Pet Park
FUNÇÃO
Playground para Cachorro e gato.
MOBILIÁRIO
Brinquedos pets diversos
QUAN
ÁREA
T.
MÍNIMA
ÁREA TOTAL EST. Á
2
-
depender
104
Propiciar interação com a natureza e Jardins
promover maior
Bancos e
sensação de bem
bebedouros.
Á 2
-
depender
estar aos humanos e animais. Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021 Tabela 12- Programa de Necessidades Setor Administrativo
ADMINISTRAÇÃO SETOR
AMBIENTE
FUNÇÃO
MOBILIÁRIO
QUANT.
ÁREA MÍNIMA
ÁREA TOTAL EST.
Atendimento ao público e Recepção
recebimento dos animais
Mesa, poltronas e computadores.
1
10m²
15m²
1
10m²
15m²
1
10m²
15m²
1
20m²
20m²
1
10m²
10m²
errantes. Responsável Sala diretoria
por importantes
ATENDIMENTO GERAL
decisões
Mesa, cadeiras e armários e computador.
Gerenciar o Centro de Sala gerente
Acolhimento e Saúde de Cães e Gatos
Mesa, cadeiras, armários e computador.
(CASCG) Promover Sala de
reuniões em
Mesa e
reunião
prol da
cadeiras.
unidade.
Entrevista com Sala de
os futuros
Mesa, cadeiras
cadastro
donos do
e armários
animal adotado e seu cadastro
105
Responsável Sala tesouraria
pelas entradas
Mesa, cadeiras,
e saídas de
armários e
recursos
computador.
1
10m²
15m²
1
10m²
30m²
1
6m²
6m²
1
12m²
12m²
2
2,5m²
5m²
2
2,5m²
5m²
financeiros Sala
Serviços
Mesa, cadeiras
administrativos
e armários
Sala de
Monitorar o
Mesa, cadeira e
Vigilância
edifício
computador.
RESTRITO
administrativ a
Guarda de Almoxarifado
material de escritório.
Armários e prateleiras.
Sanitário
Higiene
Vaso sanitário,
Feminino
Pessoal
pia.
Sanitário
Higiene
Vaso sanitário,
Masculino
Pessoal
pia.
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA (148m²)+30%(44,4m²) DE CIRCULAÇÃO= 192,4m² Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
Tabela 13- Programa de Necessidades Setor de Serviço
SERVIÇO SETOR
AMBIENTE
FUNÇÃO
Lavagem de Lavanderia
camas de animais, lençóis, etc.
MOBILIÁRIO
QUANT.
ÁREA MÍNIMA
ÁREA TOTAL EST.
Maquina de Lavar e
1
2m²
20m²
1
10m²
10m²
1
12m²
30m²
1
12m²
30m²
secar
RESTRITO
Armazenamento Rouparia
de roupas de cama e outros,
Armário
limpas. Recebimento e Almoxarifado
distribuição de
Armários e
geral
material de
prateleiras.
escritório. Almoxarifado
Recebimento e
Armários e
106
geral
distribuição de
hospitalar
material de
prateleiras.
hospitalar Conferência de Sala de
produtos
conferência
entregue ao CASCG
Sala de manutenção
Cozinha
equipamentos do
cadeira e
Centro
armário
Preparo de refeições
Refeições
funcionários
Descanso
1
12m²
24m²
1
12m²
12m²
1
4²
8m²
1
4m²
20m²
1
10m²
10m²
30m²
60m²
1
4m²
10m²
1
12m²
12m²
1
2,5m²
2,5m²
computador. Mesa,
funcionários Estar
cadeira e
Consertar
Refeitório para
Mesa,
Pia, geladeira e armário. Mesa e cadeiras
Sofá e TV. Pia, vaso
Troca de roupa,
sanitário,
2 (1
Vestiário e
higiene pessoal e
cabine de
masculino,
sanitário
guarda de
chuveiro,
1
pertences.
banco e
feminino)
armário. Guarda de DML Central
materiais de
Prateleiras e
limpeza do
tanque
CASCG Responsável Guarita
pelo controle de entrada e saída do Centro
Mesa, cadeira e computador
Sanitário
Higienização
Pia e vaso
Guarita
pessoal
sanitário
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA (248,5m²)+30%(74,55m²) DE CIRCULAÇÃO= 323,05m² Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
107
Tabela 14- Programa de Necessidades Setor de Técnico
TÉCNICO SETOR
AMBIENTE
FUNÇÃO
água ao
d’água
QUANT.
MÍNIMA
-
edifício
ÁREA TOTAL EST. Torre
250
Fornecer
Reservatório
TÉCNICO
MOBILIÁRIO
ÁREA
tubular
litros/dia por
-
leito(NBR
30.000L Área de
5626,1998)
37m²
Produzir energia
Gerador
mediante a
-
1
-
4m²
2m²
8m²
urgências. 4
Guarda
Abrigo de
temporária
resíduos
de resíduos
sólidos
sólidos
(Infectante, Contêineres
químico, reciclável e comum)
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA= 12m² Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
Após a elaboração do programa de necessidade de todos os setores existentes no CASCG foi realizado a somatória da totalidade de seus setores para obter a estimativa de sua área total, sendo assim também a quantidade mínima de vagas de estacionamento que o mesmo deverá possuir.
Tabela 1- Somatória da área de todos setores
CENTRO DE ACOLHIMENTO E SAÚDE DE CÃES E GATOS Setor
M²
Abrigo Animal
2.854,8m²
Hospital Veterinário
703,3m²
Pet Shop
343,2m²
108
Educacional
80,6m²
Café
100,1m²
Lazer
-
Administração
192,4m²
Serviço
323,05m²
Técnico
49m²
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA: 4.646,45m² Estacionamento: 4.646,45/80= 59 vagas de estacionamento Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
6.4 ORGANOGRAMA
O organograma consiste numa hierarquia organizacional, de acordo com o programa do projeto, em relação ao CASCG proposto o abrigo animal e o hospital veterinário mantem-se nos setores de maior relevância e importância e em ordem descensional os demais setores, (figura 60).
Figura 60- Organograma CASCG
ABRIGO ANIMAL
EDUCACIONAL
HOSPITAL VETERINÁRIO
CAFÉ
PET SHOP
ADM.
SERVIÇO
TÉCNICO
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021
LAZER
109
6.5 FLUXOGRAMA
O fluxograma tem a finalidade de subsidiar o entendimento dos fluxos, dos acessos distintos, das circulações que não podem se misturar, a diferenciação do público atendido pelo local, os ambientes que possuem ligação direta entre si, com o propósito de facilitar a elaboração da planta do projeto. No caso do Centro de Acolhimento e Saúde para Cães e Gatos foi necessária a elaboração de nove fluxogramas em razão dos diversos setores e complexidade do projeto. À vista disso, inicialmente foi elaborado o fluxograma geral, contendo todos os setores existentes no projeto e suas ligações, por conseguinte desenvolvido separadamente cada setor com suas ramificações. Em relação às circulações, foi separada em quatro tipos, concernindo na circulação pública em linha rosa, tratando-se do livre fluxo sem nenhuma restrição. A circulação semi-pública, simbolizada pela linha laranja, que consiste no uso público, porém com restrições, sendo necessário o acompanhamento ou encaminhamento precedentemente de um ambiente público. A circulação destinada apenas ao infectológico em linha amarela, com o objetivo de impedir a proliferação de quaisquer doenças infectocontagiosas dos animais. E por fim a circulação restrita, representada pela linha verde, destinada ao uso operacional, delimitando apenas aos funcionários e prestadores de serviço do centro.
110
Figura 61-Fluxograma Geral CASCG
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
O hospital foi subdividido em quatro alas com o intuito de agrupar os pacientes com necessidades similares, sendo assim o fluxograma foi dividido em dois. Na figura 62 contêm as alas de atendimento geral e específico e na figura 63 as alas de internação, cirúrgica e sustentação do Hospital Veterinário.
111
Figura 62-Fluxograma ala atendimento geral e específico Hospital Veterinário
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
112
Figura 63-Fluxograma ala de internação, cirúrgico e sustentação do Hospital Veterinário
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021. Figura 64-Fluxograma setor Abrigo Animal
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
113
Figura 65-Fluxograma setor Pet-Shop
Fonte: Elaborado pela Autora, Isabella Abboud, 2021.
Figura 66-Fluxograma setor do Café
Fonte: Elaborado pela Autora, Isabella Abboud, 2021.
Figura 67-Fluxograma setor Educacional
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
114
Figura 68-Fluxograma setor Administrativo
Fonte: Elaborado pela Autora, Isabella Abboud, 2021.
Figura 69-Fluxograma setor de Serviço
Fonte: Elaborado pela Autora, Isabella Abboud, 2021.
115
6.6 CONCEITO E PARTIDO ARQUITETÔNICO
O conceito é um passo de suma importância, posto que a partir dele resulte na ideia que reflete a intenção da elaboração do projeto, o qual ao decorrer do trabalho dificilmente se modifica. Para a concretização do conceito existe a elaboração do partido onde tem a finalidade de demonstrar como ele será aplicado, podendo ser por meio de: elementos arquitetônicos, materiais, cores, tipologias de espaços, ambientes, entre outras vertentes utilizáveis e assim ter maestria no projeto. Ponderando o fato, o conceito arquitetônico adotado para o projeto foi de: infinito, palavra pela qual exprimi o sentimento de não ter fim, ser para sempre, condizendo com a ação de possuir um animal doméstico, visto que é uma responsabilidade para sempre. Para mais, sendo obrigatório ao tutor proporcionar as cinco liberdades animal, consistindo em: livre de fome e sede, desconforto, medo e estresse, dor e doença e livre para expressar seu comportamento natural, mencionada no capítulo 1 deste trabalho. Além disso, ao se ter um animal doméstico, esse proporciona ao tutor o sentimento de amor, amizade e proteção, criando um laço eterno e um amor imensurável, condizendo com o símbolo de infinito (figura 70). Figura 70- Analogia do infinito com a relação homem animal.
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
O partido arquitetônico para a realização do conceito baseou-se em três vertentes, considerando uma das cinco liberdades animal ‘‘livre de dor e doença’’ juntamente com a obrigação de proporcionar este item infinitamente ao animal, diante disso a elaboração do hospital público veterinário contribui para quem mais precisa e não tem como arcar, (figura 71).
116
Figura 71- Hospital público como partido.
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
Analisando outros dois conceitos das cinco liberdades ‘‘livre para expressar seu comportamento natural’’ e ‘‘livre de desconforto’’, em consonância com o fato de muitos animais residirem em apartamentos que não possuem um setor pet, ou em residências que sua circulação fica restringida a um pequeno espaço, o Centro contribuirá de forma a promover pet parks fechados ao decorrer de uma ampla praça em sua entrada, setorizados em área canina (figura 72) e área felina (figura 73) possibilitando ao animal se divertir, correr e no caso dos gatos, escalar, assim expressando seu comportamento natural. Figura 72- Pet Park canino
Fonte: Pinterest, 2021.
117
Figura 73- Pet Park felino
Fonte: Pinterest, 2021.
A última vertente utilizada no partido arquitetônico é a utilização de alguns traços da configuração do símbolo do infinito como na tipologia da forma do edifício, propiciando em seu centro a inserção de jardins principalmente no setor hospilar, auxiliando na questão de iluminação e ventilação natural, como exemplificado na figura 74.
Figura 74- Tipologia do edifício proveniente do símbolo do infinito propiciando jardins internos .
Fonte: https://www.spoon-tamago.com/2011/07/07/hiroshi-senju-museum-in-karuizawa-byryue-nishizawa/ e modificado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
Para mais, a tipologia baseada no símbolo do infinito será empregada também no setor do abrigo (figura 75), visto que em um dos estudos de caso apresentado no decorrer do trabalho, Animal Refuge Center,
utilizou como
118
estratégia um grande pátio interno e os canis ao redor, formando uma proteção e abafamento dos ruídos.
Figura 75- Pátios internos como abafamento do som dos latidos.
Fonte: Elaborado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
6.7 CONCEITO E PARTIDO URBANÍSTICO O entorno do terreno do projeto é carênte de infra-estrutura urbana, apenas a Avenida das Orquídeas, via nova, é passivel de circulação segura, sua via lateral e posterior é apenas um caminho de terra, sem nenhuma sinalização, iluminação e passeio. Assim como, em sua face leste possui um caminho atravessando a linha do trêm e vinculando com a via seguinte, colocando em risco os usuários, ambos representados na figura 76.
Figura 76- Infra-estrutura urbana do entorno.
Fonte: Google Maps e modificado pela autora, Isabella Abboud, 2021.
119
Diante da problemática abordada o conceito urbanístico é a segurança e bemestar, em virtude da população carecer realizar esse percurso, como forma de otimização de tempo, acaba se sujeitando a travessias perigosas e percursos sem conforto nenhum. Para isso, o partido urbanístico adotado é a revitalização das estradas de terra ao redor, como exemplo na figura 77, implantando duas mãos de direção demarcadas devidamente, via asfaltada, ciclofaixa, passeio largo, iluminação pública e introduzindo canteiros. Figura 77- Revitalização das estradas de terra.
Fonte: https://www.mobilize.org.br/noticias/11525/curitiba-quer-construir-mais-200-km-de-cicloviasate-2025.html
120
6.8 MEMORIAL JUSTIFICATIVO Com base no conhecimento adquirido no decorrer do trabalho, foi optado por projetar apenas um trecho do terreno de acordo com o programa proposto, permitindo assim possíveis expansões se julgar necessário e ofertando a oportunidade de novos investidores se interessarem no empreendimento e fornecer outros tipos de atividades voltadas aos animais. Diante disso a área utilizada resulta-se em 40.640,00m² e seus setores foram estudados de forma a serem unidos ao máximo formando um único bloco, para que os visitantes possam passear por um único passeio em frente a esses setores, com isso trará mais visibilidade e conforto, diante dos setores serem próximos um do outro. Entretanto, somente o abrigo animal foi setorizado a oeste do terreno, diante do forte odor que ele transmite e pela direção dos ventos dessa região serem de leste-oeste. Dessa forma não irá incomodar as edificações ao redor. Ademais, foi inserido o setor de serviço e administrativo próximo ao estacionamento de funcionários, onde ocorrerão também as cargas e descargas, evitando o cruzamento de fluxos dos visitantes. O pet park foi localizado ao centro permitindo assim a visualização de todo o projeto ao redor. Visando novamente o conforto dos visitantes, foi proposto diversos espaços de estacionamento para evitar longas distâncias. Estacionamento Social
ADM/Serviço
Abrigo Animal Pet Park
Hospital Veterinário Área de Expansão
Estacionamento de serviço e carga e descarga Pet Shop
Estacionamento Social
Café
CAPÍTULO 7- PEÇAS GRÁFICAS
AV. DAS ORQUÍDEAS
740.00
740.00 Saída material sujo
Entrada material limpo
Entrada Rações
194
740.10
60.74
1.75
53.75 78.73
195
Entrega Animal
196
Entrada Serviço Abrigo Animal
144
17.02
10.90
17.02
740.00 10.90
197
13.78
Árvores Frutíferas
198
740.10 199
740.10 143
200
29.25
0.60
Acesso Público Administrativo
201 8.00
142
740.10 202
740.00 141
5.00
29.35
203
9.14
204
10.90
17.02
10.90
17.02
140
205
12.73
139
740.00
206
19.53
138
207
137
208 136
5.95
209
0
135
10
193
1.2
740.00
5.0
Bicicletário 5.00
210
0
134
192 211 133
191 212
9 132 Acesso Público Infectológico Hospital Veterinário
190 213
7.76
PET PARK FELINO
131
189 214
740.10 8
33.88
130
188 215
129 Saída de Emergência
187 216
128
7 SANITÁRIOS ÁREA EXTERNA
7.50
186 217
127
185
Acesso Público Principal ao Abrigo
218 PET PARK CANINO
126 6
2.20
184 219 4.00
Acesso Público Principal Hospital Veterinário
125
183 220 10.00
10.00
131.77
124
182 221
123
740.00
181
13.27
222
122
223
5 121
180
120
179
11.68
11.68
10.00
10.00
4
119
740.10 178
27.16
118
3
117
5.00
177 Acesso Pet-Shop Público
116 100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
740.00
83
176
115 11.68
11.68
48.14
2
10.00
10.00
175
114
174
113 1
6.00
6.00
740.00
173
112 5.97
Acesso Recebimento de Mercadoria Pet Shop
111
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
70
69
68
67
66
65
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
25 52
51
50
49
48
47
1.20
11.68
11.68
10.00
10.00
110
2.50 20
19
109
18
18.63
17
108
16 Painéis Solares
15
107
14 6.00
6.00
740.00 106
13
12 11 Gerador
10
740.10
2.00
105 Acesso Café Público
3.20
1.94
9 104 8
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
35
34
33
32
31
30
29
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
6
7.69
46
5.10
7
103
Acesso Recebimento e Higienização Café
5 102 16.49
Pilar em V para sustentação da cobertura
4 3 101
1.20
2 Projeção da Cobertura
1
ACESSO PEDESTRES
SAÍDA LIXO
42.74
6.00
2.50
740.10
ABRIGO EXTERNO DE RECIPIENTES: BIOLÓGICO/QUÍMICO E COMUM
5.00
5.00
740.10
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
Guarita
Nível mais alto do terreno facilitando o abastecimento
740.00 ACESSO PEDESTRES
RESERVATÓRIO DE ÁGUA
740.00
741.00
ACESSO PÚBLICO
ACESSO DOCA E FUNCIONÁRIOS
SAÍDA ESTACIONAMENTO
N
IMPLANTAÇÃO ESCALA 1/500
AV. DAS ORQUÍDEAS
A extremidade leste do terreno foi selecionada apenas para uso restrito, contemplando a carga e descarga, onde percorre todo o bloco do hospital e passa por trás da área administrativa, finalizando no bloco do abrigo onde é depositado as rações. O percurso dos
740.00
automóveis dos visitantes se concentra ao centro e a oeste do terreno, circulando pela fachada principal de todos os blocos e possui
740.00 Saída material sujo
Entrada material limpo
Entrada Rações
es tac ionam ent o em div er s as ár eas v is ando a c om odidade.
194
740.10
60.74
1.75
53.75 78.73
195
Entrega Animal
196
Entrada Serviço Abrigo Animal
144
17.02
10.90
17.02
740.00 10.90
197
13.78
Árvores Frutíferas
198
740.10 199
740.10 143
200
29.25
0.60
Acesso Público Administrativo
201 8.00
142
740.10 202
740.00 141
5.00
29.35
203
9.14
204
10.90
17.02
10.90
17.02
140
205
12.73
139
740.00
206
19.53
138
207
137
208 136
5.95
209 135 0
5.0
Bicicletário 5.00
10
LEGENDA
193
1.2
740.00
210
0
134
192 211 133
191 212
9 132 Acesso Público Infectológico Hospital Veterinário
190 213
7.76
PET PARK FELINO
131
189 214
740.10 8
33.88
130
188 215
129 Saída de Emergência
PERCURSO DE AUTOMÓVEL PÚBLICO (VISITANTES)
187 216
128
7 SANITÁRIOS ÁREA EXTERNA
7.50
186 217
127
PERCURSO DE AUTOMÓVEL RESTRITO
185
Acesso Público Principal ao Abrigo
218 PET PARK CANINO
126 6
2.20
184 219
(FUNCIONÁRIOS E CARGA E DESCARGA)
4.00
Acesso Público Principal Hospital Veterinário
125
183 220 10.00
131.77
124
10.00
182 221
123
740.00
181
13.27
222
122
223
5 121
180
120
179
11.68
11.68
10.00
10.00
4
119
740.10 178
27.16
118
3
117
5.00
177 Acesso Pet-Shop Público
116 100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
740.00
83
176
115 11.68
11.68
48.14
2
10.00
10.00
175
114
174
113 1
6.00
6.00
740.00
173
112 5.97
Acesso Recebimento de Mercadoria Pet Shop
111
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
70
69
68
67
66
65
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
25 52
51
50
49
48
47
1.20
11.68
11.68
10.00
10.00
110
2.50 20
19
109
18
18.63
17
108
16 Painéis Solares
15
107
14 6.00
6.00
740.00 106
13
12 11 Gerador
10
740.10
2.00
105 Acesso Café Público
3.20
1.94
9 104 8
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
35
34
33
32
31
30
29
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
6
7.69
46
5.10
7
103
Acesso Recebimento e Higienização Café
5 102 16.49
Pilar em V para sustentação da cobertura
4 3 101
1.20
2 Projeção da Cobertura
1
ACESSO PEDESTRES
SAÍDA LIXO
42.74
6.00
2.50
740.10
ABRIGO EXTERNO DE RECIPIENTES: BIOLÓGICO/QUÍMICO E COMUM
5.00
5.00
740.10
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
Guarita
Nível mais alto do terreno facilitando o abastecimento
740.00 ACESSO PEDESTRES
RESERVATÓRIO DE ÁGUA
740.00
741.00
ACESSO PÚBLICO
ACESSO DOCA E FUNCIONÁRIOS
SAÍDA ESTACIONAMENTO
N
IMPLANTAÇÃO FLUXO DE AUTOMÓVEIS ESCALA 1/500
A
B
E
D
B
C
A Saída material sujo
B
Entrada material limpo
E
Entrada Rações
01
7.00
2.60
01
Canil Quarentena 08 Á: 6,52M²
Canil Quarentena 06 Á: 6,52M²
Canil Quarentena 07
Canil Quarentena 05 Á: 6,52M²
Canil Quarentena 04 Á: 6,52M²
Canil Quarentena 03 Á: 6,52M²
Canil Quarentena 02 Á: 6,52M²
Solário
1.15
4.30
0.95
2.83
2.83
Solário
Solário
0.35 Grama
WC Á:2,63M²
0.76
Canil Quarentena 01 Á: 6,52M²
Gatil 08
Depósito de Rações Á: 6,52M²
3.15 Gatil 07
Gatil 06
Gatil 05
Gatil 04
Gatil 03
Gatil 02
Gatil 01
Banho e Tosa Á:11,61M²
Sala de Entrega Animal e Pré Avaliação Á:14,09M²
1.90
Gatil coletivo 01 10 gatos Á: 15,43M²
740.25 Gatil Quarentena Á:29,24m²
6.80
Grama
10
Gatil coletivo 06 10 gatos Á:18,2M²
10
Solário Á;17,75M²
B
D
C
740.25
2.25
2.60
02
1.48 1.48
2.70
6.18
1.48
I 5%
2.00
2.70
4.00
Solário
Solário
0.681
Quarto
I 5%
1.20
Canil Grande 36 Á: 12,40M²
Quarto
I 5%
2.20
2.00
2.00 2.35
1.15
2.93
2.93
2.93
0.60 17.02
209
5.00 5.00
10
1.20
740.00
193 210
134
192
13
Roupas e Itens sujos Á:9,62M²
211
13
2.00
133
191 9
212
132 190 213 131 189 214
740.10 130
8
188 215 129
187 216 128
7
217
185 218
0.681
.38
183 220 124
182 221
123
181 222 122
223
5 121
180
120
179 4 119
740.10 118
178
3
117
177
116
Quarto I 5%
100
4.05
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
740.00
83 176
115 2
175
114
174
113
740.00
1
173
112
111
110
Canil Pequeno 03 Á: 6,25M²
Depósito Á:57,20M²
09
.38
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
72
71
70
69
68
54
53
52 25
51
50
67 49
66
65
48
47
2.50
20 19
109
18
17
108
16
744,84
15
107
14
740.00 106
13
12
11 105 10
740.10
9 104 8 7 103
46
45
44
43
42
41
40
39
38
37
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
36 18
35
34
33
32
31
30
29
17
16
15
14
13
12
11
6 5
102 4
3 101 2 ACESSO PEDESTRES
1
SAÍDA LIXO
2.50
740.10
6.05
Quarto
Solário
740.10 172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
2.70
740.00 RESERVATÓRIO DE ÁGUA
741.00
Canil Pequeno 02 Á: 6,25M²
N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
E
I 5%
Canil Pequeno 01 Á: 6,25M²
N
.38 Quarto
Solário
4.28
.38 Quarto
Solário
1.48
Solário
ACESSO PEDESTRES
I 5%
PLANTA ABRIGO ANIMAL 2 PAV.
I 5%
2.60
1.84
Acessórios Sujos Á: 6,16M²
2.93
208
135
6
Solário
4.28
6.18
207
136
219
1.48
4.00 2.00
2.00
206
137
740.00
2.70
6.18
205
138
126
Canil Pequeno 04 Á: 6,25M²
4.28
Solário
204
10.90
740.00
184
1.48
1.20
Canil Grande 37 Á: 12,40M²
2.00
2.00
4.00
202
203
10.90
139
1.20
6.18
201
140
186
0.681
2.70
.38
5.00
125
4.28
Solário
200
740.10 740.00 141
127
0.681
4.00
198
142
I 5%
0.681
I 5%
2.93
17.02
Solário
1.48
Quarto
2.70
2.00
1.20
Canil Grande 38 Á: 12,40M²
197
Quarto
6.18 2.00
196
199
Canil Pequeno 05 Á: 6,25M²
4.28
08
2.93
195
740.10
2.70
Solário
194
740.00 10.90
740.10
143
3.85
2.50
Solário Coletivo 04 Á: 185,51M²
740.00
740.10
10.90
144
I 5%
6.00
I 5%
Solário Coletivo 03 Á: 185,51M²
Rouparia/DML Á:9,62M²
.38
1.05
Quarto
4.00
3.85
A
Quarto
Solário
1.48
1.20
Canil Grande 39 Á: 12,40M²
3.85
I 5%
Canil Pequeno 06 Á: 6,25M²
4.28
2.00
2.00
740.25
07
.38
2.00
6.18
Depósito de ração Á:9,62M²
Quarto
Solário
1.48
Solário
.38 Quarto
Canil Pequeno 07 Á: 6,25M²
4.28
3.83
2.90
B
I 5%
12 744,84
I 5%
0.681
2.00
1.20
4.00
2.70
Quarto
2.93
Canil Pequeno 08 Á: 6,25M²
1.48
6.18 Canil Grande 40 Á: 12,40M²
12
744,84
.38 Quarto
0.681
740.10
12
I 5%
Solário
2.70
2.00
0.681
Canil Pequeno 09 Á: 6,25M²
1.48
2.00
1.20
I 5%
12
Circulação Canis Pequenos
I 5%
0.681
2.70
4.28
Quarto
.38
Gatil coletivo 07 10 gatos Á:18,69M²
6.03
1.48
4.00
6.18 Canil Grande 41 Á: 12,40M²
Solário Á:19,14M²
Quarto
Solário
4.28
2.00
Antecâmara Á:3,57M²
Grama
4.28
Solário
0.681
Canil Pequeno 10 Á: 6,25M²
1.48
1.20
Canil Grande 42 Á: 12,40M² I 5%
Grelha
2.00
2.00
Solário Á:16,22M²
Gatil coletivo 08 10 gatos Á:14,29M²
2.70
Quarto
3.84
Antecâmara Á:4,38M²
Quarto
Solário
2.69
2.94
.38
4.55
Circulação Canil Grande
06
6.60
40.34
05 Canil Pequeno 11 Á: 6,25M²
6.18
6.45
1.63
5.85
Quarto
Solário
4.28
Solário
.38
I 5%
2.50
I 5%
4.00
Patamar Final
I 5%
Canil Pequeno 12 Á: 6,25M²
1.50
1.20
Canil Grande 43 Á: 12,40M²
2.00
2.00
Quarto
DESCE
Patamar Intermediário
Quarto
Solário
4.28
A
.38
13.30
Solário
Piso Tátil
I 5%
Canil Pequeno 13 Á: 6,25M²
1.48 I 5%
11
.38
A
1.48
Quarto
2.00
1.20
Canil Grande 44 Á: 12,40M²
744,84
11
Quarto
Solário
4.28
2.70
4.00
3.55
4.88
2.70
Solário
0.681
Canil Pequeno 14 Á: 6,25M²
4.28
6.18 2.00
Antecâmara Á:4,33M²
2.50
I 5%
1.48 Gatil coletivo 05 10 gatos Á: 14,29M²
Antecâmara Á:4,33M²
744,84
4.88
Quarto
4.88
1.48 Gatil coletivo 04 10 gatos Á: 14,29M²
6.60
1.20
Canil Grande 45 Á: 12,40M²
744,79
0.93
Solário Coletivo 02 Á: 185,51M²
2.00
2.00
4.88
Antecâmara Á:4,33M²
744,84
.38
Projeção da Cobertura 0.681
Solário Coletivo 01 Á: 185,51M²
4.00
.38
I 5%
0.681
2.70
6.18
1.48 Gatil coletivo 03 10 gatos Á: 14,29M²
Antecâmara Á:4,33M²
Quarto
Solário
4.28
Solário
4.88
1.48 Gatil coletivo 02 10 gatos Á: 14,29M²
03
0.681
I 5%
744,79
I 5%
Canil Pequeno 15 Á: 6,25M²
1.48
Quarto
4.00 2.00
1.20
Canil Grande 46 Á: 12,40M²
Sanitário M. Á:4,16M²
32.69
740.10
6.18
04
4.88
2.60
2.07
Sanitário F. Á:4,16M²
Quarto
Solário
4.28
Solário
2.70
2.00
Canil Pequeno 16 Á: 6,25M²
0.681
I 5%
2.00
1.20 Quarto
4.00
2.07
Caminha Suspensa 0.681
2.70 Canil Grande 47 Á: 12,40M²
D
6.59
Solário Á:16,8M²
I 5%
6.18 2.00
1.48
0.681
Quarto
Solário
4.28
11 12 13 14 15 16 17 18 19
2.93
1.48
Solário
.38
6.59
Solário Á:16,8M²
Solário Á:16,8M²
1.48
I 5%
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
.38
I 5%
Canil Pequeno 17 Á: 6,25M²
1.48
Quarto
2.70
6.59
Solário Á:16,8M²
Quarto
Solário
4.00 2.00
1.20
Canil Grande 48 Á: 12,40M²
Solário
Canil Pequeno 18 Á: 6,25M²
4.28
6.59
Quarto I 5%
2.93
1.48
2.00
1.20
6.18 2.00
2.50
2.55
Solário
.38
2.55
I 5%
2.69
Canil Pequeno 19 Á: 6,25M²
4.28
2.70
Quarto
Antecâmara Á:5,2M² Antecâmara Á:4,66M²
2.55
Canil Grande 49 Á: 12,40M²
4.00
3.15
2.55
2.70
6.18 2.00
Solário
4.28
Solário
2.60
Quarto
0.681
I 5%
.38
I 5%
0.681
Quarto
Canil Pequeno 20 Á: 6,25M²
1.48
740.10 Canil Grande 50 Á: 15,5M²
2.50
50.63
1.20
2.70
0.681
4.00
2.00
35.50
02 2.50
10
744,84
4.05 744,84
Entrada Serviço Abrigo Animal
Solário Á:15,75M²
10
Entrega Animal
3.20
1.38
0.68 Quarto
4.43
4.43
Quarto
4.43
Quarto
1.38
0.68
1.38
0.68
1.38
1.38
0.68 Quarto
4.43
Quarto
4.43
4.43
0.68
1.38
0.68 Quarto
4.43
Quarto
1.38
0.68
1.38
1.38
0.68 Quarto
4.43
Quarto
4.43
4.43
0.68
1.38
0.68 Quarto
4.43
4.43
Quarto
1.38
0.68
1.38
0.68 Quarto
5.00
Canil Quarentena 09 Á: 6,52M²
Solário
Solário
5.00
Canil Quarentena 10 Á: 6,52M²
Solário
Solário
1.20
Solário
Solário
6.00
Solário
Solário
6.00
Solário
0.35 Solário
17.02
Solário
Solário
6.00
Solário
0.76
3.20
17.02
Solário
I 5%
131.77
Solário
1.50
I 5%
2.00
Solário
1.50
I 5%
3.05
Solário
Canil Quarentena 11 Á: 6,52M²
1.50
7.00
I 5%
4.90
I 5%
2.55
I 5%
1.55
I 5%
1.70
I 5%
4.30
I 5%
4.30
I 5%
2.83
1.50
2.83
1.50
2.83
1.50
2.83
1.50
2.83
1.50
2.83
1.50
2.83
2.83
1.50
I 5%
Canil Quarentena 12 Á: 6,52M²
Rouparia Á: 8,98M²
1.50
I 5%
1.20
DML/Acessórios Sujos Á: 8,98M²
2.83
1.50
2.83
2.09
4.30
4.30
2.09
740.10
ESCALA 1/200
3.84
3.35
10
1.84
9.18
5.78
3.18
9.18
3.18
5.78
9.18
5.78
3.18
9.18
5.78
3.18
9.18
3.18
5.78
9.18
3.18
9.18
5.78
3.18
Acessórios Limpos Á: 7,06M²
5.78
10
1.68 Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Canil Coletivo 04 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 03 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 02 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 01 10 Animais Á: 29,44M²
I: 5%
I: 5%
I: 5%
740.00
1.80
DML Á: 6,03M² Canil Coletivo 07 10 Animais Á: 29,44M²
3.35
Canil Coletivo 05 10 Animais Á: 29,44M²
5.65
3.35
Canil Coletivo 06 10 Animais Á: 29,44M²
S
D
I: 5%
I: 5%
I: 5%
2.07
2.00
2.18
2.18
3.24
3.24
3.24
3.24
2.18
3.24
2.18
2.18
3.24
2.18
3.24
2.18
Depósito Rações Á: 14,56M²
Sanitário M. Á: 4,16M²
740.20
4.55
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
3.00
4.55
Quarto
740.10
2.35
Quarto
Saída de Emergência
3.20
740.25
34.99
Patamar Intermediário
11
1.60
33.70
2.00
33.39
B
4.90
11
Patamar Intermediário
3.55
740.25
Circulação Canis Coletivos
SOBE Patamar Inicial
Espera 01 Á: 55,54M²
Acesso Abrigo População
10.00
10.00 2.00
A
2.07
Sanitário F. Á: 4,16M²
Torneira
2.00
11 12 13 14 15 16 17 18 19
9.38
I: 5%
3.20 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
A
Piso Tátil Patamar Intermediário
740.25
Acesso Funcionários
10.00
A
Recepção Á: 26,65M²
B
C
D
E
Saída Material Sujo G
F
H
I
8.95 Grelha
740.10 740.10
6.18
4.00
4.20
6.18
6.19
6.19
6.19
2.00
1.43
3.66
3.67
8.00
1.20
6.18
6.18
6.18
6.19
Entrega de Pedidos
B
1.40
1.40
1.80
2.00
1.90
1.90
D
1.40
2.70
2.70
9 8 7 6 5 4 3 2 1 10 11 12 13 14 15 16 17
2.50
1.49
740.25
Conferência de Pedidos Á:12M²
04
740.10
Espera Sala Multiuso Á:73,12M²
D
C
1.40
4.80
4.80
S
1.20
5.00
B
2.55
1.33
2.21
740.10
Farmácia Central Á:14,4M²
E
F
H
G Entrada Sujos
I
Saída Limpos
2.00
740.10
2.00
Quarto
I 5%
Entrega de Medicações
Entrega de Rações
Saída Material Sujo
Entrega Rouparia
Canil Grande 04 Á: 12,40M²
Saída Cadáver
2.00
Quarto
I 5%
11.55 Canil Grande 05 Á: 12,40M²
2.00
MONTAGEM
CME Área Suja Á:10,49M²
Quarto
I 5%
1.60
2.00
3.70
1.80
1.70
Necrotério Á:4,6M²
Sala Cirúrgica 01 Á:22,68M²
Sala Cirúrgica 02 Á:22,12M²
Sala Cirúrgica 03 Á:22,68M²
0.70 740.00
Canil Grande 06 Á: 12,40M²
2.00
194
740.10
195
196
197
740.00 10.90
144
10.90 17.02
6.18
Almoxarifado Central Á:15,2M²
14
Solário
Canil Grande 23 Á: 12,40M²
Secos e Limpos
17.02
Solário
740.25
2.41
4.20
2.99
9.14
03 2.50
3.00
DML Central Á:3M²
2.41
4.00
1.20
2.00 2.00 2.00 2.00 6.18
Lavagem
Projeção da Cobertura
Solário
6.18
02
Quarto
1.20
2.00
2.00
4.20
Sujos
ÁREA DE SECAGEM
1.20
I 5%
1.20
4.00
Solário
Canil Grande 24 Á: 12,40M²
2.00
6.18
Terraço Secagem
5.49
0.80
04
2.00
A
I 5%
Canil Grande 03 Á: 12,40M² Solário
6.18
2.00
1.20
I 5%
Quarto
4.20
Solário
Canil Grande 25 Á: 12,40M²
2.00
6.18
4.00
I 5%
Canil Grande 02 Á: 12,40M² Solário
Solário Coletivo 08 Á: 116,8M²
6.18
Sala de Cadastro Á:19,2M²
Pilar em V para Sustentação da Cobertura
Lavanderia Á:77,79M²
Sala de Manutenção Á:12,19M²
Sala Multiuso Á:51,84M²
Quarto
1.20
I 5%
Quarto
4.20
Solário Coletivo 07 Á: 116,8M²
14 2.00
4.00
Solário
Canil Grande 26 Á: 12,40M²
1.20 Quarto
6.18
2.00
1.20
Canil Grande 27 Á: 12,40M²
6.18
2.00
Sala de Espera Á:11,2M²
740.25
Canil Grande 01 Á: 12,40M² Solário
Solário
I 5%
2.00
4.20
2.00
2.00
Quarto
6.18
4.00
4.46
3.69
16.61
2.54
10.80
Quarto
I 5%
1.20
I 5%
6.18 2.00
Canil Grande 28 Á: 12,40M²
1.20 Quarto
13 Canil Maternidade 04 Á: 12,40M² Solário
Solário
2.00
2.00
4.20
1.20
I 5%
6.18
4.00
2.00
Quarto
6.18
2.00
1.20
Canil Grande 29 Á: 12,40M²
2.00
2.00
4.56
2.20 4.80
B 13
3.10
Sala de Direção Á:19,2M²
Quarto
I 5%
6.19
56.23
4.00
2.80
Solário
1.20
2.00
Solário
4.93
2.27
2.00
4.90
I 5%
Canil Maternidade 03 Á: 12,40M²
Sanitário e Vestiário Masculino Á:59,32M²
740.25
2.80
Quarto
4.20
2.00
1.20
Canil Grande 30 Á: 12,40M²
4.00
740.20
Acesso Funcionários
Quarto
I 5%
1.93
2.00
03 2.00
6.18
Sala Adm Geral Á:30,95M²
4.80
Solário
6.18
1.93
Sanitário e Vestiário Feminino Á:59,32M² 740.20
4.80
Solário
Canil Maternidade 02 Á: 12,40M²
4.46
740.25
4.80
4.20 2.00
4.00
Refeitório Á:48,29M²
Cozinha Á:13,2M²
.13
Recepção Á:11,2M²
1.73
Torneira
6.18
01
4.93
4.46
1.50
Estar Funcionários Á:18,57M²
Almoxarifado Á:14,85M²
740.25
02
Solário Coletivo 06 Á: 116,8M²
9.56
2.50
Quarto
I 5%
2.00
6.19 4.61
2.60
2.10
0.19
8.39
I 5%
2.00
1.20
2.00 Solário Coletivo 05 Á: 116,8M²
2.00
Canil Grande 31 Á: 12,40M²
1.20 Quarto
Canil Maternidade 01 Á: 12,40M² Solário
Solário
6.18 2.00
4.20
1.20
I 5%
4.00 2.00
1.20
Canil Grande 32 Á: 12,40M²
Grelha
0.20
4.61
Mesa Tesouraria Á:12,38M²
Solário
740.10
Quarto
Sala de Reuniões Á:29,76M²
Sala Psicóloga Pré Adoção Á: 15,52M²
6.18 2.00
Mesa Gerência Á:12,38M²
0.10
WC PNE. Feminino Á:4,4M²
4.19
I 5%
12
4.00
2.61
1.20
Canil Grande 33 Á: 12,40M²
5.95
2.00
12
Quarto
0.10
WC PNE. Masculino Á:4,4M²
1.50
Solário
6.18 2.00
4.00
4.00
2.493
I 5%
Almoxarifado/Arquivos Á: 10,71M²
1.80
Quarto
01
5.95
4.00 2.00
1.20
Canil Grande 34 Á: 12,40M²
6.19
2.15
6.18 2.00
740.25
6.19
Solário
6.69
1.20
Canil Grande 35 Á: 12,40M² I 5%
2.00
2.00
Quarto
4.00
198
740.10 199
740.10 143 200
0.60
201
142
740.10 202
740.00
Solário
Solário
I 5%
5.00
203
204 140 10.90
10.90 17.02
I 5%
141
Quarto
17.02
Quarto
205
139
206
740.00 138
207 137
208 136
209
5.00
135
10
193 210
1.20
740.00
5.00
134
6.18
6.18
192 211 133
191 9
212
132
190 213 131 189 214
740.10 8
130
188
6.45
187 216 128
7 186 217
127
185 218 126 6 184 219 125
183 220 124
131.77
2.00
215 129
182 221
123
181 222 122
5
223
121
180
120
179 4 119
Circulação Canis Maternos e Grandes
178
117
3 177
116 100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
740.00
83
115
176 2
175
114
174
113 1
6.00
740.00
6.00
Alvenaria com ângulo arredondado, facilitando higienização
740.10 118
173
112
6.18
6.18
4.00
4.20
I 5%
2.00 1.20
I 5%
11.68
2.00
77
76
75
74
73
59
58
57
56
55
42
41
40
39
38
37
25
24
23
22
21
20
19
72
71
70
69
68
66
65
54
53
52 25
51
50
48
47
36
35
34
33
32
31
30
29
17
16
15
14
67
13
12
11
49
1.20
78 60
43
26
20
2.50
18
17 16
15
14 6.00
12
11 10
740.10
9 104 8 7 103
18
6
5
102
4
3 101 2 ACESSO PEDESTRES
1
SAÍDA LIXO
2.50
5.00
740.10
5.00
740.10
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
740.00
RESERVATÓRIO DE ÁGUA
741.00
N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
ESCALA 1/200
2.00
6.00
N
PLANTA ADM E SERVIÇO 1 PAV.
2.00
740.00 13
105
1.20
1.20 1.20
79 61
44
27
19
106
Quarto
I 5%
Canil Grande 10 Á: 12,40M² Solário
Solário
Canil Grande 18 Á: 12,40M²
80 62
45
28
107
6.18
6.18
4.00
4.20
Solário
Solário
I 5%
Canil Grande 11 Á: 12,40M²
2.00
Quarto
16
2.00
Quarto
I 5%
B
Quarto
4.20
2.00
16
4.00
81 63
46
108
6.18
10.00
2.00
1.20
Canil Grande 19 Á: 12,40M²
82 64 109
Quarto
I 5%
Canil Grande 09 Á: 12,40M² Solário
Solário
6.18 2.00
Canil Grande 08 Á: 12,40M²
110
2.00
Quarto
I 5%
1.20
4.20 2.00
6.18
4.00
Solário
Canil Grande 20 Á: 12,40M²
1.20
6.18
Solário
I 5%
Quarto
2.00
Solário
2.00
2.00
15 Canil Grande 07 Á: 12,40M²
1.20
I 5%
Quarto
2.00
Solário
Canil Grande 21 Á: 12,40M²
1.20 Quarto
4.20
2.00
2.00
Solário Coletivo 10 Á: 116,8M²
1.20
I 5%
Solário Coletivo 09 Á: 116,8M²
B
Quarto
4.00
2.00
1.20
Canil Grande 22 Á: 12,40M²
2.00
2.00
17.80
111
15
740.25 6.18
Quarto
I 5%
2.00
4.20
I 5%
6.18
4.00
4.20
Quarto
I 5%
Canil Grande 13 Á: 12,40M² Solário
6.18
1.20
2.00
2.00 4.00
Solário
Canil Grande 15 Á: 12,40M²
1.20 Quarto
6.18
A
B
C
D
E
F
G
H
I
2.00
01
Quarto
I 5%
Solário
2.00
Quarto
I 5%
Canil Grande 14 Á: 12,40M²
2.00
13.395
1.20
Canil Grande 16 Á: 12,40M²
Canil Grande 12 Á: 12,40M² Solário
6.18
2.00
2.00
Solário
Solário Coletivo 12 Á: 116,8M²
1.20
I 5%
4.20
Solário Coletivo 11 Á: 116,8M²
2.00
Quarto
4.00
2.00
1.20
Canil Grande 17 Á: 12,40M²
2.00
2.00
1.20
6.18
Solário
01
3.35
6.18
6.18
17
17 2.70
9.53
3.66
5.66
3.35
740.10
9.18
5.78
3.18
9.18
3.18
5.78
9.18
5.78
3.18
9.18
5.78
3.18
9.18
3.18
5.78
9.18
5.78
3.18
9.18
740.10
3.18
5.78
4.45
Roupas e Acessórios Sujos Á: 12,26M²
743,45
1.80
1.68 Solário
DML Á: 19,63M²
5.86
3.35
2.55
3.40
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Área de Secagem Externa Á:488,15m²
Solário
Canil Coletivo 14 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 13 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 12 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 11 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 10 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 09 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 08 10 Animais Á: 29,44M²
I: 5%
I: 5%
I: 5%
I: 5%
I: 5%
I: 5%
I: 5%
Área de Secagem Coberta Á: 207,54m²
Terraço
743,45
3.20
740.10 Torneira
Área Externa Á:35M²
3.24
2.18
3.24
2.18
3.24
2.18
3.24
2.18
B
B
5.50 9 8 7 6 5 4 3 2 1
Depósito Rações Á: 14,56M²
Quarto
Quarto
Quarto
2.70
02
1.33
13.39
Quarto
D
Quarto
10 11 12 13 14 15 16 17
Quarto
4.55
Quarto
2.50
1.54
2.18
3.24
3.24
2.18
3.24
2.18
Roupas e Acessórios Limpos Á: 19,63M²
15.50
02
740.00 740.25
A
18
B
C
D
E
F
H
G
I
18
D
740.00
194
740.10
195
196
197
740.00 10.90 17.02
17.02
10.90
144
198
740.10 199
740.10 143 200
0.60
201
142
740.10 202
740.00 141
5.00
203
204 140 10.90
10.90
205 139
206
740.00 138
207 137
208 136
209
5.00
135
740.00
5.00
10
193 210
1.20
PLANTA ADM E SERVIÇO 2 PAV.
N
17.02
D
C
17.02
B
B
A
134
192 211 133
191 9
212
132
190 213 131
189 214
740.10 8
130
188 215 129
187 216 128
7 186 217
127
185 218 126 6 184 219 125 183 220 131.77
124
182 221
123
181 222 122
5
223
121
ESCALA 1/200
180
120
179 4 119
740.10 118
178
117
3 177
116 100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
83
740.00
115
176 2
175
114
174
113 1
6.00
6.00
740.00
173
112
111
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
72
71
70
69
68
54
53
52 25
51
50
67 49
66
65
48
47
1.20
110
109
2.50
20
19 18
17
108
16
15 107 14 6.00
6.00
740.00 106
13 12
11 105 10
740.10
9 104 8 7 103
46
45
44
43
42
41
40
39
38
37
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
36 18
35
34
33
32
31
30
29
17
16
15
14
13
12
11
6
5
102
4
3 101
1.20
2 ACESSO PEDESTRES
1
SAÍDA LIXO
2.50
5.00
740.10
5.00
740.10
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
RESERVATÓRIO DE ÁGUA
740.00
741.00
740.00
194
740.10
N
195
196
197
740.00 10.90
17.02
17.02
10.90
198
144
740.10 199
740.10 143
0.60
200
201
142
740.10 202
740.00 141
5.00
203
204 140 10.90
17.02
17.02
10.90
205
740.00
206
138
208 136
209
5.00
135
5.00
740.00
10
193 210
1.20
134
192 211 133 191 9
212
132
190 213 131
189 214
740.10 8
130
188 215 129
187 216 7
128
186 217 127
185 218
6
126
184 219 125
183 220 124
131.77
182 221
123 181 222 122
5
223
121
180
120
4
179
119
740.10 178
118
3
117
177
116 100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
83
740.00 176 2
115
175
114
113
174 1
6.00
740.00
6.00
PLANTA ABRIGO ANIMAL 1 PAV.
N
207 137
112
173
111
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
70
69
68
67
66
65
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
52 25
51
50
49
48
47
1.20
110 2.50
20 19
109
18 17
108
16
15
107
14
13
6.00
6.00
740.00 106
12 11 105 10
740.10
9 104 8
7
103
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
35
34
33
32
31
30
29
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
6 5
4
3 101 2 1.20
ACESSO PEDESTRES
1
SAÍDA LIXO
2.50
740.10
5.00
740.10 5.00
ESCALA 1/200
46 28
102
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
740.00 RESERVATÓRIO DE ÁGUA
741.00
N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
B
139
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
B
Laje Protendida
SOLÁRIO QUARENTENA FELINOS
SOLÁRIO QUARENTENA CANINOS
LAJE IMPERMEABILIZADA I: 2%
Painel Solar
SOLÁRIO COLETIVO LAJE IMPERMEABILIZADA I: 2%
LAJE IMPERMEABILIZADA I: 2%
B TELHA FIBROCIMENTO I:9%
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
A
A
LAJE IMPERMEABILIZADA I: 2%
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
B
B
B
LAJE IMPERMEABILIZADA I: 2%
PLANTA DE COBERTURA ADM/SERVIÇO
SOLÁRIO COLETIVO
ESCALA 1/200
LAJE IMPERMEABILIZADA I: 2%
B
LAJE IMPERMEABILIZADA I: 2%
PLANTA DE COBERTURA ABRIGO ANIMAL ESCALA 1/200
N
N
B
B
A
B
D
1.80
1.70
Necrotério Á:4,6M²
2.71
6.56
Sala Cirúrgica 01 Á:22,68M²
0.70
Necrópsia Á:6,37M²
4.08
2.40
6.56 2.92
1.05
5.97
3.98
4.08
Degermação Cirúrgica Á:30,09M²
16.41
02
8.17
7.44
1.30
5.56
5.56
2.00
0.69
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
740.25
Paredes com Ângulos
5.56
Rouparia Á:11,80M²
VEST. DE BARREIRA
02
Sala Cirúrgica 03 Á:22,68M²
Sala Cirúrgica 02 Á:22,12M²
3.75
CME Área Limpa Á:24,27M²
Cozinha Animal Á:7,51M²
Farmácia Á:13,12M²
UTI (10 leitos) Á:75,76M²
Berço Cirúrgico
CME Área Suja Á:10,49M²
ESTOCAGEM
6.56
Mini Depósito de Rações Á:5,38M²
01
3.70
MONTAGEM
Saída Cadáver
6.56
1.60
2.00
6.56
2.00
Entrega Rouparia
ESTERILIZAÇÃO
11.55
Saída Material Sujo
6.56
01
Entrega de Rações
ÁREA DE SECAGEM
Entrega de Medicações
SOLÁRIO
A
740.25
A
12.54
0.10
11.41 11.21 2.70
Solário Internação Caninos Á:30,26M²
3.37
3.37
Depósito de Material Cirúrgico Á:11,11M²
7.14
Preparo Pré e Pós Operatório Á:25,38M² 3.97
Internação Felino Á:23,33M²
9.54 11.21
6.20
740.10
2.40
Internação Infeccioso Canino Á:11,4M²
D
SOLÁRIO 4.81
WC PNE. Á:3,98M²
1.99
740.20
Sala de Espera 03 Á:83M²
2.00
1.11
3.80
740.25 WC F. Á:2,2M²
2.00
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
3.00
740.10
3.00
Sala de Tricotomia Á:15,81M² 2.50
Circulação Restrita Infectologia Á:14,88M²
Internação Infeccioso Felino Á:11,4M²
Solário Felino Á:6,96M²
03
2.33
3.00
2.32
SOLÁRIO
0.47
6.59
Solário Internação Felinos Á:30,26M²
2.50
3.00
Solário Canino Á:6,96M²
WC M. Á:2,2M²
4.50
4.81
2.32
04
2.70
3.80
740.10
2.40
740.25
8.94
03
A SOLÁRIO
3.97
A
2.86
1.05
7.44
2.40
Antecâmara e Paramentação Pacientes Á:5,29M²
1.77
Antecâmara e Paramentação Médicos Á:5,29M²
1.57
Internação Canino Á:24,4M²
1.57
Plantonista Internação
04
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
2.00
Consultório Infecto Á:15,69M² 5.10
740.10
Acesso Público Infectológico Hospital Veterinário
3.65
Sala de Espera 02 Á:14M²
4.30
740.25
4.05
Parede de Argamassa Barritada
Luz de sinalização
05
05
2.20
3.30
3.30
3.30
2.10
740.10
3.20
JARDIM
Laboratório Á:4,99M²
3.10
3.20
1.99
6.94
Sala Raio-X Á:9,98M²
3.20
Recepção Infectologia Á:14,36M²
2.00
Câmara Escura Á:4,92M²
0.76
3.20
740.25
740.20
Sala Ultrassonografia Á:10,56M²
3.22
2.00
WC PNE. Á:3,98M²
Sala Eletrocardiograma Á:10,56M²
Sala de Vacinação de Filhotes Á:10,56M²
0.66
3.20
5.32
3 1.1
C. Clara
5.60
1.53
0.64
1.71
0.10
740.10
17.66
9.14
Projeção da Cobertura
3.00
740.00
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
19.24
06
06 12.17
1.53
740.25
3.30
3.30
3.30
3.30
3.30
7.30
3.20
Consultório 04 Á:10,56M² 3.20
Consultório 03 Á:10,56M² 3.20
Consultório 02 Á:10,56M² 3.20
Consultório 01 Á:10,56M² 3.20
Sala de Pesagem e Triagem Á:10,56M²
2.20
JARDIM
Entrada Privativa Médicos Veterinários
740.25
2.42
1.66
0.74
3.40
Sala de Espera 01 Á:40M²
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
740.10
4.28
3.00
5.01
WC Á:2,54M²
DML
Á:4,34M²
Á:4,34M²
Conforto Médico Plantonista Á:15,78M²
1.79
6.80
07
1.57
Banho Fem. Banho Masc. Á:4,39M² Á:4,39M²
1.00
Almoxarifado
1.80
34.34
34.34
2.20
Sala Administrativa Á:9,24M²
1.57
1.59
5.77
1.55
2.80
.55
1.60
2.801
2.80
1.30
2.80
17.54 2.80
740.25
Acesso Privativo Funcionários
Jardim Á:43M²
Arquivo Médico Á:8,35M²
2.80
Recepção Principal Á:19,54M²
740.10
07
1.50
17.54
740.25
2.22
1.40
4.37
2.22
19.04
4.87
2.20
Sala de Espera 01 Á:40M²
Passeio
12.57
Rua
Sanitário Masculino Á:9,70M²
0.72
Bebedouro Humano
1.20
Sanitário Feminino Á:12,69M²
Bebedouro Animal
Brise 08
1.85
08
5.77
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
Sala de Fisioterapia Gatos Á:36,75M²
Exposição de Produtos Á:273,45M²
09
09
6.37
5.77
Sala de Fisioterapia Canino Á:36,75M²
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
Acesso Pet-Shop Público
7.24
10 740.25
10
5.77
Depósito de Mercadorias Á:46,38M² 740.00
194
740.10
195
196
740.25
197
10.90
17.02
17.02
740.00 10.90
144
198
740.10 199
740.10 143
0.60
200
201
142
740.10 202
740.00 141
5.00
203
204
10.90
17.02
10.90
17.02
140
205 139
740.00
206
138
207 137
208 136
209
5.00
135
5.00
10
193
1.20
740.00
210
134 192 211 133
191 9
212
132 190 213 131 189 214
740.10 130
8
188 215 129 187 216 128
7 186 217
127 185 218 126 6 184 219 125 183 220 131.77
124
182 221
123 181 222 122
5
223
121
180
120
179 4 119
740.10 178
118
117
3 177
116 100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
740.00
83
176
115 2
175
114
174 1
6.00
6.00
113
740.00
173
112
3.20
111
110 82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
70
69
68
67
66
65
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
52 25
51
50
49
48
47
1.20
Recepção Á:28,18M²
2.50 20
19
109
18 17
108
16 15
107
14
Itens Farmacêuticos
6.00
6.00
740.00
3.00
13 12 11
1.60
105 10
740.10
9 104 8 7
103
46
45
44
43
42
41
28
27
26
25
24
23
40 22
39
38
37
36
35
34
33
21
20
19
18
17
16
15
32 14
31
30
13
12
29 6
11
5
102
4 3 101 2 1.20
Depósito de Mercadorias Á:4,8M²
106
ACESSO PEDESTRES
1
1.34
9.04
1.77
740.10
2.57
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
RESERVATÓRIO DE ÁGUA
740.00
741.00
11
3.26
13.09
Pré Banho Á:18,39M² Gaiolas c/ 3 por altura
12
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
8.20
4.00 Sala de Banho e Tosa Canino Á:21,8M²
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
Acesso Recebimento de C Mercadoria
5.40
12
N
Pós Banho Á:17,74M²
Gaiolas c/ 3 por altura
5.00
5.00
740.10
11
5.45
SAÍDA LIXO
2.50
Sala de Banho e Tosa Felino Á:21M²
4.00
Circulação Á:10,8M²
4.15
1.20
4.15
1.20
2.00
8.20
740.10
1.10
2.80
2.80
1.10
Sala de Tratamento Canino Á:25,67M²
Sala de Tratamento Felino Á:23,65M²
6.55
6.35
13
8.80 9.27
9.80
13
PLANTA DE COBERTURA HOSPITAL VETERINÁRIO/ PET SHOP E CAFÉ
4.15
PLANTA HOSPITAL VETERINÁRIO/ PET SHOP E CAFÉ ESCALA 1/200
N
ESCALA 1/200 TELHA FIBROCIMENTO I:9%
TELHA FIBROCIMENTO I:9%
Ext. 0
*
8
7
5
4
2
1
# 9 6 3
740.25 Salão Área Interna Á:60,23M²
Salão Área Externa Á:46,51M²
2.10
Acesso Café Público
3.31
2.09
3.00
3.11
1.11
1.99
2.53
2.00
2.00
2.00 1.11
740.20
Recebimento e Higienização Á:7,59M²
Cozinha Á:10,07M²
WC PNE. Á:3,98M²
WC F. Á:2,2M²
4.73
4.24
12.00
WC M. Á:2,2M²
14
3.00
2.80
2.53
4.61
Pilar em V para Sustentação da Cobertura
DML Á:7,59M²
Balcão Á:8,46M²
2.30
Lavatórios Á:6,13M²
2.33
4.95
740.00
3.99
Acesso Recebimento e Higienização 14
740.10
A
B
N
B
B
Saída material sujo
DML/Acessórios Sujos Á: 8,98M²
Entrada material limpo
I 5%
I 5%
I 5%
I 5%
Solário
Solário
Solário
Solário
Canil Quarentena 12 Á: 6,52M²
Rouparia Á: 8,98M²
Entrada Rações
Canil Quarentena 11 Á: 6,52M²
Canil Quarentena 10 Á: 6,52M²
Canil Quarentena 09 Á: 6,52M²
I 5%
Solário Canil Quarentena 08 Á: 6,52M²
I 5%
I 5%
I 5%
I 5%
I 5%
I 5%
I 5%
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Canil Quarentena 07
Canil Quarentena 06 Á: 6,52M²
Canil Quarentena 05 Á: 6,52M²
Canil Quarentena 04 Á: 6,52M²
Canil Quarentena 03 Á: 6,52M²
Canil Quarentena 02 Á: 6,52M²
Canil Quarentena 01 Á: 6,52M²
Depósito de Rações Á: 6,52M²
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Gatil 08
Gatil 07
Gatil 06
Gatil 05
Gatil 04
Gatil 03
Gatil 02
Gatil 01
WC Á:2,63M²
Banho e Tosa Á:11,61M²
Sala de Entrega Animal e Pré Avaliação Á:14,09M²
740.25 Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Gatil Quarentena Á:29,24m²
Quarto
Entrada Serviço Abrigo Animal
Entrega Animal
740.25
Canil Pequeno 20 Á: 6,25M²
740.10 Quarto
I 5%
Canil Grande 50 Á: 15,5M²
Solário
Canil Pequeno 19 Á: 6,25M²
Solário
Solário
Canil Grande 49 Á: 12,40M² Quarto
I 5%
Solário
I 5%
Canil Pequeno 17 Á: 6,25M² I 5%
Canil Pequeno 16 Á: 6,25M² Solário
Canil Pequeno 15 Á: 6,25M²
740.10
O abrigo animal no 1° pavimento foi setorizado de forma que a
I 5%
Solário
Solário
Solário Coletivo 01 Á: 185,51M²
Solário Coletivo 02 Á: 185,51M²
Solário
Quarto
I 5%
I 5%
Quarto
Canil Pequeno 13 Á: 6,25M²
Solário
Quarto I 5%
Canil Pequeno 12 Á: 6,25M²
Canil Grande 44 Á: 12,40M² Quarto
Projeção da Cobertura
I 5%
Solário
f oi destinado que os corredores laterais são de uso
Quarto I 5%
Canil Pequeno 14 Á: 6,25M²
Canil Grande 45 Á: 12,40M²
visitação não interfira no processo de manutenção diário, por isso
Quarto I 5%
Solário
Canil Grande 46 Á: 12,40M² Quarto
Quarto
Solário
Canil Grande 47 Á: 12,40M² I 5%
Quarto I 5%
Solário
Quarto
Quarto I 5%
Canil Pequeno 18 Á: 6,25M²
Solário
Canil Grande 48 Á: 12,40M² Quarto
Quarto I 5%
Solário
Solário
Quarto I 5%
Canil Pequeno 11 Á: 6,25M²
preferencialmente de visitação e os externos de manutenção.
Canil Grande 43 Á: 12,40M² Quarto
I 5%
Solário
O segundo pavimento consiste nos gatis e áreas de apoio, foi
Quarto I 5%
Solário
optado por sua locação no segundo pavimento visto que os gatos Os animais recém chegados são recepcionados pela sala de
Canil Pequeno 10 Á: 6,25M²
Circulação Canil Grande
Solário
Grelha
entrega animal, onde há uma conversa com a pessoa que o
Quarto
I 5%
Canil Pequeno 09 Á: 6,25M²
Solário
Solário
I 5%
Quarto
como também auxiliando na questão dos ruídos dos latidos do
Canil Pequeno 08 Á: 6,25M²
Quarto I 5%
pavimento abaixo. Foi necessário a projeção de antecâmara em
Solário Canil Pequeno 07 Á: 6,25M²
encaminhado para o banho e tosa e em conseguinte vai para o
Canil Grande 40 Á: 12,40M² Quarto
I 5%
Solário
canil ou gatil de quarentena onde fica aproximadamente por 14 dias
Canil Pequeno 06 Á: 6,25M²
Solário
Solário Coletivo 03 Á: 185,51M²
Canil Grande 39 Á: 12,40M² Quarto
I 5%
Solário Coletivo 04 Á: 185,51M²
Canil Pequeno 05 Á: 6,25M² I 5%
Canil Pequeno 04 Á: 6,25M² Solário
I 5%
Canil Grande 37 Á: 12,40M² Quarto
I 5%
Todos os canis e gatis possuem solário individual, ademais, o
Solário
Solário
I 5%
Quarto I 5%
Canil Pequeno 01 Á: 6,25M²
Solário
Solário
abrigo conta com solários e áreas de lazer coletivos a eles ao
Quarto I 5%
Canil Pequeno 02 Á: 6,25M²
Solário
Canil Grande 36 Á: 12,40M² Quarto
justamente pela questão abordada anteriormente, de bem estar.
Quarto I 5%
Solário Canil Pequeno 03 Á: 6,25M²
e é incluso em atividades coletivas e nos canis e gatis de adoção.
para o ambiente dos quartos, foi decidido por caminhas suspensas
Quarto
Solário
Canil Grande 38 Á: 12,40M² Quarto
sua entrada para dificultar a fuga dos felinos e o layout escolhido
Quarto I 5%
Solário
até perceber que o animal não colocará em risco a vida dos demais
Quarto I 5%
Solário
740.25
gostam de altura, então trará maior sensação de bem-estar a eles,
I 5%
Solário Quarto
Quarto I 5%
Canil Grande 42 Á: 12,40M²
Canil Grande 41 Á: 12,40M²
r e c ol h e u e a a va l ia ç ã o de s e u es t a d o de s a úd e , a p ó s, é
Circulação Canis Pequenos
Quarto I 5%
Acessórios Sujos Á: 6,16M²
740.10
centro, onde possuem grades e vegetações em sua separação, Acessórios Limpos Á: 7,06M²
porém também há a opção da junção deles, dependendo do
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Canil Coletivo 04 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 03 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 02 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 01 10 Animais Á: 29,44M²
I: 5%
I: 5%
I: 5%
DML Á: 6,03M² Canil Coletivo 07 10 Animais Á: 29,44M²
comportamento dos animais, por possuir nas grades portas que
Canil Coletivo 06 10 Animais Á: 29,44M²
I: 5%
I: 5%
Canil Coletivo 05 10 Animais Á: 29,44M²
I: 5%
I: 5%
gar antem essa interação. Esses solár ios ao centro f oram
Sanitário F. Á: 4,16M²
Torneira
Sanitário M. Á: 4,16M²
740.20 Depósito Rações Á: 14,56M²
projetados com a finalidade de serem instrumentos de abafamento
Quarto
Saída de Emergência
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
de ruídos também,pelo fato dos canis serem projetados para dentro 740.25
Circulação Canis Coletivos
dele e por possuirem bastante vegetação em toda sua extensão
Patamar Intermediário
740.25
SOBE Patamar Inicial
Patamar Intermediário
Acesso Abrigo População
Piso Tátil Patamar Intermediário
740.25
Espera 01 Á: 55,54M²
Recepção Á: 26,65M²
Grelha Canil Grande 35 Á: 12,40M² Quarto
I 5%
740.10
Solário
Grama
Canil Grande 34 Á: 12,40M²
740.25 Quarto
I 5%
Almoxarifado/Arquivos Á: 10,71M²
Solário
Gatil coletivo 01 10 gatos Á: 15,43M²
Canil Grande 33 Á: 12,40M²
Grama
Solário Á:15,75M² Gatil coletivo 06 10 gatos Á:18,2M²
Sala Psicóloga Pré Adoção Á: 15,52M²
744,84 Quarto
I 5%
LEGENDA
Solário
744,84
740.10
Solário Á;17,75M²
Grelha Canil Grande 32 Á: 12,40M² Quarto
I 5%
Canil Maternidade 01 Á: 12,40M² Solário
Solário Solário Coletivo 05 Á: 116,8M²
VISITANTES ADOÇÃO
Quarto
FUNCIONÁRIOS ABRIGO
I 5%
Quarto
I 5%
Antecâmara Á:5,2M²
Quarto
I 5%
Solário Coletivo 06 Á: 116,8M²
Antecâmara Á:4,66M²
Torneira
Canil Grande 31 Á: 12,40M²
Canil Maternidade 02 Á: 12,40M²
Solário
Solário
Canil Grande 30 Á: 12,40M²
Canil Maternidade 03 Á: 12,40M²
Solário
Solário
Canil Grande 29 Á: 12,40M²
Canil Maternidade 04 Á: 12,40M²
Solário
Solário
Canil Grande 28 Á: 12,40M²
Canil Grande 01 Á: 12,40M²
Solário
Solário
Canil Grande 27 Á: 12,40M²
Canil Grande 02 Á: 12,40M²
Quarto
I 5%
Solário Á:16,8M²
Quarto
I 5%
Quarto
I 5%
QUARENTENA
Quarto
I 5%
Quarto
I 5%
Quarto
I 5%
Solário
Solário Coletivo 07 Á: 116,8M²
Solário
Solário Coletivo 08 Á: 116,8M²
Canil Grande 26 Á: 12,40M²
Canil Grande 03 Á: 12,40M²
Solário
Solário
Canil Grande 25 Á: 12,40M²
Canil Grande 04 Á: 12,40M²
Solário
Solário
Solário Á:16,8M²
Sanitário F. Á:4,16M²
Sanitário M. Á:4,16M²
744,79
744,79
Quarto
I 5%
Gatil coletivo 02 10 gatos Á: 14,29M²
SOLÁRIO ABRIGO COLETIVO
Solário Á:16,8M²
Solário Á:16,8M²
Antecâmara Á:4,33M²
Gatil coletivo 03 10 gatos Á: 14,29M²
Antecâmara Á:4,33M²
744,84
Gatil coletivo 04 10 gatos Á: 14,29M²
Antecâmara Á:4,33M²
Gatil coletivo 05 10 gatos Á: 14,29M²
Antecâmara Á:4,33M²
Caminha Suspensa I 5%
Quarto
I 5%
Quarto
I 5%
Quarto
744,84
744,84
Piso Tátil
Patamar Intermediário
I 5%
Quarto
I 5%
Quarto
DESCE Patamar Final
Antecâmara Á:3,57M²
Antecâmara Á:4,38M² Solário Á:16,22M²
Quarto
I 5%
Quarto
I 5%
Canil Grande 24 Á: 12,40M²
Canil Grande 05 Á: 12,40M²
Solário
Solário
Canil Grande 23 Á: 12,40M²
Canil Grande 06 Á: 12,40M²
Solário
Solário
I 5%
Quarto
I 5%
Quarto
Gatil coletivo 08 10 gatos Á:14,29M²
Solário Á:19,14M²
Gatil coletivo 07 10 gatos Á:18,69M²
Grama
744,84
Canil Grande 22 Á: 12,40M² Quarto
I 5%
Solário Coletivo 09 Á: 116,8M²
Depósito de ração Á:9,62M²
Circulação Canis Maternos e Grandes
Alvenaria com ângulo arredondado, facilitando higienização
Canil Grande 07 Á: 12,40M²
Solário Coletivo 10 Á: 116,8M²
Solário
Solário
Canil Grande 21 Á: 12,40M²
Canil Grande 08 Á: 12,40M²
Solário
Solário
Canil Grande 20 Á: 12,40M²
Canil Grande 09 Á: 12,40M²
Solário
Solário
Canil Grande 19 Á: 12,40M²
Canil Grande 10 Á: 12,40M²
Solário
Solário
Canil Grande 18 Á: 12,40M²
Canil Grande 11 Á: 12,40M²
Solário
Solário
Quarto
I 5%
Rouparia/DML Á:9,62M²
Quarto
I 5%
Quarto
I 5%
Quarto
I 5%
Quarto
I 5%
I 5%
Quarto
I 5%
Quarto
I 5%
Quarto
I 5%
Quarto
I 5%
Quarto
I 5%
Quarto
Roupas e Itens sujos Á:9,62M²
Depósito Á:57,20M²
LEGENDA
740.25 Canil Grande 17 Á: 12,40M² Quarto
I 5%
Solário Coletivo 12 Á: 116,8M²
Solário
I 5%
Quarto
I 5%
FUNCIONÁRIOS ABRIGO
Canil Grande 13 Á: 12,40M²
Canil Grande 16 Á: 12,40M² Quarto
VISITANTES ADOÇÃO
Canil Grande 12 Á: 12,40M² Solário Coletivo 11 Á: 116,8M²
Solário
Solário
Solário
Canil Grande 15 Á: 12,40M²
Canil Grande 14 Á: 12,40M² Quarto
I 5%
Solário Solário
740.00
194
740.10
195
196
197
740.00 10.90
17.02
17.02
10.90
144
198
740.10 199
740.10 143
0.60
200
201
142
740.10 202
740.00 141
5.00
203
204 140 10.90
17.02
17.02
10.90
205 139
740.00
740.10
Roupas e Acessórios Sujos Á: 12,26M²
206
138
207 137
208 136
209 135
10
5.00 5.00
193 210
1.20
740.00
134
192 211 133 191 212
9 132
190 213 131
189 214
740.10 130
8
188 215 129 187 216 128
7 186 217
127
185 218 126 6 184 219 125
740.10
183 220 131.77
124
182 221
123
181 222 122
5
223
121
180
120
179 4 119
740.10 118
178
117
3
177
116 100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
83
740.00 176
115 2
175
114
113
174 1
6.00
6.00
740.00
173
112
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
Solário
110
109
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
70
69
68
67
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
52 25
51
50
49
66
65
48
47
1.20
Solário
DML Á: 19,63M²
111
2.50 20
19
18 17
108
16
15
107
14 6.00
6.00
740.00 106
13
12 11 105 10
740.10
9 104 8
7 46
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
35
34
33
32
31
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
13
30 12
29 11
6 5
103
102
3
4
101
1.20
2
I: 5%
I: 5%
Canil Coletivo 12 10 Animais Á: 29,44M²
I: 5%
Canil Coletivo 11 10 Animais Á: 29,44M²
I: 5%
Canil Coletivo 10 10 Animais Á: 29,44M²
I: 5%
Canil Coletivo 09 10 Animais Á: 29,44M²
Canil Coletivo 08 10 Animais Á: 29,44M²
I: 5%
I: 5%
Torneira
Roupas e Acessórios Limpos Á: 19,63M²
ESCALA 1/200
Depósito Rações Á: 14,56M²
740.00
194
740.10
195
196
197
740.00 17.02
10.90 17.02
10.90
144
198
740.10 199
740.10 143
0.60
200
201
142
740.10 202
740.00 141
Quarto
5.00
203
204 140
17.02
10.90 17.02
10.90
205 139
206
740.00 138
208 136
209
5.00
135
5.00
10
193
1.20
740.00
210
134 192 211 133
191 9
212
132
190 213 131
189 214 8
740.10 130
188 215 129 187 216 7
128
186 217 127
185 218
6
126
184 219 125 183 220 124 131.77
182 221
123
181 222 122
5
223
121
180
120
4
179
119
740.10 118
178
3
117
177
116 100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
83
740.00
740.25
176 2
115
114
175
174
113 1
6.00
740.00
6.00
PLANTA ABRIGO ANIMAL 1 PAV.
N
207 137
173
112
111
109
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
70
69
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
52 25
51
68
67
66
65
50
49
48
47
1.20
110 2.50
20
19 18
17
108
16 15 107 14 6.00
6.00
740.00 106
13
12 11 105 10
740.10
9 104 8
7
103
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
35
34
33
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
32 14
31
30
29
13
12
11
6
5 102 4 3 101 2 1.20
ACESSO PEDESTRES
SAÍDA LIXO
1
2.50
740.10
5.00
740.10 5.00
ESCALA 1/200
46 28
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
RESERVATÓRIO DE
740.00
ÁGUA
741.00
N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
Área Externa Á:35M²
PLANTA ABRIGO ANIMAL 2 PAV.
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
N
ACESSO PEDESTRES
SAÍDA LIXO
1
2.50
740.10 740.10
5.00
Canil Coletivo 13 10 Animais Á: 29,44M²
5.00
Canil Coletivo 14 10 Animais Á: 29,44M²
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
740.00 RESERVATÓRIO DE ÁGUA
741.00
N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
Após estudos de caso viu-se que as lavanderias de locais
No bloco administrativo e de serviço, foram considerados 4
veterinários são sobrecarregadas, possuem muitos acessórios e
fluxos principais, planejando com cuidado todos os ambiêntes e
roupas. Essa f oi uma preocupação do projeto, por isso f oi se
levando em consideração o bem estar dos usuários. Diante disso, a
pr ojetado uma gr ande lavander ia com seus ambientes bem
sala multi-uso, destinada a palestras e conscientização da
setorizados, possui 3 entradas, sendo 2 externas, contendo o limpo
população, foi projetada ao lado uma sala de espera própria na
que sai pela entrada do limpo e o sujo que entra pelo sujo, sem se
área externa, evitando lotação na sala de espera principal do bloco.
encontrarem, ademais, possui uma escada que leva ao pavimento
Ademais, a sala de cadastro, direção, tesouraria, gerência e
acima que é dedicado exclusivamente a secagem desses acessórios,
reuniões, foram setorizados a oeste, evitando o cruzamento com o
contendo uma parte coberta para atender mesmo em dias chuvosos
setor de ser viço e adm, pois esses possuem o acesso da
a questão da secagem e a área descoberta para dias ensolarados.
população externa para negociações, reuniões e cadastro.
Saída Material Sujo
Acesso Funcionários
740.10
LEGENDA
Mesa Gerência Á:12,38M²
Sala de Reuniões Á:29,76M²
WC PNE. Masculino Á:4,4M²
WC PNE. Feminino Á:4,4M²
Estar Funcionários Á:18,57M²
Almoxarifado Á:14,85M²
Sanitário e Vestiário Feminino Á:59,32M² 740.20
740.25
Recepção Á:11,2M²
EDUCACIONAL
Refeitório Á:48,29M²
Cozinha Á:13,2M²
Mesa Tesouraria Á:12,38M² Sala Adm Geral Á:30,95M²
740.20
Sanitário e Vestiário Masculino Á:59,32M²
740.25
740.25
Acesso Funcionários
PÚBLICO EXTERNO CADASTRO
Sala de Cadastro Á:19,2M²
Sala de Espera Á:11,2M²
Sala Multiuso Á:51,84M²
Lavanderia Á:77,79M²
Sala de Manutenção Á:12,19M²
Terraço Secagem
740.25 740.25
Secos e Limpos
Almoxarifado Central Á:15,2M²
Lavagem
Sujos
Farmácia Central Á:14,4M²
Conferência de Pedidos Á:12M²
Entrega de Pedidos
DML Central Á:3M²
740.25
RESTRITO ADM/SERVIÇO 740.10
740.10
Espera Sala Multiuso Á:73,12M²
Entrada Sujos
Saída Limpos
740.10
Projeção da Cobertura
740.00
194
740.10
195
196
197
10.90
17.02
17.02
740.00 10.90
144
198
740.10 199
740.10 143
0.60
200
201
142
740.10 202
740.00 141
5.00
203
204
10.90
17.02
10.90
17.02
140
205 139
740.00
Saída Material Sujo
Entrega Rouparia
206
207 137
208 136
209
Saída Cadáver
135 5.00
Entrega de Rações
5.00
10
193
1.20
Entrega de Medicações
138
740.00
210
134 192 211 133
191 9
212
132
190 213 131
189 214
740.10 8
130
188 215 129
187 216 128
7 186 217
127
185 218 126 6 184 219 125 183 220 124
131.77
182 221
123
181 222 122
5
223
178
117
3 177
116
100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
740.00
83 176
115 2
175
114
0.85
173
111
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
70
69
68
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
52 25
51
50
67
66
65
49
48
47
1.20
110 2.50
20 19
109
18 17 108 16
15
107
14
106
740.00
13
12 11 105 10
740.10
9 104
Sala Cirúrgica 03 Á:22,68M²
8
7
103
46
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
35
34
33
32
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
31 13
30
29
12
11
6 5
102 4
3 101 2 ACESSO PEDESTRES
1
SAÍDA LIXO
2.50
740.10 740.10
5.00
Sala Cirúrgica 02 Á:22,12M²
Sala Cirúrgica 01 Á:22,68M²
5.00
Necrotério Á:4,6M²
1
6.00
0.90
740.00
112
6.00
1.85
MONTAGEM
174
113
1.20
CME Área Suja Á:10,49M²
740.10 118
6.00
0.80
179 4 119
1.21
1.00
180
120
1.21
5.78
ÁREA DE SECAGEM
121
6.00
PÚBLICO EXTERNO AGENDAMENTO
Sala de Direção Á:19,2M²
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
RESERVATÓRIO DE
740.00
ÁGUA
741.00
0.35 N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
PLANTA FLUXO SETORIZADO ADM E SERVIÇO 1 PAV. ESCALA 1/200
N
Em relação ao Hospital Veterinário foi de grande preocupação a questão do fluxo, foram projetadas duas entradas distintas para o público ex ter no, uma destinada aos animais com alguma enfermidade infecciosa, juntamente com um corredor restrito ligando a internação dos mesmos com um berço cirúrgico cada, Entrega de Medicações
Saída Material Sujo
Entrega de Rações
Entrega Rouparia
evitando assim a ida a UTI principal, ademais também foi pensado Saída Cadáver
de maneira humanitária a internação comum animal, permitindo,
Farmácia Á:13,12M²
UTI (10 leitos) Á:75,76M²
Berço Cirúrgico
Sala Cirúrgica 03 Á:22,68M²
Sala Cirúrgica 02 Á:22,12M²
Sala Cirúrgica 01 Á:22,68M²
mediante a aprovação do médico veterinário o passeio desses animais ao solário ao centro do hospital com os seus próprios
Rouparia Á:11,80M²
CME Área Limpa Á:24,27M²
Cozinha Animal Á:7,51M²
Necrotério Á:4,6M²
ESTOCAGEM
CME Área Suja Á:10,49M²
ESTERILIZAÇÃO
Mini Depósito de Rações Á:5,38M²
ÁREA DE SECAGEM
MONTAGEM
Necrópsia Á:6,37M²
740.25
Paredes com Ângulos
donos, de maneira a melhorar a recuperação e permitindo uma
VEST. DE BARREIRA
Degermação Cirúrgica Á:30,09M²
nova integração com os tutores além do contato pela gaiola.
740.25 Plantonista Internação
Internação Canino Á:24,4M²
LEGENDA
Solário Internação Caninos Á:30,26M²
O setor cirúrgico é composto por 3 fluxos, sendo o de pacientes,
Antecâmara e Paramentação Pacientes Á:5,29M²
Antecâmara e Paramentação Médicos Á:5,29M²
Depósito de Material Cirúrgico Á:11,11M²
Preparo Pré e Pós Operatório Á:25,38M²
o do médico veterinário e o fluxo de cadáver, onde sua saída fica
Internação Felino Á:23,33M²
PACIENTES HOSPITAL
740.25 740.10
ATENDIMENTO COMUM
740.10
localizado no corredor de degermação cirúrgica, sem a
Solário Internação Felinos Á:30,26M²
Sala de Tricotomia Á:15,81M²
Internação Infeccioso Canino Á:11,4M²
Solário Canino Á:6,96M²
necessidade de passar por ambientes anteriores e disseminar
PACIENTES HOSPITAL
Circulação Restrita Infectologia Á:14,88M²
Internação Infeccioso Felino Á:11,4M²
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO Solário Felino Á:6,96M²
WC PNE. Á:3,98M²
Sala de Espera 03 Á:83M²
possíveis bactérias. Ademais, o fluxo animal antecedente a cirurgia
740.20
740.25 WC F. Á:2,2M²
740.10
PACIENTES HOSPITAL
é obrigatório a passagem pela sala de tricotomia e após, a sala de
WC M. Á:2,2M²
ATENDIMENTO CIRÚRGICO
Consultório Infecto Á:15,69M²
pré operátorio, para o médico veterinário não necessitar passar por
PACIENTES HOSPITAL
salas indesejáveis, foi proposto um acesso separado a essa sala
740.25
ATENDIMENTO INFECTOLÓGICO
Acesso Público Infectológico Hospital Veterinário
Sala de Espera 02 Á:14M² Luz de sinalização
VISITANTES INTERNAÇÃO
de pré e pós cirúrgico para acompanhamento dos pacientes.
Parede de Argamassa Barritada
C. Clara Sala de Vacinação de Filhotes Á:10,56M²
MÉDICOS VETERINÁRIOS 740.25 740.20
ATENDIMENTO CIRÚRGICO
Recepção Infectologia Á:14,36M²
Sala Eletrocardiograma Á:10,56M²
Sala Ultrassonografia Á:10,56M²
Sala Raio-X Á:9,98M²
Câmara Escura Á:4,92M²
Laboratório Á:4,99M²
A sala de espera 01 é destinada aos atendimentos comuns e a fisioterapia, para não a sobrecarregar foi projetado a sala de
740.10
740.10
MÉDICOS VETERINÁRIOS VISITA PRÉ E PÓS CIRÚRGICO
espera 03 destinada ao atendimento especializado e aos visitantes
CADÁVER ANIMAL
da internação. Como forma de maior privacidade aos profissionais, 740.25
Sala de Espera 01 Á:40M²
PACIENTES FISIOTERAPIA
Sala de Pesagem e Triagem Á:10,56M²
Consultório 01 Á:10,56M²
Consultório 02 Á:10,56M²
Consultório 03 Á:10,56M²
RESTRITO ADM/SERVIÇO
consultórios de forma discreta e outros ambientes restritos.
Entrada Privativa Médicos Veterinários
740.25
Recepção Principal Á:19,54M²
foi projetado uma entrada independente a eles, conectando aos
Consultório 04 Á:10,56M²
Acesso Privativo Funcionários
Jardim Á:43M²
Arquivo Médico Á:8,35M²
740.10
WC Á:2,54M² Á:4,34M²
740.00
Banho Fem. Banho Masc. Á:4,39M² Á:4,39M²
194
740.10
195
196
197
740.00 10.90
144
10.90
17.02
DML
Á:4,34M²
198
740.10 199
740.10 143
200
0.60
Almoxarifado
17.02
Sala Administrativa Á:9,24M²
Conforto Médico Plantonista Á:15,78M²
201
142
740.10 202
740.00 141
5.00
203
204 140 10.90
17.02
17.02
10.90
205 139
740.00
206
138
207 137
208 136
209 135
5.00 5.00
10
193 210
1.20
740.00
134 192 211 133 191 212
9 132
190 213 131
740.25
Sala de Espera 01 Á:40M²
Passeio
189 214
740.10
8
130
188 215 129 187 216 128
7 186 217
127
185 218 126 6 184 219 125 183 220 124
131.77
182 221
123
181 222 122
5
223
121
180
120
179 4 119
740.10 118
178
117
3 177
116 100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
740.00
83
115
176 2
175
114
174
113 1
6.00
6.00
740.00
173
112
111
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
70
69
68
67
66
65
52 25
51
50
49
48
47
2.50
20 19
109
18
17
108
16
15
107
14
106
740.00
13
6.00
Sanitário Masculino Á:9,70M²
1.20
110
Bebedouro Humano
6.00
12 11 105 10
740.10
9 104 8
7
103
46
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
35
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
34 16
33
32
31
30
29
15
14
13
12
11
6 5
102 4
3 101 2 1.20
ACESSO PEDESTRES
1
SAÍDA LIXO
2.50
740.10
5.00
740.10 5.00
Rua
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
740.00 RESERVATÓRIO DE ÁGUA
741.00
Bebedouro Animal
Sanitário Feminino Á:12,69M²
Brise
PLANTA FLUXO SETORIZADO HOSPITAL VETERINÁRIO ESCALA 1/200
N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
N
No setor de Pet Shop, foram separados 4 fluxos principais, foi utilizado estratégia de venda atrelado a arquitetura projetual, implantando as salas de fisioterapia, onde não existe o perigo de disseminações de doençcas e colocando em risco o público do pet shop, próximas as áreas de venda, incentivando a circulação neste ambiente e maior probabilidade de venda, ademais, não existe separação entre o pet shop e a recepção principal do hospital veterinário, promovendo a visualização das mercadorias estando Rua
em espera de atendimento. Em relação ao recebimento de
Sala de Espera 01 Á:40M²
Passeio
Sanitário Masculino Á:9,70M²
Bebedouro Humano
Bebedouro Animal
mercadoria foi optado por entrada independente evitando conflito
Sanitário Feminino Á:12,69M²
de fluxos e visualização de momentos de abastecimento. O s e t o r
Brise
de banho dos animais foi distinguido em pré e pós, para não se utilizar das gaiolas sujas em animais limpos, mutuamente.
Sala de Fisioterapia Gatos Á:36,75M²
LEGENDA
Exposição de Produtos Á:273,45M²
Sala de Fisioterapia Canino Á:36,75M²
PÚBLICO EXTERNO CLIENTES
Acesso Pet-Shop Público
PACIENTES FISIOTERAPIA 740.25
PACIENTES HOSPITAL ATENDIMENTO COMUM
Depósito de Mercadorias Á:46,38M²
740.25
RESTRITO ADM/SERVIÇO
Recepção Á:28,18M² Depósito de Mercadorias Á:4,8M²
Itens Farmacêuticos
Pré Banho Á:18,39M² Gaiolas c/ 3 por altura
Sala de Banho e Tosa Canino Á:21,8M²
Gaiolas c/ 3 por altura
Circulação Á:10,8M²
Pós Banho Á:17,74M²
Acesso Recebimento de Mercadoria
Sala de Banho e Tosa Felino Á:21M²
740.00
194
740.10
195
196
197
10.90
17.02
17.02
740.00 10.90
144
198
740.10 199
740.10 143
0.60
200
201
142
740.10 202
740.00 141
5.00
203
204
10.90
17.02
10.90
17.02
140
205 139
740.00
206
138
207 137
208 136
209
5.00
135
10
193
1.20
5.00
740.00
210
134 192 211 133
191 9
212
132
190 213 131
189 214
740.10 8
130
188 215 129
187 216 128
Sala de Tratamento Felino Á:23,65M²
7 186 217
127
185 218 126 6 184 219 125 183 220 124
131.77
Sala de Tratamento Canino Á:25,67M²
182 221
123
181 222 122
5
223
121
180
120
179 4 119
740.10 118
178
117
3 177
116
100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
740.00
83 176
115 2
175
114
174
113 1
6.00
6.00
740.00
112
173
111
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
70
69
68
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
52 25
51
50
67
66
65
49
48
47
1.20
110 2.50
20 19
109
18 17 108 16
15
107
740.00
13
6.00
6.00
14
106
12 11 105 10
740.10
9 104 8
7
103
46
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
35
34
33
32
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
31 13
30
29
12
11
6 5
102 4
3 101
1.20
2 ACESSO PEDESTRES
1
SAÍDA LIXO
2.50
740.10
5.00
5.00
740.10
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
RESERVATÓRIO DE
740.00
ÁGUA
741.00
N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
PLANTA FLUXO SETORIZADO PET SHOP ESCALA 1/200
N
O café foi projetado para suprir as necessidades da população que irá frequentar o centro, já que possui os pet parks, irá atrair muitas pessoas diariamente, e com isso ajudar no faturamento do centro também. Seu fluxo é setorizado em dois, sendo público externo e restrito, possuindo um acesso independente para o recebimento e higienização dos produtos, evitando conflito de fluxos e visualização de momentos de abastecimento do café.
LEGENDA
PÚBLICO EXTERNO CLIENTES RESTRITO ADM/SERVIÇO Ext.
EXT 0
*
8
7
5
4
2
1
# 9 6 3
740.25
Acesso Café Público
Salão Área Interna Á:60,23M²
Salão Área Externa Á:46,51M²
Lavatórios Á:6,13M²
Balcão Á:8,46M²
DML Á:7,59M²
Cozinha Á:10,07M²
Recebimento e Higienização Á:7,59M²
740.00
194
740.10
195
740.20
196
197
740.00
144
10.90
198
740.10 199
740.10 143
200
201
0.60
Acesso Recebimento e Higienização
17.02
10.90 17.02
WC PNE. Á:3,98M²
142
740.10 202
740.00 141
5.00
203
204 140 10.90
10.90
17.02
WC F. Á:2,2M²
17.02
WC M. Á:2,2M²
205 139
740.00
206
138
207 137
208 136
209 135
5.00 5.00
10
193 210
1.20
740.00
134
Pilar em V para Sustentação da Cobertura
192 211 133 191 212
9 132
190 213 131
189 214
740.10 130
8
188 215 129 187 216 128
7 186 217
127
185 218 126 6 184 219 125 183 220 131.77
124
182 221
123
181 222 122
5
223
121
180
120
179 4 119
740.10 118
178
3
117
177
116
100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
740.00
83 176
115 2
175
114
174
113 1
6.00
6.00
740.00
112
173
111
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
70
69
68
67
66
65
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
52 25
51
50
49
48
47
1.20
110 2.50 20
19
109
18 17
108
16
15
107
14 6.00
6.00
740.00 106
13
12 11 105 10
740.10
9 104 8
7
103
46
45
28
27
44 26
43
42
41
25
24
23
40 22
39
38
37
36
35
34
33
32
31
30
29
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
6
5 102 4 3 101
1.20
2 ACESSO PEDESTRES
SAÍDA LIXO
1
2.50
5.00
740.10
5.00
740.10
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
740.00 RESERVATÓRIO DE ÁGUA
741.00
PLANTA FLUXO SETORIZADO CAFÉ ESCALA 1/200
N
N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
Platibanda
1.00
1.40
Tela
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
743,75
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil
Canil Coletivo 04 10 Animais
Quarto Canil
Circulação
Canil Quarentena 01
740,25
Inclinação 5% Piso
Inclinação 5%
Pré Moldado
Grelha Escoamento 740,10 D'Água
740,10
740,25
740,10
Pré Moldado
Grelha Escoamento D'Água
740,10
740,10
740,25
740,10
CORTE BB ABRIGO ANIMAL
1.48
ESCALA 1/200
2.10
Circulação
744,84
2.44
2.29
743,49
2.29
744,84
Espera 01
4.39
2.10 740,10
740,00
3.80
2.10
741,23
Rua
Passeio
2.10
3.80
Passeio
4.00
742,36 Rua
740,25
740,10
740,10
740,00
CORTE AA ABRIGO ANIMAL
Área Aberta Secagem
Platibanda
Painel Solar
3.95
3.05
0.90
ESCALA 1/200
740,25
740,25
740,25
740,10
740,25
Lavatório
Salão Área Interna
WC F.
0.71
2.10
4.00
1.90
1.90 740,25
1.00
2.10
2.10
2.10
2.10
2.10
2.10
1.60
0.50 740,10
Sala de Tratamento Canino
Circulação Pós Banho
0.93
740,25
Exposição de Produtos
Sala de Espera 01
Jardim
Recepção Infectologia
Consultório Infectológico
2.10
Janela Telada
2.10
Internação Infeccioso Felino
2.10
Internação Infeccioso Canino
2.10
Internação Felino
1.90
1.90
Internação Canino
1.10
740,25
1.90
UTI (10 leitos)
Sala Multiuso
1.65
3.00
2.10
740,25
740,25
740,20
740,10
CORTE BB BLOCO ADM/ HOSPITALAR/ PET SHOP E CAFÉ ESCALA 1/200
Laje Protendida
Platibanda
740,10
740,10
740,00
740,25
Corrimão H-70cm
Lavagem
740,45 740,25
CORTE AA BLOCO ADM ESCALA 1/200
740,25
8
7
6
5
4
3
743,45
0.90 2.10
0.17
0.90 Sujos
Corrimão H-92cm
743,45
Circulação
9
2.10
3.00
Sala Multiuso
Sala de Espera
0.92
740,25
Sala de Cadastro
Sala de Direção
2.10
2.10 740,10
CORTE AA BLOCO HOSPITALAR ESCALA 1/200
Depósito de Material Cirúrgico Jardim
2.10 740,25
0.50
Preparo Pré e Pós Operatório Circulação
1.50
Solário Internação Caninos
Circulação
1.90
6.15
Internação Felino
1.00
Passeio
0.60
Rua
1.90
1.90
743,45
Sala de Manutenção
3.00
Área Coberta Secagem
1.50
Área Aberta Secagem
2
1
Lavanderia
Secos e Limpos
Almoxarifado Central 740,25
Conferência de Pedidos
Farmácia Central 0.95
Painel Solar
1.50
740,10
1.90
Circulação Estar Funcionários
Espera Externa Sala Multiuso
0.60
0.90
743,45
740,25
Circulação Externa
740,10
Solário
1.00
Circulação
Rampa
741,23
Torneira
1.00
0.50
740,10
Canil
Grade Perfil 3 8 aço
Torneira 740,00
Canil
2.49
Canil
Inclinação 5% Piso
1.23
Solário
Canil
Solário
Grade Perfil 3 8 aço
3.20
3.15
Canil Coletivo 11 10 Animais
Canil
744,84
0.60
Quarto
Canil
1.34
0.74 Passeio
Rua
Canil
Canil com Vidro Triplo para Tratamento Acústico
Gatil Quarto
1.18
Circulação
Guarda-Corpo H-1,5M
744,84
Grelha
740,10
Tiras de Aço Corten
Cobertura Externa de Laje Protendida
Marrom Luxo Suvinil
Vidro Fotovoltaico, produzindo energia como também estimulando e promovendo a visualização dos animais disponíveis para a adoção
Pilar em V de Aço Corten
Acesso Principal Abrigo Animal
Entrega Animal
ELEVAÇÃO PRINCIPAL ABRIGO ANIMAL ESCALA 1/200 740.00
194
740.10
195
196
197
740.00 17.02
10.90
17.02
10.90
144
198
740.10 199
740.10 143
0.60
200
201
142
740.10 202
740.00 141
5.00
203
204 140
17.02
10.90
17.02
10.90
205 139
206
740.00 138
Tiras de Aço Corten
207 137
208 136
209
1.20
740.00
5.00
5.00
135
10
193 210
134
Pav. Gatil
192 211 133
191 9
212
132
190 213 131
189 214
740.10 8
130
188 215 129
187 216 128
7 186 217
127
185 218 126 6 184 219 125 183 220 131.77
124
182 221
123
181 222 122
5
223
121
180
120
179 4 119
740.10 118
178
117
3 177
116 100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
740.00
83
115
176 2
175
114
174
113 1
6.00
6.00
740.00
173
112
111
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
72
71
70
69
68
54
53
52 25
51
50
67 49
66
65
48
47
1.20
110
2.50
20 19
109
18
17
108
16
15 107 14 13
6.00
6.00
740.00 106
12
11 105 10
740.10
9 104 8 7 103
46
45
44
43
42
41
40
28
27
26
25
24
23
22
39 21
38
37
20
19
36 18
35
34
33
32
31
30
29
17
16
15
14
13
12
11
6 5
102 4
3 101
1.20
2 ACESSO PEDESTRES
1
SAÍDA LIXO
2.50
5.00
740.10
5.00
740.10
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
740.00 RESERVATÓRIO DE ÁGUA
741.00
N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
Marrom Luxo Suvinil Cobertura Externa de Laje Protendida
Rua
Passeio
Vidro Fotovoltaico, produzindo energia como também estimulando e promovendo a visualização dos animais disponíveis para a adoção
Pilar em V de Aço Corten
Passeio
Rua
ELEVAÇÃO LATERAL ABRIGO ANIMAL ESCALA 1/200 740.00
194
740.10
195
196
197
740.00 17.02
10.90
17.02
10.90
144
198
740.10 199
740.10 143
200
0.60
201
142
740.10 202
740.00 141
5.00
203
204 140 17.02
10.90
17.02
10.90
205 139
740.00
206
138
207 137
208 136
209
5.00
135
5.00
10
193 210
1.20
740.00
134
192 211 133
191 9
212
132
190 213 131 189 214
740.10 130
8
188 215 129
187 216 128
7 186 217
127 185 218 126 6 184 219 125
183 220 131.77
124
182 221
123
181 222 122
223
5 121
180
120
179 4 119
740.10 178
118
117
3
177
116
100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
740.00
83 176
115 2
175
114
174
113 1
6.00
6.00
740.00
112
173
111
110
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
71
70
69
68
67
53
52 25
51
50
49
66
65
48
2.50
1.20
82 64
47
20 19
109
18 17
108
16
15
107
14
13
6.00
6.00
740.00 106
12 11 105 10
740.10
9 104 8
7
103
46
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
35 17
34
33
32
31
30
29
16
15
14
13
12
11
6 5
102 4
3 101
1.20
2 ACESSO PEDESTRES
1
SAÍDA LIXO
2.50
5.00
740.10
5.00
740.10
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
740.00 RESERVATÓRIO DE ÁGUA
741.00
N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
Marrom Luxo Suvinil Cobertura Externa de Laje Protendida Pilar em V de Aço Corten Tiras de Aço Corten
Prédio ADM/Serviço
Sala de Espera Externa da Sala Multi-uso
Entrada Infectologia Hospital Veterinário
Entrada Principal Hospital Veterinário
Brises de Madeira
Entrada Principal Pet Shop
ELEVAÇÃO PRINCIPAL BLOCO ADM/HOSPITALAR/PET SHOP E CAFÉ ESCALA 1/200
740.00
194
740.10
195
196
197
740.00 10.90
17.02
17.02
10.90
144
198
740.10 199
740.10 143
0.60
200
201
142
740.10 202
740.00 141
5.00
203
204 140 10.90
17.02
17.02
10.90
205 139
740.00
206
138
207 137
208 136
209
5.00
135
5.00
10
193
1.20
740.00
210
134 192 211 133
191 212
9 132
190 213 131
189 214
740.10
8
130
188 215 129 187 216 128
7 186 217
127
185 218 126 6 184 219 125 183 220 131.77
124
182 221
123
181 222 122
5
223
121
180
120 179 4 119
740.10 118
178
117
3 177
116 100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
83
740.00 176
115 2
114
175
174
113 1
6.00
6.00
740.00
173
112
111
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
70
69
68
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
52 25
51
50
67
66
65
49
48
47
1.20
110
109
2.50 20
19 18
17
108
16
15 107 14 6.00
6.00
740.00 106
13 12
11 105 10
740.10
9 104 8 7 103
46
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
35
34
33
32
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
31 13
30
29
12
11
6
5
102
4
3 101
1.20
2 ACESSO PEDESTRES
1
SAÍDA LIXO
2.50
5.00
740.10
5.00
740.10
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
Cobertura Externa de Laje Protendida
740.00 ACESSO PEDESTRES
740.00 RESERVATÓRIO DE ÁGUA
741.00
N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
Marrom Luxo Suvinil
Pilar em V de Aço Corten
ELEVAÇÃO LATERAL BLOCO ADM/HOSPITALAR/PET SHOP E CAFÉ ESCALA 1/200 740.00
194
740.10
195
196
197
740.00 10.90
17.02
17.02
10.90
144
198
740.10 199
740.10 143
200
0.60
201
142
740.10 202
740.00 141
5.00
203
204 140 10.90
17.02
17.02
10.90
205 139
740.00
206
138
207 137
208 136
209
5.00
135
5.00
193 210
1.20
740.00
10
134
192 211 133
191 9
212
132 190 213 131
189 214
740.10 130
8
188 215 129
187 216 128
7 186 217
127 185 218 126 6 184 219 125
183 220 131.77
124
182 221
123 181 222 122
5
223
121
180
120
179 4 119
740.10 178
118
117
3
177
116 100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
89
88
87
86
85
84
83
740.00 176
115 2
175
114
113
174 1
6.00
6.00
740.00
173
112
111
82
81
80
79
78
77
76
75
74
73
72
71
70
69
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
52 25
51
68
67
66
65
50
49
48
47
1.20
110 2.50
20
19
109
18 17
108
16
15
107
14
13
6.00
6.00
740.00 106
12 11 105 10
740.10
9 104 8
7
103
46
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
35
34
33
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
32 14
31
30
29
13
12
11
6 5
102 4 3 101
1.20
2 ACESSO PEDESTRES
SAÍDA LIXO
1
2.50
740.10
5.00
5.00
740.10
172
171
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
740.00 ACESSO PEDESTRES
740.00 RESERVATÓRIO DE ÁGUA
741.00
N
PLANTA CHAVE ESCALA 1/5000
Entrada Principal Café
3D GERAL SEM ESCALA
ESTACIONAMENTO PRINCIPAL E PET PARK AO FUNDO SEM ESCALA
CAFÉ ENTRADA SEM ESCALA
ENTRADA ABRIGO ANIMAL
CAMINHO EXTERNO ABRIGO ANIMAL
SEM ESCALA
SEM ESCALA
ENTRADA PRINCIPAL HOSPITAL VETERINÁRIO SEM ESCALA
CAMINHO EXTERNO BLOCO HOSPITAL VETERINÁRIO SEM ESCALA
136
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer do trabalho é abordada a temática animal e suas ramificações, comprovando que o seu cuidado é questão de saúde pública, em virtude da transmissão de doenças para toda a população e desenvolvimento de problemas relacionados com o meio urbano. No entanto, grande parte da população não possui condições de arcar com serviços veterinários particulares e se depara com esse impasse. Ademais, os espaços urbanos possuem grande fluxo de animais errantes, sendo a maior parte sem castração, fomentando sua reprodução e a problemática do abandono. Perante o exposto, foi possível compreender a relevância do tema e por esse motivo a elaboração do projeto de um Centro animal contendo um abrigo para animais abandonados e em siituação de maus-tratos, bem como um hospital público veterinário, destinado a famílias carêntes no Município de Mogi das Cruzes. Para isso, foi desenvolvido estudos de caso como forma de referências projetuais e auxilio na elaboração do programa de necessidades, juntamente com as legislações pertinentes, mas que são muito sucintas e não abrangem todo o programa,
sendo
necessário
a
utilização
de
legislações
pertinentes
ao
funcionamento de serviços de saúde humano. Também, a análise do entorno do terreno do projeto contendo suas características e classificação. Em síntese, diante do estudo levantado e absorvido, se faz viável a construção do projeto
137
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABINPET Equipe. Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação. AgroANALYSIS, v. 35, n. 1, p. 35-40, 2015.
ABREU, Natascha Christina Ferreira de. A evolução dos direitos dos animais: um novo
e
fundamental
ramo
do
direito.
Disponível
em:
https://jus.com.br/artigos/45057/a-evolucao-dos-direitos-dos-animais-um-novo-efundamental-ramo-do-direito. Acesso em: 17 Mar. 2021
ALVES A. J. S. et al. Abandono de cães na América Latina: revisão de literatura. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 34, 2013.
ANVISA MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução-rdc nº 50, de 21 de fevereiro de 2002
Disponível
em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0050_21_02_2002.html#: ~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20Regulamento%20T%C3%A9cnico,que%2 0lhe%20confere%20o%20art. Acesso em: 25 Abr. 2021
APROBATO FILHO, Nélson. O Couro e o Aço: sob a mira do moderno: a “aventura” dos animais pelos “jardins” da Paulicéia, final do século XIX/início do século XX. Tese de doutorado em História Social, Universidade do Estado de São Paulo, São Paulo, 2006.
ARAGUAIA,
Mariana.
"Cão
(Canis
lupus
familiaris)";
Disponível
em:
https://brasilescola.uol.com.br/animais/cao.htm. Acesso em: 16 Mar. 2021.
ARCHDAILY. Animal Refuge Centre / Arons en Gelauff Architecten. Disponível em:https://www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauffarchitecten Acesso em: 10 Abr. 2021.
138
ARCHDAILY. Clínica Veterinária Sentidos / OCRE arquitetura. Disponível em: https://www.archdaily.com/944745/sentidos-veterinary-clinic-ocre-arquitetura Acessado em 25 Marc. 2021
ARCHDAILLY. Palm Springs Animal Care Facility / Swatt | Miers Architects, disponível em: https://www.archdaily.com/237233/palm-springs-animal-care-facilityswatt-miers-architects. Acesso em: 31 Mar. 2021.
AUTRAN Andréia, ALENCAR Raquel, VIANA B. Riinaldo. Cinco Liberdades. Disponível em: https://petvet.ufra.edu.br/images/radar/radarpetvet003.pdf Acesso em: 21 Mar. 2021
BRISBIN JR, I. Lehr; RISCH, Thomas S. Primitive dogs, their ecology and behavior: unique opportunities to study the early development of the humancanine bond. Journal of the American Veterinary Medical Association, 1997.
BROOM, Donald M. Bem-estar animal. Comportamento Animal, v. 2, 2011.
CAETANO, Sordi. Afetos, Discursos: Um estudo antropológico de organizações defensoras dos direitos animais em Porto Alegre (RS). Monografia de conclusão de
curso
em
Ciências
Sociais.
Porto
Alegre:
Universidade
Federal do Rio Grande do sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2010.
CASTRO, Yasmin. Mais de 30 cachorros ficam abandonados após donos idosos
morrerem
de
Covid-19
em
Mogi
Disponível
em:
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2021/02/28/mais-de-30cachorros-ficam-abandonados-apos-donos-idosos-morrerem-de-covid-19-emmogi.ghtml. Acesso em: 22 Abr. 2021
CATÁLOGO DE LEGISLAÇÃO MUNICIPAL. Portaria Secretaria Municipal de Saúde-
SMS
N°
641
de
8
de
Abril
de
2016.
Disponível
em:
http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/portaria-secretaria-municipal-da-saude-641de-9-de-abril-de-2016 Acesso em: 25 Abr. 2021.
139
CATARINA,
S.
Bem
vindo-
Hospital
Veterinário
SC.
Disponível
em:
http://www.hovetsc.com.br/. Acesso em 04 Abril 2021.
CFMV. Resolução nº 1015, de 9 de Novembro de 2012 Disponível em: https://www.crmvsp.gov.br/arquivo_legislacao/1015.pdf Acesso em: 10 Abr. 2021.
CRMV. Decreto Nº 40.400 , de 24 de outubro de 1995. Disponível em: https://www.crmvsp.gov.br/documento/Decreto_N_40400.pdf Acesso em: 11 Abr. 2021 Código Sanitário do Estado de São Paulo Decreto no 12.342, de 27 de setembro de
1978.
Disponível
em:https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-1234227.09.1978.html>. Acesso em: 24 Apr. 2021.
COMPHAP.
Mogi
das
Cruzes.
Disponível
http://www.comphap.pmmc.com.br/pages/mogi_das_cruzes.html.
Acesso
em: em:
19 Abr. 2021.
CRMV. Decreto Nº 40.400 , de 24 de outubro de 1995. Disponível em: https://www.crmvsp.gov.br/documento/Decreto_N_40400.pdf Acesso em: 11 Abr. 2021
DECRETO Nº 56.819, DE 10 DE MARÇO DE 2011. Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo e estabelece
outras
providências.
Disponível
em:
http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/dsci_publicacoes2/_lib/file/doc/dec_est_568 19_10MAR2011.pdf. Acesso em: 21 Abr. 2021
140
DOA.
Animal
Shelter
DOA
in
Amsterdam.
Disponível
em:
https://www.doamsterdam.nl/en/. Acesso em: 10 Abril 2021.
ELIAS, Moacir Cardoso; ROMBALDI, César Valmor; MENEGHELLO, Geri. Mais do que 120 anos de aula, a trajetória da Faem representa marcas de uma lição. Revista Brasileira de Agrociências, Pelotas, v.9. n.4, p.313-316. 2003.
FAGUNDES, Andrey Roulien Pires. Breve estudo acerca dos direitos dos animais do direito comparado ao ordenamento brasileiro. Disponível em: http://www.unirio.br/ccjp/arquivos/tcc/2014-2-andrey-roulien-pires-fagundes. Acesso em: 10 Mar. 2021
FANTIN & SIQUEIRA ARQUITETURA. Hospital Veterinário. Disponível em: https://fantinsiqueiraarq.com.br/hospital-veterinario. Acesso em: 04 Abr. 2021. FIGUEIREDO, Ana. Mogi das Cruzes é eleita a 7a melhor cidade para se viver. Disponível em: http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/especial-publicitariomogi-agora/platb/2014/11/06/mogi-das-cruzes-e-eleita-a-7a-melhor-cidade-para-seviver/. Acesso em: 19 Abr. 2021.
FORUM NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA ANIMAL. Bem-estar animal em abrigos de cães e gatos. Disponível em: http://www.agrarias.ufpr.br/portal/mvc/wpcontent/uploads/sites/32/2018/07/Bem-Estar-em-Abrigos-FNPA.pdf Acesso em: 20 Mar. 2021
FUNASA. Projetos físicos de unidade de controle de zoonoses e fatores biológicos
de
risco-diretrizes.
Disponível
em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/fatores_bio_risco.pdf Acesso em: 24 Abr. 2021.
GALDIOLI, Lucas. Fiscalização de canil clandestino e diagnóstico de maustratos. Disponível em: https://revistaclinicaveterinaria.com.br/blog/fiscalizacao-canilclandestino-diagnostico-maus-tratos/ . Acesso: 21 Mar. 2021
141
GANDRA, Gabryella Ley. Enriquecimento ambiental como ferramenta para a promoção de bem-estar em Panthera onca (Linnaeus, 1758), em cativeiro. 2016.
GERMINIANI,
Clotilde
de
Lourdes
Branco.
História
da
medicina
veterinária. Orientações ao Médico Veterinário–Manual de Direitos e Deveres. Curitiba: SINDIVET/PR, p. 7, 2011.
GERMINIANI, Clotilde de Lourdes Branco. A história da medicina veterinária no Brasil. Archives of Veterinary Science, v. 3, n. 1, 1998.
GIOVANELLI, Carolina. O abandono de animais nas ruas virou um grave problema
para
a
cidade.
VEJA
SÃO
PAULO.
Disponível
em:
https://vejasp.abril.com.br/bichos/animais-abandonados-cachorro-gato/. Acesso em: 10 Abr. 2021.
GUAGNIN, Maria, PERRI Angela R, PETRAGLIA Michael D. Evidências pré-neolíticas para estratégias de caça assistida por cães na Arábia Journal of Anthropological Archaeology 2017
GUILLOUX, Aline Gil Alves. Estimativa da população de cães errantes e a sua associação com fatores socieconômicos e ambientais. 2011. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
JÚNIOR, Paulo Cesar Caetano et al. Influência da eritropoetina humana recombinante sobre concentrações de lactato em animais treinados. RBPFEXRevista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, v. 12, n. 74, p. 357-364, 2018.
IBGE.
População.
Disponível
em:
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao.html Acesso em: 02 Abr. 2021
IBOPE . 3 Comportamentos péssimos que levam ao abandono de animais. Disponível
em:
https://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/06/3-comportamentos-
pessimos-que-levam-ao-abandono-de-animais-segundo-o-ibope.html
142
Acesso em: 25 Abr. 2021
INSTITUTO PET BRASIL. Censo Pet: 139,3 milhões de animais de estimação no Brasil.
Disponível
em:
http://institutopetbrasil.com/imprensa/censo-pet-1393-
milhoes-de-animais-de-estimacao-no-brasil/ Acesso em: 10 Mar. 2021.
KOSHIYAMA, Marcell Hideki. História da Medicina Veterinária: No mundo. 2000. Disponível em: http://www.vetcardio.50webs.com/mundo.html .Acesso em: 15 Mar. 2021.
LEGISLAÇÃO
DE
PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA.
Disponível
em:
https://prorad.com.br/sis/storage/conteudos/146/9873_Legislacao_de_Protecao_Rad iologica_Portaria_n%C2%B0453_98.pdf. Acesso em: 27 Abr. 2021.
MAGNABOSCO, Cristina. População domiciliada de cães e gatos em São Paulo: perfil obtido através de um inquérito domiciliar multicêntrico. 2006. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo
MORENO,
Marcos.
Terapia
Assistida
por
Animais.
Disponível
em:
https://www.morenopetblog.com.br/2017/03/15/terapia-assistida-por-animais/ Acesso em: 20 Mar. 2021
NABARRETE,
Andre.
Vender
cachorro
é
crime?
Disponível
em:
https://andrenabarrete.com.br/2020/04/26/vender-cachorro-e-crime/ Acesso: 21 Mar. 2021
NASCIMENTO, Douglas. UIPA e a história da proteção animal em São Paulo. Disponível em: https://saopauloantiga.com.br/uipa/ Acesso em: 19 Mar. 2021.
NBR 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Disponível
em:
143
http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/uploads/1596842151Emenda_1_ABNT_ NBR_9050_em_03_de_agosto_de_2020.pdf. Acesso em: 22 Abr.2021
NBR 9077. Conselho Nacional do Ministério Público - Início. Disponível em: https://www.cnmp.mp.br/portal/images/Comissoes/DireitosFundamentais/Acessibilida de/NBR_9077_Sa%C3%ADdas_de_emerg%C3%AAncia_em_edif%C3%ADcios2001.pdf. Acesso 24 Abr. 2021.
NIGRE, Leandro; MARCIO ALVES ; PAULO TOMIO. Descobrindo Mogi das Cruzes.
Prefeitura
de
Mogi
das
Cruzes.
Disponível
em:
https://www.mogidascruzes.sp.gov.br/mogi-das-cruzes/descobrindo-mogi-dascruzes#:~:text=Situada%20%C3%A0s%20margens%20do%20Rio,“Ana%20de%20 Mogi%20Mirim. Acesso em: 19 Abr. 2021.
OSTOS, Natascha Stefania Carvalho de. União Internacional Protetora dos Animais de São Paulo: práticas, discursos e representações de uma entidade nas primeiras décadas do século XX. Revista Brasileira de História, v. 37, n. 75, p. 297-318, 2017
OSÓRIO,
Andréa.
A
cidade
e
os
animais:
da
modernização
à
posse
responsável. Revista Teoria & Sociedade, 2013.
PET CARE. Os motivos por trás do abandono de um animal de estimação. Disponível em: https://www.affinity-petcare.com/br/os-motivos-por-tras-do-abandonode-um-animal-de-estimacao. Acesso em: 28 Mar. 2021.
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES. Código de Obras e Edificações–COE.
Disponível
em:
http://www.mogidascruzes.sp.gov.br/public/site/doc/2017060113462459301ab0ed38 1.pdf Acesso em 24 Abr. 2021
144
REVISTA NEGÓCIOS PET. Pesquisa inédita do Ibope Inteligência em parceria com o Instituto Waltham e especialista da USP mostra que os brasileiros são apaixonados por cães e gatos. Disponível em: https://rnpet.com.br/uncategorized/materia-na-integra-o-perfil-dos-proprietarios-depet-no-brasil/ Acesso em: 11 Mar. 2021. ROSA, Lorana Costa de Aguiar. HOSPITAL VETERINÁRIO DE TUBARÃO. TCC I, 2018.
SANTOS, T.I.G.F.P Understanding Shelter Medicine. 2010 131f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) – Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Técnica de Lisboa, 2010.
SCHULTZ, Silvia . Abandono de animais, a dura realidade da vida nas ruas. Disponível em: http://www.portalnossomundo.com/site/mais/artigos/abandono.html. Acesso em: 10 Mar. 2021.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERI NÁRIA ESTADO DE SÃO PAULO. Resolução CFMV, n°91 de 26.06.1992 que dispõe de normas para manutenção de cães e gatos sob condições de bem estar
em
criadouros
comerciais.
Disponível
em:
https://www.crmvsp.gov.br/arquivo_legislacao/2455.pdf. Acesso em: 24 Abr. 2021.
SHELDRAKE, Rupert; SMART, Pamela. A dog that seems to know when his owner is coming home: Videotaped experiments and observations. Journal of Scientific Exploration, v. 14, n. 2, p. 233-255, 2000.
SILVA, Danilo Pereira da. Canis familiaris: aspectos da domesticação (Origem, Conceitos, Hipóteses). 2011. VEIGA, Edilson. A ‘‘epidemia de Abandono’’ dos animais de estimação na crise do coronavírus. 2020. De bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53594179 Abr. 2021.
Acesso em: 20
145
VIEIRA, Fabiana Ribeiro et al. A Terapia Assistida por Animais (TAA) como recurso terapêutico na clínica da terapia ocupacional. 2013.
VIEIRA, Fernanda de Toledo. O que é a terapia assistida por animais e como ela pode ajudar, 2019. Disponível em https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/oque-e-a-terapia-assistida-por-animais-e-como-ela-pode-ajudar/ Acesso em: 20 Mar. 2021
WALDMAN,
Marcio.
Relação
Entre
Homens
e
Animais.
https://www.petlove.com.br/dicas/relacao-entre-homens-e-animais . Acesso em: 22 Mar. 2021.
ZAWISTOWSKI, S; MORRIS, J. The Evolving Animal Shelter. In L. Miller; S. Zawistowki, Shelter Medicine for Veterinarians and Staff. 1. Ed [S. L.] : Blackwell Publishing, 2004, p 3-9.
Imagens
utilizadas
nas
https://www.pexels.com/pt-br/
páginas
dos
capítulos
foram
tiradas
do
site: