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DUALIDADE
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ALTERNATIVAS DE TRANSPORTE E QUALIDADE AMBIENTAL
CENTRO CULTURAL
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AMBIENTAL
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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
ORIENTANDA ISABELLA OLIANI TREVISAN ORIENTADOR PROFESSOR MARLON PAIVA
CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DUALIDADE DE EIXOS: ALTERNATIVAS DE TRANSPORTE E QUALIDADE AMBIENTAL
TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR APRESENTADO AO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS, COMO PARTE DAS EXIGÊNCIAS PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ARQUITETO E URBANISTA.
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AGRADECIMENTOS
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AGRADEÇO A TODOS AQUELES QUE ESTIVERAM PRESENTES E QUE ,DE ALGUMA FORMA, POSSIBILITARAM E CONTRIBUIRAM PARA A CONCRETIZAÇÃO DESTE TRABALHO E A CONCLUSÃO DE MAIS ESTA ETAPA, CONTRIBUINDO ASSIM PARA QUE PUDESSE CRESCER. A TODOS OS PROFESSORES E AMIGOS DA FAU PUC CAMPINAS PELO INCENTIVO, SOBRETUDO EXPRESSO MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS, PROFUNDO RESPEITO E ADMIRAÇÃO AO PROFESSOR ORIENTADOR MARLON PAIVA POR TER CONFIADO EM MEU TRABALHO, PELO APOIO E INCENTIVO NECESSÁRIO A PROSSEGUIR NESTA JORNADA. AOS AMIGOS PELO CARINHO E COMPANHEIRISMO, SORRISOS, ALEGRIAS E COMPANHIA IMPRESCINDÍVEL. SOBRETUDO AS FAMÍLIAS PELA COMPREENSÃO, APOIO E CONTRIBUIÇÃO PARA MINHA FORMAÇÃO ACADÊMICA E AMOR INCONDICIONAL.
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SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO I - MECANISMOS DE PRODUÇÃO DA CIDADE: UM OLHAR SOBRE CAMPINAS
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CAPÍTULO II - CARACTERIZAÇÃO FÍSICO TERRITORIAL DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
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CAPÍTULO III - POR UMA CIDADE IDEAL: ESTUDO PRELIMINAR DE INTERVENÇÃO URBANISTICA NA MACROZONA 4 3.0 DIRETRIZES DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
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CAPÍTULO IV - CONCEITOS DO PROJETO: CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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CAPÍTULO V - PROJETOS ANÁLOGOS: ANÁLISE DE ESTUDOS DE CASO CENTRO CULTURAL DOS CORREIOS_SÃO PAULO_BRASIL
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CAPÍTULO VI - INSERÇÃO URBANA
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CAPÍTULO VII - DIAGNÓSTICO DO SÍTIO DE PROJETO
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CAPÍTULO VIII - LEGISLAÇÃO URBANA
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1.0 DO POUSO BANDEIRANTE À METRÓPOLE CAMPINEIRA 1.1 REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS E SUAS RELAÇÕES MACROMETROPOLITANAS 1.2 PERIFERIZAÇÃO, ESPRAIAMENTO, VAZIOS URBANOS E ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA NA MACROZONA 4 1.3 PROJETOS APROVADOS NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS
2.0 CONCEITUAÇÃO 2.1 ANÁLISE DA MALHA URBANA 2.2 EIXO RODOVIA SANTOS DUMONT 2.3 EIXO RODOVIA LIX DA CUNHA 2.4 CARACTERZIAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO 2.4.1 ANÁLISE DA MALHA URBANA 2.4.2 ANÁLISE DA POPULAÇÃO EXISTENTE 2.4.3 SETORIZAÇÃO DOS VAZIOS URBANOS
4.0 CENTRO CULTURAL 4.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MEIO AMBIENTE
BIBLIOTECA BRASILIANA DA USP_SÃO PAULO_BRASIL BIBLIOTECA ALMEIDA GARRETT_PORTO_PORTUGAL CENTRO CULTURAL SÃO PAULO_SÃO PAULO_BRASIL
6.0 LOZALIZAÇÃO 6.1 EIXO SOROCABANA 6.2 EIXO DO RIO CAPIVARI
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PÁGINA 23 PÁGINA 23 PÁGINA 23 PÁGINA 23 PÁGINA 25 PÁGINA 25 PÁGINA 30 PÁGINA 30
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PÁGINA 41 PÁGINA 41
PÁGINA 43 PÁGINA 46 PÁGINA 48 PÁGINA 50
PÁGINA 55 PÁGINA 55 PÁGINA 57
CAPÍTULO IX - PARTIDO DO PROJETO
9.0 CONTEXTUALISMO
9.1 CONCEPÇÃO FORMAL
PÁGINA 62 PÁGINA 63 PÁGINA 63
CAPÍTULO X - PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉ-DIMENSIONAMENTO
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CAPÍTULO XI - ANTEPROJETO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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BIBLIOGRAFIA
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“ O TRABALHO DO ARQUITETO É UMA RESPOSTA, QUE DEMANDA, E TAMBÉM UMA PERGUNTA: COMO TRANFORMÁ-LO. “ ÁLVARO SIZA
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RESUMO
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L O TRABALHO TEM COMO OBJETIVO, A PARTIR DA ANÁLISE DO TECIDO URBANO NA CIDADE DE CAMPINAS, VERIFICAR O TRAÇADO HISTÓRICO PARA COMPREENDER O MODO DE OCUPAÇÃO E APROPRIAÇÃO DO TERRITÓRIO POR PARTE DA POPULAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE, COM A FINALIDADE DE IDENTIFICAR A LÓGICA DA ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA PROMOTORA DA SEGREGAÇÃO, PRINCIPALMENTE NAS ÁREAS PERIFÉRICAS DO MUNICÍPIO, COMO FORMA DE REFLEXÃO DE QUESTÕES SOCIAIS FRENTE A CONFIGURAÇÃO ESPACIAL E AO DESENVOLVIMENTO URBANO DO TERRITÓRIO ESTUDADO. NO DESEJO DE PROJETAR CIDADE EM UM TERRITÓRIO DE GRANDE POTENCIAL DE TRANSFORMAÇÃO URBANA QUE A ÁREA APRESENTA, O ESCOPO DO TRABALHO SE BASEIA NA ELABORAÇÃO DE DIRETRIZES QUE LEVAM EM CONSIDERAÇÃO NÃO APENAS AS CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO ATUAL DO LOCAL, MAS A PAISAGEM URBANA EM QUE O TERRITÓRIO ESTÁ INSERIDO, AS SUAS PROBLEMÁTICAS, E REFLEXÕES SOBRE O QUE É O DESENHO DA CIDADE IDEAL. PARA TANTO APRESENTA-SE QUESTÕES FUNDAMENTAIS QUANTO A CONCEITOS BÁSICOS, A FORMA DO ESPAÇO E REFERENCIAIS DE DESENHO URBANO EM CONJUNTO DO HISTÓRICO DAS PRINCIPAIS TRANSFORMAÇÕES E INICIATIVAS RESPONSÁVEIS PELA RECENTE PRODUÇÃO DESTE ESPAÇO URBANO. ESTE APRESENTA UMA FORMA URPANA RESULTANTE DO PROCESSO HISTÓRICO, PRINCIPALMENTE, CARACTERIZADO PELA DESCENTRALIZAÇÃO INDUSTRIAL EM DIREÇÃO AO INTERIOR COM PRESENÇA DE MUITAS ÁREAS VAZIAS SUBUTILIZADAS. APÓS ESTUDOS SOBRE POSSÍVEIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO, FOI ESCOLHIDA UMA ONDE NOTOU-SE ENFRENTAMENTO PROJETUAL QUE ENGLOBA, EM ESCALA LOCAL, TODAS AS PROBLEMÁTICAS URBANAS QUE O ESTUDO CONTÉM. ESTA ÁREA ENCONTRA-SE ESTRUTURADA POR DIVERSOS EIXOS RODOVIÁRIOS, SENDO DELIMITADA PELAS RODOVIAS SANTOS DUMONT E LIX DA CUNHA, QUE PASSAM POR UMA DAS PRINCIPAIS ENTRADAS DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS INTELIGANDO-SE AO CENTRO. É CORTADA PELO ANTIGO LEITO FÉRREO DA COMPANHIA SOROCAVANA, ATUALMENTE ABRIGANDO UMA OCUPAÇÃO IRREGULAR, QUE, ANTIGAMENTE, TINHA LIGAÇÃO DIRETA À FEPASA (FERROVIA PAULISTA S.A.), ASSIM APRESENTANDO-SE NUM CONTEXTO DE ARTICULAÇÃO COM O ESPAÇO METROPOLITANO DE CAMPINAS. ESTÁ INCORPORADA À BACIA DO RIO CAPIVARI, SENDO CORTADA POR UMA PORÇÃO DO LEITO DO RIO CAPIVARI, QUE, JUNTO AO ANTIGO LEITO FÉRREO E ÀS RODOVIAS, SE APRESENTAM, NO MOMENTO, COMO BARREIRAS FÍSICAS MAS QUE SÃO ENFRENTADOS NO DESENVOLVIMENTO DO MASTERPLAN COMO IMPORTANTES EIXOS DEFINIDORES PROJETUAIS, UMA VEZ QUE A ÁREA ESCOLHIDA ABRANGE PROBLEMÁTICAS DO MODO DE URBANIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA OFERECENDO UM TERRITÓRIO ESTRATÉGICO NECESSITADO DE UM DESENHO DE CIDADE. NA BUSCA DE SOLUCIONAR “PROBLEMAS” NO TECIDO URBANO EXISTENTE A PARTIR DE UM DESENHO URBANO EM UMA ÁREA NÃO OCUPADA, A REGIÃO ESCOLHIDA APRESENTOU GRANDES POTENCIALIDADES, UMA VEZ QUE DETÉM DE ELEMENTOS QUE VIERAM A TORNAR ESTRUTURADORES DO TERRITÓRIO E PROMOTOR DE MELHOR APROVEITAMENTO DOS RECURSOS DISPONÍVEIS, NÃO SÓ PELA NOVA POPULAÇÃO ADVINDA DO ADENSAMENTO PROPOSTA MAS TAMBÉM DE TODO O SEU ENVOLTÓRIO COM A GERAÇÃO DE UM NOVO CENÁRIO PARA ESTA NOVA PORÇÃO DO MUNICÍPIO. ESTE CENÁRIO É COMPOSTO POR OBJETIVOS, GERAIS E ESPECÍFICOS, QUE JUNTOS CONDUZIRAM O DESENHO URBANO DESEJADO PARA A ÁREA. OS OBJETIVOS ENGLOBAM QUESTÕES COMO REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO CONECTANDO CENTRO E VIRACOPOS, UTILIZANDO CORREDORES DE BRT, VLT, CICLOVIAS E VIAS PEATONAIS INTEGRADOS A SISTEMAS DE ÁREAS LIVRE E A CRIAÇÃO DE CENTRALIDADE ONDE AS NECESSIDADES BÁSICAS, COMO MORADIA, TRABALHO, LAZER, PRODUÇÃO DE ALIMENTO E ENERGIA, SE CONVERGEM PARA SUPRIR A DEMANDA LOCAL. ASSIM A METODOLOGIA ADOTADA PARA REALIZAÇÃO DO MASTERPLAN, ASSIM COMO PARA PONTUAR OS PROJETOS INDUTORES QUE BUSCAM REFORÇAR A ESTRUTURAÇÃO DA ÁREA DECORREU DE MODO A:
PÚBLICO, SISTEMA DE ÁREAS VERDES, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO, EQUIPAMENTOS, SENSORIAL E DADOS CENSITÁRIOS. •LEVANTAMENTO DE POTENCIALIDADES E PROBLEMÁTICAS. 3. DEFINIÇÕES DE CRITÉRIOS •ELABORAÇÃO DE DIRETRIZES GERAIS NO ÂMBITO HABITACIONAL, AMBIENTAL, DE INFRAESTRUTURA E SUAS RESPECTIVAS DIRESTRIZES ESPECÍFICAS. •SETORIZAÇÃO DA MALHA URBANA EXISTENTE. 4. ELABORAÇÃO DE DESENHO URBANO •DEFINIÇÃO DOS EIXOS ESTRUTURADORES DA ÁREA. •DESENHO DO PARQUE LINEAR. •TRAÇADO VIÁRIO RELACIONADO AO EXISTENTE. •DEFINIÇÃO DE 5 TIPOLOGIAS DE QUADRA A PARTIR DA SETORIZAÇÃO DA ÁREA. •DEFINIÇÃO DOS PROJETOS INDUTORES. COM A ANÁLISE DO TERRITÓRIO E O DESENHO DO MASTERPLAN, FOI PONTUADO A NECESSIDADE DA IMPLANTAÇÃO DE UM CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE MODO A SUPRIR A CARÊNCIA APRESENTADA NO MUNICÍPIO - NÃO SOMENTE UMA DEMANDA LOCAL. ESTE EQUIPAMENTO SURGE COMO UM ESPAÇO QUE BUSCA USAR DA ARTE, CULTURA E EDUCAÇÃO COMO PROMOTOR DE INTEGRAÇÃO SOCIAL E ALÉM DISSO, SER UM ESPAÇO DEMOCRÁTICO. O EQUIPAMENTO ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO COM A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ESTANDO PRESENTE NOS LIMITES DO PARQUE LINEAR DO PLANO URBANO, ELE SURGE PELA IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO, POR PARTE DA POPULAÇÃO, DO MEIO AMBIENTE. ASSIM, UTILIZA-SE DO CENTRO CULTURAL COMO ESPAÇO PARA DESPERTAR OS RECURSOS INTERNOS, COMO A SENSIBILIDADE. É IMPORTANTE RESSALTAR QUE O MEIO MODIFICA O HOMEM, E NESTE SENTIDO ENTENDE-SE QUE ATRAVÉS DA ARTE E DA CULTURA É POSSÍVEL ESTIMULAR A COMPREENSÃO, REDUZIR DIFERENÇAS, DIMINUIR OS CONTRASTES. PROCURA-SE INVESTIR EM ATIVIDADES QUE INSTIGUEM A PRODUÇÃO DE BENS CULTURAIS, COMO CURSOS E WORKSHOPS, DE MODO A AMPLIAR O CONHECIMENTO. SOMENTE ASSIM, POR MEIO DAS INFORMAÇÕES RECEBIDAS E ASSIMILADAS, AUMENTA-SE A PERCEPÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, O CARÁTER CRÍTICO. ASSIM, O EQUIPAMENTO BUSCA A PARTIR DE SEU ESPAÇO E DE ONDE SE INSERE A TROCA DE EXPERIÊNCIAS, PRODUÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL, DISPONIBILIZAÇÃO DE CULTURA E CONHECIMENTO, MANIFESTAÇÕES, CONVÍVIO E PRINCIPALMENTE TER A VOCAÇÃO DE ENCONTRO COM A NATUREZA.
1. ESCOLHA DO RECORTE ANALÍTICO. •ESCOLHA DO EIXO DA RODOVIA SANTOS DUMONT POR SUA IMPORTANTE CONEXÃO ENTRE AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS E O CENTRO DE CAMPINAS. •ANÁLISE DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO DURANTE AS ÚLTIMAS DÉCADAS. 2. ESTUDO DO RECORTE •LEVANTAMENTO CARTOGRÁFICO DA ÁREA NO ÂMBITO DO SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE
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INTRODUÇÃO
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O QUE?
ONDE?
ESTE TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO PROPÕE UM CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ONDE EXPRESSA A INTEÇÃO DA REALIZAÇÃO DE UMA OBRA PÚBLICA QUE PROPORCIONE O ACESSO À CULTURA PARA TODAS AS CAMADAS DA POPULAÇÃO. INSERIDO DENTRO DE UM CONTEXTO DE PROPOSTA URBANA ONDE O MEIO AMBIENTE É UM DE SEUS ELEMENTOS DE MAIOR IMPORTÂNCIA APROVEITA-SE DO PROGRAMA DO EQUIPAMENTO PARA A CONSCIENTIZAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EM UM PERÍODO ONDE A DISCUSSÃO SOBRE O COMPORTAMENTO HUMANO EM RELAÇÃO AOS RECURSOS NATURAIS ESTÁ MUITO PRESENTE E ALERTA SOBRE A NECESSIDADE DE CUIDADO DO MESMO. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL, AINDA QUE IDEOLÓGICA, BUSCA O EQUILÍBRIO ENTRE A VIVÊNCIA ENTRE O HUMANO E A NATUREZA E ESTE EQUILÍBRIO É O QUE O EQUIPAMENTO PROCURA TRANSMITIR À SEUS USUÁRIOS, DESPERTANDO SENTIMENTO DE IDENTIFICAÇÃO E PERTENCIMENTO AO LOCAL.
LOCALIZADA ENTRE OS DOIS EIXOS DEFINIDORES DO PLANO URBANO - EIXO DE TRANSPORTE PÚBLICO E EIXO DO RIO CAPIVARI -, A QUADRA ESCOLHIDA PARA A IMPLANTAÇÃO DO CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL SE APRESENTA COMO ESTRATÉGICA, UMA VEZ QUE PERMEIA ENTRE CAMPOS DE DISCUSSÕES CONTEMPORÂNEAS SOBRE OS MEIOS DE LOCOMOÇÃO E SOBRE O MEIO AMBIENTE. IMPLANTADO EM FRENTE À UMA DAS ESTAÇÕES DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DO EIXO DE TRANSPORTE PÚBLICO - ABRIGANDO OS MODAIS DE VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS E BUS RAPID TRANSIT - PROVOCA AO INCENTIVAR O USO ALTERNATIVO AO AUTOMÓVEL PARTICULAR. E SEU LIMITE PERIMETRAL COM O PARQUE LINEAR PROPOSTO, AFIRMA SUA INTENÇÃO EM PROMOVER O CONVÍVIO DO HOMEM COM A NATUREZA, E PROMOVER A CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO EM RESPEITO AO MEIO AMBIENTE.
COMO?
POR QUE?
A INTENÇÃO QUE O CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL APRESENTA É AFIRMADA A PARTIR DE SUA IMPLANTAÇÃO E O ESTABELECIMENTO DE SEU PROGRAMA. ESTE CONTA COM DIFERENTES ATIVIDADES QUE PROMOVEM E INSTIGUAM A PRODUÇÃO CULTURAL E ARTÍSTICA DE SEUS USUÁRIOS. EM SUA AFIRMAÇÃO NA BUSCA POR SER UM ESPAÇO DEMOCRÁTICO, PROMOTOR DE INTERAÇÃO SOCIAL, TENTA CRIAR UM AMBIENTE ONDE SE OFEREÇA AO PÚBLICO OPORTUNIDADES PARA QUE AS PESSOAS DEIXEM SUAS MARCAS E QUE SEJAM MARCADAS PELO QUE SE DEFENDE. CRIA A PARTIR DE SUA ARQUITETURA UM ESPAÇO DE DESACELERAÇÃO E CONTEMPLAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL PRESENTE NA ÁREA, PROMOVENDO ATIVIDADES QUE SE RELACIONAM COM PRODUÇÃO CULTURAL E DO MEIO AMBIENTE, BUSCANDO DESPERTAR OS RECURSOS INTERNOS DAS PESSOAS, COMO A SENSIBILIDADE.
ATUALMENTE PODEM SER CITADOS DIVERSOS FATORES DE PREOCUPAÇÃO, COMO: QUANTIDADE DE LIXO, EFEITO ESTUFA, DESASTRES NATURAIS E HUMANOS EM RELAÇÃO AOS RECURSOS NATURAIS. PARA ESSAS QUESTÕES, QUE SÃO COMPLEXAS E URGENTES, O CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL BUSCA INSERIR NO COTIDIANO DO HOMEM A EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO DESTES RECURSOS DISPONÍVEIS PARA QUE OS PROBLEMAS POSSAM SER MINIMIZADOS. EM UM LOCAL ONDE HÁ UMA ENORME CARÊNCIA DE ACESSO A CULTURA - NÃO CORRESPONDENDO A DEMANDA PRESENTE - BUSCA-SE A UNIÃO ENTRE AS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E A PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE, DE MODO QUE UTILIZA-SE DO PROGRAMA DE ATIVIDADES OFERECIDO PELO EQUIPAMENTO COMO PRINCIPAL MEIO DE DISSEMINAR ENSINAMENTOS, DIVERSIDADE E A CRIAÇÃO DE CARÁTER CRÍTICO, SEMPRE ESTIMULANDO A INTERAÇÃO SOCIAL.
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CAPÍTULO I MECANISMOS DE PRODUÇÃO DA CIDADE: UM OLHAR SOBRE CAMPINAS
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L DO POUSO BANDEIRANTE A METRÓPOLE CAMPINEIRA A ORIGEM DA CIDADE DE CAMPINAS SE DÁ NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XVIII (1721) QUANDO A REGIÃO ERA PASSAGEM DOS BANDEIRANTES E SURGIU DOS ASSENTAMENTOS DEIXADOS PELOS BANDEIRANTES PARA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS AO LONGO DO TRAJETO DE IDA E VOLTA PARA O INTERIOR DO PAÍS. “LOCALIZADO NAS MARGENS DE UMA TRILHA ABERTA POR PAULISTAS DO PLANALTO DE PIRATININGA ENTRE 1721 E 1730 (TRILHA QUE SEGUIA EM DIREÇÃO ÀS RECÉM DESCOBERTAS MINAS DOS GOIASES), O POVOAMENTO DO “BAIRRO RURAL DO MATO GROSSO” TEVE INÍCIO COM A INSTALAÇÃO DE UM POUSO DE TROPEIROS NAS PROXIMIDADES DA “ESTRADA DOS GOIASES”.
TEVE SUA FUNDAÇÃO EM 1774 ESTIMULADA PELA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DE SUBSISTÊNCIA E PEQUENOS COMÉRCIOS OS QUAIS SERIAM OS PRIMEIROS INDÍCIOS DE URBANIZAÇÃO NA CIDADE. ENTRE OS ANOS 1790 À 1850 CAMPINAS DESPONTA COMO O MAIOR CENTRO DE CULTURA CANAVIEIRA E PRODUÇÃO DE AÇÚCAR DO ESTADO E TEM A INTRODUÇÃO DA PRODUÇÃO CAFEEIRA NOS GRANDES LATIFÚNDIOS – OS QUAIS POSTERIORMENTE, FORMARIAM GRANDES ESPAÇOS LIVRES NO DESENHO URBANO DA CIDADE. EM 1860 A REGIÃO CONTINHA A MAIOR PRODUÇÃO CAFEEIRA DO ESTADO (GHILARDI, 2012) E OS PRIMEIROS INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO URBANO FORAM PROPORCIONADOS PELO ACÚMULO DE CAPITAL GERADO PELO EXCEDENTE AGRÍCOLA. COM A CRISE DO CAFÉ, EM 1930, INICIA-SE A CULTURA ALGODOEIRA, TRAZENDO CONSIGO A INDUSTRIALIZAÇÃO DA CIDADE. NO MOMENTO INICIAL DO PÓS-CRISE DO CAFÉ, HOUVE UMA EXPANSÃO SIGNIFICATIVA NA IMPLANTAÇÃO DE INDÚSTRIAS EM CAMPINAS, IMPULSIONANDO CONSIDERÁVEL INVESTIMENTO E ACÚMULO DE CAPITAL NO MUNICÍPIO. GRANDE PARTE DESTAS INDÚSTRIAS MIGRARAM DE SÃO PAULO DURANTE O PERÍODO DE DESCENTRALIZAÇÃO INDUSTRIAL EM DIREÇÃO AO INTERIOR E DESSA FORMA INICIOU-SE UM DESLOCAMENTO POPULACIONAL NO MESMO SENTIDO ATINGINDO A CIDADE DE CAMPINAS. ESSE MOVIMENTO FOI POSSIBILITADO E AMPLIADO PELA IMPLANTAÇÃO DA RODOVIA ANHANGUERA EM 1940. EM PARALELO INICIA-SE O DESENVOLVIMENTO MARCANTE DO SETOR DE COMÉRCIO E SERVIÇOS; O CRESCIMENTO ECONÔMICO COMBINADO COM O CRESCIMENTO POPULACIONAL RESULTOU NO DESENVOLVIMENTO URBANO DA CIDADE. NESTA ÉPOCA, A URBANIZAÇÃO FOI CARACTERIZADA PELA VERTICALIZAÇÃO DAS ÁREAS JÁ CONSOLIDADAS E, TAMBÉM, POR GRANDES VAZIOS À ESPERA DE VALORIZAÇÃO (GHILARDI, 2012). VALE SALIENTAR QUE A VINDA DAS INDÚSTRIAS PARA O MUNICÍPIO ACARRETOU NO SURGIMENTO DE BAIRROS DISTANTES, SENDO O PRIMEIRO SINAL DE CRESCIMENTO URBANO DISPERSO, FRAGMENTADO E SEGREGADO DA CIDADE. A PARTIR DE 1960 INICIAM-SE EM CAMPINAS AS POLÍTICAS HABITACIONAIS LIGADAS À PRODUÇÃO DA HABITAÇÃO TAL COMO OS PROGRAMAS DA COMPANHIA DE HABITAÇÃO POPULAR (COHAB) E DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO (CDHU).
DO POVO – GANHAM FORÇA. A PARTIR DOS ANOS 90 HÁ UMA ESTAGNAÇÃO NOS INVESTIMENTOS DESTINADOS À IMPLANTAÇÃO DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL PELO PODER PÚBLICO EM CAMPINAS. ESTA FALHA NA POLÍTICA DE HABITAÇÃO ATRELADA AO CONTEXTO DE CRISE ECONÔMICA DOS ANOS 90 – ALTO ÍNDICE DE DESEMPREGO – ACARRETOU NO AUMENTO DA OCORRÊNCIA DE ASSENTAMENTOS POPULARES DECORRENTES DE INVASÕES DE TERRENOS OCIOSOS, O QUE COLABOROU PARA A DISPERSÃO DA URBANIZAÇÃO NO MUNICÍPIO. AO MESMO TEMPO EM QUE ISSO OCORRIA, DESTACA-SE O APARECIMENTO DE LOTEAMENTOS FECHADOS E CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS NA CIDADE OS QUAIS SE LOCALIZARIAM EM SUA MAIORIA FORA DA MANCHA URBANA FAVORECENDO A DISPERSÃO URBANA ASSIM COMO AS OCUPAÇÕES. EM 2000 FOI INSTITUÍDA A REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS, CONSIDERADA DESDE 1980 O SEGUNDO CENTRO DO PAÍS EM VALOR DE PRODUÇÃO E AGORA O PRINCIPAL CENTRO DO PAIS NOS SETORES INDUSTRIAIS DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES. EM 2007 SURGE O PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO (PAC), UMA INICIATIVA DO GOVERNO FEDERAL QUE DISPONIBILIZA INVESTIMENTOS EM PROJETOS DE INTERVENÇÃO URBANA – CAMPINAS RECEBEU CINCO PROJETOS NESTA FACETA.
“EM MEADOS DE 1970 A FORTE EXPANSÃO INDUSTRIAL PARA ALÉM DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO, IMPULSIONOU O CRESCIMENTO DE CIDADES QUE ESTAVAM SITUADAS EM UM RAIO DE APROXIMADAMENTE 150 KM DA CAPITAL, ATINGINDO CIDADES COMO: CAMPINAS, SOROCABA, BAIXADA SANTISTA E VALE DO PARAÍBA.” (QUEIROGA,E.F., BENFATTI,D; 2007)
EM 1980 CONSOLIDAVA-SE A “MACROMETRÓPOLE” PAULISTA (EMPLASA, 2006), NELA A “PERIFERIA” (ÁREA DE PRODUÇÃO) DETINHA MELHORES NÍVEIS MÉDIOS DE VIDA (COMPARADO A CAPITAL) (QUEIROGA,E.F., BENFATTI.D., ; 2007). OS MIGRANTES DE OUTROS ESTADOS QUE SE FIXAVAM NA METRÓPOLE PAULISTA, FORAM ATRAÍDOS PARA ESTAS REGIÕES O QUE CONFIGUROU UM FORTE PROCESSO DE CONURBAÇÃO E INDUÇÃO DE NOVAS ÁREAS DE METROPOLIZAÇÃO. ENTRE 1980 A 2000 DESTACA-SE A IMPLANTAÇÃO DE INSTITUIÇÕES E INDÚSTRIAS LIGADAS À PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E A IMPLEMENTAÇÃO DAS RODOVIAS DOM PEDRO I (1972), JOSÉ ROBERTO MAGALHÃES TEIXEIRA (1972), BANDEIRANTES (1978) E SANTOS DUMONT (1985). DESSE MODO O FLUXO COM ORIGEM NA CAPITAL COM DESTINO AO INTERIOR É ACENTUADO. NA DÉCADA DE 80 OS MOVIMENTOS DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL, CONTRA A REMOÇÃO DE FAMÍLIAS CARENTES E A FAVOR DA REGULARIZAÇÃO DAS OCUPAÇÕES – COMO A ASSEMBLÉIA
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MAPA DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS EXPANSÃO HISTÓRICA
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INICIO GUERRA FRIA • CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS CRIAÇÃO DA LEIS TRABALHISTAS FIM DA 2° GUERRA MUNDIAL
GETÚLIO VARGA PRESIDENTE CRIAÇÃO PETROBRAS JUSCELINO KUBITSCHEK PRESIDENTE
BRASILIA É INAGURADA
CRISE DO PETRÓLEO
DIRETAS JÁ INAGURAÇÃO DA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU
POPULARIZAÇÃO DA INFORMÁTICA PLANO REAL
CRISE ECONÔMICA GOLPE DO MENSALÃO
1842 - CAMPINAS PASSA A CONCENTRAR UM GRANDE CONTINGENTE DE TRABALHADORES EM ATIVIDADES PRODUTIVAS RURAIS. 1872 - COMPANHIA PAULISTA 1875 - COMPANHIA MOGIANA 1890 - CARRIS FUNILENSE 1894 - RAMAL FÉRREO CAMPINEIRO 1914 - COMPANHIA SOROCABANA 1930/1940 - CRESCIMENTO POPULACIONAL SIGNIFICATIVO ATRAÍDO PELA INSTALAÇÃO DE UM PARQUE INDUSTRIAL, HAVENDO A MULTIPLICAÇÃO DE BAIRROS NAS PROXIMIDADES DAS FÁBRICAS, DOS ESTABELECIMENTOS E DAS GRANDES RODOVIAS EM IMPLANTAÇÃO. 1938 - DESENVOLVIDO “PLANO DE MELHORAMENTOS URBANOS” (PRESTES MAIA) 1946 - CRIADA A FUNDAÇÃO DA CASA POPULAR - OBJETIVO DE CONSTRUÇÃO DE MORADIAS, APOIO À INDÚSTRIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE SANEAMENTO. 1948 - INAUGURAÇÃO ROD. ANHANGUERA 1950 - (5 ANOS EM 50) PLANO DE METAS (GOVERNO DE JUSCELINO KUBITSCHEK) PARA PROMOÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO DO PAÍS 1952 -INAUGURAÇÃO ROD. WHASHINGTON LUÍS
1960 - INAUGURAÇÃO AEROPORTO DE VIRACOPOS 1964 - GOLPE DE ESTADO NO BRASIL EXTINÇÃO DO PROJETO DA FUNDAÇÃO DA CASA POPULAR LOGO APÓS A TOMADA DO PODER PELO REGIME MILITAR FOI CRIADO O SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO (SFH) PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DE INVESTIMENTOS HABITACIONAIS 1965 - CRIAÇÃO DA COMPANHIA DE HABITAÇÃO POPULAR (COHAB)
1970 - II PND (GOVERNO ERNESTO GEISEL) QUE JUNTO AOS PLANOS ESTADUAIS PDUR E A POLÍTICAS MUNICIPAIS PROMOVERAM DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL DA CAPITAL 1972 - INAUGURAÇÃO ROD. D. PEDRO I 1974 - INAUGURAÇÃO DO ANTIGO TERMINAL RODOVIÁRIO DR. BARBOSA DE BARROS 1978/1988 - INTERIORIZAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO 1979 - INAUGURAÇÃO ROD. BANDEIRANTES
1980 - INAUGURAÇÃO ROD. SANTOS DUMONT 1980 - CAMPINAS CONSIDERADA O SEGUNDOCENTRO INDUSTRIAL DO PAÍS EM VALOR DE PRODUÇÃO
1990 - POLÍTICAS NEOLIBERAIS/INSERÇÃO DO PAÍS NA ECONOMIA MUNDIAL INAUGURADO PRIMEIRO TRECHO DO VLT, OPERADO PELA FEPASA 1994 - IMPLANTAÇÃO DO PLANO REAL - BRASIL SE CONSOLIDOU COMO FORÇA ECONÔMICA ENTRE VÁRIAS NAÇÕES EMERGENTES 1995 - VLT FOI DESATIVADO POIS DAVA PREJUÍZO
2000 - INSTITUÍDA A REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS 2001 - INAUGURAÇÃO RODOVIA JOSÉ ROBERTO MAGALHÃES TEIXEIRA 2004 - CRIAÇÃO DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA PARQUE LINEAR DO CAPIVARI 2008 - INAUGURAÇÃO TERMINAL INTERMODAL RAMOS DE AZEVEDO. 2012 - CONCESSÃO DE SERVIÇOS AO CONSÓRCIO AEROPORTOS BRASIL (ABV) 2013 - INÍCIO PREVISTO DAS OBRAS DE EXPANSÃO DA ROD. JOSÉ ROBERTO MAGALHÃES TEIXEIRA
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L
MACROMETRÓPOLE DE SÃO PAULO
U.R. PIRACICABA R.M. CAMPINAS
RA UE AVA P NG HA ARA AN IG O D. RO NTID SE
R O D. R SENT APOSO TA IDO G V UAÍR ARES A
U.R. B R AG A N Ç A PAU L I S TA R.M. VA L E D O PA R A Í B A
AEROPORTO
A UTR O R E D NT ANEI J IDE RES IO DE P R D. RO TIDO SEN
A.U.JUNDIAÍ U.R. SOROCABA
PORTO RODOVIAS
R.M. D E S ÃO PAU LO
TA IE OS CH NT AN SA O D. RO NTID SE
U.R. SÃO ROQUE
FERROVIAS RMC
R.M. BAIXADA SANTISTA
CAMPINAS ÁREA DE ESTUDO
OKM 100KM
REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS ENG. COELHO
ARTHUR NOGUEIRA S T. A N T Ô N I O D E P O S S E
HOLAMBRA
COSMÓPOLIS
AMERICANA
PEDREIRA NOVA ODESSA
PAU L Í N I A
SANTA BÁRBARA DO OESTE SUMARÉ
HORTOLÂNDIA
AEROPORTO RODOVIAS
MONTE MOR VALINHOS
FERROVIAS TAV
VINHEDO
I N DA I AT U B A
I TAT I B A
RMC CAMPINAS ÁREA DE ESTUDO E X PA N S ÃO U R B A N A - A N O S 2000 E X PA N S ÃO U R B A N A - 2010
OKM
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10KM
C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L 1.1 REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS E SUAS RELAÇÕES MACROMETROPOLITANAS A REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS É FORMADA POR 20 MUNICÍPIOS, SENDO ESTES: AMERICANA, ARTHUR NOGUEIRA, CAMPINAS, COSMÓPOLIS, ENGENHEIRO COELHO, HOLAMBRA, HORTOLÂNDIA, INDAIATUBA, ITATIBA, JAGUARIÚNA, MONTE-MOR, NOVA ODESSA, PAULÍNIA, PEDREIRA, SANTA BARBARA D’OESTE, SANTO ANTÔNIO DE POSSE, SUMARÉ, VALINHOS E VINHEDO. POR CONTER UM EFICIENTE SISTEMA RODOVIÁRIO DE RODAGEM, UM AEROPORTO COM O MAIOR MOVIMENTO DE CARGAS DO PAÍS E CAPACITAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA VINCULADA A CENTROS DE PESQUISA ESTABELECIDOS NA CIDADE, A REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS É CONSIDERADA O PRINCIPAL CENTRO DO PAÍS NOS SETORES INDUSTRIAIS DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES. SUA LOCALIZAÇÃO É ESTRATÉGICA E FACILITA OS ACESSOS AOS PRINCIPAIS CENTROS DO PAÍS E À DEMAIS REGIÕES DO ESTADO, SENDO UM EXEMPLO DE EXPRESSÃO DO TERRITÓRIO MEGALOPOLITANO, ACOMPANHANDO OS PRINCIPAIS EIXOS RODOVIÁRIOS ALI IMPLANTADOS, SENDO ELES: A RODOVIA ANHANGUERA (ATINGE DE ARARAS ATÉ RIBEIRÃO PRETO, CUJA ÁREA DE INFLUÊNCIA PARA ALGUNS SERVIÇOS, VAI ATÉ O TRIÂNGULO MINEIRO E AO SUL DE GOIÁS), RODOVIA WASHINGTON LUÍS (SEGUE DE RIO CLARO, PARA SÃO CARLOS E ARARAQUARA, E IMPACTAM INDÚSTRIAS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO), RODOVIA ADHEMAR DE BARROS (CHEGA ATÉ MOGI-GUAÇU A POÇOS DE CALDAS), RODOVIA DOM PEDRO I (ARTICULA CAMPINAS AO VALE DO PARAÍBA E VAI AO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO) E RODOVIA SANTOS DUMONT (TEM UMA CONURBAÇÃO ATÉ SOROCABA). DESDE A ECONOMIA CAFEEIRA DO SÉCULO XIX, CAMPINAS ERA O MAIOR PÓLO DE REDE URBANA NO INTERIOR PAULISTA E POSSUÍA O MAIOR ENTRONCAMENTO FERROVIÁRIO, NOS ANOS 50 E COM A RÁPIDA ASCENSÃO RODOVIÁRIA, A REGIÃO TEM O SEGUNDO MAIOR ENTRONCAMENTO DE VIAS EXPRESSAS DE SÃO PAULO, ATRÁS APENAS DA CAPITAL (QUEIROGA, E.F., BENFATTI,D.; 2007). A RMC CONCENTRA UMA GRANDE POPULAÇÃO, EMPREGOS E ATIVIDADES ECONÔMICAS, SENDO CONSIDERADA UMA REGIÃO DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA O PAÍS, DESSE MODO FINGINDO PAPEL RELEVANTE NAS RELAÇÕES DE MAIORES ESCALAS, TANTO NO BRASIL COMO NO MUNDO. ADOTANDO O CONCEITO DE “MEGALÓPOLE” DE JEAN GOTTMANN, EM SEU ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO URBANA DA COSTA LESTE DOS ESTADOS UNIDOS (1961), AFIRMA-SE QUE É O TERRITÓRIO CONSTITUÍDO EM UMA REDE URBANA DENSA, VINCULADA DE MANEIRA COMPLEXA À DIVERSAS UNIDADES URBANAS COMO DISTRITOS, CIDADES E METRÓPOLES, RESULTANDO EM AMPLA CONTURBAÇÃO FUNCIONAL. NO BRASIL, A MAIS EXPRESSIVA FORMAÇÃO DESSA REDE É O EXEMPLO DA “MEGALÓPOLE DO SUDESTE DO BRASIL”. AINDA QUE NÃO RECONHECIDA OFICIALMENTE PELO GOVERNO, O CONHECIMENTO DA COMPLEXIDADE DE SISTEMAS E ATORES QUE FORMAM A MEGALÓPOLE É FUNDAMENTAL PARA ENTENDER A DINÂMICA ESTRUTURAL DA METRÓPOLE CAMPINEIRA. NA DÉCADA DE 1970 INICIA-SE UMA EXPANSÃO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL EM UM RAIO DE 150 KM DA CIDADE DE SÃO PAULO, ATINGINDO CIDADES DAS REGIÕES HISTORICAMENTE MAIS INDUSTRIALIZADAS: CAMPINAS, SOROCABA, BAIXADA SANTISTA E VALE DO PARAÍBA. ENTRE AS DÉCADAS DE 60 E 70 O GOVERNO DO ESTADO ALÉM DE INVESTIR EM INFRAESTRUTURA PARA SUPRIR A DEMANDA DA EXPANSÃO DO CAPITAL INDUSTRIAL, INVESTIU EM INDÚSTRIAS DE BASE, DE PONTA E EM PESQUISA. CAMPINAS DEIXOU DE SER O PÓLO DA ECONOMIA CAFEEIRA, QUE ERA ABASTECIDA POR FERROVIAS QUE NUCLEAVAM UMA AMPLA REDE DE CIDADES QUE SEGUIA ATÉ O TRIÂNGULO MINEIRO. COM O ABANDONO DAS FERROVIAS E ASCENSÃO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO, CAMPINAS SE TORNA, EM 1980, O SEGUNDO PÓLO INDUSTRIAL DO PAÍS EM VALOR DE PRODUÇÃO, FICANDO ATRÁS APENAS DE SÃO PAULO, GARANTINDO UM CARÁTER QUE CONSOLIDARIA UM TERRITÓRIO METROPOLITANO, PORÉM AS SEDES DE GRANDES EMPRESAS CONTINUAVAM NA CAPITAL. A DIFUSÃO INDUSTRIAL DO INTERIOR PAULISTA, COM AVANÇO TECNOLÓGICO NA AGRICULTURA, PERMITIU AOS MUNICÍPIOS AFETADOS POR ESSE CRESCIMENTO UM IDH MAIOR QUE CAPITAL, QUE JÁ SOFRIA COM PROBLEMAS URBANOS COMO DÉFICIT HABITACIONAL, TRÂNSITO, VIOLÊNCIA E FALTA DE SANEAMENTO AMBIENTAL, TORNANDO ESSES NOVOS CENTROS ATRATIVOS À MIGRANTES VIVENDO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO. OS MIGRANTES, EM BUSCA DE OPORTUNIDADES, ACABAM OCUPANDO ÁREAS PERIFÉRICAS DAS CIDADES ABRANGENTES, INICIANDO O PROCESSO DE CONURBAÇÃO, E NESSE MOMENTO, FORMANDO A MACROMETRÓPOLE DE SÃO PAULO. COM O AVANÇO DAS INDÚSTRIAS MODERNAS, E AUMENTO
DA DEMANDA POR SERVIÇOS DO TERCEIRO SETOR, CRIA-SE UM EIXO ESTABELECIDO ENTRE A METRÓPOLE DE SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO, ENGLOBANDO CIDADES COMO CAMPINAS, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, RIBEIRÃO PRETO E SOROCABA. SURGE O USO DO TERMO DE MEGALÓPOLE DO SUDESTE DO BRASIL, EM FUNÇÃO DA DISPERSÃO DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL E FORTALECIMENTO DOS NÚCLEOS DE ATIVIDADES. AS REGIÕES METROPOLITANAS NELA INSERIDA SÃO INCORPORADAS, INCLUSIVE TERRITÓRIOS DISPERSOS E PEQUENAS CIDADES, POIS CUMPREM SEU PAPEL QUANTO À DEMANDA COMPLEMENTAR ÀS FORMAÇÕES URBANO-INDUSTRIAIS E CENTROS DE SERVIÇO. EM 1990 O DECLÍNIO DO SETOR SECUNDÁRIO E ASCENSÃO DO SETOR TERCIÁRIO IMPULSIONOU O CRESCIMENTO PRINCIPALMENTE DE CAMPINAS E RIBEIRÃO PRETO. EM 2000, É CONSTITUÍDA A REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS, PRINCIPAL CENTRO DE PRODUÇÃO DO SETOR DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES. ISSO OCORREU, POIS A CIDADE POSSUI UM ÓTIMO SISTEMA RODOVIÁRIO, AEROPORTO DE INTERNACIONAL COM MAIOR MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS POR VALOR E CAPACITAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA DEVIDO AOS CENTROS DE PESQUISA. NO EIXO DE EXPANSÃO DA MEGALÓPOLE, ALÉM DAS ÁREAS DE CONURBAÇÃO DECORRENTES DA DISPERSÃO INDUSTRIAL, NAS FAIXAS LINDEIRAS A ESSE EIXO SÃO CONSTITUÍDAS APROPRIAÇÕES DE ÁREAS DE LAZER, COMO SUBDIVISÕES DO TERRITÓRIO PARA FORMAÇÃO DE CHÁCARAS E CONDOMÍNIOS À BEIRA DAS PRAIAS. ESSAS APROPRIAÇÕES ALÉM DE REMOVER O ESPAÇO DO SETOR PRIMÁRIO, MUITAS VEZES NÃO CONSIDERAM O ECOSSISTEMA NO QUAL SÃO IMPLANTADOS E A SEGREGAÇÃO SOCIAL É VISÍVEL NESSE TRECHO, ONDE EXISTE CLARA DIVISÃO ENTRE AS PRAIAS DO LITORAL NORTE; FREQUENTADAS POR CLASSES DE RENDA ALTA; E AS PRAIAS DO LITORAL SUL PARA AS CLASSES MÉDIA E BAIXA. É NOTÁVEL TAMBÉM A CONTINUIDADE DA EXPANSÃO NOS PRINCIPAIS VETORES DA MEGALÓPOLE, QUE JÁ SE ESTENDEM A MUNICÍPIOS DO SUL DE MINAS GERAIS E RIO DE JANEIRO. A DINÂMICA DA MEGALÓPOLE É CARACTERIZADA PELO FLUXO DE PESSOAS, MERCADORIA, CAPITAL E INFORMAÇÕES. A RMC É UM EXEMPLO DESSA DINÂMICA: SUAS ESTRADAS CUMPREM DIVERSOS PAPÉIS COMO O ESCOAMENTO DE PRODUTOS DE EXPORTAÇÃO LOCAL OU ESTADUAL, ALÉM DO TRÁFEGO DE PESSOAS PARA O TRABALHO, ESCOLA, COMPRAS, LAZER, E AINDA FUNCIONAM COMO VIAS INFORMACIONAIS, QUE CAPACITAM O TERRITÓRIO PARA NOVOS PAPÉIS PRODUTIVOS, DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. O CUSTO E DISTÂNCIA DOS LOCAIS DE MORADIA E OFERTA DE TRABALHO DAS CLASSES MENOS FAVORECIDAS É UM OBSTÁCULO A SER CONSIDERADO NO ÂMBITO DA MOBILIDADE. A MEGALÓPOLE CONSTITUI A MAIOR CONCENTRAÇÃO URBANO-INDUSTRIAL DO PAÍS, COM UMA POPULAÇÃO DA ORDEM DE 44 MILHÕES DE HABITANTES E PIB MAIOR DO QUE QUALQUER PAÍS DA AMÉRICA LATINA SALVO O BRASIL. ENGLOBANDO DUAS IMPORTANTES METRÓPOLES DO PAÍS, SUA IMPORTÂNCIA É INDISCUTÍVEL ENQUANTO CATALISADORA E DIFUSORA DE PRODUÇÃO CULTURAL E CIENTÍFICA. ESSAS CONDIÇÕES GARANTEM A PROCURA DE MIGRANTES, DE MODO MUITO MAIOR DO QUE A DEMANDA DA ECONOMIA FORMAL, GERANDO BOLSÕES DE POBREZA E ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS, RESULTANDO SEGREGAÇÃO SÓCIO-ESPACIAL DE PARTE SIGNIFICATIVA DA POPULAÇÃO. NA MEGALÓPOLE DO SUDESTE CONVIVEM FAMÍLIAS RICAS, SEDES DE GRANDES EMPRESAS E DIVERSIDADE CULTURAL, MAS TAMBÉM EXISTE O MAIOR NÚMERO DE POBRES DO PAÍS, FAVELAS E CORTIÇOS, FRISANDO QUE A FAVELIZAÇÃO É PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DESIGUAL E COMBINADO. O TERRITÓRIO AINDA INCLUI REGIÕES DE ALTA DENSIDADE PRODUTIVA DOS SETORES PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS, ALÉM DE CONDOMÍNIOS FECHADOS DE BAIXÍSSIMA DENSIDADE ESPALHADOS AO LONGO DAS RODOVIAS. OS VAZIOS URBANOS SÃO CONSTITUÍDOS EM GRANDE PARTE POR ÁREAS DE ESPECULAÇÃO, BAIXA UTILIZAÇÃO, APROVEITAMENTO DE LAZER, TURISMO E ÁREAS DE PROTEÇÃO, TODAS DESCONEXAS ENTRE SI. A RMC É EXEMPLO NESSAS CARACTERÍSTICAS ESPACIAIS DA CONSTRUÇÃO DO TERRITÓRIO URBANO. A FRAGMENTAÇÃO DA MANCHA URBANA É UMA DAS MAIORES ENTRE AS METRÓPOLES BRASILEIRAS; DECORRENTE DE AÇÕES ESPECULATIVAS ONDE O INTERESSE PRIVADO SUPLANTA OS INTERESSES PÚBLICOS E A CONEXÃO DE NOVOS TECIDOS URBANOS É FEITA ATRAVÉS DE RODOVIAS E AVENIDAS. NAS ZONAS PERIFÉRICAS, EM SUA GRANDE MAIORIA, SÃO ESPAÇOS FECHADOS, COM ACESSO CONTROLADO, DESTINADOS À HABITAÇÃO (CONDOMÍNIOS E LOTEAMENTOS FECHADOS), AO TRABALHO (CENTROS EMPRESARIAIS, PESQUISA E CONDOMÍNIOS INDUSTRIAIS), AO CONSUMO E LAZER (SHOPPING CENTERS, ATACADOS, HIPERMERCADOS), AO ESTUDO (CAMPI DAS UNIVERSIDADES DISTANTES DAS ZONAS DE MAIOR DENSIDADE) E ATÉ SAÚDE (CENTROS DE SAÚDE QUE SÃO REFERÊNCIA INTERNACIONAL SÃO PRÓXIMOS AOS CAMPI DISTANTES). TODAS ESSAS REGALIAS SÃO ALTAMENTE APROVEITADAS POR AQUELES QUE POSSUEM CONDIÇÕES PARA TAL, JÁ NÃO SE PODE DIZER O MESMO DA POPULAÇÃO QUE DEPENDE DO TRANSPORTE COLETIVO.
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L A SEGREGAÇÃO SÓCIO-ESPACIAL SE EVIDENCIA NOS VETORES DE EXPANSÃO DA MEGALÓPOLE, NO QUAL OS LANÇAMENTOS RESIDENCIAIS DE ALTO PADRÃO EXECUTADOS ESTÃO À BEIRA DAS RODOVIAS QUE FAZEM LIGAÇÃO COM VALINHOS, VINHEDO, ITATIBA E INDAIATUBA, CAMINHO PARA OS EX-MORADORES DE SÃO PAULO. NA CONTRAMÃO, O EIXO VETORIAL QUE CONECTA CAMPINAS, HORTOLÂNDIA E MONTE MOR CONSTITUI OS MAIORES ÍNDICES DE PRECARIEDADE ALIADOS À IMPLANTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS URBANOS DE ALTO IMPACTO SÓCIO-AMBIENTAL COMO O MAIOR COMPLEXO PENITENCIÁRIO DO ESTADO E O CONJUNTO DE ATERROS SANITÁRIOS E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. A EXPANSÃO DA RMC É MAIOR QUE DE SÃO PAULO, PORÉM A PROXIMIDADE COM A CAPITAL IMPEDE QUE CAMPINAS ENTRE NO MAPA COMO PÓLO SOCIAL PELO PODER PÚBLICO, ACARRETANDO NO AUMENTO DE ASSENTAMENTOS POPULARES DECORRENTES DE INVASÕES DE TERRENOS OCIOSOS. SIMULTANEAMENTE ESSA EXPANSÃO É IMPULSIONADA POR EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIS E DE COMÉRCIO E SERVIÇO VOLTADOS PARA MÉDIA E ALTA RENDA, OCORRENDO OS CHAMADOS ESPRAIAMENTOS, TERMO UTILIZADO PARA A EXPANSÃO HORIZONTAL DAS CIDADES, MUITO ANTES DE ATINGIR UMA DENSIDADE DEMOGRÁFICA IDEAL NAS ÁREAS JÁ CONSOLIDADAS, SENDO OS LOTEAMENTOS FECHADOS E CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS NA CIDADE, NOS QUAIS SE LOCALIZARIAM, EM SUA MAIORIA, FORA DA MANCHA URBANA. COMO EXEMPLO DISSO TEM A IMPLANTAÇÃO DO SHOPPING IGUATEMI LOCALIZADO PRÓXIMO À RODOVIA DOM PEDRO I E A APROVAÇÃO DO CONDOMÍNIO SAN CONRADO, NO DISTRITO DE SOUSAS, AMBOS DESTINADOS AO MERCADO DE MÉDIA E ALTA RENDA. POR SER UMA ÁREA QUE COMPORTA UMA GRANDE INFRAESTRUTURA (RODOVIAS, FERROVIAS, AEROPORTOS E GASODUTO) E QUE PERMITE ARTICULAÇÕES COM OS PRINCIPAIS MERCADOS E CIDADES DA MACRO METRÓPOLE PAULISTA, ASSOCIADA À PRESENÇA DE UM MODERNO PARQUE INDUSTRIAL, CONTRIBUÍ PARA QUE A REGIÃO RECEBESSE GRANDE PARTE DOS INVESTIMENTOS EM TECNOLOGIAS REALIZADOS NO PAÍS. SENDO ASSIM AS EMPRESAS JÁ INSTALADAS NO MUNICÍPIO INTEGRAM UM AMBIENTE FAVORÁVEL PARA NOVAS UNIDADES EMPRESARIAIS. HÁ GRANDE ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA NO QUE SE REFERE AO TRECHO DA RODOVIA ADHEMAR DE BARROS, DOM PEDRO I, TENDO EM VISTA QUE ESSAS RODOVIAS TÊM SIDO VETORES DE IMPLANTAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE ALTA TECNOLOGIA, COMO POR EXEMPLO, O PÓLO II DA COMPANHIA DE ALTA TECNOLOGIA DE CAMPINAS (CIATEC). JÁ NO EIXO SENTIDO BARÃO GERALDO/ PAULINIA, A OCUPAÇÃO É BASTANTE ESPRAIADA, SENDO PREDOMINANTEMENTE DE HABITAÇÕES DE MÉDIA E ALTA RENDA, COM A LOCALIZAÇÃO DE GRANDES CENTROS DE CONSUMO, ALÉM DOS CENTROS UNIVERSITÁRIOS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CAMPUS I) E INDÚSTRIAS DE ALTA TECNOLOGIA. A ÁREA DE ESTUDO É UMA REGIÃO QUE COMPREENDE A ZONA SUL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, LIMITADA PELAS RODOVIAS SANTOS DUMMONT, ANHANGUERA, BANDEIRANTES E MAGALHÃES TEIXEIRA. NELA, ENCONTRAM-SE BAIRROS COM GRANDE CARÊNCIA E VULNERABILIDADE SOCIAL (MONTE CRISTO E PARQUE OZIEL) E ÁREAS DE VOCAÇÃO AGRÍCOLA, EM OPOSIÇÃO À EMPREENDIMENTOS PRIVADOS DE GRANDE PORTE, COMO CONDOMÍNIOS FECHADOS (SWISS PARK). FICA CLARA A COMPLEXIDADE DA ÁREA E A DIVERSIDADE DE OCUPAÇÃO QUE SE CONFLITAM E DISPUTAM O TECIDO URBANO. A GRANDE DISCREPÂNCIA SOCIAL ESTÁ EXPLÍCITA NAS CONSTRUÇÕES, RESULTADO DAS DIFERENTES FORMAS DE OCUPAÇÃO, UMA PLANEJADA PARA ATENDER UM ALTO PADRÃO, E OUTRA TOTALMENTE IRREGULAR, FORMADA POR INVASÕES.
1.2 PERIFERIZAÇÃO, ESPRAIAMENTO, VAZIOS ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA NA MACROZONA 4
URBANOS
E
AS CIDADES URBANAS SE DESENVOLVEM A PARTIR DE UM CONJUNTO DE AÇÕES PRODUZIDAS PELO TRABALHO HUMANO, ESTE QUE, É RECONHECIDO COMO OS AGENTES DA CIDADE. PARA ENTENDER O MECANISMO DE PRODUÇÃO DA CIDADE É NECESSÁRIO ENTENDER COMO ELA SE DESENVOLVE AO LONGO DOS ANOS, LEVANDO EM CONTA OS PROCESSOS SOCIOECONÔMICOS DE CADA REGIÃO E A PARTICIPAÇÃO DE CADA AGENTE NO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO URBANA. “O IDEAL É QUE OS JOGADORES, OU AGENTES DO DESENVOLVIMENTO URBANO, DOMINEM AS REGRAS ESTRUTURAIS E SE ACERTEM QUANTO A SUA APLICAÇÃO. O GOVERNO DISPÕE DE AUTORIDADE PARA
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FAZER CUMPRIR A LEI, O GRUPO DE CAPITAL INTERESSADO TEM RECURSOS FINANCEIROS, OS GRUPOS DE POPULAÇÃO PODEM E DEVEM EXERCER PRESSÕES PELO QUE JULGAM SER O SEU DIREITO.” (A CIDADE COMO UM JOGO DE CARTAS.).
A CIDADE É PRODUZIDA ATRAVÉS DE DIFERENTES AGENTES, QUE POR INTERMÉDIO DE UM PLANEJAMENTO URBANO, FAZEM COM QUE A CIDADE SE DESENVOLVA, DE MODO A EXPLORAR AS SUAS POTENCIALIDADES E MELHORAR AS ÁREAS DEFICIENTES. DENTRE ESSES AGENTES, PODEMOS DESTACAR A PREFEITURA MUNICIPAL, O MERCADO IMOBILIÁRIO, A POPULAÇÃO, CONCESSIONÁRIA DE TRANSPORTE, CONCESSIONÁRIA DE ÁGUA E ESGOTO E A INICIATIVA PRIVADA. ATUALMENTE A CIDADE DE CAMPINAS OCUPA UMA IMPORTANTE POSIÇÃO ECONÔMICA NOS NÍVEIS ESTADUAL E NACIONAL, ISSO RESULTA POR COMPORTAR UM PARQUE INDUSTRIAL MODERNO E O MAIOR AEROPORTO DE CARGAS DO BRASIL. O DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃO DA CIDADE SÃO RESULTANTES DE UM PROCESSO DE CONURBAÇÃO DA MACRO-METRÓPOLE PAULISTA. ESSA SE DÁ DE FORMA DESCONTINUA E DISPERSA, ACARRETADAS PELA PROCURA DOS MIGRANTES POR OPORTUNIDADES NAS ÁREAS PERIFÉRICAS A REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO JUNTAMENTE COM A ESTAGNAÇÃO NOS INVESTIMENTOS DESTINADOS À IMPLANTAÇÃO DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL PELO PODER PÚBLICO, RESULTANDO O AUMENTO DE ASSENTAMENTOS POPULARES DECORRENTES DE INVASÕES DE TERRENOS OCIOSOS. NOTA-SE UM ACELERADO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO EM CAMPINAS, A PARTIR DO ANO DE 1970, EM QUE SE INICIA UMA EXPANSÃO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL, CARACTERIZADA PELO CRESCIMENTO RESIDENCIAL POPULAR E INDUSTRIAL PERIFÉRICO E PELA CONCENTRAÇÃO DE ATIVIDADES DE COMÉRCIO E SERVIÇOS PELA VERTICALIZAÇÃO DO CENTRO. NESTE PERÍODO O GOVERNO DO ESTADO INVESTIA EM INFRAESTRUTURA PARA SUPRIR A DEMANDA DO CAPITAL INDUSTRIAL, EM INDÚSTRIAS DE BASE, DE PONTA E EM PESQUISA. SENDO ASSIM, AS RODOVIAS FORAM GANHANDO ESPAÇO NA CIDADE, E AS FERROVIAS FORAM SENDO SUBUTILIZADAS OU ABANDONADAS. EM 1990 A EXPANSÃO DA MANCHA URBANA É DECORRENTE DA PROCURA DOS MIGRANTES POR OPORTUNIDADES NAS CIDADES COM DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL, JUNTAMENTE COM A ESTAGNAÇÃO NOS INVESTIMENTOS DESTINADOS À IMPLANTAÇÃO DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL PELO PODER PÚBLICO, ACARRETANDO NO AUMENTO DE ASSENTAMENTOS POPULARES DECORRENTES DE INVASÕES DE TERRENOS OCIOSOS. SIMULTANEAMENTE ESSA EXPANSÃO É IMPULSIONADA POR EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIS E DE COMÉRCIO E SERVIÇO VOLTADOS PARA MÉDIA E ALTA RENDA, OCORRENDO OS CHAMADOS ESPRAIAMENTOS, MUITO ANTES DE ATINGIR UMA DENSIDADE DEMOGRÁFICA IDEAL NAS ÁREAS JÁ CONSOLIDADAS, SENDO OS LOTEAMENTOS FECHADOS E CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS NA CIDADE, NOS QUAIS SE LOCALIZARIAM, EM SUA MAIORIA, FORA DA MANCHA URBANA. AS ANÁLISES SOBRE A ECONOMIA DA REGIÃO DEMONSTRAM QUE CAMPINAS É UMA CIDADE NO QUAL SÃO CRIADAS NOVAS EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA, SE FAZ ENSINO E PESQUISA DE QUALIDADE E QUE POLARIZA UMA VASTA ÁREA INDUSTRIAL E AGROINDUSTRIAL RICA E DIVERSIFICADA. POR SER UMA ÁREA QUE COMPORTA UMA GRANDE INFRAESTRUTURA (RODOVIAS, FERROVIAS, AEROPORTOS E GASODUTO) E QUE PERMITE ARTICULAÇÕES COM OS PRINCIPAIS MERCADOS E CIDADES DA MACRO METRÓPOLE PAULISTA, ASSOCIADA À PRESENÇA DE UM MODERNO PARQUE INDUSTRIAL, CONTRIBUÍ PARA QUE A REGIÃO RECEBESSE GRANDE PARTE DOS INVESTIMENTOS EM TECNOLOGIAS REALIZADOS NO PAÍS. SENDO ASSIM AS EMPRESAS Á INSTALADAS NO MUNICÍPIO INTEGRAM UM AMBIENTE FAVORÁVEL PARA NOVAS UNIDADES EMPRESARIAIS. HÁ GRANDE ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA NO QUE SE REFERE AO TRECHO DA RODOVIA ADHEMAR DE BARROS, DOM PEDRO I, TENDO EM VISTA QUE ESSAS RODOVIAS TÊM SIDO VETORES DE IMPLANTAÇÃO DE INDÚSTRIAS DE ALTA TECNOLOGIA. JÁ NO EIXO SENTIDO BARÃO GERALDO/ PAULINIA, A OCUPAÇÃO URBANA É BASTANTE ESPRAIADA, SENDO PREDOMINANTEMENTE DE HABITAÇÕES DE MÉDIA E ALTA RENDA, COM A LOCALIZAÇÃO DE GRANDES CENTROS DE CONSUMO, ALÉM DOS CENTROS UNIVERSITÁRIOS (UNICAMP, PUC CAMPINAS CAMPUS I) E INDÚSTRIAS DE ALTA TECNOLOGIA. A ÁREA DE ESTUDO É UMA REGIÃO QUE COMPREENDE A ZONA SUL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, LIMITADA PELA RODOVIA SANTOS DUMMONT E PELA RODOVIA LIX DA CUNHA. NELA, ENCONTRAM-SE BAIRROS COM GRANDE CARÊNCIA E VULNERABILIDADE SOCIAL (ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS AO LONGO DA ANTIGA LINHA FÉRREA SOROCABANA E AFLUENTES
C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L DO RIO CAPIVARI), ÁREAS DE VOCAÇÃO AGRÍCOLA, EM OPOSIÇÃO À EMPREENDIMENTOS PRIVADOS DE GRANDE PORTE, COMO CONDOMÍNIOS FECHADOS (SWISS PARK)E DOIS GRANDES EIXOS ESTRUTURADORES/SEGREGADORES DO ESPAÇO: A ANTIGA LINHA FÉRREA SOROCABANA E O RIO CAPIVARI. IDENTIFICA-SE NO RECORTE A DESCONTINUIDADE DO PLANEJAMENTO, RESULTANDO UM LUGAR DE ESPERA, COM GRANDE ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA, POR SER UMA ÁREA DA EXPANSÃO DO PERÍMETRO URBANO PROPOSTO PELO PLANO DIRETOR E SENDO ENTÃO UM VAZIO URBANO. FICA CLARA A COMPLEXIDADE DA ÁREA E A DIVERSIDADE DE OCUPAÇÃO QUE SE CONFLITAM E DISPUTAM O TECIDO URBANO. A GRANDE DISCREPÂNCIA SOCIAL ESTÁ EXPLÍCITA NAS CONSTRUÇÕES RESULTADO DAS DIFERENTES FORMAS DE OCUPAÇÃO, UMA PLANEJADA PARA ATENDER UM ALTO PADRÃO, E OUTRA TOTALMENTE IRREGULAR, FORMADA POR INVASÕES. POR SUA PROXIMIDADE AO AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS, COM MAIOR MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS POR VALOR E CAPACITAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICO DEVIDO AOS CENTROS DE PESQUISA, POR POSSUIR UM ÓTIMO SISTEMA RODOVIÁRIO E POR SER UMA ÁREA DE CARÁTER RURAL NO PERÍMETRO URBANO, ESSA ÁREA É ALVO DE AÇÕES ESPECULATIVAS ONDE O INTERESSE PRIVADO ULTRAPASSA OS INTERESSES PÚBLICOS.
1.3 PROJETOS APROVADOS NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS BUS RAPID TRANSIT – BRT SERÃO IMPLEMENTADAS DUAS LINHAS DE CORREDORES PARA O BRT, SENDO ESTES O CORREDOR OURO VERDE E O CORREDOR CAMPO GRANDE, ALEM DE UMA LINHA PERIMETRAL CONECTORA, QUE SEGUIRÃO OS SEGUINTES TRAJETOS: • CORREDOR OURO VERDE (14,4 KM DE EXTENSÃO) REGIÃO CENTRAL, JOÃO JORGE, AMOREIRAS, RUY RODRIGUEZ, CAMUCIM E TERMINAL VIDA NOVA. • CORREDOR CAMPO GRANDE (17,8 KM DE EXTENSÃO) REGIÃO CENTRAL, LEITO DESATIVADO DO ANTIGO VLT, JOHN BOYD DUNLOP E TERMINAL ITAJAÍ. • CORREDOR DE INTERLIGAÇÃO AUROCAN (4 KM DE EXTENSÃO) ANTIGO LEITO DO VLT, LIGANDO A VILA AUROCAN ATÉ O JARDIM CAMPOS ELÍSEOS. PARA A IMPLANTAÇÃO DO CORREDOR CAMPO GRANDE SERÁ NECESSÁRIA A DUPLICAÇÃO DO VIADUTO SOBRE A RODOVIA BANDEIRANTES E A PASSAGEM INFERIOR SOB A FERROVIA NO JARDIM FLORENCE 2, ALEM DE PASSAGENS EM DESNÍVEL. JÁ O CORREDOR OURO VERDE VAI EXIGIR O ALARGAMENTO E REFORMA DO VIADUTO MIGUEL VINCENTE CURY, A CONSTRUÇÃO DE UM VIADUTO E UMA ESTAÇÃO ELEVADA NA RUA PIRACICABA E PASSAGEM EM DESNÍVEL NO CRUZAMENTO DA R. PIRACICABA COM A AV. RUY RODRIGUEZ. AO TODO, SERÃO CONSTRUÍDAS 17 ESTAÇÕES TÍPICAS, QUATRO ESTAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA E TRÊS TERMINAIS. OS RECURSOS VIRÃO DO ORÇAMENTO DA UNIÃO – R$98 MILHÕES – MAIS R$197 MILHÕES DE FINANCIAMENTO DO BNDES E, R$44 MILHÕES SAIRÃO DE CONTRAPARTIDA DA PREFEITURA, TOTALIZANDO UM INVESTIMENTO DE R$339 MILHÕES. SEGUNDO A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL, OS CORREDORES EXCLUSIVOS PODERÃO TRANSPORTAR 30 MIL PASSAGEIROS POR HORA EM CADA SENTIDO, PODENDO ATINGIR A 40 MIL PASSAGEIROS EM CADA HORA POR SENTIDO NOS PRÓXIMOS 30 ANOS. A PREVISÃO DA SECRETARIA DE TRANSPORTES É QUE PARA OS PRÓXIMOS 7 ANOS, 131,2 MIL PESSOAS SERÃO BENEFICIADAS E A LONGO PRAZO MAIS DE 300 MIL. AS OBRAS FAZEM PARTE DO PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO DA MOBILIDADE URBANA (PAC 2) E A META PARA ENTREGA ESTÁ PREVISTA PARA 2016. TRANSPORTE DE ALTA VELOCIDADE – TAV DEVIDO À SATURAÇÃO DAS RODOVIAS SANTOS DUMONT, BANDEIRANTES, ANHANGUERA E LIX DA CUNHA, UM NOVO PLANO PARA “DESAFOGAR” O TRÁFEGO EXCEDENTE FOI ELABORADO. ESTE CONSISTE EM UM NOVO SISTEMA DE TRENS QUE VISA LIGAR AS TRÊS REGIÕES METROPOLITANAS, SENDO ELAS: CAMPINAS (AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS), SÃO PAULO (AEROPORTO DE GUARULHOS) E RIO DE JANEIRO (AEROPORTO DO GALEÃO). O PROJETO É ELABORADO PENSANDO EM UTILIZAR O TAV, APROPRIANDO-SE DA ANTIGA LINHA FÉRREA SOROCABANA E A UTILIZANDO PARA REALIZAR A LIGAÇÃO DO TERMINAL
CENTRAL AO AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS. DESTE, SEGUE COM DESTINO AO TERMINAL INTERMODAL DA BARRA FUNDA EM SÃO PAULO, QUE POR SUA VEZ FARÁ A CONEXÃO COM O AEROPORTO DE GUARULHOS E, ENFIM, PARTIRÁ PARA A ESTAÇÃO LEOPOLDINA E AEROPORTO DO GALEÃO NO RIO DE JANEIRO, TRANSFORMANDO A REGIÃO EM UM CENTRO DE TRANSPORTE AÉREO FERROVIÁRIO. A IMPLANTAÇÃO DO TAV PODE SOLUCIONAR UMA PARCELA DO TRÁFEGO EXCEDENTE DAS PRINCIPAIS RODOVIAS E AEROPORTOS DA RMC E DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO. OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA PARQUE LINEAR DO CAPIVARI CRIADO A PARTIR DA LEI COMPLEMENTAR NO 12 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2004, FOI ESTABELECIDO A CHAMADA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA PARQUE LINEAR DO CAPIVARI, PROJETO QUE COMPREENDE UM CONJUNTO DE INTERVENÇÕES COORDENADAS PELA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, COM PARTICIPAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS E MORADORES DA REGIÃO, VISANDO A TRANSFORMAÇÃO URBANÍSTICA, SOCIAL E AMBIENTAL. O PROJETO CONSISTE NA RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS, NA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS COMO ÁREAS DE LAZER, QUADRAS POLIESPORTIVAS, PISTA DE CAMINHADA, CICLOVIA, QUIOSQUES, POSTO POLICIAL, LAGOAS, ALARGAMENTO DE VIAS E A CONSTRUÇÃO DE SISTEMA VIÁRIO NA MARGINAL DESTE CÓRREGO. A REGIÃO SUDOESTE DE CAMPINAS E OS BAIRROS EXPOSTOS A TAL PROJETO SÃO BERÇO DA INDÚSTRIA CERAMISTA DA CIDADE QUE SE LOCALIZA AS MARGENS DO RIO CAPIVARI. TODAS AS CERÂMICAS ESTAVAM ALOCADAS AO LONGO DESTE TRECHO DO RIO, E COM A DECADÊNCIA DESTA ATIVIDADE ECONÔMICA O TRECHO SOFRE UM ABANDONO DESDE O FINAL DA DÉCADA DE 90. ASSIM, INÚMEROS DEPÓSITOS DE LIXO, ENTULHO E DEPÓSITOS CLANDESTINOS DE MATERIAIS INERTES SURGEM NO LOCAL. ESTE CONJUNTO DE AÇÕES NÃO IDENTIFICA SOMENTE UM DESEJO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DA REGIÃO COMO TAMBÉM A IDÉIA DE DOTÁ-LA DE UM NOVO VALOR, ATRAVÉS DE NOVOS PREÇOS GERADOS PELOS NOVOS USOS DA TERRA. DESSE MODO AS SOLUÇÕES DESENVOLVIDO PARA A ÁREA RESULTA EM UM CONJUNTO DE CONTRAPARTIDAS PARA OS PROPRIETÁRIOS-INVESTIDORES, DE MODO QUE ESTAS ÁREAS PASSARÃO SER DOTADAS DE UM NOVO ZONEAMENTO, SENDO QUE AS OBRAS REALIZADAS PELA INICIATIVA PRIVADA SERÃO REEMBOLSADAS PELA PREFEITURA ATRAVÉS DE CERTIFICADO DE POTENCIAL ADICIONAL DE CONSTRUÇÃO E CERTIFICADO DE ALTERAÇÃO DE USO DO SOLO SIGNIFICANDO QUE, A LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO MUNICÍPIO PERMITIRÁ EXCEPCIONALIDADES NO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO E TAXA DE OCUPAÇÃO DO TERRENO. EXPANSÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS AO LONGO DOS ANOS, VÁRIAS REFORMAS FORAM REALIZADAS PARA ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO DA AVIAÇÃO E DAS NECESSIDADES REGIONAIS E NACIONAIS. NA ATUALIDADE,DISCUSSÕES SOBRE A AMPLIAÇÃO DO AEROPORTO TRAZ QUESTÕES ENVOLVIDAS NESSE PROCESSO COMO OCUPAÇÃO DO SOLO, ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA, INFRAESTRUTURA, GERAÇÃO DE EMPREGOS, MEIO AMBIENTE, INSERÇÃO DAS RELAÇÕES GLOBAIS DE COMÉRCIO E PRODUÇÃO. O PROJETO VISA TRANSFORMAR O AEROPORTO NO MAIOR COMPLEXO AEROPORTUÁRIO DA AMÉRICA DO SUL, SENDO PREPARADO PARA RECEBER 80 MILHÕES DE PASSAGEIROS POR ANO. SERÁ REALIZADO EM DUAS PARTES SENDO QUE A PRIMEIRA, EM EXECUÇÃO DESDE 2008, ENVOLVE A DESAPROPRIAÇÃO DE UMA ÁREA DE 12,36KM². ESTÁ PREVISTA UMA AMPLIAÇÃO DE 17,6 MILHÕES DE M², COM INVESTIMENTO DE R$9,5 BILHÕES E UMA PREVISÃO DE 2598462,34 M² DE DESAPROPRIAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO E MODERNIZAÇÃO DURANTE OS 30 ANOS DE CONCESSÃO. DENTRO DESTE QUADRO, É IMPORTANTE SALIENTAR QUE A AUSÊNCIA DE EXIGÊNCIA DAS NORMAS DE USO DO SOLO PODERÁ AUMENTAR A PRESSÃO PARA URBANIZAÇÃO DE ÁREAS RURAIS, DIMINUIRÃO ÁREAS DE PRODUÇÃO DE ALIMENTO PARA CONSUMO DA POPULAÇÃO MORADORA. NA DINÂMICA DE ESPECULAÇÃO DO MERCADO IMOBILIÁRIO, O PROJETO PROPORCIONARÁ GANHOS E VALORIZARÁ TERRAS E EDIFICAÇÕES NO ENTORNO DO AEROPORTO E EM SEUS ACESSOS, MAS PODE DESVALORIZAR O ENTORNO PRÓXIMO. SERÁ CRIADO OUTROS CAMPOS DE ATIVIDADES COM AS CONSTRUÇÕES PARA A POPULAÇÃO REMOVIDA, EDIFICAÇÕES DE ACESSOS VIÁRIOS E REDES DE DUTOS. ALÉM DE GRANDE ADENSAMENTO DOS LOTEAMENTOS POPULARES E FAVELAS PRÓXIMAS.
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L
CAPÍTULO II CARACTERIZAÇÃO FÍSICO TERRITORIAL DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L 2.0 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
A CARACTERIZAÇÃO SE DÁ A PARTIR DA ANÁLISE DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS PRESENTES NA ÁREA E PRINCIPALMENTE PONTUANDO OS QUE ATUAM E INFLUENCIAM DIRETAMENTE NO SÍTIO DE PROJETO.
2.1 – ANÁLISE DA MALHA URBANA LOCALIZADA NA PARTE SUL DA CIDADE DE CAMPINAS, A ÁREA DE INTERVENÇÃO ABRANGE UMA REGIÃO DE 320 HECTARES E QUE É LIMITADA PELA AVENIDA DAS AMOREIRAS, RUA ANTÔNIO VICENTE LEVANTEZI, RODOVIA SANTOS DUMMONT, AVENIDA ARY RODRIGUEZ, RUA JOSÉ FIDÉLIS FILHO, RUA AMÍLTON ALVES DE SOUZA, RUA ARNALDO P. RIBEIRO, RODOVIA LIX DA CUNHA, RUA JOSÉ CRISTÓVÃO GONÇALVES, RUA HERBERT SOUZA, RUA RODOLFO PANONI LIGANDO ATÉ A AVENIDA AMOREIRAS. E ENGLOBA OS BAIRROS: JARDIM AMOREIRAS, PARQUE MONTREAL, BACURI, JARDIM SANTA RITA DE CÁSSIA, JARDIM NOSSA SENHORA DE LOURDES E JARDIM SANTA CRUZ. A ÁREA DE ESTUDO É CERCADA POR RODOVIAS DE GRANDE ACESSO COMO RODOVIA ANHANGUERA, RODOVIA DOS BANDEIRANTES E RODOVIA SANTOS DUMONT. ELAS INTERLIGAM MUNÍCIPIOS, CRIANDO MOVIMENTOS PENDULARES. APESAR DE SEREM VIAS ESTRUTURADORAS DA ÁREA E DE FÁCIL MOBILIDADE, ELAS ACARRETAM EM UM TRÁFEGO INTENSO DE VEÍCULOS E TAMBÉM SÃO CONSIDERADAS BARREIRAS FÍSICAS, UMA VEZ QUE, DIFICULTA O ACESSO Á ÁREA A E NÃO SE INTERLIGAM COM AS OUTRAS REGIÕES. AS VIAS COLETORAS SE INTERLIGAM COM AS RODOVIAS QUE LEVAM OS USUÁRIOS A TODAS AS PARTES DA CIDADE DE CAMPINAS. JÁ AS VIAS LOCAIS EM SUA MAIORIA SÃO DE MÃO ÚNICA CARENTES DE INFRAESTRUTURA ADEQUADA, SENDO DE TERRA BATIDA OU PAVIMENTAÇÕES MAL FEITAS. ALÉM DAS RODOVIAS, A ÁREA APRESENTA DOIS GRANDES EIXOS ESTRUTURADORES DO ESPAÇO, QUE ATUALMENTE SÃO SEGREGADORES DO ESPAÇO: - O ANTIGO LEITO FÉRREO SOROCABANO, QUE CORTA A REGIÃO SUL DA CIDADE DE CAMPINAS, E TEVE GRANDE IMPACTO NO PERÍODO CAFEEIRO, FOI UM IMPORTANTE ELEMENTO DE DESLOCAMENTO, MAS QUE ATUALMENTE, COM AS RODOVIAS, ELA ENCONTRA-SE ABANDONADA E SUBUTILIZADA OU OCUPADA POR ASSENTAMENTOS IRREGULARES. MAS AINDA PERMANECE UMA DAS ÚNICAS CONSTRUÇÕES REMANESCENTES DA ESTRADA DE FERRO SOROCABANA: A ESTAÇÃO SETE QUEDAS, QUE, MESMO SEM SER CONSIDERADO UM PATRIMÔNIO, TEM UM GRANDE VALOR HISTÓRICO; - O RIO CAPIVARI, COM SUA NASCENTE EM JUNDIAÍ, PASSANDO POR LOUVEIRA, VINHEDO, VALINHOS, CAMPINAS, MONTE MOR, ELIAS FAUSTO, CAPIVARI, RAFARD, DESAGUANDO NO RIO TIÊTE. A ACESSIBILIDADE NA ÁREA ATRAVÉS DO TRANSPORTE PÚBLICO É CARENTE. SÃO OITO LINHAS, ATENDIDAS PELA OPERAÇÃO DA LINHA DE ÔNIBUS AZUL ESCURA DESTINADA ÀS REGIÕES DO BAIRRO NOVA EUROPA, PARQUE JAMBEIRO E ESTRADA VELHA DE INDAIATUBA, TENDO O PRINCIPAL ACESSO PELAS RODOVIAS SANTOS DUMMONT OU LIX DA CUNHA. OS TRAJETOS SÃO PREDOMINANTEMENTE DO CENTRO DO BAIRRO AO TERMINAL CENTRAL DE CAMPINAS. COMO A ÁREA É PRECÁRIA NO SENTIDO DE INTERLIGAÇÕES ENTRE BAIRROS O TRAJETO DO ÔNIBUS É INTERROMPIDO, NÃO TENDO ACESSO A TODOS OS CAMINHOS. DE ACORDO COM A ANÁLISE DO USO DO SOLO NO RECORTE DA ÁREA, NOTA-SE UMA PREDOMINÂNCIA DE USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR HORIZONTAL DE CLASSE MÉDIA A BAIXA, ALÉM DE ALGUNS COMÉRCIOS E SERVIÇOS LOCAIS, NOS BAIRROS JARDIM MARIA ROSA, SANTA RITA DE CÁSSIA, JARDIM SANTA CRUZ E NOSSA SENHORA DE LOURDES. AO LONGO DA ANTIGA LINHA FÉRREA SOROCABA E DE ALGUNS AFLUENTES DO RIO CAPIVARI, TEM OS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS. NO OUTRO SENTIDO DA LIX DA CUNHA TEMOS O CONJUNTO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR HORIZONTAL (SWISS PARK) VOLTADO PARA UMA POPULAÇÃO DE ALTA RENDA, E FAZENDAS. ESSE USO É RESULTANTE DO PROCESSO DE EXPANSÃO URBANA DE CAMPINAS. NO QUE SE REFERE AS ÁREAS LIVRES TEMOS A INSUFICIÊNCIA DE PRAÇAS E PARQUES PARA ATENDER A DEMANDA DA REGIÃO, E UMA FAIXA CORRESPONDENTE AO GASODUTO BOLIVIABRASIL, QUE SERVE COMO PASSAGEM DE PEDESTRE ENTRE OS LOTES. VERIFICA-SE UMA EXTENSA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) AO DECORRER DO RIO CAPIVARI, QUE CONTA COM UMA PROPOSTA DE OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA QUE PREVÊ UM PARQUE LINEAR NO EIXO DO RIO QUE SE ENCONTRA ENTRE A RODOVIA DOS
BANDEIRANTES E A RODOVIA SANTOS DUMONT ABRIGANDO ÁREAS DE LAZER AO LONGO DE SEU PERCURSO. EM RELAÇÃO A EQUIPAMENTOS DE LAZER, CULTURA, EDUCAÇÃO E SAÚDE É POSSÍVEL NOTAR GRANDE DEFICIÊNCIA O QUE NÃO CORRESPONDE COM A DEMANDA DA ÁREA. PODE-SE PONTUAR O CENTRO DE ALTO RENDIMENTO COMO EQUIPAMENTO DE LAZER, MAS ESTE NÃO É DISPONIBILIZADO PARA USO DA POPULAÇÃO. AS ESCOLAS SÃO INSUFICIENTES E NÃO ATENDEM A TODOS OS GRAUS DE ENSINO IGUALMENTE OU PROPORCIONALMENTE O QUE TAMBÉM OCORRE NO ÂMBITO DA SAÚDE PÚBLICA. DESSE MODO HÁ UM DESLOCAMENTO DA POPULAÇÃO PARA OUTROS BAIRROS EM BUSCA DE SUPRIR SUAS NECESSIDADES. SETORES URBANOS GERALMENTE POBRES E DE ALTA DENSIDADE DE OCUPAÇÃO DO SOLO A ÁREAS RURAIS, DIVIDINDO E LIMITANDO O TECIDO URBANO E SENDO ABSORVIDO POR ELE, UMA VEZ QUE TODO O LEITO ENCONTRA-SE DESATIVADO. IDENTIFICA-SE TRÊS TRECHOS QUE SE DISTINGUEM ENTE SI DENTRO DO COMPLEXO DA SOROCABANA NO MUNICÍPIO. O TRAJETO COMPREENDIDO ENTRE AS RODOVIAS SANTOS DUMONT E BANDEIRANTES É DIFÍCIL DE SER RECONHECIDO, SOMENTE ADENTRANDO À OESTE NO BAIRRO DE SANTA RITA DE CÁSSIA É POSSÍVEL O SEU RECONHECIMENTO PELA OCUPAÇÃO DO ANTIGO LEITO FÉRREO POR CASAS PRECÁRIAS, FORMANDO UMA PEQUENA “FAVELA LINEAR” SEGUINDO ATÉ O BAIRRO NOSSA SENHORA DE LOURDES. CAMUFLADA PELO MATO E PELAS OUTRAS HABITAÇÕES ESTÁ PRESENTE UMA DAS ÚNICAS CONSTRUÇÕES REMANESCENTES DA E. F. SOROCABANA, A ESTAÇÃO SETE QUEDAS, FAZENDO PARTE DA OCUPAÇÃO ANTERIORMENTE MENCIONADA. AO CHEGAR AO JARDIM SAN DIEGO E PARQUE DAS CAMÉLIAS, A SITUAÇÃO SE INVERTE, COM PRESENÇA DE LOTEAMENTOS E ÁREAS VERDES.
2.2 EIXO RODOVIA SANTOS DUMONT A RODOVIA SANTOS DUMONT CONECTA A CIDADE DE CAMPINAS A SOROCABA, SENDO UM IMPORTANTE EIXO DE LIGAÇÃO ENTRE RODOVIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, UMA VIA DE ESCOAMENTO DE FLUXO ENTRE REGIÕES PRODUTORAS E CONSUMIDORAS DO PAÍS, ALÉM DE FAZER A LIGAÇÃO DO MUNICÍPIO AO AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS. EM SEU EIXO, A APROXIMADAMENTE 1 KM DA ENTRADA DE CAMPINAS, FORAM CONSOLIDADAS OCUPAÇÕES URBANAS COMO O PARQUE OZIEL, JARDIM MONTE CRISTO E A GLEBA B, CONSIDERADAS UMA DAS MAIORES OCUPAÇÕES DA AMÉRICA LATINA. HÁ AINDA IMPORTANTES EMPRESAS DE COMÉRCIOS E SERVIÇOS, COMO O CAMPINAS SHOPPING, HOTEL THE ROYAL PALM PLAZA E O MAKRO ATACADISTA. PELA LOCALIZAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS, A RODOVIA SANTOS DUMONT JUNTAMENTE COM A LIGAÇÃO COM OUTRAS RODOVIAS, COMO A BANDEIRANTES E ANHANGUERA, FIRMAM-SE COMO ELEMENTOS DE GRANDE RELEVÂNCIA PARA A INSTALAÇÃO DE EMPRESAS DE DIVERSOS SEGMENTOS, DE MODO A COMPROVAR QUE O MUNICÍPIO SE APRESENTA EM UMA POSIÇÃO ESTRATÉGICA NO ESCOAMENTO DE PRODUÇÃO. POR REALIZAR UM PAPEL IMPORTANTE QUANTO A ROTAÇÃO DE CARGAS DO PAIS, NOTA-SE A DIMENSÃO COM A PREOCUPAÇÃO QUE É PRECISO TER NO TOCANTE A SUA FLUIDEZ, NO QUE SE DIZ RESPEITO À ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE, RESSALTANDO QUE EMBORA SUAS MARGINAIS SEJAM CONSOLIDADAS AINDA SIM HÁ CONGESTIONAMENTOS OCASIONADOS PELO FLUXO DE VEÍCULOS, QUE É MAIS INTENSO NOS HORÁRIOS DE CHEGADA E SAÍDA DE FUNCIONÁRIOS QUE TRABALHAM NA REGIÃO, QUE COMPROMETEM A SUA EFICIÊNCIA QUANTO AO ESCOAMENTO DE CARGAS. É IMPORTANTE DESTACAR QUE A INSUFICIÊNCIA DE TRANSPOSIÇÕES DESTA RODOVIA PARA A CONEXÃO DAS ÁREAS EM SEU ENVOLTÓRIO IMPLICA NA DEPENDÊNCIA DO USO DA RODOVIA PARA ESSES ACESSOS, SENDO ASSIM, NECESSITA-SE DE IMPLANTAÇÃO DE NOVAS TRANSPOSIÇÕES PARA UMA INTEGRAÇÃO EFICIENTE INTERBAIRROS.
2.3 EIXO RODOVIA LIX DA CUNHA CONHECIDA TAMBÉM COMO ESTRADA VELHA DE INDAIATUBA, A RODOVIA LIX DA CUNHA ERA A ANTIGA LIGAÇÃO ENTRE A CIDADE DE CAMPINAS COM INDAIATUBA. POR CONTER ACESSO DIRETO COM A RODOVIA ANHANGUERA E, EM SEU ENTORNO, ABRIGAR GRANDES EMPREENDIMENTOS, APRESENTA-SE COMO GRANDE POTENCIALIDADE NA INSTALAÇÃO DE
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L RECORTE MUNICIPAL ÁREAS LIVRES
USO E OCUPAÇÃO
COMÉRCIO E SERVIÇO HABITAÇ ÃO UNIFAMILIAR H A B I TA Ç Ã O M U LT I FA M I L I A R HABITAÇÃO IRREGULAR INDÚSTRIA / INSTITUIÇÃO VEGETAÇÃO DENSA
S TE AN IR ES DE POL N BA IRO E S DO RD A CO VI O O D D TI O R EN S
HIERARQUIA VIÁRIA
T
RA UE NG LO HA AU AN P A SÃO VI DO IDO RO NT SE
N S DUMO A SANTO S A RODOVI CAMPIN SENTIDO
VIA LOCAL VIA COLETORA
N UMO OS D S A N T AT U B A VIA I RODO DO INDA I SENT T
HIDROGRAFIA
VIA EXPRESSA
T
RO SE DOVI NT IDO ALIX IND DA C AIA UN TU HA BA
ON M DU A OS TUB T N IA SA A A ND VI O I DO ID O R ENT S
HIDROGRAFIA
RECORTE LOCAL
RECORTE LOCAL
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L EMPRESAS, SENDO OBJETO URBANO FACILITADOR NO ESCOAMENTO DE PRODUTOS. EM SEU EIXO ESTÃO PRESENTES DIVERSAS PROPRIEDADES RURAIS, E ESTÃO INSTALADOS IMPORTANTES EQUIPAMENTOS COMO A FUNDAÇÃO BRADESCO, A FAZENDA SETE QUEDAS, METAX, PEDREIRA BASALTO 6, CONSTRUTORA LIX, SUPERMERCADO DE SUCATAS BIM, ENTRE OUTROS QUE DEPENDEM DESSA VIA PARA O ESCOAMENTO DE SUA PRODUÇÃO. A RODOVIA LIX DA CUNHA APRESENTA-SE PARCIALMENTE ASFALTADA, SENDO QUE O TRECHO DE TERRA ATENDE A UMA ÁREA EXCLUSIVAMENTE RURAL E DE DIFÍCIL ACESSO. JÁ NO SEU TRECHO ASFALTADO HÁ UM FLUXO CONTÍNUO DE VEÍCULOS E CAMINHÕES EM AMBOS SENTIDOS, NÃO HÁ ACOSTAMENTO, MANUTENÇÃO E CARECE DE ILUMINAÇÃO. SEU PERCURSO FORNECE ACESSOS A DIVERSOS BAIRROS, INCLUINDO PARQUE OZIEL, MONTE CRISTO E GLEBA B E EMPREENDIMENTOS COMO O RESIDENCIAL SWISS PARK.
2.4 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO 2.4.1 – ANÁLISE DA MALHA URBANA
NO OUTRO SENTIDO DA LIX DA CUNHA TEMOS O CONJUNTO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR HORIZONTAL (SWISS PARK) VOLTADO PARA UMA POPULAÇÃO DE ALTA RENDA, E FAZENDAS. ESSE USO É RESULTANTE DO PROCESSO DE EXPANSÃO URBANA DE CAMPINAS. NO QUE SE REFERE AS ÁREAS LIVRES TEMOS A INSUFICIÊNCIA DE PRAÇAS E PARQUES PARA ATENDER A DEMANDA DA REGIÃO, E UMA FAIXA CORRESPONDENTE AO GASODUTO BOLIVIABRASIL, QUE SERVE COMO PASSAGEM DE PEDESTRE ENTRE OS LOTES. VERIFICA-SE UMA EXTENSA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) AO DECORRER DO RIO CAPIVARI, QUE CONTA COM UMA PROPOSTA DE OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA QUE PREVÊ UM PARQUE LINEAR NO EIXO DO RIO QUE SE ENCONTRA ENTRE A RODOVIA DOS BANDEIRANTES E A RODOVIA SANTOS DUMONT ABRIGANDO ÁREAS DE LAZER AO LONGO DE SEU PERCURSO. QUANTO AOS EQUIPAMENTOS, NOTA-SE UMA DEFICIÊNCIA NAS ÁREAS DE CULTURA, SAÚDE E EDUCAÇÃO, O QUE FAZ COM QUE A POPULAÇÃO SE DESLOQUE PARA OUTROS BAIRROS EM BUSCA DE SUPRIR SUAS NECESSIDADES.
LOCALIZADA NA PARTE SUL DA CIDADE DE CAMPINAS, A ÁREA DE INTERVENÇÃO ABRANGE UMA REGIÃO DE 320 HECTARES E QUE É LIMITADA PELA AVENIDA DAS AMOREIRAS, RUA ANTÔNIO VICENTE LEVANTEZI, RODOVIA SANTOS DUMMONT, AVENIDA ARY RODRIGUEZ, RUA JOSÉ FIDÉLIS FILHO, RUA AMÍLTON ALVES DE SOUZA, RUA ARNALDO P. RIBEIRO, RODOVIA LIX DA CUNHA, RUA JOSÉ CRISTÓVÃO GONÇALVES, RUA HERBERT SOUZA, RUA RODOLFO PANONI LIGANDO ATÉ A AVENIDA AMOREIRAS. E ENGLOBA OS BAIRROS: JARDIM AMOREIRAS, PARQUE MONTREAL, BACURI, JARDIM SANTA RITA DE CÁSSIA, JARDIM NOSSA SENHORA DE LOURDES E JARDIM SANTA CRUZ. A ÁREA DE ESTUDO É CERCADA POR RODOVIAS DE GRANDE ACESSO COMO RODOVIA ANHANGUERA, RODOVIA DOS BANDEIRANTES E RODOVIA SANTOS DUMONT. ELAS INTERLIGAM MUNÍCIPIOS, CRIANDO MOVIMENTOS PENDULARES. APESAR DE SEREM VIAS ESTRUTURADORAS DA ÁREA E DE FÁCIL MOBILIDADE, ELAS ACARRETAM EM UM TRÁFEGO INTENSO DE VEÍCULOS E TAMBÉM SÃO CONSIDERADAS BARREIRAS FÍSICAS, UMA VEZ QUE, DIFICULTA O ACESSO Á ÁREA A E NÃO SE INTERLIGAM COM AS OUTRAS REGIÕES. AS VIAS COLETORAS SE INTERLIGAM COM AS RODOVIAS QUE LEVAM OS USUÁRIOS A TODAS AS PARTES DA CIDADE DE CAMPINAS. JÁ AS VIAS LOCAIS EM SUA MAIORIA SÃO DE MÃO ÚNICA CARENTES DE INFRAESTRUTURA ADEQUADA, SENDO DE TERRA BATIDA OU PAVIMENTAÇÕES MAL FEITAS. ALÉM DAS RODOVIAS, A ÁREA APRESENTA DOIS GRANDES EIXOS ESTRUTURADORES DO ESPAÇO, QUE ATUALMENTE SÃO SEGREGADORES DO ESPAÇO: - O ANTIGO LEITO FÉRREO SOROCABANO, QUE CORTA A REGIÃO SUL DA CIDADE DE CAMPINAS, E TEVE GRANDE IMPACTO NO PERÍODO CAFEEIRO, FOI UM IMPORTANTE ELEMENTO DE DESLOCAMENTO, MAS QUE ATUALMENTE, COM AS RODOVIAS, ELA ENCONTRA-SE ABANDONADA E SUBUTILIZADA OU OCUPADA POR ASSENTAMENTOS IRREGULARES. MAS AINDA PERMANECE UMA DAS ÚNICAS CONSTRUÇÕES REMANESCENTES DA ESTRADA DE FERRO SOROCABANA: A ESTAÇÃO SETE QUEDAS, QUE, MESMO SEM SER CONSIDERADO UM PATRIMÔNIO, TEM UM GRANDE VALOR HISTÓRICO; - O RIO CAPIVARI, COM SUA NASCENTE EM JUNDIAÍ, PASSANDO POR LOUVEIRA, VINHEDO, VALINHOS, CAMPINAS, MONTE MOR, ELIAS FAUSTO, CAPIVARI, RAFARD, DESAGUANDO NO RIO TIÊTE. A ACESSIBILIDADE NA ÁREA ATRAVÉS DO TRANSPORTE PÚBLICO É CARENTE. SÃO OITO LINHAS, ATENDIDAS PELA OPERAÇÃO DA LINHA DE ÔNIBUS AZUL ESCURA DESTINADA ÀS REGIÕES DO BAIRRO NOVA EUROPA, PARQUE JAMBEIRO E ESTRADA VELHA DE INDAIATUBA, TENDO O PRINCIPAL ACESSO PELAS RODOVIAS SANTOS DUMMONT OU LIX DA CUNHA. OS TRAJETOS SÃO PREDOMINANTEMENTE DO CENTRO DO BAIRRO AO TERMINAL CENTRAL DE CAMPINAS. COMO A ÁREA É PRECÁRIA NO SENTIDO DE INTERLIGAÇÕES ENTRE BAIRROS O TRAJETO DO ÔNIBUS É INTERROMPIDO, NÃO TENDO ACESSO A TODOS OS CAMINHOS. DE ACORDO COM A ANÁLISE DO USO DO SOLO NO RECORTE DA ÁREA, NOTA-SE UMA PREDOMINÂNCIA DE USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR HORIZONTAL DE CLASSE MÉDIA A BAIXA, ALÉM DE ALGUNS COMÉRCIOS E SERVIÇOS LOCAIS, NOS BAIRROS JARDIM MARIA ROSA, SANTA RITA DE CÁSSIA, JARDIM SANTA CRUZ E NOSSA SENHORA DE LOURDES. AO LONGO DA ANTIGA LINHA FÉRREA SOROCABA E DE ALGUNS AFLUENTES DO RIO CAPIVARI, TEM OS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS.
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L RECORTE MUNICIPAL EQUIPAMENTOS E TRANSPORTES
LINHAS DE ÔNIBUS ANTIGA LINHA FÉRREA RODOVIAS VIA COLETORA HIDROGRAFIA PROPOSTAS VIÁRIAS ÁREA DE INTERVENÇÃO MARCOS E Q U I PA M E N TO D E S ÁU D E E Q U I PA M E N TO D E E D U C AÇ ÃO
OKM
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1KM
C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L RECORTE LOCAL
USO E OCUPAÇÃO
HABITAÇ ÃO UNIFAMILIAR H A B I TA Ç Ã O M U LT I FA M I L I A R HABITAÇÃO IRREGULAR INDÚSTRIA / INSTITUIÇÃO VEGETAÇÃO DENSA
MO DU OS S NT NA SA MPI A VI CA O DO RO NTID SE
NT
A NH CU A AS X D N LI MPI A VI CA O DO RO NTID SE
HIERARQUIA VIÁRIA
VIA LOCAL VIA COLETORA
T
VIA EXPRESSA
RO D SEN OVIA TID LIX D O I ND A CU AIA N TUB HA A
ON M DU A OS TUB T N IA SA A A ND VI O I DO TID O R EN S
HIDROGRAFIA
HIDROGRAFIA
RECORTE LOCAL
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L
RECORTE LOCAL MAPA DE SENSAÇÕES
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L
BARREIRA SONORA
PERCURSO DA ÁREA
QUALIDADE AMBIENTAL
LIMITE ÁREA
POLUIÇÃO SONORA
MAL CHEIRO
OKM
1500KM
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GRAFICO DE FAIXA ETÁRIA DA POPULAÇÃO RESIDENTE
PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE DIRETRIZES GERAIS PARA ÁREA, FOI PRECISO ENTENDER COMO A ÁREA FOI ORGANIZADA, O QUE ELA TEM E QUAIS AS VOCAÇÕES DELA PRA FUTUROS PROJETOS. PARA FOI LEVANTADO DADOS DO CENSO DO IBGE DE 2010, COM FINALIDADE DE DETERMINAR QUANTOS HABITANTES, QUAL A FAIXA ETÁRIA, QUAL A RENDA E O GRAU DE ALFABETIZAÇÃO DOS MORADORES DOS BAIRROS. RESPONSÁVEIS ALFABETIZ ADOS
HABITAÇÕES CONSOLIDADAS
RESPONSÁVEIS NÃO-ALFABETIZ ADOS
QUANTIDADE DE HECTARES
QUANTIDADE DE HABITANTES
DENSIDADE DEMOGRÁFICA
06 HECTARES
351 HABITANTES
59 HABITANTES/HECTARE
PARQUE MONTREAL 1,9 HECTARES
187 HABITANTES
98 HABITANTES/ HECTARE
BACURI
3,8 HECTARES
2.176 HABITANTES
572 HABITANTES/ HECTARE
JARDIM SANTA RITA DE CÁSSIA
36 HECTARES
2.170 HABITANTES
60 HABITANTES/ HECTARE
GR ÁFICO DOS RESPONSÁVEIS POR DOMICÍLIO ALFABETIZ ADOS. FONTE: DADOS DO CENSO 2010 – IBGE.
JARDIM SANTA CRUZ
12,5 HECTARES
6.640 HABITANTES
531 HABITANTES/ HECTARE
GRÁFICO DE ALFABETIZADOS RENSPONSÁVEIS POR DOMICÍLIO
16,8 HECTARES
1.275 HABITANTES
76 HABITANTES/ HECTARE
BAIRRO JARRDIM AMOREIRAS
JARDIM NOSSA SENHORA DE LOURDES
MENOS DE 1 SM DE 1 A 3 SM
OCUPAÇÕES IRREGULARES QUANTIDADE DE HECTARES
QUANTIDADE DE HABITANTES
DENSIDADE DEMOGRÁFICA
JARDIM SANTA RITA DE CÁSSIA
4,5 HECTARES
535 HABITANTES
125 HABITANTES/HECTARE
JARDIM SANTA CRUZ
2,4 HECTARES
525 HABITANTES
218,7 HABITANTES/ HECTARE
BAIRRO
JARDIM NOSSA SENHORA DE LOURDES
4,85 HECTARES
935 HABITANTES
192 HABITANTES/ HECTARE
GRÁFICO PARA MELHOR COMPREENSÃO DO PERFÍL DO MORADORES
DE 3 A 5 SM DE 5 A 10 SM MAIS DE 10 SM
G R Á F I CO D O Í N D I C E D E R E N DA D O R E S P O N S ÁV E L P O R D O M I C Í L I O. F O N T E: DA D O S D O C E N S O 2010 – I B G E.
A PARTIR DA ANÁLISE DOS GRÁFICOS CONCLUÍMOS QUE A POPULAÇÃO RESIDENTE NA ÁREA É DE BAIXA RENDA ( APRESENTANDO PREDOMINANTEMENTE ATÉ 3 SALÁRIOS MÍNIMOS),O QUE FAZ COM QUE VOLTEMOS OS PROJETOS PARA QUALIFICAR E MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DESSES MORADORES. ALÉM DE ELES SEREM VOLTADOS PARA ATENDER CRIANÇAS E ADULTOS.
6000
2.4.3 – SETORIZAÇÃO DOS VAZIOS URBANOS
5000
PARA ENTENDER COMO ESTRUTURAR A ÁREA, FOI ELABORADO AS PROBLEMÁTICAS E POTENCIALIDADES, LEVANTANDO AS LEIS VIGENTES E DIRETRIZES GERAIS PROPOSTAS PELO NOVO PLANO DIRETOR DE CAMPINAS, E A PARTIR DESSE LEVANTAMENTO ELABORAMOS UMA SETORIZAÇÃO, GERANDO UM MAPA DE SETORIZAÇÃO. COMO LEIS VIGENTES PERTINENTES A ÁREA, TEMOS QUE PRÓXIMO ÀS RODOVIAS E FERROVIAS DEVE-SE MANTER UMA FAIXA DE 15 METROS DE CADA LADO NÃO EDIFICADA. PARA ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, SEGUNDO A RESOLUÇÃO CONAMA Nº 302/303, “ART. 3O CONSTITUI ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE A ÁREA SITUADA: I - EM FAIXA MARGINAL, MEDIDA A PARTIR DO NÍVEL MAIS ALTO, EM PROJEÇÃO HORIZONTAL, COM LARGURA MÍNIMA, DE: A) TRINTA METROS, PARA O CURSO D’ÁGUA COM MENOS DE DEZ METROS DE LARGURA;”; E A FAIXA DO GASODUTO EM QUE A TUBULAÇÃO É ENTERRADA A UMA PROFUNDIDADE MÉDIA DE UM METRO DENTRO DE UMA FAIXA DE TERRENO COM VINTE METROS DE LARGURA, DENOMINADA FAIXA DE SERVIDÃO, QUE DEVE ESTAR SEMPRE SINALIZADA E COM OS ACESSOS LIVRES DE OBSTÁCULOS EM TODA SUA EXTENSÃO. SUA UTILIDADE É A DE DELIMITAR E PROTEGER O
4000 3000 2000 1000 0
DE 0 A 11 ANOS
DE 12 A 18 ANOS
DE 19 A 29 ANOS
DE 30 A 59 ANOS
GR ÁFICO DAS FAIX AS ETÁRIAS DA POPULAÇ ÃO RESIDENTE. FONTE: DADOS DO CENSO 2010 – IBGE.
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MAIS DE 60 ANOS
C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L TRAÇADO DO GASODUTO; IDENTIFICAR OS LOCAIS DE INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E, POR ÚLTIMO, SINALIZAR OS LOCAIS ONDE NÃO É PERMITIDO FAZER ESCAVAÇÕES, CONSTRUÇÕES, OCUPAÇÕES, QUEIMADAS E OBRAS EM GERAL. NA FAIXA DE SERVIDÃO É PERMITIDO EXPLORAR CULTURAS RASTEIRAS EM TODA SUA EXTENSÃO; ESCOAR TODA ÁGUA PARA FORA, EVITANDO O DESGASTE DA SUPERFÍCIE DA TERRA; ATRAVESSÁ-LA A PÉ, DE MOTOCICLETA, CARRO DE PASSEIO, JIPE OU CARROÇA. NÃO É PERMITIDO EXPLORAR CULTURAS COM FOLHAGENS ALTAS, CAPAZES DE ATRAPALHAR A VISÃO DAS PLACAS; USAR ARADOS, GRADES DE DISCO OU OUTROS EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS DE GRANDE PORTE SOBRE A FAIXA; TRANSITAR EM TRATORES OU CAMINHÕES QUE PESEM MAIS DE DEZ TONELADAS POR EIXO.
PROBLEMAS PASSEIO PÚBLICO ESTREITO PEDESTRE
ACESSIBILIDADE COMPROMETIDA
MOBILIDADE PROBLEMAS
EQUIPAMENTOS
INFRAESTRUTURA URBANA
HABITAÇÃO
FALTA DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO DE ÂMBITO LOCAL CARÊNCIA DE EQUIPAMENTOS DE LAZER E CULTURA
OCUPAÇÃO EM ÁREAS PÚBLICAS E ÁREAS DE RISCO
PROBLEMAS DEMANDA DE ESPAÇOS PÚBLICOS DE QUALIDADE DEFICIÊNCIA EM ATRATIVOS DE LAZER E QUALIDADE DE VIDA ESPAÇOS PÚBLICOS AMBIENTAL
RIO CAPIVARI COMO BARREIRA FÍSICA ÁREAS VERDES COMO BARREIRA
FALTA DE PARÂMETROS QUE GARANTEM DRENAGEM URBANA PRESERVAÇÃO LOTES COM FUNDO PARA O RIO CAPIVARI
POTENCIALIDADES INSTALAÇÕES DE EQUIPAMENTOS SUPRIDORES DE NECESSIDADES PÚBLICAS (SAÚDE, CULTURA, EDUCAÇÃO, ETC) PROMOÇÃO DE ESPAÇOS LIVRES DIVERSIFICADOS E ATRAENTES PARA O USO DA POPULAÇÃO AMPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS VALORIZANDO A PAISAGEM URBANA REQUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DOS ASSENTAMENTOS, REMOÇÃO E REASSENTAMENTOS DAS FAMÍLIAS QUE OCUPAM ÁREA DE RISCO OU INADEQUADAS PARA HABITAÇÃO POTENCIALIDADES CONEXÃO DE ÁREAS VERDES COMO ESTRUTURADOR DE TERRITÓRIO CONFIGURAÇÃO DE NOVO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES E PARQUE LINEAR PROMOÇÃO DE ESPAÇOS LIVRES DIVERSIFICADOS PARA USUFRUTO DA POPULAÇÃO EIXO DO GASODUTO POSSUI SEQUÊNCIA DE ÁREAS QUE GERA TRAVESSIAS DE PEDESTRE TRATAMENTO DA ATUAL BARREIRA COMO PROJETO CONECTOR DA ÁREA EXISTÊNCIA DE APP AO LONGO DO RIO CAPIVARI E OPERAÇÃO URBANA PRESERVAÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS
VEGETAÇÃO AUSENTE NO PASSEIO PÚBLICO
CICLISTA
TRANSPORTE PÚBLICO
SISTEMA VIÁRIO
AUSÊNCIA DE ESPAÇO PREVISTO PARA CIRCULAÇÃO FALTA DE ESTRUTURA PARA INTERMODALIDADE
POTENCIALIDADES VIAS COMO ESPAÇO DE SOCIABILIDADE TRANSMITINDO SEGURANÇA PASSAGEM ENTRE QUADRAS TRANSFORMADAS EM PRAÇAS VIAS ESPAÇOSAS COM VISIBILIDADE DOS ARREDORES INCENTIVO AO USO DE TRANSPORTES NÃO MOTORIZADOS POSSIBILIDADES DE INTERMODALIDADE ENTRE TRANSPORTE PÚBLICO E VEÍCULO NÃO MOTORIZADO
DEMANDA POR INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE
PRIORIZAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO DE MASSA
JORNADAS DE VIAGEM MUITO LONGAS
IMPLANTAÇÃO DE EIXO DE TRANSPORTE PARA A LIGAÇÃO DO CENTRO COM VIRACOPOS
CONFLITO ENTRE AUTOMÓVEIS PARTICULARES, PEDESTRES E VEÍCULOS DE CARGA EXISTÊNCIA DE BARREIRAS FÍSICAS
CRIAÇÃO DE ESTACIONAMENTOS E PARADAS DE CARGA E DESCARGA DESESTÍMULO AO USO DE AUTOMÓVEIS INDIVIDUAIS GERAR CONEXÕES COM BAIRROS DO ENTORNO ATRAVÉS DA TRANSPOSIÇÃO DAS BARREIRAS
TENDO EM VISTA A ANÁLISE DA MALHA URBANA EXISTENTE, A ÁREA FOI DIVIDA EM QUATRO SETORES, SENDO ELES CARACTERIZADOS PELA SUA LÓGICA DE ESTRUTURAÇÃO JUNTO COM A INTENÇÃO DO GRUPO DE ADENSAMENTO DA ÁREA. ESTE MESMO PROCESSO SE REPETE NO PARQUE DE MODO A SEGUIR AS ATIVIDADES DE CADA SETOR E NÃO TORNÁ-LO OCIOSO.
SETOR A : PREDOMÍNIO DE USO MISTO, COM ALTO GABARITO. PARA O PARQUE FOI PROPOSTO EQUIPAMENTOS DE ESPORTE E LAZER, ÁREA DE CONTEMPLAÇÃO, PISTA DE CAMINHADA E CORRIDA E CICLOVIA. SETOR B: CONSIDERADA UMA ÁREA DE TRANSIÇÃO, ESTA APRESENTA UM GABARITO MÉDIO, E USO MISTO E INSTITUCIONAL. POR TER A PRESENÇA DE UMA INSTITUIÇÃO JUNTO AO PARQUE, ESTE SERIA UM ESPAÇO VOLTADO PARA A CONTEMPLAÇÃO E ATIVIDADES CULTURAIS. SETOR C: PREDOMINÂNCIA DE USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR, EQUIPAMENTOS E DE BAIXO GABARITO. POR SER UMA ÁREA RESIDENCIAL, O PARQUE SERIA VOLTADO PARA ATENDER AS NECESSIDADES LOCAIS, COM A IMPLANTAÇÃO DE CICLOVIAS, PISTA DE CAMINHADA, EQUIPAMENTOS DE IDOSOS E PLAYGROUNDS. ALÉM DE FAZER UMA CONEXÃO COM O PARQUE BOTÂNICO DO SWISS PARK. SETOR D : USO PREDOMINANTE DE HABITAÇÕES E INDÚSTRIAS VOLTADAS PARA O CARÁTER RURAL, COM BAIXO GABARITO. NO PARQUE PROMOVEMOS ATIVIDADES DE PRESERVAÇÃO E PESQUISAS DO MEIO AMBIENTE.
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L SETOR A • COMPREENDE A ÁREA DE “X” HECTARES, COM 8915 PESSOAS • APRESENTA TRÊS DOS CINCO TIPOS DE TIPOLOGIA DE QUADRA: QUADRAS LINDEIRAS AO BRT/VLT, QUADRAS LINDEIRAS AO RIO E QUADRAS LINDEIRAS AO RIO II • REALOCAÇÃO DAS FAMÍLIAS RESIDENTES NO TRECHO DA ATUAL LINHA DE VLT E BRT PARA AS QUADRAS LINDEIRAS AO BRT E VLT • APRESENTA CINCO ESCOLAS E TRÊS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS) • AS LEIS VIGENTES DESTA ÁREA SÃO EM RELAÇÃO À RODOVIA, FERROVIA (VLT), ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE • ABRIGA UM PROJETO INDUTOR: O CENTRO ESPORTIVO
SETOR B •É UM SETOR TRANSITÓRIO, COM MÉDIA DENSIDADE, 2493 PESSOAS E “X” HECTARES, E QUE É CARACTERIZADO PELA PRESENÇA DE QUATRO GRANDES EQUIPAMENTOS • APRESENTA TRÊS DOS CINCO TIPOS DE TIPOLOGIA DE QUADRA: QUADRAS LINDEIRAS AO BRT E VLT, QUADRAS LINDEIRAS AO RIO E QUADRAS LINDEIRAS AO RIO II • REALOCAÇÃO DAS FAMÍLIAS RESIDENTES EM ÁREAS DE RISCO PARA AS QUADRAS PRÓXIMAS AO CÓRREGO • APRESENTA UMA ESCOLA E UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE • AS LEIS VIGENTES DESTA ÁREA SÃO EM RELAÇÃO À FERROVIA (VLT), ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E FAIXA DE SERVIDÃO DO GASODUTO • APRESENTA DOIS PROJETOS INDUTORES: CENTRO CULTURAL E UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO, QUE VISA ATENDER A POPULAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE, ATRAVÉS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS), COM QUALIDADE E ORIENTAÇÃO PARA A PREVENÇÃO DE DOENÇAS ATRAVÉS DO USO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS
SETOR C • SETOR CARACTERIZADO PELA BAIXA DENSIDADE E BAIXO GABARITO DE ALTURA, DESTINADOS À ÁREA DE HABITAÇÃO. TOTALIZA 1791 PESSOAS EM UMA ÁREA DE X HECTARES • APRESENTA TRÊS DOS CINCO TIPOS DE TIPOLOGIA DE QUADRA: QUADRAS LINDEIRAS AO RIO, QUADRAS LINDEIRAS AO RIO II E QUADRA UNIFAMILIAR • LEIS VIGENTES: ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E À RODOVIA • APRESENTA DUAS ESCOLAS • APRESENTA UM PROJETO INDUTOR: CENTRO COMUNITÁRIO
SETOR D • COMPREENDE A ÁREA DE X HECTARES, COM 4212 PESSOAS • APRESENTA UM ÚNICO TIPO DE TIPOLOGIA DE QUADRAS: QUADRAS LINDEIRAS AO PARQUE • LEIS VIGENTES: ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, OBRIGATORIEDADE DE QUADRA ABERTA, 25% DA ÁREA DESTINADO A COMÉRCIO E SERVIÇOS, MÍNIMO DE DOIS PAVIMENTOS E MÁXIMO DE CINCO • APRESENTA DUAS ESCOLAS E UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE • ABRIGA QUATRO DOS PROJETOS INDUTORES: UNIDADE DE TRATAMENTO E GESTÃO URBANA, ESTAÇÃO INTERMODAL SETE QUEDAS, CENTRO DE EDUCAÇÃO E PESQUISA AMBIENTAL E INSTITURO DE DESENVOLVIMENTO DA CULTURA ORGÂNICA
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CAPÍTULO III POR UMA CIDADE IDEAL: ESTUDO PRELIMINAR DE INTERVENÇÃO URBANÍSTICA NA MACROZONA 4
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L A PROPOSTA DE INTERVENÇÃO URBANÍSTICA, A PARTIR DE ANÁLISES CRÍTICAS SOBRE OS DADOS SOCIOECONÔMICOS E GEOMORFOLÓGICOS DO TERRITÓRIO, VISA A ARTICULAÇÃO DA MALHA URBANA ATUALMENTE FRAGMENTADA, A QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS E CONSEQUENTEMENTE A MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO, SENDO CONCEITUALIZADA PELA INTEGRAÇÃO DA ANÁLISE DO TERRITÓRIO, OS ESTUDOS DE CASO E OS EXPERIMENTOS DE DESENHO URBANO. DESTACA-SE, EM VERMELHO, AS QUESTÕES QUE INFLUÊNCIAM DIRETAMENTE O PROJETO DO CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
3.0 DIRETRIZES DA ÁREA DE INTERVENÇÃO DIRETRIZES GERAIS
INFRAESTRUTURA URBANA
• REQUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DOS ASSENTAMENTOS HABITACIONAIS PRECÁRIOS - INFRAESTRUTURA, EQUIPAMENTOS PÚBLICOS E SERVIÇOS URBANOS • REVERTER O PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SÓCIO ESPACIAL E REASSENTAR AS FAMÍLIAS QUE OCUPAM ÁREAS DE RISCO E INADEQUADAS PARA HABITAÇÃO • PROMOVER O CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL DA CIDADE E DA PROPRIEDADE POR INTERMÉDIO DO INCENTIVO E INDUÇÃO A PRODUÇÃO HABITACIONAL DE INTERESSE SOCIAL NOS VAZIOS URBANOS QUE POSSUAM INFRAESTRUTRA • GARANTIR ACESSIBILIDADE DAS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA ÀS LINHAS DE FINANCIAMENTO PÚBLICO PARA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL • DESTINAÇÃO DE 10% DE HABITAÇÃO SOCIAL EM EMPREENDIMENTOS DE USO MISTO • ARTICULAR PROGRAMAS HABITACIONAIS COM TRANSPORTE, SAÚDE, EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL • INCENTIVO A CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES DE DIVERSAS FAIXAS DE RENDA, O USO MISTO, A IMPLANTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E USOS INSTITUCIONAIS E A AMPLIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS
MOBILIDADE
• HIERARQUIZAÇÃO DE VIAS • ELIMINAÇÃO DA BARREIRA RODOVIÁRIA • VIVÊNCIA CONJUNTA • PRIORIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO • DESESTÍMULO AO USO DE AUTOMÓVEIS INDIVIDUAIS • FORTALECIMENTO DOS MODOS NÃO MOTORIZADOS • ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS E PARADAS RÁPIDAS DE CARGAS E DESCARGAS • RUA COMO ESPAÇO DE SOCIABILIDADE TRANSMITINDO SEGURANÇA • RUA DIVERSIFICADA REPLETA DE ATIVIDADES
AMBIENTAL
• PRESERVAÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS PATRIMÔNIOS AMBIENTAIS E MANANCIAIS HÍDRICOS • CONEXÃO DE ÁREAS VERDES COMO ESTRUTURADORAS DE TERRITÓRIO • SOBREPOSIÇÃO DA MALHA URBANA DESENVOLVIDA AO TECIDO URBANO EXISTENTE COM A CONFIGURAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES • CRIAÇÃO DE PARQUE LINEAR • TRATAMENTO DA ATUAL BARREIRA DO LEITO DO RIO CAPIVARI COMO OBJETO CONECTOR DA ÁREA • PROMOÇÃO DE ESPAÇOS LIVRES DIVERSIFICADOS E ATRAENTES PARA O USO DA POPULAÇÃO • AMPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS VALORIZANDO A PAISAGEM URBANA
DIRETRIZES ESPECÍFICAS
INFRAESTRUTURA URBANA
MOBILIDADE
AMBIENTAL
• CRIAÇÃO DE PARQUE QUE CONTÉM EQUIPAMENTOS DE GRANDE PORTE, ESTRUTURANDO E GERANDO FLUXOS NA ÁREA • CRIAÇÃO DE CINCO TIPOLOGIAS DE QUADRAS QUE APRESENTAM CARACTERÍSTICAS DE MELHOR ADPATAÇÃO AO SETOR EM QUE SE ENCONTRAM • DESTINAÇÃO DE 10% DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL EM EMPREENDIMENTOS DE USO MISTO • CRIAÇÃO DE PASSEIOS DE PEDESTRE INTRAQUADRA PARA MAIOR PERMEABILIDADE ENTRE ÁREAS • CRIAÇÃO DE 13 NOVAS ESCOLAS PARA O BAIRRO • OBRIGAÇÃO DE USO COMERCIAL, DE SERVIÇO E INSTITUCIONAL NO TÉRREO DAS QUADRAS LINDEIRAS AO EIXO DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO • CRIAÇÃO DE DUAS PONTES PARA TRANSPOSIÇÃO DO PARQUE À RODOVIA SANTOS DUMONT E DO EIXO DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO AO RIO CAPIVARI • CRIAÇÃO DE TRANSPOSIÇÕES DA RODOVIA SANTOS DUMONT
• ABERTURA DE VIAS PEATONAIS PARA TRANSPOSIÇÃO DE QUADRAS • MANUTENÇÃO DAS VIAS PEATONAIS EXISTENTES • CRIAÇÃO DE CICLOVIAS E CICLOFAIXAS AO LONGO DAS PRINCIPAIS VIAS E PARQUE LINEAR SETE QUEDAS • LINHA DE VLT INSTALADA NO ANTIGO LEITO FÉRREO DA CIA SOROCABANA • LIGAÇÃO DE CORREDOR DE BRT CONECTANDO OS CORREDORES DO OURO VERDE E CAMPO GRANDE • CONEXÃO DO CENTRO E VIRACOPOS ATRAVÉS DO EIXO MUNICIPAL EIXO DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO
• CRIAÇÃO DE PARQUE LINEAR COMPOSTO DE EQUIPAMENTOS ESTRUTURADORES E DE LAZER • CONEXÃO DO PARQUE PROPOSTO AO PARQUE LINEAR DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA E PARQUE BOTÂNICO • CONSERVAÇÃO DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E MACIÇO ÁRBOREO PRÓXIMO AO MANACIAL • IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE CAPTAÇÃO PLUVIAL • PRESERVAÇÃO DA FAIXA DE SERVIDÃO DO GASODUTO COM FOCO NO TRATAMENTO AMBIENTAL • GERAÇÃO DE RENDA E EMPREGABILIDADE ATRAVÉS DE PROGRAMAS ATRELADOS A QUESTÕES AMBIENTAIS E AO PARQUE PROPOSTO
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RECORTE LOC AL DENSIDADE PROPOSTA
BAIXA DENSIDADE MÉDIA DENSIDADE A LTA D E N S I D A D E GASODUTO C O R R E D O R V LT / B R T VIA EXPRESSA CICLOVIA
OM
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300M
C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L
RECORTE LOC AL QUADR AS PROPOSTAS
T I P. 0 1 - Q U A D R A L I N D I E R A A O V L T / B R T T I P. 0 2 - Q U A D R A L I N D I E R A A O R I O T I P. 0 3 - Q U A D R A L I N D E I R A A O R I O I I T I P. 0 4 - Q U A D R A L I N D E I R A A O P A R Q U E T I P. 0 5 - V I L A S
OM
300M
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L
RECORTE LOC AL PROPOSTAS GER AIS
C E N T R O C U LT U R A L UNIDADE DE PRONTO AT E N D I M E N TO CENTRO DE EPESQUISA AMBIENTA CENTRO ESPORTIVO
TERMINAL INTERMODAL INSTITUTO DE D E S E N V O LV I M E N TO D E C U LT U R A O R G Â N I C A CENTRO COMUNITÁRIO C E N T R O D E C A PAC I TAÇ ÃO E EDUCAÇÃO DE RECICLAGEM ÁREA DE ABRANGÊNCIA BRT Á R E A D E A B R A N G Ê N C I A V LT
1 : 6.000
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CAPÍTULO IV CONCEITOS DO PROJETO: CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L 4.0 CENTRO CULTURAL À MEDIDA QUE A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO E A GLOBALIZAÇÃO
FORAM SE DESENVOLVENDO, O SÉCULO XX ASSISTIU O NASCIMENTO DE INÚMEROS CENTROS DE CULTURAL NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS, TENDÊNCIA A QUAL FOI PRONTAMENTE IMPORTADA PARA PAÍSES COMO BRASIL, MÉXICO E ATÉ MESMO CUBA. NA EUROPA, FRANÇA E INGLATERRA CRIAM E INCENTIVAM A IMPLANTAÇÃO DE ESPAÇOS CULTURAIS DESDE A DÉCADA DE 70, COM A PROPOSTA DE DEMOCRATIZAR A CULTURA PARA ALÉM DAS TENDÊNCIAS DE MASSA. NO BRASIL, EMBORA JÁ HOUVESSE O INTERESSE NESTES CENTROS DESDE A DÉCADA DE 60, ESSA TENDÊNCIA TORNOU CORPO A PARTIR DOS ANOS 80, COM A CRIAÇÃO, NA CIDADE DE SÃO PAULO, DO CENTRO CULTURAL DO JABAQUARA E DO CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, AMBOS FINANCIADOS PELO ESTADO.
A ESCOLHA DO TEMA ULTRAPASSA A INTENÇÃO DE REALIZAR UM PROJETO PÚBLICO. SURGIU A PARTIR DO PROCESSO DE REFLEXÃO E ANÁLISE ONDE FOI APONTADO A NECESSIDADE DE PROPORCIONAR O ACESSO À CULTURA PARA TODAS AS CAMADAS DA POPULAÇÃO. DESSE MODO, COMO A INTENÇÃO É DE REALIZAR UMA OBRA PÚBLICA É PRECISO LEVAR O MESMO RESPEITO QUE AS PESSOAS TÊM DENTRO DE CASA PARA O EQUIPAMENTO, CRIANDO MECANISMOS PARA QUE DESPERTE O SENTIMENTO DE IDENTIFICAÇÃO E PERTENCIMENTO AO ESPAÇO E, ASSIM, RESPONSÁVEIS POR ELE. “O ARQUITETO PODE CONTRIBUIR PARA CRIAR UM AMBIENTE QUE OFEREÇA MUITO MAIS OPORTUNIDADES PARA QUE AS PESSOAS DEIXEM SUAS MARCAS E IDENTIFICAÇÕES PESSOAIS, QUE POSSA SER APROPRIADA E ANEXADA POR TODOS COMO UM LUGAR QUE REALMENTE LHES ‘PERTENÇA’”. (HERTZBERGER, HERMAN) É CRIAR SITUAÇÃO NA QUAL A RUA POSSA SERVIR A OUTROS OBJETIVOS ALÉM DO HABITUAL, É NÃO TRATAR OS EDIFÍCIOS COMO BLOCOS INDIVIDUALIZADOS CONTITUIDORES DE ESPAÇOS SEM DIÁLOGOS. TEMOS QUE DAR ENFÂSE NO PROJETO PÚBLICO PARA QUE ESTE SEJA AGENTE ESTIMULADOR DE INTERAÇÃO SOCIAL. NESSE SENTIDO SURGE A NECESSIDADE DE SER UM PROJETO QUE IMPRESSIONA, NÃO SOMENTE POR SUA FISIONOMIA E USO MAS, PRINCIPALMENTE, COMO INTERAGE COM A CIDADE. NESTE CONTEXTO, UTILIZA-SE DO CENTRO CULTURAL COMO ESPAÇO DESTINADO A PROMOVER ARTE, CULTURA E EDUCAÇÃO POR MEIO DE ATIVIDADES CULTURAIS. A PALAVRA CENTRO TEM SEU CONCEITO COM ORIGEM NO LATIM: CENTRUM E PODE FAZER MENÇÃO A DIVERSAS QUESTÕES, UM DOS SIGNIFICADOS FAZ ALUSÃO AO LUGAR ONDE REÚNEM-SE PESSOAS COM ALGUM FIM DETERMINADO. CULTURAL DO VOCÁBULO LATINO CULTUS, REFERESE ÀS FACULDADES INTELECTUAIS DO INDIVÍDUO, E AO CULTIVO DO ESPÍRITO HUMANO. É O QUE PERTENCE OU É RELATIVO À CULTURA. ASSIM A EQUAÇÃO DESSES DOIS ELEMENTOS AUMENTAM A CAPACIDADE INTELECTUAL NO INDIVÍDUO, CRIANDO UM PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO CRÍTICO E CRIATIVO, TAMBÉM SE FAZ CAPAZ DE DESPERTAR OS RECURSOS INTERNOS, COMO A SENSIBILIDADE. O CENTRO CULTURAL DEVE SER UM ESPAÇO DEMOCRÁTICO E É IMPORTANTE RESSALTAR QUE O MEIO INFLUÊNCIA E MOLDA O HOMEM, NESTE SENTIDO ENTENDE-SE QUE ATRAVÉS DA ARTE E DA CULTURA É POSSÍVEL ESTIMULAR A COMPREENSÃO, REDUZIR DIFERENÇAS, DIMINUIR OS CONTRASTES. A ARTE E CULTURA PODE SER UM MEIO PODEROSO, CAPAZ DE PROMOVER A INTEGRAÇÃO SOCIAL E ALÉM DISSO, SER UM FORMADOR DE IDENTIDADE. PARA A CRIAÇÃO, DEVE-SE INVESTIR EM ATIVIDADES QUE INSTIGUEM A PRODUÇÃO DE BENS CULTURAIS, COMO CURSOS E WORKSHOPS, DE MODO A AMPLIAR O CONHECIMENTO. SOMENTE ASSIM, POR MEIO DAS INFORMAÇÕES RECEBIDAS E ASSIMILADAS, AUMENTA-SE A PERCEPÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, O CARÁTER CRÍTICO.
DE 1960 COMEÇARAM A SE INTENSIFICAR MOVIMENTOS SOCIAIS E CONTESTAÇÕES REFERENTES ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS, COM O SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL. UMA DÉCADA DEPOIS, EM 1971, 30 PAÍSES SE REUNIRAM EM PARIS, FRANÇA, PARA A PRIMEIRA CONFERÊNCIA INTERGOVERNAMENTAL SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, A QUAL APONTOU A RELEVÂNCIA ÉTICA DA QUESTÃO AMBIENTAL, JUNTO A FATORES DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO EM DIVERSAS ESCALAS PARA PROMOVER A CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO A CERCA DO TEMA. DE MODO GERAL, A EDUCAÇÃO AMBIENTAL, AINDA QUE IDEOLÓGICA BUSCA O EQUILÍBRIO ENTRE CONVÍVIO HUMANO E NATUREZA EM SUAS DIFERENTES VISÕES – A HEGEMÔNICA (QUE SEGUE DE MANEIRA MAIS ADAPTADA ÀS NECESSIDADES ATUAIS) E A SUBVERSIVA (QUE PROMOVE PROJETOS PENSADOS EM UM NOVO CONTEXTO, E NÃO SURGEM DE UMA ADAPTAÇÃO – SÃO INOVADORES). HOJE PODEM SER CITADOS ALGUNS FATORES DE PREOCUPAÇÃO GLOBAL: QUANTIDADE DE LIXO, EFEITO ESTUFA, SITUAÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO E O ESGOTAMENTO DE RECURSOS NATURAIS. AS SOLUÇÕES PARA ESSAS QUESTÕES SÃO COMPLEXAS E URGENTES, PORÉM, A PARTIR DA INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO COTIDIANO DO SER HUMANO, OS PROBLEMAS PODEM SER MINIMIZADOS. “NOSSA PREMISSA MAIOR RESIDE NA CONCEPÇÃO DE QUE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONSTITUI INSTRUMENTO FUNDAMENTAL NA CONSCIENTIZAÇÃO DO HOMEM SOBRE A NECESSIDADE DE VALORES HUMANÍSTICOS INDISPENSÁVEIS À CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA E RACIONAL NA SUA VIDA SOCIAL E DE RELAÇÕES COM O MEIO ONDE ESTÁ INSERIDO.” (FOCACCIA, 1996) A AGENDA 21, ELABORADA NO ANO DE 1992 PELA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS DURANTE EVENTO NO RIO DE JANEIRO, TRAZ UMA SÉRIE DE ITENS AOS QUAIS OS GOVERNOS MUNDIAIS DEVERIAM SE ATENTAR PARA O DESENVOLVIMENTO POLITICO, ECONÔMICO E SOCIAL DE SEUS RESPECTIVOS PAÍSES. DENTRE ESSES ASPECTOS, O DESTAQUE É APRESENTADO NA TERCEIRA SEÇÃO, NO ITEM 36: “PROMOÇÃO DO ENSINO, DA CONSCIENTIZAÇÃO E DO TREINAMENTO “. É ABORDADO NA EXPLICAÇÃO DESSES, QUE É NECESSÁRIO FACILITAR ACESSO AO ENSINO DO MEIO AMBIENTE, PROPORCIONANDO O TREINAMENTO ADEQUADO A CORPOS DOCENTE E TODO AQUELE QUE FOR MINISTRAR ORIENTAÇÕES A CERCA DO TEMA. DESSA FORMA, O ENSINO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ESTRUTURA EM ALGUNS PRINCIPAIS EIXOS: CONSCIENTIZAÇÃO, CONHECIMENTO, ATITUDES, HABILIDADES, CAPACIDADE DE AVALIAÇÃO E PARTICIPAÇÃO; ENTRELAÇADOS POR QUESTÕES DO PRESENTE E POSSIBILIDADES FUTURAS DE SOLUÇÕES. ASSOCIAÇÕES BRASILEIRAS ESTUDAM HÁ ALGUNS ANOS COMO ABORDAR A QUESTÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS, EM ESPECIAL COM ALUNOS DE 5 A 15 ANOS. SÃO DISCUTIDAS DIVERSAS PESQUISAS QUE ABORDAM A QUESTÃO E COMO APLICAR EFETIVAMENTE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO. ÁREAS NATURAIS FORAM APONTADAS COMO FUNDAMENTAIS NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DOS ALUNOS, ASSIM COMO A INTERATIVIDADE DOS ALUNOS EM ATIVIDADES EXTRA-CLASSE.
4.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O MEIO AMBIENTE “O HOMEM, DESDE SEUS PRIMÓRDIOS, DESENVOLVE-SE INTRINSICAMENTE CONECTADO AO AMBIENTE A PARTIR DAS MODIFICAÇÕES QUE REALIZA NESTE. DE QUALQUER MANEIRA, AINDA QUE ALGUMAS DESSAS MUDANÇAS SEJAM PREDATÓRIAS, O HOMEM SOUBE EM MUITOS MOMENTOS APROVEITAR-SE DOS RECURSOS NATURAIS EM BENEFÍCIO PRÓPRIO - E O SEGUE FAZENDO ATÉ HOJE. AINDA QUE O TERMO “ECOLOGIA” SEJA DE USO RELATIVAMENTO RECENTE, O HOMEM SEMPRE FOI MOVIDO PELAS AÇÕES EM SEU MEIO AMBIENTE.” (ODUM,1959) ANALISANDO O ENSINO AMBIENTAL E A EVOLUÇÃO DA PREOCUPAÇÃO COM ESSA QUESTÃO AO LONGO DOS ANOS, É NOTÁVEL QUE O SÉCULO XXI FOI AQUELE QUE TRANSFORMOU O ENTENDIMENTO DO MEIO AMBIENTE E SUA RELAÇÃO COM O HOMEM. A PARTIR DA DÉCADA
CENTRO CULTURAL
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CAPÍTULO V PROJETOS ANÁLOGOS: ANÁLISE DE ESTUDOS DE CASO
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L CENTRO CULTURAL DOS CORREIOS_SÃO PAULO_BRASIL EM OUTUBRO DE 1996 A EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS LANÇOU O CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ESTUDOS PRELIMINARES E ANTEPROJETOS. O EDIFÍCIO DOS CORREIOS - ANTIGA AGÊNCIA CENTRAL - TORNOU-SE PÚBLICO PELA SUA REPRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA. O PROJETO REALIZADO PELO ESCRITÓRIO VIGLIECCA & ASSOCIADOS, PROPOSTO PARA O CONCURSO DE RECICLAGEM DA AGÊNCIA SITUADA NO VALE DO ANHANGABAÚ, PROPÕE TORNÁ-LO PÚBLICO POR SUA CONDIÇÃO URBANA. O OBJETO, ATÉ ENTÃO ISOLADO, PASSARIA A SER PARTE VITAL DE UM TERRITÓRIO DE MAIOR ABRANGÊNCIA SENDO INTRODUZIDO EM UM NOVO ESPAÇO PÚBLICO, MULTIPLICANDO E POTENCIALIZANDO SUAS POSSIBILIDADES DE USO. A AGÊNCIA DEVERIA CONTINUAR COM ÁREAS DESTINADAS A SEU FUNCIONAMENTO, MAS O DIFERENCIAL SERIAM POR CONTA DOS ESPAÇOS DE PRAÇA, AUDITÓRIOS, CINEMAS E TEATRO EXPERIMENTAL. A VARIAÇÃO TOPOGRÁFICA ENTRE O LARGO DO PAISSANDÚ E O VALE DO ANHANGABAÚ POSSIBILITOU A INSERÇÃO DO TEATRO, PROJETADO PARA TER FLEXIBILIDADE, PERMITINDO DIVERSAS COMBINAÇÕES DE PALCO E PLATEIA.
CONDIÇÃO URBANA COMO MARCOS DA
HISTÓRIA DA TRANSFORMAÇÃO DO EDIFÍCIO DOS CORREIOS DESTACAM-SE MOMENTOS EM QUE REFORMAS FORAM FEITAS COM PERSPECTIVA PARA ADAPTAÇÃO, MUDANÇAS DE USO E NOVAS NECESSIDADES, DESCARACTERIZANDO ALGUNS ESPAÇOS INTERNOS. ALGUMAS DAS ALTERAÇÕES FORAM A EXECUÇÃO DE UM MEZANINO INTERMEDIÁRIO, FECHAMENTO DE “RASGOS” NA LAJE E A MODIFICAÇÃO DAS ABERTURAS. O ESPAÇO MAIS SIGNIFICATIVO E CENTRAL, CONSIDERANDO ACESSOS, ÁREA E SISTEMA ESTRUTURAL, FOI DESTINADO À GRANDE PRAÇA, ARTICULADA AO BECO DO PIOLIN. LIGADOS A ELA, POR CIRCULAÇÕES MECÂNICAS, ESTÃO OS AUDITÓRIOS, A PRAÇA DO NÍVEL ANHANGABAÚ (ÁREA DE CINEMA AO AR LIVRE), O TEATRO FLEXÍVEL E A PRÓPRIA AGÊNCIA, AGORA REDUZIDA A UMA ÁREA MENOR, JUNTO À AVENIDA SÃO JOÃO. AS FACHADAS FRONTAIS FORAM MANTIDAS AO LONGO DO TEMPO, COM ALGUMAS ALTERAÇÕES. AS POSTERIORES FORAM TOTALMENTE ALTERADAS, ASSIM, SUA DESMATERIALIZAÇÃO SUGERIDA PELA PROPOSTA, PERMITIRIA RECOMPOSIÇÃO A PARTIR DOS NOVOS PROGRAMAS E ACESSOS URBANOS. DESTE MODO FORAM PENSADOS: O VAZIO DA PRAÇA INTERNA, O TEATRO, O ESPAÇO RESULTANTE DA DIFERENÇA DE COTAS, E OS PLANOS VERTICAIS TRANSPARENTES QUE ALTERAM A PERCEPÇÃO DO VOLUME. A PARTIR DA DEFINIÇÃO DO EDIFÍCIO COMO COMPONENTE DE ARTICULAÇÃO URBANA, A PRAÇA E AS ÁREAS COM DESTINAÇÃO PROGRAMÁTICA DIVERSA APRESENTAM-SE DE MANEIRA PRECISA, CONSIDERANDO-SE A ESTRUTURA ESPACIAL SUGERIDA E AS CONEXÕES DESEJADAS. NA INTENÇÃO DE PROJETAR UM “NÓ URBANO” TRANSFORMA-SE O OBJETO ARQUITETÔNICO ISOLADO EM PARTE VITAL DE UM TERRITÓRIO DE MAIOR ABRANGÊNCIA PELA INTRODUÇÃO DE UM NOVO ESPAÇO PÚBLICO QUE MULTIPLICA E POTENCIALIZA AS POSSIBILIDADES DE USO SIMULTÂNEO. O PROJETO ESTIMULA A CONDIÇÃO DE FLUXOS ATRAVÉS DA DIVERSIFICAÇÃO DOS ACESSOS, DA VELOCIDADE DOS SISTEMAS DE CIRCULAÇÃO VERTICAL E DA VARIEDADE DE OPÇÕES DE ARTICULAÇÃO FÍSICA DOS ESPAÇOS. PELO ANHANGABAÚ TEM-SE ACESSO À GALERIA COMERCIAL PROPOSTA, COMPONDO O PROGRAMA SOLICITADO, COM LIVRARIA E LOJAS, CONECTANDO O VALE À PRAÇA CRIADA. AS IMAGENS REPRESENTAM, RESPECTIVAMENTE, OS SEGUINTES TEMAS: 1. ARQUEOLOGIA DO EDIFÍCIO EXISTENTE 2. “DESMATERIALIZAÇÃO” 3. LEGIBILIDADE 4. CONDIÇÃO URBANA 5. FLUXOS E INTERCÂMBIOS
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L PLANTA NÍVEL ANHANGABAÚ
H A L L E N T R A DA/S AG UÃO P R I N C I PA L
OM
10M
H A L L E N T R A DA/S AG UÃO P R I N C I PA L
EXPOSIÇÕES
ADMINISTRAÇÃO
ÁREA TÉCNICA
CABINE TRADUÇÃO/PROJEÇÃO
APOIO
MEZ ANINO RESTAURANTE
RESTAURANTE
AT E N D I M E N TO CO R R E I O S
PRAÇA NÍVEL ANHANGABAÚ
CIRCULAÇÃO VERTICAL
AGÊNCIA CORREIOS
SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS
CIRCULAÇÃO VERTICAL
M E Z A N I N O T E AT R O / C I N E M A / AU D I TÓ R I O
SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS T E AT R O
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PLANTA NÍVEL INTERMEDIÁRIO
OM
10M
C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO
H A L L E N T R A DA/S AG UÃO P R I N C I PA L
PLANTA TERCEIRO PAVIMENTO
OM
10M
BIBLIOTECA/LEITURA LIVRE/SALA LEITURA
EXPOSIÇÕES
S A L A S D E M Ú LT I P LO U S O
REUNIÃO E OFCINA
APOIO
POSTO POLICIAL
REUNIÃO
ADMINISTRAÇÃO
REFEITÓRIO
ARQUIVO
SALA DE PESSOAL
CIRCULAÇÃO VERTICAL
CIRCULAÇÃO VERTICAL
SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS
SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS
OM
10M
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L BIBLIOTECA BRASILIANA DA USP_SÃO PAULO_BRASIL O PROJETO, REALIZADO POR EDUARDO DE ALMEIDA E RODRIGO MINDLIN LOEB, AGREGA ACERVOS DO INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS (IEB) DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E DA BIBLIOTECA PESSOAL DE GUITA E JOSÉ MINDLIN. ESSA REUNIÃO FOI FORMALIZADA POR INTERMÉDIO DE UM COMPLEXO DE UM TOTAL DE 22 MIL M 2 DIVIDIDOS ENTRE SALAS DE ACERVO, CONSULTA, ADMINISTRAÇÃO E RESTAURO DAS OBRAS, SALAS DE AULA, AUDITÓRIO, LIVRARIA E CAFÉ. OS ACERVOS DAS DUAS BIBLIOTECAS ENCONTRAM-SE SEPARADOS, MAS COM ACESSO ÚNICO FEITO POR GRANDE ESPLANADA COBERTA. ESSE ACESSO UNE, TAMBÉM, UMA RUA INTERNA DE CIRCULAÇÃO PELOS PROGRAMAS DO EDIFÍCIO, SEJAM OS COMPARTILHADOS (AUDITÓRIO, LIVRARIA E CAFETERIA) E OS PROGRAMAS DE CADA BIBLIOTECA. ESSA VIA INTERNA SE ARTICULA DE MODOS DISTINTOS COM CADA ACERVO; O IEB TEM UMA BIBLIOTECA MAIS ABERTA AO PÚBLICO. DESTE MODO, AS ESTANTES DOS LIVROS PODEM SER VISTAS DESTA RUA INTERNA, JUNTO ÀS SALAS DE AULAS, REPAROS DE LIVROS E UMA GRANDE ÁREA DE CONSULTA LOGO ABAIXO DAS LAJES DO ACERVO. JÁ NA BIBLIOTECA MINDLIN O ACESSO É MAIS RESTRITO, A COLEÇÃO É ABERTA PARA CONSULTAS MEDIANTE AUTORIZAÇÕES. UMA PRAÇA COBERTA ARTICULA UMA PASSAGEM PÚBLICA E LIVRE COM ACESSO AO AUDITÓRIO PARA 300 PESSOAS. A RUA INTERNA CHEGA A UM GRANDE ÁTRIO. NO CENTRO, TRÊS GRANDES MEZANINOS ORGANIZAM A BIBLIOTECA: PODE-SE VER PARTE DO ACERVO DISPOSTO EM ESTANTES E FECHADO POR UM PLANO DE VIDRO. A COBERTURA METÁLICA - QUE UNE OS EDIFÍCIOS - E SUA PERFURAÇÕES GARANTEM O AMBIENTE APROPRIADO AOS LIVROS, BEM COMO ACESSO À LUZ NATURAL NA BIBLIOTECA, IMPORTANTE FATOR UMA VEZ EM QUE UMA DAS PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES NESTE PROJETO É A DE GUARDAR E MANTER AS PEÇAS ADEQUADAS. POR ISSO, O ISOLAMENTO E A PROTEÇÃO TÉRMICA FORAM ESSENCIAIS. AS PAREDES DE CONCRETO MACIÇO E APARENTE DÃO ESTABILIDADE TÉRMICA E OS VIDROS TÊM FILTRO ULTRAVIOLETA E UM FORRO QUE PERMITE PASSAR APENAS 10% DE ENTRADA DE LUZ, ESTANDO PRESENTE PARA CRIAR UMA RELAÇÃO INTERIOR E EXTERIOR. HÁ UMA SEQUÊNCIA DE PROTEÇÃO PARA BARRAR A LUZ, A PRIMEIRA CAMADA DE PROTEÇÃO É O VIDRO, QUE FAZ MEDIAÇÃO EXTERIOR E INTERIOR COM O FILTRO, DEPOIS ESTÃO PRESENTES OS ELEMENTOS DE SOMBREAMENTO COMO OS BRISES E AS CHAPAS DE ALUMÍNIO PERFURADAS. EM SEGUIDA, HÁ UM ESPAÇO VAZIO DE 80 CENTÍMETROS, E UMA NOVA CAMADA DE VIDRO E CAIXILHOS, E SÓ ENTÃO HÁ ÁREAS DE TRABALHO DE MODO A CRIAR MAIS PROTEÇÃO DE LUMINOSIDADE PARA O ACERVO NO CENTRO. O PROJETO LEVOU EM CONTA ELEMENTOS SUSTENTÁVEIS. A PROMOÇÃO DE ECONOMIA DE ENERGIA SE DÁ PELA GRANDE COBERTURA COM LANTERNIM CENTRAL DE VIDRO QUE LIGA TOSO OS ESPAÇOS. TRATA-SE DE UM PROJETO COM APLICAÇÕES DE CONCEITOS BIOCLIMÁTICAS QUE CONTRIBUEM AO AUMENTO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA, ASSEGURANDO CONDIÇÕES DE CONFORTO PARA OS OCUPANTES E USUÁRIOS E A GUARDA ADEQUADA DE ACESSOS E DE OBRAS RARAS. ALÉM DISSO, O INSTITUTO DE ELÉTRICA E ELETRÔNICA (IEE) DA USP DESENVOLVEU UM PROJETO DE GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA NA COBERTURA DO EDIFÍCIO QUE, COM A POTÊNCIA DE 150 KW, DEVE SUPRIR A DEMANDA DO COMPLEXO DURANTE O DIA. O PAISAGISMO INTEGRADO CRIARÁ UM BOSQUE NO ENTORNO DA EDIFICAÇÃO. A IMPLANTAÇÃO DA OBRA TEVE REMANEJAMENTO DE ALGUMAS ÁRVORES COM REPLANTIO. A CONSTRUÇÃO TAMBÉM FOI COMPENSADO COM O PLANTIO DE MILHARES DE MUDAS NO BAIRRO DO BUTANTÃ.
ÁREAS BIBLIOTECA MINDLIN: 6.500 M 2 AUDITÓRIO: 550 M 2 SALA DE EXPOSIÇÕES: 380 M 2 CAFETERIA: 240 M 2 LIVRARIA: 500 M 2 ÁREAS TÉCNICAS COMUNS (GERADOR/CABINE PRIMÁRIA/SALA DE QUADROS/CENTRAL DE AUTOMAÇÃO/CAIXA DÁGUA/SISTEMA DE BOMBAS DE CENTRAL DE COMBATE A INCÊNDIO): 2.130 M 2 PRAÇA COBERTA: 700 M 2
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L PLANTA SUBTERRÂNEO
PLANTA PAVIMENTO TÉRREO
OM 20M
OM 20M
ÁREA TÉCNICA
APOIO TÉCNICO
PRAÇA COBERTA
SAGUÃO IEB
EXPOSIÇÕES
TRABALHO
AUDITÓRIO
C O N S U LTA
CONSERVAÇÃO/RESTAURO/DIGITALIZ AÇÃO
CIRCULAÇÃO VERTICAL
LIVRARIA
ADMINISTRAÇÃO
RESERVA TÉCNICA BIBLIOTECA
SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS
AT R I U M B I B L I OT E C A
CIRCULAÇÃO VERTICAL
EXPOSIÇÕES LONGA DURAÇÃO
SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS
U S O M Ú LT I P LO
LEITURA
PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO
PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO
OM 20M
OM 20M
AUDITÓRIO
ACERVO ARTES VISUAIS
ACERVO LIVROS RAROS
ACERVO ARQUIVO
CAFÉ
ACERVO BIBLIOTECA
ADMINISTRAÇÃO
CIRCULAÇÃO VERTICAL
ACERVO
ACERVO ARQUIVO
AT I V I DA D E S D I DÁT I C A S
SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS
C O N S U LTA
PESQUISA
ACERVO ARTES VISUAIS
G R A N D E S F O R M ATO S
CIRCULAÇÃO VERTICAL
ACERVO BIBLIOTECA
PESQUISA
SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L BIBLIOTECA MUNICIPAL ALMEIDA GARRETT_PORTO_PORTUGAL PROJETO DO ARQUITETO JOSE MANUEL SOARES, A BIBLIOTECA MUNICIPAL ALMEIDA GARRETT ESTÁ LOCALIZADA NOS JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL SE APRESENTANDO EM UMA ÁREA COM CERCA DE 4.500 M 2 ; UM ESPAÇO DE INFORMAÇÃO E LAZER COM VOCAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DO LIVRO E DA LEITURA PARA PÚBLICO DE TODAS AS IDADES. DISPONIBILIZA VÁRIOS SERVIÇOS, EM SUA MAIORIA GRATUITOS: • CONSULTA DE LIVROS, REVISTAS, JORNAIS •PESQUISA BIBLIOGRÁFICA NO CATÁLOGO DAS BIBLIOTECAS MUNICIPAIS DO PORTO •EMPRÉSTIMOS DOMICILIARES (LIVROS, CD’S, DVD, VHS) • FOTOCÓPIAS E IMPRESSÕES (AUTO SERVIÇO) • SCANNER PARA DIGITALIZAÇÃO (AUTO SERVIÇO) • ACESSO À INTERNET (FIOS E REDE WIRELESS) • VISIONAMENTO DE FILMES (DVD E VHS) • ÁUDIO DE MÚSICA (CD E VINIL) • PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E PROMOÇÃO DO LIVRO E LEITURA ORGANIZA-SE POR TRÊS PISOS CORRESPONDENTES À ESPAÇOS PÚBLICOS, SERVIÇOS TÉCNICOS E DEPÓSITOS. O ÁTRIO, PRESENTE NO TERCEIRO PAVIMENTO, É O ESPAÇO ONDE TEMSE O PRIMEITO CONTATO COM A BIBLIOTECA E, A PARTIR DESTE, DISTRIBUEM-SE OS DIVERSOS ESPAÇOS PÚBLICOS DA BIBLIOTECA. A SEÇÃO INFANTIL, LOCALIZADA NO SEGUNDO PAVIMENTO, É A ATIVIDADE QUE ENCONTRA-SE DIRETAMENTE LIGADA AO ÁTRIO ATRAVÉS DA RAMPA QUE SEPARA AS OUTRAS ATIVIDADES DE FLUXO MAIS INTENSO PELOS DIFERENTES NÍVEIS DE PISOS. ALÉM DISSO, O ESPAÇO DE ATELIER DE EXPRESÃO PLÁSTICA É LIGADA A UM PÁTIO INTERNO CONTÍNUO À CAFETERIA. NESTE MESMO PISO ESTÁ PRESENTE A SEÇÃO DESTINADA À ADULTOS, LEITURA ESPECÍFICA E GRANDE PÚBLICO, ONDE A PARTIR DO ÁTRIO TEM-SE ACESSO À SEÇÃO DE PERIÓDICOS E LEITURA GERAL. ESTE ESPAÇO É AMPLO E FLEXÍVEL CONTENDO ÁREAS DE LEITURA E SERVIÇOS E RETIRADA DE MATERIAL DA BIBLIOTECA. A GALERIA É UM ESPAÇO EXPOSITIVO VERSÁTIL, OCUPANDO UMA ÁREA DE 1.500 M 2 DIVIDIDA EM DOIS PISOS. OFERECE UM PROGRAMA REGULAR DE EXPOSIÇÕES SOBRE VÁRIAS TEMÁTICAS. TEM COMO OBJETIVOS FUNDAMENTAIS PROMOVER O INTERESSE PELA ARTE, FORMAR NOVOS PÚBLICOS E CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO CULTURAL DO MUNICÍPIO E DA REGIÃO. O AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL É UM ESPAÇO DE GRANDE QUALIDADE ARQUITETÔNICA, COM LIGAÇÃO AO JARDIM EM QUE ESTÁ INSERIDO. TEM CAPACIDADE PARA 192 LUGARES, UM AMPLO FOYER E MAZANINOS LATERAIS QUE POSSIBILITAM A REALIZAÇÃO DE EXPOSIÇÕES OU ATIVIDADES PARALELAS. A SUA LOCALIZAÇÃO EM UM AMPLO ESPAÇO VERDE NO CENTRO DA CIDADE, O CONFORTO E A DIVERSIDADE DO EQUIPAMENTO FAZEM DELE UM LOCAL DE REALIZAÇÃO DE INÚMERAS ATIVIDADES.
ÁREAS ÁTRIO: 300 M 2 LIVRARIA: 100 M 2 CAFETERIA: 75 M 2 SERVIÇOS CAFETERIA: 75 M 2 SALA POLIVALENTE: 350 M 2 ÁREA EDUCATIVA: 75 M 2 SEÇÃO INFANTIL: 450 M 2 SEÇÃO DE ADULTOS: 750 M 2 DIREÇÃO/SERVIÇOS: 525 M 2 ESPAÇOS TÉCNICOS: 230 M 2
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L PLANTA PISO 3
PLANTA PISO 2
EXPOSIÇÃO
S E Ç Ã O D E A D U LTO S
ÁT R I O
SEÇ ÃO INFANTIL
CIRCULAÇÃO VERTICAL
AUDITÓRIO CAFÉ CIRCULAÇÃO VERTICAL SANITÁRIOS
PLANTA PISO 1
PLANTA PISO 0
DIREÇÃO/SERVIÇOS
DEPÓSITO E ETIQUETAGEM
RECEPÇÃO/EMBALAGEM
CIRCULAÇÃO VERTICAL
E S PAÇO S T É C N I CO S LEITURA/COMPUTADOR AUDITÓRIO CIRCULAÇÃO VERTICAL SANITÁRIOS
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L CENTRO CULTURAL SÃO PAULO_SÃO PAULO_BRASIL O PROJETO DO ARQUITETO LUIZ TELLES FOI INAUGURADO EM 1982, CONSIDERADO UM MARCO DO PÓS-MODERNISMO NO BRASIL. SUA ARQUITETURA É SINGULAR NÃO SÓ PELA SUA RIQUEZA CONCEITUAL E PROJETUAL, MAS PELO PROPÓSITO DE SE TORNAR UM AMBIENTE DEMOCRÁTICO E PARTICIPATIVO. OS ARQUITETOS E AS EQUIPES ENVOLVIDAS DESDE SUA CRIAÇÃO FORAM ALÉM DO PROJETAR IDEAIS, AO COLOCAR EM OPERAÇÃO UM ESPAÇO-TEMPORAL ACIONADO E MODELADO PELO USO E APROPRIAÇÃO DA MULTIDÃO. ESTA INTENÇÃO SE FAZ PRESENTE PELO DISPOSIÇÃO DE UMA RUA INTERNA QUE ORGANIZA SUAS DINÂMICAS SOCIO-CULTURAIS. APESAR DE SUA MISSÃO ORIGINAR DE PROPORCIONAR LIVRE ACESSO A CULTURA E A INFORMAÇÃO PERMANECEU ANCORADO A UMA ILHA FORMADA POR DOIS FLUXOS INTENSOS, O DA AVENIDA 23 DE MAIO E O DA RUA VERGUEIRO. NO ENTANTO, HOJE FUNCIONA EM SEU PRÓPRIO ESPAÇO-TEMPO, SEM PERDER DE VISTA SUA ORIGEM E FLUZOS DIFERENCIADOS: CONECTADO, SINCRONIZADO E CONTEXTUALIZADO NA DINÂMICA COSMOPOLITA DA CIDADE QUE O ABRIGA. A CONCEPÇÃO DO CENTRO CULTURAL FOI BASEADA EM EXTENSA PESQUISA PARA ENTENDER O QUE SIGNIFICAVA O ACESSO À INFORMAÇÃO EM UM PAÍS COMO O BRASIL. O EDIFÍCIO FOI PROJETADO COM O OBJETIVO DE FACILITAR AO MÁXIMO O ENCONTRO DO USUÁRIO COM AQUILO QUE SERIA OFERECIDO NO CENTRO CULTURAL. DESSA MANEIRA, A ARQUITETURA DO PRÉDIO NÃO OBEDECEU A PADRÕES PRÉ-ESTABELECIDOS, PRIVILEGIANDO AS DIMENSÕES AMPLAS E AS MÚLTIPLAS ENTRADAS E CAMINHOS. O PRÉDIO FOI PROJETADO RESPEITANDO A TOPOGRAFIA DO LOCAL, SEGUINDO A IDÉIA DE SE COMPORTAR COMO UM CONVITE AO USUÁRIO PARA DENTRO DO EDIFÍCIO ENTRE CHEIOS E VAZIOS. A TÉCNICA CONSTRUTIVA É DE ESTRUTURA MISTA DE AÇO E CONCRETO ARMADO. O ACABAMENTO É A PRÓPRIA ESTRUTURA APARENTE, COM FECHAMENTOS DE VIDRO E COBERTURA ACRÍLICA. O PROJETO FOI AMPLAMENTE DISCUTIDO NA MÍDIA, POIS, ALÉM DE APRESENTAR CONCEITOS INÉDITOS COMO INTEGRAÇÃO E MULTIDISCIPLINARIDADE, SUA CONSTRUÇÃO CONTOU COM ALGUNS PROBLEMAS DE ORDEM TÉCNICA, JÁ QUE APRESENTAVA MUITAS INOVAÇÕES ARQUITETÔNICAS. PESQUISAS E EXPERIMENTAÇÕES TIVERAM QUE SER REALIZADAS ANTES QUE SE PUDESSE CHEGAR AO PRODUTO FINAL. PARA VIABILIZAR AS FORMAS ARROJADAS PRETENDIDAS PELOS ARQUITETOS, UTILIZOU-SE OS MAIS VARIADOS MATERIAIS, COMO VIDRO, AÇO, CONCRETO, ACRÍLICO, TIJOLO E TECIDO. TÃO IMPORTANTE OU MAIS QUE A CONCEPÇÃO ESTRUTURAL, OU MESMO O COMPLICADO DESENHO DO CENTRO CULTURAL É A TENTATIVA DE DESPERTAR SENSAÇÕES NO USUÁRIO DO LOCAL TANTO NO PROGRAMA DE NECESSIDADES DIVERSIFICADO, COMO NO CAMINHAR DA RUA INTERNA EM DIVERSOS AMBIENTES SEM NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO VISUAL. ATRAVÉS DA RUA INTERNA, HÁ UMA VEGETAÇÃO CENTRAL JUNTO AO RESTAURANTE E HÁ ACESSO PELA ESCADA AO TERRAÇO JARDIM NA PARTE SUPERIOR. TAMBÉM HÁ ACESSO DO ESPAÇO DE SHOWS ONDE É POSSÍVEL ASSISTÍ-LOS BEM PERTO DO ARTISTA; ESTE ESPAÇO É VISÍVEL DO LADO EXTERNO ATRAVÉS DE UMA CAIXA SUPERIOR DE VIDRO. VOLTANDO A RUA PRINCIPAL, É POSSÍVEL ACESSAR O SEGUNDO ANEXO ONDE ESTÃO IMPLANTADOS O TEATRO, O CINEMA E A WEB RÁDIO; HÁ AINDA A PARTE DE OFICINAS E CURSOS, DISCOTECA E ACERVOS DE PRESERVAÇÃO. A BIBLIOTECA É DIVIDIDA EM TRÊS ÁREAS: BIBLIOTECA SERGIO MILLIET, BIBLIOTECA ALFREDO VOLPI E BIBLIOTECA LOUIS BRAILLE, ALÉM DE GIBITECA, SALA DE LEITURA E INFANTO JUVENIL. UM DIFERENCIAL DO LOCAL É A ACESSIBILIDADE, COM O “PROGRAMA LIVRE ACESSO” AS PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA PODEM FREQUENTAR O CENTRO CULTURAL E APROVEITAR TODA A PROGRAMAÇÃO. OUTRO ESPAÇO INTERESSANTE É UM JARDIM SUSPENSO, ONDE EXISTE UMA HORTA COMUNITÁRIA ABERTA AO PÚBLICO NO ÚLTIMO DOMINGO DO MÊS.
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L PLANTA PISO 806 - FLÁVIO DE CARVALHO
PLANTA PISO 810 - CAIO GRACO
EXPOSIÇÃO
EXPOSIÇÃO
GUARDA VOLUME
S A L A D E D E B AT E
CIRCULAÇÃO VERTICAL
APOIO
SANITÁRIOS
CIRCULAÇÃO VERTICAL SANITÁRIOS
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L PLANTA PISO 796 - ADEMAR GUERRA
APOIO
APOIO
CIRCULAÇÃO VERTICAL
CIRCULAÇÃO VERTICAL
SANITÁRIOS
SANITÁRIOS
PLANTA PISO 801 - PAULO EMILIO
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PLANTA PISO 801 - JARDEL FILHO
PLANTA PISO 806 - ADONIRAN BARBOSA
APOIO
APOIO
CIRCULAÇÃO VERTICAL
CIRCULAÇÃO VERTICAL
SANITÁRIOS
SANITÁRIOS
C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L CORTE TRANSVERSAL
SEM ESCALA
CORTE TRANSVERSAL
SEM ESCALA
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L
CAPÍTULO VI INSERÇÃO URBANA
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L MACROMETRÓPOLE DE SÃO PAULO
MUNICÍPIO DE CAMPINAS
6.0 LOCALIZAÇÃO BASEADO NO PLANO URBANO DESENVOLVIDO ANTERIORMENTE PARA O RECORTE LOCAL E EM DIRETRIZES ELABORADAS DESTINOU-SE O LOCAL ESPECÍFICO PARA CADA PROJETO INDUTOR QUE APRESENTASSE QUESTÕES QUE MELHOR RELACIONASSEM COM A ATIVIDADE REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS PROPOSTA. SEGUINDO A LÓGICA DA SETORIZAÇÃO DO RECORTE, A IMPLANTAÇÃO DO CENTRO CULTURAL FOI DESTINADA PARA O SETOR B, CONSIDERADA UMA ÁREA TRANSITÓRIA QUE APRESENTA UM GABARITO MÉDIO, E USO MISTO E INSTITUCIONAL E POR ABRIGAR UMA INSTITUIÇÃO JUNTO AO PARQUE TORNA-SE UM SETOR QUE BUSCA A INTEGRAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE POR MEIO DE CONTEMPLAÇÃO E ATIVIDADES CULTURAIS. ESTA INTENÇÃO É, AINDA MAIS, REFORÇADA PELA PRESENÇA DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO 24 HORAS, PELO CENTRO COMUNITÁRIO E PELO CENTRO DE CAPACITAÇÃO E EDUCAÇÃO DE RECICLAGEM, ONDE TODOS OS PROJETOS TAMBÉM ABORDAM QUESTÕES DE RELACIONAMENTO COM A NATUREZA E O BEM ESTAR DO INDIVÍDUO. A ESCOLHA DA QUADRA SE DEU POR SUA LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA PERANTE O PLANO URBANO, ONDE OS DOIS PRINCIPAIS EIXOS DEFINIDORES DE PROJETO - O EIXO DE TRANSPORTE PÚBLICO (INSTALADO NA ANTIGA LINHA FÉRREA DA COMPANHIA SOROCABANA) E O EIXO DO PARQUE LINEAR DO RIO CAPIVARI - SÃO OS LIMITADORES DA QUADRA. ESTES SE APRESENTAM COMO ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA A ELABORAÇÃO DO EQUIPAMENTO, QUE REPRESENTA GRANDE IMPROTÂNCIA DEVIDO A CARÊNCIA DE VIVÊNCIAS CULTURAIS NA ÁREA, UMA VEZ QUE GERAM FLUXO E TRAZEM PARA O LOCAL IMPORTANTE QUALIDADE VISUAL, ALÉM DE PROMOVER UM NOVO MODO DE VIVÊNCIA PARA E DA A CIDADE. O EIXO DE TRANSPORTE PÚBLICO ABRIGA DOIS MODAIS DE TRANSPORTE (BRT E VLT) E EM FRENTE A QUADRA DESTINADA PARA O PROJETO ESTÁ SITUADA UMA ESTAÇÃO DE EMBARQUE E DESEMBARQUE QUE SE APRESENTA COMO O GRANDE GERADOR DE FLUXO PARA O CENTRO CULTURAL E TAMBÉM O INCENTIVADOR DE OUTROS MEIOS DE TRANSPORTE ALTERNATIVO AO AUTOMÓVEL PARTICULAR. O EIXO DO PARQUE LINEAR DO RIO CAPIVARI SE APRESENTA COM GRANDE RECORTE MUNICIPAL IMPORTÂNCIA NÃO SÓ POR SEUS RECURSOS NATURAIS E QUALIDADE VISUAL, COMO TAMBÉM O GRANDE INCENTIVADOR DO PROGRAMA DO PROJETO QUE BUSCA A CONSCIENTIZAÇÃO DO MEIO AMBIENTE. ESTA BUSCA SER VIABILIZADA POR MANIFESTAÇÕES CULTURAIS, E PROMOVENDO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR OFICINAS. SENDO UM ESPAÇO QUE PROCURA ADENTRAR A NATUREZA COMO SUA ARTE PRINCIPAL. ASSIM O TERRENO, DELIMITADO POR ESTES DOIS EIXOS, POSSUI UMA ÁREA DE APROXIMADAMENTE 12.000 M 2 , COM UM DESNÍVEL DE 8 METROS SENTIDO RIO CAPIVARI E, DE ACORDO COM AS DIRETRIZES URBANAS ELABORADAS, A QUADRA DESTINADA É CLASSIFICADA COMO “QUADRA LINDEIRA AO VLT/BRT” ONDE SE PERMITE UM MÍNIMO DE TRÊS E MÁXIMO DE SEIS PAVIMENTOS, UM MÍNIMO DE 25% DE ÁREA PÚBLICA, SER UMA QUADRA ABERTA (COM UM MÍNIMO DE DUAS ABERTURAS), COMÉRCIO, SERVIÇO E INSTITUIÇÕES OBRIGATÓRIAS NO TÉRREO.
6.1 EIXO SOROCABANA
RECORTE LOCAL
A LINHA FÉRREA DA COMPANHIA SOROCABA FAZ LIMITE COM A ÁREA DE INTERVENÇÃO PROJETUAL, SE COMPORTANDO COMO UM EIXO IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO, NESTE MODO SE FAZ NECESSÁRIO COMPREENDER O SEU SURGIMENTO HISTÓRICO E O IMPACTO GERADO NA CIDADE DE CAMPINAS DURANTE OS ANOS. A CIDADE DE CAMPINAS FOI UM GRANDE PALCO DO SURGIMENTO DA FERROVIA QUE, TROUXE CONSIGO, MUDANÇAS NO TECIDO E NA VIDA URBANA DO MUNICÍPIO. O ENTRONCAMENTO FERROVIÁRIO ERA FORMADO POR CINCO COMPANHIAS: COMPANHIA PAULISTA (1872), MOGIANA (1875), CARRIS FUNILENSE (1890), RAMAL FÉRREO CAMPINEIRO (1894), E SOROCABANA (1914) QUE JUNTAS CRUZAVAM O TERRITÓRIO EM DIVERSOS SENTIDOS LIGANDO A CIDADE A OUTROS CENTROS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA. A FERROVIA, PELA SUA LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA E ARTICULADORA SE CONFIGURA EM UM ELEMENTO ESTRUTURADOR DO ESPAÇO URBANO, ELEVANDO CAMPINAS AO POSTO DE PÓLO REGIONAL QUE ASSUME A FUNÇÃO DE CENTRALIDADE SOBRE AMPLA REGIÃO DO ESPAÇO. SE NO INÍCIO DO SÉCULO XX TODA ESSA ESTRUTURA FERROVIÁRIA SE APRESENTAVA COESA COM A SOCIEDADE, COM O PASSAR DO TEMPO E A ADOÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS BENEFICIÁRIAS AO SETOR RODOVIÁRIO, TORNOU-SE UM GRANDE ESPAÇO LINEAR NA CIDADE CONSOLIDADA, CENA DE ESPAÇOS RESIDUAIS E REMANESCENTES URBANOS.
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L SIMULTANEAMENTE AO ABADONO DO MODAL FERROVIÁRIO, A CIDADE INICIA SEU PROCESSO DE METROPOLIZAÇÃO, REAFIRMANDO SUA CAPACIDADE DE ARTICULAÇÃO E SEU CARÁTER DE PÓLO REGIONAL AGORA BASEADO NO MODAL RODOVIÁRIO. POSTERIORMENTE, EM 1990, A PREFEITURA E O GOVERNO ESTADUAL, ATRAVÉS DA FEPASA, FIRMAM UM ACORDO A RESPEITO DA UTILIZAÇÃO DOS RAMAIS FERROVIÁRIOS DESATIVADOS SENDO ELABORADO UM ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA COM VLT (VEÍCULOS LEVES SOBRE TRILHOS), VISANDO UMA GRANDE TRANSFORMAÇÃO URBANÍSTICA CONSIDERANDO-O UM ELEMENTO DE INFRAESTRUTURA COM POTENCIAL DE REESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO URBANO. PARA SUA IMPLANTAÇÃO SERIA OCUPADO 25 KM DO TRECHO NORTE-SUL DOS TRILHOS DA CIA. MOGIANA E DA E. F. SOROCABANA, ONDE O TRAÇADO PRIORIZADO FOI O SUL UTILIZANDO O LEITO DA E. F. SOROCABANA UMA VEZ QUE AS PESQUISAS APONTARAM A REGIÃO COMO A DE MAIOR CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL DO MUNICÍPIO COM CONCENTRAÇÃO DA CAMADA DE MENOR PODER AQUISITIVO. A OPERAÇÃO SE APRESENTOU SEMPRE EM CARÁTER PRECÁRIO E POUCO CONECTADO AO SISTEMA DE TRANSPORTE EXISTENTE NOS ANOS EM QUE ESTEVE EM FUNCIONAMENTO, EM VISTA DISSO A CIRCULAÇÃO DO VLT DEIXOU COMPLETAMENTE OCIOSA A INFRAESTRUTURA INSTALADA E, CONSEQÜENTEMENTE, SUA OPERAÇÃO SEMPRE FOI ALTAMENTE DEFICIENTE, SENDO ENCERRADA EM FEVEREIRO DE 1995. A ESCOLHA DO LEITO DA E. F. SOROCABANA APRESENTOU-SE COMO UMA POTENCIALIDADE NEGATIVA POIS, DURANTE ANOS, ATUOU COMO BARREIRA URBANA; ORIGINALMENTE UM PERCURSO MUITO SEGREGADO EM RELAÇÃO A CIDADE, ONDE EM GRANDE PARTE DE SEU PERCURSO OS TRILHOS ESTÃO SEPARADOS DO ENTORNO URBANO SENDO CONFIGURADO COMO UM ESPAÇO BASTANTE SEGREGADO DO NÍVEL DA CIDADE. COM O TEMPO, TORNOU-SE UMA BARREIRA ABANDONADA, FUNDOS DA CIDADE, UM TERRENO BALDIO ONDE A CIDADE É DEFICIENTE DE SIGNIFICADO E URBANIDADE. O LEITO FERROVIÁRIO DA E. F. SOROCABANA JÁ NASCEU EM UMA ÁREA RENEGADA E PERIFÉRICA EM CAMPINAS, FAZENDO A LIGAÇÃO ENTRE AS ÁREAS DE POPULAÇÃO MENOS ABASTADAS AO CENTRO MAIS RICO, DIFERENTE DAS OUTRAS QUE FAZIAM A LIGAÇÃO DAS FAZENDAS DOS BARÕES À ÁREA CENTRAL. HOJE CORTA A REGIÃO SUL DA CIDADE, EVIDENCIANDO ÁREAS DIVERSIFICADAS, DE SETORES URBANOS GERALMENTE POBRES E DE ALTA DENSIDADE DE OCUPAÇÃO DO SOLO A ÁREAS RURAIS, DIVIDINDO E LIMITANDO O TECIDO URBANO E SENDO ABSORVIDO POR ELE, UMA VEZ QUE TODO O LEITO ENCONTRA-SE DESATIVADO. IDENTIFICA-SE TRÊS TRECHOS QUE SE DISTINGUEM ENTRE SI DENTRO DO COMPLEXO DA SOROCABANA NO MUNICÍPIO. O TRAJETO COMPREENDIDO ENTRE AS RODOVIAS SANTOS DUMONT E BANDEIRANTES É DIFÍCIL DE SER RECONHECIDO, SOMENTE ADENTRANDO À OESTE NO BAIRRO DE SANTA RITA DE CÁSSIA É POSSÍVEL O SEU RECONHECIMENTO PELA OCUPAÇÃO DO ANTIGO LEITO FÉRREO POR CASAS PRECÁRIAS, FORMANDO UMA PEQUENA “FAVELA LINEAR” SEGUINDO ATÉ O BAIRRO NOSSA SENHORA DE LOURDES. CAMUFLADA PELO MATO E PELAS OUTRAS HABITAÇÕES ESTÁ PRESENTE UMA DAS ÚNICAS CONSTRUÇÕES REMANESCENTES DA E. F. SOROCABANA, A ESTAÇÃO SETE QUEDAS, FAZENDO PARTE DA OCUPAÇÃO ANTERIORMENTE MENCIONADA. AO CHEGAR AO JARDIM SAN DIEGO E PARQUE DAS CAMÉLIAS, A SITUAÇÃO SE INVERTE, COM PRESENÇA DE LOTEAMENTOS E ÁREAS VERDES.
ALÉM DA PRESENÇA DE CULTIVO DA CANA DE AÇÚCAR E OUTRAS CULTURAS QUE CONTRIBUEM PARA SUA POLUIÇÃO E ASSOREAMENTO. ERA NAS MARGENS DESTE RIO QUE AS CERÂMICAS ESTAVAM, EXTRAIAM A ARGILA E EM ALGUNS PONTOS, AREIA PARA A ATIVIDADE CERAMISTA. TODAS ESSAS CERÂMICAS ESTAVAM ALOCADAS AO LONGO DESTE TRECHO DO RIO, PORÉM COM A DECADÊNCIA DESTA ATIVIDADE ECONÔMICA, ESSE TRECHO DA CIDADE FICOU ABANDONADO DESDE O FINAL DA DÉCADA DE 1990, PASSANDO A SURGIR INÚMEROS DEPÓSITOS DE LIXO, ENTULHO, BOTAS-FORA E DEPÓSITOS CLANDESTINOS DE MATERIAIS INERTES. COM APROXIMADAMENTE SETE MILHÕES DE M 2 , SEM QUALQUER INTERVENÇÃO DA PREFEITURA, FOI SENDO ENTÃO IDEALIZADO PELOS PROPRIETÁRIOS UM PLANO DE AÇÕES ONDE A RECUPERAÇÃO DAS MARGENS DO RIO CAPIVARI E A IMPLANTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS FOSSEM OBJETOS QUE PROPICIASSEM LAZER E UMA NOVA PAISAGEM PARA O LOCAL. NESSE CENÁRIO É CRIADA A OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA PARQUE LINEAR DO CAPIVARI, PROPOSTO NO TRECHO DO RIO PRESENTE ENTRE AS RODOVIAS BANDEIRANTES E SANTOS DUMONT, PROJETO QUE COMPREENDE DE UM CONJUNTO DE INTERVENÇÕES COORDENADAS PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS, COM A PARTICIPAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS E MORADORES DA REGIÃO, VISANDO A TRANSFORMAÇÃO URBANÍSTICA, SOCIAL E AMBIENTAL. O PROJETO CONSISTE NA RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS, NA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS, COMO ÁREAS DE LAZER, QUADRAS POLIESPORTIVAS, PISTA DE CAMINHADA, CICLOVIA, QUIOSQUES, POSTO POLICIAL, LAGOAS, ALARGAMENTO DE VIAS E A CONSTRUÇÃO DE SISTEMA VIÁRIO NA MARGINAL DESTE CÓRREGO. ESTE CONJUNTO DE AÇÕES NÃO IDENTIDICA SOMENTO UM DESEJO DE RECUPERA’ÇÃO AMBIENTAL DA REGIÃO COMO TAMBÉM A IDÉIA DE DOTÁ-LA DE UM NOVO VALOR ATRAVÉS DE NOVOS PREÇOS GERADOS PELOS NOVOS USOS DA TERRA. DESSE MODO AS SOLUÇÕES DESENVOLVIDAS PARA A ÁREA RESULTA EM UM CONJUNTO DE CONTRAPARTIDAS PARA OS PROPRIETÁRIOS-INVESTIDORES, DE MODO QUE ESTAS ÁREAS PASSARÃO SER DOTADAS DE UM NOVO ZONEAMENTO, SENDO QUE AS OBRAS REALIZADAS PELA INICIATIVA PRIVADA SERÃO REEMBOLSADAS PELA PREFEITURA ATRAVÉS DA CEPAC (CERTIFICADO DE POTENCIAL ADICIONAL DE CONSTRUÇÃO) E CAUS (CERTIFICADO DE ALTERAÇÃO DE USO DO SOLO) SIGINIFICANDO QUE A LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO MUNICÍPIO PERMITIRÁ EXCEPCIONALIDADES NO QUE DIZ RESPEITO AO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO E TAXA DE OCUPAÇÃO DO TERRENO. O TRECHO DO RIO CAPIVARI PRESENTE NA ÁREA DE ESTUDO ATUALMENTE CORTA O TERRITÓRIO SE TORNANDO UMA GRANDE BARREIRA FÍSICA NATURAL, REPRESENTANDO UM RECURSO DE QUALIDADE AMBIENTAL E PAISAGÍSTICA QUE NÃO RECEBE TRATAMENTO ADEQUADO PARA ESTRUTURAÇÃO DO TERRITÓRIO EM QUESTÃO. DESSE MODO SE FAZ PRESENTE A INTENÇÃO DE CONEXÃO COM O PROJETO DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA PARQUE LINEAR DO CAPIVARI COMO EXEMPLO DE ESTRUTURAÇÃO URBANA A PARTIR DE UM EIXO DE ÁREAS LIVRES/VERDES.
6.2 EIXO DO RIO CAPIVARI O RIO CAPIVARI É OUTRO ELEMENTO QUE FAZ LIMITE COM A ÁREA DE PROJETO, E ESTE SE TORNA DE EXTREMA IMPORTÂNCIA POR SEU PATRIMÔNIO AMBIENTAL, HISTÓRICO E QUALIDADE VISUAL E TÉRMICA. BUSCANDO PROMOVER UM DESENHO URBANO COM GRANDE CONECTIVIDADE COM O MEIO AMBIENTE E ÀS QUESTÕES DE SUSTENTABILIDADE, O EIXO DO RIO CAPIVARI SE FAZ MUITO PRESENTE NA NECESSIDADE DE SUA PRESERVAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO PARA QUE ESTE TENHA TRATAMENTO ADEQUADO ADVINDO DE USO POR PARTE DA POPULAÇÃO. DESTE MODO, O SEU ENTENDIMENTO HISTÓRICO E SUA CARACTERIZAÇÃO PERANTE O TERRITÓRIO EM QUE SE ENCONTRA SE TORNA ESSENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO. O RIO CAPIVARI NASCE NA CIDADE DE JUNDIAÍ EM UM VALE ONDE DE UM LADO ENCONTRA-SE MATA NATIVA E DE OUTRO, UMA PLANTAÇÃO DE UVAS. AO SEGUIR SEU LEITO VAI RECEBENDO AFLUENTES DE CIDADES VIZINHAS, PERTENCENTES À REGIÃO DE CAMPINAS E PIRACICABA, OS QUAIS RECEBEM RESÍDUOS INDUSTRIAIS E DEJETOS,
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CAPÍTULO VII DIAGNÓSTICO DO SÍTIO DE PROJETO
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INFOGRÁFICOS
SEM ESCALA
TRANSPORTE
LEITO C ARROÇ AVEL ÁREA DE INTERVENÇÃO
V LT BRT
F LU XO S P E ATO N A I S
ÁREA DE INTERVENÇÃO FLUXOS PESSOAS
E S TA Ç Ã O V LT
ÁREAS VERDES
ÁREA DE INTERVENÇÃO
A PARTIR DA ANÁLISE REALIZADA PELA CRIAÇÃO DE INFOGRÁFICOS, JUNTAMENTE ÀS PROPOSTAS DO PLANO URBANO ANTERIORMENTE DESENVOLVIDO, PERCEBE-SE QUE A ÁREA DE PROJETO SE INSERE EM UM CONTEXTO ONDE ESTÁ RODEADA POR PARQUE E INÚMERAS ÁREAS VERDES, AFIRMANDO SUA GRANDE POTENCIALIDADE DE LIGAÇÃO E INTEGRAÇÃO COM O SEU ENTORNO E A INTENÇÃO DE SE RELACIONAR DIRETA E INDIRETAMENTE COM O MEIO AMBIENTE. APESAR DE APRESENTAR POUCO LEITO CARROÇÁVEL EM SEUS LIMITES, A PRESENÇA DE UMA ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA LINDEIRA A QUADRA REPRESENTA UM NÚMERO EXPRESSIVO DE PEDESTRES CIRCULANDO PRÓXIMO AO PROJETO, DEMONSTRANDO A POSSIBILIDADE DO EDIFÍCIO SER UM ARTICULADOR DO FLUXO ENTRE COTAS - ESTAÇÃO/PARQUE. ESTE FLUXO É ESTRUTURADO PELA INFRAESTRUTURA PEATONAL DISPONÍVEL EM TODO SEU ENTORNO, ESTANDO PRESENTE NÃO APENAS ENTRE QUADRAS, COMO NA RELAÇÃO DESTAS COM O PARQUE. PODEMOS ENTENDER ESTA ESTRUTURAÇÃO DA ÁREA ATRAVÉS DE ESPAÇOS LIVRES INERENTES A ESPAÇOS EDIFICADOS. A SUA TOPOGRAFIA APRESENTA UMA DIFERENÇA DE COTA DE OITO METROS EM RELAÇÃO AO PARQUE, TORNANDO-SE UMA POSSIBILIDADE PROJETUAL DE IMPLANTAÇÃO EM SEU DESNÍVEL, DE MODO A NÃO COMPROMETER O VISUAL ADVINDO DO PARQUE, MAS SIM VALORIZÁ-LO, TRAZENDO-O PARA DENTRO DO PROJETO. COM O USO DO DESNÍVEL HÁ A POSSIBILIDADE DE NÃO COMPROMETER O MARCO QUE A PONTE REPRESENTA PARA O LOCAL, DE MODO A COMPLEMENTÁ-LO, DEMONSTRANDO, ASSIM, A IMPORTÂNCIA QUE ESSE EXERCE. COM 12000 M 2 , ENTENDEMOS TAMANHA EXPRESSÃO QUE O SÍTIO DE PROJETO DESEMPENHA, NECESSITANDO ENTÃO DE UM PROJETO QUE ESTEJA DE ACORDO COM SUA DIMENSÃO
ÁREAS VERDES
PA R Q U E
ESTAÇÃO
PA R Q U E
PERFIL ORIGINAL DO TERRENO PÁG I N A 5 9
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CAPÍTULO VIII LEGISLAÇÃO URBANA
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Á R E A D E P R E S E R VA Ç Ã O P E R M A N E N T E ( A PA )
P O L Í T I C A D E C U LT U R A E L A Z E R
LEI Nº 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965.
SEÇÃO I - DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES DA POLÍTICA DE CULTURA I - ESTIMULAR A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES CULTURAIS EM TODO O TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO; II - CRIAR E MANTER ESPAÇOS PÚBLICOS MUNICIPAIS DEVIDAMENTE EQUIPADOS E ACESSÍVEIS À POPULAÇÃO PARA AS DIVERSAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E ARTÍSTICAS; SEÇÃO II - DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES DA POLÍTICA DE ESPORTES E LAZER III - INTEGRAR A POLÍTICA DE ESPORTES E DE LAZER COM AS DEMAIS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS; VII - CRIAR MECANISMOS QUE PERMITAM O DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO; VIII - DOTAR O MUNICÍPIO DE INFRA-ESTRUTURA ESPORTIVA E DE LAZER.
ART. 3º CONSIDERAM-SE, AINDA, DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES, QUANDO ASSIM DECLARADAS POR ATO DO PODER PÚBLICO, AS FLORESTAS E DEMAIS FORMAS DE VEGETAÇÃO NATURAL DESTINADAS: A) A ATENUAR A EROSÃO DAS TERRAS; B) A FIXAR AS DUNAS; C) A FORMAR FAIXAS DE PROTEÇÃO AO LONGO DE RODOVIAS E FERROVIAS; D) A AUXILIAR A DEFESA DO TERRITÓRIO NACIONAL A CRITÉRIO DAS AUTORIDADES MILITARES; E) A PROTEGER SÍTIOS DE EXCEPCIONAL BELEZA OU DE VALOR CIENTÍFICO OU HISTÓRICO; F) A ASILAR EXEMPLARES DA FAUNA OU FLORA AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO; G) A MANTER O AMBIENTE NECESSÁRIO À VIDA DAS POPULAÇÕES SILVÍCOLAS; H) A ASSEGURAR CONDIÇÕES DE BEM-ESTAR PÚBLICO. § 1° A SUPRESSÃO TOTAL OU PARCIAL DE FLORESTAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE SÓ SERÁ ADMITIDA COM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL, QUANDO FOR NECESSÁRIA À EXECUÇÃO DE OBRAS, PLANOS, ATIVIDADES OU PROJETOS DE UTILIDADE PÚBLICA OU INTERESSE SOCIAL. § 2º AS FLORESTAS QUE INTEGRAM O PATRIMÔNIO INDÍGENA FICAM SUJEITAS AO REGIME DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (LETRA G) PELO SÓ EFEITO DESTA LEI. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 302/303, DE 20 DE MARÇO DE 2002 PUBLICADA NO DOU NO 90, DE 13 DE MAIO DE 2002, SEÇÃO 1, PÁGINA 68 CONSIDERANDO QUE AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E OUTROS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS, COMO INSTRUMENTOS DE RELEVANTE INTERESSE AMBIENTAL, INTEGRAM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, OBJETIVO DAS PRESENTES E FUTURAS GERAÇÕES, RESOLVE: ART. 1O CONSTITUI OBJETO DA PRESENTE RESOLUÇÃO O ESTABELECIMENTO DE PARÂMETROS, DEFI NIÇÕES E LIMITES REFERENTES ÀS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. ART. 3O CONSTITUI ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE A ÁREA SITUADA: I - EM FAIXA MARGINAL, MEDIDA A PARTIR DO NÍVEL MAIS ALTO, EM PROJEÇÃO HORIZONTAL, COM LARGURA MÍNIMA, DE: A) TRINTA METROS, PARA O CURSO D’ÁGUA COM MENOS DE DEZ METROS DE LARGURA; B) CINQÜENTA METROS, PARA O CURSO D’ÁGUA COM DEZ A CINQÜENTA METROS DE LARGURA; C) CEM METROS, PARA O CURSO D’ÁGUA COM CINQÜENTA A DUZENTOS METROS DE LARGURA; D) DUZENTOS METROS, PARA O CURSO D’ÁGUA COM DUZENTOS A SEISCENTOS METROS DE LARGURA; E) QUINHENTOS METROS, PARA O CURSO D’ÁGUA COM MAIS DE SEISCENTOS METROS DE LARGURA; II - AO REDOR DE NASCENTE OU OLHO D’ÁGUA, AINDA QUE INTERMITENTE, COM RAIO MÍNIMO DE CINQÜENTA METROS DE TAL FORMA QUE PROTEJA, EM CADA CASO, A BACIA HIDROGRÁFI CA CONTRIBUINTE; III - AO REDOR DE LAGOS E LAGOAS NATURAIS, EM FAIXA COM METRAGEM MÍNIMA DE: A) TRINTA METROS, PARA OS QUE ESTEJAM SITUADOS EM ÁREAS URBANAS CONSOLIDADAS; B) CEM METROS, PARA AS QUE ESTEJAM EM ÁREAS RURAIS, EXCETO OS CORPOS D`ÁGUA COM ATÉ VINTE HECTARES DE SUPERFÍCIE, CUJA FAIXA MARGINAL SERÁ DE CINQÜENTA METROS; PARÁGRAFO ÚNICO. NA OCORRÊNCIA DE DOIS OU MAIS MORROS OU MONTANHAS CUJOS CUMES ESTEJAM SEPARADOS ENTRE SI POR DISTÂNCIAS INFERIORES A QUINHENTOS METROS, A ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ABRANGERÁ O CONJUNTO DE MORROS OU MONTANHAS, DELIMITADA A PARTIR DA CURVA DE NÍVEL CORRESPONDENTE A DOIS TERÇOS DA ALTURA EM RELAÇÃO À BASE DO MORRO OU MONTANHA DE MENOR ALTURA DO CONJUNTO, APLICANDO-SE O QUE SEGUE: I - AGRUPAM-SE OS MORROS OU MONTANHAS CUJA PROXIMIDADE SEJA DE ATÉ QUINHENTOS METROS ENTRE SEUS TOPOS; II - IDENTIFICA-SE O MENOR MORRO OU MONTANHA; III - TRAÇA-SE UMA LINHA NA CURVA DE NÍVEL CORRESPONDENTE A DOIS TERÇOS DESTE; E IV - CONSIDERA-SE DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE TODA A ÁREA ACIMA DESTE NÍVEL.
P O L Í T I C A D E C U LT U R A E L A Z E R I - PROMOVER ACESSO ADEQUADO DE TODA POPULAÇÃO A QUALQUER LOCAL DO MUNICÍPIO, POR INTERMÉDIO DA MALHA VIÁRIA E DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO; V - ESTABELECER POLÍTICAS DE INTEGRAÇÃO ENTRE AS VÁRIAS MODALIDADES DE TRANSPORTE; VII - PRIORIZAR A IMPLANTAÇÃO DE CORREDORES DE TRANSPORTE, UTILIZANDO-SE FAIXAS EXCLUSIVAS OU PREFERENCIAIS PARA O TRANSPORTE COLETIVO, COM CONTROLE TECNOLÓGICO PARA GARANTIR A EXCLUSIVIDADE DE SUA OPERAÇÃO; VIII - PRIORIZAR A UTILIZAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO URBANO PARA O TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO DE PASSAGEIROS E PARA O TRÂNSITO DE PEDESTRES; XII - ELABORAÇÃO DE UM PLANO CICLOVIÁRIO MUNICIPAL INTEGRADO AOS OUTROS MEIOS DE TRANSPORTE; XIII - IMPLANTAR CORREDOR DE TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO DE PASSAGEIROS RODOVIÁRIO NO LEITO DESATIVADO DO VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS - VLT; XIV - VIABILIZAR A IMPLANTAÇÃO DO NOVO TERMINAL MULTIMODAL DE PASSAGEIROS; XXII - REDUZIR OS NÍVEIS DE IMPACTO AMBIENTAL NA OPERAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE E COMBATE À DEGRADAÇÃO DE ÁREAS RESIDENCIAIS CAUSADA PELO TRÁFEGO INTENSO DE VEÍCULOS, ESPECIALMENTE OS DE PASSAGEM NAS REFERIDAS ÁREAS E NO CENTRO, POR MEIO DA HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA;
Q U A D R A L I N D E I R A A O V LT / B R T
• 3 METROS RECUO PARA FACHADA ATIVA • NÃO OBRIGATÓRIO RECUO LATERAL • MÍNIMO 3 PAVIMENTOS • MÁXIMO 6 PAVIMENTOS • MÍNIMO 25% ÁREA PÚBLICA • QUADRA ABERTA (MÍNIMO DUAS ABERTURAS) • FACHADA ATIVA OBRIGATÓRIO EM TRECHO LINDEIRO AO VLT • COMÉRCIO / SERVIÇO / INSTITUCIONAL OBRIGATÓRIO NO TÉRREO • MÍNIMO 10% DA ÁREA EDIFICADA DESTINADO À HABITAÇÃO SOCIAL
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CAPÍTULO IX PARTIDO DO PROJETO
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9.0 CONTEXTUALISMO
A ARQUITETURA CONTEXTUALISTA É UMA TENDÊNCIA ARQUITETÔNICA PÓSMODERNA, SEU AUGE É ASSOCIADO AOS ANOS 80 EM FIGURAS COMO ROBERT VENTURI NOS ESTADOS UNIDOS, ALDO ROSSI NA ITÁLIA E NA INGLATERRA JAMES STIRLING. ESTA LINHA DA ARQUITETURA, EM PARTICULAR A PORTUGUESA, SURGE A PARTIR DA NECESSIDADE DE INSERIR NOVAS CONSTRUÇÕES NA CIDADE HISTÓRICA E, PORTANTO, CRIAR EDIFÍCIOS QUE NÃO AGREDISSEM OS PADRÕES ANTIGOS. ALGUNS RECURSOS SÃO UTILIZADOS PARA ADEQUAR A ARQUITETURA EM SEU CONTEXTO, COMO O PROLONGAMENTO DE LINHAS IDENTIFICADAS NOS PRÉDIOS ANEXOS, REPETIÇÃO DA MODULAÇÃO DE JANELAS E OUTRAS CARACTERÍSTICAS DOS PRÉDIOS ANTIGOS, MANUTENÇÃO DO GABARITO, ENTRO OUTROS. O CONTEXTUALISMO É ASSOCIADO AO PÓS-MODERNISMO, SUA PORTURA DE ADAPTAÇÃO AO MEIO É TAMBÉM UMA CRÍTICA AO MODERNISMO, CUJOS PROJETOS ERAM PENSADOS COMO ELEMENTOS INDEPENDENTES E ISOLADOS. “UM EDIFÍCIO DEVE APARENTAR CRESCER NATURALMENTE A PARTIR DO SÍTIO E SER DESENHADO DE MODO A HARMONIZAR-SE COM O SEU ENTORNO SE A NATUREZA NELE SE MANIFESTAR, CASO CONTRÁRIO DEVE TENTAR SER CALMO, SUBSTANCIAL E ORGÂNICO COMO SE ELA O TIVESSE FEITO CASO TIVESSE TIDO A OPORTUNIDADE.” (WRIGHT, F, 1908) NESTE SENTIDO ABORDAM QUESTÕES COMO A TOPOGRAFIA ONDE ESTA É ENTÃO A INSTÂNCIA QUE DÁ MATÉRIA E ESTRUTURA, SUPORTE PARA A EXISTÊNCIA, QUE FORNECE POTENCIAL REPRESENTATIVO E FIGURATIVO, MAIS TAMBÉM FUNCIONAL E PRÁTICO PARA A ARQUITETURA, INCORPORANDO O RELEVO, DO AMBIENTE NATURAL E CONSTRUÍDO, CARREGADO DE INDÍCIOS DAS PRÁTICAS COTIDIANAS. ASSIM DEFINIDA, A TOPOGRAFIA CARREGA EM SI VESTÍGIOS IMATERIAIS COMO INDÍCIOS DE OCUPAÇÕES HUMANAS E ACONTECIMENTOS PASSADOS QUE SE SEDIMENTARAM EM SEU TECIDO QUE, DEVIDO AO SEU POTENCIAL ENQUANTO FONTE DE CRIAÇÃO DA ARQUITETURA, PODEM SER INCORPORADOS PELOS PROJETOS PARA UM MELHOR RELACIONAMENTO ENTRE EDIFÍCIO E SÍTIO. “UMA CARACTERÍSTICA QUE PERMEIA A OBRA DE SIZA É A OBSERVAÇÃO DOS ASPECTOS DO SÍTIO COMO PONTO DE PARTIDA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO. ESSA OBSERVAÇÃO FORNECE SUBSÍDIOS PARA O PROCESSO CRIATIVO QUE PODEM SER INCORPORADOS NO PROJETO DE FORMAS DISTINTAS. ELA TAMBÉM LEVANTA OUTRA SÉRIE DE QUESTÕES ACERCA DO RELACIONAMENTO ENTRE A LIBERDADE PROJETUAL E AS LEIS DA NATUREZA.” (LEATHERBARROW, 2004) OUTRO FATOR É A CONSTRUÇÃO COMO CULTIVO, QUANDO SE CONCEBE O EDIFÍCIO COMO UM ARTEFATO INTIMAMENTE LIGADO AO SÍTIO NO QUAL SE SITUA, A PARTIR DE CUIDADOSA INTERVENÇÃO HUMANA, POR MEIO DE PEQUENOS CORTES E ADIÇÕES E NÃO COMO ALGO QUE É POUSADO. ESSA POSTURA GEROU UMA MAIOR FLUIDEZ E INTEGRAÇÃO ENTRE OS ESPAÇOS E MODIFICOU A RELAÇÃO ENTRE INTERIOR E EXTERIOR NOS EDIFÍCIOS. A RELAÇÃO ENTRE AMBIENTE E COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS SE APRESENTAM COM UMA GRANDE IMPORTÂNCIA QUANTO A SUA ESCOLHA, QUE DEVE SER FEITA DE MODO CONSCIENTE E O EFEITO DAS INTEMPÉRIES DEVE SER LIDO COMO MARCAS, UMA HISTÓRIA, ALGO QUE CONTA A PASSAGEM DO TEMPO NAS SUPERFÍCIES DOS EDIFÍCIOS E QUE PODE SER ALGO CONSCIENTEMENTE PRETENDIDO, DESEJADO E ALGO A SE TER EM MENTE AO CONCEBER OS EDIFÍCIOS. PORÉM APESAR DE DEFENDEREM A IDÉIA DE QUE OS EFEITOS DO ENVELHECIMENTO DOS MATERIAIS NOS EDIFÍCIOS PODEM SER ALGO POSITIVO PARA SUA APARÊNCIA DEVE SE ATENTAR AO FATO DE QUE ESTES EFEITOS TAMBÉM PODEM SER MELHOR CONTROLADOS E PREVISTOS SE FOR LEVADO EM CONSIDERAÇÃO AS CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTO NO QUAL ESTÃO INSERIDOS. “NESTE CASO, AS CONCEPÇÕES DE SIZA SÃO UTILIZADAS PELOS AUTORES PARA REFORÇAR A IDÉIA DE QUE O COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS VARIA CONFORME O LOCAL E DE QUE O USO DAS MESMAS TECNOLOGIAS EM TODO O MUNDO NEM SEMPRE TOMA EM CONTA AS SINGULARIDADES DE CADA LUGAR, TENDO CONSEQUÊNCIAS SOBRE O SEU PROCESSO DE ENVELHECIMENTO.” (LEATHERBARROW, 1993) PROJETAR UM EDIFÍCIO TAMBÉM SIGNIFICA DETERMINAR SUA APARÊNCIA, SUA IMAGEM, COMO ESTE IRÁ SE REVELAR, O QUE GERALMENTE ENVOLVE O ATO CORRIQUEIRO DE COMPOR SUAS FACHADAS. A PRÁTICA DE ENFATIZAR O ASPECTO FRONTAL E PICTÓRICO DOS EDIFÍCIOS AINDA PERSISTE, POIS A FACHADA SOBRETUDO A FRONTAL, É VISTA COMO ALGO QUE IDENTIFICA O EDIFÍCIO, QUE CONFERE A SUA APARÊNCIA SINGULAR. ESTES ASPECTOS, COMBINADOS COM AS CARACTERÍSTICAS DOS LOCAIS, RESULTAM
NA FRAGMENTAÇÃO DOS VOLUMES, NA FLUIDEZ DOS ESPAÇOS, NA ELABORAÇÃO DE SOLUÇÕES DISTINTAS DE VEDAÇÃO E FENESTRAÇÃO, QUE PERMITEM ESSA INTEGRAÇÃO BEM COMO UMA MAIOR APROXIMAÇÃO COM A PAISAGEM. PARA SIZA, A INFLUÊNCIA DA TOPOGRAFIA NA ARQUITETURA E NO URBANISMO PORTUGUÊS É ALGO BASTANTE EVIDENTE. AO COMPARAR A POSTURA PORTUGUESA E ESPANHOLA NA FUNDAÇÃO DAS COLÔNIAS, O ARQUITETO ALERTA PARA A NECESSIDADE DE DEFESA E, PORTANTO, ESCOLHA DOS TERRITÓRIOS DE OCUPAÇÃO E INVASÃO MAIS DIFÍCIL, LEGADO HISTÓRICO DO URBANISMO PORTUGUÊS QUE MARCA ATÉ HOJE O ENSINO DA ARQUITETURA NA ESCOLA DO PORTO. “A TOPOGRAFIA, NA ARQUITETURA PORTUGUESA, TEM UMA INFLUÊNCIA, HISTORICAMENTE GRANDE. SE, POR EXEMPLO, PENSAR NUMA CIDADE DA AMÉRICA, DE FUNDAÇÃO ESPANHOLA, NA MAIOR PARTE DOS CASOS O QUE VEM A MENTE É UMA PLANÍCIE, UM PLANALTO, UMA ZONA PLANA, E INSCRITA NESSA ZONA UM PLANO GEOMÉTRICO, UM XADREZ [...]. AO CONTRÁRIO, SE FOR PARA PENSAR NO BRASIL, [...] VÊ UM SÍTIO COM UMA TOPOGRAFIA DIFÍCIL, COMPLEXA, ACIDENTADA E, PORTANTO, NÃO A IMPOSIÇÃO DE UM PLANO PRÉ-ESTABELECIDO DE ACORDO COM OS CÓDIGOS, MAS SIM UMA ADAPTAÇÃO AO TERRENO, COM AS SUAS DIFICULDADES, MAS TAMBÉM COM AS SUAS QUALIDADES DE DEFESA.” (SIZA, 2011) “DESENVOLVE-SE UM FORTE SENSO DE RESPEITO AO SÍTIO, AO PATRIMÔNIO, NATURAL OU CONSTRUÍDO, QUE PERMIA A PRODUÇÃO DA ESCOLA E POSSIBILITA A CRIAÇÃO DE ESTRUTURAS RELACIONAIS, DE MODO OPOSTO À ÊNFASE NOS VALORES PERFORMATIVOS, CENOGRÁFICOS OU REPRESENTATIVOS DA PÓS-MODERNIDADE NOS ANOS 1970 E 1980. O CONHECIDO AFORISMO NA INSTITUIÇÃO DE QUE A “IDÉIA ESTÁ NO SÍTIO” TRADUZ ESSA NOÇÃO DE QUE “A IDÉIA ESTÁ NO MODO COMO ESTE PARTICULAR SÍTIO VAMOS CONTINUAR/ENCONTRAR O PROJECTO””. (FIGUEIRA,2002)
9.1 CONCEPÇÃO FORMAL
A FISIONOMIA DO EDIFÍCIO FOI TRABALHADA NOS MOLDES DA ARQUITETURA CONTEXTUALISTA PORTUGUESA, ONDE PROCURAM-SE OS ELEMENTOS ESPECÍFICOS DO LUGAR E ESTES SE TORNAM PONTO DE PARTIDA DO PROJETO, DE MODO A TRAVAR INTENSO DIÁLOGO COM O LUGAR E OS USUÁRIOS. A PARTIR DOS ELEMENTOS DE MAIOR IMPACTO SOBRE A ÁREA, A ESTAÇÃO DE VLT E O PARQUE CAPIVARI, TIRA-SE PARTIDO DO GRANDE FLUXO DE PESSOAS E A ORGANICIDADE E PAISAGEM DE MODO A CONTRAPOR AS CURVAS COM A GEOMETRIA DA ARQUITETURA. A FORMA NATURAL DA PAISAGEM É CONSIDERADA NO DESENVOLVIMENTO DA CONCEPÇÃO PROJETUAL BUSCANDO UMA INTERVENÇÃO QUE AGREGUE IDENTIDADE AO LUGAR, EM UMA RELAÇÃO FLUTUANTE DE APROXIMAÇÃO E DISTANCIAMENTO ENTRE ARQUITETURA E OS ELEMENTOS NATURAIS; DE MODO A SER UMA NOÇÃO CLARA DO QUE FOI MODIFICADO E CONSTRUÍDO PELO HOMEM, UMA TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM.
A ARQUITETURA BUSCA A ATUAÇÃO COMO UM UNIVERSO INTERMEDIÁRIO ENTRE MENTE E NATUREZA. SEM ABERTURAS CONVENCIONAIS, PAISAGEM, ARQUITETURA E MEIO AMBIENTE TROCAM CONTINUAMENTE DE LUGAR SUGERINDO QUE AS RELAÇÕES DO HOMEM COM O ESPAÇO E A NATUREZA INCLUEM, PRINCIPALMENTE, ASPECTOS DE SENSIBILIDADE.
NESTE ASPECTO, O PROJETO ESTÁ DIRETAMENTE E ESTRITAMENTE CONTEXTUALIZADO COM O DESENHO DO PARQUE, DA VIA CONTENTOR DE IMPORTANTE FLUXO E A PONTE QUE MARCA A PAISAGEM. BUSCAM-SE OS EIXOS DO DESENHO DE PISO E A QUALIDADE VISUAL DO PARQUE E A ORTOGONALIDADE E ACESSO DA VIA DE TRANSPORTE PÚBLICO PARA SEREM O PONTO DE PARTIDA DESTE PROJETO. COM ISSO, BUSCA-SE UM DESENHO COM QUALIDADE VISUAL E DESPERTADOR DE SENSAÇÕES, QUE A PARTIR DO SEU CONTEXTUALISMO POR SI SÓ BUSCA A VOCAÇÃO DE SER ATEMPORAL. O EDIFÍCIO, QUE ESTÁ ENTRE OS TRÊS ELEMENTOS DE MAIOR IMPORTÂNCIA PARA O LOCAL, IDEALIZA SUA VALORIZAÇÃO PELA SUA FISIONOMIA SENSAÇÕES VISUAIS E FÍSICAS, COMPORTANDO-SE COMO UMA ARTE ESCULTÓRICA POR SI SÓ, COM FORMAS DE FÁCIL RECONHECIMENTO CRIANDO UMA IDENTIDADE ÚNICA. SUA FACHADA FRONTAL ÚNICA VALORIZA O EDIFÍCIO FACILITANDO O ENTENDIMENTO E ASSOCIAÇÃO À ESTÉTICA, BUSCANDO SER O IDENTIFICADOR DO EDIFÍCIO, PRINCIPALMENTE POR SUA APARÊNCIA SINGULAR. O DESENHO, INTENSIONALMENTE, ENFATIZA ASPECTOS PARA TORNAR O EQUIPAMENTO EM UM LOCAL DE DESACELERAÇÃO E CONTEMPLAÇÃO, TANTO NATURAL COMO ARQUITETÔNICA.
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LINHAS DESENHO DO PARQUE O N D E TODAS AS ESTAÇÃO VLT LINHAS DO PARQUE SE CONVERGEM FISIONOMIA DO EDIFÍCIO PÁG I N A 6 5
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CAPÍTULO X PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉ-DIMENSIONAMENTO
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L NÍVEL 0.00
0M
30 M
METRAGEM
ESPLANADA
1500 M2
BIBLIOTECA
815 M2
M Í D I AT E C A
50 M2
BIBLIOTEC A INFANTIL
70 M2
AUDITÓRIO
415 M2
SANITÁRIOS
55 M2
NÍVEL -4.00
0M
30 M
NÍVEL -8.00 GALERIA
0M
30 M
970 M2
SECRETARIA
120 M2
HALL
45 M2
DIREÇÃO
35 M2
REUNIÃO
25 M2
APOIOS
110 M2
CAFÉ/BAR
145 M2
AUDITÓRIO
415 M2
OFICINAS
295 M2
APOIO OFICINAS
45 M2
SANITÁRIOS
130 M2
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CAPÍTULO XI ANTEPROJETO
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L IMPLANTAÇÃO COBERTURA
0M
15 M
30 M
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D U A L I DA D E S D E E I X O S : A LT E R N AT I VA S D E T R A N S P O R T E E Q U A L I D A D E A M B I E N TA L IMPLANTAÇÃO TÉRREO
0M
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15 M
30 M
C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L PLANTA NÍVEL 0.00
0M
15 M
30 M
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0M
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15 M
30 M
C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L PLANTA NÍVEL -8.00
0M
15 M
30 M
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ESTUDO ELEVAÇÃO
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PLANTAS PERSPECTIVADAS
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L PLANTA NÍVEL 0.00
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SEM ESCALA
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L PLANTA NÍVEL -8.00
SEM ESCALA
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CONSTRUTIVIDADE
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C H A PA D E P R OT E Ç ÃO DA P L AT I B A N DA IMPERMEABILIZANTE CASCALHO CALHA CONCRETO LEVE
LAJE NERVURADA CAIXÃO PERDIDO (40CM)
MÁRMORE REBOCO
MÁRMORE CONCRETO LEVE
LAJE NERVURADA CAIXÃO PERDIDO (40CM)
MÁRMORE CONCRETO LEVE IMPERMEABILIZANTE LAJE CONCRETO TELA DE POLIETILNO CASCALHO TERRA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L CO N C LU O E S T E T R A B A L H O, CO M A S E N S AÇ ÃO D E R E A L I Z AÇ ÃO P O R P R O J E TA R U M E S PA Ç O C U LT U R A L PA R A E S TA C I D A D E . U M LO C A L PA R A A B R I G A R A S D I V E R S A S M A N I F E S TA Ç Õ E S C U LT U R A I S , C A PA Z D E TO R N A R AC E S S Í V E L O CO N H E C I M E N TO AT R AV É S D O S D I V E R S O S M E I O S D E A R T E E C U LT U R A . P O D E M O S CO N C LU I R CO M O D E S E N V O LV I M E N TO D E S T E T R A B A L H O, Q U E O P R O J E TO D E U M E Q U I PA M E N TO P Ú B L I CO VA I M U I TO A L É M D O EDIFÍCIO EM SI, É PRECISO ELABORAR ANÁLISES DE ENTENDIMENTO DO E N TO R N O, E N T E N D E R O P Ú B L I CO E N V O LV I D O, E N T R E O U T R A S Q U E S TÕ E S QUE NOS LEVAM A ELABORAR UM PROJETO QUE CONVERSE COM O M E I O N O Q UA L S E I N S E R E , Q U E AT E N DA A S N E C E S S I DA D E S LO C A I S E , P R I N C I PA L M E N T E , D E S E M P E N H E O PA P E L D E C ATA L I S A D O R DA V I DA U R B A N A E DA S AT I V I DA D E S P Ú B L I C A S , M A R C A N D O A I D E N T I DA D E D O LOCAL. D E S T E M O D O, P E N S A R P R OJ E TO É P E N S A R A L É M D E S UA S F U N ÇÕ E S T É C N I C A S, CO M O E S T R U T U R A, D I M E N S I O N A M E N TO D O S E S PAÇO S, E TC., M A S AC I M A D E T U D O Q U E F U N Ç ÃO E L E I R Á D E S E M P E N H A R PA R A O M E I O NA QUAL SE INSERE, E ASSIM BUSCAR O LUGAR IDEAL DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO QUE RESPONDA A ESSA PERGUNTA. N O P R O J E TO D O C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L O E N TO R N O, P R I N C I PA L E M E N T E O PA R Q U E , S E R E L AC I O N A I N T E N S A M E N T E CO M A E D I F I C AÇ ÃO C R I A DA AT R AV É S D E S E U D E S E N H O Q U E AT U A , CO M O E L E M E N TO D E PA RT I DA D O Q U E S E R E F E R E A P O R Ç ÃO D E S T I N A DA PA R A O E Q U I PA M E N TO E M S I. O EDIFÍCIO EM SI, APESAR DE TER UMA ESCALA ELEVADA, A P R O V E I TA O S E S PAÇO S AT R AV É S DA I N T E G R AÇ ÃO D O S A M B I E N T E S E O S D I F E R E N T E S PAV I M E N TO S , I N T E G R A N D O A S D I V E R S A S AT I V I DA D E S EXISTENTES, PROPORCIONANDO UM GANHO DE VARIEDADE E QUALIDADE E S PAC I A L AO S U S UÁ R I O S.
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BIBLIOGRAFIA
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C E N T R O C U LT U R A L D E E D U C A Ç Ã O A M B I E N TA L REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUEIROGA, EUGENIO F. ; BENFATTI, DENIO M. ENTRE O NÓ E A REDE, DIALÉTICAS ESPACIAIS CONTEMPORÂNEAS: O CASO DA METRÓPOLE DE CAMPINAS DIANTE DA MEGALÓPOLE DO SUDESTE DO BRASIL. XII ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR. BELÉM, 21 A 25 DE MAIO, 2007. ALVES, ALEXANDRE F. A.; A CONSTITUIÇÃO DA FORMA URBANA NO EIXO ESTRATÉGICO ANHANGUERA: A URBANIZAÇÃO DISPERSA, OS SISTEMAS DE ESPAÇOS LIVRES, OS ASSENTAMENTOS POPULACIONAIS E OS CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS DE ALTO PADRÃO. CAMPINAS, AGOSTO 2012 A JULHO 2013. CARMO, FILIPE D.; A CONSTITUIÇÃO DA FORMA URBANA NO EIXO ESTRATÉGICO ANHANGUERA: OS SISTEMAS DE ESPAÇOS LIVRES, A INFRAESTRUTURA DE CIRCULAÇÃO E TRANSPORTE. A ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE URBANAS. CAMPINAS, AGOSTO 2012 A JULHO 2013. BARBOSA, DANIEL M.; A OPERAÇÃO CONSORCIADA DO PARQUE LINEAR DO RIO CAPIVARI NA REGIÃO SUDOESTE DE CAMPINAS E OS IMPACTOS NO MERCADO IMOBILIÁRIO LOCAL. CAMPINAS, 2012. COSTA, PABLO D. S. R.; OS ESPAÇOS FERROVIÁRIOS DE CAMPINAS: (RE)LEITURAS CONTEMPORÂNEAS. CAMPINAS, 2010. VILARINO, MARIA C.; OPERAÇÃO URBANA: A INADEQUAÇÃO DO INSTRUMENTO PARA A PROMOÇÃO DE ÁREAS EM DECLÍNIO. SÃO PAULO, 2006.
REFERÊNCIAS DIGITAIS AUTOBAN HTTP://WWW.AUTOBAN.COM.BR/SOBRE/HISTORICO.ASPX PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS HTTP://WWW.CAMPINAS.SP.GOV.BR/SOBRE-CAMPINAS/ORIGENS.PHP GOVERNO ESTADO DE SÃO PAULO – SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TRANSPORTES WWW.TRANSPORTES.SP.GOB.BR VIGLIECCA E ASSOCIADOS MASTERPLAN TIETÊ II HTTP://WWW.VIGLIECCA.COM.BR/PT-BR/PROJECTS/BONFIM-TIETE-II-MASTERPLAN TRABALHO DE DESENHO URBANO GUILHERME GABRIEL ALVES HTTP://ISSUU.COM/GUI.GABRIEL/DOCS/CADERNO_FINAL_WEB
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ISABELLA PÁG I N A 9 4
OLIANI 2015
TREVISAN