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AT4 AU – BIANCA DEMIER, GABRIELA BATISTA, LAURA PRESOTTO, ISABELLA XIMENES E MARIA EMANUELA BORGES 2017
S U M Á
Introdução ...................................................................................... 01
Autores .......................................................................................... 02
Casa Bandeirista: Sitio Santo Antônio ........................................... 04
R I O
Vila Operária: Vila Crealina ........................................................... 13
Palacete Eclético: Chácara Carvalho ............................................ 25
Considerações finais ..................................................................... 51
Imagens ......................................................................................... 55
Bibliografia ..................................................................................... 63
I N T R O D U Ç
O objetivo deste trabalho é de elucidar como era o modo de morar na cidade de São Paulo através da arquitetura da época, exaltando suas particularidades tais como implantação, partido, técnicas construtivas e programa de necessidades. Por intermédio desses pontos, serão analisadas 3 obras uma casa bandeirista, uma vila operária e um palacete eclético, respectivamente Sítio Santo Antônio, Vila Crealina e Chácara do Carvalho.
▪ Sobre as Obras: CASA BANDEIRISTA SÍTIO SANTO ANTÔNIO
Local: São Roque Data: século XVI Autor: Bandeirante Fernão Paes de Barros
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Imagem 1: Casa Bandeirista
O VILA OPERÁRIA VILA CREALINA
Local: Belenzinho, SP. Data: 1923-1925 Autor: Francesco Matarazzo Imagem 2: Vila Operária
Imagem 3: Vila Operária
PALACETE ECLÉTICO CHÁCARA DO CARVALHO
Local: Barra Funda, SP. Data: 1892-3 Autor: Florentino Luigi Pucci Imagem 4: Palacete Eclético
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Imagem 5: Palacete Eclético
A U T O R E S
CASA BANDEIRISTA SÍTIO SANTO ANTÔNIO FERNÃO PAES DE BARROS Fernão Paes de Barros, filho de Fernão Vaz de Barros, foi um bandeirista ativo nas guerras em que os paulistas moveram contra os jesuítas castelhanos. Tinha fazenda de cultura em Araçariguama. Fundou em São Roque, uma cidade próxima, a capela de Santo Antônio. Em 12 de setembro de 1678, recebe então uma Carta Régia agradecendo pelos seus serviços: tornou-se Capitão mor governador, famoso pelas explorações do sertão e notável pelas riquezas. Gastou a maior parte delas no serviço do Estado, fazendo doações consideráveis para as empresas e urgências da Coroa.
Imagem 6: Fernão Paes de Barros e seu irmão
VILA OPERÁRIA VILA CREALINA FRANCESCO MATARAZZO Francesco Matarazzo (1854-1937) foi um empresário italiano, radicado no Brasil, que criou o maior complexo industrial da América Latina no início do século XX. Nascido na Itálica, resolveu vir ao Brasil em busca de melhores condições de vida. Comprou uma grande quantidade de banha de porco e ao chegar ao Brasil recebeu a notícia que as duas toneladas de banha haviam naufragado na Baía de Guanabara. Após o incidente, ele segue para Sorocaba para encontrar um amigo e lá fica em uma colônia italiana. Com o dinheiro que trouxe, comprou duas mulas e alguma mercadoria e começou a fazer comércio móvel pelas fazendas da região. Em 1882, com o dinheiro que juntou, abriu um armazém de secos e molhados em Sorocaba. Visto o sucesso do armazém, ele investiu em uma fábrica de banha de porco e também fabricava as latas para transporte e comercialização do produto. Em 1890, Francisco Matarazzo foi para São Paulo onde começou a construção de seu império. Abriu na rua 25 de Março com os irmãos a “Matarazzo & Irmãos”, onde distribuía diversos produtos. Abriu mais uma fábrica de banha, agora em Porto Alegre. Em 1891 dissolveu a Matarazzo & Irmãos e criou, em sociedade com o irmão Andrea, a “Companhia Matarazzo S.A.”, com 41 acionistas, muitos deles italianos. A principal atividade era a importação de farinha de trigo e algodão dos Estados Unidos.
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Imagem 7: Matarazzo
A U T O R E S
PALACETE ECLÉTICO CHÁCARA DO CARVALHO
LUIGI PUCCI Para desenhar e construir o casarão, Antônio Prado contratou Luigi Pucci, o qual nasceu em 1853 e estudou no seminário de Florença. Era um italiano que emigrou para o Brasil e dedicou-se ao ramo da construção. Ele não era nem arquiteto, nem engenheiro, mas fez parte do concurso para elaborar o projeto do Monumento do Ipiranga em São Paulo e ganhou, efetuando assim, a construção deste. Devido a isso, ele começou a se encarregar por vários edifícios destinados a residência da elite cafeicultora paulista, construiu o Palácio Itapura, a residência de Joaquim Policarpo, porém os projetos mais importantes foram o Monumento do Ipiranga e o casarão da Chácara do Carvalho. Concomitantemente as obras arquitetônicas, Pucci dedicou-se a urbanização, tendo como projetos a Via de ligação do Monumento do Ipiranga e o centro da cidade, trajeto para a instalação dos bondes. Em 1894, juntou-se a Giulio Micheli, que era um arquiteto recém-chegado da Itália e foi a ele que começou a execução das obras da Santa Casa de Misericórdia.
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Imagem 8: Antônio Prado, foto de Luigi Pucci não encontrada
SÍTIO SANTO ANTÔNIO
O sítio,
localizado próximo a São Roque abriga a Casa Grande e a Capela, modelos de construções bandeiristas e autênticas, além de importante manifestação da arquitetura colonial brasileira. A Casa foi construída no século Imagem 9: localidade no mapa XVI, mais ou menos no ano 1640 pelo bandeirante Fernão Paes de Barros, em terras que ganhou do seu pai, Fernão Vaz de Barros. A Capela foi construída em 1681, anos depois da casa principal, quando foi pedida uma licença para que a mesma fosse erguida pois já havia uma capela na Casa-Grande. Ela foi concretizada tipicamente de acordo com as construções de caráter religioso no século XVII. O teto, o retábulo do altar (estrutura que fica atrás ou acima do altar), o púlpito que mostra a águia bicéfala (plataforma elevada que os oradores utilizam, lugar alto) e as paredes com pinturas originais estão conservados, porém, boa parte de suas peças foram roubadas no passar dos anos. Na Capela, o forro é pintado, o altar-mor é composto de talha características da lavra espanhola e em cada lado da nave, dois retábulos engastados são possíveis legados de ataques bandeiristas a jesuítas. No dia da missa, as pessoas eram divididas de acordo com sua classe social. A Capela fica a 30 metros da Casa-Grande e é composta por formas simples e um “apuro espacial”, expressando assim, valores jesuítas, e formando um conjunto harmônico e equilibrado com a Casa-Grande. A planta possui nave e altar-mor num só corpo de construção, que são separados por um “arcocruzeiro”. A torre sineira foi feita em pedra. O alpendre se separa da nave do exterior por uma divisória de madeira que gera um efeito claro-escuro. Dessa maneira, é possível notar uma influência mourisca.
C A S A B A N D E I R I S T A
Imagem 10: Casa e Capela
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Do alpendre da Casa, é possível observar um açude e a mata da margem oposta. A Casa-Grande foi feita durante o apogeu do bandeirismo piratiningano é um eterno objeto de estudo de historiadores e de obras de restauração de arquitetos. Quando foi construída, Fernão mantinha lá muitos índios e mamelucos, que se sustentavam pela policultura. O sítio estava abandonado até o começo do século XX, mas foi comprado por Mário de Andrade em 1944, o escritor deu início ao processo de restauração do sítio. Após sua morte, o sítio se tornou pertencente ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Hoje, sua visitação é aberta para o público aos finais de semana e feriados. A casa se sobressai na paisagem devido à sua ampla dimensão e também ao seu equilíbrio de proporção. Os dois cômodos contam com jiraus de madeiras, possibilitados pela “largueza” do espaço interno e sustentados por colunas iguais às do alpendre.
Imagem 11: Alpendre
Imagem 12: Planta da Capela
Implantação: A Casa é situada à meia enconsta, protegida contra os ventos, assentada sobre um pequeno vale, perto da atual cidade de São Roque. A entrada na Capela ocorre através do alpendre, de modo a cruzar a porta inserida na fachada de madeira, onde um jogo de luz é possibilitado por suas treliças e gradeados.
Imagem 13: Planta da casa
Partido: A planta possui forma retangular, apoiada em uma plataforma de pedra e também coberta em telha canal. O telhado é de quatro águas. Esse partido arquitetônico foi muito utilizado nas construções rurais daquela época. Programa de necessidades: O programa é dividido basicamente em três funções: Imagem 14: Terreno
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Social – Englobava o alpendre (parte principal da casa, onde os hóspedes eram recebidos e as ordens enviadas), a capela e o quarto de hóspedes. Íntimo – Composto pela sala íntima, local de trabalho e reunião da família, e os quartos em volta. Serviço – Localizado nos fundos da casa, era composto pela área de circulação que se comunicava com um possível depósito Apesar de não apresentar nenhum vestígio Imagem 15: Foto interna da casa de cozinha, supõe-se a utilização de tripeças para serviços de cozinha, devido a influências indígenas. Técnica Construtiva: Taipa De Pilão A Taipa de Pilão é uma técnica artesanal utilizada milenarmente em diversos lugares do mundo. Na sua composição é utilizado água, barro, fibras vegetais e aglomerante (estrume ou sangue de algum animal). Esses materiais são “apiloados” em uma forma de tábuas de madeira a qual é denominada taipal. Essas formas ficam dispostas ao longo das fundações. Durante o processo, a mistura é compactada em camadas, onde o excesso de umidade é retirado para que se possa assentar a mistura da camada superior até que se alcance a mistura desejada por meio das guias de madeira. Além disso, podiam ser adicionadas pedras na argamassa, de modo a formar um “canjicado”. Essa técnica construtiva é frágil, e por isso as paredes devem ter no mínimo sessenta centímetros em sua espessura e devido a isso, as casa construídas através dessa técnica apresentavam um ótimo isolamento térmico. No entanto, esse sistema era vulnerável à água, e devido a isso as paredes tinham que ser protegidas por um beiral grande e as casas tinham que ser construídas num nível acima do terreno, geralmente se apoiando em fundações constituídas de pedra para evitar contato com umidade do solo. Nessa técnica, a abertura dos vãos era demarcada previamente, através da colocação de esteios como “guarnição das envazaduras”. Dessa forma, eram gerados os nichos interiores. A taipa de pilão não pode ser executada em época de chuva, e necessita de muitos trabalhadores para compor a mão de obra ideal.
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Imagem 16: Como funciona o processo de construção com Taipa de pilão
Imagem 17: Casa fachada
Imagem 18: Casa perspectiva 1
Imagem 19: Casa perspectiva 2
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Imagem 20: Vista da casa e capela
Imagem 21: capela
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Imagem 22: capela interna
Imagem 23:Detalhe retรกbulos laterais da capela
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Imagem 11: Alpendre
Imagem 15: Foto interna da casa
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Imagem 10: casa e capela
Imagem 14: terreno.
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Imagem 12: planta da capela
Imagem 12: planta da casa
Imagem 16: Como funciona o processo de construção com Taipa de Pilão.
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VILA CREALINA
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Vila Crealina, localizada em São Paulo no bairro Belenzinho, data de1923 a 1925. Essa Vila faz parte das vilas de empresa. O responsável pela construção dessa vila é Francesco Matarazzo, proprietário de 200 unidades fabris, na época da obra. A empresa sempre construiu habitações para seus funcionários, cuja iniciativa se iniciou na própria empresa. Ela mesma se encarregava da construção em terrenos próximos às fábricas e que pertenciam à indústria. As razões que levaram Imagem 24: Vila fachada à construção dessas habitações foram - segundo Eva Alterman Blay em seu livro "Eu não tenho onde morar" - segurar e atrair mão de obra, dispor de mão de obra quando urgente e necessário e por paternalismo. Ela mesma se encarregava da construção em terrenos próximos às fábricas e que pertenciam à indústria. As razões que levaram à construção dessas habitações foram - segundo Eva Alterman Blay em seu livro "Eu não tenho onde morar" - segurar e atrair mão de obra, dispor de mão de obra quando urgente e necessário e por paternalismo. A Vila Cerealina, como as demais vilas, é um conjunto de casas. Nesse caso, houve uma intensa ocupação do terreno, ela ocupava todo quarteirão que se constitui da Avenida Álvaro Ramos, rua Júlio de Castilhos, rua Herval e rua Fernandes de Vieira, onde há a entrada. A Vila é composta por 79 casas, sendo 30 térreas e voltadas para o interior da vila e 49 sobrados voltados para a parte externa da vila. Todas as casas são geminadas. Não há qualquer área de convívio comum, todas as áreas livres são de circulação e acesso às unidades habitacionais do interior da quadra. As casas possuem tamanhos diferentes e existem diferenças entre elas. A maior delas é encontrada nas casas de esquina com 77,50m² na parte térrea e 68,50m² no andar superior, sendo duas projetadas para o comércio no pavimento térreo e habitação apenas no segundo.
Imagem 25: localidade no mapa
As outras duas são levemente maiores que as outras, possuem um cômodo a mais. Ainda nas casas menores, é possível observar diferenças, como nos quintais que diferem afim de viabilizar o
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V I L A O P E R Á R I A
As casas externas, que ocupam todo alinhamento do terreno possuem área construída de aproximadamente 110m² e lotes com aproximadamente 90m². Já as casas do interior do terreno possuem área construída de aproximadamente 66m² e lotes com aproximadamente 80m². A seguir serão analisadas, cada caso em sua particularidade, descartando as pequenas diferenças que não são significativas para entender cada espaço.
Imagem 26: Vila 3D
Sobrado São casas geminadas, no caso de uma unidade, construídas em um terreno de 93m², onde o primeiro pavimento ocupa a metragem de 58,5m² e o segundo de 50,7m². Foi adotado 3m para pé direito dos ambientes exceto pela cozinha onde foi admitido um pé direito de 2,80m. Em termos de layout, a casa de dispõe em 1 corredor que conecta a entrada com as 2 salas compondo-se de sala de jantar e de visitas, a sala que está voltada para a área interna interliga a primeira sala com a cozinha e quintal. É valido ressaltar que ocorre um tratamento no piso para diferenciar as funções, sendo assim corredor e as duas salas de assoalho, cozinha de ladrilho, o quintal de cimento e a escada parecendo ser de granito. Já no segundo pavimento, nos deparamos com 2 quartos e 1 banheiro, onde os quartos possuem assoalho como piso e o banheiro de ladrilho. A casa foi elevada do nível da rua, sendo assim necessário escadas para ter acesso, logo escadas para o quintal também foram englobadas. Programa de Necessidades: Ambiente M² Sala de Visitas 15,40 m² Sala de Jantar 12,95 m² Cozinha 7,20 m² Dormitório 1 12,95 m² Dormitório 2 15,80 m² Banheiro 5,30 m²
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Imagem 27: Planta Sobrado térreo
Imagem 28: Planta Sobrado 1 pav.
Casa Térrea Também são casas geminadas, no entanto ficam localizadas na parte interna da Vila. Ocupando uma área de 82 m², está disposta em 6 ambientes, onde na entrada da casa existe um corredor que liga o dormitório e a sala de jantar, logo a sala que interliga o banheiro, com a cozinha com o quintal. Segue o mesmo padrão referente ao pé direito, na casa 3m e nas áreas “puxadas” 2,80m. A Cozinha continua como a ideia de um “puxado”, o diferencial é que o banheiro acompanha essa ideia, se tornando assim também um ambiente “puxado”.
Imagem 29: Planta casa térrea
Como paginação de piso, foram adotados novamente assoalho para a sala, dormitório e corredor, e a cozinha e banheiro com ladrilhos, e o quintal de cimento. A Casa é elevada do nível da rua, então para ter acesso é necessário escadas e para poder acessar o quintal também existem escadas. Programa de necessidades Ambiente Sala de Jantar Cozinha Dormitório 1 Banheiro
M² 23,04 m² 8,56 m² 13,00 m² 4,50 m²
Sobre a Legislação De acordo com a legislação da época, as casas deveriam ter pelo menos 3 cômodos; um aposento, uma cozinha e um compartimento para latrina e banheiro. As cozinhas não poderiam ter comunicação direta com quartos e nem latrina. Já as latrinas não poderiam ter contato direto com cozinhas, dispensas e quartos.
Imagem 30: Esquema de implantação
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Implantação: a Vila foi implantada próximas as indústrias Matarazzo, para facilitar o transporte dos funcionários até a empresa. No bairro do Belenzinho em São Paulo. Ocupa um quarteirão inteiro, tanto junto ao alinhamento quanto interna do quarteirão. Com um diferencial de que as casas externas são assombradas e possuem como área construída aproximadamente 110m² e lotes com cerca de 90m². No entanto as casas térreas ocupam as áreas internas com metragem de aproximadamente 66m² com lotes de 80m² Técnicas Construtivas:
Imagem 31: Indústria Matarazzo
Quanto aos materiais de construção e métodos construtivos, nos sobrados e casas térreas, são semelhantes. Os alicerces foram feitos em concreto de pedregulho e cimento, com uma camada isolante de três fiadas de tijolo com embasamento revestido de camada impermeável interna e externamente, até a altura de 30cm. As casas térreas possuem porão, afim de evitar umidade. As alvenarias foram feitas em tijolos, assentados com argamassa de cal e areia, e revestidas com a mesma argamassa no interior das habitações. As fachadas são em tijolo aparente, reforçando a paisagem industrial. Nos sobrados, no pavimento térreo, o piso de peroba foi fixado em um estrado de concreto asfaltado. Nas casas térreas, os assoalhos de peroba foram fixados sobre vigamento da mesma madeira. Os forros usados nos sobrados são de estuque, com armação de rede de arame esticada sobre caibros e tarugas. Já, nas casas térreas os forros são de Pinho do Paraná.As esquadrias usadas nas edificações são de cedro e peroba, com pintura à óleo.
Imagem 32: Revestimento fachada
Imagem 33: Janela do pavimento superior de um sobrado
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Imagem 34: Janela do pavimento inferior de um sobrado
Partido: A vila na realidade foi desenvolvida para ser um uma área de habitação dos funcionários da empresa, diante disso foram desenvolvidas pensando na simplicidade contando de a 2 quartos dependendo se a casa for sobrado ou térrea. Diante disso, uma de suas características é a semelhança com a arquitetura da Itália, uma vez que carrega consigo as mesmas características de adorno em cima das janelas que são altas e de pequeno comprimento e o revestimento com tijolos. As coberturas foram executadas com telhas nacionais, tipo marselha, sobre madeiramento de peroba. Trata-se de uma telha de origem francesa, usada muito ainda. Como vantagem, a montagem e a manutenção de tempos, e permite uma agradável integração da cobertura reconstruída no conjunto do edifício e da paisagem em redor.
Imagem 35: Exemplo de telha Marselha
A Vila não foi demolida, muitas casas ainda são utilizadas como habitação. Entretanto, em suas fachadas houve severas mudanças, pouquíssimas ainda mantém a tipologia original e poucas casas mantiveram as características da proposta original, o que acaba trazendo a ressaltando o ar de indústrias que nessa área é presente.
Imagem 36: Fachada dos sobrados
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Imagem 37: Fachada dos sobrados geminados
Imagem 37: Fachada das casas tĂŠrreas geminadas
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Imagem 39: Entrada da Vila
Imagem 40: Rua interna da Vila.
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Imagem 41: Fachada tĂpica dos sobrados.
Imagem 42: Quintal dos sobrados.
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Imagem 24: Vila fachada
Imagem 31: IndĂşstrias Matarazzo
Imagem 26: Vila 3D
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Imagem 35: Exemplo de telha marselha
Imagem 32: Revestimento fachada
Imagem 33: Janela do pavimento superior de um sobrado
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Imagem 34: Janela do pavimento inferior de um sobrado
Imagem 27: Planta Sobrado TĂŠrreo
Imagem 28: Planta Sobrado 1 pav.
Imagem 29: Planta casa tĂŠrrea
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Imagem 30: Esquema de implantação
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CHACÁRA DO CARVALHO
D esde
os tempos antecedentes ao ano de 1875, a chácara já existia e pertencia ao Barão de Iguape, o qual após sua morte, deixou-a como herança para o seu neto, o Conselheiro Antônio da Silva Prado, que se fixou ali de 18931929. Residindo com sua família, composta de sua esposa, Maria Catarina da Silva Prado, e mais oito filhos. Essas terras ficam localizadas Imagem 43: Perspectiva Palacete na Barra Funda, próximas ao Rio Tietê, num lugar brejoso, banhado pelo córrego do carvalho, com topografia irregular que passaram a ser reconhecidas como o marco-zero do surgimento do bairro.
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O conselheiro se destacou na história como um personagem muito importante, sendo o primeiro prefeito de São Paulo, cafeicultor e um dos homens mais ricos daquela época. Com a instalação da ferrovia, as terras passaram a ser valorizadas, porém somente durante o encilhamento, quando começou a aumentar a especulação imobiliária, que o conselheiro viu a tamanha importância de tais terras, estendendo a urbanização em direção da Água Branca. Promoveu então o loteamento destas, em 1890, porém ficou com um pedaço para si, onde construiu seu palacete, em 1892-3. Espalhados pela Barra Funda, em cima estavam as indústrias, sendo algumas grandes, também se contava com armazéns em meio a residências de classe média e pequena burguesia. O palacete fica mais precisamente na Rua Alameda Eduardo Prado, seu projeto e construção estiveram a cargo do Florentino Luigi Pucci, o qual não era engenheiro, nem arquiteto, mas ganhou o concurso para executar as obras do Museu do Ipiranga. Ele fez utilização da loggia para a elaboração da casa, assim, como a proporção e sóbria elegância. Ali o conselheiro, além da construção da casa, também mantinha uma coudelaria onde criava cavalos de puro-sangue para corrida e passeio.
A L A C E T E E C L É T I C O
Imagem 44: Localidade no mapa
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O projeto do casarão conte uma portaria voltada para Rua Barão de Limeira, seguido de um grande gramado. Os jardins da chácara eram amplos, podendo ser definido como um verdadeiro parque. Com traçado à inglesa, as áreas externas continham grandes gramados recortados por alamedas asfaltadas em curvas, sendo cercadas por muros e gradis de ferro. Com relação a arborização, é importante ressaltar que não contava-se apenas com a disponibilidade de modo artístico das árvores floríferas, como quaresmeiras, ipês, cujas flores eram na maioria das vezes utilizadas para decoração do interior da residência, mas também englobava-se árvores Imagem 45: Implantação do Palacete frutíferas nacionais e importadas, como jabuticabeiras, abacateiros, que serviam para o auto abastecimento, concomitantemente a horta, que se encontrava ao lado direito, logo após o grande gramado principal e o pomar. Na região ao ar livre, também havia uma nascente de água, que proporcionava o abastecimento de um reservatório, onde nadavam os peixes. Nos fundos, tinha uma área reservada para o galinheiro e outra para o preparo de adubo. Próximo a portaria, antes do pomar e da horta no lado direito, contava-se com a presença de um pasto, pois existia criação de gado, o qual em sua maioria ficava fora, além dos trilhos nas estradas de ferro. Nos jardins, estavam situadas várias casas pequenas para os empregados, duas garagens com apartamentos para os dois motoristas e suas famílias, as casas do jardineiro, do porteiro e do administrador. Em meio a isso, é coerente ressaltar a iniciativa da família Prado em proporcionar aos empregados, um tratamento cortês e respeitoso, atos que naquele período eram vistos com espanto, sendo um fator inexistente nas casas onde havia divergência social. Outro assim, podia-se contar com a presença de locais para esportes, como tênis e football, próximos a estes haviam duas estruturas, as quais, compreendiam as baias para os cavalos e banheiros direcionados apenas para banhos dos moradores do palacete. A escada social interna possui uma claraboia no seu topo, introduzindo uma iluminação zenital a construção.
Imagem 46: Palacete na época da Família Silva Prado
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A estrutura principal, localizada no centro das terras, foi feita de alvenaria, apresentando um porão, que cumpria a função de evitar a umidade no assoalho, servindo também para nivelar a residência. Contava com uma estrutura de ampla proporção com pédireito alto, fator que atribuía superioridade e nobreza aos moradores, e três pavimentos, sofrendo com um programa que comportasse um casal e oito filhos.
Imagem 47: Área em marrom era onde se encontrava-se o porão
Quanto a arquitetura do palacete, pode-se dizer que apresenta uma forma prismática, voltada para o estilo renascentista, que sofreu influência do projeto do Ipiranga, devido a semelhança com o corpo central, o terraço e as platibandas arrematadas por balaustradas. As fachadas possuem simetria, platibanda e arcadas que são sustentadas por colunas finas, implementadas com capitéis compósitos, ornamentados em estuque. Os alpendres que aparecem nas laterais e nos fundos, promovem uma comunicação entre o interior por meio de portas e o exterior por meio das escadas. arrematadas por balaustradas. As fachadas possuem simetria, platibanda e arcadas que são sustentadas por colunas finas, implementadas com capitéis compósitos, ornamentados em estuque. Os alpendres que aparecem nas laterais e nos fundos, promovem uma comunicação entre o interior por meio de portas e o exterior por meio das escadas. A escadaria principal é feita de mármore e apresenta dois leões, também esculpidos em mármore, nas suas extremidades.
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Imagem 48: Entrada do palacete
As janelas são de grande porte, com caixilhos em ferro, venezianas em madeira e fechamento em vidro, apresentando modelos diferenciados ao longo dos cômodos. As portas do térreo e do primeiro andar que dão para o lado de fora, são formadas por arco romano, com pequenos balcões em balaço, possuindo estrutura de ferro e venezianas de madeira, algumas das portas internas são almofadadas, de madeira, sendo dobráveis. Todos os detalhes, desde as janelas, Imagem 49: Janela 1 até o guarda-corpo, foram feitos em ferro, material muito utilizado devido a relação que este tem com a revolução industrial. O piso feito de forma artesanal em mosaico, com barra em grega e flores no centro, recobria todo o pavimento térreo, apenas na sala de pino que tinha assoalho em madeira de tabuas estreitas. As paredes desse pavimento variavam de acordo com o ambiente, na cozinha por exemplo usava-se azulejos brancos, a sala de jantar contava com parede lisas e os corredores são revestidos até certa altura e possuem pinturas de flores. O teto também foi feito de forma artesanal, com pintura e acabamento detalhado. Já nos pavimentos superiores o piso e as portas são feitos de madeira de lei. O pavimento térreo é o maior, e nele é possível observar seis escadas de acesso à parte interna da casa, sendo uma a escada principal, que ficava na frente da casa, levando direto a entrada central, outra era mais utilizada em ocasiões festivas, pois ligava-se diretamente a sala de baile, duas levavam até a área das refeições, onde estavam a cozinha, sala de jantar, copa e mais duas que mantinham ligação com a circulação vertical interna da casa, ou seja, a circulação horizontal era bastante fluida e dispersa, levando os indivíduos aos seus devidos lugares, pois a casa era bem dividida e setorizada. No térreo ficavam basicamente as áreas sociais e de estar do casarão, como a biblioteca, sala de baile, sala de jantar, sala de piano, mas também há áreas de serviço como a cozinha, que ficava com a parte mais pesada do preparo dos alimentos, devese ressaltar que esses ambientes da ala de jantar e cozinha estão instalados em uma extensão que foi anexada ao corpo principal da casa.
Imagem 50: Teto
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De início os banheiros ficavam próximos as escadas, mais tarde que começaram a ser introduzidos aos quartos e os banhos eram tomados do lado de fora da casa, na casa de banhos próxima as baias, como dito anteriormente. A circulação vertical é constituída por uma escada social, que fica à direita após a entrada principal, um elevador, que na planta original está implantado entre o quarto do conselheiro e seu escritório, foi instalado no corredor em frente a escada social, este funciona apenas até o primeiro pavimento (está funcionando e é utilizado até hoje), e uma escada de serviço. Em toda a mansão havia apenas um telefone, o qual situava-se ao lado da escada social. O primeiro pavimento era restrito basicamente para repouso, nele contava-se com os quartos dos moradores, um banheiro, cozinha, a qual era utilizada apenas para o prepara do café da manhã, que era servido no quarto, e salas como a de costura e escritório. O segundo pavimento, era destinado apenas as crianças da casa, sendo formado então por quartos, salas, como a de brinquedos e piano, banheiro e um terraço coberto. A decoração interna era muito pesada e intensa, apresentava móveis indianos, espelhos venezianos, prataria, muita ornamentação e detalhes.
Imagem 52: Planta Planta Térreo Térreo 9 Fumoir 1 Entrada 10 Sala de Jantar 2 Sala de Espera 3 Sala Baile/Nave da 11 Copa 12 Despensa Capela/Biblioteca 13 Cozinha 4 Passagem 5 Sala Orquestra/Altar 14 Cozinha 15 Refeitório 6 Bilhar 16 Sala de Piano 7 Ante-Sala 17 Escada de Serviço 8 Sala Reunião
Em média moravam sessenta pessoas na chácara, englobando os familiares do conselheiro, empregados e agregados. O cotidiano dessas pessoas era bem diferente do que estamos acostumados a ver hoje, todos que ali moravam permaneciam na chácara durante todo o dia, desfrutando os afazeres que os espaços ali presentes lhes proporcionavam, e saíam quando necessário para o próprio lazer, porque o conselheiro deixava a carruagem na chácara para o uso.
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Ele por sua vez, devido ser presidente de São Paulo, acordava cedo e saia a cavalo para visitar as obras públicas, voltava para casa, passeava com a família e retornava aos seus deveres com a cidade. As crianças que pertenciam a família, não iam a escola, estas contavam com aulas particulares em casa, proporcionadas por professores e governantes estrangeiros. Além de estudar e tocar piano, iam à missa. A mesa de almoço e jantar da casa possuía cinco metros de comprimento, ali se recebia todo dia amigos e parentes para as refeições. Com relação as atividades de serviço, pode-se dizer que a entrega na cozinha e limpeza dos jardins eram feitos por meio de carroças puxadas por burro, quando as roupas essas eram todas lavadas e passadas
Planta 1 Andar 1 Cozinha 2 Quarto c/ Banheiro 3 W.C. 4 Escritório 5 Boudoir 6 S. Costura 7 Quarto Conselheiro 8 Quarto Casal Hermínia e Carlos Monteiro de Barros 9 Quarto Marcos Monteiro de Barros 10 Quarto Silvio da Silva Prado 11 Quarto Maria Eugênia M. de Barros 12 Quarto Antonieta Prado Arinos
Imagem 53: Planta 1 Andar
Planta 2 Andar 1 Terraço 2 Torres Coberturas 3 Quarto 4 Sala de Estudos/Piano 5 Quarto de Brinquedos 6 W.C. 7 Clarabóia
Imagem 54: Planta 2 Andar
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Imagem 58: Palacete integrado com o Colégio Consilii
O conselheiro Antônio da Souza Prado, faleceu em 1929, deixando a chácara como herança para sua filha Hermínia. Após um tempo, trocaram-na por bônus e leiloaram os pertences entre a família. As terras foram divididas por meio de novas ruas e atribuíram ao local diversos usos. Porém, atualmente, o palacete ficou preservado como uma das sedes das Irmãs Madre Cabrini, que mantém em parte dos terrenos o Instituto de Educação Boni Consilii. Hoje em dia localizado na Rua Alameda Barão de Limeira, resultado da divisão em lote do terreno. Deste modo, a edificação sofreu algumas mudanças, principalmente as relacionadas ao uso dos ambientes ali previstos, atendendo assim, as necessidades dos novos donos. O térreo atualmente apresenta salas, biblioteca, secretaria, tesouraria. O primeiro pavimento comporta salas, escritórios, cozinha e sacadas. O segundo andar é composto pelo dormitório das irmãs e o terceiro que não existia no programa original da casa, possui lavanderia e espaço ágape. Simultaneamente a este fator, houve mudança em alguns forros, paredes e portas, os quais estão dispostos na cor bege. O piso, as janelas, algumas portas e tetos, ainda apresentam as características originais do casarão. O antigo palacete promove com isso um diálogo entre o antigo e o novo, pois ao seu redor estão postas as novas instalações que complementam a estrutura do colégio que ali se comporta.
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Imagem 43: Perspectiva Palacete
Imagem 46: Palacete na ĂŠpoca da FamĂlia Silva Prado
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Imagem 45: Implantação do Palacete
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Imagem 48: Entrada do palacete
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Imagem 51: Portas externa
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Imagem 58: Palacete integrado com o Colégio Consilii
Imagem 59: Lateral da entrada do Palacete
Imagem 60: Palacete assumindo sua função atual de prédio adm do Colégio Consilii
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palacete 23.docx
Imagem 61: Frontal com detalhes de platibanda balaustrada, escadaria em mรกrmore branco, arcos, colunas adornadas e requinte nos adornos na entrada
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Imagem 49: Janela 1
Imagem 62: janela 1 detalhamento em ferro fundido
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Imagem 63: janela 2 Fechada
Imagem 64: janela 1 aberta
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Imagem 66: CorrimĂŁo da Escada
Imagem 65: Escada com claraboia e detalhes nos delicados adornos
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Imagem 67: LeĂľes localizados no Frontal do Palacete
Imagem 68: Detalhamento do piso 1
Imagem 69: Detalhamento do piso 2
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Imagem 70: Detalhes do Palacete Imagem 50: Teto
Imagem 71: Conexão do palacete com pátio do colégio
Imagem 72: Sala Reunião
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Imagem 55: Biblioteca
Imagem 56:Janelas da Biblioteca
Imagem 57: Entrada
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Planta Térreo 1 Entrada 2 Sala de Espera 3 Sala Baile/Nave da Capela/Biblioteca 4 Passagem 5 Sala Orquestra/Altar 6 Bilhar 7 Ante-Sala 8 Sala Reunião
Imagem 52: Planta Térreo
9 Fumoir 10 Sala de Jantar 11 Copa 12 Despensa 13 Cozinha 14 Cozinha 15 Refeitório 16 Sala de Piano 17 Escada de Serviço
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Imagem 53: Planta 1 Andar
Planta 1 Andar 1 Cozinha 2 Quarto c/ Banheiro 3 W.C. 4 Escritório 5 Boudoir 6 S. Costura
7 Quarto Conselheiro 8 Quarto Casal Hermínia e Carlos Monteiro de Barros 9 Quarto Marcos Monteiro de Barros 10 Quarto Silvio da Silva Prado 11 Quarto Maria Eugênia M. de Barros 12 Quarto Antonieta Prado Arinos
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Planta 2 Andar 1 Terraรงo 2 Torres Coberturas 3 Quarto 4 Sala de Estudos/Piano 5 Quarto de Brinquedos 6 W.C. 7 Clarabรณia
Imagem 54: Planta 2 Andar
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Imagem 74: Detalhes da porta no interior do Palacete
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Imagem 75: Detalhes do teto
Imagem 76: Acabamentos das portas internas
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Imagem 73: Detalhes do frontal
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Imagem 78: Elevador
Imagem 79: Sala
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C
Casa Bandeirista
O
As casas bandeiristas surgiram como uma forma de atender às demandas do mercado do novo modelo de agricultura implantado no Brasil, chamado Plantation. Plantation é um modelo monocultor agroindustrial e por isso, definiuse que a cana-de-açúcar seria a opção de plantação mais adequada. A partir desse modelo, e considerando os núcleos urbanos distribuídos pela faixa litorânea, as casas passaram a ter uma forma definitiva.
N S I D E R A Ç Õ E S F I N A I S
Devido ao isolamento dos sítios, eles eram quase totalmente autossuficientes, dando origem a um modelo singular de moradia. Em São Paulo, apresentavam em sua produção trigais, algodão, cana-de-açúcar, suínos, carneiros e ovelhas. No século XVI, as casas bandeiristas eram a típica moradia paulista da época, e representavam a família em seu reduto, sendo assim um espelho daquela sociedade. As moradias paulistas eram implantadas em vales à meia encosta, de maneira a se proteger contra os ventos e obtendo boa visibilidade. Tais casas possuíam um único pavimento, o qual era dividido em três setores: social, serviço e íntimo. Na parte social da casa era encontrado o alpendre, a nave e a capela, de modo a deixar os possíveis hóspedes separados da família da casa. Após a área social, estava a parte íntima, composta pela sala íntima e quartos da família. Já nos fundos da casa, era possível encontrar o setor de serviços, abrigando a circulação, e o depósito, áreas estas destinadas aos criados. A técnica construtiva utilizada nas casas bandeiristas era a taipa de pilão, processo que utiliza barro, água, fibras vegetais e algum aglomerante. Esse sistema requer uma numerosa mão de obra, paredes espessas, vãos demarcados previamente e intensa proteção contra chuvas e umidade em geral. Para isso, contavam com grandes beirais e a casa era construída acima do nível do terreno, em fundações de pedra.
Imagem 77: Desenho da fachada da Casa Bandeirista Sítio Antônio
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C O N S I D E R A Ç Õ E S F I N A I
Vila operária Devido ao crescimento físico e econômico da cidade durante o século XIX, propiciado pela atividade agroexportadora do café, os trabalhadores e imigrantes não podiam arcar com os altos aluguéis cobrados, dando origem aos cortiços de péssimas condições, e geradores de problemas de higiene e saúde coletiva. Nesse cenário, surgiu a ideia de construir vilas operárias, e eram feitas especificações sobre o tipo de construção que elas deviam ser. Suas casas deveriam ter padrões inferiores em relação às casas burguesas de modo a mostrar a questão social da inferioridade. As janelas deveriam ser mais estreitas e baixas, assim como a altura dessas casas, afim de mostrar a pouca qualidade dela com os padrões da época. Além disso, geralmente eram casas geminadas. As vilas se localizavam em áreas distantes do centro, e haviam transportes interligando-as com os respectivos pontos de trabalho dos moradores do local. O motivo da localidade ser distante era a crença de que assim se resolveria o excesso populacional e haveria uma facilidade em se controlar os aluguéis. No quesito higiene e conforto, as vilas eram superiores aos cortiços e inferiores às casas burguesas da época. Era levada mais mão de obra às fábricas que construíam as vilas e davam aos operários melhores condições de vida.
S Imagem 80: Desenho da Perspectiva da Vila Crealina
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C
Palacetes Ecléticos
O
Inicialmente, os palacetes brasileiros foram inspirados nos palácios franceses destinados para magistrados, ricos burgueses e a nobreza francesa. Quando a corte chegou ao Brasil, várias transformações nos mais diversos setores da vida cultural brasileira. Uma delas foi o deslocamento da moradia das elites da cidade para zonas de transição entre o meio urbano e rural.
N S I D E R A Ç Õ E
A casa de chácara se tornou em pouco tempo uma grande residência incorporadora de modernidades trazidas pela coroa e também características tradicionais. Nos jardins dos palacetes haviam casas para funcionários, garagem e áreas esportivas. O palacete comumente possuía porão, pavimento térreo e mais dois pavimentos superiores. O térreo era o maior pavimento, onde se localizavam as salas de baile, a sala de jantar, a biblioteca, as salas de piano e a cozinha, a qual era utilizada para o trabalho mais pesado. No primeiro pavimento estavam os quartos e banheiros dos moradores, assim como as salas para trabalho, e uma outra cozinha, está mais limpa e arrumada, destinada apenas ao preparo do prato. Já o segundo pavimento era destinado às crianças, possuía quartos, salas, banheiros e também terraços.
S
A estrutura dos palacetes é de alvenaria, e o porão servia para evitar umidade no assoalho e gerar o nivelamento da construção.
F
As fachadas são bem ornamentadas, possuem platibanda, usualmente, e também colunas demarcando bem a entrada. Além disso, os terraços possuíam guardacorpo, características essas típicas do neoclássico.
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Essa grandiosidade, ornamentação e escolha dos materiais era pensada de modo à nobreza mostrar sua semelhança com a coroa, além de seu poder e riqueza.
Imagem 81: Desenho da perspectiva do Palacete
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C
Análise entre as obras
O
Os três tipos de edificações analisadas se diferem arquitetonicamente quanto à relação com seus períodos, e também quanto à classe social que as utiliza.
N S I D E R A Ç Õ E S F I
O palacete é uma construção grandiosa e ornamentada de modo a demonstrar riqueza e a posição da família para a sociedade da época. Seu projeto mostra claramente a necessidade das famílias em chegar cada vez mais próximas da coroa portuguesa e sua importância, utilizando assim materiais e características do estilo neoclássico trazido pela corte o chegar ao Brasil. Já a casa bandeirista não é ornamentada como o palacete, e as plantas são resultado da vida da família da época, do que era produzido e também de uma combinação de várias culturas ao longo dos anos, como a portuguesa, indígena e africana. A ornamentação não era característica desta época no Brasil, resultando em uma arquitetura simples e principalmente: voltada para o morador, e não para demonstrar seu poder na sociedade. As vilas têm uma relação contrária ao palacete. Enquanto o segundo desejava exibir seu poder, o primeiro demonstrava sua inferioridade na sociedade, mas sem se tornar uma moradia precária. Seu objetivo era abrigar os operários, oferecendo-lhes uma melhor qualidade de vida e atraindo mais mão de obra para as fábricas. Cada uma destas edificações mostrava como funcionava a sociedade da época em que foi construída, demonstrando desde status social até facilidades e setorizações ou segregações determinadas pela arquitetura na planta, ornamentação, técnica construtiva, entre outros aspectos.
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Imagem 1: Casa Bandeirista Fonte: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/08/21/sitio-de-santoantonio/ Acesso: 18/11/2017 Imagem 2: Vila Operária Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/historico Acesso: 18/11/2017 Imagem 3: Vila Operária Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010147142011000100002 Acesso: 18/11/2017 Imagem 4: Palacete Eclético Fonte: Autor ia do Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 5: Palacete Eclético Fonte: Autoria do Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 6: Fernão Paes de Barros e seu irmão Fonte: http://paesdebarros.blogspot.com.br/ Acesso: 18/11/2017 Imagem 7: Matazarro Fonte: https://www.terra.com.br/economia/vida-de-empresario/francescomatarazzo-foi-de-mascate-a-5-mais-rico-domundo,883785290daa7410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html Acesso: 18/11/2017 Imagem 8: Antônio Prado, foto de Luigi Pucci não encontrada Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_da_Silva_Prado Acesso: 18/11/2017 Imagem 9: Localidade Fonte: Google maps. Acesso: 18/11/2017
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Imagem 10: Casa e Capela Fonte: http://sisinovelli.blogspot.com.br/2013/01/sitio-santo-antonio-sao-roque.html Acesso: 18/11/2017 Imagem 11: Alpendre Fonte: http://www.casasbandeiristas.com.br/casa-e-capela-do-sitio-de-santo-antonio/ Acesso: 18/11/2017 Imagem 12: Planta da Capela Fonte: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/08/21/sitio-de-santo-antonio/ Acesso: 18/11/2017 Imagem 13: Planta da Casa Fonte: http://www.casasbandeiristas.com.br/casa-e-capela-do-sitio-de-santo-antonio/ Acesso: 18/11/2017 Imagem 14: Terreno Fonte: http://www.casasbandeiristas.com.br/casa-e-capela-do-sitio-de-santo-antonio/ Acesso: 18/11/2017 Imagem 15: Foto interna da casa Fonte: http://www.casasbandeiristas.com.br/casa-e-capela-do-sitio-de-santo-antonio/ Acesso: 18/11/2017 Imagem 16: Como funciona o processo de construção com Taipa de Pilão Fonte:http://colecaotaipadepilao.yolasite.com/resources/caixas.jpg?timestamp=12473267 Acesso: 18/11/2017 Imagem 17: Casa Fachada Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.161/4915 Acesso: 18/11/2017 Imagem 18: Casa Perspectiva 1 Fonte:https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Casa_bandeirista_do_S%C3%ADtio_d e_Santo_Ant%C3%B4nio.jpg
Acesso: 18/11/2017 Imagem 19: Casa Perspectiva 2 Fonte: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/08/21/sitio-de-san Acesso: 18/11/2017 Imagem 20: Vista da casa e capela Fonte: http://www.casasbandeiristas.com.br/casa-e-capela-do-sitio-de-santo-antonio/ Acesso: 18/11/2017
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Imagem 21: Capela Fonte: Instagram @ adrianopedrosa Acesso: 18/11/2017 Imagem 22: Capela Interna Fonte: Instagram @ drido Acesso: 18/11/2017 Imagem 23: Detalhe retábulos laterais da capela Fonte: http://www.casasbandeiristas.com.br/casa-e-capela-do-sitio-de-santo-antonio/ Acesso: 18/11/2017 Imagem 24: Vila Fachada Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/historico Acesso: 18/11/2017 Imagem 25: Localidade no mapa Fonte: http://www.mapascoletivos.com.br/maps/58066ba5a2286d387087bdac/ Acesso: 18/11/2017 Imagem 26: Vila 3D Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/implantacao Acesso: 18/11/2017 Imagem 27: Planta Sobrado Térreo Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/habitacao Acesso: 18/11/2017 Imagem 28: Planta Sobrado 1 pav. Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/habitacao Acesso: 18/11/2017 Imagem 29: Planta Casa Térrea Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/habitacao Acesso: 18/11/2017 Imagem 30: Esquema da implantação Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/implantacao Acesso: 18/11/2017
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Imagem 31: IndĂşstria Matarazzo Fonte: https://br.pinterest.com/reunidasbrazil/industrias-industry/?lp=true Acesso: 18/11/2017 Imagem 32: Revestimento fachada Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/materiais-emetodos-construtivos
Acesso: 18/11/2017 Imagem 33: Janela do pavimento superior de um sobrado Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/materiais-emetodos-construtivos Acesso: 18/11/2017 Imagem 34: Janela do pavimento inferior de um sobrado Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/materiais-emetodos-construtivos Acesso: 18/11/2017 Imagem 35: Exemplo de telha marselha Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/materiais-emetodos-construtivos Acesso: 18/11/2017 Imagem 36: Fachada dos sobrados Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina Acesso: 18/11/2017 Imagem 37: Fachada dos sobrados geminados Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/historico Acesso: 18/11/2017 Imagem 38: Fachada das casas tĂŠrreas geminadas Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/historico Acesso: 18/11/2017 Imagem 39: Entrada da vila Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/implantacao Acesso: 18/11/2017 Imagem 40: Rua tĂpica dos sobrados Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/implantacao Acesso: 18/11/2017
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Imagem 41: Fachada típica dos sobrados Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/implantacao Acesso: 18/11/2017 Imagem 42: Quintal dos sobrados Fonte: https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/implantacao Acesso: 18/11/2017 Imagem 43: Perspectiva Palacete Fonte: Autoria do grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 44: Localidade no mapa Fonte: Google Maps Acesso: 18/11/2017 Imagem 45: Implantação do Palacete Fonte: Livro O palacete paulistano: e outras formas urbanas de morar da elite cafeeira, 1867-1918, Maria Cecília Naclério Homem Acesso: 18/11/2017 Imagem 46: Palacete na época da Família Silva Prado Fonte: https://br.pinterest.com/pin/364791638548528266/?lp=true Acesso: 18/11/2017 Imagem 47: Área em marrom era onde encontrava-se o porão Fonte: Autoria do grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 48: Entrada do Palacete Fonte: Autoria do grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 49: Janela 1 Fonte: Autoria do grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 50: Teto Fonte: Autoria do grupo. Acesso: 18/11/2017
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Imagem 51: Porta Externa Fonte: Autoria do Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 52: Planta térreo Fonte: Livro O palacete paulistano: e outras formas urbanas de morar da elite cafeeira, 1867-1918, Maria Cecília Naclério Homem
Acesso: 18/11/2017 Imagem 53: Planta 1 Andar Fonte: Livro O palacete paulistano: e outras formas urbanas de morar da elite cafeeira, 1867-1918, Maria Cecília Naclério Homem
Acesso: 18/11/2017 Imagem 54: Planta 2 Andar Fonte: Livro O palacete paulistano: e outras formas urbanas de morar da elite cafeeira, 1867-1918, Maria Cecília Naclério Homem
Acesso: 18/11/2017 Imagem 55: Biblioteca Fonte: Autoria do Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 56: Janela da biblioteca Fonte: Autoria do Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 57: Entrada Fonte: Autoria do Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 58: Palacete integrado com o Colégio Consilli Fonte:http://www.portalguiaescolas.com.br/media/hotsites/capas/20161108031537_99 04b87a3f70650aa310e8115da35f77.jpg?1478625337
Acesso: 18/11/2017 Imagem 59: Lateral da entrada do Palacete Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 60: Palacete assumindo sua função atual do prédio ADM do Colégio Consilli Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017
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Imagem 61: Frontal com detalhes de platibanda balaustrada, escadaria em mármore branco, arcos, colunas adornadas e requinte nos adornos na entrada
Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 62: Janela 1 detalhamento em ferro fundido Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 63: Janela 2 fechada Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 64: Janela 1 aberta Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 65: Escada com claraboia e detalhes nos delicados adornos Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 66: Corrimão da escada Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 67: Leões localizados no frontal do Palacete Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 68: Detalhamento do piso 1 Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 69: Detalhamento do piso 2 Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 70: Detalhes da porta no interior do palacete Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 71: Conexão Palacete cm pátio do colégio Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017
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Imagem 72: Sala ReuniĂŁo Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 73: Detalhes do frontal Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 74: Detalhes da porta no interior do palacete Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 75: Detalhes do teto Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 76: Acabamento das portas internas Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 77: Desenho da fachada da Casa Bandeirista Sitio Santo AntĂ´nio Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 78: Elevador Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 79: Sala Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 80: Desenho da perspectiva da Vila Crealina Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017 Imagem 81: Desenho da perspectiva do Palacete Fonte: Autoria Grupo. Acesso: 18/11/2017
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B
Sites
I
http://colecaotaipadepilao.yolasite.com/resources/caixas.jpg?timestamp=12473 26716789
B
http://www.casasbandeiristas.com.br/casa-e-capela-do-sitio-de-santo-antonio/
L
https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina/
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https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/08/21/sitio-de-santo-antonio/ http://cmais.com.br/uma-tipica-casa-bandeirista
O
http://www.mapascoletivos.com.br/maps/58066ba5a2286d387087bdac/
G
https://sites.google.com/site/19151945a/vilas/vila-cerealina
R A F I A
Livros Livro O palacete paulistano: e outras formas urbanas de morar da elite cafeeira, 18671918, Maria Cecília Naclério Homem
Acesso: 18/11/2017 Livro Eu não tenho onde morar - Eva Alterman Blay Livro Origens da habitação social no Brasil - Nabil Bonduki Livro Arquitetura no Brasil: de Cabral a Dom João VI
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