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AGRUPAMENTO

DE

ESCOLAS

-

ESPAMOL-LAGOA

Nº7 — MARÇO 20 2011 11— 11—EDIÇÃO ESPECIAL SOBRE A CELEBRAÇÃO DO NATAL

EDITORIAL ENTRE OUTRAS ACTIVIDADES, DESTACAM-SE...

Vários (pá g. 2)

3)

io (pág.1 p é s e r OP

O Natal na Biblioteca (pág.14)

O Natal do 8ºC (pág.18)

O Natal d os Professores (p ág.20)

Por esta altura já deverás estar a pensar o porquê de, no fim do segundo período, passado o Carnaval e a pouco tempo da Páscoa, surgir um número especial sobre o Natal… Verdade?! Não se trata de um atraso, nem de preguiça, nem fomos atingidos por um sentimento natalício fora de época. Este período foi preenchido com tantas e inúmeras actividades que, para evitar uma edição de páginas infindáveis, decidimos destacar a época mais especial do ano, o Natal! Já lá dizia Ary dos Santos que “Natal é em Dezembro, mas em Maio pode ser, Natal é em Setembro, é quando um homem quiser”! Com este espírito em mente, desejamos um bom recordar destas actividades. E não se esqueçam que o próximo número sairá muito brevemente! Até já!

FICHA TÉCNICA Nº7—2010/11

JÁ QUE ESTÁ AQUI, VISITE OS BLOGUES DA

BE/CRE

Montagem/grafismo: Prof(s) Diogo Oliveira e Júlia Correia. Tratamento de texto: Prof(s) Arlene Santos, Diogo Oliveira e Júlia Correia. Publicação no site do Agrupamento: Professor Daniel Freitas Apoios: BE/CRE (Prof. Isabel Rosa), Serviços Administrativos e Comissão Administrativa Provisória.


MARÇO 10/11

A “Magia do Natal” foi vivida pelos alunos com muito brilho e votos de paz e amor. Uma ótima altura para se dar asas à criatividade e a todos os votos típicos da época, que foi muito bem aproveitada por alunos e professores!

b CAPA

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MARÇO 10/11

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A mesa de Natal teve bonitos centros de mesa, SEM QUE FOSSE NECESSÁRIO GASTAR MUITO!

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MAIO

09/10

MARÇO 10/11 On-line

Tu que dormes à noite na calçada de relento Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento És meu irmão amigo És meu irmão. Ary dos Santos

V

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Canto de Natal O nosso menino Nasceu em Belém. Nasceu tão-somente Para querer bem. Nasceu sobre as palhas O nosso menino. Mas a mãe sabia Que ele era divino. Vem para sofrer A morte na cruz, O nosso menino. Seu nome é Jesus. Por nós ele aceita O humano destino: Louvemos a glória De Jesus menino. Manuel Bandeira

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MARÇO 10/11

V

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MARÇO 10/11 O 6ºI e a professora Taty enfeitaram o tecto com estrelas de Natal!

Segundo a tradição, a Estrela de Belém guiou os Reis Magos, durante vários dias, desde o Oriente até ao local onde Jesus nasceu, para que estes pudessem presenteá-Lo com ouro, incenso e mirra.

8 CAPA


MARÇO

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V 10


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É costume fazer-se a representação do nascimento de Cristo sob forma plástica ou teatral. Os primeiros presépios terão surgido em Itália no século XVI e as representações teatrais remontam ao século XIII. Hoje em dia, a árvore de Natal substitui o presépio em muitos lares, mas é sem dúvida o presépio que melhor simboliza o espírito natalício. Para os cristãos o presépio representa amor, perdão, vida e salvação.

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MARÇO

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Quando falamos em presépio, vem-nos de imediato à mente as imagens das representações artísticas do nascimento do Menino Jesus num estábulo, acompanhado pela Virgem Maria, S. José, uma vaca, um jumento e as figuras de pastores, ovelhas, anjos e os Reis Magos. Mas existem outras representações. Na Biblioteca da nossa escola mostramos, este ano, o exemplo de um presépio algarvio tradicional.

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A Catarina, a Mónica, do 7º D, e o Miguel Faria do 6º E fizeram bonitas árvores de Natal. Parabéns aos três!

Na sala dos professores o mistério reinava..., ninguém descobria quem era o seu “Amigo Secreto”!

V 15 CAPA


MARÇO

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PRESÉPIO TRADICIONAL ALGARVIO

A

presença

das searinhas no

presépio é compreendida pelo povo como uma bênção. São colocadas para o Menino “as abençoar” e para “dar muito pão às sementeiras”. Depois

Sementes – aveia, cevada, lentilhas, alpista, tremoços, etc. – que são semeadas no dia 8 de Dezembro, festa

das festas, havia também o costume de Nossa Senhora da Conceição. No

de colocar as searinhas no campo pa- concelho de Tavira, também se semeiam ervilhacas e grão de bico, no dia 1 ra crescerem porque estavam abende Dezembro, a fim de haver tempo çoadas. Mais tarde, o trigo recolhido suficiente para a germinação. era para mezinhas caseiras. Para ornar o presépio e torná-lo No Barrocal, as laranjas, colocadas no mais vistoso, para além do trigo, in- presépio, não eram apenas para ornamento. Possuir laranjas era sinal de troduziam se outras espécies de distinção.

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Quando um afilhado ou pessoa amiga fazia uma visita na quadra natalícia, dava-se uma laranja que estava no presépio. Se vinha o médico ou o prior a casa, as famílias ficavam muito felizes e sentiam-se honradas se eles retirassem uma peça de fruta do seu presépio. Pe. José da Cunha Duarte, Natal no

Algarve: raízes medievais, 2002 As imagens do Menino Jesus devem-

se essencialmente aos pinta-

santos ou faz-santos algarvios que surgiram no século XIX. Estes procuraram reproduzir as imagens dos imaginários, sobretudo o Menino Jesus e Jesus crucificado que, no Algarve, se chama Pai do Céu. A maioria das famílias algarvias, da zona do Barrocal e da Serra, no Sotavento, tinham em casa uma destas imagens. Era costume os pais oferecerem aos filhos, como prenda de casamento, a imagem do Menino Je-

sus e/ou do Pai do Céu, para ser colocada na casa de fora do novo lar.

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Os alunos do 8º C, com a colaboração da sua professora de Físico-Química, organizaram uma Festa de Natal. Não faltaram os doces tradicionais, mas também os alimentos saudáveis!

V CAPA

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Para além da música, o desfile de mães e pais natais alegrou a sala do aluno. Na página seguinte, apresentamos algumas imagens do desfile e dos dignos vencedores.

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Aurora, 7º E e Guilherme, 8ºB Gonçalo, 5º Ano e Vlada, 8º A

Alexandre, 7º A, e Sara, 6ºE

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O Natal não foi apenas celebrado pelos alunos! Os professores do Agrupamento juntaram-se para um alegre jantar e salutar confraternização para celebrar esta época festiva.

Foi também realizado um jantar na Escola EB 2/3 Jacinto Correia com professores e funcionários não só para celebrar a época natalícia mas, também, para descobrirem os seus Amigos Secretos, iniciativa que durante semanas animou a Escola, com bastantes brincadeiras, suspeitas e enganos!

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MARÇO 10/11 A Loira e o Pai Natal Uma loira telefona para o Pai Natal: - Eu queria falar com o Pai Natal. - É o próprio. - Senhor Próprio, podia chamar o Pai Natal? Reis Magos O que se teria passado, se, em vez de três Reis Magos, tivessem sido três Rainhas Magas? - Teriam perguntado como chegar ao local e teriam chegado a horas. - Teriam ajudado no parto e deixado o estábulo a brilhar. - Teriam ainda preparado uma panela de comida e teriam trazido ofertas mais práticas. Mas quais teriam sido os seus comentários ao partirem? - Viste as sandálias que a Maria usava com aquela túnica? - O menino não se parece nada com o José! - Virgem! Pois está bem! Já a conheço desde o liceu! - Como é que é possível que tenha todos esses animais imundos a viver dentro de casa? - Disseram-me que o José está desempregado! - Queres apostar em como não te devolvem a panela? A bicicleta Joãozinho falava com sua mãe pedindo uma bicicleta nova. Sua mãe decidiu que seria uma boa oportunidade para ele tomar consciência das suas atitudes e falou: - Bem, Joãozinho, agora não é época de Natal e nós não temos dinheiro para ir comprar qualquer coisa que tu queiras. Que tal escreveres uma carta para Jesus e pedir para ganhar uma bicicleta? Ele finalmente resolveu se sentar e escrever a tal carta: “Querido Jesus: Fui um menino bonzinho este ano e gostaria de ganhar uma bicicleta nova. Seu amigo, Joãozinho.” Mas Joãozinho lembrou-se que, na verdade, Jesus sabia que tipo de menino ele era. Então, rasgou a carta e resolveu tentar mais uma vez. “Querido Jesus: Tenho sido um menino querido este ano e quero uma bicicleta nova. Sinceramente, Joãozinho.” Bem, Joãozinho sabia que não estava a ser totalmente honesto. Rasgou a carta mais uma vez e tentou novamente. “Querido Jesus: Acho que fui um menino bonzinho este ano. Posso ganhar uma bicicleta ? Joãozinho.” Foi então que Joãozinho olhou para o fundo de sua alma, o que, aliás, era o que sua mãe queria desde o começo. Amassou mais uma vez a carta e saiu para a rua e entrou numa igreja. Meditou sobre o que ia fazer e repentinamente agarra numa imagem de uma santa e sai a correr para casa. Escondeu a santinha em baixo da sua cama e escreveu a seguinte carta: “Jesus, tenho a sua mãe! Se quiser vê-la novamente, dê-me uma bicicleta! Assinado: Você sabe quem.”

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