O estranho caso do guarda-chuva cor de laranja

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Textos premiados no Concurso Literário Ilustrações do Concurso de Ilustração

Atividade de : Português, E.V. e Biblioteca Escolar


O estranho caso do guarda-chuva cor de laranja Era uma vez uma lenda que falava sobre um guarda-chuva cor de laranja que, com umas palavras mágicas, fazia grandes milagres. Numa pequena aldeia, havia um menino que se chamava Zé e era um rapaz muito azarado, pois tudo o que ele fazia dava errado. Certo dia o Zé foi passear pelo campo quando encontrou uma cabana. Lá dentro estava uma velhinha sentada numa cadeira a tricotar. O Zé chegou ao pé da velhinha e perguntou-lhe se ela precisava de ajuda em alguma tarefa doméstica A velhinha olhou para ele e disse: - Oh! Meu jovem! – exclamou.- Obrigada pela oferta. Eu preciso que me ajudes a limpar o pó da casa e que cortes cinco árvores. Depois das tarefas feitas, o Zé perguntou se era preciso mais alguma coisa, mas a velhinha respondeu-lhe: - Não meu querido, eu já estou satisfeita. E tu, precisas de algo? - Ah! O que eu preciso a senhora não tem! – respondeu o Zé. - O que é que tu precisas? – perguntou-lhe. - Eu preciso de um milagre! – exclamou o Zé. A minha vida é uma desgraça e tudo me corre mal. - Olha que eu tenho remédio para isso.- disse a velha. Foi buscar um guarda-chuva cor de laranja, entregou-o ao Zé e disse-lhe: Este guarda-chuva vai dar-te tudo o que queres e para isso só precisas de dizer estas palavras: ”Guarda-chuva, guarda-chuva, o teu poder é uma loucura! Partilha-o comigo e traz-me o que eu preciso.” O menino agradeceu-lhe o presente e foi para casa. No dia seguinte, quando o menino ia para a escola pegou no guarda-chuva e disse: - “Guarda-chuva, guarda-chuva, o teu poder é uma loucura! Partilha-o comigo e traz-me o que eu preciso. Traz-me mil amigos e mil amigas!” - exclamou. Quando chegou à escola todos esperavam por ele, mas o menino não estava feliz. No dia seguinte, voltou a repetir as mesmas palavras: - “Guarda-chuva, guarda-chuva, o teu poder é uma loucura! Partilha-o comigo e traz-me o que eu preciso. Traz-me boas notas durante toda a minha vida”. Assim que recebeu os testes, viu que as notas eram todas de nível cinco, mas mesmo assim ele ainda não estava feliz.


- “Guarda-chuva, guarda-chuva, o teu poder é uma loucura! Partilha-o comigo e traz-me o que eu preciso. Traz-me mil amigos e mil amigas!” - exclamou. Quando chegou à escola todos esperavam por ele, mas o menino não estava feliz. No dia seguinte, voltou a repetir as mesmas palavras: - “Guarda-chuva, guarda-chuva, o teu poder é uma loucura! Partilha-o comigo e traz-me o que eu preciso. Traz-me boas notas durante toda a minha vida”. Assim que recebeu os testes, viu que as notas eram todas de nível cinco, mas mesmo assim ele ainda não estava feliz. Então, pensou um bocado e disse: - Este guarda-chuva tem mesmo um poder de loucura, mas será que vale a pena? Afinal, eu só preciso esforçar-me para conseguir o que quero. Sendo assim, vou desfazer tudo o que fiz: Seguidamente, repetiu pela última vez as palavras mágicas: - “Guarda-chuva, guarda-chuva, o teu poder é uma loucura! Partilha-o comigo e traz-me o que eu preciso”. Traz-me a minha vida normal e volta já para o teu lugar! Aluna: Karyna Ajalloueian Nº 10 – Turma 6ºE








2º Lugar do Concurso Literário O estranho caso do guarda-chuva cor de laranja

Era uma vez um senhor que tinha um guarda-chuva cor de laranja. Num dia de chuva, teve que o abrir para ir ao supermercado comprar leite. Quando regressou, o guarda-chuva estava pequeno e, teve de ir à chuva. Em casa, o guarda-chuva já estava grande outra vez. O senhor pegou nele e deito-o para o balde do lixo. Passou o camião do lixo e levouo. O dono do camião viu o guarda-chuva, pegou nele, lavou-o e este encolheu. Ele achou estranho o tamanho do guarda-chuva e ofereceu-o à filha. Era dia de escola e estava a chover, a menina abriu o guarda-chuva e ele encolheu. Ela disse: -Pai, o guarda-chuva encolheu! O pai, zangado, exclamou: -Ele não presta, quando se molha, encolhe. Pegou nele e deitou-o fora. Um menino encontrou-o e lavou-o, e, como sempre, o guarda-chuva encolheu. O menino disse: -Não é um guarda-chuva, porque quando se molha, encolhe! Esperou pelo verão, quando este chegou, o guarda-chuva nunca mais se fechou nem encolheu. O menino exclamou: -Este é um guarda-sol, adora o sol e odeia a água!






“ O estranho caso do guarda-chuva cor de laranja” Certo dia, o telefone do Sr. Cabo de Lince tocou: - Estou, Sr. Cabo, aconteceu uma coisa horrível; venha ter comigo ao café Miragem! – exclamou a Sra. Vânia, dona do museu “Velharias do Presente”. - Acalme-se, vou já aí ter. - respondeu o Cabo Lince. Quando lá chegou, estiveram os dois a conversar sobre o desaparecimento da relíquia “Guarda-chuva cor de laranja”. Depois do lanche, a Sra. Vânia acompanhou o seu amigo detetive até ao lugar do crime. À entrada do museu estava uma enorme poça de lama; tiveram de a contornar para não se sujarem. Ao entrar, o Sr. Cabo viu pegadas. Tirou fotos e levou-as para as analisar. No dia seguinte, o Cabo Lince ligou à Sra. Vânia e disse para se encontrarem à frente da esquadra. Passados alguns minutos, já os dois reunidos, o Sr. Cabo avisou: - Você está presa; as pegadas no museu eram de saltos altos e a largura do tacão dos seus sapatos é igual à das pegadas do Museu. De facto, passados alguns dias, o guarda-chuva foi encontrado na casa da Sra. Vânia.

Martim Gordinho nº 16 5ºC




" O estranho caso do guarda-chuva cor de laranja" Era um dia de inverno, muito chuvoso, muita trovoada, o céu muito escuro, ou seja, um dia de puro inverno! Um menino estava escondido na sua escola, não sabendo para onde ir, assustado, com os olhos e os ouvidos tapados. Tinha as mãos a tremer. Quando já não havia trovões, abriu os olhos, olhou à sua volta, e avistou um guarda-chuva cor de laranja no chão. Esperou que o tempo acalmasse um pouco e foi para casa, agarrando no guarda-chuva. Gostou tanto dele, que todos os dias, quer chovesse muito ou pouco, o rapazinho levava o guardachuva cor de laranja para onde quer que fosse. Um dia, ao sair de casa, o guarda-chuva não estava lá e então procurou-o por toda a casa, até que o encontrou, partido e sujo, ao lado do caixote do lixo. Ele deitou-se e chorou, chorou e chorou durante alguns dias. Sempre que acalmava… voltava a chorar. Foi muito complicado lidar com a situação, pois custava-lhe aceitar que o seu guarda-chuva estava destruído para sempre… Quando chegou outro dia chuvoso, o menino foi para a escola e muitos amigos perguntaram-lhe pelo guarda-chuva cor de laranja, e ele, tristemente, respondia contando o que se tinha passado. Até que, quando chegou a primavera e depois o verão, o menino esqueceu o que tinha sucedido, mas, para sempre lhe ficaram as perguntas: O que teria acontecido na realidade ao guarda-chuva cor de laranja? Quem o teria partido? E porque teriam feito? O menino até pode ter esquecido tudo isso, mas nunca se esquecerá do seu guarda-chuva cor de laranja.

Rui Correia

6ºA





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