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ENSINO SECUNDÁRIO PÁG
DeClara nº 44 Ensino Secundário: Biologia e Geologia 10.ºC HPV, Presente, Passado e Futuro
No dia 17 de maio os alunos da turma do 10ºC tiveram o privilégio de receber no anfiteatro da escola o palestrante Professor Doutor Hugo Sousa, médico e virologista no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto. Natural de Barcelos, com um percurso académico impressionante recebeu ainda o Prémio de Diagnóstico Clínico em Virologia, “Abbott Diagnostic Award”, entregue no congresso anual da Sociedade Europeia de Virologia Clínica, tornando-se no primeiro português a receber tal distinção. O evento foi planeado no âmbito da comemoração do Dia da Escola, que por motivos pandémicos foi adiada para a presente data, com o objetivo de perceber a importância do “fazerse” Ciência em Portugal, a importância da Tecnologia na Sociedade. E foi assim, que ao longo da palestra fomos descobrindo a paixão de ser cientista, a curiosidade e o prazer pela descoberta, o abraçar de uma forma de pensar que exige evidências verificáveis e as analisa com o uso da lógica.
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Esta palestra foi uma verdadeira viagem ao mundo dos vírus, causadores de caos, que tanto afeta vidas. O vírus da varíola foi o vírus mais mortífero para a Humanidade, sendo hoje uma das poucas doenças erradicadas do planeta, o Influenza, o HIV, Ébola, o Zika, o atual SARS-CoV-2, dando destaque especial ao Papilomavirus (HPV).
Regra geral os vírus são muito simples, geralmente um invólucro de proteínas, com alguns genes no interior e com capacidade de replicação que após entrar numa célula é capaz de produzir milhares de vírus, no período de um dia. O ADN de Papilomavírus, contém apenas 8 genes, sendo capaz de provocar cancro do colo do útero matando 300 000 mulheres por ano.
Continua…
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Ficam alguns testemunhos da turma …
Palestra cativante e superinteressante devido à maneira e expressão do professor. Penso que deveríamos repetir este tipo de palestra “ Lara Dias “ …uma das únicas palestras que me prendeu, uma palestra importante pois já nem me lembrava da vacina HPV e efeitos da doença” Marina Cunha “Palestra muito interessante e bem concebida, de forma clara e de acordo com o nosso nível de aprendizagem e capacidades; fiquei com curiosidade para pesquisar mais sobre o assunto” Matilde Burmester “ …palestra muito clara em explicações e com histórias como exemplos captando bem a plateia. Interessante existir centenas de variantes do vírus HPV. Imagens impactantes que mostram os perigos deste vírus e sensibiliza a nossa geração, sobre os múltiplos parceiros sexuais” Rafael Biscotto “ … gostei da apresentação do professor, Doutor Hugo Sousa estabeleceu uma boa comunicação entre ele e alunos, forneceu muita informação interessante sobre vírus HPV misturado com histórias da sua vida e humor ” Gabriel Santos “ …gostei muito da palestra, achei muito divertida, aprendi sobre um vírus que eu nunca tinha ouvido falar. O professor Doutor Hugo Sousa fez uma apresentação espetacular ” André Clemente “ ….palestra elucidativa sobre problemas de saúde associada a HPV. Apreciei o uso de imagens fortes e o naturalismo do relato de vivências do orador professor Doutor Hugo Sousa” Rodrigo Faria “ …apresentação interativa e bastante informativa. Com esta palestra conhecemos a história de Henrietta Lacks, células imortais que ainda circulam. E continuam a salvar vidas; ficamos devidamente informados, não só sobre o vírus HPV, mas como o evitar e as consequências nas nossas vidas. Palestra ligeira e esclarecedora” Tiago Margato “Apresentação muito informativa, aprendi que o HPV está associado a doenças como o cancro. Achei curioso que o microbioma presente na boca durava 4 anos a renovar-se” Tomás Queirós
Em 2006 foi aprovada uma vacina para o HPV para raparigas com 12 anos. Hoje em Portugal também são vacinados os rapazes com 10 anos. As vacinas contra o HPV deram provas de ser tão eficazes que poderão conseguir erradica-lo nos próximos anos. Dúvidas ficam já que a vacina apenas contém duas estirpes de HPV16 e HPV18, as que causam a maioria dos cancros e porque nunca se deve subestimar a criatividade evolucionária de um vírus, e a seleção natural que possa favorecer outras estirpes. Por entre tudo isto, e uma vida ocupadíssima, a nível profissional, académica e familiar, um muito obrigada ao Professor Doutor Hugo Sousa que aceitou o nosso convite.
Turma 10ºC e prof Paula Sanches
Para comemorar o fim do ano letivo, os alunos de espanhol do 10ºG criaram um mural com mensagens em espanhol sobre a sua experiência de aprendizagem desta língua. Com flores coloridas, representando o verão e a alegria, concluíram um ano cheio de desafios, mas também de excelentes lembranças.
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Noguera Professora Sónia
DeClara nº 44 Ensino Secundário: Espanhol 10. º G
No âmbito da unidade "Desde Madrid al cielo", os alunos de espanhol continuação do 10ºG foram desafiados a criar um livro, com o Book Creator, sobre a capital espanhola. Assim, em grupos, tiveram de procurar informações sobre os monumentos, gastronomia, lazer, curiosidades e festas. A junção desses trabalhos deu como resultado um livro onde ficamos a conhecer os aspetos mais relevantes da cidade. Fizeram um excelente trabalho e estão de parabéns.
Book Creator - Madrid
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Continua…
Ensino Secundário: Espanhol 10. º G
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Book Creator - Madrid
O livro pode ser visto e lido integralmente através dos links disponibilizados
Professora Sónia Noguera
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/2021/06/book-creator-desde-madrid-al-cielo-10-g.html
DeClara nº 44 Ensino Secundário: Espanhol 11. º F e 11. º G
ESCUELA DE FUTURO
No âmbito do tema «Instituto», os alunos das turmas F e G, do 11.
º ano, de Espanhol Iniciação, tiveram de imaginar como será a escola no futuro, no âmbito das metodologias, espaços físicos, avaliação, recursos... Entre expectativas e futurologia, aqui estão algumas das suas teorias.
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Continua…
DeClara nº 44 Ensino Secundário: Espanhol 11. º F e 11. º G
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Se se concretizarão ou não, só o futuro o dirá!
Professora: Silvia Leal
DeClara nº 44 junho 2021 Ensino Secundário: Filosofia 11. º A, C e E - Valores Estéticos
Valores Estéticos
"A Arte no Porto" e "Artistas ilustres do Porto", inserido no âmbito do estudo dos Valores Estéticos da disciplina de Filosofia, 11ºano
Professora de Filosofia: Ana Pereira
Beatriz Moreira 11.ºA
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DeClara nº 44 junho 2021 Ensino Secundário: Filosofia 11. º A, C e E - Valores Estéticos
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11.ºA
DeClara nº 44 junho 2021 Ensino Secundário: Filosofia 11. º A, C e E - Valores Estéticos
11.º A
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Alice Lemos, 11.º C
DeClara nº 44 junho 2021 Ensino Secundário: Filosofia 11. º A, C e E - Valores Estéticos
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11.ºC
DeClara nº 44 junho 2021 Ensino Secundário: Filosofia 11. º A, C e E - Valores Estéticos
Afonso Themudo e Inês Azevedo, 11.º E
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DeClara nº 44 junho 2021 Ensino Secundário: Filosofia 11. º A, C e E - Valores Estéticos
11.º E
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Professora de Filosofia Ana Cristina Sousa
Os trabalhos podem ser lidos integralmente em
https://padlet.com/isabelpereira_1/4k7k1dwliwfldz4q
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/2021/05/valores-esteticos-arte-no-porto-e.html
A importância da Escola…
A educação é um princípio fundamental nas nossas vidas e que diz muito tanto sobre nós, como sobre a sociedade e o mundo em que vivemos. É muito mais que um simples percurso para alcançar um bom emprego e um bom salário. É aquilo que faz de nós seres humanos e que se reflete nas nossas ações e interações diárias.
É através dela que nos são implementados valores de paz, de liberdade, de igualdade e de injustiça social e nos formamos cidadãos com uma visão ampla e justa sobre o mundo.
É importante enfatizar também que a educação não é só sobre os conteúdos que nos são lecionados ao longo do nosso percurso escolar, mas também o conhecimento adquirido pela nossa própria vivência e interação social, que nos faz compreender o sentido da vida.
A aquisição de conhecimento e valores não só tem um impacto ao nível da construção e desenvolvimento pessoal, como também no mundo em que vivemos, visto que é por meio da educação que asseguramos o cumprimento de outros direitos, sendo visível por exemplo: no combate à pobreza, na promoção da saúde, no crescimento económico e cultural, na diminuição da violência e da criminalidade, na proteção do meio ambiente, no fortalecimento da democracia e da cidadania etc.
Conclui-se, então, que é necessário que haja uma autorreflexão, uma mudança cultural e o acesso a uma educação justa e de valor, para a construção de um país onde haja inclusão social e igualdade, sendo indispensável a educação ser assente tanto na evolução técnica como na humana.
Constança Dias, nº8, 10ºF Professor: Paulo Freitas
O Tempo…
Falar de tempo não é falar da passagem de ano ou da mudança das estações… Falar de tempo é algo muito mais complexo e difícil de interpretar que acarreta várias mudanças, tanto em nós como no mundo que nos rodeia.
Falamos de tempo diariamente de uma maneira tão vulgar sem nos apercebermos das alterações que o mesmo provoca de uma forma tão repentina.
Não estou com isto a afirmar que todas as mudanças acontecem abruptamente sem que haja um árduo trabalho por trás, mas sim que é incrível a quantidade de coisas que se alteram sem que nos apercebamos ou que tenhamos qualquer governo sobre elas.
Tanto a nível social, económico, cultural e político assistimos diariamente a este mundo de mudanças, umas positivas e outras negativas.
Tempo nem sempre é sinónimo de melhoria. É certo que o Homem e o mundo evoluem constantemente, mas essa evolução nem sempre é como idealizamos ou desejamos. O poder da mudança está única e exclusivamente no ser humano e é ele quem através do seu espírito crítico e das suas capacidades vai ter a força para, pelo mínimo que seja, alterar uma parte do mundo ou da sociedade em que vivemos.
Concluindo, não é a rapidez com que o tempo passa que altera certas situações/circunstâncias, mas a maneira como lutamos por essas mudanças e o esforço com que contribuímos para que elas aconteçam.
Constança Dias, nº8, 10ºF Professor: Paulo Freitas
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A HISTÓRIA TRÁGICO-MARÍTIMA
A obra História Trágico-Marítima consiste numa compilação de relatos, notícias de naufrágios e sucessos infelizes acontecidos aos navegadores portugueses durante a época dos Descobrimentos.
As histórias foram reunidas por Bernardo Gomes Brito e publicadas em dois volumes durante o reinado de D. João V (1735). Estes relatos foram escritos pelos próprios sobreviventes e apresentam a face negra da época das conquistas.
Em toda a obra existem:
• Relatos e reflexões de testemunhos; • Um tom de verdade e sinceridade; • Um pendor dramático; • Um estilo simples e familiar. As causas típicas dos naufrágios eram: • A sobrecarga das embarcações devido à ambição excessiva de lucro; • O mau estado das naus e a má reparação dos cascos; • As partidas em tempo inadequado e as más condições climáticas; • A inexperiência de alguns marinheiros; • Os frequentes ataques de piratas, corsários e navios estrangeiros.
As consequências descritas nos relatos provocados pelos naufrágios eram: • Perda de bens materiais e morte iminente; • Desorientação e desespero das personagens; • Apelos à divindade em momentos próximos da morte.
A obra é constituída por cinco capítulos em que cada um conta a história de um naufrágio diferente.
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PRIMEIRO CAPÍTULO: O NAUFRÁGIO DE SEPÚLVEDA (1522)
Conta a história daqueles que embarcaram no galeão “S. João” que partiu da Índia. A nau era capitaneada por Sepúlveda e levava também a mulher e os filhos.
Continua…
Cinco semanas após terem partido, passaram por uma tempestade junto ao Cabo da Boa Esperança que causou muitos estragos no galeão.
Só alguns tripulantes e passageiros conseguiram chegar a terra, onde começaram uma longa caminhada até ao rio Lourenço Marques, em Moçambique.
A maioria não resistiu à caminhada e a todos os perigos que tiveram de enfrentar e apenas vinte e cinco das quinhentas pessoas que partiram da Índia se conseguiram salvar.
SEGUNDO CAPÍTULO: CATÁSTROFE DA NAU “SANTIAGO” (1585)
A nau “Santiago” partiu de Lisboa em 1585. Passado o Cabo da Boa Esperança bateu num recife fazendo estragos no casco.
Cerca de 20 pessoas, incluindo mestre da nau e o padre saíram num esquife (embarcação a remos) que nunca mais voltou. Os restantes náufragos ficaram no recife, concertaram o batel e construíram jangadas. Alguns dos sobreviventes chegaram a Terra, mas assim que entraram foram assaltados pelos cafres (o povo negro lá residente).
TERCEIRO CAPÍTULO: TRAGÉDIA DOS BAIXIOS DE PÊRO DOS BANHOS (1555)
Narra a história da nau “Galega” que partiu de Lisboa a 1555. Na viagem avistaram o Cabo da Boa Esperança, mas por teimosia do piloto foram parar a uns baixios, conhecidos por Baixios de Pêro dos Banhos, que provocaram rasgos no casco da nau.
Conseguiram passar muitas pessoas e mantimentos para um banco de areia (acúmulo de areia no meio do mar) onde sobreviveram durante quase meio ano. Passado esse tempo, avistaram duas ilhas habitadas por negros que os ajudaram a chegar à Índia.
QUARTO CAPÍTULO: O TRISTE SUCESO DA NAU “S. PAULO” (1560)
Este capítulo fala-nos acerca da nau “S. Paulo” que apanhou imensas tempestades que a levou a
a bater contra um ilhéu, ficando mais de metade da embarcação debaixo de água. Usando o esquife conseguiram desembarcar todos os sobreviventes.
Chegados a terra, encontraram canibais que mataram e comeram alguns dos tripulantes. Uns construíram um barco e lançaram-se ao mar e outros escaparam por terra.
Passados muitos dias e muitos tempestades, conseguiram chegar ao porto de Banda, na Índia, onde foram ajudados por outros portugueses.
QUINTO CAPÍTULO: AS TERRÍVEIS AVENTURAS DE JORGE DE ALBUQUERQUE COELHO
Esta história narra-nos uma viagem em que os navegadores portugueses apanharam muito mau tempo que os fez mudar de rota várias vezes.
Acabaram por ir parar junto aos Açores, mas antes de alcançarem as ilhas foram assaltados por corsários franceses que passaram a comandar a nau e a dominá-los.
Constança Dias, nº8, 10ºF Professor: Paulo Freitas
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Professora Química: Isabel Pinto
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Professora Química: Isabel Pinto