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BIBLIOTECA ESCOLAR PÁG
Fase Municipal
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Os alunos apurados na fase interna do concurso, que decorreu dia 3 de fevereiro, leram as obras de leitura obrigatória selecionadas para a Fase Municipal Porto, da autoria do premiado escritor radicado na cidade do Porto desde 1990, Richard Zimler, a saber:
2. º Ciclo do Ensino Básico:
- O cão que comia a chuva. Porto: Porto Editora, 2016.
3. º Ciclo do Ensino Básico:
- Ilha Teresa. Alfragide: D. Quixote, 2011.
Ensino Secundário:
- Os anagramas de Varsóvia. Alfragide: Oceanos, 2009
A Fase Municipal do Concurso Nacional de Leitura 2021-2022 da responsabilidade
das Bibliotecas Municipais do Porto, decorreu no dia 3 março 2022. De manhã, estiveram presentes a realizar a prova escrita (online) , na Biblioteca da Escola, os alunos: - 2. º ciclo: Maria Francisca Crespo de Magalhães, 6. º B e Pedro Barbosa, 5.ºD - 3. º ciclo: Marta Leonor Costa e Silva, 9.ºF; Madalena Ferreira, 8.ºC
- Ensino Secundário: Francisco Manta Rodrigues, 12.ºC e Ana Marques Pinto, 10.ºC
Alguns momentos antes e durante a prova…
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Parabéns a todos os concorrentes pela participação, postura e desempenho!
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A aluna Maria Francisca Crespo de Magalhães, 6. º B, foi uma das finalistas apurada para a Prova oral, que decorreu de tarde, na Biblioteca da Escola (online), entre as 14h e as 17h, e foi uma das vencedoras Fase Municipal - categoria 2ºciclo.
Fez uma excelente prova, de acordo com os elementos do júri (Dra. Catarina Araújo, Vereadora do Pelouro da Educação, o escritor Richard Zimler e Inês Vila, Chefe da Divisão Municipal das Bibliotecas).
PARABÉNS!
https://bmp.cm-porto.pt/CNL2022vencedores
1. Todos os alunos receberão um Certificado e um Prémio de Participação. 2. A cerimónia de entrega de Certificados e Prémios de Participação decorrerá no dia 23 de abril (sábado)
de 2022, Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.
A organização da Fase intermunicipal esteve a cargo da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira.
A aluna Maria Francisca Crespo de Magalhães, 6. º B, leu a obra de leitura
obrigatória para o 2.
º ciclo “ Por sorte o leite” de Neil Gaiman e representou a Escola Clara de Resende e o concelho do Porto na Fase intermunicipal, realizando a prova escrita, que decorreu online na manhã do dia 23 de março 2022.
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Parabéns Francisca!
As obras para leitura obrigatória, durante as diferentes fases do concurso, foram gentilmente emprestadas pelas Bibliotecas da Câmara Municipal do Porto, às quais agradecemos a simpatia e o excelente serviço prestado.
Muito obrigada!
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A ação «Escola a ler», da responsabilidade da Rede de Bibliotecas Escolares, do Plano Nacional de Leitura 2027 e da Direção-Geral de Educação, resulta da agregação de todas as propostas respeitantes à ação Escola a ler, integrada no Plano Escola + 21|23.
Visa trabalhar a leitura de forma sistemática, estruturada e diversificada e constituir uma rede
colaborativa de trabalho e partilha, no âmbito desta medida.
Público-alvo
Todos os Agrupamentos de Escolas e Escolas não Agrupadas (doravante escolas) do subsistema público, são convidados a inscrever-se nesta ação, selecionando as atividades que pretendem implementar.
Atividades
1. As atividades a implementar são as que constam do Plano Escola+ 21|23, a saber:
a) Leitura orientada
Realização de atividades que proporcionem o contacto dos alunos com livros que os motivem e estimulem a prática regular e continuada da leitura e da escrita: uma hora por dia no primeiro ciclo do ensino básico e uma hora por semana no segundo ciclo do ensino básico.
b) Projeto Pessoal de Leitura
Desenvolvimento de projetos individuais de leitura que explicitem objetivos de leitura e impliquem o contacto com temas comuns em obras, em géneros e em manifestações artísticas diferentes (obras escolhidas em contrato de leitura com o(a) professor(a).
Continua…
c) Tempo para ler e pensar!
Leitura e exploração de livros, jornais, revistas e/ ou outros materiais de leitura na biblioteca escolar em articulação com docentes de diferentes áreas curriculares, com periodicidade e tempo estipulados (desejavelmente mensal, em cada turma).
d) Vou levar-te comigo!
Dinamização periódica de sessões de requisição domiciliária na biblioteca escolar, em articulação com os docentes da turma e com recurso a estratégias motivadoras.
e) Livr’ à mão
Leitura silenciosa de um livro que o aluno traz sempre consigo. A atividade e respetiva seleção de livros é organizada pela biblioteca e desenvolve-se de forma articulada com o professor titular de turma/ professor de português/ diretor de turma, podendo aderir qualquer docente do conselho de turma.
f) Equipas de leitura
Seleção de alunos com bom desempenho leitor, disponíveis para prestarem apoio aos alunos/ colegas na dinamização de sessões regulares de leitura. Orientação das sessões e preparação das atividades de leitura pelo professor bibliotecário e/ou outros docentes.
2. De entre as seis atividades propostas, o nosso Agrupamento selecionou quatro, que considerou adequarem-se ao seu contexto, a saber:
a) Leitura orientada b) Projeto Pessoal de Leitura c) Tempo para ler e pensar! d) Vou levar-te comigo!
A trabalhar até 31 de julho de 2023.
Biblioteca Escolar: Plano 21|23 Escola+ A BE apoia a Leitura Orientada em Sala de Aula Plano 21|23 Escola+
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https://pnl2027.gov.pt/np4/file/3074/LeituraOrientadaemSaladeAula.pdf
A leitura é fundamental para o sucesso dos alunos pela sua transversalidade e pela forma como influencia as aprendizagens em todas as áreas curriculares. O sucesso neste domínio está diretamente relacionado com a frequência de contactos com livros e com práticas de leitura, pelo que o tempo dedicado à leitura condiciona de forma decisiva os progressos na compreensão, cabendo à escola um papel relevante no ensino da leitura e na promoção do gosto de ler. No âmbito do Plano 21|23 Escola+, que visa a recuperação das aprendizagens, procurando garantir que ninguém fica para trás, o PNL2027 disponibiliza propostas de trabalho integradas na ação Escola a Ler: para os 1. º e 2. º ciclos, Leitura Orientada na Sala de Aula e, para o 3. º ciclo, Contratos de Leitura. O PNL2027 propõe que os docentes do ensino básico reforcem as atividades em torno do livro e, nesse sentido, apresenta um conjunto de orientações organizadas em oito áreas:
https://www.leituraorientada.pnl2027.gov.pt/orienta%C3%A7%C3%B5es
Isabel Pereira
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Biblioteca Escolar: Plano 21|23 Escola+ DeClara – A Escrever, a Ler e a Recuperar Aprendizagens
O Jornal da Agrupamento de Escolas Clara de Resende, o DeClara, é um projeto de promoção da leitura, de caráter mensal e pretende colocar toda a comunidade escolar a ler e escrever, de modo formativo, informativo e recreativo. Dar a conhecer tudo o que se faz na escola, presencial ou digitalmente, e dar voz a todos aqueles que querem partilhar algo com a comunidade educativa… Pretende constituir-se como um instrumento de educação para a cidadania, de promoção do espírito crítico e de integração dos diferentes saberes, com recurso às diferentes tecnologias da informação e comunicação, a um nível transversal. Este projeto dirige-se e envolve alunos do 1. º ao 12. º ano, professores, funcionários, pais/encarregados de educação e Comunidade educativa em geral. É gratuito, enviado digitalmente por email para toda a comunidade escolar e fica disponível no blogue das Bibliotecas do Agrupamento Clara de Resende.
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.pt/
As notícias para publicação podem ser enviadas para o email:
isabelpereira@clararesende.pt
Com a vossa colaboração e participação, o Jornal será "mais nosso" e sairá muito mais enriquecido!
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https://erte.dge.mec.pt/cic-clubes
Isabel Pereira
por João Henrique Guimarães/nº20/10ºG
Guerra russo-ucraniana e situação atual
Atualmente, a notícia que corre o mundo assenta na invasão russa da Ucrânia. É difícil ficar indiferente a esta situação, a esta “loucura”, segundo o papa Francisco; que afeta todos os ucranianos, europeus e demais pessoas ao redor do mundo. Os preços de diversos produtos aumentam, nomeadamente, da energia, alimentos e materiais de construção, setores fulcrais da economia russa, tendo como o seu principal pilar uma política económica de exportações controlada pelo Estado- ou seja, um conjunto de oligarcas- e pouco livre, assente, essencialmente, na planificação económica e nos planos quinquenais, instituídos por Joseph Stalin no início da década de 30 do séc. XX.
Mesmo que Ocidente sofra as consequências desta posição agressiva no teatro geopolítico por parte da Federação Russa, julgo que deve ser tomada uma posição forte de apoio à comunidade e Estado ucraniano, tentando, sempre, evitar um conflito à escala global; algo desafiante nesta altura.
Neste campo, pode ser colocada a seguinte questão: como pode um país, no séc. XXI, declarar guerra a outra nação soberana sem uma justificação de guerra plausível? Recordo que desde o início do séc. XVI, com a extinção de exércitos mercenários e auxiliares na Península Itálica- em teoria- uma justificação de guerra passou a ser um requisito para atacar um país terceiro, todavia tal facto foi reforçado após as guerras franco-prussianas e a sua consequência evidente, facilmente subentendida. Lembro, também, que a justificação da 1ªGuerra Mundial é tida como aceitável pela grande maioria de historiadores e investigadores modernos, tese que sigo. Contrariamente, a justificação da 2ªGuerra Mundial, “Danzig ou Guerra” é, honestamente, muito semelhante à atual, juntamente com a anexação do País dos Sudetas, representada, atualmente, pelas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Aqui, friso apenas uma das mais relevantes frases que revelam a importância da História e a relevância de ser recordada:
DeClara nº 52 Biblioteca Escolar: Análise Histórica e Global João Henrique Guimarães/nº20/10ºG;
A 2ª Guerra Mundial iniciou-se alguns meses depois, conflito que mataria mais de 80 milhões de pessoas e alteraria o mundo de modo irreversível.
Vista sobre a Ucrânia
A Ucrânia localiza-se na região este do continente europeu e a sua capital é Kiev, desde a sua independência da União Soviética em 1991.
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As maiores cidades ucranianas são Kiev, Kharkiv, Odessa, Dnipro, Lviv e Donetsk, cidade independente de facto faz já vários anos Na Ucrânia, a moeda utilizada é o grívnia, desde 1996; tem um índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,779, um valor em permanente subida; um PIB de cerca de 181 mil milhões de dólares; e possui uma população de cerca de 43 milhões de pessoas. No entanto, devido aos efeitos da guerra, é agora próxima de 38 milhões, e continuará a sofrer grandes reduções ao longo dos próximos meses com a crise migratória em curso.
História da Ucrânia
Como referi anteriormente, qual a base da declaração de guerra à Ucrânia? Como em todas as guerras, existem justificações aparentes e oficiais e as mais simples e reais, camufladas à vista de todos. Neste caso, as oficiais- mesmo que muito pouco justificativas- alicerçam-se em quatro fatores, sendo eles a “desnazificação” da Ucrânia; o “genocídio” da população russófila na província do Donbass; o papel da Ucrânia como “palco para a invasão da Nato” e o facto de a Ucrânia ser um dos berços da nação russa, ponto em que me vou debruçar. Esta teoria é defendida por Vladimir Medinsky, anterior ministro da cultura, e um dos principais conselheiros de Vladimir Putin, responsável pela teoria da visão da Ucrânia como um núcleo criador da Rússia. Para verificar a sua veracidade, vou analisar a História da Ucrânia até
aos dias de hoje.
Pré-História
Os primeiros seres humanos modernos, ou seja, Homo sapiens, estabeleceram-se na Ucrânia a cerca de 44 000 a.C.
Posteriormente, no período neolítico, foi criada na região a cultura de Cucuteni, que se estendia desde o sul da Roménia até à Ucrânia, durante 5500 a.C. e 2750 a.C.
Antiguidade Clássica.
A primeira civilização a dominar a região foi a Confederação da Cítia, um poderoso
conjunto de Estados detentores de algumas das melhores unidades de cavalaria da História. Dos seus Estados constituintes o mais relevante era a Realeza Cítia.
Desde o séc.VI a.C. estabeleceram-se na região várias colónias, primeiramente, gregas e, depois, romanas e bizantinas. São exemplos de colónias Tyras, Olbia e Quersoneso. Durante os séc. V e VI, estabeleceram-se na região os povos Antas, ancestrais dos
atuais ucranianos.
Era Medieval
É na Era Medieval que a justificação de Putin se alicerça e detém, sem dúvida, uma certa razão nos seus raciocínios apresentados, contudo, tal facto não justifica invadir um país que tem uma origem comum após mais de 1000 anos. Em primeiro lugar, durante a Alta Idade Média e a Baixa Idade Média Plena, existia um Estado muito extenso entre a região de Novgorod e Odessa, chamado Роусь, em eslávico oriental antigo, Rússia de Kiev, em português. Esta confederação é um assunto muito controverso, visto que há poucas informações sobre este Estado isolado e misterioso, sem qualquer conexão com os restantes territórios europeus, ou mesmo asiáticos. Todavia, contrariamente à desconhecida capital Kiev, a dinastia de Novgorod, a norte, era um ponto comercial fulcral nas rotas da Liga Hanseática e comércio com a Polónia; esta era, efetivamente, a capital económica da Rússia de Kiev. A extensa Rússia de Kiev teve um fim abrupto, com a invasão mongol no início do séc. XIII, culminando no cerco e, consequente, saque de Kiev.
Era Moderna e Contemporânea
Em 1648, durante a Era Moderna, Bohadan Khmelnytsky liderou as grandes revoltas cossacas na Ucrânia e fundou o Hetmanato Cossaco, que terminaria em 1764, um protetorado e, depois, província russa. A Ucrânia permaneceria uma província russa até à queda do Império Russo em 1917, devido à revolução bolchevique. Durante este período, muitas unidades militares cossacas ucranianas foram criadas, uma vez que as tradições militares e equinas ucranianas eram das mais desenvolvidas e prestigiadas da Europa. A guerra de independência ucraniana foi um conflito muito complexo, associado a uma grande instabilidade na região, provocada pelas pretensões soviéticas em relação ao território ucraniano, destabilizado com o fim da 1ªGuerra Mundial.
Neste contexto, muitas facões participaram no conflito, nomeadamente, a República Nacional da Ucrânia, a República Nacional da Ucrânia Ocidental, o Império Alemão e a Segunda República Polaca. Ainda assim, até o exército ucraniano estava dividido, composto por batalhões de cossacos-livres, unidades tradicionais ucranianas, essencialmente, montadas a cavalo; pelo exército regular, o principal interveniente no conflito; por estudantes do colégio militar nacional ucraniano; e pelo batalhão galaico-bucoviniano, composto por antigos prisioneiros de guerra austro-húngaros. A partir de 1919, com a saída do exército alemão que controlava de facto o país, a Ucrânia mergulhou num estado de total anarquia, ocorrendo a união da República Nacional da Ucrânia com a República Nacional da Ucrânia Ocidental e, portanto, o conflito incluía, na altura, a República Nacional Unida da Ucrânia, o exército gálata ucraniano e os russos brancos, aliados durante alguns períodos; o exército vermelho da Rússia Soviética; tropas polacas, que combatiam todos; e muitos exércitos de tropas anárquicas, destacando-se “O Território Livre”, aliado do exército vermelho. Por fim, havia, também, a Entente, ou seja, a França, Reino Unido e Estados Unidos; que apoiava o exército ucraniano.
Após 1917, deu-se um período de grande devastação e sofrimento para o povo ucraniano, eternamente martirizado pela guerra de independência ucraniana, na verdade, uma guerra-civil; e pelo domínio soviético, principalmente, durante o domínio de Joseph Stalin e durante a 2ªGuerrra Mundial.
Holodomor e 2ªGuerra Mundial
No período entre guerras, a população ucraniana sofreu muito com a Holodomor, ou seja, “Grande Fome”, ocorrida devido à política de coletivização da agricultura soviética, incluída no primeiro plano quinquenal, onde a agricultura sofreu um terrível declínio, juntamente com uma perseguição em massa de agricultores que fizessem contrabando e críticos do partido
comunista.
Em adição, durante a 2ªGuerra Mundial, a Ucrânia foi palco de alguns dos mais violentos combates, como por exemplo, a batalha de Kiev, a primeira batalha de Kharkov, a batalha do Dniepre e a batalha de Korsun-Cherkassy; provocando uma enorme destruição da região e abalando a Ucrânia até os dias de hoje.
Guerra Fria e Atualidade
Com o fim da 2ªGuerra Mundial e início da Guerra Fria, a Ucrânia permaneceu no Bloco de Leste e viu um reduzido desenvolvimento da região, pelo menos, até à morte de Joseph Stalin e ascensão de Nikita Khrushchev como secretário-geral do partido, algo que levou a um maior desenvolvimento das restante repúblicas constituintes da União Soviética, para além da Rússia. Este empenho no desenvolvimento da Ucrânia foi continuado por Leonid Brejnev, nascido na Ucrânia. Em 1986 ocorreu o desastre de Chernobyl, um dos maiores acidentes nucleares da História da Humanidade, que levou à propagação de uma intensa radiação por toda a região norte da Ucrânia e Bielorrússia.
A guerra terminou em 1921, com os sobreviventes ucranianos na Polónia a escaparem de campos de prisioneiros de guerra e a regressarem à Ucrânia, onde combateram durante algum tempo, com base num exército irregular e desenvolvendo táticas de guerrilha; até serem aniquilados após a batalha de Malimanca. Por fim, a Ucrânia tornou-se independente em 1991 com a queda da União Soviética. Atualmente, a Ucrânia é um dos maiores produtores de cereais e energia nuclear do mundo. É, também, um país com o setor turístico bastante desenvolvido, com importantes músicos, por exemplo, Jamala, que venceu o festival da Eurovisão em 2016, e é um país com uma grande tradição desportiva, principalmente, no futebol e boxe.
Veredicto Final sobre a questão:
Eis uma resposta que tem apenas uma base, que é a seguinte: Se uma união histórica com mais de 1000 anos for mais relevante que centenas de anos de conflitos prol independência, sim, é válida; caso não o seja, não vejo qualquer razão em tal justificação, se bem que cada um deva refletir e ponderar sobre o assunto. Quanto aos restantes motivos apresentados por Vladimir Putin, penso que não merecem muita atenção, dada à sua evidente fraqueza e certa irrelevância. Para concluir, julgo que quem estiver interessado na matéria pode assistir a vários comentadores televisivos que analisam diariamente a situação na Ucrânia, por exemplo, Paulo Portas na TVI e Armando Guedes, José Milhazes e Miguel Monjardino na SIC.
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Trabalho Realizado por: João Henrique Guimarães/nº20/10ºG
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O lado bom da Escola
Por Mª do Céu B. Alves Professora de FQ)
A bem da verdade poderei testemunhar, todos os meus professores me marcaram, fizeram de mim uma Pessoa Melhor, afinal eu admirava-os, absorvia a doação do que, com toda a certeza, melhor sabiam e podiam fazer. Havia verdade, bem querer, a fluir naturalmente, pelo menos era assim que o intuía. Na primária, a minha querida professora Judite, já no final da carreira, cujo afeto, carinho, pelas crianças extravasava, ao ponto de acolher a ninhada de gatinhos, debaixo da sua secretária, descobri que nunca estamos sós. O proteger, cuidar do outro, estimula o cuidar de nós e do coletivo, desinteressadamente, FANTÁSTICO, só os queremos preparar para o trajeto maior que os espera. Ali senti-me pertença do mundo, de algo maior. O professor Castro, 3ª e 4ª classe, um senhor alinhado no seu fato completo, de bata branca aberta, deu-me um dia, duas valentes reguadas por não saber ler o texto, este foi o meu "calcanhar de Aquiles" durante algum tempo, mas não foi isso que me marcou... Marcou-me sim, o muito que nos ensinou nas diferentes áreas da vida quotidiana, já sabia ler, fazer contas dificílimas de dividir, saber as horas, contar o dinheiro, ter a destreza de fazer o troco nas
compras com a mãe. Como era útil, já estava crescida, mas, o que me ficou mais na saudosa lembrança, foi a visita de estudo ao Jardim Botânico, ali pertinho da Escola do Bom Sucesso, e quando no regresso fomos beber a água cristalina da nascente das suas mãos enormes, limpas e, certamente, macias, em forma de concha, tão diferentes das gretadas e ásperas do meu pai. No segundo ciclo, na Escola Gomes Teixeira, dei um salto gigante. Toda a diversidade de disciplinas, professores no feminino e no masculino dedicados, envolvidos, a proporcionarnos o melhor das suas experiências pedagógicas profissionais, também era assim que o intuía porque é assim que os recordo... A minha segunda casa, como era feliz.
O meu querido professor de Matemática, ao qual seguiu-se a Sra. Professora, ambos nunca entorpecem a minha natural predisposição por estas áreas da ciência, bem pelo contrário, era duma agilidade mental que até dói e a partilha do meu saber adquirido com os coleguinhas de turma, que delicia. Não esqueço aos sábados na Biblioteca, o professor Eugénio, penso ser assim o seu nome, através de jogos, nos estimular o gosto pela matemática. A professora de Francês que não se livrava dos beijinhos, a professora de Ciências que realizava trabalho de campo, os de Educação Física, que nos ensinaram todas as modalidades desportivas em jogos de grupo e individual, e organizavam as atuações artísticas a apresentar no espetáculo de final de ano. A professora de História, pequenina e gordinha, a falar, entusiasticamente, dos painéis de S. Vicente. Tal qual, a professora de Português do 10º ano a ensinar apaixonadamente "Os Lusíadas". Sempre houve alma, respeito, bem querer... querer fazer melhor. Como vos recordo com carinho.
A estes e todos os que passaram na minha vida e contribuíram para a minha formação só me resta AGRADECER. Com vocês aprendi, e diariamente, ponho em prática, a exigência, o exemplo, a verdade, o respeito, que de vocês recebi e fiz crescer, CRESCER, um pouquinho mais para lá da, pouco conhecida e reconhecida, Alegria de Ensinar. É assim que concretizo a docência na Escola Pública que me fez gente de valor, é no mínimo para retribuir o
tanto que conquistei.
Adoro-vos Professores, em uníssono com a singeleza dos meus Pais, fizeram de mim uma pessoa ÍNTEGRA, Trabalhadora; HUMANA que ama mais, pra lá da conta.
Mª do Céu B. Alves (Prof FQ)
O lado bom da Escola…
Por Isabel Pereira (professora Geografia e professora Bibliotecária)
Quando entrei para o 7ºano de escolaridade em 1982, com 12 anos, fiz a minha matrícula e deliberadamente escolhi a disciplina de EMRC (não foi por engano na cruz do prescinde ou não prescinde, sabia bem a diferença). Os meus pais apesar de católicos, na altura não eram grandes praticantes, a não ser em momentos de crise…
Conheci o professor António Rocha, Padre Jesuíta, que lecionava a disciplina de Moral na Escola Filipa de Vilhena, no Porto, dava missa na Igreja de Cedofeita, trabalhava também na livraria Paulinas, dinamizava grupos de jovens, grupos de casais e falava-nos de projeto de vida, cidadania, valores, entre muitos outros temas. Falávamos de tantos assuntos nas aulas, que muitas vezes me esquecia que estava em EMRC. Usava, já na altura, vários recursos para lecionar as suas aulas e nos despertar para a importância do nós e do outro. Ouvia-nos com atenção, respeitava as nossas opiniões e refletia no conselho ou resposta a dar. Dinamizava muitas atividades. Até ao sábado à tarde (de manhã, naquela época, havia aulas aos sábados de manhã) para fazermos concursos de cultura geral, cantar, conviver, partilhar o lanche (o que não era possível durante a semana). Sabia, de forma única, fazer-se respeitar, sem gritar, castigar, praguejar…tinha paciência e sempre muitas histórias para contar: Era Açoriano, não me lembro de que ilha. Tendo desde pequeno o desejo de ser padre e sendo oriundo de uma família humilde e numerosa, os seus pais tiveram de vender uma ovelha para possibilitar a sua vinda para poder vir estudar no Continente. Isto comoveu-me bastante. Sempre gostei muito de histórias de vida.
Eu achava que o professor era uma biblioteca humana, com tanta sapiência! Estava constantemente a fazer cursos e formações, normalmente nos Jesuítas, em Espanha. Posteriormente partilhava connosco muitas das aprendizagens feitas. Eu gostava de ouvir e aprender.
Lembro-me quando nos contou que o ordenado que recebia ia diretamente para a instituição de que fazia parte. Se precisasse comprar alguma coisa, um par de sapatos, por exemplo, tinha de pedir ao tesoureiro. Claro que ficava com algum dinheiro de bolso (muito pouco, para o mínimo imprescindível). Um dia perguntei-lhe a idade. Apesar de apresentar um aspeto e um discurso jovial, já devia ter alguma idade, com tanto conhecimento, pensava eu. Quando me disse que tinha 38 anos, respondi: só? Que deselegância da minha parte! Claro que percebeu e não valorizou.
No Natal, Carnaval, Páscoa, final do ano letivo, ou quando entendia, oferecia-nos um marcador personalizado, com uma bela imagem, uma reflexão e a sua dedicatória. Nunca se esquecia de nós!
Ousava muitas vezes na escola, de forma ponderada e equilibrada, desafiar o sistema, o que lhe trazia por vezes algumas agruras. No ano letivo de 1985-86 Levou os seus alunos a Vigo (numa altura em que na escola se faziam poucas atividades). Tivemos de ir ao notário para reconhecer autorização de saída do país dada pelo nosso Encarregado de Educação. de parar na Que aventura! Havia muitos alunos que nunca tinham ido a Espanha e as fronteiras eram ainda controladas.
Estive inscrita na disciplina do 7. º até ao 11.
º ano e assim fui crescendo. No fim do 11ºano, com grande pena minha, tive de mudar de escola. Eu era da área Científico Natural e a Escola Filipa de Vilhena, nessa altura, não tinha essa oferta, dedicava-se mais à área de Economia. Fui para a Escola António Nobre fazer o 12. º ano e como tudo mudou na minha vida…
No ano seguinte, já em 1987, quando fui à escola (agora antiga), claro, que perguntei pelo professor. Soube, por uma colega da secretaria, que trocava correspondência com ele, que estava na Amazónia, a trabalhar com uma comunidade de índios. Grande desafio, pensei!
Nasceu em mim a vontade de fazer voluntariado e de me ligar a algumas instituições e causas que podem fazer a diferença na vida do ser humano. Também eu poderia ousar… Lembrar-me do professor desperta-me uma sensação agradável, de calma, respeito, alegria, animação, esperança, dedicação, trabalho, exemplo, respeito, altruísmo e empatia. Nunca mais vi o professor António Rocha, nem soube nada dele. Ainda fui perguntando e pesquisando (com a ajuda da internet), mas… em vão.
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Por Isabel Pereira (professora Geografia e Professora Bibliotecária)
“Os Anagramas de Varsóvia”, de Richard Zimler
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Erik Cohen, um velho psiquiatra judeu, conta a história de como é forçado a ir viver com a sobrinha, Stefa, e com o sobrinho-neto de nove anos, Adam, para um apartamento minúsculo no gueto de Varsóvia, à data do encerramento dos judeus no gueto, no outono de 1940. Entre a fome, o frio extremo, doenças e outras dificuldades geradas pelas condições miseráveis do gueto, Adam desaparece e, na manhã seguinte, o seu corpo é descoberto, sem uma perna, que fora cortada. Desesperado e com a ânsia de fazer justiça pelo sobrinho-neto, Erik parte numa aventura sinistra e perigosa para descobrir quem está por detrás deste crime hediondo, junto com Izzy, amigo de infância, que o impede de perder a esperança, e, quando o corpo de outra criança aparece, igualmente mutilado, aumenta a possibilidade da existência de um judeu traidor dentro do gueto. Contudo, para além deste mistério, existe ainda outro que prevalece ao longo de toda a obra: Erik, supostamente, está morto e pode estar a mentir sobre a sua identidade.
Este thriller histórico leva-nos até aos lugares mais sombrios e arrepiantes de Varsóvia, dentro e fora do gueto, conta-nos uma história comovente de luta pela sobrevivência e dá-nos uma visão acerca da vida quotidiana dos judeus no gueto e do seu sofrimento e das atrocidades contra eles cometidas.
Francisco Manta Rodrigues, 12.º C
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Natureza morta com maçãs e laranjas (Paul Cézanne) – 1895 Oh as casas as casas as casas Ruy Belo, O país possível, Assírio & Alvim
Oh os dias os dias os dias fastidiosos e impacientes cheios de planos. Ideias: Escrevo junto a esta janela que recebe o azul molhado e a aragem fria lá de fora. Esta metade de laranja doce, sumarenta e fecunda, ontem furtada do braço vergado da árvore-mãe. Fruto ofertado, não a maçã do pecado ou da discórdia nem o bago cálido da romã. Oh os frutos as cores as ideias imersos no rubor cósmico em que ardem as palavras.
João Santos
13/03/2022 Professor Grupo 300 AECR
O inverno já está a passar e, este ano, não quis chorar muito. Maroto! Mas a culpa não é dele, é do bicho humano que não deixa que ele chore, que nos molhe com chuva ou neve. Geada, houve alguma. Tudo para desespero daqueles que a terra trabalham, daqueles que nos dão o pão. O Carnaval chegou e, com ele, vem a folia. Na minha Terra, os Caretos, tradição Celta, já chocalham as moças solteiras e o butelo com cascas não falta na mesa.
Noutras Terras um Carnaval mais brasileiro, tirando as matrafonas de Torres Vedras.
Carnaval recorda o "Valor da Carne" ou o inferno da escravatura.
Baianas, escravas negras das casas grandes, sempre vestidas de algodão branco e as plumas de pássaros exóticos exibem-se nos corpos dançantes dos cortejos exuberantes. Portugal, país pequeno e esclavagista, também foi o primeiro a acabar com o flagelo da escravatura. Agora, num grito do "Ipiranga", resta dançar, mesmo de tanga, libertando as amarras da atual guerra e da pandemia nos três dias em que o Diabo, a Morte e a Censura andam à solta
para arrastar a história por entre as gerações vindouras. Os pequenitos, esses querem viver a sua libertação em fatos de fantasia; adormecem na alegria de verem um sonho futuro concretizado.
Amanhã vão ser eles a rezar a nossa história, vão ser eles a deixar memória
e a glória de terem levado a cabo o que imaginaram ser naquele simples cortejo de escola.
T.M.
Votos de uma Primavera muito feliz!
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Foto: Mayovskyy Andrew / Shutterstock.com
O valor do vento
Está hoje um dia de vento e eu gosto do vento O vento tem entrado nos meus versos de todas as maneiras e só entram nos meus versos as coisas de que gosto O vento das árvores o vento dos cabelos O vento do inverno o vento do verão O vento é o melhor veículo que conheço Só ele traz o perfume das flores só ele traz a música que jaz à beira-mar em agosto Mas só hoje soube o verdadeiro valor do vento O vento atualmente vale oitenta escudos Partiu-se o vidro grande da janela do meu quarto
Ruy Belo (1933-1978) Coup de vent, 1881, by Claude Monet
"Vi já que a Primavera, de contente, De mil cores alegres, revestia O monte, o rio, o campo, alegremente."
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Jardim de Montgeron by Claude Monet
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Luís de Camões
Professora Fátima Noronha Peres Miranda, Grupo 300
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Trata-se de uma celebração do renascimento da natureza
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O equinócio de primavera sinaliza o primeiro dia da primavera, o que ocorre todos os anos entre os dias 20 e 21 de março. Este ano, ele aconteceu no dia 20 de março às 15h 33m. Este instante marca o início da primavera no hemisfério norte. Equinócio é uma palavra em latim que aglutina dois termos com significados diferentes. Aequus significa "igual" e nox, "noite". O termo quer dizer literalmente "noites iguais", isto porque nessa altura a noite e o dia têm sensivelmente a mesma duração, 12 horas.
Como acontece o Equinócio de primavera?
A Astronomia define como equinócio o instante em que o Sol, assim como o vemos do planeta Terra, cruza o plano do equador celeste, isto é, a linha do equador terrestre que é projetada na esfera celeste. É exatamente nessa hora que tem início a estação da primavera. Quando este evento acontece em março, chama-se de equinócio de primavera, no hemisfério norte. No hemisfério sul, o equinócio de primavera acontece em setembro. No hemisfério norte, o equinócio de setembro dá início à estação do outono, pelo que ele é chamado de equinócio de outono. O equinócio acontece duas vezes por ano, tal como o solstício que, por sua vez, marca o início do verão e do inverno.
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Tudo pode ser esquecido a partir do momento que não é lembrado. Pensar que não é preciso alguém com um peso único, alguém sem fim para que o fim aconteça. Ninguém estará livre até ao momento em que não exista liberdade … poderá o ser humano pensar que sem liberdade somos todos livres? se vivermos todos com as mesmas restrições e tudo for igual … poderemos ser livres sem liberdade?
E pensar que tudo o que nos faz pensar é mais complexo do que aquilo que nos faz viver … O corpo é passível de ser estudado … A alma e o pensamento que ocorre no cérebro não … estudamos as ligações que nele ocorrem o que nele se liberta … mas nunca saberemos o
que … Sempre que pensamos em estudar o cérebro estudamos o que ELE quer que estudemos porque … é através do mesmo pensamos a sua existência.
É … o que pensar quando tudo o que pensamos é controlado por algo que desconhecemos … e que apenas conheceremos o que ELE desejar nada a mais … nada a
menos …
Afinal seremos realmente livres?
Ou parcialmente livres? O que nos faz querer viver é o que nos faz não quere … o que nos faz quere chorara é o que nos faz querer rir … somos tão controlados sem o reconhecermos … e por isso alguns afirmam ser livres … por alguma liberdade disposta em planos que no fundo não controlam na totalidade.
Mas … poderão existir vários padrões de liberdade? porque podemos ser fisicamente livres … podemos ser livres quando não pensamos … podemos ser livres quando ninguém nos conhece, nem nós próprios … mas até que ponto isso é a liberdade da unidade?
Talvez possamos ser livres em frações … nunca totalmente livres … Mas e se a liberdade fosse total, para todos, para todos os pensamentos, para todas as almas e reações … provavelmente seria impossível … nesse instante em que tudo fosso livre da mesma forma, a liberdade iria ser ela própria uma prisão … a prisão da liberdade … sem fim , sem condutor ,sem reflexão e sem … sem o sentido individual de cada ser … A liberdade exige direitos e deveres, caso contrário deixaria de ser algo tão ambicionado … O que seria o limite?
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I^D´FL~
Março 2022 Biblioteca Escolar: Imagem do mês de março 2022
Notícias em revista…
Imagem do mês março de 2022
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I^D´FL~
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I^D´FL~
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla Família: Suidae
Género: Sus
Espécie: Sus scrofa
Animal do mês: Javali
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Características
Os javalis variam seu peso, conforme a disponibilidade de recursos da área em que vivem, mas um macho pode pesar até 270 kg e uma fêmea até 200 kg. Podem atingir um metro de altura e até 2 metros de comprimento, contando com a cauda. Possuem caninos superiores voltados para cima, chegando a medir 12 cm para fora da boca. Os machos possuem caninos maiores, que são utilizados para competir com outros machos e para se defenderem contra predadores. São animais fortes, que podem levantar estruturas de 50 Kg. É omnívoro e fuça o dia todo em busca de frutos, raízes, sementes, matéria vegetal em geral. Tomam banho de lama para regular a temperatura corporal, uma vez que não possuem glândulas sudoríparas, para proteção contra insetos e parasitas e podem usar dos odores da lama para relações sociais e estratégias reprodutivas. Alimentam-se geralmente ao anoitecer, mas podem fazê-lo também durante o dia.
Continua
Reprodução
Estes porcos vivem em grupos matriarcais grandes que podem ter uma centena de indivíduos e são formados por fêmeas aparentadas. Já os machos deixam o bando entre 1 e 2 anos de idade e vivem solitários, até encontrar os grupos de fêmeas durante o período de acasalamento.
São animais competitivos e lutam para se acasalarem com as fêmeas. O período reprodutivo será influenciado pelo clima e a disponibilidade de recursos, podendo ser em qualquer época do ano. Uma fêmea pode ter duas ninhadas, por ano e a gestação dura de 108 a 120 dias, nascendo de 2 a 3 filhotes. Eles são desmamados entre a 8ª e 12ª semana após o nascimento. Machos atingem a maturidade sexual por volta dos 5 a 7 meses e as fêmeas aos 10 meses, mas continuam a crescer até os 5 anos de idade. Os machos não ajudam a cuidar dos filhotes, já as fêmeas fazem um trabalho coletivo no cuidado com suas crias.
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Quando se deslocam, os jovens ficam no centro do grupo, enquanto a frente e a retaguarda ficam protegidos pelos adultos. Podem viver até 10 anos de idade, na natureza. Professor Artur Neri
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Quantas letras têm em comum as palavras CANGURU e PROBLEMA?
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Resposta do mês de fevereiro: 2 letras (A e R)
Professor Artur Neri
Desafio de matemática de março
De quantos algarismos precisas, no total, para escrever todos os números de 1 a 100?
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Professor Artur Neri
DeClara nº 52 Biblioteca Escolar: Sugestões do mês As secas do mês #45
Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste!
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Porque é que o cão abana a cauda?
- Porque a cauda não tem força para abanar o cão.
O que acontece quando se come demasiado melão?
- Fica-se com melancólicas.
Voltei a dizer à minha mãe que
queria ser pianista.
Ela diz que estou sempre a bater
na mesma tecla.
Francisco Manta Rodrigues 12.ºC
Informação (in)útil #3
Os fundadores da Hewlett-Packard fizeram cara ou coroa para decidir qual nome apareceria primeiro na empresa.
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DeClara nº 52 Março 2022 Biblioteca Escolar: 17 de março Dia de São Patrício Irlanda
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O Dia de São Patrício, conhecido por St. Patrick's Day, celebra-se a 17 de março. Padroeiro da Irlanda, nesse dia realizam-se grandes festas e desfiles em homenagem ao santo. Com forte teor religioso, a data lembra a chegada do Cristianismo no país, ao mesmo tempo que celebra os costumes e as tradições dos irlandeses. São Patrício utilizou um trevo de três folhas para explicar a Santíssima Trindade aos irlandeses, como um todo feito de três partes, razão pela qual o trevo passou a ser um símbolo das festividades do Dia de São Patrício. É comum as pessoas vestirem-se de verde nas festas realizadas na Irlanda e ainda, nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, países estes que receberam muitos imigrantes irlandeses.
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Biblioteca Escolar: St. Patrick's Day in Ireland
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St. Patrick's Day in Ireland
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The shamrock is a popular symbol that is seen on St Patrick's Day
What do people do?
People throughout Ireland hold parades and festivals that celebrate Irish culture. The largest parade is in Dublin. Many towns and villages also have their own parade. Local musicians often perform during the parades. Week long festivals of Irish visual and performing arts and music are held in many regions. The atmosphere is welcoming and friendly.
Background
St Patrick was born in 387 CE and grew up near the present day border between Scotland and England. He was taken to Ireland as a slave when he was 16. He fled back to Great Britain after six years before returning to Ireland as a missionary later in his life. He played an important role in converting Ireland's inhabitants to Christianity. According to legend, he drove all snakes from the island, although these "snakes" probably represent a particular group of pagans or druids. Many Christians believe that Patrick died on March 17 in the year 461 CE or 493 CE. He is buried under Down Cathedral in Downpatrick, County Down. He was never formally canonized but many Christian churches view him as a saint. St Patrick, St Brigid of Kildare and St Columba are Ireland's patron saints. St Patrick's Day became a public holiday in Ireland due to the Bank Holiday (Ireland) Act 1903. It is also celebrated around the world, particularly in Australia, Canada, the United Kingdom and the United States.
Public life
Banks, post offices and many other businesses and organizations are closed in Ireland on St Patrick's Day. However, stores and pubs are generally open, although they may open later and close earlier than usual. Public transport service schedules vary depending on where one lives and intends to travel. There may be some local disruption to traffic because of the parades and large scale celebrations, particularly in Dublin. If March 17 falls on a Sunday, the public holiday is on Monday, March 18.
Symbols
The shamrock, the Republic of Ireland's flag, and the colors green, white and orange are St Patrick's Day symbols. The shamrock is the leaf of the clover plant and an Irish Catholic symbol of the Holy Trinity. It is also a symbol of Ireland and a registered trademark of the Republic of Ireland. The Republic of Ireland's flag is twice as wide as it is high and consists of three vertical bars colored green, white and orange.
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26 de março: O Dia do Livro Português
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A data foi criada pela Sociedade Portuguesa de Autores com o intuito de destacar a importância do livro, do saber e da língua portuguesa em todo o mundo. Foi escolhido o dia 26 de março para esta celebração pois foi neste dia, em 1487, que se imprimiu o primeiro livro em Portugal: o “Pentateuco”, em hebraico. O livro saiu das oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, em Faro. Já o primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto, dez anos depois, em 4 de janeiro de 1497. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, o livro tinha o título de “Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto”.
Entre os grandes livros da literatura portuguesa podemos destacar:
- Os Lusíadas – Luís de Camões - Os Maias – Eça de Queirós - Amor de Perdição – Camilo Castelo Branco - Mensagem – Fernando Pessoa - Auto da Barca do Inferno – Gil Vicente - Memorial do Convento – José Saramago - Peregrinação – Fernão Mendes Pinto - As Pupilas do Senhor Reitor – Júlio Dinis - Bichos – Miguel Torga - Viagens na Minha Terra – Almeida Garrett -Aparição – Vergílio Ferreira - O Livro de Cesário Verde – Cesário Verde - Clepsidra – Camilo Pessanha - Gaibéus – Alves Redol - Balada da Praia dos Cães – José Cardoso Pires - Mau Tempo No Canal – Vitorino Nemésio - As Mãos e os Frutos – Eugénio de Andrade - A Sibila – Augustina Bessa-Luís - Pena Capital – Mário Cesariny -O Medo – Al Berto - A Colher na Boca – Herberto Helder - Felizmente Há Luar! – Luís de Sttau Monteiro - Sinais de Fogo – Jorge de Sena - Charneca em Flor – Florbela Espanca - Poesia – Sophia de Mello Breyner Andresen - (...)
Fonte: https://www.calendarr.com/portugal/dia-do-livro-portugues/
Biblioteca Escolar: Concursos “Isto também é comigo!” e "Jornalistas em Rede"
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O concurso “Isto também é comigo!” insere-se numa parceria entre o PÚBLICO na Escola e a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE). Tem como destinatários alunos do 9.
º ao 12. º
ano, desafiados a escrever um texto de opinião a propósito de um trabalho do jornal PÚBLICO O regulamento do concurso está disponível online. Em cada mês, o estudante vencedor recebe uma coleção de livros do PÚBLICO e vê o seu texto publicado nas plataformas digitais do PÚBLICO na Escola e da RBE e respetivas redes sociais. À escola é oferecida uma assinatura digital anual do PÚBLICO ou uma coleção de livros para a biblioteca. Integram o júri do concurso: Bárbara Simões, coordenadora do PÚBLICO na Escola; Cláudia Sá, professora de Português e coordenadora do Clube de Jornalismo da Escola Básica António Correia de Oliveira, em Esposende; Joana Amaral, aluna do 12. º ano na Escola Secundária Emídio Navarro, em Almada; e Raquel Ramos, elemento da equipa do Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares.
Um outro concurso, “Jornalistas em Rede” , está também a decorrer neste ano letivo,
no âmbito da mesma iniciativa conjunta, apresentada, no final de outubro, num programa no Ao Vivo do PÚBLICO: “Aceita o desafio: da tua biblioteca ao PÚBLICO”.
Participa!
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REPÓRTER XS – faz uma reportagem sobre a tua escola!
Um desafio que deverá passar pelo espaço da biblioteca escolar e que tem como objetivos promover a leitura, a escrita e o sentido crítico, com recurso aos media. #rededebibliotecasescolares #rbe #parcerias #concursos #projetos
Destinatários
Poderão concorrer todos os alunos dos 1. º e 2. º ciclos das escolas de Portugal Continental,
correspondendo cada ciclo a um escalão.
Participação
Cada Agrupamento de Escolas/ Escola não Agrupada apenas poderá enviar uma reportagem por escalão – 1. º ciclo e 2. º ciclo, com duração máxima de 3 minutos.
Submissão
A submissão das reportagens é formalizada pelo professor bibliotecário até 26 de abril de